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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82954
De: Avay Miranda Data: Segunda 11/12/2017 08:16:48
Cidade: Brasília de Minas/MG

Advogado é doutor?

Avay Miranda


Há uma polêmica sobre se o Advogado pode ser chamado de Doutor, ou ele somente pode ostentar este título depois de defender tese em Mestrado e Doutorado, conseguindo o famoso título de Professor-Doutor, outorgado por uma Universidade. Por ser uma das mais antigas profissões, que exige o curso superior, por tradição o advogado foi sempre chamado de Doutor. Contudo, outras profissões foram surgindo, como médico e engenheiro.

O curso de Direito se dividiu, criando-se os cursos de Ciências Contábeis, Economia, Administração de Empresas e outros. A medicina se dividiu em outros cursos, como Biologia, Biomédico, Farmacêutico, Odontólogo, Psicólogo, Enfermeiro, Veterinário e outros.

O Curso de Engenharia se dividiu, com a criação de cursos de vários ramos da Engenharia, a Arquitetura, Agronomia, Agrimensura e outros. Mais recentemente outras profissões liberais foram surgindo, como Jornalista, Desenho Industrial, Publicidade, Comunicação, Relações Públicas, Mecânica e outras e, na medida em que os estudantes colavam grau e passaram a exercer a profissão, eram chamados de Doutores.

Fui pesquisar para obter informações sobre o assunto e constatei que o advogado é denominado de Doutor, mesmo aquele que não possui o curso de doutorado, outorgado por Universidade, por dois motivos. O primeiro motivo é da tradição. Desde que existe a profissão de advogado, que ele é denominado de Doutor. Quando o aluno começa a frequentar o curso de “Ciências Jurídicas e Sociais”, já é chamado de Doutor pelos funcionários da Faculdade, pelos professores e, às vezes, pelos próprios colegas.

O Advogado militante é chamado de Doutor nas Secretarias dos Juízes, nas audiências, no Tribunal do Júri e em todas as repartições forenses. Até mesmo na Bíblia, encontrei os denominados “Doutores da Lei”, que se refere aos advogados da época, aos jurisconsultos, aqueles especializados na interpretação da Lei Mosaica.

O outro motivo, é o legal. No Brasil, o advogado tem que ser denominado de DOUTOR. Portanto, sem necessidade de ter sido aprovado num curso de Doutorado na Universidade. Basta ter sido graduado por uma faculdade e esteja militando na profissão.

Ainda no Brasil Colônia, D. Maria I, Rainha de Portugal, de 24 de Março de 1777 a 20 de Março de 1816, assinou um Alvará Régio, pelo qual os bacharéis em direito passaram a ser tratados de Doutores.

Além daquele Alvará Régio, em se tratando de advogado, ainda está em vigência a LEI DO IMPÉRIO DE 11 DE AGOSTO DE 1827, do tempo de Dom Pedro Primeiro, que criou dois cursos de Ciências Jurídicas e Sociais, um em São Paulo e outro em Olinda-Pe, introduziu regulamento, o estatuto para o curso jurídico e, em seu artigo 9º dispõe sobre o Título (grau) de Doutor para o Advogado, da seguinte maneira e respeito aqui a ortografia da época “Art. 9.º - Os que freqüentarem os cinco annos de qualquer dos Cursos, com approvação, conseguirão o gráo de Bachareis formados. Haverá tambem o gráo de Doutor, que será conferido áquelles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos, que devem formar-se, e só os que o obtiverem, poderão ser escolhidos para Lentes.”

Estas normas jurídicas, do tempo da Colônia e do Império, não foram revogadas expressamente. Portanto, elas prevalecem até a atualidade. Por sinal a última Lei consta na relação de leis, em vigor, da Presidência da República. Vale salientar que tanto a Lei nº 4.215 de 27 de abril de 1963, que adotou o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, como a atual Lei, a de número 8.906, de 04 de julho de 1994, não revogaram os dispositivos Imperiais.

Portanto, segundo o que foi citado acima, a referida legislação Imperial estabelece que o título Bacharel é destinado aos que concluíram o curso de Direito e o de Doutor, aos bacharéis em direito, devidamente habilitados nos estatutos futuros, ou seja, o concurso da OAB.

Desta forma, basta o acadêmico de direito receber a colação de grau, submeter-se ao concurso da Ordem dos Advogados do Brasil e, sendo aprovado, começar a militar na profissão de advogado, que tem todo o direito de ostentar o título de DOUTOR, sem nenhum desapreço a outras categorias que usam o título de Doutor, sem sê-lo. Assim, a resposta à pergunta do título é positiva. Afirmo que o Advogado é DOUTOR.

- Avay Miranda é advogado, residente em Brasília-DF

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Mensagem N°82953
De: Manoel Hygino Data: Segunda 11/12/2017 06:51:14
Cidade: Belo Horizonte

Na sala de julgamento

Manoel Hygino

Este é um tempo de debate sobre judicialização, em que Legislativo e Judiciário como se estranham, sob natural preocupação da invasão de áreas de poder. Parlamentares ou magistrados, membros do Ministério Público e da Polícia Federal, procuram definir claramente limites de ação. Na hora presente é oportuno lembrar fatos e personagens que atuaram e atuam em campo tão minado.
Li no MontesClaros.com, do jornalista e advogado Paulo Narciso, em boletim diário, um texto produzido por Geraldo Maurício. Radicado em Brasília (DF), é filho da professora Zezé Queiroz, mestra de gerações no Colégio São José, eterna residente na avenida Afonso Pena – a de Montes Claros, ao lado da bomba de gasolina do Tito dos Anjos.
O articulista lembra Augusto José Vieira Neto, juiz de direito aposentado, autor do livro “Estórias do Bala”, em que conta episódios de sua vida. Sem ter conhecido o magistrado, recorro à descrição. Augusto sempre levou a vida intensamente. Tudo nele era superlativo: compridão, mais de 1,80 metro, sempre acima de cem quilos. Sabia comer e beber. Falava alto e ria mais alto ainda. Dono de memória e inteligência extraordinárias, exercia habilidade de convencimento admirável, daí sua competência como professor.
O apelido era Bala Doce (o que diz tudo), sempre muito sensível às artes, principalmente música e cinema. Sobretudo amava profundamente sua terra, sua gente e costumes, a vida e as mulheres. Idolatrava os pais, os familiares, os mestres que lhe ensinaram os caminhos da existência, principalmente os amigos. Que eram muitos!
Segundo Geraldo Maurício, se era fiel amigos aos que lhe eram caros, não lhes perdoava os erros e vacilos. Vaidoso, irreverente e libertário, atropelava a vida, as pessoas, as convenções, as instituições, a moral e os costumes enquanto conflitassem com suas opiniões, coerência e maneira de ver o mundo e as coisas. Tinha arroubos de grandeza, coragem e ousadia nos desafios que enfrentava.
Notável contador de casos, consagrou-se como perspicaz cronista do cotidiano, mestre no humor fino ou mordaz. Embora engraçado, sofria crises de melancolia e solidão. Foi professor de ciências políticas na Unimontes. Em sua/nossa cidade reuniram-se os amigos para festejar seus 60 anos.
O próprio magistrado aposentado relatava um júri que presidiu na cidade mineira de Jequitinhonha, lá pelo ano de 1983. Ele interrogou o réu: “O senhor bebe?”. O acusado foi sincero: “Bebo sim, dotô, igualzinho ao sinhô, umazinha todo dia, no bar da beira do rio, em frente ao fórum”.
O meritíssimo, sisudo, manteve a respeitabilidade, fechou a cara, mas, quase aos gritos, determinou ao escrivão: “Registre-se: que o réu bebe, mo-de-ra-da-mente”.
Depois, Augusto José Vieira Neto apareceu como coautor de “Éramos felizes e sabíamos”, lançado em animadas noites em Brasília, Montes Claros e na Livraria Mineiriana, na capital mineira.
Compareceu, procedente de São Paulo, Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, que lançara com grande repercussão um volume relatando suas experiência como garota de programa. Augusto brilhou na ocasião, mas não atendeu ao convite de ir ao programa do Jô. No dia 22 de outubro de 2017, o juiz foi encontrado morto em seu apartamento na cidade natal, aos 72 anos.

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Mensagem N°82952
De: Engenheiro Data: Domingo 10/12/2017 20:39:01
Cidade: Moc/MG

Nos primeiros dez dias de dezembro/2017 choveu 140 mm em Moc, quase o mesmo volume de todo o mês de novembro/2017, ou seja, 142 mm. Se tivéssemos mais uma ou duas barragens aqui na sede do município, não haveria tanta dificuldade de suprimento de água para a atual população. Muita água das chuvas, que deveria ser represada aqui mesmo, no período chuvoso mais favorável, e depois consumida, escoa para outros locais e sofremos as consequências do desequilíbrio entre a oferta e a demanda do precioso líquido nesta cidade, com a prática do racionamento.

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Mensagem N°82951
De: Rogério Data: Domingo 10/12/2017 19:26:09
Cidade: M. Claros

Choveu 48mm na área central de M. Claros.

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Mensagem N°82950
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Domingo 10/12/2017 15:58:48
Cidade: Montes Claros  País: Btsdil

ENCONTRO FATAL

Hoje, mais uma vez, assisti ao extraordinário filme “Lendas da Paixão”, com Brad Pitt e Anthony Hopkins. E, como sempre, me emocionei e chorei.
Resolvi, então, perguntar-me porque choramos em cenas em que algum dos personagens morre, assim como choramos quando perdemos algum ente querido.
Diante do filme choramos por empatia, isto é, olhamos a cena como realidade, mesmo conscientes de que é ficção, e nos transportamos para as situações reais diante da probabilidade de perder alguém querido ou nos lembramos de quando isso já aconteceu.
Bem, até aí, nada de novo. Entretanto, examinando o meu interior, com extrema sinceridade e realidade, descobri que, diante da morte, choramos mais por nós mesmos. Choramos diante de nossa própria morte iminente. Choramos porque sabemos que iremos embora, sem saber quando nem como, e muitos sonhos morrerão conosco. Como dizia o grande poeta John Donne: “Não pergunte por quem os sinos dobram. Eles dobram por você”.
Mesmo acreditando na eternidade de nossa essência, sabemos que não teremos tempo para realizar tudo que sonhamos algum dia. Um livro ficará sem ser escrito ou inacabado. Não leremos tantas das obras que guardamos para a velhice. Não terminaremos aquele quadro, aquela sinfonia ou aquele poema. Não faremos aquela visita que pretendíamos ou aquele encontro de velhos amigos. Nem tampouco escreveremos aquela mensagem para alguém que amamos.
Bobamente, as tarefas ficarão inacabadas, o lugar na mesa vazio, as roupas inutilmente dependuradas no armário e os chapéus no cabideiro.
Percebo, com tristeza, que o cenário de minha vida, como numa peça teatral, vai aos poucos se modificando até que caia o pano final.
Meus velhos amigos, um a um, estão indo embora. Meus pais se foram, meu filho, companheiros, ex-namorados, professores, colegas de trabalho, ex-alunos, pessoas proeminentes no tempo de minha juventude e maturidade.
Um dia, um meu irmão e eu fomos ao cemitério visitar o túmulo de nossos pais. Lá nos perdemos e eu, já cansada de tanto andar, sentei-me em um túmulo, enquanto meu irmão ia à Secretaria do Cemitério para saber onde ficava a dita sepultura. Esperando por ele e tentando esconder-me do sol, virei-me e dei de cara com a inscrição do túmulo: era de um ex-aluno que eu nem sabia que tinha morrido. Choquei-me e, refeita, fiz uma prece por ele.
Geralmente, nos velórios, as pessoas se abraçam com efusão, conversam bastante e contam anedotas e piadas. Tudo por quê? Para esquecerem que, breve, serão elas que estarão ali no caixão.
Choramos por nós mesmos. Porque sabemos que não podemos voltar atrás e consertar os nossos erros. Não teremos condições mais de pedir perdão àqueles que ferimos e que já se foram. Mesmo com o corpo físico já envelhecido, sem a energia, nem a elegância e a beleza da juventude, nossa alma ainda tem a mesma necessidade de amar e ser amado e de sonhar. Entretanto, em qualquer esquina da vida, inesperadamente e inexoravelmente, esbarraremos nela num encontro talvez previamente marcado. Ela que marcará o fim de uma bela viagem.
Nessa viagem fizemos relacionamentos cujo amor e cuja ligação serão eternos, mas não temos a certeza de que com eles voltaremos a nos encontrar . É como quando fazemos uma excursão com aquele bando de gente. Dentre esses alguns se tornarão nossos amigos. Lá, durante a viagem, faremos tudo juntos. Iremos juntos para a praia, jogaremos juntos partidas de baralho, iremos juntos ao cinema, ao barzinho, e teremos papos gostosos e intermináveis. Um dia, a viagem acaba e nos despedimos emocionados, jurando que nossa amizade será para sempre e que voltaremos a nos encontrar. A lembrança fica. Entretanto, muitas vezes as circunstâncias de nossas vidas nos separam e nunca nos reencontramos.
Com diz e canta Oswaldo Montenegro em sua bela canção “A Lista”: Faça uma lista de grandes amigos / Quem você mais via há dez anos atrás / Quantos você ainda vê todo dia / Quantos você já não encontra mais”. Pois é...
Como no filme, da mesma forma que o Ariston (Brad Pitt), cansei-me de enterrar meus mortos. Mas, não posso nem quero sumir como ele pelo mundo. Quero ficar aqui nessa terra que não foi meu berço, mas que me acolheu, e será, decerto, meu túmulo.

Maria Luiza Silveira Teles (presidente da AML)

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Mensagem N°82949
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 10/12/2017 15:37:59
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DEZ ANOS DE MISTÉRIO.

Ontem 09/12/2017 completou 10 anos do tremor mais trágico que o Estado Minas Gerais vivenciou.
Uma matéria do Jornal Estado Minas cita a morte de uma criança de 05 anos e outros danos à sociedade de caraíbas/Itacarambí MG. Esta matéria me provocou a cobrança dos dados levantados.

Coincidência ou não, estes tremores só acontecem com maiores intensidades nos períodos do inicio das chuvas ou no final; de Novembro a Março fora deste período os abalos quase são imperceptíveis.
A Unimontes conta com uma equipe de monitoramento muito competente gerida pelo professor Expedito Ferreira que, sempre está passando informações aos interessados, porém a Universidade de São Paulo e o Observatório Sismológico de Brasília ainda estão em débito com a nossa sociedade.

Que debito é este? A ciência sobre os riscos naturais que ameaçam vidas; meio ambiente e os meios de subsistência, são informações oportunas e relevantes sobre os abalos, seca e inundações.

Os tremores por exemplo. Não sabemos nada sobre o sincronismo entre os abalos de Montes Claros com o Clima, detonações e perfurações de poços.

Alguns estudiosos alegam que os abalos estão ligados a flutuação cíclica na velocidade da rotação da terra. Segundo eles a desaceleração da rotação culmina uma avalanche de terremotos e abalos de baixa magnitude.

Sabemos que a despressurizarão e a pressurização dos lençóis freáticos e profundos - a fadiga das rochas devido as detonações de minerações e a exploração e testes de gás naturais provocam abalos, -isto é fato!

Neste caso a falha geológica existente em Montes Claros que armazena energia com um potencial desconhecido, se liberada, suas ondas sísmicas pode novamente trazer insegurança a população.

Um novo relatório poderia dar ciência à população de Montes Claros da real periodicidade dos abalos sísmicos de Montes Claros e região. - Contamos com estas instituições cientificas.

(*) José Ponciano Neto cidadão montesclarense

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Mensagem N°82948
De: Avay Miranda Data: Sábado 9/12/2017 22:54:05
Cidade: Brasília DF

Constantemente recebo uma matéria, concitando o eleitor a anular o seu voto em 2018, alegando que, se alcançar mais de 51% dos votos nulos, a Justiça Eleitoral é obrigada a anular aquela eleição marcar outra, com novos candidatos, dentro de 20 a 40 dias.
Isto não é verdade. O artigo 224, do Código Eleitoral, Lei nº 4.737, de 15.07.1965, poderia dar esta interpretação, mas a Constituição Federal de 1988 acabou com este mito. O parágrafo 2º, do artigo 77 da referida constituição determina que são aproveitados somente os votos válidos, não computando os votos nulos ou em branco. Da mesma forma, o artigo 2º, da Lei nº 9.504.09.1997, confirma que para aproveitamento do voto é considerado somente os válidos. Portanto, voto nulo ou em branco não pode ser considerado como voto válido.
Tenham cuidado. Alguém patrocina esta campanha de difusão do voto nulo na mídia para levar vantagem na eleição de 2018. Quanto menos votos válidos houver, melhor para aqueles candidatos que tenham poucos eleitores, porque, somente os votos válidos que são apurados.

* Juiz de Direito em Brasília, aposentado

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Mensagem N°82947
De: Alberto Sena Data: Sexta 8/12/2017 20:48:15
Cidade: Grão Mogol

AI DE TI GRÃO MOGOL

Alberto Sena

Em março de 2018 completariam quatro anos que moramos em Grão Mogol. O verbo da frase está no futuro do pretérito não à toa, porque estamos indo embora. Voltamos à casa, na capital. Antes, porém, como jornalista, e agora escritor, com livro publicado – “Nos Pirineus Da Alma” – me sinto no dever de prestar mais este serviço a Grão Mogol fazendo uma análise rápida do que foram esses anos, aqui, vividos vistos e revistos.
Faço isso por amor a este lugar “sui generis”, que, pelas próprias belezas naturais aquinhoadas pela Natureza, já podia estar bem adiantado, não fosse o fato de ao longo dos seus 159 anos de emancipação política ter sido administrado de maneira equivocada. Nenhuma das administrações, inclusa a atual, levou a sério o turismo, vocação natural da região.
Por quê? Porque os resultados do turismo não surgem da noite para o dia. O turismo exige investimentos a fim de criar infraestrutura adequada para recepcionar os visitantes. Pode ser que investimentos feitos hoje só venham a dar resultados práticos na administração seguinte. Daí os prefeitos terem certa aversão em focar o turismo como a sua primeira prioridade.
O turismo seria a redenção do município, depois do advento do garimpo de diamante. Seria o diamante maior, em cima do qual a população está sentada. Daria empregos, elevaria o nível cultural dos grãomogolenses. A sede seria bem cuidada e essa urbe de tantas histórias que se esfacelam transformaria numa “Suíça Sertaneja”, com o aproveitamento adequado de seus recursos hídricos, caso do histórico Ribeirão do Inferno, maltratado e parcialmente poluído.
Para dar a Grão Mogol o que o município precisa, os administradores deveriam ter espírito público. Trabalhar visando o município e o povo, sem pensar em si mesmo. Fazer como fez Toninho Rebello, considerado o melhor prefeito de Montes Claros, que recusou salário e trabalhou para a cidade e o povo. Depois dele, não apareceu nenhum outro.
Comparando, desde quando chegamos até hoje, a cidade piorou bastante. As praças ainda eram lindas quando chegamos. Noivas vinham de fora para fazer álbum de fotografias na Praça Ezequiel Pereira, praça da Matriz chamada. Basta recorrer às fotos de quando a praça era bonita e bem cuidada e fazer comparação com o estado dela, atualmente.
A praça Coronel Janjão, que não era tão bonita quanto a da Matriz, mas parecia agradável, simplesmente acabaram com ela na administração passada e a atual nada fez em termos de obras na sede do município, nem para recuperar a praça cuja maquete até foi publicada na administração anterior.
Para piorar ainda mais as coisas, os bandidos vieram a Grão Mogol e explodiram com dinamites os cofres dos dois bancos e da agência dos Correios. Por causa disso, o comércio local está quase às moscas. Os feirantes da zona rural que vinham a Grão Mogol trazendo mercadorias e aproveitava para resolver questões bancárias, foram para outras praças.
É uma cena triste ver pessoas simples na porta do Banco do Brasil e na agência lotérica, que faz as vezes de Caixa Econômica Federal, na expectativa de incerto atendimento. Conversei outro dia com Fabiana Arruda, irmã do dono da lotérica, para saber o que afinal acontecia, porque uma hora não tem dinheiro e em outro momento os computadores estão fora do ar.
Ela informou que a lotérica trabalha sem nenhum lucro. Está simplesmente prestando serviço porque havia recebido orientação da Caixa Econômica de não juntar dinheiro na agência para não atrair os bandidos.
A lotérica, segundo ela, precisa de um banco para funcionar, e como em Grão Mogol não há mais banco (ambos funcionam a meia boca, como se diz) quem mais sofre é a população e o comércio ambos desamparados.
E como a população nem o comércio dispõem de meios para reclamar, e mesmo que tivesse talvez não reclamasse, porque a Prefeitura Municipal garante o salário de boa parte da população, a cidade depende o tempo todo de Montes Claros para quase tudo.
Na situação em que a sede do município se encontra, praticamente paralisada, nem conseguiu realizar o importante Festival de Inverno neste ano, houve quem sugerisse “transplantar Grão Mogol em Montes Claros” para que a cidade pudesse funcionar. Seria até mais econômico, inclusive, porque evitaria o trânsito diário de grãomogolenses indo a Montes Claros para solucionar os seus problemas.
Grão Mogol perdeu a sua grande oportunidade de se dar bem aos olhos do governo estadual por causa de um erro de estratégia política. Antes das eleições para o governo de Minas, José Afonso Bicalho Beltrão Silva, filho desta terra, atual secretário de Estado da Fazenda de Minas Gerais veio à região buscar apoio para Pimentel. No primeiro momento parecia ter conseguido, até que o lado majoritário fez a opção errada e José Afonso largou Grão Mogol de mão.

P.S.: Hoje, 8 de dezembro, a cidade esteve toda a manhã sem comunicação. Não havia internet nem telefonia celular. Está quase chegando naquela situação: “O último a sair apague a luz”. Luz? Da vela.

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Mensagem N°82946
De: Manoel Hygino Data: Sábado 9/12/2017 07:33:25
Cidade: Belo Horizonte

A confiança no Judiciário

Manoel Hygino

Os amplos espaços destinados à mídia no que tange aos proventos da magistratura, de um modo geral, mantém o Judiciário em posição de destaque. Encarregou-se o Conselho Nacional de Justiça de divulgar os valores correspondentes aos contracheques. Revelou que mais da metade deles recebeu, em outubro último, acima do limite constitucional de R$ 33,7 mil, quanto ganha um ministro do STF.
Cuidou o TJMG de, imediatamente, esclarecer que os vencimentos básicos não extrapolaram o teto legal. Os valores a mais se referem a direitos legais, como férias vencidas e não gozadas. No fundo, porém, ficou o cidadão, que paga tributos e a magistratura, na dúvida sobre a remuneração.
Há uma corrente que defende a tese de se acabar com todos os penduricalhos, como auxílio-moradia, auxílio-alimentação, gratificação por substituição, acumulativo de juiz. Para os que tomaram essa posição, bastariam o subsídio mais o ATS – Adicional por Tempo de Serviço. É algo para se pensar para que o Judiciário não seja considerado como uma casta do serviço público que enriquece com remunerações e benefícios.
São fatos e questões que exigem meditação desde agora, quando entrou em pauta a sucessão presidencial e o cidadão, ciente do que ocorre nos altos escalões da República, quer conhecer mais sobre as pessoas que se candidatam. São preferenciais para o eleitorado, por motivos óbvios, os que não participam de maracutaias que envergonham a nação.
Ao empossar-se presidente da mais alta corte de Justiça do Brasil, o ministro Joaquim Barbosa defendeu um Judiciário “sem firulas, sem floreios, sem rapapés”. No entanto, é imprescindível mais do que isso: um Judiciário em que seus membros não sejam vistos com suspeitas, não sejam tidos como detentores de grandes salários e privilégios.
Lembro que o desembargador mineiro Rogério Medeiros já assinalava em seu livro “Aplicação do Código de Defesa do Consumidor”: “A magistratura deverá apressar-se, porque o Brasil clama por mudanças. Não podemos mais viver com velhas estruturas. Não podemos mais estar presos a soluções que nada têm a ver com o povo”.
O Judiciário brasileiro, respeitado, não pode envolver-se – o conselho é absolutamente dispensável – pela crise ética que desabou sobre os altos escalões da República. Há dias, aliás, disse o ministro Ives Gandra Martins Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho: “O magistrado, quando toma posse, faz juramento de cumprir a Constituição e as leis da República. Não existe desobediência civil”.
As divergências entre os magistrados conduzem a desconfianças. O procurador regional da República, José Augusto Vagos, da ‘Lava Jato’ no Rio de Janeiro, criticou pelas redes sociais o habeas corpus do ministro Gilmar Mendes ao senhor Jacob Barata Filho, solto mais uma vez no último sábado. Disse o procurador: “Chega a ser constrangedor o acesso que esse acusado tem para obter decisões em último grau de jurisdição sem passar pelas demais instâncias, como se desfrutasse de um foro privilegiado exclusivo para liminares em habeas corpus, mesmo acusado de destinar dezenas de milhões de reais aos maiores políticos do Rio, como se isso constituísse crime de menos potencial ofensivo, crime de bagatela”.

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Mensagem N°82945
De: Estado de Minas Data: Sexta 8/12/2017 08:21:16
Cidade: Belo Horizonte

Caminhão carregado com armas e munições é saqueado após acidente na BR-135 - 07/12/2017 18:32 - Um caminhão que transportava armas e munições foi saqueado, após se envolver em um acidente nesta quarta-feira na BR-135, altura do km 450, em Bocaiuva, no Norte de Minas. Até a tarde desta quinta-feira, os itens roubados ainda não haviam sido recuperados e ninguém foi preso. De acordo com a Polícia Militar (PM), o caminhão transportava cerca de 3 kg de pólvora, 47 armas de fogo, entre revólveres, pistolas, escopetas e carabinas, 56 armas de pressão e cerca de 30 mil munições. A PM informou que foram levadas apenas munições, mas não detalhou a quantidade roubada. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceu ao local do acidente para prestar socorro às vítimas. O motorista e o passageiro que estavam no veículo foram encaminhados ao hospital com ferimentos leves. A PM não esclareceu as causas do acidente e também não foi informado a qual empresa pertence o caminhão.

***

O Tempo - Caminhão com armas e munição tem parte da carga saqueada após acidente - 07/12/17 – Ailton do Vale - Um caminhão carregado com armas e munições se envolveu em um acidente na tarde dessa quarta-feira (6), na altura do Km 450 da BR-135, em Nova Dolabela, distrito de Bocaiuva, no Norte de Minas, e teve parte da carga – que ficou espalhada pela pista – saqueada por moradores da região. A Polícia Militar (PM) informou que apenas munições foram levadas, mas não especificou a quantidade de itens roubados. Ao todo, o caminhão transportava 47 armas de fogo, entre revólveres, pistolas, escopetas e carabinas, 56 armas de pressão, cerca de 30 mil munições e 3,5 kg de pólvora. A corporação não explicou o que causou o acidente e nem a qual empresa pertence o veículo. As duas pessoas que estavam no caminhão tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para um hospital de Bocaiuva. Ainda de acordo com a PM, o exército esteve no local e recolheu as armas e as munições que sobraram no caminhão. Os itens roubados ainda não foram recuperados e ninguém foi preso até o momento.

***

Hoje em Dia - Carga de armas é saqueada na BR-135 -08/12/2017 -Um caminhão que transportava armamento e munições tombou após um acidente na BR–135, no sentido Montes Claros, próximo à comunidade de Nova Dolabela, distrito da cidade de Bocaiúva. Logo após o acidente, moradores da região e curiosos se aproximaram e parte da carga foi saqueada. As armas são legalizadas, segundo foi confirmado pelo Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do 55° Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro. Segundo a Polícia Militar Rodoviária Estadual, responsável pelo trecho, um caminhão cegonha foi desviar de outro veículo, invadiu a contramão e bateu de frente com o caminhão de uma empresa de transportadora. Com a batida, o veículo atingido tombou. Os ocupantes dos dois caminhões tiveram ferimentos leves e não precisaram de atendimento médico.
CARGA
O caminhão menor transportava pelo menos 188 armas de fogo, entre revólveres calibre 38 e PT Taurus, calibre 380. No utilitário também havia milhares de cartuchos para as munições, cerca de 3,5 quilos de pólvora e 6 mil tipos de cápsulas para armamento. “Não fomos informados qual seria o destino final da carga, mas verificamos a legalidade do transporte, e a documentação estava correta. Veio outro caminhão da mesma transportadora e levou o restante do armamento”, ressalta a soldado Claudilane, da Polícia Rodoviária Estadual. Parte das munições foi recuperada pela Polícia Militar, no entanto o restante ainda está sendo procurado. A Polícia Civil de Bocaiúva está investigando quem teria participado do saque. Até o fechamento desta edição, não havia pista sobre os suspeitos.

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Mensagem N°82944
De: Manoel Hygino Data: Sexta 8/12/2017 07:02:35
Cidade: Belo Horizonte

E a guerra continua

Manoel Hygino

As pesadas chuvas que caíram sobre extensas regiões de Minas nos primeiros dias de dezembro e a ação de criminosos, grandemente vindos de outros estados, deixaram o rastro da morte em vários municípios. Com ajuda divina, implorada ardentemente pela gente na cidade ou no campo, a água caiu do céu, em determinadas regiões além do esperado. Inundações, com ênfase na Zona da Mata mineira, no Norte e no Vale do Jequitinhonha. Na Grande BH, não foi o menor problema, com graves consequências para numerosas famílias, a circulação de veículos, as habitações semidestruídas, a falta de alimentos.
Consumado o drama, novas previsões de temporais em Urucânia, Santa Cruz do Escalvado, São Pedro dos Ferros, Rio Casca, Santo Antônio do Grama e Piedade de Ponte Nova. Nem o milagroso Padre Antônio, de Urucânia, a que outrora se atribuíam feitos sobrenaturais, conseguiu atender às súplicas. Nos primeiros dias, o número de mortos chegava a seis, mas as estimativas eram piores.
No entanto, a calamidade não se restringiu ao que decorria da ação da natureza, já que a Deus não se pode culpar por males e danos, a não ser quando o homem contribua para o desastre. Por extenso território, lugares dispersos, bandos de marginais continuaram em seu afã, não mais restritos às capitais ou aos grandes centros populacionais ou econômicos. Hoje, onde há um banco, uma cooperativa, uma agência de Correios serve aos criminosos. Para isso, armaram-se suficientemente e são plenamente motivados.
Os inimigos da lei e dos homens de bem atuam incessantemente, inclusive por saberem que os destacamentos policiais do interior têm contingentes reduzidos e a população, pacata, não está preparada para reagir à agressão. Na primeira semana de dezembro, grupos fortemente preparados para uma batalha atacaram agências bancárias e explodiram caixas eletrônicos: em Pompéu e Oliveira, na região Centro-Oeste de Minas, em Tapira, no Alto Paranaíba, e em Santa Rita de Caldas, no Sul do Estado. Davam, assim, sequência a atentados em Arcos, onde há até um Campus da PUC. Em Pompéu, novos feridos e mortos, inclusive um cabo da PM, de 38 anos, vitimado por um tiro na cabeça. Dois dias depois, foi a vez de Nova Ponte e Itapagipe, no Triângulo.
O assunto já fora tema de discurso do deputado Edson Moreira, membro da Comissão Especial de Combate ao crime Organizado, em reunião da Câmara Federal. Assim se expressou: “é inconcebível o que estamos vivenciando nos últimos meses. Na semana passada, mais uma cidade mineira sofreu uma madrugada de terror por causa da ação de uma quadrilha especializada em ataques a caixas eletrônicos. Desta vez, o crime ocorreu em Buritis, na região Noroeste de Minas, e com requintes de filme policial. Uma coisa inacreditável”.
Os criminosos, que estavam fortemente armados, com fuzis e pistolas, cercaram o quartel da Polícia Militar e impediram a saída dos agentes com tiros e bombas, enquanto seus comparsas explodiram terminais de três bancos da cidade, da Caixa Econômica Federal, do Bradesco e do Banco do Brasil, “deixando um rastro de destruição e um prejuízo quase incalculável. Foram cerca de 40 minutos de terror. Depois, eles fugiram em carros roubados na cidade de Uberlândia, com o dinheiro em direção a Brasília”.
Mas a guerra está longe do fim. Mais cabeças rolarão, mais sangue de cidadãos do trabalho e da paz, de agentes da lei será derramado.

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Mensagem N°82943
De: Pesquisador Data: Quinta 7/12/2017 13:37:54
Cidade: Montes Claros/MG

"Qui 07/12/17 - 12h - Com 70 mil óbitos em 2016, Brasil tem o maior número de mortes violentas no mundo."; "...Em termos de homicídios, a Small aponta para 58 mil mortes no Brasil em 2015. Não há dados de 2016".
O número de 58 mil mortos em 2015, por assassinatos, é o mesmo divulgado pelo 10o. Anuário Brasileiro de Segurança Pública e publicado pelo montesclaros.com em 28/10/2016. E o 11o. Anuário registrou 61.619 assassinatos em 2016, conforme g1.globo.com/são-paulo/noticia, de 30/10/2017. Por outro lado, o Jornal Hoje, da Rede Globo, de 21/9/2017, informou que o número de mortos no trânsito, por ano, no Brasil, é 54.000. Assim sendo, o número de mortes violentas é, no mínimo, de 115.619, conforme os últimos dados disponíveis, ou seja, 1,64 x 70.200, infelizmente.

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Mensagem N°82942
De: Iara Tribuzzi Data: Quinta 7/12/2017 10:08:22
Cidade: Belo Horizonte/MG

"Lamento informar aos amigos que a minha mãe, D. Yêdde Christova, acaba de falecer em Belo Horizonte. O horário do velório ainda não foi definido"

Meu sentido abraço de pêsames ao Igor e aos familiares da Yedde. Aqui em BH costumava encontra la na sala do fisioterapeuta Ilan Grabe. Sempre gentil e atenciosa.

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Mensagem N°82941
De: Manoel Hygino Data: Quinta 7/12/2017 08:16:16
Cidade: Belo Horizonte

Frida e Diego Rivera

Manoel Hygino

Até 18 de fevereiro, na Casa da Fotografia de Minas Gerais, na avenida Afonso Pena, pode ser visitada a mostra “Diego e Frida: Um sorriso no meio da estrada”. É magnífica oportunidade de se apreciar um acervo inédito, que já percorreu os Estados Unidos, Polônia, Peru, Israel e Suécia. Segundo o cônsul do México, onde os artistas nasceram, as fotos “são testemunho da história do casal, que talvez já fosse conhecida, mas raramente tem sido revelada por meio de uma fotografia”. O cônsul Adolfo Zepeda atua no Rio de Janeiro.
Belo Horizonte tem, assim, um privilégio, embora não seja a primeira cidade, possibilitando o ensejo de recorrer à história dos dois pintores mexicanos, que tiveram um conturbado relacionamento enquanto viveram... juntos. Frida e Diego eram comunistas. Mais do que isso, rebeldes, contrários a convenções. Tiveram amantes e namorados, e entre os da artista conta-se Trotsky, líder russo exilado no México, onde foi assassinado a mando de Stalin.
Para Neruda, prêmio Nobel de Literatura, a vida intelectual do México estava dominada pela pintura. Diego Rivera foi envolvido pela fama e se tornou lendário. Grande em dimensões e em cores, tanto quanto em invencionices. Aconselhava comer carne humana como dieta higiênica e de grandes gourmets. Ensinava cozinhar gente de todas as idades, assim como teorizava sobre o amor lésbico.
Sustentava que esse tipo de relação era a única normal, segundo vestígios históricos. Revelou o Nobel: “Às vezes conversava hora comigo, movendo seus empapuçados olhos de índio, e me revelava sua origem judia. Outras vezes, esquecendo a conversa anterior, jurava que ele era o pai do general Rommel, o comandante nazista no Norte da África. Mas, que não passasse a notícia para frente para evitar consequências internacionais”.
Frida, aos 6 anos, foi diagnosticada com poliomielite. Aos 18, sofreu um acidente em choque de um ônibus com um bonde, quando quebrou a coluna em três partes e sofreu fratura da pélvis, não lhe permitindo filhos. Quereria? Era uma personalidade dual, mas também simbolizou “o conflito inerente à raça mestiça, nem totalmente europeia, nem totalmente autócne”. O nome completo era Magdalena Carmen Frida Kahlo Y Calderón, nascida em Coyacán, em 6 de julho de 1907 e falecida em 13 de julho de 1954.
Diego, nascido em Guanajauto, em dezembro de 1886, morreu em 24 de novembro de 1957, na capital mexicana. Dele se disse que, famoso tanto pela vida amorosa turbulenta quanto por suas obras, adorava as mulheres, embora também as tratasse com desprezo. Teve um caso com Cristina, irmã de Frida, e, em 1911, com a artista russa Angeline Beloff, com quem viveu dez anos.
Depois, uniu-se a Guadalupe Narin, por cinco anos, quando encontrou Frida. Com esta casou em 1929, mas a infidelidade continuou. Separaram-se em 1939. Um ano mais tarde, novamente reataram e seguiram juntos por 14 anos, até que ela findasse. Possivelmente possamos repetir o que disse Neruda: foram vulcânicos.

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Mensagem N°82940
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 6/12/2017 13:28:59
Cidade: Montes Claros - MG

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO

Até 06 de DEZEMBRO/ 2017

Cota: 627,33
Volume acumulado: 6.394.365 m3 (representa 14,16% do volume total) – No mesmo período em 05/12/2016 – 36,02 %).

Total de chuva no mês de DEZEMBRO até 06/12= 80,6 mm: (região de Juramento)
- O nível está 12,92 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/10/17 a 06/12/17 reduziu 0,15 cm no N.A.
Menor nível/índice : Cota 627,04 / 13,24 %
Nos últimos 06 dias subiu 29 centímetros.

Vazões dos mananciais: Em 06/12/2017 RIO CANOAS 145,0 l/seg; RIO JURAMENTO 320,0 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 501.0 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade) –
. Chuvas 2017 em milímetros: Janeiro 27,40 – Fevereiro 164,5 – Março 221,0 – Abril 5,0 – Maio 11,2. – Junho 0,0 – Julho 0,7 – Agosto 0,0 – Setembro 0,0 – Outubro 30,52 – Novembro 85,00 – Dezembro até dia 05/12 80,6 = Total do calendário civil: 625,82 milímetros. - Quantidade de chuva precipitada sobre os mananciais nas últimas 24 horas: 14,2 milímetros.

VOLUME ESTRATÉGICO DA BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda no abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016 – Vazão média aduzida 06/12: 288,99,0 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS Profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões normalizando, devido às chuvas do mês. Atualmente a ETA está operando com 221,0 Litros p/ segundo.
Poços profundos com tratamento direto na rede de distribuição: Q 80,0 L/ seg.

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ 589,99 litros por segundo; sendo: Verde Grande= 288,99 – Morrinho= 221,0 – Poços 80,0
NOTA: Os rodízios continuarão por tempo indeterminado até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir a distribuição equalizada. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.
Acontecimentos: Obras da nova captação no Rio Pacui – assentamentos dos tubos já começaram concomitantemente com a fundação da Estação de Tratamento de Água – ETA .
Oito quilômetros de rede – adutora de água (tubos) já estão assentados da captação do Rio Pacui.

CURIOSIDADES E ACONTECIMENTOS dos meses OUTUBRO e NOVEMBRO:
Há 81 anos, dia 10/10/1935 - A água canalizada, do ribeirão dos Porcos cai pela
primeira vez, no reservatório geral, situado na colina do Morrinho, em Montes Claros.
Há 81 anos, dia 23/10/1935 - E’ inaugurado, às 18 horas, em Montes Claros, o primeiro chafariz público, situado no bairro do Morrinho (Rua Santa Efigênia) . O ato contou com a presença do Dr. José Antônio Saraiva, Prefeito Municipal de Montes Claros, do Dr. Silviano Azevedo, engenheiro encarregado das obras de canalização e grande massa popular.

Há 72 anos, dia 09/10/ 1944 - São iniciados pela Empresa Montesclarense de Melhoramentos Ltda., na colina do Morrinho, os serviços de tratamento de água, na cidade de Montes Claros
A capacidade prevista para o novo serviço é de quatro milhões de litros, em 24 horas, com beneficiamento completo, constante de tratamento por meio de sulfato de alumínio e cal como coagulante.
O prédio da estação será de três pavimentos e constará de casa de tratamento e de salas de comandos para os filtros, sendo localizada no pavimento térreo a sala de bombas para fornecimento de água para lavagem dos filtros.

Há 56 anos, dia 12/10/1960 - É solenemente lançada a pedra fundamental que marca o inicio das obras de captação de água dos mananciais do Rebentão dos Ferros, na altura do local denominado Guiné, para a solução do abastecimento de água a Montes Claros, cujos serviços são dirigidos pelo DNOCS. Ao ato compareceram S. Exc. Revmo. Dom José Alves Trindade, Bispo da Diocese, o principal batalhador a quem muito se deve a realização do importante empreendimento; o engenheiro Manoel Martins Athayde, Chefe da Divisão de Minas do DNOCS, Dr. Joaquim José da Costa Júnior, Engenhelro-Chefe dos serviços do DNOCS, autoridades e várias outras pessoas.
Há 69 anos 08/11/1948 - Faleceu, em Belo Horizonte, Joaquim de Paula Ferreira (Tico ). Nasceu em Montes Claros, filho de Manoel de Paula Ferreira e dona Joana Martins de Oliveira. Foi, por largos anos, comerciante em Várzea da Palma. Casou-se, em Montes Claros, com dona Emília Mendonça de Paula, a 27 de julho de 1907. Na ocasião do seu falecimento o seu filho ilustre Luiz de Paula Ferreira contava apenas com 31 anos de idade.
Há 55 anos 18/11/1962 - Um aparelho de telefone público é instalado no bairro Vila Guilhermina, provisoriamente no “Bar do Nélson”. O ato da instalação contou com a presença do Presidente da Companhia Telefônica de Montes Claros, José Comissário Fontes, que efetuou, na ocasião, várias comunicações para diversas pessoas da cidade, inclusive para o Prefeito Municipal e para a vizinha cidade de Juramento. Estiveram ainda presentes, além de outras pessoas, os Diretores da Companhia Telefônica local, Hildebrando Mendes, Wilson Velloso e Nathércio França.


REFLEXÃO:
- Os recursos da Natureza são vitais para a sobrevivência dos seres vivos. O solo e a água pertencem à mãe Natureza, um bem precioso que só nos é emprestado por momentos, aliado às nossas necessidades.
`O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons.`

(*) José Ponciano Neto: Tec. Recursos Hídricos - Conselheiro do Comitê da Bacia da Hidrográfica– SF06 CBH Jequitaí - Pacui e Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°82939
De: Igor Christoff Data: Quarta 6/12/2017 12:11:55
Cidade: Belo Horizonte

Lamento informar aos amigos que a minha mãe, D. Yêdde Christova, acaba de falecer em Belo Horizonte. O horário do velório ainda não foi definido.

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Mensagem N°82938
De: Alberto Sena Data: Quarta 6/12/2017 11:31:01
Cidade: Grão Mogol

Pé no Caminho

Alberto Sena

Algumas pessoas me perguntam quanto tempo levei para escrever “Nos Pirineus Da Alma” e também sobre outros detalhes não encontrados no livro. Aproveito o ensejo para responder a quem interessar possa, porque sinto em cada uma dessas pessoas o desejo de percorrer a trilha milenar, o Caminho de Santiago de Compostela, na França e Espanha até a famosa Catedral onde estariam os restos mortais do apóstolo Tiago Maior.

Uns não fazem a caminhada porque não dispõem de recursos para bancar as passagens de ida e volta e muito menos a estada. Aproveito para informar: o correto é dizer “estada”, porque “estadia” é de navio no porto. Quase sempre ouço as pessoas dizerem “feliz estadia”, e penso logo em um navio chegando ou saindo do porto, como acontece com a própria vida, uns chegam e outros partem.

Há os que não fazem o Caminho porque convivem com alguma dificuldade física. Mas nem toda dificuldade física seria empecilho para alguém fazer o percurso. Encontramos pessoas, poucas, é verdade, com limitação física e ainda assim tinham os seus motivos para fazerem a caminhada. Quem percorre 100 quilômetros, comprovadamente, com o “passaporte” da caminhada contendo os carimbos dos lugares por onde passou, recebe a “Compostelana”, documento comprobatório, Cada um faz o seu Caminho. O importante é dar o primeiro passo.

As pessoas mais velhas, mesmo sendo dotadas de espírito aventureiro, muitas delas já chegaram à conclusão de que não têm mais ânimo para uma empreitada dessa, a pé; andar mais de 800 quilômetros, correndo alguns riscos não tão sérios a fim de concluir tudo na famosa Catedral.

Mas a maioria das pessoas acha de duas uma, ou as duas: fazer o que fizemos é uma loucura – e até admitimos, mas como loucura lúcida, porque ao fim e ao cabo a gente tem de admitir, é uma façanha poder provar a si mesmo até onde vão os limites, sem que para isso seja necessário cometer exageros. A outra ideia é de que fizemos uma besteira sair andando com um pedaço de pau na mão, gastando salto e sola de botina.

Cada um tem todo direito de pensar o que bem quiser a respeito do Caminho. Em nossa opinião, foi uma das coisas mais importantes em termos do nosso viver, sentimo-nos vivos, pisando o chão do planeta, livres, podendo andar e ouvindo o silêncio contemplar as belezas de Deus semeadas por todos os cantos, até onde as vistas conseguem enxegar, na linha sinuosa do encontro da Terra com o Céu.

O livro “Nos Pirineus Da Alma”, agora respondendo aos que me perguntam quanto tempo levei para escrevê-lo, a rigor esperei 15 anos. Para escrever foi até rápido. Neste momento penso e peso, uma experiência dessa não se pode pôr no papel açodadamente. É importante ibernar dentro da gente para desabrochar quando é chegado o tempo.

Para fazer uma caminhada como a de Compostela é necessário um trabalho de preparação, a começar da prática de andar e andar. Claro, cada um faz como quiser, mas convém munir-se de uma boa mochila e da indumentária apropriada, o que se pode encontrar nas casas comerciais do ramo.

É de se supor que quem dá ouvidos aos chamamentos do Caminho seja enfronhado minimamente nas coisas da internet. Assim sendo, convém acessar os vários sites do milenar trajeto, por meio do Google. A quantidade de informação é enorme e dessa maneira o peregrino de alma irá fazer uma caminhada abençoada.

O fundamental é sair daqui do Brasil levando simplesmente o necessário como muda de roupa, inclusive íntimas; artigos de higiene, de modo a não superar 10% do peso corporal. É preciso entender bem, uma mochila pesada fica mais pesada ainda a cada passo. Leve-se em conta também, mochila pesada denota o materialismo da pessoa.

Há os que fazem o Caminho com apoio de vans. Mas o gostoso mesmo é viver a caminhada com mochila nas costas, cajado na mão e as possíveis dificuldades encontradas. Nada acontece durante o percurso que não deveria acontecer. É assim também com a vida. O Caminho de Santiago é, portanto, como o viver aqui, lá e acolá. É subjetivo. Está dentro de cada um de nós. A gente sai dele, mas ele nunca mais sai da gente.

P.S.: Em Montes Claros o livro "Nos Pirineus Da Alma" é encontrado na Livraria Palimontes. Quem optar por receber pelos Correios, manifeste o interesse por meio de mensagem e entraremos em contato "in box".

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Mensagem N°82937
De: Manoel Hygino Data: Quarta 6/12/2017 07:37:34
Cidade: Belo Horizonte

Belo Horizonte comemora

Manoel Hygino

Belo Horizonte, 120 anos que se comemorarão em mais poucos dias. No princípio, eram os engenheiros, técnicos, boa parte de gente que viera de fora para cumprir a promessa do governo: entregar, em prazo certo, a nova capital. Houve dúvidas, oposição, desconfiança, os que desejavam outro local para sede do governo, aqueles que achavam que Ouro Preto ainda servia bem, que mudar nada resolveria.
Praticamente os que aqui chegavam há cem anos vinham de trem, avião era um sonho, volátil, sem previsão. Trem não era só palavra de mineiro, era o meio mais moderno e rápido de se desembarcar, em grande número, procedentes do restante dos municípios que formam um estado territorialmente maior que a França.
Mas Belo Horizonte era ainda um tanto província. Cyro dos Anjos, escritor, da Academia Brasileira de Letras, quando chegou pelos anos 20 do século que ficou para trás, lembrou o advento: “Enfim, passou General Carneiro (era estação), e daí a pouco um silvo mais longo (da locomotiva movida à lenha), ou melhor, vários deles, em minutos nos mantiveram nos subúrbios da Capital envolta em neblina e vento”. O rapazelho tremia dentro do terninho cáqui, adequado à poeira da cidade de origem e do chão da ferrovia cujo itinerário parecia não ter fim.
O escritor recorda: Depois da estação da Central, hoje Museu, “desci do carro diante da pensão Albornoz e estaquei, indeciso, rente á mala desconjuntada que o chofer deixara sobre o passeio. Seria mesmo ali? Defendido por um gradil prateado, o casarão, de alto embasamento, sólido, solerte, intimidava. Quem sabe eu me enganara o endereço? Parecia residência de secretário de Governo, ou senador da República, senão d’algum membro da excelsa Comissão Executiva do PRM”, o poderoso Partido Republicano Mineiro.
Era o tempo das pensões, alojamento ideal, mantidas as casas por famílias do interior, que aqui recomeçavam vida, com uma nova fonte de renda. Tudo marcou definitivamente o rapazinho do interior, ansioso. Lembra-se: “Cavalheiros de fraque, egressos de Ouro Preto, destronada, caminhavam, ainda, a passo pachorrento, pelas ruas largas e vazias de Belo Horizonte de 1924, detendo-se, de quando em quando, para sorverem o adocicado aroma das magnólias em flor”.
Ouro-pretense ou não, os fraques persistiram até por volta de 1930, “nunca os tendo dispensado o Dr. Moura Costa, diretor do Diário de Minas, nem o Professor Agostinho Penido, inventor de método relâmpago para alfabetizar adultos e portador de barbas à Deodoro, muito alvas, que o vento da Serra do Curral, açoitava, rijo, nas manhãs juninas”.
Já houvera mudança. Os monóculos, os tílburis e cupês, encontráveis ainda em 1916, esses tinham sumido por completo em 1923, consigo levando a quadrilha e a valsa, também a polca e o schottish, ou mesmo os tanguinhos de Nazaré. O jazz avançava, os blues dominavam os salões, enquanto, nos cabarés, o maxixe se via suplantado pelo samba.
O escritor observou: o número de habitantes de Belo Horizonte era assunto melindroso, pois provocava ciúme em Juiz de Fora. Os belo-horizontinos afirmavam que a Manchester ficara para trás, bem para trás. “A metrópole – e diziam ‘metrópole’ para machucar – atingira os 80 mil habitantes”.

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Mensagem N°82936
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 5/12/2017 08:13:50
Cidade: Montes Claros/MG

Momentos de Luiz de Paula

Wanderlino Arruda

MOMENTOS, de Luiz de Paula, é amor e flor da natureza. Em Várzea da Palma, nas beiras do Guaicuí, em Montes Claros, ou em qualquer parte do mundo. Um livro realmente bom, mesmo que em leitura ligeira. Prosa e poesia de verdade, na seca ou nas chuvas. Tem quer ser, porque o autor foi batizado duas vezes, uma pelo ferreiro Bertolino, outra pelo padre da desobriga, e, por isso, virou poeta. MOMENTOS é livro desafio, trabalho em espanto de vida, aceitação de mistério. Suas páginas foram escritas em áureo e doce dealbar de músicas e de sonhos. Tudo plural: douradas iluminuras nas capas e, no interior, coloridos entre o branco e o preto, tudo bem serenado em universo de idéias. Um luxo! Como disse o próprio autor, textos e pretextos de MOMENTOS nasceram como brotos das chuvas de São Miguel, multifacetada confissão entre o sacro e profano. Todo broto de vegetação foi visto em lupa de saudades. Visíveis encanto e filosofia, memória poética e pinceladas de vida. Tudo pintura com acenos de ser em tudo fiel às origens. Escrivão de sonhos, menestrel de doces lembranças, Luiz é compositor de ritmos, sem direito a esquecimento. Que tenham registros os currais de gado, os caminhos entre veredas, os bois de cem oitavas, a arte de navegar e fazer telhas, Imortalizem-se os bandeirantes, os vaqueiros, as partes da cozinheira ladina... Imortalizem-se a grandeza das pequenas coisas e os mínimos pedaços de espaço-tempo. Que bom e agradável foi ler MOMENTOS! Que bom foi conhecer Dona Biló, assadeira de roscas, Neco Meireles, oficial abridor de cisternas, a parteira Siá Clara! Todo respeito para a professora Júlia, sessentona, de régua e taboada, todo respeito para a rezadeira Regina, sacerdotisa de benzeduras para cura de um tudo, palavras e gestos seus como que tirando doença com a mão. Carinhoso desfilar de antigas profissões, com toda a certeza de que o tempo não atravessa duas vezes o mesmo rio. MOMENTOS é o registro fiel de um maravilhoso tempo de pura ternura, trato vivencial de gente parceira de Deus. Só podia ser escrito por Luiz de Paula Ferreira, autor de Montes Claros Vovó Centenária, garimpador do ouro mais puro. Declaro-me feliz, muito feliz, e sinto-me identificado com o Vale do São Francisco, por estar manuscritando estas mal traçadas linhas numa mesinha da Estação das Docas, Belém do Pará, de onde contemplo as infindáveis águas da Amazônia e sinto uma imensa saudade das planícies e dos claros montes do Norte de Minas. Academia Montes-clarense de Letras

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Mensagem N°82935
De: Manoel Hygino Data: Terça 5/12/2017 07:32:55
Cidade: Belo Horizonte

A seca pela televisão

Manoel Hygino

Emissoras de televisão divulgam a grave situação do Ceará, que enfrenta uma das maiores secas das décadas mais recentes. Os açudes atingem níveis baixíssimos de água e as previsões são dramáticas se São Pedro e demais apóstolos e santos de devoção dos nordestinos não ajudarem, com urgência. Sem falar no padim Padre Ciço, reabilitado pela Igreja Romana, e que pode dar um auxiliozinho abrindo alguma torneira.
As cenas mostradas nas telas são dolorosas e impressionantes. Ceará sem chuva não constitui novidade, mas se esperava que obras públicas programadas para a região tivessem arrefecido a situação. O quadro atual, contudo, responde negativamente à boa perspectiva.
O panorama remete automaticamente para um dos livros do jornalista e escritor Lustosa da Costa, que é da região e autor de “Foi na seca de 19”, descrevendo dias que tanto fizeram sofrer os irmãos dali na segunda década do século XIX. Lustosa, falecido depois de sexagenário, não brigaria comigo pela transcrição: a seca é braba. Talvez pior que a de quatro anos antes, pelo menos para o gado, porque toda a pastagem se perdeu.
Do outro lado do rio, quase inteiramente seco, multidões de retirantes esperam a morte por inanição, debaixo das árvores queimadas pelo sol, discretamente vigiados pela Polícia para que não invadam a cidade. A ajuda, que o governo estadual mandou, as esmolas recolhidas pelo bispo, os recursos arrecadados pela Liga de Proteção aos Flagelados, acabaram. Agora se esperam obras do DNOCS, que poderão alistar muitos sertanejos.
Enquanto isto, eles são vigiados para que não perturbem o sossego dos doutores e aristocratas que curtem, geralmente no ócio, as rendas de suas fazendas e gados, suas plantações de algodão e carnaúba, os aluguéis de seus prédios, em casas palacetadas e velhos sobrados.
A despeito da adversidade, o cearense resiste, espera chuvas, que a seca não passe de estiagem, que os céus iluminem os homens que detêm algum poder na Terra e possa beneficiá-lo. Não sem razão, Euclides da Cunha classificou o sertanejo como “antes de tudo, forte”. Uma fortaleza posta à prova ciclicamente.
Na linha descritiva de Lustosa da Costa, um conterrâneo seu, médico, batizado na igreja do Rosário, em Fortaleza, Rodolfo Teófilo, também se ateve ao tema. Em abril de 1980, a Universidade Federal do Ceará, publicou de sua autoria: “A Seca de 1915”, em que oferece em “painel da seca, com todo o seu cortejo de desgraças”, no dizer do reitor daquela instituição, Paulo Elpídio de Menezes Neto.
As reportagens pela televisão se casam com o propósito de Rodolfo Teófilo, que recorda Euclides da Cunha, que se horrorizou vendo a seca através de uns versos de Guerra Junqueiro, que não teve modelo e sequer a viu.
O médico escritor, um paladino na luta em favor dos atingidos pelo terrível fenômeno, pergunta com relação ao poeta português: “O que diria se visse um pai no delírio famélico matar o filho para comer, uma desgraçada mãe, só ossos e pelancas, morta e respirando no meio da estrada, no seio a criança procurando sugar algumas gotas de leite do cadáver, um retirante animalizado, metido numa gruta, alimentando-se da carniça humana que encontrava nos caminhos...”
São cenas macabras que, pelo menos, a televisão ainda não mostrou.

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Mensagem N°82934
De: Eduardo Data: Segunda 4/12/2017 22:57:36
Cidade: Janaúba

Na tarde de hoje, subiu para 13 o número de mortos no incêndio na creche Gente Inocente em Janaúba. O vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, pôs fogo em si, nas crianças e professoras, na manhã de 5 de outubro de 2017. Nesta tarde, morreu - aos 23 anos - a auxiliar de professora Jéssica Morgana Silva Santos, que vinha internada na Santa Casa de Montes Claros desde o pavoroso acontecimento. O velório será na igrejinha defronte ao prédio da prefeitura de Janaúba. Parentes aguardam a liberação do corpo em Montes Claros.

***

Folha de S. Paulo - Professora morre no hospital após 2 meses de incêndio em creche de MG - A professora Jéssica Morgana Silva Santos, 23, morreu nesta segunda-feira (4), na Santa Casa de Montes Claros (MG), depois de quase dois meses respirando com a ajuda de aparelhos. Ela é uma das vítimas do ataque incendiário que ocorreu na creche Gente Inocente, no último dia 5 de outubro, em Janaúba (550km de Belo Horizonte).
A informação é da Santa Casa de Montes Claros, segundo a qual Jéssica morreu às 14h46.Permanecem internados na unidade, ambos com quadro estável, dois meninos de 4 e 5 anos.
Jéssica, que trabalhava na creche, é a 13ª pessoa a morrer na tragédia causada pelo segurança Damião Soares dos Santos, 50, que era funcionário municipal desde 2008. Depois do ataque, ele ateou fogo sobre o próprio corpo e também morreu.
A última vítima havia sido registrada no último dia 6 de novembro, quando a funcionária Geni Oliveira Lopes Martins, que havia completado 63 anos no dia do ataque, também não resistiu. Além de Santos, Jéssica e Geni, na tragédia ainda morreram nove crianças da creche e a professora Heley Abreu.

***

IstoÉ - Auxiliar de professora morre e é a 13ª vítima de incêndio em creche – 04/12/17 - 18h17 - A auxiliar de professora Jessica Morgana Silva Santos, de 23 anos, morreu nesta segunda-feira, 4, após ter ficado dois meses internada em estado grave na Santa Casa de Montes Claros, em Minas Gerais. Jessica é a 13ª vítima que morreu em função do incêndio provocado pelo segurança Damião Soares dos Santos, de 50 anos, no Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, em Janaúba, no norte do Estado, no dia 5 de outubro. A Santa Casa de Montes Claros informou que a família não autorizou a divulgação de mais informações sobre a morte de Jessica. A funcionária da creche faria 24 anos no dia 29. No dia 6 de novembro, outra auxiliar de professora morreu. Geni Oliveira Lopes Martins, de 63 anos, ficou um mês internada no Hospital Municipal João XXIII, na capital mineira. Além de Jessica e Geni, morreram a professora Heley de Abreu Silva Batista, nove crianças que estudavam na creche e o próprio homem que ateou fogo na sala de aula. Outras vítimas seguem internadas em unidades de saúde de Belo Horizonte e Montes Claros.

***

Estado de Minas- Última vítima da tragédia de Janaúba será enterrada nesta terça-feira - Luiz Ribeiro - 05/12/2017 09h12 - O corpo da auxiliar de classe Jéssica Morgana Santos Silva, de 23 anos, que morreu na Santa Casa de Montes Claros após dois meses da tragédia de Janaúba, será enterrado às 16h desta terça-feira no Cemitério São Lucas, na cidade do Norte de Minas. A morte de Jéssica elevou para 13 o número de óbitos em decorrência do incêndio causado pelo vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, que colocou fogo na creche Gente Inocente. A morte de Jéssica ocorreu na mesma data em que a prefeitura anunciou um alento para amenizar o sofrimento dos atingidos pela tragédia: a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para o pagamento de indenizações às famílias das vítimas. Por ocasião da tragédia, além do autor do ataque, morreram nove crianças e a professora Heley Abreu Batista, de 43, que perdeu a vida tentando salvar os seus alunos. Em 6 de novembro, a auxiliar de classe Geni Oliveira Lopes Martins, de 63, morreu após permanecer internada durante 31 dias em hospital em BH. Assim como a professora Heley Abreu, com quem trabalhava, Jéssica Morgana tentou salvar as crianças no meio do incêndio. Conforme testemunhas, ela teria escorregado e caído, sendo atingida pelas chamas, tendo cerca de 60% do corpo queimado. Jéssica trabalhava na Creche Gente Inocente havia cerca de um ano. “Era muito carinhosa com as crianças”, diz a professora Sanny Simanelle Sá. Ela conta que no dia 3 de novembro, visitou a colega no Hospital em Montes Claros. Apesar da gravidade do caso, ela estava lúcida. “Perguntou como estavam as crianças e quais delas tinham retornado para creche”, relata. O corpo de Jéssica Morgana será sepultado hoje em Janaúba.
Cinco vítimas que ficaram gravemente feridas no incêndio seguem internadas: duas crianças na Santa Casa de Montes Claros e uma mulher e duas crianças em hospitais da capital.
(...)

***

O Tempo - Morre a 12ª vítima de ataque a creche de Janaúba - 04/12/17 - 19h06 – Maria Lúcia Gontijo - A professora auxiliar Jéssica Morgana Silva Santos, de 23 anos, morreu nesta segunda-feira, no mês que completaria 24 anos, na Santa Casa de Montes Claros, no Norte de Minas, onde estava internada desde o ataque à creche Gente Inocente, em Janaúba, no dia 5 de outubro. Segundo a assessoria da Santa Casa, Jéssica faleceu às 14h46 e é a 12ª vítima do incêndio provocado pelo vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos. No momento da tragédia, 75 crianças e 17 funcionários estavam na escola. De acordo com o boletim da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), três pessoas ainda permanecem internadas em Belo Horizonte: uma mulher em estado grave, mas estável e apresentando melhoras; uma criança em estado grave, mas estável; e mais uma criança estável.(...)

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Mensagem N°82933
De: Hoje em Dia Data: Segunda 4/12/2017 12:48:54
Cidade: Belo Horizonte

Ônibus fretado de Montes Claros pega fogo na Fernão Dias - Gabriela Sales - 04/12/2017 - 11h05
Um ônibus que saiu de Montes Claros pegou fogo na manhã desta segunda-feira (4) na rodovia Fernão Dias, próximo a cidade de Guarulhos (SP). A suspeita, de acordo com a concessionária Auto Pista Fernão Dias, que administra o trecho, é a de que o veículo tenha tido pane elétrica. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ônibus circulava no sentido São Paulo, no km 85, quando chamas começaram a consumir o veículo. Os passageiros conseguiram sair do veículo a tempo e ficaram no canteiro da rodovia. O ônibus era fretado e saiu de Montes Claros, no Norte de Minas, com empresários para fazerem compras em São Paulo.A Autopista Fernão Dias informou que o acostamento e a faixa da direita estão bloqueados. Por volta das 7h50, havia 3 km de congestionamento no sentido São Paulo.

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Mensagem N°82932
De: Estado de Minas Data: Segunda 4/12/2017 09:48:26
Cidade: Belo Horizonte

Dodge nomeia procurador mineiro para sua equipe - Luiz Ribeiro postado em 03/12/2017 14:03 / atualizado em 03/12/2017 – 19h53 - Minas Gerais continua marcando presença na cúpula do Ministério Público Federal. Um mineiro passou a integrar a equipe da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Trata-se do procurador federal Allan Versiani de Paula, de Montes Claros. Ele foi nomeado por Raquel Dogde como auxiliar da Procuradoria-Geral da República. Allan tomou posse no MPF em 2005, quando foi designado para Campo Grande (MS). Depois, atuou por um curto período em Uberaba. Há quase 10 estava lotado em sua terra natal. Vale lembrar que Rodrigo Janot, antecessor de Dodge, é mineiro.

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Mensagem N°82931
De: gilberto Data: Segunda 4/12/2017 08:10:04
Cidade: Brasília de Minas/MG

bommmm dia vcs da radio 98 aqui em brasilia de minas a audiencia e muito mande um abraço para todos e a proxima musica

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Mensagem N°82930
De: Junior Barbosa Data: Segunda 4/12/2017 08:07:13
Cidade: Cuiabá/mt

Muito bom ouvir as noticias de Moc atraves deste canal. Faz me sentir em casa. Estou em contagem regressiva para ir curtir o natal com minha familia ai no bairro Edgar Pereira. Abraços a todos e obrigado pelo excelente trabalho.

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Mensagem N°82929
De: Estado de Minas Data: Sábado 2/12/2017 19:47:33
Cidade: BH

Baterista Virgílio Valadão morre em acidente de moto em Montes Claros - Músico bateu na traseira de um caminhão estacionado na Avenida Doutor João Luiz de Almeida. Enterro deve ser realizado no fim da tarde - Luiz Ribeiro - O músico Virgílio dos Santos Valadão, de 35 anos, morreu em acidente envolvendo a moto que era pilotada por ele e um caminhão, na madrugada desta sexta-feira. A batida ocorreu na Vila Guilhermina, na região Central de Montes Claros, Norte de Minas. Valadão era um conhecido baterista na cidade e a morte teve repercussão nas redes sociais.
O acidente aconteceu na Avenida Doutor João Luiz de Almeida, às 2h. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), a moto do baterista bateu violentamente na traseira de um caminhão estacionado na via. Parcialmente destruída, a moto ficou presa na traseira do caminhão.
O motorista informou aos policiais que estava dormindo na boleia do veículo quando ouviu o forte impacto na traseira. O Serviço de Atendimento Movel de Urgência (Samu) foi acionado. Mas, quando a equipe chegou ao local, constatou que o músico já estava morto.
O corpo de Virgílio Valadão foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Montes Claros e não havia sido liberado até o meio-dia desta sexta-feira. O velório será realizado no salão de uma funerária, no Bairro Edgar Pereira. O sepultamento deverá acontecer no final da tarde.

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Mensagem N°82928
De: Engenheiro Data: Quinta 30/11/2017 18:10:29
Cidade: Montes Claros/MG

Sobre a mensagem 82920, de hoje, de autoria do jornalista Alberto Sena, na qual ele afirma que "O povo quer é a duplicação da estrada e não "mel de coruja"", pesquisei e encontrei um vídeo da Inter TV, de 3/5/2017, bastante esclarecedor. Infelizmente, a duplicação foi substituída pelo recapeamento, devido a "dificuldades financeiras", apesar de todos os riscos que essa BR, como outras, oferece aos seus usuários, não só devido ao pavimento asfáltico e o seu traçado, mas também ao volume de tráfego muito intenso de enormes caminhões, carretas e cegonheiras, conforme as imagens e que estão sempre envolvidos em graves acidentes, nos quais os ocupantes dos veículos menores é que são as maiores vítimas, ou feridos gravemente ou mortos.(...)

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Mensagem N°82927
De: Analista Data: Sábado 2/12/2017 09:39:29
Cidade: Montes Claros/MG

ontem, 01/12/2017, fiz uma pesquisa no google com os seguintes dizeres: "acidentes em brs, 01/12/2017" e encontrei os 5 (cinco) acidentes que resumo a seguir, nos quais se envolveram carretas, caminhões e cegonheira, bem como veículos menores. as rodovias estão mais perigosas ainda, devido às chuvas, e todo cuidado é pouco, principalmente por serem em sua grande maioria de pistas simples, favorecendo os choques frontais, que são os mais violentos. (...)

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Mensagem N°82926
De: Manoel Hygino Data: Sábado 2/12/2017 07:25:44
Cidade: Belo Horizonte

A hora em que vivemos

Manoel Hygino

É fim de ano, dezembro flui, as chuvas chegaram, as incertezas e desconfianças permanecem, avultam. Sente-se nas ruas, nas esquinas, no labor cotidiano, na troca doméstica de ideias, no que se ouve, se vê e se lê pelos meios de comunicação, nos semblantes.
Reconheço, com o poeta Emanuel Medeiros Vieira, que “tudo que não tem valor contábil parece repudiado, ou pelo menos sem significação, pela sociedade em que vivemos”. Assim com a amizade, o talento, o amor. E mais: nota-se um déficit de ternura no mundo, não só nas contas do governo.
Por falar nisso, observa-se uma generalizada descrença do brasileiro nos governantes, naqueles que receberam incumbência de gerir os negócios de Estado e da comunidade.
Embora sintomas positivos de retomada das atividades econômicas, verificamos em dados oficiais do IBGE, que o mercado de trabalho no Brasil perdeu 738 mil vagas com carteira assinada no período de um ano. O total de postos formais no setor privado encolheu 2,25% no trimestre encerrado em outubro, relativamente ao mesmo período do exercício anterior.
A indústria fechou 85 mil vagas no trimestre terminado em outubro. Também houve demissões em transporte, armazenagem e correio, com 48 mil ocupados a menos, enquanto na agricultura, 139 mil vagas foram extintas. Houve setores, porém, que contrataram, como na construção e no comércio, além de 208 mil funcionários a mais. Dá o que pensar.
Em âmbito internacional, no chove não molha (felizmente) entre Estados Unidos e Coreia do Norte, ouviu-se a embaixadora de Tio Sam na ONU, Nikiki Haley, no dia 30 do penúltimo mês do ano. No Conselho de Segurança, ela declarou que o mais recente lançamento de um míssil internacional pelos norte-coreanos deixou o mundo muito próximo da guerra.
Que guerra seria? Lembro, ainda com Emanuel Medeiros Vieira, Hiroshima: Na manhã de 6 de agosto de 1945/ a bomba de Hiroshima,/ a bomba,/ tão clara,/ cirúrgica. Bomba geométrica, certeira. A bomba vem do céu,/ mas não é ave./ A bomba vem de cima,/ mas não é Deus./ Desce fumegante,/ a bomba não negocia,/ a bomba não conversa célere, impositiva,/ acerta o alvo, cai,/ a bomba queima, a bomba dissolve,/ a bomba dilacera./ Alguém nasce no ano que ela cai,/ e pensa naquele 6 de agosto de 1945:/ segunda-feira – 8h15 da manhã:/Surpresa daqueles milhares de olhos./ Na véspera, a espera do lúdico no matinal domingo,/ parques, igrejas, passeios, visitas familiares./ Dia seguinte:/sem tempo para a reflexão – a chegada da não-ave, emissária de Tanato,/que cai, cai,/na paisagem limpa (cogumelos atômicos).
As instituições sobrevivem, a despeito de tantos. As investigações da PF ou os processos da Lava Jato não têm término. Aos mais poderosos, não interessa. Vale a pena cozinhar em banho-maria, para protelar, apela-se a todos os meios que a ciência jurídica possibilita. Há prisões e solturas, faltam cadeados eletrônicos, o transporte de réus e acusados, por terra, mar e ar, exige fortunas dos cofres públicos. O cidadão paga, a sociedade suporta.
Cícero, o grande tribuno romano, é lembrado: Até quando, Catalina, abusará de nossa paciência? Mas ninguém sabe mais quem é Catalina.

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Mensagem N°82925
De: Prefeitura Data: Sábado 2/12/2017 07:23:40
Cidade: Minas Gerais

A Eurofarma, multinacional brasileira do ramo farmacêutico, concluiu na manhã desta sexta-feira, 1º de dezembro, a negociação para a compra do terreno para a construção de uma unidade em Montes Claros. O terreno, que pertencia à Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), possui 250 mil metros quadrados de área e fica localizado na Estrada da Produção, onde será Distrito Industrial II de Montes Claros. O investimento final da empresa na cidade deve chegar aos R$ 600 milhões, gerando mais de 500 empregos. O prefeito Humberto Souto se empenhou em facilitar a vinda da empresa, dando todo o suporte necessário. A previsão é que a construção seja iniciada no início de 2018.

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Mensagem N°82924
De: Manoel Hygino Data: Sexta 1/12/2017 07:36:48
Cidade: Belo Horizonte

O visgo que há em Portugal

Manoel Hygino

Brasileiros, descendentes ou não de lusitanos, estão fazendo a viagem de volta de Pedro Álvares Cabral – uso o nome completo do nauta para evitar confusão. Portugal cresce como destino de nossos turistas. Há os que vão pela primeira vez e se encantam, até porque encontram pessoas que, na Europa, usam língua semelhante à nossa. Não digo que seja rigorosamente igual.
Desiludidos do Brasil atual, acabrunhados por perceberem que a corrupção e os escândalos decorrentes continuam sem previsão de término, há os que arrumam a mala e fazem o retorno pelo Atlântico.
Lembro, por exemplo, o escritor Ronaldo Cagiano (ele é de Cataguases) e a esposa, Eltane, de mesmo ofício, que deixaram a gloriosa São Paulo depois de anos e se instalaram na santa terrinha. Desenganaram-se aqui de vez, após um sequestro de que foram vítimas na maior cidade do país. Escolheram um pedaço de mundo em que estão agora em paz, porque mais bem protegidos da ação permanente dos marginais.
Poderia citar outros casos e personagens. Por agora, lembro Ricardo Arnaldo Malheiros Fiuza, professor universitário de teoria do estado e de direito constitucional, jornalista, editor-adjunto da Del Rey, membro do Instituto dos Advogados de Minas Gerais e do Instituto Histórico e Geográfico, e com outros títulos que ocupariam toda esta coluna. Entre eles, membro das academias Mineira de Letras e Mineira de Letras Jurídicas.
Ele não se transfere para Portugal, terra do avô, que era Manoel – Bento Malheiros, natural de Ponte de Lima, na região do Minho. O ascendente veio para o Brasil no século XIX, estabeleceu-se em Ouro Preto, casou-se com a professora Francisca de Paula Penido Malheiros. Ali, integrou a Mesa Administrativa da Santa Casa e da Associação Comercial.
Visitou Portugal, pela primeira vez, em 1975, e desde então a pátria avoenga se inscreveu no roteiro de suas viagens. Fez cursos na Universidade de Évora, no Alentejo, na Universidade de Lisboa, de Formação de Magistrados no Centro de Estados Judiciários de Portugal, trazendo novos conhecimentos para a Escola Judicial do TJMG. Deu-se tão bem que decidiu residir em Lisboa e lá permaneceu um ano com a família, cuja esposa, Janice, fez história da arte na Fundação Gulbenkian, enquanto os filhos frequentavam escolas públicas de Lisboa. Nada mau.
Sua ligação com Portugal se estreitou. Já Oficial da Ordem do Infante Dom Henrique, do Grêmio Literário de Lisboa, fundado pela rainha Dona Maria II, fez-se membro do Centro da Comunidade Luso-Brasileira, cá de Beagá. Não vou estender-me, pela razão enunciada: o espaço reduzido.
Com saudações luso-brasileiras, alegria e honra, Ricardo A. Malheiros Fiuza comunica que, desde 3 de novembro, é cidadão português de origem (jus sanguíneo), sem deixar, é claro, de ser brasileiro com esperança...”.
Português também, mas sem abandonar o Brasil, Minas, nossa cidade, Belo Horizonte, em segundo plano. É bom evocar Rosa: “Minas – atente, olha, se lembra, sente, pensa. Minas – a gente não sabe. Sei um pouco, seu facies, a natureza física – muros montes e ultramontes, vales escorregadios, os andantes belos rios, as linhas de cumeeiras, a aeroplanície ou cimos profundamente altos, azuis, que
já estão nos sonhos – a teoria dessa paisagem... Saberei que é muito Brasil, em ponto de dentro, Brasil conteúdo, a razão do assunto”.

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Mensagem N°82923
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 30/11/2017 16:36:26
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Novamente o Rio Congonhas.

Quando li a mensagem 82.917 do Thomas Jeferson (geólogo) pensei em não opinar a respeito. Mas, como já escrevi muito sobre este rio, inclusive, PARTE dos seus primeiros dados de monitoramento foi compilada por este escriba - achei melhor externar alguns dos sentimentos de anos idos. Desde 1987 (30 anos)

Sei que muitos “intelectuais” não aceitam opiniões e nem comentários a respeito do Rio Congonhas. Outros usam até tribunas e reuniões para falar e mentir a respeito sem nunca ter lidado com recursos hídricos, e ainda consegue iludir até a área jurídica.

– isto é outro caso. Trata-se de política! Estes são uns pobres coitados munidos com os eternos conflitos de interesses - não aceitam o Iluminismo..

Conhecer este rio é conhecer a nossa história.
Sr. Thomas Jeferson. Em 05 de Janeiro de 2003, portanto, há 14 anos escrevi um artigo com o titulo: “NASCENTES DO RIO SÃO FRANCISCO ESTÃO SENDO AMEAÇADAS” – veja Fac-símile.

Na ocasião a Policia do Meio Ambiente e a Promotoria Pública foram na Serra do espinhaço visitar a empresa constataram que o Rio Canoas estava secando e vários barramentos foram levantados nas veredas das nascentes – até hoje estão lá para confirmar.

Na época, com a minha bucólica sabedoria de técnico campesino, proferir uma palestra na Câmara Municipal de Itacambira, onde alertei a população e os parlamentares, o que poderia acontecer com o Córrego Macuco - o “olho d’água” à beira da estrada de Tamanduá - Rio Congonhas - Do Onça; Macaúbas - Rio Juramento; Canoas e Saracura. Todos na mesma área de recarga.
Citei que, à rápida retirada de suas matas nativas para carvão; a má utilização do Solo e as grandes monoculturas de eucaliptos, a região estava fadada a sofrer com a queda de vazões nos seus cursos em caso de uma estiagem prolongada promovida pela natureza, iríamos passar dificuldades de consociar o consumo humano, agricultura e pecuária.

O resultado não foi outro. Apenas o Macuco que abastece Itacambira, o Juramento e Saracura ainda persistem com a pouquíssima vazão. É que estamos passando.

É como você citou! - Insistir em construir barragem onde não tem água, realmente é “Chover no Molhado”

– primeiro temos que adequar ecologicamente às plantações de eucaliptos existentes, fazer funcionar as fiscalizações; tomar efetivamente as decisões jurídicas cabíveis, aí sim! Posteriormente fazer um novo estudo do regime hidráulico da bacia hidrográfica, para depois pensar em barragens ilusórias.

Graças a DEUS temos o Rio Pacuí; o Rio São Francisco e a futura Barragem de Jequitai para nos salvar até a estiagem cíclica passar.

De indivíduo que vive à custa alheia, dizendo besteiras no “Zap-zap” e nas tribunas, estamos repelindo. Também cansados de noticias e promessas hipócritas acerca do combate a crise hídrica.

Como dizia o Índio Mário Juruna, ex-cacique e ex. Dep. Federal: “SE NOIS NÃO RAONI, A GENTE STING”. Uma referência aos seus amigos o Cacique RAONI e o ator e cantor inglês STING.

(*) José Ponciano Neto é Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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Mensagem N°82922
De: Manoel Hygino Data: Quinta 30/11/2017 08:13:33
Cidade: Belo Horizonte

O riso que se perde

Manoel Hygino

Crescentemente me inquieto. Pelas folhas, tomo conhecimento de que Tiririca anuncia que não disputará reeleição ano que vem. “Totalmente decepcionado” com a política após dois mandatos, conquistados com votações recordes”, ele é peremptório: “Não volto”.
Acrescenta: “Esperava chegar aqui e aprovar projetos, mas a mecânica daqui é complicada”. Sem sequer um único discurso, promete só falar, no final do mandato, “despedindo-se da galera”.
Verdadeiramente, não acho qualquer graça de coisas que ora acontecem no pedaço de terra descoberto por Cabral, o Pedro Álvares, séculos depois território de que se apossou ou em que se empossou – outro Cabral, o Sérgio, ex-governador, preso em local muito próprio: Benfica.
Não é, sem embargo, para rir. No último dia 22, a humorista Cláudia Rodrigues foi internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, às pressas. Um excelente estabelecimento, por sinal. Ela sofreu um surto de esclerose múltipla, e – segundo sua empresária – não havia previsão de alta. Seu estado de saúde não era dos melhores, tanto que recolhida a isolamento, embora lúcida e respirando sem ajuda de aparelhos.
Pelos corredores, os indefectíveis comentários. O episódio resultaria de baixa imunidade, após contato com alguém com catapora. Nestas horas, apressa-se em opinar e dar palpites, provando a tese de que todos temos de médico e louco, um pouco. Alguém lembrou que a artista também sofrera de herpes zoster, “que estourara por dentro e por fora”. Acrescentava-se que corria o risco de ficar cega, como revelara a empresária. Tudo evidentemente a esclarecer pelos médicos, que procuravam definir um diagnóstico seguro.
Os humoristas não devem achar bons o capricho e as contingências da hora. Pois aconteceu na mesma data. O humorista, cantor e compositor Moacyr Franco, há 20 anos no programa “A Praça é Nossa”, do SBT, foi demitido pela emissora de Sílvio Santos. Ele já apresentara “A mulher é um show”, em 1986, voltando no ano seguinte para o “Concurso de Paródias”.
Não parou por aí o artista de Ituiutaba, pontal do Triângulo Mineiro, maior produtor de arroz do Brasil em determinada época. Naquela televisão, atuou nos seriados “Ô... Coitado” (1997–1999), com a também mineira Gorete Milagres. Em seguida, em “Meu Cunhado” (2004–2006) e, desde 2005, no “A Praça é Nossa”, interpretando o caipira Jeca Gay, que me perdoem a cacofonia.
Carlos Alberto de Nóbrega se disse bastante abalado. “Somos amigos há 62 anos. Quando soube que ele seria cortado, foi um choque. Eu disse à direção da casa que não conseguiria dar a notícia, porque iria começar a chorar na hora. Ele é um dos artistas mais injustiçados no nosso país. Ele é um gênio, tem uma versatilidade como poucos. É um ótimo ator, humorista, escreve muito bem, é um poeta, canta muito bem... Era um absurdo ele ter somente cinco minutos de participação na Praça. Mas a empresa não é minha, e a decisão também não foi minha. Estou muito triste”.
Os fatos os demonstram que a situação é séria, mesmo entre os que ganham para fazer as pessoas rirem. Ridendo castigat mores. Fica claro que vamos perdendo os ases dos que contam anedotas e fabricantes de risos e gargalhadas. É uma constatação profundamente desagradável nesta hora em que as más notícias prosperam.

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Mensagem N°82921
De: Luiz Ortiga Data: Quinta 30/11/2017 08:08:59
Cidade: Brasília/MG

"Fiquei muito alegre e sensibilizada com o comentário (abaixo). Agradeço ao remetente, cujo nome não consegui visualizar. Talvez possa se identificar para que lhe envie outras histórias da Montes Claros antiga, que é dos meus amores também..São todas elas boas e doces,e também já sou avó... Muito gata pelas lembranças dos tios e primos. (...)"

Ref. Mensagem 82.916 - esta mensagem, sem remetente, também deixou-me com a pulga atrás da orelha: quem teria escrito a mensagem? Só sei que deve ter sido um colega de turma do Diocesano. Fui contemporâneo das pessoas citadas. de repente, a saudade baixou e aqui estou enviando um abraço a todos e expressando o meu querer bem a Montes Claros querida e aos amigos do meu coração. Que Deus esteja com todos. Que os colegas que já se foram, peçam a Deus por nós que aqui estamos e nos lembrando com saudades infinitas daquela época da Montes Claros campeã, produto dos esportes que praticávamos. Com o meu abraço. Luiz Ortiga

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Mensagem N°82920
De: Alberto Sena Data: Quinta 30/11/2017 08:06:54
Cidade: Grão Mogol

O povo quer é a duplicação da estrada e não “mel de coruja”

Alberto Sena

Pode até parecer piada pronta, mas não é. Trata-se da mais cruel realidade. A empresa que vem fazendo o recapeamento do asfalto na BR 251 descobriu uma mina d’água na altura de Francisco Sá, onde o asfalto recém capeado regurgitou com os primeiros chuviscos. O asfalto antigo lá estava há anos e nunca se teve notícia de mina d’água. Mas foi só recapear para o asfalto subir em um trecho de cerca de dois quilômetros.
O mais incrível em tudo isso é que as autoridades do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) acreditam nessa versão estapafúrdia e a vida continua daquele jeito, com paradas prolongadas para a empresa que prestou o desserviço refazer a obra. Pior: uma coisa dessa acontece justamente quando as empreiteiras estão envolvidas com a Operação Lava Jato.
Quem passa pela BR 251 e sofre com aquele montueiro de carretas, caminhões, cegonheiras e tudo mais vê que pela espessura do asfalto, o recapeamento não durará muito tempo porque buracos na pista recapeadas já estão surgindo.
Será que o Dnit não fiscaliza? Fiscaliza, porque carro do departamento é visto por lá. Mas será que o asfalto colocado está compatível com a grana investida ali? Pelo jeito há algo de errado ali e é preciso ser averiguado. Todo o Brasil sabe que as empreiteiras costumam oferecer asfalto de qualidade duvidosa incompatível com o montante da grana recebida.
Não é possível acreditar no trabalho de uma empresa que não dura nem um mês. Se as chuvas vierem para valer, será o caos definitivo. Ademais, numa hora dessas, os pais e as mães da obra somem. São pais e mães desalmados, porque não aparecem para falar do desastre da obra.
Em verdade, esse recapeamento funciona como o “bode russo”. Quem conhece sabe, estão fazendo o recapeamento, quando o Dnit tinha que partir para a duplicação da BR. Ou pelo menos construir a “terceira pista” em determinados pontos. Colocaram o “bode russo” para calar a boca dos que reclamavam. Em verdade, o que todos querem é a duplicação da estrada. O mais é falácia.

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Mensagem N°82919
De: Cemig Data: Quarta 29/11/2017 13:55:33
Cidade: Montes Claros Mg  País: Brasil

Cemig lança edital para preenchimento de mais de 100 vagas em nível médio e superior A Cemig publicou, nesta terça-feira (28/11), o Edital de Concurso Público 03/2017, para provimento de 109 vagas para funções de nível médio, técnico profissionalizante e de nível universitário para contratação pela Empresa sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. As inscrições poderão ser realizadas a partir de 5 de fevereiro a 12 de março do ano que vem, pelo site da Fumarc. O valor da taxa de inscrição varia de R$ 50 a R$ 130, de acordo com a função para a qual o candidato irá concorrer. Os salários variam de R$ 2.498,30 a R$ 7.965,00.O edital completo está disponível no site da Cemig: www.cemig.com.br

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Mensagem N°82918
De: Manoel Hygino Data: Quarta 29/11/2017 07:39:16
Cidade: Belo Horizonte

O submarino que não voltou

Manoel Hygino

Os jornais de sábado – 25 de novembro de 2017 – davam informações sobre o submarino argentino ARA San Juan, desaparecido então há dez dias no Atlântico Sul, com 44 tripulantes. O presidente Maurício Macri assegurou que as buscas continuavam, contando com o apoio total da comunidade internacional e avanços tecnológicos. A embarcação dera sua última mensagem no dia 15 de novembro, quando navegava em direção à sua base no porto de Mar del Plata, a 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires.
Esse tipo de tragédia já inspirou mais de um filme. Assim, se repetem os acontecimentos de 2000, na Rússia, quando um submarino nuclear daquele país “estava afundando no Mar de Barents, levando consigo 118 tripulantes, para usar as palavras da jornalista Masha Gessen. Ela confessa: “De todas as histórias dolorosas que precisei cobrir e que o povo da Rússia teve de testemunhar, o desastre do Kursk foi provavelmente a mais devastadora.
Durante nove dias, as mães, as esposas e os filhos dos homens que estavam a bordo – e, junto com eles, a Rússia inteira – conservavam a esperança de que alguns deles ainda estivessem vivos. Todo o país se manteve em vigilância enquanto a Marinha e o governo se atarantavam em tentativas de resgate. Equipes da Noruega e da Grã-Bretanha se puseram à disposição, mas foram rejeitadas, supostamente em virtude de cuidados relativos à segurança. E o pior foi que o novo presidente (Putin) ficou calado: estava de férias no Mar Negro”.
O Kursk era uma metáfora da Rússia pós-soviética. Começara a ser construído em 1990, quando a União Soviética estava prestes a extinguir-se. Ficou pronto em 1994, “enquanto o império ruía”. O submarino nuclear era imenso, mas não passara por manutenção desde que lançado. Participara de sua primeira missão no verão de 1999, quando Putin subiu ao poder e participaria da primeira operação importante de treinamento exatamente em agosto de 2000.
Gessen conta uma história dolorosa: o submarino e a própria Frota Russa do Norte não estavam preparados para o exercício. Os navios e os homens não preenchiam as exigências técnicas e legais para um exercício militar convencional.
Eis parte do texto original: “O submarino havia sido equipado com torpedos de treinamento, alguns dos quais com a data de validade vencida e o resto sem uma verificação adequada. Alguns tinham furos de ferrugem visíveis: os anéis de conexão de borracha de outros já tinham sido usados inúmeras vezes, numa nítida violação aos regulamentos de segurança. A morte está conosco aqui a bordo”, disse um dos tripulantes à sua mãe, referindo-se aos torpedos, seis dias antes do acidente”.
Temeridade e falta de respeito à vida. Os depoimentos são dramáticos. Foi um dos projeteis que pegou fogo e explodiu. Houve duas explosões dentro do submarino e a maioria da tripulação teve morte instantânea. Vinte e seis sobreviventes correram para uma área não afetada no interior da embarcação e esperaram socorro. Dispunham de equipamento para sobrevivência por algum tempo e confiavam ser salvos porque participavam de um exercício militar.Os tremores da explosão foram captados por uma estação sísmica da Noruega, mas transcorreram nove horas para se iniciar o resgate frustrado. Era tarde, muito tarde, mesmo com os sobreviventes batendo o SOS pelo Código Morse.

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Mensagem N°82917
De: Thomas Jefferson Castro B. Furtado Data: Quarta 29/11/2017 10:07:19
Cidade: Montes Claros MG/ Recife - PE

Indo ontem para Itacambira, quando passei pela Comunidade de Tamanduá fiquei surpreso com uma chuva que caia pelas redondezas. Não choveu nada onde estamos pesquisando a formação geológica. --Com a interferência dos eucaliptos e pouca chuva na região. Construir Barragem no Rio Congonhas, será como “chover no molhado”. Não tem como! As nascentes estão todas detonadas. Thomas Geólogo

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Mensagem N°82916
De: Iara Tribuzzi Data: Quarta 29/11/2017 09:59:16
Cidade: Belo Horizonte/MG

Fiquei muito alegre e sensibilizada com o comentário (abaixo). Agradeço ao remetente, cujo nome não consegui visualizar. Talvez possa se identificar para que lhe envie outras histórias da Montes Claros antiga, que é dos meus amores também..São todas elas boas e doces,e também já sou avó... Muito gata pelas lembranças dos tios e primos. O senhor leu "A caixa de Bisa"?

***


A Sra.Iara Tribuzi, em sua crônica de ontem, citou nomes que me tocaram o coração. Fui estudante do Colégio Diocesano nos melhores tempos da minha juventude e por que não dizer e de Montes Claros também? Montes Claros era o nosso sonho: Colégio bom com colegas excepcionais, Praça de Esportes com a sua piscina formadora de campeões, quadras de vôlei e basquete, sempre muito e por todos disputadas, o desfile das garotas mais bonitas de Minas Gerais. Não citarei nomes, muitas já senhoras e avós, quando não já falecidas. Mas como eram bonitas nas suas juventudes respectivas. O Mário Velosos, nosso colega de turma, infelizmente já falecido, ficava vermelho quando o Reynaldo Artur(filho do Dr. Dárcio) e eu elogiávamos a sua irmã, linda e loura a Bisa.Era normal, nos finais de semana, bailecos na residência de cada um. Afastavam-se os móveis, um toca-disco que chamávamos de ´pick-up), discos de 78 rotações, mas sempre com músicas recém lançadas. As meninas mais lindas da cidade eram avisadas e compareciam. Afinal,éramos os meninos, metidos a rapazes mais conhecidos delas e atletas,muitos com medalhas de campeões de natação ou futebol . Os bailes mais frequentes eram na casa do Gilberto Veloso, do Marco Antonio e do Pedrinho, filhos da d.Palmira e ´seu´Benjamin dos Anjos.Pais e filhos de uma camaradagem ímpar. Amigos inesquecíveis, enquanto vivermos ainda. Esta família não era deste mundo, tanto é que Deus os levou, a todos. Ficou uma saudade imensa. Meu Deus, como Montes Claros era uma cidade amistosa. A nossa juventude foi de dar pena nos jovens atuais. Éramos realmente felizes, bons alunos no Colégio, atletas campeões no campeonato mineiro de natação, e o Joválcio Maurício batendo o recorde brasileiro dos 100m rasos da época. Como tínhamos grande nadadores. Não os citarei. Poderia cometer injustiça omitindo nomes. Quanta coisa importante ocorreu nesta cidade na minha época. Houvbe até eclipse em que o melhor lugar do continente para ser observado era aqui. A cidade nunca recebeu tantos astrônomos como naquela época, creio que no ano de 46. Já faz tempo. Ficaria uma dia inteiro recordando as boas e doces coisas. As amargas não. Ah Montwes Claros dos meus amores...

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Mensagem N°82915
De: Guimarães Data: Terça 28/11/2017 21:16:25
Cidade: Montes Claros/MG

Patrimônio histórico de Montes Claros - Muitos imóveis antigos de Montes Claros, de rara beleza e representativos da história da cidade, vêm sendo demolidos, dando lugar a edifícios e outros tipos de imóveis novos. Mas nós, montesclarenses, principalmente os mais antigos e os descendentes dos antepassados de gerações já longínquas e que participaram intensamente do desenvolvimento desta cidade, temos que comemorar e muito a decisão da restauração de um imóvel construído ainda no Brasil Império, símbolo histórico precioso de um período inesquecível. O Procon de Montes Claros comprará o sobrado nr 93, da Rua Justino Câmara, Centro, construido em 1885 pelo Cel. Celestino Soares da Cruz (3/5/1844 - 21/9/1918), para sua residência e casa comercial. O imóvel, que faz parte do Patrimônio Histórico de Montes Claros, será restaurado e a sede do Procon será lá instalada. Preservar as construções antigas é manter vivas a história e a cultura de um povo. Referência: mensagem 78463, de 15/8/2014.

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Mensagem N°82914
De: Junior Barbosa Data: Terça 28/11/2017 10:38:52
Cidade: Cuiabá/mt

Muito bom ouvir as noticias de Moc atraves deste canal. Faz me sentir em casa. Estou em contagem regressiva para ir curtir o natal com minha familia ai no bairro Edgar Pereira. Abraços a todos e obrigado pelo excelente trabalho

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Mensagem N°82913
De: O Tempo Data: Terça 28/11/2017 12:28:28
Cidade: Belo Horizonte

Médico estupra adolescente de 16 anos durante consulta dermatológica - 28/11/17 - 12h11 – José Vítor Camilo - Ao procurar atendimento para tratar uma dermatite na Policlínica Municipal de Francisco Sá, no Norte de Minas Gerais, uma adolescente de 16 anos acabou sendo estuprada pelo médico durante a consulta na tarde de segunda-feira (28).De acordo com a Polícia Militar (PM), a corporação foi acionada pela vítima por volta de 12h15 na unidade de saúde, localizada na avenida Getúlio Vargas. Ela relatou que entrou para a consulta e o dermatologista de 40 anos conversou a princípio sobre a dermatite mas, em seguida, passou a fazer outras perguntas sobre assuntos estranhos, como depilação e, até mesmo, o ciclo menstrual dela. Após isso, o profissional passou a apalpá-la na altura da cintura e removeu sua roupa sem a autorização da mesma, introduzindo o dedo no órgão sexual da vítima. Neste momento a adolescente afirmou que estaria constrangida com a situação, momento em que o médico prontamente respondeu que tratava-se de um procedimento padrão. Entretanto, a menor estranhou a conduta e resolveu conversar com uma funcionária do hospital e contou o que ocorreu, momento em que elas decidiram acionar a PM. O médico foi preso ainda na unidade de saúde e encaminhado para a Delegacia de Plantão de Montes Claros. A adolescente foi encaminhada ao Instituto Médico-Legal (IML) para fazer exames para comprovar o estupro. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil (PC), o médico foi autuado em flagrante por violência sexual mediante fraude, crime que tem pena de 2 a 6 meses de prisão. Ele já foi encaminhado ao Presídio de Montes Claros.

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Mensagem N°82912
De: Iara Tribuzi Data: Terça 28/11/2017 08:10:51
Cidade: Belo Horizonte/MG

Mangaritos e araruta

Iara Tribuzi


A noite gelada me obriga a ler na cama, e encontro a notícia da programação do Globo Rural, a que sempre assisto - falarão de mangaritos e araruta. As palavras fazem emergir mundos antigos, que me pareciam para sempre perdidos. Tio Cyro dos Anjos descreve em "A menina do Sobrado" a mesa de pereiro branco do Vovô Antoninho - Coronel Antônio dos Anjos, e as refeições muito frugais de Sá Rosinha, naquela época de soberbos assados e leitões pururucas, rodeados de riquíssimas farofas e frituras. O medo da friagem foi maior que o impulso de ir ao outro quarto buscar o meu exemplar do livro. Na manhã seguinte liguei para o primo João Carlos, que mora no Rio. -Ô, João, você se lembra de mangaritos? - Lembro e tenho saudades deles, cozidos na calda queimada ... Prosseguimos, mergulhados em sobremesas antigas - ovos nevados, creme de cálice, mandioca cozida com melado. Prometo um almoço de lembranças, quando ele vier a BH. O programa abordou a cultura dos mangaritos, araruta e "cará de moela", que estão plantando em Pindamonhangaba /SP. Voltaram à moda nestes tempos de abstenção do glúten. Ensinou apenas uma receita com os mangaritos, um risoto bem diferente. Não faz mal. Minha avó paterna fazia uma delicadíssima brevidade de araruta, que depois de assada era cortada em losangos e torrada no forno para o desjejum do meu pai, seu único filho. Também fazia pão de Ló, que levava farto caldo de limões. Gosto das cozinhas antigas - do fogo, do leite que fervia nos tachos e emanava um cheiro adocicado, da água enfumaçada da chaleira, das bananas que assávamos na chapa quente, dos beijus, e até das beldroegas, brotadas no quintal com as primeiras chuvas. As espigas de milho verde eram espetadas num ferro e assadas nas brasas, e miolos dos marmelos postos na chocolateira imensa, para virar geléia. - Tem de ser no fogo manso, ponderava Vó Milota. Havia um grande buião de barro, para aquecer a água dos banhos e prover a grande jarra de louça da sala de visitas. São minhas lembranças mais preciosas. Aprendi a cozinhar sem dificuldade alguma. Sinto imensa saudade dos quintais e da chácara da fazenda. De repente a jabuticabeira avistada da janela se cobria de uma névoa branca- era a floração. Aos domingos vejo o Globo Rural. No domingo anterior apareceu uma mula que foi passar uns tempos noutra fazenda, voltou amojada e pariu um burrinho preto - não é coisa de fim do mundo? Cruzes! Iara Tribuzzi Final do Outono de 2017
Telefone: (31) 32212619

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Mensagem N°82911
De: Estado de Minas Data: Terça 28/11/2017 07:46:27
Cidade: Belo Horizonte

Depois de ataque de vândalos que mataram jacaré, zoológico sera desativado em Montes Claros - Luiz Ribeiro - 27/11/2017 - 23h05 - O Zoológico de Montes Claros, no Norte de Minas, será desativado definitivamente, depois que um jacaré foi morto. O espaço já estava fechado para a visitação publica desde janeiro. Os cerca de 140 animais de diversas espécies mantidos no local serão transferidos para outros zoológicos. A decisão foi anunciada pela Secretaria de Meio Ambiente do Município no final da tarde desta segunda-feira, depois de reunião com os outros órgãos ambientais – o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e uma Organização não Governamental (ONG).O zoológico da cidade foi criado há mais de 30 anos e ultimamente vinha enfrentando problemas estruturais e atos de vandalismo. No fim de semana, um jacaré do papo amarelo foi morto por vândalos que invadiram o zoológico, situado em área anexa ao Parque Municipal Milton Prates, entre os bairros Major Prates e Morada do Parque. Na noite desta segunda-feira, a diretora da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Anildes Lopes, confirmou a opção pela desativação da área. O jacaré de papo amarelo foi encontrado morto na manhã do sábado, por funcionários do zoológico. De acordo com ocorrência da Policia Militar, o animal, que teria mais de 30 anos foi morto com um “instrumento perfuro cortante”, possivelmente, um arpão. Na ocorrência também consta que um dos problemas do logradouro é a falta de vigilância. “A solicitante, bem como testemunhas, relatou que o zoológico se encontra sem vigias, estando presentes funcionários e guardas municipais em horário de expediente, estando desprovidos de vigilância pelo resto do dia e da noite, motivo pelo qual, em outras oportunidades, indivíduos invadiram o local e lesionaram outros animais, arrombaram portas e levaram materiais, realizaram pesca sem autorização e desta vez, ceifaram a vida do jacaré de papo amarelo”, diz o boletim da PM. Recentemente, uma macaquinha ficou ferida após ser atacada por vândalos. O animal recebeu tratamento veterinário e ainda se recupera dos ferimentos. A diretora da Secretaria de Meio Ambiente, no entanto, negou a falta de vigilância. Segundo ela, o ataque ao jacaré ocorreu em período noturno, em horário em que os vândalos aproveitaram que estava ocorrendo a troca dos guardas. Anildes Lopes salientou que o zoológico da cidade necessita de uma série de reformas para se adequar às normas exigidas, previstas em Termos de Ajustamento de Condutas (TACs) firmados com o Ibama. Devido à falta de estrutura, o local foi fechado para visitações públicas logo que a atual administração tomou posse, em janeiro deste ano. A prefeitura continuou garantindo a alimentação e o acondicionamento dos animais. A diretora da Secretaria de Meio Ambiente disse que somente zoológicos fiscalizados e credenciados pelo Ibama poderão receber os animais de Montes Claros. Os cerca de 140 animais do zoo são, na maioria, espécies da fauna brasileira. Entre eles estão mamíferos (como macacos e jaguatirica), repteis e diversas espécies de aves. Ainda, de acordo com Anildes Lopes, o processo de doação dos animais será demorado, pois inicialmente será feito o cadastramento dos exemplares para a oferta aos outros zoológicos. Durante o procedimento, a prefeitura vai garantir a manutenção dos bichos. A diretora de Meio Ambiente explicou que a decisão do fechamento em definitivo do zoológico somente poderá ser revista se aparecer alguma proposta de entidade interessada em assumir o espaço e bancar os custos dos cuidados com os animais, e a proteção deles contra atos de vandalismos, além de fazer as reformas estruturais necessárias exigidas pelo Ibama.

***

Prefeitura - 16h37m - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, comunica o fechamento do Zoológico de Montes Claros, uma vez que o espaço daquele logradouro não é mais adequado para o bem-estar dos seus animais, além do alto custo para sua manutenção. A área do zoológico será incorporada ao Parque Municipal Milton Prates.Os representantes do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), além de membros da ONG AVE, foram comunicados e cientificados que os animais serão transferidos para outros zoológicos credenciados.

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Mensagem N°82910
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Segunda 27/11/2017 13:20:06
Cidade: Montes Claros  País: Btsdil

O INCRÍVEL ARISTÔNIO CANELA

Os gênios são raros. A história cultural de Montes Claros tem registrado uma série de homens fenomenais no campo das Letras. Entretanto, conheci poucos que classificaria como gênios.
Os gênios são criaturas fora do comum, cujo cérebro trabalha de uma forma extraordinária como que num plano diferente daquele em que transita a média dos seres humanos. Por isso, inclusive, é difícil para eles se adaptarem a um mundo tão estranho àquilo que ele pode captar da realidade e imaginar. Sua leitura e interpretação nos escapam, pois estamos longe de alcançá-los.
Muitos pensam que o mérito de um escritor está no número de obras que produz. Isso, entretanto, não é verdadeiro. Ele pode escrever uma única obra e, no entanto, ser genial e seu nome ficar para a posteridade. A História está aí para comprovar isso. Margaret Mitchell, escritora americana, escreveu uma única obra que a imortalizou: “E o Vento levou...”.
Cyro dos Anjos é outro exemplo de escritor que produziu relativamete pouco, mas que é excepcional. Nunca a literatura brasileira haverá de esquecer “O Amanuense Belmiro”.
Estou tendo, na atualidade, a chance de conviver com um gênio, ainda pouco conhecido no meio cultural de Montes Claros. Isso porque ele não tenta aparecer. Como todo gênio, produz no silêncio, na solidão, no anonimato e sem necessidade de fazer propaganda de si, pois, fatalmente, sua genialidade há de se mostrar em sua obra.
Seu cérebro é febril e ele, uma criatura multifacetada, produz no campo da literatura, da música, do teatro. Poeta, compositor, contista, novelista, romancista e, ainda por cima, um excelente ortopedista.
Sobre o espetáculo produzido, dirigido e atuado por ele em “O Feitiço do Tempo”, espetáculo esse apresentado pela Academia Montes-clarense de Letras para mostrar a qualidade de seus membros, disse a doutora em Literatura, Ivana Rebello: “E por tal essência fui tomada (...) numa noite de um dos mais belos espetáculos que a cidade de Montes Claros conheceu. Música bem executada, teatralidade, cenário, luz e voz... E eu, amante confessa da arte, olhava para Lara, de apenas 9 anos, que assistiu a tudo inebriada. Falo do espetáculo O feitiço do Tempo, concebido e dirigido por Aristônio Canela”.

Tenho, desde muito nova, vivido num meio cultural bastante elevado e li os clássicos assim como os grandes escritores da atualidade. Varei noites de minha vida, desde a infância, lendo. Ultimamente, já não leio tanto por causa da baixa visão, mas, mesmo assim, me esforço e lanço mão de tudo que posso para não abandonar meu hobbie favorito. E sei bem, não apenas pela minha formação em Psicologia, mas por minha experiência com a literatura e como consultora editorial que fui durante muitos anos, distinguir quando me deparo com um gênio. E estou certa em afirmar que Aristônio Canela é um gênio.
Dono de uma sensibilidade e sensualidade incomuns, Aristônio derrama em sua obra, seja musical, seja literária, todo o seu talento, realismo fantástico, romantismo e sensualidade. E tem a prosa característica de sua mineiridade, ou melhor ainda, mineiridade sertaneja.
Com apenas doze anos, escreveu uma obra inesquecível, que publicaria anos depois: “O Guerreiro”.
Imaginem uma criança de doze anos escrevendo: “ Era uma vez um caminho. Desses pequenos, quase sem caminheiros. Valente, permanecia tenaz, bamboleante rasgando gerais. No seu solilóquio, apenas florinhas do campo lhes eram fiéis companheiras.”.
Ele mesmo se descreve na obra citada:
“Alma impetuosa, trigueira,
(...) Sou música,
Encanto da alegria.
(...) Do poema, sou angústia.
(...) Passageiro de chuvoso verão.
(...) Sou brisa terna.
(...) Chama viva,
Imortal.
Reverso do amor pagão,
Sou.
E sou você de cabelos brancos”.

Como pode uma criança já se descrever de maneira tão incrível? Acho que posso dizer que o conheço bem, hoje já na terceira idade, e posso afirmar que ele é como se descreve nesse poema da infância. Capaz de gestos extremos de ternura e explosões de raiva.
Sua mente é fervilhante. Não descansa. Ele escreve três obras, ao mesmo tempo em que compôe novas músicas e imagina outras peças teatrais. E, no campo da Medicina, opera com maestria como me relatou um seu colega de profissão.
Sua cultura em todos os campos é também algo fora do normal. Não entendo como um médico é capaz de falar, com profundidade, sobre os filósofos e suas teorias, os grandes mestres da Psicologia, os autores expoentes da Literaturta Brasileira e Mundial e sobre Música. Mas, também, ele tem a genética de outro gênio que foi seu professor: Cândido Canela.
Assim como eu, ainda jovem, já tinha o hábito de visitar Cândido para sorver de seu talento e cultura, hoje Aristônio me visita em tardes memoráveis de conversa. E, nessas tardes, tão alegres, em que posso gozar de sua genialidade, eu me sinto bem pequena! Hoje é ele, como seu tio,o meu mestre. Posso perceber que Aristônio foi uma bela herança que o meu amigo Cândido me deixou para que minha velhice não fosse tão triste.
Anotem esse nome porque, com certeza, ele, por seu talento, marcará a história cultural de nossa terra.

Maria Luiza Silveira Teles (presidente da Academia Motes-clarense de Letras)




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Mensagem N°82909
De: Pesquisador Data: Sábado 25/11/2017 22:20:06
Cidade: Moc/MG

Alguns parágrafos do livro "Aspectos do Desenvolvimento de Montes Claros", publicado em 1975, de autoria do Dr. Luiz de Paula Ferreira: entre as páginas 9 e 11..."O Norte de Minas, distanciado dos centros de decisão do Estado e mal servido de meios de comunicação, tornara-se, com o correr do tempo, a região menos conhecida e mais atrasada do Estado. A decantada prosperidade de Minas encontrava no setentrião mineiro uma área de exceção. Outras regiões do Estado, situadas mais próximas da Capital ou do Rio e São Paulo prosperavam e constituíam a Minas Gerais conhecida, a Minas Gerais dos políticos, dos banqueiros, da propalada prosperidade..."; "...No ano de 1959, no dia 15 de dezembro, era assinada a Lei nr 3692, que criava a SUDENE, em cuja área de jurisdição foram incluídos 42 Municípios do Norte de Minas Gerais, inclusive Montes Claros. A SUDENE, a energia elétrica da CEMIG, as estradas asfaltadas e a estrutura de apoio criada pelo Estado, aliadas a outros fatores positivos, já existentes ou posteriormente agregados ao processo, impulsionaram Montes Claros em seu vigoroso salto para o futuro."..."Vejamos alguns dados estatísticos, a fim de podermos melhor dimensionar, através dos números, a nova realidade que se implanta no setentrião mineiro. Comecemos pela população da cidade. O número de habitantes da cidade, que era de 23.000 em 1950, dobrou nos 10 anos seguintes, atingindo 46.531 habitantes em 1960 e quase triplicou nos últimos 14 anos, alcançando hoje (ano de 1975) cerca de 110.000 habitantes. O crescimento populacional da cidade se fez nos anos mais recentes à taxa de 9,26% ao ano, uma das mais altas do País. A estimativa da UPLAN, da população do município em 1990, ou seja, daqui a 15 anos, é de cerca de meio milhão de habitantes."... Depois que o autor apresenta outros dados estatísticos e aspectos mais relevantes do desenvolvimento de Montes Claros, ele diz, na página 23: "Antes de finalizarmos, uma resposta, ou pelo menos uma tentativa de resposta, se impõe sobre o por que de ter sido Montes Claros, entre tantas outras comunidades que se formaram nestes sertões, aquela que polarizou mais intensivamente os interesses regionais. A localização geográfica é o fator primeiro que se apresenta ao ser tentada análise dessa natureza. Encontrando-se relativamente próxima dos garimpos de Grão Mogol, de Minas Novas, do Tejuco e de outras áreas eminentemente consumidoras, e servida por estradas de tropas em todas as direções, Montes Claros teve adequadas condições locacionais para tornar-se um entreposto regional, onde o sertão podia concentrar a maior parte de sua produção disponível e abastecer-se do que necessitasse...; a salubridade do local, afastado das vazantes malarígenas dos grandes rios - São Francisco, Verde Grande e Rio das Velhas; proximidade das matas ubertosas do Verde Grande, produtoras de milho e ricas em pastagens, responsáveis pelo crescimento dos rebanhos. E por último, mas não o último, um fator altamente decisivo - o homem que aqui se localizou. Destaco em especial a vocação comercial dos montesclarenses, o talento para comprar e vender e para motivar a produção, daqueles que vieram do Nordeste, da Bahia, do Sul ou que nasceram no próprio sertão e aqui se fixaram para exercer a nobre e progressista profissão do comércio. Foi o talento do comerciante de Montes Claros que superou as dificuldades e soube aproveitar os fatores positivos, consolidando-os em favor do crescimento da comunidade. Somos os continuadores desses gigantes do passado. Não importa onde tenhamos nascido, pois Montes Claros não pede ao que chega o seu batistério."

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Mensagem N°82908
De: Alberto Sena Data: Segunda 27/11/2017 09:19:22
Cidade: Grão Mogol

Silêncio e Caminhar *

Alberto Sena -

Nós, montes-clarenses, nós brasileiros de modo geral estamos assistindo o País descer celeremente a ladeira. Estamos como o cão correndo atrás do próprio rabo.
O problema brasileiro e da Humanidade não se resolve porque a raiz é de egoísmo, ódio, rancor, mágoa e outros sentimentos negativos. Creio que quem se dispuser a tomar o poder à base de ações violentas, acaso seja bem-sucedido, não oferecerá um cenário de paz e harmonia; jamais.
REVOLUÇÃO
Nesse quesito, fico com o pensamento e a prática do Marátma Gandhi – “A Grande Alma” – quando ele diz: “A única revolução possível é dentro de nós”. Qualquer outra é mais do mesmo e se não fosse, tudo já estaria resolvido, e, no entanto, nada está solucionado aqui nem no mundo onde a oferta de qualidade de vida deteriora a cada dia.
Penso que para enfrentarmos os nossos problemas devemos utilizar o silêncio e o caminhar como forma de protesto. Em vez de sairmos às ruas gritando frases de efeito, esbravejando, cuspindo sentimentos os mais negativos, vamos, todos juntos, em silêncio, caminhar.
Não vejo maneira melhor para vencermos essa batalha árdua travada diariamente. Não vejo luz no final desse túnel. As eleições para presidente da República estão às portas e para muitos de nós não há nenhum candidato capaz de promover as mudanças que o povo quer.
PROTESTO
Protestar caminhando e em silêncio tem muito mais eficácia porque ajuda a encontrar solução sóbria para esse impasse. Estamos entre a cruz e a caldeirinha. E não sobreviveremos como nação espargindo os já conhecidos maus sentimentos.
Ao oferecer esse caminho comungo com a opinião do pensador francês David Le Breton, autor de livros como “El silencio e Elogio del Caminar”. Ele defende a abertura de espaços na nossa vida diária para o silêncio, para meditar, para nos encontrarmos conosco mesmos. E, com a disciplina adequada, fazermos esses espaços cada vez maiores.
Muito antes de ler alguma coisa dele, eu percebi isso depois de fazer duas vezes a pé o Caminho de Santiago de Compostela, na França/Espanha, em 2001 e 2002, motivo desta reunião para lançamento do correspondente livro “Nos Pirineus Da Alma”.
Nada melhor do que o silêncio e o caminhar para encontrarmos nós mesmos e em seguida participarmos da única revolução possível, conforme dizer de Gandhi.
MELHOR EXPERIÊNCIA
O pensador francês fez recentemente a caminhada e disse (abre aspas), “A minha melhor experiência nesse sentido, a definitiva, foi no Caminho de Santiago: quando cheguei, enfim, a Compostela, compreendi que eu havia me transformado completamente, depois de numerosos dias em marcha e em absoluto silêncio. Foi um renascimento.” Fecha aspas.
Ele é do nosso tempo. Mas, antes dele, Marátma Gandhi pôde provar a eficácia da caminhada em silêncio por meio da “Marcha do Sal”, um ato de protesto contra a proibição da extração do sal na Índia colonial imposta pelos ingleses.
Gandhi percorreu a pé 400 quilômetros para pegar um pouco de sal para si. Um número muito grande de indianos o seguiu.
Os ingleses nada puderam fazer contra porque ele não havia incitado os outros a seguirem-no. A marcha ocorreu de 12 de março até 6 de abril de 1930.
ENCONTRAR PAZ
O silêncio e sua prática nos leva a esta possibilidade de encontro profundo. É fortificante. Em silêncio é possível encontrar paz e o amor incondicional vem com toda a força transformadora, como já dizia Gandhi naquela época: “O amor é a força mais sutil do mundo. O mundo está farto de ódio”. E é justamente isso que, no momento destrói, corrompe e ensurdece os seres chamados humanos.
Jesus Cristo nos ensinou que, para falarmos com Deus não há necessidade do uso de muitas palavras. O silêncio já diz quase tudo. Este pode ser um passo. Ninguém deve ter medo de si mesmo. Andemos, pois, e pratiquemos o silêncio diariamente. Vamos ajudar a transformar a Humanidade.

(* Discurso proferido na solenidade de lançamento do livro “Nos Pirineus Da Alma”, no Elos Clube Montes Claros)

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Mensagem N°82907
De: Manoel Hygino Data: Segunda 27/11/2017 07:46:36
Cidade: Belo Horizonte

A Rússia e suas datas antigas

Manoel Hygino

Quando se lê ou se escreve sobre a Rússia, tem-se de armar de todo cuidado quanto às datas, que podem parecer confusas. Até 1918, lá se usava o velho calendário Juliano. No século 19, estava com doze dias a menos em relação ao calendário Gregoriano, adotado praticamente em quase todos os outros países. No século 20, a folhinha russa revelava treze dias de atraso.
Quem poderia esclarecer esse problema é J.P.Lozar, mas não posso me omitir. Outro aspecto a ser lembrado: “O russo, o cidadão, tem três nomes: o primeiro é o de batismo; depois, vem o nome do pai acrescentado de vich ou vitch, ou seja, filho de; e, finalmente, o nome da família. Assim, o último czar era Nicolau Alexandrovitch Romanov. No caso de mulheres, o segundo nome é o do pai com Evna ou Ovna, no finalzinho da palavra, que quer dizer filha de”.
Tudo para contar que a Revolução de Outubro, que levou ao poder os sovietes se deu em 7 de novembro de 1917. No prefácio de “Dez dias que abalaram o mundo”, Crupscaia, mulher de Lênin, indica outubro para situar a revolução. Conta que o autor da obra, John Reed, norte-americano, “está ligado indissoluvelmente à “Revolução Russa”, e seu corpo “repousa na base do Muro Vermelho do Kremlin”. No entanto, o próprio Reed, no prefácio, adverte que “é preciso ter-se em conta que foi, não em 25 de outubro, mas em 7 de novembro de 1917, que o império dos tzares ruiu”. Em todo caso, o jornalista de Oregon, EUA, foi prudente – usou as duas datas para registrar esta observação no posfácio da edição soviética.
Realmente, a revolução de 1917 não seria factivamente de outubro ou novembro, porque começou em fevereiro–março, a partir de quando ganhou terreno e adeptos. Constituía a explosão dos sentimentos populares represados ao longo de séculos, aguçados pela ininterrupta propaganda e ação de grupos que ansiavam o poder. “Assim, muito tempo antes do socialismo marxista ter sido sequer sonhado”, escreveu Bertran Wolfe, em ‘Three Who Made a Revolution’, “o Estado russo tornara-se o maior proprietário de terras, o maior industrial, o maior empregador de mão de obra, o maior comerciante, o maior proprietário de capital, na Rússia ou no mundo... Sendo isso transformado no maior aparelhamento burocrático do mundo”.
É tema fascinante para todos os que pretendem saber sobre a história, e a história da Rússia, com proposto por Falcionelli, catedrático argentino da Universidade de Mendoza.
O mundo estava atrasado. O avô do último soberano, Nicolau II, Alexandre II, percebeu a situação e, em 1861, contra monumental oposição, libertou os escravos, mas surgiu um sistema de servidão de outra espécie, até em condições piores em vários aspectos. Allan Moorehead alerta: O que o rei soberano achava importante era apenas um princípio de coisa. Mas a escravidão não era peculiar à Rússia, pois também produziria a guerra civil nos Estados Unidos.
Sob Alexandre, começou-se a definir um plano para uma Constituição. Em 31 de março de 1881, contudo, o tzar foi vitimado por uma bomba, que o deixou mutilado e levado ao Palácio de Inverno para morrer.
Em outubro–novembro de 1917, o órgão oficial dos socialistas moderados escreveu: “O drama da revolução tem dois atos: no primeiro, destrói-se o velho regime; no segundo, cria-se o novo. O primeiro ato já durou muito tempo. Chegou o momento de passarmos, quanto antes, ao segundo”.

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Mensagem N°82906
De: Wemerson Mendes Data: Domingo 26/11/2017 16:13:54
Cidade: Montes Claros/MG

Apesar da escassez de chuva na nossa cidade e em todo o norte de Minas, o site Climatempo tem informado que irá cair 255 milímetros entre os dias 29/11 e 10/12. Cabe a nós, torcermos para que esta previsão se materialize e que o "período das águas", seja de muita abundância para o sertanejo, que há muitos anos vem sofrendo com a maior seca da região.

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Mensagem N°82905
De: Luís Data: Sábado 25/11/2017 15:57:53
Cidade: M. Claros

Nas atuais “águas”, isto é, nas chuvas que começaram depois do último período seco de maio a setembro, há um acumulado de 132 milímetros na área central de M. Claros. Os dados são de meticuloso observador e pesquisador dos fenômenos climáticos da cidade. Na barragem de Juramento, que abastece M. Claros, choveu pouco menos, o que não altera a aflitiva situação de racionamento que dura já quase um ano. Contudo, há estudos dizendo que o mês de dezembro será de chuvas compensadoras na região. Oxalá. Ainda sobre a chuva na barragem - o que caiu já desceu para o consumo.Neste momento, 16h20m de sábado, o céu está azul em M. Claros, tarde ensolarada, com poucas visitantes nuvens brancas, brancas e altas, como ilhas.

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