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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°33575
De: Luiz de Paula Data: Quarta 2/4/2008 15:37:35
Cidade: Montes Claros

UM DESPERTAR NA MADRUGADA

Luiz de Paula


Na velha Fazenda do Cotovelo, de meu pai, eu dormia, no chão, sobre um couro de boi, quando fui acordado pelo clarão da lua em meu rosto, incidindo através de pequena fresta do telhado da velha casa da Fazenda.
Ao longe cantava um peixe-frito. Imaginei que o pequeno pássaro notívago estaria pousado num galho qualquer, à beira do córrego, por certo encolhidinho, com frio, a ofertar seu canto à madrugada nascente.
É uma grata lembrança que guardo de um despertar feliz, não obstante a pobreza e desconforto que nos rodeavam.

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Mensagem N°33547
De: Augusto Vieira Data: Terça 1/4/2008 11:18:06
Cidade: Belo Horizonte

“TIO DIGAS”
Quando a gente escreve sobre pessoas que já nos deixaram a gente sempre retrata momentos nos quais convivemos com elas ou as lembranças delas, guardadas em nossa mente, ainda que só pelo simples fato de as termos presenciado fazendo ou dizendo algo que teve significação para nós.
Vou falar aqui de um homem que, de tão querido por minha geração, tornar-se-ia uma espécie de “tio” de todos nós, por sua paciência com os mais jovens e por sua imensa bondade, que sempre o levava a compartilhar seus sucessos, suas alegrias, suas tristezas e sua riqueza material com o semelhante. A primeira imagem que me vem à cabeça, quando me lembro dessa figura, é a dos momentos em que havia algum circo fazendo temporada em nossa aldeia. Ele sempre pagava as entradas de toda aquela meninada pobre que se aglomerava nas imediações das bilheterias, até pedindo, aos que estavam na fila, alguns trocados para inteirar a grana do ingresso, porque não tinham todo o dinheiro para pagá-los. Eu, que ganhava o ingresso de meu pai, vibrava, das arquibancadas, quando via entrarem, muitas vezes já ao apagar das luzes do picadeiro para as aberturas dos espetáculos, debaixo daquela imensa lona, normalmente por um comprido corredor, entre as arquibancadas, com piso de serragem, aquele bando de meninos pobres, provocando o maior rebuliço em hora imprópria, não por algazarra, mas pela alegria que expressavam por poderem participar de mais uma sessão circense. E quando perguntávamos de que modo haviam conseguido entrar, sempre respondiam, com largos sorrisos: — “tio” Digas pagou pra nós. E assistíamos aos espetáculos, emocionando-nos com os números de trapézio, dando estrondosas gargalhadas com as brincadeiras dos palhaços, tremendo de medo de algum bicho feroz que aparecia em cena, sem que ninguém fizesse qualquer tipo de discriminação contra aqueles afilhados, aqueles protegidos do bondoso “tio”. Isso sempre se repetia e chamava minha atenção, porque, tinha vontade de fazer o mesmo e não podia. Só me restava oferecer alguma bala doce que estivesse sobrando ou alguns grãos de pipoca àqueles meninos mais pobres do que eu, que recebiam, de bom grado, minhas insignificantes oferendas. Vi, muitas vezes, aquele homem bondoso o mesmo nas bilheterias dos cinemas, especialmente nas do Cine Cel. Ribeiro, próximo a seu escritório e a sua residência. Foi assim que entrei para o clube dos fãs de “tio Digas”. Anos depois, Edgar, seu filho, meu colega de colégio e fraterno amigo, me diria que seu pai agia daquela forma com as crianças pobres porque também fora uma delas, sem grana para entrar em circos e cinemas.
Conto em meu livro de memórias o momento em que D. Quita Pereira pagou a meu pai seiscentos e cinqüenta contos, em dinheiro vivo, dentro de um saquinho de papel, daqueles que os armazéns colocavam os produtos depois de pesados nas balanças, pela compra da Varginha, que depois se transformou na famosa Vila Ipê, o grande reduto da honrada família Pereira.
Nos meus doze anos fui colega de três filhos de “tio” Digas, no Colégio D. Bosco, em Cachoeira do Campo, no ano de 1957. Edgarzinho era meu protetor. Era da divisão dos maiores e, quando alguém queria fazer alguma covardia comigo, bastava eu dizer que era seu conterrâneo, para que o cara me respeitasse. Era fortão e bom de briga, embora não as procurasse. Ivan vivia estudando e rezando e era da minha divisão, os sub-médios. Ernane, o mais novo, era dos médios. Nossas amizades da juventude permaneceram incólumes. Perdemos Ernane, fora de hora, no esplendor de sua vida. Carlinhos eu já conheceria grandão, deputado estadual. Quase não convivi com Luis Eugênio. De Orlando, que também já partiu, fui professor, na Faculdade de Direito do Norte de Minas. D. Zulma, mãe deles, era muito amiga de minha mãe e de minha tia Consuelo. De vez em quando eu ia à casa de “tio Digas”, ali na Dr. Veloso, perto da Delegacia de Polícia. Aquele casarão era, para mim, uma monstruosidade, um palacete. Não tive o prazer de conhecer José e Cássia Maria, filhos do segundo casamento de “tio Digas” com D. Ozira.
Jovem, admirava a capacidade empreendedora daquele homem bondoso, que estudara no Liceu Mineiro e no Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro. E o vi montando indústrias, construindo fazendas, praticando o comércio, sempre alegre, promovendo e ajudando pessoas das mais variadas formas, até descobrir que ele havia nascido em Brasilinha, nome pelo qual sempre chamamos nossa querida Brasília de Minas, depois que JK construiu aquela Brasilhona, lá no planalto central, para onde ele iria, deputado federal, por duas vezes, representar nossa gente. Quis o destino, no entanto, levá-lo precocemente, num acidente, em abril de 1973, quando exercia o segundo mandato, com pouco mais de sessenta anos de idade.
Maduro, quando presidi o Cassimiro, descobri que ele doara os refletores ao clube, depois que o time de seu bairro, o Ipê, não mais disputaria o campeonato da cidade. “Tio Digas” tornou-se grande benemérito e torcedor do Cassimiro. Num jogo contra o Vila Nova, no chamado “Alçapão do Bonfim”, em que ganhávamos por três a dois e tentavam coagir nosso time, ele tomou o microfone da ZYD-7 e aprontou o maior berreiro, mostrando à torcida contrária que não tínhamos medo e que continuaríamos a lutar por aquela vitória com todas as nossas forças. E ganhamos, coisa rara de acontecer, naqueles tempos, lá dentro daquele temido alçapão. Gélson Dias é que sabe contar bem esse caso.
Contam uma estória dele com um guarda paulista, que nem sei se é verdade, mas que já ouvi de várias pessoas. “Tio Digas”, quando deputado federal pelo Norte de Minas, dirigindo em pleno trânsito paulista, entra na contramão, na rua famosa Augusta. O guarda o pára e pede a “carta”. Gozador e brincalhão, responde:
— Que carta qual é o quê, sô, eu nem te conheço. Como iria te escrever?
O guarda quis engrossar, mas ele retrucou:
— Olha aqui, moço, sou o deputado federal Edgar Martins Pereira e quem resolve estes problemas pra mim é meu assessor, Josué, lá na Valsa. Procura ele, pois tô com pressa. Té logo.
Arrancou, deixando o guarda com cara de tacho e queixo na mão.
Valsa era o nome de uma empresa da qual “Tio Digas” era sócio em Montes Claros e que era administrada por Josué, esposo de Valquíria, sobrinha dele. Josué e Valquíria, meus queridos ex-vizinhos de Montes Claros, na rua Irmã Beata, são os pais do grande político Gil Pereira.
Meu último contato com “tio Digas” foi dramático. Estamos, só ele e eu, tomando uma cerveja, e era o último dia da apuração da eleição em que Moacir Lopes e Crisantino Borém disputavam a Prefeitura. Ele, deputado federal, apoiara Moacir. A luta se feria voto a voto e só foi decidida na última urna a favor de Moacir. “Tio” Digas nunca perdia a esperança da vitória e me dizia que se Moacir perdesse aquela eleição se mudaria de Montes Claros. Eta sertanejo raçudo!
Essas são as minhas mais caras lembranças de Edgar Martins Pereira, nosso eterno e querido “tio Digas”, figuraça indelevelmente gravada nos corações norte-mineiros.

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Mensagem N°33544
De: Augusto Vieira Data: Terça 1/4/2008 09:46:39
Cidade: Belo Horizonte

Meu caro Manoel Hygino, descobri, ao escrever uma breve história da Faculdade de Direito do Norte de Minas que você é um dos partícipes de sua fundação. Te leio sempre e gosto muito, aqui no Mural e no "Hoje em Dia". A crônica de nossa Cora Coralina, minha querida "tia" Ruth, sobre a Dr. Santos perderia a graça se ela datasse os fatos. É um poema de uma época, porque basta você se situar no que ela escreve, pessoalmente, ou pelas pessoas a que ela se refere e que você, mesmo sendo mais novo, conheceu. Ah, ia me esquecendo, acho que a profunda tristeza de D. Pedro, segundo revelado no livro "O Chalaça" se deveu ao fato de que o imperador, grande conquistador, naquela época já estava meio broxa. Um grande abraço a você.

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Mensagem N°33521
De: Luiz de Paula Data: Segunda 31/3/2008 11:13:37
Cidade: Montes Claros

AS ALPERCATAS DO TROPEIRO

Luiz de Paula

O tropeiro, na lida de tocador de burros, trabalhava a pé e não montado, como os vaqueiros. Por mais longa que fosse a viagem, a ele cabia manter a tropa em passo acelerado.
Para proteger os pés, usava alpercatas de couro cru, que o gênio de Konstantin Christoff materializou em símbolo representativo de uma época, no trevo de acesso ao Aeroporto de Montes Claros.
Eram alpercatas rústicas, não encontradas nas casas de comércio. Nem se mandava fazê-las. Cada um fazia as suas.
O couro era posto de molho, em água corrente, e depois espichado sobre superfície lisa. Calcando um pé e depois o outro, sobre o couro, riscava-se o contorno do par de alpercatas. Depois era só cortar sobre os riscos e prender as correias de couro mais fino, para ajustá-las aos pés.
Estavam prontas as alpercatas.
Se feitas de garras de couro grosso, de marruás bem erado, duravam anos.
O tropeiro de ontem é o caminhoneiro de hoje. E o astronauta de amanhã.
Lá vai o tropeiro, com suas alpercatas de romper léguas. Lá vai ele, varando distâncias. No chão e no tempo ...
Chilepe, chilepe, chilepe ...
Sumiu!

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Mensagem N°33518
De: ALEX Data: Segunda 31/3/2008 09:34:42
Cidade: Goiânia

Para a SRª Ruth Tupinambá - Obrigado por compartilhar com todos nós as suas Memorias. Fico muito feliz e emocionado, me faz lembrar da Minha Mãe, que adorava andar pelas Ruas da cidade e encontrar suas amigas e vizinhas. Obrigado

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Mensagem N°33516
De: Celia Beatriz Soares Pugliero Data: Segunda 31/3/2008 08:22:02
Cidade: Casa Branca/SP

Titulo da notícia: Jornal repete que quem viaja entre BH e Montes Claros "enfrenta perigo"
E-mail: [email protected]
Comentário: Faz tempo não que as rodovias de MG acabaram,será guerra de politicos, pq o estadual fala que é o Fedral, e o Federal fala que é o Estadual, emfim quem paga como sempre e o povo, quanta gente deixa de ir a MOC pc das rodovias, o certo é fazer como SP privatizar e cobrar pedagio, pelo meno teremos mais segurança, e a guerra acaba não? e agora gente mineira votar em quem?

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Mensagem N°33512
De: Bernardo Data: Domingo 30/3/2008 17:33:23
Cidade: Montes Claros

Gostaria de parabenizar a Prefeitura de Montes Claros pela remoção da feira de carros da Praça Flamarion Wanderley. Agora nós, os moradores do bairro podemos passar pela praça tranquilamente aos domingos, sem ter que andar na rua, desviando de carros, motos, pessoas, pois a praça estava completamente ocupada; em meio à uma barulheira infernal.

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Mensagem N°33510
De: Mário Lúcio C. Faria Data: Domingo 30/3/2008 08:43:07
Cidade: Montes Claros (MG)

Com uma inflação 761,73% Montes Claros, segundo o Estado de Minas de hoje, lidera o rancing das cidades do interior com a maior taxa inflacionária do Estado. Isso é desumano e descabido por que moramos em uma das regiões mais pobres do Brasil e pagamos os mais elevados preços desde a alimentação aos produtos considerados supérfluos. O monopólio exercido por uma rede de supermecados, farmácias, concessionárias, etc. etc., sem uma concorrência a altura é que leva esses estabelecimentos a abusarem dos consumidores. As nossas autoridades têm que apelar para a instalação de outras redes de comércio na cidade, para acirrar a concorrência e, por conseguinte, fazer os preços caírem. Outras cidade citadas no Jornal têm um quinto da nossa inflação. Isso dói no bolso do nosso povo.

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Mensagem N°33508
De: Marcos Tulio Data: Domingo 30/3/2008 07:53:28
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Pior que a burocracia em abrir uma empresa é mante-la em funcionamento com a carga tributária imposta pelo municópio, estado e federação. E quando vamos descansar no sábado à noite e aos domingos temos nosso descanso pertubado pelas festa que não respeitam a lei do silêncio. Muito triste.

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Mensagem N°33503
De: Leandro José Soares Data: Sábado 29/3/2008 20:38:58
Cidade: Monte Azul, MG

Nome: Leandro José Soares
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 91174029
Cidade/UF: Monte Azul/MG
Mensagem: Mais de 28 horas sem energia elétrica. Parte do bairro Bela Vista da cidade de Monte Azul ao extremo norte de Minas Gerais, ficou mais de 28 horas as escuras durante dos dias 28 e 29 de Março de 2008

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Mensagem N°33501
De: Leandro José Soares Data: Sábado 29/3/2008 20:31:39
Cidade: Monte Azul, MG

Nome: Leandro José Soares
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 91174029
Cidade/UF: Monte Azul/MG
Mensagem: Mais de 28 horas sem energia elétrica. Parte do bairro Bela Vista da cidade de Monte Azul ao extremo norte de Minas Gerais, ficou mais de 28 horas as escuras durante dos dias 28 e 29 de Março de 2008

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Mensagem N°33495
De: Leonardo Fabiano Leite do Carmo Data: Sábado 29/3/2008 15:30:40
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Rapaz de 21 anos se recupera depois de ouvir dos médicos que estava morto
E-mail: [email protected]
Comentário: Há um equivoco na noticia. O exame que deve ser feito para diagnóstico de morte cerebral e que identifica ausência de fluxo sanguineo é a arteriografia cerebral. É impossível um individuo que tenha feito arteriografia cerebral e tenha sido feito diagnóstico de ausência de fluxo cerebral recobrar o funcioncmento do cerebro e o nível de conciência. Digo mais, nos casos que já acompanhei todos evoluiram para parada das atividades cardiacas algumas horas/dias depois. O diagnóstico de morte cerebral, segundo o protocolo que é feito em nossa cidade, é exato.

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Mensagem N°33494
De: Paulo Braga Data: Sábado 29/3/2008 14:37:03
Cidade: Montes Claros/MG

E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 99418824
Errar é humano, persistir no erro... É importante que este jornal eletrônico insista em abrir espaços para o debate sobre a falta de responsabilidade com a ortografia. Estou abismado com os erros, inclusive de bacharéis, doutores e graduandos de universidades ditas as melhores do Brasil. Tenho documentos públicos, correspondências e relatórios com erros vergonhosos. E não vale botar a culpa na digitação, a gente percebe a diferença. Falta leitura, reciclagem. Falta o desejo de ser a cada dia melhor. Sobram desculpas. Todos erramos, mas é pelos que erram menos, por zelo e dedicação, que deveríamos nos orientar, sempre.

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Mensagem N°33492
De: Web Outros Data: Sábado 29/03/2008
Cidade: Belo Horizonte/MG

As lágrimas de Pedro

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

Dias atrás, lembrava aqui a provável princesa, filha de Pedro I, falecida e supostamente sepultada em Montes Claros, segundo a versão popular, acolhida pelo historiador Hermes de Paula. Para o professor Dário Teixeira Cotrim, da Unimontes, também historiador e integrante do Instituto Histórico e Geográfico local, há mais do que suposições. Ele o conta no primeiro número da revista do IHGMC.
A princezinha era filha do imperador e de uma mucama do paço real. Descoberta a ligação e o seu fruto pela imperatriz, esta queria que mãe e filha fossem para Angola. Sabedor do projeto, o jovem e impetuoso filho de João VI fez com que ambas partissem para o Tijuco. Como ali grassava um epidemia de varíola, deslocaram-se para as Formigas de Montes Claros, aos cuidados do sargento-mor Jerônimo Xavier de Souza, em meados de 1823.
Já enferma, a criança faleceu poucos dias após. Assim, o sargento-mor contou ao padre Feliciano Fernandes de Aguiar, que determinou o sepultamento junto ao antigo altar-mor da capela, hoje matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José. A mucama sobreviveu e se casou com Jerônimo.
Falta apurar mais: quando ocorreu o óbito? Qual o nome da mucama? Qual o da menina? Com que idade deu-se o falecimento, informações que certamente não foram destruídas e que lançariam luzes sobre o caso. Do casamento deve existir registro, assim como de prováveis filhos nascidos da união.
Dário Teixeira Cotrim cita “namoradas”, como se diz, do soberano: as francesas Noemi Thierry e Clemence Saisset; a brasileira Maria Benedita Delfim Pereira; a uruguaia Maria del Carmen Garcia; e a monja portuguesa Ana Augusta. Não há desdouro em desvendar os nomes da mucama e de sua filha, portanto.
A princezinha de cabelos louros e olhos azuis convivia bem com Maria da Glória e Januária e com o meio irmão Miguel, filhos da imperatriz com Pedro. Aquela, aliás, a tornaria a rainha D. Maria II, de Portugal, conduzindo a coroa por muitos anos.
Pelo falecimento da imperatriz, quando se encontrava em Rio Grande, RS, Dom Pedro sofreu um grande impacto. Mudou de gênio e comportamento, afastando-se de Domitilia de Castro e demais.
Viriato Corrêa registra que ficou arredio, silencioso, retraído. Sua dor teve sulcos de sinceridade comovente.
Ao receber a notícia, chorou abundantemente. O corpo tremeu e teve uma crise de nervos, segundo Carlos Seidler. Voltou imediatamente ao Rio de Janeiro, fechando-se por oito dias no palácio de São Cristovão. Escreveu um soneto doloroso, imperfeito na forma, mas pleno de ternura.
Com a morte de Lepoldina, caíra em si, arrependendo-se da vida escandalosa de conquistador de mulheres e de mancebia pública, roído de remorsos pelo que fizera à doce arquiduquesa, resignada e amiga.
A marquesa de Santos, que esperara que o passamento de Leopoldina pudesse levá-lo a aproximar-se dela, percebeu que acontecera exatamente o contrário. A crise se prolongou, e D. Pedro comunicou à amásia que já se procurava uma nova rainha na Europa.
Num banquete na Quinta da Boa Vista, o imperador fugiu e foi visto a soluçar num quarto, junto ao leito, abraçado ao retrato da falecida rainha. Domitilia quis consolá-lo em seus braços, mas ouviu duras palavras:
- Larga-me! Sei que levo vida indigna de um soberano. O pensamento da imperatriz não me deixa.

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Mensagem N°33490
De: HERNANI DE OLIVEIRA FAGUNDES Data: Sábado 29/3/2008 11:04:05
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Abençoado seja esta janela eletrônica que abre, à mais nobre estirpe de filhos desta terra, um espaço no qual podem expor detalhes da história de Montes Claros que as novas gerações nunca teriam a oportunidade de conhecer se não fosse o relato daqueles que viveram um tempo tão saudoso e conviveram com personagens tão ricos dessa nossa história. Fico comovido cada vez que leio depoimentos de pessoas dotadas de memória privilegiada e que se dispõem a trazer ao presente o lado mais nobre do passado que é de todos nós, filhos de Montes Claros.

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Mensagem N°33489
De: Maurício Data: Sábado 29/3/2008 10:08:38
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Suadades: Joanir Maurício tocando Cicilia Meu Bem na velha todeschini, Bandeira e João Calango acompanhando no violão, luz de lamparina, terreiro cheio da muié mais cabras dançando a noite toda. Montes Claros era assim ... hoje, faz uma falta danada.

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Mensagem N°33485
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 29/3/2008 09:04:32
Cidade: Montes Claros

Uma rua tranqüila

Ruth Tupinambá Graça

A rua Bocaiúva era uma rua tranqüila, pouco iluminada, e de ponta a ponta cheinha de casas residenciais.
As famílias se visitavam, constantemente, num relacionamento perfeito. Era como se fosse uma só família. As casas com telhado coloniais antigos, escurecidos pelo tempo, onde o lodo se acumulava, agarradas uma as outras, pareciam eternamente abraçadas e cochichando...
Trocaram-lhe o nome: rua Dr. Santos, em homenagem ao brilhante e dinâmico prefeito dos anos 30 (isto foi até louvável) mas descaracterizaram-na, com o passar dos anos.
As casas simples, acanhadas e que se abraçavam constantemente, foram derrubadas para darem lugar aos edifícios, lojas e butiques com vitrines sofisticadas, clínicas, barzinhos, lanchonetes, enfim, transformaram-na numa rua fria, totalmente comercial.
As famílias tradicionais, por onde andam agora?
Com tristeza e saudades eu as procuro.
Aquela camaradagem, o carinho do dia-a-dia e relacionamento gostoso entre vizinhos, tudo isto desapareceu, sem que déssemos conta do ocorrido.
Aquela era uma das mais importantes ruas da cidade: casas melhores, famílias mais abastadas e os chefes eram, na maioria, grandes comerciantes.
Iniciando na esquina, com a rua 15, hoje Presidente Vargas, morava o coronel João Fróes, com grande família. Comerciante e fazendeiro, sua casa era bonita, espaçosa, tinha até um sótão com sacada de ferro em arabesco. Em frente, ainda na esquina, ficava o Hotel dos Viajantes.
Logo acima, à esquerda, numa grande casa com vidraças coloridas, morava dona Altina, viúva do Juca Versiani, com filhos e netos.
Do mesmo lado, na esquina onde é hoje o Banco Nacional, ficava o antigo Hotel Sul Americano mais tarde de Antônio de Neco. Em frente morava o seu Orlando Fernandes, recém-chegado de Minas Nova com a esposa, dona Antoninha. Gente fina, bem acostumada, casa cheia de moças alegres e bonitas, grandes foliãs no nosso carnaval faziam grandes sucesso com seus saltos Luiz XV e boquinha de coração...
Em frente o coronel Artur Valle, casado com dona Aurora, da tradicional família Laborne, de Grão Mogol, dono do Cartório de Imóveis e professor da antiga Escola Normal. Suas filhas, Nelcínia e Anelita, já moças casadoiras e muito "viajadas" davam as coordenadas na moda feminina da nossa cidade. Os filhos, rapazes solteiros e grandes conquistadores, Geraldo Valle que o diga...
Logo acima, a família do Juca Fróes, viúvo, e suas filhas, Laura e Helena, que adoravam um sarau, apesar do pai ser ranzinza e ciumento. Era fazendeiro e grande criador de porcos.
Em frente, dona Júlia dos Anjos, viúva, professora, com seus filhos Ataliba, Olga e Dominguinhos. Foi minha mestra, da qual guardo as melhores lembranças.
Numa grande parte da rua (em dois quarteirões), morava os Mirandas. Família enorme, gente simples e pacata, preocupada com o comércio e donos de várias lojas e fazendas.
Na esquina com Dom Pedro II, onde é hoje Deusdará Sport, morava o juiz de Direito - doutor José Bessone, num imponente chalé -, casado com dona Quita Bessone, da tradicional família Fróes. Ele era viúvo e bem velho. Ela era muito elegante, se esnobava vestindo-se na última moda, sobressaindo entre aquelas senhoras simples. Era um casal fino, educado, cujos filhos Darcy e Waldir já estudavam fora. As filhas Zuleika e Marly eram meninas da nossa turma.
Mais adiante, do mesmo lado, a família do Totone Leão, com numerosa prole. Sua esposa, muito tranqüila (era um contraste), enquanto ele parecia um "furacão", de grande atividade nos negócios, e em outros assuntos também, mas gente muito boa.
Em frente, morava Sá Guiomar, uma mulher sofrida, viúva, costureira e grande especialista em ceroulas e camisas de homem. Andava sempre de preto, o que a tornava mais alta e magra. Nunca pude entender (quando menina), porque ela tinha barba e bigodes.
Adiante, do mesmo lado, morava seu Conrado Pereira, comerciante no Mercado Municipal e fazendeiro. Cara fechada (apenas para impor respeito), a mulher e as três filhas: Francisca, já adolescente, Lóca e Laura, muito alegres, excelentes companheiras, topavam qualquer brincadeira.
Em frente, subindo a rua, morava Lindolfo e seu Luiz, os melhores alfaiates da cidade. Eram dois amigos solteirões e que moravam juntos. Faziam todos os anos, um presépio maravilhoso, onde todas as figuras se movimentavam por uma engrenagem inventada por eles. E o presépio ocupava toda a sala de visitas e era admirado e visitado por todos da cidade.
Mais tarde se mudaram e o doutor Alfredo de Souza Coutinho, grande advogado, recém-chegado na cidade, casado com a bela Nazinha Ribeiro do Nascimento, ocuparam-na. Nesta casa nasceram todos os filhos deste casal. Era uma família famosa pela educação. Doutor Coutinho foi professor da Escola Normal e presidente da Câmara Municipal da nossa cidade, trabalhando muito para o seu progresso.
A Milene deve ter grande saudade desta rua, onde passou grande parte de sua vida.
Logo em seguida e do outro lado, havia uma agência do Correio e também a residência do casal Zezé dos Anjos e dona Antônia Veloso. Ambos de tradicional família, das mais antigas da cidade. Trabalhavam nos correios durante muitos anos. Ela era alegre, comunicativa, bem-humorada, dava notícia de todos os acontecimentos da cidade, sempre disposta a um bate-papo. Casa alegre, família numerosa, onde as crianças se viravam, principalmente Wanda e Heloísa, companheiras de infância dia e noite naquela saudosa rua.
Adiante, o doutor Urbino Viana, casado com dona Amélia, ambos baianos. Ele era professor da antiga Escola Normal e funcionário da Secretaria da Agricultura. Era um grande pesquisador, escreveu a Monografia Histórica e Geográfica de Montes Claros.
Logo acima, a Família Prates. Casal retraído, cujo chefe Catão Prates era culto, professor e diretor do Grupo Escolar Gonçalves Chaves por algum tempo, um casal bonito, cujos filhos herdaram esta qualidade, principalmente as filhas Juracy (tocava violão e cantava) e Maninha, que já naquela época balançavam o coração da rapaziada.
Do mesmo lado, na esquina com a Rua Dom João Pimenta, morava os Silveiras, cujo chefe Olegário Silveira era a calma e bondade em pessoa, juntamente com a sua mulher, dona Mariazinha. Era um casal perfeito e dedicado as obras de caridade, devotos de São Vicente.
A casa era cheia de moças casadoiras, prendadas, habilidosas, extremamente trabalhadoras, principalmente a Fininha, já viúva (mãe de Darcy e Mário), onde se faziam os melhores doces e os famosos quindins.
Nesta época, Mário era muito criança, mas já conhecido pelas peraltices. Sua inteligência e atividade já se manifestavam e como a cidade era pequena, o jeito era aprontar...
Bem em frente aos Silveira moravam o coronel João Câmara, grande matemático, fazendeiro e durante anos professor da antiga Escola Normal e por algum tempo seu diretor. Era casado com Dona Cândida Mendes Siqueira, natural de Salinas, cujo apelido era Daninha. Ele era o pai da paciência, ela era alegre, irrequieta, foi professora em Montes Claros cerca de quarenta anos. Era idealista, fundou a Escola Isolada, freqüentada por todas as crianças da Rua Bocaiúva e grande parte da cidade. Família numerosa, os mais velhos estudavam fora, e Naire Noeme eram moças elegantes e viajadas, promovendo sempre festas animadíssimas na residência dos pais. Família extremamente fina e educada, ainda hoje temos uma amostra, o nosso amigo Abelar Câmara com sua família, o professor João Câmara foi coletor das Rendas Estaduais e Federais, no município de Montes Claros.
Aos sábados e fim de semana, o movimento daquela rua era diferente, dedicado aos doces e biscoitos. Os grandes fumos nos quintais eram esquecidos. Mais tarde o cheirinho de pão quente se espalhava por toda a rua e, entrando pelas narinas excitava o desejo de um cafezinho acompanhado...
Começava a troca de pratinhos (hábito da rua) cobertos por alvos paninhos de crochê engomado, contendo o agrado para o vizinho.
A satisfação era enorme, quando na devolução do mesmo, vinha o pedido da receita, sinal de que agradara.
A troca de receitas era importante, pois uma novidade para o estômago sempre arrancaria um elogio do guloso e exigente marido.
Esmeravam-se nas especialidades do pão de queijo, biscoito de farinha, de fofão, João Beó, broa de milho, brevidade, bolo de arroz, de mandioca e o célebre espera marido...
E à noite, enquanto os menores dormiam, os maiores jogavam bola na rua, e os maridos davam suas voltinhas. Era a hora de tomar a fresca.
Colocavam cadeiras de palhinhas na porta da rua e as comadres vinham chegando, uma a uma, formando um grande grupo em semicírculo. Começava o bate-papo. Tratavam ali de diversos assuntos de família e da cidade, enquanto um gostoso café torrado em casa era servido com deliciosos biscoitos, especialidade da dona da casa:
Existia tranqüilidade nos lares, sem a necessidade dos altos muros que isolam, hoje, as famílias. Não existia a preocupação com o carro novo, a poupança, dólar, o esnobismo da moda com as etiquetas famosas, enfim, o consumismo sufocante.
Contentavam-se com o que possuíam, sem grandes ambições, naquela rua simples, meio cafona... mas cheia de amizades.


(Todas as fotos que ilustram esta crônica são da seção Fotos Antigas, do montesclaros.com, que podem ser consultadas. As duas primeiras revelam aspectos da rua Dr. Santos, antiga rua Bocaiúva, foco da presente crônica. A terceira foto é panorâmica da cidade. Todas três são posteriores a estas recordações, extraordinárias, da escritora Ruth Tupinambá. O que a memorialista conta, com riqueza de detalhes de uma prodigiosa memória, é ainda anterior a estes registros fotográficos. Mais e mais pessoas se referem a dona Ruth como a Cora Coralina de M. Claros, referência à poeta goiana)

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Mensagem N°33480
De: RAIMUNDO CARDOSO Data: Sexta 28/3/2008 23:26:11
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Quem quiser experimentar como é o trem da morte, aquele que vai do Mato Grosso para a Bolívia, não precisa mais ir lá. Basta comprar uma passagem de ônibus de Montes Claros a Brasília/DF. É a mesma coisa. Impressiona como uma cidade do porte de Montes Claros e outra do porte de Brasília são tratados pela ANTT ao permitir que estas carroças façam o transporte de pessoas, pagando caro ainda. Gostaria de saber se algum muralista tem condições de fazer chegar reclamação à Agência Nacional de Trasnporte Terrestre para que esta busque resolver este caos ou provoque a possibilidade de outra empresa poder fazer este trecho.

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Mensagem N°33463
De: Clara Data: Sexta 28/3/2008 17:06:44
Cidade: Moc

Achei a mensagem 33440, do senhor Noberto, ofensiva e indelicada. Primeiramente, "erros" ortográficos ou de concordância não são bichos de sete cabeças. Sim, professores também erram, caro muralista!E não acho que a educação nas escolas municipais vá se degringolar por causa de erros ortográficos. Não inflacione o vocábulo "educação", ele vai MUITO além da "forma" da escrita. Mas não quero discutir aqui a natureza dos chamados "erros" ou discutir o que venha a ser "educação". Quero apenas dizer que, antes de vir com pedras nas mãos, precisamos ouvir esses heróis da resistência que tiram "água de pedra" nas escolas públicas do nosso país. Muitos se esforçam, Noberto, gostariam muito de poder fazer mais do que fazem. A chave para a solução dos problemas relacionados à educação nas escolas públicas do Brasil pode estar nos olhos e boca dos professores. A teoria precisa partir da realidade, e não o contrário.

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Mensagem N°33462
De: Data: Sexta 28/3/2008 16:59:04
Cidade: M. Claros

Choveu, choveu em M. Claros. Quarenta milímetros, no Alto dos Morrinhos. Foi por volta das 14 horas. Já agora o sol quente estala de novo sobre nossa cabeça.

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Mensagem N°33459
De: Waldyr Senna Data: Sexta 28/03/2008
Cidade: Montes Claros

Para convivência com a seca

Waldyr Senna Batista

Pode parecer despropositado falar em seca no momento em que as chuvas fazem a festa no Norte de Minas, havendo até quem sonhe com a continuidade delas em abril. Mas a verdade é que os efeitos daninhos da estiagem do ano passado persistem, em grande parte, não se justificando, portanto, que se tire esse tema da pauta. É preciso falar sempre em propostas que tratem de empreendimentos capazes de possibilitar a convivência com a seca, partindo da evidência de que novos períodos de estiagem ocorrerão.
Uma dessas propostas, que nem chegou a ser divulgada nas sucessivas reuniões pouco produtivas que se realizaram em Montes Claros e em outras cidades norte-mineiras, está contida em trabalho elaborado por técnicos da Superintendência local do Banco do Nordeste e que seria subscrita por diversas entidades classistas para entrega aos representantes de órgãos governamentais que aqui estiveram.
Embora provavelmente não tenha passado de mero esboço, a proposta poderá vir a ser utilizada como roteiro a fim de não deixar que o tema da seca caia no esquecimento, como de outras vezes. Denominado de “Pleito de ação governamental para implantação de infra-estrutura hídrica no Norte de Minas”, o documento foi dividido em propostas de curto, médio e longo prazos, que aqui se tentará resumir.
A curto prazo, ele prevê: renegociação de dívidas junto aos bancos do Brasil e do Nordeste; interação das instituições regionais, federais e estaduais com vistas às medidas emergenciais anunciadas pelo governo do Estado; e estender ao Norte de Minas o status de “mesarregião diferenciada” para usufruir das vantagens previstas na PNDR ( política nacional de desenvolvimento regional) constantes do decreto federal nº 6.047, de 22-02-07, que, em Minas Gerais, abrange apenas os vales do Jequitinhonha e Mucuri, além da região da Serra geral ( Janaúba e municípios vizinhos).
A médio e longo prazos o trabalho sugere a elaboração de projetos pelos governos federal e estadual para revitalização da bacia do rio Verde Grande, com a construção de 23 barragens de médio porte, 51 de pequeno porte, 200 subterrâneas, além de cisternas, barraginhas e diques. Propõe também a destinação de recursos para as propriedades rurais, com a finalidade de viabilizar programas para financiamentos individuais, curvas de nível em todas as propriedades, reflorestamento no topo dos morros, nas margens de nascentes, cursos d’água e áreas erodidas, perfuração de poços tubulares, captação e armazenamento de águas pluviais para uso doméstico ( cisternas ), além de reservatórios, bebedouros, redes hidráulicas e sistemas de bombeamento.
No último item, o documento sugere o desenvolvimento de tecnologias para convívio com o semi-árido, na forma de pesquisas para a introdução de gramíneas e leguminosas resistentes às secas; buscar alternativas para as atividades de sequeiro, em projeto de pesquisa sob coordenação da Epamig e da Embrapa, prevendo a importação de gramíneas resistentes às secas e adaptadas a solos de média e baixa fertilidade; leguminosas resistentes às secas, com potencial para o semi-árido mineiro; e manejo do sorgo, com outras forrageiras, para implantação da integração agricultura-pecuária na região.
A aridez do texto, que contraria o estilo habitual da coluna, certamente desencorajou a maioria dos leitores. Mas, para os que conseguiram chegar até aqui, deve ter ficado evidente que a decantada convivência com a estiagem é possível, desde que haja empenho dos órgãos governamentais e interesse verdadeiro dos políticos que militam na região e que só se lembram da seca enquanto ela está instalada, e assim mesmo limitando-se a atuação meramente eleitoreira. Em ano de eleições, como este, todos eles já se acham envolvidos nas campanhas municipais, pouco se importando com os prejuízos da última estiagem. Voto é o que lhes interessa agora.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°33458
De: Lico Data: Sexta 28/3/2008 15:21:56
Cidade: Montes Claros/MG

A chuva dessa vez alagou a Av sanitária aqui na frente da Receita Federal... os Boeiros estão entupidos e por isso não havia escoamento. a água passava por cima da calçada para poder cair no rio Vieira.

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Mensagem N°33451
De: Laura Data: Sexta 28/3/2008 14:24:56
Cidade: M. Claros

Estou na região sul de Montes Claros,( Maracanã) e neste momento cai uma deliciosa chuva, aquelas de deixar o tempo todo escuro. Granças a Deus, já era tempo dela cair assim. O nosso muito obrigado a natureza.

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Mensagem N°33447
De: Milton Batista dos Santos Data: Sexta 28/3/2008 12:24:02
Cidade: Espinosa, MG

Nome: Milton Batista dos Santos
Cidade/UF: Espinosa/MG
Mensagem: Tô sempre conectado nesta sensacional rádio de segunda à sexta. Vocês têm uma programação diversificada de músicas na época e sucessos do momento. Não ouço outra. Gostaria que você mandasse um alô para mim (Milton) Robinho e toda a galera da Assistência Social de Espinosa. Obs: Ouvimos no horário de expediente (das 07:00 às 11:00 e das 13:00 às 17:00. Aguardamos o alô. Milton

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Mensagem N°33446
De: Raphael Reys Data: Sexta 28/3/2008 12:19:40
Cidade: MOC - MG  País: BR

LAIKA

Em 03/11/1957, a cadela russa Laika virou vedete internacional ao ser a primeira criatura viva a participar, como tripulante de uma viagem espacial pelo cosmo. A humanidade acompanhou emocionada a ida, a permanência e o retorno da nave com a pequena criatura a este mundo grande e bobo.
Aí, a moda pegou com borra! Em todo o planeta, milhares de cadelas que nasceram coincidentemente com o evento, receberam o pomposo nome de Laika.
Nos Montes Claros, não foi diferente! No bairro Morrinhos o hoje mestre de obras Adail, na época um dos componentes da equipe de montadores de ferragens do mestre Tonicão, batizou a sua cadela de Laika.
Apenas lembrando que Tonicão foi o responsável pela ferragem do Edifício Ciosa, no centro. Já findando a obra e estando Adail e mais alguns companheiros mais ou menos folgados, pegaram um bico para abrir uma cisterna no bairro Delfino Magalhães, um ermo sem água encanada.
Aceitaram a empreitada na tora, já que nenhum deles era habilitado em perfurações de cisternas. Botaram a tralha nas costas e partiram entre trilhas pelo hoje Santa Rita I e bairro Cintra, até atingirem o local determinado.
Como a Laika era treinada para correr atrás de objetos atirados e trazê-los de volta ao dono, a levaram para se divertirem no caminho, nos momentos de folga e tê-la como guardiã da cesta de vime com os almoços.
Em certa altura da perfuração depararam com uma camada de pedra. Adquiriram com Marciano Fogueteiro uma banana de dinamite artesanal com o objetivo de romper o obstáculo. Sem conhecimento das técnicas a serem empregadas em perfuração e todos já cheios de goró, partiram para o improviso. Botaram um pavio longo, acenderam, lançaram o petardo no buraco quando a pedra deveria ter sido perfurada e nela introduzida a dinamite.
A banana acesa ficou presa em um garrancho na borda do buraco. Laika, certa de se tratar de mais uma brincadeira do dono, abocanhou o explosivo e o levou para o dono. A galera fugiu horrorizada abrigando-se em uma construção no interior do lote. Entraram e saíram pelas portas e janelas e a Laika nos seus calcanhares com a banana de dinamite na boca
Quando o estopim estava a vinte centímetros do explosivo, um peão teve uma idéia salvadora. Apanhou uma manga no chão, lançou longe e gritou: pega Laika! Deu certo. A cadela se afastou no encalço da fruta e a galera se mandou pelos fundos via bairro Cintra, na direção oposta.
A construção virou pó com a explosão e Laika entrou em órbita, para não mais retornar...

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Mensagem N°33440
De: Norberto F. Prates Data: Sexta 28/3/2008 10:48:51
Cidade: Montes Claros - MG  País: BRASIL

Sempre tive muita preocupação com a educação em nosso País e, principalmente, em nossa cidade. Mas podem ter certeza que, depois de ler a mensagem de nº 33435, fiquei ainda mais preocupado. Se foi escrita por algum professor, as crianças e adolescentes que estudam em escolas da rede municipal estão mesmo perdidos, tendo em vista a quantidade de erros de português e concordância que se encontra na referida mensagem. A primeira coisa que deveria ser incentivada, a meu ver, é a leitura, e não só para os alunos. Também para os que ensinam. Lendo publicações de qualidade, que escrevem em português correto, quem sabe não melhoria a qualidade, até mesmo de cima para baixo?
Estudei muitos anos em escola pública e tive a sorte de também estudar no seminário de nossa cidade, onde o ensino era rigoroso e, após, já no 2º gráu, é que estudei em escola particular. Mas a bagagem vem dos primeiros anos. E pelo visto, essa bagagem vai continuar vazia. Não posso deixar de dizer que também tive a sorte de ter uma base familiar muito boa. Parece que falta uma reciclagem de alguns "mestres", para que possam, efetivamente, cobrar mais pelos seus direitos. Existem as obrigações também

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Mensagem N°33439
De: Augusto Vieira Data: Sexta 28/3/2008 10:37:00
Cidade: Belo Horizonte

Meu caro amigo Jorge Silveira, mais uma vez, muito obrigado. Já fiz as retificações. Saiba que sua crônica "Bravo Augustão", do mesmo ano de 1962, no "Diário de Montes Claros", de quando jogávamos futebol de salão, está guardada indelevelmente em mim. Saiba também que um dos grandes prazeres que tenho hoje é ler seus escritos em nosso Mural. Um grande abraço.

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Mensagem N°33438
De: J. José Data: Sexta 28/3/2008 09:59:08
Cidade: M. Claros

A meteorologia hoje marca pela frente 10 dias com boas possibilidades de chuva em M. Claros. Se ela, de fato, caísse...

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Mensagem N°33433
De: Maurício Data: Sexta 28/3/2008 09:10:13
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Arquiteto e Bacharel em Direito, eu, vejo com muito reserva as idéias que têem alguns cidadãos sobre a Pça. de Esportes de Montes Claros. Ali é um espaço público com idéias do anos 30, talvez até mais velha, porém, sem dúvida e um espaço reservado para o lazer dentro da cidade. Cuidado com o que pensam. Ceder à empresasr particulares - transporte coletivo - é vender a alma ao capeta. Amém.

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Mensagem N°33429
De: Carol Data: Sexta 28/3/2008 08:45:38
Cidade: M. Claros

Que todos fiquem alerta. A dengue tem tudo para voltar em pelo menos 30 cidades brasileiras, incluindo sete capitais. Elas têm condições semelhantes às que levou o Rio à grande epidemia de agora: muito mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, aumento do vírus do tipo 2 - um dos mais agressivos - e um número considerável de pessoas suscetíveis à contaminação. Todo cuidado é pouco e não espere o surto chegar mais perto.

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Mensagem N°33428
De: De Jorge Silveira Data: Sexta 28/3/2008 08:23:31
Cidade: Montes Claros

Apenas para orientação do nosso grande cronista Augusto Vieira Neto, já que ele conta a história do centroavante Lado e do goleiro Joaquim no novo livro que está preparando, como disse em sua última mensagem. Conversei pessoalmente com o Lado e ele me garantiu que o fato ocorreu em 1962. E que não poderia mesmo ter sido em 1955, pois nesta época ele tinha apenas 14 anos, pois nasceu em 1941. E o próprio Lado me esclareceu a dúvida: em 1955 o centroavante do Ateneu era o Guarinello. Estão, pois, as datas devidamente esclarecidas para a história, do nosso futebol e de Montes Claros.

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Mensagem N°33425
De: Claudio Data: Sexta 28/3/2008 07:51:23
Cidade: Montes Claros

A ESURB anda por ai montando palco para prefeitura para igrejas, formandos, para ganhar votos usando seus funcionarios uniformizados, e com veiculos publicos, e sem estar regularizaado com o crea MG apresentando Art termo de responsabilidade técnica assinada por um engenheiro responsável. E o que acontece? Nada o Crea nao quer bater de frente com a prefeitura em ano politico. Neste fim de semana no Major Prates vai ter um daqueles palcos mal montado caindo aos pedaços montado para uma igreja. Será que o crea vai no local?O corpo de bombeiros tambem? Fica ai a grande´duvida, por favor apurem.

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Mensagem N°33420
De: Prefeitura Data: Quinta 27/3/2008 20:20:48
Cidade: M. Claros

O Zoológico Municipal perdeu seu integrante mais antigo. O leão Penedo morreu na tarde de hoje, de causas naturais. O felino teve falência de vários órgãos. O animal sofria de problema renal e já havia sido operado para retirada de três tumores. Aos 24 anos ele era considerado já em idade avançada, já que a média de vida para animais desse porte em cativeiro é de 20 anos. A equipe do Zôo fará a necrópsia de Penedo para atender aos protocolos legais. Não há previsão para a vinda de outro leão para o Zoológico

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Mensagem N°33413
De: Petrônio Braz Data: Quinta 27/3/2008 17:17:19
Cidade: Montes Claros/MG

Fiz uma viagem rápida ao Centro-Sul de Minas. Ao retornar senti o quanto a nossa Montes Claros é uma cidade sem limpeza urbana. Verdade que a população não colabora, mas não se pode ajudar a manter a limpeza de ruas esburacadas, asfalto de segunda (ou de terceira) categoria e sem passeios.

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Mensagem N°33412
De: Gilberto Data: Quinta 27/3/2008 16:45:05
Cidade: Montes Claros MG

Neste grande espaço ocioso da praça de esportes, caberia um terminal de passageiros central de embarque e desembarque de passageiros de coletivos como já existe nas grandes cidades, ou até menores que Moc, com certeza seria muito mais útil.

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Mensagem N°33399
De: Neide Data: Quinta 27/3/2008 12:20:22
Cidade: Montes Claros

Hoje cedo quando desci do ônibus na Pça. Dr. Carlos já tinha lá uma manifestação estudantil que na verdade era só agitação embalada por som de funk e axe. O transito estava um caos total, não havia ninguem da Transmontes, aliás, transmultas para organizar o transito, e por incrivel que pareça ontem eu havia dito que só aparece vereador na Praça Dr. Carlos de quatro em quatro anos em epoca de campanha politica e no meio da desordem havia um vereador lá no meio dos estudantes pra reforçar a bagunça vergonhosa que passa a praça que deveria ser exemplo.

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Mensagem N°33397
De: PEDRO RAIMUNDO Data: Quinta 27/3/2008 11:45:03
Cidade: MONTES CLAROS

A administração municipal de Montes Claros tem que encontrar uma solução para a Praça de Esportes, pois não se investe, verdadeiramente, nas modalidades esportivas e fica aquele grande espaço ocioso em um lugar tão privilegiado da cidade. Acredito que a solução seria voltar a investir nas escolinhas esportivas, o que ajudaria, inclusive, na socialização das nossas crianças e consequentemente na redução da violência em nossa cidade.

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Mensagem N°33386
De: Joel Data: Quinta 27/3/2008 09:23:27
Cidade: Montes Claros

Os moradores de um bairro residencial - o Ibituruna - tiveram uma noite mal dormida. A sirene do posto de gasolina da Texaco, que fica na entrada do bairro - mais uma vez disparou a noite inteira, provavelmente com defeito. Nada, absolutamente nada foi feito para contornar o problema, que durou a noite inteira e, como disse, não é a primeira vez. Até hoje não se sabe como a prefeitura aprovou dois grandes prédios, entre eles um apart-hotel, no pátio de um posto de gasolina, muito perto das bombas e, agora, do barulho. (...)Sugiro que a população comece a organizar uma lista dos pontos mais barulhentos da cidade. Vai ser enorme. (...) Quem, afinal, nos defenderá??

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Mensagem N°33379
De: Maurício Data: Quarta 26/3/2008 21:20:47
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Pai de aluno me contou que seu filho foi violentamente espancado na cabeça e fronte, hoje, durante recreio escolar, em escolar particular, no centro desta cidade de Montes Claros, tendo inclusive que socorrer seu filho em hospital municipal local. Maior indignação foi saber que orientadores e supervisores do referido educandário sabiam das ameaças que o agresor representa para os alunos e nada fizeram em termo de prevenção. Espero que isso, acontecido com filho dele, não aconteça com filhos nossos. Segundo ele, pai do agredido, levará filho do agressor perante tribunais. Buscará punição à tamanha brutalidade.

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Mensagem N°33377
De: Joana Data: Quarta 26/3/2008 18:56:08
Cidade: Montes Claros

18h44- Nova ameaça de apagão? Não se pode mais trabalhar em paz, perde-se tudo o que foi escrito, e o risco de perder aparelhos. Não sei se aconteceu em toda a cidade, mas no bairro São José, a escuridão foi total. Nas ruas e nas casas. Não há computador (e humor) que resista a tanta instabilidade!

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Mensagem N°33376
De: Márcia Vieira Data: Quarta 26/3/2008 18:05:31
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Para mensagem 33373: Fernanda, segundo o Cabo Tadeu, do Corpo de Bombeiros, o fogo é conseqüência de uma queima de pneus, na estrada vicinal, próxima à ponte do São Geraldo. Felizmente, a situação está controlada, e não aconteceu algo mais grave. Atitude irresponsável, certamente, de alguém que pouco se preocupa com danos ao meio-ambiente e a terceiros.

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Mensagem N°33373
De: Fernanda Data: Quarta 26/3/2008 17:21:50
Cidade: Montes Claros/MG

Acredito que deve ter acontecido um grave acidente na saída para Pirapora a pouco tempo. Da janela do meu apartamento, vejo uma nuvem de fumaça escura, naquela direção. O caminhão do Corpo de Bombeiro já passou, indo pra lá. A impressão que tenho é de que foi uma explosão, provavelmente de um automóvel ou de um caminhão de combustível. Espero que não haja vítimas fatais. Quem tiver qualquer informação a respeito, comunique.

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Mensagem N°33356
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Terça 25/3/2008 23:08:03
Cidade: Montes Claros (MG)

Hoje é, realmente, um dia muito especial: o glorioso Clube Atlético Mineiro chega ao seu centenário de vida repleta de inúmeras alegrias, grandes conquistas e algumas frustrações. Apesar de ter conquistado o primeiro campeonato brasileiro, em 1971, o GALO foi vice em três oportunidades: em 1977, invicto (São Paulo campeão), em 1980 (Flamengo campeão) e em 1999 (Corinthians campeão). Poderíamos hoje estar comemorando o tetra campeonato brasileiro, se não fossem tortuosos os caminhos da bola. Mas tudo bem, ser atleticano é, mais que torcer loucamente por um clube de futebol, a estupenda e esfuziante demonstração de amor e paixão inabalável e interminável já presenciada em todos os cantos do universo.

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Mensagem N°33336
De: Dirce Data: Terça 25/3/2008 12:33:35
Cidade: Cascavel-Paraná  País: Brasil

Sou uma gauchinha nascida no Rio Grande do Sul, mas criada no Paraná, e, AMO os Mineiros, especialmente um, GERALDO MARIA ROCHA, que é de Sete Lagoas mas mora em New York. Quero dizer tb que estou sempre ligada na 98/93FM, PARABÉNS a todos vcs ai dessa super FM Montes Claros, pela programação estupenda. Um fooorte abraço e obrigada.

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Mensagem N°33331
De: paulo Data: Terça 25/3/2008 11:00:32
Cidade: moc

Depois do apagão da Cemig agora estamos vivendo o apagão da telefonia celular.Não se consegue fazer ligação entre as operadoras. Eta Norte de Minas...

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Mensagem N°33326
De: Reinaldo Data: Terça 25/3/2008 10:40:15
Cidade: Montes Claros/MG

Depois de 98 anos de vida, os últimos deles lutando contra um câncer e problemas cardíacos, morreu e foi sepultado ontem, em Mato Verde, José Lacerda de Castro, talvez o último de uma geração de tropeiros e viajantes que varavam o Norte de Minas no início do século passado. A partir de Rio Pardo de Minas e Fazenda Lavrinha, onde residiu nos últimos 60 anos, fêz rotas longínquas no lombo de burros, ora conduzindo boiadas e mercadorias, ora buscando para as férias ou levando de volta para os colégios distantes os filhos de famílias para quem trabalhava. Jequitinhonha, Teófilo Otoni, Grão Mogol, Divisa Alegre são algumas das localidades por visitadas. Por muitos anos viajou com o coletor de impostos Aristides d´Angelis, sendo-lhe, ao mesmo tempo, segurança e amigo. Por muito tempo acompanhou o Cônego Newton de Angelis em sua pregações religiosas por esses rincões.
Dentre os fatos relevantes que viveu, vale citar ter presenciado a passagem da Coluna Carlos Prestes por Rio Pardo de Minas. Com exceção de um depoimento que deu para uma tese de doutorado de um estudande de uma universidade de Brasília, nada do que viveu ficou registrado. Morreu com ele uma parte da história de pessoas e fatos importantes do Norte de Minas.

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Mensagem N°33323
De: Eduardo de Jesus Ribeiro Data: Terça 25/3/2008 10:19:37
Cidade: Rio Pardo de Minas/MG

Titulo da notícia: Cemig não explica o apagão que deixou um milhão de pessoas sem energia no N. de Minas
E-mail: [email protected]
Comentário: Aproveitando o assunto que foi destaque ontem, na cidade de Rio Pardo de Minas é a mais afetada pela energia, sem forma chuva a energia cai e só volta depois de umas 2 horas, já tem mais de ano e a Cemig não resolver o problema, semana passada perdir uma fonte de computador devido esse péssimo fornecimento, e ontem queimou o motor do freezer do meu pai. E Nada deles tomar uma devida providência. Agora, quando atrasa a conta vem multa e se não pagar corta.

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Mensagem N°33322
De: Andressa Data: Terça 25/3/2008 10:07:54
Cidade: MOC  País: Brasil

Sobre o acidente envolvendo as 2 meninas de montes claros, tanto Daniela como Ana ja passam bem, e as familías já estão dando total assistência.

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Mensagem N°33319
De: Thiago Rodrigues Data: Terça 25/3/2008 09:41:08
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O dia de Ontem é para ser esquecido pela população montesclarense, pois o que se viu foi um verdadeiro caos. Principalmente no Trânsito, tudo bem que foi algo inédito, mas nada que justifique a omissão da TRANSMONTES, nem telefone ela atendia ( setor de fiscalização), penso até que eles foram tirados do gancho, por favor, autoridades façam alguma coisa, pois isso jamais poderá se repeti.

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Mensagem N°33311
De: Raphael Reys Data: Terça 25/3/2008 07:01:00
Cidade: MOC - MG  País: BR

EFEBOS E RITOS INICIÁTICOS DE ALCOVA
Nos românticos 1957, próximo às festividades do nosso Centenário, surgia na rua Ceará, no bairro Morrinhos, uma dama da noite, a notável Sá Eliza.
A garotada fazia fila à sua porta aguardando a vez de receber os seus préstimos de alcova. Ela muito criteriosa, negociava com cada menino, pessoalmente.
Antes de entrar no pórtico do seu oráculo de lascívia, o menino dizia o quanto tinha de dinheiro no bolso. Pura formalidade, pois normalmente era aceita a quantia disponível.
Pululava pela cidade um verdadeiro batalhão de efebos comedores de galinha caipira. Apanhavam as penosas quase sempre no quintal do vizinho, e, à força, satisfaziam os seus instintos carnais. Como sempre matavam o galináceo.
A vinda de Sá Eliza aliviou o prejuízo dos criadores domésticos de bípedes.
Sempre à tarde, para não chamar à atenção dos comissários Altinin e Zé Idálio, a galera mirim deitava e rolava.
Na boate Maracangália, também conhecida como Cabaré de Anália, tinha a Baixinha, uma profissional especializada em primeira vez, cujo quarto de serviços ficava na parte externa da boate e logo à entrada, ela também operava sob a luz do sol. Lá, a fila formava-se no passeio em frente, já que estavam no Centro.
A piscina da Praça de Esportes freqüentava a Maria Fumaça, oriunda do subúrbio e que ao entrar nas águas da piscina provocava uma verdadeira corrida de garotos que, com seu consentimento, apalpavam as suas partes íntimas. Ela adorava se ver cercada de pequenos intumescidos!
Na Avenida Ovídio de Abreu, no Centro, havia um conjunto de barracos com tetos de palha e barro, que serviam de abrigo, e local de serviço às profissionais do sexo oriundas de outras terras e que, por aqui, não haviam conseguido a devida licença policial para operar como dama da noite.
Era tudo controlado pelo delegado que as acompanhava evitando a passagem de caloteiras pela urbe. Lá nesse conjunto levantavam o capital necessário para voltarem as suas origens campesinas!
A profissional especializada em meninos era a Lurdinha, que dado à sua pouca experiência nas artes de Vênus, ainda orgástica, quando se tratava de um menino simpático ela entrava no platô e dava o maior esparro gritando: Eu estou morrendo! Mata-me meu amor!
Muito menino iniciante desconhecendo, o arroubo do fator genésico feminino corria pela avenida apavorado vestido apenas de cuecas Torre, botão de pressão. Embrenhavam-se pelas matas do bairro São José, com a bermuda na mão e o suspensório arrastando uma ponta pelo chão, fugindo de um possível crime de morte!...
Para curar o menino assustado executava-se a terapia curraleira. Nele, mesmo gaguejando de medo, aplicava-se uma pancada na cabeça com uma colher de pau. A colher rachava e voltava o paciente ao ritmo sinusal.
Foi aí que o cavaleiro da verve, o nosso Zé Amorim, sentenciou: Ela gritava tão alto que caía manga verde do pé. Puro tratamento de choque com raízes e qualidade tupiniquins!

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