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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°23946
De: Márcio Alexandre Xavier Data: Quinta 24/5/2007 11:05:02
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

O Brasil está vivendo uma guerra histórica e civil. Nunca se viu tanta corrupção, tantos bandidos fazendo farra até mesmo dentro das cadeias, politicos roubando dinheiro nossos. ha uma falta de Moral, de ètica,perca de identidade de princípio, de valores. è lamentável vivermos em um país onde que ser honésto é ser careta e ser desonesto é ser moda. O brasil que tanto amamos, está uma polvora prestes a explodir. onde ninguém mais aguenta esse sistema que pune os inocentes e inocentas os corruptos. ha corrupção nos três poderes que rege o nosso Estado Maior: Executivo, Legislativo e Judiciário. aonde vamos parar com isso?
O Brasil precisa que renasça nas forças Armaddas, e que eles ocupem novamente o comando do nosso país, fechem o congresso nacional e prenda todos os que ocupam poder neste país do Presidente ao Vereador. e que faça o povo ter prazer de ser brasileiros. O Brasil que queremos é um Brasil de paz sem guerra civil sem violência.
Márcio Alexandre Xavier
Presidente do Bairro Santa Rita I

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Mensagem N°23944
De: ERICO FREIRE Data: Quinta 24/5/2007 10:49:29
Cidade: Palmas/TO  País: Brasil

É facil responder a pergunta do Sr. Arlen Azevedo (Zé Arlen). O que realmente falta em nosso pais são politicos sérios. Pelas ultimas noticias se tem uma ideia do que se passa neste pais. É triste porque caras pintadas agora, so como palhaços!!!!

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Mensagem N°23942
De: Vilma A. P. Data: Quinta 24/5/2007 10:27:17
Cidade: Montes Claros

Mando a foto acima que mostra o último lance da guerra de placas entre a Prefeitura de Montes Claros e a Copasa, em torno das obras da estação de tratamento de esgoto, estação que ainda vai ser construída aqui na cidade. Primeiro, é preciso dizer que a "obra" está atrasado pelo menos 30 anos. Depois é preciso repetir que, na chamada "lagoa da Pampulha" onde as duas placas estão fincadas uma ao lado da outra, enfeiando a lagoa e o lugar, que são o cartão postal de Montes Claros, não há obra nenhuma. Nenhuma. Há, sim, a guerra de egos governamentais, com a prefeitura e o estado duelando (com dinheiro da população)i para saber quem aparece como dono da "encnchente", isto é, dono da obra.. Nenhuma das placas - como sempre - diz a verdade verdadeira - (o plenasmo é necessário). A obra é paga pela população, nós, que todo mês pagamos na conta uma taxa que há anos deveria ter sido empregada para impedir que o esgoto in natura corresse e contaminasse nossos rios. A "obra" - que a prefeitura e a Copasa querem ser pai e mãe, e não são, pois somos nós, os contribuintes - só saiu depois que o Judiciário decidiu por sentença que a população deveria deixar de pagar por um serviço que nunca foi feito. Nunca. Aí, sim, diante da possibilidade de cessar a alta cobrança embutida nas contas, correram as duas instâncias do poder - a prefeitura e a Copasa - para iniciar os atrasados serviços. E não se pejaram, não se envergonharam, em espalhar pela cidade dezenas de imensas placas do serviço que deveria ter começado em 1976. E que só agora começa, 30 anos depois, porque um juiz (ainda temos juízes), diante do clamor da população, impediu a cobrança indevida, absuvia, arbitrária. Eu pergunto: quando os serviços públicos, quando as nossas autoridades, vão se dirigir à população com o respeito devido, evitando a mentira e o embuste ? Quando (....) ?. As duas placas, postas uma ao lado da outra, dão a idéia da nossa educação políticia tão rudimentar e não são edificantes. São mentirosas. Depõem contra os nossos administradores. (....) - Foto de Wilma A. P.

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Mensagem N°23934
De: Elson Data: Quinta 24/5/2007 04:25:04
Cidade: Moc

Hojé parei no semáfaro do cruzamento da Rua Dr. Santos/Barão do Rio Branco, e, por instantes fiquei a observar a oponência do prédio do antigo Hotel São José, local ondo nos idos dos anos 60 e 70 acolhia as personagens ilustres que passavam pela nossa modesta Montes Claros.Ao passar pela Rua Dr. Santos recordei do local onde funcionava a Lavanderia Estrela de propriedade o meu saudoso pai Luiz Costa.Alí vivi a minha infância. Tinhamos como vizinhos o Dr. Crisantino Borém,cuja imagem trago na memória quando o via chegar inpecável em seu traje branco.Quando eramos acometidos de alguma doença, aquelas tipicas de crianças, eramos levados a farmácia do Sr. Joel Rosa, o qual com maestria receitava o medicamento e aplicava-se logo uma injeção que era preparada em uma seringa de vidro com uma enorme agulha.Acho que aquela seringa era única na farmácia e compartilhada por todos os fregueses.Para parar o choro era presenteado com um ingresso do matiné do Cine Fátima.Certa feita fui juntamente com meus irmãos acordados no meio da madrugada para sairmos a rua e meio sonolentos contemplei ao longe o espetáculo das chamas que incendiavam o Hotel São Luiz. Eternas lembranças.Durante a noite ficava ouvindo as conversas dos feguentadores do Bar Guarani, ficava ao lado da lavanderia,não entendia por que aquelas pessoas ficavam alí até altas horas bebendo.Pela manhã era despertado por uma buzina, utilizada pelo leiteiro para avisar aos moradores que estava passando naquela rua.Recordo que o leiteiro passava em uma carroça, onde era adaptado um tanque,tendo ao fundo um recepiente de vidro que ao se abrir uma torneira podia-se medir a quantidade de leite desejado pelo freguês.Antes que fervesse o leite tinha que ir correndo até a Padaria Santo Antônio comprar o pão, em frente a padaria funcionava o Jornal de Montes Claros.Alí os gaotos formavam uma fila indiana para receber o jornal que seria vendido nas ruas e casas da cidades. Naquela êpoca jogavamos bola até o anoitecer na praça da catedral,utilizavamos os bancos das praças para uma partida de jogo de botões (as crianças de hojé não conhecem jogo de botões), ficavamos horas puxando pelas calçadas um carrinho de lata amarrado a um barbante(carro de lata bonito era aquele feito da lata amarela do óleo mariflor).Hojé como integrante da gloriosa Polícia Militar,e,próximos aos trinta anos de serviços, fico fazendo um paralelo dos jovens daquela êpoca com os dos tempos atuais.A noite os filhos são refém dentro da própria casa. As portas tem que estarem sempre trancadas e não se conhece mais os vizinhos.O dinheiro empregado para comprar ingresso para assistir um filme aos domingos à tarde são agora destinados a comprar drogas pelos adolescentes.Não se trocam mais figurinhas com o íntuito de se completar primeiro o album presenteado pelo dono da banca de revista.Os pacotinhos de figurinhas foram substituidos por papelotes de cocaína.Não existe mais o palito de picolé premiado e sim o prêmio para quem tira a vida de um semelhante. Dura realidade dos tempos atuais e saudades daqueles tempos.Era feliz e não sabia.

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Mensagem N°23933
De: Arlen Azevedo (ZE Arlen) Data: Quinta 24/5/2007 02:19:32
Cidade: SHANGHAI  País: CHINA

E` com muita tristeza que leio as mensagens sobre a siguranca publica em Montes Claros (minha querida cidade) e em todo o nosso Brasil, tao cobicado aqui no exterior. Me encontro em Shanghai neste momento e nao posso deixar de comentar: Uma cidade quase do tamanho de Sao Paulo com mais de dez milhoes de habitantes e com CRIMINALIDADE ZERO, ruas limpissimas, jardins e parques por toda a parte cuidados com quase obsessao, pessoas cordiais, disponiveis e extremamente respeitosas. E o Brasil??? Porque???Porque??? se alguem tiver a resposta peco cortezmente de enviar-me.

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Mensagem N°23932
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quarta 23/5/2007 22:00:47
Cidade: Montes Claros (MG)

Concordo plenamente com o Edílson Barros a respeito da implantação do "Tolerância zero". Infelizmente aqui em nosso país, os nossos governantes não tem a consciência da gravidade da situação por que passamos atualmente e as decisões são proteladas infinitamente. Até quando? Quantos Joões Vítor, índios Galdinos e outros inocentes ainda terão que perecer para despertá-los?

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Mensagem N°23922
De: Márcio Alexandre Xavier Data: Quarta 23/5/2007 14:04:15
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brazil

O que estamos assistindo aqui em Montes Claros, é reflexo do que vemos em São Paulo e Rio de Janeiro. Este Crime que ocorreu no nosso Bairro é lamentável, pois o nosso povo é sempre um povo tãp passivo, calmo, um bairro extremamente afetuoso. Precisamos lutar para que isso não ocorras mais no nosso Bairro, na nossa cidade e País. Pedimos as autoridades competêntes para que cuide de nosso povo e de nossa gente. pedimos ao comandante da policia militar, aos nossos vereadores e prefeitos para que de uma resposta séria e de uma vez por todas contra essa bandidagem que assusta a nossa população e colocar na cadeia esses tipos de marginais.
Márcio Alexandre Xavier
Presidente do Bairro Santa Rita I

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Mensagem N°23914
De: Alessandra Data: Quarta 23/5/2007 09:05:14
Cidade: M. Claros

22/05/07 - 16h - A presente ata dos assaltos últimos principia com Maria, de 28 anos, sendo pilhada por 2 ladrões armados na rua Doutor Santos, centro, às 20h40m

Até quando, srs. prefeito e vice, com salários acima de 10 mil reais ?
Até quando, senhores vereadores, com despesas de 600 mil reais por mês ?
Até quando senhores deputados, com ganhos individuais acima nde 50 mil reais por mês ?
Até quando ? - gritamos todos!!
(...)

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Mensagem N°23912
De: Morador assustado Data: Quarta 23/5/2007 08:49:51
Cidade: Montes Claros

Olá pessoal, gostaria de informar que aqui na minha rua, no bairro Santa Rita aconteceu mais um acerto de contas entre o tráfico. Na rua Joãozinho de Dodô próximo à praça Carangola um jovem foi assassinado com 8 tiros conforme testemunhas. Eu vi o corpo com o pai e a mãe ao lado não acreditando naquela situação. Peço às autoridades que reflitam sobre o que está acontecendo aqui na cidade de Montes Claros, isso não é brincadeira não. No local onde aconteceu o incidente, diariamente dezenas de crianças brincam todos os dias e graças a Deus não existina ninguém no momento. Que Deus olhe por nós.

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Mensagem N°23911
De: Edilson Barros Data: Terça 22/5/2007 23:46:32
Cidade: Montes Claros

TOLERÂNCIA ZERO
Diante da caótica situação de (in)segurança pública que vivemos, resolvi pesquisar acerca da “tolerância zero” implantada pela Prefeitura de Nova York em meados dos anos 90 pelo então Prefeito Giulliani.Em matéria publicada no site do Le Monde Diplomatiqué, tomei conhecimento de que a polícia nova iorquina teria abatido a hidra criminal aplicando uma política especial – chamada de “tolerância zero” – que se empenhou em perseguir sem trégua as menores infrações cometidas na via pública. Desde 1993, por exemplo, qualquer pessoa que fosse encontrada mendigando ou vagando pela cidade, ouvindo o rádio do carro muito alto, sujando ou “grafitando” a via pública, poderia ser automaticamente detida e diretamente enviada para trás das grades, a mesma coisa aconteceria se você fosse pego urinando na rua. Decidiram também consertar as “vidraças quebradas” (ou seja, as mínimas marcas externas de desordem) e impedir quem quer que seja de quebrá-las de novo”. ”. Essa estratégia, como afirmou o criminólogo William Bratton, “funcionaria também em qualquer cidade do mundo.” Entretanto, para que o plano obtivesse sucesso, a polícia de Nova York inicialmente se empenhou numa vasta reestruturação burocrática e descentralização dos serviços sociais. A polícia procedeu também a um desenvolvimento de novas tecnologias informáticas, entre os quais o sistema Compstat, que permite seguir em tempo real a evolução de delitos e crimes, a fim de redistribuir “em fluxo tenso” os efetivos policiais nos setores atingidos. Finalmente, foram revistos os procedimentos do conjunto dos serviços de acordo com os esquemas dos gabinetes de consultoria em “engenharia empresarial” e foram implementadas ações precisas contra o porte de armas, o tráfico de entorpecentes, a violência conjugal, as infrações do código de trânsito etc, procedimento este adotado em contraponto a uma burocracia considerada pouco inspirada, passiva, corrompida, e que tinha adotado o hábito de esperar que as vítimas do crime, apresentassem a queixa para se contentar em registrá-la. Não sei se tais medidas seriam viáveis ou se surtiriam os mesmos efeitos em nossa cidade, o certo é que em Nova York o tolerância zero produziu, resultados positivos: os números da criminalidade diminuíram, a sensação de segurança da população aumentou, o prefeito foi reeleito, ganhou fama mundial etc.. Mas um dos fatores mais relevantes (para o sucesso do empreendimento) e que quase nunca é noticiado foi a fortuna (incalculável) gasta pelo poder público com o aprimoramento da estrutura policial, aumento de salários para os policiais, construção de centros de lazer para crianças e adolescentes, escola para todos, empregabilidade para quase a totalidade dos desocupados etc., o que, por aqui, parece difícil de acontecer, diante da secular inércia dos nossos governantes.


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Mensagem N°23910
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 22/5/2007 22:27:39
Cidade: Montes Claros

AGOSTO DE CINQÜENTA E TRÊS

Wanderlino Arruda
[email protected]

Quando Celso Brant dedicou toda a revista "Acaiaca" de agosto de 53 a Montes Claros, comandavam esta cidade o Capitão Enéas Mineiro de Souza e o Coronel João Lopes Martins, duas patentes ainda bem vivas na lembrança de leitores mais velhos, cada uma delas com personalidade bem forte, à moda da época, revolucionários e conservadores, marcantes de paixão, um tanto próximos do caudilhismo com feição regional. A Câmara Municipal, dirigida pelo flegmático João F. Pimenta, tinha a respeitabilidade da década, uma saudosa coerência de bom comportamento, fato que dos quinze cidadãos com acento na casa, oito ainda estão aí para servirem de testemunhas. Mas já não temos o juiz Ariosto Guarinello, o bispo Luiz Victor Sartori, o delegado José Coelho de Araújo, nem os colaboradores da revista padre Agostinho Beckhauser, Nelson Viana, Alfred Hannemann, José Monteiro Fonseca, Neném Barbosa, Pedro Sant`Ana, Irmã Rudolfa e os poetas Geraldo Freire e Dulce Sarmento. Deste time, já ninguém mais para contar a história. Todos na longa viagem da eternidade... Com trinta e três anos passados, é bom que ainda reste a lembrança de amigos como o professor Belisário Gonçalves, figura e estilo tão próximos de Castro Alves, e o reporte José Prates, o primeiro jornalista de rua e de redação deste O JORNAL DE MONTES CLAROS. Felizmente, bem vivos ainda, temos Felicidade Tupinambá, João Vale Maurício, Konstantin Christoff, Flora Pires Ramos, Luiz de Paula, Cândido Canela, Irmã de Lourdes, Yvone Silveira, Orestes Barbosa e Lourdes Martins. Também, embora distantes, mas em lugares certos e sabidos, Áflio Mendes de Aguiar, Afonso Pimenta e Feliciano Oliveira. Todos juntos, formaram um belo corpo editorial, de prosa e poesia e desenho, agradáveis, bem feitos, até com um lindo toque de romantismo pelo muito amor a terra montes-clarense. Confesso que o mais gostoso na velha revista "Acaiaca" é o conjunto de anúncios, alguns até de página inteira, muitos com ilustrações interessantíssimas. Os leitores mais vividos que me digam se estou ou não falando a verdade, se é ou não salutar o direito de ter saudades. Quem não lembra, por exemplo, do Big-Bar, do Salão Rex, do Assombro da Pirotécnica de Marcianinho Fogueteiro, da Turmalina, do Instituto de Beleza Gilda, da Casa Paulino, da Alfaiataria Ribeiro, do Macarrão Iracema, do Bar de Tito Versiani? Quem não tem ainda gravados na memória nomes tão conhecidos como Hotel São Luiz, Casa Para Todos, construtora, Ayres Alfaiate, Joalheria Cyma, Transportadora Armênio Veloso, Farmácia Americana, Maternidade Santa Helena? São gratificantes pedaços de lembranças, coloridos no tempo e nos sonhos... Tudo na revista é interessante, mas o sensacional mesmo são as fotografias feitas pela mão de mestre de José Figueiredo Pinto, também inesquecível. Na página infantil, retratos dos garotos Jorge Enéas e Catarina. Nas páginas de esportes, flagrantes de momentos históricos das atletas do Montes Claros Tênis Clube, Moema, Zembla, Glória, Eunice, Ilza, Marlene, Shirley, Wilma, Norma Maria, Stela, Zenaide, Clarissa, Consolação. No bloco da educação, fotos de alunas e professoras, do Colégio Imaculada. Como fechamento de ilustração, bonitos exemplares das raças gir e indubrasil das fazendas de Dominguinhos Braga, Augusto Otávio Barbosa, Antônio e Geraldo Ataíde. Naquele tempo, o Banco do Estado de Minas Gerais ainda era chamado de Banco Mineiro de Produção.

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Mensagem N°23908
De: Eufrasino ochett Data: Terça 22/5/2007 16:58:52
Cidade: Porto Alegre-RS  País: Brasil

Estou a completar 90 anos,minha vista turva e meu tremular não conseguiram impedir de escrever neste espaço, um oficio que foi meu refugio da coisas perversas da vida,não sei se vivo mais um dia um mês ou um ano.se daqui partir agora levarei o que vivi de bom e esquecerei o que de mal passou, só não esquecerei dos tempos em que Montes Claros foi minha casa por trinta anos, respirando a simplicidade de um povo que fazia feira livremente pelas ruas do centro, comercializando com os "Bruaqueiros" que vinham de charretes, carroças, carroções e lombo de mula, Hoje o progresso nos tirou isto e numa troca maléfica,nos deu a bandidagem obrigando-nos ao exilio dentro da nossa própria casa.Parabéns jornalista Paulo Narciso pelo espaço e oportunidade de estarmos dialogando com tanta alegria com todo este meu povo que tenho tanta saudade.

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Mensagem N°23905
De: Lúcia Data: Segunda 21/5/2007 19:59:38
Cidade: Centro, M. Claros

É vergonhosa a situação da praça Dr. Carlos, a mais central de Montes Claros, reformada há cerca de dois anos ao custo de 800 mil reais pagos pela população. Hoje à noite, como nas últimas noites, a praça está semi-escura, há veículos no seu interior, o chão está imundo, cachorros doentes trombam com a população, carrinhos de tudo estão espalhados por toda parte e o som é o de sempre, patrocinado por carrocinhas de som, bicicletas de som, carros de som. Um verdadeiro lixo, que muito depõe contra o setor de praças da prefeitura de M. Claros. Se a péssima imagem da praça servir de símbolo para M. Claros, o resto da cidade vai de mal a pior, a dois anos das próximas eleições. É um desrepeito com o cidadão que paga impostos e que (....)

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Mensagem N°23903
De: Mara Data: Segunda 21/5/2007 19:08:57
Cidade: Moc

É revoltante ver a situação dos felinos no nosso zoológico. Fracos, abatidos, doentes, velhos e deprimidos. Se arrastam pela jaula e causam comoção. Nenhum zoológico com melhor infra-estrutura aceita os felinos idosos? Sacrifique-os. Poupe-os do sofrimento e poupe os visitantes da compaixão que aqueles bichos nos induzem a ter. O leão, tão imponente Rei da selva, parece que pegou a gripe aviária e está nos últimos dias.

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Mensagem N°23895
De: Ferdinando Data: Segunda 21/5/2007 12:03:45
Cidade: Montes Claros

Diariamente visito esse mural para ler os reclames dos internautas e como sempre, a pauta é a violência em nossa cidade. Esse final de semana em Santos, cidade que fica no litoral de São Paulo, uma adolescente perdeu a vida porque não entregou sua máquina fotográfica a dois marginais que fugiram de bicicleta. A violência está no Brasil inteiro por obra e graça de instituições demagógicas que defendem esses vagabundos, nunca se preocupando com as vítimas. Gostaria de saber dos familiares desse rapaz que foi atigingido covardemente pelas costas se ele recebeu alguma visita dos tais Direitos(?) Humanos? Se alguem de alguma Pastoral o visitou? Se algum representante da OAB se mostrou sensibilizado? Não são só os políticos que nos menosprezam mas sim uma turma de demagogos e hipócritas que só acordam quando um dos seus familiares se torna vítima. A polícia coitada, é vítima também pois prendem e como sempre a justiça caolha manda soltar. É como dar murro em ponta de faca, lavar rapadura ou enxugar gêlo. Cabe a nós mudarmos esse quadro não votando em políticos que uma vez eleitos, não fazem nada em benefício da população. Agindo assim um dia esse quadro muda.

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Mensagem N°23894
De: Data: Segunda 21/5/2007 11:53:53
Cidade: Montes Claros

Não é apenas quem acompanha a economia do Brasil que se mostra acabrunhado como o que vê, a apatia geral. Pessoas que há 40, 50 anos, acompanham detalhadamente o cenário político também não encontram o que comemorar. Político ladrão, antigamente, era exceção; hoje, parece ser a regra, esmagadora - pudera, pois a remuneração para vereador atrai para a função não os melhores, mas sempre os piores, aves de arribação a procura de dinheiro, e nada mais. O fato é que não há personagens dignos atuando na política e os bagrinhos que aí se movimentam, sem nenhuma grandeza, sem nenhuma altura moral, não estimulam a acompanhar o debate. Debate ? Disse debate? Nada disto. Há muito não há debate na quadra política. Há roubalheira, lances baixos, jogadas de quadrilhas, jogo imundo. Estamos todos desalentados. E não sabemops o que dizer aos nossos filhso. (...)

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Mensagem N°23893
De: Hugo Data: Segunda 21/5/2007 11:13:20
Cidade: Montes Claros

Como se tivéssemos policiamento de sobra, a PM é obrigada a deslocar grande parte de seu efetivo para cuidar de invasão de terra. O caseiro foi preso por porte de arma e tentativa de homicídio mas nenhum dos esbulhadores (crime previsto no art. 161, §1º do Código Penal) que o agrediram e o mantiveram em cárcere privado vai responder por quaisquer de seus atos. Para quê a Polícia?

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Mensagem N°23892
De: João Carlos Data: Segunda 21/5/2007 10:59:48
Cidade: Janaúba

A Consultoria Tendências disse que a economia do Brasil vive o momento mais exuberante da sua história, que seria superior inclusive ao período do milagre econômico (1970/74). Contudo, a "maravilha" não pode ser vista no Norte de Minas, nem de longe. A agricultura e pecuária atravessam um dos seus piores momentos, há mais de uma década, e as antigas fortunas do campo desapareceram, quase que completamente, com os bancos tomando as terras; o outrora viçoso comércio patina, engasgado, e a indústria - a não ser a de capital trnansnacional, como a dos dinamarqueses, está estagnada faz tempo. Aonde mesmo tremula este frênito de estupendo progresso que a propaganda exubera ?? Só se fôr entre os vereadores, em campanha para aumentar o número de vagas nas Câmaras Municipais, de olho nos altíssimos salários, arrancados de nós, da boca de nossos filhos. Por toda parte, o que se vê é desalento e perplexidade, com o setor público avançando mais e mais sobre a indefesa população, traída pelos políticos .(...)

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Mensagem N°23888
De: Machado Data: Segunda 21/5/2007 10:11:33
Cidade: M. Claros

Que saudades dos antigos comissários de menores. Vejo todo dia, perto das escolas, meninos e neninas - menores - bebendo cerveja, de dia, com os cadernos sobre as mesas. Já pode menor beber, ainda mais fardado e com livros, ao lado da escolas ?. Que país é este !!!

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Mensagem N°23887
De: Valda Data: Segunda 21/5/2007 10:07:24
Cidade: Moc

As notícias de corrupção grossa nos diversos níveis de governo não comovem mais ninguém. Mas dão um desânimo.... Eta Brasil!!!

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Mensagem N°23886
De: marcos Data: Segunda 21/5/2007 09:36:43
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Fica aqui registrado a minha insatisfação ao descaso e a falta de policiamento nas ruas de Montes Claros, onde os bandidos todos os dias estão as ruas roubando e nos deixando cada vez mais presos em nossas casas.Vamos orar e pedir misericordia a Deus pelos governantes, principalmente aos da nossa cidade.Que eles se mobilizem e tenham atitudes para mobilizarem esses bandidos r retira-los da rua, e que possamos sair e passear com nossas família.Aproveito a oportunidade para pedir a todos que orem pedindo ao nosso Senhor e salvador pela vida do rapaz baleado pelas costas e que se encontra em uma cama no hospital Santa Casa, que ele volte a andar.

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Mensagem N°23884
De: Viajante Data: Segunda 21/5/2007 08:58:28
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Viajei para Patos de Minas nesse último final de semana. O asfato de Montes Claros a Pirapora está excelente! De Pirapora ao trevo da BR-040, o asfalto encontra-se com buracos intermintentes mostrando fadiga , necessita de manutenção. Agora do Trevo da BR-040 a Patos de Minas, acabou a estrada, horrível a situação! Em compensação o asfato da das avenidas de Patos contínua maravilhoso como sempre!

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Mensagem N°23879
De: daniella Data: Domingo 20/5/2007 21:52:49
Cidade: Montes claros

Fiquei muito triste com o falecimento de Wandick Drumond.Político igual a ele já não existe mais,simples,honesto,sincero e amigo.A época em que Bocaiúva mais desenvolveu foi quando foi administrada por este grande homem.com certeza Bocaiúva perdeu um grande estadista.

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Mensagem N°23878
De: gilson Data: Domingo 20/5/2007 21:50:18
Cidade: montes claros  País: brasil

foi o tempo em que ajente podia adar tranquilo nas rua de montes claros antigamente você adndava tranquilo de bicicleta nova nas ruas da cidade vc andava com o celular na sintura sem medo de ser roubado vc ficava na porta de casa com os amigos sem se preuculpar com a hora de entrar hoje eu tenho medo de sair nas ruas porque eu tenho medo de ser assaltado a minha liberdade estar acabando a cada dia...e o pior é que os nossos gorvernantes nao fazem nada para mudar essa situaçao montes claros estar ficando igual a sao paulo hoje vc sai pro trabalho,pra escola,pra missa ou para uma festa mas vc nao sabe se vai voutar....montes claros tem mais de 300,000 habitantes e 400,00 ou 600,00 policiais militates nao vao dar conta de dar segurança pra todos nos....os governantes precisam rever o codigo penal eles tem que colocar uma puniçao mais severa para os criminosos,construir presidios grandes...porque a cadeia de montes claros mesmo é uma vergonha porque uma cidade com mais de 300,000 habitantes tem uma cadeia com capacidade para 400 presos isso é uma vergonha...eu acho que para mudar a nossa cidade e o nosso pais nao depende mais do governo porque eles nao tem capacidade para fazer isso porque eles estao preoculpados é com o dinheiro que eles roubam todo dia de trabalhadores com vc que estar lendo isso...só eu,vc todos nos juntos poderemos mudar a nossa cidade e o nosso pais....valeu!!!!

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Mensagem N°23875
De: Sônia Data: Domingo 20/5/2007 18:42:43
Cidade: Montes Claros

Até quando teremos que nos conformar com estatísticas da violência? Hoje em dia não se ouve falar em outra coisa se não assaltos, mortes, tiroteios e muito mais. Hoje se rouba tudo que se possa imaginar. Tem que haver leis que punam quem rouba e quem compra. Está tão grave que pessoas encomendam determinados produtos para os ladrões, principalmente menores, e eles vão a caça das vítimas!! Por que já sabem que mesmo que forem pegos não vai dar em nada mesmo!! Será que não existe nada e nem nimguém que possa fazer alguma coisa?? Temos apenas que nos conformar? Ouvimos todos reclamarem mas não vemos ninguém fazer absolutamente nada para que alguma coisa mude, inclusive a polícia. Alguém tem que reagir URGENTE!!!

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Mensagem N°23872
De: enmerson Data: Sábado 19/5/2007 22:58:45
Cidade: Montes Claros

A violência e a criminalidade que assola Montes Claros é o reflexo da atuação dos nossos políticos que só pensam em seus projetos pessoais, não existem políticas para fixar o homem no campo, não existem políticas para combater o desemprego, não existem políticas para diminuir a favelização da cidade, falta política para combater o éxodo escolar, etc., enfim, falta todo tipo de política social. Enquanto isso na Assembléia Legislativa, esta semana, nossos Deputados votaram contra a Segurânça Pública, ficaram do lado do governo Aécio Neves, que propós um aumento salarial pífio e ultrajante para os policiais. Os policiais de Minas estão completamente desmotivados.

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Mensagem N°23871
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 19/5/2007 10:46:44
Cidade: Montes Claros/MG

O BAR DO SINVAL

A rua Quinze era tão diferente (foto)! Não existia, nela, um só prédio grande, todas as casas, mesmo as comerciais, eram baixas, estilo colonial pobre e antigo. Os telhados escurecidos pelo tempo, mofo e lodo, se emendavam, e as casas, agarradas umas às outras, como se fossem cair, e com medo, pareciam cochichar...
As portas e portais altos, com o tempo, expostos ao sol e à chuva, acabavam-se entortando, o que era muito comum naquelas construções de adobes.
Situado bem no centro do quarteirão, onde é hoje o edifício Jabbur, ficava o Bar do Joaquim da Pretinha, que atendeu por muito tempo nossa cidade e era onde se tomava uma cerveja quente (não existia geladeiras). O gelo era comprado em barras na fábrica de gelo do Cel. Luís Pires, mas nem todos os dias ele conseguia satisfazer a freguesia. Qualquer problema nas máquinas paralisava tudo, e os bares ficavam sem gelo por alguns dias. Mas os fregueses não eram exigentes...
Nestas condições precárias, foi este bar vendido mais tarde, a Sinval Amorim, que o transformou no melhor da cidade.
Com ares de "gentleman", ele sabia cativar a freguesia e, com sua diplomacia, achava solução para tudo e para todos. Muito alinhado, terno branco de linho, gravatinha borboleta vermelha, impressionava bem a todos e era, além disto, um excelente comerciante. Vendia de tudo no seu bar e caprichava nos artigos: a melhor cerveja e a mais gelada, a "pinga" mais pura, o melhor conhaque e o sorvete mais gostoso. Além disto, as vitrines eram cheias de bolos, biscoitos, doces, sonhos, caçarola italiana, pastéis, que sua mãe, Dona Anália, fazia com perfeição.
Era de lá, comodamente assentados, que a rapaziada podia apreciar o "footing" da rua Quinze, e com os olhos melosos "chocar" de longe, como jacarés, tentando conquistar as moças faceiras e dengosas daquele tempo.
Durante o dia, o bar era familiar, mas depois das dez horas, era um perigo para as nossas donzelas. Nesse horário, as "mariposas" da "Rua dos Marimbondos" para lá se deslocavam, aos bandos, com seus longos vestidos de "soirée", rostos exageradamente pintados, bocas muito vermelhas, em forma de coração, cabelos oxigenados e enormes saltos "Luis XV" que batiam fortemente na calçada - e o pacato Bar do Sinval, nesse horário, transformava-se em cabaré...
Morríamos de vontade e de curiosidade de saber o que se passava ali, altas horas, mas ai daquela que ousasse passar, naquele horário, ao menos do outro lado da rua...
Assentar-se naquelas mesinhas, tomar um sorvete ou um refrigerante, era o desejo de todas nós que éramos assíduas freqüentadoras da Rua Quinze. Mas tudo pegava mal, as famílias eram excessivamente preconceituosas.
O bar do Sinval era também o ponto de encontro dos boiadeiros e marchantes dos grandes frigoríficos do Rio e de São Paulo. Ali se faziam os melhores negócios de compra e venda do boi gordo e os comentários eram notórios.
As esposas ficavam em casa, inocentemente, acreditando que seus maridos eram "santos" e que iam àquele bar mais tarde, por necessidade, uma vez que tais boiadeiros só realizavam negócios ao som da música, das risadas e deboches daquelas "mulheres mundanas", no Bar do Sinval. Alegavam, certos senhores, que o gado estava passando da hora de vender e, embora contrariados, o jeito era ir... mas quando caíam lá dentro, se esbaldavam e o negócio era outro...
Nossos fazendeiros, grandes invernistas como Antônio Athayde, Niquinho Teixeira, Ilídio dos Reis, João Câmara, Athaydinho, Nozinho Colares, Mauro Moreira, Levi Peres, Dr. Santos, Argermiro e Elpídio da Rocha, Lopinho, Filomeno Ribeiro, João Mendonça e muitos outros, nesta época se deixavam levar pelo "bico" de certos "marchantes", e um dia a cidade se estremeceu com o tombo dado pelo Miguel Oliver. São coisas que acontecem, infelizmente, no mundo dos grandes negócios, mas muitos dos nossos ingênuos fazendeiros foram prejudicados, ao ponto de hipotecarem suas fazendas. A eterna boa fé dos sertanejos. Havia compradores de boi honestos, como o Benjamim Veiga, da Anglo, que era bom comerciante e nunca prejudicou a ninguém.
O Bar do Sinval teve muita importância, economicamente, nessa ocasião, para os montes-clarenses. Por outro lado, nossos fazendeiros, principalmente os mais controlados pelas esposas, tiveram por muito tempo um "álibi" para suas escapulidas noturnas, sem despertar ciúmes ou desconfianças.
O Bar do Sinval, tão querido, desapareceu, mas ele teve sua época de sucesso, e juro que muita gente ainda se lembra dele com saudade.
A Rua dos Marimbondos, também desapareceu, virou rua séria, de gente fina.
Não existe mais uma rua própria para as mulheres mundanas, as "mariposas" do Bar do Sinval.
Por onde andam estas mulheres extravagantes, mal pintadas e mal amadas? Elas se afastaram, ou afastaram-nas? Talvez sofram, sentindo a miséria, a desilusão, vítimas da desigualdade social. E, quem sabe? Talvez ainda têm um pouco de esperança e batem os saltos "Luis XV" nas calçadas de ruas escuras de bairros distantes, vendendo sua carne envelhecida, mendigando amor.
Os fazendeiros, hoje, não precisam mais do Bar do Sinval, nem de ninguém para vender sua boiada. Hoje tudo mudou muito. A cidade evoluiu e cresceu demais. As oportunidades se multiplicaram com a civilização. O comércio hoje não é só boi. Surgiram milhares. Surgiram as "piranhas". Dizem que andam por aí em cardumes, e é difícil escapar de suas redes. E com as facilidades dos motéis que se multiplicam, dia a dia, não há "piranha" que chegue para o "banquete" dos tubarões...

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Mensagem N°23865
De: Carmen Netto Data: Sexta 18/5/2007 15:59:13
Cidade: Belo Horizonte

O Casamento de Lucizinha e Dedeto Prates

“Tem dias que levanto com uma vontade imensa de recuperar memórias perdidas. Sinto que o que está mais distante, ao mesmo tempo, está mais próximo”.
(Com licença de Rubem Alves)
Maio chegou neste 2007 com seus dias claros e luminosos. O céu de um azul total, sem uma nuvem. Noites mais frescas, um friozinho gostoso.
Os ventos que descem da Serra do Curral me levam até a Fazenda das Quebradas em Montes Claros, onde, no dia 30 de maio de 1959, aconteceu o casamento de Lucizinha e Dedeto.
Nossa vida é feita de coisas passageiras; a gente precisa reviver na medida do possível momentos que nos sensibilizaram intensamente. Gosto de recordar esses instantes que me emocionaram ao longo do caminho.
A beleza de certos momentos vividos se eterniza, e são eles que dão encantamento à vida. O casamento de Lucizinha e Dedeto se eternizou em minha memória, porque se revestiu de um encanto único.
Eu tinha nesta ocasião dezoito anos, era uma romântica convicta e esperava com ansiedade a oportunidade de assistir um casamento no campo, como aqueles descritos em romances de amor, ou vistos nos filmes ingleses. Mamãe fez para mim um lindo vestido de “voal” estampado. Comprei uma sandália branca para combinar, mas ficou uma frustração que espero ainda resgatar: queria usar um chapéu de palha italiana, enfeitado com fita e flores. Mas, como achar esse chapéu na Montes Claros de 1959?
Tudo conspirava em favor da cerimônia. A beleza da Fazenda das Quebradas, com seus jardins, os tons, o perfume das flores, a brisa da tarde, o crepúsculo. O entardecer coloria tudo de dourado, ocre e vermelho. Uma profusão de cores refletindo na serra onde o cruzeiro, com os braços abertos, acolhia a todos presentes.
A queda das flores da paineira forrava o chão como um tapete rosa, surpreendente, lindo e diferente! Sob esta árvore foi armado o altar, coberto com alva toalha de linho, um crucifixo dourado e castiçais com velas. A decoração era a própria natureza, que nesse dia se esmerou mais ainda.
Lucizinha saiu de sua casa de braço dado com o pai, Pedro Cristino Veloso. Estava linda! Usava um vestido de noiva branco, esvoaçante, feito pelas mãos de artista de Teresa Dias, minha querida tia Tê. Uma grinalda singela realçava sua beleza morena, sua faceirice. Havia um brilho de felicidade nos seus olhos.
A Banda do 10º Batalhão tocou a marcha nupcial, enquanto ela percorria um tapete de flores rosas em direção ao altar onde Dedeto a esperava rodeado de familiares.
Arinha, serena e aristocrática como uma marani indiana, era a soberana daquele paraíso. Compartilhava com todos a emoção que, como um véu diáfano, nos envolveu.
Senti naquele momento de intensa beleza, a presença e o brilho de Deus.
Na medida que transcorria o casamento, celebrado por Monsenhor Gustavo, a luz dourada da tarde iluminava os noivos e ampliava a beleza daquele cenário: flores rosas que, ao menor sopro da brisa, caíam da paineira sobre os presentes; o azul do céu de final do outono, a Ave-Maria de Schubert...
Naquele instante de fascinação e felicidade, nada mais fiz que agradecer a Deus em silêncio. Revesti-me de um grande sentimento de paz. Experimentei uma emoção que não consegui explicar!
A Fazenda das Quebradas era famosa na arte de bem receber. De sua cozinha saíam almoços e jantares dignos dos deuses. As compotas de figo, laranja, limão; os doces de leite e pêssego, servidos em terrinas e compoteiras antigas. Tudo tão montesclarense, tudo tão mineiro!
A recepção não fugiu à regra. Farta, deliciosa, requintada como tudo era requintado nas Quebradas.
A lua cheia atrás da serra sucedeu o entardecer. Estrelas começaram a cintilar, mudando os tons da noite que chegava devagarinho, mas a alegria e o encantamento persistiam. Tudo sugeria estarmos vivendo um sonho.
Subimos na carroceria de um caminhão forrado com colchões e iluminadas pelo clarão da lua, envolvidas pelo enlevo vivido, retornamos a Montes Claros.
Este foi o casamento mais romântico, mais bonito que já assisti.
A fantasia e o sonho que dão um encanto maior à vida continuam comigo. Agradeço a Deus não terem se extraviado para o esquecimento recordações e lembranças emocionantes, como foi o casamento de Lucizinha e Dedeto.

Carmen Netto Victória

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Mensagem N°23859
De: Waldyr Senna Data: Sexta 18/5/2007 12:06:34
Cidade: Montes Claros/MG

Para a agenda do presidente

Waldyr Senna Batista

Em razão das funções que exercem, é importante a opinião dos chefes das polícias civil e militar sobre a proposta, aqui feita, de redução do horário de funcionamento de bares e similares, em Montes Claros, como forma de ajudar a coibir a criminalidade, a exemplo do que procedem outras cidades. Eles fazem restrições à medida que, no entanto, foge à sua jurisdição, estando afeta exclusivamente ao município. A iniciativa de propor a lei é do prefeito ou de um vereador, e o cumprimento do horário que vier a ser estabelecido será tarefa de agentes municipais, e não de policiais.
Assim, a título de sugestão, com vistas ao prefeito Athos Avelino e aos 15 componentes do legislativo municipal, segue-se a íntegra da lei número 2.107, de 13 de março de 2002, aprovada pela Câmara municipal de Diadema (SP), que antecipou o horário de fechamento do comércio de bebidas, graças ao que houve redução de mais de 70% nos índices de violência naquela cidade do interior de São Paulo.
“Artigo 1º” – Fica estabelecido o horário entre 06:00 e 23:00 horas para funcionamento dos bares ou similares.
§ 1º - Caracteriza bares ou similares os estabelecimentos nos quais, além da comercialização de produtos e gêneros específicos a esse tipo de atividade, haja venda de bebidas alcoólicas para consumo no próprio local.
§ 2º - O horário referido no “caput” deste artigo poderá ser autorizado ou prorrogado, mediante solicitação de alvará de funcionamento, conforme as peculiaridades do estabelecimento e do local onde se encontra instalado, desde que haja interesse público, preservadas as condições de higiene e de segurança do público e do prédio e, em especial, a prevenção à violência.
Artigo 2º – Para efeito desta lei, os bares ou similares que não possuam alvará de funcionamento terão licença especial de funcionamento, expedida pelos órgãos competentes da Prefeitura.
Artigo 3º – Fica proibida, a partir da publicação desta Lei, a concessão de novas licenças de funcionamento para bares ou similares, em imóveis localizados a menos de 300 ( trezentos ) metros de distância de estabelecimento de ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior, público ou privado.
§ único – Excetuam-se da proibição de que trata o “caput” deste artigo, os restaurantes, pizzarias e padarias, devidamente caracterizados como tal, em Decreto a ser baixado pelo Chefe do Executivo, respeitadas as demais condições previstas na presente Lei, ficando tais estabelecimentos proibidos de executar música ao vivo, bem como permitir o uso de equipamentos eletrônicos musicais, durante o horário escolar.
Artigo 4º – Aos infratores, nos termos desta Lei, serão aplicadas, pela ordem, as seguintes penalidades:
I – Notificação para regularização, em prazo não superior a 30 ( trinta ) dias;
II –Multa de 100 ( cem ) UFD’s – Unidade Fiscal de Diadema, aplicável em dobro, em caso de reincidência;
III- Cancelamento do regime especial de funcionamento;
IV – Fechamento administrativo do estabelecimento.
§1º - Após o fechamento administrativo do estabelecimento, e transcorrido o prazo de 12 ( doze ) meses, o Executivo poderá conceder nova licença de funcionamento, atendida a legislação vigente.
§2º -Antes da aplicação das penalidades previstas neste artigo, o Poder Executivo, em conjunto com o Legislativo, fará ampla divulgação da Lei.
Artigo 5º – A presente Lei será regulamentada no prazo de 60 ( sessenta ) dias, contados da data de sua publicação.
Artigo 6º – Os recursos para aplicação desta Lei ocorrerão por conta do orçamento vigente, suplementados, se necessário.
Artigo 7º” – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.”
Com adaptações, medida como essa poderia ser implantada em Montes Claros, onde a criminalidade tem alcançado índices intoleráveis. A sugestão vale especialmente para o presidente da Câmara, Cori Ribeiro, que assumiu prometendo “agenda positiva”. Num legislativo em que os projetos de lei de iniciativa dos vereadores resumem-se praticamente aos de concessão de títulos honoríficos, esse atenderia ao anseio da população e valorizaria a agenda do presidente.

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Mensagem N°23856
De: HANS Data: Sexta 18/5/2007 11:26:26
Cidade: Montes Claros

Estudantes ficam sem tênis e celular em 3 assaltos no centro e no Alto São João

No dia 06/05 meu sobrinho foi assaltado na Av. Sanitaria, perto da Prefeitura. Bateram nele ate ele desmaiar. Um grupo em um bar proximo, resolveu socorre-lo, senao a gang o teria matado. Minha irma simplesmente nao comunicou o fato a policia, nao registrou ocorrencia. Pra que? Pra aumentar a estatistica? NINGUEM faz nada mesmo. Triste realidade a que estamos sujeitos nestes ultimos tempos.

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Mensagem N°23848
De: Raphael Reys Data: Sexta 18/5/2007 06:17:25
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

INTUIÇÃO MATERNA


Aos dezenove anos me apaixonei por roupas estilos safári. A aura reinante na moda jovem ainda era a do blue jeans. Blusões, jaquetas e calças de algodão prevaleciam. Tudo costurado com linha aparente, com zíper ou botões grandes.
Adquiri um tecido de algodão seridó, ocre claro, um diagonal mesclado, uma beleza. Copiei o modelo de uma jaqueta francesa, extraída de uma revista internacional de modas. Para confeccioná-la, encomendei-a a minha mãe, uma libriana com apurado gosto estético. Muito habilidosa em tudo que fazia.
Na ocasião, ela passava por um momento psicologicamente difícil de sua vida, uma fase que a deixou sensível e fina, suscetível a variações de humor. Exigiu ela mesma comprar os aviamentos e fazer, ao seu gosto, variações na estética do modelo.
Como tenho um sexto sentido para o perigo, ocorreu-me o insight que algo fora do habitual aconteceria a partir daquele seu posicionamento.
Pronta a confecção, fui experimentá-la. Foi quando notei que os botões postos eram de um pesado metal amarelo, modelo da Alpaca Eberle. As peças tinham um baixo relevo acentuado. Eram bastante grandes em tamanho para servir na função de abotoar, estando também dotadas de uma base pontiaguda disposta em cone rombudo, Essas peças eram habitualmente usadas em decoração de selas gaúchas.
Na jaqueta, sem a sustentação correta, as partes ficavam com a face para baixo, dando à roupa confeccionada um tom ridículo, destituído de um sentido estético. Enfim, um peso ingente.
Algo me disse para não reclamar - a intuição materna tem lá origens consistentes. Fiquei calado contra a minha vontade. No meu entender, o modelo ficou bastante alterado, impróprio. Reservei-o para uso em atividades não urbanas.
Num fim-de-semana prolongado ao lado da turma dos Durães Barbosa, companheiros de outras viagens, de aventuras, caçadas e pescarias, numa manhã em que caia uma garoa fina na fazenda, sob os incentivos de Zizi Rocha, partem para um treinamento coletivo de tiro ao alvo.
A plataforma de exercícios foi montada em uma velha cerca abandonada, feita de lascas de aroeira. Distribuímos as armas entre os atiradores, colocando ainda às latas nas pontas das peças, e iniciamos a sessão.
Tive uma sensação de peso nos parietais. Era a intuição do perigo. Ela sempre se me apresenta assim.
O segundo tiro praticado partiu de uma carabina Winchester 44. O projétil, com a ponta achatada, atinou o corpo endurecido da aroeira e ricocheteou, acertando-me na altura do coração.
A grande peça metálica colocada no referido casaco como botão partiu ao receber o impacto! A base da peça afundou-se na minha caixa torácica, dilacerando o tecido e terminando amparado numa falsa costela, com o que, felizmente, o projétil foi desviado. Fragmentos acertaram a aba de um chapéu jaberrou que eu usava na ocasião. Lá estavam à serventia das feias peças de metal, escolhidas por minha mãe para que abotoassem a minha jaqueta.
O aparente desacerto feito por uma mãe - é sempre certo para um filho - é uma providência divina! A sua implicância em colocar os aviamentos - completamente contrários à minha escolha - foi uma dádiva que, com certeza, salvou a minha vida!

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Mensagem N°23846
De: Mariana Data: Quinta 17/5/2007 21:42:45
Cidade: Montes Claros

Na mensagem 23826. o Sr. Cláudio se questiona sobre onde está a lei do menor e devolvo a pergunta: Onde está a Constituição Federal que deveria ter dado a tais menores os direitos básicos. Segundo pesquisas realizadas nos Centros de Recuperação de Menores de grandes metropoles (RJ e SP), grande maioria dos menores internados tem baixa escolaridade e alegam como causa da evasão escolar o preconceito por parte de professores e colegas devido a pobreza. Infelizmene em nossa cidade e nao so nela como retrata a pesquisa, proessores e alunos "nao estao falando a mesma lingua." Não que a culpa seja dos professores,mas de certa forma, a culpa tmb é nossa, que nos conformamos com o nao cmprimento das leis, colocamos nossos filhos em escolas particulares, pagamos plano de saude e esquecemos a grande maioria da população que nao tem esse minimo de dignidade. O CIA faz 2 anos de implantação este ano, é uma experiencia nova e precisa de estudos na area, para que se torne eficaz. È preciso que seja cumprida primeiramente a Contituição Federal que garante o minimo de dignidade aos menores do nosso país.

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Mensagem N°23845
De: Isabel Data: Quinta 17/5/2007 21:27:51
Cidade: S. Luiz, Moc

A Cemig - que faz propaganda de ser a melhor energia do Brasil, quando na verdade é a mais cara - mergulhou a praça da Rosa Mística na escuridão. Em vão, os moradores - e os frequentadores da igreja - pedem que a Cemig reponha as lâmpadas queimadas. Não conseguem, nem com repetidas novenas. (...) uma lástima esta empresa, que em outros tempos mereceu mais respeito da população.

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Mensagem N°23844
De: [email protected] Data: Quinta 17/5/2007 21:24:35
Cidade: São Paulo - Capital  País: Brasil

Realmente!!! Como são belas as noites de Lua cheia em Montes Claros. Cidade de mil encantos em cujo entorno tive o privilégio de nascer apesar de não mais viver aí há mais de 35 anos. No entanto, em Fevereiro desse ano visitei Montes Claros e confesso que veio-me a mente as antigas reminiscência de outrora. Ser de Montes Claros é mesmo um encanto.
Enoque.

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Mensagem N°23827
De: Mário Mendes da Cruz - Advogado Data: Quinta 17/5/2007 12:30:34
Cidade: Mogi das Cruzes - SP

Eu não sei porque tanta cerimônia em reduzir a maioridade penal. Bandido não tem medo de cadeia. Ele vai para sua "profissão" do roubo para matar ou morrer. Alguém que não tem medo de morrer nunca vai importará em passar o resto ( resto mesmo) da vida na cadeia. Prender estes calhordas é proteger a população responsável e que trabalha. Bandido é bandido mesmo e não adianta. O HOMEM deve ser preservado e bandido é uma doença incurável.Nunca vopu defender um bandido e podem até cassar o meu registro de advogado por afirmar isto.
Advogado que defende bandido é demagogia.As portas do meu escritório estão fechadas para este tipo de gente.

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Mensagem N°23826
De: Claúdio Data: Quinta 17/5/2007 11:54:41
Cidade: M. Claros

17/05/07 - 11h - Neurologista acha que é pequena a chance de Welbert, de 22 anos, se levantar; mãe perdeu o outro filho afogado no S. Francisco

É incrível esta nossa realidade. Os menores no Brasil receberam alvará para matar a vontade. Nada lhes acontece. Este absurdo, contado no resto do mundo, provoca arrepios. Eu me lembro que M. Claros esperou mais de dez anos para contar com um reformatório (os criadores não gostam deste nome) para menores. E daí ? O abrigo, milionário, beirando hotel de luxo, diga-se de passagem, foi montado com todos os recursos, mas o número de vagas é pequeno e a hospedage é cara e limitada, e os menores-bandidso continuam nas ruas, mutilando, matando, aterrorizando. E o que acontece ? Nada, nada, nada. Até quando. Onde estão as autoridades ??? (...) O tal Código do Menor, que aterroriza também as professoras nas escolas, nasceu no governo Collor e sua relatora é a lady deputada Camata, tão linda e glamourosa!!! Ela está em Braqsília, cercada de seguranças, e nós estamos nas ruas, correndo dos bandidos-mirins incentivados por este código. Não era assim, no Brasil dos nossos esmagados sonhos. Até quando ???

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Mensagem N°23821
De: Carlos Data: Quinta 17/5/2007 10:14:01
Cidade: Montes Claros

Realmente, a apresentação ontem na Pç. da MAtriz foi um verdadeiro espetaculo.Além do Pianista, a Banda do 10º Tocou e encantou aos presentes. Faz parte da programação de comemoração do 150 anos de Montes Claros, mas como um olhar mais critico, pode se dizer que o patrimônio histórico fisico de nossa cidade, esta se deteriorando a cada dia.Acreditamos que nos próximos 60 dias, estes casarões tombados, ainda resistam as comermorações,mais 10, 15, 50 ou 150 anos, nossa história estará só na memória, fotografias e no mural.

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Mensagem N°23820
De: Web Outros Data: Quinta 17/5/2007 10:06:22
Cidade: Belo Horionte/MG

Encanto de maio

Manoel Hygino dos Santos (Jornal Hoje em Dia, 17-05-07)

Agora já é maio, belo mês do ano, que talvez já o tenha sido mais, em tempos idos e vividos, mês de Maria, das coroações nas igrejas do interior e mesmo nas capitais, mês das Mães. São inspirações muito adequadas a este período de evocações. Todos têm o seu maio, no calendário do coração, ainda que muitos prefiram guardá-lo no mais recôndito silêncio.
Nas pequenas cidades de nosso antanho, cultivava-se o mais puro amor sob todas as representações. Mas mesmo quem na capital vive, nesta que é de Minas Gerais, se olhou o céu por acaso no princípio de maio viu uma das mais lindas luas cheias da vida.
Em site de suas emissoras, Paulo Narciso, premiado nas lidas e lides de imprensa, mas poeta no fundo, lembrou, antes de mim - que pena! - os versos de Augusto de Lima, que é nome de praças e ruas e cidades e avenidas neste pedaço de território maior que a França.
Eis que, passando-me para trás, o aluno de D. Yvonne Silveira pôs no vídeo os versos do augusto Augusto, nascido em Vila Nova de Lima, ex-Congonhas do Sabará, dez anos antes de Artur Lobo, o vate de Coração de Jesus de Montes Claros.
Em 1892, Augusto de Lima publicou “Símbolos”, em que fulge o poema - “Serenata”, “no qual temos a paisagem brasileira, dentro de um descritivismo que é parnasiano, mas da vertente nacional do movimento”, na opinião de Sânzio de Azevedo.
O próprio Sânzio comenta: “Ressalte-se, nesse luar que se perfuma e nesse aroma que se sutiliza em languidez sonora, a introdução da sinestesia, que vai conferir tons de subjetivismo ao soneto, e dar razão aos que quiserem ver traços simbolistas no poeta:
Filigranas à parte, extasiamo-nos: “Plenilúnio de Maio em montanhas de Minas! /Canta, ao longe, uma flauta e um violoncelo chora./Perfuma-se o luar nas campinas,/sutiliza-se o aroma em languidez sonora.
Ao doce encantamento azul das cavatinas,/nessas noites de luz mais belas do que a aurora,/as errantes visões das almas peregrinas/vão voando a chegar pela amplidão afora...
E chora o violoncelo e a flauta, ao longe, canta/Das montanhas, cantando, a névoa se levanta,/banhada de luar, de sonhos, de harmonia.
Com profano rumor, porém, desponta o dia/e na última porção da névoa transparente/a flauta e o violoncelo expiram lentamente.”
Não é mais linguagem do século XXI, do terceiro milênio. Outras motivações impelem os jovens, enquanto os entrados em idade respiram recordações de tempos defuntos. Mas a lua é a mesma, e o amor permanece vívido, embora fustigado pelo furacão de sentimentos dispersos ou malsãos, que invadem a alma jovem, que supõe conhecer o bem e o mal, distinguir o belo do feio.
Mas todos descem em ímpeto fremente, porque descer é sempre a sorte da corrente, meditaria Augusto de Lima em outro poema. Nascido na montanha, lá viu cedo a beleza da lua cheia, como se viu no princípio de maio de 2007.
Se todos mais contemplassem a lua, menos violência, acredito, existiria entre os homens, ignorantes do que a natureza - ou Deus - lhes doou. As coroações, que eram o adorno musical das festas desta época, nas pequenas igrejas interioranas, parecem condenadas ao silêncio e à recordação dos que ainda recordam.
Maio é poesia. Na retina dos olhos que não mais vêem, desfilam imagens que ficaram no passado. A lua cheia esteve aqui, voltará algum dia, se os homens não decidirem sua extinção.
No mais, é repetir com Mello Cançado, mestre no Direito Romano, e defensor de todos direitos. “A vida é fideicomisso./Obrigado por tudo isso.”

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Mensagem N°23815
De: Deivid Mirlim Data: Quinta 17/5/2007 07:29:36
Cidade: Belo Horizonte/MG

Titulo da notícia: "Será preciso que cada família montesclarense venha a ter sua própria vítima, para que algo seja feito? Não deveriam todos se sentirem feridos quando há um sangue derramado?"
Nome: Deivid Mirlim
E-mail: [email protected]
Cidade: Belo Horizonte/MG
Comentário: A jovem Cristina conseguiu expressar bem o nosso sentimento de indignação. As pessoas sempre pensam que algo assim terrível só acontece com os outros. É preciso não perdermos o senso de humanidade, de gente. Ou não somos "SEMELHANTES"? Fica aqui o meu protesto e o meu pedido de justiça por esse jovem que foi agredido de maneira tão injusta e banal. Lembrando a todos que A IMPUNIDADE É A MÃE DE TODOS OS CRIMES.

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Mensagem N°23813
De: Paula Vilalaba Cruz - Advogada Data: Quinta 17/5/2007 06:20:12
Cidade: Belo Horizonte

É preciso que o Ministério Público denuncie alguém( autoridade administrativa) de Montes Claros por omissão nos casos destes crimes seguidos. É inacreditável que os homens públicos que administrem esta cidade estejam alheios ao que acontece em Montes Claros. Alguém tem de ser responsável por omissão.

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Mensagem N°23811
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quinta 17/5/2007 00:48:19
Cidade: Montes Claros

Realmente maravilhosa a apresentação, ontem à noite, na Praça da Matriz, do excelente pianista Arthur Moreira Lima. Dotado de inegável talento musical, o músico tocou famosas obras de Johann Sebastian Bach, Frédéric Chopin, Ludwig van Beethoven, Heitor Villa-Lobos, Astor Piazzola, entre outros. Luiz Gonzaga inclusive. Imperdível! A praça esteve cheia de montes clarenses ávidos por espetáculos de qualidade. Parabéns ao músico pelo projeto "Um piano pela estrada". Congratulações também à sua esposa e filha, odontólogas, que fazem o projeto "Um sorriso pela estrada" chegar a várias crianças, ensinando-as a se prevenir das doenças bucais. É destes projetos maravilhosos que o Brasil precisa para fazer chegar ao povo, música de qualidade além de saúde e lições de cidadania.

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Mensagem N°23808
De: Marcell Data: Quarta 16/5/2007 21:40:53
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Grave acidente ocorre na Av. Geraldo Athayde por volta das 18:00, um carro colidiu com uma moto, o motociclista ficou gravemente ferido, o impressionante é que o SAMU demorou menos de 2 minutos para chegar no local, acho que eles passavam por perto, mas fica os parabéns pois foi muito rápido o atendimento. Gente vamos ter cuidado, sou motociclista, vamos nos respeitar no trânsito, veículo não é arma, e tem gente que quando esta atráz do volante parece que fica com os nervos a flôr da pele pronto para explodir e transbordar sua raiva. Paz no trânsito. Parabéns SAMU.Espero não precisar de vocês.

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Mensagem N°23806
De: Fred Data: Quarta 16/5/2007 17:22:41
Cidade: São Paulo

16/05/07 - 15h50 - "Será preciso que cada família montesclarense venha a ter sua própria vítima, para que algo seja feito? Não deveriam todos se sentirem feridos quando há um sangue derramado?"

Tem toda razão a família. Total. Em países do primeiro mundo, este índice de violência que acontece em M. Claros - assim como, de resto, no Brasil inteiro - derrubaria toda a cúpula responsável, que seria substituída por outra, até que o problema fosse resolvido. Aqui, não. As autoridades responsáveis são promovida e recebem medalhas e outras honrarias. O pior é que a parcela maior de responsabilidade é dos políticos, que votam leis absurdas, como esta que autoriza menor matar a vontade... (...) Triste Brasil. (...)

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Mensagem N°23801
De: José Ambrósio Prates(repórter) Data: Quarta 16/5/2007 15:15:57
Cidade: Janaúba-MG  País: Brasil

Homem Morre Depois de Ser Atacado Por Um Porco Em Janaúba.
No final da tarde de ontem um homem de meia idade morreu depois de ser atacado por um porco na zona rural de Janaúba. O rapaz que trabalhava ha pouco tempo na propriedade estava no chiqueiro quando foi surpreendido pelo porco que o mordeu na altura da virilha. Com um corte profundo na perna, o rapaz apresentava forte hemorragia. Ele ainda foi conduzido até o Hospital Reginal de Janaúba, mas não resisitu aos ferimentos e acabou morrendo. Esta não é a primeira vez que uma pessoa morre atacada por porcos em janaúba. Em outro caso registrado ha mais ou menos dois anos atrás na comunidade rural de Lagoa Grande um rapaz tentou apartar uma briga en dois porcos dentro de um chiqueiro quando também foi atacado e mordido por um dos animais. Como no caso de ontem a vítima morreu em função de uma grave hemorragia na perna. A vítima de ontem era moradora da rua Bahia no Bairro Gameleira, em Janaúba.

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Mensagem N°23798
De: Marcelo Data: Quarta 16/5/2007 13:18:40
Cidade: Brasília/DF

Seria ótimo para toda a região do norte de Minas o asfaltamento da rodovia São Francisco-Pintópolis(msg 23784), ligando a região a Brasília/DF. Gostaria de saber se realmente as distâncias seriam encurtadas, caso afirmativo, a rodovia serviria de opção para milhares de pessoas que se deslocam da capital do Brasil rumo ao litoral baiano. Com isso a economia da região iria se beneficiar muito. O trecho Pintópolis-Arinos já se encontra asfaltado???

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Mensagem N°23793
De: Guilherme Maia - Comerciante Data: Quarta 16/5/2007 11:33:06
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Sobre a mensagem nº 23784 de Américo Ribas, gostaria de saber se isto é verdade, pois tenho fazenda naquela região e todo ano nos meses de seca, encontramos equipes fazendo terra-planagem. Pelo mapa, a estrada já está asfaltada, igual a estrada que liga Januária à Pandeiros. Sobre a mensagem nº 23787 de Vandeth Souza Ruas, fica faltando o asfalto entre Pintópolis e Arinos, passei vindo de Brasília-DF no ano passado, são 180km de poeira e buracos.

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Mensagem N°23790
De: Mascarenhas Data: Quarta 16/5/2007 10:52:06
Cidade: Montes Claros

Observem nos jornais, no rádio, na TV e na Internet. Observem nos canais de notícia. O noticiário está dependente ora de escândalos ora de catástrofes. Não há um esforço nacional, regional ou local para melhorar a vida de todos. A chamada agenda positiva, de esforço para uma vida melhor, próxima, desapareceu do nosso horizonte. Vivemos da mesmice, da estagnação, do conformismo. Aceitamos ser o pouco que somos, em relação aos demais povos desenvolvidos. Que tristeza !! (...)

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Mensagem N°23789
De: Paulo Braga Data: Quarta 16/5/2007 10:35:38
Cidade: Montes Claros/MG

Questão de exemplo

Paulo Braga

Ainda não ouvi falar de mulher que tenha antecedido Dona Lili no exercício do ofício de “açougueiro”, em Montes Claros. Começou quando lugar de mulher era na cozinha, enquanto criar, abater, desossar e negociar porcos e bovinos eram apenas para machos. Enfrentou preconceitos, mas abriu caminho para muitas mulheres norte-mineiras, como “Cássia de João Bonito” e “Marluce de Ismael”, do bairro Delfino Magalhães e da cidade de Ibiaí, respectivamente, para ficar apenas em dois bons exemplos de sucesso feminino no comércio de carnes, nos dias atuais.
Há 45 anos, tia Lili e minha avó, Dona Perciliana Minguita, já ajudavam o açougueiro Manoel Viana, meu tio Manoelzinho. Criavam e abatiam porcos, desossavam bovinos, tratavam buchos e faziam excelente lingüiça. Para abastecer o açougue na esquina das ruas Rui Barbosa e Belo Horizonte, trabalhavam duro, inclusive à noite, nos finais de semana e nos feriados. Meus pais, o saudoso comerciante Joaquim Pereira da Silva e minha querida Dona Maria José Braga, costumavam encher a Rural, com os 12 filhos, para inesquecíveis passeios na casa-chácara do Tio Manoelzinho, no então distante bairro de Lourdes. Fartura, inclusive, de lições de trabalho e respeito.
No dia 10 de maio corrente, Tio Manoelzinho foi chamado por Deus. Tia Lili, não sei se vai reabrir o comércio, fechado durante os meses que ela dedicou a cuidar apenas do marido doente. Se o fizer, que o ponto construído há alguns anos na Rui Barbosa, bem próximo ao açougue antigo, continue sendo não uma loja de carnes, mas uma Casa de Amigos. Ali, a pressa sempre foi inimiga da perfeição. “Se você está com pressa, veio ao lugar errado”, brincava “Seu Manoelzinho”, sempre que alguém tentava fugir do “dedo de prosa” enquanto ele “amolava a faca”. Amigo não pode demorar a vir, muito menos já chegar querendo ir embora, sem colocar a conversa em dia, advogava. “Não temos fregueses, temos amigos”, era o seu lema no comércio.
Gente assim precisa ser melhor aproveitada. De berços humildes, o casal de açougueiros educou bem seis filhos, venceu pelo trabalho. Mas, o Brasil, infelizmente, ainda não aprendeu a valorizar os bons exemplos, segue deixando que bandidos sejam os ídolos de uma juventude muitas vezes sem perspectivas. Abandona até seus ídolos no futebol, enquanto na Europa, por exemplo, os melhores são aproveitados para formar novas gerações de craques.
A melhor das revoluções começa nas salas de aula. Deveríamos chamar pessoas com testemunhos de superação para fazerem palestras. Mas, será que os alunos, pais, diretores, professores e demais funcionários estão dispostos a “perder” uma ou duas horas por semana? E a televisão, cheia de programas que só atrapalham? Deveria, no mínimo, investir em programas como o da norte-americana Oprah, no gnt, canal 41, na Sky. Quase todos os dias, ela mostra histórias de personagens vivos como os trigêmeos negros, pobres e órfãos de pai desde criança que, em apenas sete anos de formados, vão completar um milhão de dólares em doações à universidade da qual foram os melhores alunos de Direito. Eles atribuem o sucesso aos ambientes em que foram mantidos pela mãe: casa, escola e igreja.
Adultos, jovens e crianças do Brasil também precisam saber que há boa recompensa para quem se determina a aprender a tabuada, a boa escrita, o bom ofício. O Brasil é diferente? Sim, mas não será multiplicando o número de traficantes, assaltantes e corruptos que haveremos de consertá-lo.
Em Montes Claros, poderíamos começar essa revolução levando às escolas públicas, entre outros, os vivos da lista dos 150 ilustres que serão homenageados com a Medalha Civitas, além de escritores radicados aqui, como Itamaury Telles e Luiz de Paula Ferreira, cujas obras, com justiça, vêm sendo relacionadas pela comissão de vestibular da Unimontes.
Pois, melhores são os exemplos do bem.

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Mensagem N°23788
De: Mmaia Data: Quarta 16/5/2007 10:02:31
Cidade: Moc

Segundo informações de amigos que estiveram com Welbert no hospital, ele ainda não sente as pernas, o que é lamentável!! A imprensa local poderia dar atenção tanto quanto a imprensa do Rio de Janeiro a esses casos, afinal merece o mesmo destaque, já que a vida é o bem mais precioso que temos, e não esta sendo levada em consideração por aqui, pelas autoridades locais. E o tratamento a que ele esta sendo submetido (SUS), está atendendo a necessidade do caso, esta sendo bem atendido? No momento como esse é que o estado (e),tem obrigação de atendê-lo com eficiência!!!

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Mensagem N°23787
De: Vandeth Souza Ruas - Comerciante Data: Quarta 16/5/2007 09:54:39
Cidade: Januária

Falando sobre a Mensagem de número 23784 do Dr.Américo Ribas,se não me engano, só fica faltando a pavimentação de Pintópolis a Urucuia para ligar Belo Horizonte- Montes Claros - São Francisco ao Distrito Federal. É isto mesmo?

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