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A sociedade esclarecida.

Haverá um dia o que poderemos chamar de sociedade esclarecida. Nesta sociedade prevalecerá os interesses de todos e não simplesmente os interesses de alguns. Esclarecidos todos, cada um saberá e cumprirá o seu papel na sociedade. Dando o melhor de si e contribuindo para a melhora do seu semelhante. Nesta sociedade, formada de pessoas conscientes, dignas, humanas e trabalhadoras, não haverá a necessidade do “voto esmola”. Porque sendo formada por pessoas trabalhadoras, nas quais cada um ganha para as suas necessidades, ninguém precisará trocar seu voto por um pedaço de pão ou litro de leite. Não havendo famintos, politiqueiros terão que tomar novos rumos. Todos serão políticos, quererão e exercerão para si e para o seu próximo o cumprimento das leis. Sendo esclarecidos, não haverá tráficos de qualquer natureza. Mas virão sim os traficantes, atraídos pela opulência desta sociedade. Tentarão vender seus “produtos” ou “serviços”. Mas como tudo obedece às leis, estes cidadãos esclarecidos saberão que não havendo procura, acaba-se a oferta. E como no exemplo dos politiqueiros, os traficantes também terão que tomar novos rumos. Sendo esclarecidos, não haverá poluição de qualquer espécie. Mas aparecerá de quando em vez alguns transgressores. Se uma empresa contamina algum solo ou rio, terá que pedir desculpas em público, dar explicações do ocorrido, reparar o erro prontamente e criar mecanismos para que este tipo de erro jamais ocorra novamente. Caso contrário esta empresa verá os cidadãos exercendo além das leis públicas federais, estaduais e municipais, outra lei que poderemos chamar aqui de �gLei do poder de compra�h. Perdendo seus compradores, a empresa deixaria de existir. O mesmo irá valer para os showmícios, para as casas de eventos, para os barzinhos, instituições religiosas e outros transgressores do silêncio. Aqui também a �gLei do poder de compra�h funciona perfeitamente. Sem público, estas empresas e/ou instituições terão que tomar novos rumos.
Mas como se formam cidadãos assim? Há escolas? Se aprende ou são qualidades natas dos indivíduos? Estas poderiam ser algumas dúvidas surgidas ao ler o que aqui tentamos explanar. As verdadeiras escolas de formação destes indivíduos são os lares. O lar é uma sociedade em miniatura. Porém hoje vemos muitos lares fragmentados. Mas felizmente existem escolas que auxiliam na formação destes lares. E o que é melhor, estas escolas são totalmente gratuitas ou na melhor das palavras, são filantrópicas. Auxiliam com o único e exclusivo fim de bem querer e bem fazer em prol do seu semelhante. Montes Claros (minha cidade natal), assim como várias cidades no Brasil e no exterior, conta com uma destas escolas. Porém nela há escassez de alunos. Demonstrando infelizmente o desconhecimento de seus cidadãos. Felizmente conheci esta escola na minha infância e venho embebendo-me desde então de seus ensinamentos. Aprendendo a por em prática salutares formas de pensar e agir, só poderíamos colher os resultados, os frutos, destas práticas: a consciência do cumprimento do dever, o gozo de uma paz interior, o recebimento do bem e o desejo de bem fazer, a companhia de bons amigos e de bons livros, o reconhecimento do trabalho digno e honesto, alem de outras tantas qualidades. E para aqueles que queiram conhecer esta escola e estudar os princípios por ela exarados, ficará aqui o meu e-mail. Esperamos que esta sociedade esclarecida se forme o quanto antes possível. Espero que possa ter ao menos aguçado, despertado o interesse para o esclarecimento.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)

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Uma esquina de mesmíssima aparência em Montes Claros, no último meio-século, está para desaparecer. Fica na confluência das ruas Padre Augusto e Camilo Prates. Pertencia à família do pecuarista Mércio Teixeira, diretor do extinto Frigonorte, família que a vendeu, fracionada. Aquele casarão, que ocupa toda a esquina, tem os seus dias contados. Atualmente, já desfigurado, abriga várias portas de comércio.Os novos donos devem erguer prédios altos ali. Também está com os dias contados a casa dos anos 30, construída na rua Simeão Ribeiro, lado direito de quem desce para a Matriz, por Moreno Dias, herdeiro de Rochano Dias, do Barrocão, em Grão Mogol. Ali morou a família Gentil Dias/dona Emerenciana. Vários grupos econômicos disputam ocupar o local onde, entre outros, foram meninos Antônio Dias, presidente da Assembléia de Minas, e os fazendeiros Dezinho Dias, Daul Dias, Afonso Dias, Dardieu e Paulo Dias, Déia, Luizinha e Juliana.

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É como muita saudade e emoção que todos os dias entro no site para acompanhar como anda a minha querida e amada cidade de Montes Claros. Mato minhas saudades atráves de fotos; notícias e telefonemas, mas por fim a tristeza e o sentimento de descaso toma conta do espaço onde era saudade e emoção, pois quando vejo tanto assassinato e o descaso com a nossa gente fico triste ao lembrar que uma cidade tão bonita e conhecida nacionalmente caia nessa situação. Peço atráves deste e-mail que as autoridades e a população de bem não deixem que o melhor de Moc seja esquecida e que resgatemos a cultura; as tradições e o custume do nosso povo para que Moc volte a ser e sempre será a nossa Princesinha do Norte.

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A chuva que caiu em M. Claros é pouca, muito pouca, mas já operou o milagre da vida. As montanhas ao redor, nossas himalaias, andes, apeninos, pireneus, urais, alpes, seja lá o nome que quiseram, já abandonam o tom enfermiço dos últimos meses, pardacento, e adquirem a cor de jandaias e periquitins que lá vão fazer os seus ninhos, nas alegres manhãs. Prestem atenção nas montanhas. Elas nos vigiam, protegem, guardam, mas nem assim estão livres das mãos sanhudas cá de baixo. Veja que a ferida na serra dos montes claros ainda está lá, aberta, testemunhando a última agressão. A propósito: quem autorizou que as chácaras no sopé da montanha fossem transformadas em lotes avulsos a esfarinhar e encosta, a escalar o nosso colosso? Quem deixou as impressões digitais nessa agressão última? A resposta a isto virá num tempo não muito distante, para desnudar esta ofensa, mais uma, ao maior patrimônio da cidade. Suas muralhas naturais. Que a dinamite prossegue destruindo, à luz do dia, a céu aberto, abrindo fendas nos corações. Lembrai-vos, por fim, das encostas deslizantes de Angra dos Reis. Que Deus, clemente e misericordioso, nos proteja!

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Foi encorajador, foi magnífico ver há pouco a escritora Ruth Tupinambá, de 93 anos, descer as escadarias do Centro Cultural Hermes de Paula sem repetir o pé nos degraus. Pena que, desta vez, não trouxesse pela mão a professora Ivonne Silveira, novíssima também, aos 96 anos. As duas grandes damas de M. Claros repetem na vitalidade física a alegria do espírito que as empolga. Ruth, nossa Cora Coralina, lançou mais um livro:" Montes Claros, a Eterna Lembrança". Outros 10 escritores - como Amelina Chaves e Ewany Calábria- também lançaram livros.

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Dezenas de emissoras de rádio - numerosas no Norte de Minas - lêem na íntegra as notícias divulgadas pelo montesclaros.com. (...) Isto eu comprovei em viagens por muitas cidades. Demonstra credibilidade e pioneirismo.

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A BALADA DE GAU

Estatura alta, tez mulata, corpulento, musculoso, carrancudo e generoso, um galalau. De nome, Olegário Maciel, este era Gau. Amigo do peito e empregado da fazenda Lagoinha de propriedade de Biô Maia. Derrubava uma rês no muque!
Alpercatas de couro, canivete Corneta, palha macia e fumo de rolo goiano, um boque com acendedor de pedra e ferro, calças de Triunfador amarelo, camisas de riscadinho. Vestia-se sem cuidado, igual aos lírios do campo. Na bainha uma lambedeira 12.
No peito um patuá dependurado em um cordão de algodão com sete nós. Coisas de sua origem campesina e ligadas a ritos afros. Presente que recebeu quando menino de sua avó Belmira cadomblezeira.
Meio desligado das coisas deste mundo bobo, meio desatento. Seu espírito passeava no etéreo e ele caminhava na realidade opressora desse mundo doido. Empregado da Fazenda Lagoinha, Sancho Pança do Dom Quixote Biô (Gabriel da Silva Maia), proprietário das terras, assim era Gau.
Nos bons 1950 ele vinha à cidade buscar a menina Quita Maia (irmã mais nova de Biô) para passar uns dias na fazenda Lagoinha no Cedro. Imitando Ford Bigode, ele botava a cunhã pendurada na sua costa e saia com as mãos suspensas segurando um guidom imaginário e guiando feito carro pelas trilhas da Malhada, até a propriedade. Pisava tão macio que a menina chegava dormindo no destino.
Em 1965 com a venda das terras, seu único rincão, veio com o seu amigo e patrão, morar no apartamento de Quita Maia, já adulta e casada, na Rua Dom Pedro II, no centro de Montes Claros. Não ficou embora tivesse cama, mesa e banho. Detestava modernidades, não misturava o seu barro humano ao barro das gentes da cidade.
Chegou a comprar uma alpercata Roda para passear a noite com Biô no footing da Praça Coronel Ribeiro. Assustou-se com a mistura de aromas dos perfumes usados pelas meninas moças. Nuit de Noel, Lorigan, Chashemere Bouquet. Estava acostumado ao cheiro de suor e da brilhantina Glostora!
Na morada nova havia escadas e os botões do elevador para apertar. Ele não sabia mexer em botões! A solidão da urbe agregou à sua alma o peso da saudade. Quando se botava a beber a cachaça, sorvida na meiota, aliviava. Às vezes, duas meiotas. Era difícil subir todos aqueles degraus variando o guengo com os parietais pegando fogo e as pernas bambas.
O bom mesmo era morar no plano, no chão de Meu Deus, lá na Lagoinha, onde tinha canário cantador sob a amplidão dos céus, as lagartixas comendo inseto nas palhas.
A modernidade trouxe a telefonia automática e, com ela, o aparelho de baquelita preta da Siemens. Chamado para receber um comunicado do patrão, vindo em espirais metálicas pelo telefone e como o berço não lhe embalara a retórica, exclamou no dialeto pé-quebrado, estando espavorecido!
Ué! Como é que cabe seu Biô aqui dentro desse trem preto! Ato seguinte arrancou os tentáculos e artérias daquele monstro grudado na parede. E com sua violência em nome do pudor, quebrou tudo visando libertar o patrão, possivelmente espremido ali na barriga daquela instrumenga.
Voltou para a Fazenda Lagoinha e foi morar numa palhoça de taipa, um pau-a-pique com telhado de sapé e chão de barro batido no pé do morro Dois Irmãos, figura símbolo da cidade de Montes Claros. Debaixo da ramada, uma rede feita de palha de tucum, um toco servindo de banco um pilão velho e umas cabaças ocas. Morada de pequenos viventes da chapada!
Dizem que criou uma pendenga com o novo dono das terras!
Não tinha mais Biô para dois dedos de prosa, agora conversava com os duendes, com o espírito da serra e com o caipora das florestas. Assoviava para os fogo-pagô que pulavam no capim nativo e usando um apito de madeira imitava canário-pardo, sabiá, bicudo, e galo de campina, esse foragido da gaiola do vizinho. Pássaro trazido de Campo Maior no Piauí.
A noite se botava no sereno a escutar o choro da mata no anoitecer e o chiado do chocalho da cascavel marcando presença. Nos serrotes de pedra, uma lapa, morada de um gato maracajá que urrava imitando onça. Pura técnica de sobrevivência!
Assistia o sol nascer, via as sombras do lusco-fusco e as assombrações da chapada. Dizem que chegou a ver um Saci-Pererê de gorro vermelho pitando um cachimbo cotó.
Vento de agosto, o mês do desgosto. Uma lufada de ar atiçou uma faísca do fogão de barro e a Salamandra do pé da serra pôs fogo na palha do casebre.
Naquela noite, Gau, tinha tombado no chão de terra batida, vencido pela cachaça branquinha, saída da cabeça do alambique e ingerida sob a égide da tristeza. Há controvérsias!
E aí, foi fogo no lombo de Gau! Ficou que nem tição! Virou cinza. Retornou às cinzas de que viera e como uma Fênix, sua alma alçou vôo com as asas de Pteros.
Gigantes, efebos e homens-menino, quando morrem vão para o Olimpo.

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Polícia Militar registra morte por fio de eletricidade - Por volta das 13:50 horas do dia 24Out10, na Av. Governador Magalhães Pinto, bairro Jaraguá II, segundo a solicitante, alguns indivíduos estavam saltando a cerca lateral do clube, para não pagar a entrada. No local o responsável administrativo do clube, informou que a vítima ao tentar saltar a cerca lateral do clube, veio a embaraçar em uma rede elétrica de 04 cabos de 220 Volts, que passa rente a cerca lateral, ficando agarrado devido ao choque elétrico. Alguns indivíduos amigos da vitima que também saltaram a cerca, utilizaram um pedaço de madeira para soltar a vítima dos cabos, e logo em seguida fugiram do local, tomando rumo ignorado.A vítima ficou caída ao solo, rente à cerca, sem sinais vitais. Foi acionado o SAMU, que tentou por vários minutos o ressuscitamento cárdio pulmonar da vítima, porém, a vitima não resistiu, vindo a óbito. A perícia foi acionada, realizou os trabalhos de praxe, liberando o corpo para a Funerária.

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(...) Infelizmente, somos assaltados pelo fato de grande parte dos bandidos deverem uma certa quantia para o tráfico. (...) Ontem, vi que a ousadia desses ladrões não tem limites. Eu retornava do trabalho por volta das 18:00 e nesse momento, uma mulher havia sido vítima de furto no bairro Sagrada Família, porém, eu ainda não tinha conhecimento sobre tal fato. Quando eu seguia na rua Silvio Romero de Aguiar (na qual resido), esse mesmo meliante que havia furtado a bolsa no bairro Sagrada Família, roubou também a minha bolsa. Na rua haviam muitas pessoas, e até mesmo crianças brincando. Eu reagi, fiz o possível para que esse "malandro" não a levasse, porém, ele estava de bicicleta, o que facilitou sua fuga. Nenhuma das pessoas que presenciaram tal situação se manifestou, já que ficaram com medo de haver algum disparo por arma de fogo. Fui obrigada a tirar minhas sandálias e correr atrás do indivíduo, já que todos os meus documentos, cartões e celular estavam naquela bolsa. As únicas pessoas que me ajudaram naquele momento foi meu próprio marido, que também correu atrás do bandido de moto juntamente com um amigo. Por falta de sorte esse sujeito não obteve êxito nos furtos realizados, já que a Polícia Militar foi extremamente rápida e conseguiu de imediato efetuar a prisão de João Paulo que com certa "agilidade" já havia atravessado o bairro Major Prates e encontrava-se pulando alguns muros no bairro Canelas. Com a fuga, o "coitadinho" acabou se machucando bastante, o que nos fez ficar na delegacia até ás 01:30 da manhã. Graças ao empenho da Polícia Militar, foram recuperados todos os pertences das vítimas, o meliante foi autuado em flagrante e encaminhado para a Cadeia. João Paulo de 18 anos, tem 32 passagens pela polícia por furto e roubo à mão armada, e já ficou preso durante 3 anos. (...)

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Sobre os assassinatos que tem acontecido não só em Montes Claros, mas em todo o país é o seguinte: Primeiro - A maioria destas execuções acontecem por causa de drogas. Segundo – Quase todos os envolvidos tinham passagem pela policia, alguns com 10 passagens outros com 15, 20 passagens. Já passou da hora dos nossos governantes fazerem uma mobilização no intuito de mudar as leis. Como é que um individuo já foi preso várias vezes, comete outro crime, é preso, novamente volta para as ruas, comete mais um crime... e por aí vai... A certeza de que o criminoso vai ser brevemente liberado faz com que ele volte a continuar no mundo do crime e das drogas. É preciso leis que mantenham os criminosos atrás das grades. Outro fator importante é o indulto concedido em datas comemorativas. Bandidos condenados por crimes hediondos, são beneficiados para passar a data comemorativa com os familiares, mas o que acontece é que eles somem e continuam a cometer crimes. Pra que tem servido a Policia se ela faz o seu papel que é de prender o criminoso se rapidamente ele é solto? A culpa também não é da justiça, a culpa é dos deputados, eles é que criam as leis que regem o país, é deles sim a grande culpa, os juízes só fazem cumprir o que a lei determina. Enquanto estas leis ultrapassadas que até agora só beneficia e incentiva a criminalidade existirem a tendencia é de aumento na criminalidade por causa da sensação de impunidade. Caso as leis não mudem, nem a Policia nem ninguém vai conseguir conter a criminalidade, é como fogo de morro acima ou água de morro abaixo, não tem como conter. Mudem as leis.

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Um passageiro olhar sobre a previsão do tempo emitida pelos institutos meteorológicos nesta manhã indica: a chuvinha que vem desde a madrugada em M. Claros deve prosseguir. Há novelos de alvas nuvens sobre a serraria, e pássaros aos bandos voando pelos céus - o que não sugere chuvas mais intensas. Os pássaros, entre outras coisas, conhecem o céu melhor que nós - e não costumam se expor. A partir de domingo, a chuva deverá se intensificar. Significa ainda que os votos para presidente da res pública serão colhidos debaixo de água, talvez mais intensas - como precisamos e pedimos. Novembro - pela previsão, que anda falha - deverá entrar molhado, entre nós. É o que vê a meteorologia, e eu vos repasso.

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Grupo Hoteleiro Bristol investirá R$15 milhões em Montes Claros/MG Quinto maior município do estado, Montes Claros/MG, devera receber pelo menos três empreendimentos hoteleiros nos próximos quatro anos. Um deles terá bandeira Ibis, pertencente à rede Accor. Com R$ 13 milhões em recursos, a construção já está sendo realizada em parceria com os antigos donos da rede de supermercados Bretas.Quem também está de olho no crescimento econômico do pólo é a rede Bristol, que inicia as obras de sua unidade em Montes Claros em poucos meses. Serão 120 apartamentos e área com infraestrutura para recepção de grandes eventos e encontros de negócios. “O aporte é de R$ 17 milhões com geração de 60 empregos diretos”, conta José Adalto Silva, presidente da Bristol. “A nossa previsão é de que as operações comecem até o início de 2014”, acrescenta ele, membro do conselho da rede Allia Hotels. (...)

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PARA RUTH TUPINAMBÁ

Suas eternas lembranças e as narrativas sobre momentos da grande amizade que existiu entre meu pai, Lucinho Narciso, Wilson Athayde e seu amado Armênio Graça me encheram de saudade, esse barco sem rumo que jamais ancora.
O “Conde” Armênio Graça parecia artista de cinema. Não foi à toa que um de seus filhos, Alberto, tornou-se um dos grandes cineastas brasileiros. A chegada dele à minha casa, na Presidente Vargas, era passaporte da alegria. Impecavelmente bem trajado, perfumado, parecia Gary Cooper se preparando para atuar numa cena de mais um filme. Minas mãos sumiam nas dele, imensas, na hora do cumprimento. Eu ficava ali curtindo seus “causos” e suas brincadeiras, vez por outra também participando. Sua retirada nos entristecia.
Esses quatro fazendeiros (Armênio Graça, Wilson Athayde, Lucinho Narciso e Norival Vieira), personagens de meus livros, foram, todos eles, pessoas interessantíssimas, emblemáticas de nossa aldeia. Lembro que, adolescente, disse a Lucinho e a Nonô para deixarem de comprar e vender, um ao outro, a mesma vaca, que já estava ficando velha e cansada de tanto transitar entre as duas fazendas. Ninguém tirava deles o prazer do “nigucin”. Ao contrário de Lucinho, Nonô me dizia que fazenda “empobrecia, embrutecia e envelhecia” e que “só era bom quando era vendida”. Comprava uma, dava uma arrumada, que chamava de “mel de coruja”, passava pra frente e ganhava um bom dinheiro para nos proporcionar a melhor vida possível. Que nem o “Conde”, só que ele as arrumava muito melhor, transformando-as em verdadeiros “brincos”. Conheci quase todas. Hoje tudo mudou. É asfalto pra tudo quanto é lado, produtos à vontade para cuidar dos rebanhos e das plantações e muita tecnologia. Tudo ficou mais fácil, é o que suponho, embora quase todos os fazendeiros que conheço continuem a se queixar dos negócios.
Amizades iguais às deles, hoje em dia, é coisa muito rara. As pessoas se tornaram muito competitivas e intolerantes. Eles, ao contrário, celebravam os ganhos financeiros e as alegrias familiares uns dos outros. E como foram honrados! Não precisavam de documentos para concretizar os “nigucins”. Documento, para eles, era a palavra dada. Gente assim está acabando, minha querida e renomada escritora.
A maior homenagem póstuma que meu pai recebeu foi uma crônica de seu filho, o festejado maestro Armenio Graça Filho, relembrando fatos de sua infância. Nonô e Armeninho foram muito ligados e batiam longos papos. E como filosofavam, aquele velho catrumano maduro e aquele menino inteligente e audacioso! Nonô, que partiu tão cedo, completaria 100 anos no próximo dia 10 de fevereiro de 2011. Imagino como seria a festa. Céu coalhado de estrelas, luar maneiro e romântico e os quatro sentados à beira de uma imensa fogueira, assando uns milhos-verdes e umas batatas-doces. Nonô, chumbado, cantando umas modinhas; Lucinho confeccionando e depois fumando seu cigarrinho de palha; Wilson tomando café bem quente com paçoca e o “Conde” Armênio Graça alegrando a todos com suas espirituosas brincadeiras. Que astral!
Muito obrigado, minha querida “tia” Ruth Tupinambá, em meu nome, no de Lena, e de Guilhermão e Xandão, pela maneira tão afetuosa e sincera com que você retratou nosso Nonô, em sua belíssima crônica.

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Começou a chover agora em Montes Claros. Por enquanto, pingos.

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Aos pais que se preocupam com as festas em Montes Claros:Sou jovem, tenho 23 anos e estou perplexa com o que vi no Pentaurea...Sei que falta ação da justiça da Infância e Juventude, mas a criação dos filhos começa em casa...O que vi de meninas bem mais novas que eu bêbadas, não dá pra contar...Os pais devem conversar mais com os filhos, e se ainda não tem maturidade para ir à uma festa e se comportarem, não devem deixar sair...foi assim comigo...acho que assim que deve ser

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Infelizmente... Eles Se Foram

Ruth Tupinambá Graça

Houve um tempo em nossa terra em que a classe do Fazendeiro era a mais privilegiada. Nada melhor do que ser fazendeiro. Eram realmente fazendeiros, e só cuidavam das fazendas. Ganhavam muito dinheiro e tinham uma vida folgada. Engordavam os bois tranquilamente, esperavam as safras para vendê-los aos “marchantes” (pelo melhor preço) que apareciam periodicamente em nossa cidade. Eram firmes nos negócios e tinha experiência passada pelos antepassados, de pais para filhos. Mas havia também os que possuíam terras, grandes pastagens, gado selecionado, cavalos de raça. Eram educados, honestos (gente fina), amavam demais a nossa terra, mas não eram fazendeiros. Eram donos de fazendas. Eu conheci três senhores, naquela época que de fazendeiro só tinham o nome... eram donos de fazendas. Não possuíam aquela vontade firme de criar bois, esperá-los, pacientemente engordar nos pastos, numa demora de dois ou três anos para vendê-los pelo melhor preço. Aos “marchantes”. Eram diferentes, pouco ligavam para as “cifras”, gostavam de movimento e negócios imediatos. Dois destes, Lucio Narciso e Norival Vieira, freqüentavam diariamente a nossa casa; o terceiro, era o Armênio Graça, meu marido. Todos os dias, impreterivelmente, se encontravam no Café Galo, ou no Bar Sibéria e os “negócios” aconteciam. O Lucio Narciso era um tipo curioso. Um pouco tímido, mas isto não impedia de se expandir, (entre amigos) e tinha sempre uma anedota e piadas “picantes” para diverti-los. Extremamente tranqüilo e de bem com a vida (não sei se era assim em casa) e de uma disponibilidade a toda prova. Estava sempre ajudando a quem o procurasse e o fazia na melhor das intenções. Para ele tudo estava dentro dos conformes. A crise e a inflação não o perturbavam. Vivia modestamente, sem grandes ambições, era a honestidade em pessoa. Onde os três estivessem, ele era o que mais falava e se divertia. Possuía uma grande fazenda, mas esta ficava em segundo plano. Não se estressava nem perdia o sono com os “problemões” do dia a dia. Os companheiros diziam-lhe (só para vê-lo nervoso) - você só não domina a “Patroa”... ela é brava e pega no seu pé. De fato, ele obedecia mesmo, era um enterno “camisolão”, sempre atento e preocupado com o horário de chegar em casa, pois a D. Odília detestava os “botecos” e a família para ele era sagrada.
O segundo fazendeiro, Norival Vieira (o Nonô), era o oposto do Lucio. Era muito comunicativo, exigente, mas o coração mole como manteiga. Agitado e um grande negociante. Descobria sempre os melhores negócios, não perdia uma demolição, principalmente dos sobradões e prédios antigos. Era “vidrado” nas peças retiradas dos mesmos, principalmente portas, janelas, armários, madeiramentos, etc. para vender. Apaixonado pela família, a esposa Lena (como a chamava) e pelos filhos. Sonhava vê-los formados e famosos doutores. Teve esta alegria. A trancos e barrancos, conseguiu realizar este sonho, todos os filhos se formaram, venceram na vida como excelentes profissionais. E o Nonô não perdia a oportunidade de elogiá-los, era o verdadeiro “pai coruja”. O terceiro fazendeiro era o Armênio Graça, o mais inexperiente. Criado dentro dos escritórios do Rio de Janeiro, veio para o sertão como Inspetor da International Harvester Companhia Americana de Caminhões, tratores e máquinas agrícolas. Aqui logo se adaptou, era muito alegre e comunicativo, tanto que iluminou e padronizou com tratores e maquinas agrícolas todas as fazendas desta região. Era apaixonado por Montes Claros (e por mim também). Aqui se casou, comprou fazenda e nunca mais voltou para o Rio. Mas não tinha a mesma experiência e não conhecia as manhas do sertanejo e muitas vezes levou “tombos” nos negócios. Era um grande sonhador. Gastava exageradamente arrumando as fazendas. Tudo muito perfeito: casa dos empregados, cerca, e currais, gado muito selecionado, as melhores vacas holandesas, os pastos eram verdadeiros jardins, que causavam admiração aos negociantes de gado.
Estes três “fazendeiros”, eram muito amigos e tinham um ponto fraco: os “negocinhos”. Todas as tardes, Lucio e o Nonô passavam lá em casa, tomavam um cafezinho e saíam, os três, para o Bar Sibéria (esq. Dr. Veloso com Presidente Vargas) - hoje ele já não existe mais, e o proprietário acolhia, com prazer, a turma dos fazendeiros. Era o ponto certo para aos negócios.
Conversavam tranquilamente, bebiam umas “pingas, socialmente”, (muito controlados) e as fazendas ficavam mais entregues aos gerentes e peões responsáveis. Todos os três possuíam boas vacas leiteiras, pois o fornecimento de leite á Cooperativa Agro Pecuária de Montes Claros era o melhor negocio daquela época. Mal chegavam ao Bar os negócios aconteciam, e eram deste tipo:
O Nonô, com sua facilidade de negociar:
- Tenho uma vaca holandesa que é uma beleza, forte, boa parideira e, como leiteira, não tem igual. Ela dá 15 litros de manhã e 15 à tarde, todos os dias. O Lucio, sempre matreiro e desconfiado, (com um risinho de deboche) dizia para incucar o Nono:
_” Deve ser um preço!... e esta peça tão rara não serve para mim. Prefiro as “curraleiras”, não adoecem, não são luxentas, comem qualquer ração, o leite é pouco mas é certo.
_” Nada de carestia, diz o Nonô; é negócio de amigo para amigo; o Armênio, que era encantado com as “estrangeiras pintadas”, fez sua proposta:
_” Escuta Nono, eu tenho um touro que também é um colosso. Vale o quanto pesa e tem um “Pedigree” famoso e grande campeão nos cruzamentos.
_” Mas eu precisava vê-lo, não faço negócio no escuro. Você conhece, Lucio, o famoso touro? Confio na sua palavra e no seu conhecimento.
Pego de surpresa, Lucio gagueja um pouco, não querendo se intrometer no negócio, mas também não quer ser desmancha prazer e com seu jeito de conciliador responde:
_” Conheço”. É uma beleza o tal “machão”. Forte, bonito, e não dá sossego ás “pintadas” do Armênio. Nono satisfeito com as informações, fecha o negócio: holandesa pelo touro. Neste momento, entra o Wilson Athayde, que também era um grande fazendeiro e companheiro nos negocinhos. E o Nonô foi logo dizendo-lhe:
_” Meu amigo você chegou na hora certa. Comprei um garrote famoso, mas não preciso. Quem sabe lhe interessa?
_” Depende. Cadê o machão?”
_” Está nos pastos do Armênio, quer vê-lo? É peço de promoção.
Saíram os três, na maior alegria, como se fossem para uma festa!
E o negócio se realizou. Eram assim as trocas e barganhas, mas um sempre ajudando o outro a empurrar a “mercadoria”.
Ás vezes estas “proezas” aconteciam lá em casa.

Certa vez, estavam os dois no maior papo. De repente, o Armênio disse:
_” Lucio vamos faze um negocinho? Vou lhe fazer uma proposta, mas é negócio sério.
_” Me vende um pedaço da sua fazenda, somos vizinhos, e 5 alqueires não vão lhe fazer falta e melhorar muito a minha fazenda.”
Lucio tomou tanto susto, quase caiu da cadeira, e respondeu:
_” É assim que você se diz meu amigo? Eu não vendo, não empresto, não troco nem um palmo das minhas terras.”
Armênio ficou chocado com a reação.
_” Não precisa extrapolar; você não é disto, meu amigo, está sempre brincando e negociando... pensei que um dinheirinho é uma boa para você. Dim-dim nunca é demais.
_” Você está igual uma barata tonta, Armênio só por que hoje não fez ainda um negocinho e vem me fazer esta proposta absurda, aleijando a minha fazenda! Mas eu tenho um revolver 38 cano longo, cabo de madrepérola, capa de couro bem caprichada. Não preciso desta arma; não mato nem uma formiga...
O Armênio mais que depressa:
_” Ta certo. Eu tenho uma cabra importada, de luxo, verdadeira mãe de leite e com sua patroa está esperando mais um herdeiro (talvez a raspa do tacho) está na hora de aproveitar, o leite da cabra é igual ou melhor que o materno.
_” Negócio feito, só tem um porém. Onde vou colocar este animal tão especial?
_” Pode deixar na minha fazenda, tenho pasto sobrando. Fomos visita-lo, poucos dias depois. A “cegonha” já havia trazido o “herdeiro” esperado e o Lucio estava eufórico com a chegada de mais um machinho. Mas era tão pequenininho que o Armênio (muito brincalhão) foi dizendo, ao vê-lo: é um Chimbica. Está na hora de entrar com o leite da cabra... mas o Lucio a trocara por um garrotinho desmamado...
Infelizmente, os três fazendeiros já se foram. Nos meus 93 anos foram as melhores e mais sinceras pessoas que eu conheci. Fieis aos amigos, dedicados ás famílias. Desconheciam a maldade, a inveja, o orgulho e a ganância. Eram puros. Souberam cultivar grandes amizades e deixaram muita saudade!
***
- A foto acima é uma rara imagem de um dos três fazendeiros citados - Lucinho Narciso, falecido em 1964. Na foto - recentemente localizada - ele, à esquerda, aparece na companhia do amigo e poeta Cândido Canela (de branco), andando pela avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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(...) chove em Januária e região. (...)

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(...) O fato ocorrido ontem naquele local (pagode) poderia ter acontecido em qualquer outro lugar. Presenciei cenas que jamais havia visto em minha vida(somente vista pela tv) pessoas que foran atingidas por tiros sendo socorridas por amigos aos gritos e choros. Ficamos apavorados e com muito medo. A pessoa que efetuou os tiros foi ate ali ja no intuito de executar a vitima, não foi comentado ter havido discurssão entre assasino e vitima. Mais uma vez pessoas inocêntes foran atingidas e envolvidas no meio de mais uma querra no mundo do tráfico. Não fui atingida por tiros mas sim pelo abalo psicológico. (...)

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É assustador o que está acontecendo na cidade de MONTES CLAROS.Não se pode mais divertir-se sem aquela preocupação de perigo iminente.Frequento o PAGODE DO RECANTO há muito tempo e não consigo acreditar no que aconteceu na noite de ontem.Em um local, onde era muito difícil acontecer brigas, um homem foi executado friamente em meio a tantas pessoas inocentes.Houve muito tumulto e pessoas vítimas de bala perdida.Estávamos eu e minha amiga no momento da execução e nós nunca tínhamos visto uma situação parecida.Como ela mesma disse: ``Foi um filme de terror``.Muitas pessoas se machucaram a fim de preservar a vida.É muito preocupante.O que eu posso afirmar é que pela entrada principal não passou nenhuma arma, pois a vistoria é totalmente rigorosa.(...)

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É de conhecimento de todos que o despachante (...) era um dos que estava envolvido na quadrilha dos lotes fantasmas e foi silenciado. Agora que a sociedade esta se mobilizando será que a quadrilha vai conseguir cala-la. Com a palavra o Ministério Público, a Polícia Federal, a Ordem dos Advogados do Brasil, a Corregedoria do Judiciário e o próprio Conselho Nacional de Justiça

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O Senhor Prefeito Falou

JOSÉ PRATES

A mensagem 63006 traz ao público a palavra do Sr. Prefeito Municipal Luiz Tadeu Leite sobre o barulho que tanto incomoda a população, alvo de reclamações diárias, sem qualquer solução. O Prefeito, como era esperado, não nega o direito do cidadão ao seu sossego na hora do sagrado repouso e confessa que “quanto ao barulho nas madrugadas “ reconhece que tem havido abusos, sem explicar a razão da inoperância ou alheamento das autoridades ao sério problema que ele próprio, como Prefeito, reconhece. “Por isto, acabei de acertar com o secretário Aramis Mameluque que a Secretaria do Meio-Ambiente irá, doravante, negar autorização a eventos que transgridam as normas ambientais” Agora, ouvindo o clamor público, ou levado por ele, o Sr, Prefeito chegou à lógica, despertando o secretário do meio ambiente para solução do problema que não é outro, senão este determinado agora: não conceder licença. Doravante, ou seja, de agora em diante é que essa medida poderá ser adotada, o que, naturalmente não foi feito antes, permitindo toda barulheira com o beneplácito oficial. O barulho das reclamações incessantes acordou o cidadão Tadeu que levou o Prefeito a despertar o seu secretário de meio ambiente, que distante do barulho, dormia tranquilamente. Ao que tudo indica, providencias serão tomadas. Vamos aguardar.
“É bom lembrar que o barulho nas madrugadas não se iniciou em nossa administração, mas sempre foi um dos mais difíceis problemas a ser enfrentados” O Sr. Prefeito sabe que o grande mérito de um administrador,seja Presidente da República, Governador ou Prefeito, é, no inicio de sua administração, fazer sanar os problemas sejam eles quais forem, recebidos da administração anterior, que afetam e prejudicam o munícipe,. Não é simplesmente dizer que o problema não é seu porque veio de trás. É uma maneira de desculpar-se, lançando a culpa no outro. Embora distantes há muitos anos, acompanhamos, porém, a vida de Montes Claros e sabemos do empenho do Sr. Tadeu na administração do município, mostrando-se não apenas um administrador competente e consciente de suas obrigações, como, também, um amigo da cidade. Isto nunca se ouviu ninguém negar.
A Patrulha do silêncio, onde anda? Em dezembro último, dez meses atrás, publicávamos aqui no MURAL, um artigo elogiando a decisão do Sr. Prefeito Municipal de Montes Claros de criar uma “patrulha do silêncio” para coibir o abuso sonoro perturbador do sossego público e agressor do meio ambiente. Dizíamos que essa patrulha poderia ser o primeiro passo para inclusão da cidade na maneira civilizada de viver em sociedade. Dissemos, também, que a certeza das boas intenções do prefeito estava na sua declaração púbica de que “a Patrulha do Silêncio não vai somente fiscalizar e multar os que teimarem em promover shows barulhentos, mas, tem também o objetivo de educar os moradores”. Infelizmente, essa patrulha ficou, apenas, no anuncio. As reclamações continuaram. Logo depois, em março, anunciavam um convênio da Prefeitura com a Policia Militar que iniciou atuação, impedindo os constantes e infernais barulhos, segundo a noticia veiculada na ocasião, pelo próprio Mural. Não demorou e as reclamações voltaram e estão ai até hoje. É possível que agora, com a decisão pessoal do Sr. Prefeito, a solução possa vir porque Montes Claros não é um lugarzinho qualquer perdido no mapa. Montes Claros é uma cidade importante no Estado de Minas como referência no comercio e principalmente na educação universitária. Em qualquer lugar do mundo, numa cidade desse porte, não se verifica a agressão ao meio ambiente nem o desrespeito ao cidadão que é presenciado em Montes Claros à vista das autoridades municipais. Creimos que isto, agora, vai acabar.


(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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O barulho das madrugadas em M. Claros provem principalmente dos barzinhos da Av. Dep. Esteves Rodrigues. Portanto, a proibição de eventos, como quer o prefeito, não soluciona o problema crônico.Faltam fiscalização e punição aos recorrentes infratores : Os proprietários de bares e restaurantes.

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(...) Sou frequentadora do pagode a varios meses e sempre vejo que as pessoas são muito bem revistadas na entrada, sejam homens ou mulheres. Agora vem pessoas invejosas dizer que a organização não é bem preparada. Não faço parte desta, mas como sempre estou por lá, sempre vejo todo o empenho dos organizadores. Fui vitima, mas não de bala perdida. Cai em meio a tantos empurroes e vim a fraturar meu braço e ter varias escoriações pela pernas. Infelismente aconteceu. Mas deixo claro que pela porta principal o individuo que atirou não entrou. (...)

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Com relação a mensagem de nº 63.048, gostaria de esclarecer o seguinte:
a - Realmente, o sítio recanto do paraíso promove o famoso "pagodão do recanto";
b - TODAS as pessoas que entravam no recinto eram devidamente revistadas por seguranças, o que pode ser testemunhado por centenas de pessoas que ali comparecem aos domingos;
c - Nunca houve falta de prevenção. Na entrada existem roletas, e a entrada era feita SOMENTE APÓS a devida revista;
d - Já tem mais de seis(06) anos que são promovidos shows no local, devidamente legalizados e autorizados por quem de direito.
e - Pessoas despreparadas e invejosas, que se escondem no anonimato, torcem para que alguma coisa dê errado, para que então possam conseguir alguma coisa, explorando desgraça alheia;
f - A segurança dos frequentadores foi, é e será sempre a principal bandeira dos produtores de eventos no Recanto do Paraíso;
g - Não é possível adivinhar onde, como e quando, serão passadas armas por cima do muro, como dito por um policial que esteve no local;
h - Ao que tudo indica, foi um acerto de contas por problemas anteriores envolvendo vítima e acusados;
i - Graças ao trabalho sério da Polícia Militar, em poucos minutos os dois acusados já estavam presos;
j - Pelo e-mail do remetente, nota-se e imagina-se a razão da mensagem 63.048. Parece ser algum produtor de eventos que não obteve o sucesso que imaginava e então afirma coisas sem conhecimento de causa. Lamentável. Pessoas despreparadas dificilmente conseguem um lugar ao sol. Preferem se apegar a alguma falha de alguém, e então, tentam explorar tal fato no sentido de se promoverem. Novamente lamentável.

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Parque ecológico em Montes Claros será aberto em novembro - Luiz Ribeiro - O Parque Estadual da Lapa Grande, localizado em Montes Claros, no Norte de Minas, será aberto para as visitas públicas na primeira quinzena de novembro. A informação é da gerente do parque, Ana Elisa Miranda Melo. (...). O Parque da Lapa Grande conta com 58 grutas e 47 sítios arqueológicos. A área também abriga mananciais que contribuem para o abastecimento de Montes Claros (362 mil habitantes), como a nascente do Rio Pai João. Conta ainda com várias quedas d água. Além disso, tem um diferencial em relação a outros unidade de conservação do estado: é um parque praticamente urbano, pois fica distante apenas seis quilômetros da sede do município. (...) Na oportunidade, a gerente Ana Elisa Miranda Melo falou sobre os programas e ações preparatórias para visitações públicas. Uma delas é um curso de capacitação para professores de escolas públicas,situadas no entorno da área de preservação. (...) Ana Elisa lembrou que o parque já está pronto para receber visitantes. No entanto, a abertura depende da inauguração, que chegou a ser marcada para o final de setembro e foi adiada. Na ocasião, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável alegou que a inauguração foi adiada por "motivos operacionais" para o adiamento. A gerente disse que a inauguração vai acontecer até 15 de novembro. Ela informou ainda que, a princípio, as visitas serão monitoradas, que deverão ser agendadas previamente. Serão recebidos grupos formados por professores,estudantes e outras pessoas interessadas nas áreas de meio ambiente e arqueologia. Os grupos vão percorrer trilhas para observação da flora, da fauna e outros aspectos da área. Também vão assistir palestras e vídeos relativos à região.

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A meteorologia hoje mantém a previsão de chuva para M. Claros. Mas reduziu pela metade a quantidade que pode cair durante a semana- ontem a previsão era de 10 milímetros diários, que hoje, e para os próximos dias, fica em 5mm/dia. De qualquer forma, desde ontem à noite o tempo está nublado. A chuva mais forte, pela previsão de agora cedo, pode ser na quarta-feira - 13 milímetros, coisa pouca. Mas, no sertão, sempre é bom ver o rolo cinzento, ainda que cinzento claro, se estendendo pelos horizontes. Amém.

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sobre o barulho: infelizmente, muro não irá resolver o problema da perturbação da tranquilidade em decorrência das residências transformadas em clubes particulares, dos botecos e festas em geral. até seria amenizado, se não houvesse tanta potência nos equipamentos sonoros. aí seria muito fácil: bastaria fechar a porta que o som não entraria... o que é preciso mesmo é a união dos moradores dos bairros residenciais e a efetiva participação da polícia e da secretaria do meio ambiente: multa nos vândalos!!!

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por volta das 23:00 um rapaz foi brutalmente executado no pagode do recanto do paraiso... muitos tiros e correria... pelo menos 4 pessoas baleadas... alguém sabe se prenderam o executor?!

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Gostaria muito de acreditar no que diz o senhor prefeito, mas está difícil. Aqui perto de casa, neste instante uma banda toca numa casa transformada em boate em pleno bairro residencial. Fica bem perto da pracinha do antigo seminário do Melo, onde se não me engano estudou o prefeito. Há meses, toda semana, somos privados de dormir (amanhã é segunda-feira) por causa desta boate improvisada - um total desrespeito. A cidade está cheia de locais assim, em áreas residenciais, e a licença, ou a vista grossa, é dada pela prefeitura, que debocha de todos nós. O secretário de 1/2 ambiente, que prometeu mundos e fundos, (...) e abusou de mentir aqui mesmo neste mural, é irmão do presidente da câmara. O que mais podemos esperar?? Mais uma vez aguardaremos que a boate acabe o show para podermos dormir. Já ligamos para a patrulha do silêncio mas a patrulha do silêncio é uma grande mentira. (...)

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Acaba de ser assassinado mais um em montes claros.Tudo aconteceu por volta das 11 30 da noite de domingo em pagode na região da morada do parque.Ate onde vai essa falta de segurança em nossa cidade 66 esse e novo número de assassinados no município

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Tenho 22 anos de idade e estive na festa do pentaurea, ocorrida neste sabado. A festa contou com diversos shows e diversos tipos musicais, estava por sinal bastante animada. Como representante dos jovens que estiveram em tal festa GOSTARIA muito de falar que tal coisas comentadas nao sao verdades... Mas NAO posso...pois a bebida e as drogas presentes na festa que os pais relataram aqui antes sao verdades. Nao era dificil ter acesso a drogas no local, isso quando elas nao te procuravam. Tiva a desagradavel oportunidade de conversar (se é que poder ser chamado de conversa)com meninas de 15, 16, 17 anos que estavam completamente bebadas e algumas ate drogadas, isso mesmo, drogadas! Adolescentes de classe media/alta que dispoe de boa educação inseridas no mundo das drogas.LAMENTAVEL!!! Optei pelo anonimato por causa de desaprovação de colegas. Pais, cuidados com tais festas que seus filhos vao, pois a festa ocorrida no pentaurea é so mais umas dessas festas repletas de drogas e bebidas que ocorrem em nossa cidade.

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O posto de gasolina Ale, nos fundos da Santa Casa, voltou a abrigar carros "usinas de som". Neste instante, a arruaça está armada. Não é a primeira vez. Toda a vizinhança se movimenta para boicotar este posto. Senhor prefeito: onde está a patrulha do silêncio? onde está a secretaria do 1/2 ambiente? onde está a polícia, ou a cidade não tem mais polícia que faça cumprir as leis? este posto tem dono?? (...) Há indicações de que são pessoas ligadas ao próprio posto.

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Prezados, acabei de presenciar um fato nunca visto antes, moro no centro de MOC na avenida coronel prates proximo ao colegio imaculada conceição, acabo de ver um confronto em atleticanos e cruzeirenses com direito a bombas e pancadaria e a policia com fuzil no meio da avenida afastando as torcidas, que vergonha!!! é realmente o fim do mundo e o capeta está realmente solto! Só havia visto isso antes na TV e agora Montes Claros já tem! Muito triste.

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Estive no Pentaurea ontem, e fiquei indignada! Foram muiiiiitos meninos e meninas bebendo, fumando sem limites.Falta senso,orientação ou então entraves da justiça para impedir tal fato.Garotas e gorotos de 15, 14, 16 anos bebendo e passando mal, sendo socorridos pelos serviços de saude no local. Uma vergonha e preocupação.Que os pais que tinham filhos ali sem suas presenças, que pensem melhor para onde permitam que os filhos passeiam.abraços

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Quanto á mensagem que associa o desaparecimento do despachante Chiquinho com o esquema de escrituras, este fato foi apontado à Polícia que se fez de surda. Em nenhum momento foi levado em conta nas investigações esta possibilidade. Ele (Chiquinho), como todo mundo sabia, adquiria estes imóveis e comercializava depois a preços maiores.

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Ninguem merece conviver com as usinas ambulantes de som... E pelo que percebemos não adianta reclamar. Vivemos numa Cidade sem lei. (...)

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100 anos de “Amo-te muito”

Haroldo Lívio

O bardo João Chaves contou à filha Lola Chaves, curadora de sua obra musical e literária, que compôs sua obra-prima, a modinha “Amo-te muito”, no ano de 1910. Não se lembrava, contudo, da data precisa em que a produziu. Deixou de revelar a história da avassaladora paixão que o inspirou no ato de celebração de uma das maiores declarações de amor da literatura brasileira. Sendo poeta de escol e possuindo educação musical, uma vez que cantava em serenatas, dedilhava o violão e era insuperável ao tocar a flauta, sobrou-lhe inspiração para escrever a letra irretocável e ornamentá-la com uma melodia que cativa e enternece o público ouvinte.
“Amo-te muito”, durante décadas, esteve reclusa às serenatas de rua e aos serões familiares, nos limites da vida social da acanhada Montes Claros do início do século XX, quando ainda não havia rádio nem a possibilidade de gravá-la, para preservar a autoria e tornar a preciosa peça lírica conhecida de todo o Brasil e Portugal, que também cultivava a modinha. Imagina-se sua primeira execução: o autor, rapaz de 25 anos, perdidamente enamorado da senhorita Julieta Guimarães, de família tradicional da cidade, em noite de luar embriagador e ao pé da janela da amada, cantando e se acompanhando ao violão. Imagina-se o encantamento da família da jovem diante dos apaixonados versos do trovador.
A modinha, que teve no saudoso Telé Prates, o seu maior intérprete, somente ultrapassou os limites da cidade quando a musicista Marina Lorenzo Fernandez, grandiosa benfeitora de nossa cultura musical, ensinou a cantora lírica Maria Lúcia Godoy a interpretá-la e enriquecê-la com a maviosidade de sua bela voz. Daí em diante, o país inteiro pôde desfrutar da emoção dionisíaca de deleitar-se com a inenarrável beleza da canção de amor que honra o patrimônio artístico de Montes Claros. Empolgada, Maria Lúcia cita João Chaves, seu irmão Hermenegildo (Monzeca) Chaves, o maestro Carlos Gomes e o poeta luso Gonçalves Crespo, como os quatro maiores modinheiros. Ela expressou toda sua admiração pelo bardo, surpreendendo-o com uma serenata em sua porta, acompanhada das vozes do Madrigal Renascentista, em noite alta de céu risonho.
Andaram tentando fraudar a autoria, por esperteza ou falta de informação, como na apreensão de um disco que dava o nome do maestro Camargo Guarnieri como autor. Realmente, deve ter sido o arranjador, e houve algum equívoco da gravadora. Tudo esclarecido, “Amo-te muito” seguiu a escalada de sucesso absoluto, divulgando a opulência da cultura montes-clarense. Vieram as gravações de Nara Leão, do curvelano Luís Cláudio e de outros cantores de prestígio nacional. A televisão a divulgou como fundo musical da novela Rei do Gado, em horário nobre. Em 1962, foi aproveitada para trilha sonora do filme Rebelião em Vila Rica. O cinema voltou a valorizá-la em outro filme, Jardim de Guerra, e foi peça de confronto em festival de seresta realizado em Ouro Preto, em 1967.
O centenário de “Amo-te muito” merece ser lembrado por tudo que ela significa como expressão de nosso sentimento lírico, por ser um marco inapagável da arte local e estar consagrado como hino nacional da seresta.

(Do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros)

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(...) essas máfia de vendas de lotes em montes claros, não teria alguma coisa háver com o desaparecimento do despachante "chiquinho ". que até hoje ninqúem viu e sabe?

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Bombeiros encontram criança de 6 anos que morreu afogada em Pirapora - Uma criança de seis anos morreu afogada no Rio São Francisco em Pirapora, na Região Norte de Minas. O corpo da menina foi encontrado na tarde deste domingo pelo Corpo de Bombeiros da cidade.De acordo com a corporação, Léia Ferreira da Costa brincava em uma praia às margens do rio, quando desapareceu nas águas, no final da tarde de sábado. Bombeiros foram acionados, mas não conseguiram localizar o corpo depois do anoitecer. Por volta das 14h

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Muro impede a propagacao do som SIM. Aqui na Alemanha a Prefeitura construiu um grande muro, pra proteger da poluicao sonora, úm bairro que fica numa pequena cidade,proximo de uma rodovia. Os moradores queixaram do barulho q foi ficando mais intenso ,com o numero cada vez maior de veiculos transitando por lá. Os moradores, hoje, estao satisfeitos com o MURO.Com relacao ao barulho , que o povo faz com musica alta, aqui é simplismente proibido. A prefeitura é que mais se beneficia com isso,por causa das multas, que sao mandadas,por ela, via correio, à Casa noturna que emite o som alto. A prefeitura de Montes Claros, deveria ter uma atitude louvavel, multando essas casas e finalizando essa novela.

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Leio, com certa frequência, no “montesclaros.com”, reclamações contra barulho em locais públicos, sempre atreladas ao argumento falacioso de que o prefeito, “que mora em condomínio afastado da cidade”, não escuta o barulho e, portanto, não se preocupa com o problema. Desculpem, mas este é um argumento altamente preconceituoso e, por isto, inaceitável.
Não teria de fazer um plebiscito para decidir onde, como cidadão, iria residir. Tenho razões para ter me mudado de endereço, mas isto não aumenta ou reduz minha preocupação para com os problemas da cidade. É uma ofensa ao bom-senso coletivo imaginar que, por exemplo, se a autoridade não usa lotação, não se preocupa com a questão do transporte coletivo; se tem carro, não considera a situação dos pedestres; tendo comida em casa, ignora a situação dos desvalidos...
Quanto ao barulho nas madrugadas, reconheço que tem havido abusos. Por isto, acabei de acertar com o secretário Aramis Mameluque que a Secretaria do Meio-Ambiente irá, doravante, negar autorização a eventos que transgridam as normas ambientais e intensificar a fiscalização para reduzir o incômodo, convocando, inclusive, a Polícia Militar para assegurar o direito do cidadão. É bom lembrar que o barulho nas madrugadas não se iniciou em nossa administração, mas sempre foi um dos mais difíceis problemas a serem enfrentados. Precisamos, por isto, da colaboração de todos.
A propósito, onde a minha família atualmente reside chegam, do mesmo jeito, quase todos os sons inconvenientes denunciados, pois muro não impede a propagação do som; além disso, continuo também em meu endereço à rua Correia Machado, 1254, à disposição de todos.
P.S – Mesmo não interagindo com mais frequência com os internautas, acompanho quase diariamente o “montesclaros.com” e confesso que, muitas vezes, tomo iniciativas com base no que aqui leio, razão pela qual agradeço aos que participam deste prestigiado sítio.
Grato,
Luiz Tadeu Leite, prefeito de Montes Claros.

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Pelo último boletim meteorológico, vai começar uma temporada de chuvas em Montes Claros, nesta segunda-feira. Não digo nova temporada, pois que a que existiu foi muito fraca. Se a previsão estiver certa, deve cair média de 10 milímetros de chuva até quinta-feira, no município, saltando a sexta, e recomeçando no sábado, mas em menor quantidade. Até aqui, em matéria de chuva, a meteorologia não tem acertado muito.

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Vale lembrar que o Jonas,morto a tiros nessa madrugada era pai das 5 crianças que morreram num incendio um ano atras.

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Sou Produtor Artístico aquí em Montes Claros,e quero comungar com a maioria dos pais em relação a essa tsunami de eventos realizados na nossa cidade, muitos deles realizados sem qualquer autorização pelos orgãos competentes.É necessário poupar os jovens de mais uma "oportunidade" de acesso ao uso do alcóol.A sobriedade é a grande qualidade de quem quer estar presente em cada momento com inteireza, com respeito á integridade física , moral e psíquica própria e dos demais.Precisamos de jovens lúcidos e conscientes e eles podem ser felizes, engraçados,divertidos e encantadores sem alcóol e tantas outras substâncias que a estupidez pensa em legalizar.É preciso colocar ao lado extremo do comércio irresponsável e explorador da imprudência dos nossos jovens, que não tem noção do risco que correm envolvidos nesta energia etílica.A verdade é que a maioria dos promotores de evento de Montes Claros só olha a pandemia do lucro, e a mistura evento com alcóol é o coquetel mais fácil e rentável.Por tudo isso, quero dizer a população de Montes Claros, que como pai eu também me preocupo e muito .

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Mais uma cena tétrica, típica da guerra travada nas nossas ruas e nas cercanias da cidade: encontraram um corpo parcialmente carbonizado, do sexo masculino, cabeça raspada, entre 18 e 23 anos, no fundo do lixão, saída para Pirapora, no bairro Morada do Parque. O corpo estava com pés e mãos amordaçados.
Até aqui, parece que o crime vai levando a melhor. A ação da polícia está toda ela travada por leis absurdas, dos políticos, que mais favorecem o crime do que a ação daqueles que têm o dever e a obrigação de combater a delinquência. Setores do judiciário também reconhecem que o que podem fazer é cumprir as leis em vigor - e as leis estão a favor do crime. Tristes tempos.

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OS ÓCULOS DE ALARICO

Nos dourados anos de 1964, fim do Romantismo e início da Dita Dura, falecia no Brejo das Almas o abastado fazendeiro da região Prata, Chico Lima.
Alarico, emérito carcereiro local estava naquela fase de dar uma de autoridade e tomar todas as cachaças do mundo. Vivia rosnando que nem bicho felino. Inchava o tórax, andava de pernas abertas e por qualquer motivo “fofava” o Schmidt and Wesson 38.
A galera local evitava o confronto com a suposta ‘ortoridade” municipal. Coisa de campesinos...
Na hora do enterro do Chico Lima e à porta do campo santo, Alarico chegou cheio de goró e de razão. Postou-se exibidamente à frente do cortejo apoderando-se da alça da cabeceira do caixão, tomando o lugar que cabia aos parentes e aderentes do “de cujus”.
Metido à valente e parrudo, foi puxando o séquito rumo à morada final, destino projetado de todos nós. Na hora de baixar o féretro nos sete palmos cavados na terra bruta, ele tomou a frente para cumprimento da tarefa final. Passou uma corda em volta do caixão, apoiando os pés um em cada borda da cova e foi curvando o corpo e, conseqüentemente, o ataúde rumo aos finalmente. Rosnou, gemeu,fungou, babou e chiou que nem lenha verde, face ao esforço despendido.
Cumprida a tarefa tétrica e descomunal, endireitou o corpo e logo passou a emitir palavras de ordem: bafejos, interjeições e impropérios. Eis o falatório:
- Tava mesmo na hora de você ir! Também já estava todo esculhambado e de pernas abertas! Não servia mesmo nem para enxergar direito! Vai para o fundo do poço, que é melhor!
Os presentes estavam estupefatos e temerosos de se desencadear uma briga de socos e pontapés ali, naquele campo santo. Aí, um gaiato, que também estava com o pandú cheio de cachaça, chamou o carcereiro à razão. E disse:
- Cê ta ficando doido, Alarico! Onde já se viu esculhambar com um defunto desse jeito? – Vâmo respeitar a memória de quem merece!
Alarico esfregou os olhos e respondeu, em cima do pedido:
“Eu estava esculhambando era com os meus velhos óculos aro de tartaruga, que caiu no fundo da cova na hora que me abaixei para descer o finado! Aquela porquêra deve estar todo quebrado por baixo do esquife do compadre Chico Lima!”

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Titulo da notícia: Homem tocaiado na região do Max Min Clube, há 15 dias, sofre nova tentativa de execução; há outro ferido - Comentário: Faleceu esta madruga, na Santa Casa, Joanes Martins, alvejado a tiros anteontem nas imediações da Rua Salinas, no Alto São João. Ele morava no aglomerado do "Feijão Semeado" e até o momento não se sabe quais foram os seus executores.

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É mais grave do que se imagina a derrama de escrituras irregulares transferindo imóveis em Montes Claros e outras cidades do Norte de Minas. É um negócio vasto que afeta a segurança jurídica dos negócios. Muita gente, de boa e má fé, estes em maioria, vai descobrir que comprou de quem não é dono. O mais grave de tudo é a lavraturas de escrituras, dando aparência legal a uma fraude de grandes proporções. A Corregedoria do Tribunal de Justiça vai ter muito trabalho, pois há indicações de que o esquema se alastrou por todo o Norte de Minas.

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Mistério nos lotes fantasmas – A Justiça está investigando um esquema de venda de “lotes fantasmas” em Montes Claros, principalmente nos bairros Planalto, Carmelo e Monte Carmelo, que envolve imobiliárias, corretores de imóveis e até mesmo cartórios de cidades vizinhas. O juiz Ademar Batista da Paixão, da comarca de Francisco Sá, instaurou processo administrativo, depois de receber denúncia do Ministério Público sobre a venda de um lote de espólio em Montes Claros, na Rua Topázio, no Bairro Monte Carmelo. A suspeita é que mais de cem lotes fantasmas forma vendidos em Montes Claros e Capitão Enéas. O esquema foi descoberto casualmente, pois quando o proprietário foi fazer o registro no Cartório de Notas de Montes Claros, o escriturário achou estranho que a escritura feita em cidade vizinha constou o endereço somente como Bairro Carmelo. Na portaria 008/2010, o juiz Ademar Batista da Paixão explica que foi realizada em um cartório da região, a lavratura irregular de uma escritura de compra e venda de lote na rua Topázio, no Bairro Monte Carmelo, assim como outro seis lotes em Capitão Enéas. Ele explica que ocorreu o inexplicável desaparecimento dos livros dos cartórios onde foram lavradas as escrituras apontadas como irregulares, em fato que teria ocorrido em 5 de maio de 2009, enquanto em 29 de novembro, ou seja, seis meses depois, foi expedido o traslado da referida escritura. Ontem, dois advogados montes-clarenses mostraram que existem 45 lotes vendidos em Montes Claros e já identificados, que foram regularizados mediante escrituras públicas lavrados em cartórios de cidades vizinhas. São 37 lotes no Bairro Planalto e outros oito nos Bairro Carmelo e Monte Camelo, que apresentam como principal características apenas oito compradores. Um deles tem 10 lotes divididos em seis ruas do referido bairro.

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Bom dia Senhores; gostoaria de maiores informações sobre essas fraudes cartórarias que estão assolando Montes Claros. Tenho alguns imóveis ai e essa situação me preocupa muito. Se alguem ouder passar mais informações, ficarei grato.

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