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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°32792
De: José Prates Data: Quinta 6/3/2008
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

VIOLÊNCIA - CAUSA E EFEITO

José PRATES

"Rapaz de 23 anos foi morto com meia-dúzia de tiros na porta de casa; é o quarto assassinato em pouco mais de 24 horas". Foi o que o jornal publicou quase no canto da página, sem alarde, como noticia rotineira. Assim falando, parece que se refere a um jornal do Rio de Janeiro ou de São Paulo, porque a linguagem é a mesma, e é o mesmo o jeito de noticiar: frio, sem emoção; tudo igual, sem tirar nem por, até mesmo ninguém ser preso. Parece em tudo; mas, nem o jornal nem a notícia são do Rio ou de São Paulo. São de Montes Claros, norte de Minas, alto sertão! Pra dizer a verdade, Monsclaros, como eles falam, é uma cidade grande com ares de metrópole, perdendo o jeito de sertão; um povo pacato que vive do trabalho. Pelo menos, era assim até há pouco. Então, o que aconteceu pra frieza na notícia, sem mostrar espanto do povo pacato que quase nunca via defunto estirado no meio da rua, crivado de balas? Ainda mais assim, crivado de balas, que não é coisa de sertanejo. É coisa de gente de fora, pode crer! Agora, falando sério: a insensibilidade à violência, causada pela constância de fatos violentos que virou moda nos grandes centros, chegou até lá, levada como enxurrada pelos meios de comunicação, em noticiários frios como se tudo fosse rotina em tudo quanto é lugar do país. Virou moda ser insensível à criminalidade que graça. E se for moda, todo mundo acompanha, e acha bonito. Diz que é o progresso que chegou, igualzinho quando houve o primeiro assalto a banco, logo depois da revolução de 63. Todo mundo gritou: "meu Deus! o Brasil progrediu, já tem até assalto a banco" Hoje é comum; virou moda, moda que veio de longe, jogou todos no mesmo saco: igualou tudo. Por que isto? Perguntamos a nós mesmos, por falta de interlocutor. Responder o que? Olhe pra trás, até perder de vista e talvez encontre a resposta. Governos e mais governos que não pensaram no amanhã, não imaginavam que um dia viesse uma tal de tecnologia que fosse avançando e mudando tudo, deixando pra trás as coisas velhas e jogando fora o homem despreparado. Naquelas bandas do sertão vieram os arados mecânicos, arando e adubando, e a colhedeira computadorizada que colhe, debulha e ensaca, substituindo a foice e a enxada e o arado braçal. Nunca esses governantes do passado preocuparam-se em preparar o homem para viver esse amanhã. Se algum previdente lhes alertasse, com certeza, iriam dizer com a fleugma do bom mineiro, que "esse trem nunca vai existir". Mas, o "trem" está ai pedindo que lhe operem e cadê o operador? Não pensaram em prepará-lo. Fora esse, outros "trens" chegaram trazidos pela tecnologia que avança como monstro destruidor dos "trens" antigos. E cada vez mais precisando de alguém preparado. Cadê esse alguém? Pergunte aos governos de tempos passados e nem eles sabem responder. E por falar em trem, trem mesmo, o trem de carga, pra onde foi? Acabou, ué. Só ficaram os trilhos cobertos de mato. A imprevidência, o desinteresse ou o interesse sabe lá, dos governantes deixou que as carretas, cada vez mais pesadas, e mais modernas, passassem por cima do velho trem ronceiro e despreparado. O bonde, da mesma família do trem, foi diferente: meteu-se terra adentro, virou "metrô" e est´aí todo moderno, correndo debaixo do chão. Pois é, até o bonde preparou-se para o amanhã. E o nosso homem? Não acreditou em milagre e não se preparou. Hoje é vida de competição, sem preparo não há emprego; sem emprego não há condições de sobrevivência, a menos que tenha nascido rico ou ter-se tornado rico, sei lá como. Mas, isto de ficar rico de qualquer maneira, agora está difícil, porque a PF acordou do longo sono. Sem meios de sobrevivência, fazer o que? "Correr atrás", como diz o carioca. É ai que aparece a violência, como efeito disso tudo. O que fazer agora? O enfrentamento do problema que passa por vários níveis de atuação, devia ter tido início há muito tempo, ao nascer do processo de organização do crime. E o que fizeram? Nada. Na sua comodidade, pensaram como o mineiro: "esse trem não vai chegar", mas chegou e está ai desafiando todo mundo. Edin Sued, do Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da PUC-SP, diz que a sociedade deve pressionar seus dirigentes, para que sejam implementadas medidas referentes à segurança pública e políticas que melhorando a qualidade de vida das populações menos assistidas ajudem a cortar a violência em suas raízes. Todo mundo sabe disso. Mas, alguém fez? Ao contrário, abandonou o homem despreparado à sua própria sorte,nesse mundo cruel, deixando que ele encontrasse seu próprio caminho. Sem saber fazer nada, ele procurou, então, o caminho mais fácil: a violência como meio de sobrevivência. Foi por sua culpa, por seu desejo? Acho que não. A sociedade é que não se organizou para receber a todos na condição em que se encontravam. Esse homem devia ter sido integrado a essa sociedade com a qual se partilha o sentido da existência e da luta pela vida. Isto aconteceu? Não. E para piorar, o ensino público destinado a preparar o homem para o mercado de trabalho não existiu. Nada havia além de uma ou outra escola técnica ali ou acolá. E onde estava a sociedade? Fechada dentro de seus próprios interesses, em vez de assumir o gerenciamento da cidadania, organizando-se de baixo para cima, como disse Nicolau Sevcenko. Caminhando por linhas próximas, a Doutrina Social da Igreja sempre valorizou a ação integrada e o protagonismo de todas as instituições sociais - família, escola, sindicato, etc. Uma sociedade consegue resolver seus problemas - inclusive o da violência - quando essas instituições se articulam e assumem seu papel na vida pública. É dever do Estado? É. Mas, não basta pressiona-lo para que as coisas aconteçam. É necessário, antes de tudo, que todas as organizações sociais trabalhem em conjunto e sejam apoiadas pelo Estado dando condições para que as pessoas, principalmente os menos afortunados, vivam como protagonistas de suas vidas, integrando-se a essa sociedade para torná-la mais capaz de enfrentar a violência.
E-mail: [email protected]
Telefone: (21) 27911576

(Nota da Redação: a notícia "fria" citada neste artigo é deste noticiário eletrônico. Temos a preocupação de publicar as notas de natureza policial, especialmente as de homicídio, de maneira sóbria, retirando-lhes qualquer traço de exploração sensacionalista. É o registro sucinto que fazemos, sem mutilar os fatos, para não alarmar ainda mais os que já vivem alarmados, ressentido-se da insegurança generalizada. Esperamos o tempo em que não mais será necessário fazer o registro de crimes e de atos de violência e selvageria).

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°32789
De: José Prates Data: Quarta 5/3/2008 09:23:35
Cidade: Nilópolis, Rio de Janeiro

(...)Fiz concurso, passei e fui declarado Oficial de Marinha Marcante, isto em 1978, depois de aposentar-me do serviço público. Embarquei e durante trinta anos cruzei todos os mares; estive em todos os continentes. De oficial subalterno a comandante foram onze anos. Hoje, aos 82 anos, dois anos menos que dr. Oswaldo, continuo trabalhando, agora como dirigente sindical por eleição, vinculado à Vale. Escrevo sempre, não abandonei a máquina, ou melhor, o computador. Teologo, escrevo para dois jornais e uma revista comentário teologico da "palavra de Deus". Estou escrevendo um livro, cujo título provisório é JESUS DE NAZARÉ, O DIVINO E O HISTÓRICO. Estou em terra, mas com saudades do mar. A materia que lhes enviei, gostaria de ve-la publicada em suas páginas. Vaidade de mineiro!
(Ler artigo, mensagem 32792)
José Prates (repórter da fundação de "O Jornal de M. Claros", anos 50)

(José Prates, 81 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°32590
De: Oswaldo Antunes Data: Terça 4/3/2008 12:46:22
Cidade: Montes Claros

Quatro pessoas, com seu trabalho, ajudaram a fundar o Jornal de Montes Claros. O redator “faz tudo” José Prates, o linotipista único Walter Andrezzo, o paginador também único e que às vezes escrevia alguma coisa sobre esporte, Antônio Meira da Silva e a também única encarregada de assinaturas e distribuição do Jornal, Maria de Oliveira a grande Dona Maria, prima de José Gomes, parente de Propércio e Wagner Gomes. Completamente esquecida hoje, era correta, trabalhadora, morava com a mãe nas proximidades do Cine Coronel Ribeiro; quando a mãe faleceu, passou a viver sozinha. Adoeceu, deixou de trabalhar e sozinha morreu. Foi substituída por José Alves Cruz, o Zé Branco e que tinha apenas um pulmão, pelo que fora “encostado” no jornal pelo Capitão Enéas. Esse “encostado” era quem mais pegava no pesado, derretendo e enformando lingotes de chumbo para as linotipos. Não me refiro a Zezinho Fonseca porque sempre achei eu ele apenas fazia figura...
Falo do Antonio Meira, pela sua seriedade e coragem, no livro “A Tempo” que publiquei recentemente. De José Prates também falo às paginas 160 e 163, Prates era jornalista autodidata, muito inteligente e inventivo. Deve continuar sendo, porque o modo como ele relata o episodio da Santa na mangueira, que é absolutamente verdadeiro, demonstra isso. Quando assumimos a direção de O Jornal, ele parece que se sentiu deslocado. Candidatou-se a vereador, depois pediu demissão e sumiu, literalmente. Fiquei sabendo agora que foi para o Rio, prestou concurso e se tornou oficial da Marinha, percorreu o mundo, se aposentou por idade, e mora atualmente em Nilópolis. A descrição que ele faz do jornal no seu tempo está também correta. Dona Maria, sempre fazia uma ficha dos assinantes, inclusive com a data de nascimento, e essas datas eram publicadas, por semana, assim que o jornal circulava. Era como se fazia a coluna social bem mais simples, e até mais autentica. Cinco pessoas fazerem um jornal noticioso era quase um milagre, mas faziam e para isso, sem as facilidades de coleta de informações que existem hoje, era realmente necessário ao redator a “fazer” a noticia..Talvez depois possamos acrescentar mais alguns detalhes a esse episódio.

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Mensagem N°32560
De: EDILEUSA SOARES Data: Segunda 3/3/2008 19:37:53
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

A Justiça de Montes Claros recebeu a denúncia oferecida contra os autores do homicídio que vitimou o jovem Mário no Rio Congonhas. O interrogatório foi marcado para o dia 10 de março às 15:30 Horas na Vara do Juri em M.claros. Uma informação importante é que todos os seis envolvidos foram denunciados por homicídio, embora somente dois tenham sido autuados em flagrante. É possível que a prisão preventida dos outros quatro seja decretada em razão do grande clamor que o fato causou.

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Mensagem N°32558
De: Gideon Fonseca Data: Segunda 3/3/2008 19:08:52
Cidade: Ribeirão Preto, S. Paulo

Titulo da notícia: Três são assassinados no fim de semana; já são 19 os mortos deste ano em Montes Claros
Nome: Gideon Fonseca
Cidade: Ribeirão Preto/SP
Comentário: Sou aí da região, mas, atualmente moro aqui em Ribeirão Preto/SP, estou pasmo com a onda de violência que está atigindo essa maravilhosa Montes Claros, eu estava até pensando em retornar para morar aí, mas sinceramente do jeito que as coisas andam por aí, vou ficar por aqui mesmo em uma cidade três vezes maior que Montes Claros, e com o indíce de violência muito menor, sem comparação. E, sem falar que não falta emprego aqui na cidade. Políticos da região ajam, Montes Claros não merece essa guerra sem fim.

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Mensagem N°32547
De: RAPHAEL REYS Data: Segunda 3/3/2008 11:02:20
Cidade: MOC - MG  País: BR

UM PUNHADO DE BALAS, DOIS VELÓRIOS, UMA BAIANÊS

O notável Tico Lopes, músico, homem show, benzefala, instrumentista de cordas, filho de santo da linha Ogum Megê, e que toca instrumentos desde o cavaquinho até o agogô dos orixás, vinha de uma farra altas horas da noite acompanhado do músico Rui Queiros, o homem do bongô.
Rasgaram o silencio da noite em uma serenata regada à cachaça Viriatinha.
Ao passarem pela rua Irmã Beata, no centro, Tico, sabedor de que o escritor Georgino Junior( filho do coronel Georgino) deixava sempre no alpendre da sua casa, balas de canela, para refrescar a boca dos notívagos que por ali transitassem, entrou e apanhou um punhado de petiscos.
Rui Queiros estando de fogo pergunta: Ué Tico, o que você está fazendo no alpendre do coronel Georgino? Tico responde ainda de costas: apanhando umas balas! Rui indaga usando a analogia de ser aquela a casa de um coronel de polícia: de que calibre é?
Transcorria o velório do coronel Lopinho, conhecido líder político do Partido Republicano ao lado do Automóvel Clube quando Tico e Didú Tourinho chegam para aproveitar os lautos comes e bebes, numa madrugada fria. A dupla de glutões marcava presença no gerúndio do verbo comer. O negócio era não ficar deprê.
Como o coronel era de estatura pequena e magro, consequentemente o caixão era do tamanho infantil três, Tico fala ao ouvido de Didú: êta caixãozinho pequeno! Didú entregue aos seus próprios pensamentos acaba sem querer falando bastante alto: aí tombou o velho jequitibá! Em seguida bateu-se em retirada, pois, estavam pegando mal.
Certa vez, sabedores de que na sentinela do industrial Mark Oliffson rolava farta comilança a dupla foi chegando, já com os sucos gástricos excitados. Eram adeptos da filosofia de François Gaston: não adianta marcar encontro com o passado. A deles era com o presente.
Didú de frente ao corpo do de cujus e sabedor que o empresário era fumante de boas cigarrilhas francesas e bons charutos cubanos e usando a sua analogia de comparar tudo com futebol acaba, sem querer, falando alto na presença dos parentes e amigos do falecido: cada tragada que ele deu, era uma bicuda de Nelinho no pulmão!
Tornando explícita a causa mortis do velado potencializou então as emoções dos presentes irrompendo assim choros convulsivos, de familiares e amigos presentes no que a dupla gramou o beco de volta para casa.
Já na rua, Didú quebrando o silêncio da noite grita a seu modo: Tico Lopes dois, Didú três! Tico Lopes dois, Didú três! Tico Lopes dois, Didú três! Tico Lopes dois, Didú três! Em seguida para e pergunta: Tico, eu estou repetitivo... Repetitivo... Repetitivo... Repetitivo... Repetitivo?
Tico e Haroldo Cabaret, irmão de Didú comeram muito acarajé próximo ao terreiro de Mãe Menininha de Cantois em Salvador. Acometido de cólica, Cabaret agacha em um canto de muro em uma encruzilhada. Chega um filho de santo da casa e pergunta: Ôxem! O que o mineirinho está fazendo no muro de Pai Pequeno? Cabaret responde na bucha: arriando o barro!
O cambona de santo, na maior baianês conclui: o que é comido na Bahia dos Orixás é arriado na Bahia dos Orixás!

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Mensagem N°32537
De: martins filho Data: Segunda 3/3/2008 09:29:59
Cidade: moc

sou socorrista do samu 192, e muitas vezes vejo o quanto e dificil dirigir em nossa moc,pois alguns motorista nao permitem passagem, nao respeitam faixa de pedestre ,nao olhao retrovisor, desrespeitam vaga para deficientes no horario de escola abusao da fila dupla.Enfim espero que com estas vias de transito rapido prometidas pela prefeitura melhore estes problemas.

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Mensagem N°32509
De: Professor Universitário Data: Domingo 2/3/2008 13:51:44
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Não consegui ver uma política afirmativa mais imbecil e demagógica como o sistema de cotas. é um prêmio à incompetência. Ao longo de meus vinte anos de magistério já deparei com deficientes físicos, afro descendentes, índios e egressos de escola pública que lograram êxito e entraram na Universidade sem precisar de privilégios que desequilibram a democracia. O sistema de cotas é um prêmio à incompetência, tanto dos que dela se beneficiam como também dos gestores da educação que tentam consertar o que vem errado lá da base. É muito nebuloso o futuro da educação no Brasil em razão da política equivocada que os gestores promovem, indo desde a vedação de reprovação de alunos para obtenção de estatísticas de escolaridade incompatíveis com os resultados como também pela falta de crite´rios para ingresso em uma carreira profissional. Para arrematar tudo isto deve ser considerado ainda a baixa extração intelectual dos "mestres" e "doutores" formados pelas instituições brasileiras. Na verdade são verdadeiros imbecis que se arrogam como detentores do conhecimento no seu limite máximo e que infelizmente infestam hoje os Órgãos qe gerenciam nossa educação.

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Mensagem N°32508
De: Isabel Maria Rosa Furtado Cabral Gomes da Costa Data: Domingo 2/3/2008 13:50:53
Cidade: Portugal, Viseu

Nome: Isabel Maria Rosa Furtado Cabral Gomes da Costa
Cidade/UF: Viseu-Portugal/
Mensagem: Lendo a mensagem colocada por Miro, fico atordoada com a quantidade de homicídios que, só desde o princípio deste ano, já ocorreram em Montes Claros. Pelas minhas contas, são cerca de 19. Meu Deus! Em que mundo vivemos?!... A vida parece ter deixado de ser, para muita gente, um valor fundamental das nossas sociedades. Neste "jardim à beira-mar plantado" que é Portugal, apesar de todos nós andarmos altamente preocupados com os índices de criminalidade violenta, não temos esses números. As notícias de homicídios são mais esporádicas. Hoje, de manhã, os noticiários foram abertos com a notícia de que, ao princípio da manhã, na Foz do Douro - Porto, um homem tinha sido baleado na cabeça. Estava a ser submetido a uma intervenção cirúrgica naquele momento e ainda não há mais desenvolvimentos. É uma notícia que, como é óbvio, nos deixa, a todos, aflitos, mas, felizmente, não acontece tanto como por aí. Que Deus vos ajude a todos e estenda o seu manto de paz sobre Montes Claros!

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Mensagem N°32507
De: Miro Data: Domingo 2/3/2008 13:03:56
Cidade: M. Claros

Há notícia de três assassinatos em M. Claros nas últimas horas. Um deles seria de um policial.

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Mensagem N°32494
De: montesclaros.com Data: Sábado 1/3/2008 21:45:16
Cidade: Moc

Ana Maria, volte mais vezes.Venha sempre. Não se ausente.

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Mensagem N°32493
De: Ana Maria Data: Sábado 1/3/2008 21:33:20
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Queridos muralistas,
Quem acompanha as mensagens nesse espaço, vez ou outra, realmente se depara com erros grotescos de Português... Infelizmente, a maioria é de estudantes universitários. Não coloquemos a culpa na rapidez que a tecnologia nos exige, nem nas facilidades dos programas de correção gramatical. O "buraco é mais embaixo"... Sou graduada em Letras-Português pela Unimontes e não me lembro de professores cobrando a gramática. Esta deixou de ser o foco há tempos.... Precisamos de mais leitores. As mensagens aqui deixadas, pelo menos, mostra um pouco de interesse por informações, cidadania, democracia, entre outros temas que ajudam a formar o senso crítico - elemento em falta nas gerações de 1990 para cá... Os erros gramaticais apontam a falta de respeito com a regras, tudo é irrelevante... - tá entendido? - por quê complicar? Ok. Em alguns momentos a escrita não precisa ser tão formal. Porém, nem todos sabem diferenciar onde e quando. Cito como exemplo um Jornal distribuído gratuitamente em barzinhos da Av. Sanitária há alguns dias. O Jornal é assinado por universitários e direcionado a eles também. Porém, é triste o grande número de erros gramaticais e de pautas sem apuro técnico. Não sei o que é pior: universitário disseminando o erro ou universitário digerindo tais notícias.
Para concluir, deixo uma dica aos muralistas universitários: leiam muito, mas saibam separar o que é bom ou ruim.

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Mensagem N°32491
De: Maíra Data: Sábado 1/3/2008 20:31:29
Cidade: BH

De doer a escrita do "acadêmico" de Direito, mesmo quando reclama da Transmontes. Assim, parece que a razão muda de lugar.Que pena!!!

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Mensagem N°32486
De: Carlos Antonio Data: Sábado 1/3/2008 14:03:37
Cidade: M. Claros

Cumprimento, mesmo sem conhecer, à Sra.Ruth Tupinambá pelo belo escrito de sua mensagem n° 32.476, transportando-nos, em lembranças, por uma fantastica viagem aos anos dourados de nossa Montes Claros...Tempos que jamais voltarão. Parabéns Sra. Nos emocione mais vezes.

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Mensagem N°32484
De: Isabel Maria Rosa Furtado Cabral Gomes da Costa Data: Sábado 1/3/2008 13:42:38
Cidade: Viseu  País: Portugal

E-mail: [email protected]
Por saber que a chuva é uma bênção dos céus para todos vós, fico feliz por ter chovido hoje em Montes Claros. A chuva é uma força revitalizante e purificadora, que nos lava o corpo e a alma. Aqui, em Viseu - Portugal, apesar de o céu estar pouco nublado e o sol envergonhado, a máxima prevista para hoje é de 27º e a mínima de 10º, e não se espera a bênção da chuva. Um abraço deste lado do Atlântico.

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Mensagem N°32482
De: Ana Data: Sábado 1/3/2008 13:10:34
Cidade: Moc

Adoro este espaço! Me encanta esta liberdade a nós concedida de maneira tão singela e eficiente. Também eficaz, oras!... Só me entristece um fato: alguns erros grotescos das mais simples palavras do nosso vocabulário. São estes os reflexos do nosso ensino fundamental e médio. Mais trágico ainda: alguns são alunos das nossas renomadas Faculdades.

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Mensagem N°32478
De: Nilma Data: Sábado 1/3/2008 12:03:44
Cidade: Moc

Chuva invernal nesta manhã de sábado em M. Claros.Benza-a, Deus.

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Mensagem N°32477
De: Luiz Ribeiro Data: Sábado 1/3/2008 11:56:29
Cidade: Montes Claros

Muito produtiva a reunião que os políticos fizeram em Montes Claros nesta sexta-feira. Logo depois que reunião aconteceu voltou a chover no Norte de Minas.

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Mensagem N°32476
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 1/3/2008 11:12:42
Cidade: Montes Claros

Rua dos Maribondos

Ruth Tupinambá Graça

A Rua dos Marimbondos, como o próprio nome indica, era uma rua perigosa, dividida ao meio automaticamente. Sim, automaticamente, pois aquela divisão não fora feita por demarcação topográfica, nem por imposição da Câmara Municipal, nem tampouco pela Delegacia de Polícia. Foi pura e simplesmente por questão de acomodação e exigência do meio ambiente.
A Rua dos Marimbondos era torta, formando ao meio uma enorme barriga, que a tornava mais feia ainda.
o calçamento era péssimo, em toda sua extensão daquele pé-de-moleque caroçudo, em que dificilmente uma dama poderia se equilibrar, por menor que fosse o salto do seu sapato.
Do meio para baixo, começando na esquina da rua Armênio Veloso, até desembocar na Padre Teixeira, ela era mais suja, mais estreita e, de lado a lado, camarotes e botequins imundos e mal freqüentados enquanto que, do meio para cima, era mais larga, mais limpa, casas de melhor aparência, e ao invés dos camarotes e botequins, havia um cabaré, na esquina com Visconde de Ouro Preto (hoje Rua Lafetá) que era a tentação da rapaziada, que não tinha outra opção.
Assim, a sociedade freqüentava (escondido) a parte de cima (o cabaré) e a classe mais nobre, a parte de baixo (os camarotes, que eram de um só cômodo e uma única porta para rua).
Os freqüentadores da parte de baixo eram justamente boêmios, cachaceiros, malandros e as mulheres, do mais baixo nível social e econômico, mal vistas pela sociedade, condenadas, como se não fossem, também, filhas de Deus. Mas, com todos estes defeitos e inconveniências, esta rua era uma tentação e um grande divertimento para todos.
A curiosidade, muito natural em criança, me deixava intrigada e procurava (juntamente com as colegas) desvendar o mistério daquela tão cotada rua.
Apesar da nossa pouca idade, já percebíamos que as famílias se sentiam afrontadas e até humilhadas com a safadeza daquela marimbondeza rua, e coitado daquele que fosse visto perambulando por aquelas bandas...
Mas, como os adultos pouca atenção davam às crianças, milhares de vezes descíamos da escola, e longe da vigilância de nossas mães, desobedecendo-as totalmente, e como se nada nos interessasse, descíamos tranqüilamente. E justamente no quarteirão mais quente, já quase desembocando na Padre Teixeira (onde morávamos) ligávamos as antenas para não perder nada.
E como era divertido aquele pedaço de rua! Mulheres assentadas em tamboretes do lado de fora dos camarotes, fumando enormes cigarros de palha, um copo de pinga na mão, embriagadas, tagarelando com homens de má aparência, assíduos freqüentadores daqueles botequins, discutindo sobre jogo de bicho (naquele tempo era franco), contando seus sonhos, procurando palpites para fazer sua fezinha...
Usavam vestidos bastante decotados, onde os seios pontudos pareciam querer saltar fora e o enorme rachão das saias deixava à mostra coxas grossas, com sinais de varizes, retratos dos excessos, falta de cuidado e de assistência médica.
Muitas vezes, usavam quimonos de fazenda fina, onde a transparência mostrava as formas e o contorno dos largos quadris.
Passávamos ressabiadas, o coração batendo fortemente. A emoção de estarmos fazendo algo de errado nos excitava, mas a curiosidade de descobrir o porquê fantástico daquela rua e o mistério que envolvia aquelas mulheres mundanas (como eram chamadas) nos empolgavam.
Na nossa fantasia, esperávamos encontrar ali, naquele tão sujo pedaço de rua, mulheres lindas, bem vestidas e perfumadas, verdadeira tentação ao sexo forte; mas, decepcionadas, verificávamos que eram simplesmente mal vestidas, mal tratadas e sem nenhuma beleza.
Então, qual seria a causa de tamanha polêmica de nossas mães, enfim, da sociedade? Onde estava o perigo, que tantas vezes, em conversas, deixavam escapar?
Éramos ainda puras e inocentes, incapazes de perceber a força dos instintos sexuais e seus segredos, e também as conseqüências trágicas e muitas vezes fatais, da promiscuidade daqueles camarotes, sem higiene, onde a sífilis era a hóspede constante, naquele tempo sem cura, por falta de antibióticos e profilaxia.
De um relance, se não fôssemos tão jovens, poderíamos descobrir, em seus olhos tristes e de roxas olheiras, os sinais da doença e da embriaguez, sob a qual procuravam afogar suas mágoas e o desespero daquela miserável vida.
Doentes, viciadas, mal amadas e exploradas, elas o eram realmente.
Nos botequins daquele quarteirão de bêbados e malandros, a cachaça dava-lhes coragem e as discussões e cenas de ciúmes terminavam em brigas.
À noite, a ronda aparecia (naquele tempo existia na cidade meia dúzia de soldados) mas era difícil impor a ordem, sem piedade, e, era comum tiros e facadas, culminando, muitas vezes, com prisões e até mortes.
Entretanto, na parte de cima da mesma rua, a vida noturna era mais calma. Na pensão e no Cabaré da Lizarda (que era uma cafetina simpática) e Maria do Bico Doce, elas sabiam conquistar a freguesia e como manjar os coronéis, arrebanhando mulheres mais saudáveis e de melhor categoria e até bem bonitas, tornando a Rua dos Marimbondos, pelo menos na parte de cima, mais cobiçada pelos tímidos e bem nascidos rapazes da nossa sociedade.
Muitas e muitas vezes matei minha curiosidade e, fascinada, ao invés de descer a rua Justino Câmara, que era o meu caminho certo, dava aquela volta...
E, nestas andanças, inúmeras vezes eu via rapazes conhecidos, e também namorados de minhas irmãs mais velhas, ou de suas companheiras, que se esgueiravam por aquela rua (e o faziam como se estivessem cometendo um crime) olhando amedrontados, para um lado e outro, e de uma vez, se afundavam na cobiçada pensão da Lizarda, que os recebia com um sorriso, e a Maria do Bico Doce com sua diplomacia.
Minha chegada em casa com aquele segredo me deixava desconfiada, receando os pitos da mamãe, caso descobrisse a minha aventura. Minha língua coçava com vontade de contar o que vira, mas procurava disfarçar,
pois a mentalidade preconceituosa das famílias, naquele tempo, jamais perdoaria aquele deslize.
Mas minha irmã conhecia-me bastante e apertava- me:
- Anda, bota para fora o segredinho. Você passou por aquela rua? Qual a novidade?
Eu, que já não agüentava mais, soltava a bomba: - Vi seu namorado entrando naquela pensão das raparigas ...
Ela ficava sem graça e dizia-me:
- Que tem isto? É preciso me pedir licença? Homem é homem... e continuava cantarolando uma canção qualquer, disfarçando a decepção.
E assim, durante muito tempo, a rapaziada tapeava e também os coronéis inventavam desculpas para ficarem em paz com as esposas, e se esbaldavam no cabaré da Lizarda, na Rua dos Marimbondos, única opção da cidade.
Aos poucos, ela foi se descaracterizando através dos tempos. A Câmara Municipal, por bem, com uma simples lei, acabou com os minguados camarotes e o cobiçado cabaré, e aquelas mulheres foram escorraçadas da Rua dos Marimbondos. Foram levadas para outra zona, onde pudessem exercer sua profissão com mais liberdade, sem ferir a sensibilidade das famílias.
Outras administrações vieram e alargaram a estreita e feia rua, os botequins desapareceram, surgindo lanchonetes e bares mais higiênicos.
Hoje, vejo-a cheia de casas comerciais, agências bancárias, boutiques sofisticadas, mulheres lindas que passam rebolando, no afã das compras... carros de todos os tipos deslizam em toda sua extensão.
Virou rua séria, bem comportada, familiar, ostentando, com muito orgulho, o nome do nosso antigo e dedicado delegado da Polícia, coronel Altino de Freitas.
Quem diria fosse possível tamanha transformação? Quando a vejo hoje, tão importante me vem à lembrança aqueles vultos infelizes, como fantasmas que povoaram, durante muitos anos, a Rua dos Marimbondos, comercializando seus corpos cansados, entorpecidos pela cachaça, naquela boemia, amando e consolando bêbados infelizes, reprimidas pela sociedade, procurando no vício, na embriaguês, a força para suportarem as injustiças e desigualdades sociais.
Rua dos Marimbondos... faz tanto tempo! Você desapareceu - o tabu de uma sociedade antiga, preconceituosa, e o mistério e grande fantasia da minha infància...

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Mensagem N°32470
De: Carlos Magno Data: Sábado 1/3/2008 08:14:36
Cidade: Montes Claros-MG

Quatro acidentes de ontem para hoje na Serra de Francisco Sá. Independente de chuva, é um trecho de rodovia que mereceria sonorizadores e redutores "olho de gato" ( que sabe até umas lombadas) no asfalto desde o retão que da acesso a descida!

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Mensagem N°32458
De: Helvécio Data: Sexta 29/2/2008 21:22:14
Cidade: Moc

Uma formiguinha minúscula, que até para ser vista dá trabalho, está tomando conta da cidade. De casas, prédios, tudo.

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Mensagem N°32444
De: Waldyr Senna Data: Sexta 29/2/2008 13:12:33
Cidade: Montes Claros

O voto do “chapéu de couro”
Waldyr Senna Batista

O clientelismo, apontado pelo prefeito Athos Avelino como praticado em administrações anteriores, é doença crônica que acomete todos os políticos. Não escapa nem o próprio prefeito, que ocupava cargos e integrava grupo no período em que essa prática mais se acentuou na política local.
E a tendência agora é de agravamento da enfermidade, por inspiração do presidente Lula da Silva, que dá ênfase às suas chamadas “políticas sociais”, com que pretende promover a inclusão social. As diversas “bolsas” que ele instituiu ou ampliou funcionaram a contento, possibilitando-lhe a reeleição, embora apresentem a face maligna do desestímulo ao trabalho. Desigualdade social corrige-se com atividade produtiva e não apenas com esmola, que vicia ao ponto de pessoas em fase produtiva estarem recusando trabalho com carteira assinada a fim de não perderem o benefício.
O clientelismo, que sempre grassou no país, em Montes Claros, no passado mais remoto, era praticado pelos padres da igreja católica, substituídos depois pelos médicos, que até hoje exercem influência, apesar da evolução social e do advento do SUS, que universalizou a assistência médica gratuita. Mesmo assim, o fascínio pelo “médico caridoso”, que não cobrava honorários, foi preservado e é retratado pelos votos nas urnas.
Mesmo depois da “era Vargas” a política feita nos consultórios produziu resultados. Haja vista que, em Montes Claros, desde a redemocratização de 1946, em todas as campanhas eleitorais houve a participação de um ou mais médicos como candidatos a prefeito ou a vice. E vários deles se elegeram. Entre os prováveis candidatos à eleição deste ano, a regra se confirmará: o atual prefeito, apesar de nunca ter exercido a medicina popular, disputará a reeleição.
Outro fato que marcou um dos últimos pleitos municipais do século passado na cidade, foi a eleição de sete médicos, para a Câmara municipal de 21 membros. O fenômeno foi explicado, à época, como sendo resultante de laqueaduras de trompas realizadas aos milhares, mediante o empenho de candidatos médicos com a ajuda de colegas seus que não se candidataram. Na Câmara atual, são três os médicos vereadores, num grupo de quinze, mas, pelo que se sabe, a nenhum deles se atribuem laqueaduras para conquista de votos.
O clientelismo político tem inúmeras faces e formas, mudando conforme a evolução dos costumes e das técnicas de aliciamento. Nas duas últimas décadas do século passado, ele foi praticado em escala industrial, com ampla distribuição, pela prefeitura, de lotes para a construção de barracos nas periferias. O resultado disso foi a explosão demográfica ocorrida na cidade naquele período, tendo como componentes mais perversos a proliferação de favelas e o agravamento da criminalidade que aí estão.
Foi-se o tempo em que o clientelismo eleitoral se limitava à prosaica distribuição de comida e roupas ao eleitorado da zona rural, que acorria em massa às casas dos chefes políticos, em épocas de eleições. Era a conquista do chamado voto de “chapéu de couro”, que decidiu várias disputas em Montes Claros, geralmente a favor do velho PSD, de Deba e Neco Santamaria. No folclore ficou o registro de que aos homens eram dadas também botinas, sendo um pé antes da eleição e o outro somente após a comprovação do voto nas urnas...
Entre verdades e lendas, o certo é que o clientelismo político é enfermidade contra a qual ainda não se inventou vacina eficaz. Nem a rigorosa legislação em vigor, alcança plenamente os resultados pretendidos. Os candidatos sempre descobrem um jeito de burlar a lei. Ninguém, entre os que estão na militância, pode posar de santo e jurar inocência, ou simplesmente tentar atirar o vírus na direção dos adversários de hoje que foram correligionários ontem. No mínimo, terá havido conivência.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°32443
De: Davi Carmo dos Santos Data: Sexta 29/2/2008 12:41:13
Cidade: Savador/BA

Nome: Davi Carmo dos Santos
E-mail: [email protected]
Telefone: (71) 88085765
Cidade/UF: Savador/Ba
Mensagem: Li um artigo na internet sobre um homen chamado,Maytreia que se diz superior á Jesus eu achei um abirsurdo será,que este homem chamado Maytria realmente eziste ou é fiçsão!

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Mensagem N°32436
De: Wilkie Data: Sexta 29/2/2008 11:01:51
Cidade: BH

BH proibiu o uso de sacos plásticos no comércio. Em 3 anos, eles desaparecerão. Faço esta nota para lembrar que, em dezembro, pelo Natal, fui visitar parentes em Moc. Vi sacos de plástico que, depois de levados pelo vento, "ensacavam" folhas das mangueiras carregadas, em pleno centro. Taí uma boa idéia. Ciau!

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Mensagem N°32435
De: josé de souza batista Data: Sexta 29/2/2008 10:34:00
Cidade: coração de jesus

também aqui na nossa cidade as obras estão presas; devem sair uma parte perto do dia da eleição; e tem uma obra, um pilar/muro de concreto, no centro da cidade, em uma rua movimentada, impedindo o trânsito de ônibus (que sempre passaram pelo local) dos distritos e outras cidades e veìculos maiores; depois insistem em iludir a população sobre um certo anel rodoviário, com pista dupla, que ficará apenas no papel e na esperança do povo, vez que nem o pavimento do centro da cidade é arrumado...

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Mensagem N°32434
De: Edson Data: Sexta 29/2/2008 10:18:02
Cidade: M.CLAROS

Raphael Reys, gostaria de saber se e-mail, pois tenho muito para te contar sobre nossa Montes Claros.

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Mensagem N°32429
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Sexta 29/2/2008 08:58:09
Cidade: Montes Claros (MG)

Gostaria de agradecer à muralista Ana Maria, que nos desvendou o mistério do cálculo do desconto do IPTU. Agora tudo ficou claro e transparente.

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Mensagem N°32428
De: Giselle Data: Sexta 29/2/2008 08:35:27
Cidade: Mirabela, Minas

Porque a prefeitura "prendeu" as obras para só soltar elas na véspera da eleição ?? Porque (....)

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Mensagem N°32422
De: RENAN CRUZ Data: Quinta 28/2/2008 23:49:47
Cidade: MONTES CLAROS  País: brasil

A ligação da avenida Minas Gerais com a avenida Sidney Chaves beneficiaria aproximadamente 30 mil pessoas. É um sonho antigo e não se sabe se um dia será realizado. Além destas 30 mil pessoas que poderiam passar pelo local cortando um trajeto pela metade existe ainda uma numerosa população de universitários que se deslocam para a UFMG, Santo Agostinho e Funorte, quase 10 mil alunos. Com certeza este será um projeto "parato cheio" para os políticos em ano de eleição. Com certeza todos prometerão que um dia, resolverão este problema.

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Mensagem N°32420
De: Anacleto Data: Quinta 28/2/2008 22:25:45
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Como estudante univesitário vejo todos os dias os riscos do trânsito intenso na região do JK, onde já foram registrados inclusive acidentes fatais. Fiquei feliz e mais esperançoso com o anúncio da ligação da avenida Minas Gerais com a nova Sanitária - a Sidney Chaves. Entretanto, ficou no ar uma questão; a Prefeitura não falou sobre a duplicação da estreita ponte sobre a linha férrea. Com a ligação o fluxo de veículos deve aumentar e nesse ponto os riscos com certeza, irão aumentar.

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Mensagem N°32416
De: Wanderley Data: Quinta 28/2/2008 16:33:28
Cidade: Montes Claros

Tiroteio ainda há pouco na avenida Melo Viana, em frente ao Mercado Municipal Sul. Segundo as pessoas que se aglomeram no local, dois homens numa moto fizeram os disparos e seguiram em frente. Muitas viaturas da PM, carros e motos, continuam chegando ao local. Grande número de pessoas assiste de longe o acontecido, com medo. (....)

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Mensagem N°32415
De: Ariel Data: Quinta 28/2/2008 16:32:29
Cidade: Francisco Sá

Na noite de ontem, o hospital da cidade de Francisco Sá ficou às escuras. Funcionários transitavam de um canto a outro usando apenas luz de velas. Há informação de que o fornecimento de energia foi interrompido por falta de pagamento. Situação semelhante já ocorreu mais de uma vez naquele município.

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Mensagem N°32401
De: Raphael Reys Data: Quinta 28/2/2008 07:39:53
Cidade: MOC - MG  País: BR

O VELÓRIO DE JUVENAL

Tonicão, exímio armador de ferragens em construção civil foi tão bom de serviço que botava banca com mestres de obras e engenheiros. Sua presença era requisitada nas maiores obras da construção civil em Montes Claros.
Tinha a sua própria equipe de serventes e operários que ajudavam a erguer a novos Montes Claros e, como ele, viviam no maior porre. Dentre os melhores de serviço e de copo, Juvenal. Bebedor diuturno,
Bem casado, Juvenal desfilava com uma parceira morena tipo abre alas de escola de samba. Faceira, lábio grosso e sensual, bumbum proeminente, fechava o comércio quando passava. Como Juvenal era um galo valente, a galera só a devorava com os olhos de soslaio...
Morto o gato o rato toma conta. Após uma farra homérica, Juvenal elevou demais a pressão arterial e bateu as botas. Foi para a cidade dos pés juntos.. A viúva recorreu ao Tonicão, solicitando do patrão providenciar as despesas do enterro, já que o “de cujus” gastava tudo que ganhava. Era um “bartira”!
Tanto o patrão como o peão morava no alto dos Morrinhos, e como a vida por lá é em fraternidade de iguais, Tonicão, esperto, fez uma lista para angariar fundos para as despesas do enterro.
Arrecadou três vezes mais de que precisava, já que o caixão encomendado na funerária de Leonel Beirão fora do tipo popular. Pano roxo e madeira trançada, o dito caixão de quinta categoria.
O restante do capital empregou em uma homérica farra no barracão do falecido, durante o memorável velório. Muita comida, muita cachaça e muita cerveja, enquanto a alma do morto vagava nos Hades dantescos. O pandeiro correu solto, o cavaquinho chorou e logo um puto samba de fundo de quintal irrompeu na madrugada!
A viúva, corpo escultural, vestido coladinho, bumbum tremendo que nem gelatina, toda vez que curvava pra beijar o rosto do falecido soluçava, fazendo tremer a sua apetitosa nave morena.
Já tava todo mundo de cara cheia, o pandu arrastando no chão, quando um gostosão do pedaço, que vibrava de tesão pela morena, cheio de gás foi logo passando a mão nos glúteos da viúva.
Deu o maior rebú!O cunhado do morto, irmão da gostosura cor de canela, um valente do pedaço, gigante de tamanho e de músculos, meteu a mão nas fuças do engraçadinho. Ai o pau quebrou na casa de Noca! Logo o delegado Miguel Abdo chegou com a sua equipe e levou todo mundo em cana.
O corpo do defunto ficou dependurado no paredão do morro e o engraçadinho cheio de tesão foi de ambulância para Belo Horizonte, onde penou seis meses flertando com a morte dentre leito hospitalar e UTI. Nem Pitanguy deu jeito!
E estamos conversados!
Nos Morrinhos é assim, escreveu não leu, o pau come na fuça!

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Mensagem N°32389
De: José Prates Data: Quarta 27/2/2008 17:40:33
Cidade: Nilópolis, Rio de Janeiro

MONTES CLAROS ERA ASSIM - A SANTA QUE APARECEU NA COPA DA MANGUEIRA

J. Prates

Eu trabalhava no "O Jornal de Montes Claros" e houve uma ocasião, pouco antes do Dr. Oswaldo Antunes assumir a direção, que eu tinha a função de "faz-tudo" na redação. Escrevia todo o jornal, do editorial à crônica policial do dia, e mais a página de esportes que, por não entender de futebol, como não entendo até hoje, baseava-me nos comentários da rua sobre tal ou qual jogador e mais as informações que me dava o dr. Mário Ribeiro, quase sempre sobre o Ateneu e pouca coisa sobre o Cassemiro. Só não fazia a parte social porque dona Maria tomava conta da lista de aniversariantes do mês, que ocupava quase meia página central, com o nome de todo mundo e ai de nós se não publicasse. A maioria era assinante. Para tampar qualquer buraco, se não houvesse um acontecimento local "digno de nota" , como dizia Zezinho Fonseca, inventava qualquer coisa acontecida pelo Rio de Janeiro, Recife ou lugar mais longe. O negócio era fechar o jornal. Pra eu fazer tudo era difícil: pulava mais que pipoca na panela quente, mas o jornal saía. Certo dia, véspera da edição - era hebdomadário, como eu dizia pra enfeitar o pavão - mal entrei na redação, por volta das três horas da tarde, vindo do almoço, e o Meira já me alertava que havia um buraco na última página e não tinha nenhuma matéria para cobri-lo. Sentei-me à velha máquina, pensei, pensei e nada me veio à mente que pudesse escrever. Levantei-me, peguei a bicicleta, uma Royal de quadro duplo que comprei à prestação na loja de Waldyr Macedo, com uma plaqueta dizendo "imprensa", no centro do guidon e corri para a delegacia de polícia. Cheguei e acordei o Coronel Coelho que cochilava na cadeira de alto espaldar, toda alcochoada, que, realmente, convidava a um cochilo; Tininho, o auxiliar, tomava café no botequim, ali mesmo em frente, que o dono fazia questão que fosse chamado de "bar", porque botequim é lugar de cachaceiro de pés sujos. Quando entrei na sala da delegacia, o Coronel levantou a cabeça e olhou espantado. Perguntei se havia alguma ocorrência digna de nota. Nada, nada aconteceu. "Tudo como antes, no quartel de Abrantes", respondeu sorrindo. No Alto de São João, perto da cancela, havia, naquele tempo, um pequeno posto policial que quase não registrava ocorrência, mas, quem sabe, aquele dia tivesse alguma coisa? Peguei a bicicleta e corri para lá. Era longe e já eram quase seis horas. Tinha de ser rápido. Quando comecei subir a rua para chegar ao alto, caiu uma chuvinha fina, esse ge-re-rê que custa parar e eu estava com pressa, tinha que seguir em frente, com chuva e tudo. Estava passando pelo quintal da casa de Geraldo Vale, um terreno grande, todo murado, deixando ver apenas a copa das mangueiras. Em frente, numa casa de alto e baixo com um bonito alpendre, uma mulher acendeu uma lâmpada bastante forte que projetou luz sobre a copa de uma mangueira bem em frente. Aconteceu uma coisa inexplicável, mas que muito me ajudou na ocasião. A luz projetada na copa da mangueira, com a chuva fina que caia, formou um cone de luz que não sei explicar o porquê, dava a impressão de uma imagem humana. A imaginação completava a imagem, colocando-lhe, inclusive, um manto. Era Nossa Senhora. Fiquei olhando aquele espetáculo, procurando entendê-lo. Não havia ninguém por perto; até a mulher que acendeu a lâmpada sumiu. Foi ai, então, que me veio à idéia: uma santa está aparecendo na copa da mangueira do quintal de Geraldo Vale. Uma santa, qual santa? Não importa. Qual seja ela, é objeto da imaginação de cada um, eu não ia me arriscar a nomear a aparição. Ainda com a chuva caindo, corri de volta à redação. Lá cheguei todo molhado, mas com a notícia na mão, ou melhor, na mente. Fui para a maquina e redigi. Pronta a redação levei para composição e mandei que Meira tirasse a manchete da primeira página e colocasse na ultima. A manchete da primeira seria essa: "A Imagem de uma Santa aparece na copa da mangueira no quintal de Geraldo Vale" Dona Maria que ainda estava na redação, ficou me olhando e perguntou: "que santa é essa?" "Não sei, respondi. Só posso dizer é que tem muita gente, com chuva e tudo, rezando pra Santa". "Cuidado! Inventar coisa de santo é pecado" Pegou o xale, jogou no ombro e foi saindo, balbuciando um "Deus me perdoe...". No dia seguinte, o menino jornaleiro, gritava a plenos pulmões: "Santa aparece no quintal do "seu" Geraldo Vale. A edição esgotou. Foi um reboliço danado. Á tarde era muita gente na "rua da santa" e um povão aglomerado em frente à copa da mangueira, querendo ver a "santa". Fui entrevistar uma senhora que lá estava de terço na mão, ela afirmou que não era a virgem Maria. Seria uma menina que a mulher de Geraldo Vale criava, menina muito devota a Deus e queria, inclusive ser freira, mas morreu de pneumonia, ainda na infância. Outra a quem entrevistei, disse que há muito essa Santa aparecia, e, até, havia curado a bronquite de sua filha mais nova. E começou, então, a surgir milagres e mais milagres e pessoas que já tinham visto a "santa". No outro dia, aumentou o numero de pessoas e até abriu-se o comércio de santinhos e fitas da santa. Quase ao meio dia, chegaram dois ônibus vindos de Francisco Sá e jogaram gente naquela rua. Era o inicio da "romaria" à santa. Fui até um senhor que descia do ônibus e perguntei como ele teve a noticia da aparição. Ele respondeu que a filha que mora em Montes Claros mandou noticias dizendo que a santa estava fazendo milagres. Ele veio com a mulher pedir para lhe curar uma dor nos quadris que não lhe deixava trabalhar na lavoura. O pior da estória é que eu não tinha condições de desmentir. Falei com minha sogra que eu havia inventado a estória, foi um Deus nos acuda! De herege para cima, não ficou nada que ela não me chamasse. Em umas duas edições, alimentei a estória. Logo em seguida, o Dr. Oswaldo assumiu, não permitiu que se publicasse mais nada. Sem alimento, a crença foi morrendo até que desapareceu.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°32378
De: Jr Data: Quarta 27/2/2008 11:23:11
Cidade: Montes Claros - MG

Estive olhando a pagina oficial da prefeitura de Montes Claros e lá existe um link para o tal Instituto Randhall, cujo endereço eletronico é http://www.montesclaros.mg.gov.br/randhall/index.htm
embora no site não haja maiores esclarecimentos sobre o mesmo, pelo menos temos a certeza de que ele realmente existe.

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Mensagem N°32376
De: Paulo Roberto Paraíso Data: Quarta 27/2/2008 09:56:45
Cidade: Maringá/PR

Gostaria de parabenizar, neste mural, o Sr. Jorge Silveira pelas considerações sobre essa seca "verde" que se abate sobre o Norte de Minas.Realmente, os produtores estão cansados de tanto blá-blá-blá dos políticos: presidente, governador, prefeitos e AMANS. Os produtores rurasi querem ações objetivas. Aproveito para sugerir algumas: 1)suspenção total de impostos sobre insumos: milho, farelo de soja,sal mineral, vacinas, adubos, óleo diesel etc; 2)suspenção da cobrança de ICMS sobre o transporte de gado no N. de Minas e 3)Empréstmos de custeio para os pequenos e médios produtores (sem juros) por um prazo de 10 anos. Esperamos ações efetivas. Chega de promessas vagas!
Abraços.

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Mensagem N°32375
De: Flavio Pinto Data: Quarta 27/2/2008 09:48:59
Cidade: Belo Horizonte-MG

UMA CERTA SANDÁLIA


Mais uma vez ,Virgínia, parabéns. Pela precisão e objetividade.

Depois da mensagem do Júnior ( que deveria ter colocado na mensagem seu nome todo– e ainda há tempo- já que fica difícil saber quem ele seja por esta denominação genérica que usou. Para agradecimentos , se for esta a verdade), realmente, causa estranheza ter havido tanto não-me-toques e pesar pela possível destruição da obra de Konstantin, quando seriam até chamados os filhos do escultor para acompanhamento, para seguirem passo a passo a planta original feita pelo autor.

E ainda que ( e também ), tudo isso seria por uma causa maior, o bem público, etc, etc. e estas coisas filosófico-altaneiras que são sempre lembradas nestas horas de aperto.

Para quê estas aveludadas declarações à imprensa, se já se sabia que a obra não era a original?

Porque esconder um fato que não era culpa era desta administração e não iria atrapalhar em nada de nada?

Se era réplica, picareta nela.

Eu mesmo não teria escrito nada, perdido meu tempo, porque de picaretas nesta vida, nós, brasileiros, já andamos cheios.

E há muito mais que trezentos por aí, a cada dia vai se vendo.

Tem alguém lá no Céu dizendo: Viva nós...


Abraços a todos.

Flavio Pinto


Ps: Estão faltando duas declarações. A bem da verdade. Oficiais. Do tal departamento Randall e do ex-prefeito, Deputado Tadeu Leite.

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Mensagem N°32370
De: Gilberto Data: Quarta 27/2/2008 08:50:24
Cidade: M. Claros

Jorge Silveira tem toda razão: os políticos, em troca de vantagens para si e os seus, "entregam" toda a população ao sacrifício. Vejam como eles estão lustrosos, enquanto nós....bem, nós somos vacas encaminhadas ao matadouro. (...)

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Mensagem N°32367
De: Maria Clara Data: Quarta 27/2/2008 08:25:08
Cidade: Moc

Está virando uma cena comum em Montes Claros vermos policiais com os braços para fora das janelas da viatura empunhando armas. Outro dia, estava eu caminhando com a minha filha por uma rua pacata do bairro funcionários quando temos de frente com uma perseguição policial. Era uma viatura em altíssima velocidade, com policiais com suas armas para fora, a quase dois metros da minha filha. E se, em uma freada brucda, ou um quebra-molas, uma arma dessa disparar? E se o bandido estivesse ao nosso lado? A vida real não é um filme policial. A polícia está aqui para cuidar da segurança da cidade e não causar mais pavor e insegurança.

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Mensagem N°32366
De: Jason Data: Quarta 27/2/2008 08:24:50
Cidade: S. Paulo

27/02/08 - 8h - Um morre e dois são feridos pelos tiros da moto preta; cinco mortos em três dias

Aí está o resultado da brutal favelização de M.Claros, pelos políticos, nas décadas de 80 e 90. Os "atrativos" criados pelos politiqueiros aceleraram a migração do campo para a cidade, inclusive de outras regiões, e o quadro dramático apresentou os resultados já previstos naquela época. Foi preciso apenas acrescentar o desenfreado consumo e tráfico de drogas. E agora, o que dizem os causadores desta tragédia? (...)

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Mensagem N°32365
De: Jorge Silveira Data: Quarta 27/2/2008 07:40:20
Cidade: Montes Claros

São Pedro continua a pregar peças nos institutos de metereologia nas previsões para o norte de Minas. Anuncia-se chuva quase todos os dias, o produtor sofrido da região espera que ela caia e fica tudo só na esperança. Se tivesse caído em Montes Claros pelo menos a metade das chuvas previstas pela metereologia, a situação estaria bem menos dramática. E a população norte mineira, especialmente aquela que se dedica à produção rural, não continuaria à espera de providências práticas dos governos federal e estadual para amenizar os efeitos da seca. A reunião em Brasília na semana passada, dos representantes do norte de Minas com o vice-presidente José de Alencar, mais uma vez só rendeu notícias na imprensa. Pelo menos até agora. Mas é como venho dizendo já há alguns meses: estão esperando o rebanho começar a morrer, a fome chegar, para depois tomar providências. E olha que a secretária Elbe Brandão, cuja secretaria extraordinária é responsável exatamente pelo problemas do norte de Minas, é de Montes Claros e filha de um dos mais atuantes líderes rurais que já tivemos, o saudoso Edilson Brandão. Infelizmente, ela não tem a bravura e a intrepidez que marcaram a vida do pai. Se ele fosse vivo, a situação não estaria se arrastando a passos de tartaruga como agora!

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Mensagem N°32348
De: Iara Tribuzzi Data: Terça 26/2/2008 13:50:49
Cidade: Belo Horizonte MG

O coronel Antônio dos Anjos é, para mim, o " vovô Antoninho". Cresci ouvindo inúmeras histórias dele, contadas pela minha mãe - Wanda Veloso dos Anjos Ramos - sua neta, filha de José Versiani dos Anjos. Ela morou muito tempo com o avô paterno, porque aos dez anos perdeu o pai. Vovó Carlota já tinha falecido, mas tia Alice comandava a casa.
Mamãe e eu fazíamos inúmeras viagens `a nossa fazenda de Salinas, sempre a cavalo. Enquanto cavalgávamos, a passo, ela contava um pouco da sua história e me descrevia cada um dos parentes - os Versiani dos Anjos. Assim, quando pude conhecer meus familiares maternos, em Montes Claros, já sabia de cor seus nomes e também suas particularidades.
As raízes montesclarenses de Mamãe me ensinaram a amar Montes Claros, antes de conhecê-la.
Agora, a fotografia, de 1913. Nela estão, no primeiro plano, da esquerda para a direita:

1- Gabriela - mocinha- de cabelos longos
2- Waldemar
3- Benjamin (Bejo)
4- Carlota Versiani dos Anjos, filha do Dr. Carlos Versiani,
com a filha Carlotinha no colo
5- Antônio Augusto Versiani Veloso, filho de Mário e Nieta
6- Cel. Antônio dos Anjos com a neta Eliza, irmã de Antônio Augusto
7- Cyro, muito lindo, com seis ou sete anos!
8- Maria Eliza

Atrás, em pé: Arthur; Pedro; Tito; Mário Veloso; farmacêutico( casado com Nieta, primogênita do casal Antônio dos Anjos-Carlota); Nieta; Alice; Tonico (Antônio Versiani dos Anjos); Carlito (Carlos) e José, meu avô.
Como vê, são quatorze filhos do casal.
Senhor Nestor, se tiver interesse de conhecer melhor as histórias da família do Cel. Antônio dos Anjos, leia “Menina de Salinas” da minha autoria, publicado em 2005, com boa aceitação do público.
Agradecidamente, Iara Tribuzzi

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Mensagem N°32333
De: LÚCIO GUIMARÃES Data: Terça 26/2/2008 10:18:55
Cidade: MONTES CLAROS

Fiquei preocupado ao ler a mensagem 32315. Nossa cidade está sofrendo tanto com o descaso de nossa autoridade no combate a poluição sonora, que fiquei com medo do que vai acontecer durante o período eleitoral. Temos que rezar a Deus para que prevaleça o bom senso dos nossos juizes, para assim nos proteger.

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Mensagem N°32323
De: Júlia Data: Terça 26/2/2008 08:19:22
Cidade: Montes Claros

Muito boa a sugestão de colocar o chinelão do tropeiro naquele trevo em frente à barragem do lago, na entrada do bairro JK. Como ali existe um declive, uma lombada que começa no trevo da Cowan, será possível ver a homenagem ao tropeiro montesclarense desde muito longe. Servirá para educar as novas gerações sobre estes nossos antepassados que deram contribuição decisiva à nossa civilização. Achei formidável a idéia. Lá terá maior visibilidade, ficará numa via de acesso à cidade (era assim que os tropeiros chegavam à sede do município, vindo de todos os recantos rurais).

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Mensagem N°32321
De: Jorge Silveira Data: Terça 26/2/2008 07:52:39
Cidade: Montes Claros

Vendo a foto da antiga Praça Dr. Carlos e lendo a maravilhosa crônica de Ruth Tupinambá, bate uma enorme saudade da Montes Claros antiga, quando se podia jogar conversa fora à noitinha na porta das casas. Hoje, quem correr este risco, pode se dar muito mal, pois os bandidos andam soltos por toda a cidade. Apenas como esclarecimento, é bom lembrar que a derrubada do antigo mercado, de saudosa memória, ocorreu na administração do ex-prefeito Toninho Rebello, sem dúvida um dos maiores administradores da história do município, senão o maior. Ele optou pela derrubada do antigo mercado como única forma de transferir do local antigos comerciantes que insistiam em permanecer na velha construção, apesar de a prefeitura ter construído um novo mercado nas proximidades da Praça de Esportes (quem não se lembra dele, uma beleza de mercado quando inaugurado em 1967, se não me engano? Talvez a derrubada do velho mercado na Praça Dr. Carlos tenha sido um dos poucos erros do ex-prefeito Toninho Rebello, que poderia ter tombado o imóvel e construído ali o museu de Montes Claros. Se isso tivesse feito, hoje seria ainda mais lembrado, e com mais saudade. E talvez a praça Dr. Carlos não teria se transformado naquele monte de concreto!

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Mensagem N°32318
De: Mário Lúcio Caldeira de Faria Data: Terça 26/2/2008 07:13:03
Cidade: Montes Claros (MG)

O quinto assassinato cometido somente ontem em Montes Claros(25/02/2008), aconteceu ontem por volta da 16 horas perto da UNIMED, na Av. Dulce Sarmento, onde um jovem foi abatido a tiros, como sempre, por dois motoqueiros não identificados. O crime se alastra em Montes Claros, que em proporção, está ganhando até da Rocinha, região violenta do Rio de Janeiro, dominada por tranficantes.

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Mensagem N°32315
De: Wlado Data: Segunda 25/2/2008 22:11:55
Cidade: Montes Claros

Os temidos carros de som dos políticos estão botando a cara para fora. Vão se juntar às carrocinhas de som, às bicicletas de som, aos carros de som, ao som na porta das lojas...Ninguém vai aguentar tanto barulho. (...)

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Mensagem N°32303
De: Gilmar Data: Segunda 25/2/2008 16:04:25
Cidade: M. Claros

Mando novas fotos do sandalhão do tropeiro, como se encontra nesta tarde. Escavavaram debaixo da escultura e penso que pretendem levantá-la, para fixá-la em outro local, caso tenha "ferro" e não se quebre na operação. Foi o que deduziram, e eu também, pois ninguém sabe qual destino reservam para a obra de arte do dr. Konstantin, e que há anos ficava no bosque do barzinho Redondo, na entrada do aeroporto. Árvores foram derrubadas e o exato local da chinela vai virar pista de carro, para permitir um retorno na duplicação da avenida Magalhães Pinto. Ali, onde está a escultura, a pista ficará levantada quase dois metros em relação ao terreno, soube. Ontem, durante uma tempestade, um desses imensos eucaliptos foi arrancado pela raiz. Até agora, nem os operários que trabalham no local sabem o que será feito da "precatona" e desconhecem detalhes da rotatória que surgirá no local. Alguém sabe? A prefeitura, até aqui, não forneceu os detalhes para que a população saiba. (...) Peço que publiquem as fotos. Ao enviá-las, não significa uma crítica. Significa mais uma esperança. A esperança de que o local, ao fim das obras, fique melhor do que sempre esteve, pois ali são aplicados recursos, poupança, que saem dos nossos bolsos de contribuintes.

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Mensagem N°32302
De: Leandro Felix Data: Segunda 25/2/2008 16:01:52
Cidade: Montes claros

É de extremo mau gosto os trotes que os acadêmicos veteranos estão aplicando nos calouros, é uma falta de criatividade tamanha, uma garotada todas jovens, bonitas, pedindo ajuda nos semáforos como mendingos, sujos rasgados é de dar pena. e estes serão os futuros profissionais que com certeza cuidará da cidade. Deveriam ter só mais um pouquinho de criatividade.

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Mensagem N°32293
De: Rômulo Silva Data: Segunda 25/2/2008 10:27:24
Cidade: Montes Claros

Disparos seguidos (muitos) cortam o silêncio da noite. Pausa. Novamente mais 3 disparos para garantir o serviço. O relógio marcava 1h20 de domingo. Uma motocicleta, que não era de grande porte mas que também não era um Biz (provavelmente mais um Titan) sai com o motor em alta rotação, em direção ao bairro Ciro dos Anjos. O silêncio permanece distante. Seguem-se gritos, movimentos de carros e pessoas... Assim ouvi o que hoje, aqui no site, me certifiquei ser o 11º assassinato do ano.

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