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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024
 

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Mensagem: A dor continua Manoel Hygino Um dia singular na história da Igreja, a sexta-feira que marca o término da passagem de Cristo pela Terra. Jesus fora preso na véspera da Páscoa, comemorada pelos judeus, anualmente, sempre num sábado. Pedro Rogério Moreira, meu confrade na Academia Mineira de Letras, interessado no tema e nas dúvidas que o transcorrer do tempo não apagou, pergunta: “E o dia e o mês?” O calendário judaico era móvel, dificultoso para os estudiosos e, mais ainda, para os simples que decidiram acompanhar Jesus em suas lições. A hipótese mais aceitável é de nisan, mês que começava no meio do que hoje é março e terminava em meados de nosso abril. “Astrônomos e historiadores fixam em 7 de abril, bem próximo à data em 2020, que ocorreu no dia 10. Não convém entrar em detalhes, que nada acrescentam ao objetivo deste texto. Enquanto as nações do planeta se esforçavam por todos os meios possíveis para enfrentar a terrível pandemia que já destruíra milhares de vidas humanas, e a muitos mais ameaçava, o sucessor de Pedro na condução da Igreja de Cristo em Roma sentia-se impedido pela ameaça da terrível doença a sair até das dependências do Vaticano para falar às multidões na grande praça. Esta permaneceu vazia e em silêncio, como a gravidade da crise exigia. Às vésperas da Semana Santa, pelos modernos meios de comunicação, o pontífice expressou seu afeto e solidariedade por todos os que, em todo o mundo, padeciam os males da cruel enfermidade. “Se permitirem, gostaria de conversar com vocês por alguns instantes, neste período de dificuldades e de sofrimento. Eu os imagino em suas famílias, enquanto vivem uma vida incomum para evitar o contágio”, afirmou. Francisco ressaltou que este “é um momento difícil para todos” e se lembrou, por exemplo, dos doentes, dos que temem os impactos econômicos, dos idosos e dos que vivem só. Francisco confessou sentir-se como todos os homens e mulheres, distribuídos pelos quatro cantos do mundo, sofrendo estes dias de dor e angústia, elogiando os médicos, os profissionais de saúde, que não largam de seus deveres, “heróis” do cotidiano, de todos os dias e de todas as horas. Acrescentou: “É um momento difícil para todos. Para muitos, dificílimo. O papa sabe e, com estas palavras, quero expressar a todos a minha proximidade e o meu afeto”. Para Jorge Bergoglio, há de se confiar e pedir a Deus, porque a esperança não decepciona. Ao recomendar que as pessoas ajudem por algum meio os que se encontram em quarentena, explicando que, “mesmo isolados, o pensamento e o espírito podem ir longe com a criatividade do amor”. Como devem estar pensando todos os cristãos, o papa observou que, neste ano, a Semana Santa está sendo celebrada de modo não habitual. Talvez lembrando sua infância e adolescência na Argentina, declarou que, no silêncio de nossas cidades, ressoará o Evangelho da Páscoa, em Jesus ressuscitado, a vida que venceu a morte. “Esta fé pascal nutre a nossa esperança. Gostaria de compartilhá-la com vocês esta noite. É a esperança de um tempo melhor, para sermos melhores, finalmente libertados do mal e desta pandemia”.

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