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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 18 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Deuses antropomorfos Siddharta Gautama (Buba), em um de seus pensamentos, nos deixou este sábio ensinamento: “Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão.” Falando em razão, teríamos que ser levados a buscar os ensinamentos do filósofo alemão Immanuel Kant, externados em seu livro “Crítica da Razão Pura”, mas tais ensinamentos fogem ao espaço limitado de um artigo. Não precisamos ir longe. Basta sabermos que a razão é “a faculdade do homem de julgar, a faculdade de raciocinar, compreender, ponderar.” Ponderando e rebuscando na história, somos conduzidos ao antigo Egito e logo depois aos gregos. Eles, para satisfação de suas necessidades espirituais, criaram deuses e deram a eles a forma humana, capazes de terem sentimentos e paixões. Zeus, para os gregos, ou Júpiter, para os romanos, descia do Monte Olimpo, do empírio ou de seu habitat para conviver com os humanos. Nesse convívio muitas vezes ele se relacionava com mulheres mortais e produzia semi-deuses. Na mitologia grega, o Monte Olimpo é a morada dos Doze Deuses, os principais deuses do panteão grego. Os gregos pensavam nisto como uma mansão de cristais, que estes deuses habitavam. Sabe-se também, na mitologia grega, que quando Gaia (a Terra, para os gregos) deu origem aos Titãs eles fizeram das montanhas gregas, inclusive as do Monte Olimpo, seus tronos, pois eram muito grandes. Antes dos gregos, os egípicios criaram deuses. No Egito, desde o período pré-dinástico, a cerca de 3.000 anos a.C., já existiam deuses antropomorfos, criados à imagem e semelhança do homem. A religião era politeísta, por crer em várias divindades, como forças da natureza, todas nascidas de Geb (terra, para os egípcios). Ao passar dos séculos, a crença passou a ser mais diversificada, sendo considerada henoteísta. Eles passaram, posteriormente, a acreditar em uma divindade criadora do universo, essa divindade passou a ser a mais importante. Estabeleceram o monoteísmo. O faraó personificava um deus. Osíris (senhor da eternidade) e Ísis foram os deuses mais populares. A Terra era, para os antigos, a criadora de todas as coisas, inclusive dos deuses. Por influência das culturas grega e egípcia, os judeus instituíram o monoteísmo antropoforfo como consta do Torá ou Pentateuco, divindade nacional. Somos levados a acreditar que deuses, santos, divindades sempre existiram, mas Deus, em sua essência, o ser humano ainda não foi capaz de identificar. Ele está além da razão. É inacessível ao pensamento racional. Bem disse Aristóteles que, pela sua pureza, ele está separado da realidade sensível. Hoje, em presença da imensidão incomensurável do Universo, não temos como admitir um Deus antropomorfo. Camões, no Canto X (Parte II), dos Lusíadas, questionou: “mas o que é Deus, ninguém o entende / Que a tanto o engenho humano não se estende”.

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