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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 18 de abril de 2024

“O senhor sabe que a minha tropa é um pouco maior que a sua, né?” - a frase, de dedo em riste, teria desencadeado o afastamento do general comandante. Noticiário de Brasília explica. (Reveja imagens dos tanques se posicionando defronte ao Quartel-General)

Domingo 22/01/23 - 9h47



O noticiário do Metrópole (Brasília), de alguns minutos atrás, avançou mais detalhes dos bastidores do afastamento do ministro do Exército, ocorrida ontem:

Disse:

"O general Júlio César de Arruda perdeu o comando do Exército após enfrentar ordens indiretas de Lula. No mais incisivo dos embates, de dedo em riste, impediu a prisão de bolsonaristas extremistas.

Na noite de 8 de janeiro, com a intervenção federal já decretada, o general não autorizou a entrada da PM-DF na área militar para prender extremistas em frente ao QG.

A PMDF seguia as instruções do interventor Ricardo Cappelli, nomeado pelo presidente.

Naquela noite, Arruda dirigiu-se para o então comandante da PMDF, Fábio Augusto Vieira, e, com o dedo em riste desafiou: “O senhor sabe que a minha tropa é um pouco maior que a sua, né?”

Lula viu como uma afronta a barreira formada por homens do Exército e, sobretudo, o uso de veículos militares blindados para impedir o avanço da PMDF.

Um agravante: antes mesmo desse episódio, o presidente já estava furioso com o Exército por não ter impedido a invasão ao Planalto.

Ao fim daquele 8 de janeiro, o destino de Arruda já estava selado. Só o que faltava para demiti-lo era encontrar um general estrelado que se mostrasse disposto a enfrentar com rigor ameaças golpistas. Após o incisivo discurso de Tomás Miguel Ribeiro Paiva, não faltava mais."

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