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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 18 de setembro de 2024
 

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Mensagem: A conservação da qualidade da água e a luta contra o uso de agrotóxicos A água não é apenas uma parte essencial da nossa própria natureza e dos seres vivos; É um dos poucos elementos sem os quais a vida não pode ser sustentada. A água do dia a dia é o objeto de um produto de contaminação severa das atividades do lar. Essa contaminação se tornou negativamente importante devido ao aumento da população e ao aumento dos agentes poluidores que o próprio homem criou. Os esgotos das nossas casas são fontes de contaminação desde da pia da cozinha, o banheiro e o quintal. Mas, quando uma cidade é provida de uma Estação de Tratamento de Esgoto – ETE a contaminação é minimizada quimiobacteriologicamente. Não obstante saber que nenhuma ETE do mundo trata 100% à água residuária. Porém, não é só este tipo de contaminação que agrava a qualidade dos nossos mananciais. - Pelo mundo inteiro, desde menor cultura em comunidade rural a maior produção no agronegócio existe aplicação do agrotóxico. E este tópico foi o mais discutido quando estive na Conferência Internacional Água, Energia e Clima em Maio de 2014 na Cidade do México - MX. Foram debatidas as ações do homem que contribuem para a contaminação dos mananciais superficiais e subterrâneos, entre elas as mais comuns estão: descarte de lixo em rios e lagos – ligações clandestinas de esgoto em redes pluviais - descarte de embalagem de produtos tóxicos no solo. Mas, a maior culpada de contaminação do solo em áreas rurais, ou seja, nas bacias hidrográficas, é aplicação de agrotóxico / pesticidas em pastos para eliminar ervas e nas plantações de feijão, milho batatas, goiabas, uva e morangos - inclusive estes alimentos juntamente com os peixes são espécies bioindicadoras. Na Conferência no México foi apresentado um estudo que teve como objetivo, quais os efeitos dos agrotóxicos aplicados nas culturas em água subterrâneas e superficiais - principalmente aqueles destinados ao abastecimento público. Nas cidades que NÃO tinham tratamento de Água potável e Esgoto, as ocorrências de doenças como: infertilidade, espectro autista e nos Rins. Este estudo auxiliou os usuários da água a recorrer à justiça por mais controle na aplicação dos produtos tóxicos. E para proteger e conservar os recursos hídricos, foram criados no México, Guatemala e a União Europeia, grupos de jovens, Jornalistas, agricultores, órgãos oficiais dos governos e as concessionárias de saneamento - onde desempenharam um papel fundamental na obtenção de tal objetivo. Incentivaram os agricultores e usuários as práticas positivas e melhores para conservar a água em quantidade e qualidade. Um professor da Universidade Estadual de Nova York, em Stony Brook, apresentou um trabalho que indica o tempo de detenção do pesticida na água. Segundo o trabalho, a toxicidade pode prosseguir por 05 a 20 anos na água e para predizer o comportamento dessas substâncias no ambiente, é preciso analisar as propriedades físico-químicas de cada princípio ativo, pois a água não contém as bactérias que geralmente destroem o pesticida no solo em até 05 anos. No nosso caso a aplicação de agrotóxicos envolve - ou deveria - as áreas de ecologia, biologia, medicina, química, física, engenharia de alimento, sociologia, comercio e economia, é essencial a participação das Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura de cada município. É uma ciência aplicada de natureza multidisciplinar. Inclusive estas secretárias implantar estudos com análises ecotoxicológicas das propriedades físico-químicas dos ingredientes ativos, que são indicadores do potencial dos pesticidas para serem transportados por lixiviação, visando estimar o risco de contaminação das águas subterrâneas. Nas maiores cidades do mundo é encontrado agrotóxico na água subterrâneas – inclusive nas cidades Cidade do México e Tokio abastecidas com 98 % por águas subterrâneas – externo que NÃO EXISTE processo de tratamento da água 100% eficiente (tanto águas subterrâneas e superficial) para remover ou inativar grupos de contaminantes, inclusive o HORMÔNIO FEMININO expelido através da urina oriundo da pílula anticoncepcional - contaminante que não desaparece em nenhum tratamento de água e que pode (ainda depende de estudos) afetar a virilidade masculina. Na Austrália há muitos estudos acerca deste tema. Lembrando que os estudos dos agrotóxicos estão sendo feitos em todo o Brasil e no mundo. O resultado final (relatório) com as confirmações ou não dos contaminantes na água potável, ainda vai demorar muito – até por que a maioria dos países (inclusive o Brasil) está reduzindo as verbas para pesquisas - como este dos agrotóxicos na água do dia a dia. Estudos seguem com a carne bovina, suína, peixe e frango em algumas regiões encontraram hormônio feminino. – “Especialistas acreditam que, principalmente nos países ocidentais, os homens estão se ´feminilizando´ devido ao crescente contato com compostos que imitam o comportamento do estrogênio no corpo”. Os estudos que dizem! A solução para a proibição dos agrotóxicos na cultura de alimentos encontra como adversários a pressão dos “lobbyes” do mercado de produtos químicos usados no agronegócio e na lavoura e pecuária do pequeno produtor rural. Até na água que vem das nuvens é encontrado o “trítio” (elemento radioativo) oriundo dos testes nucleares no lado Oriental do Planeta Terra. A melhor solução é beber água tratada – o processo de tratamento debela uma redução significante dos contaminantes lançados nas bacias hidrográficas. Alguns dizem que, se coibir o uso dos agrotóxicos, poderá afetar a segurança alimentar do mundo. “Se correr o bicho pega, e, se ficar o bicho come” (*) José Ponciano Neto é Tec. em Recursos Hídricos e Meio Ambiente.

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