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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 29 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°64977
De: Sandoval Data: Domingo 26/12/2010 10:49:21
Cidade: M. Claros

Dom 26/12/10 - 9h52 - Prefeito Luiz Tadeu: "...desafio qualquer crítico a demonstrar a existência de uma majoração contida nessa minirreforma que fira o bom-senso ou que esteja acima da realidade imobiliária de nossa cidade"
Mas, sr. prefeito, como vamos discutir este assunto se a mini-reforma não é do conhecimento de ninguém? Mais uma vez, ela não foi divulgada - foi enviada para ser aprovada pela Câmara, de sopetão, na surdina, no apagar das luzes, nos últimos minutos do ano que acaba, para entrar em vigor no ano que vem. Nem os vereadores sabem o que vão aprovar. Sabem apenas que, cumprindo ordens, aprovarão qualquer coisa que chegar da prefeitura, em troca de suas nomeações envolvendo cargos e vantagens?? (...) Foi assim nas últimas décadas, mas havia uma diferença - a inflação estava disparada e ninguém tinha noção do que paga, ao contrário de hoje. Antes de discutir, precisamos saber do que se trata.

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Mensagem N°64976
De: Lúcio Data: Domingo 26/12/2010 09:35:22
Cidade: Moc

Está mixando a previsão de chuva para Moc. Veja a previsão de chuva para hoje e para os próximos dias: 6, 9, 15, 18, 16 - de hoje a quinta-feira. "Sol com muitas nuvens" - diz a meteorologia. Dá para crer?? A vontade é de que venha mais chuva.

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Mensagem N°64975
De: Raphael Reys Data: Domingo 26/12/2010 09:19:08
Cidade: Moc - Mg  País: Br

A ARTÉRIA

Nos anos 50, Montes Claros era uma mistura de romantismo da roça, personagens do coronelismo, política de currais, medo, preconceito e subserviência religiosa. A Rua Doutor Santos, o centro nervoso da área comercial, destacava-se como a principal via de circulação da cidade, por aonde todos iam e vinham.
Pavimentada em parte com paralelepípedos, que permitiam o estrepitar dos cascos das cavalgaduras rumo ao Mercado Central, por ela trafegavam deselegantes Ford Bigode e suas buzinas fon-fon, Virgínio Preto montado em algum alazão, Neco Santa Maria e os seus óculos modelo Ronaldo, João Athayde, sempre apressado, elegantemente vestido com terno de linho branco S-120, Deba de Freitas, destemido e temido coronel político, dono de muitas terras e currais. Muitas pessoas, ao vê-lo na rua, por respeito e temor mudavam de passeio. A qualquer hora, não se sabe vindo de onde, podia irromper um tiroteio entre componentes de partidos rivais ou pistoleiros a serviço dos mesmos.
Vei da Lilí e Ezupero ferrador, o famoso Bigode de Arame, eram os representantes da fauna campesina, quando as crianças ainda beijavam a mão dos coronéis em sinal de respeito!
Pela via circulava o hoteleiro Juca de Chichico, com panca de artista de Roliude, alegre, brincalhão. A garotada, ao vê-lo, gritava: “como vai, seu Juca!” Com gestos engraçados, ele respondia: “que aperta e não machuca!” Também Manoel Quatrocentos, com sua caminhada curta, gestos rápidos, raciocínio preciso, sempre vestindo roupas de muitas cores, meninos com suspensórios e meninas de boina nas suas bicicletas suecas.
Quando chovia, caminhões atolavam no lamaçal da Praça Coronel Ribeiro, um pouco acima. Aos domingos, desfilavam elegantes senhoras com xale preto no ombro, portando terços de prata e missais, nos seus longos e elegantes vestidos confeccionados em tecido estampado da Bangu, no atelier de Mercês Prates, o “must” da época, dona da Imperial Lojas.
Elas usavam grandes brincos balangandãs, broches e pulseiras em côco e ouro, num contraste com a rapaziada do Bairro Sessé, hoje Santo Expedito, passando descalços e com os pés rachados.
Teresinha Bom Bril, bonitinha e espalhafatosamente trajada “à moda” dos grandes salões das metrópoles, na versão tupiniquim, caminhava por toda a extensão da rua, distribuindo simpatia e atraindo clientes para o seu lupanar de luxo.
Em cada esquina, grupos de conhecidos trocavam dois dedos de prosa. Apreciavam os pastéis da Leiteria Celeste e bebiam cerveja casco verde no bar do Nelson Vilas Boas.
Viam-se caboclas com seus cabelos espichados à base do pente de ferro, esquentado com um aparelho de solda conectado à energia elétrica, ou mesmo no braseiro. Sem contar Leonel Beirão, com sua charanga e a grande boneca, fazendo reclame, que assustava a meninada.
Duas vezes ao ano, um ringue de madeira era armado na Praça Coronel Ribeiro para o festival de lutas de boxe. Na refrega principal, brilhava nosso Leônidas Halterofilista, enfrentando Lero Reis, o Gigante Branco, vindo do Rio de Janeiro. Nas preliminares, apresentavam-se lutadores novatos que criavam o clima e ajudavam a esquentar o ânimo da platéia.
No bar de Tiano, na esquina do Mercado Municipal com a Praça Doutor Carlos, uma velha eletrola RCAVictor de corda, movida “à manica” (manivela), tocava canções de Chico Viola, Dalva de Oliveira, Emilinha Borba e tangos de Gardel, enquanto cabos eleitorais do PSD e do PR tentavam conquistar novos eleitores.

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Mensagem N°64973
De: Tarcísio Data: Domingo 26/12/2010 09:10:59
Cidade: Brasília DF

Vejam o tamanho desse conflito envolvendo Supremo Tribunal Federal e a Câmara dos Deputados. Por ele, 20 deputados regularmente empossados, pelo entendimento atual, terão de ser desempossados, colocando-se no lugar deles deputados de outros partidos. Pior: pode faltar deputado do partido original. E quem, então, assumirá? O conflito é interessante porque pode dar chances de que um suplente de deputado de Montes Claros, Humberto Souto, tenha chance de assumir. Ele está numa suplência desconfortável, mas - com a decisão do Supremo, que não foi unânime - parece que ficou na primeira suplência, com mais chances de assumir. A matéria é controversa e vai render muito:

Decisão do Supremo gera confusão sobre quem deve assumir - Tribunal garantiu vaga para suplente do mesmo partido, enquanto regra da Câmara leva em conta a coligação -Denise Madueno e Mariângela Gallucci - O Estado de S.Paulo
Decisão tomada no início do mês por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) provocou atrito com a Câmara, deixou a assessoria jurídica da Casa atônita e suplentes desnorteados.No último dia 9, o STF concedeu liminar, a pedido do PMDB, determinando que a vaga decorrente da renúncia em outubro do deputado Natan Donadon (PMDB-RO) seja ocupada pelo primeiro suplente do partido do titular, ou seja, do PMDB. A exigência contraria a regra adotada ao longo de todos os anos pela Câmara. Na substituição dos titulares, a Casa convoca o suplente seguindo a ordem da lista de eleitos encaminhada pela Justiça Eleitoral, o que leva em conta a coligação partidária.No caso de Donadon, a Mesa da Câmara deu posse ao deputado Agnaldo Muniz (PSC), eleito primeiro suplente pela coligação Rondônia Mais Humana no ano de 2006.Descontente, o PMDB recorreu ao STF para garantir a posse de Raquel Duarte Carvalho, suplente da legenda, e teve apoio do ministro Gilmar Mendes, relator da ação. O ministro considerou que o mandato pertence ao partido, segundo decisões anteriores do próprio STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Mendes alegou que a formação de coligações tem caráter temporário e está restrita ao processo eleitoral. A posição saiu vitoriosa, apesar de três votos contrários. O ministro Ricardo Lewandowski disse que as coligações atuam na campanha e não podem ser excluídas apenas porque as eleições terminaram.Respostas. Desde que a ordem do Supremo anulando o ato de posse de Agnaldo Muniz chegou à Câmara, a Mesa procura respostas: o que fazer com os 20 suplentes que estão atualmente no exercício do mandato e não são do mesmo partido do titular? Esses atos de posse deverão ser anulados e outros suplentes, chamados? O que fazer quando um deputado titular se afastar do cargo e o partido não tiver nenhum suplente para ser chamado? Haverá nova eleição?As dúvidas não terminam por aí. A Câmara ainda não sabe o que fará, em 31 de dezembro, quando os deputados que assumirão ministérios e secretarias estaduais e os que tomarão posse como vice-governadores se afastarem da Casa.
Até lá, o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), terá de decidir se chamará os suplentes do mesmo partido, acatando o novo entendimento do Supremo, ou da coligação, seguindo a ordem da Justiça Eleitoral.O suplente Francisco Escórcio (PMDB-MA) já avisou a secretaria da Mesa que está recolhendo os documentos para assumir a vaga do deputado Pedro Novais (PMDB-MA), que tomará posse como Ministro do Turismo no dia 1º de janeiro. O primeiro suplente da coligação, no entanto, é Costa Ferreira (PSC-MA). A assessoria jurídica da Câmara já prevê uma enxurrada de ações na Justiça movida pelos suplentes que se sentirem prejudicados.Tempo. No caso de Muniz, por enquanto, a Mesa da Câmara deu tempo ao deputado para defender o seu mandato. Ele tem o prazo até 29 de dezembro para apresentar defesa em um processo aberto na corregedoria da Casa. O corregedor, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), deverá apresentar um parecer antes de a Mesa decidir o que fazer.Esse é mais um embate entre o Supremo e a Câmara. Atualmente os dois Poderes estão em litígio por conta do reajuste salarial. Os ministros querem a votação do projeto que aumenta os seus salários de R$ 26,7 mil para R$ 30,6 mil e o que reajusta os salários dos servidores em 56%.

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Mensagem N°64971
De: Luciana Data: Domingo 26/12/2010 02:27:29
Cidade: Montes Claros

Belíssima a tradição montesclarense narrada por D. Ruth Tupinambá... Tão detalhista que é possível viver as cenas descritas, basta fechar os olhose somos transportados para a época aurea tão bem descrita. Parabéns pela doçura das palavras!

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Mensagem N°64970
De: Antônio Atayde Data: Domingo 26/12/2010 00:34:10
Cidade: MONTES CLAROS  País: BR.

Caro editor, não quero criar polêmica, mas gostaria de responder esta pergunta do Sr. Prefeito.
“É sem sentido imaginar que, quanto mais baixos os impostos e taxas, menor será a inadimplência, pelo simples fato de que, em nossa cidade, há taxas de até 2 reais, valores insignificantes cobrados pelo fisco municipal e, mesmo assim, a inadimplência ultrapassa os 50%. Porque?”
Sr. Prefeito, Quando você era deputado e tinha seu programa “É palavra de Tadeu”, todo os dias de manhã na rádio terra, por diversas vezes ouvi você dizer aos seus ouvintes para não pagar impostos e taxas para “esse prefeito que ai está” e a grande maioria de seus eleitores atenderam seu conselho e não pagaram. Com certeza, agora quem não votou em você, está dando o troco e não pagando os impostos e taxas. É sempre assim, o percentual de inadimplentes, está sempre próxima em termos percentual dos eleitores que votaram e não votaram no prefeito. Independente do prefeito de plantão.

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Mensagem N°64964
De: Luiz Tadeu Leite Data: Sábado 25/12/2010 18:24:59
Cidade: Montes Claros

Depois de várias vezes citado nas crônicas semanais pelo do festejado jornalista Waldir Senna Batista, vejo-me desta feita no dever de me manifestar, pois se trata de defender os interesses, não meus, mas da nossa cidade.
A cada ano, quando qualquer prefeito decide majorar impostos, recebe sempre a reprimenda do ilustre articulista. Sempre foi assim, nas últimas décadas. A pergunta óbvia, então, seria: em qual circunstância seria correta e aceitável a majoração? Nunca, se depender do acreditado jornalista. Porque, jamais estiveram simultaneamente presentes os pressupostos para uma atualização dos impostos municipais, como agora. De fato, a planta de valores há anos não tem majoração acima da inflação. Ora, como historicamente os impostos em Montes Claros são de valores insignificantes, ridículos até, o que esperar de arrecadações pífias, quando toda a moderna administração pública recomenda aumento de receitas próprias para possibilitar a construção de obras e a prestação de serviços de qualidade à população? De que forma atender, por exemplo, a válida sugestão do jornalista de substituir toda a malha asfáltica, antiga e ressecada, por asfalto novo, em vez de tapar buracos de forma antieconômica?
Não é demais lembrar que outras cidades, do vulto de Montes Claros, já fizeram o seu dever de casa. Com impostos mais significativos, podem fazer obras e, com isto, atendem aos anseios de seus contribuintes-cidadãos. É sem sentido imaginar que, quanto mais baixos os impostos e taxas, menor será a inadimplência, pelo simples fato de q ue, em nossa cidade, há taxas de até 2 reais, valores insignificantes cobrados pelo fisco municipal e, mesmo assim, a inadimplência ultrapassa os 50%. Porque?
Neste final de ano, a proposta tributária, ao contrário do denunciado, chega a ser tímida e alguns até disseram que, para haver desgaste, seria melhor aproximar-se do valor real do metro quadrado na planta de valores a ser aprovada. A regra será o aumento apenas da inflação do período, para todos, que é menos de 5%. A exceção ficará por conta de poucos bairros, de classe A, onde houve estupenda valorização imobiliária, como os condomínios, em comparação com os quais a planta de valores ficou ridicularmente defasada, com um IPTU anual que não remunera nem mesmo o mínimo indispensável de serviços exigidos pelo cidadão-contribuinte. Nesses poucos bairros, a alíquota aplicada, embora acima da inflação, ainda deixa o metro quadrado muito, muito abaixo do valor venal; aliás, desafio qualquer crítico a demonstrar a existência de uma majoração contida nessa minirreforma que fira o bom-senso ou que esteja acima da realidade imobiliária de nossa cidade. O que não tem lógica é cobrar obras e serviços de qualidade e, ao mesmo tempo, impedi-lo de criar as condições, dentro do bom senso e da equidade, para ter a receita necessária para tal.
O que proponho é um PACTO DE AMOR A MONTES CLAROS. O prefeito passa, os mandatos têm prazo de validade definido; a cidade é que não passa e se espera dos que venham a comandá-la, que tenham condições para fazer o melhor possível pelos nossos concidadãos. Sugiro olharmos nossa cidade e seus desafios com olhos de mais compreensão, sem o radicalismo e a insensatez mais manobrados em épocas eleitorais. Vamos ajudar a construir esta cidade que, repito, não é minha, mas de todos os montes-clarenses. Se erramos, estamos consertando os nossos erros, cortando na carne e agindo com total respeito ao interesse público. Criticar aumento de impostos é fácil. O difícil é enfrentar o desgaste resultante do necessário reajuste. É por isto que não posso me calar ante a crítica desferida pelo respeitado jornalista porque esta omissão possibilitaria alguém imaginar que ele tivesse razão. E, desta vez, definitivamente, não tem...
Luiz Tadeu Leite, prefeito de Montes Claros.

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Mensagem N°64959
De: José Prates Data: Sábado 25/12/2010 10:34:07
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

A VELHA PRAÇA DE ESPORTES

José Prates

Na maioria absoluta dos lugares civilizados do mundo, habitados e governados por pessoas interessadas no desenvolvimento social e cultural ou, pelo menos, respeitosas ao passado, “aquela coisa velha”, “sem serventia”, mas, que fez parte com relevância, do lugar e que serviu como instrumento do progresso do seu povo, é conservada com amor, porque faz parte de sua história. Em quantas cidades do mundo civilizado, passamos por ruas estreitas com enormes casarões em estilos antigos, com fachadas emolduradas que nos mostram a arte poética e o gosto dos nossos antepassados pelo que é belo. Nessas ruas, continua tudo perfeito, conservado com carinho porque ali está a memória dos que fizeram aquele lugar. Nos Estados Unidos, Estado da Califórnia, está a centenária Sacramento, capital do Estado. Maravilhosa a parte velha da cidade que chamam de Velho Sacramento (Old Sacrament): a praça, as casas, os passeios calçados de madeira, a velha diligência e a estação férrea com a velha locomotiva, fazendo-nos viver o clima do velho oeste. Tudo conservado; perfeito. Nada foi abandonado, nada foi demolido, porque é história. Na Itália, o milenário Coliseu; as ruínas do Senado com suas majestosas colunas romanas intactas; o cárcere onde estiveram presos Pedro e Paulo está lá, conservado, para nos contar a história. Aqui no Rio de Janeiro, temos a Quinta da Boa Vista com a exuberância do palácio Imperial, hoje museu. Infelizmente, em muitos outros lugares, o que é velho deve ser jogado fora, não importando o que tenha sido, nem o papel que desempenhou no passado. Isto acontece em Montes Claros, mostrando a insensibilidade ou o desinteresse dos seus governantes e mesmo de uma parte do povo, pelo seu passado, sua história, como é o caso da velha Praça de Esportes.
A crônica de H. Santos, do dia 19, não, apenas, nos entristeceu, mas, fez nascer em nossa alma a revolta e o desengano pelo desprezo à Velha Praça, exatamente por quem tem o dever de preservá-la: o poder público montesclarense. É triste para quem está longe, mas, sempre com o pensamento voltado para a cidade que ama, ler o que escreveu H. Santos: “a nossa bela Praça de Esportes é uma memorável instituição em agonia, golpeada de todas as formas. Declinou depois dos anos 80, mercê de administrações calamitosas, sub-gerenciamento vário, e vai transformando-se cada dia mais naquilo que o poeta chamou de "retrato na parede". De centro formador de atletas, revelação de campeões, máquina de sonhos das gerações douradas de montesclarenses, hoje prossegue em sua agonia provocada, encomendada” Por que isto acontece? Insensibilidade dos governantes para o que hoje é, simplesmente, parte da história, mas, ontem foi o celeiro de atletas que elevaram o nome de Montes Claros.
Em setembro do ano passado, o Sr. Prefeito veio a publico para falar: sobre os boatos que corriam sobre a Praça de Esportes, dizendo textualmente: “ Não sei de onde partiu a notícia de que a prefeitura pretende acabar com a Praça transformando-a em uma estação central de ônibus. De mim, jamais ouviram essa afirmativa” Concordamos que dele não foi a autoria dessa afirmativa, mas, existe algo de verdade porque o abandono à velha praça de esportes, deixando-a como está, talvez tenha sido pior que transformá-la numa estação de ônibus. Com suas palavras, o Sr. Prefeito nos transmitiu a impressão de que havia uma coincidência de sentimentos entre ele e os montesclarenses que amam sua terra, principalmente quando disse: “planejamos é a construção de uma outra Praça de Esportes, em área de 18 mil metros, que resgatamos ao lado do ginásio poliesportivo Tancredo Neves, que acabamos de reformar” Entretanto, até hoje, um ano depois, não temos notícia da construção ou inicio de construção dessa praça anunciada pelo Sr. Prefeito. O que sabemos e lamentamos é que o velho logradouro foi mesmo abandonado como imprestável, como diz H.Santos.
Vamos repetir o que sempre dizemos: Senhores Vereadores e digníssimo Prefeito, por favor, acordem para os fatos. Montes Claros tem uma importância muito grande no cenário político e econômico do Estado e é conhecida no Brasil inteiro.. É necessário que tenha, também, importância no cenário desportivo do Estado e do País. Se continuar assim, sem um centro de atletismo à altura de suas exigências como metrópole, quando Montes Claros vai participar do Pan Americano ou das Olimpíadas, em busca de medalha para honra e glória da cidade? Nunca. Sem um grande centro desportivo, à altura do desenvolvimento político e econômico, nunca tomará parte nas grandes e importantes competições desportivas, mostrando o seu desenvolvimento social e cultural

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°64958
De: Petrônio Braz Data: Sábado 25/12/2010 09:58:56
Cidade: Montes Claros/MG

Personalidade

Quando se vê e se analisa os políticos contemporâneos é difícil de acreditar no que vou contar. Aconteceu em São Francisco em 1947.
As eleições municipais em São Francisco, em 1947, foram das mais perigosas e disputadas. Meu pai, Brasiliano Braz, era candidato a prefeito e eu estudava em Belo Horizonte, longe do cenário político. Notícias chegavam à capital dando contas de que a vida de meu pai corria perigo. Abandonei os estudos (primeiro científico) no segundo semestre e regressei a São Francisco. Estive ao lado dele até o final das eleições e posse.
Durante as apurações ocorreram irregularidades e, em razão de uma delas, meu pai teve que ajuizar um recurso ao Tribunal Eleitoral, em Belo Horizonte. Eu não conhecia as regras eleitorais. Só sei que o recurso tinha que ser protocolado em Belo Horizonte. Transporte, só o vapor, pelo rio São Francisco.
De posse do recurso já elaborado, meu pai esperou pelo primeiro vapor, que chegou logo depois. Teria que ir a Belo Horizonte. No porto encontrou-se com o Dr. Manoel Ferreira, advogado e adversário político, dos mais ferrenhos.
Iriam os dois para o mesmo destino. Meu pai tomou uma decisão. Aproximou-se do Dr. Manoel Ferreira e declarou: “Estou indo a Belo Horizonte para ajuizar este recurso. Já que você está indo, você poderia entregá-lo ao Tribunal para mim”.
Meu pai pertencia ao PSD, o Dr. Manoel Ferreira à UDN.
O Dr. Manoel Ferreira assustou-se em presença da confiança. O recurso era contra a sua corrente política, mas recebeu o documento. Embarcou no vapor e, no prazo, o entregou no protocolo do Tribunal.
Em razão do recurso, a UDN perdeu as eleições municipais e meu pai assumiu o cargo de prefeito do Município. O Dr. Manoel Ferreira afirmou, tempos depois, que nada o impediria de entregar o recurso. Chegaria a Belo Horizonte, nem que fosse a cavalo.
Valores morais que se vão perdendo. Conjunto de características individuais e psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, que se esvoaçam nos tempos presentes.
Hoje, os recursos têm trâmites mais objetivos e diretos, não apresentam situações tão inusitadas, mas não creio que, em idênticas condições, haveria a confiança de pedir e a responsabilidade de entregar.

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Mensagem N°64957
De: Cassiano Data: Sábado 25/12/2010 09:15:39
Cidade: M. Claros

Ficou simples e realmente bonita - vale a pena ver - a árvore de natal montada na lagoa de Interlagos, que o povo mais apropriadamente chama de Pampulha, pois reproduz em parte o que há em BH. Montada no aterro da barragem, fez do local - agora iluminado feericamente - um cartão de visitas de M. Claros. Ali, dia 31 a prefeitura vai repetir uma queima de fogos realizada pela primeira vez no ano passado. A lagoa foi construída pelo prefeito Toninho Rebello no início dos anos 80 e - pasmem todos - chegou a ser "perseguida" nos seus primeiros anos, quando um vereador não se cansava de repetir que o local "só servia para afogar crianças". Agora, vai se transformando em cartão de visitas da cidade. Bastou a prefeitura limpar o local, roçar o mato e recolher o lixo. O apelido de Pampulha, sua semelhança com a de Belo Horizonte, encarrega-se de fazer o resto, pois fica na cabeceira do aeroporto. A malha rodoviária que vem do Norte de Minas e, por consequência, do norte do País, desemboca ali. A duplicação da avenida Magalhães Pinto fez daquela região o principal vetor de crescimento de Montes Claros.

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Mensagem N°64956
De: Jão Carlos Data: Sábado 25/12/2010 08:24:22
Cidade: Montes Claros

(...) Cada vereador tem uma cota fixa de empregos na prefeitura, superior a 20 cargos, além de muitas outras vantagens. São todos dependentes diretamente das vantagens na prefeitura. Posso relacionar a cota de cada um, com nomes (...) Nos próximos dias, vão votar aumento de salários, para eles, e aprovar mais e mais impostos para a população. (...)

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Mensagem N°64954
De: Carmen Netto Data: Sábado 25/12/2010 03:04:19
Cidade: bhte

Para Louvar o Deus – Menino

Carmen Netto

Advento: ad = em direção a, e venire = chegar.” Chegue mais dizemos. Advento é o exercício de acolher Deus. A ordem é que as pessoas se aproximem de si mesmas, da realidade dos outros, dos acontecimentos, dos problemas, das reais possibilidades! Assim o bem estar enriquece o viver, haverá solidariedade, a vida se desdobra uma mudança acontece. ’’. (Frei Cláudio Vam Balem)
Num mundo globalizado, tempos modernos, no entanto a tradição do natal sobrevive graças às raízes fincadas na alma daqueles que fazem questão de celebrar o nascimento de Jesus Cristo, o começo de um novo ciclo.
Ao lado da família todos se unem num momento de agradecimento e fé em Deus, na vida, nas pessoas, É época também de trocar presentes e de muita alegria festejada nos encontros familiares. Uma comemoração marcada pelo sentimento de paz, amor e esperança. São horas nas quais as pessoas voltam seus espíritos para as coisas boas, refletem sobre tudo o que viveram ao longo do ano e tendem a se mostrar mais solidárias, ajudar o próximo. São lembranças e rituais que mesmo com a falta de respeito, a quebra de costumes, o consumismo exagerado e o desprezo a determinados valores, ainda existem famílias que seguem a magia desse renascimento e se orgulham em manter vivo e propagar esse costume de geração em geração.
A renovação que costuma invadir muitos corações nesta época do ano já me pegou em cheio, Arrebatada, com a alma feito algodão doce, tudo que quero agora é deixar-me envolver pelo mistério do natal.
Passei a semana inteira, tentando descobrir que assunto abordar nessa crônica. Comemorar o natal, dentro da tradição, é recordar outros natais. Sou do tempo em que as crianças pediam de presentes uma boneca, corda para pular, fogão e panelinhas, pega-varetas e às vezes maçãs embrulhadas naquele perfumado papel de seda azul - hortência, que depois guardávamos no travesseiro, ou em livros.Vinham da Argentina em caixotes de pinho e eram frutas caras, e comidas em festas especiais ou quando se estava doente. Natal daquela época era visitar os presépios fazer comidas deliciosas para a ceia; comer também nozes amêndoas, avelãs e a brasileiríssima Castanha do Pará, a mais deliciosa de todas. Lembranças felizes de presépios de antigamente, me ensinaram que a noite de natal é a da fé. Num tempo que não existia televisão para ver dia e noite, os presépios eram uma festa para a meninada. Visitá-los nas igrejas, cuja montagem ocupava os altares laterais, com figuras tão lindas, que penso, terem vindo de Portugal, Descíamos as ruas de um lado, subíamos do outro. Todas as casas armavam seus presépios ou modestas e encantadoras lapinhas. Mas, o máximo, era visitar a gruta de pedra, junto a casa do ‘’seu’’ Pedro Mendonça no bairro Santos Reis. Quem nos levava era Maria Vasconcelos (Lica) e era uma excursão animada. Íamos quase sempre descalças pisando nas poças de água, ou nas enxurradas, pois era Dezembro, mês das chuvas. E, os aromas do Natal? Inesquecíveis, da cozinha da minha avó Marieta, e os lá de casa, Se misturavam devido à proximidade das casas e nos envolviam de felicidade. O cheiro do leitão assado, frangos, muitos doces, biscoitos, bolo de natal e as luminárias de mamãe.
No dia 25 na manhã às vezes úmida por causa das chuvas de dezembro, era a hora de reunir no passeio das casas e comparar o que o papai Noel havia deixado.
Recordando os natais que ficaram na memória, aqueles da infância, principalmente de uma época em que tudo era mais simples, as ações partiam realmente do Coração. O espírito do natal tomou conta de mim. Vamos transformar essa noite mágica num momento para agradecer, pois o Natal é perfeito para isso.

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Mensagem N°64949
De: Correia Data: Sexta 24/12/2010 19:19:48
Cidade: Montes Claros

Examino os céus de Montes Claros. Está "fechado" pelo levante. Pelo ocidente, tiras de sol entregam-se à iminente antiquíssima Noite do Natal. Choveu, durante a tarde. Pouco, mas choveu. Choverá. As montanhas ao norte isto confessam; estão rebuçadas, docemente tomadas. A meteorologia não apoia, mas os sinais são de chuva. Cumpre-se a esperança de que venha, nas horas em que a Noite corteja a chegada do Menino. Embora não O vejam. Embora não O ouçam, e até ignorem o que veio dizer. Apenas a irmã chuva desvencilha-se da barreira mercantil e alcança-nos, a nos trazer um pouco da Luz que avança para o Céu de Belém. Traz consigo três poesias, com os três Reis Magos:

Soneto de Natal

Machado de Assis

Um homem, — era aquela noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno, —
Ao relembrar os dias de pequeno,
E a viva dança, e a lépida cantiga,

Quis transportar ao verso doce e ameno
As sensações da sua idade antiga,
Naquela mesma velha noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno.

Escolheu o soneto... A folha branca
Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca,
A pena não acode ao gesto seu.

E, em vão lutando contra o metro adverso,
Só lhe saiu este pequeno verso:
"Mudaria o Natal ou mudei eu?"


Versos de Natal

Manuel Bandeira

Espelho, amigo verdadeiro,
Tu refletes as minhas rugas,
Os meus cabelos brancos,
Os meus olhos míopes e cansados.
Espelho, amigo verdadeiro,
Mestre do realismo exato e minucioso,
Obrigado, obrigado!

Mas se fosses mágico,
Penetrarias até ao fundo desse homem triste,
Descobririas o menino que sustenta esse homem,
O menino que não quer morrer,
Que não morrerá senão comigo,
O menino que todos os anos na véspera do Natal
Pensa ainda em pôr os seus chinelinhos atrás da porta.

Natal

Fernando Pessoa

O sino da minha aldeia,
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro de minha alma.

E é tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.

Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho.
Soas-me na alma distante.

A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.

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Mensagem N°64947
De: Ruth Tupinambá Data: Sexta 24/12/2010 18:46:44
Cidade: Montes Claros/MG

Carnaval na década de vinte

Nossa cidade foi, durante muitos anos, governada e divida por dois partidos: o dos moradores as ruas de Baixo e o dos moradores das ruas de Cima. Eram os Estrepes e os Pelados.
Existia uma grande rivalidade e hostilidade entre os mesmos, começando pela política, refletindo nas celebrações religiosas e acontecimentos sociais da nossa cidade.
Cada macaco em seu galho, diziam eles e a animosidade aumentava dia-a-dia. A divisão chegava até os sentimentos das pessoas que eram controladas e governadas pelos partidos. Os rapazes só poderiam namorar as moças do mesmo partido: era Pelado com Pelado e Estrepe com Estrepe. E o pau quebrava se ousassem desobedecer. Mas como o coração é terra que ninguém governa, de vez em quando os boatos corriam na cidade: moça pulando janela e fugindo com o namorado, pai surrando filha, outras bebendo veneno, rapazes apaixonados e se entregando à bebida, tudo por causa das proibições.
Em época de eleições, a cidadezinha fervia e os coronéis se aproveitavam para massacrar os adversários que se esperneavam, mas o lado do governo levava sempre vantagem.
Cidade com pouca distração, as fofocas e os fuxicos eram o maior passatempo das pessoas e o veneno derramado provocava intrigantes brigas, discussões e até mortes.
Quando se aproximava o carnaval começavam também as animosidades entre os partidos. Cada qual queria mais exibir seu prestígio surgindo as indiretas e as provocações. O carnaval, embora excomungado pela igreja (considerado festa do demônio) era a grande diversão do povo.
Formavam-se blocos carnavalescos: os de Cima e dos de Baixo e os foliões começavam a agir. As famílias muito preconceituosas e carolas, era difícil conseguir o consentimento para as donzelas tomarem parte nos blocos e pular os três dias. Mas os responsáveis pelos blocos iam, com todo respeito, fazer o pedido aos pais, antes que o padre arrebanhasse as moças para o retiro espiritual.
Os ensaios eram animadíssimos e cada partido fazia sua própria música. Os chorinhos eram organizados com antecedência (cavaquinho, bandolim, violão, flautas, pandeiros e caixas, etc.) e o povo era mais feliz na simplicidade de uma cidade sem grandes opções, sem ganâncias, sem o terrível domínio das cifras.
Os foliões de Baixo, sob o comando das famílias Prates, Costa, Novais, Oliveira, Fróes e Teixeira de Carvalho, tendo a frente o jovem Ary de Oliveira (irmão do saudoso Jair de Oliveira) com a grande experiência das grandes capitais, fazia valer seus conhecimentos, arquitetando planos, organizando blocos, carros alegóricos, desenhando fantasias, bolando as canções e promovendo ensaios.
Do lado de Cima também tinham seus animadores, destacando-se as famílias Câmara, Laborne Vale Alves Maurício, Viana, Miranda, Peres, Fernandes, a do Messias Pimenta, do Polidoro Figueiredo, doutor João Alves e outras.
O Rei Momo recebia a chave da cidade e tomava conta nos três dias de carnaval. Todos brincavam: jovens, velhos e crianças.
As Colombianas e os Pierrôs multiplicavam-se. Durante o dia o corso carnavalesco com os carros alegóricos, num belo desfile em todas as ruas da cidade. Havia concurso de blocos, de fantasias, dos carros alegóricos, das músicas, e a disputa se travava, pois o juiz era imparcial.
Os blocos e carros alegóricos bem organizados, fantasias interessantes, o colorido do confete e serpentina deslumbravam os espectadores e o cheiro do lança-perfume embriagava os foliões.
Havia também a parte cômica do carnaval: os engraçadinhos com fantasias extravagantes; palhaços bem estilizados, exibindo piruetas e malabarismos; e mascarados irreconhecíveis, por trás das máscaras, dando largas aos recalques, com gestos e trejeitos pornográficos. Naquele tempo não se viam gays e travestis. Se existam eram muito discretos e escondidos.
Mas imitando o carnaval das grandes capitais, alguns mais audaciosos se vestiam de mulher, mostrando as pernas cabeludas e a peitaria postiça aparecendo num soutien improvisado, balançando-se ao som da música e rebolando um bum-bum desajeitado.
Era uma admiração e um escândalo! As beatas se escandalizavam, fechavam as janelas e faziam o sinal da cruz. Mas não adiantava. Os foliões queriam se distrair e o carnaval continuava quente. À noite, aconteciam os bailes à fantasia, prolongando-se até o amanhecer. Escolhiam entre aplausos a rainha da carnaval, que muito emocionada recebia a faixa e a coroa das mãos de sua antecessora.
Na quarta-feira de cinzas, tudo acabado. Mas ao raiar do dia, se ouvia ainda, pelos cantos das ruas, num resto de pileque vozes dos Pierrôs frustrados pela traição das Colombinas, nos delírios carnavalescos:
Um Pierrô apaixonado,
Que vivia só cantando
Por causa de uma Colombina,
Acabou chorando, acabou chorando.

É isto aí, minha gente! Montes Claros já teve o seu carnaval e, bom demais!...

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°64937
De: Waldyr Senna Data: Sexta 24/12/2010 10:04:15
Cidade: Montes Claros/MG

Notícia ruim tem hora

Waldyr Senna Batista

Antigo princípio já integrado ao folclore político nacional prescreve que, em véspera de Natal e Ano Novo, não se dá notícia ruim, que é para não estragar a festa de ninguém.
Essa norma pétrea não escrita foi duplamente infringida pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, em encontro com o pessoal da imprensa, na semana passada, quando anunciou reajuste do preço da passagem de lotação e a implantação de mini-reforma tributária, eufemismo que disfarça aumento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). O aumento do imposto foi aprovado pela Câmara, enquanto o das passagens, por ser prerrogativa do prefeito, mediante decreto, será formalizado a qualquer momento. Em tempos idos e esquecidos, o mesmo prefeito de agora criou na Prefeitura o Comutran ( Conselho Municipal de Trânsito ), já extinto, cuja função era aprovar reajustes de passagem de lotação depois de rigoroso pente-fino nos números apresentados pelas concessionárias. Via de regra, os pedidos eram protelados ou sofriam cortes radicais. Na prática, o papel do Comutran era bater de frente com as empresas e livrar a figura do chefe do Executivo do desgaste político provocado pelo reajuste, que, na fase de inflação galopante, ocorria com freqüência. Esse posicionamento permitia ao prefeito a alegação de que estava apenas homologando decisão de órgão de assessoramento.
Agora as coisas mudaram. Com a economia estabilizada, ficou bem mais difícil promover reajustes, e o próprio prefeito se atribui a tarefa de anunciá-los. Ele até os justifica com o pretexto de que o tempo decorrido é longo e que as empresas encontram-se em posição desconfortável. Não importa que o reajuste anterior ainda se encontre sob efeito de liminar em face de contestação apresentada pelo Ministério Público. Quanto ao IPTU, a justificativa é a de sempre: defasagem entre o valor venal dos imóveis e o fixado pela planta de valores elaborada com assessoria de imobiliárias, que são convidadas para esse mister. Nada obstante, ao romper essa avaliação, a Prefeitura desautora as empresas, que acabam cumprindo papel meramente formal, pois a valorização imobiliária não muda em tão curto prazo. O que a Municipalidade parece desejar é que o imposto se transforme em tábua de salvação devido à situação sufocante com que se defronta. Mas há controvérsias quanto ao poder miraculoso da medida. O que a prática tem demonstrado é que, reajustar IPTU, em vez de incrementar a arrecadação, gera mais inadimplência. Foi o que se viu em 1983, primeira administração do atual prefeito, quando ele implantou código tributário que pôs nas alturas as alíquotas e estabeleceu medidas que pretendiam forçar a ocupação de terrenos vagos. O resultado, em termos de arrecadação, não foi o esperado; e, quanto à tributação das áreas ociosas, os proprietários delas sentiram que praticamente teriam de vendê-las para pagar o imposto. Seria uma espécie de expropriação indireta.
Historicamente, a arrecadação do IPTU em Montes Claros não supera 40% da receita lançada, o que equivale a pouco mais de R$ 10 milhões por ano, insuficiente para quitar uma folha mensal, que está em torno de R$ 14 milhões. Na tentativa de fazê-la reagir, a Prefeitura tem decretado anistias, que produzem algum efeito, mas provoca a ira dos contribuintes pontuais, insatisfeitos com o privilégio concedido aos recalcitrantes. A resistência ao pagamento de tributos em Montes Claros já serviu de bandeira eleitoral, quando um candidato a prefeito se opôs ao reajuste do imposto predial lançando a campanha “Vamos dar a testa”, que na verdade constituía declarada desobediência civil. Perdeu aquela eleição, mas se elegeu em outra oportunidade, vendo-se tolhido no exercício do mandato exatamente porque a Prefeitura não dispunha de recursos e ele estava moralmente impedido de aplicar nos eleitores o remédio amargo que condenara. Não é o caso do prefeito Luiz Tadeu Leite, que aumentou impostos no passado e volta a fazê-lo agora, apesar das evidências de que não seria essa medida mais eficaz para alavancar a receita.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°64936
De: J. André Data: Sexta 24/12/2010 09:54:05
Cidade: Montes Claros

Lapa Grande: Sr.José Geraldo, mens: 64888; em Montes Claros tudo pode acontecer inclusive esta sobrecarga de taxas e tarifas que você comentou. Pensando no progresso, e claro no negocio que eu tenho, pensei em expandir, ai veio um problema; a SUPRAM (que dar a licença ) exigiu uma tal anuência expedida pelo IEF, por que o empreendimento iria ficar próximo (07 Km) do Parque Lapa Grande. Diante deste absurdo eu e minha esposa desistimos, pois a tal anuência vinha cheia de condicionantes, eu tinha de fazer isto e aquilo outro. – pelo amor de Deus! Chega. Agora esta sua informação que pretendem ampliar o Parque, daqui uns dias não podemos mais pensar no progresso, além do licenciamento caro com tantas taxas e documentos tem agora a tal anuência do Parque. São mentes obnubiladas que só pensam em taxas e proibições. não lembram que o progresso é necessário.
Na verdade é seguinte: - Você não pode construir uma fabrica aqui, mas, se pagar. Pode! -Você não pode desmatar aqui, mas se for no órgão competente pagar e tirar licença. Pode!
Chega de Parque, ou reduzam a área, para que possamos produzir sem tantas anuências e ter progresso que precisamos. Precisamos de áreas Verdes, mas, 04, 07 ou 12 mil hectares é demais, e que valor é pago por hectare? Chega!

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Mensagem N°64934
De: Herval Data: Sexta 24/12/2010 09:21:13
Cidade: M. Claros

Uma nuvem passageira faz pingar agora em Montes Claros. O céu da véspera de Natal surgiu azul, mas agora vem sendo tomado por nuvens ralas. Pela previsão, pode chover 2 milímetros hoje e 12, amanhã, Natal. Pode ser que esta chuva a caminho chegue durante a noite, o que é muito desejado pela nossa tradição natalina. A meteorologia vê (neste momento, pois muda a toda hora) 80 por cento de chances de chover 12 milímetros (sábado), 15 (domingo)e 18 milímetros, segunda-feira. A próxima semana promete ser de chuva, com um índice de 62 milímetros no primeiro dia do ano, sábado da semana que vem. Uma das máximas da meteorologia é que "o vôo de uma borboleta, na África, altera o tempo mundial". Assim sendo, nada é muito garantido. (Neste momento, ouvem-se trovões em M. Claros. Talvez até venha mais chuva, sem apoio e ordem da previsão do tempo...)

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Mensagem N°64933
De: G1 Data: Sexta 24/12/2010 09:08:34
Cidade: sao paulo/sp

Polícia apreende carga saqueada na BR-351, em MG - A polícia apreendeu, nessa quinta-feira (23), em uma casa, em Montes Claros, no norte de Minas Gerais, parte de uma carga que teria sido saqueada em rodovias da região. De acordo com a polícia, uma pessoa foi presa no local. Ainda segundo a polícia, no local foram encontrados materiais que teriam sido saqueados e roubados de cargas perto do distrito de Barrocão, na BR-351. Foram apreendidos roupas no valor de aproximado R$ 750 mil, além de móveis, mochilas e roupas de cama. A polícia informou que também foram encontrados carretéis de linha que teriam sido roubados durante um acidente no dia 11 de outubro, na BR-251. Na região dos distritos de Barrocão e Grão Mogol já foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão contra roubos de carga, segundo a polícia. Uma mulher de 35 anos foi presa no local. A polícia ainda procura por dois homens que seriam os donos da casa.

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Mensagem N°64931
De: Jr. Data: Sexta 24/12/2010 02:34:16
Cidade: M. Claros

(...) Agora, são duas radiopatrulhas da PM que chegam ao posto (...) no triângulo da impunidade. Logo depois das 2 horas da madrugada, como num ritual, soltaram fogos e aparentemene mais de um carro usina de som estacionou naquela região e fez tremer os quarteirões próximos, acompanhado de muita gritaria, risos e arrancadas de carros - o que está virando rotina. (Tudo depois da queima de foguetes). Desta vez, a polícia não demorou. Coincidência ou não, a boate ali perto, também nos fundos do velório da Santa Casa e do hospital, elevou o som, que agora atinge a redondeza. (...) Os carros "usinas de som" se retiraram com a chegada da polícia (e costumam voltar depois...), mas o som da boate continua sendo ouvido a quarteirões do triângulo da impunidade. (...) O problema vai se agravando, em aberto desafio. (...) A polícia permanece no posto, pois é possível ver o sinal de luzes das viaturas, e o som da boate não baixa, atingindo em cheio os prédios próximos. (...) Ali perto, foi colocada uma guarita da PM.

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Mensagem N°64928
De: Marinho Data: Quinta 23/12/2010 19:10:40
Cidade: Montes Claros

Morreu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o pecuarista Montesclarense Francisco Antonio Maia Cunha, conhecido por Tetô. Ficou famoso nacionalmente por importar vacas, que vinham de avião, do exterior. Filho de Hildebrando Cunha, gente muito querida da velha e saudosa Montes Claros. Sua mãe, Maria Geraldina Maia Cunha, de 99 anos, continua morando na Praça Portugal 27.

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Mensagem N°64922
De: Enoque Alves Data: Quinta 23/12/2010 11:06:30
Cidade: São Paulo - SP  País: Brasil

Corria o ano de 1930.
O estopim da revolução continuava fumegando com a mesma chama ateada em Montes Claros, na Praça Dr. João Alves.
Não discorrerei aqui sobre os lamentáveis acontecimentos havidos naquela noite fatídica de 6 de fevereiro, resumindo-me apenas a transcrever alguns artigos de jornais da época, com referência ao ambiente de simpatia que cercava o famoso médico.
Para os leitores da nova geração, que talvez desconheçam o fato, farei um pequeno retrospecto ao ano da revolução, levando-os até o centro da grande cidade sertaneja, de modo que se possam inteirar do ambiente que ali reinava no dia 6 de fevereiro de 1930.
A cidade achava-se dividida em duas grandes facções políticas, uma ao lado da “Aliança Liberal” e a outra com a “Concentração Conservadora”, ambas a espera de que o seu candidato saísse vitorioso.
No mês de fevereiro, esperava-se na cidade uma caravana política, composta dos homens de proa da “Concentração”, com o fim, diziam, de se oporem ao candidato que sucederia naquele ano ao grande Presidente Antonio Carlos.
A caravana desembarcou à noite, tendo sido recebida com grandes manifestações. Da praça da Estação, desceu rumo ao centro da cidade, passando, porém, pela praça Dr. João Alves, cuja residência se achava iluminada e repleta de amigos seus.
Ao passar a caravana em frente à residência do ilustre médico, alguém ateou fogo no estopim que incendiaria toda aquela massa humana que se movia ás acotoveladas, atirando uma bomba no Dr. João José Alves.
A esse ato impensado, que por certo nunca ocorrera às pessoas de bom senso que dirigiam a política da “Concentração Conservadora”, seguiu-se um tiroteio de conseqüências lamentáveis, nele falecendo correligionários de ambos os lados, não falando naqueles que se tornaram vitimas inocentes da grande tragédia!
Como o Governo Central fosse o mentor da oposição que se fazia no Estado ao Governo do Presidente Antonio Carlos, a cidade foi transformada em grande praça de guerra, principalmente com o intuito de coagir as autoridades que formavam o volumoso processo em que se achavam envolvidos o próprio Dr. João Alves e vários dos seus amigos.
A imprensa do País, ávida de sensações, dirigida por inimigos da Capital Federal, lançava a peçonha na pessoa de D. Tiburtina, tornando-a desse modo conhecida até no estrangeiro, como o protótipo da mulher cognominada “Paraíba”!
A “Folha do Norte”, jornal que se editava em Montes Claros naquela época, lançando-se ao centro da grande arena, aonde se procurava colocar em holocausto o ilustre medico e sua família, escreveu no seu numero de 15 de junho daquele ano de 1930 o seguinte artigo:
“O Sr. Dr. João Alves deve estar satisfeito, intimamente satisfeito, com o ambiente de simpatia que se formou em torno de sua pessoa, após os sombrios dias que precederam o 6 de fevereiro deste ano, data fatídica para a nossa cidade, que assistiu estarrecida o desenrolar em suas vias publicas de um conflito sangrento, onde foram ceifadas tantas vidas preciosas e, mais do que isso, inocentes.
“A malta de indivíduos famélicos de um falso congresso econômico, exploração política do mais baixo calão, desembarcando nesta terra tradicionalmente hospitaleira e acolhedora, provocou a carnificina que tanto deu que falar ao mundo civilizado.
“Desse ajuntamento fatídico, local e adventício, entretanto, ninguém pagou o crime nefando, saindo todos os culpados ilesos, quando pessoas simples, ignorantes do perigo, foram sacrificadas em holocausto à sanha de um Carvalho Brito e asseclas.
“A cidade sentiu-se horrorizada e cada um de seus habitantes procurou isolar-se o mais que pode da hecatombe.
“Os partidários do britismo, entretanto, menos humanos, ao invés de lastimar o ocorrido com o sentimento e dignidade, começaram a explora-lo, dirigindo-se a carga de sua metralha contra um homem que era preciso exterminar, por constituir o maior obstáculo local à consumação de suas idéias dissolventes.
“Foi o Dr. João Alves, que se viu por uma ironia, envolvido no conflito, justamente ele que, como ponderou o nosso iminente prelado, Bispo de Montes Claros, tem tanto zelado a vida alheia, com o sacrifício da sua própria.
“Mas a metralha adversária, em tiroteio cerrado, fez dele seu alvo, empregando cartuchame carregado de indignidade, mas sempre de festim, por não produzir os efeitos desejados.
“Figura única sobre quem recaiam os ódios, responsável argüido para o acontecimento, de que calculadamente fugiram os seus provocadores, num ambiente de sobressaltos pelo acumpliciamento do governo federal, o Dr. João Alves manteve-se firme na posição de quem estava tranqüilo com a sua consciência, não fraquejando um só instante, fortalecido por um predicado que nunca o abandonou: a virtude.
“Hoje, serenado o ambiente, afastada a ameaça que a quase todos atemorizou, a ponto de alguns terem desertado momentaneamente do convívio do velho companheiro, a sua figura aparece ainda maior, cercada de veneração pública, que nele vê não um ferrabrás sanguinolento, mas um espírito aureolado pelas qualidades que sempre o distinguiram, de virtude pública e privada.
“O protesto coletivo que inserimos noutra página é uma confirmação disso e vale por uma consagração significativa da individualidade que já nos deu tanto e de quem ainda esperamos muito”.
Breve, na medida do possível darei seqüência a historia de vida desse grande Brasileiro, que nasceu e viveu com grande galhardia no norte das Minas Gerais e que tanto fez por Montes Claros, Francisco Sá e toda região.


Enoque Alves Rodrigues, que atua na área de Engenharia, é Colunista, Historiador e divulgador voluntário de Francisco Sá, Brejo das Almas, Minas Gerais, Brasil.

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Mensagem N°64920
De: Irene Data: Quinta 23/12/2010 09:03:00
Cidade: M. Claros

Um até aqui desconhecido serviço de meteorologia está fazendo circular na internet comunicação no mínimo preocupante. Alegando a prática de previsões do tempo pelo modelo norte-americano GFS, este instituto encontrou em 7 dias (de 23 a 31 de dezembro próximos) "um volume preocupante de chuva em diversos Estados". Por este raciocínio, há "maior probabilidade de chuva volumosa, acima de 150 milímetros (quase a média do mês todo em várias cidades" em diversos estados, que cita. A surpresa é que M. Claros está na lista :"Minas Gerais por completo, com amplo destaque às regiões de Muriaé, Uberaba, Governador Valadares, Montes Claros, Unaí e Teófilo Otoni". Verdade ou delírio, justa preocupação ou sensacionalismo de quinta categoria, não custa colocar as barbas de molho. Pela previsão de hoje dos serviços meteorológicos, há pouca chance de chover em Montes Claros no Natal. A previsão, contudo, já vê chuvas a partir de segunda-feira, com 50 milímetros para a última quinta-feira do ano, dia 30.

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Mensagem N°64915
De: Ivan Data: Quarta 22/12/2010 23:06:07
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

fiquei sabendo que, a eterna rainha do rebolado está morando em moc. aqui no ibituruna. nossa nova vizinha. ela vai investir pessado em nossa cidade. isso aí!!!gretchen, (...)

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Mensagem N°64914
De: Ricardo Data: Quarta 22/12/2010 18:01:20
Cidade: Moc

O vice-presidente José Alencar está neste momento novamente numa mesa de cirurgia, no hospital Sírio-Libanês, em S. Paulo. De emergência, está sendo operado para fazer cessar uma hemorragia no abdome.

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Mensagem N°64913
De: H. Santos Data: Quarta 22/12/2010 17:36:01
Cidade: Montes Claros

Dom 19/12/10 - 10h37 - "Praça de Esportes... o que foi feito dela?"

Prezado José Prates. Acompanho suas belas lembranças de M. Claros, neste Mural, e lamento desapontá-lo, ao responder sua indagação ainda de domingo. A nossa gloriosa Praça de Esportes - que o senhor bem pode relembrar em muitos e muitos artigos - a nossa bela Praça de Esportes é uma memorável instituição em agonia, golpeada de todas as formas. Declinou depois dos anos 80, mercê de administrações calamitosas, sub-gerenciamento vário, e vai transformando-se cada dia mais naquilo que o poeta chamou de "retrato na parede". De centro formador de atletas, revelação de campeões, máquina de sonhos das gerações douradas de montesclarenses, hoje prossegue em sua agonia provocada, encomendada. Esses dias, passando por lá, vi pela cerca rala o estágio em que se encontra - piscinas vazias, quadras vazias, campos vazios, parque de crianças vazio, num silêncio que dói, mas....bem no centro da praça, vigoroso, com ares de campeão de opereta o que vemos? - um vistoso bar amarelo onde se vendem...bebidas alcoólicas. Fomos capazes de inverter tudo, principalmente para atender demandas eleitoreiras de ocasião. (...) A tanto chegou a belíssima Praça de Esportes que o senhor tão bem conheceu, e pode nos relembrar em muitos escritos mais. Há cerca de seis anos, o então prefeito, Sr. Jairo Ataíde, deu uma importante contribuição ao estertor da Praça (que, contudo, pode, pode ainda renascer, precisa reviver, rebrotar e reflorir): o prefeito, num lance de oportunismo eleitoral/populista, substituiu aquela cerca viva de buganvílias, na parte posterior da praça, na rua que evoca o nosso querido Padre Chico, por quiosques... de camelôs. Ali, no lugar das flores, do verde entre a calçada e o interior da Praça, onde era possível entrever gerações se exercitando nos esportes, de lá para cá existe enfileiradas uma enorme quantidade de barracas, biroscas, vendendo fumo, rapadura, revistinhas de segunda-mão, caldo de cana, panã, quinquilharias várias, de ocasião, sitiando o local de esportes que por décadas forjou a nossa melhor juventude! Por último e por fim, até pensaram em chamar um trator para finalizar a destruição calculada, erguendo no espaço de tantas lembranças um estacionamento de ônibus, um terminal de ônibus com toda a fuligem que produzem. Ainda bem que houve reação e, até aqui, muito felizmente, não se tocou de novo no assunto. É preciso refazer a nossa Praça, reergue-la, para permitir que a cidade novamente produza os seus campeões, ao invés de importá-los de longe, a preços milionários. Sr. José Prates - com suas lembranças e a muita poesia que por elas deixa escorrer, ajude-nos nesta hora triste. Lutemos para que a praça de esportes volte a ser a Praça de Esportes, expulsando de lá os vendilhões do templo, de pinga e de muitas outras tristes coisas.

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Mensagem N°64911
De: Sandro Data: Quarta 22/12/2010 17:09:51
Cidade: Montes Claros

Qua 22/12/10 - 12h52 - "Hoje, M. Claros é a décima cidade no ranking mineiro no índice de crimes violentos. Uma grande conquista, haja vista que o município já esteve entre os primeiros mais violentos de Minas Gerais"
(...) Não é esta a percepção que temos da segurança em nossa cidade. Definitivamente que não é.

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Mensagem N°64907
De: Fátima Data: Quarta 22/12/2010 15:33:01
Cidade: Montes Claros

Uai! Estava no velório de uma amigo, lá me encontrei com o Secretário do (...) Questionei sobre a atuação da Secretaria no combate ao barulho abusivo dos bares e posto de combustíveis na área hospitalar da nossa cidade, ele me disse que todas as providências já haviam sido tomadas, com multas, apreensão de aparelhos acústicos e etc e tal. Questionei sobre os carros com sons altíssimos nas madrugadas montesclarense, (...) me respondeu que, aí já foge da alçada dele, que é com a Polícia Militar. E aí??

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Mensagem N°64904
De: Lucilene Data: Quarta 22/12/2010 15:08:54
Cidade: Montes Claros

Procurei me informar e descobri: os 11 decibelímetros doados pelo Conselho Comunitário de Segurança Pública à Polícia de Meio Ambiente (houve pomposa solenidade de entrega, no último dia 12) não estão sendo utilizados para combater a absurda poluição sonora em Montes Claros. Falta a assinatura de um termo de doação - em BH, pelo comandante geral da PM. Até julho, a PM vinha utilizando um único decibelímetro, mas seu prazo de validade venceu e o aparelho foi devolvido à Promotoria do Meio ambiente. Hoje, o último delibelímetro em condições de uso está em poder da Secretaria do Meio Ambiente, que nada faz, apesar de ter criado uma fantasiosa "Patrulha do Silêncio, que dispõe de um carro que jamais foi visto em ação, em lugar algum. Desde julho (data em que o decibelímetro perdeu a validade e foi devolvido) não se faz ocorrência de perturbação do sossego em Moc, a não ser quando solicitado pela Secretaria de Meio Ambiente. Neste momento, quem apelar para a polícia é obrigado a se identificar e registrar ocorrência de pertubação do sossego, pois aí não é necessário medir o volume do som para fazer o BO. Para o crime de poluição sonora é indispensável aferir o volume do barulho com o decibelímetro. Assim, a população está totalmente desamparada e desasistida.
Resumo: a última promessa de combate ao barulho do secretário de Meio Ambiente, Aramis Mameluque, há cerca de um mês. com entrevistas e mais entrevistas, inclusive na imprensa de BH, anúncios de ação, reuniões, falação, encenação, etc. etc. não passou exatamente de mais uma rodada de promessas vãs. Está tudo na mesma, enquanto o barulho aumenta por toda parte, dobrando as reclamações por todos os meios. Realidade bem diferente de outras cidades menores do que M. Claros, onde a polícia tem meios de prontamente atender aos pedidos - como é o caso de Divinópolis, citada aqui recentemente.

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Mensagem N°64903
De: Fernando Vasconcellos Data: Quarta 22/12/2010 13:32:06
Cidade: Montes Claros

(...) Parece-me que as autoridades responsáveis já estão de férias, uma vez que, o constante e insuportável barulho produzido por tais lojas só vem aumentando em nossa cidade, sejam nas lojas, nos postos de combustíveis ou próximos de nossas residências. Até quando as leis protegerão estes infratores que, aos olhos da população, continuam impunes e que constantemente desafiam as leis ambientais relacionadas a poluição sonora. (...) será que veremos mais casos semelhantes ao daquele senhor que foi reclamar do barulho em frente a uma igreja e acabou sendo assassinado covardemente? Onde estão as leis que protegem os pobres assalariados e suas famílias neste município? (...)

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Mensagem N°64901
De: PM - 50º Batalhão Data: Quarta 22/12/2010 12:18:35
Cidade: Montes Claros/MG

"comandante do 50º bpm divulga índices de redução criminal em montes claros. os números comprovam mudanças de qualidade nos serviços prestados à comunidade após a inauguração do 50º bpm na cidade em março deste ano. ao compararmos o período de nove meses deste ano com o mesmo período do ano passado, obtivemos 31,23% de redução dos crimes violentos ocorridos na área de atuação do 50º bpm. a redução de crimes violentos contra o patrimônio foi ainda maior, alcançamos 33,77% de redução destes delitos. nos bairros sob nossa jurisdição, registramos 45 homicídios em 2009 e 41 em 2010, uma redução de 8,88% dos crimes contra a vida. a meta para 2011 é baixar ainda mais os índices. hoje montes claros é a décima cidade no ranking mineiro no índice de crimes violentos. uma grande conquista, haja vista que o município já esteve entre os primeiros mais violentos de minas gerais. (...)"

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Mensagem N°64899
De: Hoje em Dia Data: Quarta 22/12/2010 11:12:21
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Câmara ignora aumento do IPTU – Girleno Alencar - Os projetos de lei do Executivo, que aumentam a planta de valores do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e que terceirizam o Terminal Rodoviário da cidade, devem ser apreciados, em reunião extraordinária, na próxima semana. Amanhã na última ordinária do ano, os vereadores elegerão a Mesa Diretora. A ausência dos projetos dos do prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) causou surpresa no Executivo. O presidente da Câmara, o vereador Athos Mameluque (PMDB), negou que houve alguma “represália” ao prefeito ao não colocar os projetos em pauta. Tadeu Leite explicou que tentou conversar com Mameluque, sem sucesso. O prefeito afirma que existe informações de que os textos serão analisados na extraordinária. “O que importa é aprovar os projetos, ainda este ano, especificamente o da reforma no Código Tributário Municipal. Com isto, passará a vigorar em 2011”, explicou. A minirreforma tributária, além de aumentar o valor da planta imobiliária da cidade, de 4,5% a 100%, implicando em aumento do IPTU em 2011, também cria novas taxas para Fiscalização Sanitária, Turismo e Ambiental, como forma de aumentar a receita municipal. Outro projeto polêmico que está excluído é o que proíbe a incineração de lixo hospitalar de outras regiões em Montes Claros, como forma de impedir que a Serquip faça a queima na sua usina na cidade. A empresa chegou a cogitar mudança societária, pois recebeu uma proposta de um empresário do Norte de Minas que pretende adquirir 90% dela, mas as negociações não foram adiante. A eleição da Mesa Diretora da Câmara terá nove candidatos a presidente. Cada candidato garante ter apoio de, pelo menos, um colega.

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Mensagem N°64893
De: Fabrícia Data: Quarta 22/12/2010 09:10:56
Cidade: M. Claros

A meteorologia indica esperanças de chuva em Montes Claros. Mas, provavelmente não antes da Noite de Natal - como é do fervor da tradição. Hoje, há zero de esperanças de chuva; alvíssaras de 5 milímetros para quinta e sexta. 15 milímetros sábado, 12, domingo, 9, segunda-feira, e 22 na terça. Portanto, parece que a nossa Noite de Natal será a seco.

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Mensagem N°64891
De: Alberto Sena Data: Quarta 22/12/2010 08:33:23
Cidade: Montes Claros/MG

Picada de Escorpião

Alberto Sena

A casa era aquela mesma, Rua Marechal Deodoro, atrás da Praça de Esportes, em Montes Claros. Escreve-me a prima Berenice (Nice) Fialho Vasconcelos. Ela tinha 15 anos e eu apenas três anos, e como todo menino dessa idade, precisava ser mantido sob vigilância, mesmo sendo o quintal grande e cheio de árvores frutíferas, era prudente ficar de olho porque ao menor descuido podia acontecer uma arte. Nice é filha do tio Abel, irmão de mãe, com Maria Fialho, que nós tínhamos também na conta de tia e lhe beijávamos a mão pedindo bênção, quando íamos a casa dela, ali pelas bandas do Melo, região onde havia (será que ainda há resquícios?) um rio. Mas antes, muito antes disso, Nice e a família moravam em São João da Ponte. Volta e meia ela passava uma temporada lá em casa e recebia a incumbência de tomar conta de mim. Tanto tempo depois, ela se recorda que numa vez ‘você foi picado de escorpião e chorou feito um condenado’ e ela tentava me consolar. Mas essa passagem nunca constou do meu livro de vida e então fiquei pensando: de duas, uma, ou o episódio se apagou da minha memória ou Nice se enganara.
Escarafunchei a querida memória, amiga de todos os momentos e da minha vida inteira, e cheguei à seguinte conclusão: de fato Nice se enganara. Nunca fui picado de escorpião. Lá em casa, o único que foi picado duas vezes foi o meu irmão Zé Venâncio, aquele da Lavanderia Asteca. Recentemente, tive a oportunidade de tirar isto a limpo, quando da minha estada em Montes Claros para ‘buscar fogo’. Fora mesmo o meu irmão duas vezes vítima de escorpião. A confirmação veio da própria boca dele. Com um detalhe: no tempo em que picada de escorpião matava mesmo. Zé é então sobrevivente, resistente à picada do bicho. Pelo que me lembro, Nice tomava conta de mim direitinho. Nada tenho a reclamar, mais de meio século depois. Até banho ela me dava, em bacia, e disso eu me lembro muito bem. Na mensagem enviada, a prima confessa o que as mulheres quase de modo geral se recusam a dizer: a idade. Ela está hoje com 73 anos e destranca a caixa de recordações. Nice agora se vê no tanque, no quintal da casa da Rua Marechal Deodoro, juntamente com a minha irmã Ladinha, lavando as panelas e a louça do almoço. ‘Ladinha reclamava, com lágrimas nos olhos, da braveza do tio Zé Bitaca’, Nice lembra. Como lembra também de que a minha mãe fumava. Não esse cigarro comum, nem cachimbo e muito menos charuto. Mãe fumava folha de zabumba, que na época diziam ser boa para combater asma. Ela era asmática, e quando lhe davam as crises, era um sofrimento para toda a família. A respiração ficava difícil e a nossa impressão era de que mãe ia morrer a qualquer momento. Mas ainda assim, ela viveu 73 anos e não morreu de asma. Nice se lembra também de que meu pai gostava de fazer bolos. Eram deliciosos. Ela aprendeu a fazer bolo com ele. Até hoje, Nice faz bolo do jeitinho que meu pai fazia. E toda vez que faz ela se recorda dele, mesmo sabendo que ele era bravo. Era bravo, mas por trás daquilo tudo, no peito batia um bom coração cheio de preocupação com os filhos: onze, sendo seis mulheres e cinco homens. Ao escrever agora sobre isto, me lembro de uma mensagem do governo de Minas interpretada pelo cantor Zezé Di Camargo, em que ele diz: ‘um pai cuida de dez filhos, mas dez filhos não cuidam de um pai’. No dia em que vi e ouvi esta mensagem, fiquei pensando: ‘se meus pais fossem vivos, será que eu e os meus dez irmãos (um, Miguel, morreu com menos de um ano de nascido) estaríamos cuidando deles?’
Fiz a indagação a mim mesmo porque a essa altura do campeonato, de tanto ver exemplos beirando o absurdo, a experiência nos diz que chega um momento em que o ser humano mais velho corre o risco de se tonar um estorvo. Isto é muito triste. Respeito aos mais velhos é preciso. Pelo que são; pelo que foram e pela situação em que se encontram aqueles que não têm mais autonomia de voo. Enfim, vem-me uma conclusão: da vida, nós recebemos de troco aquilo que fazemos de bom ou de ruim. Quem não honra pai e mãe; quem não respeita os mais velhos e as pessoas de modo geral, age feito escorpião. Chega uma hora que o bicho, pertencente à família dos aracnídeos, pica a si mesmo. Morre sob o efeito do próprio veneno.

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Mensagem N°64890
De: Carla Data: Quarta 22/12/2010 08:32:39
Cidade: Montes Claros

Acabei de ver um acidente de uma moto e um caminhão em frente o H.U gostaria de saber a situação em que o rapaz que stava na mota se encontra.

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Mensagem N°64888
De: José Geraldo Data: Quarta 22/12/2010 07:34:35
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Anunciado ontem em M. Claros, durante a inauguração da primeira etapa, que o Parque da Lapa Grande, a 8 km da cidade, será ampliado de 7,6 mil hectares para 12 mil hectares. A proposta é levar o Parque até a nascente do rio do Cedro, incorporando aquela área. Até aqui, foram gastos 18 milhões, inclusive na aquisição da área atual. Inicialmente, o Parque só receberá visitas "monitoradas". A Lapa Grande, jóia da coroa, deverá receber iluminação com lâmpadas led, semelhante às usadas nas grutas da Lapinha (Lagoa Santa), Maquiné (Cordisburgo) e Rei do Mato (Sete Lagoas). Em M. Claros, há preocupação com a sobrecarga de taxas, tarifas e impostos que possa vir tendo como pretexto a criação do parque.

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Mensagem N°64887
De: Sapori Data: Quarta 22/12/2010 07:33:17
Cidade: Montes Claros

Sobre a Mensagem N° 64860 As duas moças ja estao bem, se recuperam em casa. Graças a DEUS nao foi nada grave!

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Mensagem N°64879
De: Cassiano Data: Terça 21/12/2010 21:37:56
Cidade: Montes Claros

Belíssima noite de lua cheia em Montes Claros. Chegou às 5h13, bem antes do Verão, que se instalará em 2 minutos. Agora. (Esta será a mais curta das noites do ano; amanhã, o mais longo dos dias).

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Mensagem N°64876
De: Janete Data: Terça 21/12/2010 18:03:29
Cidade: Montes Claros/MG

Três pessoas ficaram feridas, às 8 horas de hoje, em grave acidente envolvendo 2 motocicletas que transitavam em sentidos opostos, na rua Bernadino Souto, próximo ao número 511, na Vila Regina. Uma moto titan, conduzida por Julene Ferreira de Melo, de 20 anos, chocou-se de frente a uma moto YBR conduzida por Rafael Soares Dias, de 27 anos. Julene sofreu escoriações e a passageira de sua moto, Jane Kely Ferreira de Melo, também sofreu ferimentos. Rafael Soares também machucou-se e foi encaminhado para o hospital, juntamente com as duas moças.

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Mensagem N°64871
De: Adriana Data: Terça 21/12/2010 16:51:14
Cidade: Montes Claros

Presenciei no último sábado,o lamentável falecimento da moça na Santa Casa.Eram quase 2 horas da tarde,assim como outras dezenas de pessoas, eu aguardava por atendimento no pronto atendimento desse renomeado hospital desde às 10 horas da manhã,quando vi o desespero dos familiares da Sara Avelar ao saberem da sua morte.O fato comoveu a todos nós que aguardávamos por atendimento.Deixo aqui meu apelo aos responsáveis, pois desde às 09 horas da manhã, o atendimento pelo Clínico Geral da Santa Casa havia sido interrompido pelo fato de o mesmo estar atendendo um caso de urgencia no pronto socorro e o próximo plantão só começaria à partir das 13horas.Lamentavelvemnte, um dos maiores hospitais da região, só conta com um especialista de cada àrea no atendimento ao público.Foi chocante a cena que presenciei...lamentável também,passarem com o corpo da pessoa pelo hall de entrada,onde estávamos aguardando ser atendidos,imaginem os parentes da moça como ficaram....só quem estava lá pode relatar tamanha dor e comoção.

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Mensagem N°64861
De: Mateus Guimarães Data: Terça 21/12/2010 12:37:50
Cidade: Belo Horizonte-MG

Mais novidades no ar de Montes Claros - Depois da implantação do voo da Gol para Belo Horizonte e do novo pedido da mesma para operar para Salvador-BA, a Trip solicitou à Anac, esta semana, autorização para voar também para Confins em duas frequencias e com as suas tradicionais aeronaves ATR-42 para 45 lugares. Como se não bastasse, hoje ela também solicitou autorização para voar de Guarulhos(SP) para Montes Claros e na sequencia para Vitoria da Conquista-BA,diariamente e com jatos brasileiros fabricados pela Embraer, o E-170 para até 86 lugares. Assim, a TRIP declara concorrência à Gol, em resposta aos seus vôos implantados e a implantar e operando jatos, como a concorrência se propôs. E Montes Claros vê sendo consolidado a passos largos, o HUB com chegadas e saidas de vôos nacionais e regionais, com origem e destino, com escalas e conexões, numa demonstração da demanda reprimida que sempre ocorreu na região.

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Mensagem N°64860
De: Ivan Data: Terça 21/12/2010 12:21:04
Cidade: Montes Claros

Passei hj pelo rua bernadinho souto, onde vi duas motos, uma se chocou de frente com a outra. Queria saber o que aconteceu com os motociclistas!

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Mensagem N°64858
De: Raphael Reys Data: Terça 21/12/2010 11:30:23
Cidade: Moc - Mg  País: Br

DOIS CÃES DA ROÇA

Diz o dito popular, que o cão é o melhor amigo do homem. O poetinha Vinicius de Morais, emérito notívago e apreciador de um bom scotch, fazendo uma analogia entre o cão e o uísque afirmava que o uísque é um cão engarrafado... Já Jack London, o famoso escritor norte americano do início do século passado, escreveu “O Apelo da Selva”, uma homenagem a um cão de nome Bruck.
Conto aqui um “causo” de um cão nascido na Tiririca e que era a própria malandragem canina. Criado em porta de boteco da roça, conhecia as treitas e suas adaptabilidades. De nome Xexéu, era branco e preto, orelhas murchas, mestiço. Meio pedra, meio tijolo! De tão sabido que era, dormia como coelho, com um olho aberto, outro fechado.
Cachorro glutão, sendo o seu dono sovina, se mantinha de barriga cheia surripiando ovos caipiras no quintal da casa. Dava o maior prejú para o roceiro, que andava atrás de solução para acabar com a mania do Xexéu em comer ovos.
Certa feita, um amigo de copo e de cruz lhe ensinou uma maldade para ser feita com o cão que levaria à solução do problema. Consistia ela em manter o animal trancafiado por um dia e uma noite sem alimentação. Findos os quais, se ferveria um ovo inteiro que seria servido ao animal, em seguida, ainda soltando fumaça.
O dono sovina, seguindo instruções do amigo malvado, ofertou o ovo em ebulição ao seu cão que o abocanhou. Ato seguinte segurou-lhe as mandíbulas forçando, assim, o Xexéu a queimar a goela.
Esperava, com essa rude lição, que o bicho viesse a partir de então, a ter medo de ovos, cessando, portanto o seu prejuízo financeiro. Um ledo engano, pois mais dia menos dia e os ovos continuavam sumindo!
O roceiro montou uma campana próxima aos ninhos das suas penosas e logo que escureceu, viu o Xexéu se aproximando de fininho. Chegou ao pedaço, cubou a redondeza e como tudo parecia sob controle, agachou-se e passou a soprar o ovo mais próximo de sua grande boca faminta...
Na outra amostragem, o Antônio da veia Pulú foi visitar o seu amigo Ambrósio, a quem não via há muito tempo. Chegou à cancela de entrada da propriedade e bateu palmas. Logo o cão Fedegoso acordou de sua madorna e correu ao seu encalço na maior velocidade e cheio de valentia.
Prudentemente, o Antônio subiu em cima da cerca. O Ambrósio veio correndo e vendo o compadre naquela situação vexatória, iniciou o diálogo:
- Pode descer daí, compadre, que o Fedegoso é capão!
- Eu não estou com medo dele me comer não, compadre Ambrósio! Estou com medo é de ele me morder!
Nós somos da roça, mas somos chiques!

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Mensagem N°64857
De: Cristina Data: Terça 21/12/2010 11:23:26
Cidade: Montes Claros

Peço encarecidamente que ascendam as luzes da praça doutor Carlos, não sei ao certo a quem me dirigir. É horrivel o que se vê ali a noite somente os carrinhos de pipoca e milho tem iluminação. Em plena natal total escuridão na praça mais central de MOntes Claros. (...)

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Mensagem N°64855
De: Roberto Nunes Data: Terça 21/12/2010 10:59:04
Cidade: Montes Claros

Sou cliente fiel do posto perto do triangulo do barulho, lendo esse mural e vendo os relatos dos vizinhos do posto eu já tomei minhas providencias, fui para a concorencia,pelo menos ainda não tiraram de mim o direito de escolher.

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Mensagem N°64854
De: Hoje em Dia Data: Terça 21/12/2010 10:54:11
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Cinco presos ao fraudar exame – A Polícia Militar desbaratou um esquema de fraude no vestibular do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras de Montes Claros, no Norte de Minas. Cinco adultos foram presos e uma adolescente, apreendida, no domingo, quando as provas foram aplicadas. O que despertou a atenção foi o modus operandi dos infratores, que usavam um relógio para passar o gabarito. Uma das acusada estava com o equipamento eletrônico em sua vagina. O diretor da Faculdade Pitágoras de Montes Claros, Élio Soares Ribeiro, disse que, alertado sobre a possível fraude no vestibular de Medicina, foi implantado um rigoroso esquema de segurança. Um dos fraudadores se passou por funcionário da faculdade e entrou no local junto com os professores que aplicariam as provas. Quatro alunas estiveram no local no dia anterior e pediram autorização para entrar e conhecer a faculdade. Esses candidatos passaram a ser monitorados e filmados. No domingo, duas horas após o início da aplicação das provas, os alunos começaram a ir ao banheiro para pegar o gabarito, o que foi monitorado pelas câmaras de vigilância. A partir daí, os suspeitos começaram a ser vigiados de forma mais intensiva. Um acadêmico estava com o relógio escondido na parte da fivela do cinto, para camuflar o detector de metais, mas também foi descoberto. A candidata Kássia Cândida Pereira, 26 anos, que veio de Goiâna, passou a demonstrar nervosismo, mexendo demais as pernas. Depois que ela encerrou as provas, foi submetida a um exame, e o equipamento eletrônico foi encontrado em suas partes íntimas. No depoimento à polícia, ela foi a única que negou qualquer compra de gabarito ou esquema. Os outros acusados disseram que pagaram de R$ 15 mil a R$ 20 mil para serem aprovados, mas não citaram a quem deveriam pagar. Todos foram autuados por estelionato e estão recolhidos na Cadeia Pública de Montes Claros. Além de Kássia, foram presos Marcony Figueiredo Lélis, 18 anos; Pedro Paulo Santos Silveira, 20; Rodrigo Monção Fonseca, 25 anos; e Fernando Martins Santos, 22. A adolescente A.M.S.M 17 anos, foi apreendida. É a segunda vez que ocorre prisão de pessoas envolvidas em fraudes no vestibular de Medicina em Montes Claros. No ano de 2005, um grupo do Ceará foi preso fraudando o vestibular da Funorte.

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Mensagem N°64848
De: Estado de Minas Data: Terça 21/12/2010 10:14:08
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Seis pessoas são presas suspeitas de fraudar vestibular de medicina em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Foram detidas em Montes Claros (Norte de Minas) seis pessoas –entre as quais, um a menor - flagradas ao tentarem fraudar o vestibular para o curso de medicina de uma faculdade particular. Os candidatos receberiam as respostas das provas através de um ponto eletrônico. O delegado Jurandir Rodrigues Filho, que investiga o caso, disse, nesta segunda-feira, que o autor intelectual da fraude, que ainda não foi identificado, teria agido também em outras instituições de ensino do país. As prisões ocorreram na tarde de domingo, nas Faculdades Pitágoras, cujo vestibular para a medicina teve um índice de disputa de 45 candidatos por vaga. A mensalidade para o curso é de R$ 2,8 mil. A diretoria da instituição garante que a fraude não foi confirmada e que, por isso, as respostas não foram violadas. Assim, a validade do concurso foi mantida.
Foram detidos os candidatos Marcony Figueiredo, de 18 anos; Pedro Paulo Santos, de 20; Rodrigo Monção Fonseca, de 25; Fernando Martins Santos, de 22; e Cássia Cândida Pereira, de 26, juntamente com uma adolescente de 17 anos. Segundo o delegado Jurandir Rodrigues Filho, a pessoa que “vendeu” os gabaritos das provas combinou que os candidatos deveriam pagar entre R$ 15 e R$ 20 mil (cada um) caso fossem aprovados, entregando o ponto eletrônico (semelhante a um pequeno relógio), pelo qual seriam enviadas as respostas do gabarito. Ainda de acordo com o delegado, o mentor da fraude orientou aos candidatos que adquiriram o “serviço” que deveriam esconder o equipamento eletrônico junto a genitália, a fim de evitar que fossem flagrados na revista por detectores de metais. Um dia antes do vestibular, envolvidos visitaram a sede da faculdade, para conferir de perto as instalações, o que despertou a direção da entidade. Eles passaram a ser monitorados pelo sistema de câmeras de vídeo do estabelecimento e acabaram sendo descobertos. Uma das candidatas foi flagrada com um ponto eletrônico escondido em um absorvente. A mesma candidata, que seria natural do estado do Tocantins, também estava com respostas de várias questões “anotadas” em parte do corpo, o que levantou a suspeita de que iria repassa-las para outros candidatos.
O delegado Jurandir Rodrigues Filho disse que ainda será investigado o mecanismo usado principal autor da fraude para ter acesso as questões das provas a tempo de repassar para os candidatos com os quais teria negociou. As Faculdades Pitágoras garantem que não houve vazamento das questões. A suspeita é que, neste caso, teria feito a combinação para alguém fazer a prova normalmente e sair da sala dentro do horário permitido (uma hora antes do fim do vestibular) para dar tempo de “transmitir” as respostas via o sistema eletrônico. Até a tarde desta segunda-feira, os cinco adultos detidos por envolvimento na fraude continuavam recolhidos na cadeia pública de Montes Claros. Mas, o delegado Jurandir disse que existe a possibilidade da liberação deles ocorrer a qualquer hora, para aguardarem julgamento em liberdade, tendo em vista que não oferecem perigo à sociedade. A menor foi liberada e encaminhada para os seus responsáveis, depois de ser ouvida. Mas, também poderá responder a medida socioeducativa, a ser estipulada pela Vara da Infância e da Adolescência.

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Mensagem N°64845
De: Ana Lúcia Data: Terça 21/12/2010 09:48:51
Cidade: montes claros

E o Parque Lapa Grande. - Quando será aberto para o povo de Montes Claros? Saudades das Quebradas e dona Arinha e Pedro Veloso, que se quer foram lembrados na inauguração.

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Mensagem N°64843
De: Déia Data: Terça 21/12/2010 08:53:15
Cidade: M. Claros

Não há uma única nuvem no céu azul de M. Claros, hoje. Daí ser crível o que antecipa a meteorologia, que anda claudicando muito: diminuem as chances de que o Natal seja chuvoso em M. Claros, como é muito de se desejar.

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Mensagem N°64842
De: Petrônio Braz Data: Terça 21/12/2010 07:44:13
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagem N° 64788 De: Aramis Mameluque Data: Dom 19/12/2010 11:05:08 Fico feliz em saber que não existem divergências entre a Secretaria do Meio Ambiente e a da Saúde, como me foi informado por um servidor da Prefeitura. Sou amigo dos dois ilustres Secretários. Todavia, perguntou: Por que os carros de fumaça não estão nas ruas? O Jardim São Luiz está infestado de mosquitos.

Ainda Antônio Dó Além do documentário a ser montado em fevereiro próximo por equipe da Universidade Federal de Viçosa, como já noticiado, os professores Camilo Machado (PUC/MG) e José Alfredo de Oliveira Baracho Júnior (UFMG), em razão do livro “Serrano de Pilão Arcado - A saga de Antônio Dó”, estarão na Chapada Gaúcha entre os dias 6 a 9 de janeiro próximo para realizarem pesquisas sobre Antônio Dó para montagem de artigo científico e de um pequeno documentário.

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Mensagem N°64839
De: Thaty Mendes Data: Segunda 20/12/2010 23:27:58
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Fui, ontem, assistir à apresentação da Orquestra Sinfônica de Montes Claros. A qualidade técnica e a escolha das melodias para aquela ocasião se encaixaram bem. A apresentação foi foco da comemoração dos 9 anos da orquestra e a entrada foi a doação de 1kg de alimento; justo.
Saí emocionada... Tudo estava perfeito até que meu pai comentou algo que me fez pensar: "uma pena que não tenhamos um auditório para apresentações assim..." É um homem apaixonado pela música erudita; sempre se desloca para Belo Horizonte quando há alguma Ópera em cartaz. E nos olhos dele vi que sentia algo incômodo, pois provavelmente pensava que em sua terra ainda imperavam interesses difusos sobre os interesses comuns - desses que impedem até o crescimento cultural. E seguimos assim, amigos do mural: sem auditórios e luzinhas de Natal.

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