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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024

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Mensagem N°69787
De: Luiz Tadeu Leite Data: Quarta 7/12/2011 14:40:22
Cidade: Montes Claros

Respeito aos que se opõem à venda de imóveis do município para o produto ser utilizado em causas mais do que nobres, como o asfaltamento de ruas, a construção de um estádio e de um teatro que nossa cidade ainda não tem, embora ressaltando que, em recentes vendas realizadas na administração passada, essas mesmas pessoas não tenham se manifestado, mesmo as vendas tendo sido feitas sem qualquer objetivo nobre ou, pelo menos, conhecido.
Respeito os saudosistas, que se referem aos tempos de Sabu e João Galo, como se toda a memória da Praça de Esportes fosse acabar, mesmo lembrando que a sua parte mais tradicional continuará a existir e ainda mais ativa, pois receberá uma reforma profunda para permanecer mantendo sua tradição. E lembrando mais: que recebemos a Praça totalmente desfigurada e quase fechada e esses mesmos saudosistas não estavam preocupados com ela.
Respeito os que estão questionando o trânsito que piorará com a construção de um novo empreendimento na parte dos fundos da Praça de Esportes, mesmo afiançando que será exigido o RITUR (plano de readequação do trânsito naquela região e ressaltando que, quando a gestão anterior autorizou derrubar o seminário diocesano e construir em seu lugar um hipermercado, em pleno centro (Av. Cel Prates) tais vozes não reverberaram qualquer protesto.
E lamento: lamento que estejamos em tempo de guerra, porque dizem que, em tempo de guerra, a primeira vítima é a verdade. Lamento que falem da “venda da Praça de Esportes” mesmo sabendo que será utilizada apenas menos da metade da mesma.
Lamento que tenham chegado ao cúmulo de um determinado artigo, agressivo e mal-educado, em “defesa” da Praça, ter sido divulgado como da lavra da mais respeitada de todas as nossas escritoras, de 95 anos, Ruth Graça Tupinambá que, revoltada com o uso do seu nome, tenta desmentir e explicar que o seu nome foi usado indevidamente e não consegue, porque certos órgãos de imprensa só lhe dariam espaço se fosse para se opor à nossa administração.
Lamento que tenham planejado impedir e frustrar a realização da reunião da Câmara Municipal que, na última terça-feira iria apreciar os projetos de autorização para alienação dos imóveis, o foi amplamente divulgado nas redes sociais, incentivado por adversários políticos. E chega a ser engraçado alguns dizerem do “absurdo” de não terem garantido lugares para os que “são contra”, como se só esses pudessem se manifestar, numa tentativa de roubar a voz de quem é a favor das alienações porque querem asfalto em suas ruas, querem um estádio e um teatro para nossa cidade.
Com todos os “respeitos” e os “lamentos”, reforçado, não só pela aprovação, por 9 votos contra 2, na Câmara Municipal que, por princípio constitucional, é a legítima representante do povo de Montes Claros, já que a representação direta (como querem alguns, sob a forma de plebiscito) caiu em desuso desde os tempos da Grécia antiga; e, ainda mais, esclarecida a quem pertence a Praça de Esportes pela valiosa contribuição do Sr. Eduardo (?) na mensagem nº 69.780 neste montesclaros.com (só quem é dono pode dar em cessão...) comunico que daremos sequência às providências jurídicas e administrativas cabíveis à consecução dos objetivos e finalidades a que nos propomos quando da decisão alienar parte do patrimônio público para realizar obras essenciais e importantes, de alto interesse público, para nossa cidade.
Para tanto, criaremos um Grupo de Trabalho, de alto nível, para acompanhar todos os trâmites e andamento das fases, desde as avaliações, licitações, contratos, acompanhamento das obras e controle dos gastos nas mesmas. Convido o Ministério Público a participar conosco do esforço de garantir a transparência desses, como, de resto a todos os demais atos da nossa administração.
E se não tivermos tantos contratempos como desejam, por razões puramente político-partidárias, quase todos os opositores da nossa iniciativa, esperamos conseguir, com um pequeno sacrifício, obter grandes ganhos para Montes Claros, representados por expressivas obras, uma delas, o Mocão, idealizado pelo ex-prefeito Toninho Rebello que, aliás, levará o seu nome, com justificadas razões.
Desculpem, mais uma vez, não ter tempo a perder com debates, às vezes estéreis, mas, seguindo a orientação do velho Simeão Ribeiro Pires, todo o meu tempo será para fazer porque, se não fizer, não serei perdoado, nem pelos adversários e nem pelos companheiros.
Luiz Tadeu Leite, prefeito de Montes Claros.

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Mensagem N°69786
De: Hoje em Dia Data: Quarta 7/12/2011 10:15:32
Cidade: Belo Horizonte/MG

Câmara aprova venda de praça – Girleno Alencar – Os vereadores montes-clarenses aprovaram ontem os projetos que permitem a venda de até 14 mil dos 32 mil metros quadrados da Praça de Esportes da cidade e de vários lotes e terrenos públicos. A expectativa é de que negociação das propriedades com a iniciativa privada renda R$ 56 milhões e R$ 10,5 milhões, respectivamente, à prefeitura. A sessão na Câmara foi marcada pelo enfrentamento entre as pessoas favoráveis e as contrárias aos projetos, obrigando a Polícia Militar e a Guarda Municipal a isolarem as duas partes. Segundo o vereador Cláudio Rodrigues, o Ministério público Estadual entende que as propostas têm vícios de constitucionalidade, pois terrenos públicos não podem ser usados para fins comerciais. O parlamentar diz que a Praça de Esportes pertencia ao Governo do Estado, mas foi repassada ao Montes Claros Tênis Clube em caráter de cessão e, por isso, não poderia ser vendida. Entidades entregaram à prefeitura, na última segunda-feira, um pedido de tombamento do imóvel, na tentativa de evitar que ele mude de mãos. Se conseguir vender parte do complexo de lazer, o Executivo pretende usar o dinheiro para construir um estádio, um teatro e um terminal urbano de passageiros.

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Mensagem N°69785
De: Raphael Reys Data: Quarta 7/12/2011 09:02:34
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

BALCÃO DO BAR DO CAPA V

Na manhã de hoje se faz um clima romântico. Chuvinha fina, entremeada de um sol malemolengo, com o baticum frenético das motos, verdadeiros cavalos de aço urbano que estrepitam suas ferraduras em um curso frenético de Rolerball. Chegam os primeiros notívagos do dia neste outono ainda imprevisível.
Zé do Gás, boêmio habitual, trás uma gamela com ovos cozidos. Quebra as primeiras doses de branquinha desdobrada e se espocam as borbulhas das louras espumantes e batizadas. A emoção é como um barril sem fundo: jamais se encherá.
Em espirais metálicas, Roberto Carlos canta os males do amor. A galera lê e comenta os tablóides dos periódicos com manchetes de corruptos, modelos femininas à venda e muita tragédia de suburbanos e minorias raciais.
No trecho onde se situa o Bar do Capa, surge a primeira moradora de rua exalando bodum, álcool e desespero. São os arcanos e duendes da modernidade globalizada. O planeta gira doidamente, a lusitana roda em seu sincronismo dervixe e os arcanos negociam o nosso carma no Tribunal de Aragana!
A bebida inebria os sentimentos e expele supostamente os ratos que habitam os esgotos do nosso inconsciente freudiano.
De mão em mão circulam as primeiras notas de cinqüenta reais recebidas na tarde anterior pelos pedreiros, mecânicos e demais oficiais artífice da prestação de serviço. Compram pão, leite, macarrão, carne e tomam cachaça batizada.
Semblantes se descontraem. Há um sofrer sem se dar conta e um dejá vu oculto no inconsiderado. Celulares tocam em expressivas espirais metálicas irrompendo no insólito, enquanto trinados digitais imitam pássaros já quase extintos.
Chegam as entregas de mercadoria oriunda dos armazéns de atacado em clima de cavalo morno. Avós passam carregando os netos para a escola e compram pacotes de alimentos industrializados.
Ninfetas com seus blue jeans e seus sonhos de trabalho e formação escolar passam pelo passeio.
Haroldo do Destak, chegado pela madrugada, vindo da Bahia de Todos os Orixás vem prestar cumprimentos a amigos de copo e de cruz. Avalia a bitola física de cada um dos presentes e nos brinda com a sua verve.
Espirais de fumaça, vindas de cigarros Paraguay trazem o cheiro da química mortal.
Bacana toma a sua segunda dose do dia e cochila no balcão, pescando uma piaba no grande rio do sono.
Pelo fone de ouvido, amorteço a minha alma plástica com o som de Koko Taylor cantando All Your Love. Um doce e urbano lamento vestido com a alma negra do blues...

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Mensagem N°69784
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 7/12/2011 08:48:58
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

7 de dezembro

1848 – José Fernandes Pereira Corrêa é nomeado para o cargo de Delegado de Polícia do Termo de Montes Claros de Formigas.
1885 – Vindo de Jequitaí, onde era Vigário, chega a Montes Claros o padre José Vieira da Silva, nomeado Coadjutor do padre Manoel da Assunção Ribeiro, Vigário desta Paróquia.
1890 – E’ cravada na Vargem a última estaca do traçado da projetada Estrada de Ferro Montes Claros que, partindo do porto da Extrema, no rio São Francisco, viria à cidade de Montes Claros, passando pelo arraial de Coração de Jesus. O local escolhido para ser construída a Estação, na cidade de Montes Claros, foi ao Nascente da Vargem, hoje denominado Prado Oswaldo, por trás da rua que sai atualmente para o Alto São João. A conclusão de copioso aguaceiro, às 5 horas da tarde.
Em regosijo pelo feliz término dos estudos preliminares, foram promovidos vários festejos, organizados por uma comissão composta do farmacêutico Joaquim Teixeira Chaves de Queiroga, e dos professores Pedro Augusto Teixeira Guimarães, Antônio Teixeira Chaves de Queiroga e Luiz Gregório Júnior.
No dia 8, foi distribuído pela cidade um boletim em que se convidava o povo a reunir-se, às 7 e meia da noite, no edifício da Intendência Municipal. As 8 da noite, em marche aux flambeaux, os manifestantes se dirigiram à casa de aposentadoria dos engenheiros (na atual rua Dr. Velloso, n.° 408), que foram saudados com discursos entusiásticos, tendo havido muitos brindes. Dali saíram todos, de lanternas de côres, percorrendo as principais ruas da cidade, onde as casas se achavam com a frente iluminada. Das sacadas houve discursos, como o do dr. Alfredo Abdon de Loyola, Juiz de Direito da Comarca, e do prof. Pedro Guimarães.
No dia 9, à noite, realizou-se o baile, na residência do cel. José Rodrigues Prates, prolongando-se as danças, com muita animação, até altas horas da madrugada.
No dia 20, partiu para o Rio de Janeiro o Engenheiro-Chefe, dr. Theóphilo Benedito Ottoni, logo depois os outros que o auxiliaram na exploração da linha:
engenheiros John Littleton, Uomem de Meilo., Dolabella, Cominais e o farmacêutico Carlos Sá, também como auxiliar.
O traçado total, da estaca inicial, no pôrto da Extrema, à margem direita do rio São Francisco, à estaca final, no local marcado para Estação, na cidade de Montes Claros, deu 150 quilômetros e 696 metros.
Ficou determinado que, depois das águas, em princípios de abril de 1891, teriam início os serviços de locação e de movimento de terra da linha, os quais deviam partir do pôrto de Extrema, em direção a Montes Claros, projeto êste que, como se sabe, infelizmente não se efetuou.
1922 - Sai o primeiro número de “A Ordem”, Órgão do Partido Republicano, tendo como Diretores Antônio Augusto Spyer, José Corrêa Machado, Antônio Teixeira de Carvalho e José Barbosa Neto; Gerente, Clemente Moreira da Silva. Teve pouca duração.
1934 - O Interventor Federal no Estado de Minas Gerais, assina o decreto n.° 1710, autorizando a Prefeitura Municipal de Montes Claros a dar execução ao serviço de abastecimento de água à cidade, e a promover o respectivo financiamento até 700.000$000.
1940 - A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia o falecimento do cel. Antônio Augusto Spyer. Nasceu, a 14 de abril de 1862, filho de Samuel Spyer e dona Marcolina de Oliveira. Iniciou a sua carreira como tipógrafo, nas oficinas do “Correio do Norte”. Freqüentou a antiga Escola Normal de Montes Claros, concluindo o curso, em 1884, e diplomando-se em 1885. Foi por algum tempo professor público, bem como da referida Escola Normal. Eleito vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, foi seu Vice-Presidente, tendo exercido a presidência. Deputado Estadual, exerceu o mandato por tempo limitado. Foi sócio da fábrica de tecidos do Cedro e da firma Costa, Dias, Spyer & Cia., para exploração de serviços de estrada de ferro. Advogou no fôro de Montes Claros como provisionado. Foi Redator da “Lyra”, do “Montes Claros”, de “A Ordem”, de “A Opinião do Norte”, o de outros jornais locais, tendo sido fazendeiro, no
município de Montes Claros. Contraiu o primeiro matrimônio, a 23 de dezembro de 1886, com dona Ernestina Maria dos Santos; o segundo, em 1889, com dona Maria Vicentina dos Santos e o terceiro, com dona Celina Lessa.
1958 - A “Gazeta do Norte”, desta data, publica que a arrecadação da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1959, foi orçada em Cr$ 17.000.000,00, fixando-se a despesa em igual quantia.
1960 - Pela lei n.° 513, é orçada a arrecadação da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1961 em Cr$ 30.850.000,00, e fixada a despesa em Igual quantia.
- Pela lei municipal n.° 508, é criado o Serviço de Corpo de Bombeiros em Montes Claros.

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Mensagem N°69782
De: Gustavo Data: Terça 6/12/2011 20:14:20
Cidade: Montes Claros

Acidente na BR-251 deixa um congestionamento imenso próximo ao Hotel Bonjuá

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Mensagem N°69781
De: Nélio Data: Terça 6/12/2011 12:46:04
Cidade: Montes Claros

(...) Infelizmente, forças políticas estão atuando para barrar a divulgação dos assaltos e outros atos de violência em M. Claros. (...) Os assaltos, inclusive com ferimento das vítimas, estão sendo escondidos, como se pode notar. Não deixaram de acontecer, deixaram de ser divulgados, o que não resolve o problema de nenhuma forma. É uma maquiagem, para aproveitamento dos políticos interessados.

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Mensagem N°69780
De: Eduardo Data: Terça 6/12/2011 12:09:41
Cidade: Montes Claros

Estava marcada para hoje cedo a votação, na Câmara Municipal, do projeto da prefeitura para vender parte da Praça de Esportes e áreas públicas da cidade. Na porta, havia faixas e manifestantes a favor, provavelmente arregimentados. A batalha deve se deslocar para a área do Judiciário, prevendo-se também que o governo do Estado - em algum momento - se pronunciará a respeito. Documento que começa a circular por toda parte (veja o fac símile) indica que aquele patrimônio público é do Estado. Peço que publiquem o decreto-lei de 1941, assinado pelo governador Benedito Valadares, permitindo a criação do Clube Montes Claros. É uma transferência simbólica para o povo de Montes Claros, e não para a prefeitura, que apenas recebe a incumbência de"representar o Estado nas relações com o clube". Sei que funcionários da Praça de Esportes foram aposentados pelo Estado, o que significa que o poder público estadual não renunciou à investidura no clube. O caso decididamente irá para os tribunais, preservando o patrimônio das gerações de montesclarenses. (...) Por favor, não deixem de publicar este valioso documento. (...)

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Mensagem N°69779
De: Hoje em Dia Data: Terça 6/12/2011 12:03:57
Cidade: Belo Horizonte/MG

Praça é alvo de pedido de tombamento – Solicitação foi apresentada à Prefeitura de Montes Claros, ontem, na tentativa de impedir venda de parte do imóvel – Movimentos sociais pedem o tombamento histórico da Praça de Esportes de Montes Claros. A solicitação foi protocolada, ontem, na Secretaria de Cultura do município e também na secretaria da prefeitura, em uma tentativa de impedir a venda de até 14 mil dos 32 mil metros quadrados do imóvel. O Instituto Grande Sertão, o Centro de Agricultura Alternativa, a Assembléia Popular e o Grupo de Espeologia Peter Lund assinam o documento, que requer, ainda, a proteção das quatro serras da cidade: dos Porcos, Mel, Vieira e Sapé. A idéia é garantir a preservação dos espaços junto ao Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico (Compach). Mas segundo um ex-presidente do órgão, o ambientalista Eduardo Gomes, o Compach está desativado. Eduardo estaria tentando conseguir, junto ao Ministério Público Estadual (MPE), a reativação do conselho. Um decreto de 1941, assinado pelo então governador mineiro Benedito Valadares, autorizou a cessão da Praça de Esportes ao Montes Claros Tênis Clube. Mas estabeleceu que qualquer mudança só poderia ser feita após consulta ao Governo do Estado. O texto determinou, ainda, que cabe ao prefeito representar o Estado diante de exigências relativas ao complexo de lazer. Para Eduardo Gomes, isso comprovaria que a Praça de Esportes é patrimônio de Minas e que a venda depende do aval do atual governador, que precisaria consultar, antes, a Assembléia Legislativa. Para o secretario de Planejamento de Montes Claros, Marcos Fábio Martins Oliveira, o pedido de tombamento da Praça de Esportes tem viés político. Segundo ele – que idealizou a venda de parte do espaço à iniciativa privada -, a proposta teve “pela aceitação” da comunidade. O secretário alega, ainda, que o pedido de proteção de qualquer bem histórico pelo município tem que partir do prefeito e exige estudos que não teriam sido feitos até agora. O ambientalista Eduardo Gomes admite que para o processo de tombamento ter início, a prefeitura terá que elaborar um dossiê histórico e natural do imóvel, que é a única obra executada pelo então presidente Getúlio Vargas em Montes Claros. Ele afirma concordar que há subaproveitamento da Praça de Esportes, mas diz que qualquer destinação diferente deve preservar a história do lugar. Se conseguir vender parte da praça, a prefeitura vai usar o dinheiro para construir o Estádio Municipal Moção, para 15 mil pessoas, o Teatro Municipal, para 500 espectadores, o Terminal Urbano de Passageiros e ainda restaurar o que “sobrar” da Praça de Esportes. Outra hipótese é dispor de toda a praça, a um preço estimado de R$ 105 milhões, e incluir nas obras a Construção da Vila Olímpica, ao lado do Estádio Moção.

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Mensagem N°69778
De: Hoje em Dia Data: Terça 6/12/2011 11:50:38
Cidade: Belo Horizonte/MG

Prefeito de Pirapora usou esquema de Marcos Valério - Ezequiel Fagundes - Documentos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais mostram que o empresário e Prefeito de Pirapora, Warmillon Fonseca Braga (DEM), é suspeito de ter usado esquema semelhante ao do empresário Marcos Valério na Bahia. Segundo despacho do juiz Antônio Adilson Salgado Araújo, da comarca de Montes Claros, Warmillon deu como garantia em uma ação de execução duas fazendas fantasmas que estariam localizadas na comarca de São Desidério, no Oeste da Bahia. O processo foi movido pela empresa paulista Benzenex Adubos e Inseticidas S/A. A pedido do juiz Adilson Salgado, o caso foi remetido para investigação do Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (GEPP) em Belo Horizonte. É justamente naquela cidade que Valério teria conseguido cooptar servidores públicos do cartório de registros de imóveis. Em troca de propina, os funcionários emitiam escrituras de imóveis inexistentes que, por sua vez, eram apresentadas pelo operador do mensalão do PT e do PSDB para garantir empréstimos bancários e execuções fiscais. A pedido da Benzenex S/A, a Justiça mineira expediu uma carta precatória para a Justiça da Bahia solicitando uma averiguação no local onde estariam localizadas as duas propriedades, batizadas de fazendas Tropical e Nova Esperança. No entanto, um oficial de Justiça da Bahia percorreu todo o município de Catolândia – que é atendido pela comarca de São Desidério – mas segundo informações de moradores da região e do próprio prefeito da cidade, os imóveis em questão não existem. Apesar das fazendas serem inexistentes, Warmillon relacionou as duas propriedades em sua declaração de bens entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na eleição de 2004. Na época, ele havia transferido o título de eleitor de Lagoa dos Patos – onde foi prefeito por dois mandatos – para entrar na campanha pela Prefeitura de Pirapora. Eleito e reeleito nas duas cidades, ele completará no ano que vem 16 anos seguidos no cargo de prefeito. Nesse período, seu patrimônio pessoal pulou de R$ 5 milhões para R$ 31,4 milhões. Convocado pelo juiz Adilson Salgado para prestar depoimento sobre as fazendas fantasmas da Bahia, Warmillon reafirmou que as propriedades existiam de fato. “Em verdade, o comportamento do executado é de falta de respeito ao Judiciário e chega às raias do deboche”, anotou o magistrado, em seu despacho. Procurado segunda-feira (5) várias vezes, o prefeito não retornou aos pedidos de entrevista. O advogado da Benzemex, Walter Botelho, lotado na Prefeitura de Montes Claros, informou que o prefeito fez um acordo com a firma e quitou a dívida há cerca de dois anos. “Fizemos um acordo”, disse.

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Mensagem N°69777
De: João Francisco Athaide Mendes Data: Terça 6/12/2011 11:32:28
Cidade: Montes Claros

Atenção Senhores condutores que circulam entre Montes Claros e Mirabela(MGT 135), Existe uma cratera que está colocando vidas em risco,próximo a igrejinha a + ou- 15km de Mirabela e para ser mais especifico a + ou - 1,5 km da entrada de Pedra Preta, ontem por volta das 20 horas havia em torno de 10 carros com pneus estourados e ouvi relatos de um motoqueiro que quase caiu e não teve maior gravidade apenas danos materiais....Por favor reduzam a velocidade....a cratera está próximo a faixa central.

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Mensagem N°69776
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Terça 6/12/2011 10:57:31
Cidade: Montes Claros/MG

ELA e EU - Haroldo Tourinho Filho - Voltara da praia bronzeado, renovado, e mais disposto do que nunca a mais um ano de luta. E aquele não seria mole, ano de vestibular. Já me matriculara no 3º científico, noturno, do Champagnat. Faltava-me o cursinho, complemento indispensável aos que almejam o anel no dedo. Sem esse preparatório, o cursinho, com professores tarimbados em passar macetes e pegadinhas dos testes aos vestibulandos, fica mesmo difícil para alguém vir a empunhar o canudo. Egressos de escolas públicas e particulares de segunda linha, onde não raro pessoas incapazes de aprender se metem a ensinar, que o digam. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°69775
De: Jclaudio Data: Terça 6/12/2011 10:48:46
Cidade: montes claros/MG

Mensagem: Sou pai e tenho um filho que estuda em montes claros e me permito esse desabafo. Não me surpreende nem um pouco o péssimo resultado das instituições montesclarenses de ensino no ENADE. (...)
(...) sou estudante, sou casado a 11 anos e pai de um garoto de 7 anos. Estou preste a terminar a graduação em uma instituição particular e tenho visto nos ultimos 5 anos a incompetência dos alunos e a fraqueza mental de alguns professores despreparados para as aulas. Os alunos fingem que aprendem e alguns professores fingem que ensinam. Se não fosse minha determinação de buscar sempre melhorar a cada dia, eu estaria afundado na lama que alguns colegas estão hoje por pura falta de competência.

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Mensagem N°69773
De: Afonso Data: Terça 6/12/2011 08:29:38
Cidade: M. Claros

Duas mortes muito sentidas ontem em Montes Claros: a dos fazendeiros Julinho Pereira Filho e de César Antônio Ataíde Dias, filhos de Júlio Pereira e Levindo Dias.

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Mensagem N°69772
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 6/12/2011 08:11:17
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):


6 de dezembro

1907 - Nasce, em Curvelo, Antônio de Oliveira Fraga, filho de Manoel Batista Fraga e dona Elisa Augusta de Sousa von Shealsenn. Foi servente de pedreiro ajudante de seleiro, caixeiro, gerente de casa comercial, empregado de escritório, ferroviário, comerciante e industrial. Exerceu os seguintes cargos: membro do Conselho Consultivo do município de Bocaiúva, Presidente da Associação Comercial de Montes Claros; Presidente e um dos fundadores do Rotary Clube de Montes Claros; Presidente, Secretário e Diretor do Clube Montes Claros; vereador Câmara Municipal de Montes Claros, quando ocupou os cargos: de Secretário, continuamente; e de Presidente, eventualmente.
1910 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Hermes Augusto de Paula, filho de Basilio de Paula Ferreira e dona Josefina Mendonça de Paula. Fêz o curso primário em sua cidade natal, iniciou o secundário no Colégio Arnaldo, de Belo Horizonte, terminando-o no Grambery, de Juiz de Fora. Diplomou-se pela Faculdade Fluminense de Medicina, de Niterói, tendo feito especialidade em laboratório, no Instituto Vital Brasil. Foi Presidente da Associação Escoteira “Antônio Figueira”, de Montes Claros, em 1943; Diretor do Montes Claros Tênis Clube, de 1945 a 1948; Presidente do Clube Social Montes Claros, em 1953; Diretor-Clinico da Santa Casa Nossa Senhora das Mercês, de Montes Claros, em 1949; Presidente da Euterpe Montesclarense, de 1945 a 1957; Vice-Presidente da Conferência de São Vicente de Paulo, de 1941 a 1948; Presidente da Conissão Central dos Festejos do Centenário da cidade de Montes Claros, em 1957; fundador e Presidente do Rotary Clube de Montes Claros. E’ sócio da Associação Médica de Minas Gerais, de que foi membro do Conselho Consultivo, tendo sido fundador da Regional de Montes Claros; membro da Sociedade de Higiene de Minas Gerais; do Instituto Genealógico brasllelro; do Instjtuto Histórico e Geográfico de Minas Gerais; Diretor-Gerente do Instituto “Antônio Teixelra dc Carvalho”; Chefe da Delegacia Regional de Montes Claros; Presidente da Sociedade dos Amigos do Progresso de Montes Claros; Criador e Presidente do Pentáurea Clube de Montes Claros; Presidente da Caixa Escolar do Grupo Escolar “Francisco Sá”, de Montes Claros; professor de Higiene e Puericultura da Escola Normal Oficial de Montes Claros; Presidente do Conselho Deliberativo da Associação Atlética “Cassimiro de Abreu”, de Montes Claros; fundador e Presidente de Honra do Clube de Caça e Pesca “Egidio Prates”, desta cidade. Foi Presidente da Liga Montesclarense de Futebol, em 1943, e Diretor-Presidente da “Gazeta do Norte”. E’ jornalista, folclorista e historiador, autor da notável monografia “Montes Claros. sua história, sua gente e seus costumes”, publicada em 1957, da qual foi extraído o capítulo abaixo:
“UM DIA DE FESTA DOS NOSSOS ANTEPASSADOS
16 de outubro de 1832.
As 4 horas da madrugada uma salva de 21 tiros saudou a população.
O sino dobrou em repiques. Mais cedo do que de costume o largo da igreja (hoje praça Dr. Chaves) foi-se povoando de fisionomias alegres, esperando o grande momento - a posse da primeira Câmara Miinicipal.
E’ que, pela lei de 13-10-1831,o arraial de Nossa Senhora da Conceição e São José fôra elevado a vila - Vila de Montes Claros de Formigas.
A eleição já se realizara, não havendo mortos nem feridos na apuração. E havia chegado o grande dia de posse, da emancipação política e administrativa.
“Agora sim, somos senhores dos nossos narizes” - disse o Pe. Ambrósio Caldeira Brant, ao passar para celebrar a missa, que seria assistida pela Câmara eleita, pelas autoridades e pelo povo em geral, em ação de graças.
Após a missa, realizou-se a sessão solene. A casinha da Câmara não cabia um têrço dos que desejavam entrar; o apêrto era medonho; ninguém passava, mas... repentinamente surgiu entre o povo a figura venerável do Cel. José Pinheiro Neves. Todos os olhares acompanham-no com admiração, respeito e... (por que não dizer?) uma pontinha de inveja - era ele o grande chefe, o presidente eleito, o primeiro presidente da vila...
Vinha à frente de outros cidadãos também sisudos. Os Vereadores. Entram na sala principal - o Paço Municipal - e se dispuseram em tôrno de uma grande mesa. O silêncio se fêz profundo. Pe. Ambrósio entregou ao Cel. Pinheiro os Santos Evangelhos; êste, com a dextra expalmada sôbre o livro sagrado, falou de cor, compassadamente o juramento de cumprir o seu dever, colocando o bem coletivo acima do particular... Sendo acompanhado em voz alta por todos os vereadores.
Em seguida fêz Pinheiro. Neves um pequeno discurso, expondo o seu plano de govêrno.
O vereador Mourão, vice-presidente e adversário político do presidente, falou também em nome da minoria. Seguiram-se vários assuntos.
Foi escrita e assinada a ata. Terminada a parte cerimoniosa, serviram-se aos presentes bebidas em profusão. A noite, tôdas as casas da vila se iluminaram, terminando o dia com um animadíssimo baile na residência do Cel. Pinheiro Neves, situada onde está hoje o Palácio Episcopal”.
1926 - Nomeado por ato do Govêrno do Estado para o cargo de Juiz Municipal da Comarca de Montes Claros, em setembro de 1926, o bacharel Rubens Reis Teixeira chega a esta cidade e assume o referido cargo.
1959 - Falece, em Belo Horizonte, o dr. Antônio Pimenta. Nasceu em Juramento, distrito de Montes Claros, a 13 de junho de 1905, filho do cap. Lázaro Ferreira Pimenta e dona Minervina Hygino Pimenta. Fêz parte do curso primário em sua terra natal, transferindo-se para a Escola Normal de Montes Claros; e o secundário, no antigo Ginásio Mineiro de Belo Horizonte, diplomando-se em medicina, em 1929. Recém-formado, clinicou em Coração de Jesus, transferindo-se depois para Montes Claros, onde foi Provedor da Casa de Caridade N. S. das Mercês, ocasião em que administrou a construção do nôvo prédio do nosocômio. Foi um dos fundadores do Hospital Santa Teresinha desta cidade. Eleito Deputado à Assembléia Constituinte, em 1947, exerceu o mandato por três legislaturas consecutivas. Quando faleceu, exercia as funções de Diretor do Departamento de Administração Geral (DAG), do Estado. Era casado com dona Dagmar Laborne Alcântara Pimenta.

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Mensagem N°69771
De: Augusto Vieira Data: Segunda 5/12/2011 10:02:54
Cidade: Belo Horizonte

ALBERTO DEODATO

Houve um tempo em que mulher que estudava Direito era chamada de puta. O rompimento desse preconceito começou pouco antes de entrarmos na faculdade, o que se deu em 1964. Já havia várias nas séries subsequentes, mas foi nossa turma que encheu a “vetusta” de mulheres, então chamadas de sexo oposto. Que contrassenso! Onde se localiza essa oposição? E, por acaso, putas não podiam estudar Direito?
Havia uma estudante de mãe muito religiosa. Suas pernas eram as mais bonitas do pedaço. Coitada da moça, não tinha paz. Nós ficávamos na Biblioteca só para olhá-las por baixo das mesas. No Restaurante a mesma coisa. Quando subia a rampa, era uma festa. Amontoávamos no vão para tentar ver melhor aqueles monumentos.
A mãe procura, com a filha, o Diretor Alberto Deodato, para se queixar dos tarados.
— Professor, eu vou ter que tirar minha filha daqui. Ela não tem sossego. Até na sala de aula eles não tiram os olhos de suas pernas.
Deodato, que atendia na sala de nosso secretário, o Tancredinho, no andar térreo, dá uma girada na cadeira – a parede já estava descascada de tanto ele fazer isso – olha as pernas da moça e exclama:
— Eta meninada de bom gosto!!!
Restou à mãe aceitar a realidade e à donzela continuar a conviver conosco e a admitir nossos sedentos e voluptuosos olhares às suas lindas pernas.
Deodato era um grande contador de piadas. Estava no Conselho Federal de Educação e trazia, do Rio, as mais novas, quentinhas e contava para nós, na porta da faculdade. Fazíamos uma roda em volta dele só para ouvi-las e ali ficávamos horas, curtindo seu excelente papo. Certa feita disse:
— Olha, gente, não há mais uma virgem nesta escola.
Um colega, José Eduardo Carreira Alvim, cuja irmã, Maria Helena, também estudava conosco, retruca:
— Professor, minha irmã estuda aqui!
O mestre responde:
— Mas sua irmã sobe pelo elevador. Estou me referindo apenas às que sobem pela rampa.
Em 1966, batendo papo no saguão da faculdade, ele me ofereceu essa interessante definição:
— Broxura é quando a gente vê passando uma mulher lindíssima e gostosa e sente apenas imensa ternura.
Numa roda de colegas, um deles propôs a criação de randevus de homens para as mulheres, argumentando que nós, estudantes, quebrados, seríamos os putos e ganharíamos dinheiro para pagar nossos estudos. Deodato, no ato, lançou a instituição que batizou de “gigolato público”. E isto foi cantado em verso e prosa.
Quando Zezinho da Viola morreu, eu lhe dei a triste notícia e ele escreveu, em sua coluna do “Estado de Minas”, magnífica crônica em homenagem póstuma ao grande violeiro de Montes Claros, que ele conhecia muito bem e amava, desde os tempos em que fora Promotor de Justiça em Rio Pardo de Minas.
Deodato era assim: competente, alegre, satisfeito, amante da vida, apaixonado por D. Helena, pelos filhos e por nós, seus alunos, a quem sempre pedia para lhe fazer serenatas. E lhe fizemos várias, no casarão da rua Rio de Janeiro. Sorridente, considerava aquilo uma grande homenagem, abria as portas da sala, convidava-nos a entrar e nos servia um magnífico Vinho do Porto.
Figuraça esse mestre Alberto Deodato Maia Barreto! Sempre me lembro dele, com muita saudade.

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Mensagem N°69770
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 5/12/2011 09:23:41
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

5 de dezembro

1832 - Em sessão da Câmara Municipal, José Fernandes Pereira Corrêa é nomeado agente dos Correios da Vila de Montes Claros de Formigas.
1878 - Lê-se, em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, um ofício do Provedor da Santa Casa de Caridade desta cidade, comunicando que, a partir do dia 1.° de janeiro próximo futuro, o estabelecimento não poderá continuar a manter o contrato de fornecimento do sustento e remédios aos presos pobres da Cadeia local, em razão de terem triplicado e até quadruplicado os preços dos gêneros alimentícios.
1892 - O “Minas Gerais", desta data, nomeia uma série de Coletorias de Rendas Gerais que acabam de ser suprimidas, e dispensados os respectivos Coletores e Escrivâes. Entre as mencionadas, encontra-se a de Montes Claros, que tem como Coletor o cel. José Rodrigues Prates e Escrivão, José Fernandes Barbosa.
1908 - “A Verdade”, desta data, noticia o assentamento, na rua da Estrêla, atual avenida Cel. Partes, de um motor a vapor, máquinas de beneficiar arroz e descaroçar algodão, por iniciativa do cel. Joaquim José Costa, sendo elas as primeiras máquinas no gênero, inauguradas em Montes Claros.
1916 - Falece repentinamente Hermógenes Rodrigues Prates, filho do cel. José Rodrigues Prates e dona Constança Maria Prates.
1928 - O engenheiro João Antônio Pimenta de Carvalho assume a direção dos serviços da 20.ª Circunscrição de Obras Públicas, com sede na cidade de Montes Claros.
1941 - Pelo decreto n.° 57, é orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercicio de 1942, em 952:000$000 e fixada a despesa em igual quantia.
1943 - E’ celebrada a primeira missa na Catedral de Montes Claros.
1944 - E’ inaugurado o Cine Cel. Ribeiro, na praça Cel. Ribeiro, na cidade de Montes Claros. Custou cêrca de um milhão de cruzeiros e é de propriedade do cel. Filomeno Ribeiro dos Santos, tendo como gerente Mário Lunardi. Tem 21 metros de largura e capacidade para 1.200 espectadores, possuindo ainda um palco de proporções regulares, e mais dois palcos laterais. O seu nome foi escolhido por concurso e homenageia a memória do industrial Francisco Ribeiro dos Santos.
O atual proprietário do Cine Cel. Ribeiro, talvez por originalidade, costuma comemorar a data da inauguração, no dia 23 de dezembro.
1957 – E’ aberto o voluntariado aos brasileiros que satisfazerem determinadas consições para se alistarem no 10º Batalhão de Infantaria, sediado em Montes Claros.
1960 – A lei municipal m.º 506 autoriza a construção do nôvo Mercado Municipal de Montes Claros e dá outras providências.

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Mensagem N°69769
De: Alberto Sena Data: Segunda 5/12/2011 08:16:43
Cidade: Montes Claros/MG

Outra conversa macia com ela1

Alberto Sena

Foi num sábado como este três de dezembro do ano de 2011, exatamente no dia 11 de setembro, a última vez que conversei com a senhora por meio de um texto adrede escrito e publicado.
Sei que neste mês de dezembro faz cem anos que a senhora chegou ao Brasil.
Desculpe-me a ignorância, não sei se daí, de onde a senhora está, é possível ler o que escrevemos aqui, neste plano de vida, “neste vale de lágrimas”, como se reza na oração do Credo.
Mas o que quero dizer é que chamei a atenção da sociedade montes-clarense para a necessidade de lembrar o seu benemerente nome por ocasião do centenário da sua chegada ao Brasil.
A senhora há de convir comigo: como ser humano vindo ao mundo pelas suas mãos piedosas e laboriosas, eu fiz – e faço – todo o possível para chamar a atenção da cidade para a importância do centenário da sua chegada ao Brasil e a Montes Claros.
Fiz e faço isto movido, talvez, por sentimento de gratidão que trago desde que nasci pelas suas mãos, na Santa Casa de Misericórdia de Montes Claros.
Mãe Elvira me contou várias vezes como tudo se deu naquele dia 15 de setembro de 1949. E sempre gostei de ouvir mãe contar a mesma história a outras pessoas, toda vez que a conversa era em torno do seu nome.
Informo-lhe que, embora eu tenha me esforçado, juntamente com outras pessoas, cujos nomes a elas licença peço para citar – os escritores Augusto Viera e Mara Narciso – nada aconteceu ou pelo menos nenhuma notícia chegou-me sobre o interesse de alguém ou de alguma entidade filantrópica de Montes Claros ou mesmo a Prefeitura Municipal em lembrar o seu benemerente nome nesta data.
Mas se ninguém moveu uma palha até agora, tempo ainda há de lembrar o seu nome, reverenciando-o convenientemente porque mesmo a senhora não tendo nascido em Montes Claros, devido a mero acidente geográfico, é como se a senhora tivesse nascido aqui, no sertão, nessa nossa terra vermelha do cerrado, onde o pequi é considerado “o esteio”, como para sempre gravou Téo Azevedo.
A senhora chegou ao Brasil em dezembro de 1911, mas foi em fevereiro do ano seguinte que a senhora veio para Montes Claros. E mesmo sem falar português escorreito, mais falando com as mãos laboriosas do que com a língua estrangeira, a senhora adotou a cidade e gerações de montes-clarenses vieram ao mundo pelas suas mãos.
O seu trabalho benemerente sempre foi reconhecido. E tanto é verdade que o seu nome volta e meia é lembrado quando o assunto é beatificação, canonização, santificação. Costumam dizer: “Ela é a principal candidata a santa de Montes Claros”.
Sem querer incomodar, pois presumo, a senhora aí está num ambiente de paz celestial, quero lhe dizer, nesta manhã de sábado, de tempo nublado, sujeito a chuva benfazeja: se a Santa Casa de Misericórdia de Montes Claros ou outra instituição da sociedade montes-clarense não se interessar em lhe prestar uma homenagem, contente-se então com esta homenagem que ora prestamos.
Veja que o verbo da frase foi propositalmente escrito no plural – “prestamos” – porque, sem ter uma procuração de cada um dos que vieram ao mundo pelas suas mãos, falo em nome de todos, e também em nome do veículo que publica este texto.
Aproveitando o solilóquio, se não for abuso da minha parte, em rápidas pinceladas, como diria o pintor Godofredo Guedes, baiano dos mais montes-clarenses que já se viu, quero contar pra senhora algumas coisas; talvez a senhora ainda nem saiba.
Por exemplo: Montes Claros virou cidade grande. E do mesmo tamanho são os problemas advindos do crescimento desordenado. Imagina a senhora o horror: 2011 ainda nem acabou e cem pessoas – isto mesmo, cem pessoas – entraram para as estatísticas do morticínio local. Parece mais estatística de vítimas de ações bélicas. Guerrilha urbana fratricida.
Outra coisa: acredita a senhora?, o prefeito Luiz Tadeu Leite, pela terceira vez ocupante da Prefeitura de Montes Claros, disse estar firme no propósito de entregar parte da Praça de Esportes – lembra dela? – à sanha empresarial. A senhora acredita numa coisa desta?!
Por último querida Irmã Beata, quero lhe informar: veio na hora a graça que intermediou, como intercessora de nascença. Foi para mim prova de que, numa comparação, a nossa relação espiritual é como tênue fio invisível, mas forte o bastante para perdurar por toda a vida. Aqui, e na eterna. Amém.

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Mensagem N°69768
De: Dr. Prado Data: Segunda 5/12/2011 06:37:32
Cidade: Buenos Aires  País: Argentina

Sou pai e tenho um filho que estuda em montes claros e me permito esse desabafo. Não me surpreende nem um pouco o péssimo resultado das instituições montesclarenses de ensino no ENADE. Acompanho o desenvolvimento acadêmico de meu filho e percebo que a cidade de Montes Claros tem tudo para ser referência na educação, com universidades fortes e competitivas, assim como ocorre em campinas, viçosa e são carlos, por exemplo. Mas pela mentalidade fraca dos alunos e pouco interesse dos cardeais da educação do município, a cidade acabou se tornando um pólo do ramo de entretenimento. O jovem montesclarense está mais preocupado com o próximo show de axé do que com o tal "provão". Não se ofendam comigo senhores, mas é a mais pura verdade e não é privilégio de Montes Claros. Em diamantina, a mesma coisa. Os pais bancam seus filhos lá achando que estão "estudando". Ledo engano. Em instituições sérias, com alunos comprometidos, vendo que a escola está prestes a perder vagas, são formados grupos de estudos, simulados, lembretes de proximidade da nova avaliação, enfim, a academia toda se mobiliza para recuperar o conceito. Mas por aqui não há essa preocupação. O aluno só espera o fim de semana, ou muitas vezes nem isso. O dono, só espera o pagamento. E assim caminha a mediocridade. Parabéns ao jovem que na noite anterior ao ENADE tomou todas. Seus pais e professores devem estar orgulhosos de você.

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Mensagem N°69767
De: Eduardo Gherard Data: Domingo 4/12/2011 20:55:44
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Concordo com J. Jose que postou a mensagem 69757 neste mural. Sou engenheiro e escolhi Montes Claros a 10 anos para morar, e fico muito preocupado quando começa a chover forte, pois moro no 3° andar na avenida Vicente Guimarães onde já tive prejuízos com inundações. Como profissional da área tenho uma preocupação muito grande, a cidade de Montes Claros não tem um plano de escoamento pluvial, e está crescendo muito em direção a cabeceira do rio Vieiras. Os canais de escoamento pluvial já mostram sinais que não irá suportar tal crescimento. Estou sabendo que irá ser construido um grande loteamento no alto da serra da Sapucaia, será que o problema que já existe e não podemos negar ficará mais preocupante? Pois ocupar áreas altas em cabeceiras de bacias hidrograficas onde a cidade está a jusante não é aconselhavel e temos vários exemplos ruins Brasil afora. Devemos analisar com muita cautela esta possibilidade para não nos culparmos no futuro.

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Mensagem N°69766
De: Wendell Data: Domingo 4/12/2011 13:16:21
Cidade: MONTES CLAROS MG

infelizmente as chuvas fizeram duas vitimas, neste sabado, na regiao de nova minda nas proximidades da cidade de lontra, o que se sabe é que dois jovens, tentaram atravessar um corrego mas a correnteza que era forte acabou carregando-os, o corpo da menina foi encontrado e levado para januaria, o corpo de bombeiros está no local procurando a outra vitima, um jovem.

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Mensagem N°69765
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Domingo 4/12/2011 19:03:04
Cidade: MONTES CLAROS

Meus irmãos e eu viemos da capital para cá em 1960. Alguns adolescentes, outros ainda crianças, tendo o último nascido aqui. Lá, frequentávamos, desde a mais tenra infância, o Minas Tênis Clube. Aqui, fomos logo gozar das delícias da Praça de Esportes.A natação para mim, mamãe e os outros. O futebol, o vôlei, o ping-pong, os encontros com namorados(as) e as horas-dançantes da boate, após a Missa das dez na Matriz.
Nossa vida era cheia de encanto e nos apaixonamos todos por essa terra, que nos entranhou no sangue. Mesmo aqueles que nasceram acolá fizemos todos de Montes Claros a nossa terra querida.
Hoje, é com enorme tristeza que assistimos essa terra, que elegemos como nossa, a Montes Claros de nossa adolescência e juventude, ser completamente descaracterizada.
Conhecendo tantas outras cidades no Estado e no resto do país, tenho visto o cuidado com que preservam sua memória, história e arquitetura .
Emotiva como sou, muitas vezes, tenho chorado diante de casas que foram derrubadas ou descaracterizadas aqui. Por exemplo, diante da casa de Cândido Canela, o nosso grande poeta sertanejo, meu amigo querido, a quem tantas vezes ia ali visitá-lo, bater altos "papos" e tomar o cafezinho com biscoito, derramei-me diante dos escombros... Tantas cidadezinhas do interior de Minas fazem da casa de seus ícones falecidos museus sagrados que guardam a sua memória. Não pude compreender porque a velha casa de Cândido não pôde ficar ali, com seus livros, seus óculos, sua escrivaninha, etc.
Cidadã de Montes Claros, não por nascença, mérito ou honraria, mas por amor, sou obrigada a levantar a minha voz contra o projeto do prefeito para a Praça de Esportes. Endoidou, menino Tadeu? Porque para mim você será sempre o menino inteligente, vivaz e educado que me cumprimentava toda noite, na velha Fafil: "Boa noite, professora, tudo bem?" O que deu em você, Tadeu? Não ama Montes Claros, que o acolheu com tanto carinho? Juízo, meu caro prefeito! É preciso saber conciliar o presente com o passado, a história com o progresso, encontrar o equilíbrio entre a Natureza e as exigências da vida moderna. É no equilíbrio que mora a senhora Sabedoria.
Por quê não melhorar a Praça de Esportes? É possível construir ali um Teatro e, ao mesmo tempo, recuperar o que o Tempo destruiu, fazendo daquele nosso saudoso cantinho querido um templo verde a oxigenar nossa cidade como o Parque Municipal de Belo Horizonte.
Os senhores vereadores que aprovarem tal projeto terão seus nomes escritos para sempre no Livro das Vergonhas de nossa terra. Não esqueceremos, nós os mais velhos, que pertencemos, inclusive, a Entidades Culturais que têm a obrigação de zelar pela História de Montes Claros, os nomes de cada um dos senhores.
Como membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, farei questão de escrever e deixar para a História tudo o que a Praça de Esportes significou para a cidade e como ela terá sido destruída. Ainda hoje, lembrem-se os senhores, ela é o reduto do treino e do lazer da classe pobre de Montes Claros. Mesmo sem o saudoso Sabu e seu Pimenta.

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Mensagem N°69764
De: Luiz Data: Domingo 4/12/2011 12:27:49
Cidade: Montes Claros MG

A partir das 4 horas da manhã deste domingo, foi impossível dormir nas proximidades daquele posto da avenida Sanitária, ao lado dos velórios da Santa Casa. Um carro com som automotivo parou por ali e infernizou a vida de todos, impunemente. O dia já estava claro e o carro "usina de som" continuava lá, comprovando que vivemos numa cidade sem lei. (...) Como está o convênio Prefeitura/PM, que permitiu a compra de decibelímetros e de uma viatura? Como fica o dinheiro público, se a solução nunca vem ?

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Mensagem N°69763
De: Engenheiro de trânsito Data: Domingo 4/12/2011 11:14:12
Cidade: Montes Claros

Na tentativa de tentar contribuir para a discussão desapaixonada para o embroglio Praça de Esportes, gostaria de fazer algumas considerações. Ontem, na tentaiva de chegar na rodoviária às 20 hs, me deparei com uma situação totalmente caótica e inusitada. Mesmo com a intervenção realizada pelo estabelecimento comercial, que se trata na reforma do trevo, bancada financeiramente e tecnicamente pelo setor privado, o trânsito não fluiu. Fiquei parado no trevo por cerca de 15 minutos. A sorte que fui com antecedência. Ou seja, quem tiver que pegar um ônibus na rodoviária terá que ir com muita antecência. Cosntata-se que a obra de melhoria não funcionou, como já prevíamos. Mutats mutantes, se de fato realizar as obras prevista com dinheiro da venda da praça esportes, ou seja, a construção de um grande centro comercial e um terminal de ônibus, com certeza, ninguém conseguirá passar pelo local. As avenidas no entorno da Praça de Esportes, que são grandes articuladoras, ficarão completamente congestionadas, apertando mais aquele nó. Ou seja, todo polo gerador de tràfego deve ser muito planejado. Se o trânito no centro está um caos completo, imaginem vocês com mais estas intervenções.

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Mensagem N°69762
De: O Tempo Data: Domingo 4/12/2011 11:02:06
Cidade: Belo Horizonte/MG

Minas tem investimentos de R$ 84 bi em novo ciclo mineral - Há alguns anos seria inimaginável pensar que Minas Gerais pudesse dobrar suas reservas de minério de ferro de 30 para 60 bilhões de toneladas em menos de uma década. "Hoje, não só não é um raciocínio absurdo como é provável que aconteça", diz o consultor em mineração e ex-secretário executivo do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), José Mendo Mizael de Souza. Segundo o especialista, a combinação de uma série de fatores, principalmente os avanços na tecnologia de extração, está trazendo uma nova fronteira mineral para Minas Gerais. E essa fronteira vai além do minério de ferro. Até o ouro, que trouxe riqueza para o Estado no período colonial, está em alta, com novos projetos na região do Alto Paranaíba e na região Central de Minas Gerais. Entre os investimentos já realizados desde 2008 e esperados até 2015 em Minas Gerais são R$ 84 bilhões apenas na área de mineração. Entre 2011 e 2015, a previsão é de investimentos de mais de R$ 32 bilhões apenas em minério de ferro. Projetos de investimentos para outros minerais, como ouro, potássio, fosfato, silício, terras raras, rochas ornamentais e agregados para construção civil (areia e brita) devem somar outros R$ 15 bilhões, segundo expectativa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede). De acordo com o subsecretário de Desenvolvimento Minerometalúrgico e Política Energética, Paulo Sérgio Machado, o governo "tem tentado dar condições para agilizar esses investimentos ao mesmo tempo em que avança na legislação para que o desenvolvimento promovido seja rápido, mas sustentável". Entre 2010 e 2011, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) emitiu mais de 3.300 documentos entre licenças de operação e licenças de instalação, apenas para atividades ligadas diretamente à mineração. O tamanho de alguns empreendimentos, no entanto, tem levantado uma intensa discussão ambiental, já que áreas de preservação, como parques (Gandarela e Serra da Canastra, por exemplo) estão sendo ameaçadas pela atividade mineral. "A nova fronteira mineral demanda também uma nova fronteira para o desenvolvimento sustentável", resume o presidente da Associação Brasileira para o Progresso da Mineração, José Mendo.
China trouxe mais demanda para o setor
Foram encontradas jazidas gigantescas no Norte de Minas e no Jequitinhonha - A valorização internacional no preço do minério de ferro justifica os investimentos que estão sendo feitos para encontrar novas jazidas e utilizar áreas anteriormente descartadas. Na década de 1980, quando a tonelada do minério de ferro valia pouco mais de US$ 10, o minério só tinha valor comercial com teor de ferro superior a 50%. Hoje, com o preço da tonelada flutuando entre US$ 130 e US$ 150, jazidas com teor de 35% são disputadas pelas mineradoras. Apenas no ano passado, segundo o Ibram, foram publicados 4.367 alvarás de pesquisa de minério de ferro, número que representa 27,5% do total do setor mineral. O volume é mais do que o dobro de pesquisas protocoladas em 2006, por exemplo. Na avaliação do consultor em mineração e ex-secretário executivo do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), José Mendo Mizael de Souza, o peso econômico da China, a valorização internacional do preço do minério de ferro e o avanço da tecnologia mineral de prospecção e utilização de jazidas são os fatores responsáveis pela entrada do Estado "em um novo patamar" de produção mineral. O setor ainda não foi afetado pela crise internacional, sobretudo em virtude do apetite chinês por minério, o que tem motivado novas pesquisas, descobertas e investimentos. "A gente procura elefante em terra de elefante", brinca José Mendo. Apenas no Norte de Minas, na região do Vale do Jequitinhonha, foram descobertas jazidas gigantescas de minério de ferro, que, segundo cálculos preliminares, podem possuir reservas superiores a 20 bilhões de toneladas - quase 90% da atual reserva mineira.
Gás. Outra grande descoberta feita este ano no Estado é a do gás em Morada Nova, na região Central, com cerca de 200 bilhões de metros cúbicos de gás natural, que poderá agregar valor à indústria da mineração e ser valiosa fonte de energia.

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Mensagem N°69761
De: Mara Data: Domingo 4/12/2011 10:46:44
Cidade: Montes Claros

Com as chuvas intensas, vários voos foram cancelados. Simplesmente as aeronaves não conseguiram descer no nosso aeroporto, devido ao "mal tempo". Alguns passageiros não entendem e acabam se irritando com funcionários das empresas, que afinal não tem culpa de nada...

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Mensagem N°69759
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 4/12/2011 09:03:14
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

4 de dezembro

1838 - Sob a presidência do padre Felippe Pereira de Carvalho e em presença dos vereadores a Câmara Municipal, o cidadão José Pinheiro Neves, nomeado por portaria do Govêrno da Província, toma posse e presta juramento para ocupar o pôsto de Coronel Chefe da Legião de Guardas Nacionais do muinicíplo de Montes Claros de Formigas.
1865 - O Revmo. Antônio Gonçalves Chaves, em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, sob a presidência de Justino de Andrade Câmara, toma posse do cargo de Inspetor Municipal de Instrução Pública desta cidade.
1898 - Recebem diplomas, por terem terminado o curso na Escola Normal de Montes Claros, Antônio Augusto Teixeira, Guilherme Tell Prates e João Cassimiro Soares.
1923 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Armando Chaves Corrêa, filho de Raul Corrêa de Sousa e dona Francisca Chaves Corrêa. Fêz os cursos primário e secundário em sua cidade natal, diplomando-se pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte, a 8 de dezembro de 1950. E’ funcionário dos Correios e Telégrafos, tendo exercido, nesta repartição, o cargo de Superintendente da Inspetoria. Advogado no foro da Capital do Estado e na Justiça do Trabalho.
1937 -. Nomeado por ato do Governador do Estado, a 30 de novembro de 1937, o dr. Antônio Teixeira de Carvalho toma posse do cargo de Prefeito Municipal de Montes Claros, perante o Juiz de Direito da Comarca e o Prefeito Interino. Substitui o antigo Prefeito José Antônio Saraiva.
1946 - Pelo decreto-lei n.° 162, é orçada a arrecadação da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1947, em Cr$ 1 .833.000,00, e fixada a despesa em igual quantia.
1950 - Pelo decreto-lei n.° 83, é orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1951, em Cr$ 3.665.000,00 e fixada a despesa em igual quantia.
1958 - Pela resolução n.° 27 da Câmara Municipal de Montes Claros, fica aumentada para Cr$ 600,00 a ajuda de custo dos vereadores por sessão a que os mesmos comparecerem; para Cr$ 10.000,00 a representação dos mesmos, a partir do exercício financeiro de 1.º de fevereiro de 1959.

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Mensagem N°69758
De: Carlos Data: Domingo 4/12/2011 01:00:08
Cidade: M. Claros

Do meio-dia até agora, choveu cerca de 50 milímetros na área central de Montes Claros.

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Mensagem N°69757
De: J. José Data: Sábado 3/12/2011 21:17:18
Cidade: Montes Claros

Fiz questão de percorrer agora o primeiro terço do rio Vieira dentro da cidade, no trecho que vai da avenida Vicente Guimarães até a ponte de acesso ao bairro Ibituruna. Com a chuva, quase contínua, de agora à tarde, o rio Vieira já ultrapassou a sua caixa de concreto. Ameaça escalar a saia do talude. Na ponte do Ibituruna, as águas estão a pouco menos de um metro do fundo da ponte. Ali, quando as águas atingem o piso da ponte, elas refluem para as duas pistas da avenida e provocam inundação naquele trecho, lançando água também na Praça da Rosa Mística e ruas vizinhas. Essas enchentes passaram a ocorrer, coincidência ou não, depois que começaram as obras de canalização do Córrego Bicano. As chuvas daquela bacia dos bairros da zona sul rapidamente chegam ao rio e provocam inundação . Queira Deus que isto não volte a acontecer com esta temporada atual das chuvas, embora finas. Os moradores daregião vão dormir preocupados, esta noite. E não é, ainda, chuva excessiva. É chuva continuada, embora fina, engrossando de vez em quando.

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Mensagem N°69755
De: carla Data: Sábado 3/12/2011 19:26:50
Cidade: moc/MG

Titulo da notícia: Com mais duas execuções, ontem à noite, número de homicídios, este ano, em Montes Claros chega a 100
Nome: carla
E-mail: [email protected]
Cidade: moc/MG
Comentário: só Jesus

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Mensagem N°69754
De: Carmen Data: Sábado 3/12/2011 18:31:58
Cidade: Montes Claros

Chove constante em M. Claros praticamente desde a hora do almoço. Chuva sereníssima, como foi explicado aqui. Vão se confirmando os 73 milímetros anunciados para hoje e os 23mm de domingo. A cidade está toda ela submersa numa cortina branca e as luzes já se acenderam, antes do Ângelus, compondo uma paisagem de cinema, vista do alto.. (...)

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Mensagem N°69753
De: Hoje em Dia Data: Sábado 3/12/2011 13:45:35
Cidade: Belo Horizonte/MG

Defensoria quer tirar 130 da cadeia - Girleno Alencar - A superlotação no Presídio Regional de Montes Claros, no Norte de Minas, poderia ser amenizada com a soltura de pelo menos 130 presos que já teriam direito a benefícios judiciais. A constatação é da Defensoria Pública Municipal, que ontem iniciou o projeto Libertas. A expectativa é de que, em até um ano, a situação dos 876 detentos da unidade seja avaliada por defensores da cidade em parceria com a Defensoria Pública Estadual e o Ministério da Justiça. Estima-se que de 15% a 20% dos presidiários já poderiam ser beneficiados. Criado para oferecer 592 vagas, o Presídio Regional está com 284 pessoas acima da sua capacidade. Em cada cela, entre dez e 12 detentos disputam oito camas. Os outros dormem no chão, correndo o risco de serem atingidos pela água da chuva que escorre pelo local. A superlotação foi constatada pelo Núcleo de Execução Penal da Defensoria Pública Estadual, que também ouviu dos presos reclamações sobre a qualidade da comida servida. (...) O diretor do Presídio Regional, José Pedro Oliveira, observa que, atualmente, a unidade recebe presos de quase todas as cidades do Norte de Minas, além de BH e de Diamantina. “A comida é vistoriada pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público. Sobre a pouca claridade, os presos colocam água nas lâmpadas e isso exige uma constante troca, o que tem ocorrido”, frisa.

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Mensagem N°69752
De: Carla Patricia Data: Sábado 3/12/2011 12:20:48
Cidade: Montes Claros

Caos em uma das vias mais movimentadas no bairro Melo!! Gigantesca árvore na casa do ex-prefeito (...), cai e interdita a rua, comprometendo o transito e energia eletrica das casas vizinhas. (a familia do ex-prefeito estão viajando)

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Mensagem N°69751
De: Rosy Fonseca Data: Sábado 3/12/2011 11:19:22
Cidade: roma italia

vcs estao de parabens, o mundo inteiro ascolta e ve essa radio, da a nos que estamos longe sentir un pouco mais perto da nossa terra...Música: quero oferecer a musica idientro de Tiziano ferro a todos montes clarense, que saudade dessa terra maravilhosa.

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Mensagem N°69750
De: Píndaro Data: Sábado 3/12/2011 10:11:58
Cidade: Moc

Choveu bastante durante o dia de ontem em Montes Claros. E a chuva - sereníssima e gentil, "macia como as águas do Tejo" - a chuva avançou pela noite. Alcançou a manhã. Quando da meteorologia recebeu a confirmação de que ficará, e que choverá mais 75 milímetros no sábado antigo. Um quase-dilúvio. Foi dito: até aqui é chuva meiga, de doce inverno. Está molhada a terra dos sertões, prenúncio de abundância e de esperanças. A meteorologia acena com mais 19 milímetros de chuva no domingo e 43 milímetros na segunda. Os montes claros, encorpados num verde-escuro de rebroto, superado o cinzento do último estio, a encosta dos montes claros segue roçando as nuvens. Conúbio! - repete o bruxo do Cosme Velho. Moldura perfeita para as Noites de Natal. Falta chamar dona Joaninha Souto para vir tocar os sinos da Matriz, de Padre Dudú. Falta chamar o leiteiro nas portas, e os burricos nas ruas. O trote na penumbra. A chuva é assim, tudo restaura. Importa as noites brancas, de um passado qual, e puxa ao longe a canção imemorial - "fujam as trevas, pois chegou o Natal...."

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Mensagem N°69749
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 3/12/2011 10:15:02
Cidade: Montes Claros MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

3 de dezembro

1886 - Falece o padre Maximiano da Silva Pimentel. Nasceu em Maragogipe, Província da Bahia, em 1832. Paroquiou, como Vigário, diversas Freguesias da Diocese de Diamantina, entre as quais, Brejo das Almas, em 1876. Transferindo-se para Montes Claros, foi professor de Aula Prática, do sexo masculino, anexo ao curso da primeira Escola Normal desta cidade, em 1880, nos primórdios da sua fundação. Desempenhou as funções de agente dos Correios de Montes Claros, e, como suplente de Juiz Municipal, não só exerceu o cargo, como o de Juiz de Direito da Comarca. Como político, pertencia ao Partido Liberal.
1894 - O dr. Honorato José Alves, eleito a 7 de setembro de 1894 para Presidente da Câmara e Agente Executivo do municipio de Montes Claros, toma posse dos referidos cargos perante o cap. José Filomeno de Araújo.
1901 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Waldemar Versiani dos Anjos, filho do cel. Antônio dos Anjos e dona Carlota Versiani dos Anjos. Fêz o curso primário em sua cidade natal, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, o secundário, no Ginásio Mineiro, de Belo Horizonte diplomando-se pela Faculdade de Medicina da U. M. G., em 1928.
Tem ocupado os seguintes cargos: Chefe do Pôsto de Higiene de São João Evangelista, Chefe dos Centros de Saúde de Montes Claros e Divinópolis; estagiário no Instituto Oswaldo Cruz (Manguinhos) técnico do Instituto Biológico Ezequiel Dias; professor de Parasitologia da Escola de Saúde Pública de Minas Gerais; Diretor do Laboratório Pasteur (Belo Horizonte); professor catedrático de zoologia na Faculdade de Filosofia da Universidade de Minas Gerais. Escritor de grande observação e fino humorismo, publicou, em 1960, o livro de contos “Jornal de Serra Verde”, espécie do gênero de memórias, bem recebido pela crítica e laureado pela Academia Mineira de Letras, consagrando-o como um dos melhores contistas de Minas.
1914 - Nasce em Inconfidência, atual Coração de Jesus, Francisco Ribeiro Pires, filho do cel. Luiz Antônio Pires e dona Maria Ribeiro Pires. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros e é gerente da agência da Caixa Econômica Federal, nesta cidade, e Presidente da Brasil Sociedade Cultural e Esportiva. E’ invernista.
1918 - Vítima da epidemia de influenza, falece Maximino de Oliveira Lôbo, antigo Oficial de Justiça no foro de Montes Claros.
1936 - Falece Celso de Sousa Freire, aos 53 anos de idade. Era conceituado artífice em Montes Claros e casado com dona Firmina de Sousa Freire.
1959 - Falece dona Josefina Barroso Peixoto (Sinhãzinha), espôsa de Cesário Peixoto.
1961 - E’ empossada a nova Diretoria do Orbis Clube de Montes Claros, que tem como Presidente Avay Miranda.

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Mensagem N°69747
De: Athos Mameluque Data: Sexta 2/12/2011 18:32:25
Cidade: Montes Claros

Com certeza vamos sentir a falta do empresário hoteleiro Dimas Lessa.Tenho vários amigos de BH que ao virem a Montes Claros se hospedam pelos seus hoteis.A vezes quando vou encontrá-los, sempre via Dimas trabalhando, acompanhando e às vezes carregando as malas dos seus hóspedes.Nunca fui amigo de Dimas.A minha família toda e em especial meu saudoso pai Marcelo Mameluque eram muito amigos de Dr Hélio Lessa, irmão de Dimas.A todos eles o meu respeito, meus sentimentos pela morte e a certeza que tanto eu,minha família, sua família e meus amigos de BH terão a boa lembrança de um homem sério e trabalhador.

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Mensagem N°69746
De: Waldyr Senna Data: Sexta 2/12/2011 14:17:57
Cidade: Montes Claros/MG

Papai Noel e o trânsito

Waldyr Senna Batista

Para minimizar um pouco ( só um pouco ) o problema do trânsito em Montes Claros, seriam necessários investimentos pesadíssimos em infraestrutura, para o que a Prefeitura não dispõe de recursos e nem sabe onde encontrá-los.
Conclusão de avenidas iniciadas há anos e hoje em estado de decomposição; construção de viadutos ( com pé direito que comporte veículos de grande porte); passarelas e elevados, entre outros itens, fazem parte do receituário, mas estão fora do alcance do município, pois a Prefeitura está naquela situação incômoda da anedota, vendendo o almoço para pagar o jantar.
Enquanto se espera pelo que não virá, o problema se agrava com a multiplicação do número de carros, motos ziguezagueando pelas ruas estreitas e esburacadas em que até as pachorrentas carroças cumprem sua monótona função.
Volta e meia a Prefeitura promove “semana do trânsito”, que tem lá seu sentido, mas que efetivamente não produzirá o milagre de desentupir as ruas estreitas, implantadas para acolher carros de bois e que, devido à imprevidência de administradores do passado, foram se estendendo com a mesma dimensão.
De há muito, a questão se coloca claramente: não se trata apenas de conscientizar a população quanto ao cumprimento das normas de trânsito, o que é importante. O problema é que as ruas da cidade não comportam o número sempre crescente de veículos que nelas tentam trafegar, enquanto obras que possibilitariam o desafogo permanecem paralisadas. Apenas mensagens em faixas não operarão o milagre de reverter a situação, nem por influência de Papai Noel. Aliás, observância dos sinais de trânsito não deve restringir-se apenas ao período natalino. Exige empenho e rigor, em todos os dias do ano.
Na cidade há pontos de estrangulamento cuja eliminação nem sempre depende de recursos financeiros. Um deles refere-se aos ônibus que trazem pacientes das cidades vizinhas( e das distantes, também, até da Bahia) para serem atendidos em clínicas e hospitais. Eles ocupam áreas nas proximidades dos hospitais e nelas permanecem do início da manhã até o final da tarde. São dezenas de veículos de grande porte, estacionados inclusive sob placas que anunciam proibição de estacionamento. Eles poderiam ser levados para terrenos fora do centro da cidade, que a Prefeitura designaria, dotados de estrutura simples. Ao final do dia, em horários combinados, seriam levados aos locais de onde partiram para recolher os passageiros e voltarem para suas cidades de origem. Tudo fácil e perfeitamente factível para uma Prefeitura que possui tantos terrenos vagos que os está vendendo. É só tirar do leilão um deles e destiná-los a essa finalidade nobre.
Como esse, há inúmeros outros gargalos cuja solução nem sempre é difícil e dispendiosa. A somatória deles é que leva à complicação do problema, que na Europa, por exemplo, não ocorre, porque lá se aplica a cobrança de “pedágio” para o trânsito de caminhões e ônibus que se destinam a outros estados. Eles são barrados na divisa e só são liberados após o pagamento de determinada tarifa, que se destina a cobrir o desgaste que esses veículos produzem, seja no asfalto ou no uso de equipamentos urbanos implantados com o dinheiro do contribuinte.
Montes Claros arca com esse ônus devido à sua condição de cidade-polo, de que muito se orgulha. Mas ele tem custos elevados, que vão desde a coleta de lixo produzido pelos que aqui aportam, até o congestionamento dos serviços médico-hospitalares, a que os pacientes de fora têm acesso às vezes até com prioridade, devido às distâncias que têm de percorrer na volta para casa.
Tudo isso contribui para o agravamento do problema do trânsito.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°69745
De: G1 Data: Sexta 2/12/2011 12:07:32
Cidade: São Paulo/SP

MEC corta 1.287 vagas de educação física, fonoaudiologia e serviço social - Motivo foi o mau desempenho de 58 cursos superiores.
Meta é reduzir 50 mil vagas de instituições mal avaliadas. - O Ministério da Educação cancelou mais 1.287 vagas de 58 cursos superiores que tiveram desempenho ruim na avaliação do ministério. As vagas reduzidas são de cursos de serviço social, fonoaudiologia e educação física. Esses cursos terão a oferta de vagas reduzidas nos seus processos seletivos. O despacho da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior foi publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (2). Também foi republicada a lista de cursos de fisioterapia que tiveram vagas reduzidas. A lista havia sido publicada originalmente na quinta-feira (1º) no "Diário Oficial da União". O corte de vagas faz parte das medidas cautelares tomadas contra as instituições em decorrência do desempenho insatisfatório no Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 2010. Entre as penalidades está a perda de autonomia das instituições de ensino superior, mas apenas em relação aos três cursos. Além dos cortes, os cursos serão supervisionados e terão suspensos os prazos os processos de regulação em trâmite no MEC. As penalizações vigoram até que o ministério avalie o relatório final da supervisão. Educação física ofreu a maior baixa, com 1.024 vagas reduzidas. Cursos de serviço social tiveram 224 vagas cortadas, e os de fonoaudiologia, 39 vagas. Ao todo, 17 estados tiveram instituições incluídas na lista do MEC.São Paulo, com 17 cursos, Minas Gerais (12) e Bahia (6) foram os estados mais representados. Algumas das instituições foram incluídas na lista de universidades, centros universitários e faculdades penalizadas, mas não tiveram redução no número de oferta de vagas porque já ofereciam apenas 40 vagas. Segundo o MEC, esse é o número mínimo para garantir a continuidade do curso. Segundo o MEC, o CPC é calculado a partir das notas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e outros fatores, como infraestrutura e corpo docente.Meta é cortar 50 mil vagas O MEC pretende suspender 50 mil vagas (veja vídeo ao lado) em cursos superiores nas áreas de saúde, administração e ciências contábeis que tiveram notas abaixo de 3 no Índice Geral de Cursos (IGC), que usa o Enade como um dos indicadores. A medida faz parte do processo de supervisão dos cursos de educação superior iniciado pelo MEC em 2007. Desde aquele ano, o ministério reduziu pelo menos 34 mil vagas em direito e 1.114 em medicina, além de fechar quatro cursos de direito por conta de resultados insuficientes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Este é o resultado final de processos administrativos de supervisão instaurados pelo MEC que duram, em média, um ano. Neste período, a instituição de ensino pode corrigir e se manifestar sobre os problemas apontados. Cortes em biomedicina, fisioterapia e nutrição Na quinta-feira (1º), o MEC anunciou a suspensão de 2.794 vagas em 153 cursos superiores de biomedicina, fisioterapia e nutrição. Fisioterapia sofreu a maior baixa, com 1.211 vagas reduzidas. Os cursos de biomedicina tiveram 811 vagas cortadas, e os de nutrição, 772 vagas. 4 mil vagas a menos em farmácia, enfermagem e odontologia Na terça-feira (29), o MEC publicou despacho cancelando 3.986 vagas em 148 cursos superiores de odontologia, enfermagem e farmácia de instituições de 24 estados brasileiros. Mais da metade das vagas cortadas pelo anúncio é dos cursos de enfermagem. A redução na oferta foi de 2.572. O MEC cortou 307 vagas em odontologia e 1.107 em farmácia. Os cursos afetados pelas três portarias publicadas correspondem a cerca de um terço do total de cursos com índice 1 e 2 no CPC aplicado em 2010. O índice varia de 1 a 5, sendo que qualquer resultado abaixo de três é considerado insatisfatório e passível de medida cautelar. Medicina perdeu 514 vagas
No último dia 18, o MEC anunciou a suspensão de 514 vagas oferecidas em 16 cursos de bacharelado em medicina que tiveram resultados insuficientes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Os cursos são oferecidos por nove instituições de ensino de Minas Gerais, duas de Rondônia, e uma dos estados do Maranhão, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins (veja a lista no `Diário Oficial`). As instituições têm 30 dias para informar ao ministério as providências que serão tomadas para melhorar a qualidade dos cursos. A redução no número de vagas de ingresso passa a valer para o próximo processo seletivo de cada instituição. Elas terão um ano para melhorar a qualidadea. Se as exigências do MEC não forem atendidas, elas correm o risco de ter o curso cancelado.

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Mensagem N°69744
De: Manoel Hygino Data: Sexta 2/12/2011 10:50:10
Cidade: Belo Horizonte/MG

Dezembro chegou

Manoel Hygino dos Santos - Jornal "Hoje em Dia"

Fui visitar a menina de quase 18 anos num leito de CTI. Linda entre a mãe e enfermeiras, sorria porque talvez acreditasse ainda em poder viver mais e concretizar os sonhos de quem tem essa idade mágica.
Partiu para a viagem inexorável, mas deixou marcas de sua generosa existência em escritos que não se perderam, porque os pais quiseram que as "Memórias" de Joyce Mayra Simões Alkimim fossem publicadas, como foram.
Quase ao fim do volume, a menina-moça confessa viver no mundo da fantasia, ser sonhadora. "Não gosto da realidade, sei que uma hora o sonho vai acabar, por isso prefiro não acordar deste sonho de aqui estar". Mas é cruel a vida e o sonho se esvaírem.
Lembro os fatos neste dezembro finalizante. Isso quer dizer que o Natal também se aproxima e, a despeito de sua comercialização e lamentável banalização, traz consigo mensagens de esperança e de uma luz ao tempo tormentoso que atravessamos.
Nos meus papéis, localizo a sempre bela expressão de sentimento de Paulo Narciso em seu escritos. Ele medita sobre a situação presente: "Não há São Francisco de Assis para tanta hipocrisia, e coisas mais. O desmanche é geral e intenso."
Refere-se a Chico Xavier e seus 470 livros. "Coisas assim, simples e estupendas, que deveríamos saber e não sabemos."...a morte é questão de sequências nos serviços da Natureza" - a matéria é força coagulada"..." o pensamento que tudo cria, renova e destrói para refazer"..."ninguém está só"...a vida é força divina que marcha para diante".
E, com um abraço de começo de ano e recomeço, formula votos de "um Natal dos nossos, com Pastorinhas, Brilho de Estrelas, Luares, Vaga-lumes na Escuridão, Harmonias, Noites Antiquíssimas.
O menino incomum vai renascer, e o soterramos de mercadorias inúteis em forma de presentes e mimos, em tudo contrários ao que ele veio dizer. É o menos falado na festa que é Sua", o que se há de lastimar e deplorar, mas "ótimo que o Menino não se importe. (Leu o criador de Rebanhos, de Fernando Pessoa, quando fala do Menino Jesus? Em Portugal, vi a cômoda onde o poeta deitou o poema, de uma golfada, 40 e tantas poesias a fio... no que chamou de Dia Triunfal - vale ler a carta que escreveu a Casais Monteiro?). Mas a quem não leu a peça de Pessoa, nem viu a cômoda que a abrigou, cabe refletir sobre a beleza que há nas pessoas que vêm a praticar o bem e distribuir um pouco do que é bom, justo e puro aos que dividem o espaço terrestre na hora das incertezas ou das cruéis certezas como as que nos abalam.
Havendo amor, existe esperança, sem os quais - amor e esperança - não sobrevive o homem em integridade. Sabe-se que não se encontram em exposição e à venda nos estabelecimentos comerciais esses singulares ingredientes da vida e sem os quais não vale a pena, nem se justificaria a transitória passagem por aqui.
Penso assim, agora que o tempo do nascimento de um raro ser se acerca e merece comemoração. Mesmo os que não creem, sabem da importância do seu papel no mundo em permanente ebulição.
Reflitamos sobre ideias, agora que dezembro está chegando. Nada a perder, antes pelo contrário, ingressamos no último mês do ano com paz no coração e felizes expectativas.

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Mensagem N°69742
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 2/12/2011 08:22:26
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

2 de dezembro

1844 - Em sessão extraordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, é lida a lista que contém o nome dos 7 vereadores que servirão no próximo quatriênio, de 7 de janeiro de 1845 a 7 de janeiro de 1849: Vigário Antônio Gonçalves Chaves, com 1392 votos; cap. José Rodrigues Prates, 1356; cel. João Durães Coutinho, 1337; Joaquim Ferreira da Costa. 1319; padre Antônio Teixeira de Carvalho, 1292; alferes Antônio Xavier de Mendonça, 1281 e alferes José Fernandes Pereira Corrêa, com 1.156.
1845 - O dr. Jerônimo Maximo de Oliveira e Castro, que se achava de licença, reassume o cargo de Juiz de Direito interino da Comarca.
1900 - Falece Valeriano Lopes da Silva, aos 73 anos de idade. Nasceu em Montes Claros de Formigas, filho de Antônio Lopes da Silva e dona Ana Lopes. Era fazendeiro no município de Montes Claros e foi casado com dona Ana Maria Bernardina da Conceição.
1906 - Sai o primeiro número do quinzenário “A Veneta”, tendo corno Redator José Barbosa Neto. Circulou durante cinco meses e meio, desaparecendo com a mudança de seu Redator para Belo Horizonte. Era impresso nas oficinas da “A Opinião do Norte”.
1915 - Nasce, em Patos de Minas, Sebastião Almério Borges, filho de Almério Maciel Marra e dona Ernestina Borges Marra. Perito-Contador, foi Diretor-Secretário da Cooperativa Agro-Pecuária de Montes Claros, de 1956 a 1957, vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, de 1951 a 1955, exercendo, neste período durante um ano, o cargo de Secretário; vereador à Câmara Municipal de Francisco Sá de 1947 a 1951, quando teve oportunidade de exercer a Presidência. E’ Secretário das Escolas Profissionais Reunidas (4 anos)
1934 - Realiza-se, na Santa Casa de Caridade de Montes Claros, uma reunião a que compareceram tôdas as classes sociais, convocadas por S. Exc. Revma. Dom João Antônio Pimenta, Bispo Diocesano, para tratarem da reorganização e administração daquele estabelecimento, e serem revistos os estatutos da respectiva Irmandade.
1935 - Pelo decreto municipal n.° 146, fica proibido o trânsito de carros de bois no perimetro compreendido pela 1.ª e 2.ª zonas do Impôsto predial, limitadas pelas seguintes ruas da cidade de Montes Claros: do princípio da rua Dr. Velloso, até à rua Lafetá; por esta, até o ponto de encontro da rua Joaquim Nabuco, daí, até à travessa Santa Rosa; por esta, até à rua Afonso Pena; por esta, até à praça Operária; por esta, até à rua João Pinheiro; por esta, até à rua Tiradentes; por esta, até à praça Raul Soares; por esta, contornada, até à avenida Francisco Sá; por esta, até à rua Grão Mogol; por esta, até à rua VIsconde de Ouro Prêto; por esta, até à rua Carlos Gomes; por esta, até à travessa Pacuí; por esta, até à praça Dr. Chaves; por esta, até à rua Justino Câmara, no potno de encontro com a rua Cel. Celestino; por esta, até o ponto de partida, na rua Dr. Velloso.
1942 – Por ato do Governador Benedito Valadares, Geraldo Prates é nomeado para o cargo de Escrivão do Crime, da cidade de Montes Claros.
1949 – Falece Carlos Leite. Nasceu na fazenda Pinheiro, no município de Montes Claros a 21 de dezembro de 1878, filho de Jerônimo Leite Vieira e donas Joana Pereira da Silva. Foi Juiz de Paz, Delegado de Polícia de Montes Claros e prefeito deste município, nomeado a 9 de abril 1947 e empossado a 28 do mesmo mês, substituindo o diâmico Prefeito Demósthenes Rockert. Exerceu o cargo até o fim do ano. Era fazendeiro e casou-se com dona Alzira Pereira Leite, a 30 de maio de 1911.
1951 – Realiza-se a eleição da nova Diretoria do Cluba Montes Claros, para o exercício de 1952, sendo eleito Presidente o dr. José Nunes Mourão.

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Mensagem N°69740
De: Pereira Data: Quinta 1/12/2011 11:28:10
Cidade: Montes Claros

Tenho 24 anos, sou de Montes Claros, porém, conheço muito pouco a Praça de Esportes.O pessoal que acessa o Montesclaros.com, e que tenham algumas fotos da "época de ouro" da praça, poderiam disponibilizar algumas imagens, tanto para nós jovens conhecermos um pouco mais da praça, e, para os demais relembrarem dos bons tempos!Sei que, meu pai me disse que antigamente tinha campeonatos de Tenis, torneios de natação, enfim, era movimentada a praça!Abraços!

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Mensagem N°69739
De: Izes Terezinha Data: Quinta 1/12/2011 12:36:05
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

informo aos leitores que estão tentando dar o golpe do acidente de parente e pede para fazer deposito em c/c.não atenda estes telefones, desligue logo.

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Mensagem N°69738
De: Rodrigo Odon Data: Quinta 1/12/2011 13:10:43
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

eu não sou nenhum ator principal que defende a permanência da pç. de esportes em seu legítimo estado, mas um coadjuvante que pode ainda desfrutar dos bons tempos da velha pç. não preciso ir muito longe, como os antigos lembra, na década de 40, 50, 60, 70, 80. . . lembro a vocês de um passado recente, quando ainda existia na pç a prática de futebol de campo, futsal, vôlei, baskteball, handebol, ping pong, tênis, natação, karatê e ainda tinha o totó, mesa de sinuca, mesa de dama(também para prática de xadrez) vivi isso tudo ainda nos anos 2000. eu vi uma geração nova nascer, crescer e viver ali dentro, onde através do esporte pode conquistar o que é difícil hoje em dia, respeito do próximo. comecei a freqüentar a pc de esportes desde 1994, ainda moro aqui em frente e vejo o quanto ela está largada. sei que o avanço é necessário, mas não tão importante para que deixamos nosso passado para trás, esquecido e apagado. por tudo que a pc de esportes fez por nós montes clarenses, nós devemos a ela o direito de continuidade. a pç. precisa ser reformada, revitalizada pois para que possamos ter todo esses esportes citados acima precisamos da pç inteira. moro aqui em frente a pç de esportes a 17 anos e sei o que ela passa. faço das palavras do alberto sena as minhas . . . (...)

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Mensagem N°69737
De: Haroldo Lívio Data: Quinta 1/12/2011 22:27:27
Cidade: Montes Claros/MG

Reminiscência

Cine-Teatro Ruy Barbosa

HAROLDO LÍVIO


Em nosso tempo de menino, nas Contendas, conhecia cinema só quem já tivesse ido a Montes Claros, que chamávamos de “a cidade”, como se as demais não tivessem o grau citadino. Foi por aí, por volta de 1948/1949, que tivemos o primeiro contato com a Sétima Arte. Apareceu por lá um cinema ambulante, que se resumia na tela, armada no mercado municipal, e um projetor. Entrada franca, com o comparecimento maciço de adultos que ainda desconheciam o invento e da garotada que estreava como espectador. Recordo-me, mesmo passado tanto tempo, termos ficado maravilhados com o maior espetáculo da Terra, segundo nossa reação diante da novidade que a tecnologia abriu aos nossos olhos inocentes de criança. O filme era em preto e branco e mudo, mesmo assim ficamos encantados, deslumbrados com a magia do cinema, por causa das figuras que se movimentavam, ao contrário do que se via nas fotografias.
Depois do teste satisfatório do cine ambulante, o vigário da paróquia (cônego Pedro Hendriks) comandou a iniciativa de dotar nossa cidade de uma sala de cinema permanente, que funcionaria na sede do nascente Grêmio Ruy Barbosa, usando o salão de baile. E assim se combinou e assim se fez. Inicialmente, teria de haver boa vontade do público, ou melhor, dos freqüentadores, porque os gastos com a compra do equipamento não permitiram a aquisição de cadeiras, que seria feita assim que possível. O público aderiu à proposta e cada espectador saía de casa levando a cadeira debaixo do braço, geralmente daquelas de abrir e fechar. Esse pormenor me emociona até hoje e destaca o espírito comunitário que identifica o brasilminense, sempre disposto a participar do trabalho pelo crescimento de nossa cidade.
Numa segunda etapa, foram adquiridas as cadeiras e o Cine-Teatro Ruy Barbosa continuou funcionando e cumprindo seu papel de divertir e educar a população que lotava as sessões dominicais para conhecer os grandes filmes produzidos pela usina de sonhos de Hollywood. Filme europeu não chegava lá, queixavam-se as pessoas viajadas que freqüentavam cinemas das capitais.
Para nós, meninos e iniciantes, estávamos, contudo, no melhor dos mundos possíveis, principalmente depois que chegaram os filmes coloridos. Estava tudo muito incrível, muito fantástico, muito além da imaginação, considerando que antes da primeira exibição, no mercado, nem sabíamos se o nome correto da novidade era cinema ou “cimema”. Agora, vivíamos a idade de ouro da vida social e cultural de nossa terra. Olha que os mais afoitos já ensaiavam as primeiras palavras em inglês. Enquanto o espectador, já acomodado, aguardava o prefixo, deliciava-se com a música da coleção de discos do cônego holandês. Ficava embevecido com os sucessos da bela música universal: o Bolero de Ravel, a orquestra de cordas de George Boulanger executando o tango “No Mar Negro”, Jealousie, La Paloma e outras doçuras sonoras.
Acredito, hoje, que o saudoso Cine-Teatro Ruy Barbosa foi o único cinema do mundo que vendeu ingresso fiado. Isso mesmo, para primeiro ver o filme e depois pagar. Quem dá esta informação é o próprio autor destas linhas, que era freguês do cinema fiado.
No meu caso, ao chegar à portaria, dizia ao simpático porteiro Neco Lopes para receber o pagamento de meu querido Pai. É que o porteiro era também o cacifeiro de uma mesa de pôquer que funcionava em uma sala atrás da sala de projeção e, ao cobrar o cacife do meu velho, que era o campeão do jogo, acrescentava o ingresso do menino.

(Para Ursinho, o pastor belga que partiu deixando corações entristecidos, especialmente o coração de Luciana, sua dona, que chora de saudade.)

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Mensagem N°69736
De: Estado de Minas Data: Quinta 1/12/2011 12:49:06
Cidade: São Paulo/SP

Menos vagas, mais qualidade - Para aprimorar o ensino superior, MEC reduz vagas nos cursos de biomedicina, fisioterapia e nutrição. Minas Gerais perde 158 - Curso de fisioterapia do Centro Universitário de Caratinga (Unec) é um dos que terão vagas cortadas - Curso de fisioterapia do Centro Universitário de Caratinga (Unec) é um dos que terão vagas cortadas - Cursos de biomedicina, fisioterapia e nutrição são os novos alvos de corte de vagas do Ministério da Educação (MEC). Ontem, o órgão determinou a suspensão de 2.794 vagas em 153 graduações de todo o Brasil. Minas reúne o maior número de instituições afetadas, com 28 cursos penalizados e 158 vagas fechadas. A medida faz parte do pacote de punições do governo federal, que ameaça cortar, até o fim do ano, 50 mil vagas em cursos nas áreas de saúde, ciências contábeis e administração com nota vermelha na última avaliação do órgão, o Conceito Preliminar de Curso (CPC) 2010. Esta semana, o MEC já havia ordenado o cancelamento de 3.986 vagas em cursos de enfermagem, odontologia e farmácia, sendo 447 delas em escolas mineiras. A punição é válida a partir de 2012 e as instituições são obrigadas a reduzir o número de entrada de alunos nos vestibulares. A suspensão faz parte das medidas cautelares para graduações que receberam nota menor que 2 no CPC, que varia de 0 a 5. O indicador é uma referência de qualidade que leva em conta o rendimento dos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e outras variáveis como a titulação dos professores, a infraestrutura da instituição e os recursos didático-pedagógicos para aprendizagem. No entendimento do MEC, os cursos com notas 1 e 2 no CPC não têm estrutura para receber o número de alunos autorizado anteriormente. Por isso, o corte de vagas varia de 20% a 65% do total oferecido pelas instituições – quanto pior a nota do CPC, maior a redução de cadeiras. Algumas instituições incluídas na lista de corte do ministério não sofrerão redução na oferta de vagas. Essa brecha será concedida para as que já ofereciam apenas 40 vagas, número mínimo para garantir a continuidade do curso, segundo o governo federal. Recurso Os estudantes já matriculados não serão prejudicados e as vagas devem permanecer fechadas até a renovação de reconhecimento dos cursos. Além da suspensão de vagas, as faculdades, universidades e centros universitários passarão por um processo de supervisão especial e perderão autonomia para abertura de novos cursos. As instituições ainda podem recorrer e, a partir da notificação, têm 30 dias para informar o ministério sobre as providências que serão tomadas para recuperar a qualidade dos cursos. O corte de vagas divide opiniões entre as entidades de classe. O Conselho Regional de Nutricionistas de Minas Gerais comemorou a decisão. Segundo o presidente do órgão, Élido Bonomo, houve uma abertura indiscriminada de cursos no estado na última década e a qualidade não acompanhou a expansão. “Tínhamos apenas dois cursos de nutrição em 1999 e fechamos o ano de 2010 com 72 graduações. Alguns deles não têm condições mínimas de infraestrutura, laboratórios, biblioteca e corpo docente. Portanto, acho que essa medida corretiva e punitiva é uma boa forma de preservar a população do profissional formado sem a qualidade necessária”, disse Bonomo. Já o Conselho Federal de Biomedicina considerou “a punição muito rígida” e questionou os critérios usados pelo MEC para definir os cortes. Em nota, a Universo-BH informou que está analisando as informações divulgadas e que, por enquanto, não vai se posicionar. A Faculdade Pitágoras de BH argumentou que tem implantado processos contínuos de melhoria para atender os requisitos do ministério e que visitas in loco dos avaliadores do MEC podem alterar o CPC.
Redução pode chebgar a 50 mil
O corte de vagas faz parte do processo de supervisão dos cursos de educação superior iniciado pelo MEC em 2007. Desde aquele ano, o ministério reduziu pelo menos 35 mil vagas em direito e medicina, devido a resultados insuficientes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Até o fim deste ano, um total de 50 mil vagas devem ser suspensas. Conforme o Estado de Minas mostrou, nas duas últimas semanas o órgão determinou o corte de 514 vagas em medicina e 3.986 em cursos de enfermagem, odontologia e farmácia. Além disso, outras 70 instituições de ensino foram alvo de medidas cautelares.
VAGAS CANCELADAS
Biomedicina
Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) – Juiz de Fora – 14 vagas
Faculdade Itabirana de Saúde (Fisa) – Itabira – 0 vagas *
Escola Superior em Meio Ambiente (Esma) – Iguatama – 0 vagas *
Faculdade Presidente Antônio Carlos – Ipatinga – 0 vagas *
Faculdade Presidente Antônio Carlos – Leopoldina – 0 vagas *
Faculdade de Saúde Ibituruna – Montes Claros – 29 vagas
Faculdade Presidente Antônio Carlos – Teófilo Otoni – 0 vagas *
Faculdade Integradas Pitágoras – Montes Claros – 11 vagas
Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (Facisa) – Viçosa – 0 vagas *
Faculdade Sudamérica - Cataguases - 0 vagas *

Fisioterapia
Centro Universitário de Itajubá (Universitas) – Itajubá – 0 vagas *
Centro Universitário de Carantiga (Unec) – Caratinga – 8 vagas
Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé (Unifeg) – Guaxupé – 31 vagas
Centro Universitário do Cerrado (Unicerp) – Patrocínio – 0 vagas *
Universidade Salgado de Oliveira – Belo Horizonte – 0 vagas *
Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) – Juiz de Fora – 2
Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) – Barbacena – 41

Nutrição
Centro Universitário do Cerrado (Unicerp) – Patrocínio – 0 vagas *
Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) – Araguari – 9 vagas
Universidade Vale do Rio Doce (Univale) – Gov. Valadares – 0 vagas *
Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) – Pouso Alegre – 0 vagas *
Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) – Juiz de Fora – 8 vagas
Centro Universitário de Caratinga (Unec) – Caratinga – 0 vagas *
Faculdade Pitágoras – Belo Horizonte – 0 vagas *
Faculdade de Saúde Ibituruna (Fasi) – Montes Claros – 3 vagas
Faculdades Integradas Asmec – Ouro Fino – 0 vagas *
Faculdade Frutal – Frutal – 0 vagas *

*Instituições punidas, mas que não tiveram redução no número de ofertas de vagas porque já ofereciam apenas 40 vagas. Segundo o MEC, esse é o número mínimo para garantir a continuidade do curso.

G1 - MEC corta 2,8 mil vagas em cursos de biomedicina, fisioterapia e nutrição - O Ministério da Educação cancelou 2.794 vagas em 153 cursos superiores de biomedicina, fisioterapia e nutrição por causa de desempenho ruim em avaliações do MEC. Esses cursos terão a oferta de vagas reduzidas nos seus processos seletivos. O despacho da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior foi publicado no "Diário Oficial da União" desta quinta-feira (1º). O corte de vagas faz parte das medidas cautelares tomadas contra as instituições em decorrência do desempenho insatisfatório no Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 2010. Entre as penalidades está a perda de autonomia das instituições de ensino superior, mas apenas em relação aos três cursos. Além dos cortes, os cursos serão supervisionados e terão suspensos os prazos os processos de regulação em trâmite no MEC. As penalizações vigoram até que o ministério avalie o relatório final da supervisão. Ao todo, 26 estados tiveram instituições incluídas na lista do MEC. Minas Gerais, com 28 instituições, Rio de Janeiro (20) e São Paulo (17) foram os estados mais representados. Algumas das instituições foram incluídas na lista de universidades, centros universitários e faculdades penalizadas, mas não tiveram redução no número de oferta de vagas porque já ofereciam apenas 40 vagas. Segundo o MEC, esse é o número mínimo para garantir a continuidade do curso. Segundo o MEC, o CPC é calculado a partir das notas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e outros fatores, como infraestrutura e corpo docente.O MEC pretende suspender 50 mil vagas (veja vídeo ao lado) em cursos superiores nas áreas de saúde, administração e ciências contábeis que tiveram notas abaixo de 3 no Índice Geral de Cursos (IGC), que usa o Enade como um dos indicadores. A medida faz parte do processo de supervisão dos cursos de educação superior iniciado pelo MEC em 2007. Desde aquele ano, o ministério reduziu pelo menos 34 mil vagas em direito e 1.114 em medicina, além de fechar quatro cursos de direito por conta de resultados insuficientes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Este é o resultado final de processos administrativos de supervisão instaurados pelo MEC que duram, em média, um ano. Neste período, a instituição de ensino pode corrigir e se manifestar sobre os problemas apontados. 4 mil vagas a menos em farmácia, enfermagem e odontologia Na terça-feira (29), o MEC publicou despacho cancelando 3.986 vagas em 148 cursos superiores de odontologia, enfermagem e farmácia de instituições de 24 estados brasileiros. Mais da metade das vagas cortadas pelo anúncio é dos cursos de enfermagem. A redução na oferta foi de 2.572. O MEC cortou 307 vagas em odontologia e 1.107 em farmácia. Os cursos afetados pelas três portarias publicadas correspondem a cerca de um terço do total de cursos com índice 1 e 2 no CPC aplicado em 2010. O índice varia de 1 a 5, sendo que qualquer resultado abaixo de três é considerado insatisfatório e passível de medida cautelar.
Medicina perdeu 514 vagas
No último dia 18, o MEC anunciou a suspensão de 514 vagas oferecidas em 16 cursos de bacharelado em medicina que tiveram resultados insuficientes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Os cursos são oferecidos por nove instituições de ensino de Minas Gerais, duas de Rondônia, e uma dos estados do Maranhão, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins (veja a lista no `Diário Oficial`). As instituições têm 30 dias para informar ao ministério as providências que serão tomadas para melhorar a qualidade dos cursos. A redução no número de vagas de ingresso passa a valer para o próximo processo seletivo de cada instituição. Elas terão um ano para melhorar a qualidadea. Se as exigências do MEC não forem atendidas, elas correm o risco de ter o curso cancelado.

Terra - MEC corta mais 2,8 mil vagas em cursos da área da saúde - O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quinta-feira o corte de 2.794 vagas em 153 cursos de graduação em Biomedicina, Fisioterapia e Enfermagem de todo o Páis. A portaria publicada no Diário Oficial da União atinge instituições que apresentam Conceito Preliminar de Curso (CPC) insatisfatório na última avaliação da pasta, em 2010. O indicador de qualidade varia em uma escala de 1 a 5 e é calculado com base no desempenho dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e em outros critérios como a infraestrutura e qualificação do corpo docente. Além do corte das vagas, as instituições perdem a autonomia para gerir os cursos e passarão por supervisão do MEC até que cumpram as medidas para melhorar a qualidade. Caso isso não se efetive, os cursos podem ser fechados. Segundo a portaria, foram reduzidas 811 vagas em cursos de Biomedicina, 1.211 vagas em Fisioterapia e 772 em Nutrição. A medida faz parte da determinação do MEC, anunciada em novembro pelo ministro Fernando Haddad, de cortar 50 mil vagas em cursos que tiveram conceito baixo nas avaliações da pasta. Os dados do Enade 2010 mostram que 594 dos 4.143 cursos avaliados tiveram CPC 1 ou 2. A nota 3 é considera satisfatória e os CPCs 4 e 5 indicam que o curso é de boa qualidade.
Odontologia, Farmácia e Enfermagem perdem quase 4 mil vagas
No dia 29 de novembro, o MEC publicou portaria para cortar quase 4 mil vagas em 155 cursos da área da saúde. Segundo o MEC, foram reduzidas 307 vagas em cursos de Odontologia, 1.107 de Farmácia e 2.572 em Enfermagem.
Medicina
No dia 18 de novembro, o MEC havia publicado medidas cautelares que suspendem 514 vagas de 16 cursos de Medicina que tiveram nota 1 ou 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC). Os cursos que sofreram o corte são todos de instituições privadas de Minas Gerais, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Maranhão, de Rondônia, do Tocantins e de Mato Grosso.

Uol - MEC corta 2.794 vagas em cursos de nutrição, biomedicina e fisioterapia - O MEC (Ministério da Educação) anunciou nesta quinta-feira (1º) o corte de 2.794 vagas em cursos de biomedicina, fisioterapia e nutrição que tiveram nota abaixo de três no CPC (Conceito Preliminar de Curso). O indicador varia em uma escala de 1 a 5 e é calculado com base no desempenho dos alunos no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e em outros critérios como a infraestrutura e o corpo docente da instituição. A medida foi publicada hoje no Diário Oficial da União. O corte faz parte do processo de supervisão pelo qual passarão esses cursos em função dos resultados considerados insuficientes. A maior redução foi no curso de fisioterapia, com o corte de 1.211 vagas. Biomedicina teve redução de 811 vagas. O corte em nutrição foi de 772 vagas. No caso de graduações que já tinham conceito insatisfatório em 2007 e repetiram o mau desempenho em 2010 foi determinada uma redução adicional de 30%, segundo o MEC.
Mais cortes
Nesta terça-feira (29), foi anunciado o corte de quase 4 mil vagas em cursos de enfermagem, farmácia e odontologia. A maior redução foi na área de enfermagem: menos 2.572 vagas. Vinte cursos de odontologia foram afetados totalizando uma redução de 307 vagas. Em farmácia, as medidas atingem 40 graduações e reduzem 1.107 vagas. No último dia 17, o MEC anunciou o corte de 514 vagas de 16 cursos de medicina com CPC um e dois. Os cursos que sofreram o corte determinado hoje são todos de instituições privadas de Minas Gerais, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Maranhão, de Rondônia, do Tocantins e de Mato Grosso. O ministério pretende suspender até o fim do ano 50 mil vagas em graduações na área da saúde, ciências contábeis e administração que tiveram resultado insatisfatório nas avaliações de 2009 ou 2010. Os dados do Enade 2010 divulgados ontem (17) mostram que 594 dos 4.143 cursos avaliados tiveram CPC 1 ou 2. A nota 3 é considera satisfatória e os CPCs 4 e 5 indicam que o curso é de boa qualidade.

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Mensagem N°69735
De: Roy Chaves Data: Quinta 1/12/2011 10:09:10
Cidade: Montes Claros/MG

Faleceu na tarde noite de ontem Edmar Rocha Lessa (Dimas Lessa), empresario do setor hoteleiro em Montes Claros (Hoteis Nobre, Lessa e Dimas), o velorio esta sendo realizado na Santa Casa e sepultamento está marcado para as 17:00 de hoje.

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Mensagem N°69734
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 1/12/2011 08:31:43
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

1º de dezembro

1836 - E’ desenhada a planta da Cadeia Pública da Vila de Montes Claros de Formigas, a ser construída. Terá 90 palmos de frente e 80 de lado, salas para Câmara, Júri, Secretaria, Oratório, 5 diferentes Enxovias, Xadrezes em cima e em baixo, Pátio e Tôrre de frente. Está orçada em 13:400$000, mas as despesas ficariam sômente pela quantia de 8:933$334, “se a frente ficasse reduzida a 70 palmos e os lados a 60, contendo em menor ponto tôdas as repartições de que consta a planta”.
- E’ obra de realização igualmente urgente a ponte sôbre o rio Vieira, que corre dentro da Vila e que está orçada em 240$000.
- A comissão que redigiu o relatório a ser enviado ao Presidente da Província, apresenta ainda os seguintes orçamentos de obras menos urgentes: a ponte sôbre o rio Pacuí, nos limites desta Vila e do distrito de Coração de Jesus, 200$000; ponte sôbre o Guavinipã, no distrito de Bonfim, a 8 léguas desta Vila, 150$000; a Cadeia do Julgado da Barra do rio das Velhas, 800$000.
1858 - Inocêncio Ferreira de Oliveira toma posse do cargo de vereador à Câmara Municipal de Montes Claros.
1889 - Realizam-se, na cidade de Montes Claros, as comemorações oficiais da nova ordem de Govêrno, implantado a 15 de novembro de 1889. Alvorada às 5 horas, seguida de passeata, conduzindo a Bandeira Republicana que foi colocada solenemente no edifício da Câmara Municipal. Daí seguiram os manifestantes para a Igreja Matriz, a fim de assistirem à missa solene em ação de graças, celebrada pelo Revmo. padre José Vieira da Silva, Vigário da Paróquia, paramentado de vermelho. Oficiou-se À nnoite o Te Deum, tendo sido os festejos abrilhantados pela banda de música do Bom Fim, regida pelo Maestro Francisco Alves Louça, vinda especialmente para tal fim, visto a banda de música local, Euterpe Montesclarense, composta de figuras intransigentemente monarquistas, haver-se negado a colaborar nos festejos.
1915 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Hugo Ferreira Machado, filho do dr. João Ferreira Machado e dona Joaquina Sarmento Machado. Fêz os cursos primário e secundiário na sua cidade natal, bacharelando-se em direito, em Belo Horizonte, a 11 de dezembro de 1942. Tem exercido os seguintes cargos: vereador à Câmara Municipal de Corinto; Juiz Municipal em São Domingos, Estado de Goiás, Administrador da Hospedaria de Migrantes, de Corinto, cidade onde tem escritório de advocacia.
1928 - Falece o professor Pedro Augusto Teixeira Guimarães. Nasceu em Montes Claros a 1.º de agôsto de 1857, filho de Serafim Gonçalves Guimarães e dona Eva Bárbara Teixeira de Carvalho. Foi professor da antiga Escola Normal de Montes Claros, de que era Diretor na ocasião em que foi suprimida, a 31 de janeiro de 1905. Exerceu o cargo de Delegado de Polícia de Montes Claros e era casado com dona Maria Amélia Soares Guimarães.
1937 - Pela primeira vez, é iluminado a luz elétrica o jardim público da praça Dr. Chaves.
1940 - Sai o primeiro número de “A Fôlha do Instituto”, órgão registrado no DIP sob o n.° 902. Veio substituir “O Mercúrio”, editado, em 1936, pelos alunos do curso comercial. A “Fôlha do Instituto”, em forma de boletim, não podia publicar anúncios comerciais.
1950 - Realiza-se, nesta cidade, uma assembléia geral para criação e instalação da 11.ª Sub-Secção da Ordem dos Advogados do Brasil, em Montes Claros. Foi esco.lhido para Presidente o dr. Alvaro Marcílio, na eleição de sua primeira Diretoria, no biênio 1951-1953.
- A terra treme, à noite, na Lagoinha, cabeceira do rio Pacuí, na Vargem do Barreiro e em diversos outros lugares, sem que houvesse qualquer explicação para o fenômeno.
1955 - Falece em desastre de avião, no Aeroporto de Val-deCans, Estado do Pará, o engenheiro João Engler Sohn.
Era funcionário da Rêde Mineira de Viação e ocupou diversos cargos nas Secretarias do Govêrno do Estado. Trabalhou em serviços de agrimensura no municipio de Montes Claros, de 1919 a 1921 e foi o encarregado de dirigir os serviços de reconstrução da parte interna da Igreja Matriz desta cidade. Era casado com dona Ema de Azeredo Coutinho.
1956 - Sob a presidência do Juiz de Direito da Comarca, realiza-se a eleição da nova Diretoria da 11.ª Subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil em Montes Claros, sendo eleitos os drs. João Luiz de Almeida, José Prudêncio de Macedo, Juracy Rodrigues Félix e Lourdes Pimenta para o biênio 1957-1959.
1957 - Chega a Montes Claros, de regresso da Bélgica, o cônego Francisco de Paula Moureau, tendo carinhosa recepção.
- O major José Guedes de Oliveira assume o Comando do 1O.° B. I. da Polícia Militar, sediado em Montes Claros, em substituição ao cel. Geraldo Batista.
1962 - Inaugura-se, às 18 horas, o Hospital e Maternidade S. Vicente de Paulo, de propriedade do dr. Moacir Lopes. A bênção do prédio e respectivas instalações foi oficiada pelo Revmo. monsenhor Gustavo Ferreira de Sousa, Vigário Geral da Diocese que, em seguida, proferiu palavras de estímulo e aplausos ao realizador da obra. Em nome da classe médica, falou o dr. João Valle Maurício.
O Hospital e Maternidade São Vicente de Paulo acha-se localizado à avenida Presidente Bernardes, na cidade de Montes Claros.

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Mensagem N°69733
De: José Prates Data: Quarta 30/11/2011 18:05:13
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

COBAL, NO RIO E PRAÇA DE ESPORTES, EM MOC
Problema idêntico com intenções diferentes

José Prates

A COBAL do Leblon, no Rio de Janeiro, está com o mesmo problema da velha Praça de Esportes de Montes Claros: velha, com pouco uso, ocupando muito espaço. Ao contrário, porém, do que o Prefeito de Montes Claros que pretende vender parte da velha Praça para resolver o problema, o Prefeito Eduardo Paes do Rio de Janeiro, tem outra visão e outra idéia, como diz uma pequena nota na coluna Anselmo Góis, no jornal O Globo, edição da última segunda-feira, dia 28 de novembro. A nota diz o seguinte: “Eduardo Paes decidiu tombar a Cobal do Leblon. Assim, diz o Prefeito, espero que terminem as especulações de que o lugar poderia ser vendido para a construção de um shopping” Pois bem, enquanto no Rio de Janeiro a idéia foi tombar o espaço como patrimônio cultural, em Montes Claros a autoridade municipal pensa no loteamento para venda e com o resultado financiar a construção de um grande estádio e... não sei mais o que. O povo, porém, na sua maioria, eu creio, não concorda com Sua Excelência. Basta correr os olhos neste mural para encontrar a opinião de muita gente, perfeitamente contrária ao propósito do Prefeito..
Vamos ao Rio de Janeiro: para quem não sabe, COBAL, no Rio de Janeiro, ficou conhecida como um espaço onde está instalada uma diversidade de comércio. Enquanto a parte interna é dedicada à venda de produtos agrícolas frescos, além de comércio variado; a parte externa é repleta de bares, cafés e restaurantes, que compunha, até há pouco tempo, um dos mais dinâmicos pólos gastronômicos da cidade. Quando, ainda, em plena atividade, nos finais de semana o local ficava repleto de pessoas de todas as idades que eram e muitas ainda são, atraídas pela facilidade de acesso, segurança, variedade de opções e, principalmente, o clima informal oferecido pelo espaço aberto do estacionamento que, à noite, dava lugar a um mar de mesas e cadeiras. Era, então, o espaço usado para festas de aniversário, reuniões de famílias e outros eventos do bairro com apresentação de artistas. É um lugar que faz parte do povo do bairro. Com o desenvolvimento acelerado, esse espaço não condiz com a realidade presente e alguns são a favor da sua substituição por algo moderno como, por exemplo, um grande shopping. Entretanto, não é assim que o povo pensa porque aquele pedaço faz parte de sua infância, de sua vida e de sua cultura e o Prefeito acompanha o pensamento o povo e age de acordo com a vontade popular. Para cessar a pressão, o melhor foi tombar como patrimônio cultural, aquele lugar que faz parte da vida do bairro. Em Montes Claros, no que se refere à Praça de Esportes, é caso idêntico à COBAL no Rio de Janeiro. Uma questão de cultura, uma questão de amor popular por aquele pedaço de logradouro. Enquanto, no Rio de Janeiro a COBAL destinava-se ao comercio de alimentos, a Praça de Esportes de Montes Claros destinou-se à formação de atletas criando condições para o exercício desportivo da juventude, fazendo nascer a cultura do esporte que influiu na formação sadia do jovem montesclarense. Ai está a razão do patrimônio cultural que deve ser tombado. É por isso que não entendemos por que difere a intenção desses dois governantes sobre o que fazer para conservar o lugar. Eu acho, aliás, eu penso que o Prefeito Tadeu Leite já pensou bastante e está-se voltando para atender a vontade do povo, deixando em paz a velha Praça, reconhecendo-a como legitimo patrimônio cultural de Montes Claros..
Ele, o Sr. Prefeito, deve ter notado e, naturalmente, lhe sensibilizou a mobilização popular em torno do caso, com a maioria a favor da manutenção da Praça como está, não somente pelo amor a ela dedicado, mas, em respeito à cultura desportiva montesclarense que ali nasceu. . O Prefeito sabe e ninguém precisa dizer-lhe que não é política dizer “eu quero, eu faço”, mas, política é estar ao lado do povo prestigiando as suas indicações, suas sugestões e atendendo aos seus interesses, quando legítimos. E legitima, sem duvida, é a manutenção da Praça de Esporte como desejo legitimo do povo;.


(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°69732
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 30/11/2011 14:01:26
Cidade: Montes Claros-MG

Não creio que a venda da Praça de esportes seja um golpe mortal como imagina o nosso respeitado jornalista Alberto Sena. Outrora demoliram a antiga Igreja do Rosário dos Catopés marujos e caboclinhos, e nem por isso a tradição acabou; o mercado velho da Praça Dr, Carlos foi demolido, as feiras livres continuam. Demoliram o antigo prédio da prefeitura e construíram o Centro Cultural, nem tanto a Praça da matriz ficou descaracterizada. Não pode é derrubar a Matriz, o Palácio do Bispo e o solar dos Oliveiras. Como muitas crianças, passei parte da minha vida freqüentando a Praça de Esportes. Tenho saudades da Dona Cleotildes (zeladora da piscina das crianças ), - foi vizinha do Alberto Sena -, saudades do Clemente Santos, Wilson, Sabú e louro porteiro. Mas a Praça não é mais a mesma e jamais voltará a ser. Nem com muitos investimentos. A galera de hoje tem muito mais opções para a diversão do que nós tivemos, hoje têm vários clubes, - os mais abastados têm piscinas em casa, fica difícil querer revitalizar uma coisa sem nenhuma esperança de aceitação. Tenho acompanhado as opiniões neste mural, 90% são de montesclarenses que não moram mais em Montes Claros; até gostaria que quando vierem aqui, me procurem, os levarei até Praça e mostrarei como é suas imediações durante noite. - Ponto de prostituição e assaltos, durante o dia pouquíssima freqüência; realmente, acabou! Moro perto. O esporte que era praticado ali está em outras piscinas e quadras, as crianças são incentivadas na própria escola, os adultos só querem saber de "bombar" e malhar em academias. Na casa do meu pai tem varias fotos das acrobacias praticadas pelos meus tios e por ele no trampolim da piscina, outras, eu e minhas irmãs. Ficaram só as fotos. Entendo que, se o teatro, o campo de futebol e o terminal rodoviário urbano vão ser bons para Montes Claros, e que a Praça continuará com sua piscina e Ginásio e um pequeno campo, sinceramente não é "bestage". Desculpe Alberto, mas infelizmente estamos e vamos continuar perdendo os ícones que fizeram parte das nossas vidas. O progresso é bom! Mas é cruel com o passado.

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Mensagem N°69731
De: João Carlos Sobreira Data: Quarta 30/11/2011 15:07:10
Cidade: Montes Claros/MG

Fiquei “fora do ar” por 2 semanas em virtude de outra trombose, desta vez na perna esquerda, que me levou à hospitalização por esse período e em conseqüência, também fora do affaire Praça de Esportes. A injustificada venda tem colocado várias vozes contra, às quais faço questão de me incluir solenemente. Só o fato de estar ombro-a-ombro com D. Ruth Tupinambá, Waldir Senna Batista, Oswaldo Antunes, Jorge Silveira, Alberto Senna, além de todos que participamos da história e grandeza do MCTC, nos deixa feliz. A nossa Praça, que o prefeito insiste em transformá-la em mctc com a mutilação proposta, não merece tal tratamento. Tem razão Alberto Senna quando diz que o prefeito nunca freqüentou suas instalações. Toda juventude de Montes Claros que viveu, a partir da década de 40 do século passado, se lembra com saudade de seu Marino e seu Pimenta no comando da Praça, de Sabú na piscina e de Zim Bolão nas quadras, das proezas de João Galo nas provas de natação e das eletrizantes partidas de basquete e vôlei masculino e feminino contra equipes de Bocaiuva, Pirapora, Curvelo, Corinto e Diamantina nos Jogos do Interior. Falar dos jogos na Praça é lembrar de Zembla, Lucy, Marlene e outras, de Piloto, Terezino, Tu Peixoto, Tutica e Roberto Amaral, Hélio Alcântara e tantos outros amigos e companheiros de quadra. Tenho reclamado sempre, nos meus textos, que Montes Claros é uma cidade que não preza sua memória. Pois não é que agora vem um prefeito que, tendo obrigação de preservá-la, quer acabar com o pouco que resta?

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