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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°27510
De: Hudson Lopes Souto Data: Quinta 30/8/2007 15:18:05
Cidade: Montes Claros/MG

Estive no shopping popular agora a pouco, e presenciei a ação da policia militar, junto com oficiais de justiça fazendo a apreensão de dvds falsificados. Segundo uma comerciante do local, a ação foi deflagrada pela mannha e encerrou-se agora a pouco. Por favor confirme a informação.

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Mensagem N°27509
De: Eliane Akmim Ruas Data: Quinta 30/8/2007 14:33:21
Cidade: Montes Claros  País: brasil

AS noticias do acidente que mataram Murilo Cantídio e Trajano são desencontradas.
Mas infelismente parece que Murilo já faleceu na hora e Trajano teria se machucado muito ,mas estava inconsciente.
Alguns dizem que eles estavam consciente,mas de qualquer forma, foi fatal para ambos.

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Mensagem N°27498
De: Wanderlino Arruda Data: Quinta 30/8/2007 10:31:23
Cidade: Montes Claros/MG

JOÃO MORAIS,MEU AVÔ
De todas as pessoas que tenho conhecido mais de perto, o velho João Morais, meu avô, parece ter sido o único homem a viver oitenta e muitos anos de alegria em tempo integral. Era assim como se tivesse carteira assinada numa firma de felicidade, com todos os direitos, menos o de ficar triste e de deixar de ser alegre. Era, não tenho dúvida, como um papai noel de ano inteiro, a distribuir presentes de fraternidade a todas as criaturas. Fazia ele da convivência de todos os dias um painel harmonioso e de rica sabedoria. Conheci-o desde os meus primeiros anos, em sua fazenda perto de Salinas,numa casa-sede que ficava rodeada de pomar e jardim,entre "Ribeirão", de águas cristalinas, e a estrada principal, onde ninguém tinha direito de passar sem uma visita ainda que ligeira. Ali, cada visitante era recebido prazerosamente e, depois dos cumprimentos de praxe, levado para lavar a poeira dos rosto, tomar café-com-leite e biscoitos de tapioca e participar de uma gostosa conversa. Sabendo dividir bem as horas de trabalho nas pastagens e na lavoura, vivia animadamente para o trato com as pessoas, contando estórias, relatando casos, recriando-os com enternecedora vontade transmitir felicidade. Vovô foi, acima de tudo, um homem bom, o leme para muita gente neste mundo, que aprendeu com ele a andar no caminho certo, pois conselheiro melhor não havia naquele pequeno grande sertão entre Rio Pardo e Salinas. Era um velho forte e musculoso, vermelho como um europeu, e tinha os cabelos brancos e fartos, que lhe davam um ar de juventude bem conservada e um enorme halo de simpatia. Quando eu era pequeno, pensava que sua cabeça havia embranquecido pelo rigor do sol dos canaviais, onde trabalhou até poucos dias antes de morrer. Eu achava que ele tinha vindo aprimorar o mundo e as criaturas, num esforço de nunca parar, pois nem a doença que o acompanhou anos a fio o modificou em seus hábitos de homem feliz. Vi-o, muitas vezes, voltando à tardinha, enxada ao ombro, embornal pendurado no pescoço, sorriso de ponta a ponta, a cantarolar algumas de nossas modinhas prediletas. Todas as noites, após o jantar com toda a amília - ninguém podia faltar - deitava-se numa rede amarelecida de tanto uso, e o antigo violão passava a centralizar as atenções, numa suave evocação de lembranças e saudades, que só terminava bem tarde, quando o cansaço vencia e todos iam dormir. João Morais, meu avô, nasceu bem longe, na velha Bahia, pelas bandas de Caiteté, creio, num dia de festa até da natureza. Desde rapaz, tropeiro de profissão, viveu a vida dos campos e das estradas, dormindo ao relento, comendo feijoadas com rapadura e farinha de mandioca, e respirando o sereno de todas as madrugadas. Ele mesmo contava que foi naquele tempo que conheceu uma moça morena e bonita chamada Ritinha, neta de índios, de quem, seis meses depois do primeiro encontro, ficou noivo, e com quem, um ano mais tarde, se casou. E foi vendo a casa cada vez mais cheia de filhos e netos, fazendo e refazendo festas, que viveram mais de meio século em harmonia muito perfeita. Não assisti , mas dizem que ele morreu conversando e sorrindo, como costumava fazer durante todos os dias da vida, pedindo a todos para não chorar ou sentir tristeza. Embora sertanejo e de poucas letras, foi um romancista verbal, narrador inigualável desenhista de perfeitos quadrinhos existenciais de humanismo puro e sincero. Na verdade, meu avô tinha uma experiência de vida, uma habilidade diplomática, uma riqueza de inteligência e bondade, dignas de muita admiração. Ninguém que o conheceu deixa de dizer que ele era um velho alegre e agradável, verdadeiro construtor de amizade, sempre ouvido com interesse e prazer.

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Mensagem N°27495
De: Raphael Reys Data: Quinta 30/8/2007 08:50:15
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

NOITES MONTES-CLARENSES-ANOS 40

O Beco Cláudio Manuel ligava a Rua Costa Carvalho, atual Altino de Freitas à Rua Carlos Gomes, passando apertada ao lado da escada do exótico Hotel Alhambra. Oráculo das dançarinas internacionais que vinham animar as noites de glamour e carteado do Clube Minas Gerais, o Cassino.
Cavalheiros vestindo calças azuis de gasimira Aurora, ternos de linho irlandês, camisas Tanhrausen, sapatos Fox; e cheirando a perfume Coty iam tomar Grant, na pensão de Firmina. Lá a Baianinha, uma fogosa mestra da luxúria, era a atração maior.
Pelas ruas, um Bellair de linhas românticas!
Zé Figueiredo passava pela rua montado em um Manga-Larga, com imponente sela, arrebites de prata20, quando um guarda de trânsito, o único que havia por aqui, sinalizou parada. Perguntou jocosamente: cadê a placa, Zé? Levantando a cauda da montaria e expondo o traseiro disse: anota aí!
Walter Zorro, ainda rapazote, fazia uma farra com Adão do Pinho, um rico fazendeiro de Salinas, no Cassino, quando Tião do Espeto entrou apressado avisando para João Pena: tem um tiroteio lá fora!
Era o Toffani que chegara montado na sua Harley Davidson onde se lia, escrito no tanque: cemitério é terra de bons. E do outro lado: azar para mim é festa. Levou um disparo de 38, no maxilar, disparado por Leonídio Carroceiro, um pistoleiro. Os dois disputavam os prazeres de Maria Loura, que bebia no Bar São Benedito, servida pelo cozinheiro Leopoldo o primeiro homossexual assumido de Montes Claros.
Damas da noite, comerciantes, boteniqueiros, tomavam dinheiro emprestado de Chico Preto, comerciante português que trazia para cá os conterrâneos ávidos de Brasil.
Godoy ,um bookmaker, trazido de Curvelo, era o testa-de-ferro de coronéis, sócios da jogatina com glamour internacional que não apareciam. Os ricos da época eram Lincoln de Freitas, Jabbur, Filomeno Ribeiro e Seu João Martins da Silva Maia que tinha tanta grana que construiu com recursos próprios a estrada que liga Montes Claros a Maria da Cruz, cobrando pedágio por sua utilização.
Na Rua Dom Pedro II havia uma casa de portas fechadas, com segurança à entrada. Era o paraíso de luxúria de ricos fazendeiros e conhecido engenheiro que se cotizavam e mantinham em ambiente requintado e fechado ao público, vedetes vindas do Rio de Janeiro, para seu deleite. Havia lá, uma ampla varanda com cadeiras de palinha Lá a estrela maior da beleza, a dançarina Ailha, um show de sedução, recendia à Doi de Paris e vestia-se com seda importada. À noite vestia-se com camisola de organdi suíço com rendas de Sevilha. Uma casa das mil e uma noites mantida com dinheiro ganho de concorrências de obras públicas, principalmente a ferrovia.
Construía-se a estrada de ferro Montes Claros-Monte Azul, bebia-se quaraná RC para aplacar a ressaca, viajava-se a bordo de DC-3 da Panair tomando Smirnoff com Tanger, fumando Astoria, e mastigando pastilhas Valda.
Rapazes já contestavam usando calça de brim curinga, calçando quedes, vestindo camisas de gabardine, usando motos BSA, comendo chocolate Behring, no tubo, e bebendo Cinzano com conhaque.
Miro Pereira fabricava a cachaça Rumo Certo, em Patís, e Alípio Mendes, na sua fazenda em Mirabela a famosa cachaça XXV que depois de fabricada, erra enterrada, no chão, por vinte e cinco anos antes de ser posta à venda. Um luxo de qualidade e requinte artesanal.

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Mensagem N°27491
De: Célis Data: Quinta 30/8/2007 07:25:53
Cidade: Goiania/GO

Nossa acabei de descubrir essa radio e ela é o maximo, gostaria de saber se vcs tem a musicas da banda Desejo de menina com o nome de moldura?
E-mail: [email protected]
Telefone: (62) 84053039

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Mensagem N°27490
De: Hildebrando Viana Data: Quinta 30/8/2007 07:25:15
Cidade: Campinas/SP

Prezado Amigo! Sou de São João da Ponte, mas na década de 60 morei nesta simpática cidade.Estudei no Instituto Norte Mineiro de Educação e na Escola Normal.Tenho grandes recordaçôes daquela época em que a cidade era tranquila e festiva. Hoje, infelizmente a violência, conforme notícias que recebo via e-mail,tomou conta da cidade.É realmente lamentável. Envio um grande abraço a este povo trabalhador e ordeiro de Montes Claros.
E-mail: viana324gmail.com
Telefone: (19) 32431740

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Mensagem N°27489
De: ILACIR TELLES Data: Quinta 30/8/2007 04:08:35
Cidade: PORTEIRINHA-MG  País: BRASIL

Quem tem grana farta, evidentemente, são os políticos! Lógico, uma minoria, que ganha na moleza e quer ver o circo pegar fogo, em volta de segurança pago com o dinheiro do povo. Será que medidas de repreensão ao crime, em nossa querida Montes Claros, só serão adotadas após séries de assaltos praticados às distintas famílias desses magnatas? Lamentavelmente, a sociedade está sem direção e no meio de fogo cruzado, à mercê desses bandidos; parecendo a filmes faroestes. Creio que a situação já está sendo considerada insustentável e caótica, mormente do ponto de vista técnico.

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Mensagem N°27483
De: José Ambrósio Prates(repórter) Data: Quarta 29/8/2007 20:27:44
Cidade: janaúba-MG  País: Brasil

Açougueiro é assassinado durante assalto em Janaúba
hoje(29) por volta de sete horas da noite o açougueiro Edson Caires foi assassinado durante um assalto em Janaúba. O estabelecimento comercial que fica à rua Campina Grande, proximo à linha férrea foi invadido por um rapaz armado com um revólver. Segundo informações o assaltante disparou com o revolver a queima roupa contra a vítima. O açougueiro foi atingido na altura do peito. após cometer o crime o rapaz, que pela descrição de testemunhas parece ser menor de idade, fugiu, em direção ao bairro Gamaleira que fica nas imediações. A vítima foi socorrida pelo corpo de bombeiros até o Hospital Regional,mas faleceu cerca de meia hora depois em decorrência do ferimento. A polícia de Janaúba faz um intenso rastreamento na tentativa de localizar o autor do homicídio. Nos últimos dois dias três pessoas foram assassinadas a tiros em Nova porteirinha e Janaúba. As duas cidades são separadas apenas por uma ponte formando uma mesma área urbana.

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Mensagem N°27481
De: Iara Tribuzzi Data: Quarta 29/8/2007 18:18:23
Cidade: Montes Claros/MG

Esta foto é do casamento de Bisa - Maria luisa Costa Prates. Alguém reconhecerá todas as moças do grupo? Eu, Iara Tribuzzi estou bem atrás da noiva, ao lado de Wilma Pimenta. Será Cristina Pinto meio escondiada à esquerda?
Aguardo respostas.

Iara Tribuzzi

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Mensagem N°27467
De: Rita Data: Quarta 29/8/2007 09:09:43
Cidade: moc

A praça da Matriz, onde se constituiu a civilização dos montes claros, virou o cartão-postal da cidade ao reverso.Durante décadas, era o local de levar os visitantes, o amor, o sonho. Hoje, virou local de vadios, de mendigos. Lavadores de carro fazem do local um quase-chiqueiro, tudo com a conivência das autoridades. É comum ver barracas estendidas no que foi gramado um dia. O coreto, tão bonito, virou motel a céu aberto e ponto de drogados. Passar pela praça, em certas horas, é expedição de risco. A iluminação também é precária. E no lugar mais central de todos, o largo de baixo, local imortalizado pela poesia e pelo costume. De que doença sofre a nossa cidade? - perguntam todos, horrorizados. (...)

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Mensagem N°27466
De: Fafá Data: Quarta 29/8/2007 09:04:07
Cidade: Moc

A Copasa, que acaba de reformar a centenária igrejinha dos Morrinhos, bem que poderia estender a iluminação da sua estação de água dos Morrinhos ao adro. De noite, o topo dos Morrinhos é o ponto mais iluminado da cidade. Fica bonito, parecendo presépio. Contudo, na medida inversa, a igrejinha mergulha na escuridão e chama a má companhia, que, com o tempo, a destrói metodicamente. É só estender a iluminação. Todos aplaudirão.

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Mensagem N°27461
De: Marco Tulio Data: Quarta 29/8/2007 07:02:58
Cidade: Montes Claros-MG

Sábado passado quase presenciei uma tragédia no eixo rodoviario sul (próximo a ponte do Maracanã 2), uma camionete ao tentar desviar dos retalhos feito pela impresa responsavel pela recuperação da pista quase atrolpelou um ciclista que estava no acostamento! Será que vai ter que morrer alguém para a impresa terminar a obra?

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Mensagem N°27451
De: Fátima Data: Terça 28/8/2007 16:41:45
Cidade: M. Claros

Os pacientes que dependem de exames no setor de cardiologia da Santa Casa de moc estão na mão. Explico: o resultado dos exames não está sendo entregue há uma semana. A explicação vai de defeito no computador a médico viajando. Uma das duas coisas, ou as duas juntas. O doente que se exploda. (...)Significa que, se o caso for grave, o doente morrerá. Quem fiscaliza os serviços médicos ? (...) A Santa Casa já foi um hospital de referência. Foi. (...)

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Mensagem N°27443
De: Kéu Data: Terça 28/8/2007 10:53:37
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

É mto triste ver mais um amigo ser vítma da imprudência das estradas, as coisas acontecem e nada é feito pra mudar. Trajano foi para junto de Deus a nós só resta a saudade.

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Mensagem N°27435
De: Márcia Vieira Data: Terça 28/8/2007 08:20:28
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Faleceu nesta madrugada, José Trajano Neto, o "Trajano de Nova Esperança", depois de passar todo o dia de ontem internado no Hospital Santa Casa de Montes Claros, em consequência de ferimentos sofridos num acidente próximo a Joaquim Felício, na noite de domingo.

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Mensagem N°27434
De: Bené Data: Terça 28/8/2007 08:16:16
Cidade: Montes Claros/MG

Atenção autoridades responsáveis pelo trânsito em nossa cidade! Em nossa lida diária, presenciamos por toda a cidade, uma tremenda falta de respeito para com os motoristas que seguem as regras de trânsito e principalmente com os pedestres, pobres coitados, que não podem, sequer, atravessar as ruas, nos semáforos pois os carros e motos estão sempre impedindo a nossa passagem, tamanha a pressa que tem para atravessar (inclusive, arrancam os carros e motos antes mesmo dos semáforos abrirem), a ponto de quase atropelarem os pedestres. Pedimos, também que fiscalizem mais os bairros da nossa cidade (e não sòmente o centro) pois, é nos bairros que vemos mais falta de respeito às leis do trânsito, como estacionamento em cima dos passeios e carros a toda velocidade pela contra-mão. Sugiro que fiquem pelo menos uma parte da manhã na rua Tupiniquins, no bairro do Melo, e verão o quanto estou certo. Fica aí o nosso apêlo!

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Mensagem N°27432
De: Farley Data: Terça 28/8/2007 08:00:33
Cidade: Bocaiúva

Os que aguardaram, ansiosos, o acesso à internet através da telefonia celular, estão frustrados. A velocidade é baixa, o preço é alto, e em poucas cidades do Norte de Minas o serviço funciona. (Apesar da mentira dos políticos, o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha estão ainda mais pobres do que sempre foram, e estão isolados também pela internet). Não adianta ter um note book e viajr com ele, na esperança de estar conectado e trabalhando. O sinal não existe. Existe a mentira.Como nos demais setores...

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Mensagem N°27431
De: José Data: Terça 28/8/2007 07:43:06
Cidade: Coimbra, Portugal

Envio-lhes interessante notícia do Diário de Coimbra, aqui de Coimbra (lembram-se da importância desta universidade na formação brasileira?), Portugal. Aqui, passa o claro Mondego, ´rio tão destacado nas modinhas cantadas em Montes Claros, no caso, a nossa Montes Claros - bela cidade de Minas, ainda que arrasada pelos políticos, cada um pior do que o último. A moça "poisou" a mão na caixa de eletricidade:
"Jovem queima mão em explosão de caixa da electricidade
Jovem de 18 anos sofre queimaduras de segundo e terceiro graus na mão esquerda ao encostar-se a uma caixa da electricidade instalada à saída do prédio onde residem os tios, na Rua Filipe Hodart, em Montes Claros. A caixa já foi substituída, mas os moradores na zona ponderam processar a EDP

Uma jovem de 18 anos ficou ferida com gravidade na mão esquerda quando, ao encostar-se a uma caixa de electricidade, esta explodiu, causando-lhe queimaduras de segundo e terceiro grau. O incidente ocorreu segunda-feira, cerca das 18h30, na Rua Filipe Hodart, em Montes Claros, e foi de tal ordem que as casas de três artérias à volta ficaram sem luz durante algumas horas.
Ontem à tarde a EDP já tinha substituído a caixa, mas na memória da Catarina Meireles ainda estava bem vivo o momento em que, ao sair da casa dos tios, onde tinha chegado há menos de 24 horas, vinda do Porto (onde reside), poisou a mão em cima da caixa de electricidade e foi surpreendida por uma explosão «de tal forma violenta que fiquei com os dedos todos os negros», contou ao Diário de Coimbra a jovem, já com quatros dedos da mão esquerda ligados e com queimaduras graves.(...)"

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Mensagem N°27427
De: Thaís Ludoulfo Data: Segunda 27/8/2007 21:53:55
Cidade: Contagem/MG

Tenho mais informações sobre o acidente que ocorreu por volta das 23h deste domingo,no Km 465, próximo a Joaquim Felício, que envolveu dois caminhões Mercedez Benz e um Fiat Strada. Eu estava presente no local durante o ocorrido. Os ocupantes do caminhão Mercedez da Bahia, que fez uma ultrapassagem proibida, colidiu de frente ao fiat Strada e tombou, sairam correndo para o mato e não prestaram socorro. O motorista do outro caminhão Mercedez de São Paulo foi vítima da imprudência, tendo seu caminhão amassado com a colisão do fiat Strada.Ele ajudou no resgate junto a um bombeiro militar do Segundo BBM de Contagem, de apelido Duda,que passava na hora. O motorista e o passageiro do fiat Strada estavam sem cinto de segurança, por isto foram arremessados para fora do veículo. O motorista teve corte profundo na cabeça, mas respirava quando foi resgatado. O passageiro, Trajano, teve fratura exposta na perna direita.

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Mensagem N°27424
De: Catharina Prates Data: Segunda 27/8/2007 17:45:25
Cidade: Montes Claros-MG

Carminha, linda, linda sua crônica. É tudo o que sentem as meninas. Querendo ser catopé, usar capacetes com fitas coloridas voando ao vendo de agosto. Como nós conversamos dia destes, queríamos ser catopé, mas pela tradição não podemos ou não devemos. Vamos segui-la e respeitá-la. Mas não tem nada não. Ano que vem estaremos novamente atrás dos catopés, marujos e caboclinhos. Com a mesma emoção de todos os anos. A batida dos catopés ecoando em nossos corações. Reencontrando montesclarenses ilustres e queridos. Aguardando visitas e eu, particularmente, pegando carona na amizade de minhas tias. Até breve. Um grande beijo.

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Mensagem N°27423
De: Carmen Netto Data: Segunda 27/8/2007 16:22:49
Cidade: Bhte

A menina que amava os catopês, marujos e caboclinhos

“Agosto chega com a ventania”. Na Praça do Papa a meninada solta pipas e araras coloridas. O céu de um azul profundo é um mar de todas as cores.
As memórias vivas moram em nós e aparecem de repente trazendo dias da infância. O vento traz os sons dos tambores, caixas e rabecas das Festas de Agosto. O coração errante atende o chamado do vento e pousa na cidade do Sertão. A menina se vê entre fitas, penas e máscaras, em meio a estandartes, azul, rosa e vermelho empunhados com fé e orgulho por mãos calejadas em trabalhos pesados.
Momentos da infância relampejaram em sua mente, momentos que se transformaram na alegria de acompanhar os catopês, admirar a precisão e graciosidade da Trança do Cipó dos caboclinhos e a marujada exaltando os marinheiros portugueses.
A cidade ficava em polvorosa com as Festas de Agosto. Não ficava ninguém em casa. Quem estava triste se alegrava, quem estava com as pernas fracas se fortalecia e se dirigia para a Igreja do Rosário. A cidadezinha monótona se transformava. As pessoas que moravam nela pareciam mais felizes. O sol dava a impressão de estar mais forte e brilhante do que nunca. Nas residências vizinhas ao largo do Rosário, as famílias não tinham sossego. Era um tal de pedir água, pedir licença para ir ao banheiro. A cordialidade e a confiança regiam os relacionamentos e a casa era aberta a quem necessitasse.
A Igrejinha do Rosário era cheia de luz, cheia de graça, cheia de flores, toda clara, inundada de sol. Tudo respirava encantamento!
A menina sentada na soleira da casa esperava a passagem dos catopês, marujos e caboclinhos. O encantamento maior era para os catopês e suas fitas coloridas presas num capacete oco que usavam na cabeça onde eram colocados também espelhos, contas e miçangas. Todo ano a mãe fazia um vestido novo para a menina acompanhar os ternos de Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e o Divino Espírito Santo. Vestir essa roupa nova era uma compensação para amenizar a inveja e a frustração da menina, que todo o ano sonhava em ser a rainha ou a imperatriz e nunca foi... A menina está tristonha, pois sabe que não existe a menor possibilidade de realizar esse sonho. Tenho vontade de dar colo para ela. Acredito que essa frustração foi a primeira dor de sua infância. O sino repica sonorizando um dia de muitas emoções. A beleza da manhã faz a menina esquecer suas dores. O vento, a luz dourada de Agosto, o céu sem uma nuvem. Tudo tão íntimo, tão aconchegante, tão lindo! Ao escutar a cantoria: Deus vos salve casa santa/ onde Deus fez a morada/ onde mora o cálice bento/ e a hóstia consagrada. E a hóstia consagrada, a alegria retorna ao seu coração e lá vai feliz da vida encontrar com suas amigas. O dia está ensolarado demais para tristezas. Vou acompanhar essa menina a um tempo que parou, quem sabe reencontrarei o coração ingênuo da infância e nele surpreender de volta alguma coisa conhecida como esperança?
O dia dá lugar a noite. Está na hora do levantamento do mastro. Um céu lindo, estrelado era a testemunha da felicidade daquele povo simples, enquanto uma brisa leve, gostosa, passava levantando os cabelos e provocando arrepios. Hoje é o Mastro de São Benedito. A menina está cansada, mas, como mora perto da Igreja emenda o dia com a noite. Não pode perder um segundo da festa. Mas, o que é bom dura pouco. A festa acabou, até para o ano que vem. Lembro-me novamente do poeta universal: E agora/ a festa acabou/ a luz apagou/ o povo sumiu/ a noite esfriou...
Os olhos de criança da menina, aquele olhar mágico da infância que via tudo grande, passados tantos anos, ainda consegue recuperar pela memória dos sentidos as sensações que experimentou nas Festas de Agosto. O sol abrasador, a ventania levantando a poeira das ruas não calçadas, o cheiro de algodão doce, do amendoim torrado, a pipoca vendida em sacos de papel rosa, os doces servidos nas casas dos festeiros.
O mundo está mudando tão rápido, as tradições sendo derrubadas com tanta convicção que ao manter as Festas de Agosto, a cidade dos Montes Claros fortalece sua alma. O Montes-Clarense tem sensibilidade: É corajoso, musical, alegre e sabe poetar a vida cultivando sua cultura.


Carmen Netto Victória
Agosto de 2007.


Esta crônica é (in memorian) para o historiador Hermes de Paula que não deixou as Festas de Agosto acabarem.

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Mensagem N°27421
De: Nelson Data: Segunda 27/8/2007 16:16:25
Cidade: MONTES CLAROS

As estradas rurais estão em abadono total, tem lugar que esteve sem aulas escolares por falta de trânsito. Já está chegando o mês de setembro e as chuvas também, quando resolverem dar um mel de coruja as enxurradas caregam tudo inclusive o dinheiro.Aí não usufruimos quase nada de uma estrada regular.

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Mensagem N°27415
De: Augusto Vieira Data: Segunda 27/8/2007 13:51:46
Cidade: Belo Horizonte

"VENTOS DE AGOSTO"
Voltei a minha aldeia, em 23 de agosto de 2007, desta feita, para a posse de um amigo de infância na cadeira número 8, da “Casa de D. Yvonne” (Academia Montes-clarense de Letras) e para o lançamento de seu primeiro livro. Do Aeroporto, após rejeitar amigas caronas, como sempre, à casa materna, para abraçar e beijar Lena, no táxi de Sílvio “Moleque”, ex-atleta do Cassimiro de Abreu. Logo depois, ao Automóvel Clube. Ao entrar, avistei uma tela de Godofredo Guedes, retratando Edgar Martins Pereira, nosso amado “Tio Digas”, de infinita bondade, coração cheio de amor para dar, especialmente ao próximo mais pobre. Depois, duas exposições, em painéis, mostrando as jornadas de dois monstros sagrados de nossa cultura: Alfredo de Souza Coutinho e João Valle Maurício, sogro e genro, antigos titulares da cadeira que seria ocupada pelo neo-acadêmico. Eu não sabia e vibrei quando vi a foto de Dr. Coutinho, um dos maiores intelectuais de minha tribo, vestindo, na juventude, a camisa do Clube Atlético Mineiro. Logo depois abraçaria a ambos, na figura maravilhosa de Milene, filha e esposa desses dois ícones de nossa história. Aí, encontro Rafa, meu querido Raphael Reys. Rolou aquele papo gostoso. E as pessoas iam entrando no imenso espaço onde se daria a festiva solenidade. Só gente bacana. Abracei vários amigos e amigas. Conosco o grande escritor Petrônio Braz, a quem tive a honra de conhecer pessoalmente naquele momento feliz de nossas vidas, e meu ex-aluno, também festejado escritor, Dario Cotrin.
Composta a mesa, ao centro é conduzido meu amigo de infância, com sua belíssima e culta esposa Eunice. Yvonne Silveira abriu os trabalhos com a classe de sempre e Wanderlino Arruda fez empolgante e calorosa apresentação do novo acadêmico. Veio a arte do consagrado coral do Conservatório Lorenzo Fernandêz, regido pela maestrina Clarice Sarmento. Benedito Said, que já escrevera a orelha, apresenta o livro, num breve e substancioso discurso, dominado pela musicalidade das palavras certas nas horas certas. Novamente o Coral nos brinda com outra música. Apresentou-se o artista Adson Thell, encenando o monólogo “Lembranças”, bela peça de arte sertaneja, da lavra do acadêmico. Leu-se a ata de posse e a terra de Darcy Ribeiro e Cyro dos Anjos, após as assinaturas de praxe, ganhou um novo imortal. A solenidade chega, então, ao clímax com o discurso do empossado, que falou-nos sobre as vidas dos dois confrades a quem sucedera e agradeceu a nobre investidura. Emocionou-me ao, na peroração, agradecer minha presença. Ao final da solenidade, surpreendendo-nos, a todos, o mestre de cerimônias anunciou que alguém faria uma breve mensagem. Subiu à tribuna um rapaz bonito e elegante que, com desenvoltura, quase me levou às lágrimas, ao dizer, simplesmente – e nada mais –, ao pai, que ele era imortal naquele momento, mas que já o era, muito antes, em seu jovem coração. Era o filho do amigo que eu viajara para homenagear e a quem ainda não tivera o prazer de conhecer, Edgar Antunes Pereira Filho.
Com meus compadres Haroldo Veloso e Ângela, Marinho Alaor, Humberto Souto e Clarice Sarmento, acompanhados por Lucinha, filha de meu querido Vivaldo Macedo e esposa de meu colega de infância Cristóvão Barreto, cantamos e recitamos poemas até quase o raiar do sol. Já estava rouco e, quase sem voz, peguei vôo de volta pouco depois das nove da manhã, após costumeira bronca de Lena por eu ter chegado à casa de madrugada e meio “alegre”. Puro ciúme materno. Em Belô, almocei, dei uma dormidinha e abri “Ventos de Agosto”. Não mais consegui deixá-lo.
Meu querido colega do D. Bosco, de 1957, Edgar Antunes Pereira, amigo e velho companheiro, como foi legal devorar seu livro, sentir na face seus ventos de agosto, captar melhor sua filosofia de vida, conhecer mais profundamente seu pensamento sobre os mais relevantes temas de nossa era e, principalmente, penetrar, fundo, em sua incomparável ludicidade! Como você escreve bem! E você quase me matou de saudade de D. Zulma, grande amiga de Lena, através dos poemas que ela, extremosa mãe, derramou para este nosso louco mundo, tão carente de amor. Meu “tio” Digas estará carinhosamente abraçado a Ernane, ambos embriagados do mais profundo e sincero orgulho do filho e irmão. De D. Zulma, tão orgulhosa quanto, certamente brotará mais um lindo poema. Nem todos têm a coragem de se expor através da literatura. Em você ela sobra. Aliás, coragem igual à sua pouco conheço. Sei que é herança do berço e que esse menino travesso, inteligente, dinâmico e bom de briga é, antes de tudo, um homem sincero e franco, que tem a bater em seu peito um coração extremamente bondoso, envolvido por uma bela alma sertaneja, bem nossa, norte-mineira.
Parabéns, caro amigo! Valeu!!!

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Mensagem N°27413
De: Márcia Vieira Data: Segunda 27/8/2007 12:50:29
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Por volta das 23h deste domingo, um acidente no Km 465, próximo a Joaquim Felício, envolveu dois caminhões Mercedez Benz e um Fiat Strada. De acordo com informações do inspetor Cássio, da Polícia Rodoviária Federal, o condutor do fiat, identificado como Murilo Contídio Oliveira, faleceu no local, e o passageiro José Trajano Neto, de Nova Esperança, foi encaminhado ao Hospital Santa Casa em Montes Claros. Sabe-se que o passageiro está internado no CTI, mas o hospital não forneceu informações a respeito do seu estado. Sobre os ocupantes dos outros dois veículos, não há detalhes.

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Mensagem N°27412
De: Alex Data: Segunda 27/8/2007 12:37:42
Cidade: Montes Claros

Venho através desta mensagem reinterar o que disse o internauta da mensagem 27407. Montes Claros está uma vergonha. Dias atrás escrevi tbm sobre este assunto, denunciando o absurdo que se encontra a Praça da Matriz. Jovens e mendigos fazem uso de drogas a céu aberto, prá quem quiser ver. Pior ainda os mendigos se apoderaram do Coreto Central e lá fazem todo tipo de orgia: "Sexo, drogas e rock`n roll". Cadê nossas autoridades que fazem vista grossa diante de tais fatos? O mais grave é que um problema vai sempre gerando outro. Do uso das drogas partem também para a criminalidade e para os furtos. Infelizmente os responsáveis só enxergam o que lhes convém.

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Mensagem N°27409
De: Carmen Data: Segunda 27/8/2007 11:49:18
Cidade: Moc

Olha ele aí de novo! O aerolula acaba de cruzar os céus de M. Claros. Parece que não desceu.

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Mensagem N°27373
De: Ruth Tupinambá Data: Sexta 24/8/2007 17:43:09
Cidade: Montes Claros/MG

FELIZ ANIVERSÁRIO, MAMÃE!

A cidade antiga, de sobradões sombrios, dormia tranqüilamente, num silêncio profundo, quase assustador, naquela madrugada de 14 de julho de 1885.
O “Largo de Baixo”, quase totalmente escuro, onde somente a lua de vez em quando, rasgando as nuvens plúmbeas, se atrevia olhar, cá em baixo, espalhando indiscretamente sua luz sobre os telhados coloniais enegrecidos pelo tempo.
Ao longe, um galo, com seu canto triste, anunciava outro dia, e aos poucos uns e outros respondiam àquele toque de alvorada, formando uma sinfonia bonita, de vários tons, quebrando a monotonia daquela madrugada.
Tudo parecia normal naquela cidade adormecida, inocente e linda como uma garota adolescente.
O “Largo de Baixo” (hoje Praça Doutor Chaves) também está dormindo. Os sobradões de luzes apagadas são apenas manchas brancas, estáticas, silenciosas, onde os senhores descansam das lutas do quotidiano.
Mas há um movimento diferente, estranho, num daqueles sobrados ...
Contrastando com o silêncio e a calma dos que dormem, há no sobrado do meu avô Coronel Casimiro Mendonça (hoje pertencente à viúva Hildebrando Mendes) muita apreensão e expectativa:
É que dona Josefina Mendonça está “incomodada”. As criadas da casa se movimentam cautelosamente para não despertar as crianças e se deslocam para a parte da cozinha grande, onde um fogão a lenha crepita, soltando fagulhas fortes, esquentando a água para o banho da patroa, recomendação importante da parteira.
Seu Casimira toma café quente, veste seu capote de lã grossa, desce as escadas apressadamente, atravessa o largo deserto em direção à rua Coronel Celestino, onde mora a parteira.
O vento frio bate em seu rosto bonito, de traços finos, sombreados pela barba e pelo bigode grisalhos. Ele vai preocupado pois siá Josefina não era mulher "mofina", fora sempre valente e corajosa nos outros partos, e agora parecia esmorecida. Pelo caminho vai pensando na dedicação e na bondade de sua companheira, sente medo de perdê-la e apressa mais os passos ..
A cidade era tão sem recursos médicos! Não havia maternidade, nenhuma assepsia, nem medicamentos adequados. Deus, na sua infinita misericórdia, socorria todos nas horas difíceis e o milagre acontecia. E assim nasciam todas as crianças.
A parteira acorda assustada, às primeiras batidas em sua porta. Já estava habituada a esses chamados, pois os bebês gostam das madrugadas, e quando a "lua era forte", ela já dormia vestida, "de prontidão".
Seu Casimiro quase nem podia falar, mas ela entendeu. Apanhou seu chale a tesoura para cortar o umbigo, o pó de fumo e o azeite para os curativos. Voltaram quase correndo, subiram as escadas, pois "lua forte" não deixava esperar muito.
Tudo pronto. Siá Josefina já tomara seu banho esperto e, recostada na cama, agüenta as dores sem gemido. Precisa ser forte. A parteira, de grande experiência, prepara uma cápsula de quinina e o organismo reage prontamente.
Seu Casimira passeia nervoso de um lado para outro, na enorme sala de jantar, fumando seu cigarro de palha, e bebe uma "pinga" para esquentar a situação.
De repente, ouve-se um choro forte e a parteira triunfante diz para seu Casimiro:
- "É uma moça forte e bonita ... mas vem mais gente por aí ... "
Ele fica mais afobado ainda e corre para o quarto. A parteira, com ares de sabedoria, massageia o ventre da parturiente e novamente ouve-se um choro forte que retumba em todo o sobrado, anunciando que outra criança viera ao mundo.
Gêmeas! Exclamou meu avô pegando as duas meninas embrulhadas, ainda, em lençóis. E ajoelhando na beirada da cama, abraça minha avó, dizendo-lhe: "Deus nos deu duas mocinhas lindas. Ele as abençoará".
O dia já amanhecia bonito, e com ele, muita alegria e felicidade chegava àquele sobrado do Largo de Baixo, onde as duas Bi e Dona (seus apelidos), passaram sua infância e mocidade, ao lado de mais seis irmãos.
As duas cresciam fortes e saudáveis, para alegria do casal, e as visitas ao sobrado se multiplicavam, desejosas de conhecê-las.
Chegaram à adolescência, cada vez mais parecidas em tudo: o mesmo corpo, a mesma cor da pele e dos cabelos, os mesmos olhos grandes e sonhadores, o mesmo gênio, tornando-se duas moças bonitas e cortejadas. Eram tão parecidas, que às vezes a semelhança provocava confusões. Quando já mocinhas, chegavam à janela do sobrado, o namorado (só de longe) não sabia se era Bi ou se era Dona. Até o papai contava que, já noivo, muitas vezes se enganara. Naquela época, não eram permitidas intimidades, tudo era na base da distância, e ficava difícil de identificar a namorada.
As duas ganhavam muitas serenatas. Nas noites enluaradas, o violão choroso acordava as gêmeas e as modinhas apaixonadas enchiam aquele largo silencioso, numa inocente declaração de amor.
Um certo poeta dedicou-lhes uma modinha assim:
"São duas flores unidas
São duas rosas nascidas Talvez no mesmo arrebol
Vivendo do mesmo galho
Da mesma gota de orvalho
Do mesmo raio de sol".
Pena que eu não me lembro mais dos outros versos. Mamãe também já se esqueceu, faz tantos anos que contou-me estas histórias. Só sabe que eram cantados pelo poeta João Chaves, nas noites enluaradas. Era naquele tempo um jovem bonito e grande seresteiro. Ninguém sabe se ele cantava os versos, ou se "cantava" as gêmeas ...
Vendo-a hoje, mamãe, tão velhinha, com 100 anos, todas estas lembranças me vêm à mente. Você era tão alegre, tão inteligente! Você conversava tanto comigo, e contou-me tantas histórias, tantas passagens de sua vida! Foi tão bonito!
Sua infância, sua adolescência, juventude e mocidade, ao lado das outras irmãs, tia Joaquina, tia Joana e tia Lica. Você e tia Bi eram tão amigas e inseparáveis! Até muitos anos depois de casadas, com netos e bisnetos, apesar dos afazeres, as duas conversavam horas seguidas. Era uma festa quando se encontravam. Marcavam, com antecedência a visita e neste dia se distraíam relembrando os bons tempos da mocidade.
Você falou-me, eu me lembro, das velhas escravas de sua casa e que continuavam com o vovô mesmo depois da abolição. A velha Martha, que era doceira afamada, sabia contar histórias e fazer bonecas de pano, de todos os tipos: brancas, morenas, pretas e mulatas, numa variedade incrível.
A Catarina, muito caprichosa com as roupas das "Sinhazinhas", tudo engomado e muito bem lavado. As anáguas célebres daquele tempo ficavam por sua conta, e eram anáguas para seis mulheres ... com muita renda e babados, mas ela caprichava.
A Madalena, que tomava conta dos menores, gostava de "banhá-los" com sabonete bem cheiroso e estava sempre com raminhos verdes na mão, benzendo-os de "quebranto" e "mau olhado", Minha avó achava muita graça, ria dizendo-lhe: "Pode benzê-los, Madalena, reza e amor não fazem mal a ninguém", ..
O Julião era cria do meu avô e lá casou-se e criou uma grande família. Morava nos fundos do sobrado, era arreeiro da tropa e amigo fiel do patrão companheiro valente das caçadas, e contava que pegava onça pelo focinho. Dos passeios com seus pais, das viagens à lapa de Senhor Bom Jesus, quando vocês, rechonchudas e refesteladas nos silhões novos e bonitos que o vovô fazia todo ano, para as filhas e para a vovó, e também as selas incrementadas para os filhos varões, com as belas arriatas de prata. Naquele tempo era um escândalo uma mulher se escanchar, abrindo as pernas numa sela. Isto era só para macho, dizia meu avô.
A viagem à Lapa era demorada, meu avô não tinha pressa, parando em lugares pitorescos, de preferência ã beira dos rios ou córregos. Armavam as barracas, soltavam os animais e acendiam grandes fogueiras por causa das onças. Os irmãos mais novos tio João e tio Pedro, brincavam de índio, tomavam banho nos rios, pescavam piabinhas com peneira, enquanto a vovó preparava arroz – com - carne, assava carne no espeto e fazia doces e biscoitos fritos. As escravas ajudavam em tudo, tomando também conta dos menores.
Meu avô gostava de fartura, e dizia sempre: "Morra o luxo e viva o bucho". Portanto, levava as barracas cheias de carne de dois pelos, toucinho, café, rapadura, muito queijo e requeijão, mantimentos, muita banana, laranja e melancia para a meninada.
Todos os anos meu avô fazia essa romaria, carregando consigo várias famílias amigas e parentas com toda a despesa por sua conta.
Era promessa e grande acontecimento na cidade.
Mamãe contou-me tantas histórias, destas idas à Lapa, com este grande acompanhamento e muita coisa acontecia. As onças que meu avô matava pelo caminho, as caçadas com os companheiros, e que minha avó preparava com perfeição as carnes de paca, capivara, veado, tatu e outros animais.
À noite, juntavam-se em volta da fogueira e os escravos contavam histórias de lobisomem, mula-sem-cabeça, saci-pererê, e as peripécias "fantásticas" das caçadas. Cada qual queria ser mais esperto e valente na hora de "acuar" a onça.
Era tudo muito divertido, e meu avô vibrava com aqueles amigos simples e sinceros.
Você contou-me, também, do seu noivado, quando meu pai, corria Cavalhada nas Festas de Agosto. Da sua grande emoção quando ele tirou a "argolinha" e, oferecendo-a do alto da janela do sobrado, você colocou em sua lança a grinalda de flores de laranjeira e o véu de noiva. Foi uma história linda e romântica. Meu pai se apaixonando pela menina do sobrado. Ele tinha apenas 18 anos. Recém chegado do Seminário de Diamantina, em férias, conheceu você e largou para sempre a batina ...
Mas o coronel Casimiro Mendonça entendeu a paixão dos dois. Casaram cedo, e os filhos vieram logo. ~ramos sete e vocês tiveram muito trabalho e dificuldades mas nos deram muito amor e carinho.
Sua bondade e paciência, seu desprendimento pelas coisas materiais, mamãe, nos fizeram entender melhor a vida e aceitar os revezes sem revoltas. Sua doçura para com todos fez de você uma pessoa muito querida.
Em nenhum momento de minha vida eu me lembro de tê-la visto blasfemar ou se desesperar por qualquer coisa. E pelos caminhos de sua vida, você não encontrou só flores, houve espinhos, também, e você soube arrancá-los sem contudo ferir alguém ...
Hoje, mamãe, é seu aniversário. Cem anos! É uma grande graça de Deus tê-la ainda a meu lado tranqüila como sempre foi, em todos os momentos de sua vida.
Eu sinto, ainda hoje, a influência benfazeja de seu espírito e de seu coração, puros.
De joelhos, beijo-lhe as santas mãos que tantas vezes alisaram meus cabelos e acariciaram minhas faces.
Eu estou chorando mamãe, mas é de felicidade, porque você está ainda aqui conosco. Você está velhinha, é verdade, mas seu coração tão puro, como o da mais inocente criança, é tão forte como o amor de Jesus, a proteger seus filhos!
Mamãe, você é um símbolo para nós. Símbolo de amor e perfeição, o nosso eterno anjo da guarda.

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Mensagem N°27372
De: Ucho Ribeiro Data: Sexta 24/8/2007 17:41:54
Cidade: Montes Claros/MG

Memórias da Minha Infância Parte V

VOVÔ PACÍFICO

Ucho Ribeiro

Uma das vezes que Vovô veio passear nas “nossas” férias, ao chegar na estação sentenciou: “Desta vez, vou transformá-los em cabras-machos.
Pronto, estabeleceu-se a escravidão de mala e cuia na Rua Cel. Luis Pires, 80. a tirania imperava. O tempo era regido por suas ordens e contra ordens. Éramos servos das suas vontades e de seus horários. Ele passava a ser o algoz de nossos dias.
A sessão de tormento iniciava-se ao despertar, de Vovô. O pacífico acordava-nos com todo tipo de perversidade: mosquitinhos no nosso rosto, água gelada no ouvido, algodão pegando fogo entre os dedos do pé, caminhos de rato em nossos cabelos, derrubando a gente da cama, quando não entrava batendo panelas aos gritos: ”acorda, bando de frouxos!”
Daí, tocava-nos para o jardim e açoitava-nos, com berros, para correr, saltar, flexionar, contorcer, exercitar, além da exaustão. Tudo isto aos urros, ao lado do quarto de Mamãe e Papai:
- Fred, seu maricas, trate de correr com vontade, parece que você tem o cu pregado nas pernas...;
- Ucho, seu bosta rala, você tá é querendo uns cascudos, né?
- Paulinho ... não empurre Marquinhos;
- Fiquem sabendo, é mais fácil eu ir pro céu do que vocês ficarem frouxos!
Papai e Mamãe dormiam. Nunca consegui entender como eles podiam ter o sono tão pesado.
Depois daquela ordem do dia, que continha até sessão de musculação com a mão do pilão e com um imenso osso de baleia, ambos servindo de alteres, era a vez das as aulas de jiu-jitsu.
Segundo o mestre Pacífico, ele teve que aprender esta arte para se vingar de uma surra que levou do Gedeão, no Grambery. Passou 10 meses exercitando nas barras paralelas e treinando a luta marcial para, no final do ano, desafiar o Gedeão diante de todo o colégio. Briga bruta, mas ao final espancou, arrebentou, arregaçou o grandalhão. E para suprema humilhação, baixou a calça do derrotado e cuspiu na bunda dele. Foi a glória, exultou-se!
A sede de vingança de Vovô foi a força motriz que o manteve no colégio. O objetivo de derrotar o Gedeão o fez agüentar aquele ambiente de “almofadinhas”, caso contrário teria voltado para Fortaleza, para sua fazenda, para a vida de vaqueiro, para cima do seu cavalo, para correr rês.
Bem, mas, voltando às nossas aulas de jiu-jitsu, lembro-me da tensão que ficávamos. Vovô nos irritava e nos incentivava a degladiar, eu com Fred e Marquim com Paulim. As lutas eram diárias e vinham após os exercícios que nos deixavam o sangue quente, à flor da pele. Eram brigas, arranca-tocos sérios, enraivados, porrada mesmo. E Vovô tacando lenha na fogueira:
_ Reaja Ucho, não deixa este merda rala bater em você.
_ Dá um telefone nele, Fred!
_ Solta o braço nele, Marquim!
Nós nos engalfinhávamos, rolávamos no chão, embolados um no outro, com toda raiva do mundo. Não podíamos galinhar, fazer feio na frente de Vovô. Era sopapo pra lá, sopapo pra cá. Briga de gente grande. Cacete. Quando um engravatava o outro e este ficava por baixo, imobilizado, o mestre Pacífico nos rodeava como numa rinha de galos e gritava para quem estava por baixo: ”Ô seu frouxo, se vira. Olha, para você se livrar desse alicate só lhe resta furar o olho, rasgar o nariz dele com o dedo, ou então apertar os bagos dele com força!”.
Esta rinha durava uma eternidade. Raiva e choro espirravam para todos os lados. Quando sopitavam o último grau de tensão, o nervosismo, o sangue quente, ele, maldosamente, levava seus galinhos de briga para o banheiro e lhes dava uma ducha fria. A água gelada, ao bater nos nossos corpos quentes, repelia instantaneamente nosso choro, deixava-nos sem ar, sem fala. Engasgados, parecia que íamos explodir. O choro voltava mais baixo, mais brando, mais calmo, até nos aquietarmos calados.
Iniciava aí a pior etapa, a xaroparia. Vovô, então, ruminava a mesma ladainha de sempre. “Vocês têm que aprender: irmãos não brigam. Edgar, Clemente, Sebastião e eu nunca brigamos. Passamos a infância juntos e nunca encostamos a mão um no outro. Vocês jamais podem esquecer isto: Irmãos não brigam. Ir–mã-os –não– bri-gam”.

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Mensagem N°27371
De: Raphael Reys Data: Sexta 24/8/2007 17:32:16
Cidade: MOC - MG  País: BR

O GLAMOR DA POSSE DE EDGAR, AS LÁGRIMAS DO BALA , E O AZUL BRILHANTE DOS OLHOS DE PATRÍCIA.

Edgar Antunes tomou posse na cadeira numero oito da Academia Montes-clarense de Letras. Na verdade inaugurou um novo ritmo em posses da academia. Em grande estilo e recheado de glamour. Com uma organização impecável. Marcou em definitivo o seu estilo, arrojado, e nobre.
Bufê farto em uma noite memorável, com o AC completamente lotado. Lá estavam os intelectuais, os acadêmicos, as autoridades, os jornalistas e a alta sociedade da nossa tribo. Um monólogo de autoria do novo acadêmico interpretado por ator excepcional deu um tom brilhante à festa. Uma aura de respeitabilidade.
Na mesa de honra um show de inteligência de Ivone Silveira, do mestre Wanderlino Arruda, com sua vastidão de saber e de fazer. Benedito Said, jornalista e professor fez a apresentação do livro ‘ Ventos de Agosto’, do neo-acadêmico que tomava posse. Deu um show de refinada cultura!
Estabelecido o clima de fraternidade no ambiente as pessoas se abraçavam, todos muito formais, bonitos e bem vestidos o que fez o notável Augustão Bala Doce, escritor convidado a debruçar no meu ombro. Por duas vezes ameaçou chorar, abrindo as compartas estanques do seu coração inflado de emoções. É um apaixonado pela nossa aldeia. Tiramos retrato para a capa do livro que estamos escrevendo a quatro mãos “Noites de Cabaré”, um resgate a memória das cafetinas de antanho.
Sentados à nossa mesa, o fabuloso escritor e jurista o decano Petrônio Braz e Dário Cotrin, o historiador do IHGMC com as respectivas esposas.
Logo chegaram Marcelo Mameluque e filha e a escritora Amelinha Chaves. O grande Bala Doce incontido, a toda hora aplaudia o evento.
A maestrina Clarisse Sarmento deu o tom místico com o seu coral!
Como o diabo tem uma capa e uma campa, a minha felicidade ficou completa. Como um bombom insólito achado dentro de uma caixa , finalmente conheci Patrícia de Paula, filha do saudoso Virgílio de Paula.
Dona Olímpia fez a minha identificação, ela veio até a mim e por segundos fiquei mudo ante a sua beleza cigana. Logo reagi e ganhei um amplexo, dei um beijo na sua testa e fiquei estonteado, apaixonado pelo azul brilhante daqueles olhos fatais, que faceiros sorriam e se divertiam com o meu embaraço. Assim como o Bala Doce sou um nativo do signo de Peixes: passional, plástico, emocional e trágico! Uma vítima em potencial..
Ronaldo José de Almeida encantado com o novo visual blondi da doce jornalista Angelina Antunes. Na minha opinião, vestida para matar!
Artur Junior e esposa vieram à mesa, fazer companhia a Patrícia e demais e degustamos um lauto jantar. A xeretinha (after day) fotografou a minha felicidade; o meu rosto junto aquele rosto de deusa cigana, registrando, assim para a posteridade o meu 23/agosto/2007 de glória.
Que boa hora fui ao AC ver um confrade do IHMC lançar o seu livro “Ventos de Agosto”, e tomar a sua posse na acadêmica, enxugar as lágrimas de Augustão Bala Doce (já com seis generosos scoth no juízo) e sentir um perfume de cigana e suplicar pelos olhos azuis de Patrícia.
O jornalista Artur Junior prometeu enviar por e-mail os instantâneos daquele raro momento, e o Grande Bala já confortado pela presença do seu ídolo Haroldinho sentou-se com o mesmo sempre falando em fechar a noite que fora memorável na boate Zoom, em grande estilo. Ele tem horas de vôo suficientes. É cobra criada na larga desse mundo de meu Deus!
E viva Edgarzinho, e viva a Academia Montes-clarense de Letras, Casa de Ivone Silveira!

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Mensagem N°27366
De: Waldyr Senna Data: Sexta 24/8/2007 13:42:30
Cidade: Montes Claros

As melhores do Enade

A UFMG (Universidade federal de Minas Gerais) não é a melhor universidade do Brasil, assim como a Unimontes (Universidade estadual de Montes Claros) não é a segunda colocada nesse “ranking”.
As duas foram classificadas em primeiro e segundo lugares, respectivamente, considerando-se o desempenho que tiveram seus alunos nas últimas três edições do Enade (Exame nacional de desempenho dos estudantes), que integra o Sinaes (Sistema nacional de avaliação da educação superior), cujo objetivo é aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências.
O Enade é realizado, anualmente, por amostragem e a participação no exame constará no histórico escolar do estudante. Reúne universitários que estão no início e no fim de cursos escolhidos entre os vários de cada instituição. A prova compõe-se de questões de conhecimento geral, iguais para todas as áreas, e de conteúdos específicos. Uma amostra de estudantes é sorteada para o teste e, embora eles sejam obrigados a comparecer, podem entregar a prova em branco, o que acontece com freqüência como forma de protesto em diversas faculdades.
O jornal “O Globo”, que praticamente não circula em Montes Claros (tem 3 ou 4 assinantes na cidade), fez levantamento usando números das três últimas edições do Enade, computando dados apenas de instituições de médio e grande porte que já receberam pelo menos doze conceitos no exame. A UFMG aparece com 32 notas máximas em 40 cursos, o que corresponde a 80% (ou nota 8) e ficou em primeiro lugar. A Unimontes, com 22 cursos, obteve 13 notas, alcançando média 59,09% (ou nota 5,91) conquistando o segundo lugar.
Apesar de a nota não ter sido expressiva, o fato é que o desempenho dos alunos da Unimontes foi satisfatório, justificando-se a euforia que tomou conta da comunidade acadêmica local. Mas a comemoração extrapolou os limites do levantamento, com base no qual se pode afirmar apenas que a universidade local é a segunda colocada na avaliação do Enade, o que não é pouca coisa, mas bem diferente de ser a segunda melhor do Brasil. Basta dizer que, abaixo dela, estão instituições bem mais antigas e mais conhecidas, como as federais de Juiz de Fora (3º lugar), Viçosa (4º), Rio Grande do Sul (6º), Ouro Preto (10º), Rio de Janeiro (23º) e a PUC mineira (40º). Ficaram de fora da pesquisa algumas tidas como pesos-pesados (a USP e a Unicamp, por exemplo), que nunca participaram do Enade devido a boicote promovido pelos estudantes.
Segundo O Globo, nas três edições do Enade sob exame, foram avaliados 9.144 cursos, dos quais apenas 529 alcançaram a nota máxima, equivalendo a 6% do total. O predomínio das escolas públicas é evidente, já que a maioria das instituições privadas jamais recebeu uma única nota máxima. O fato se explica pelo rigor do processo de seleção aplicado pelas universidades públicas, mais difícil do que os das escolas particulares, e por contarem aquelas com os melhores professores e infra-estrutura mais completa.
Dias após o levantamento do Globo, o jornal “Estado de Minas”, de Belo Horizonte (edição de 4 de agosto) publicou em destaque o resultado de pesquisa feita pela Shanghai Jiao University, da China, apontando as 500 melhores universidades do mundo. Entre elas figuram apenas cinco brasileiras: a USP (Universidade de São Paulo), a única brasileira entre as 200 primeiras; seguindo-se a Unicamp (Universidade estadual de Campinas), a UFRJ (federal do Rio de Janeiro), a Unesp (estadual de São Paulo) e a UFMG (462ª posição).
O critério utilizado para a seleção das 500 melhores do mundo (os Estados Unidos têm 17 entre as 20 primeiras) foi o desempenho em pesquisas acadêmicas, número de publicações em revistas especializadas, quantidade de patentes registradas de invenções e descobertas científicas e premiação de alunos e equipes.
Esses requisitos, sim, apontam as melhores, porque aferem a estrutura das instituições observando conceitos universais. O trabalho do Enade é importante, mas centrado na avaliação do aluno. Com apenas 40 anos, mais da metade dos quais sob a égide da heróica FUNM, a Unimontes encontra-se em fase de consolidação e tem ainda muito caminho a percorrer. O que conquistou até agora lhe abre perspectivas favoráveis.

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Mensagem N°27365
De: Paulo Roberto Data: Sexta 24/8/2007 12:25:54
Cidade: Montes Claros

A Praça Doutor Carlos está cheia de vendedores ambulantes de cds, frutas e tudo mais que atrapalham o vai e vem de pessoas principalmente nos pontos de ônibus, mas de uns dias para cá é só dar 18:00 que a praça é literalmente "entupida" de vendedores, não se pode andar sem trombar com um que como sempre mal educado, anda com seus carrinhos esbarrando nas pessoas para abrir caminho, isto sem falar na competição que há entre as carrocinhas de cd pirata para ver quem tem o som mais alto. Agora a pouco a Prefeitura dava o mal exemplo, colocou uma destas bicicletas de som bem no meio da praça fazendo propaganda de vacinação, tudo bem, é valido, mas tinha que ser com uma bicicleta de som parada bem no centro da praça?

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Mensagem N°27356
De: Amaro Data: Sexta 24/8/2007 07:46:11
Cidade: Brasília DF

23/08/07 - 10h56
Acaba de pousar no aeroporto de Montes Claros um majestoso avião. Será o “aerolula”?
Muito proavelmente é mesmo o "arolula", que usa o aeroporto de M. Claros para treinar sua tripulação. Não sei a razão de o pessoal do aeroporto ter negado confirmar o fato. Aqui, em Brasília, a orientação é que o pessoal da Aeronáutica e da Infraero estreitem o relacionamento com a comunidade. Não há nada demais em dizer que o avião é o Airbus da presidência. Não há nada de errado nisto.
Agora, um detalhe: parece que a tripulação presidencial está treinando operações de arremeter com o Airbus, depois que aconteceu o que aconteceu em Congonhas, com 199 mortos. É aquela história - "gato escaldado..."

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Mensagem N°27355
De: José de Abreu Data: Sexta 24/8/2007 07:26:44
Cidade: Nova Lima

Acompanhei de camarote a polêmica sobre a mensagem de Juliana Martins. Achei super interessante. Apenas para registrar, gostaria de dizer para todos os muralistas o seguinte: uma tradição, qualquer que seja, que perdura por aproximadamente 190 anos, como dizem, tem por obrigaçao ser respeitada por todos.

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Mensagem N°27349
De: Narciso Data: Quinta 23/8/2007 22:40:52
Cidade: Montes Claros

De parabéns a autora da discórdia a respeito das festas de agosto. Era exatamente o que faltava a esses bravos e fortes norte mineiros: discutir nossas idéias, para que possamos mudar o nosso modo de ver as coisas. O sul maravilha nos vê como coitadinhos, incapazes de pensar, quem dirá de agir. Eis que de repente vimos as vozes se levantarem a favor e contra uma opinião, mas todos querendo fazer valer a verdade. As festas de agosto nada perderam, mas a partir de agora, sabemos que pessoas vão dar seu feed back as novas idéias, ficou provado que a pior gesto é o de calar, e o norte de minas depois desse ocorrido, vai avançar... Pelo menos um passo... Mas, já é um começo.

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Mensagem N°27347
De: Celso Matos Data: Quinta 23/8/2007 21:41:24
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Parabéns, povo de Montes Claros. Eu considero as festas do mes de agôsto como um marco desta cidade. Não sou daqui,mas gostaria que meus parentes que sao de outra região do estado, venha conhecer, participar desta festa. Apesar de respeitar a opinão contrária de outras pessoas, mas não posso dar meus parabéns aos organizadores desta festa.

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Mensagem N°27339
De: José marcos Data: Quinta 23/8/2007 17:43:35
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

houve desabamento nas obras de estação de tratamento proximo a avenida sanitaria,havia algumas pessoas soterradas que foram socorridas por bombeiros e vários voluntários me pareciam guardas municipais que ajudaram a socorrer as vitimas,foi um trabalho impresionante parabens aos bombeiros e guardas que não sabiam que tinham esses tipo de treinamento.

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Mensagem N°27328
De: Claudia Data: Quinta 23/8/2007 14:25:42
Cidade: moc  País: brasil

Gostaria de informa voces de um acidente ocorrido agora pouco nas obras da ESTAÇAO DE TRATAMENTO ESGOTO,na avenida Sidney Chaves proximo ao Posto Estrela;houve um desabamento de terra ,e parace que a vitimas ....

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Mensagem N°27326
De: Eliane Vargas Data: Quinta 23/8/2007 14:04:33
Cidade: São Francisco - MG

Para que não sabe o Petrônio Braz foi o prefeito mais jovem do município de São Francico. De lá para cá parece, no dito popular, que: " que enterraram um jumento de cabeça para baixo em algum lugar de nosso município" que os seguidos políticos( Prefeitos e vereadores) não correspondem ao cargo que ocupam. São Francisco, pelo seu povo trabalhador e pelo potencial do Rio deveria ser umas das cidades mais ricas do norte de Minas Gerais. Meu amigo Petrônio, organize uma caravana em Montes Claros com pais de santos, macumbeiros,mães de santos para ver onde foi enterrado este maldito JUMENTO. Nosso município não merece passar por este martírio.Vamos ver se isto é folclore ou é uma provação que o povo tem de cumprir por 100 anos.

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Mensagem N°27317
De: *Maria Angela* Data: Quinta 23/8/2007 09:33:15
Cidade: Montes Claros/MG

Ontem no final do dia, fui mais uma vítima de assaltantes que amedrontam o bairro Barcelona Parck. Quando passava pela famosa ponte (essa que estar a cair, e que até ja matou gente, só depois que um caminhão da Esurb caio dela é que as autoridades tomaram as providencias e estão tomando iniciativas para melhorar a situação). Fui abordada por dois marginais que estavam de bicicleta e armados de revólver as 18:00 hs quando voltava do trabalho. Estes levaram a minha bolsa, com dinheiro, celular e documentos. " A policia, 1 hora depois apareceu, e nem sinal dos marginais. O meu apelo é para que haja mais segurança no bairro e região.

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Mensagem N°27316
De: Hernani Data: Quinta 23/8/2007 09:24:34
Cidade: São Francisco  País: Brasil

Ao digno Homem Luiz de Paula, manancial de honradez, simplicidade e erudição, que chega aos noventa anos com lucidez e humildade, minhas singelas, mas necessárias homenagens.

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Mensagem N°27311
De: Marat Data: Quinta 23/8/2007 08:56:39
Cidade: M. Claros

Vai ficando claro, claríssimo, que a insatisfação de Juliana é com o festival, e não propriamente com a festa dos catopês - coisas absolutamente antagônicas.
Reli a sua segunda mensagem no mural e destaco este trecho, onde a sua queixa fica mais objetiva:

"A esse tipo de cultura ninguém dá valor, agora festas bobas que não nos acrescentam nada e ainda trazem prejuízo e insatisfação à população, como festas de axé e afins, isso dá público."

Agora, para minha tristeza, ela colocou lá:
- "Por isso vejo como atraso da cidade que poderia estar envolvida com cultura mais contemporânea".

Cultura mais contemporânea? O que será ? Doeu. ( Juliana, perdoe-me. Você é inteligente, dá indicações disso. Mas temo que, diante do Coliseu, diante do que ele representa, temo muito que convoque o trator e o mande arrasar com tudo, como velharia imprestável... Tenha o meu amor, pois a vida lhe ensinará o que ainda talvez seja cedo para aprender. Você levantou esta discussão, e está de parabéns, repito).

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Mensagem N°27308
De: Luciana Data: Quinta 23/8/2007 08:34:38
Cidade: Montes claros

Sempre acesso o site moc.com, e hoje quando entrei para ler o mural deparei-me com várias mensagens sendo dirigida para a de número 27196, fiquei curiosa para saber o que havia escrito nesta tal mensagem, quando a li minha reação foi de indignação como os demais muralistas. Como pode uma pessoa ter este pensamento em relação a suas raízes. Um povo sem sua cultura fica sem identidade, o que deve ser legal para ela? Estes carnavais da vida?

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Mensagem N°27307
De: Maria Data: Quinta 23/8/2007 08:26:56
Cidade: Brasília DF

Espetacular a sequência de fotos exibida por vocês mostrando a irma carfmelita descalça no desfile dos catopês. Quem conhece esta rigorosa ordem religiosa sabe que apenas uma força muito forte, espiritual mesmo, como as dos Catopês, é capaz de levar uma freira a - com a benção e a permissão de Deus - espiar o mundo cá fora. Parabéns para a freira, pelo gesto de infinita ternura, parabéns para quem eternizou o momento e o descreveu. A imagem fala tudo. Os nossos catopês são fascinantes...e apenas eles conseguem esta proeza.

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Mensagem N°27306
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quinta 23/8/2007 08:20:38
Cidade: Montes Claros (MG)

De imensa infelicidade as declarações da jovem (presumo) Juliana Martins declarando-se contrária à realização das festas tradicionais dos catopês, marujos e caboclinhos. Nota-se claramente o preconceito contra estes homens valorosos, trabalhadores honrados e humildes. Será que ela não tem noção do valor incomensurável da cultura popular não só aqui, mas em todos os lugares do mundo? Por acaso, só por ser coisa "antiga", "do passado", não deveríamos comemorar o Natal, o São João, o Carnaval, o Círio de Nazaré, a obra de grandes escritores e compositores? Deveríamos esquecer Bethoven, Jesus Cristo, Gandhi, Luther King, Tom Jobim e tantos outros? Deveríamos jogar fora as nossas bíblias, derrubar as construções históricas de Diamantina, Ouro Preto e Salvador? Tudo isso faz parte do nosso passado, nosso glorioso passado. Acorde, menina!

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Mensagem N°27305
De: Hudson Lopes Souto Data: Quinta 23/8/2007 08:17:33
Cidade: Montes Claros/MG

É uma verdade eterna !!! Pelo menos esta última festa dos catopes foi um fracasso. Porque fracasso !!!??? Primeiro: teve apresentação de uma banda de rock, que não tem nada haver com o espirito da festa; segundo: a praça da matriz que se encontra jogada as moscas, já não suporta mais o número de pessoas que ali vão. É um lugar apertadissímo !!!; e terceiro e último : as tradicionais comidas e bebidas da festa encontram se com um preço muito alto. Na minha opinião de montesclarense nato. A prefeitura tem que rever seus conceitos sobre esta festa ano que vem, para que possamos desfruta-la com mais tranquilidade e mais segurança.

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Mensagem N°27296
De: Thiago Ribeiro Data: Quarta 22/8/2007 23:52:45
Cidade: Montes Claros

SOBRE A MENSAGEM 27196
Parabenizo ao site Mocmg.com pela dignidade de respeitar a opinião de seus leitores. Mas gostaria de comentar mensagem de Juliana Martins, que imagino ser uma jovem. Se não fisicamente, mentalmente aparenta ser. Com todo o respeito à sua pessoa. Mas é que tem coisas que não se entende facilmente na juventude, como o valor dos costumes e da tradição. Momentos como este que Montes Claros faz sempre com tanta alegria, são rituais. Estes servem para muitas coisas, inclusive para marcar a passagem do tempo e das gerações, mas sempre no sentido de lembrar que o novo surge de uma história, de uma experiência acumulada. Ninguém passa pela vida sem seus rituais. As pessoas debutam, casam, batismam, velam corpos, tem o primeiro porre, perdem a virgindade, fazem chá de panela, de bebê, etc. Da mesma forma, a sociedade, como entidade viva, relembra seu passado, comemora sua existência, renova sua disposição de continuar existindo como grupo. Montes Claros, penso, mostra seu pouco desenvolvimento ao não preservar sua memória bem. As festas de agosto são uma dessas poucas ocasiões. E não são nada incompatíveis com o desenvolvimento econômico. Ou a nossa jovem se esquece que o desenvolvido Reino Unido ainda tem uma rainha que não manda, mas não perde sua pompa. Ou que qualquer outro país desenvolvido não abriu mão da comemoração de suas datas cívicas (4 de julho americano, queda da bastilha ...). Quem vive um pouco além das alegrias da juventude, e começa a entender a lição dos anos, entende também o que um certo Van Gennep disse: “viver é passar, e passar é ritualizar”.

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Mensagem N°27276
De: claudio gomes Data: Quarta 22/8/2007 18:49:19
Cidade: montes claros

É interessante, o debate sobre a festa de agosto , preservar o folclore é importante e necessario, mas da forma que é feita , em lugar de pouco espaço no centro da cidade, e misturando banda de rok com folclore irrita e muito. no sul do brasil, é feita nos centros de tradiçoes.

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Mensagem N°27275
De: Luiz Ribeiro Data: Quarta 22/8/2007 18:44:29
Cidade: Luiz Ribeiro  País: Brasil

Quero crê que a mensagem 27196, atribuída à Juliana Martins, deve ter uma brincadeira ou talvez uma provocação. Ela não deve está falando sério. Se falou sério, sugiro a ela, caso não tenha a oportunidade de ir a países da Europa - no Primeiro Mundo -, onde as tradições seculares são imensamente valorizadas, que tal dê uma lidinha a algum livro, por exemplo a obra de Câmara Cascudo ou quem sabe, de Hermes de Paula.Talvez a culpa não seja dela, mas do sistema de ensino brasileiro, que não transmite mais os verdadeiros valores, deixando os jovens se enveredarem pelas "comunidades" do Orkut.

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Mensagem N°27261
De: Juliana Martins Data: Quarta 22/8/2007 17:14:30
Cidade: M. Claros

Em algum momento em minha mensagem mencionei que aprecio tais festas como carnamontes e beer fest??? Com certeza não. Apenas comentei sobre o atraso que considero essas festas de catopê. Isso é coisa antiga, coisa do passado. Por isso vejo como atraso da cidade que poderia estar envolvida com cultura mais contemporânea. Pergunto: exite algum teatro em M.Claros? Quantas peças que fazem turnê nacional já foram apresentadas em M.Claros? Há apresentações de música clássica? NÃO. Não há nada disso na cultura de M.Claros. Não sei como as salas de cinema do M.Claros Shopping Center ainda funcionam. Pela cultura da população é de se espantar que as salas ainda perdurem. Me digam: existe ainda algum cinema na cidade que não seja as salas no shopping? Quem aqui se lembra do Cine Fátima, do Cine M. Claros? Acabou tudo. A esse tipo de cultura ninguém dá valor, agora festas bobas que não nos acrescentam nada e ainda trazem prejuízo e insatisfação à população, como festas de axé e afins, isso dá público. Como o espaço deste Mural é democrático, e parabenizo os organizadores por isso, manifestei aqui a minha opinião. Como eu queria que a minha cidade fosse mais evoluída culturalmente e não ficasse perdida em coisas ultrapassadas.

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Mensagem N°27260
De: Gustavo Data: Quarta 22/8/2007 17:09:14
Cidade: Montes Claros

A Prefeitura mandou lavar a praça da matriz antes das festas de agosto, agora que as festas acabaram a praça ficou uma sujeira, crosta preta no piso, será que não vai lavar após???

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