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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Fatos e sonhos Manoel Hygino dos Santos (Hoje em Dia) Dia 25/4, 13h30: clínica médica na Rua Gregório Veloso foi atacada por assaltante. Duas funcionárias foram rendidas por indivíduo que lhes apontou um revólver de prata; mesmo dia, 21 horas, dois homens dispararam tiros contra um rapaz de 20 anos. Ele se encontrava assentado defronte estabelecimento comercial; dia 26, 18h30, dois homens, numa moto executaram um homem de 25 anos na porta de sua casa, na Rua Nossa Senhora da Vitória; mesmo dia, 15 horas: assaltantes de Montes Claros, invadiram casa lotérica e a roubaram em Capitão Enéas, a 68 quilômetros, fugindo em um carro. No dia 27, um cidadão de 23 anos foi baleado no Bairro Morrinhos, na Rua Dr. Tupiniquim, quando transitava de bicicleta, sendo atingido a tiros por motociclista e passageiro. Ainda não findaram o quarto mês do ano e já somavam 32 os assassinatos em Montes Claros, confirmando que a insegurança se tornara o problema mais agudo da cidade. Quem iria resolvê-lo? Como? Quando? São perguntas que o homem de bem e as famílias fazem e para as quais não há resposta. Outra indagação: Até quando? Eis a rotina tenebrosa de todos os dias. No dia 29, com que encerro esse balanço de sombra e medo, um empresário foi morto na cidade a tiros, quando - acompanhado da genitora - levava dinheiro para depositar em banco. Quatro pessoas foram presas, mas a vítima sequer mais se ergueu. O que se registra na maior cidade do Norte de Minas, a de economia mais forte e sólida, não passa do retrato de uma sociedade em crise, por saber que os meios de conter a criminalidade não têm produzido os resultados necessários. Faz-se uma nova campanha de desarmamento, mas os criminosos gozam de melhores condições para adquirir os instrumentos mortais, enquanto o cidadão permanece em penosa prisão domiciliar, sem sequer sair para seus afazeres, ou temeroso de fazê-lo, por correr risco ao transpor as portas do lar. Mas quem tem sossego também nas vias públicas? O que inicialmente se disse é apenas um ínfimo retrato de uma nação que tem medo e que, talvez, se aproveita do Carnaval e outras festas e eventos para esquecer os dias e noites de dolorosa expectativa. Não se trata de fatos como a chacina na Escola Tasso da Silveira, no Realengo, Rio de Janeiro, cuja divulgação adequada preocupa os homens de Imprensa, como demonstrou, há dias, competente jornalista Oswaldo Antunes. Nem simples casos de homicídios por postos de venda de drogas, como sói acontecer presentemente, de norte a sul, do oeste a leste, do país. Grande parte dos casos que ora ocorrem são crimes sórdidos, planejados e articulados por assassinos frios, ponderável número dos quais não liberados por vencidos prazos de pena ou beneficiados pela legislação; pelos que escapam às grades por toda série de artifícios e meios ilícitos e aqueles outros cujo sistema penitenciárioonde retê-los. Eis uma hora de indisfarçada inquietação; pelo que é o presente e pelo que pode ser o futuro.

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