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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°37021
De: MIGUEL ANGELO Data: Quinta 17/7/2008 11:03:45
Cidade: MONTES CLAROS MG

todos comerciantes da parte baixa do quarteirao do povo estao indignados com a empreiteira da reforma,que está começando o calçamento no quarteirao de cima,em vez de começar conforme o combinado nas reunioes, ou seja na sequencia logica que o serviço vem sendo feito.será que dará mais ibope,calçando a porta do café galo e etc?

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Mensagem N°37020
De: Filipe Gontijo Rabelo Data: Quinta 17/7/2008 11:00:48
Cidade: Belo Horizonte

Excesso na folia Barulho de carnaval fora de época gera indenizaçãom Perturbar o sossego, impedir o descanso e gerar aborrecimentos geram indenização. A conclusão é do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, ao manter a condenação de quatro produtoras de um carnaval fora de época a indenizar, solidariamente, uma professora em R$ 11,4 mil por danos morais.A desembargadora Evangelina Castilho Duarte considerou que “a responsabilidade das apelantes reside no fato de terem concorrido para a perturbação do sossego da apelada e de sua família, em razão da promoção do evento musical”. Na ação, a professora alegou que o evento “JF Folia - Carnaval Fora de Época”, realizado anualmente, em outubro, no estacionamento do estádio municipal, estava causando aborrecimentos em função do excesso de barulho. Segundo os autos, a festa atravessava a noite e seguia ainda pela manhã. Ela alegou que o ruído produzido desrespeitava o horário de sono, impedindo seu descanso e sacrificando sua saúde e a de seus familiares. Disse, ainda, que outros moradores da região tentam, há anos, mudar o local do evento, tendo mobilizado até um abaixo-assinado.
A professora, que reside a cem metros do local onde ficam os trios elétricos, disse que sua neta recém-nascida sofreu alterações em seu horário de dormir e que teve de se submeter a tratamento médico. Sobre os freqüentadores da festa, assinalou que muitos deles usavam substâncias entorpecentes e jogavam vários tipos de objetos no interior de sua propriedade.Já as produtoras do evento argumentaram que a professora não tem direito a indenização por danos morais, uma vez que os moradores da região, ao adquirirem suas propriedades próximas ao estádio, têm consciência da ocorrência de eventos no local. Eles também alegaram que o evento movimenta a economia do município, beneficiando toda a comunidade. Afirmaram, também, que o desconforto causado pelo evento não é passível de indenização, por ser fato comum na vida em sociedade. Classificaram que a indenização pedida caracterizava enriquecimento ilícito da professora.Em primeira instância, o juiz Francisco José da Silva, da 6ª Vara Cível da comarca de Juiz de Fora (MG), condenou os produtores a, solidariamente, indenizar a professora. O TJ mineiro manteve a condenação.Processo 1.0145.07.378.752-8/001 Revista Consultor Jurídico, 16 de julho de 2008

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Mensagem N°37018
De: José Alves Gusmão Data: Quinta 17/7/2008 10:40:18
Cidade: Uberlândia/MOC

Em resposta ao Virgílio:Virgílio, antes de falar sobre a obra da Praça, procure se informar primeiro. Ela é uma obra particular, com apoio da prefeitura, está sendo reformada, e muito bem reformada, com projetos feitos por respeitados engenheiros. A bora, está sendo bem feita, já se ouviu um certo ditado?, "A pressa, é inimiga da perfeição"... Reformas, são mais trabalhosas que novas construções, e, para serem bem executadas, tem de ser bem projetadas. Passe pelo local, entreviste algum engenheiro da obra. Ele lhe mostra o projeto, como está a obra, e, como ficará a praça. Não tem necessidade de dizer para o povo que a praça está abandonada.
Obrigado.José Gusmão.Eng. Civil.

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Mensagem N°37017
De: JAS Data: Quinta 17/7/2008 10:24:33
Cidade: M. Claros

17/07/08 - 10h - “Lula agora quer manter delegado que Polícia Federal afastou” - “Lula chama de volta delegado. Só jogo de cena” - “Lula critica delegado e exige sua volta” – “Polícia Federal mantém troca dos delegados”

Por que na política a verdade é sempre a grande vítima? Mais do que na vida real. Veja os títulos de hoje.

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Mensagem N°37014
De: Luiz de Paula Data: Quinta 17/7/2008 09:38:02
Cidade: Montes Claros/MG

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 27)

CHEGADA A JURAMENTO – O CASO DOS 5.000 RÉIS

A chegada a Juramento foi decepcionante. Eu viera a cavalo, desde Glaucilândia. Ao descer o Morro da Barriguda, abarquei com a vista o povoado. Era um pequeno aglomerado de casas, no fundo de uma depressão, no vale do Rio Juramento, cercada por serras e morros. A população, como vim a saber mais tarde, pelo censo de 1940, era de 545 pessoas na sede do povoado e 7.351 no meio rural.
Conforme me haviam ensinado, logo após atravessar a ponte de madeira sobre o Rio Juramento parei em frente ao primeiro estabelecimento comercial. Era uma casa velha, comprida, com uma janela e 4 portas abrindo para a rua. Apeei do animal, prendi a rédea a um dos moirões que havia em frente à casa, galguei a calçada e entrei no estabelecimento, onde estavam 4 pessoas trabalhando do lado de dentro do balcão.
Um senhor magro, de meia altura, usando boné de casimira e que claudicava um pouco ao caminhar, trabalhava ativamente a atender à freguesia. Em dado momento, erguendo a vista para os animais em frente à loja, exclamou:
– Uai! Aquele é o cavalo do compadre Antônio. – E baixando o olhar até onde me encontrava, perguntou:
– Você é o rapaz que está vindo para trabalhar aqui? – Recebendo minha resposta afirmativa ele abriu a portinhola do balcão e convidou-me:
– Pode entrar. Ponha suas coisas lá dentro e venha nos ajudar.
Assim eu fiz.
A loja era estreita e comprida. Com prateleiras atulhadas em toda a altura da parede.
Da direita para a esquerda estendia-se um balcão estreito que terminava em uma portinhola. Era o balcão da banca de toucinho, mantimentos e bebidas. Da portinhola em diante o balcão era mais largo, bem conservado e atendia ao comércio de tecidos, armarinho, arreios, ferragens, utensílios domésticos e o mais que se vende nas comunidades rurais.
O caixeiro que tomava conta do balcão dos mantimentos e das bebidas era um cidadão de cor, filho do lugar e que conhecia toda a freguesia. Ele usava chapéu de aba larga o tempo todo. O sr. Adair, que era o sócio-gerente, mandou que eu o ajudasse no atendimento daquele balcão.
Nesse primeiro contato com a freguesia tive mostra do atraso do lugar. Ali não chegara ainda a balança de balcão. Os mantimentos não eram vendidos a peso, mas medidos em vasilhame de madeira e a unidade era a medida e não o litro. As medidas eram caixas quadradas de madeira. A menor era chamada de MEDIDA e equivalia a dois litros.
A freguesia era grande, barulhenta, na maior parte gente da roça, usando chapéus de couro.
O que observei naquele primeiro dia foi suficiente para formar opinião sobre o que era o Juramento Velho. O acesso a Montes Claros só se fazia por estrada cavaleira. Para Glaucilândia havia acesso precário para carroções de burros e carros de bois. A correspondência, inclusive jornais, vinha de Glaucilândia de 4 em 4 dias, por um estafeta a cavalo. Não havia energia elétrica, nem calçamento. Água era de cisterna ou apanhada no rio. Não havia telégrafo nem telefone.

Eu vinha de um povoado atrasado, mas servido de estrada de ferro. Recebia diariamente jornais das grandes capitais e correspondência de todo o país. E havia o telégrafo da Estrada de Ferro, que recebia e expedia telegramas de terceiros. Sob esse aspecto Juramento Velho estava muito abaixo de Várzea da Palma.
À noite, faltou-me o sono. A decepção era muito grande. O lugar era atrasado e desconfortável demais. Eu tinha experiência de balcão. Sabia vender tecidos. E era quartanista do curso de Ciências e Letras, classificado em primeiro lugar. A mim fôra entregue a banca de toucinho e o balcão de mantimentos e cachaça a varejo. O meu antecessor, que estava sendo promovido ao balcão de tecidos, era analfabeto. Só fazia contas de cabeça.
Perdi o sono. Eu fôra enganado, sobre as condições de trabalho. Devia voltar para Várzea. Sem sono, ouvi um violão sendo afinado, na rua, em frente à loja, e pessoas falando em voz alta. Lembrei-me de ter ouvido um dos caixeiros dizer que um pequeno comerciante do lugar, que ficara viúvo, estava querendo namorar uma cunhada do sócio gerente da firma, e iria oferecer a ela uma serenata naquela noite.
O violão fez a introdução e o viúvo cantou:

Maria Júlia
que embarcou pra Barbacena,
coitadinha da morena
quase morre de chorar ...


Mandei fazer
um punhal de puro aço
morena me dá um abraço
para eu me consolar,

ele é de aço
tem dois anelão de ouro
Morena deixa de chôro
que eu nasci pra te amar.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°37013
De: Ribeiro Data: Quinta 17/7/2008 09:24:06
Cidade: Montes Claros

Há rumores de que acharam em São Francisco o carro do engenheiro da Cemig sequestrado no último fim de semana, em Pirapora. A polícia não confirma, mas pessoas próximas dizem que os encarregados da investigação não estão otimistas com o caso. É preciso aguardar as próximas horas.

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Mensagem N°37011
De: Evaristo Data: Quinta 17/7/2008 08:33:55
Cidade: Moc

Parece que o frio que transborda das últimas noites de M. Claros vai afinal ceder. Neste momento, faz 16 graus, às 8 horas da manhã, numa M. Claros visitada, como sempre, por radiante sol.A partir de hoje, parece que teremos uns graus a mais de temperatura. Como de costume, - anuncia a previsão do tempo, embaraçada com uma friagem que, definitivamente, não é nossa.

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Mensagem N°37010
De: Márcio Brito Data: Quinta 17/7/2008 08:28:48
Cidade: Montes Claros

Telefone: (38) 91185272 Gostaria de agradecer por deixar na primeira página do montesclaros.com a noticia sobre o sequestro do meu irmão Marcel. Deus abençoe vc`s. e vamos continuar rezando para que ele esteja aqui entre nós com vida e com saúde o mais rápido possível abraços e bom dia.

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Mensagem N°37005
De: Eraldo Data: Quarta 16/7/2008 17:28:59
Cidade: São Francisco

A Polícia Civil fez hoje acareação entre Pablo Fonseca Braga e Alésio de Oliveira, suspeitos de participação no seqüestro do engenheiro Marcel Gomes de Brito. Marcel, funcionário da Cemig em Várzea da Palma, está desaparecido há cinco dias. A camionete do engenheiro foi vista pela última vez em São Francisco. Segundo a polícia, até o momento, não foi registrado nenhum pedido de resgate, mas quatro saques foram feitos na conta de Marcel Gomes. A Policia Civil de São Francisco e o Delegado regional de Pirapora Dr Adalton ouviu o Pablo Fonseca Braga e Alésio de Oliveira.O Alésio confirmou a autoria crime juntamente com o Diogo que está foragido e afirmou que não houve participação de nenhuma forma do Pablo Fonseca Braga, depois de descartada a sua participação Pablo foi liberado pela Policia. Ele não quis falar a impressa mas afirmou que assim que chegar a Pirapora dará uma coletiva para imprensa para explicar esse mal entendo que acabou envolvendo seu nome nesse crime. A polícia continua com o trabalho de investigação, ainda hoje a policia espera que o Alésio informe o paradeiro do engenheiro Marcel Gomes de Brito.

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Mensagem N°36994
De: Virgílio Data: Quarta 16/7/2008 10:52:04
Cidade: M. Claros

Devido às intermináveis obras da praça da Matriz, uma pista da avenida coronel Prates - a do lado da antiga prefeitura - será interrompida durante as Festas de Agosto. Não exatamente para proteger e prestigiar os catopês, marujos e caboclinhos, que há cerca de 180 ANOS colorem as ruas com a mais arraigada manifestação cultural da cidade, a mais autêntica, a que emocionou, emociona e emocionará gerações de montesclarenses desde que a cidade tinha cerca de mil habitantes, minúscula aldeia. Uma das pistas da antiga avenida da Estrela, ou do Jatobá, como era chamada em tempos diversos, será interrompida para que o Festival Folclórico, uma invenção dos anos 80, com menos de 30 anos, ocupe o local, com apresentações que em nada valorizam a cultura dos Catopês, os grandes esquecidos nos tais festivais. Os catopês, marujos e caboclinhos não se cansam de, humildemente, se queixarem em voz baixa desta concorrência oficial, do estado, que quase sempre se resvala em oportunismo político das sucessivas administrações. Nada contra o festival como foi formulado na origem, cheio de boas intenções. Apenas espera-se que eles venham de fato prestigiar a Festa de Agosto, histórica, limpa, genuína, e não esvaziar a tradição dos dançantes, no desvario de comes e bebes, bebedeiras.
Sobre as obras na praça da Matriz: até agora poucos entendem o que está acontecendo de fato ali, ou que vai acontecer. Um horroroso tapume de metal chumbo subtraiu a praça da população, há meses. O que sobrou da grama foi removido, árvores doentes foram eliminadas, e o que virá ninguém sabe o que virá. Mistério. O projeto não foi mostrado a ninguém, se é que existe am algum lugar. Uma empresa arcará com os custos, mas por algum motivo o serviço não começa, ou se começou tem pouquíssimos dias, quando lá passei. A praça da Matriz, tristes tempos, transformou-se num imenso mijatório. Em alguns pontos, o cheiro recende. Há receio de que seja desfigurada ao fim desse estado de sítio em que se encontra há meses, muito mais que seis, sem que se saiba exatamente o porquê da hesitação. A praça, todos esperam, precisa ser devolvida à sua cidade, iluminada, limpa, reconciliada com sua história, onde as crianças possam brincar outra vez. E bem iluminada, por favor.

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Mensagem N°36990
De: Vilela Data: Quarta 16/7/2008 10:11:49
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Hoje é dia de Nossa Senhora do Carmo, acabo de chegar de uma calorosa missa no Carmelo de Montes Claros, presidida pelo Arcebispo, Dom José e com participação pelo Pe. Henrique, pelos Franciscanos e diversos religiosos e leigos. Uma benção! Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

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Mensagem N°36989
De: LIDIANE Data: Quarta 16/7/2008 09:41:58
Cidade: MONTES CLAROS

quando lê as mensagens sobre a "exposição" fiquei triste em saber que outras pessoas também estão decepcionadas igual a eu, gente fui na exposição de shows e não exposição agropecuária, fiquei triste,pois fui levar meu filho no show de ivete,os marginais quase nos mataram com as brigas das gangs. no domingo pela manhã fui levar para ver os cavalos,não tinha nenhum cavalo para contar história,os bois estavam fechados para banho... nossa exposição acabou e junto com ela acabou várias coisa boas em nossa cidade... festa do pentaúrea que deixou de ser caipira, para ser carnaval... festa de agosto que deixou de ser religiosa para ser barraquinhas para ganhar dinheiro. festival flocorico que este ano não teve nem divulgação. exposição que deixou de ter rodeios para ter shows (somente) e até o carnamontes deixou de ser carnaval para ser exposição de shows de qualquer tipo é inimigos da hp, forró, rock ... parece que nossa cidade está totalmente perdida...não tem eventos culturais... umacidade deste porte que não tem um teatro digno, um centro de convençoes... é um absurdo... vamos tentar mudar nossa cidade... acordo sociedade montesclarensce... vamosnos valorizar e acordar para realidade.

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Mensagem N°36988
De: ANA Data: Quarta 16/7/2008 09:38:19
Cidade: PIRAPORA/MG  País: BRASIL

funcionário da cemig de pirapora´-mg foi sequestrado por dois homens desconehcidos até o momento. segundo a família da vítima, após o sequestro, foi feito um saque bancário da conta vítima no valor de r$500.000,00 reais. de acordo com a instituiçao bancária, o saque foi realizado em goias.a polícia ainda está investigando o caso.

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Mensagem N°36986
De: Evaristo Data: Quarta 16/7/2008 09:03:37
Cidade: Moc

No front da meteorologia, veja o que nos espera: Esta atual frente fria, que já dura muito, deverá ceder até a próxima sexta-feira, em M. Claros. Agora mesmo, 8 horas da manhã, a sensação térmica na região do aeroporto é de apenas 16 graus, baixa para os nossos padrões. A partir de sexta-feira a máxima já vai aumentar para padrões próximos dos nossos costumes. De certa forma, o frio das madrugadas prosseguirá, menos de dia, com temperaturas de quase ou até mais que 30 graus. Aí, começa outro capítulo, comum em agosto: o da baixa umidade do ar. A solução é colocar balde de água ou toalha molhada nos quartos, da casa.

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Mensagem N°36985
De: Márcio Brito Data: Quarta 16/7/2008 09:00:36
Cidade: Montes Claros / MG  País: Brasil

ATENÇÃO - URGENTE - ATENÇÃO [DIVULGUEM O MAIS RÁPIDO POR FAVOR] Foi SEQUESTRADO na noite de sexta-feira na Cidade de Pirapora o Funcionário da Cemig MARCEL GOMES BRITO (foto), a policia só autorizou a divulgação do fato na noite de ontem. Sumiu junto sua caminhonete S-10 grafite placa JQJ-3838 de Pirapora que foi vista na cidade de São Francisco com pessoas suspeitas que tentavam vendê-la e quando viram que suspeitaram que seria produto de roubo evadiram do local. Depois de forte rastreamento das Policias e do serviço de investigação da Cemig, assim como de colegas de trabalho e familiares, foram presos 2 suspeitos, com fortes indícios de ligação no caso. Um deles é o (...), sobrinho do Prefeito (...), e o seu comparsa conhecido como (...), que devia grande quantia de dinheiro a vítima. Esses 2 suspeitos foram vistos na Cidade de São Francisco no domingo gastando grande quantidade de dinheiro e numa caminhonete com as caracteríscas da carro da vítima.Também foram feitos vários saques na conta do Marcel em cidades da região.Pedimos a todos que tiverem noticias que pelo Amor de DEUS entre em contato com as Polícias, porque todas as Unidades do estado de de outros estados também estão mobilizadas a procura.Indeniza-se muito bem por informaçõs que levem o encontro do Marcel A família está em desespero, a vítima é casada e pai de um casal de filhos pequenos.

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Mensagem N°36969
De: Augusto Vieira Data: Terça 15/7/2008 16:24:52
Cidade: Belo Horizonte

DOUTOR MÚCIO

Mal cheguei de Uberlândia, aonde fora comemorar os dez anos de minha neta Anna Laura, fiquei sabendo, pelo Mural, que Adão Múcio de Resende Prates havia nos deixado. Ele já estava bastante doente e nós já esperávamos sua partida a qualquer momento. Tornei-me seu amigo quando advogava em Montes Claros e ele exercia sua magistratura em Francisco Sá, sendo promotor de justiça o inesquecível Leontino de Mello Chaves. Conheci-os através de Henrique Chaves. Daí, nasceu uma amizade que perdurou e só se aprofundou através dos tempos. Os três, a esta hora, já devem ter-se encontrado em alguma estrela divina destinada aos homens de bem. Doutor Múcio e Leontino devem estar tomando uma cervejinha bem gelada e Henrique um “claime”, nome pelo qual ele batizou aquela dose de uísque sem qualquer acompanhamento, que nós chamamos de “uísque caubói”. Nunca me esquecerei da alegria de Doutor Múcio no dia de sua posse como juiz de Montes Claros, terra que ele amava, tanto quanto sua querida e saborosa Coração de Jesus, onde nasceu. Tive o prazer de servir a Doutor Múcio no Tribunal do Júri, como defensor dativo de vários réus e como jurado. Quando assumi a direção da Faculdade de Direito do Norte de Minas tratei logo de convidá-lo para lecionar Direito Penal – que ele sabia como ninguém e transmitiu seu conhecimento, por longos anos, aos jovens estudantes, sedentos do saber. Em 1982, quando resolvi fazer concurso para tornar-me seu colega, Doutor Múcio se preocupou comigo. Além de dar-me várias dicas, emprestou-me um livro de Direito Comercial, escrito por um seu parente, o imortal Lincoln Prates. Na prova oral o examinador, que se tornaria, depois, meu amigo e colega de magistério na UFMG, Willy Duarte Costa, pediu-me a definição de falência e eu citei a de Lincoln Prates. Ele, então, se emocionou e perguntou-me onde eu havia encontrado tal preciosidade. Respondi que Doutor Múcio, juiz e parente do autor, havia me emprestado o livro para que eu me preparasse para o concurso. Assumi a magistratura e Doutor Múcio, em nossas sinceras conversas, sempre me orientava, me abria os olhos sobre a maneira como eu deveria me comportar e me relacionar com pessoas perigosas, bajuladoras e falsas. Segui todos os seus conselhos e me dei muito bem. Doutor Múcio deixou uma família maravilhosa a quem, nesta hora triste, abraço fraternalmente. Mas não posso deixar de ressaltar sua companheira de todas as horas, a meeira de sua vida, nossa querida Filó, que é a confirmação mais inconteste daquele velho adágio: “por trás de todo grande homem há sempre uma grande mulher”. Daqui, desse meu cantinho, tristonho, quase às lágrimas, mando-lhe um beijo, minha querida amiga, na certeza de que você continuará, conosco, a cultuar memória do grande homem que foi seu marido. Afinal, Filó, um dia estaremos, todos nós, com ele, Leontino e Henrique. Só espero que felizes, com esse nosso jeitão sertanejo de gostar da vida que nunca morre.
Meus caros leitores, vocês devem ter notado que escrevi a palavra doutor sete vezes neste texto, sem abreviá-la. Foi de propósito. Adão Múcio de Resende Prates foi realmente um doutor. Tinha a humildade dos sábios e a bondade dos justos. Por isso é que todos nós o tratávamos e sempre o trataremos, carinhosamente, de Doutor Múcio.

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Mensagem N°36965
De: Margareth Data: Terça 15/7/2008 13:04:26
Cidade: M. Claros

A sensação que a população tem é que o crime está vencendo a guerra no Brasil, de balaiada. Debaixo de leis absurdas, que tratam os criminosos como "suas excelências", as diversas corporações policiais parecem atônitas, perdidas, desarvoradas. No meio do tiroteio, por toda parte, em cidades grandes, pequenas e médias, a grande vítima acaba sendo a população, homens, mulheres e até crianças de bem. Até quando? As nossas autoridades são autistas, não vêem, o que se alastra por toda parte?

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Mensagem N°36964
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 15/7/2008 11:03:07
Cidade: Montes Claros

GY REIS, POETA

Wanderlino Arruda

O homem bom tira coisas boas do tesouro do seu coração. O homem útil é feito de sonho e realidade, com palavras sempre traduzindo o que imagina e o que pode fazer. Algo muito parecido com o sábio que sonha realizando e realiza no viver todos os seus sonhos. Compreende a vida olhando-se para trás, mas vê esta mesma vida vivida, olhando-se para a frente. O homem bom existe e sobre-existe como muito bem expressou Thiago de Melo: "Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar." Vejo com bons olhos o olhar poético do companheiro e amigo, professor Gy Reis Gomes Brito, autor de PARADOXO, Poemas e Contos, de feitura gráfica da Editora Unimontes, de apresentações inteligentes e bonitas dos professores Osmar Oliva e Anelito de Oliveira. PARADOXO que vem como leitura fluente, vívida e vivida, um amar no aprender amando, das palavras e versos de Carlos Drummond de Andrade, esta que é a nossa oportunidade de poetar, poetando na poesia do amigo Gy Reis. Bonita, lúcida, inteligente, moderna, atual, esta é a poesia que encanta e vai encantar-nos sempre e sempre. PARADOXO é, no dizer do próprio poeta, um amor como um rio em época de chuvas e um tempo em temporada de tempestades, versos em forma de gente, penhor de luz, passeio largo em frente de um boteco. Ele escolhe a poesia como redesenha a religião que liga e religa, liga e desliga para o bem de todos os mortais. É assim no antes e no depois do grande Tagore: "A noite abre as flores em segredo, e deixa que o dia receba os agradecimentos." É assim antes e depois de Goethe, o mais lembrado poeta alemão: "Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma... Todo o universo conspira a seu favor!" Valho-me agora das palavras do autor de PARADOXO, o grande Gy Reis: "Os frutos novos me velejam, me mordem e me desejam, pois são os meus reflexos, e isto os alimenta, porque agora, sou eu em cor e pele. Agarro a vida e seus objetivos como um tamanduá-bandeira agarra a presa. O homem não nasceu para si mesmo, nasceu para a comunhão. Se não fosse, cada um seria seu próprio rei. Vivendo a vida, construiremos o mundo. Tudo porque, além da atmosfera terrestre, há uma escuridão a ser desvendada. Se um colibri passa por aqui, Lembro-me de você beijando o néctar de uma flor nas praças, escolas e ruas , quando tudo está colorido e é Natal. No meio do caminho há uma flor, apalpando o novo, requerendo equilíbrios. O desconhecido é como um pássaro voando na noite e garimpando no alto Amazonas, onde serra ficou pelada, onde o tempo nos incentiva, mas o momento nos cobra o futuro. Esta minha mulher é tudo aquilo que sonhei. Esta minha mulher é minha noite, é o meu dia, é a minha dor e minha alegria. Não quero sair do meu chão, nem sair tão doido como peão que cai o potro alazão. Estrela da manhã, vem me fazer criança, vem cantar comigo, vem me fazer sorrir. Amo-te, pois és a minha pressão arterial. Nada pode ser tão doce assim... Termino com uma confortante prece irlandesa, que o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros dedica ao grande Gy Reis: "Que a estrada se abra à sua frente, Que o vento sopre levemente às suas costas Que o sol brilhe morno e suave em sua face, Que a chuva caia de mansinho em seus campos... E, até que nos encontremos de novo, Que Deus lhe guarde na palma de Suas mãos."

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°36963
De: Alves Data: Terça 15/7/2008 11:00:37
Cidade: M. Claros

Pelas ruas da cidade, apanhei no chão, no chão onde terminam nossas tolas vaidades, um folheto. Tinha foto antiga, de um rapazinho de jaleco branco, gravata, colarinho e bigodinho fino, a cabeça preta. Vi, ao lado da primeira foto, outra, da Rua São Francisco. Pus-me então a pensar. É cômodo de um sobrado de residência, que lá permanece, na esquina de rua dom Pedro II, logo depois do cine Fátima, finado; ali funcionou a primeira farmácia da rede Minas-Brasil. As duas fotos ilustram folheto dos 50 anos do grupo. O rapazinho de Jaleco é Ivan de Souza Guedes, fundador. Vistas agora, suas farmácias são um colosso. Mas, poucos saberão o que custou, de trabalho de insônias, chegar até aqui, neste sucesso todo. Percorri o folheto, com avidez, na esperança de encontrar outras fotos, antigas como a primeira. Em especial, quis ver aquele retrato da farmácia Minas Brasil que se localizou abaixo do saudoso Hotel São Luiz, onde hoje está o prédio da fechada Copasa, que apenas através de vidros escuros mal vê a cidade, logo ali, num dos nossos pontos de maior história. Era, a farmácia, uma farmaçona imensa para os nossos padrões de 1960, e vivia cheia como um formigueiro, apinhada de gente. Ali, minha lembrança puxou de volta o rapazinho de jaleco branco, mais velho do que eu, eu ainda menino, de calças curtas, mas tudo vendo. Comprava filinasma, toda noite. Hoje, que também tenho cabelos brancos, hoje que procuro em vão nos balcões da farmácia o rapaz de cabelos pretos e bigodinho fino, e que recolho no chão lembranças de um tempo ainda próximo, espalmado por 50 anos que pouco valem, hoje vou pedir que aqui publiquem mais histórias de sucesso, como esta. Com mais fotos. Antigas, das que ensinam. Que saibam que o trabalho, aliado à extrema simplicidade, é mãe de todo sucesso, e não de todas as guerras. Era assim. Era assim quando vestia calça-curta e o distinto rapaz da farmácia, de jaleco branco, por trás do balcão, já sabia disto, devotado ao trabalho. Mando as fotos do panfleto. Quem sabe publicam. Sou grato a quantos se voltem para o chão, para nele recolher (quem sabe, multiplicar) histórias como esta, que as fotos importam do passado. Que não passou, está visto. E que prosseguirão, como estimo - para usar um verbo que vai desaparecendo na indigência vocabular de agora.

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Mensagem N°36959
De: Ferreira Data: Terça 15/7/2008 09:26:44
Cidade: Moc -MG  País: Brasil

Acidente ocorrido na noite anterior, na BR 116, próximo à Pedra Azul, vitimou o motorista Manoel da Mata da Rodoviário Líder. Segundo as primeiras informações, a carreta dirigida por Manoel bateu na traseira de outra carreta por volta de meia-noite, causando a morte de Manoel da Mata que morava em Montes Claros e há muitos anos era motorista da empresa.

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Mensagem N°36958
De: Marcelino Data: Terça 15/7/2008 08:42:47
Cidade: Moc

15/07/08 - 8h26 - Internet rápida de 4 megas, com 150 canais de TV e telefone fixo (que não paga ligações durante a noite, nem aos domingos e feriados) custa 120 reais por mês. Na Inglaterra

Minas Gerais, o segundo estado brasileiro na economia, está atrás de muitos outros no quesito 3G de telefonia celular. Hoje, precisamente hoje, uma das operadoras (a Claro)inaugura seus serviços 3G no Norte do Brasil. A tecnologia de terceira geração (3G) passará a ser oferecida no Pará (nas cidades de Belém, Ananindeua, Icoaraci e Mosqueiro), do Maranhão (São Luís, São José de Ribamar e Passo do Lumiar) e do Amazonas (na capital Manaus).
Já são 71 as cidades brasileiras com 3G desta empresa, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Alagoas, além do Distrito Federal. Minas, como se vê, continua de fora, esperando, esperando. A previsão era para maio, depois passou para junho, julho está pelo meio, e nada. Em M. Claros, pelo menos seis torres já estão completamente equipadas para que o serviço 3G comece.O serviço Velox está péssimo e a empresa Oi não dá a menor bola para os seus milhares de clientes. (...)Enquanto não houver concorrência de verdade, nada vai mudar. Veja, por exemplo, o serviço de telefonia fixa.

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Mensagem N°36956
De: LEILA Data: Terça 15/7/2008 08:07:54
Cidade: MONTE CLAROS  País: BRASIL

quero saber sobre os dois rapazes atropelados na avenida do morada do sol por uma caminhoneta prata um dos rapazes estava com a perna toda estourada fique arrasada ate convulsao ele sofreu ele ficou debaixo do carro preso junto com a moto.

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Mensagem N°36955
De: Marden Carvalho Data: Terça 15/7/2008 02:27:16
Cidade: Londres  País: Inglaterrra

A corrida da preguica, da tartaruga e da chita.
A preguica eh lenta numa carreira de corridas. Comparada, seria como uma internet de ate 56kbps. A tartaruga ja eh um pouco mais rapida, corre na velocidade aproximada de 600kbps. E eh as vezes chamada de Banda Larga ou Velox. E o que diriamos da chita?.
Particularmente, tenho uma chita em casa. Ela corre a uma velocidade de 4Mbps (http://www.speedtest.net/result/295679930.png). E vem acompanhada de mais de 150 canais de tv (claro que nem todos sao bons, mas eles existem) e no meu pacote “chita” que adquiri, ainda vem com telefone fixo, no qual posso realizar chamadas gratis todas as noites. Nos feriados e fins-de-semana durante todo o dia. E o que eh melhor, tudo gratis, ou seja, tudo incluido no mesmo pacote. E pago a modica quantia de 40£, que convertendo em Reais seria algo em torno de R$120,00. E ja penso no final do ano quando vence o meu contrato de 12 meses, onde poderei fazer um "upgrade", substituindo minha net para 20 ou 24Mbps. E o que eh incrivel, pelo mesmo preco ou por uns R$20,00 a mais.
Quando os vendedores de chita daqui, souberem que ai no Brasil tem um solo fertil para uma boa corrida, os vendedores de tartaruga dai irao se sentir incomodados, que nem um caminhante que para tomar um descanso senta-se num cupinzeiro. Que os politicos do Brasil deixem as chitas entrarem e correrem livremente. Deixem elas mostrarem a sua velocidade. Todos so teremos a ganhar.
(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)

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Mensagem N°36954
De: Gersier Data: Terça 15/7/2008 01:24:48
Cidade: Montes Claros

Com relação a nota do Mauro (36939) sobre a TV Leste,é sabido que desde quando a TV Globo comprou do empresário Manoel Carneiro a parte(ações)que lhe cabia na então TV Montes Claros que a partir daquela data passou a ser chamada de Grande Minas e hoje já na mão de outro grupo empresarial é chamada de Intertv,que a Globo tenta adquirir a TV Leste,esbarrando sempre na decisão do Sr. Edson,sócio majoritário,de não vende-la.Empresário arrojado,garanto que não temerá a concorrência da Globo.Como a Globo na época da Tv Grande Minas passou a cidade de Teófilo Otoni para a área de cobertura da Intertv,é bem capaz dele agora querer chegar até aqui,colocando um transmissor mais potente para competir em pé de igualdade no quesito qualidade de transmissão.

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Mensagem N°36946
De: Souza Data: Segunda 14/7/2008 16:25:18
Cidade: Montes Claros

Vim morar em Montes Claros por motivos profissionais a mais ou menos nove anos, vindo do Recife, e verdadeiramente lamento ter Marlon razão no que diz, pois aprendi a gostar desta cidade. Quando cheguei aqui tomei um grande susto, mas aos poucos fui me adaptando. Não que esta cidade não tenha seus atrativos e valores, sim os tem, e são muitos, mas é importante reconhecermos que a muito que melhorar. Montes Claros não é essa cidade romântica e bucólica, com belas paisagens, que muito se apregoa, é uma cidade que, infelizmente, ainda é feia, mal acabada e mal planejada, com ruas estreitas e mal traçadas, asfalto terrível e, ainda, com pouca infra-estrutura. Ainda existe uma rudeza em seus moradores, que muitos vêem como má educação – a sujeira das ruas se reflete nisso. Seu trânsito (meu Deus... o trânsito...) é terrivelmente caótico, com motoristas agressivos, impacientes (apesar da cidade ser pequena), e que, em algumas situações, dirigem com se estivessem sozinhos nas ruas, parecendo não ter nenhuma noção das regras de trânsito.
Claro que a cidade melhorou muito. Da época em que cheguei para hoje muito se viu, a cidade cresceu e ficou mais organizada e mais urbana, mas ainda há muito que melhorar para se atingir um patamar aceitável, diante do porte e da importância que deve ter esta cidade.
Acredito que um grande entrave seja a dificuldade que seus filhos tem em enxergar os reais defeitos de Montes Claros. Normalmente vêem a cidade de forma romântica e os que a criticam como chatos e arrogantes. Não vejo assim, acho que quem “perde tempo” criticando (positivamente) tem o propósito de ajudar a melhorar, deseja uma cidade melhor, para morar, passear, etc. Olhar os problemas de frente ajuda bastante a resolvê-los.

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Mensagem N°36944
De: Erenilda Amaral Castro Data: Segunda 14/7/2008 15:11:32
Cidade: Brasilia/DF

Titulo da notícia: Empacotador suspeito de matar a família em Unaí (com marreta e canivete) não tinha traços de droga e bebida; era "tranquilo"
Comentário: estranho sou mineira de unai mesmo e jamais poderia imaginar uma situaçao dessa mesm0o porque e uma cidade pequena e todos incluindo vizinhos sao bem unidos cidade assim tem muito calor humano agora a justiça tem que ser feita e nao passar a aceitar ideias que ele tem problemas mentais etc apesar de tudo matou

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Mensagem N°36942
De: Luiz Ribeiro Data: Segunda 14/7/2008 14:59:23
Cidade: Montes Claros/MG

Em relação à mensagem 36.929, sobre a Exposição Agropecuária, já comentei sobre isso antes e volto a alertar. É preciso repensar o modelo em que transformaram a Exposição Agropecuária. A festa foi criada para mostrar a riqueza da região -e não para pessoas retirarem a riqueza dela -. Não se pode pensar na Expomontes somente num calendário de shows, em lucros. Os shows foram criados como alternativa para chamar as pessoas para ver ali os animais expostos. Aconteciam apresentações de artistas médios, com os preços dos ingressos mais acessíveis. Há algum tempo: a coisa mudou completamente: os jovens vão ali apenas ver os shows (poucos por sinal), que acontecem sempre tarde da noite, quando os standes e pavilhões estão fechados. Ou seja: ninguém vai ao parque para ver animais expostos, mas sim ver shows, alguns de grupos que ainda "estão começando".A empresa que promove os shows não tem nada a ver com a história. Pois, é uma empresa. E portanto, visa lucros. Mas, a entidade organizadora da exposição. Tem a responsabilidade de valorizar o nosso homem do campo, que anda sofrendo (taí a história da Coopagro).Os rodeios, esquadrilha da fumaça, pára-quedista, tudo que atraía o público durante o dia foi esquecido. No dia 3, Aniversário da Cidade, o público teve o acesso restrito a alguns espaço do parque, por causa da visita de uma autoridade - e ninguém falou nada contra isso -. Mas, não acho que o sonho acabou. Acredito que ainda existem pessoas que gostam dessa terra e terão coragem de voltar a Exposição a ser a grande festa de outrora.

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Mensagem N°36941
De: ADVOGADA Data: Segunda 14/7/2008 14:57:22
Cidade: moc-mg

Lamentável a notícia da morte do DR Adão Múcio (juiz de Direito), ele que representou o judiciário nas mais diversas cidades do norte de minas, professor catedrático da Unimontes, amante das belas artes e cinéfilo de carterinha, pai exemplar, bom amigo, cristão convicto, professava sua fé (ultimamente no orfanato do todos os santos, fazendo a coleta), filantrópico, baluarte na arte de exercer o Direito, emfim, Montes Claros amanheceu mais triste com a passagem deste homen de poucas palavras,mas de um coração enorme!SAUDADES... `fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas `...

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Mensagem N°36939
De: Mauro Ferreira Data: Segunda 14/7/2008 14:29:27
Cidade: Montes Claros

Saiu na coluna do Anselmo Góes no "O Globo On-Line" do último dia 09 de junho, que a Rede Globo não renovou contrato com a TV LESTE de Governador valadares.Leia a Nota:"FIM DE LINHA A TV Globo resolveu não renovar seu contrato com a afiliada TV Leste, de Governador Valadares, MG."Segundo Cleo Lot diretora de Jornalismo da TV dos Vales atualmente afiliada a TV RECORD em Coronel Fabriciano - MG, a partir do dia 1º de agosto a TV Leste assume a retransmissão da RECORD e a TV dos VALES torna-se a mais nova afiliada da Globo. (...)

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Mensagem N°36937
De: Instituto Data: Segunda 14/7/2008 14:19:49
Cidade: Montes Claros

(...), a intenção dos shows na praça de esportes não é contribuir para a poluição sonora e sim tentar trazer para Montes Claros mais opções culturais. Não sabemos se o senhor mora próximo do local, mas gostariamos de deixar claro que não existe nenhuma residência num raio de 100 metros, os shows serão realizados no bar da praça e o equipamento de som utilizado será de pequena potência justamente para não incomodar. O Instituto Geraes de Arte Independente não tem nenhum vínculo com a prefeitura e nenhum outro orgão ligado a ela, somos uma ONG e nossa única intenção é fomentar o cenário de música independente da cidade, (...)Nós do Instituto Geraes de Arte Independente somos totalmente a favor da democracia e da liberdade de expressão, só não concordamos que nossas ações sejam vistas como parte do jogo político que envolve as eleições municipais. Obrigado, Instituto Geraes de Arte Independente.

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Mensagem N°36932
De: Pedro Data: Segunda 14/7/2008 10:58:48
Cidade: M. Claros

Hoje, completam-se quinze dias que desapareceu nas águas do rio S. Francisco, entre Januária e Itacarambi, o querido comerciante de M. Claros (mas nascido em S. José do Jacuri) Adalmo Leão da Paixão. Faria 62 anos no próximo 27 de outubro. Até ontem à noite, as equipes de busca continuavam o trabalho (até depois da divisa da Bahia), mas sem sucesso. Na última segunda-feira, a família e amigos se reuniram numa missa na igreja da Rosa Mística. Lá, foi distribuída uma lembrança fotográfica de Adalmo, que além de comerciante era muito presente na vida de nossos clubes, em especial do Max-Min. A primeira foto acima mostra Adalmo muito bem equipado para a pesca, com colete e tudo, feliz no rio que afinal o levou, em outra ocasião. A segunda foto exibe o seu sorriso amigo, leal, limpo.E duas datas: 27 de outubro de 1946 e 30 de junho de 2008, quando as grandes águas o levaram, no anoitecer. Naquela noite, a poita (âncora) foi lançada e um colega de barco e pescaria caiu no rio. Adelmo saltou, o auxiliou a retornar ao barco, mas sumiu. Contra o costume, estava sem o colete e ninguém, além dele, sabia operar o barco. A lembrança distribuída na missa da segunda-feira da semana passada traz um texto atribuído a Alexandre, o Grande, filho de Felipe, da Macedônia, discípulo de Aristóteles, o filósofo. É o texto que está entre as fotos, e que merece ser refletido. A mensagem foi encontrada na carteira de Adalmo, depois do acidente. Foi mais uma lição. Provavelmente a última.

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Mensagem N°36930
De: Sta Casa - BH Data: Segunda 14/7/2008 10:47:38
Cidade: Belo Horizonte

O Grupo Santa Casa, de Belo Horizonte, lançou no último dia 1º de julho, dois grandes marcos para a história de Minas Gerais, em especial da capital: o livro "Reverência pela vida: a história da Pediatria em Minas", de acadêmico Manoel Hygino dos Santos e a Campanha de Restauração da Maternidade Hilda Brandão, a mais antiga de Belo Horizonte. (...)O acadêmico Manoel Hygino dos Santos, também ouvidor da Santa Casa, levou cerca de dois anos para realizar o livro"Reverência pela vida: a história da Pediatria em Minas", que conta a história da especialidade em Minas e na nova capital até os dias de hoje. Patrocinado pela Drogaria Araujo, a edição narra a vida e a obra dos primeiros pediatras mineiros, como dr. Navantino Alves, que fez escola. Há especial destaque para a cirurgia pediátrica, como a de separação de gêmeos conjugados, da qual a Santa Casa de Belo Horizonte é referência. O livro demandou importante e rica pesquisa sobre a Medicina em Minas e na nova capital, que quando fundada atraiu milhares de pessoas de várias regiões do Estado e do Brasil. Naquela época, médico cuidava da doença de gente rica. Os pobres se viravam até vir para a Santa Casa. E neste espírito de ajuda e solidariedade, surgiram os primeiros pediatras,aqueles que acreditavam que adultos eram diferentes de crianças e que, por isso, mereciam tratamento diferenciado. O lançamento do livro contoucom médicos que fizeram e fazem a história da Pediatria em Minas, a mais antiga parteira de Belo Horizonte, a Dinha, além de algumas das crianças que receberam tratamento na instituição. Toda a renda do livro será revertida para as obras de restauração da Maternidade. Campanha de restauração A Maternidade Hilda Brandão foi inaugurada em 24 de junho de1916. (...)

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Mensagem N°36929
De: Ponciano Neto Data: Segunda 14/7/2008 10:41:17
Cidade: Montes Claros

Gostei da Mens:36919, quando o Jurandir cita a Exposição Agropecuária de Montes Claros. Realmente O sonho acabou, ainda me lembro do rodeio administrado pelo Edmundo Queiroz com sua equipe Ferradura, cavalos amestrados e peões bem vestidos, a esquadrilha da fumaça, pára-quedistas, show com artistas da terra, eram treis dias de muita satisfação, era tanta gente que o transito era desviado para evitar congestionamento, tudo tinha um preço justo, desde dos brinquedos ao refrigerante e maçãs do amor. hoje o que se ver é comércio, tudo caro, virou um CARNAEXPOMONTES de dez dias. Saudades!!

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Mensagem N°36923
De: Coopagro Data: Segunda 14/7/2008 09:54:40
Cidade: Montes Claros

Com relação às impressões do Sr. Paulo, na mensagem 36887, acerca da Coopagro, cabe esclarecer:
1 – O assunto não é, em momento algum, silencioso, conquanto discutido e decidido em sucessivas Assembléias dos cooperados.
2 – Os cooperados conscientes e cientes de sua responsabilidade perante a sua instituição não opõem resistência alguma e muitos já se prontificaram a assumir aquilo que é de sua inteira responsabilidade, as perdas.
3 – A responsabilidade limitada ao valor da cota o é em relação às DÍVIDAS PARA COM TERCEIROS, no caso de a instituição não vir a cumprir com as obrigações assim assumidas.
4 – Cobrança em relação ao patrimônio não é o caso de perdas pois, perdas em sociedade cooperativa nem podem existir uma vez que, tão logo surgidas, são inteiramente cobertas pelos cooperados, que de tal responsabilidade não podem se furtar, da mesma forma que a destinação de sobras é pelo mesmo cooperado decidida.
5 – O Patrimônio garante as dívidas para com terceiros, tanto que já constituem garantias àquelas assumidas perante instituições financeiras.
6 – A mera impressão de “Pequeno Número de Cooperados” é vaga e desprovida de embasamento legal tendo em vista que a assembléia se instala legalmente e decide soberanamente, sob três requisitos básicos:
a) Com 2/3 (dois terços) do número de cooperados, para se instalar em primeira convocação;
b) Com metade mais 1 (um) do número de cooperados, para se instalar em Segunda convocação, e,
c) Com a presença de, no mínimo 10(dez), cooperados, para se realizar em terceira convocação.
Ademais, cumprindo todas as exigências legais, a convocação é amplamente divulgada sendo que, os cooperados ausentes à Assembléia acatam às decisões nela tomadas como se presentes estivessem.
Então, qual seria a mensuração de “Pequeno Número”, mero sentimento particular?
Além de tudo, a Coopagro já obteve entendimento, por vias judiciais em 1ª e 2ª Instâncias, (ação declaratória), de que, quanto ao rateio de perdas, não cabe discussão nem tampouco interpretação jurídica daquilo que está expressamente declarado em lei.
A administração da Coopagro, fiel ao compromisso com a transparência, permanece à disposição para todos os esclarecimentos que sejam necessários.

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Mensagem N°36919
De: Jurandir Data: Segunda 14/7/2008 09:05:43
Cidade: Moc

Agora, com o sol escancarado, radiante, a temperatura é de 15 graus, na região do aeroporto de M. Claros, a mais fria da cidade de M. Claros. Esteve aos 10 graus, às seis horas, e aos 11 graus, às sete. Por volta meia-noite, já era de 13 graus. É muito frio, para os padrões montesclarinos. Ainda mais que a variação durante o dia chega a ser de 16, 18 graus, obrigando o organismo a se adaptar em poucas horas. Estes próximos 3 dias ainda serão mais frios, mas já na semana que vem a previsão é de que a temperatura volte a ser a nossa velha conhecida, com o retorno gradativo do calor. A cada semana, desde o último dia 20, o Sol retorna em nossa direção por mais dois minutos. (O frio decorre então das águas ainda muito frias dos mares do sul). Ainda teremos frentes frias, mas por volta do dia 10 de agosto - quando chegam os Catopês - estaremos reconciliados com temperaturas ao redor e acima dos 30 graus, com a mínima em torno de 20. Não deixa de ser curioso que há 50 anos M. Claros realize sua exposição agropecuária na semana mais fria do mês mais frio do ano, quando o gado costuma exibir na pele sua má querência (e vontade) com um frio que definitivamente não é de nossa geografia. Parece que existe explicação: nos anos 50, no calendário de exposições em MInas, a vaga que existia era no mês de julho. Começou aí a tradição, que foi seguindo. Exposição nas noites frias de julho. Eram apenas 3 dias, sem shows, mas com esquadrilha da fumaça, cães amestrados da PM, rodeios, paraquedistas, e até a atração de presidentes da República. Ai do governador que faltasse!!Só muito depois, o parque abriu suas portas à noite, vieram os shows e o calendário se estendeu por 7,8 e até 10 dias. Bem, mas o assunto era para ser o frio. Quantas vezes você já falou sobre ele nesta segunda-feira?

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Mensagem N°36917
De: patricia pinto Data: Segunda 14/7/2008 02:58:07
Cidade: Rastatt  País: Alemanha

Gostei do que Marlon escreveu (36802).Fui à Moc em 2000 e achei a mesma coisa.Ninguém merece.

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Mensagem N°36916
De: Sayonara Data: Segunda 14/7/2008 00:55:07
Cidade: M Claros

Acabou a Exposição-Show! Era o tempo que ir ao Parque era um prazer.Hoje virou uma praça de show.Lamentável!Tem até Praça alimentação! Aquelas barraquinhas copo sujo não existe mais.

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Mensagem N°36913
De: Graciano Data: Domingo 13/7/2008 16:04:18
Cidade: Montes Claros(MG)

Esta madrugada foi mais uma vez de pânico para os moradores do Alto São João. As brigas entre gangs que disputam pontos de drogas no "Feijão Semeado" trocarm tiros a noite inteira, isso começou por volta das 18 h deste sábado(12/07/2008)e culminou neste domingo com um tiro ferindo um dos envolvidos nesse bang-bang.O meliante foi socorrido por uma viatura da PM e levada para o hospital, pois, não houve tempo de chamar o SAMU.

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Mensagem N°36911
De: Fernando Data: Domingo 13/7/2008 12:08:03
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Boa dia tenho velox 300 kbp/s,moro em montes claros , minas gerais, tenho moden 500 b da D-link roteado e minha taxa de transferência está a 15KB/s extremamente baixa,desde do dia 11/06 por volta das 12:00 da tarde(fui recomendado a fazer um download pelo site do centos.oi.com.br,) sendo que não uso compartilhadores p2p , não estou em rede e nem compartilho internet com vizinhos,desabilitei antivírus e firewall , limpei, cookie, arquivos temporários ,o cabeamento da rede interna esta o.k , já reiniciei o computador , retirei os cabos ,troquei o cabo de rede do moden, já resetaram o roteador ai na central na velox, já escaneei o PC , ele esta isento de vírus e spywares, não mexi nas configurações do modem,já troquei o filtro de linha ,e mesmo assim o problema persiste...

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Mensagem N°36907
De: Petrônio Braz Data: Domingo 13/7/2008 09:54:11
Cidade: Montes Claros/MG

Estado policial

Não se discute, nem se deve discutir, o valor social da ação policial objetivando a segurança pública e a ordem interna. Ela no seu conjunto organizacional deve garantir ao cidadão o direito à vida e à propriedade, como responsável pelo cumprimento das determinações emanadas do Poder Judiciário, seja a polícia estadual ou federal.
Preocupa-nos, todavia, em presença de inúmeros casos concretos, o abuso de autoridade. O silêncio de cada um, de cada cidadão, em presença do abuso de poder, é subserviência, medo, covardia. O preço da liberdade, diziam os udenistas nos anos cinqüenta, é a eterna vigilância.
Vivemos em uma Nação democrática, regida por uma Constituição que deve ser respeitada. Os direitos individuais devem ser garantidos, sejam eles de ricos ou de pobres. As leis devem ser obedecidas em sua inteireza plena, mesmo porque o princípio da legalidade vem estampado, com destaque, no corpo da Constituição.
Para o leito, e mais de noventa por cento dos brasileiros são leigos em matéria de direito, os recentes atos abusivos perpetrados pelo Polícia Federal, em cenas cinematográficas, são dignos de elogios. Se o cidadão praticou atos de corrupção, deve ser processado e punido, na forma da lei. O que não se pode admitir são prisões extemporâneas, sem culpa formada, apenas em presença de indícios de culpa, ainda em fase de investigação; prisões que desabonam e, em muitos casos, representam já uma punição, sem sentença condenatória.
Os leigos afirmam, com razão dentro de suas compreensões aparentemente lógicas, que nunca se puniu tanto os corruptos quanto no governo atual. Afirmação que encontra guarida na realidade dos fatos. É que, nos governos anteriores, havia o respeito à lei. O possível culpado era processado e julgado e só depois era condenado e preso. Hoje, primeiro ocorrem as prisões com exposição à execração pública dos investigados, para depois promover-se o processo e apurar a efetiva responsabilidade. Provas são produzidas de forma inquisitória, sem o crivo do contraditório, e assim colhidas são levadas ao Judiciário (a alguns juízes despreparados), com pedidos de prisão, que são comunicadas antecipadamente à mídia, para os holofotes da desmoralização. Nenhum exemplo é mais marcante do que o ocorrido com os Vereadores de Montes Claros.
Não defendo a impunidade, ao contrário, defendo o cumprimento da lei e o respeito devido a cada cidadão. Seja ele rico ou pobre.
Causam admiração os pronunciamentos reiterados do Ministro da Justiça, que não é leito, tentando explicar o inexplicável. Mas, ao mesmo tempo, somos levados a aceitar o pronunciamento do Presidente da República, que é desconhecedor das leis criminais que regem o País. Aquele tem o dever de garantir o cumprimento da lei, este o direito de buscar o apoio popular (dos leigos). O primeiro é um técnico, o segundo um político.
A insegurança é, hoje, uma realidade na vida nacional. Vivemos em um País onde a ação policial antecede à Justiça, a exemplo da Alemanha nazista, da China e de outras nações, que vivem em regime ditatorial. O que está ocorrendo, hoje, no Brasil só pode ser comparado ao que ocorreu na Rússia, nos últimos dias do período czarista.
Estabelece, com meridiana clareza, a Constituição Federal brasileira, em seu Art. 5º, inciso III, que ninguém será submetido a tratamento desumano ou degradante. E o mesmo artigo, que estabelece os direitos e as garantias fundamentais, em seu inciso X, assenta que são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas. Ainda no mesmo artigo, no inciso LVII, está firmado que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Ulisses Guimarães deve estar se retorcendo no fundo das águas do Atlântico. Tudo está a indicar que essas normas fundamentais da Constituição Cidadão foram revogadas, sem que a Nação tenha sido informada de sua invalidação.
Não fui udenista, mas hoje sou levado a afirmar que: “O preço da liberdade é a eterna vigilância”.

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Mensagem N°36905
De: Juracy Data: Domingo 13/7/2008 08:38:09
Cidade: Pirapora

Novamente, o Norte de Minas está nas manchetes policiais. Em Pirapora, por ciúmes, Manuel Lívio Peixoto, de 27 anos, matou a mulher e pulou no rio S. Francisco, de onde foi retirado por canoeiros. Em Unai, um rapaz matou os pais e as duas irmãs mais novas, também a facadas, na madrugada deste sábado. O casal Walderci Ribeiro dos Santos e Maria Conceição da Costa, e as filhas Samara Ribeiro da Costa, de 18 anos, e Amanda Ribeiro da Costa, de dez, foram mortos por Fernando Ribeiro da Costa, de 22 anos. O filho homicida disse que matou a família porque foi agredido pelo pai

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Mensagem N°36901
De: ILACIR TELLES Data: Sábado 12/7/2008 20:02:22
Cidade: PORTEIRINHA-MG  País: BRASIL

Hoje, no trecho entroncamento Janaúba a Montes Claros, três carretas, ocupando parte da pista contrária, provocaram engarrafamento quilométrico até o posto de fiscalização. A Polícia Rodoviária Federal deveria permitir tal tráfego somente à noite, visando, assim, minorar o risco de acidentes.

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Mensagem N°36895
De: JOSÉ PRATES Data: Sábado 12/7/2008 17:32:41
Cidade: RIO DE JANEIRO RJ

ACONTECEU EM MONTE AZUL


JOSÉ PRATES


“E a autenticidade das lembranças nos leva a quase poder ver determinada cena, sentir um perfume, ou tocar uma rosa de uma praça que só existe em nossa saudade”, diz Ruth O.N. Rodrigues em sua belíssima crônica. Aqueles momentos do passado nós os vivemos quando afloram à memória, trazidos pela saudade. Não é raro acontecer. Quanto maior é a idade, mais freqüentes são as imagens do passado que saem do recôndito da mente, projetando-se no consciente, nos fazendo reviver momentos felizes, aliviando as dores da velhice. Nessa lembrança, podemos “tocar uma rosa de uma praça”, como fiz há muitos anos passados, mil novecentos e quarenta e cinco, na pracinha florida de Monte Azul, sentado no banco tosco, em frente ao hotel, único da cidade, assistindo ao “footing” das mocinhas sorridentes, em cochijos e segredinhos.
Acabava de completar dezoito anos e estava assumindo meu primeiro emprego formal, como radiotelegrafista, na construção da estrada de ferro. A cidade era pequena, todo mundo conhecia todo mundo e todo mundo vivia feliz. A cidade tinha um homem, espécie de dono, a quem todo mundo respeitava e obedecia: chamava-se Levi de Souza e Silva, conhecido por Coronel Levi. Quando cheguei para assumir o cargo, ele não estava na cidade, estava em Belo Horizonte tratando de assuntos do município. O seu regresso foi apoteótico. O pequeno monomotor que o trouxe, sobrevoou o centro da cidade lançando folhetos, enquanto o povo reunido na praça dava brados de “vivas” e foguetes espocavam no ar. O aviãozinho aterrisou no pequeno aeroporto de Barreiro, bem próximo à cidade. De lá ao centro, o esperado personagem veio em carreata composta dos poucos carros que lá existiam. Quando chegou, fui apresentado a ele como o radiotelegrafista da estrada de ferro. Na minha ingenuidade, eu me sentia importante como operador do telegrafo sem fio, novidade que a cidade via pela primeira vez. Apertou-me a mão sem entusiasmo, porque me “achou com cara de menino”, como disse depois. Por isso, a minha primeira impressão não foi muito boa. Ao tomar parte, porém, na roda de prosa, na calçada da casa onde estava alojado o Tenente Aderbal, aos poucos fui conhecendo o Cel Levi. Não era o bicho papão de que falavam nem o homem que mandava matar o adversário como dizia a oposição. Era um líder que exercia a liderança com autoridade, sem permitir que os interesses da comunidade fossem feridos. O país vivia em regime ditatorial e ele tinha boas relações com altos mandatários do Estado e isto lhe dava autoridade no exercício da liderança de seu povo. Só isto.
O acontecimento de maior importância que a chegada do Cel Levi, foi poucos meses depois, a aterrizagem forçada de um avião da Força Aérea Brasileira, um tipo “north american”, de adestramento, que ocorreu numa aérea de pastagem, próxima à estação do trem, ainda em construção. O ronco da aeronave sobrevoando a cidade trouxe todo mundo pra rua, olhando para o céu, acompanhando as manobras do avião, voando quase rente aos telhados. Enquanto isto, na estação rádio, eu tentava contacto com a aeronave, sem resultados. Ouvi então, um grande barulho. Sai correndo da estação e vi o aparelho capotado na pastagem, a uns duzentos metros da estação. Todo mundo correu para lá. Fui o primeiro a chegar. Lá estava um homem uniformizado, de cócoras, debaixo do avião e outro dependurado, preso da fuselagem, pedindo que lhe tirassem dali. De cócoras, era um sargento, passageiro, que não sofreu, sequer, um arranhão; dependurado na fuselagem, o tenente aviador que sofreu algumas lesões. Foi levado para a casa do Cel Levi, onde foi hospedado, ficando aos cuidados do único médico da cidade, noivo da filha do Coronel. A mim, coube comunicar pelo rádio o acidente, detalhando o ocorrido e me podo à disposição para orientar as aeronaves que viessem em socorro. O que, foi feito com sucesso.
Deixei Monte Azul dois anos depois para apresentar-me ao Exército, como convocado. O trem já circulava e foi de trem que eu sai de lá.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°36888
De: Costa Data: Sábado 12/7/2008 10:29:04
Cidade: M. Claros

A chegada do atacadista Makro a Montes Claros, com sua loja de número 62 no Brasil, tem afinal data marcada. Ontem à noite, uma placa no local dizia que a abertura está por 20 dias. Sendo assim, 31 de julho. O imóvel adquirido no bairro Planalto da antiga Fuji, ao lado da Coteminas, está sendo preparado a todo vapor. Não se sabe se, para receber o grande volume de carros, haverá um retorno ali, da avenida Magalhães Pinto duplicada. Caso contrário, todos terão que passar pelo trevão do aeroporto, exatamente onde existia o chinelão do tropeiro, do artista Konstantin. Por sinal, o chinelão, fraturado, jaz ao lado da pista que agora corta o antigo bosque. Local de muitos, muitos amores, por décadas sem fim.E de lembraças, que não se apagarão.

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Mensagem N°36887
De: Paulo Data: Sábado 12/7/2008 10:25:09
Cidade: M. Claros

Está estranhamente silencioso este assunto de cobrança da dívida da Cooperativa Agropecuária dos seus associados. São 7600 reais que começarão a ser exigidos de cerca de 3 mil pessoas, individualmente. O silêncio indica, mais do que o clamor, que haverá resistência, pacífica, claro. Os produtores, já bastante endividados, alegam que não têm como assumir este prejuízos. Argumentam em três direções, pelo menos: 1) que a sua responsabilidade limita-se ao valor da cota; 2) que a cobrança só pode ser exigida depois que o patrimônio for utilizado para sanar os débitos; 3) que a decisão da assembléia dos cooperados, com pequenos número, não atenderia a totalidade da lei que cobre o assunto. De maneira, que o assunto não é pacífico e terá desdobramentos pela frente. É o que sei.

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Mensagem N°36886
De: Afonso Data: Sábado 12/7/2008 10:21:38
Cidade: M. Claros

Segundo o departamento jurídico da Faemg, Federação da Agricultura de Minas, apenas as propriedades rurais localizados nas regiões de caatinga do norte de Minas podem renegociar as dívidas rurais. As localizadas no cerrado, não. A falha, de natureza técnica, teria sido cometida pela Medida Provisória que disciplinou a renegociação da dívida. O norte de Minas foi brutalmente prejudicado e 7 entre cada 10 proprietários rurais estão dependurados nos bancos. Aqui, a devastação provocada pelos juros exorbitantes dos bancos é ainda pior do que a seca histórica. Isto explica porque a agricultura e pecuária, tradicionais esteios da região, estão em declínio acentuado, as fazendas abandonadas e relegadas. O parque de exposições, onde o líder João Ataíde queria examinar de "tempos em tempos, como anda a economia regional", virou Parque de Shows. As lideranças estão se movimentando para conseguir uma negociação que evite que a quebradeira no campo seja ainda pior.

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Mensagem N°36884
De: Luiz de Paula Data: Sábado 12/7/2008 08:21:26
Cidade: Montes Claros/MG

JURAMENTO
(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 26)

EM JURAMENTO

O CASO DOS CINCO MIL RÉIS

Quem passou pela vida em branca nuvem
e em plácido repouso adormeceu,
quem não sentiu o frio da desgraça,
quem passou pela vida e não sofreu,
foi espectro de homem, não foi homem,
só passou pela vida, não viveu.
Francisco Otaviano

A impossibilidade de continuar os estudos no colégio, em Montes Claros, me amargurava. No final daquele ano de 1934 meu pai conseguiu para mim um estágio como “praticante” no quadro do pessoal da agência da Estrada de Ferro Central do Brasil, em Várzea. Sem salário. Era uma das formas de se ingressar na carreira que levaria a Guarda-Armazém, depois a Conferente e finalmente a Agente de Estação, de 1ª, 2ª e 3ª classe. Trabalhei com afinco e aprendi a preencher os diversos BTs (formulários) utilizados no dia-a-dia dos serviços, a manipular o aparelho morse, de telegrafia, e a utilizar as diferentes siglas que representavam os diferentes trens que circulavam no ramal, mais os códigos das estações e as fórmulas consagradas para anunciar chegadas, partidas e atrasos dos trens expressos, noturnos, mistos, cargueiros, boiadeiros, lastros e composições especiais.
Mas uma deliberação do Governo Federal, exigindo a quitação com o serviço militar para a admissão ao serviço público, acabou com minhas esperanças nessa área.
Foi quando recebi o convite, por intermédio do meu irmão Lauro, a quem o convite fora feito em primeira mão, para trabalhar em um lugarejo modesto, o então povoado de Juramento Velho, em casa comercial, ganhando o que representaria hoje o salário mínimo. Não dispondo de qualquer outra opção, aceitei.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°36883
De: Wilson Data: Sábado 12/7/2008 07:40:31
Cidade: Montes Claros

faleceu nesta manhã de sexta feira, SINVAL BARBEIRO,atendeu a clientela por varios anos ao lado do MEC e atualmente na Rua altino de freitas ( antiga casa do Sr. bibi tolentino) esta sendo velado no cemitério jardim esperança e o sepultadomento será as 8,00 hs deste sabado. pessoa amigíssima e de excelente carater, vai com deus sinva.

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Mensagem N°36880
De: Luiz Ortiga Data: Sexta 11/7/2008 21:02:53
Cidade: Brasília/DF  País: BR

A mensagem de nº 36794 - Nos faz acreditar que está caindo um dos últimos bastiões geração que viu desaparecer a Igraja do Rosário, o Mercado Municipal, o Colégio Diocesano e agora a Praçade Esportes com destinação espúrea - oficina de grandes esportitas que tantas glórias deram a Montes Claros. O próximo passo, certamente, deverá ser o loteamento da área e a conseqüente construção de uma selva de pedras, sem a respectiva infra-estrutura. Pobre Montes Claros!

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Mensagem N°36877
De: Vera Data: Sexta 11/7/2008 19:01:28
Cidade: Montes Claros MG

Atenção januarenses:Acabo de ler o livro"Paixões Alegres" do escritor januarense José Antônio de SOuza.É uma história interessantíssima, que se passa em Januária na década de 50, cheia de detalhes curiosos.Você mergulha na leitura e não consegue mais parar.Alguém deste painel já leu este livro ou conhece este autor? Sabe me dizer se a história é verdadeira?(é esta a impressão que nos fica ao terminar a leitura) Recomendo: um excelente livro, que vale a pena ser lido.

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