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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 25 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°80787
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 3/11/2015 09:36:48
Cidade: Montes Claros

(...) Vagando nas proximidades do Louvre, em Paris, lá pelos idos de 1966, li uma faixa de propaganda "Júlio Verne - hoje e amanhã ", e entendi que se eu não aproveitasse na hora a oportunidade, perderia de ver uma exposição já quase prestes a terminar, isto é, no dia seguinte, que por sinal seria o de minha volta a Portugal e ao Brasil. Não pensei duas vezes e entrei, posso dizer, praticamente no automático. Era uma exposição feita pela Fiat italiana, de uma forma extraordinária, com projetos, desenhos, aparelhos, máquinas de calcular, toda a parafernália de suporte que o escritor francês usou para idealizar seus in ventos. Nada havia, porém, de marca de final da mostra quase científica. Tudo estava fresquinho, pois era a abertura ao público naquele mesmo dia. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°80785
De: Manoel Hygino Data: Terça 3/11/2015 09:34:37
Cidade: Belo Horizonte

Guerra é guerra

Manoel Hygino - Hoje em Dia

O Brasil é, ao contrário do que se pensava e se propalava, um país violento. A guerra está nas ruas, nas favelas que receberam o apelido de comunidades mais recentemente, nas rodovias, nos casebres e nas mansões. Posso dizer até que jamais se matou tanto quanto agora – neste nosso tempo de paz. Paz?
A legislação sobre desarmamento nunca funcionou, mesmo com medidas mais rigorosas adotadas nas fronteiras para conter o ingresso de instrumentos letais no Brasil. Somos absolutamente vulneráveis. Vendem-se armas em plena Praça 7, em Belo Horizonte, centro comercial da capital (o centro geográfico é a Praça Raul Soares), e no labirinto das vielas, em qualquer hora do dia ou da noite. Nossa integridade física se expõe aos fabricantes de cadáveres, por motivos múltiplos ou sem razão alguma. A vida humana perdeu o valor.
Há um fato novo. Depois de dez anos do referendo sobre comércio de armas e munições no país e de muitos e até, às vezes, ásperos debates sobre o assunto, foi votado no dia 27 último, em Comissão Especial da Câmara dos Deputados, o projeto de Lei nº 3722/2012, com presença marcante do parlamentar Laudívio Carvalho.
A proposta, de autoria do deputado Peninha Mendonça, do PMDB de Santa Catarina, estabelece o Estatuto do Controle de Armas de Fogo e Munições, altera dispositivos e corrige falhas do Estatuto do Desarmamento. O que se esperaria é que o poder legislativo produzisse os bons frutos de que a população pacífica e ordeira precisa.
Segundo os repórteres do setor, o plenário da Comissão, sempre lotado como de costume e com presença de representações a favor e contra ao projetos, o público deu inusitado calor às argumentações dos parlamentares. Todos eles saíram ilesos dos acalentados debates.
De acordo com a Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições, os deputados federais da Comissão respeitaram e devolveram aos cidadãos a vitória conquistada no referendo de 2005. “A aprovação foi a primeira etapa de uma caminhada grande no que se refere ao tema”.
Segundo Bene Barbosa, presidente da ONG Movimento Viva Brasil, atuante pelo direito dos cidadãos à sua defesa, foi uma vitória do povo brasileiro. “Era preciso devolver ao cidadão de bem o seu direito, tirado durante tantos anos”. Em resumo, agora pode o cidadão armar-se. Melhora ou acirra a luta?
FHC é inteiramente contrário ao documento recém-aprovado. A partir de sua vigência, toda pessoa maior de 21 anos pode possuir e usar arma para defender seu patrimônio e sua vida. Deputados e senadores poderão também andar armados, bem como pessoas que respondem a inquérito policial ou processo criminal, além de agentes de trânsito e de medidas socioeducativas em trabalho.
Enfim, guerra é guerra. Tendo dinheiro para adquirir seu instrumento bélico, todos poderão ter um gatilho e projéteis à disposição, não apenas os marginais.

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Mensagem N°80784
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Terça 3/11/2015 08:21:39
Cidade: Montes Claros

LEMBRANÇAS DE UMA PROFESSORINHA DO INTERIOR

O Colégio Tiradentes completou, no ano passado, o seu jubileu de ouro e comemorou em alto estilo estes seus cinquenta anos com festividades que duraram uma semana.
Aquela semana me remeteu a um passado muito feliz, quando o então comandante do décimo Batalhão, Coronel Georgino Jorge de Souza, fundou-o em Montes Claros, sendo sua sede no prédio da Rua Camilo Prates, onde funcionou, num passado mais remoto, a cadeia pública e o fórum.
Depois que o Coronel Georgino deixou a direção por sua própria vontade, entrou para a diretoria o Padre Agostinho João Beckhauser. que foi um excelente diretor. Rigoroso, porém amado por todos, Ali eu lecionava inglês.
O corpo docente era formado, quase em sua totalidade, por jovens, como eu, na flor de seus vinte anos, todos fazendo faculdade: Eustáquio Machado, Regina Peres, Lázaro Francisco Sena, Takaki, Padre Janjão, Padre Alencar, Lúcia Teixeira de Souza, Lídia Teixeira de Souza, João Walter Godoy Maia, Antônio Moreira Neto, Castro, Dalva Rocha, Padre Murta, Wilhem Krupp (esses dois já mais velhos...), e, talvez, outros tantos que me fogem à memória no momento.
Na secretaria, o saudoso sargento Agnaldo e seu ajudante, o cabo Toninho. Era para lá que nos dirigíamos, ao chegar, para um ligeiro bate-papo a fim de sabermos as novidades, pegar as cadernetas e assinar o ponto.
Apesar de bem jovem, já era professora há algum tempo e introduzi metodologia nova, trabalhando em grupos e ensinando músicas para meus alunos. Isto deixava o Padre Agostinho “cabreiro”, estranhando
aquela maneira diferente de dar aula e, a princípio, ficou algum tempo a vigiar-me. Quando reparou, porém, que eu tinha manejo de classe, conseguia manter a disciplina e a garotada estava aprendendo, por fim, sossegou e saiu da porta de minha sala de aula.
Foi um tempo maravilhoso e lembro-me dele, dos colegas e dos alunos com imensa saudade. Era gostoso trabalhar ali.
Eu morava bem perto, na Rua Dom João Pimenta, quase esquina com o colégio. Era praticamente atravessar a rua e lá estava.
Jamais me esqueço de alunos brilhantes que tive ali. Recordo-me, inclusive, de seus nomes: Geraldo Corrêa Machado Filho, Ernesto Machado, Armênio Graça, João Ricardo Colares (este faleceu, na
ocasião, em um triste acidente de fim de semana, abatendo todo o colégio...), João Duarte (hoje, físico nuclear na Alemanha), Marta Verônica Vasconcelos, Raquel Veloso Mendonça, Fátima Turano, Fátima Rabelo, Fátima Pinto e tantos outros.
A morte do aluno tão querido e admirado, João Ricardo, com apenas onze anos, foi a nota mais triste da minha juventude. Demorei a recuperar-me do golpe. Como fazia faculdade nesta época, era uma correria danada, pois, além do Tiradentes, dava aula no Instituto Norte Mineiro de Educação, Colégio Imaculada e no Yázigi de então, do qual era também diretora. Dava aulas de Inglês ainda para médicos e engenheiros da Rede Ferroviária Federal. Foram quatro anos de muita luta e muito estudo, mas, se pudesse voltar atrás, faria tudo de novo.
Hoje, quando vejo os professores reclamarem tanto da profissão, sem dúvida mal remunerada e não-respeitada, apiedo-me deles, pois a mim o magistério me deu muitas alegrias e sempre o exerci com satisfação e realização.
Não sei se pela idade ou pelos tempos que eram bem diferentes de hoje, a vida me parecia bem mais leve. Como professores, não tínhamos problemas de disciplina, pois os alunos eram respeitosos e a figura do mestre era quase que venerada. O aluno estava na escola para aprender.
Bem, todo este passado voltou lembrando-me da belíssima semana do jubileu do Colégio Tiradentes em Montes Claros, uma instituição que, ainda hoje, talvez por sua rígida disciplina e seu ensino de excelente qualidade, consegue formar alunos bem preparados e profissionais de sucesso.

Maria Luiza Silveira Teles (membro da Academia Montesclarense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros)

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Mensagem N°80783
De: David Data: Terça 3/11/2015 06:29:23
Cidade: MONTES CLAROS

Passando por algumas fazendas no município de Brasília de Minas, aquelas que fazem divisas com São João do Pacui, deparei com situações que nestes 20 anos de profissão, rodando pelos rincões do Norte Mineiro, eu nunca havia presenciado, centenas de pequizeiros de grande porte, totalmente secos, fiquei triste, deu vontade de chorar, o cerrado secou - Deus manda chuva, confiamos no Senhor.

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Mensagem N°80782
De: Luiz Ortiga Data: Segunda 2/11/2015 17:34:27
Cidade: BRASILIA/DF

Só para acrescer a nossa tristeza - ref. Mens.80780 do Sr. J.Ponciano - Não faz muito tempo, era o Aécio Neves governador do Estado e lembro-me bem: falou-se que BH teria uma ETE(Estação de Tratamento de esgotos) que seria a redenção do rio das Velhas. Ao mesmo tempo,já em Montes Claros, a ETE já mirava o rio Verde, nem o rio Vieira era citado pela grandeza da obra. Não sei o porquê - nunca mais se falou em ETE. A natureza, coitada, continua sofrida. Mas ela é sábia, não perdoa nunca e o homem não aprende. Tudo uma questão de tempo. Há anos se fala de seca, todos sabem as origens. Desmatamentos, queimadas, lixos, assoreamentos,desperdício, erosões, imprevisão total. Depois dirão que Deus não olha para o sertão. Meu Deus, fazei com que um dia os políticos olhem para o nosso sertão tão sofrido.

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Mensagem N°80781
De: Geraldo Jr. Data: Segunda 2/11/2015 15:10:46
Cidade: Montes Claros / MG

Mudança dos tempos; dia de finados sem uma gota d`agua
por aqui. Deus salve o sertão!

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Mensagem N°80780
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 2/11/2015 15:28:36
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Poluição do Rio Vieira: De quem é culpa?

É uma discussão que vem de muitos anos, desde quando Montes Claros tinha uma pequena Estação de Tratamento de Esgoto – ETE, onde hoje é o Mercado Municipal – quem é de da terra conheceu.
Com a pressão demográfica, esta se tornou subdimensionada – razão da qual foi desativada. Daí, o Rio Vieira passou ser um curso d’água cada dia mais poluído; sua água já não tinha vazão para a autodepuração. A água pura que era vital para os ribeirinhos e para o nosso lazer no Melo (lajinha e poço 21) “era um sonho”, mas, tudo acabou.
Mas, de quem é culpa? Eis a questão! Sem poesia; sem sensacionalismo e sem demagogia, o Rio Vieira nunca mais vai ser um rio limpo de outrora. A cidade estará sempre em expansão. Será necessário um arranjo institucional (ajustamento de conduta) firmado pelo Ministério Público, ACI, Copasa e Prefeitura de Montes Claros para tentar uma semi-revitalização. Será obrigado retirar todas as ligações de esgotos clandestinas das redes pluviais e lançamentos irregulares das indústrias que poluem os córregos que cortam a cidade e deságuam no Rio Vieira. Será essencial um Plano Municipal de Drenagem Urbana que contempla um mapeamento da clandestinidade; será muito importante a visita casa a casa; indústria a indústria para a identificação dos pontos onde a água de chuva que estão lançando nas galerias pluviais. Porém, juridicamente - nenhuma empresa de saneamento - tem poder de punir ou obrigar seus clientes a regularização, cabe a prefeitura por meio das suas secretarias ajuizá-los. Outro motivo da poluição do Rio Vieira é o lixo jogado em áreas clandestinas, a demora da coleta, a falta de educação daqueles que jogam resíduos em vias públicas e os bota-fora irregulares. Tudo isso, em período chuvoso escorrem para o talvegue do Rio Vieira e consequentemente para o Rio Verde Grande. Todos têm ciência que a irregularidade motiva os transbordamentos de redes de esgoto e galerias quando há chuvas torrenciais, portanto, já é hora de resolver.
Sei muito bem que os desafios interligados a água urbana não são fáceis. Os maiores e os mais depurados rios do mundo não estão aptos a oferecer lazer como: a pesca e a natação. Temos como exemplo o famoso Rio Tâmisa que corta a cidade de Londres, até hoje o trabalho de despoluição é continuo, mas biologicamente não oferece o lazer ainda é poluído. Nunca fui lá, mas, todos os amigos (hoje londrinos) dizem que não podem nadar e nem pescar, é uma orientação local. Conheço a Cidade do México –MX, o Rio Chorubusco que corta a cidade, apesar do tratamento do esgoto (ETE próxima ao aeroporto) suas águas são muito poluídas muitos lançamentos ocultos, bonito apenas o “boulevard” construído no seu curso. Também conheço Buenos Aires e seus Rios Matanza e Riachuelo são uns verdadeiros esgotos a céu aberto, o Tietê em São Paulo, o Rio Arrudas e Rio das Velhas em Belo Horizonte estão na mesma conjuntura. Da forma que está sendo feitos os projetos – sem a reurbanização dos córregos - jamais serão semi-despoluídos. Quando estive na Conferência Internacional Clima, água e energia na Cidade do México 2014 e na Conferência Governança da Água para o Desenvolvimento e Sustentabilidade em 2012 em Buenos Aires; cheguei à mesma conclusão de um professor senegalês: - “As condições de saneamento não acompanharam a explosão demográfica”. Sendo assim, a proposição sugerida no inicio do artigo (o arranjo institucional) pode ser o caminho. Não só para o pequeno Rio Vieira, mas, para o Verde Grande e o Velho Chico. Temos que compartilhar experiências e informações, permitir a colaboração e construir novas parcerias; reunir o conhecimento para a segurança futura da água.
Para despoluir um rio a prefeitura tem que criar um Departamento de Fiscalização Ambiental “que funcione de verdade” e, face da Lei de Crimes Ambientais, punirem todos com multas, dependendo do impacto causado e do tipo do lançamento de esgoto clandestino e da disposição do resíduo em áreas inadequadas.
Como já diz: O Rio Vieira jamais voltará ser um rio despoluído para a prática do lazer. É uma utopia pensar assim. Temos que cessar com as expedições; mobilizações infrutíferas e midiáticas. Não é hora de ficar levando alunos inocentes para fazer limpeza de rios retirando garrafas Pet e entulhos, quando, nem mesmo os problemas primários estão resolvidos. O problema é muito mais complexo, está nas mãos das prefeituras. Cabem as empresas de varrição e coleta do lixo ser eficientes e a concessionária (Copasa) coletar e tratar o esgoto que chega à ETE e, lançar o esgoto tratado ao corpo d’água (Rio Vieira) dentro dos padrões exigidos pelos órgãos competentes. Se estiver fora dos padrões é outra estória, é analisar e comprovar. A responsabilidade da fiscalização, punição, depuração e analises das águas dos rios que cortam uma cidade sempre foi da prefeitura local. Isto é no mundo inteiro. Os Comitês de bacias Hidrográficas estão para aí contribuir através dos seus Planos Diretores. Que é um grande avanço.
“Não podemos nos eximir da culpa; temos que trabalhar para reduzir os índices de poluição dos rios”.

José Ponciano Neto é Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos; membro da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES; membro Associação Brasileira de Águas Subterrâneas – ABAS; membro dos Comitês de Bacias JQ1, JQ2 e CBH Jequitaí-Pacui; membro do Instituto Histórico e geográfico de Montes Claros – IHGMC e Conselheiro do COPAM-NM

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Mensagem N°80778
De: Hugo Data: Segunda 2/11/2015 12:23:29
Cidade: M. Claros

Inútil procurar chuva para M. Claros, qualquer quantidade dela, até o dia 12 de novembro. Pelos ultimos boletins meteorológicos, a chance é zero. Só Deus para mudar este vatcínio.

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Mensagem N°80777
De: Pai Data: Segunda 2/11/2015 10:04:58
Cidade: Montes Claros/MG

Não tenho uma estatística pronta, referente a quantas mulheres foram mortas nas tragédias familiares, em Montes Claros, mas, ao que parece, elas continuam sendo as principais vítimas, apesar das Delegacias especializadas em defendê-las e da Lei Maria da Penha. O machismo continua e as famílias, base principal da Humanidade, sofrem sérias influências dos contra-valores cristãos e se desintegram. O Bem e o Mal estão presentes dentro das nossas casas, através da Internet, da TV, por exemplo. Se a família não tiver o discernimento suficiente, permite a degeneração dos seus membros. Necessário se faz, além dos excelentes trabalhos das Igrejas e do Ministério Público, visando o bem das famílias, um Código Penal adequado à realidade atual, que coiba os crimes hediondos com penas muito severas (exemplos: assassinatos, latrocínios, pedofilia, tráfico de drogas e armas), talvez com prisão perpétua. E um sistema político realmente imune à corrupção, promovendo o desenvolvimento humano em seu sentido mais amplo, com serviços públicos de Qualidade (Saúde, Educação, Transportes, Energia, Água e Saneamento, Telecomunicações, Habitação, Segurança Pública etc.).

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Mensagem N°80776
De: Helena Data: Domingo 1/11/2015 15:39:12
Cidade: Montes Claros

Realmente, foram insuportáveis as duas últimas noites no triângulo da impunidade. Gritos, arrancadas, carros tipo pancadão, sem falar na banda sem proteção acústica. É preciso que a PM volte os seus olhos para esta área, antes que tudo exploda novamente, levando o péssimo exemplo de exclusão das leis para outras áreas da cidade. Sossego público, garantia constitucional, é o que imploramos, diante da delinquencia protegida.

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Mensagem N°80775
De: montesclaros.com Data: Domingo 1/11/2015 12:54:43
Cidade: M. Claros

O montesclaros.com novamente informa que se abstém de noticiar tragédias familiares, com potencial de realimentar outras, como aconteceu, na cidade, duas vezes nos últimos dias, a última há poucas horas. Segue a humana orientação do célebre repórter Fialho Pacheco.

***

Mensagem N° 80757 - Data: Qua 28/10/2015 08:35:41:

O montesclaros.com reafirma que não divulga o relato de tragédias, como ontem acontecida com um casal em M. Claros. Segue a orientação do célebre repórter Fialho Pacheco, que demonstrou para a imprensa - especialmente a mineira - o impacto das notícias de suicídio, o efeito multiplicador da divulgação. O ensinamento de Fialho foi adotado e triunfou por décadas, mas a lição vem sendo esquecida, com notórios prejuízos na escala humana.

***

Sobre Fialho Pacheco, ler "Memorial de Fialho Pacheco", neste montesclaros.com, na seção Menu.

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Mensagem N°80774
De: Alexsandro Data: Domingo 1/11/2015 12:16:22
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

Segundo a Delegacia de homicídios Montes Claros já contabiliza 80 homicidios!

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Mensagem N°80773
De: Claudio Fonseca Data: Domingo 1/11/2015 11:20:28
Cidade: Montes Claros

Mais uma noite sem o direito de pelo menos dormir. Próximo ao triängulo da impunidade novo bar com banda , bateria com uma altura infernal e sem nenhuma acústica. Impunidde a todo vapor. Secretaria de meio ambiente parece nao existir. Quanto retrocesso em tão pouco tempo. Coitado dos enfermos internados na Santa Casa que ainda sofrem mais que Nós mesmos.

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Mensagem N°80772
De: Alex Data: Domingo 1/11/2015 00:22:43
Cidade: montes claros/MG  País: Brasil

Tentativa de homicídio na Avenida João Luiz de Almeida, aqui no Bairro Vila Guilhermina, um quarteirão acima da (....). Cerca de 09 tiros, vítima foi atingida, mas conseguiu fugir. Fato ocorreu por volta das 11h50min, sem maiores informações sobre os auores e vítima. População tá desesperada!

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Mensagem N°80771
De: Petrônio Braz Data: Sábado 31/10/2015 09:33:46
Cidade: Montes Claros

Em Busca da Religiosidade Sertaneja

Estive, com Marcos Maia, na Editora da UNIMONTES, em dias do final de outubro do ano em curso (2015), levando os originais de seu livro “Daqui pra frente tem risco de vida”, para edição.
Tivemos oportunidade de uma longa e culta conversa com o prof. Jânio Marques Dias, de quem recebi um exemplar de seu livro “Em Busca da Religiosidade Sertaneja”, com selo da mesma Editora. Ele é Mestre em História pela mesma UNIMONTES, professor de História de Minas e de História Social.
Demonstrou satisfação em conhecer-me pessoalmente e afirmou que, na UNIMONTES, não se discute ou não se pesquisa literatura sem que venha à baila o nome de Petrônio Braz, Fiquei agradecido.
Antes de ler o livro ocorreu-me a lembrança, de natureza histórica, de que os seres humanos, até princípios do século XX, passavam mais da metade de seu tempo nas igrejas.
O livro fixa a religiosidade sertaneja através do catolicismo popular, que se define pelas das festas de devoção, festas populares de natureza religiosa, um misto de religião, religiosidade e cultura popular. Um trabalho de História Social, que averigua a função social da Igreja, objetivamente conduzido, com profunda investigação do que poderíamos definir como conflito entre os dogmas do cristianismo romano e as devoções e festas religiosas interioranas, focadas na veneração de imágens de santos.
Observa que a vinculação entre o Estado e a Igreja, ocorrida na Colônia e no Império, contribuiu para o distanciamento, nesses dois períodos históricos, entre os princípios emandos de Roma e as práticas introduzidas no catolicismo popular.
O Autor verifica a formação da religiosidade popular, vinculada às devoções, orientadas pelas irmandades leigas, muitas vezes conflitantes com os dogmas e rituais ortodoxos romanos. E busca informar a reação gradual dos sacerdotes, buscando minorar os costumes religiosos populares, os desvios introduzidos nas práticas dos fieis, especialmente a demasiada devoção aos santos (imagens), que excede a justa medida apregoada pela doutrina romana, que culminou, relembro eu mas não dito pelo Autor, com a retirada das imagens dos santos dos altares das igrejas católicas.
Focado na região de Montes Claros, não poderia deixar de referir-se aos Catopés, como expressão da cultural religiosa popular, mas não chegou à Serra das Araras, com a devoção a Santo Antônio.
O prof. Jânio traz à lembrança, com destaque, as festas de devoção a Nossa Senhora do Rosário, a São Beneditro e ao Divino Espírito Santos nos séculos XIX e XX, destronadas por novas devoções advindas da modernidade.
Um artigo é pouco para ver o livro.

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Mensagem N°80770
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 31/10/2015 12:26:44
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

A FALTA QUE VOCÊ FAZ

* Marcelo Eduardo Freitas

Mario Sérgio Cortella, professor e filósofo paranaense, escreveu um livro cujo título é bastante simples e sugestivo: Se você não existisse, que falta faria?
Acredito que nossas respostas se direcionem para um mesmo rumo: no primeiro momento, o pensamento vai longe. Imaginamos várias coisas que fizemos e muitas outras que deixamos de fazer; e talvez, em um ato de arrogância, nos convencemos da nossa própria importância no espaço que ocupamos. Adiante, entretanto, em um segundo olhar, começamos a duvidar de nós mesmos. Acreditamos que fizemos pouco ou que devíamos ter feito mais. Em um ato, meio que de desespero, nos entristecemos e nos recolhemos a uma insignificância sobre-humana. Será que realmente faço falta?
A morte não deve ser um exercício de esquecimento, senão de lembranças e reflexões. Mario Quintana deixou em um de seus cadernos de poesias o epitáfio que gostaria que colocassem em sua lápide: “Eu não estou aqui”! Ele, sujeito sábio que era, quis dizer com isso algo bem simples, a nosso sentir: quando morremos deixamos de existir em nós mesmos para permanecermos nas pessoas que nos conheceram. Passamos a existir no âmago daqueles que nos considerava importante. Assim, quando alguém morre e lembramos de uma frase, de uma comida que gostava, de um momento, de um sorriso, estamos, com isso, revivendo essa pessoa, e fica demonstrado que ela foi importante, que faz falta. Dói! Mas não deixa de ser gostoso, sob os auspiciosos cuidados do amor.
O escritor francês Antoine de Saint-Exupéry já dizia que “o que se leva da vida é a vida que se leva”. E em complementação, arrematou Benjamim Disrael: “a vida é muito curta para ser pequena”. Assim, a receita considerada infalível para ser lembrado parece ser simples: não seja inútil! É isso mesmo! Seja o melhor em tudo que fizer! Jamais faça somente o possível! Seja supremo em tudo na vida! Estar vivo já é uma vitória! A mediocridade consiste em uma sutil diferença entre fazer o possível e fazer o seu melhor. É medíocre, assim, aquele que podendo fazer o seu melhor, faz apenas o que lhe era possível.
Trago aqui, como exemplo, filho de professor que sou, o educador de uma escola de comunidade carente. Basicamente, são dois os tipos existentes: (1) aquele professor que já sai de casa resmungando, queixa-se de tudo e medianamente dá sua aula diária, sempre cansado, estressado, se sentindo sempre desvalorizado. Em contraposição, (2) há aquele professor-anjo, que todos os dias chega na escola com uma aula diferente, conhece seus alunos, procura ajudar na educação daquelas crianças que muitas vezes não têm o que comer, decora a sua sala de aula com flores e gravuras de papel cortados artesanalmente, sorri sempre, abraça seu aluno, transmite o que há de mais sublime nessa profissão: a confiança e o amor. Esse professor, diferente do primeiro, mesmo sabendo do pouco que recebe e do cansaço que é o seu trabalho, faz com capricho. Faz o melhor na condição que tem, enquanto não tem condições para fazer melhor ainda. E isso é o seu maior diferencial. Ele vai ser o professor lembrado, será sempre uma doce recordação, e mesmo morrendo, sempre será revivido por muitos e por muito tempo. Este vai fazer falta! Não sentiremos sua omissão! Apenas sua ausência!
Caro leitor, viver é não se contentar com o possível, é fazer o seu melhor! Albert Shweitzer nos faz refletir quando diz que “a tragédia não é quando um homem morre, mas o que morre dentro dele enquanto está vivo”. Ao vivermos de modo medíocre, como se estivéssemos vivendo em stand by, esperando sempre por algo novo, ou por alguém que vai mudar a nossa vida, vamos perdendo o que há de melhor nela. A vida, assim, vai se tornando preto e branco, insípida, sem qualquer graça ou emoção. Sempre há aqueles que não puderam quando deviam. Isto porque não fizeram quando podiam... E a vida simplesmente passa.
Viver, meus amigos, é fazer o seu melhor e jamais contentar com o possível. Isso vale para a vida pessoal, para os estudos, o trabalho, as nossas amizades, nossos compromissos, nossa religiosidade e fé. Enfim, como nos ensina Madre Tereza de Calcutá: "O que importa é quanto amor colocamos no trabalho que fazemos, seja ele pequeno ou grande".
Em conclusão, revigoro aqui o poeta Mario Quintana: “Existe apenas uma idade para sermos felizes, apenas uma época da vida de cada pessoa em que é possível sonhar, fazer planos e ter energia suficiente para os realizar, apesar de todas as dificuldades e todos os obstáculos. Uma só idade para nos encantarmos com a vida, para vivermos apaixonadamente e aproveitarmos tudo, com toda a intensidade, sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que podemos criar e recriar a vida, a nossa própria imagem e semelhança, vestirmo-nos de todas as cores, experimentar todos os sabores e entregarmo-nos a todos os amores, sem preconceitos nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem, em que toda a disposição de tentar algo de novo e de novo quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na nossa vida chama-se presente e tem a duração do instante que passa...”. E já passou!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°80769
De: Copasa Data: Sábado 31/10/2015 13:03:02
Cidade: Montes Claros

A Copasa informa que a estiagem dos últimos anos e a diminuição do nível das captações superficiais Rebentão dos Ferros, Lapa Grande, e Pacui/Porcos, tem prejudicado o abastecimento de Montes Claros.
Para garantir o fornecimento de água aos moradores desta cidade durante o período crítico, a Companhia iniciou o rodízio como medida emergencial, além da perfuração de poços profundos e do apoio de caminhões−pipa, quando necessário.

Neste dia 31/10/2015, serão fechados os registros que abastecem os bairros:

REGIÃO 3: De 01h do dia 31/10 às 08h do dia 31/10.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago I e II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre

REGIÃO 2: De 09h do dia 31/10 às 19h do dia 31/10.

Bairros Maracanã, Santa Rafaela, Conj. Habit. Jose Coreia Machado, Ciro dos Anjos Conj. Habit. Joaquim Costa Vila Campos, D. Gregória Vila Atlântida, Bela Vista, Jardim Panorama I e II, Vila Oliveira parte Barcelona Parque, Nova Morada, Centro, Melo, Todos os Santos I e II, Barcelona Park, Edgar Pereira, Vila João Gordo, Cintra, Roxo Verde, Vila Ipiranga, Bairro de Lurdes, Vera Cruz, Esplanada, Santa Laura, Monte Alegre, Alcides Rabelo, Monte Carmelo, Dr. João Alves, Conj. Cristo Rey, São Judas II, Santo Amaro, Conj. Habit. Alterosa II, Jardim Palmeiras, Santa Lucia I e II .

REGIÃO 4: De 09h do dia 31/10 às 19h do dia 31/10.

Bairros: Vila Anália, Belvedere, Novo Delfino, Vila Sion, Alto da Boa Vista Jardim Brasil, Amazonas, D. João Alves, Maria Cândida, Conj. Cristo Rey, Residencial Sul Ipês.

A Copasa esclarece que o abastecimento nestas regiões será restabelecido de forma gradativa.

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Mensagem N°80768
De: Alberto Sena Data: Sexta 30/10/2015 14:50:23
Cidade: Grão Mogol

(...)Foi, segundo Lúcio Bemquerer, um encontro dos mais produtivos, iniciativa que ele pretende abraçar daqui para frente junto a agências e operadoras de turismo, de modo a diminuir a distância entre a capital e Grão Mogol, que além do presépio possui belezas que o Brasil e o mundo precisam conhecer. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°80766
De: Ricardo Data: Sexta 30/10/2015 12:19:09
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Climatologicamente a zona de convergência do Atlântico Sul pode ser identificada, na composição de imagens de satélite, como uma banda de nebulosidade de orientação Noroeste/Sudeste, estendendo-se desde o sul da região amazônica até a região central do Atlântico Sul. .

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Mensagem N°80765
De: Luiz Ortiga Data: Sexta 30/10/2015 08:53:28
Cidade: BRASILIA/DF

Já que a meteorologia é o assunto do momento, chamou-me a atenção a interessante previsão de uma faixa que tem um nome compridíssimo que significa zona chuvosa. Essa zona chuvosa se inicia nos Andes e passando sobre o centro-oeste(DF), segue pelo Norte de Minas(Montes Claros) e vai em direção leste até o mar. Veremos.

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Mensagem N°80764
De: Petrônio Braz Data: Sexta 30/10/2015 08:31:43
Cidade: Montes Claros

A música em todos os tempos

Uma das grandes deficiências de minha formação, se outras tantas não existissem, constitui-se no desconhecimento da utilização das notas musicais para a composição de ideias pela combinação de sons. No estudo da música não passei das sete notas, mas amo a música. Gosto de escrever ouvindo, em surdina, uma composição musical clássica.
Nada nasce por acaso por um processo de geração espontânea. A essência dos dez mandamentos do cristianismo já existia no Livro dos Mortos do antigo Egito, escrito 1.300 anos a.C.
O homem primitivo começou a cantar, a criar musicalidade, imitando o canto dos pássaros. Recebi de Clarice Sarmento, por correio eletrônico, um resumo da história da música clássica, entre 1600 e 2000, que não posso egoisticamente guardar para meu deleite próprio. Ela sempre me oferta brindes fabulosos relacionados com a música, sua maior paixão.
Dos dados que ela me enviou, extrai-se que no chamado período Barroco, a música esteve ligada às autoridades eclesiásticas e aos membros da nobreza, criando-se um sistema de empregador. Os nobres e eclesiásticos pagavam aos compositores para cada obra e decidiam que tipos de música desejavam. Isto limitou seriamente a liberdade do artista. Nesse período a música instrumental tornou-se tão importante quanto o coral. Floresceu a música para violino, órgão, harpa, flauta, aboé, trombone e trombetas. Ainda não são usados instrumentos de percussão. Foram os mais importantes compositores dessa época: Antônio Vivaldi, Jahann Sebastian Bach, Domenico Scarlatti e Georg Frederic Handel.
Durante o período clássico, que vai de 1759 a 1820, ocorreram grandes mudanças no mundo. A Revolução Francesa e as Guerras Napoleônicas movimentaram a Europa. No mundo da música, o sistema de apadrinhamento começou a desaparecer e foi substituído pelos primeiros concertos públicos, onde as pessoas tinham que pagar para participar do evento. A música do período clássico foi caracterizada por ser simples, equilibrada e não demasiado emocional. Conhecida como a “música absoluta”, não era escrita para dançar ou para comemorações especiais, mas pelo prazer de apreciar a beleza da música. Três novas formas instrumentais foram desenvolvidas: o concerto, a sinfonia e a sonata.
Viena foi o centro musical da Europa. A maioria dos grandes compositores viveu boa parte de seu tempo naquela cidade. Nesse período destacam-se: Joseph Haydn, Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig van Beethoven.
Durante o período Romântico, de 1820 a 1920, como se verifica dos textos mandados por Clarice Sarmento, a música experimentou grandes mudanças. Os compositores expandiram as formas musicais e desenvolveram novas formas de manifestar a sua própria personalidade. Foram eliminadas muitas restrições anteriores sobre a duração do trabalho, número de movimentos e número de vozes ou instrumentos utilizados.
Viveu-se um ambiente de liberdade criativa, em que floresceu uma grande quantidade e variedade de obras, tanto instrumental como vocal. Foi durante esse período que apareceu a maior parte dos instrumentos da orquestra como os conhecemos hoje.
Os compositores românticos também reuniram a poesia com a música. A ópera foi dedicada a expor o drama humano e não mais mitológica, simbólica ou platônica. Nasceu uma nova tendência, o “nacionalismo”, que inspirou os compositores a incorporarem em suas canções e estilos da música popular em seus países.
A Rússia foi líder do movimento nacionalista com Tchaikovsky, Borodin e Rimsky Korsakov. Foi no período romântico que a música teve a maior aceitação e divulgação para o público em geral e cruzou as fronteiras de todos os países, para se tornar música universal. As valsas de Strauss e Tchaikovsky, os noturnos de Chopin, as óperas de Verdi, a dança húngara de Brahms são, hoje, parte da cultura de todos os povos.
A música moderna e contemporânea, de 1920 até 2000, tem início com a música impressionista, que é um ramo derivado da música romântica, que não segue padrões definidos. O movimento impressionista na música teve início antes do modernismo. Ele se iniciou no meio do Século XIX e continuou até o meio do Século XX. Os compositores mais famosos deste estilo foram Claude Debusy e Maurice Ravel.
Motivado por uma reação em desfavor da música impressionista, nasceu o estilo neo-clássico, num retorno ao período clássico, com uso de instrumentos modernos. O mais famoso compositor neo-clássico é Igor Stravinsky, mas podem ser citados Sergei Prokafiev, George Gershwin e Dmitri Shostakovichi.

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Mensagem N°80763
De: Milton César Data: Quinta 29/10/2015 22:50:41
Cidade: Suzano - SP

Sobre a mensagem 80744, na qual um cidadão, com certeza trabalhador e contribuinte apela pelo cumprimento da lei em relação à poluição sonora, que agride o direito das pessoas descansarem após um dia árduo de trabalho. Eu sou de Montes Claros, mas resido atualmente em Suzano - SP. Aqui há Outdoors espalhados por vários lugares estratégicos avisando que "Pancadão em Suzano é crime, com multa de 5.400 (cinco mil e quatrocentos reais). É... de vez em quando é bom lembrar que somos nós que pagamos o salário de quem está com o poder nas mãos.

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Mensagem N°80762
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 29/10/2015 07:17:08
Cidade: Montes Claros - MG

Em pleno Outubro Rosa, o Senhor DEUS achou por bem chamar para junto de si mais uma das minhas 10 irmãs. Faleceu hoje 29/10/15 às 06:15 (B.H.) aos 46 anos, vitima de um câncer de mama a minha irmã Maria Cristiane Ponciano. O câncer de mama tornou-se uma das principais causas de morte em mulheres. Cristiane vinha lutando contra este mal por quatro anos com muita autoestima; alegre, consciente da gravidade e de suas limitações, mas, não perdia a fé em Deus. - Um posicionamento invejável Será para as demais, um momento de reflexão. O câncer de Mama mata! Sabendo que fazer somente o autoexame não é o suficiente; é imprescindível o monitoramento com médicos. Principalmente ao saberem que há indícios de herança genética. Deus sabe o que faz. - Assim seja...

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Mensagem N°80761
De: Luiz Data: Quarta 28/10/2015 15:46:21
Cidade: Montes Claros

Foi uma chuva mansa, calma, gentil, de 10 minutos. Veio dos montes claros e perpassou toda a cidade. A grama, que aqui perto ameaçava não suportar tanto calor e sol, de mais de 100 dias sem pingo água, a grama parece que ressurgirá. Viva a vida e seu Criador.

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Mensagem N°80760
De: francisco Data: Quarta 28/10/2015 15:19:22
Cidade: moc/mg  País: bt

chove agora em Montes Claros /ALELUIA

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Mensagem N°80759
De: Helder Veloso Data: Quarta 28/10/2015 15:16:50
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

Graças à Deus, chuvinha mansa e abençoada cai agora no centro e cercanias de Moc. Paisagem interessante da Serra do Melo vista aqui do centro. O povo e a natureza agradecem. Obrigado Deus !

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Mensagem N°80758
De: Defesa Civil Data: Quarta 28/10/2015 09:23:42
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Haverá detonação na bancada 02 Lagoa - Lafarge em 28/10/2015, às 12:00 h.

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Mensagem N°80757
De: montesclaros.com Data: Quarta 28/10/2015 08:35:41
Cidade: M. Claros

O montesclaros.com reafirma que não divulga o relato de tragédias, como ontem acontecida com um casal em M. Claros. Segue a orientação do célebre repórter Fialho Pacheco, que demonstrou para a imprensa - especialmente a mineira - o impacto das notícias de suicídio, o efeito multiplicador da divulgação. O ensinamento de Fialho foi adotado e triunfou por décadas, mas a lição vem sendo esquecida, com notórios prejuízos na escala humana.

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Mensagem N°80756
De: Ricardo Data: Quarta 28/10/2015 07:46:44
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...) as primeiras chuvas estão chegando,quem for pegar a estrada muito cuidado pois a pista ainda se encontra escorregadia. Hoje pela manha no trevo para saída de Juramento várias carretas congestionavam o transito pois estavam patinando no asfalto. Fica a dica.

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Mensagem N°80755
De: Daniel Data: Terça 27/10/2015 22:24:48
Cidade: Januária/MG

Temporal se formando agora sobre Januária, no Norte de Minas, ventos fortes e céu bastante encoberto. Graças a Deus, depois de longos meses de secura, ela chegou...

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Mensagem N°80754
De: ANDERSOM Data: Terça 27/10/2015 17:06:00
Cidade: VARZEA DA PALMA

Assasinato na nossa pacata varzea da palma virou rotina só na noite de ontem foram 3 assasinatos,em uma semana ja fora 8 mortes e todas causadas pelo trafico de drogas.muito triste!!!!

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Mensagem N°80753
De: Maria Terezinha Ralo Data: Terça 27/10/2015 11:57:23
Cidade: Jequitaí - MG

Bom dia! Ontem as 11 horas da manhã assaltaram a Fazenda Boa Vista em Jequitaí do Sr Fernando Bossi de Paula. Ficaram na fazenda de 11 horas as 5:00 horas da manhã de hoje, amordaçaram 8 funcionários e roubaram 110 cabeças de gado e mais algumas coisas da casa e da oficina. O ultimo caminhão saiu as 23 horas de ontem. Foram cinco caminhões. Peço encarecidamente que divulguem o assalto. Muito obrigada! Os telefones de contato para qualquer noticia; (38) 9912.5910 / 99035883 / 99034883

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Mensagem N°80752
De: César Data: Terça 27/10/2015 10:17:25
Cidade: M. Claros

Mais tristeza na imprensa de Minas: morreu Jadir Barroso. Foi repórter, extremamente ético e bem informado, da sucursal em BH do Jornal do Brasil, então o mais influente do País. Irmão de Afonso Barroso, publicitário e autor das mais criativas manchetes dos jornais de BH, nos anos em que atuou no Diário da Tarde, lançado com editorial do montesclarense Monzeca. Afonso atuou - como publicitário - em mais de uma campanha eleitoral para prefeito em M. Claros, a partir dos anos 80.

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Mensagem N°80751
De: Luiz Ortiga Data: Segunda 26/10/2015 20:17:06
Cidade: BRASILIA/DF

Voltando ao Plano Diretor elaborado pelo arquiteto Jaime Lerner e equipe e que não foi dado ao conhecimento público, pouca coisa chegou á imprensa. É do nosso conhecimento(lido aqui neste Mural), que um dos ítens propostos seria a diminuição da largura da faixa de rolagem dos veículos automotores(certamente para 4,00m) e consequente ampliação da largura das calçadas da cidade. Nenhum carro poderia estacionar na via, creio que só para embarque/desembarque e por pouco tempo para não causar engarrafamentos. Com o aumento das calçadas, seria possível o plantio de árvores de porte médio que possibilitariam uma melhoria do clima e criação de sombras. Montes Claros necessita e muito de ampliar a sua arborização. Sugiro uma campanha por parte da Prefeitura visando a um médio prazo, termos árvores e arbustos, não só para o embelezamento da cidade, mas tambem visando o clima.Única maneira de diminuir o calorão que nos assola no período da primavera/verão.

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Mensagem N°80750
De: marcelo Data: Segunda 26/10/2015 19:56:18
Cidade: montes claros mg  País: Brasil

fui assaltado ontem no bairro planalto, estava na rua benedito texeira na casa da minha namorada, quando de repente ladrão armado apareceu, fez um disparo para cima e me pediu a chave da moto, levando-a, fugindo em direçao ao vilage do lago. quem tiver informações, a moto é uma fazer 250 placa opj-7430. favor ligar para o 190.

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Mensagem N°80749
De: Manoel Hygino Data: Terça 27/10/2015 09:18:35
Cidade: Belo Horizonte

A desertificação nos atinge

Hoje em Dia - Manoel Hygino

Prefeito de Belo Horizonte de 1955 a 1959, Celso Mello de Azevedo foi o primeiro cidadão nascido na capital a comandar seus destinos, slogan de sua campanha. E pôde sentir de perto os problemas da cidade projetada por Aarão Reis, mas também de todos os municípios mineiros, agrilhoados a uma arrecadação incapaz de suprir as necessidades e demandas de sua população.
Convenceu-se de ser imprescindível a modificação do sistema tributário brasileiro, para os municípios não ficarem à mercê da União e eternamente de pires na mão, para implorar ajuda do poder federal. A campanha de Celso tornou-se o Movimento Municipalista Mineiro, iniciando-se uma série de congressos nas principais cidades.
Era preciso mudar... para sobreviver. As ideias levaram a consenso. Os pleitos foram elaborados e definidos em documentos submetidos às mais altas autoridades do Estado e da União, que não tinham muito como contra-argumentar. Passados tantos anos, contudo, a situação da célula mater do sistema político não melhorou expressivamente. O grande quinhão da receita permanece com a União, nem sempre gerida com a consciência de nacionalidade que se exigiria.
Muito dinheiro e poder nas mãos de pessoas ou grupos com interesses nem sempre muito corretos deu no que deu. Os escândalos que se sucedem não são acontecimentos fortuitos e a história recente da República o demonstra à suficiência.
O país não tem conveniente estrutura de comunicação viária, por exemplo, como se constata. A falta de chuvas do período mostram, mais uma vez, que estamos à mercê da natureza, que também sofre os revezes da incompetência administrativa e da corrupção, coadjuvada pela escassa educação da população quanto à preservação dos bens coletivos.
Pois, nos encontros do Movimento Municipalista Mineiro, uma das advertências de técnicos conceituados era que estava em franco crescimento a desertificação de extensas regiões do território mineiro, embora um grupo não aprove a crise presentemente. 2015, cujo término se avizinha, com os graves males causados à população, é nítida revelação das sobejas advertências de décadas atrás. José Ponciano Neto, técnico em meio ambiente e recursos hídricos, é peremptório: “Apesar de ser reflexo de períodos de seca prolongada, a ação cada vez mais predatória de fazendeiros e da população em geral alterou muito a quantidade de água dos rios, inclusive no que tange à exploração irregular com bombas de captação direta e a perfuração sem critérios técnicos e sem licença”.
Cita também a expansão do desmatamento para abertura de áreas de plantio de eucalipto, geralmente irrigadas com o manancial retirado desses cursos d’água. Nem as veredas celebradas por Guimarães Rosa, antes consideradas intocáveis, escaparam. As formações que funcionam como áreas de drenagem, sustentando o lençol freático que “brota” do chão, estão secando.
Nem se fale na qualidade da água, já que os rios se tornaram receptáculos de resíduos industriais e de dejetos humanos, além de tudo inservível às comunidades. A flora e a fauna estão sendo dizimadas, e ainda se pensa em transposição do São Francisco!
Transpor o quê?

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Mensagem N°80748
De: Alberto Sena Data: Segunda 26/10/2015 10:14:25
Cidade: Grão Mogol

(...) Na década de 70, entre a cidade e o Parque Municipal havia só mato e a Rodoviária que o prefeito Toninho Rebello mandara construir. Não sei se em muito ou pouco tempo, considerando a relatividade temporal, a cidade simplesmente inchou. E se antes “até cachorro anda devagar”, nas últimas décadas os montesclarinos e os cães se deram conta de que era necessário imprimir velocidade senão ficariam pra trás ou seriam atropelados.
Os lances de Montes Claros de hoje que vemos na televisão não nos dão a impressão de ser a mesma cidade. Parece mesmo com uma capital com os seus edifícios mirando as nuvens. O calor quase insuportável de antes está devera insuportável hoje porque a cidade virou uma bolha de calor. O calor do Sol é refletido pelo asfalto e pelo concreto armado dos prédios, assim como acontece atualmente com Belo Horizonte. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°80746
De: Hoje em Dia Data: Segunda 26/10/2015 09:21:38
Cidade: Belo Horizonte

Especialistas desqualificam estudo que indica desertificação no Norte de Minas - Igor Guimarães - O resultado de um estudo encomendado há cinco anos pelo Ministério do Meio Ambiente praticamente condenou o Norte de Minas “à morte”. Caso medidas urgentes – e caras – de contingenciamento da seca não fossem tomadas a partir de então, os sertões e veredas de Guimarães Rosa evoluiriam para um deserto estéril até 2030. Faltando agora 15 anos para o “juízo final”, especialistas põem areia nesse cenário catastrófico.
O primeiro argumento desmistificador está no fato de a região ser a mais preservada do estado, com 57% da vegetação original intacta. O Triângulo Mineiro, por exemplo, tem em torno de 7%. “A área apontada com risco de desertificação é onde se tem mais verde. Então, existe uma controvérsia nesse estudo”, diz o secretário de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas (Sednor), Paulo Guedes.
Em mesmo a estiagem prolongada é vista como um sinal desse processo de esterilização do solo. A seca dos últimos quatro anos é o ápice de um ciclo climático, explica Reinaldo Nunes de Oliveira, coordenador-técnico regional da Emater.
Segundo ele, em períodos que variam entre 80 e cem anos, a porção Norte do estado passa por estiagens extremas, influência da maior atividade solar e das correntes quentes provenientes do Atlântico. A última, segundo ele, ocorreu em 1932. Portanto, espera-se que, em breve, a água volte a cair.
“A gente do Norte de Minas é acostumado a conviver com a seca. É um fenômeno que todos nós já passamos. De uma forma ou de outra, resistimos”, diz Oliveira.
Degradação
O fato de o êxodo de 2,2 milhões de habitantes ainda não ter começado nos 177 mil km² de área do semiárido mineiro, conforme prenunciou o relatório do MMA, também depõe contra o cataclismo. “Quando se tinha seca prolongada há 20 anos, 30, 40 anos, era inevitável a fome e milhares de pessoas migrando. Temos quatro anos agora de seca seguidos, a maior da história, e as pessoas continuam onde estão”, afirma Guedes.
Para o coordenador do Centro de Convivência com o Semiárido, Expedito José Ferreira, o termo “desertificação” é muito forte para ser usado. “Vejo que não se enquadra. Estamos, sim, num estado de degradação acelerada, o que é algo distinto. Não alcançamos a desertifica-ção”, acredita.
Professor do Departamento de Geociências da Unimontes, Ferreira reconhece que essa devastação ambiental, se continuada, potencializa a desertifica-ção, mas deixa claro que a “transição” acontece em situações bem mais críticas. Por isso, diz ele, tanto se insiste na preservação de nascentes, na despoluição de rios e na recuperação das matas ciliares.
Tal mudança de olhar sobre o Norte de Minas não representa menos investimentos, garante a Sednor. Conforme a secretaria, serão construídas 962 barragens na região nos próximos anos, a um custo de R$ 101 milhões, a partir de convênio com o governo federal. O intuito é beneficiar pequenos produtores e comunidades. A primeira etapa deve ser licitada até o fim de 2015.
Está em curso também a implantação de 516 sistemas de abastecimento de água nos municípios mais castigados pela seca, localizados na Serra Geral, como Porteirinha e Janaúba. O investimento é de R$ 83 milhões, numa parceria entre o Estado e Secretaria de Integração Nacional.
“Sabemos da escassez hídrica e da necessidade de uma série de investimentos para recuperar nascentes e matas ciliares, construir barragens, controlar melhor do uso da água. Porém, é um tanto apressado falar em desertificação”, reforça Guedes.
Resposta
O Ministério do Meio Ambiente informou que o Plano Estadual de Combate à Desertificação, de 2011, foi elaborado de forma participativa, com a coordenação do governo de Minas. No momento, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) realiza um mapeamento que possibilitará ajustes territoriais das áreas mapeadas em 2011.
Estiagem eterniza drama de produtores rurais
Mesmo para o sertanejo mais calejado, a seca dos últimos quatro anos tem sido difícil de suportar. A lavoura sucumbiu há tempos. “A chuva foi embora cedo. Já chegou a hora de ela voltar e até agora, nada”, lamenta o trabalhador rural Sávio Soares, de 58 anos.
Na zona rural de Montes Claros, ele tentou plantar milho, feijão e até arroz, cultura que exige justamente muita água. “Usei uma área perto do rio, mas ele secou”. A expectativa é a de que o longo período de estiagem cesse neste ano. “O povo fala que essa seca toda é culpa do desmatamento”, diz Soares, que neste ano, por insistência, prepara a terra para plantar mais uma vez.
O estudo do Ministério do Meio Ambiente prevê um aumento considerável nas temperaturas do Norte de Minas nas próximas décadas, variando de 1,3°C a 3,8°C, em média, o suficiente para alterar ainda mais o regime de chuvas.
Para a especialistas, não há outro caminho senão o de preservar o verde que resta. “Se você pega uma pequena área para recuperar, vai resolver localmente e ainda vai sair caríssimo. Então, é melhor preservar e, em caso de exploração econômica, fazer de maneira sustentável”, afirma a professora do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará, Vládia Oliveira.
Para ela, que acompanhou de perto a elaboração do relatório sobre desertificação no Nordeste, a crise econômica no país afetará investimentos em projetos ambientais. “É onde se corta primeiro”.
A implantação de parques estaduais deve preservar grandes áreas; os maiores estão previstos para Januária (400 mil hectares), Bonito de Minas (300 mil hectares) e Cônego Marinho (200 mil hectares)

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Mensagem N°80745
De: Henrique Data: Segunda 26/10/2015 07:57:54
Cidade: M. Claros

Duas notícias que não são boas, uma remediável, outra não: 1) Mais uma vez, desapareceu a chuva - de 100 milímetros ou mais - que a meteorologia anunciou para a região de M. Claros, na virada do mês - (é notícia reversível, pois a previsão do tempo erra muito); 2) A crise em Brasília, econômica, política e moral, vai ter mais uma semana daquelas, sem a mínima chance de que seja reversível - (o quadro geral é dramático, patético, agravando-se a cada instante).

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Mensagem N°80744
De: Morador Data: Sábado 24/10/2015 21:55:16
Cidade: Montes Claros/MG

Peço a este Mural que transmita a alguma autoridade ligada ao controle da poluição sonora em área residencial, que faça uma medição dos decibéis emitidos por uma banda musical que está tocando neste momento, 21h52m, desde 21h10m, na esquina das ruas Cassimiro de Abreu e Acácia de Paula, no bairro Cândida Câmara. Crianças, idosos, enfermos e outros, somos obrigados a suportar "músicas" de péssima qualidade e a um nível de ruido desumano, num quarteirão essencialmente residencial e impróprio para essa atividade egoista e desrespeitosa. Eles devem estender essa poluição até lá pela meia noite ou mais, como já aconteceu há algum tempo e parecem querer tornar isto hábito frequente, se não forem tomadas medidas cabíveis. Este abuso tem que ser eliminado. Obrigado ao montesclaros.com

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Mensagem N°80743
De: Fritz Walter Data: Sábado 24/10/2015 21:08:54
Cidade: Montes Claros

Agradeço a lembrança e o alerta do Luiz Ortiga quanto aos cuidados com a segurança dos voos com drone. Todos os procedimentos de segurança para com os aviões e helicópteros que sobrevoam Montes Claros serão adotados com o máximo rigor e seriedade. Tenho uma boa experiência em aviação o que me ajudará e obrigará ainda mais a agir de forma correta e responsável. Obrigado ao Luiz pela preocupação, será sempre lembrado.

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Mensagem N°80742
De: Luiz Ortiga Data: Sábado 24/10/2015 18:53:40
Cidade: BRASILIA/DF

Na mensagem 80739, o Fritz comunica a aquisição de um drone potente. Só lembro a ele que tenha o cuidado de não fazer a sua máquina voar na rota dos aviões que se destinam ou decolam do aeroporto de Montes Claros ou de outro. O Ministério da Aeronáutica já providencia uma legislação para esse tipo de máquina voadora que é um perigo para a aviação.

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Mensagem N°80741
De: Paulo Narciso Data: Sábado 24/10/2015 18:05:27
Cidade: Montes Claros

Aos 93 anos, muito lúcido, morreu na madrugada de hoje em BH o jornalista Plínio Barreto. Trabalhou sete décadas no Estado de Minas e lá se tornou amigo da colônia montesclarense, a segunda maior da redação. Em 1998, fez questão de vir a M. Claros para a inauguração da placa que deu o nome de Hermenegildo Chaves à sucursal do Estado de Minas na sua terra natal. (Hermenegildo, o nosso tão Monzeca, importante na sua formação, humana e de repórter). A sucursal funcionava então ao lado do Automóvel Clube e Plínio Barreto pediu a um amigo que o levasse a caminhar demoradamente pela Praça Dr. João Alves. Ali, sempre a passos lentos, o olhar perdido nas explorações do tempo, contou como os episódios acontecidos naquela praça, no 6 de Fevereiro de 1930, tiveram enorme repercussão na vida do Brasil. Ele, jovem repórter, anos depois cobriu os desdobramentos da fuzilaria para toda a cadeia dos Diários Associados, que tinha para o Brasil daquela época importância similar ao que hoje tem a Rede Globo. O assunto, para se ter ideia, foi manchete principal e diária nos jornais do Rio e S. Paulo, por um mês inteiro. O tiroteio em torno da adventícia caravana do vice-presidente da República, Melo Viana, para muitos historiadores foi o dealbar da Revolução de 30, que justamente no dia de hoje, há 85 anos, levou Getulio Vargas ao Palácio do Catete. Pois Plínio Barreto, 93 anos, partiu nesta madrugada, sem nunca permitir que o repórter que o habitou baixasse a guarda um só instante. Honrou a profissão. Como o fez na noite quente de Montes Claros, no ano de 1998, na praça que ela sabe mais histórica do que acreditam os moradores da própria cidade dos montes claros. Será lembrado, também e ainda, pela lhaneza de conduta e pela sóbria elegância de viver, a solicitude.

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Mensagem N°80740
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Sábado 24/10/2015 12:07:43
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

A HORA DA TRISTEZA

Deveria haver um esconderijo para a Tristeza e a Saudade, não acham? Tem dia que a única vontade que temos é colocar a cabeça no travesseiro e nos esquecermos de tudo, não é verdade? Às vezes, caímos, tropeçamos e o desejo é de ficar ali no chão porque o cansaço é demais...
Não costumo ficar olhando para trás e nem me lamentando. Mas, putz..., quantas vezes, sem a gente pedir, a Tristeza e a Saudade nos batem à porta?!
Se a gente pudesse saltar estes dias... Não escrever... principalmente crônica porque a tristeza fica bem no poema, mas não na crônica. Tristeza e saudade dão poemas fenomenais. Mas, em crônica?! Crônica é para a gente falar de beleza, de alegria, de Deus e Sua Criação, dar um “pitaco” no que os outros andam fazendo (principalmente os políticos...), comentar o dia-a-dia... Mas a danada da Tristeza insiste em entrar no peito e na crônica... o que fazer, então?
Dizer da dor que nos oprime o peito, de lágrimas inoportunas a correr pela face, do passado que insiste em voltar, dos erros que teimam em nos atormentar, da injustiça da qual nos consideramos vítimas? Abrir assim o coração e lavar “roupa suja” em público não fica nada bem! Vamos e convenhamos...
Mas, o que faço? Como afastar-me de mim mesma na hora de escrever? Bem, no final das contas, acho até que o leitor pode gostar. Porque ele vê e sente na pele que o escritor é humano, é gente com carne, sangue, suor, lágrimas, falhas, pecados. Ele vê o nosso avesso. Quem não tem avesso? Quem é sempre bom, sempre alegre, sempre perfeito? Sempre saudável? Não conheço gente assim. Todos nós somos cheios de contradições! E não me peçam coerência, porque todos somos incoerentes... Tudo depende do sol, ou da lua, sei lá!
Onde o riso, onde o canto, onde o azul e o calor? Dentro de mim, hoje, só existem a tristeza e a saudade. Saudade de mim mesma em tempos que já se foram. Saudade de seres amados, capazes de nos escutar e de nos apertar a mão num gesto solidário.
Já repararam que a tristeza perturba? Ninguém gosta de ficar perto de gente que está triste, como se tristeza fosse doença contagiosa. A verdade é que ninguém gosta de lembrar que pode, a qualquer momento, ser vítima do sofrimento.
Como não ficar triste quando perdemos tantos entes queridos e importantes em menos de um mês? Nesta semana foi o grande professor, a grande pessoa humana, o “expert” das letras e da gramática, Antônio Augusto Souto, marido de minha amiga, Eunice, e pai de minha médica, Layce.
Eu o conheci quando eu tinha apenas dezessete anos, no extinto Instituto Norte Mineiro de Educação, onde era professora de Inglês. Ele era o aluno mais velho da classe e o mais inteligente, estudioso e brilhante. Muito sério e compenetrado, sempre atento. Previa para ele um futuro promissor.
Chegando de viagem, tive a triste notícia!
Montes Claros, a terra que amo, está mais pobre... Embora as gerações mais novas não saibam aquilatar uma perda como esta! Como não ficar triste? Como não deixar esta tristeza impregnar aquilo que escrevo?
Nada a fazer! O tempo cura tudo. Já aprendi. Mas, às vezes, temos que dar vazão à tristeza... Senão ela vira doença do corpo...
Esta é, pois, a hora da tristeza.

Maria Luiza Silveira Teles
(membro da Academia Montesclarense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros)

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Mensagem N°80739
De: Fritz Walter Data: Sexta 23/10/2015 20:38:53
Cidade: Montes Claros

Acabei de receber um drone profissional de competição com 2 mts de diâmetro e possibilidade de 300 combinações de cores de emissão de luzes. É um drone de alta performance usado em competições de manobras, acrobacias e percurso determinado entre outros. O mesmo tem alto poder de voo, mudança de percurso em alta velocidade, emissão de fachos de luz com mudança de cores e mudança de direção em velocidade acentuada. Vou começar a usar o mesmo a partir da semana que vem. Se virem um objeto com estas características nos céus de Montes Claros, não se alarmem. Não é OVNI, disco voador ou qualquer outro objeto não identificado.

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Mensagem N°80738
De: Marcelino Data: Sexta 23/10/2015 18:47:48
Cidade: Moc/Ibituruna

Um arco íris em coluna - isto mesmo, vertical - avisa que chove ao longe, para os lados de Glaucilândia e Juramento, bem além do outeiro dos Morrinhos.

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Mensagem N°80737
De: Petrônio Braz Data: Sexta 23/10/2015 18:13:23
Cidade: Montes Claros

Daqui pra frente tem risco de vida

“Daqui pra frente tem risco de vida”, peça de teatro sobre a Conjuração do São Francisco de 1736, destinada a ser encenada, é um trabalho de pesquisa e de criação, de autoria de Marcos Maia, que reabilita para a História o motim dos sertanejos.
Trama objetivamente desenvolvida com a presença no texto da preocupação de mostra e não apenas de contar uma história. Os personagens são historicamente reais. Os cenários escritos ou apresentados com pormenores e, nos diálogos, os personagens falam realisticamente.
A peça de Marcos Maia, tecnicamente produzida, será sem dúvidas bem recebi
Conheço o companheiro Marcos Maia já há algum tempo e, em sendo ele engenheiro, graduado pela Universidade de Itaúna, empresário vitorioso, assustou-me receber dele os originais da peça teatral “Daqui pra frente tem risco de vida”. Ele, professor em Faculdade de Engenharia, está cursando o mestrado em Geografia, na UNIMONTES. Lembrei-me, contudo, que Euclides da Cunha, autor da maior obra da literatura em língua portuguesa no Brasil, era engenheiro e geógrafo.
Informou-me ele que decidiu estudar a história do sertão e dar luz aos acontecimentos da revolta social que, acontecida na bacia do rio São Francisco, abafada pela Colônia, não revivida pelo Império, após a independência, nem pela República. Esta fez renascer a Inconfidência Mineira e nela fixou o próprio fundamento histórico da independência.
E, por falar em história, cumpre ser lembrado que os positivistas subestimam o rio São Francisco, como lembra Vanessa M. Brasília, ilustre professora do Departamento de História da Uni¬versidade de Brasília, declarando ser ele um rio sem história, porque não tem documentos que a comprovem.
A pouco conhecida Conjuração do São Francisco foi o primeiro movimento sedicioso ocorrido no Brasil contra a dominação portuguesa. Pouco se divulgou sobre a Conjuração do São Francisco, quase nada se sabendo sobre a pessoa de Maria da Cruz, de ilustre família da casa da Torre, esposa de Salvador Cardoso de Oliveira, senhora do povoado de Pedras de Baixo, hoje município de Maria da Cruz, desmembrado de Januária, localizado às margens do rio São Francisco que, servindo-me das palavras de Euclides da Cunha, “suportou as agruras daquele rincão”.
Revoltados contra os pesados tributos, bem antes da Inconfidência Mineira, os barranqueiros do São Francisco saíram da conspiração silenciosa para a ação militar, em busca talvez não da liberdade administrativa da Colônia, mas do respeito aos seus direitos de cidadania.
Relata Diogo de Vasconcelos que na Semana Santa de 1736, em abril, a família Cardoso reuniu-se em Morrinhos, onde foi idealizado o plano de invasão de Vila Rica, então capital da Capitania, para expulsar o governador Martinho de Mendonça.
De ser lembrado, por necessário, que eles foram muito além dos inconfidentes. Nas entre os conspiradores não havia cultores das letras que se destacassem, que marcassem presença para as vistas da História. Também não houve mártires, mas a história deve ser lembrada como um marco do passado a exigir o reconhecimento do presente.
Sobre a Conjuração do São Francisco, registrada como o Motim do Sertão do São Francisco, revivida por Marcos Maia, aparecem algumas referências pálidas: Carla M. J. Anastásia, em “Vassalos Rebeldes”, Edeílson M. de Azevedo em “Minas Insurgente”, dissertação de mestrado; Maria Verônica Campos em “Governo de mineiros”, tese de doutorado; Irenilda R. B. R. M. Cavalcanti em “O bom governo das Minas sob a ótica de Martinho de Mendonça”; Luciano R. de A. Figueiredo em “Furores sertanejos na América Portuguesa: rebelião e cultura política no sertão do rio São Francisco”; Jonice dos R. P. Morelli em “Escravos e crimes - fragmentos do cotidiano: Montes Claros de Formigas no Século XIX”, dissertação de mestrado.
Os sertanejos revoltosos de 1736 levantaram-se corajosamente e se levantam agora nesta obra de Marcos Maia, com as mesmas vozes e diálogos registrados, embora tidos como perdidos, dos personagem que nunca morreram, que vivos se conservaram para dizer: “o sertão não morre”.
De sua mãe herdou a coragem de enfrentar a vida, a nunca desistir, a audácia de viver com altivez, formando a sua personalidade. Guardou as tradições familiares e as historias que as pessoas carregam junto de si. Ela, a sua mãe, ensinou-o o valor da educação e do estudo, levando-o a ser perseverante em tudo que faz. Com ela aprendeu a ser alegre, e participativo nas questões comunitárias, a crescer na vida com a única herança que lhe restaria ao final, o curso superior.
Com seu pai, pelas estradas da vida, aprendeu o gosto pela observação, pela natureza e pelas paisagens. Com ele, na sua infância, viajou pelas estradas do sertão, conhecendo pessoas e costumes.

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Mensagem N°80736
De: Rilson Data: Sexta 23/10/2015 17:52:46
Cidade: M. Claros/ Bairro Jaraguá

Ainda não caiu um gota de água na cidade de M. Claros, como é da esperança geral, urgente. Mas, o céu a leste está plúmbeo, como se dizia antigamente. A oeste, sol e calor.

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Mensagem N°80735
De: Ariel Freire Data: Sexta 23/10/2015 17:44:50
Cidade: Minas Gerais

Moro no Residencial Planalto, um bairro altamente tranquilo em que todas as famílias se conhecem, um bairro em que ainda temos o hábito de nos reunirmos todos os dias à noite nas calçadas e ter uma prosa, coisa muito habitual por aqui e que está com os dias contados. A prefeitura ergue, a todo vapor, a construção de centro de passagem para dependentes químicos, seráo três predios quje atenderão aos dependentes que desejarem repousar ou descansar por ali por um período , a entrada é livre, assim como a alimentãção, as camas, os lençóis limpos, os médicos, dentistas, psicólgos e assistentes sociais que ali trabalharão para atendeê-los também serão totalmente bancados pelo município, indignida estou não pelo fato do tratamento oferecido aos dependentes químicos " e afins", mas pela forma com que são tratados outros setores da sociedade, como por exemplo: Por que não se constrói escolas , hospitais, asilos decentes e oferecem estas mesmas estruturas que estão oferecendo ao centro? Tanta gente sofrendo precisando de um tratamento médico e não há vagas nos hospitais, tantos idosos sofrendo necessitando de um lugar decente para terminar os seus dias e no entanto, não encontra um lugar onde possa repousar o seu corpo já cansado e doente, na maioria das vezes, as escolas, nem vou mencionar como estão funcionando.... e nós, cidadãos teremos de pagar nossas contas para poder bancar aqueles que adquiriram um vício por livre e espontânea vontade, desculpe-me aqueles que não concordam com o meu ponto de vista, é revoltante ver rapazes fortes, saudáveis perambulando pelas ruas pedindo dinheiro para comprar drogas e ai vem a prefeitura e constroi uma casa como esta, sinceramente, vejo isto como um grande incentivo para o consumo de drogas, enquanto isso, médicos trabalham em péssimas condições para atenderem aos pacientes de fato nos hospitais, idodos asilados precisando de auxílio médico, professores trabalhando em condiçõres terríveis, por favor, sr, prefeito,nós clamamos para que esta obra seja transformada em um hospital ou escola, não incentive ainda mais o consumo de drogas, é um erro o que o senhor está fazendo, talvez o senhor possa construir um centro como este ao lado de sua casa, o que acha?

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Mensagem N°80734
De: Climatempo Data: Sexta 23/10/2015 15:29:05
Cidade: S. Paulo

Chuva chega ao norte de MG e BA - 23/10/2015 às 14:13 - por Josélia Pegorim - Uma grande mudança nas condições atmosféricas sobre o Brasil começou a ocorrer a partir de 22 de outubro de 2015. O forte sistema de alta pressão atmosférica que vinha predominando sobre o país enfraqueceu, o que permitiu a chegada de uma frente fria ao litoral da Região Sudeste. Além disso, a mudança na circulação dos ventos permitiu um aumento e distribuição de ar úmido sobre o Sudeste e o Centro-Oeste. Estas mudanças permitiram que nuvens de chuva voltassem a se formar sobre estas Regiões. Na tarde e noite do dia 22 de outubro de 2015 temporais foram observados em vários locais dos estados do Sul, de todos os estados do Sudeste e do Centro-Oeste e também em áreas do sul do Pará e sobre o Tocantins.
A passagem de outra frente fria pelo Sudeste no fim de semana de 24 e 25 de outubro de 2015 vai estimular ainda mais a formação de áreas de instabilidade sobre o Brasil. Desta vez, a chuva não ficará restrita ao Sul.
Até os primeiros dias de novembro de 2015, as pancadas de chuva devem ser frequentes em grande parte do país. No período até o dia 28 de outubro, os maiores volumes de chuva devem ocorrer no oeste do Paraná e no sul Mato Grosso o Sul, que podem acumular mais de 100 mm. No período de 29 de outubro a 2 de novembro, a previsão é de que chova mais de 100 mm no sul do Rio Grande do Sul (fronteira com o Uruguai) e também em áreas do centro e leste de Minas Gerais. No período de 3 a 7 de novembro de 2015, volumes de chuva de 50 a 100 mm poderão ocorrer em áreas do Espírito Santo, do norte mineiro, do oeste da Bahia e em vários estados do Norte.

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