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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 19 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Morador de rua é queimado vivo em Montes Claros – Mariana Nogueira e Franco Malheiro - Um morador de rua foi queimado vivo enquanto dormia em Montes Claros, no Norte de Minas, na madrugada dessa terça-feira (9). O crime aconteceu no centro da cidade e o homem, que é conhecido pela comunidade, teve queimaduras de 2º e 3º graus. Segundo a Santa Casa, ele vai passar por cirurgia na manhã desta quarta-feira (10). O morador de rua não teve a idade precisada porque todos os documentos e pertences dele foram queimados. A idade aparente dele é de 50 anos. Sônia Gomes, que é assistente social, esteve no hospital onde a vítima foi internada e segunda ela, o morador de rua relatou que acordou no momento em que as chamas já estavam muito altas. Ela afirmou ele usava roupas pesadas, pois, nos últimos dias, a temperatura caiu em Montes Claros, o que pode ter ajudado a intensificar o fogo. Ele dormia embaixo de uma marquise na rua Grão Mongol, que fica no centro da cidade. A Pastoral do Povo de Rua, da Arquidiocese de Montes Claros, emitiu nota de repúdio sobre o caso e afirmou que espera uma “rápida e eficaz apuração desse grave acontecimento”. Um boletim de ocorrência foi registrado nesta terça-feira, mas, segundo a PM, nenhum suspeito foi apontado ainda. A Delegacia de Homicídios de Montes Claros recebeu, na tarde de terça-feira (9), o caso e instaurou inquérito policial para investigar, de acordo com Polícia Civil. Policiais já estão na rua e imagens de circuito de segurança serão analisadas. Social De acordo com Sônia, Montes Claros enfrenta um grande problema social com pessoas em situação rua. Para ela, o número dessa população é elevado e há precariedade nas políticas públicas para o enfrentamento. “Os números apresentados pelo consultório de rua dão que cerca de 700 a 1000 moradores são atendidos por mês no consultório, um número expressivo. E não há abrigos que acolhem essas pessoas na cidade. As ações ficam por conta da sociedade civil, igreja e ONGs. Ou, como tudo indica nesse caso de ontem: higienização com as próprias mãos de pessoas que não querem moradores de rua”, ressaltou. A reportagem procurou pela a Prefeitura de Montes Claros para comentar, mas, até a publicação desta matéria, não houve resposta. *** Estado de Minas - Criminoso ateia fogo em morador de rua dormindo no centro de Montes Claros - Luiz Ribeiro - Está internado na Santa Casa de Montes Claros, no Norte de Minas, o morador de rua André José de Santos, de 44 anos, apelidado de ´Grilo´, que teve queimaduras de segundo e terceiro graus no rosto e na perna esquerda, depois que uma pessoa ateou fogo no corpo dele, no Centro da cidade, na tarde de terça-feira. A assessoria da Santa Casa informou que o quadro do paciente é estável, com a previsão de que ele será submetido a cirurgia ainda na manhã desta quarta-feira. De acordo com a Polícia Militar (PM), o morador de rua informou que, na tarde de terça-feira ingeriu bebida alcoólica e que, em seguida, deitou na calçada e teve um ´sono profundo´, na Rua Grão Mogol, perto da Catedral de Nossa Senhora Aparecida, no centro da cidade. Ainda segundo a PM, o homem revelou que acordou com o corpo em chamas e pediu ajuda. Ele foi socorrido por integrantes da equipe de apoio social ´Consultório na Rua´, da Prefeitura de Montes Claros, e encaminhado ao pronto socorro da Santa Casa. A vítima informou para os policiais que não envolveu em nenhuma confusão e não sabe quem ateou fogo em seu corpo. Os sistemas de vigilância eletrônica de lojas da Rua Grão Mogol também foram averiguados. Porém, o ataque ao morador de rua não foi registrado por uma nenhuma câmera. Com o isso, o autor da agressão não foi identificado. A Pastoral do Povo de Rua, da Arquidiocese de Montes Claros, divulgou “ nota de repúdio”, lamentando o ataque a André Santos. A nota repudia a “violação de direitos da população em situação de rua em Montes Claros”. “Pessoas como o André, infelizmente, encontram-se em posição de extrema vulnerabilidade, carentes de garantias e direitos mínimos previstos na Constituição Federal de 1988. Barbáries assim violam o princípio máximo do Estado democrático de direito, a dignidade da pessoa humana”, diz a nota, assinada pela por Sônia Gomes de Oliveira, do Setor Social da Arquidiocese de Montes Claros. A Pastoral do Povo de Rua diz ainda: ´estamos buscando informações mais detalhadas até para tomar as providencias necessárias junto aos órgãos competentes. Não é possível imaginar o que levar uma ser considerado ´Humano´, fazer um ato bárbaro como este com o seu semelhante. É urgente apurar os fatos e ao mesmo tempo efetivar as politicas publicas de moradia, acolhimento e atendimento para esta população´.

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