Mural

Em referencia a mensagem 34450 de Joelson Data: 28/4/2008 13:56:26
Sempre que há jogos de Cruzeiro e Atletico ou jogos decicivos de times mineiros o final é previsível. Autoridades e policiamento devem já estar preparados para o mesmo ato que ocorre desde que a avenida foi criada. Pra comprovar é só ir lá amanhã depois do jogo (qualquer que seja o resultado).

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Moro no bairro São José e passei à noite em claro, imagino como sofre os moradores arredores dessa grande BABILÔNIA que esses políticos implantaram em nossa cidade. Zero ao carnamontes e seus idealizadores.

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Espero que agora, já cinco horas da madrugada, a cidade possa dormir um pouco, para trabalhar daqui há pouco. Este ano o barulho foi ainda pior do que os outros e o irritante locutor do carnamontes parou de gritar, a pouco. Foi uma noite de torutura, pois moro no Maracanã e ninguém da casa conseguiu dormir. (...)

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Aqui no Centro da cidade também é impossível dormir. Espero que todas as manifestações de repúdio a este evento alcance os patrocinadores do mesmo. É incompreensível que empresas tão importantes sejam cúmplices deste desrespeito à grande maioria (insatisfeita) da população.

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O helicoptero da PM faz parte do show. Barulho infernal! Quem dorme?

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Duas horas e quinze minutos e a moça do "atirei o pau no gato" acaba de sair. A voz masculina que entrou no lugar fez aumentar ainda mais o barulho, que continua chegando com toda força aqui também.

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Temos pessoa doente em casa e já lacramos as frestas de portas e janelas, mas é inútil. O som entra por todos os lados. É um absurdo!! (...)

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O prefeito dr. Athos teve a oportunidade de corrigir o erro do prefeito anterior, mas preferiu confirmar este barulho. Para mim e minha família, que sempre acreditamos nele, é uma decepção. (...) Olha que moro perto dos trilhos da central.

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Daqui a pouco vai dar 2:00 da madrugada e o barulho infernal produzido pelos trios eletricos não me deixa dormir, as janelas da minha residencia tremem, tenho que estar de pé as 6:00. Anotem aí, a minha insonia será reconpensada nas urnas.

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Acabo de passar pelo centro e o barulho do axé (que não é carnaval) também estronda aqui, a não sei quantos quilômetros. Peço ao povo que não se esqueça que (...) e vamos dar o troco na hora certa.

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A cidade de Montes Claros e a UNIMONTES não podem perder esta OPORTUNIDADE de homenagear junto com a Escola de Samba Mangueira o ilustre Professor Doutor Darcy Ribeiro. Este evento vai ser visto no mundo todo e deve ter um carro alegórico sobre a cidade de Montes Claros.
Parabéns ao saudoso Darcy Ribeiro.

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Nas próximas eleições não esquecerei estes políticos que não deixam eu e minha família dormir pois estamos todos acordados até agora e isto fará não esquecer os seus nomes e o dinheiro que gastaram para perturbar nosso descanso. (...)

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Nós os moradores do bairro Santo Expedito passaremos a noite acordados por causa do barulho. É um grande despreso pelas pessoas que vão trabalhar de manhã.

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São 23:51 horas e o barulho do Carnamontes é infernal. A população ordeira e que não se deixa comprar com "circo" precisa reagir energicamente contra estes políticos irresponsáveis que, aliados a empresários mercenários, violam o sossego de uma sociedade que produz e luta por um respeito aos direitos alheios. Nas escolhas políticas deste ano é interessante o eleitor observar a postura dos candidatos com relação a este carnaval.

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Acabou de começar (23:45h) a tocar o primeiro trio elétrico da noite. Moro há menos de um quilômetro da praça dos jatobás e parece que estão tocando na porta da minha casa. Pelo visto, não teremos sossego nestas duas noites. Em ano eleitoral tudo vale, não é mesmo?

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Estou no bairro São José,não sei a distância exata, mas muito longe da praça onde acontece o carnaval, e o barulho é insuportável. Fico imaginando o sofrimento de quem mora nas imediações do local onde acontece o evento....

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Estou há 5 quilômetros da praça dos Jatobás e já posso escutar o barulho da folia. Imagino os pobres contribuintes, idosos, crianças e doentes que moram nas imediações.Este carnaval revela o "cuidado" que os políticos tem para com o povo.

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Começou o suplício dos moradores com o carnaval temporão. Ouço o afinamento dos trios na vila Oliveira, bairro de operários. (...)

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“Por cima dos telhados,
por baixo dos arvoredos”

HAROLDO LÍVIO *

Foi bem assim: o menino de 8 anos estava com saudade de casa e arquitetou um plano de fuga infalível. Estava bem tratado em casa de tios queridos, é verdade, porém quisera estar com o pai e a mãe, com os irmãos, à beira de seu rio piscoso, perto do peixe e do martim-pescador, em seu povoado de uma rua só. Rua de uma banda só, pela metade. Aí, então, o menino saudoso achou que se pulasse de um lugar mais alto que o chão poderia decolar, como fazem os pássaros, e voltar voando para casa, “por cima dos telhados, por baixo dos arvoredos”. Lamentavelmente, por motivo óbvio, não conseguiu voar e deu graças a Deus de não se machucar muito na queda inevitável.
Foi deste relato autobiográfico que o autor Luiz de Paula retirou o pitoresco título de seu quarto livro, publicado aos noventa anos, em edição artesanal da Editora Millenium, daqui mesmo. Sabe-se que, até recentemente, cobrava-se do autor haver contribuído avaramente para a bibliografia da literatura montes-clarense, rica em obras e da qual é uma das mais expressivas referências. Sempre foi muito conhecido e reconhecido por suas aplaudidas incursões no território da poesia e da prosa, marcando presença, nas folhas locais, com poemas, canções e crônica bissexta.
Depois de se aposentar do mister empresarial, e olha que não tem mais a idade de um menino passarinho, ele resolveu colocar suas letras e artes em dia, e o faz caprichosamente, como é de seu feitio, de estudante que sempre foi o primeiro da turma, da escolinha rural de Várzea da Palma até a faculdade no Rio de Janeiro. Numa idade em que os idosos, em geral, julgam estar no limiar do crepúsculo, Luiz de Paula faz de conta que a luzinha distante, no fim do túnel, é o clarão do dia novo que nasce. Enganosamente, não é o pôr-do-sol; é a aurora, é a alvorada que desperta. O menino de 8 anos que desejou voltar para casa, na Palma, partindo de Montes Claros e navegando num céu que só existe no imaginário infantil, conseguiu chegar ao destino. Valeu o sonho do menino exilado do Rio das Velhas, porque ele caiu, levantou e continuou querendo voar. Decolou na vida.
O vôo “por cima dos telhados, por baixo dos arvoredos”; este é o sonho do menino que permanece menino, que não envelhece, que não pára de estudar, que não pára de trabalhar, que sempre tem um projeto para construção imediata. Vejo que, repetindo a gentileza de quando publicou o segundo e o terceiro livros, o autor concedeu-me a primazia de ser contemplado com um dos 10 exemplares da edição artesanal, devidamente autografado. Sendo a edição tão escassa, como o livro chegaria ao alcance do grande público? Fiquei sabendo, depois, que a obra está disponível no site eletrônico montesclaros.com .
Ainda bem, porque seria um absurdo impedir o acesso dos demais leitores a tão interessante publicação, de autor muito apreciado. Se não estivesse exposta na internet, seria o caso de se sugerir ao Sr. Prefeito seu tombamento como bem do patrimônio cultural montes-clarense, para em seguida decretar a utilidade pública para efeito de desapropriação da obra literária. (Amigável ou judicial!). Seria uma medida coercitiva, realmente, mas uma criação desse jaez jamais poderia ser sonegada ao leitor. Quem leu “Na venda do meu pai” e “Momentos”, e obviamente deliciou-se com a leitura, vai sentir que a festa continua animada, com muito foguete, com muita sanfona.

*Do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 8)

O PRESÉPIO

Nossa mãe fazia o presépio, todos os anos, em dezembro. Começava plantando arroz, no dia de Santa Luzia (13 de dezembro), em latas de goiabada e marmelada, para colocar em torno da serra, sobre um piso de areia branca que cobria toda a sobra da mesa em que se armava o presépio e escondia as laterais das latas. Na antevéspera do dia 24, trazia para a sala da frente caixotes com o carvão de pedra, os bichos, as raízes invulgares, os cactos, e ainda, o burro, o galo, o carneiro, os três reis e a família sagrada, mais a estrela brilhante, que era amarrada com linha sobre a serra formada por blocos de borra de carvão de pedra, encobertos de raízes de formatos incomuns, cascas de madeira, cipós, orelhas e barba de madeira, flores exóticas, cogumelos. O dia 22 era para limpeza. Os dias 23 e 24 eram para armar o presépio. Tudo isso era feito por minha mãe. Ela afirmava que a pessoa que faz o presépio uma vez, tem que continuar fazendo todos os anos, enquanto viver. No dia 24, pela manhã, ela nos mandava para a serra que havia próxima ao povoado. Nós levávamos uma carrocinha puxada e empurrada a mão e nossa tarefa (os irmãos Geraldo, Lauro, Vicente, eu, Joaquim e Cassimiro) era trazer coisas apropriadas e bonitas para o presépio: arbustos, folhagens, flores, cogumelos, orelhas e barbas de madeira, cipós, lírios do campo, búzios, casas de marimbondo chocolateira e chapéu, pedras coradas, areia branca e colorida, ninhos de pássaros, enfim tudo que servisse para enfeitar a serra e a lapinha. Aliás, o presépio era mais conhecido pelo nome de lapinha.
Pela hora do almoço nós estávamos chegando com a carroça carregada, e cheios de novidades sobre o que havíamos visto lá na Serra. Exagerando a quantidade de rastros de onça nos caminhos e os rosnados que teria mos ouvido, de caititus e veados que havíamos encontrado, de emas e seriemas que perseguimos, de casas de marimbondos que desmanchamos, de formigas gigantes - da raça negra-mina e onça, que nos haviam ferroado, enquanto íamos descarregando a carroça, nos atropelando no relato uns nos outros, todos falando ao mesmo tempo e ajudando nossa mãe a terminar a montagem do presépio.
A partir das 21:00 horas começavam a chegar alguns vizinhos que vinham participar da reza. E enquanto se aguardava a chegada da meia-noite, servia-se fartamente café-com-leite e biscoitos de fofão, quebradinho, de goma, joão beó, biscoitos de fubá mimoso, brevidade, biscoito de toalha e outros.
À meia-noite, minha mãe trazia a imagem do Menino-Deus e as imagens de Maria e José, e do anjo anunciador, e os colocava na manjedoura, na lapinha. Antes já havia sido armada, sobre a lapinha, a estrela-guia, de longa cauda, feita de papelão e recoberta de papel prateado, bem como o burro, o galo, e os três reis magos, com suas oferendas: ouro, incenso e mirra.
Colocadas as imagens, todos nós ajoelhávamos e nossa mãe “tirava” os hinos, começando com o que anunciava o nascimento de Cristo.

Já nasceu o Menino-Deus
vinde cantar, vinde vós, pastores,
já nasceu o Menino-Deus,
celebremos os seus louvores.
___
Virgem soberana
que no céu estais
ouví nossos rogos,
bendita sejais.
___
Caminhemos, caminhemos,
pra lapinha de Belém,
visitar o Deus menino
que salvar o mundo vem.

A partir daí, todas às noites, às 19 horas, rezávamos e entoávamos cânticos natalinos, ajoelhados ante a lapinha.
No dia de reis, 6 de janeiro, ajudávamos nossa mãe a desmanchar o presépio, encaixotá-lo e guardar tudo para o ano seguinte.

INFÂNCIA

Fiz arapucas para apanhar codornas.
Fiz visgo de cozimento de leite de gameleira para pegar canários. Furei colméias de abelhas nativas. Recolhi filhotes de periquitos, jandaias e papagaios nos ninhos em ôcos de paus, onde às vezes as cobras chegavam antes de mim.
Nadei, remei, pesquei, cacei com bodoques de pau pereira.
Matei a sede e enganei a fome com mastigo de folhas mansas do campo.
Vivi a infância segundo as leis do mato. Era o modo comum de viver nos primeiros tempos do pequeno povoado.

EU ERA PARTE DA NATUREZA

Eu vivia com a natureza. Participava, acompanhava o que ocorria no tempo.
Caminhar, correr, não eram considerados exercícios. Era o ritmo da natureza, sem idéia de esforço, sem cansaço.
Como elemento natural, assim como uma árvore cujas folhas caem no outono e reverdecem na primavera, eu crescia no período das águas, que trazia a abundância de frutas.
Em maio e junho, meses do frio, sofria dores de dentes. Em agosto começavam os carrapatos, redoleiros e bichos de pé. Nas águas a gente andava na lama e nas enxurradas. Era o tempo das frieiras entre os dedos dos pés. Doíam, sangravam. Tratava-se com creolina. De uso veterinário. Vinham as dores de barriga e as brotoejas na safra das mangas. E mais dores de dentes, por causa dos resfriados, com tosse e nariz escorrendo.
A vida da gente era um folclore.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Senhor José Emiliano,
Por favor entre em contato comigo, através do e-mail abaixo, para que possamos discutir soluções para esse tipo de problema.
[email protected]

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OGO DE GATA-PARIDA

Waldyr Senna Batista

A poucas semanas das convenções que homologarão os candidatos a prefeito, em Montes Claros o quadro parece definido. Persistem uma pendência, cujo desate não influirá muito na composição geral, e desacerto interno no PT, que mexe apenas com peças secundárias. A resolver, restará a escolha dos vices, que serve para coligações com vistas ao horário no rádio e na TV.
Situação bem diferente de quatro anos atrás, quando tudo se resolveu de afogadilho, na calada da noite. Na undécima hora, surgiram nomes que sequer haviam sido mencionados e se formaram chapas de feitio “frankestein”, juntando pedaços que não se agregavam e, por isso, não poderiam dar certo. Além disso, a interferência do palácio da Liberdade no processo foi inoportuna e repelida pelo eleitorado ao ponto de ser alijado do segundo turno o candidato tido como franco favorito, em benefício do que tinha todas as características de “azarão”.
Na pré-campanha deste ano, afora o falso suspense na área do Democratas, que envolve Jairo Ataíde e Rui Muniz, mas que deverá confirmar Jairo, a dúvida é quanto ao desdobramento desse aparente litígio: Rui se acomodará, aceitando o cala-boca da vaga de vice, para ele próprio ou para sua mulher, Raquel, ou abrirá dissidência, apoiando informalmente candidato a prefeito de outro partido (que poderá ser a própria Raquel) ?
A outra questão refere-se ao diretório do PT, que saiu dividido da recente convenção que renovou sua direção local. Esse partido, cujo potencial, aferido na eleição passada, é de meros 5% do eleitorado ( menos de 10 mil votos), está se consumindo entre dois nomes para companheiro de chapa do prefeito Athos Avelino, sem que este tenha se pronunciado publicamente sobre sua pretensão à reeleição. O PT põe o carro adiante dos bois, insistindo em indicar o candidato a vice. Na verdade, o coração do prefeito bate mais forte a favor de uma aliança com o PTB, devido a vantagens ( inclusive financeiros) que o PT não pode dar. O martelo ainda não foi batido devido a questões éticas, mas, se tivessem desconfiômetro, os petistas teriam percebido que já não têm espaços na prefeitura, estando submetidos a autêntico jogo de gata-parida.
O PT tem o atual vice, Sued Botelho, que vaga pelos corredores do casarão da prefeitura como fantasma que não assombra ninguém. Ele não conta com o apoio nem do diretório do seu próprio partido, defenestrado que foi por forças alienígenas comandadas pelos deputados Virgílio Guimarães ( de Curvelo) e Paulo Guedes (de Manga) , que desejam renovar a coligação com o prefeito, mas preferem Marcos Maia no lugar do atual vice.
Os dois deputados desceram de pára-quedas na política local e passaram a pilotar poderoso trator para triturar o grupo que há tempos domina a legenda, mas que, a juízo deles, tem demonstrado total inapetência política, ao ponto de não ter sabido aproveitar a onda favorável do lulismo para ampliar sua influência. Ao contrário, nesse período, o PT encolheu, perdendo os dois representantes que tinha na Câmara municipal. Externamente, o grupo de Sued Botelho passou a sofrer bombardeio até de legendas “nanicas”, que fizeram convenções e aprovaram apoio ao prefeito, desde que o candidato a vice seja Marcos Guimarães. Um posicionamento no mínimo esdrúxulo, com a marca de coisa encomendada.
Os conflitos íntimos do PT parece não preocupar o prefeito, que provavelmente até torceria pela não solução deles, pois tem à mão a aliança com o PTB, tida como mais vantajosa. E, quanto ao quadro geral, esses desacertos são também considerados irrelevantes. Os candidatos a prefeito serão os de que se tem falado, pois eles são donos das legendas a que estão filiados e não admitem partilhá-las com novos comensais no banquete eleitoral, a não ser como coadjuvantes.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Titulo da notícia: "O que pouca gente sabe é que esse centro está recebendo também infratores considerados perigosos vindos de Belo Horizonte. Os menores infratores de Montes Claros não tem a maldade e a periculosidade daqueles"
E-mail: [email protected]
Comentário: Com essa acolhida descontrolada de presos perigosos na penitenciária de Montes Claros, as nosssas autoridades estão expondo em risco a população da cidade. O dia que seus asseclas tentarem resgatá-los por essa plagas a guerra estará declarada. Com homens bem armados e audaciosos enfretarão sem temor a polícia local e não medirão esforços para levá-los. Isso deve ser levado em conta pelas autoridades que estão plantando o terror em nossa terra, sem ter responsabilidade do perigo que estamos correndo. Faz-se necessário pensar bem sobre essas transferências antes que as coisas tomem um grau violento e irreversível.

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Será emocionante ver o show da Estação Primeira de Mangueira homenagear o Grande e Ilustre conterrâneo Darcy Ribeiro.

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Mando também esta preciosidade, que prova que a prefeitura cumpre a lei que ela própria fez aprovar apenas quando quer. A realização de mais um carnamontes, criação do último prefeito, é o cabal descrédito da lei. (...) Por favor, leiam. Peço encarecidamente ao montesclaros.com que não impeça a publicação. O texto abaixo é da prefeitura de Montes Claros. Tem data, origem, tudo, conforme pesquisa que fiz, pois sacrifiquei meu feriado, e vou continuar fazendo até que (...):

Mensagem N° 23096

De: Prefeitura Data: 22/4/2007 11:49:49
Cidade: M. Claros
"Fins de semana mais sossegados Fiscalização da poluição sonora devolve paz a moradores do Jaraguá Enquanto muita gente está dormindo, ou tentando dormir, a equipe de fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente está de olhos e ouvidos bem abertos para apurar as denúncias de poluição sonora. O trabalho vai até duas, três horas da madrugada. O decibelímetro, aparelho que mede a intensidade sonora, já registrou índices de 98 decibéis, enquanto que, o recomendável para o período das 22 às 7 horas, é de 50 decibéis. Promotores de eventos e proprietários de imóveis utilizados para realização de festas estão sendo convocados à Secretaria para assinatura de um termo em que se comprometem a respeitar os limites máximos estabelecidos pela legislação ambiental. A Divisão de Fiscalização e Controle recebeu várias denúncias de moradores do bairro Jaraguá, localizado próximo ao Aeroporto de Montes Claros. Eles reclamam das festas que atravessam a madrugada, com uso de equipamento sonoro de alta potência, nos sítios alugados para casamentos e aniversários. Dois donos de sítios foram chamados, após serem denunciados, compareceram e assinaram os termos de compromisso com a Prefeitura. No documento eles declaram não mais utilizar o imóvel com esta finalidade e a respeitar o que é previsto no Decreto 1158, de 17 de julho de 1991, no que diz respeito à poluição sonora.
O bairro Jaraguá está classificado, conforme a Lei de Uso e Ocupação do Solo, como Zona Residencial 1, ou seja, não comporta locais de aluguel para eventos. Mesmo o uso doméstico de som deve respeitar os limites legais. A boate situada nas proximidades também foi denunciada, mesmo após as adequações feitas para o isolamento acústico. Caso seja comprovado o desrespeito ao termo firmado anteriormente poderá ser emitida notificação e multa, além da exigência do cumprimento da norma."

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Mando mais duas mensagens, com o mesmo comentário que fiz anteriormente. Acrescento uma pergunta: a lei em vigor em Montes Claros não é a mesma? O que mudou. Senhor Promotor de Justiça, pelo amor de Deus, defenda a população encurralada:

Mensagem N° 26974

De: Mar Barbosa Data: 13/8/2007 10:58:53
Cidade: Montes Claros/MG
No site da prefeirura foi divulagada a seguinte notícia: Prefeitura de Montes Claros e organizadores do Beer Festival assinam Termo de Compromisso A Prefeitura de Montes Claros, por meio da Procuradoria Jurídica, e os promotores do evento Beer Festival assinaram Termo de Compromisso que viabiliza a realização do evento, marcado para os próximos dias 11 e 12, no estacionamento sul do Montes Claros Shopping Center. Entre as medidas solicitadas pela Prefeitura estão os muros de contenção que funcionam como barreiras para a propagação do som com 2,40 metros de altura, antecipação do evento em até 2 horas, isto é, os portões estarão abertos a partir das 17 horas e os shows começam, impreterivelmente, às 18 horas. Os promotores do evento ainda se comprometeram a direcionar a circulação dos trios elétricos, evitando que as áreas residenciais sejam prejudicadas; intensificar a fiscalização quanto à proibição de venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos; e ainda medidas repressoras quanto ao uso de entorpecentes. Ainda dentro do acordado, a empresa CIA Produções irá divulgar no material destinado aos foliões informações acerca da campanha educativa que a Prefeitura vem realizando de combate à poluição sonora. (...) Garantir segurança, conforto e alegria é o que desejam os promotores do evento e a Prefeitura de Montes Claros. Entretanto, isso deve ser estendido a todos e não apenas àqueles que se interessam em participar da festa. É importante salientar que a Lei Ambiental Municipal foi aprovada recentemente, no dia 15 de junho, o que exigiu alguns ajustes por parte dos organizadores. Sanadas as divergências e implementadas todas as adequações, a organização deseja a todos dias de muita alegria e vibração, ao som de Ivete Sangalo, Armadinho, Chica Fé, Mania de Toalha, Araketu e muitos outros. "Ficamos satisfeitos com os termos do acordo. Montes Claros saí ganhando. Vamos divulgar a campanha de poluição sonora como já o fizemos antes com campanhas contra a violência e o uso abusivo de bebidas alcoólicas. Temos uma responsabilidade com todos que participam do nosso evento" comenta o empresário Leonardo Borges, da CI@ Promoções. ///////// Mais uma vez a Lei não foi cumprida!!! Acordo entre as partes??? Faz-me rir. O povo como sempre, tratado com total descaso. O barulho ensurdecedor tirou o sono, a paz e a tranqüilidade de todos os moradores da região. Moro na Vila Guilhermina e a impressão que dava, era que o Armandinho estava cantando no meu jardim. Não seria o caso, de após ter se constatado o abuso no excesso de som, as autoridades entrassem em ação e fizesse se cumprir a Lei? Penso que existe sim, uma Lei de Conveniência. Com a palavra, os senhores do `acordo`.

De: Romeu L. Data: 12/8/2007 19:38:00
Cidade: M. Claros
Eu moro no Major Prates e achei o barulho do Barulho Fest muito alto. Dias atrás recordo de nota enviada pela assessoria de comunicação da Prefeitura dizendo que um acordo fora feito com os organizadores do evento. No acordo haveria campanhas educativas a favor da LEI DO SILÊNCIO e um rigoroso controle do horário para que o show fosse até 2 horas da manhã (?? salvo engano!!)). Estando acordado em função do barulho, pude acompanhar que o show foi além do horário acordado! RESULTADO que vai acumulando: quem divulga as notícias cheitas de flores e perfumes fica sem crédito!!! Propaganda enganosa eleitor consciente não engole. No mais, tiraram lá dos bairros nobres a "micareta" FEST para barulhar no estacionamento do Shopping, onde teoricamente o POVO reclamariam menos. Errarão novamete os estrategitas do Paço!

Mensagem N° 26952

De: Nina oãp Data: 12/8/2007 15:03:08
Cidade: moc País: brasil
Passei a noite praticamente em claro, por causa do insurdecedor barulho provocado pelos trios elétricos o beer festival. é impressionante como as autoridades municipais nao fazem nada ou deslocam o evento para outro local, fora do perímetro urbano de nossa cidade. é muito simples resolver a situação. temos direito ao silêncio. A prefeitura tem o dever de proteger os cidadãos contra esses abusos. peço realmente que publiquem essa mensagem, de uma pessoa indignada com o acontecido.

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Mando este recorte de notícia, baseado no jornal Hoje em Dia, de 28 de junho de 2007. Peço que todos, todos, meditem a respeito. (...)Não somos tolos. (...)

28/06/07 - 11h30 - Prefeitura aplica a nova lei do silêncio e, afinal, sai em socorro da população de M. Claros, atormentada pelo barulho

Começou a aplicação da nova lei do silêncio em Montes Claros. O Beer Festival e a Fenics, programados para o mês de agosto, no estacionamento do Montes Claros Shopping Center, correm risco de não serem realizados - anunciou hoje o jornal "Hoje em Dia", de BH. A prefeitura notificou judicialmente o Shopping a apresentar, em 5 dias, projeto de adequação às normas de proteção do meio ambiente. O procurador-geral do município, Otávio Augusto, explicou que a nova lei do silêncio estabelece várias exigências para a realização de grandes eventos em espaços abertos, como é o caso do estacionamento do Shopping e a Praça dos Jatobás, onde se realiza o Carnamontes. Segundo o procurador, no caso da Exposição Agropecuária e do Axémontes, realizados no Parque de Exposições, a lei não os impede, por se tratar de evento em “área fechada”. Na notificação judicial, a Prefeitura afirma que, no estacionamento do Montes Claros Shopping Center, regularmente são realizados eventos ao ar livre, com utilização de equipamentos sonoros de alta potência, mas sem o necessário isolamento acústico. A diretoria do Shopping informou que não é promotora dos eventos e apenas aluga o espaço.

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Eu não sou de Montes Claros, ms conheci aqui no Rio de Janeiro o Doutor Darcy Ribeiro e o jogador Manoelzinho. Depois estive visitando esta linda cidade e fiquei indgnado quando negaram para o Doutor Darcy Ribeiro uma homaenagem realcionada ao folclore de Montes Claros e que ele um dia me disse ser o seu desejo. Tempos depois deram esta homenagem a LULA que não tem a ver com Montes Claros e em cultura é o avesso de grande Doutor Darcy Ribeiro.
A povo das cidade onde nascemos sempre cometem esta ingratidão.

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Está acontecendo neste momento uma invasão de área pública em Montes Claros. Na favela próxima a Vila Oliveira, entre os bairros Panorama e Ibituruna, a área já foi cercada com arame e pessoas estão cavando buracos e começam a construir seus barracos.
A quem recorrer para impedir que um novo “Feijão Semeado” seja criado em nossa cidade, já tão insegura?
Peço ajuda as autoridades para que impeçam mais esse desrespeito ás leis.
A população pede “SOCORRO!!!”

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Aconteceu o esperado. Agora a noite, na sua quadra, a Estação Primeira da Mangueira anunciou em grande festa que o montesclarense Darcy Ribeiro será o homenageado da escola no próximo Carnaval. Darcy, ministro, vice-´governador do Rio, senador e, principalmente, criador do Sambódromo carioca.

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A quem interessa realmente os ditos "benefícios" do Carnamontes. As empresas parcerias da Prefeitura com certeza têm motivos para comemorar. São elas que lucram mais e têm seu investimento com retorno financeiro garantido. Quem paga o resto somos nós contribuintes, que além de ver recursos públicos aplicados num evento puramente comercial, sem qualquer vínculo cultural com nossa cidade, tem que suportar a poluição sonora absurda, a interrupção de ruas e avenidas, os assaltos e violência nos bairros circunvizinhos, a droga rolando solta e outras coisas também negativas. Mais absurdo é ver a infra-estrutura pública, máquinas, equipamentos e funcionários, além dos recursos - falam em mais de 600 mil reais da Prefeitura, colocados à disposição de uma parcela mínima da população, principalmente dos mais abastados, que se isolam na segurança e conforto dos cordões de isolamento dos trios, caracterizando um claro "apartheid" social. Quem paga a conta da estrutura policial (viaturas, policiais, cães, helicóptero, etc), desviada para esse evento num aparato jamais usado em segurança pública preventiva e real? Somos nós. O problema é que a maioria dos incomodados e inconformados se calam, se recolhem na hipocrisia da crítica vazia ou suspiram impotentes. Resta a esperança de um dia, nós cidadãos, termos instituições sérias como o Ministério Público, a nos defender contra todos esses abusos. Enquanto isso resta-nos como opção ir para um hotel distante, prá roça ou usar um tapa-ouvido - se bem que não acredito que isso vá abafar a barulho ensurdecedor dos megatons de potencia dos trios.

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Está confirmado: hoje à noite, no Rio, a Estação Primeira da Mangueira anunciará que no carnaval do próximo ano o homenageado será o montesclarense Darcy Ribeiro, criador do Sambódromo.

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Nos dias 02 e 03 de maio de 2008, acontecerá na Avenida José Correia Machado – Praça dos Jatobás, a 12ª Edição do CARNAMONTES, a maior micareta do Norte de Minas.Haverá o empenho de 400 homens na segurança, sendo destes 200 policiais militares. Os demais, serão seguranças particulares e guardas municipais. A Polícia Militar, a Prefeitura Municipal de Montes Claros e os organizadores do evento estão trabalhando na prevenção para que o cidadão de bem participe da folia e se sinta seguro! Está sendo instalado no local do evento, um circuito com câmaras de TV para monitorar o evento, possibilitando atuações policiais mais rápidas e eficazes, além de dois pontos de controle e completo serviço de saúde (SAMU, BM), para atendimento aos foliões. Na portaria serão utilizados detectores de metal e no perímetro interno, estarão distribuídos os postos de observação e vigilância.Na área externa haverá intenso policiamento preparado e equipado para atuar preventivamente e ostensivamente durante todo o evento, assegurando a tranqüilidade de todos os deslocamentos de ida e volta para a micareta Haverá apoio da Aeronave Pegasus 07, Canil do 10º Batalhão, das Moto-Rotam, das bikes patrulhas e outras viaturas policiais promovendo abordagens nas ruas próximas ao evento.
Contamos com a contribuição de todos repassando informações sobre suspeitos via 190 ou pelo no site www.pmonline.com.br, ou mesmo se dirigindo ao policial mais próximo de você.
Aqui estão algumas dicas para você aproveitar o Carnamontes com mais segurança e se divertir muito!
Não leve excesso de dinheiro para o Carnamontes;
Evite levar adereços (correntes de ouro, anéis, colares), celulares para o meio da multidão.
Carnaval é só alegria. Deixe a violência de fora desta folia.
Divirta-se. Faça a sua parte e conte com a gente. Polícia Militar de Minas Gerais, trabalhando para sua segurança.

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É muito cômodo para membros de pastorais e direitos humanos se posicionarem a favor de marginais que cometem crimes contra pessoas e famílias alheias. Nada disso os afeta, é claro, desde que as vítimas não sejam de sua própria família. Quando e se, por ironia do destino, tiverem um parente ou amigo assaltado, agredido ou até mesmo morto pelos marginais que defendem, com certeza não terão mais tanta vontade de assim fazê-lo. E, então, não haverá estatudo de menor, leis ou atos de humanidade e cristandade capazes de manter a opinião e a conduta daqueles que se tornarem vítimas dos bandidos que hoje defendem.

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Há uma rebelião de presos em Manga. Equipes da Polícia Civil foram deslocadas de M. Claros para atender a ocorrência. Hoje, há policiais de menos na cidade.

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Prezada Maria Aparecida,não quero polemizar com vc,mas talvez eu saiba muito mais do que vc possa imaginar sobre o estatuto do menor e adolescente.Portanto dizer que eu tenha que chegar ao patamar do seu conhecimento para discutirmos sobre o assunto,não tome isso como arrogância, ofensa ou agressão,mas talvez eu tenha que descer um pouco para chegar onde vc está.Conheço também o trabalho de várias entidades que cuidam de marginais e sei que existe discriminação,não contra eles mas contra suas vítimas.Acompanhando um amigo a uma delegacia que depois de um dia e parte da noite de trabalho,sofreu uma tentativa de assalto,tive a oportunidade de presenciar a reação de um representante de uma dessas entidades."O que o meu amigo estava fazendo na rua aquela hora"? Era meia noite de um sábado. Ah... o que diz a constituição brasileira sobre o direito de ir e vir só deve ser dado aos marginais para praticarem os seus crimes seja dia ou seja noite. Um dos membros da família foi assassinado covardemente por um menor que ficou apenas três dias “recolhido” e foi entregue a guarda da mãe. Poucos meses depois ele assassinou outra pessoa. Perdi amigos também assassinados por menores. Agradecemos as visitas que foram feitas.

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Nos ultimos dias tenho visto muitas críticas acerca da realização do carnamontes, entendo e respeito a opinião daqueles que não gostam, mas acima de tudo acho que em contrapartida existem muitos a favor, e que usam deste evento para se divertir, muitos que esperam por este evento o ano inteiro, há também aqueles que vão para arrumar confusão, mas esses existem em todos os lugares,e outra coisa, a prefeitura tem sim que ajudar financeiramente na realização do evento, visto que o lazer é uma garantia constitucional e é dever do Estado propiciá-la, e quanto aos transtornos causados são temporários e irrelevantes,eu mesmo tenho que passar por este ponto todos os dias, e mudei meu percurso sem problema nenhum, então vamos deixar de reclamar por causa disso e buscarmos conquistas mais expressivas e importantes do que o fim do carnamontes.

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Escreveu o sr. Wander:

este centenário de elevação à categoria de cidade foi bem intencionada lembrança do doutor Hermes porque a data, como todos sabem, foi exaustivamente comemorada 25 anos antes, em 1932, quando se completou efetivamente o primeiro século de independência administrativa do município, tal como consideramos hoje. Tivemos, portanto, dois centenários - um pela autonomia municipal e, o outro, nominalmente pela elevação à categoria de "cidade", que já existia desde 1832, os dois então valendo exatamente pela mesmíssima coisa."

Aqui está o meu comentário: A cidade de Montes Claros, não existia em 1832. Há documentos que provam. Não há como negar. Montes Claros continuou sendo vila, embora emancipada, até 1857. Houve portanto dois centenários, mas por motivos diferentes. Os dois foram importantes. O primeiro, pela emancipação. E o segundo, para comemorar a elevação da vila à categoria de cidade. Não sei a causa de tanta polêmica sobre esse assunto, visto que todos nós temos várias datas a comemorar. Data de nascimento, data de casamento, data de formatura, e assim por diante. Por que nossa terra não poderia comemorar dois centenários? Mas vão dizer que, se já era emancipada, é porque já era cidade. Hoje em dia, sim. Mas, não naquele tempo. Era época do império, onde tudo era diferente. E Montes Claros, não é o único lugar que, de arraial, passou a uma vila devidamente emancipada, e posteriormente, se tornou cidade. Era o comum na época. Em nome da História, isso precisa ser aceito, ou estaremos mudando a História. Meu pai não agiu apenas porque teve "boa intenção". Ele teve a idéia de comemorar uma data nunca antes comemorada, visto que a outra festa, contava os cem anos da emancipação. Lembrando que, durante o centenário da elevação à cidade, tiveram o cuidado de contar tudo muito bem contado com pinturas em arcos espalhados pelas ruas, e ainda num desfile histórico folclórico. O centenário, celebrado pelo nosso primeiro prefeito, não foi ignorado. Toda a história foi narrada, desde a chegada de Antônio Gonçalves Figueira, criando a fazenda Montes Claros. Enfim, nunca foi dito em 57, que celebrava-se a emancipação. Todos falavam a verdade: era o aniversário da cidade. Aniversário do dia em que a Vila se tornou cidade. Só muitos anos depois, creio que a partir de 83, é que começaram a dizer que a 3 de Julho, comemorava-se a emancipação, o que não era verdade. Meu pai já tinha falecido, caso contrário teria protestado na hora. Mas, talvez não tivesse adiantado, porque meu irmão Virgílio protestou, cansou de explicar, e ano após ano, os jornais novamente diziam que era data de emancipação. A própria prefeitura, enviava convites para a festa da emancipação. Foram eles que criaram o problema. Meu pai sempre foi bem claro que 3 de julho era outra data. Creio que agora, durante os festejos dos 150 anos, foi a primeira vez, desde os anos 80, que disseram que se tratava da elevação da vila à categoria de cidade. Ainda bem. Mesmo assim, muita gente continua sem entender. Da minha parte, não entendo como não entendem, visto que é tão simples! Repetindo: são duas datas diferentes, porque nos tempos do império, era necessário mais do que emancipação para ser cidade. Tenho procurado saber o que mais era preciso, mas ainda não consegui uma resposta com certeza. Soube que era uma coisa política. Soube também que era preciso demonstrar progresso. Não importa. O que importa é que um arraial, ao se emancipar, se tornava Vila, e não Cidade. Portanto, a Cidade de Montes Claros, comprovadamente, (vejam arquivos na Câmara, se duvidarem) só nasceu no dia 3 de Julho de 1857. Eu realmente, de todo coração, gostaria que finalmente entendessem, visto que essa dúvida é extremamente ofensiva à memória de Hermes de Paula, embora, tenho certeza que o Sr. Wander não tinha tal intenção. A ele, agradeço pela crônica de Rubem Braga, escrita no dia do meu aniversário. Adorável.

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Gostaria de saber se a polícia de trânsito não pode tomar alguma providência em relação a alguns motoristas, que estão usando em seus carros, faróis de cor azul. Pois em um certo dia quase tive um acidente em decorrência de um veículo, que estava vindo em sentido contrário com quatro faróis acesos em fase alta.

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TRIBUTO A REIVALDO CANELA

Menino Pescador, menino dos passarinhos, menino que lê e escreve muito bem há mais de quarenta anos. Um sucesso de leitura das edições de domingo dos nossos jornais. Tenho certeza de que todos os leitores, desde as noites de sábado, já ficam esperando pela bem traçadas linhas do Reivaldo. Sempre falando de coisas da terra, dos peixes de debaixo d`água até às aves de cima dos pés de pau e da beirada dos céus. Reivaldo é doido com tudo que tem vida, do vegetal ao animal, incluindo aí o bicho homem. Este quando ama a natureza, é claro. Recebo com muita alegria os originais do primeiro livro de Reivaldo, com uma linha nas explicações iniciais que me põe muito triste: o autor se diz no ocaso, só porque tem 72 anos, ou seja, nasceu em 1934, logo no em que eu também nasci. Ocaso que nada, ocaso uma figa, que esta hoje é uma idade das mais interessantes, principalmente para nós que adoramos tudo que é sertão e gente sertaneja, como o foi também Cândido Canela, um dos melhores poetas de toda uma vasta região, que até pode ser a do Brasil. Muito importante ler com atenção essa primeira página do livro, pois é aí que o escritor faz confissão e muitas promessas do que vem adiante. Um depoimento de escrivão! Mesmo sendo resumo de um vasto repertório de três mil textos publicados - em grande parte conhecido dos leitores - vale a pena mergulhar nos relatos, nas estórias, nas crônicas, nos tratados de leis naturais, nos poemas, muitos dos quais sonetos de perfeição. Ler Reivaldo Canela é desdobrar fibra por fibra o amor à vida, à simplicidade, aos feitos multifeitos da gente nossa dessas bandas das Minas Gerais. Ler Reivaldo é saber das espertezas telúricas de muitos dos seus saudosas companheiros de aventuras de beira-rio e de mato. Lá estão - entre muitos - Reinilson, seu irmão, Penalva, Dino de Campo Azul, Tunico de Caititu, Afonso lê Zezito Salgado, Joanir Maurício, Zé Figueiredo, Fino, Luiz Procópio, Waldir Macedo. Só gente boa de pá virada. Ler Reivaldo é buscar memórias, lavar a alma, reviver sonoridades de nomes tão gratos ao que viveram mais para o verde dos campos: maritacas, jandaias, priquitinho asas-de-ouro, mama-cadela, tatu canastra, jaratataca, saruê, guará, curimatá, lampreia, corvina, unhas-de-gato, sanhaços, juá-de-boi, surumbim-pintado, piaba-oião. Um universo de palavras-música para que tem mais de cinqüenta, já que os meninos e meninas de hoje são mais das piscinas, dos barzinhos, da televisão, da internet, dos vídeo-games, sem qualquer obrigação de saber dessas nossas bobagens. Em verdade, MENINO PESCADOR, o livro de Reivaldo Canela, é mais do que tudo um suspiro saudoso de velhos tempos de criança, tempos em que meninos ainda banhavam nus em qualquer poço, incluindo mesmo os que tinham, nas margens e nas pedras, honradas senhoras lavando, quarando e enxugando roupas. Em tempo, quero dizer que Montes Claros, em praticamente um século, na opinião de críticos literários, só teve um quarto de dúzia de sonetistas realmente bons: Olyntho Silveira, Benjamim Moura e Reivaldo Canela, este que ainda dá um bom caldo em escritos para jornais e, agora, para um bom livro. Que Deus o conserve!

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Começaram os transtornos. Desde a hora do almoço, para retornar do serviço para casa (Distrito Industrial/Morada do Sol) sou obrigado a dar uma longa volta, já que um importante braço da avenida Correa Machado já está interrompido para a população e reservado para o carnamontes, que só começará dia 2, eu acho. É um absurdo completo. Além de fechar uma das mais importantes avenidas, obrigam-nos a não usar um equipamento urbano que foi feito com dinheiro dos impostos, dinheiro nosso. E para qu? Para tansferir o espaço público para pessoas que ganharão dinheiro durante dois dias incomodando toda a cidade, com alto barulho, em frontal desrespeito da lei.Apelo ao Ministério Públcio para que libere a avenida aos seus verdadeiros donos - a população que pagou pela construção e tem direito ao uso. (...) O tráfego está sendo desviado na entrada do bairro Ibituruna. O trecho que vai até a praça dos Jatobás está proíbido de ser usado pela população. Um absurdo!!!

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A fachada do antigo mercado de Moc é de encher os olhos, caracteristicas neoclássica dignas do Louvre em Paris! S Ficaria melhor com uma coloração computadorizada! Quem se habilitaria a realiza-lá?

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O DEFUNTO É SEU!

Nos idos tempo de 1960 era de se comer uma boa fatia de mortadela Otani em um pão da Padaria Santo Antonio, ou de saborear uma lingüiça Maria rosa com uma Viriatinha. Dim Pimenta e Alexandre tomavam uma gelada no Bar Sibéria, quando Quinzin fazendeiro às margens do rio Pacuí chegou à mesa.
Quinzin vinha suado e ao se sentar com os amigos informou que o seu vaqueiro internado na Santa Casa havia falecido. Ato seguinte solicitou aos amigos presentes o favor de ajudá-lo a conduzir o corpo do “de cujus” até a sua fazenda Inhaúma, em Coração de Jesus, onde transcorreria o velório regado a muita cana e farofa de galinha caipira.
Terminada a rodada de cerveja o trio partiu para levar o corpo do morto. Chegou à Santa Casa, embromaram o meio de campo, aplicando um agá no responsável e, surrupiaram o cadáver enrolando-o em um lençol e colocando-o em seguida na caminhonete de Dim Pimenta.
Andavam pela estrada de rodagem, já na saída dos Montes Claros para Pirapora onde hoje é o Posto Barral receberam sinal de parada dada por um volante( esse o nome que os fiscais da Receita Estadual eram conhecidos).
Bons tempos de Sadi, Alírio, João Freire, Joaquim Mourão, Elesbão usavam jipe com capota de aço!
Após a verificação da carga no veículo o agente da Receita indagou sobre a origem daquele volume embrulhado em um lençol. Sabedor de se tratar de um defunto exigiu o competente atestado de óbito e as demais guias municipais cabíveis.
Eram tempos em que a Receita Estadual incentivava a chamada AR (adicional reembolsável). Trocava notas de compra por cautelas que davam direitos a concorrer a uma Rural Willys novinha em folha, prêmios em dinheiro, eletrodomésticos etc. Época em que Novais ganhou cem mil cruzeiros no primeiro prêmio.
Informado da ausência total da documentação exigida e não aceita pelo volante as desculpas do trio caridoso, Quinzim, esperto como sempre, subiu na traseira da caminhonete segurou os pés do defunto e solicitou a Dim Pimenta segurar no outro extremo.
O volante, vendo a cena perguntou: o que é que vocês vão fazer com a carga. Quinzim respondeu na bucha: vou deixar aos seus cuidados até que aviemos a papelada!
Tocado pelo medo em estar a sós com um desconhecido de caçoleta batida e sendo temeroso das coisas de alma, o volante de pronto liberou o trio para seguirem viagem...Sem as conseqüentes guias de praxe.

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Gostaria que essa pastoral que protege os marginais que atormentam a vida dos cidadãos honestos,que com seus assassinatos destroem lares,famílias e que deixam órfãos,viúvas,viúvos,pais,avós e avôs traumatizados,mostrasse para a população a reação desses marginais quando reclamam do que eles chamam de seus direitos.Já os direitos mínimos do cidadão honesto como o de ir e vir,de proteger a instituição mais sagrada que é a família e que a demagogia,a hipocrisia e o cinismo de alguns legisladores fazem questão de ignorar aprovando leis que dificultam as ações dos cidadãos contribuintes que pagam os salários dos mesmos e as mordomias dos presidiários, são sistematicamente desrespeitados e solenemente ignorados.Gostaria que a pastoral mostrasse e descrevesse para a população o comportamento dos menores que estão “recolhidos” porque cometeram assassinatos,furtos e outros delitos,as agressões verbais e físicas que os monitores sofrem e que não podem reagir e uma coisa que pouca gente sabe,não podem sequer falar alto com os “anjinhos”, porque os demagogos e os hipócritas que os protege podem processa-los. Nesse país, ser um fora da lei tem suas compensações e vantagens.

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Montes Claros esquecida, pelos os governantes, mas lembrada pelos os poetas que trazem em nossa memória a Montes Claros nostálgica. Parabéns!

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Gostaria de saber de alguém da pastoral carcerária ou comissão de direitos humanos, se existe algum programa semelhante à estes que prestam serviços e assistência a pessoas vitima de crimes cometido por bandidos que estão por de traz das grades? Se tiver me falem pois conheço muita gente que necessita desse tipo de apoio como: psicólogos, visitas, atenção, refeições diárias e balanceadas com acompanhamento de nutricionistas, e uma pensão porque familiares de presos recebem para eles ficarem atraz das grades pagando pelos seus crimes. Grato. Fiquem com Deus.

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MURAL

Este Mural,
Vanguarda cultural,
Puro deleite,
Café da manhã,
É fenomenal.
Notícias fresquinhas,
Memórias de Luiz,
Histórias de Monzeca,
Crônica de Rubem Braga
(Via Wander, tão bom quanto),
De Manoel Hygino,
Oswaldo Antunes,
Flávio Pinto,
Paulo Braga
(graças a Deus curado),
Saulo,
Wanderlino Arruda,
Maria Jacy,
Petrônio Braz,
Raphael Reys,
Waldyr Senna,
Jorge Silveira,
Haroldo Lívio,
José Prates,
Ucho Ribeiro,
Ruth Tupynambá
E Carmen Netto.
Justos protestos,
Sábias críticas
E ótimas idéias
Em eletrônicas mensagens.
Este Mural
Me alimenta a alma
E o coração.
Dá vida a mim
E a minha aldeia.
Quem escreverá a letra
E comporá a música
Do samba-enredo
Da Mangueira
No próximo carnaval?
Aguardo-as aqui,
Porque a Verde-Rosa,
Terá por tema
Darcy Ribeiro,
Moquenho da gema,
Que, onde estiver,
Será muralista.

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Chegamos a este ponto: os presos, grande parte deles, que assaltam e matam, vão muito bem; nós, que pagamos tudo, vamos mal. (...)Presos levados de BH para M. Claros, que adquire o status de cidade penitenciária. Que coisa!!

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Está na hora de criarmos a "Pastoral das pessoas de bem", pois são as únicas hoje no mundo que não dispõe de instituições para protegê-las.

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Com relação a mensagem 34596. É preciso ter cautela, o fato de serem criminosos não exclui o direito de serem tratados como humanos, apesar de a maioria não merecer esta denominação. Mas nós temos regras, leis, chamadas Direitos humanos e são a obra prima da legislação mundial, e acima de tudo, devem ser respeitados para que evitemos cituações bem piores do que estas. Como "cidadão" temos que ter ciência disso.

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