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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 19 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Sexos e gêneros Manoel Hygino Há um imenso manancial de dúvidas quanto ao problema do sexo, da reprodução, da identificação das pessoas. É perfeitamente razoável, nesta época em que todos se julgam conhecedores de minúcias quanto a esta questão por força do moderno instrumental tecnológico que se vai disponibilizando. Será? Homem ou mulher? Desde quando se sabe se é um ou outro? Não há mais sexo, mas gênero, só não se permitindo confundir gênero humano com zé germano. O presidente do Chile, em novembro passado, sancionou projeto de lei sobre identidade de gênero e permitindo o registro de mudança de nome e sexo para cidadãos com mais de 14 anos, que se considerem trans. Não se ousaria pensar nisso há dez ou vinte anos. Nova regra, na pátria de Neruda, estabelece que, no caso dos adultos, o registro pode ser imediato. No caso dos menores de 18 anos, todavia, deve receber consentimento dos pais. Piñera, presidente chileno, observou: “tenho consciência de que o tema é delicado e produz divisões em nossa sociedade, mas tenho de respeitar a lei, pois ela diz que todas as pessoas são iguais, tal como determina o diploma que entra em vigor em 2019”. A nova disposição acrescenta: para mudança do nome e do sexo não exigirá que o indivíduo passe por tratamentos médicos, apenas que apresente o requerimento para tal procedimento. Se fosse por aqui, mesmo com toda essa meridiana clareza, ia dar o que falar. Ademais, não ficou definido se pessoas de outras nacionalidades poderão usar da opção que no país andino se abriu. As situações são muito outras de um século atrás. O casamento entre pessoas de sexos diferentes caiu 2,3% no Brasil em 2017, na comparação com o ano anterior. No mesmo ano houve alta de 10% no casamento homoafetivo. Os dados são do IBGE. As mulheres são as que mais formalizam a união entre pessoas do mesmo sexo – representando 57,5% dos casamentos em 2017. No Sudeste do país acontece a maioria das uniões homossexuais (60%), diga-se. E, ainda assim, o número é considerado baixo, os casamentos gays representam 0,68% de todas as uniões formalizadas na região. A Norte constatou o menor índice de casamentos homossexuais. Foram 209 uniões durante 2017. O número representa 0,32% de todas as 80.956 cerimônias. O assunto é tão extremamente complexo que envolve a própria Igreja e a Bíblia, que teria de passar por revisão, porque lá consta que Deus criou o ser humano como homem e mulher. Em nosso tempo, o papa Francisco percebe a gravidade da situação. Recentemente, falando a padre espanhol para um livro a ser lançado, declarou que os sacerdotes homossexuais, que não conseguem manter votos de celibato, deveriam largar o sacerdócio em vez de levarem vida dupla, o mesmo se aplicando às mulheres que desejam se tornar freiras. As conversas aconteceram no começo do ano, época em que o papa teria dito que os bispos italianos não deveriam aceitar jovens gays nos seminários. O pontífice ressaltou que os fiéis gays contribuem para a vida da Igreja Católica, mas criticou o que ele chamou de “sociedades que consideram homossexualidade um estilo de vida, que está na moda”. O papa tem insistido na necessidade de seleção mais rigorosa dos candidatos para a vida religiosa como uma das respostas aos escândalos de pedofilia e abusos sexuais que têm abalado a igreja. Resta aguardar.

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