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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°37600
De: Luiz de Paula Data: Quarta 13/8/2008 07:24:05
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 34)
Tendo chegado ao Congresso Nacional com a unção do voto popular, na condição de investidor realizado, o Deputado Luiz de Paula Ferreira agiu sempre com liberdade absoluta. Como legislador, parecia estar sempre atuando adstrito a um compromisso com a História. Cabalmente por dentro, dos problemas nacionais, no evolver da atuação congressual, sua preocupação maior, sua constante busca foi sempre a solução mais adequada, oportuna, decisiva, para resgatá-los.
Seu compromisso era com a cultura, com a elevação dos costumes políticos, com a felicidade de seus representados. Afeiçoado à pesquisa e ao estudo especializado, nada iniciava sem fundamento, sem projeções no écran do futuro, a fim de calcular e prever riscos e sucessos. Só então se posicionava, e provia se fosse o caso.
O Dep. Luiz de Paula não nasceu para pequenezas. Quando modelava trazia a estrutura de sua dimensão pessoal. Tal característica é sua marca registrada.
Um dos primeiros projetos-de-lei que apresentou obrigava a impressão, nos produtos feitos no País, da legenda : FABRICADO NO BRASIL.
O seguinte, concedia financiamento às cooperativas agropastoris, e às Prefeituras Municipais, para aquisição de tratores, máquinas agrícolas, “jeeps”, camionetas de carga, fertilizantes e defensivos, através das Caixas Econômicas, Bancos Rurais e Banco do Brasil.
O imediato propunha fosse reduzido progressivamente o ICM e o IPI que incidem sobre tratores, máquinas agrícolas e implementos, e que os investimentos aplicados nas referidas máquinas fossem dedutíveis da renda bruta do agricultor, para efeito do Imposto de Renda.
Nascido de um patriciado rural, o Legislador não esquecia as origens, e com suas realizações em tantos outros setores, hoje é Homem do Mundo!
O Projeto que se seguiu o presidente ERNESTO GEISEL transformou em lei de sua lavra, obrigando que os anúncios e referências a promoção de vendas comerciais a prazo registrem o preço final.
Voltado constantemente para os problemas da educação, apresentou projeto de lei estabelecendo normas para prestação, pela União, de assistência técnica e financeira para o desenvolvimento do ensino primário nos Estados e no Distrito Federal. (Texto integral).
O subseqüente proibia a fabricação de fogos de artifícios, que efemeramente colorem lindamente os céus noturnos mas por vezes destroem bens materiais e vidas humanas, irrecuperáveis.
Em projeto-de-lei-complementar, com fundamentação inamovível, pleiteou a criação da Grande Região Metropolitana de Montes Claros.
Um dos últimos instituía o título honorífico “Líder da Alfabetização”, eis que sempre sonhou ver todo o Brasil mobralizado.
Sua presença na soberana tribuna da Câmara dos Deputados se fazia freqüente. Em seu primeiro pronunciamento pleiteava: a fim de que pudesse o Norte de Minas ser integrado no contexto de desenvolvimento nacional, que o Ministro dos Transportes concedesse prioridade à construção da BR-025, ligando Brasília a Camaçã, no litoral da Bahia, e asfaltasse o trecho Montes Claros-Curvelo. Ao Ministro do interior, encarecia a realização do levantamento sócio-econômico da área do Polígono das Secas em Minas Gerais.
Ao Ministro dos Transportes encaminhou Requerimento de Informação a respeito do asfaltamento de trecho da BR-135; sobre a inclusão da BR 135 no Plano Preferencial de Obras; e referente ao levantamento geo-econômico da região norte-mineira incluída no Polígono das Secas.
Em pronunciamento a seguir congratulou-se com o Presidente da República por sua decisão de determinar a permanência, em Brasília, dos serviços da Agência Nacional, e felicitou o Chefe da Casa Civil da Presidência, Rondon Pacheco, por sua intervenção oportuna no encaminhamento da solução do caso.
Requerimento de Informação ao Ministro do interior, sobre a transferência do DNOCS para Fortaleza. Outro ao Ministro dos Transportes pertinente aos motivos do abandono em que se encontrava a Ponte Marechal Hermes, na Estrada de Ferro Central do Brasil, em Pirapora. Mais outro, ao Ministério Extraordinário, para Assuntos do Gabinete Civil da Presidência da República referente a providências relativas à complementação da mudança, para Brasília, dos órgãos federais que ainda permaneciam na Guanabara. Um outro ao Ministério das Minas e Energia alusivo à conveniência da inversão de recursos na pesquisa e exploração do petróleo, face à ameaça de esgotamento das reservas nacionais, e em razão da guerra no Oriente Médio. Esta iniciativa demonstra a acurada premonição do Deputado LUIZ DE PAULA. Ela foi apresentada à Casa na sessão de 7 de junho de 1.967, e publicada no Diário do Congresso Nacional do dia seguinte, à página 3.057.
Em outro Requerimento de Informação ao Ministério da Fazenda pleiteava a prorrogação dos débitos dos lavradores e pecuaristas do Norte de Minas, referentes a financiamentos para cria e recria. Outro ao Ministério do Interior sobre a possibilidade da SUDENE proceder a um levantamento geo-econômico das cidades de Minas integrantes do Polígono das Secas, a fim de atrair investimentos para a Região. Outro ao Ministério da Agricultura a respeito de fornecimento de crédito, e do emprego de técnicas que estimulassem a região algodoeira de Montes Claros.
Em fala seguinte, anunciou reunião do Conselho Deliberativo da SUDENE em Montes Claros, e chamou a atenção daquele órgão para os principais problemas da zona mineira do Polígono das Secas.
Noutra manifestação da tribuna da Casa apelou ao Governador Israel Pinheiro no sentido da criação da Secretaria ou Conselho de Desenvolvimento do Polígono Mineiro das Secas, e defendeu a transferência da sede da SUDEMINAS para Montes Claros.
Requerimento de Informação ao Ministro do Trabalho a respeito do convênio assinado pelo INPS com hospital de Montes Claros. Outro ao Ministério do Interior sobre as razões do retardamento da instalação do Escritório Regional do INDA em Montes Claros.
Em “pequeno expediente” defendeu a criação de uma região metropolitana no Norte de Minas, tendo como centro Montes Claros.
Requerimento de Informação ao Ministério das Minas e Energia sobre as determinantes da Resolução nº 4/67, do Conselho Nacional do Petróleo, que proibia as cooperativas vender a seus cooperados combustíveis por preços inferiores aos tabelados pelos revendedores.
Em pronunciamento, comentou a intervenção que vinha de sofrer o cooperativismo no País, através da citada Resolução 4/67 do C.N.P., e recorreu ao Ministro da Agricultura para que defendesse os direitos do cooperativismo e do produtor rural.
Em pronunciamento, teceu considerações referentes à transferência do Governo para Minas Gerais, e enumerou as mais prementes reivindicações desse Estado.
Participando da comitiva do Sr. Presidente da República, entregou pessoalmente a Sua Excelência, em Belo Horizonte, um exemplar do pronunciamento que fizera na manhã daquele dia, na Câmara dos Deputados. Na oportunidade encareceu a importância de que se revestia, para Minas Gerais, a presença do Governo em Belo Horizonte.
(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°37599
De: Thiago Data: Terça 12/8/2008 22:18:00
Cidade: Manga

Titulo da notícia: Assassinato de índio provoca tumulto em São João das Missões, a 260 km de M. Claros; política pode ser a causa
Nome: Thiago
E-mail: [email protected]
Cidade: Manga/MG
Comentário: Os dois estavam de cara cheia de cachaça e brigaram, qualquer um podia ter morrido. Isso tudo é muito lamentável, mais ainda a proporção que tomou. Todos sabem que se fosse o outro que tivesse morrido não teria repercursão nenhuma, mas como é índio, a lei protege. Aliás, Missões tem sua própria lei, que atropela a constituição federal, que fere o direito de ir e vir e que dá impunidade ao crime contra o patrimônio público. Os xacriabás, que há muito já perderam sua identidade, deveriam é trabalhar mais e parar de ficar dependendo das regalias e inúmeros benefícios que o governo lhes concede....

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Mensagem N°37597
De: Francisco Data: Terça 12/8/2008 22:00:13
Cidade: Montes Claros

Lamentável. Acabo de ver na tv um comercial oficialesco chamando para a nossa festa de Catopês, quase bicentenária. Para minha tristeza, vi que as imagens e os sons não são os nossos. Em nenhum momento vem o chamamento forte, inconfundível, que desperta, levanta e sacode as almas,o som imisturável dos Catopês, Marujos e Caboclinhos, cujas imagens também ficaram de fora do convite da festa que irônicamente é sua, deles. Parecem ignorar o que seja a festa. As imagens mostradas, pelo que identifiquei, são de grupos convidados, muito bem vindos, mas de outras terras, outros mares, com rituais e tradições próprias, diversos dos nossos. Nada de xenofobia. Apenas desaponto. Nossos Catopês, Marujos e Caboclinhos outra vez vez surgem como os esquecidos dos folguedos que sustentam, antes mesmo que a cidade existisse, a seus pés dançantes. Faço votos que na sua simplicidade, imensa, perdoem a injustiça e a descortesia. É o que dá sobrepor um festival de cultura, artificial, à cultura autêntica, genuína, insubstituível. Por estes quase 200 anos, Catopês, Marujos e Caboclinhos, além de encantar as almas, ainda de graça dão silenciosas lições do que seja abnegar - "sacrifício voluntário do que há de egoístico nos desejos e tendências naturais do homem, em proveito de uma pessoa, causa ou idéia". Que vivam eternamente, e nós a aplaudi-los, também na hora em que são esquecidos; é da vida. Mas, saibam: o som surdo e ancestral dos Catopês é único, e os corações que o ouviram um dia o acodem de longe, de todo e qualquer exílio, chamado desterro, degredo sendo.
E o pior dos desterros é o que se passa na própria terra.

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Mensagem N°37591
De: Guilherme Data: Terça 12/8/2008 16:34:52
Cidade: Montes Claros

Nesse momento em que grande parte de Portugal aponta seus olhares para nossa cidade, e, sendo o montesclaros.com uma das melhores fontes de informação sobre a nossa terra, fico imaginando o que estão “a pensar” os portugueses. Lendo noticias sobre assaltos incontáveis; crianças se matando por causa de pipas; motoqueiros fuzilando pessoas; índios em pé-de-guerra; homicídios números 49, 50, 51; seqüestro em família, etc. nossos irmãos d’além-mar devem estar se sentido muito aliviados pelo desfecho do assalto ao BES. Agora eles têm convicção de que a polícia local fez a coisa certa. Afinal, como interpretou o chileno citado por um muralista: “cada país exporta o que tem”.

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Mensagem N°37590
De: Jose Geraldo Data: Terça 12/8/2008 15:52:30
Cidade: Olinda- Pernambuco  País: Brasil

Parabéns a D.Ruth!!!Retrato da Prça de Esportes.Conforme lido na Crônica de D.Ruth,mais um Espaço Histórico em Montes claros que será apagado. Foi Isto com a Igreginha do Rosário, O Colégio Diocesano, onde, nos tempos Idos e turbulentos de 1964 Concluir meu Curso Clássico, não podemos esquecer que ressentimente foi o Chinelão marca registrada do Sertenejo). Isto foi uma Aula de Historia, Civilidade e Cidadania.
Poderia Hoje Montes Claros, está na Olimpiadas, aproveitando o espaço deixado pelo Futurista "Dr Santos" treinando os jovens para o esporte, trazendo medalhas para Montes Claros,e para o nosso Pais. O "Dr. Santos" poderia não Ser Um Esportista, Atleta, mas tinha uma mente Culta, para o Incentivo a Educação e a Cultura.Parabéns D. Ruth, ainda temos pessoas Como a Senhora em defesa da Cultura, pois, a Cultura, a Cidadania, é do povo, de Montes Claros, e não de um ou de outro.Fica aqui apesar de que, distante, mas sempre acompanhando a terra onde aprendi a preservar a cultura e a cidadania.Meus Respeitos.

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Mensagem N°37589
De: Marden Carvalho Data: Terça 12/8/2008 15:40:57
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Nao podemos acreditar que o montes-clarense morto em Portugal foi vitima so por ser brasileiro e meus 6 anos vividos ali me da um certo respaldo para dizer isso com acertividade. Por isso transcrevo o texto abaixo, enviado por um amigo que vive em Portugal. Texto extraido do jornal eletronico portugalnoticias.com.

Exmº Senhor
Nilton Souza
Distinto Sequestrador

Não tive o prazer de o conhecer antes de o Sr. ter levado um tiro certeiro da polícia, quando atentava contra a liberdade da minha vizinha Cristina, gerente do pequeno escritório do BES na Rua Marquês de Fronteira.
Se o tivesse conhecido - sobretudo no mais profundo do seu íntimo - tê-lo-ia felicitado, previamente ao ocorrido, pelo arrojo e pelo destemor que demonstrou e que todo o Portugal viu em directo e a cores.
O Sr. era um bandido; mas todos vimos que era um bandido com coragem e com ética, disposto a levar o seu projecto até às últimas consequências. Todos esperamos, durante horas, que o Sr. pudesse ser um fraco e que vacilasse perante as propostas que lhe foram apresentadas pelos mediadores; mas cedo começamos a concluir que, conforme tudo indicava, você estaria disposto a combater até ao fim, até à última gota de sangue.
Todos sabemos que um bandido a sério não negoceia nem se rende. Ou vence ou morre...
É pena que o Sr. não tenha tido a consciência de que o poderiam levar a sério, como tem que ser levado a sério qualquer cidadão que, com uma miserável pistola de calibre 6,35, tem a coragem de enfrentar uma força policia de mais de 150 homens, equipada com o mais sofisticado equipamento.
Claro que o seu direito à vida é um direito fundamental e que todos nós respeitamos esse direito.
Fomos milhões a torcer por si naqueles minutos em que nos provocou a todos, desejando que, ao ver o que esperava, tivesse a coragem de ser humilde e de se render.
Todos torcemos para que fosse possível sair daquele impasse sem perda de vidas, para o que era exigível que você mandasse a sua ética à urtigas e se rendesse.
Bastaria que jogasse fora a sua pistola e levantasse os braços, para que nada lhe acontecesse e para que o bandido que você é se pudesse transformar numa espécie de herói.
Você, meu caro Nilson, não conseguiu gerir essa situação.
Provavelmente acreditou que um desses deuses, que se vendem em todas as esquinas do Brasil, iluminaria os mortais para que não o atingissem ou, se atingissem como atingiram, lhe garantiria a si, como compensação, pelo arrependimento íntimo, a vida eterna.
Não penso que vá para o inferno nem que um arrependimento íntimo de última hora o conduza ao imaginário dos céus.
O que sei é que, apesar de toda essa coragem, você morreu sem honra nem glória, aqui mesmo ao lado, prisioneiro de uma ética estúpida. Que eu saiba só está solidário consigo um palerma que, depois da sua morte, lhe explora a memória.
Esse palerma colocou hoje no local do seu hara-kiri uma coroa de flores em que se lê: «Nilton Souza - Morto nesta Agência por ser Brasileiro». É, obviamente, uma provocação, a não ser que se pretenda que interpretemos a mensagem como uma anedota.
Você, que conhece bem as anedotas que se contam dos portugueses no Brasil, sabe perfeitamente que nunca um português passaria pelo que você passou, pela simples razão de que se renderia.
Provavelmente isso também não aconteceria com um espanhol, um francês, um alemão... ou mesmo qualquer outro brasileiro, minimamente bem informado.
Na Europa todos respeitamos o direito a vida; mas respeitamos ainda mais a liberdade, sem a qual não vale a pena viver.
Essa indústria dos sequestros - que se afirma no quadro de uma exploração grotesta da conflitualidade de direitos fundamentais - não resultou deste lado do Atlântico. Você devia saber que, perante o risco de perda de uma vida (a sua ou a da sua refém) haveria muito mais probabilidades de você perder a sua do que a de ela perder a dela. E deveria. também, ter a noção de que o problema nada tinha a ver com a sua nacionalidade mas com o tempo.
Você não morreu por ser brasileiro, mas por insistir em encostar uma pistola à cabeça de uma pessoa que transformou em refém. Esse é o risco natural que qualquer pessoa, de qualquer nacionalidade, corre se cometer facto idêntico.
O pateta que deixou na porta do banco uma coroa em sua memória deveria ter escrito: «Nilton Souza - Morto nesta Agência por ser um Bandido corajoso e parvo».
Felizmente, os brasileiros não têm nada a ver com isso.
Bem pelo contrário: muitos deles vêm para a Europa porque sabem que, aqui, quem ousar um sequestro, tem, provavelmente, o seu destino.
A coroa de flores que lhe ofereceram é uma homenagem xenófoba, que nos ofende a todos nós e que o ofende a si próprio.
Ofendem-nos a nós porque ninguém o quis matar por ser brasileiro. Teria ocorrido o mesmo se tivesse qualquer outra nacionalidade.
Ofendem-no a si porque nem sequer o deixam gozar, depois de morto, de uma experiência de internacionalização. Xenofobia pura, meu Caro Nilton.
Como você é, seguramente, crente e foi vítima de morte violenta, ercarne neles e vingue-se. Estão a dar cabo da sua imagem...
Sem rancor
Miguel Reis

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)

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Mensagem N°37588
De: Juliano Data: Terça 12/8/2008 15:14:47
Cidade: montes claros /mg  País: brasil

fica meu apelo para a organização da festa a se realizada na praça portugal pois esta inviavel entrar nas lojas pois as barracas tomaram conta de tudo.Que organização e esta só pensam neles proprios.

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Mensagem N°37587
De: Alberto Data: Terça 12/8/2008 15:09:34
Cidade: montes claros  País: brasil

Quero deixar o meu recado sobre as baracas montadas na av: coronel prates e na praça portugal pois estão em frente as lojas tomando os espaços do pedestres e dos funcionarios das devidas lojas localizadas no local ficando inviavel a acesso das pessoaspara entra dentro do comercio local. fica meu apelo pela organização.Nada contra a realização do evento.

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Mensagem N°37586
De: ARIADNA BONIFÁCIO SILVA Data: Terça 12/8/2008 14:38:30
Cidade: montes claros/mg

A Ruth está certíssima em resaltar o descaso com a nossa praça de esportes. Local onde nossos jovens poderiam estar desenvolvendo algum tipo de atividade. Quantos não estariam fora da criminalidade? Onde estão nossos gestores?

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Mensagem N°37583
De: Haroldo Lívio Data: Terça 12/8/2008 12:33:11
Cidade: Montes Claros/MG

A PARTIDA DE “SEU” GODOFREDO
HAROLDO LÍVIO
Noel Rosa, o filósofo do samba, entre dois copos de chope, disse que a saudade não tem cor. Isso nos faz lembrar que o baiano-montesclarense Godofredo Guedes, o artista que descobriu a cor da saudade, está partindo para Belo horizonte, pois sentiu a necessidade de galgar as alturas, voar em céus mais amplos, onde a linha do horizonte não seja tão próxima como em Montes Claros. Durante vinte e sete anos, GG viveu, pintou, entalhou, solou e compôs aqui na terra. A sua partida, portanto, representa uma perda para a cidade, pois o seu talento versátil já havia sido incorporado ao património cultural do lugar. Já era considerado bem público de uso comum do povo, tal como a Praça da Matriz ou a capela dos Morrinhos, que cantara e decantara em suas telas famosas. Realmente, o vazio da ausência de GG só encontraria fato análogo no desmonte dos Morrinhos.
O pintor privilegiado, que soube interpretar a alma das ruas, das casas coloniais e das igrejas centenárias de Montes Claros do passado, em busca de novo clima, trocou o ambiente provinciano de nossa comunidade pelo brilho e pelo fausto espiritual que encontrará, por perto, na Capital da formosa província de Minas. Lá, nas galerias de arte, onde pontificam os grandes mestres da pintura mineira, GG finalmente encontrará o seu habitat, o lugar que sempre mereceu, para cultivar a vocação. O baiano de Riacho de Santana desde criança sentiu o chamado da Arte universal. Meninote ainda, meteu-se no mundo das tintas e das notas musicais. Aprendeu a manejar o pincel sozinho, sem auxílio de terceiro. Ainda de calça curtas, fez a decoração da sacristia da gruta de Bom Jesus da Lapa. Chegando a necessidade de ganhar o pão de cada dia, GG aprendeu prática de farmácia, com um seu parente, médico baiano formado em Paris. Como os livros de Química fossem todos escritos em francês, GG não teve outro caminho senão que aprender, sem mestre, o idioma de Balzac.
Sentindo-se solitário na Pintura, aprendeu a tocar e dominou três instrumentos musicais: violão, saxofone e clarineta. Já construiu, em seu atelier, dois instrumentos de grande porte: uma marimba e um piano. Parece brincadeira, mas o homem não sabe tocar piano. Construiu os instrumentos na esperança de ter um pianista em casa. Os garotos, no entanto, o decepcionaram. Gostam mesmo é do violão.
Não negam, assim procedendo, sua origem da Boa Terra.
Na célebre época da construção da Central rumo a Monte Azul, GG dedicou-se à música das dez da noite às cinco da manhã. Tocava tanto no fidalgo Clube Montes Claros como nos cabarés afamados da zona boémia, dos quais o romancista carioca Marques Rebello disse que ferviam como os night-clubs da Broadway.
Mesmo fugindo de nós, Godofredo Guedes já estava fixado na História local, por ter esbanjado aqui vinte e sete anos de inteligência, beleza e emoções.
Seus quadros a óleo ornamentaram muitos lares da cidade, suas estatuetas estão por toda parte, aqui, ali, alhures no Brasil. Sua valsa Saudade da Bahia percorreu o País, como se fosse de autor desconhecido, muito antes do samba homónimo de Dorival Caymmi. Dificilmente se poderá falar de Montes Claros sem mencionar o nome de GG. É uma verdadeira associaçãp de odeias: um homem que se doou a uma cidade; a cidade que admira seu valor de artista.
Agora, Godofredo partiu e nos deixou. Deixou a poeira e o sol abrasador do sertão; foi viver no asfalto.
Quem se candidata a pintar as ruas de Montes Claros?
(O Jornal de Montes Claros, 26/03/63)

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Mensagem N°37581
De: Maria Data: Terça 12/8/2008 10:35:18
Cidade: Panorama

Senti um tremor, rapido mas mto forte ontem por volta de 23:00. Os cachorros começaram a latir. Alguém mais sentiu na região Oeste?

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Mensagem N°37580
De: jose geraldo lopes Data: Terça 12/8/2008 09:59:49
Cidade: montes claros

Já que proibiram os "showmicios", os magistrados deveriam proibir também os famigerados carros de som dos candidatos. Aqui na avenida Geraldo Athayde ( de acesso ) a cada hora pelo menos uns 30 passam alugando nossos ouvidos. Sem contar os vendedores de CD e outros que fazem propaganda de lojas da região. ETA BARULHO. vamos ficar surdos.

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Mensagem N°37578
De: Lucas Caires Data: Terça 12/8/2008 08:48:58
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

No Barcelona Parque pudemos sentir o começo de um tremor com um barulho, tudo muito rápido.

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Mensagem N°37576
De: Sully Naiara Data: Terça 12/8/2008 08:27:12
Cidade: Montes Claros/MG

Nome: sully naiara
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 91098053
Cidade/UF: Montes Claros/MG
Mensagem: caminhão tanque tomba na br135 proximo ao trevo de entrada do exercito nesta madrugada,deixando moradores do bairro santo antonio sufocadoscom o cheiro insuportavel de combustivel,fazendo algumas pessoas até passarem mal.Sendo assim peço que divulguem a materia e pessem que o corpo de bombeiros tomem as devidas providencias. DESDE JÁ AGRADEÇO.

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Mensagem N°37575
De: Indignado Data: Terça 12/8/2008 08:20:33
Cidade: Montes Claros

Que caos criaram os "Doutores" do trânsito na região da Coronel Prates? Fizeram um via de trânsisto rápido e agora simplismente a estrangulam. Gastei 20 minutos entre a Santa Casa e a Pça. Dr. Carlos..... Quanto amdorismo.

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Mensagem N°37574
De: JONAS MELO Data: Segunda 11/8/2008 23:23:07
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

23:15 horas e foi sentido um sismo (tremor de terra) na região oeste de Montes Claros (Panorama, Todos os Santos, Ibituruna, V. Mauricéia). Se alguém tiver alguma informação nos informe.

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Mensagem N°37573
De: Adilson Data: Segunda 11/8/2008 19:53:14
Cidade: Montes Claros-MG

Gostaria de solicitar uma atenção especial da prefeitura ao trânsito em frente a rodoviária. Está caótico; para quem está de carro é uma loucura e para os pedestres é um verdadeiro teste de sobrevivência para atravessar a Donato Quintino. Fico com muita pena das senhoras idosas com sacolas pesadas de supermercado que não conseguem atravessar a avenida. Penso que deveria instalar um semáfaro e a rua Genesio Tolentino deveria ser mão única.Aguardo providências Grato,Adilson, morador do bairro Cidade Nova

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Mensagem N°37571
De: JonasBotelho Data: Segunda 11/8/2008 15:09:52
Cidade: lisboa  País: portugal

Penso que nós estrangeiros deveriamos pensar nos nossos direitos e deveres.Foi e esta sendo brutal esse acontecimento aqui em lisboa.Muitos pensam que a policia agiu de forma pra ganhar estatus na impresa e impor respeito ou seja "um ato de plena covárdia".Não precisava matar era soh levar pelo tempo e negociar os dois brasileiros não iriam matar ninguem e de forma alguma deu indicio de tirar a vida de alguem. O jornalismo português se exalta na questão da morte e não no respeito a vida, eles ainda vivem na mera lei portugusa que a cada dia mais se afunda nasa suas proprias contradições ninguem teve como acompanhar nada de concreto e no noticiario do correio da manha no sabádo a lei ou seja o proprio poder de defeza se gaba junto as autoridades administrativas os que não dão exemplos nenhum a sociedade o proprio pais está cavando uma desordem e a cada dia que passa cresce o numero de vitimas e de escandalos na midia.A quetão é o seguinte portugal enfrenta uma crize na união europeia e o numero de estrangeiros no pais é assustador uma falata de emprego e aumento das emprezas falidades mal administração vão colocando o pais em uma situação assombradora.

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Mensagem N°37570
De: Fernado Soares Data: Segunda 11/8/2008 14:38:05
Cidade: São João das Missoes -MG

A Cidade de São joão das Missões se encontra citiada nesse momento, as tres vias de acesso da cidade foram bloqueadas por indios Xacriabas, a policia militar (GATE) decretou o fechamento dos comercios, as escolas estão de portas fechadas.Se a Policia Federal não interferir o cidade pode se transformar em campo de batalha pois o efetivo da policia militar que se encontra no local e muito pequeno, e mais de 700 de indios ja chegaram na cidade e continuam a chegar todo momento.

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Mensagem N°37569
De: Carlos Souza Data: Segunda 11/8/2008 13:35:41
Cidade: São João daas Missões

(...)Apos um assassinato de um indio xacriaba individuos incitaram o ataque a casa da mãe do acusado (invadida e demolida por indios xacriabas) e invasão da casa de uma vereadora da cidade, a qual para se contida foi necessario a acionar os batalhões da policia militar das cidades vizinhas de Manga e Itacarambi pois os tres policias militares da cidade fugiram do local deixando a familia da vereadora a merce dos populares armados de "pau e pedras", segundo informações a casa ainda vem sendo alvo de constantes arremesso de bombas caseiras. O clima e tenso na cidade, as escolas não funcionam pois indios estão ameaçando invadir e depedrar toda a cidade, as pessoas estão com medo de sair de suas casas. (...)

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Mensagem N°37568
De: CHISTINA Data: Segunda 11/8/2008 13:11:31
Cidade: MONTES CLAROS

Estive em Bocaiúva neste final de semana e uma parte da cidade estava sem água. Fui informada que há quatro dias, não tinha água nem para beber. O possível motivo seria uma bomba quebrada, um dia após ser consertada. Esta não é a primeira vez que isso acontece, pois trata-se de uma velha briga política. Nenhum responsável aparece para dar satisfação à população. Os caminhões pipas da cidade, mais parecem piadas, pois só abastecem as casas dos moradores que ligam reclamando. Hora! Se falta água na rua ou no bairro inteiro, porque abastecer somente algumas casa? É uma tremenda falta de respeito para com a população. O que mais revolta é saber que no final do mês, a conta estará lá e caso não seja paga, o fornecimento será suspenso. Aproveitando o ano político em que estamos, gostaria que a população despertasse e cobrasse mais ações dos seus candidatos.

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Mensagem N°37564
De: Wanderlino Arruda Data: Segunda 11/8/2008 12:22:20
Cidade: Montes Claros

O REGIONALISTA NELSON VIANNA

Wanderlino Arruda
Tenho, como patrono da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, um notável homem de letras da nossa região, um regionalista e sério pesquisador de costumes, literato de fôlego, um sentimental homem do sertão, sempre vestido com roupagens de sério trato: Nelson Washington Vianna, o curvelano montes‑clarense.
Escolhi‑o com o desejo de marcar de modo definido minha admiração pela obra diretamente ligada às gentes do grande sertão do Norte, ao agricultor, ao caboclo, ao vaqueiro, ao freqüentador de feiras, ao fazendeiro, ao contador de "causos", ao tocador de viola, ao solitário das madrugadas e das bocas de noites e aos que, cansados das tarefas do dia, sentavam‑se ou se sentam nos calca­nhares para ouvir ou falar com a maior sabedoria do mundo. Nel­son Vianna, com a sinceridade do cientista, contou muito da esper­teza do interiorano de Minas, homo rusticus ou homo urbanus, sempre com a alma aberta à criação de tipos, caracteres e personalidades de rara beleza para nossa literatura. Ele despertou um sentido novo de humor, uma figuração de inteligência e perspicá­cia, um savoir‑vivre e savoir‑faire difíceis de se encontrar em outra literatura.
Perscrutador impenitente, incansável olheiro da fraqueza humana, quase libidinoso no modo de ver e interpretar, Nelson Vianna foi imaculadamente o grande repórter de uma vasta reportagem do homem sertanejo desse lado de cá do mundo mineiro, que vem de Curvelo até os Montes Claros. Ele sempre viveu acompanhando vertentes e serrarias, capões de mato e serrados, veredas e gerais, cenários de vida e de literatura tão gratos aos nossos corações. E pena que eu não tenha conhecido tão bem Nelson Vianna como o conheceu Cândido Canela, Olyntho da Silveira, Vianna de Góes, como o estudou Haroldo Lívio. Homem distante, severo, de poucos amigos, não dava muita oportunidade aos mais novos para conversas e troca de idéias.
Lembro‑me de ter conversado com Nelson Vianna apenas uma vez, no vestíbulo da casa de Osmani Barbosa. Estava eu na­quela ocasião interessado em fazer uma pesquisa sobre a literatura do Grande Sertão, exatamente no pedaço de terra que fica entre o centro de Minas, a Serra das Araras e o Carinhanha. Precisava de dados comparativos de dois estilos que dissessem diretamente sobre o elemento humano, fruto teórico da paisagem sofrida, ponto de ligação entre a natureza e a vida do passado e do presente. Propus, então, a ele uma entrevista, do homem e do literato, para que eu pudesse, depois, compará‑lo com Guimarães Rosa, o outro lado do trato com o comportamento sertanejo. Nelson Vianna espantou‑se, olhou‑me de frente, franziu o semblante, parece até que tremeu— e, considerou minha atitude uma audácia: fazer comparação dele com Guima­rães Rosa não tinha propósito, não havia paralelos; Guimarães, o grande escritor, ele um joão‑ninguém. É isso o que pensava. Não, não era possível, era um absurdo, não me daria entrevista alguma. Insisti, mostrei que a diferença de estilos não desmanchava a beleza nem a precisão des­critivas da relação humana e humanística do tema e que, embora divergentes, eram um só. De nada adiantou, foi irredutível, iria pensar, poderia ser ou não ser... mais para o não ser.
O encontro de frente e direto na casa de Osmani Barbosa com Nelson Vianna foi o último, como também estava sendo o primei­ro. Mudou‑se o escritor, logo em seguida, para Belo Horizonte. Quando o vi de novo, foi andando lá pelo quarteirão montes‑clarense das ruas Tupis e Rio de Janeiro, mas aparentemente distraído e, senhor ou não da vida, nunca me reconheceu. E até parece que a Montes Claros nunca mais voltou. Coisas que só o Haroldo Lívio deve entender...

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°37563
De: montesclaros.com Data: Segunda 11/8/2008 11:15:55
Cidade: Montes Claros

Ruth, repórter do grupo de jornais português Diário de Notícias, o mais antigo de Lisboa e um dos mais lidos do país, revelou ainda agora em telefonema à redação conjunta da Rádio Montes Claros 98 FM, da Rádio 93 e do jornal eletrônico montesclaros.com que a população portuguesa continua “em pânico” desde o assalto de quinta feira. A repórter confirmou que o montes-clarense morto na ação, com um único e certeiro tiro no coração, disparado por policial do grupo de elite, usando silenciador, é apontado pela polícia como o mentor do assalto. O que mais assusta a população é que Portugal nunca viu cenas como aquela: de uma pessoa deixando a agência bancária com uma arma apontada para a cabeça por assaltantes. Há assaltos "na zona de Lisboa", mas nenhum em que pessoas são vistas sendo conduzidas para a rua sob a mira de armas de assaltantes. Para completar o quadro de comoção, esta é a primeira vez que alguém é morto em assalto a banco pela polícia de Lisboa. Somado tudo, a repórter acrescenta, o “pânico” se espalhou e permanece. O assunto é, desde quinta-feira, o mais importante em Portugal, a ponto de mobilizar freneticamente toda a imprensa, a procura de informações. Querem saber sobre o sepultamento do rapaz montes-clarense e mais dados sobre a sua origem. No povoado de Santana do Mundo Novo, agora uma referência célebre em Portugal, todos os que o conheceram Nilson Ferreira de Souza o descrevem como “trabalhador” e honesto, sem antecedentes criminais, como já revelou também a polícia portuguesa, apesar do tempo muito curto que decorreu desde a sua chegada ilegal, há cerca de um mês e meio.

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Mensagem N°37562
De: montesclaros.com Data: Segunda 11/8/2008 00:01:40
Cidade: Montes Claros

Os moradores da localidade de Santana do Mundo Novo, a cerca de 30 quilômetros de Montes Claros, atestam que é trabalhadora e honrada a família de Nilson Ferreira de Souza, de 32 anos, morto por atiradores de elite da polícia portuguesa numa tentativa de assalto a banco em Lisboa. O caso chocou Portugal e fez deslocar para M. Claros, ontem, o repórter da Rede de Televisão Portuguesa na América Latina, sediado no Rio. A família de Nilson, profundamente sentida com o episódio, resguarda-se de falar com a imprensa e espera a chegada de uma filha que mora em Cuiabá, Mato Grosso, nesta segunda-feira. O assunto, de tão banal como está generalizada a violência, não provoca em Montes Claros a comoção que ocorre em Portugal, país de baixo índice de criminalidade. Neste domingo, durante todo o dia, repórteres de jornais e da TV portuguesa procuravam com insistência informação em Montes Claros.
Os moradores de Santana, logo depois do trevo de Glaucilândia, mas no município de Juramento, afirmam que a família do patriarca Graciano, lavrador pai de oito filhos, agora 7, é do trabalho. O povoado formou-se com a construção do lago que abastece M. Claros de água, pela Copasa. As famílias atingidas pela inundação foram transferidas para lá.
Nilson era o terceiro filho. O primeiro, de 36 anos vítima de paralisia infantil, movimenta-se com dificuldade pela casa e todos são muito estimados pelos moradores da vila, que reúne cerca de 190 eleitores, em Juramento. . Outro filho mais novo mora, de maneira legal, em Portugal. Nilson, de quem todos se lembram e falam bem dos seus tempos de Santana, deixou a região na década de 90 e foi trabalhar como lenhador em Cuiabá e, depois, numa churrascaria.
Os irmãos – visitados por ele há dois anos - achavam que ainda se encontrava na capital do Mato Grosso, quando, chocados, foram surpreendidos pelos acontecimentos em Lisboa. Unidos, procuram preservar a saúde do velho pai trabalhador, que tem marca-passo no coração e sofre muito com os acontecimentos dos últimos dias. O corpo do filho deverá ser entregue ao irmão que reside em Portugal, e sepultado lá mesmo. A família não é capaz de compreender o que aconteceu, dado o passado honrado de todos os filhos, trabalhadores rurais, sem nunca terem registrado qualquer falta na esfera da polícia.
Em Portugal, a notícia existente nesta noite – depois de revelada, à tarde, a troca de identidade entre os dois acusados – é de que Nilson chegou ao país há cerca de um mês e meio.
O repórter João Pacheco de Miranda, da Rádio e TV de Portugal, RTP, de 56 anos, viajou 1300 quilômetros, entre ontem e hoje, para levantar dados em Coronel Fabriciano (cidade natal do segundo acusado, que sobreviveu aos tiros da polícia de Lisboa) e Montes Claros. É ex-professor da Escola Superior de Jornalismo do Porto, na cadeira de TV, e realçou com sua presença numa viagem longa o interesse da população portuguesa em saber todos os detalhes da tentativa de assalto e dados sobre os brasileiros envolvidos. O rapaz de Coronel Fabriciano, de 23 anos, que foi declarado fora de perigo pelos médicos, continua hospitalizado e teria uma namorada na sua cidade natal, para onde pretendia voltar. Esta teria sido a razão do assalto, frustrado pelos atiradores de precisão da polícia de Lisboa.

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Mensagem N°37561
De: Carlos Zouza Data: Domingo 10/8/2008 23:13:35
Cidade: São João das Missoes

A campanha politica em São João das missões ja começa causando vitimas, um indio Xacriaba foi morto aparentemente por motivos politicos na noite de sabado(09/08/08), provavelmente por motivos de vingança a casa da mãe (candidata a vereadora) do acusado de cometer o homicidio foi invadida e destruida por Indios Xacriabas. O clima pode esquentar tendo em vista as ostilidades historicas entre a sociedade indigena e os não indios que moram na região.

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Mensagem N°37560
De: Mary Pimenta Alkmim Data: Domingo 10/8/2008 20:32:41
Cidade: Belo Horizonte

Para D. Ruth Tupinambá

Parabéns! A Senhora além de ótima escritora, há anos nos encanta com crônicas onde relata com uma memória prodigiosa fatos passados. Agora, levanta uma bandeira em favor da Praça de Esportes. Uma vez mais a professora dá uma aula. A luta que foi criar aquele espaço de lazer, onde várias gerações viveram seus anos dourados. Geograficamente longe daí, acompanho e me angustio quando sei da agonia e morte dos lugares onde registramos nossas aventuras, nossos feitos e os momentos felizes que passamos. Relembrar as coisas boas motiva mais a vida. É isto mesmo! Vamos indignar novamente com o descaso público e a cegueira de quem detém o poder. Combater os desmanches de nossos patrimônios não é saudosismo, queremos o progresso da cidade. O que a Senhora escreveu D. Ruth, é um grito de amor à sua terra. Seu lamento é importante e não coisa “já passada”. A Praça de Esportes não viverá anos dourados (imagino eu), mas pode ressuscitar para os tempos modernos e viver anos brilhantes, onde a juventude gastará sua energia em atos construtivos como o esporte.
D. Ruth, o meu carinho e respeito,
Mary.

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Mensagem N°37557
De: Laura Data: Domingo 10/8/2008 16:13:44
Cidade: Montes Claros

Roberto, autor da mensagem 37401.Li sua msg e concordo plenamente com você.Sou récem formada numa universidade conceituadíssima, federal(não vou deixar o nome para não fazer propaganda) e estou batendo a cabeça aqui em Montes Claros, apesar de ter realizado estágios em empresas conceituadas aqui da região e detalhe, ter sido bem avaliada.Já entreguei mais ou menos a média de currículos que você entregou e estou desistindo de ficar aqui,acho que estou predendo meu tempo.Gostaria, se possível, que você indicasse o site onde você colocou seu currículo, cheguei a colocar o meu em um também, mas achei o que escolhi pouco confiável.Você pode me indicar o site usado por você, para mim e outras pessoas que se encontram perdidos aqui no sertão em situação igual a minha? Desde já agradeço.

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Mensagem N°37556
De: montesclaros.com Data: Domingo 10/8/2008 16:04:35
Cidade: Montes Claros

Dois repórteres da TV portuguesa, baseados no Rio, estão em Montes Claros para localizar a família de um dos assaltantes de banco em Lisboa. Eles esclareceram ainda há pouco, na redação conjunta da Rádio 98 FM, da Rádio S. Francisco de Assis 93 FM e do montesclaros.com, que os nomes divulgados até aqui, com origem no noticiário da BBC de Londres, estão invertidos. (Pelo noticiário original, vindo de Portugal e Londres, o assaltante que sobreviveu seria Wellington Rodrigues Nazaré, de 32 anos, nascido em M. Claros, Minas. Teria morrido Nilson Ferreira de Souza, de Coronel Fabriciano, e que seria o mentor do assalto). Os dois repórteres esclareceram que os dados estão invertidos, e reconheceram que vieram assim da origem da notícia. Na verdade, morreu no assalto, atingido por atiradores de elite da polícia portuguesa, o montesclarense Nilson Ferreira de Souza, de 32 anos, e que seria o mentor do assalto, segundo acredita a polícia portuguesa. Está ferido e hospitalizado Wellington Rodrigues Nazaré, este de Coronel Fabriciano. De acordo com esta informação, já reconfirmada pelos repórteres portugueses, todo o noticiário publicado até aqui deve inverter os papéis – o montes-clarense é o morto na ação e o sobrevivente é o seu colega de Coronel Fabriciano.

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Mensagem N°37555
De: Marina Data: Domingo 10/8/2008 13:33:32
Cidade: Lisboa  País: Portugal

Procuro família de Nelson Souza, morto no assalto ao banco em Portugal. obrigada.

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Mensagem N°37554
De: Danilo Data: Domingo 10/8/2008 13:24:50
Cidade: algarve  País: Portugal

Telefone: (35) 1282458284
Mensagem: oi um alo para nos aqui em portugal na cidade de portimão curtindo 98fm matando a saudade obrigado alo para danilo jonata erik deley boa tarde musica bezerra da silva overdose de cocada

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Mensagem N°37553
De: Jornalista Ana Mafalda - Diário de Notícias Data: Domingo 10/8/2008 13:17:45
Cidade: Lisboa, Portugal

Olá (...), eu sou jornalista do Diário de Notícias, que é o jornal mais antigo de Lisboa, mas de dimensão nacional.
Nós estamos a acompanhar o caso do sequestro a uma agência bancária do BES, na quinta-feira, em Lisboa, por parte de dois indivíduos brasileiros, Nilson e Wellington. Ontem, soubemos que o Governo Brasileiro já estava procurar as famílias. Os pais de Wellington são reformados e vivem aí em Montes Claros. O outro é de Coronel Fabriciano. Como vi na vossa página na NET que tinham dado a notícia eu queria saber se estavam acompanhando a matéria e fazendo outros contactos para encontrar a família de Wellington. Nós gostaríamos de falar com alguém da família, Wellington parecia ser um rapaz pacato, tinha aí uma namorada, chamada Tatiana, foi sempre trabalhador e quem o conhece por cá não sabe o que se passou na cabeça dele para fazer uma coisa destas.
Ele está ferido na face na cabeça em São José.
Se por acaso conseguirem alguma pista da família e nos puderem ajudar agradecia imenso.
Se precisarem de alguma informação por cá estejam à vontade.Abraços,Ana Mafalda

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Mensagem N°37552
De: Antonino Data: Domingo 10/8/2008 12:58:11
Cidade: BH

"O Consulado-Geral do Brasil em Milão solicita os préstimos dessa prestigiosa emissora na tentativa de localizar os familiares do Senhor Danilo Mota Silva, nascido na cidade de Montes Claros em 29.05.1970, filho de..."
09/08/08 - 1h13 - É de M. Claros rapaz que fez reféns em assalto a banco no centro de Lisboa, Portugal; ele levou dois tiros na cabeça (está fora de perigo), mas seu comparsa foi morto
Duas notícias da diáspora (dispersão de povos por motivos políticos ou religiosos)montesclarense. Na Itália, o montesclarense morreu, de enfarte, segundo a família, aos trinta e poucos anos; em Portugal, um da mesma idade fez reféns num assalto a banco e seu colega assaltante foi morto por um atirador policial de elite. Assim Caminha a Humanidade... Neste mesmo site, há uma enquete que mostra, demonstra, que os jovens estão partindo por que não encontram empregos em M. Claros que satisfaçam seus desejos. Consulte lá os resultados e tire as óbvias conclusões.

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Mensagem N°37549
De: J. Gonçalves Data: Domingo 10/8/2008 08:42:25
Cidade: Lisboa, Portugal

Acabo de ler a seguinte notícia, sobre a participação de um jovem de M. Claros em assalto contra banco na capital portuguesa. Veja os detalhes: Reportagens da imprensa portuguesa deste sábado informaram que os brasileiros que mantiveram reféns por mais de nove horas na quinta-feira eram de Minas Gerais. Os dois estavam iliegalmente no país. Nélson Souza, de 23 anos, natural de Coronel Fabriciano, foi identificado como o mentor do assalto. Ele foi morto por um atirador da polícia. O outro assaltante é Wellington Rodrigues Nazaré, de 32 anos. Ele foi baleado e está internado no Hospital de São José, em Lisboa, sob custódia policial. Natural de Montes Claros, ele levou um tiro na face e outro no crânio, mas está fora de perigo. Por conta de uma inflamação, ele não pôde ser operado para a retirada da bala que está alojada no pescoço e pode ter afetado nervos da face. Wellington pode ser condenado a uma pena de dez anos de prisão. Ele pretendia "conseguir mais dinheiro" para enviar a parentes em Minas Gerais. Em uma busca feita na casa de Wellington, teria encontrado cerca de dez mil euros, perucas, luvas e algemas de plástico. Eles podem ter cometido outros assaltos.De acordo com o site "Diário de Notícias", os dois ladrões acreditavam que conseguiriam fugir do cerco policial. O jornal diz que um carro com os faróis acesos estacionado na porta da agência bancária foi usado como isca para atrair os bandidos até a rua, fazendo-os acreditar que poderiam usá-lo para fugir. A polícia, no entanto, não confirmou a versão, limitando-se a dizer que o veículo estava no local por acaso, desconhecendo-se o proprietário. Apesar de os negociadores pedirem para os assaltantes se entregarem e manterem vivos os reféns, os dois insistiram no pedido do carro e em momento algum deixaram o dinheiro roubado do cofre. Segundo o jornal, a negociação mudou quando a polícia recebeu o telefonema do primo de Wellington. Ele recebera uma ligação do assaltante dizendo que se mataria caso fosse apanhado. O objetivo da polícia passou a ser atrair os ladrões até rua ou a algum ponto em que virassem alvos. Às 23h23m, os atiradores conseguiram tê-los na mira.Durante o seqüestro, os dois demonstraram inexperiência, ainda de acordo com o jornal, o que fez os policiais concluírem que poderiam se descontrolar emocionalmente. Apesar disso, a polícia constatou que eles se prepararam para o assalto, com armas e algemas de plástico. Eles tinham ainda panos negros usados habitualmente para tapar a cabeça dos reféns e dos agressores, confundindo a polícia na hora de atirar.

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Mensagem N°37544
De: Vasconcelos Data: Sábado 9/8/2008 19:16:11
Cidade: M. Claros

Respeitável educador, que assim se apresenta. Pelo que sei, a Unimontes chama-se Universidade Estadual de M. Claros. Creio que o campus já recebeu o nome de Darcy Ribeiro, salvo engano. Não é desmerecer a Darcy oferecer o nome de Universidade do Grande Sertão ao núcleo de educação superior que primeiro se localizou no território tornado mundialmente célebre por Guimarães Rosa. Penso que a universidade sairá ganhando, identificando-se, urbi et orbi, com o campo de ação desta obra monumental, que é o nosso legado de cultura ao Brasil e à humanidade, tão bem identificado e descrito por João Guimarães Rosa. Pertencemos a este mundo, ao mundo do Grande Sertão, nossa Pátria; disso temos enorme alegria. Território comum de Darcy, de Ciro dos Anjos, de João Chaves, de tantos outros mais, com as mesmas realçadas qualidades. Eu acho que o muito nosso Darcy, imodesto como se declarava, e cumpria, jamais receberia com maus olhos o nome sugerido. Definitivamente não há traço de desapreço aos nossos maiores - e repito, desapreço a Darcy, a Ciro, a Gonçalves Chaves, a Hermes de Paula, a Padre Murta, a João Valle Maurício, a Simeão Ribeiro, a Hermenegildo Chaves, e a outros muitos e tantos, que de muito bom grado se alistariam sob a liderança intelectual e humanista, incontrastável, de João Guimarães Rosa. Mas, se falei mal, releve-me; não foi por pretensão.

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Mensagem N°37543
De: Arubens Gomes Ferreira Data: Sábado 9/8/2008 17:50:13
Cidade: São Paulo/SP  País: Brasil

Aos Muralistas: Vasconcelos, menságem 37533 e Reinaldo, menságem 37538. Que bôa lembrança essa dos senhores, sobre homenágens a dois ícones da intelectualidade Mineira, cada um a seu jeito levou e elevou a menságem que Minas tem para todo o Brasil, e conseguiu desta forma serem universais.Certamente a obra prima de Guimarães Rosa " os grandes sertões veredas" ineriorizou as Minas em direção aos Gerais,fazendo uma espécie de unificação de Minas Gerais pela cultura.Tendo andado em lombo de burros e cavalos desde sua cidade natal Cordisburgo a quem eu não chamaria exatamente de norte de Minas como quiz o sr. Vasconcelos, mas pelo menos pode ser considerada a porta que dá entrada para o norte; por isso acho que a homenágem com o nome da rodovia é mais do justa, é merecida. Mas e a Unimontes? deverá continuar com a homenágem a Darcy Ribeiro, emprestando-lhe o nome ao seu Campus Principal?Claro que sim.Darcy Ribeiro é o maior educador que o Brasil já teve em toda sua história, foi um revolucionário que sempre pregou a educação como meio de transformação social, transformação essa que a Unimontes vem desempehando como missão de transformar a paiságem árida não só no sentido climático da palavra, mas no sentido das adversidades vividas pelo povo Nortemineiro, mas esta instituição sempre comprometida com a luta em favor das mudanças pela evolução alcançada através do conhecimento, encarna bem o espírito de Darcy Ribeiro, por isso deve continuar ostentando com orgulho o glorioso nome do maior montesclarense de todos os tempos.
Que felicidade poder ter em Minas dois grandes brasileiros como Guimarães Rosa e Darcy Ribeiro, por isso aconselho os meus dois colegas muralistas não discutirem por tão nobre causa.

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Mensagem N°37539
De: Consumidora Data: Sábado 9/8/2008 12:28:18
Cidade: Minas

Moro no Bairro Morada do Parque, há 3 dias que não tem uma gota d`água em casa. A agua quando chega aqui não tem pressão suficente para subir até o reservatotório. A COPASA informou ontem que o abastecimento seria reestabelecido e atá agora, nada. Hoje ja liguei pra lá e informaram que iriam "estar verificando" o que está acontecendo. Quero ver a conta ao final do mês...
Isso está acontecendo em todas as casaa do bairro. Que a COPASA venha a público esclarecer o que está acontecendo.

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Mensagem N°37538
De: Reiandlo de Mattos Guerra - Educador Data: Sábado 9/8/2008 12:24:49
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Sobre a Mensagem N° 37533 eu quero reafirmar que a UNIMONTES deve continuar prestando homenagem a DARCY RIBEIRO que é a maior personagem que elembra a Educação no BRASIL. Darcy Ribeiro sempre esteve à frente de grandes projetos educacionais e só não é reconhecido na sua própria terra. Relator da LDB atual e do CIEPS ( o melhor projeto educacional do Brasil.Darcy Ribeiro é mais importante que LULA que que hoje governa a pobreza do Brasil assistindo jogos olímpicos em Pequim. O povo gosta é de pão e circo e deixem o Darcy Ribeiro em PAZ.

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Mensagem N°37536
De: Marcionília Data: Sábado 9/8/2008 11:52:50
Cidade: BH

08/08/08 - 9h - Brasil já exporta assaltantes para Portugal; estes dois tomaram seis reféns em Lisboa e um foi morto pela polícia
É absurda a regressão moral em que vamos desvivendo... Já exportamos assaltantes..., já somos ironizados por povos até aqui considerados menos desenvolvidos do que nós.... A quanto chegaremos???

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Mensagem N°37535
De: Luís Data: Sábado 9/8/2008 11:52:09
Cidade: Baurú/SP

Titulo da notícia: Pesquisa revela que homens traem pela "novidade" e, mulheres, por vingança
Nome: Luís
E-mail: [email protected]
Cidade: Baurú/SP
Comentário: Sempre traí, bem como sempre fui traído. Agora já sei porque. Li em outros sites a pesquisa do Dr. Thiago de ALmeida, autalmente considerado o maior pesquisador da área em relacionamentos amorosos de todo o Brasil e graças a sua pesquisa posso dizer que não vou desistir de amar e que o amor vale a pena. Maiores informações a respeito do autor para os que quiserem saber mais a respeito dele e das suas pesquisas estão disponíveis em www.thiagodealmeida.com.br

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Mensagem N°37533
De: Vasconcelos Data: Sábado 9/8/2008 11:26:34
Cidade: Moc

Há um projeto no Senado batizando a BR 135, no trecho de Januária a Curvelo, portanto no trecho que passa por Mntes Claros, com o nome do maior escritor do Brasil, o norte-mineiro João Guimarães Rosa, nascido em Cordisburgo. Há, mais velha, a sugestão, já em prosa e verso, para que o governo de Minas dê o nome de "Universidade do Grande Sertão" à Unimontes. Contudo, parece que "a segunda universidade do Brasil", orgulhosa, muito cheia de si, soberba mesmo, sente-se diminuída em ostentar o nome da obra referencial do genial escritor brasileiro que é conhecido no mundo e conseguiu a façanha de derrubar do pódio nacional o não menos genial Machado de Assis, o bruxo do Cosme Velho. Um dia a Unimontes descobrirá o que perdeu, por soberba. Aí, não haverá como recuar o calendário em busca do tempo perdido.

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Mensagem N°37532
De: Renato Caxias Data: Sábado 9/8/2008 10:31:30
Cidade: Montes Claros

Titulo da notícia: Jornal português dá o nome do montes-clarense, de 23 anos, baleado em assalto (com reféns) a banco em Lisboa, Portugal
Comentário: Taí a solução para Montes Claros, mandar os ladrões daqui para Portugal, ou trazer a polícia de lá para cá.

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Mensagem N°37530
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 9/8/2008 08:32:11
Cidade: Montes Claros

Retrato da Praça de Esportes

Ruth Tupinambá Graça

Causou-me tristeza quando a Praça de Esportes começou a ser na administração passada com a construção de “quiosques” em uma de suas laterais.
Se isso não bastasse, vejo no jornal a notícia da sua institucionalização como local de “shows”.
É triste constatar o desprezo da administração publica.
Resolvi então ressaltar sua história, o seu valor e os benefícios prestados à nossa cidade.
Em 1941 a Praça de Esportes surgiu bela e majestosa, conquistando todos os corações. Este acontecimento que marcou a época em nossa cidade, não surgiu facilmente, como um passe de mágica.
Nem todos sabem o que foi outrora o local onde ela se localiza hoje. Era uma várzea, servindo de logradouro público e, na época de chuvas, ela se transformava num verdadeiro pantanal. Servia também de deposito de lixo da cidade e nos seus últimos tempos, até animais mortos e abandonados nas ruas, eram ali atirados o que constituía o paraíso dos urubus.
Em 1845 o Vigário Antônio Gonzaga da Figueira, presidente da Câmara Municipal de Montes Claros das Formigas, com uma comissão, por ele nomeada na sessão de 25/10/1848, acharam por bem indicar a “Várzea” ( em toda sua extensão) o lugar escolhido como servidão pública, abrindo duas cisternas (único lugar de água potável) próprias para lavagens de roupa no tempo da seca, e onde podiam encostar os animais de passageiros, carros de bois, gados, tropeiros que ali se arranchavam para a entrega de mercadorias.
Até 1938 esta “Várzea” permaneceu abandonada. A noite era tranqüila e o único sinal de vida era o coaxar dos sapos, que na sua orquestra extravagante, quebrava a monotonia daquela “Várzea” escura e triste, que se chamava Prado Oswaldo Cruz. Um largo enorme maltratado, algumas casas comerciais antigas espalhadas ao seu redor e no centro um grande “Papa Vento”.
As autoridades competentes da nossa cidade, até então ,nunca conseguiram transforma – lá numa Praça atraente e bonita, nem tão pouco aproveitar aquela enorme extensão para fins melhores.
Os anos foram passando e o destino (para sorte de Montes Claros) deu-lhe um novo prefeito. O Dr. Antônio Teixeira de Carvalho, o “Dr. Santos” como era chamado.
Ele era dinâmico, inteligente e capacitado de inimitável força de trabalho, empreendedor de grande coragem e otimismo. Bom caráter, personalidade forte que levava as pessoas a respeitá-lo, inclusive amigos e correligionários.
Nunca foi prefeito de gabinete, acompanhava de perto todas as obras até as mais simples, como verdadeiro fiscal. Não para criticar ou repreender os operários, mas para estimula-los, dando-lhes apoio e valor.
As verbas da prefeitura eram sagradas e sabia como aplicá-las,, espichando-as para fazer o máximo com o mínimo de gasto.
Dr. Santos sonhava com o progresso de nossa cidade, e cheio de entusiasmo, idealizou a Praça de Esportes. Queria um esporte orientado e bem planejado de maneira que a infância, adolescência e juventude montesclarense pudessem pratica-lo desenvolvendo-se física e socialmente.
Esta obra era caríssima e difícil, levando em conta os cofres vazios da prefeitura. Ele conseguiu vencer todos os obstáculos, graças a sua capacidade de trabalho e prestígio político junto ao governador do estado Dr. Benedito Valadares.
Em 15/03/1939 foi lançada a sua pedra fundamental, começando imediatamente a drenagem daquele famoso pântano.
Dois anos mais tarde, 1941, estava pronta a tão sonhada Praça de Esportes, com Quadras de tênis, vôlei, piscina, etc.
Fazendo muita questão da estética e beleza, trouxe de Belo Horizonte plantas variadas e um jardineiro especializado para cuidar do jardim e também treinar os jardineiros da prefeitura, que desconheciam as técnicas de jardinagem. Nossa praça ficou um luxo! O primeiro jardineiro foi Jair carneiro, que cheio de entusiasmo e amor cuidou de todos os jardins e praças durante muitos anos.
Até então a Praça de Esportes era um atraso de fazer dó e as famílias tão preconceituosas e ignorantes não consentiam que os filhos (principalmente as “donzelas”) freqüentassem a Praça de Esportes, achando que certos esportes (principalmente natação) prejudicavam as mulheres perturbando seus órgãos genitais. Também não ficaria bem a moral das moças usando “maiôs”, exibindo o corpo em frente à rapaziada.
Algumas mais afoitadas em desobediência total, iam se refrescar na deliciosa água azul da piscina, mesmo assim no horário feminino.
Mas a praça, sonho do “Dr. Santos”, veio com força total quebrar o tabu da família montesclarense, que aos poucos foi se acostumando e soltando suas “donzelas” que se transformaram em verdadeiras “sereias” de piscina, nadando com tanto estilo, que chegaram a disputar campeonatos em outras cidades conquistando taças para nossa cidade. Graças ao Sabú, que foi um excelente professor de natação, extremamente dedicado, treinando os jovens da nossa cidade e transformando-os em atletas livrando-os de vícios e das drogas.
Mais tarde foi construída a sua sede social luxuosa e confortável, anexa à Praça de Esportes. Era o ponto onde aconteciam todas as festividades sociais de nossa cidade.
Aos Domingos as célebres “matinês dançantes”, a “coqueluche” dos anos dourados. No salão repleto reinava alegria, animação e respeito.
E como se dançava naquele tempo!... Época boa dos boleros, de rosto colado, única extravagância permitida aos namorados. Nada de bebidas alcoólicas. Era só o prazer de dançar e sentir o calorzinho do par muito querido e desejado.
A nossa cidade foi crescendo, surgindo novos clubes sociais e a Praça de Esportes foi ficando no escanteio. Até a sede oficial foi demolida, nem sei mesmo por que. Coisas que só em Montes Claros acontecem...
Hoje ela está mais velha e triste. O seu jardim, antes tão bonito, perdeu aquele colorido e as “boungainvilles” que formavam uma cerca em sua volta, numa festa de cores, vão desaparecendo, pouco a pouco. Árvores enormes tomaram conta, quebrando sua estética.
Tornou-se cada vez mais isolada, com ausência dos namorados, dançarinos e atletas da terra.
Dês prezaram-na. Esqueceram-se dos 57 anos de benefícios prestados á nossa comunidade.
Nossa Praça de Esportes está morrendo... É triste constatar o desprezo da administração pública!
É mais um monumento histórico que vai desaparecer assim como: a Igrejinha do Rosário, O mercado Municipal, o Colégio Diocesano e muitos outros que desapareceram da nossa cidade para nossa saudade e tristeza.

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Mensagem N°37529
De: Luiz de Paula Data: Sábado 9/8/2008 08:25:58
Cidade: Montes Claros/MG

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 33)

ITENS NOS QUAIS ATUEI ESPECIFICAMENTE NESTE PRIMEIRO ANO DE MANDATO:

1. SUDENE
• Ação pessoal do Governador
Encareci ao Sr. Governador a indispensabilidade de sua presença em Recife, na Sudene, e quando ele foi, para o primeiro contato com a Sudene, em Recife, em reunião do Conselho Deliberativo, acompanhei-o, assessorando-o .
• Reunião do Conselho Deliberativo. Atuei desde o início, em contatos com Recife e Belo Horizonte, participando das reuniões preparatórias, sugerindo providências, recebendo e hospedando autoridades e assessores.
• Veto do Presidente à extensão da área poligonal. Atuei junto às bancadas, certificando-me antecedentemente de nossa vitória. Comuniquei ao Governador qual seria o resultado e ao ele dizer-me que eu estava trabalhando com interesse regionalista, respondi-lhe que era o contrário, ele, sim, no interesse regional mineiro, quanto a mim, cuidava do interesse nacional, coincidente com o de minha região, pois se a área do Polígono fosse ampliada a Sudene se esvaziaria com prejuízo para toda a Nação.

2. DISTRITO INDUSTRIAL – Obtive do Senhor Governador o compromisso de destinar 500.000 de letras do Tesouro para sua implantação. Brevemente mandará mensagem à Assembléia, já estando o Conselho do Desenvolvimento ciente dessa resolução.

3. REFORMA DE ESTRADAS – Obtive com o Diretor do DER autorização para reparos em 600 km. de estradas municipais, fora de Convênio, sem despesas para os Municípios. Já foram feitos 150 km. desse serviço, correspondentes ao primeiro ano.

4. GREVE DE PROFESSORAS PRIMÁRIAS - Quando mais intensa era a greve e mais radicalizadas estavam as posições, levei um grupo de líderes grevistas a Belo Horizonte e mantivemos entrevistas com o sr. Secretário da Educação e com o Sr. Governador do Estado, acabando-se o movimento na maior harmonia, sem maiores prejuízos para a classe estudantil, sem punição para as grevistas, reconhecidas que foram as suas razões para os atos de quase desespero.

5. RECEPÇÃO A VISITANTES – Por ocasião da realização da Reunião do Conselho Deliberativo da Sudene em nossa cidade, a 22 de setembro último, graves eram as expectativas a respeito da recepção popular ao sr. Governador do Estado e a seus ilustres colegas Governadores de outros estados e demais ilustres visitantes. Falava-se em vaias e apupos e os mais moderados tinham como certa a indiferença da população pela visita.
Trabalhei como devia trabalhar. A responsabilidade de criar condições próprias a uma recepção pelo menos aceitável era minha e eu a aceitei. Quando insisti em programar a concentração estudantil nas ruas, a assessoria da Prefeitura e a própria assessoria do Palácio quiseram dissuadir-me, mas insisti e ainda recusei que a Prefeitura decretasse feriado. Consegui que os professores que lideravam o movimento grevista lançassem uma proclamação pelo rádio convidando os alunos e pais de alunos para receberem em ordem e com entusiasmo os nossos visitantes e consegui ainda que eles próprios comparecessem ao Aeroporto e ali prestassem uma homenagem ao Sr. Governador, o que foi uma das notas mais bonitas e elevadas da reunião, ensejando ao Sr. Governador a encaminhar-se para a cidade com redobrada confiança.
O resultado, todos presenciaram. Foi a melhor recepção que o Governo teve, até então, no interior do Estado. Daí para cá Montes Claros cresceu visivelmente na amizade e na admiração do Sr. Governador.

6. VISITA DO VICE-GOVERNADOR - Tivemos a visita do sr. Vice-Governador, Dr. Pio Soares Canedo, o qual afirmou à imprensa que viera em visita à minha pessoa e à minha família.

7. ENCONTRO DO PRESIDENTE DO BDMG COM AS CLASSES PRODUTORAS – Já referido anteriormente e realizado por minha inspiração, desfez a impressão negativa que estava se formando a respeito dos líderes de nossa cidade, que propositadamente eram apresentados como cheios de si e intratáveis, contrastando com as lideranças de outras cidades do Polígono que também reclamavam as atenções do BDMG para seu desenvolvimento.
A atual direção do BDMG também reconhece em Montes Claros a liderança do Polígono e tem o melhor conceito da cidade e de seus líderes.

8. DESAPROPRIAÇÃO DA LAPA GRANDE E DA LAPA PINTADA – Já obtive a autorização por escrito, do Sr. Governador, para a lavratura do decreto de desapropriação, estando na dependência de detalhes a serem oferecidos pela Prefeitura.

9. EMPRÉSTIMO DO BANCO HIPOTECÁRIO À PREFEITURA – Solicitei o empréstimo, que já foi concedido, no importe de NCR$100.000,00 e consegui ainda que fosse retirada do contrato respectivo uma cláusula que a Prefeitura considerava inconveniente aos seus interesses.

10. IPSEMG – Consegui a criação de Departamento Médico-Dentário do IPSEMG, para atendimento aos servidores do Estado, já estando nomeados os médicos e os dentistas. Nada falta para a inauguração dos serviços, que ocorrerão a qualquer dia próximo.

11. INSTITUTO ESTADUAL DA FLORESTA – Consegui a criação e instalação de uma Delegacia e bem assim local (Escola de Menores) para a produção de mudas, as quais já estão sendo distribuídas gratuitamente aos interessados.

12. LAVANDERIA POPULAR – Levei ao conhecimento do sr. Prefeito o que vi em Itapetinga, na Bahia, e divulguei a solução ali encontrada mediante a instalação de tanques junto a uma creche modesta mas perfeitamente em condições de atender às necessidades da mãe de família proletária em sua tarefa de lavadeira. A Prefeitura aproveitou a indicação e já mandou ou vai mandar enviado a Itapetinga estudar o modelo para sua adaptação e implantação em Montes Claros.

13. SECRETARIA DE GOVERNO EM MONTES CLAROS – Não se trata de dar uma Secretaria de Governo a um representante de Montes Claros, mas sim de criar uma Secretaria ou órgão administrativo de igual nível e instalá-lo em Montes Claros. Constitui uma pretensão inédita, quase inconcebível e sem dúvida ousada. Mas justa, merecida e exeqüível, quando expostos os motivos.
A idéia me ocorreu quando investigava as causas determinantes, maiores e menores, do diferente tratamento recebido da SUDENE pelo chamado Nordeste Brasileiro e pela Região Poligonal Mineira. O tratamento privilegiado dispensado ao Nordeste em detrimento da área mineira, começou no Primeiro Plano Diretor. Naquele Plano – pasmem-se! – a área nordestina teve 99,98% das dotações e a área mineira nada mais que a migalha microscópica de 00,02%. O Segundo e o Terceiro Planos Diretores pouco avançaram além disso e note-se que todas as correções que se faziam “a posteriori”, face a cortes de verbas determinados pelos chamados Planos de Economia, resguardavam os interesses nordestinos e abandonavam os de Minas.
Investigando e pesquisando, desde logo sem o propósito de inculpar pessoas, encontrei como causa principal a pouca consciência que Minas tinha de sua área poligonal e bem assim da importância da Sudene. Isso principalmente porque em Minas a capital político -administrativa do Estado se encontrava distanciada por cerca de 400 quilômetros da linha mais próxima do Polígono Mineiro e por assim dizer de costas voltadas para a zona das secas, com as atenções dirigidas para o Sul e para o Triângulo, para o Rio e São Paulo. Enquanto no Nordeste as capitais se localizam na própria área das secas, vivendo o ambiente do Polígono, sentindo-lhes os problemas e sugerindo e acompanhando de perto a atuação da Sudene.
Quando o Governo do Estado, em campanha recente, procurou conjugar esforços para estender a área de atuação da SUDENE em direção ao Sul, coloquei-me a favor do veto presidencial, contra a ampliação. Após a vitória dessa posição, levei ao Governo a idéia da criação da Secretaria para o Norte de Minas. Apoiando no argumento de que é indispensável a presença efetiva do Governo na faixa das secas. Se não foi possível a ampliação do Polígono até próximo a Belo Horizonte, indispensável se tornava instalar-se em Montes Claros, capital natural do Polígono Mineiro, um órgão de Governo de nível de Secretaria, para entender-se diretamente com o Governador, e representar efetivamente o Governo na SUDENE.

14. ENCHENTES – O impacto da tragédia ocorrida em nossa cidade e enlutando famílias amigas, nos atingiu amargamente com toda a sua violência, ao visitarmos o local, pouco depois do salvamento dos sobreviventes. Voltando à cidade, telefonei ao Sr. Delegado de Polícia, Cel. Atílio Fallieri, que se encontrava em Belo Horizonte, e solicitei ao mesmo que se encarregasse pessoalmente das providências junto às autoridades governamentais para a vinda de um helicóptero, de medicamentos e de reforços para o Corpo de Bombeiros, para proteção de todas as áreas atingidas. Foi providencial, pois sem essa atuação do Cel. Atílio Fallieri, que mantinha constante contato com o Delegado Substituto, Cap. Vasco Lacerda, o atendimento teria sido retardado. Na madrugada do dia seguinte, eu próprio segui para Belo Horizonte, para entender-me com a Ruralminas sobre providências de proteção às populações ribeirinhas, rio abaixo até a foz. Por funcionário meu, enviei na frente para avisar na Colônia da Jaíba e à população orientação sobre cautelas a serem tomadas (vacinas, antibióticos e malarígenos).
Em momento algum estive na disputa pela propriedade da enchente...

15. DELEGACIA REGIONAL DA JUNTA COMERCIAL para Montes Claros. Requeri e obtive a criação. No penúltimo dia do ano, no Palácio do Governo, o sr. Presidente da Junta, ex-deputado Hermelindo Paixão, informou-nos que a instalação se daria em 1968.

16. SECRETÁRIO DE GOVERNO – Soube que a imprensa da capital noticiou que o meu nome se encontrava entre aqueles sob estudo do Sr. Governador. Posso afirmar que não tenho a mínima pretensão neste sentido.

17. ÚLTIMO ITEM – Neste foi o em que mais produzi. Por omissão. Não mudei delegado de polícia, nem diretor de ginásios ou Escola Normal, nem delegada ou inspetora de ensino, nem médico de Centro de Saúde, nem nada. Amem.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°37528
De: Guigua Data: Sábado 9/8/2008 08:11:39
Cidade: Montes Claros/MG

Nome: guigua
Cidade/UF: moc/
Mensagem: vcs sabiam q ja morreu + 1 , hoje por volta das 5 horas da manha no bairro doutor joao alves um rapaz foi morto com 5 tiros de pistola.

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Mensagem N°37527
De: Jussara Data: Sábado 9/8/2008 08:10:28
Cidade: Lisboa  País: Portugal

Nome: jussara
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: Lisboa Portugal/pt
Mensagem: quando ouço a 98 sinto-me como estivesse em moc obrigado pela sua existincia

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Mensagem N°37526
De: Carol Data: Sábado 9/8/2008 07:36:22
Cidade: Posto da Mata/Ba

Nome: carol
E-mail: cleaalegria100%@hotmail
Telefone: (73) 32092896
Cidade/UF: posto da mata/ba
Mensagem: estou com suspeita de gravidez e hoje acabei tomando a vacina rubéola o q devo fazer, e perigoso, me ajude

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Mensagem N°37525
De: BBC, Londres Data: Sábado 9/8/2008 01:10:29
Cidade: Inglaterra

Assaltantes de banco em Portugal eram de Minas Jair Rattner De Lisboa para a BBC Brasil

Os dois brasileiros que na quarta-feira assaltaram um banco em Lisboa eram naturais de Minas Gerais. Um deles, de 23 anos, nasceu em Coronel Fabriciano. O outro, de 32 anos, é natural de Montes Claros.

A BBC Brasil descobriu detalhes sobre os dois e suas identidades com fontes ligadas diretamente ao caso. A polícia portuguesa não divulgou oficialmente o nome dos dois, alegando segredo de Justiça e respeito à família do assaltante que foi morto.

O rapaz natural de Montes Claros levou um tiro na face e outro no crânio, mas está fora de perigo, apenas com um edema na cabeça, e está internado no Hospital de São José, em Lisboa. O de Coronel Fabriciano faleceu na própria agência bancária onde ocorreu o assalto, atingido por um atirador do Grupo de Operações Especiais da Polícia de Segurança Pública.

Emprego

Até março, o monte-clarense trabalhava como recepcionista na Pensão Mar dos Açores, no centro de Lisboa. Segundo a dona da pensão, ele sempre mostrava fotos de sua namorada, com quem pretendia casar. Há cerca de três meses, largou o emprego dizendo que pretendia trabalhar na construção civil ou em mudanças, para ganhar mais dinheiro. O rapaz de Coronel Fabriciano era motorista profissional. Os dois estavam havia mais de seis meses em Portugal e estavam em situação ilegal.

Na linguagem policial, os assaltantes foram “neutralizados” depois de um cerco que durou dez horas numa agência do Banco Espírito Santo, em Campolide, no centro de Lisboa. Foi um assalto que demonstrou pouca preparação: trata-se de uma agência administrativa, sem caixas para tratar com dinheiro.

O assalto começou às 15 horas, quando a agência estava para fechar. Às 15h04, uma mulher que estava tirando dinheiro na ATM que fica do lado de fora da agência, viu pessoas dentro do banco com as mãos presas por algemas de plástico e chamou a polícia.

O primeiro carro da polícia demorou alguns minutos para chegar. “Os agentes vestiram o colete a prova de balas e entraram na agência para confirmar o que estava a passar. Viram encostadas no vidro perto da porta quatro pessoas manietadas, com braçadeiras de plástico e imediatamente retiraram as pessoas dali”, conta Pereira de Oliveira. Acabaram ficando como reféns duas pessoas, a gerente do banco e um cliente.

Cerco

O banco foi imediatamente cercado por um contingente de mais de cem agentes da polícia. A comissária Florbela Carrilho relatou que durante nove horas houve tentativas de negociação com os assaltantes.

Às 23h20, os assaltantes tentaram sair do banco levando os reféns. Pretendiam usar o carro da gerente – um Smart de apenas dois lugares, que estava estacionado na frente da agência. Chegaram a abrir a porta do carro com o comando. Não sabiam que tinha sido posta uma esteira com pregos no perímetro do local, o que inviabilizaria a fuga.

Ao ver que eles estavam saindo da agência com a arma apontada para a cabeça dos reféns, foi dada ordem aos atiradores de escol para atingirem os dois. “Avaliamos que estava em risco a vida dos reféns e decidimos neutralizá-los. Quero deixar claro que toda a nossa conduta foi de tentar garantir a vida e o bem-estar dos reféns e também dos sequestradores”, afirma Pereira de Oliveira. No total, foram três tiros.

O superintendente não deu mais detalhes, afirmando que o crime encontra-se em segredo de Justiça para mais investigações. Entre os fatos em investigação está se havia ou não mais um elemento do grupo que estaria fora do banco em um carro para a fuga e se foram os dois que fizeram um assalto a uma agência do banco Barclay’s em Lisboa no dia 6 de julho.

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Mensagem N°37524
De: Sérgio Anatólio Data: Sexta 8/8/2008 23:42:55
Cidade: Belo Horizonte  País: BRASIL

O site da BBC BRASIL (bbcbrasil.com) acaba de informar que os dois bandidos que assaltaram um banco em Lisboa são mineiros, sendo que o que veio a falecer é natural de Coronel Fabriciano e o que sobreviveu e está internado é natural de Montes Claros. A imprensa não teve conhecimento dos nomes dos dois ladrões. Uma vez confirmado isto será uma lástima para Montes Claros e principalmente para os familiares que, nestes casos, são os que realmente sofrem.

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Mensagem N°37521
De: Evaristo Data: Sexta 8/8/2008 19:14:36
Cidade: M. Claros

08/08/08 - 19h07 - Município doa terreno de 110 mil m2 para construção de escola profissionalizante federal (Cefet) no Village do Lago III

A prefeitura de Montes Claros deve à população de MOntes Claros uma explicação pública, universal: por que para a construção de um cadeião de trânsito, que está recebendo presos de outras regiões do estado, ela doou um terreno em área residencial, mais próxima do centro, e agora, para uma escola, doa uma área que fica nos cafundós do judas? Não deveria ser o contrário. (...) É difícil entender os critérios técnicos e práticos desta decisão. Os moradores da parte nordeste de M. Claros estão muito insatisfeitos com a chegada do tal cadeião. Agora, a escola, muito desejada, vai ficar muito além desse cadeião!!! (...)

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Mensagem N°37520
De: Prefeitura Data: Sexta 8/8/2008 19:07:23
Cidade: Montes Claros

Cefet sai neste ano e começa a funcionar no início de 2009 Investimento inicial é de mais de R$ 3,6 milhões. Serão mais de 1,2 mil vagas para curso técnico e superior O prefeito Athos Avelino assinou escritura de doação de terreno para a construção do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), em solenidade precedida de café da manhã para a imprensa e convidados, no gabinete do prefeito, nesta sexta-feira, 8. O empreendimento, de mais de 3,5 milhões, será erguido em área de 110.384 metros quadrados, localizada no bairro Village do Lago III. O edital de concorrência pública para as empresas interessadas será publicado amanhã, sábado, 9, no Diário Oficial da União.O Cefet é uma escola federal pública, profissionalizante e gratuita (...)O diretor-geral do Cefet-MG, Flávio Antônio dos Santos, disse que avançar na educação profissionalizante é uma necessidade dos municípios-metrópoles, como Montes Claros. Ele revelou que, além dos cursos técnicos e de graduação, a unidade de Montes Claros também vai investir também num programa de licenciatura, para formação nas área de matemática, química, física, biologia e informática, cumprindo orientação do MEC, que é de contribuir para a melhoria na qualificação dos profissionais de ensino.A partir de audiências públicas realizadas na cidade ficou definido que os cursos a serem ministrados serão nas áreas de química, meio ambiente, planejamento e gestão de tecnologia da informação e engenharia química, além da licenciatura, cujo segmento a ser contemplado ainda não foi definido. Serão disponibilizados, na fase de implantação, mais de 1,2 mil vagas. Flávio Santos revelou, ainda, que numa segunda fase será implantado um outro curso superior de engenharia química. A previsão é de que as obras do Cefet de Montes Claros comecem em no máximo 45 dias.

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