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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°32476
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 1/3/2008 11:12:42
Cidade: Montes Claros

Rua dos Maribondos

Ruth Tupinambá Graça

A Rua dos Marimbondos, como o próprio nome indica, era uma rua perigosa, dividida ao meio automaticamente. Sim, automaticamente, pois aquela divisão não fora feita por demarcação topográfica, nem por imposição da Câmara Municipal, nem tampouco pela Delegacia de Polícia. Foi pura e simplesmente por questão de acomodação e exigência do meio ambiente.
A Rua dos Marimbondos era torta, formando ao meio uma enorme barriga, que a tornava mais feia ainda.
o calçamento era péssimo, em toda sua extensão daquele pé-de-moleque caroçudo, em que dificilmente uma dama poderia se equilibrar, por menor que fosse o salto do seu sapato.
Do meio para baixo, começando na esquina da rua Armênio Veloso, até desembocar na Padre Teixeira, ela era mais suja, mais estreita e, de lado a lado, camarotes e botequins imundos e mal freqüentados enquanto que, do meio para cima, era mais larga, mais limpa, casas de melhor aparência, e ao invés dos camarotes e botequins, havia um cabaré, na esquina com Visconde de Ouro Preto (hoje Rua Lafetá) que era a tentação da rapaziada, que não tinha outra opção.
Assim, a sociedade freqüentava (escondido) a parte de cima (o cabaré) e a classe mais nobre, a parte de baixo (os camarotes, que eram de um só cômodo e uma única porta para rua).
Os freqüentadores da parte de baixo eram justamente boêmios, cachaceiros, malandros e as mulheres, do mais baixo nível social e econômico, mal vistas pela sociedade, condenadas, como se não fossem, também, filhas de Deus. Mas, com todos estes defeitos e inconveniências, esta rua era uma tentação e um grande divertimento para todos.
A curiosidade, muito natural em criança, me deixava intrigada e procurava (juntamente com as colegas) desvendar o mistério daquela tão cotada rua.
Apesar da nossa pouca idade, já percebíamos que as famílias se sentiam afrontadas e até humilhadas com a safadeza daquela marimbondeza rua, e coitado daquele que fosse visto perambulando por aquelas bandas...
Mas, como os adultos pouca atenção davam às crianças, milhares de vezes descíamos da escola, e longe da vigilância de nossas mães, desobedecendo-as totalmente, e como se nada nos interessasse, descíamos tranqüilamente. E justamente no quarteirão mais quente, já quase desembocando na Padre Teixeira (onde morávamos) ligávamos as antenas para não perder nada.
E como era divertido aquele pedaço de rua! Mulheres assentadas em tamboretes do lado de fora dos camarotes, fumando enormes cigarros de palha, um copo de pinga na mão, embriagadas, tagarelando com homens de má aparência, assíduos freqüentadores daqueles botequins, discutindo sobre jogo de bicho (naquele tempo era franco), contando seus sonhos, procurando palpites para fazer sua fezinha...
Usavam vestidos bastante decotados, onde os seios pontudos pareciam querer saltar fora e o enorme rachão das saias deixava à mostra coxas grossas, com sinais de varizes, retratos dos excessos, falta de cuidado e de assistência médica.
Muitas vezes, usavam quimonos de fazenda fina, onde a transparência mostrava as formas e o contorno dos largos quadris.
Passávamos ressabiadas, o coração batendo fortemente. A emoção de estarmos fazendo algo de errado nos excitava, mas a curiosidade de descobrir o porquê fantástico daquela rua e o mistério que envolvia aquelas mulheres mundanas (como eram chamadas) nos empolgavam.
Na nossa fantasia, esperávamos encontrar ali, naquele tão sujo pedaço de rua, mulheres lindas, bem vestidas e perfumadas, verdadeira tentação ao sexo forte; mas, decepcionadas, verificávamos que eram simplesmente mal vestidas, mal tratadas e sem nenhuma beleza.
Então, qual seria a causa de tamanha polêmica de nossas mães, enfim, da sociedade? Onde estava o perigo, que tantas vezes, em conversas, deixavam escapar?
Éramos ainda puras e inocentes, incapazes de perceber a força dos instintos sexuais e seus segredos, e também as conseqüências trágicas e muitas vezes fatais, da promiscuidade daqueles camarotes, sem higiene, onde a sífilis era a hóspede constante, naquele tempo sem cura, por falta de antibióticos e profilaxia.
De um relance, se não fôssemos tão jovens, poderíamos descobrir, em seus olhos tristes e de roxas olheiras, os sinais da doença e da embriaguez, sob a qual procuravam afogar suas mágoas e o desespero daquela miserável vida.
Doentes, viciadas, mal amadas e exploradas, elas o eram realmente.
Nos botequins daquele quarteirão de bêbados e malandros, a cachaça dava-lhes coragem e as discussões e cenas de ciúmes terminavam em brigas.
À noite, a ronda aparecia (naquele tempo existia na cidade meia dúzia de soldados) mas era difícil impor a ordem, sem piedade, e, era comum tiros e facadas, culminando, muitas vezes, com prisões e até mortes.
Entretanto, na parte de cima da mesma rua, a vida noturna era mais calma. Na pensão e no Cabaré da Lizarda (que era uma cafetina simpática) e Maria do Bico Doce, elas sabiam conquistar a freguesia e como manjar os coronéis, arrebanhando mulheres mais saudáveis e de melhor categoria e até bem bonitas, tornando a Rua dos Marimbondos, pelo menos na parte de cima, mais cobiçada pelos tímidos e bem nascidos rapazes da nossa sociedade.
Muitas e muitas vezes matei minha curiosidade e, fascinada, ao invés de descer a rua Justino Câmara, que era o meu caminho certo, dava aquela volta...
E, nestas andanças, inúmeras vezes eu via rapazes conhecidos, e também namorados de minhas irmãs mais velhas, ou de suas companheiras, que se esgueiravam por aquela rua (e o faziam como se estivessem cometendo um crime) olhando amedrontados, para um lado e outro, e de uma vez, se afundavam na cobiçada pensão da Lizarda, que os recebia com um sorriso, e a Maria do Bico Doce com sua diplomacia.
Minha chegada em casa com aquele segredo me deixava desconfiada, receando os pitos da mamãe, caso descobrisse a minha aventura. Minha língua coçava com vontade de contar o que vira, mas procurava disfarçar,
pois a mentalidade preconceituosa das famílias, naquele tempo, jamais perdoaria aquele deslize.
Mas minha irmã conhecia-me bastante e apertava- me:
- Anda, bota para fora o segredinho. Você passou por aquela rua? Qual a novidade?
Eu, que já não agüentava mais, soltava a bomba: - Vi seu namorado entrando naquela pensão das raparigas ...
Ela ficava sem graça e dizia-me:
- Que tem isto? É preciso me pedir licença? Homem é homem... e continuava cantarolando uma canção qualquer, disfarçando a decepção.
E assim, durante muito tempo, a rapaziada tapeava e também os coronéis inventavam desculpas para ficarem em paz com as esposas, e se esbaldavam no cabaré da Lizarda, na Rua dos Marimbondos, única opção da cidade.
Aos poucos, ela foi se descaracterizando através dos tempos. A Câmara Municipal, por bem, com uma simples lei, acabou com os minguados camarotes e o cobiçado cabaré, e aquelas mulheres foram escorraçadas da Rua dos Marimbondos. Foram levadas para outra zona, onde pudessem exercer sua profissão com mais liberdade, sem ferir a sensibilidade das famílias.
Outras administrações vieram e alargaram a estreita e feia rua, os botequins desapareceram, surgindo lanchonetes e bares mais higiênicos.
Hoje, vejo-a cheia de casas comerciais, agências bancárias, boutiques sofisticadas, mulheres lindas que passam rebolando, no afã das compras... carros de todos os tipos deslizam em toda sua extensão.
Virou rua séria, bem comportada, familiar, ostentando, com muito orgulho, o nome do nosso antigo e dedicado delegado da Polícia, coronel Altino de Freitas.
Quem diria fosse possível tamanha transformação? Quando a vejo hoje, tão importante me vem à lembrança aqueles vultos infelizes, como fantasmas que povoaram, durante muitos anos, a Rua dos Marimbondos, comercializando seus corpos cansados, entorpecidos pela cachaça, naquela boemia, amando e consolando bêbados infelizes, reprimidas pela sociedade, procurando no vício, na embriaguês, a força para suportarem as injustiças e desigualdades sociais.
Rua dos Marimbondos... faz tanto tempo! Você desapareceu - o tabu de uma sociedade antiga, preconceituosa, e o mistério e grande fantasia da minha infància...

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Mensagem N°32470
De: Carlos Magno Data: Sábado 1/3/2008 08:14:36
Cidade: Montes Claros-MG

Quatro acidentes de ontem para hoje na Serra de Francisco Sá. Independente de chuva, é um trecho de rodovia que mereceria sonorizadores e redutores "olho de gato" ( que sabe até umas lombadas) no asfalto desde o retão que da acesso a descida!

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Mensagem N°32458
De: Helvécio Data: Sexta 29/2/2008 21:22:14
Cidade: Moc

Uma formiguinha minúscula, que até para ser vista dá trabalho, está tomando conta da cidade. De casas, prédios, tudo.

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Mensagem N°32444
De: Waldyr Senna Data: Sexta 29/2/2008 13:12:33
Cidade: Montes Claros

O voto do “chapéu de couro”
Waldyr Senna Batista

O clientelismo, apontado pelo prefeito Athos Avelino como praticado em administrações anteriores, é doença crônica que acomete todos os políticos. Não escapa nem o próprio prefeito, que ocupava cargos e integrava grupo no período em que essa prática mais se acentuou na política local.
E a tendência agora é de agravamento da enfermidade, por inspiração do presidente Lula da Silva, que dá ênfase às suas chamadas “políticas sociais”, com que pretende promover a inclusão social. As diversas “bolsas” que ele instituiu ou ampliou funcionaram a contento, possibilitando-lhe a reeleição, embora apresentem a face maligna do desestímulo ao trabalho. Desigualdade social corrige-se com atividade produtiva e não apenas com esmola, que vicia ao ponto de pessoas em fase produtiva estarem recusando trabalho com carteira assinada a fim de não perderem o benefício.
O clientelismo, que sempre grassou no país, em Montes Claros, no passado mais remoto, era praticado pelos padres da igreja católica, substituídos depois pelos médicos, que até hoje exercem influência, apesar da evolução social e do advento do SUS, que universalizou a assistência médica gratuita. Mesmo assim, o fascínio pelo “médico caridoso”, que não cobrava honorários, foi preservado e é retratado pelos votos nas urnas.
Mesmo depois da “era Vargas” a política feita nos consultórios produziu resultados. Haja vista que, em Montes Claros, desde a redemocratização de 1946, em todas as campanhas eleitorais houve a participação de um ou mais médicos como candidatos a prefeito ou a vice. E vários deles se elegeram. Entre os prováveis candidatos à eleição deste ano, a regra se confirmará: o atual prefeito, apesar de nunca ter exercido a medicina popular, disputará a reeleição.
Outro fato que marcou um dos últimos pleitos municipais do século passado na cidade, foi a eleição de sete médicos, para a Câmara municipal de 21 membros. O fenômeno foi explicado, à época, como sendo resultante de laqueaduras de trompas realizadas aos milhares, mediante o empenho de candidatos médicos com a ajuda de colegas seus que não se candidataram. Na Câmara atual, são três os médicos vereadores, num grupo de quinze, mas, pelo que se sabe, a nenhum deles se atribuem laqueaduras para conquista de votos.
O clientelismo político tem inúmeras faces e formas, mudando conforme a evolução dos costumes e das técnicas de aliciamento. Nas duas últimas décadas do século passado, ele foi praticado em escala industrial, com ampla distribuição, pela prefeitura, de lotes para a construção de barracos nas periferias. O resultado disso foi a explosão demográfica ocorrida na cidade naquele período, tendo como componentes mais perversos a proliferação de favelas e o agravamento da criminalidade que aí estão.
Foi-se o tempo em que o clientelismo eleitoral se limitava à prosaica distribuição de comida e roupas ao eleitorado da zona rural, que acorria em massa às casas dos chefes políticos, em épocas de eleições. Era a conquista do chamado voto de “chapéu de couro”, que decidiu várias disputas em Montes Claros, geralmente a favor do velho PSD, de Deba e Neco Santamaria. No folclore ficou o registro de que aos homens eram dadas também botinas, sendo um pé antes da eleição e o outro somente após a comprovação do voto nas urnas...
Entre verdades e lendas, o certo é que o clientelismo político é enfermidade contra a qual ainda não se inventou vacina eficaz. Nem a rigorosa legislação em vigor, alcança plenamente os resultados pretendidos. Os candidatos sempre descobrem um jeito de burlar a lei. Ninguém, entre os que estão na militância, pode posar de santo e jurar inocência, ou simplesmente tentar atirar o vírus na direção dos adversários de hoje que foram correligionários ontem. No mínimo, terá havido conivência.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°32443
De: Davi Carmo dos Santos Data: Sexta 29/2/2008 12:41:13
Cidade: Savador/BA

Nome: Davi Carmo dos Santos
E-mail: [email protected]
Telefone: (71) 88085765
Cidade/UF: Savador/Ba
Mensagem: Li um artigo na internet sobre um homen chamado,Maytreia que se diz superior á Jesus eu achei um abirsurdo será,que este homem chamado Maytria realmente eziste ou é fiçsão!

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Mensagem N°32436
De: Wilkie Data: Sexta 29/2/2008 11:01:51
Cidade: BH

BH proibiu o uso de sacos plásticos no comércio. Em 3 anos, eles desaparecerão. Faço esta nota para lembrar que, em dezembro, pelo Natal, fui visitar parentes em Moc. Vi sacos de plástico que, depois de levados pelo vento, "ensacavam" folhas das mangueiras carregadas, em pleno centro. Taí uma boa idéia. Ciau!

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Mensagem N°32435
De: josé de souza batista Data: Sexta 29/2/2008 10:34:00
Cidade: coração de jesus

também aqui na nossa cidade as obras estão presas; devem sair uma parte perto do dia da eleição; e tem uma obra, um pilar/muro de concreto, no centro da cidade, em uma rua movimentada, impedindo o trânsito de ônibus (que sempre passaram pelo local) dos distritos e outras cidades e veìculos maiores; depois insistem em iludir a população sobre um certo anel rodoviário, com pista dupla, que ficará apenas no papel e na esperança do povo, vez que nem o pavimento do centro da cidade é arrumado...

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Mensagem N°32434
De: Edson Data: Sexta 29/2/2008 10:18:02
Cidade: M.CLAROS

Raphael Reys, gostaria de saber se e-mail, pois tenho muito para te contar sobre nossa Montes Claros.

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Mensagem N°32429
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Sexta 29/2/2008 08:58:09
Cidade: Montes Claros (MG)

Gostaria de agradecer à muralista Ana Maria, que nos desvendou o mistério do cálculo do desconto do IPTU. Agora tudo ficou claro e transparente.

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Mensagem N°32428
De: Giselle Data: Sexta 29/2/2008 08:35:27
Cidade: Mirabela, Minas

Porque a prefeitura "prendeu" as obras para só soltar elas na véspera da eleição ?? Porque (....)

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Mensagem N°32422
De: RENAN CRUZ Data: Quinta 28/2/2008 23:49:47
Cidade: MONTES CLAROS  País: brasil

A ligação da avenida Minas Gerais com a avenida Sidney Chaves beneficiaria aproximadamente 30 mil pessoas. É um sonho antigo e não se sabe se um dia será realizado. Além destas 30 mil pessoas que poderiam passar pelo local cortando um trajeto pela metade existe ainda uma numerosa população de universitários que se deslocam para a UFMG, Santo Agostinho e Funorte, quase 10 mil alunos. Com certeza este será um projeto "parato cheio" para os políticos em ano de eleição. Com certeza todos prometerão que um dia, resolverão este problema.

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Mensagem N°32420
De: Anacleto Data: Quinta 28/2/2008 22:25:45
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Como estudante univesitário vejo todos os dias os riscos do trânsito intenso na região do JK, onde já foram registrados inclusive acidentes fatais. Fiquei feliz e mais esperançoso com o anúncio da ligação da avenida Minas Gerais com a nova Sanitária - a Sidney Chaves. Entretanto, ficou no ar uma questão; a Prefeitura não falou sobre a duplicação da estreita ponte sobre a linha férrea. Com a ligação o fluxo de veículos deve aumentar e nesse ponto os riscos com certeza, irão aumentar.

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Mensagem N°32416
De: Wanderley Data: Quinta 28/2/2008 16:33:28
Cidade: Montes Claros

Tiroteio ainda há pouco na avenida Melo Viana, em frente ao Mercado Municipal Sul. Segundo as pessoas que se aglomeram no local, dois homens numa moto fizeram os disparos e seguiram em frente. Muitas viaturas da PM, carros e motos, continuam chegando ao local. Grande número de pessoas assiste de longe o acontecido, com medo. (....)

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Mensagem N°32415
De: Ariel Data: Quinta 28/2/2008 16:32:29
Cidade: Francisco Sá

Na noite de ontem, o hospital da cidade de Francisco Sá ficou às escuras. Funcionários transitavam de um canto a outro usando apenas luz de velas. Há informação de que o fornecimento de energia foi interrompido por falta de pagamento. Situação semelhante já ocorreu mais de uma vez naquele município.

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Mensagem N°32401
De: Raphael Reys Data: Quinta 28/2/2008 07:39:53
Cidade: MOC - MG  País: BR

O VELÓRIO DE JUVENAL

Tonicão, exímio armador de ferragens em construção civil foi tão bom de serviço que botava banca com mestres de obras e engenheiros. Sua presença era requisitada nas maiores obras da construção civil em Montes Claros.
Tinha a sua própria equipe de serventes e operários que ajudavam a erguer a novos Montes Claros e, como ele, viviam no maior porre. Dentre os melhores de serviço e de copo, Juvenal. Bebedor diuturno,
Bem casado, Juvenal desfilava com uma parceira morena tipo abre alas de escola de samba. Faceira, lábio grosso e sensual, bumbum proeminente, fechava o comércio quando passava. Como Juvenal era um galo valente, a galera só a devorava com os olhos de soslaio...
Morto o gato o rato toma conta. Após uma farra homérica, Juvenal elevou demais a pressão arterial e bateu as botas. Foi para a cidade dos pés juntos.. A viúva recorreu ao Tonicão, solicitando do patrão providenciar as despesas do enterro, já que o “de cujus” gastava tudo que ganhava. Era um “bartira”!
Tanto o patrão como o peão morava no alto dos Morrinhos, e como a vida por lá é em fraternidade de iguais, Tonicão, esperto, fez uma lista para angariar fundos para as despesas do enterro.
Arrecadou três vezes mais de que precisava, já que o caixão encomendado na funerária de Leonel Beirão fora do tipo popular. Pano roxo e madeira trançada, o dito caixão de quinta categoria.
O restante do capital empregou em uma homérica farra no barracão do falecido, durante o memorável velório. Muita comida, muita cachaça e muita cerveja, enquanto a alma do morto vagava nos Hades dantescos. O pandeiro correu solto, o cavaquinho chorou e logo um puto samba de fundo de quintal irrompeu na madrugada!
A viúva, corpo escultural, vestido coladinho, bumbum tremendo que nem gelatina, toda vez que curvava pra beijar o rosto do falecido soluçava, fazendo tremer a sua apetitosa nave morena.
Já tava todo mundo de cara cheia, o pandu arrastando no chão, quando um gostosão do pedaço, que vibrava de tesão pela morena, cheio de gás foi logo passando a mão nos glúteos da viúva.
Deu o maior rebú!O cunhado do morto, irmão da gostosura cor de canela, um valente do pedaço, gigante de tamanho e de músculos, meteu a mão nas fuças do engraçadinho. Ai o pau quebrou na casa de Noca! Logo o delegado Miguel Abdo chegou com a sua equipe e levou todo mundo em cana.
O corpo do defunto ficou dependurado no paredão do morro e o engraçadinho cheio de tesão foi de ambulância para Belo Horizonte, onde penou seis meses flertando com a morte dentre leito hospitalar e UTI. Nem Pitanguy deu jeito!
E estamos conversados!
Nos Morrinhos é assim, escreveu não leu, o pau come na fuça!

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Mensagem N°32389
De: José Prates Data: Quarta 27/2/2008 17:40:33
Cidade: Nilópolis, Rio de Janeiro

MONTES CLAROS ERA ASSIM - A SANTA QUE APARECEU NA COPA DA MANGUEIRA

J. Prates

Eu trabalhava no "O Jornal de Montes Claros" e houve uma ocasião, pouco antes do Dr. Oswaldo Antunes assumir a direção, que eu tinha a função de "faz-tudo" na redação. Escrevia todo o jornal, do editorial à crônica policial do dia, e mais a página de esportes que, por não entender de futebol, como não entendo até hoje, baseava-me nos comentários da rua sobre tal ou qual jogador e mais as informações que me dava o dr. Mário Ribeiro, quase sempre sobre o Ateneu e pouca coisa sobre o Cassemiro. Só não fazia a parte social porque dona Maria tomava conta da lista de aniversariantes do mês, que ocupava quase meia página central, com o nome de todo mundo e ai de nós se não publicasse. A maioria era assinante. Para tampar qualquer buraco, se não houvesse um acontecimento local "digno de nota" , como dizia Zezinho Fonseca, inventava qualquer coisa acontecida pelo Rio de Janeiro, Recife ou lugar mais longe. O negócio era fechar o jornal. Pra eu fazer tudo era difícil: pulava mais que pipoca na panela quente, mas o jornal saía. Certo dia, véspera da edição - era hebdomadário, como eu dizia pra enfeitar o pavão - mal entrei na redação, por volta das três horas da tarde, vindo do almoço, e o Meira já me alertava que havia um buraco na última página e não tinha nenhuma matéria para cobri-lo. Sentei-me à velha máquina, pensei, pensei e nada me veio à mente que pudesse escrever. Levantei-me, peguei a bicicleta, uma Royal de quadro duplo que comprei à prestação na loja de Waldyr Macedo, com uma plaqueta dizendo "imprensa", no centro do guidon e corri para a delegacia de polícia. Cheguei e acordei o Coronel Coelho que cochilava na cadeira de alto espaldar, toda alcochoada, que, realmente, convidava a um cochilo; Tininho, o auxiliar, tomava café no botequim, ali mesmo em frente, que o dono fazia questão que fosse chamado de "bar", porque botequim é lugar de cachaceiro de pés sujos. Quando entrei na sala da delegacia, o Coronel levantou a cabeça e olhou espantado. Perguntei se havia alguma ocorrência digna de nota. Nada, nada aconteceu. "Tudo como antes, no quartel de Abrantes", respondeu sorrindo. No Alto de São João, perto da cancela, havia, naquele tempo, um pequeno posto policial que quase não registrava ocorrência, mas, quem sabe, aquele dia tivesse alguma coisa? Peguei a bicicleta e corri para lá. Era longe e já eram quase seis horas. Tinha de ser rápido. Quando comecei subir a rua para chegar ao alto, caiu uma chuvinha fina, esse ge-re-rê que custa parar e eu estava com pressa, tinha que seguir em frente, com chuva e tudo. Estava passando pelo quintal da casa de Geraldo Vale, um terreno grande, todo murado, deixando ver apenas a copa das mangueiras. Em frente, numa casa de alto e baixo com um bonito alpendre, uma mulher acendeu uma lâmpada bastante forte que projetou luz sobre a copa de uma mangueira bem em frente. Aconteceu uma coisa inexplicável, mas que muito me ajudou na ocasião. A luz projetada na copa da mangueira, com a chuva fina que caia, formou um cone de luz que não sei explicar o porquê, dava a impressão de uma imagem humana. A imaginação completava a imagem, colocando-lhe, inclusive, um manto. Era Nossa Senhora. Fiquei olhando aquele espetáculo, procurando entendê-lo. Não havia ninguém por perto; até a mulher que acendeu a lâmpada sumiu. Foi ai, então, que me veio à idéia: uma santa está aparecendo na copa da mangueira do quintal de Geraldo Vale. Uma santa, qual santa? Não importa. Qual seja ela, é objeto da imaginação de cada um, eu não ia me arriscar a nomear a aparição. Ainda com a chuva caindo, corri de volta à redação. Lá cheguei todo molhado, mas com a notícia na mão, ou melhor, na mente. Fui para a maquina e redigi. Pronta a redação levei para composição e mandei que Meira tirasse a manchete da primeira página e colocasse na ultima. A manchete da primeira seria essa: "A Imagem de uma Santa aparece na copa da mangueira no quintal de Geraldo Vale" Dona Maria que ainda estava na redação, ficou me olhando e perguntou: "que santa é essa?" "Não sei, respondi. Só posso dizer é que tem muita gente, com chuva e tudo, rezando pra Santa". "Cuidado! Inventar coisa de santo é pecado" Pegou o xale, jogou no ombro e foi saindo, balbuciando um "Deus me perdoe...". No dia seguinte, o menino jornaleiro, gritava a plenos pulmões: "Santa aparece no quintal do "seu" Geraldo Vale. A edição esgotou. Foi um reboliço danado. Á tarde era muita gente na "rua da santa" e um povão aglomerado em frente à copa da mangueira, querendo ver a "santa". Fui entrevistar uma senhora que lá estava de terço na mão, ela afirmou que não era a virgem Maria. Seria uma menina que a mulher de Geraldo Vale criava, menina muito devota a Deus e queria, inclusive ser freira, mas morreu de pneumonia, ainda na infância. Outra a quem entrevistei, disse que há muito essa Santa aparecia, e, até, havia curado a bronquite de sua filha mais nova. E começou, então, a surgir milagres e mais milagres e pessoas que já tinham visto a "santa". No outro dia, aumentou o numero de pessoas e até abriu-se o comércio de santinhos e fitas da santa. Quase ao meio dia, chegaram dois ônibus vindos de Francisco Sá e jogaram gente naquela rua. Era o inicio da "romaria" à santa. Fui até um senhor que descia do ônibus e perguntei como ele teve a noticia da aparição. Ele respondeu que a filha que mora em Montes Claros mandou noticias dizendo que a santa estava fazendo milagres. Ele veio com a mulher pedir para lhe curar uma dor nos quadris que não lhe deixava trabalhar na lavoura. O pior da estória é que eu não tinha condições de desmentir. Falei com minha sogra que eu havia inventado a estória, foi um Deus nos acuda! De herege para cima, não ficou nada que ela não me chamasse. Em umas duas edições, alimentei a estória. Logo em seguida, o Dr. Oswaldo assumiu, não permitiu que se publicasse mais nada. Sem alimento, a crença foi morrendo até que desapareceu.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°32378
De: Jr Data: Quarta 27/2/2008 11:23:11
Cidade: Montes Claros - MG

Estive olhando a pagina oficial da prefeitura de Montes Claros e lá existe um link para o tal Instituto Randhall, cujo endereço eletronico é http://www.montesclaros.mg.gov.br/randhall/index.htm
embora no site não haja maiores esclarecimentos sobre o mesmo, pelo menos temos a certeza de que ele realmente existe.

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Mensagem N°32376
De: Paulo Roberto Paraíso Data: Quarta 27/2/2008 09:56:45
Cidade: Maringá/PR

Gostaria de parabenizar, neste mural, o Sr. Jorge Silveira pelas considerações sobre essa seca "verde" que se abate sobre o Norte de Minas.Realmente, os produtores estão cansados de tanto blá-blá-blá dos políticos: presidente, governador, prefeitos e AMANS. Os produtores rurasi querem ações objetivas. Aproveito para sugerir algumas: 1)suspenção total de impostos sobre insumos: milho, farelo de soja,sal mineral, vacinas, adubos, óleo diesel etc; 2)suspenção da cobrança de ICMS sobre o transporte de gado no N. de Minas e 3)Empréstmos de custeio para os pequenos e médios produtores (sem juros) por um prazo de 10 anos. Esperamos ações efetivas. Chega de promessas vagas!
Abraços.

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Mensagem N°32375
De: Flavio Pinto Data: Quarta 27/2/2008 09:48:59
Cidade: Belo Horizonte-MG

UMA CERTA SANDÁLIA


Mais uma vez ,Virgínia, parabéns. Pela precisão e objetividade.

Depois da mensagem do Júnior ( que deveria ter colocado na mensagem seu nome todo– e ainda há tempo- já que fica difícil saber quem ele seja por esta denominação genérica que usou. Para agradecimentos , se for esta a verdade), realmente, causa estranheza ter havido tanto não-me-toques e pesar pela possível destruição da obra de Konstantin, quando seriam até chamados os filhos do escultor para acompanhamento, para seguirem passo a passo a planta original feita pelo autor.

E ainda que ( e também ), tudo isso seria por uma causa maior, o bem público, etc, etc. e estas coisas filosófico-altaneiras que são sempre lembradas nestas horas de aperto.

Para quê estas aveludadas declarações à imprensa, se já se sabia que a obra não era a original?

Porque esconder um fato que não era culpa era desta administração e não iria atrapalhar em nada de nada?

Se era réplica, picareta nela.

Eu mesmo não teria escrito nada, perdido meu tempo, porque de picaretas nesta vida, nós, brasileiros, já andamos cheios.

E há muito mais que trezentos por aí, a cada dia vai se vendo.

Tem alguém lá no Céu dizendo: Viva nós...


Abraços a todos.

Flavio Pinto


Ps: Estão faltando duas declarações. A bem da verdade. Oficiais. Do tal departamento Randall e do ex-prefeito, Deputado Tadeu Leite.

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Mensagem N°32370
De: Gilberto Data: Quarta 27/2/2008 08:50:24
Cidade: M. Claros

Jorge Silveira tem toda razão: os políticos, em troca de vantagens para si e os seus, "entregam" toda a população ao sacrifício. Vejam como eles estão lustrosos, enquanto nós....bem, nós somos vacas encaminhadas ao matadouro. (...)

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Mensagem N°32367
De: Maria Clara Data: Quarta 27/2/2008 08:25:08
Cidade: Moc

Está virando uma cena comum em Montes Claros vermos policiais com os braços para fora das janelas da viatura empunhando armas. Outro dia, estava eu caminhando com a minha filha por uma rua pacata do bairro funcionários quando temos de frente com uma perseguição policial. Era uma viatura em altíssima velocidade, com policiais com suas armas para fora, a quase dois metros da minha filha. E se, em uma freada brucda, ou um quebra-molas, uma arma dessa disparar? E se o bandido estivesse ao nosso lado? A vida real não é um filme policial. A polícia está aqui para cuidar da segurança da cidade e não causar mais pavor e insegurança.

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Mensagem N°32366
De: Jason Data: Quarta 27/2/2008 08:24:50
Cidade: S. Paulo

27/02/08 - 8h - Um morre e dois são feridos pelos tiros da moto preta; cinco mortos em três dias

Aí está o resultado da brutal favelização de M.Claros, pelos políticos, nas décadas de 80 e 90. Os "atrativos" criados pelos politiqueiros aceleraram a migração do campo para a cidade, inclusive de outras regiões, e o quadro dramático apresentou os resultados já previstos naquela época. Foi preciso apenas acrescentar o desenfreado consumo e tráfico de drogas. E agora, o que dizem os causadores desta tragédia? (...)

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Mensagem N°32365
De: Jorge Silveira Data: Quarta 27/2/2008 07:40:20
Cidade: Montes Claros

São Pedro continua a pregar peças nos institutos de metereologia nas previsões para o norte de Minas. Anuncia-se chuva quase todos os dias, o produtor sofrido da região espera que ela caia e fica tudo só na esperança. Se tivesse caído em Montes Claros pelo menos a metade das chuvas previstas pela metereologia, a situação estaria bem menos dramática. E a população norte mineira, especialmente aquela que se dedica à produção rural, não continuaria à espera de providências práticas dos governos federal e estadual para amenizar os efeitos da seca. A reunião em Brasília na semana passada, dos representantes do norte de Minas com o vice-presidente José de Alencar, mais uma vez só rendeu notícias na imprensa. Pelo menos até agora. Mas é como venho dizendo já há alguns meses: estão esperando o rebanho começar a morrer, a fome chegar, para depois tomar providências. E olha que a secretária Elbe Brandão, cuja secretaria extraordinária é responsável exatamente pelo problemas do norte de Minas, é de Montes Claros e filha de um dos mais atuantes líderes rurais que já tivemos, o saudoso Edilson Brandão. Infelizmente, ela não tem a bravura e a intrepidez que marcaram a vida do pai. Se ele fosse vivo, a situação não estaria se arrastando a passos de tartaruga como agora!

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Mensagem N°32348
De: Iara Tribuzzi Data: Terça 26/2/2008 13:50:49
Cidade: Belo Horizonte MG

O coronel Antônio dos Anjos é, para mim, o " vovô Antoninho". Cresci ouvindo inúmeras histórias dele, contadas pela minha mãe - Wanda Veloso dos Anjos Ramos - sua neta, filha de José Versiani dos Anjos. Ela morou muito tempo com o avô paterno, porque aos dez anos perdeu o pai. Vovó Carlota já tinha falecido, mas tia Alice comandava a casa.
Mamãe e eu fazíamos inúmeras viagens `a nossa fazenda de Salinas, sempre a cavalo. Enquanto cavalgávamos, a passo, ela contava um pouco da sua história e me descrevia cada um dos parentes - os Versiani dos Anjos. Assim, quando pude conhecer meus familiares maternos, em Montes Claros, já sabia de cor seus nomes e também suas particularidades.
As raízes montesclarenses de Mamãe me ensinaram a amar Montes Claros, antes de conhecê-la.
Agora, a fotografia, de 1913. Nela estão, no primeiro plano, da esquerda para a direita:

1- Gabriela - mocinha- de cabelos longos
2- Waldemar
3- Benjamin (Bejo)
4- Carlota Versiani dos Anjos, filha do Dr. Carlos Versiani,
com a filha Carlotinha no colo
5- Antônio Augusto Versiani Veloso, filho de Mário e Nieta
6- Cel. Antônio dos Anjos com a neta Eliza, irmã de Antônio Augusto
7- Cyro, muito lindo, com seis ou sete anos!
8- Maria Eliza

Atrás, em pé: Arthur; Pedro; Tito; Mário Veloso; farmacêutico( casado com Nieta, primogênita do casal Antônio dos Anjos-Carlota); Nieta; Alice; Tonico (Antônio Versiani dos Anjos); Carlito (Carlos) e José, meu avô.
Como vê, são quatorze filhos do casal.
Senhor Nestor, se tiver interesse de conhecer melhor as histórias da família do Cel. Antônio dos Anjos, leia “Menina de Salinas” da minha autoria, publicado em 2005, com boa aceitação do público.
Agradecidamente, Iara Tribuzzi

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Mensagem N°32333
De: LÚCIO GUIMARÃES Data: Terça 26/2/2008 10:18:55
Cidade: MONTES CLAROS

Fiquei preocupado ao ler a mensagem 32315. Nossa cidade está sofrendo tanto com o descaso de nossa autoridade no combate a poluição sonora, que fiquei com medo do que vai acontecer durante o período eleitoral. Temos que rezar a Deus para que prevaleça o bom senso dos nossos juizes, para assim nos proteger.

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Mensagem N°32323
De: Júlia Data: Terça 26/2/2008 08:19:22
Cidade: Montes Claros

Muito boa a sugestão de colocar o chinelão do tropeiro naquele trevo em frente à barragem do lago, na entrada do bairro JK. Como ali existe um declive, uma lombada que começa no trevo da Cowan, será possível ver a homenagem ao tropeiro montesclarense desde muito longe. Servirá para educar as novas gerações sobre estes nossos antepassados que deram contribuição decisiva à nossa civilização. Achei formidável a idéia. Lá terá maior visibilidade, ficará numa via de acesso à cidade (era assim que os tropeiros chegavam à sede do município, vindo de todos os recantos rurais).

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Mensagem N°32321
De: Jorge Silveira Data: Terça 26/2/2008 07:52:39
Cidade: Montes Claros

Vendo a foto da antiga Praça Dr. Carlos e lendo a maravilhosa crônica de Ruth Tupinambá, bate uma enorme saudade da Montes Claros antiga, quando se podia jogar conversa fora à noitinha na porta das casas. Hoje, quem correr este risco, pode se dar muito mal, pois os bandidos andam soltos por toda a cidade. Apenas como esclarecimento, é bom lembrar que a derrubada do antigo mercado, de saudosa memória, ocorreu na administração do ex-prefeito Toninho Rebello, sem dúvida um dos maiores administradores da história do município, senão o maior. Ele optou pela derrubada do antigo mercado como única forma de transferir do local antigos comerciantes que insistiam em permanecer na velha construção, apesar de a prefeitura ter construído um novo mercado nas proximidades da Praça de Esportes (quem não se lembra dele, uma beleza de mercado quando inaugurado em 1967, se não me engano? Talvez a derrubada do velho mercado na Praça Dr. Carlos tenha sido um dos poucos erros do ex-prefeito Toninho Rebello, que poderia ter tombado o imóvel e construído ali o museu de Montes Claros. Se isso tivesse feito, hoje seria ainda mais lembrado, e com mais saudade. E talvez a praça Dr. Carlos não teria se transformado naquele monte de concreto!

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Mensagem N°32318
De: Mário Lúcio Caldeira de Faria Data: Terça 26/2/2008 07:13:03
Cidade: Montes Claros (MG)

O quinto assassinato cometido somente ontem em Montes Claros(25/02/2008), aconteceu ontem por volta da 16 horas perto da UNIMED, na Av. Dulce Sarmento, onde um jovem foi abatido a tiros, como sempre, por dois motoqueiros não identificados. O crime se alastra em Montes Claros, que em proporção, está ganhando até da Rocinha, região violenta do Rio de Janeiro, dominada por tranficantes.

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Mensagem N°32315
De: Wlado Data: Segunda 25/2/2008 22:11:55
Cidade: Montes Claros

Os temidos carros de som dos políticos estão botando a cara para fora. Vão se juntar às carrocinhas de som, às bicicletas de som, aos carros de som, ao som na porta das lojas...Ninguém vai aguentar tanto barulho. (...)

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Mensagem N°32303
De: Gilmar Data: Segunda 25/2/2008 16:04:25
Cidade: M. Claros

Mando novas fotos do sandalhão do tropeiro, como se encontra nesta tarde. Escavavaram debaixo da escultura e penso que pretendem levantá-la, para fixá-la em outro local, caso tenha "ferro" e não se quebre na operação. Foi o que deduziram, e eu também, pois ninguém sabe qual destino reservam para a obra de arte do dr. Konstantin, e que há anos ficava no bosque do barzinho Redondo, na entrada do aeroporto. Árvores foram derrubadas e o exato local da chinela vai virar pista de carro, para permitir um retorno na duplicação da avenida Magalhães Pinto. Ali, onde está a escultura, a pista ficará levantada quase dois metros em relação ao terreno, soube. Ontem, durante uma tempestade, um desses imensos eucaliptos foi arrancado pela raiz. Até agora, nem os operários que trabalham no local sabem o que será feito da "precatona" e desconhecem detalhes da rotatória que surgirá no local. Alguém sabe? A prefeitura, até aqui, não forneceu os detalhes para que a população saiba. (...) Peço que publiquem as fotos. Ao enviá-las, não significa uma crítica. Significa mais uma esperança. A esperança de que o local, ao fim das obras, fique melhor do que sempre esteve, pois ali são aplicados recursos, poupança, que saem dos nossos bolsos de contribuintes.

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Mensagem N°32302
De: Leandro Felix Data: Segunda 25/2/2008 16:01:52
Cidade: Montes claros

É de extremo mau gosto os trotes que os acadêmicos veteranos estão aplicando nos calouros, é uma falta de criatividade tamanha, uma garotada todas jovens, bonitas, pedindo ajuda nos semáforos como mendingos, sujos rasgados é de dar pena. e estes serão os futuros profissionais que com certeza cuidará da cidade. Deveriam ter só mais um pouquinho de criatividade.

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Mensagem N°32293
De: Rômulo Silva Data: Segunda 25/2/2008 10:27:24
Cidade: Montes Claros

Disparos seguidos (muitos) cortam o silêncio da noite. Pausa. Novamente mais 3 disparos para garantir o serviço. O relógio marcava 1h20 de domingo. Uma motocicleta, que não era de grande porte mas que também não era um Biz (provavelmente mais um Titan) sai com o motor em alta rotação, em direção ao bairro Ciro dos Anjos. O silêncio permanece distante. Seguem-se gritos, movimentos de carros e pessoas... Assim ouvi o que hoje, aqui no site, me certifiquei ser o 11º assassinato do ano.

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Mensagem N°32287
De: Maurício Data: Segunda 25/2/2008 08:32:46
Cidade: Montes Claros - MG  País: BR

Casal bacana, em carro importado com placa de BH-MG,"acompanhava" filhos de 6 e 5 anos de idade desenvolverem peripécias em alta velocidade na Av. Sanitária, ontem às 9h30min,durante cerca de 10min, como se fosse grande conquista tudo aquilo.

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Mensagem N°32280
De: Jacy Data: Domingo 24/2/2008 17:44:54
Cidade: M. Claros

Fiquei sabendo que a prefeitura, ao todo, vai instalar agora 4 semáforos em M. Claros, antes das eleições. Os dois da avenida JOão Chaves, no entroncamento de Mestra Fininha e Correia Machado; outro, na avenida Osmane Barbosa, perto da garagem da empresa de ônibus; o quarto e último na avenida do bairro São Judas Tadeu. O da avenida Correia Machado acabou de ser montado ontem à noite e já pode funcionar. Não ser se vão esperar por festa de inauguração, com foguete e tudo. (...)

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Mensagem N°32278
De: Marcelo Jabbur Data: Domingo 24/2/2008 17:18:09
Cidade: Espinosa  País: brasil

Venho até este mural para continuar a insistir com nossos deputados que nao deixe faltar agua na zona rural, pois a sede a fome mata,as chuvas que cairam por aqui foi minima e o sol está matando tudo, que o nosso coronel nao desista da gente, pois a agua que nos tem chegado através dos caminhoes pipa nos tem salvado da morte.

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Mensagem N°32274
De: Amora Data: Domingo 24/2/2008 13:53:35
Cidade: Montes Claros

Lindo espetáculo no céu de Montes Claros nesse momento...... chuva, relâmpagos e trovões, um barulho ensurdecedor do vento tocando na janela do meu prédio.... que venha em paz chuva maravilha!! Benção Divina!

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Mensagem N°32265
De: Isabel Maria Data: Domingo 24/2/2008 08:32:55
Cidade: Viseu, Portugal

Nome: Isabel Maria
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: Viseu - Portugal/Po
Mensagem: Olá! Gostaria apenas de vos dizer que, deste lado do Atlântico, neste país à beira-mar plantado, também se ouve a vossa Rádio 98 FM, via net, através do site montesclaros.com. O Português falado no Brasil tem outra musicalidade. Aqui, são 09h 45m da manhã. Um bom dia para todos vós. Abraço Português. Isabel Maria.

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Mensagem N°32263
De: Selma Malveira Data: Domingo 24/2/2008 06:32:18
Cidade: Montes Claros

Com relação à mensagem 32239, também passei pela nossa velha e charmosa praça da matriz. Também espiei por entre frestas do tapume, e ví que árvores estão sendo derrubadas, os pisos estão sendo removidos, nada de monumental ainda pode ser notado. Espero que o modernismo não descaracterize a nossa praça. O grande temor é que, após revitalizada, a nossa praça seja entregue à sanha ganaciosa dos barraqueiros que irá destruí-la mais uma vez. Sugiro ao Sr. prefeito que transfira a tal feira hoje realizada na praça da matriz para a Av. Ouvidio de Abreu onde, segundo a imprensa, será instalado o Centro Cultural do Banco do Nordeste. Esta avenida é central, larga, de grande movimento e sem grama, jardins e árvores para serem destruídas por meia duzia de pequenos e ambulantes comerciantes. Sr. Prefeito, não seja conivente com este crime horoso.

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Mensagem N°32262
De: Petrônio Braz Data: Domingo 24/2/2008 03:51:59
Cidade: Montes Claros/MG

O presidente da Seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Wadih Damous, afirmou ontem (23) que a decisão liminar dada pelo ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, suspendendo vários artigos da lei de imprensa é “histórica e pode significar o reconhecimento definitivo, por parte do STF, da incompatibilidade da lei de imprensa com os postulados democráticos da Constituição de 1988”. Damous lembrou que a lei de imprensa é remanescente, como entulho, dos tempos sombrios da ditadura militar. “As circunstâncias em que foi editada já não mais existem e, no entanto, continua em vigor para cercear a liberdade de expressão e pensamento. Com base nela, tenta-se intimidar jornalistas e órgãos de imprensa.”

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Mensagem N°32247
De: Celene Castro Data: Sábado 23/2/2008 13:15:06
Cidade: Montes Claros

Alguem da Secretaria do Meio Ambiente poderia passar do dia na esquina da Rua São Francisco com Rua Padre Augusto? Eu sei que a resposta é NÃO. Somente nós lojistas desta area que convivemos com o barulho das carrocinhas de cd pirata é que sabemos o quanto é insuportavel passar o dia ouvindo musicas obcenas e maliciosas em volume alto.

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Mensagem N°32245
De: Juarez Data: Sábado 23/2/2008 11:26:20
Cidade: MONTES CLAROS

Gostaria aqui neste espaço de fazer um pequeno elogio à nossa polícia militar. Tenho parentes que são militares, alguns até oficiais graduados e já cheguei a perguntá-los onde estariam todos os policiais que todos os anos são formados aqui em Montes Claros, pois a gente rodava por todo o centro da cidade e só via um ou dois PMs naquela guarita da praça central. Alguns anos aqui atrás, em quase toda esquina eram vistos policiais militares postados, de prontidão. Isso deixava a população segura e até certo ponto tranquila. Mas depois que a "TRANSMULTAS" passou a atuar no centro de forma despreparada e sem bom senso e só pensando em multar multar e multar, raramente como já disse, se via um PM nas ruas. Agora ao que parece a coisa voltou ao seu estado de origem, ou seja vemos policiais em vários pontos do centro de Montes Claros. Graças a DEUS!!! Hoje mesmo, estive no centro e para minha alegria e segurança, pude ver vários PMs postados em váris esquinas. Isso nos deixa aliviados principalmente com tantos assassinatos e assaltos na nossa cidade.Nos bairros também são observados viaturas da PM e aqueles militares de bicicletas fazendo rondas. É isso que estava precisando voltar acontecer. Parabéns ao comando da PM e a todos os seus policiais. Esperamos que seja intensificada ainda mais a atuação em defesa do cidadão e seu patrimônio. Não tenho nada contra a Transmontes só acho que quando uma instituiçao é muita criticada e execrada como ela é, alguma coisa está errada. Nada contra os "guardinhas" como são chamados. O que precisam é ter bom senso e preparação em lidar com os motoristas e o público em geral. E mais ainda, essa preparação e bom senso, tem que partir da direção da Transmontes a começar do seu presidente. Afinal já pagamos tantos impostos, e ainda mais multas? Mais uma vez; PARABÉNS `a PM e a todo seu efetivo.

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Mensagem N°32241
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 23/2/2008 09:32:06
Cidade: Montes Claros/MG

Retrato da praça

Ruth Tupinambá Graça

A Praça Dr. Carlos foi, durante muito tempo, a sala de visita da nossa cidade. Os executivos daquela época (anos 20) tentaram transformá-la numa praça propriamente dita, ajardinada, fazendo jus ao busto do ilustre montes-clarense Dr. Carlos Versiani, inaugurada em fevereiro de 1920.
Aquela praça era apenas um largo e se chamava Largo de Cima, onde a grama crescia desordenadamente, os canteiros tinham somente flores agrestes, como boa noite, nas cores branca, lilás e roxa e a casadinha, em buquês vermelho, entre espinhos aguçados, floresciam, formando um bonito tapete colorido.
Urna cerca de arame farpado, grotescamente esticado, a contornava impedindo a invasão de animais vadios. Árvores enormes, centenárias, davam àquela praça um aspecto aprazível.
À tardinha, era para lá que as crianças, que ali residiam, se dirigiam organizando brincadeiras de chicotinho queimado, veadinho quer mel, boca de forno, correndo alegremente em volta dos canteiros, naquela sensação (que sentimos quando criança) de aventuras, coisas mal feitas e muitas vezes proibidas, fugindo à vigilância do João Pancinha, o único guarda da cidade e que, preguiçosamente, cochilava num dos bancos da praça, disfarçando seu sono sob os óculos escuros.
Mas esta praça simples era muito importante, porque ali se formara uma interessante cadeia de lojas. À sua volta, foram se agrupando as melhores casas comerciais, que por coincidência, pertenciam aos mais antigos moradores da praça, às mais antigas e tradicionais famílias de uma cidade que, sem recursos econômicos, longe da civilização, as lojas eram a única chance para se ganhar dinheiro.
As residências daquela praça possuíam, todas, ao lado, um cômodo de negócios (como diziam), cujos donos nelas sistematicamente moravam. Era muito mais cômodo e tranqüilo, atendendo os amigos e compadres a qualquer hora do dia e até à noite. Balconista era raro, o chefe de família com seus filhos davam conta da freguesia.
Era muito comum se assentar em cadeiras do lado de fora do balcão, com os amigos, para um dedo de prosa, enquanto a mulher e filhas escolhiam tecidos para os vestidos das próximas procissões de maio ou de agosto. Juntos, pitavam um cigarrinho de palha, experimentando o célebre fumo da mata.
Logo à entrada da praça, esquina da rua Coração de Jesus, hoje Governador Valadares, justamente onde está o edifício da Caixa Econômica Federal, ficava a residência do coronel Antônio dos Anjos. Uma casa colonial bem construída com sótão e sacadinhas de arabescos, em ferro, e vitrôs coloridos no alto das portas e janelas, tomava conta de meio quarteirão, tendo ao lado a loja, com grandes vitrines e balcão envernizado.
Coronel Antônio dos Anjos não era comerciante, e sim, grande político e fazendeiro. Era muito dinâmico e inteligente, homem de grande visão e progressista, muito trabalhou para o progresso da cidade, foi pioneiro nas pri¬meiras indústrias. Foi presidente da Câmara Municipal por muito tempo, dedicando-se de corpo e alma aos problemas administrativos de Montes Claros.
Enquanto isto, a loja ficava entregue ao Carlito e ao Benjamin, que a levaram displicentemente, e de muito boa fé, vendiam tudo fiado, tornando mínimos os lucros da loja. Mas o Coronel a conservava, dando ocupação aos filhos que não foram estudar fora.
Durante as férias, aparecia o Cyro dos Anjos, muito galanteador. Distraía-se ajudando os manos no balcão, namoriscando as freguesas que surgiam na loja, curiosas, para ver de perto o estudante da capital (coisa rara naquele tempo).
O bom e importante daquela loja eram as reuniões à tardinha. Depois das cinco, chegavam um a um, as figuras mais representativas da sociedade: juiz de Direito, promotor, delegado, advogados, médicos, coronéis, chefes de política local e num grande círculo, se sentavam em cadeiras colocadas no passeio em frente à loja.
A prosa se prolongava até tarde. Ali mesmo era servido um café forte e gostoso e os assuntos mais importantes eram ventilados; enquanto isto, a loja permanecia aberta.
Mais adiante, no mesmo quarteirão, ficava a loja do coronel Etelvino Teixeira de Carvalho, esquina da Rua 15, hoje Presidente Vargas. Uma loja simples, com largas portas, prateleiras e balcões toscos. Ali vendia-se de tudo. Cobertores coloridos, dobrados em leque, enfeitavam as portas e guarda-chuvas pendurados no teto, como a protegê-lo contra as goteiras. No passeio (porta da loja), bacias de ferro, artisticamente arrumadas, por tamanho, formavam pirâmides, assim como outras mercadorias e utensílios caseiros expostos ao chão logo à entrada e à vista do freguês.
Coronel Etelvino era negociante maneiroso, delicado, dava gosto entrar em sua loja, mas tinha fama de seguro, careiro e fiado, nem em sonhos. Seu único caixeiro era o José Alves, que atendia pacientemente a freguesia, enquanto coronel Etelvino contava os casos da guerra do Paraguai, cujas lembranças ele guardava, como relíquias, penduradas na parede de sua sala de visitas: uma bonita espada, boné e dragonas douradas, do seu uniforme da Guarda Nacional, a que pertencera.
Seu Etelvino e dona Estela recebiam poucas visitas, mas o caixeiro José Alves era freqüentador assíduo pois, com sua educação e ares de gentleman, conquistou a confiança dos patrões e o amor da sua filha Criselides, com quem se casou, continuando, com sucesso, à frente dos negócios, sob o olhar exigente do patrão e sogro.
Tudo mudou com o tempo. Hoje existe no mesmo lugar a Casa Alves, não mais do coronel Etelvino mas do próprio José Alves, uma loja diferente, moderna e alinhada. Ele continua com a mesma educação com que o conheci, anos atrás, procedimento tradicionalmente passado aos seus filhos que seguem a mesma linha do pai.
Em frente ao seu Etelvino, do outro lado da esquina, ficava a loja do seu Herculano Trindade (na Rua 15, hoje Presidente Vargas), onde se vendia de tudo e onde me encantava o colorido bonito das fazendas bem arrumadas nas prateleiras envidraçadas. Filhos e netos movimentavam-se, atendendo a freguesia, principalmente o Nenê e o Zeca Trindade, que mais tarde se revelaram ótimos negociantes graças à experiência, na infância, ao lado do exigente avô, que fiscalizava tudo com olhos espertos através dos óculos de arco de mental, sobre um fino e comprido nariz. Continuando o quarteirão do outro lado, na esquina ficava a Farmácia Americana, de seu Niquinho Oliveira (pai da senhora Ivone Silveira). Era o farmacêutico da época, com diploma e tudo mais, receitava e manipulava ao mesmo tempo. De temperamento alegre e comunicativo, ligava pouco para dinheiro e negócios. Não era comerciante mas poeta, um intelectual, e entre pílulas, drogas e porções, fazia sempre uma poesia que declamava, com entusiasmo, para os fregueses.
Mais adiante, a Casa Peres, do seu Chico Peres, uma casa colonial de janelas tipo guilhotina. Magro, de olhos vivos, na sua aparência calma e tranqüilo, era perspicaz, fiscalizava tudo, pondo seus filhos Cica, Levi, Rubens e ainda netos, para trabalhar na loja. Nada de caixeiro de fora e aos sábados (dia de maior movimento), até as filhas iam para oba1cão. Foi um grande comerciante que, na sua simplicidade, enriqueceu e sua família, ainda hoje, está usufruindo desta herança.
Mais adiante, na outra esquina com a rua Bocaiúva, hoje Dr. Santos, ficava a loja de seu ManoeI Higino. Era um velho miúdo, cego de um olho, mas enxergava por quatro, com sua esperteza. Era ranzinza e exigente, mas quando saía, seu único caixeiro espichava no balcão e roçava nos braços do morfeu. Naquele tempo não havia ladrões e a loja tinha pouco movimento ...
Saltando a Rua 15 ,descendo o outro lado da praça, ficava o Mercado Municipal, com sua bonita torre onde o relógio, incansável, durante muitos anos, marcou as horas da cidade, acordando as crianças para a escola e os homens para o trabalho. Era uma grande presença na praça, com armazéns dentro e fora, botequins, quitandas, e cafés (onde se vendia de tudo) e a monumental feira aos sábados, ocupando toda a frente e o fundo do mercado, com as mercadorias nas bruacas superlotadas de produtos da região. O mercado ocupava todo o quarteirão e era, sobretudo, o ponto “de reunião e de encontro de todos os montes-clarenses”. Todos os problemas eram ali resolvidos. Desde o jogo do bicho à política, ou acontecimentos sociais como casamentos, separações, mortes, adultério, perseguições políticas. Foi um golpe tremendo para a cidade sua demolição e um vazio insubstituível até hoje.
Abaixo do mercado, onde é hoje o Café do Zé Periquitinho, ficava a Casa Sapé, do coronel Carlos dos Santos (avô das irmãs Reis). Ele era um grande político e de grande inteligência e honestidade. Sua loja era muito sortida e requeria caixeiros, pois negociava por atacado. Bem relacionado, tomou parte ativa na política local, resolvendo os problemas da cidade com entusiasmo, chegando mais tarde a ser prefeito. Em sua loja nunca faltava o cafezinho para os amigos e correligionários.
Mais abaixo, na esquina da rua Governador Valadares, ficava a loja do João Salgado, que não era também comerciante, e sim fazendeiro. Sua loja era mais um ponto de reunião com os amigos.
Na parte de baixo, fechando a praça, não havia loja.
Morava a tradicional família Sarmento, ocupando todo o quarteirão onde é hoje o edifício Ciosa, até quase esquina com rua Altino de Freitas. Uma casa colonial grande e alegre, cheia de moças casadoras, inclusive a saudosa Dulce Sarmento, que com seu piano (coisa rara naquele tempo) alegrava e movimentava os saraus daquela casa freqüentada pela fina sociedade montes-clarense.
Na esquina da rua Altino de Freitas, onde é hoje a farmácia Dudu, ficava a do grande farmacêutico Fróes Neto (irmão de Dulce Sarmento). Era alegre, folgazão, contador de piadas e anedotas, enquanto seu único caixeiro, João de Paula, aviava as receitas e fabricava o deli¬cioso licor de pequi, o primeiro fabricado na cidade.
Assim eram os comerciantes da velha Montes Claros. As mercadorias não subiam de preço. Não precisavam de propaganda nem etiquetas para tapear o freguês. Com qualquer vintém, o pobre luxava e trazia sua mesa farta. Dormiam, tranqüilos, pois nem em sonhos o leão os aborrecia. Eram folgados e felizes, o que hoje é raro.
Está aí o retrato da praça de outros tempos, que nos deixaram saudades.
Os montes-clarenses saudosistas, que estão fora, quando aqui chegam procuram-na, em vão... Cyro dos Anjos que o diga!

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Mensagem N°32240
De: Roy Data: Sábado 23/2/2008 09:12:58
Cidade: Montes Claros/MG

Neste domingo tem festa no Céu. Domingo 24 de fevereiro comemoraríamos o seu aniversario de 46 anos, oportunidade em que lhe daria um forte e grande abraço e lhe desejaria saúde, paz e muito anos de vida. Mas neste domingo não poderei lhe desejar o que mais gostaria, não poderei lhe abraçar e beijar, não poderei desfrutar do seu sorriso e da sua infinita alegria, neste domingo vou tentar não chorar de "tristeza", neste domingo, vou dedicar minhas lembranças ao seu sorriso, a sua alegria e a sua contagiante vontade de viver. Vou viajar nas muitas lembranças das festas, das viagens, das noitadas homéricas, de todos as aventuras que vivemos. Mas neste domingo sentirei certamente um grande vazio que irá tomar conta do meu coração e antes que este vazio tome conta completamente de mim vou buscar preencher-me de amor, o amor que você dedicou a cada um de nós, do seu amor, único componente capaz de amenizar a infinita saudade que tenho de Você meu Primo, meu Amigo, meu Padrinho e Irmão. Agora! Já que sua viagem foi precipitada, aproveite a data e faça uma "festa do gral", sugiro que convide algumas pessoas que sei que Você estava com muita saudade: Minha Mãe, para tomar uma cerveja, não vai achar companhia melhor e de quebra você vai ser carinhosamente afagado, o meu Pai para preparar um deliciosa e exclusiva feijoada, cantar belas modas e ainda com sua inconfundível presença de espírito lhe fará dar belas gargalhadas, Tio Zé Estevão para comer um prato suculento e lhe brindar com a sua incomparável sabedoria e alegria, Vó Ninha lhe fará um delicioso bolo e certamente dirá que você é o mais bonitinho da roda, Tio Zé Souto o seu ídolo lhe presenteará com mais uma aula de pura cultura, brinque um pouco com Regina e Zéfa elas vão adorar tenho certeza, chame Tóla para tocar uma zabumba e tomar um produto, Gilbertão para varias canas com muitos exemplos, Tião Boi para atualizar os fatos e apresentar mais uma sabedoria popular, e chame os demais do seu agrado, tenho certeza vai ser festa pra Santo nenhum botar defeito. E viva Repolho!

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Mensagem N°32228
De: Ivana Prates Data: Sexta 22/2/2008 16:22:31
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Moro no Roxo verde a 40 anos e não estamos precisando de grafiteiros para o viaduto estamos precisando e urgente de iluminação, pois é palco de assaltos em plena luz do dia .Fora o matagal que circunda.Os viadutos não são praças.Isto é um desrespeito a comunidade do bairro.Queremos mais segurança.

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Mensagem N°32227
De: Montesclarense Data: Sexta 22/2/2008 16:19:19
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

O que se passa no INSS? 41 Guichês de atendimento, 29 com computadores, desses apenas 10 funcionando com atendimento, dos 09 no atendimento geral apenas 03 pessoas trabalhando, na parede um numero de telefone da ouvidoria para reclamações (135) que não atendia, com mensagem de inexistente, e sobre concurso para a cidade segundo fui informado apenas uma vaga (fato que não verifiquei a veracidade). Gostaria de mais informações sobre o porque de tanto vazio institucional frente a várias cadeiras ocupadas esperando atendimento? Como é visto o INSS em Montes Claros? Foi um equívoco meu fazer tal leitura? Quem se manifesta?
Uma funcionária me informou sobre falta de concurso depois das demissões dos terceirizados, não sei o que se passa? Estejam atentos!

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Mensagem N°32222
De: Waldyr Senna Data: Sexta 22/2/2008 13:25:36
Cidade: Montes Claros

“Que braseiro, que fornalha...”

Waldyr Senna Batista

Fernando Henrique Cardoso dizia que, ao contrário do que quase todo o mundo imagina, o presidente da República manda quase nada. A estrutura do governo é tão gigantesca que as determinações do gabinete presidencial demoram a chegar ao destino, e geralmente se perdem no labirinto da burocracia.
O presidente Lula da Silva ainda não chegou a essa conclusão, mas adotou estilo equivalente: como tem aversão pela administração, descentralizou tudo. No primeiro mandato, designou o então ministro José Dirceu, da Casa Civil, como o “capitão do time”, e deu no que deu; e agora as ações do governo estão concentradas nas mãos da ministra Dilma Roussef, substituta de Dirceu, apelidada de “a dama de ferro” (referência a Margareth Tatcher, a legendária primeira-ministra da Inglaterra).
Trata-se, de maneira peculiar de administrar, sobrando ao presidente mais tempo para suas vilegiaturas pelo país e pelo exterior, distribuindo simpatia e falando sobre tudo e sobre coisa alguma, em improvisos inesquecíveis. Quando estouram os escândalos ( agora é o dos cartões eletrônicos), invariavelmente ele afirma que de nada sabia (e nisso não está mentindo, não sabia mesmo).
José Alencar, o vice-presidente, ao seu jeito bonachão - esse é verdadeiro - , repete que vice não manda, nem mesmo quando assume interinamente. Se mandasse alguma coisa, acrescenta, seu primeiro ato seria reduzir a taxa básica de juros ( seu samba de uma nota só), a mais elevada do mundo e que o vice-presidente considera uma vergonha. E é.
Mas é a José Alencar que os políticos e os dirigentes classistas do Norte de Minas recorrem quando as coisas desandam. Ele não manda nada, mas, acionado, jamais se negou a atuar como uma espécie de ponte até ao presidente da República. Suas ligações históricas com a região fazem com que ele se desdobre para atender as delegações que o procuram e faz aquela festa: telefona, leva o pessoal ao gabinete presidencial, o presidente dispara telefonemas dando ordens terminantes, e todos saem batendo palmas.
Feito isso, os caciques retornam à aldeia, expedem releases que os veículos de comunicação divulgam com destaque, e ficam todos à espera de que as coisas aconteçam. Essa é a parte política do filme, e o exemplo mais recente é a longa estiagem que tem castigado o Norte de Minas. Chovem promessas, mas verba mesmo, que é bom, nada. Em vez de melhorar, as perspectivas agravam-se e a insensível burocracia a que aludia o presidente FHC nem se abala. Aí o pessoal se reúne, volta ao gabinete do simpático José Alencar, que de novo empunha o telefone, fala com o presidente, que dispara ordens terminantes estranhando que nada do que mandou foi feito, exigindo resultados. Para variar, Lula não sabia que nada foi feito.
Mas a seca que aí está é do conhecimento de todos, que a sentem na pele, devendo transformar-se em catástrofe a partir de julho. Os rebanhos bovinos estão depauperados, as pastagens não se recuperaram, a água é pouca e as dívidas bancárias são muitas e se multiplicam. O presidente prometeu prorrogá-las, mandou que o ministro da Fazenda convencesse o Conselho monetário nacional ( CMN ) a aprovar essa prorrogação, mas, como se sabe, o presidente da República não manda tanto quanto imagina que manda. O jeito é esperar.
Quanto ao governo do Estado, o governador Aécio Neves limitou-se às medidas anunciadas pelos jornais e emissoras de rádio e televisão em farta campanha publicitária e que não produziram efeitos práticos, enquanto setores do governo ameaçam reunir-se para avaliar a situação e propor medidas que visam a criar condições para o convívio com a seca, porque ninguém tem o poder de fazer chover - isso é verdade. A próxima reunião, adiada algumas vezes, está marcada agora para o dia 29 próximo. Novos releases virão.
Enquanto isso, vale recordar o outro Lula, o Gonzagão, rei do baião, cuja música de protesto fala da seca como braseiro e fornalha, nem um pé de plantação. Que saudade !

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Mensagem N°32215
De: RAPHAEL REYS Data: Sexta 22/2/2008 07:47:36
Cidade: MOC - MG  País: BR

ESTREPTOMICINA P.O. E BONECAS PARA O ALÉM.

1953. Um surto de coqueluche deixou-me, juntamente com duas irmãs menores, prostrados à cama. Tosse seca e um chiado de dar dó na caixa torácica.
Morávamos na rua Tiradentes, no centro, ao lado da residência de dona Carmelita Martins, agente de saúde do município. Captamos pelas antenas espiraladas do rádio Galeno e na voz de Héron Domingues, o Repórter Esso, que um surto de gripe asiática chegara ao Brasil.
O vírus da epidemia viera do Velho Mundo inoculado em passageiros e marinheiros aportados no porto de Santos, que, sem o saber, portaram o vírus, transportando até o Brasil. A cidade de Montes Claros foi convocada e toda a população se dirigiu à casa de dona Carmelita local da vacinação em massa pra evitar a terrível gripe, que matava.
Dos States vieram acondicionadas em containeres de flandres com gelo seco, a Estreptomicina, medicamento preventivo desenvolvido no fim da Segunda Grande Guerra. Quando o avião da Panair sobrevoou a nossa urbe, foi a maior festa!
Na hora de ser inoculada, muitos desmaiavam, mais por medo, dado aos boatos que diziam que aquele medicamento provocava choque anafilático. Apelidaram-na mesmo, de Injeção de Cavalo.
Alguns locais foram contidos pelas famílias e só tomaram a vacina a poder de polícia. Capitão Coelho, Zé Idálio, Altinim e quatro soldados da polícia militar formavam todo o efetivo da delegacia local. Foi um corre-corre. Trabalharam duro para manter a ordem na fila e acalmar as pessoas.
Para curar a nossa coqueluche, a minha bisavó Dinha já aos noventa anos de idade nos levava todos os dias de madrugada até o alto do Morrinhos. Era a terapia de ar puro que a todo mal sarava!
Subíamos pela Melo Viana e descíamos pela encosta lateral direita do morrote, não sem antes pararmos no barracão de dona Alzira para tomarmos diária e religiosamente um café forte adoçado com rapadura feito no fogão de pedra e brasas à porta da casa.
O beiju e os biscoitos para comermos, minha Dinha já os levava em um embornal, completando assim o desjejum de todos nós e os da casa. Descíamos o morro, com a barriga forrada!
A moradora sustentava os filhos deficientes com a venda de bonecas de pano. Feitas de trapo que eram compradas pela minha Dinha como encomenda de seus conterrâneos de Guananbí e do Morro do Chapéu, na Bahia.
Já grande e com idade é que fiquei sabendo que aquelas pequenas bonecas de pano não faziam à alegria de meninas e sim eram entregues a quem as encomendou para serem usadas em rituais de magia oriundas dos rituais de Kimbanda africana. As lolitas de trapo, portanto, destinavam-se aos mistérios do além! Cruz credo!
Signo São Salomão Bim Bim três vezes! Xô mandinga!
Nós somos da roça, mas temos história!

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Mensagem N°32198
De: César Data: Quinta 21/2/2008 12:32:28
Cidade: M. Claros

Dona Ruth Tupinambá, a Cora Coralina de M. Claros, não faz segredo: o seu primeiro compromisso de cada manhã é ler o montesclaros.com. Depois, o dia começa, feliz como nos primeiros 92 anos. Está com um livro pronto e dedica-se com entusiasmo a conhecer mais a internet.

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Mensagem N°32196
De: Newton Data: Quinta 21/2/2008 11:11:08
Cidade: Brasília, Distrito Federal

Depois da febre após a última sessão de quimioterapia, o vice-presidente José Alencar foi submetido ontem a um novo tratamento para o câncer que apresentou metástase (repetição). Os médicos introduziram um agulha diretamente no tumor e numa temperatura que pode chegar a 100 graus fizeram "evaporar o nódulo". Alencar terá alta hoje, em S. Paulo, depois que os médicos concluíram que está tudo "muito bem". O tratamento chama-se radiofrequência - o mesmo princípio das ondas de rádio, usado nes meio de comunicação e também pelas antenas que jogam no ar os sinais de telefone celular.

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Mensagem N°32195
De: Machado Data: Quinta 21/2/2008 10:55:26
Cidade: Moc

As demissões no grupo Coteminas, depois de M. Claros, já teriam chegado às unidades no rio Grande do Norte. E sob a mesma alegação de alto custo da energia elétrica. Se o vice-presidente da República, todo-poderoso, queixa-se, sem sucesso, dos altos preços da energia o que dirá o quebrado agricultor do Norte de Minas, massacrado desde o governo FHC?

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