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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 20 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°36795
De: Geraldo Jose Silva Data: Quinta 10/7/2008 12:15:21
Cidade: Montes Claros MG

Se fizerem uma pesquisa na cidade, acho eu que 90% das pessoas são contra os carros e caminhonetes que saem as ruas com o SOM LIGADO NO MÁXIMO volume. Como que pode em pleno sec XXI as pessoas não respeitarem os ouvidos das outras? Será que não pensam que existem pacientes terminais nas casas e nos hospitais? Poderiam até serem parentes dos mesmos. Não tenho nada contra jovens, sou pai de um que graças a DEUS tem carro, mas com um som normal, baixinho, para ele proprio escutar. Já que a lei seca está pegando, diminuindo os acidentes, deveriam ( como anunciou a prefeitura ), também coibir este abuso. Os transgressores zombam da policia, com toneladas de som dentro dos carros. Porque não se reunem e vão lá pra serra do ibituruna e fiquem lá uns três dias ouvindo seus axés insuportáveis e depois desliguem e voltem para a civilização???? (...)

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Mensagem N°36794
De: Waldeir Data: Quinta 10/7/2008 12:06:20
Cidade: M. Claros

A prefeitura age no sentido contrário do que anunciou a sua Secretaria do Meio Ambiente, que mais uma vez anunciou que vai combater o barulho em M. Claros. A última: anunciam que vão institucionalizar a Praça de Esportes como local de shows. Já tem dois marcados, para os dias 19 e 25 de junho no "espaço cultural da praça", para desespero dos vizinhos. Um dos shows tem o sugestivo título de "Ruído Jack". E a lei do silêncio que a prefeitura prometeu cumprir pela enésima vez, no último dia 25? Lei criada pela própria atual administração, que não a cumpre. (...)É grande a ajuda da prefeitura para transformar a cidade em cidade do barulho. Esta é mais uma. (...)

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Mensagem N°36793
De: Wanderlino Arruda Data: Quinta 10/7/2008 11:57:01
Cidade: M. Claros

DE MANHÃ, NA JANELA

Wanderlino Arruda

Não concordo com os que vivem para a noite, os noctívagos ou seja lá como se denominam os que varam as madrugadas, ou como dizia o meu amigo Claudionor Lima, que "matam o sol no peito". Sou muito mais de levantar cedo, pouco antes ou pouco depois das seis, quando o dia já está claro, sem exagero de luz. Naquela horinha de ver senhoras idosas indo para a missa, pedreiros e serventes pedalando de bicicleta para as construções, empregada doméstica dirigindo-se às padarias e botecos para comprar pão e café em pó. É claro que para a gente ver tudo isso é preciso ficar na porta da rua ou na janela, com aquele ar de quem se interessa em participar da vida.
Não concordo com os que se levantam tarde, depois das oito, depois das nove. Os que se levantam depois das dez, eu os condeno pura e simplesmente, porque estes não conhecem a melhor parte do dia, não vivem a hora de plenitude e beleza. Pela manhã, tudo é melhor e mais saudável e não há dúvida de que outra é a nossa disposição para o trabalho, para o estudo da vida, para observação da natureza, para a própria necessidade de meditação, parte integrante do nosso viver. Para se levantar um pouquinho mais tarde, tem os domingos e feriados, tem o período de férias. Aí está certo, porque também ninguém é de ferro.
Gosto de gente que participa da vida, que gosta de gente, que se interessa pela alegria dos outros, que se sente feliz com a felicidade alheia ou que respeita a tristeza dos que não podem ser alegres. Acho que é por isso que gosto de pessoas que olham pela janela, diletantes observadores do dia-a-dia, seguidores da eterna Glorinha, de Jorge Amado, por sinal viva até poucos anos atrás, moradora que era da praça principal de Olivença, na Bahia, onde a vi e observei muitas vezes. Não se deve viver no isolamento, pois a gente nasce é para viver em comunidade, no meio da luz, nunca na escuridão, na claustromania. E por falar em gente, lembro-me da satisfação do sempre bem disposto baiano-mineiro Ernesto Rodrigues Neves, sincero amante de Montes Claros, que ia, em velhos tempos, duas vezes por dia à estação da Central, nos horários de chegada dos trens de Belo Horizonte e de Monte Azul, jamais faltando a esse compromisso, chovesse ou fizesse sol. Era caso pessoal e intransferível. E o que ia "seu" Ernesto fazer na estação da Central, na chegada do trem? Ver gente, uai! Simplesmente ver gente que chegava e gente que saía, gente que ia lá receber ou despedir-se de parentes e amigos. Dizia ele que não havia nada melhor no mundo do que ver aquelas fisionomias sinceramente felizes ou saudosas, num real acontecimento de participação humana, um espetáculo de grandeza e de sensibilidade. E existe realmente alguma coisa melhor do que ser feliz? Pois "seu" Ernesto era, sempre foi, porque gostava de gente.
E viver por viver – dizia ele - deve ser ao lado da felicidade...

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Mensagem N°36791
De: José Prates Data: Quinta 10/7/2008 10:48:43
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

BRASIL, SUPERPOTÊNCIA

José Prates

“Não é exagero dizer que o Brasil está em vias de adquirir o status de superpotência” diz o Financial Time, em matéria de seis páginas, dedicada ao desenvolvimento econômico e produtivo do Brasil. Além desse fato, a publicação do Índice de Desenvolvimento Humano coloca o nosso país entre as nações que tratam seus habitantes com dignidade e respeito, indicando a melhora na distribuição da renda.
Não é nossa pretensão discutir aqui tecnicamente, as causas desse desenvolvimento, como os investimentos públicos em infra-estrutura, tanto da União como dos Estados que vieram, de algum modo, proporcionar condições de grandes investimentos privados na industria e no comércio, elevando o país à categoria de grande produtor e exportador, com seus produtos conhecidos e usados no mundo inteiro. O que queremos dizer, o que pretendemos levar aos leitores é a nossa alegria, nossa satisfação em ver o nosso país nessa posição. Isso nos enche de alegria porque o Brasil cresce e torna-se respeitado no mundo, não pelo poder bélico, pela potência de suas armas, mas pela sua capacidade de produzir bens de consumo necessários à vida e a comodidade das pessoas. Hoje, produzimos com tecnologia própria e exportamos para todo o mundo, aviões modernos, carros, etc o que há cinqüenta anos, ontem, podemos dizer, era inimaginável. Acrescente-se a isto o etanol, o biocomustível brasileiros que o mundo admira e procura imitar. Hoje, o Brasil não é simplesmente, um país da América do Sul. É uma potência econômica sul-americana, ouvida e acatada pelos países irmãos, do sul do continente. Deixou de ser o país do futuro, como disse Stephan Zwig no seu livro; não é mais um país emergente porque já emergiu e senta-se à mesa, junto com os poderosos nas reuniões do chamado G8; deixou de mendigar ao FMI, porque passou de devedor a credor da dívida externa. Saímos dos três únicos itens de exportação que eram café, açúcar e minério de ferro, para tornar-se grande e procurado exportador de produtos manufaturados. Isto nos orgulha e nos envaidece.
Quando comecei a viajar mundo a fora, como oficial de comunicações da Marinha Marcante, ao deixar o jornalismo, isto há trinta e cinco anos passados, entristecia-me ver que o nosso Brasil ainda era pouco conhecido em várias partes do mundo. Nessa época, o forte da exportação ainda era o minério de ferro, saindo do Rio de Janeiro, quase sempre para os EE.UU. Outros navios saiam de Vitória, carregados de café, outros de açúcar, saindo de Recife. Na volta vinham carregados de produtos manufaturados, principalmente dos EE.UU. Nossa importação superava a exportação, éramos sempre devedores. Hoje, tudo é diferente. Nossos navios saem carregados de produtos manufaturados para o mundo todo. Nossa exportação é superior à importação, somos credores.
Mas, nem tudo está perfeito, nem tudo segue o mesmo rítimo de crescimento começando pela própria estrutura que o jornal diz ser “uma bagunça”. A grande maioria do povo ainda não se adaptou ao novo “status” do país e continua a pensar e agir pequeno. É uma espécie de pobre que ficou rico. Não sabe agir como tal. Vai demorar um pouco, até que todos tomem consciência de que são filhos de um Brasil superpotência e ajam como tais.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°36788
De: jose geraldo lopes Data: Quinta 10/7/2008 09:40:51
Cidade: Montes Claros.MG

É um problema seríssimo os trilhos da linha férrea após o parque de exposições. Uma cidade do porte de Montes Claros ainda convive com este impasse, que já provocou acidentes fatais, e estraga os nossos carros, pois é muito alto e com buracos o local dos trilhos. Curvelo é uma cidade infinitamente menor que MOC e há uns 8 anos atrás retiraram os trihos do centro e transformaram a estação num museu e uma enorme praça de eventos. E por aqui,entra Prefeito e sai prefeito e os trilhos estão lá, os trens passando várias vezes ao dia, inclusive de madrugada, acordando quem mora nas imediações. Será que a próxima geração ainda vai conviver com isto? Gratos pelo espaço.

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Mensagem N°36787
De: Valéria Data: Quinta 10/7/2008 09:37:09
Cidade: M. Claros

Em M. Claros, como em outras partes, quem mais se expõe ao risco de ser guilhotinado pelas linhas de cerol são os motociclistas e quem anda de bicicleta. As afiadas linhas, com caco de garrafa, podem decepar pescoços. Tanto que já vendem arames de proteção que são colocados até a altura do pescoço. Não seria melhor reprimir esta arma chamada cerol que ameaça a todos, no lugar de cada um se prevenir como pode? Êta Brasil!!

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Mensagem N°36784
De: Julia Data: Quinta 10/7/2008 08:15:31
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Gostaria de deixar aqui o meu sentimento e a minha preocupação em relação ao Cerol nas linhas das pipas. Gostaria de pedir aos pais que conscientizassem seus filhos quanto ao perigo do uso desta arma. Ando de moto em Montes Claros, e em cada esquina que vejo um menino empinando pipa, já passo preocupada com muita atenção, coisa que é impossível fazer quando está em uma determinada velocidade. Peço que acompanhem seus filhos de perto, conversem com eles em casa, vejam o que eles estão usando para soltar a pipa, isto é muito perigoso.

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Mensagem N°36782
De: Helbert Data: Quinta 10/7/2008 00:21:54
Cidade: Bocaiuva-MG

Pra quem como eu ainda esta sofrendo com a conexão lenta do Velox e não teve uma resposta satisfatoria da OI/Telemar, faça uma reclamação na Anatel, atraves do telefone: 0800 33 2001, ou do site www.anatel.gov.br indo na opção Atendimento ON-LINE. Recomendo que façam pelo site pois por ai vc acompanha como estra o processo de sua Solicitação.
Reclamando na Anatel você terá que ter os seus documentos e protocolos de reclamção junta a OI. A OI terá até 5 dias pra responder sua Solicitação, e se ela não for satisfatoria vc poderá reativar a reclamação onde ele tera mais 5 dias uteis...e mesmo assim não sendo satisfatoria a Anatel poderá entrar com um processo admnistrativo conta OI, neste processo vc poderá não pagar o valor integral de sua conta, alem da OI ser obrigada a lhe prestar um serviço decente.Infomações retirada do site da Anatel.Vamos todos reclamar

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Mensagem N°36781
De: IBRAEC Data: Quinta 10/7/2008 00:15:39
Cidade: Rio de Janeiro - RJ  País: Brasil

Foi ao ar hoje, 09 de julho as 23 horas, um programa transmitido pela Rede Globo, no canal 40 da NET, chamado Arquivo N, sobre Guimarães Rosa e sua obra. Entrevistas, relatos e imagens poderosas do sertão, são mostradas, através de trechos da magistral minissérie da Rede Globo de televisão, Grande Sertão:veredas, feitas na década de 1980, do século passado. Dirigida pelo grande diretor Walter Avancini e estrelada por grandes nomes da televisão e do teatro brasileiro, tais como: Mário Lago, Tarcísio Meira, Tony Ramos e Bruna Lombardi, entre outros. A minissérie foi integralmente filmada em fazendas, paisagens e localidades da região de Montes Claros e municípios vizinhos. Portanto o que aparece na telinha, é o "nosso sertão" (isto é, dos norte mineiros), nunca antes mostrado. Muitas pessoas de Montes Claros e da região se lembram do fato e alguns até trabalharam na produção da minissérie, como o Tico Lopes. O programa teve sua trilha sonora composta e regida pelo montesclarense, maestro Armenio Graça Filho. É Guimarães Rosa, sendo lembrado em seu centenário de nascimento. Com a sua obra e a sua vida nos lembra sempre e sempre, a frase de Tolstoi: "Cante a sua aldeia e serás universal! E hoje Guimarães Rosa, esta entre os grandes da literatura do mundo como Cervantes, Dante, Joyce, Thomas Mann, Dostoievski e é estudado nas quarenta maiores universidades do mundo. Falando de que? De buriti, de vereda, de jagunço e de sertão! É o Grande Sertão poderoso, mostrando novamente sua eterna força.

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Mensagem N°36780
De: Soares Data: Quinta 10/7/2008 00:11:04
Cidade: M. Claros

Acabo de ver, rever, o vídeo das solenidades em que o jornal Estado de Minas dá o nome de Monzeca à sua sucursal em M. Claros. É de 1998, data do centenário do jornalista montesclarense, um dos maiores editorialistas que a imprensa brasileira conheceu. São apenas 10 anos. Contudo, parece que decorreu uma eternidade. Naqueles três dias, para usar uma palavra antiga, a cidade se ataviou para celebrar o menino de quarto ano primário que se destacou como mestre entre mestres, numa Minas de luminoso archote humanista. Nas comemorações de dez anos atrás, falaram os melhores oradores, a seresta cantou nossas modinhas como nunca, e uma coroação de Maria por crianças (que cantavam as músicas de Monzeca e João Chaves) fez rebrotar o melhor que armazenou a nossa cultura em cheirosa poesia. Foi na Capela do Asilo, e é possível que aquelas paredes nuas guardem a emoção da noite encantada, que permanecerá. Consultem-nas. A cidade, suave, hoje surge em transe, aflição passageira, e é preciso que venham despertá-la. Definitivamente não pode se abater uma civilização que é capaz de erguer uma noite como aquela, em lembrança de muitas tantas, em lembrança de nós, filhos eternos desta patriazinha. Que as crianças voltem a cantar, a coroar a Virgem, e que levantem a voz da inocência para que saibam que Montes Claros voltou: - "Vimos em nome do dia/ da noite, dos passarinhos,/ da luz, da relva, dos ninhos,/ do mar, do sol, da harmonia,/ das águas claras da fonte,/ de um povo que vos adora,/ esta coroa, senhora,/ colocar em vossa fronte!".
Volta, nós te pedimos. "Volta, pelos caminhos ornamentados de flores".

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Mensagem N°36776
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quarta 9/7/2008 19:06:05
Cidade: Montes Claros (MG)

Transcrevo parte do livro "Chatô, o rei do Brasil", de Fernando Morais, páginas 209 e 211, que descrevem o incidente ocorrido em Montes Claros envolvendo Dona Tiburtina:

"No mês de fevereiro, a menos de tinta dias do pleito, dois graves acontecimentos elevariam a temperatura política à incandescência. No dia 6 uma caravana oficial chefiada por Fernando Melo Viana (vice-presidente da República e candidato a governador de Minas) fazia comícios em Montes Claros no norte mineiro. O grupo fazia parte da Concentração Conservadora, nome sob o qual se organizaram, em Minas Gerais, os partidários da candidatura Júlio Prestes. Ao passar em frente à casa de Tiburtina Alves, mulher do deputado estadual João Alves e fanática militante da Aliança Liberal, a caravana foi atacada a tiros - supostamente por jagunços a mando da mulher do deputado. Em meio ao tiroteio, a mirrada Tiburtina aproximou-se do vice-presidente da República e aplicou-lhe sucessivas sapatadas, ferindo-o com violência no rosto e na cabeça. Para que a comitiva pudesse fugir - levando consigo quatro mortos e catorze feridos, entre estes Melo Viana -, o trem precisou retornar de marcha a ré até Bocaiúva, a cidade mais próxima. Pretendendo tirar proveito político do atentado e sob a proteção de seus próprios capangas, Manuel Carvalho de Brito, presidente da Concentração Conservadora, retornou no mesmo dia a Montes Claros, tomou de assalto o telégrafo da cidade e passou a enviar mensagens ao governo federal e aos jornais que o apoiavam, divulgando nacionalmente o incidente. A situação acalmou-se no dia seguinte, com a chegada de forças federais à cidade. O episódio tinha tudo para morrer aí, mas quando a notícia chegou a "O Jornal", no Rio, Chateaubriand urrava pela redação, sacudindo o telegrama no ar, como uma bandeira:
- Temos o que precisávamos! Dona Tiburtina é a Joana D´Arc da Aliança Liberal! Vamos transformar essa mulher na Anita Garibaldi do vale do São Francisco! Quero abrir fotos dela em todos os jornais. Quero uma fotografia colorida de Dona Tiburtina na capa de "O Cruzeiro", de bacamarte na mão!
Por maiores que fossem os desejos do jornalista, Tiburtina Alves era apenas uma enfermeira gorducha que um dia, por mera casualidade, dera uma surra de sapato no vice-presidente da República.

A política de antigamente também não tinha muitas virtudes, como se percebe na história do Brasil.

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Mensagem N°36773
De: Wladimir Data: Quarta 9/7/2008 17:38:32
Cidade: DF

O presidente do Supremo adiou para os próximos dias a decisão de soltar ou não o polêmico banqueiro Daniel Dantas. No centro dos U$ R$ do Brasil nos últimos anos, a prisão de Dantas suscita uma infindável discussão em Brasília, que vai aparecer nos jornais - de como a prisão dividiu a própria Polícia Federal. De um lado, a PF que fez de tudo para prende-lo. De outro lado, A PF que tudo fez para não prende-lo.

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Mensagem N°36770
De: Amaro Data: Quarta 9/7/2008 16:32:36
Cidade: M. Claros

No país do pode-tudo, já tem gente morrendo por causa do cerol, que existe em M. Claros, em cada esquina, e até dentro do cemitério. Veja a notícia:"Uma motociclista de 23 anos morreu nesta quarta-feira (9), por volta das 13h, ao ser atingida no pescoço por uma linha com cerol. O acidente ocorreu no km 97, na Rodovia Raposo Tavares, em Sorocaba, no interior de São Paulo. A jovem trabalhava como ajudante de produção de metalurgia e voltava do emprego no momento do acidente". Cerol é, na linha de empinar papagaio (ou arara) a "mistura de cola de madeira e vidro moído que as crianças passam na linha dos papagaios para cortar as de outrem"

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Mensagem N°36769
De: Luiz Ribeiro Data: Quarta 9/7/2008 16:21:34
Cidade: Montes Claros/MG

Venho agradecer a citação sobre meu trabalho de investigação pela senhora Maria Rita Nunes (mensagem 36765). A sua manifestação demonstra a importância do nosso trabalho jornalístico de investigação - apesar de não sermos polícia e nem representantes do Ministério Público -. Obrigado pela dica em relação ao contato sugerido com o senador Magno Malta

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Mensagem N°36768
De: Marcelo Vieira Data: Quarta 9/7/2008 16:05:05
Cidade: Januária

A Mensagem N° 36765 relata aquilo que não pode cair no esquecimento. Pode ser quer esta selhora está usando nome fictício para não ser perseguida, mas uma mãe mudou para o Mato Grosso por que seu filho, menor, estava sendo (...)e isto é do conhecimento público.É tanta coisa errada neste país que acho que vou explodir de raiva ,porque ninguém é punido.

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Mensagem N°36767
De: Getúlio Data: Quarta 9/7/2008 15:57:59
Cidade: M. Claros

Nesta última noite, M. Claros teve uma das temperaturas mais baixas de Minas. Veja os números:Belo Horizonte: Minima: 9,7 graus e Máxima: 23 graus;Monte Verde, no Sul: - 0,5 grau e Máxima: 19 graus;Caldas, no Sul: 0.9 graus;Juiz de Fora, na Zona da Mata: 10,9 graus;Montes Claros 9,1 graus;Uberlândia, no Triângulo: 12,2 graus;Governador Valadares, no Vale do Rio Doce: 10,3 graus. A frente fria deve ceder no fim de semana.

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Mensagem N°36765
De: Maria Rita Nunes Data: Quarta 9/7/2008 15:40:40
Cidade: Rondonópolis

Foi muito eficiente o trabalho investigativo do jornalista Luiz Ribeiro : e-mail: [email protected] de Montes Claros que cobriu com eficiência os casos de exploração de menores na cidade de São Francisco onde mais de mais de 50 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público, crianças foram abusas sexualmente e correu, reportagem por todo o Brasil e que chegou até à ONU.. Em entrevista o Senador Magno Malta, presidente da CPI e que está mandando prender pedófilos roga a todos que têm informações seguras para entrar em contato com ele. Nós, como leitores das matérias brilhantes deste Jornalista, pedimos que entre em contato com o nobre senador para ver como ficou este caso quase 03 anos depois, porque as menores ficaram prejudicadas e os exploradores?Eu sou mãe de menor explorado naquela cidade e tive de mudar de Estado por perseguição e ninguém me ajudou.

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Mensagem N°36763
De: André Prates Data: Quarta 9/7/2008 14:39:53
Cidade: Montes Claros

Urgente As 13:50 recebida informação de acidente grave 3km após a cidade de Francisco Sá, sentido Salinas, envolvendo um veículo de passeio e um caminhão.Acionei a polícia rodoviária federal no 191.

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Mensagem N°36761
De: Ícaro Data: Quarta 9/7/2008 14:06:00
Cidade: Montes Claros

Montes Claros está uma vergonha, cada dia piora, indo para o trabalho, tive a passagem impedia por moleques, esticando linha e passando o famoso cerol, a mão mesmo, como se fosse uma coisa super normal, até que tivessem a boa vontade de abaixar a linha pra que eu passasse, é isso ai, parabéns Montes Claros, parabéns Brasil, é assim que se faz.

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Mensagem N°36756
De: Maria de Fátima Data: Quarta 9/7/2008 12:32:17
Cidade: Ipatinga

Não é só em Montes Claros que a internet rápida dita Velox está com problemas. O problemão se estende por outras cidades do interior. A quem apelar?

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Mensagem N°36753
De: Maria José Data: Quarta 9/7/2008 11:27:08
Cidade: Moc

Palmyra Oliveira lança hoje, a partir das 20h, no Automóvel Clube, em Montes Claros,o livro "Genealogia de Porteirinha". O lançamento promete, já que é grande o número de nascidos naquela cidade que escolheram Montes Claros para viver.

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Mensagem N°36752
De: Elvira Data: Quarta 9/7/2008 11:03:47
Cidade: M. Claros

Ainda há pouco houve uma forte colisão entre um ônibus e um carro na avenida Cula Mangabeira, quase em frente ao hospital Clemente Farias, hoje injustamente chamado de HU, pois Clemente Farias e seu filho são grandes beneméritos de M. Claros. A avenida é uma das mais movimentadas de M. Claros e a prefeitura ainda permite que grandes prédios sejam construídos ao redor do seu, aquele caixotão que embaraçou uma avenida numa encruzilhada de avenidas. Ali, era um imenso buraco, entupido por lixo durante décadas, depois que um córrego foi drenado.

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Mensagem N°36751
De: Hoje em Dia Data: Quarta 9/7/2008 10:44:08
Cidade: Belo Horizonte

Ruralista de Moc irá cobrir prejuízo de cooperativa Girleno Alencar - Os 3.290 associados da Cooperativa Agropecuária de Montes Claros (Coopagro) terão que pagar R$ 7.600, cada, para cobrir os prejuízos acumulados nos últimos anos, que chegam a R$ 25 milhões. Na terça-feira serão emitidos os boletos bancários das cinco parcelas de R$ 100 que vencerão em agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro. Os R$ 7.100 restantes serão divididos em até 240 vezes, com correção, o que deverá representar R$ 50 por mês.O presidente da cooperativa, Lúcio Tolentino Amaral, alega que a cobrança dos sócios foi a última alternativa encontrada para mantê-la em funcionamento, já que a perdas estavam se acumulando desde 1994. Ele afirma que, após sua posse, em 2005, conseguiu estancar as dívidas. Ele afirma que o rateio entre associados, que foi considerada legal pela Justiça, não resolverá de imediato o problema, o que «somente ocorreria se o pagamento fosse feito de uma vez, e não em parcelas», mas aliviará a contabilidade da Coopagro.Alguns sócios, no entanto, poderão pagar menos, já que o Conselho Diretor da cooperativa decidiu restituir o crédito referente a 1% que foi retido para aumento de capital, o que corresponde a cerca de R$ 340 mil. Segundo Tolentino, essa medida é o reconhecimento de um direito adquirido. «É lamentável que a Coopagro não tenha feito repasse aos associados quando teve lucros. Agora, temos que ratear as perdas, como determina a lei», alega.Ele assegura que a diretoria está procurando sanear a cooperativa. «Já regularizamos R$ 2,6 milhões da dívida com o ICMS, ao arrendar o prédio da sede ao Estado e estamos negociando a venda da usina de beneficiamento, orçada em R$ 7,7 milhões, o que pagaria a dívida com o INSS. Ficaremos com um débito de R$ 12 milhões com bancos, em que R$ 6 milhões são de imediato, mas podem ser renegociados», assegura.Tolentino afirma que cooperativa movimenta R$ 1 milhão por mês em negócios, o que comprovaria «sua viabilidade econômica». Desse valor, R$ 600 mil são destinados a pagamentos aos pecuaristas que fornecem leite. De acordo com o dirigente, a Coopagro tem ainda R$ 1,5 milhão para receber de diversos associados, mas eles negam a dívida. Além disso, há a cobrança judicial de ex-diretores, no valor de R$ 2,1 milhões - atualmente são R$ 5 milhões, com a correção -, conforme decisão em primeira instância, à qual cabe recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

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Mensagem N°36746
De: Maurício Data: Quarta 9/7/2008 09:45:37
Cidade: M. Claros

09/07/08 - 9h32 - Coteminas: "Entramos em teste na semana passada e vamos começar a fornecer ainda em julho. A fábrica está localizada em Santa Catarina, com capacidade para produzir 5 milhões de unidades. Mas neste caso não se trata de realocação de equipamentos, o maquinário é novo. Tem uma tecnologia diferenciada, que veio da Springs"

Veja, esta indústria nasceu aqui, recebeu incentivos fiscais, enfrentou momentos heróicos, lutou, lutou, venceu. Agora se espalha pelo mundo. Inaugura fábricas por toda parte, em Santa Catarina, vai para o Egito, etc. Mas, elas não pode nos esquecer, como não a esquecemos. Seria injusto. Sei que o mundo está globalizado, que não há mais incentivo fiscal, que é preciso fazer economia de escala para ser compettivo, etc. Mas, é preciso atualizar M. Claros para estes tempos, fixando aqui parte da riqueza que nasceu aqui. Não é mesmo?

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Mensagem N°36744
De: J, Gaspar Data: Quarta 9/7/2008 08:59:28
Cidade: S. Paulo

Sei que este acreditado Mural de vocês não gosta de mensagens grandes. Mas envio esta reportagem do jornal Gazeta Mercantil, de S. Paulo, deste 9 de julho, que fala de uma indústria que nasceu em M. Claros, embora hoje esteja se espalhando pelo mundo. É legítimo que a cidade e os funcionários e demais colaboradores saibam de tudo que se relaciona a ela. Daí, a minha iniciativa. É útil, creio.

São Paulo, 9 de Julho de 2008 -Coteminas define estrutura da Springs e inicia expansão - Dois anos após o anúncio da fusão de operações da Coteminas com as da parceira norte-americana Springs Industries, a companhia brasileira finalizou, no primeiro semestre de 2008, a reestruturação produtiva das atividades que foram agregadas na Springs Global. Vencida a primeira etapa, a Coteminas parte agora para melhorar os níveis de rentabilidade da operação e concretizar os investimentos na Europa e na Ásia, estudados já há algum tempo.
O resultado da reestruturação refletiu no balanço da Coteminas, que em 2006 registrou queda de 53,2% no lucro líquido, para R$ 47,7 milhões e, em 2007, prejuízo de R$ 257,59 milhões. No primeiro trimestre deste ano, entretanto, os números já voltaram para o azul, chegando a R$ 5,49 milhões de lucro líquido. A Springs Global teve prejuízo de R$ 429 milhões no ano passado e no primeiro trimestre deste ano registrou lucro de R$ 1,27 milhão, segundo informações à Bovespa.
Entre as ações que refletiram no desempenho da empresa - dona de cerca de 60% da Springs Global - está a transferência de 10 fábricas norte-americanas para operações latino-americanas da companhia, principalmente no Brasil. Condição indispensável para garantir melhores resultados diante da menor competitividade da Springs Industries para enfrentar o mercado globalizado.
As marcas e clientes incorporados com a aquisição, no entanto, garantiram para a Coteminas forte presença no mercado norte-americano, no qual a concorrência se acirrou com o fim das cotas que limitavam as compras de cada país e a baixa no valor do dólar.
Fortalecida, a companhia estuda agora como avançar no processo de globalização. Em entrevista à Gazeta Mercantil, o presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva, disse que deve anunciar em breve a esperada entrada na Europa. Também afirmou estar em fase avançada de análise a instalação de uma unidade na Ásia, provavelmente no Egito, para a produção de lençóis. Segundo fontes do mercado, China e Vietnã já passaram pela análise da companhia. No Brasil, a empresa inicia este mês a produção de travesseiros na região Sul, com tecnologia da Springs e já avalia uma segunda unidade para o Nordeste. A seguir os principais trechos da entrevista
Gazeta Mercantil - A Coteminas adquiriu a Springs em 2006 e iniciou a reorganização produtiva. Este trabalho foi concluído?
Tínhamos uma tarefa enorme a executar, com toda realocação das unidades industriais dos Estados Unidos para a América Latina e todo esse processo foi concluído agora. Mas o trabalho precisa ser contínuo. A Coteminas, que sempre foi lucrativa, enfrentou uma mudança de cenário e teve prejuízo.
Gazeta Mercantil - Quais os motivos?
Estávamos com uma empresa nos Estados Unidos, cujos ativos são muito valiosos, principalmente as marcas e a participação no mercado. Mas, naturalmente, era uma estrutura de produção com custos incompatíveis com a economia globalizada. De certa maneira era prevista desde aquela fusão a necessária transferência dessas unidades para o Brasil, Argentina e México. Esta previsão tinha sido feita quando anunciamos a fusão e levou um pouco mais de tempo do que o estimado, de um ano e meio, mas foi completada com sucesso. A lucratividade dos negócios da Companhia de Tecidos Norte de Minas nas atividades brasileiras continua nos patamares anteriores.
Gazeta Mercantil - Dentro da nova companhia, qual o peso dos negócios no Brasil e nos EUA?
Os negócios no Brasil se tornaram menores em comparação com o total da empresa. E isso ocorreu porque compramos essa participação no mercado americano, que é excepcional e representou só no ano passado 70% das nossas vendas. Houve uma alteração muito grande dos mercados em que a companhia atua. A Coteminas tem duas empresas controladas por ela. Uma é a Santanense, de índigo, brins e tecidos profissionais. Outra é a Springs Global, a principal parte da Coteminas, que, na verdade, em matéria de ativos e vendas, é a maior empresa do mundo em artigos de cama, mesa e banho, com operações no Canadá, Estados Unidos, México, Brasil, Argentina, Índia e China. Dentro da Springs Global podemos dizer que existem alguns negócios diferentes em áreas geográficas. Um deles é a operação brasileira, onde a empresa é líder de mercado, com vendas crescentes e uma linha de produtos que vai do primeiro preço ao produto mais sofisticado, seja para quarto, seja para banheiro. E esta situação permanece inalterada. A operação americana, que adquirimos na fusão, era deficitária, mas não foi a situação não mudou da noite para o dia. Tivemos de reestruturar toda a empresa, cortando custos administrativos e reduzindo sua estrutura produtiva nos Estados Unidos. Não que as fábricas fossem ruins, eram modernas. Mas a estrutura de custos impedia a produção de maneira competitiva naquele mercado para aqueles produtos, e assim acabamos tendo de realocar a fábrica.
Gazeta Mercantil - Quais as dificuldades?
Mão-de-obra, alguns insumos, energia. Sabemos que a indústria americana hoje é de alta tecnologia. Praticamente não se fabrica mais nos Estados Unidos produtos que têm conteúdo de mão-de-obra mais elevado. Quase todos os artigos confeccionados vendidos lá são importados. E a empresa que adquirimos ainda possui uma base industrial muito grande por lá. O processo de fechamento das unidades, e deslocamento das máquinas, tem custos elevadíssimos que foram lançados como despesa. Não fico feliz em dizer isso mas reduzimos o número de postos (de trabalho) no mercado americano em mais de 8 mil pessoas. Houve custos de rescisão, todo custo de deslocamento destes equipamentos (desmontagem, remontagem), além das próprias perdas de produção que ocorreram nesse período e acabaram afetando os custos unitários de produção - em 2006 foram R$ 58 milhões de provisionamento para despesas de reestruturação e em 2007 mais R$ 42,3 milhões.
Gazeta Mercantil - Quantas fábricas foram deslocadas?
Foram 10 unidades divididas entre o Brasil, Argentina e México, mas mantendo a mesma capacidade de produção inicial. Reduzimos enormemente dois custos importantíssimos: custos fixos de produção, com eliminação de 10 unidades industriais nos Estados Unidos e menor custo unitário, com a racionalização da produção, que deslocou a produção de uma fábrica para várias outras.
Gazeta Mercantil - Como foi feita essa distribuição?
Considerou a infra-estrutura disponível. Sempre crescemos a taxas aceleradas e mantivemos infra-estrutura nas unidades industriais preparadas para crescimento rápido. A indústria têxtil é caracterizada por unidades industriais grandes em função da economia de escala. Por exemplo, em uma única tecelagem nossa, que talvez seja a maior do mundo, em um único salão estão 870 teares. Sempre tivemos infra-estrutura predial de instalações, mantendo um layout adequado porque como são várias etapas no processo produtivo o layout que flui corretamente é muito importante. Os transportes internos são inúmeros e é uma atividade que não acrescenta qualquer valor à produção. Por isso, quando se cria um layout inadequado aumenta-se muito os custos. O que fizemos de deslocamento é uma loucura, 10 fábricas em um ano e meio. Nunca ninguém fez isso no mundo. O volume de trabalho gigantesco só foi possível no tempo em que foi feito devido à infra-estrutura que temos no Brasil e na Argentina. Só em teares foram mais de 1,3 mil. E trouxemos fiações num volume equivalente, acabamento equivalente, confecções equivalentes.
Gazeta Mercantil - E qual o custo para a Coteminas?
O demonstrativo de resultado que apresenta as perdas é eminentemente referente ao custo de transição. Todos os custos foram lançados como despesas. Só de custos de rescisão (trabalhista) foram mais de US$ 150 milhões. No transporte, são dois teares por contêiner, só de teares são mais de 650 contêineres, mais algo parecido em fiação. Provavelmente chegamos a 2 mil contêineres. Cada um custa US$ 3 mil. Era parte do preço da aquisição dos ativos mais valiosos da empresa, que são a marca e a liderança do mercado norte-americano e que, apesar das dificuldades econômicas que passa, ainda é o maior mercado do mundo. Uma economia muito dinâmica e flexível que as vezes tem momentos de maior desaceleração, mas nunca entrou em processos crônicos de estagnação. Sempre se recupera com velocidade, diferente de países asiáticos como o Japão ou de países europeus, tendo em vista a flexibilidade do mercado de trabalho e da própria estrutura econômica.
Gazeta Mercantil - E quanto a companhia vai economizar com as sinergias?
Só as despesas gerais, que representavam US$ 220 milhões por ano, quando adquirimos a empresa, caíram para US$ 90 milhões. Isso tudo com a integração de várias unidades e criação de plataformas compartilhadas de serviços, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, com menor despesas administrativas e de vendas. Outra parte deve-se ao corte de custos e ganhos significativos com sinergias.
Gazeta Mercantil - O que ficou nos EUA?
A Springs é líder no mercado dos Estados Unidos e Canadá, onde temos marcas de mais de 160 anos, como a Wamsutta. A empresa é a maior fornecedora de cama e mesa para o varejo. Ficaram lá fábricas de produtos cujos custos de transportes são intensivos. Somos líderes em travesseiros, que é um produto cujo volume é muito alto e não se trabalha nem com estoques de produtos acabados porque é muito espaço demandado. Além disso, o produto tem um processo de armazenagem, manuseio que não agrega valor, por isso ficaram. A linha de travesseiro é líder, possui três unidades industriais, nas três regiões diferentes: Oeste, Centro e Leste. Ficaram também nos Estados Unidos unidades ligadas a tapetes de banheiro, em que o valor da mão-de-obra unitária é relativamente baixo e o país é muito competitivo na matéria-prima, o náilon. Ficaram 7 unidades industriais, também de edredons. Ficaram não só nos Estados Unidos, como também Canadá e México
Gazeta Mercantil - Agora vocês estão entrando com uma linha de travesseiro no Brasil também?
Entramos em teste na semana passada e vamos começar a fornecer ainda em julho. A fábrica está localizada em Santa Catarina, com capacidade para produzir 5 milhões de unidades. Mas neste caso não se trata de realocação de equipamentos, o maquinário é novo. Tem uma tecnologia diferenciada, que veio da Springs. Vamos ver o desempenho do mercado. Inicialmente deverá atender as regiões Sudeste e Sul. Depois, planejamos uma outra unidade no Nordeste. Nos EUA, a Spring faz cerca de 70 milhões de unidades.
Gazeta Mercantil - Qual o mercado no Brasil?
Achamos que é em torno de 30 milhões de unidades. Existe uma sinergia natural com os produtos das marcas Santista e Artex, com as quais comercializaremos os travesseiros. É uma ampliação do leque de produtos. Nos Estados Unidos, a estimativa é de que o mercado seja de quase um travesseiro por habitante ao ano. No Brasil estamos falando de um sexto disso, portanto o mercado brasileiro tem amplo potencial de crescimento.
Gazeta Mercantil - E quanto foi investido nesta nova fábrica?
Os investimentos totais da companhia no ano passado foram de R$ 150 milhões e este ano também deve ficar novamente em R$ 150 milhões.
Gazeta Mercantil - No total da empresa, qual a capacidade de produção no Brasil?
Temos capacidade no Brasil e na Argentina de 60 mil toneladas de toalhas por ano, 180 milhões de toalhas/ano em unidades. O mercado brasileiro total, Brasil e Argentina, é de 35 mil toneladas.
Gazeta Mercantil - A empresa avaliava investir na América Central. Há ainda a intenção em construir uma fábrica na região?
Estávamos analisando para índigo e camisetas. De fato é uma região que tem tido significativo crescimento da indústria têxtil e de confecções devido aos acordos de livre comércio. Atualmente, estamos olhando mais investimentos na Ásia, no Oriente Médio, mais especificamente o Egito, que é um país com condições excepcionais hoje. Organizado, amigo, hospitaleiro , muito bem localizado, do ponto de vista geográfico, tanto para o atendimento da Europa, dos Estados Unidos, e dos países de língua árabe, que até em função do petróleo têm taxas de crescimento excepcionais. Além disso, o Egito tem matéria-prima de excelente qualidade, que permite produtos de maior valor agregado. O Brasil também tem um trabalho importante com o selo Pure Brazil Cotton, que garante práticas sustentáveis em toda cadeia, com critérios rígidos e conceitos de sustentabilidade social e trabalhista.
Gazeta Mercantil - Isso tem retorno?
Na Europa faz uma diferença significativa e nos Estados Unidos o tema sustentabilidade começa a ter mais atenção a ponto de cadeias excepcionais como o Wal-Mart abraçarem a causa. E o Brasil nesse aspecto tem uma vantagem enorme sobre os asiáticos. Primeiro a matriz energética brasileira é de energia renovável em percentuais elevadíssimos.
C5(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 1)(Luciana Collet e Rita Karam)

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Mensagem N°36743
De: Miroca Data: Quarta 9/7/2008 08:51:35
Cidade: M. Claros

A temperatura desceu a 10 graus, às 6 horas de hoje, na região do aeroporto. A previsão esperava menos - até 9 graus. Ontem à noite, por volta das 23h, nas partes baixas da cidade a temperatura já era de 13 graus. É baixa para os nossos padrões. Principalmente se considerarmos a variação de 15 graus em apenas 24 horas. Haja organismo para aguentar.

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Mensagem N°36742
De: Pedro Jairo Data: Quarta 9/7/2008 08:21:52
Cidade: Montes Claros

Nessa madrugada acordei com gritos vindos da casa de minha irmã, que faz divisa com minha casa, era o som da conhecida frase: Pega ladrão. Quando olhei pela janela do meu quarto vi meu sobrinho pulando do 2º andar, saltei o muro no ímpeto de prestar ajuda, mas o gatuno tinha fugido levando um celular que ele pegou em um quarto. Nesse momento de raiva e aflição, a família dividiu em grupos desordenados, uns saíram correndo pelas ruas do centro ( o incidente foi no fundo da matriz), visando encontrar o ladrão outros acionavam a polícia, e o outro grupo mais preocupado, prestava socorro ao que pulou pela janela achando que com essa atitude iria ajudar. Logo chegou uma viatura de resgate do corpo de bombeiros que pronta e eficientemente conduziu o rapaz para o hospital. O diagnóstico dessa manhã é de que não houve nenhuma fratura, a mão de Deus se manifesta mais uma vez.
Um fato que merece louvor: enquanto nós ligávamos para o 190 e a demora da chegada da viatura nos incomodava, os policiais das câmaras do olho vivo já monitoravam a área com as informações passadas por telefone, das características do “elemento”. Ele foi visto pela nova tecnologia trocando de camisa e posteriormente pegando um táxi vermelho. Esse táxi foi perseguido pela polícia ( aquela mesma que esperávamos em casa como antigamente), o “elemento” preso e o celular recuperado.
Fica aqui o exemplo vivenciado por minha família, o combate efetivo do crime passa necessariamente pela inteligência e tecnologia usados pela polícia militar e civil. De nada adianta agirmos por impulso como sair à caça do infrator para um acerto de contas como no velho oeste, se bem que o termo mais apropriado seria um linchamento por alguém ferir o direito da privacidade, algo que não tem preço, algo que fica na subjetividade, mas para as regras de conduta, para a ética social, é algo inviolável.
Sabemos que as câmaras não atingem toda a cidade, mas o pouco que elas cobrem já demonstra o poder de ação dessa nova tecnologia.Termino por agradecer especialmente ao policial que ao receber uma das ligações de um dos meus sobrinhos informando que estava na rua a procura do bandido, teve o equilíbrio e bom senso para orientá-lo a voltar para casa e aguardar a ação da polícia. O meu muito obrigado a polícia militar e ao corpo de bombeiros que agiram com extrema competência.

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Mensagem N°36741
De: George Data: Quarta 9/7/2008 08:10:36
Cidade: Montes Claros

Ufa, fico feliz. Finalmente consegui postar um "furo" de reportagem aqui no mural, que continua como destaque na página principal...Mensagem N° 36711.

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Mensagem N°36739
De: Augusto Vieira Data: Quarta 9/7/2008 07:07:53
Cidade: Belo Horizonte

JK, O BISPO, OS VEREADORES E A ZONA

A antiga zona boêmia de Montes Claros quase que se concentrava nas imediações de nossa majestosa Catedral, onde também se localizavam grandes casas comerciais. Ninguém mais do que uma rapariga gosta de morar perto de onde corre a grana. Chegou um novo Bispo e implicou com aquilo. Um absurdo. Onde já se viu zona boêmia ao lado de igreja? S. Exa. Revma. procurou o Prefeito e pediu que ele mandasse um ofício à Câmara, solicitando autorização legislativa para desapropriar as casas daquelas mulheres “perdidas”, tão facilmente encontradas. E lá se foi o ofício. Só que muitos vereadores do PSD, inclusive meu pai, tradicionais boêmios, acharam aquele pleito um tanto discriminatório. Que mal faria à cidade aquelas “raspadeiras de tristezas”, como diz Armênio Graça Filho, viverem como qualquer outra pessoa, nos locais que escolhessem para suas moradas? E votaram contra o pleito do bispo, endossado pelo alcaide. O poderoso prelado ficou uma fera e foi ao Governador do Estado, que era Juscelino Kubitschek de Oliveira, também do velho PSD. JK não poderia contrariar seus correligionários. Inteligente e conciliador como ninguém, encontrou, rápido, a solução. Procurou o Núncio Apostólico e conseguiu a promoção do Bispo ao cargo de Arcebispo. E foi assim que nossa aldeia trocou de bispo. Mais compreensivo e humano, respeitador dos direitos de nossas sacerdotisas, o novo prelado compreendeu que o progresso, naturalmente, faria com que a zona boêmia mudasse daquele local, o que efetivamente ocorreu no decorrer da História.
Se duvidarem do que ora lhes conto, perguntem ao Procurador de Justiça, professor de Direito e grande advogado Noraldino Rocha Machado, meu fraterno amigo, que me narrou esses fatos, durante as comemorações de nosso sesquicentenário

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Mensagem N°36738
De: Arlen azevedo (Zé Arlen) Data: Quarta 9/7/2008 06:41:41
Cidade: Napoli  País: ITALIA

E` com grande lastima que so hoje soube da ascençao do nosso querido Helinho atravez deste grande mural montesclarense. Quero manifestar meus profundos sentimentos por tao grande perda, e que ele saiba que o seu carisma e amizade varcaram confins e eu, daqui de tao longe o lembro e o celebro com grande emoçao e afeto.Valeu Pato!!!Zé Arlen

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Mensagem N°36735
De: Raquel Chaves Data: Terça 8/7/2008 18:01:24
Cidade: Montes Claros

“Viva o divino meu santin, querido, que com seus milagres que tem me valido...”, com esta canção, cantada pelo seu grupo de caboclinhos há décadas, Joaquim Poló, o grande e respeitado chefe da caboclada, anuncia que as Festas de Agosto estão a caminho. Segue convalescente.Sofre, sente dores dilacerantes, mas é com a fé no Divino Espírito Santo, que o move, e com a força de um cacique guerreiro, que prossegue sua luta. No seu rosto, o sorriso estampado denuncia a alegria de chegar até aqui e poder “brincar” as Festas de Agosto. As visitas de festeiros e mordomos da bandeira já começaram, ele não esta presente fisicamente. Mesmo à distância, em um leito hospitalar, está atento a tudo e a todos. Carinhosamente pede à Lena, suas esposa, para não esquecer os agasalhos e não deixar faltar o lanche das crianças, antes das apresentações. Põe ordem na fila das crianças, marca o compasso da dança do cipó, ensina ao Mestre Sala a forma correta de se manejar a bandeira, providencia as fardas dos caboclinhos de olhos claros e da mamãe vovó; instrui Socorro, sua filha mais velha, a coordenar o grupo, me pede ajuda para por disciplina nos meninos, orienta nos consertos e confecção de novos instrumentos, pede a Dinzão, seu filho e sucessor, para afinar os instrumentos e fazer bonito nas apresentações. Recomenda-o a não deixar de tocar para mim, na viola ou na rabeca, “Amo-te muito” e “Saudade do Matão” (“ninguém conhece a razão por que choro...”). Só para ver os meus olhos marejando... Que coisa fantástica!Levanta daí, Joaquim! Passa sebo nas canelas, que o caminho das bandeiras este ano é longo, e nós o esperamos para brincar e chefiar a caboclada, que mais uma vez virá para abrilhantar as nossas tão queridas e tradicionais Festas de Agosto, dos nossos Montes Claros! Impressiona a força e a coragem deste grande homem, pedreiro, dançante, marceneiro, cacique, chefe da caboclada, brilhante e ilustre montesclarense, que assim como os outros mestres de catopés e marujos, deveria ser agraciado, este sim, com o título de cidadão benemérito, como reconhecimento do tanto que já fez e faz pela autêntica cultura de Montes Claros.Sua benção, Joaquim Pólo.

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Mensagem N°36733
De: Mário Data: Terça 8/7/2008 15:38:25
Cidade: M. Claros

Mando o retrato que retrata dois cavalos pastando numa praça de M. Claros, neste começo de tarde. Na verdade, são 3 cavalos, mas por imperícia fotografei apenas 2. A paisagem seria bucólica não fosse o risco de acidentes, pois a praça fica na boca de duas avenidas e é rotatória da entrada de um dos grandes bairros da cidade. Sequer digo que os 3 cavalos danificavam os jardins. Não danificavam. Apenas comiam a grama.

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Mensagem N°36724
De: Valério Data: Terça 8/7/2008 12:37:45
Cidade: M. Claros

A PM confirmou que ainda não dispõe de bafômetros em M. Claros, mas que cumprirá a lei pelos "sintomas" do motorista suspeito de estar bêbado. Que se cuidem todos.

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Mensagem N°36723
De: Carlos Rodovalho Data: Terça 8/7/2008 12:25:29
Cidade: Frutal/MG

Nome: Carlos Rodovalho
E-mail: [email protected]
Telefone: (34) 99744749
Cidade/UF: Frutal/MG
Mensagem: gostaria da ajuda de voces, para que me enviassem quais foram os slogans utilizados na eleição passada, ou quais foram palavras chaves que athos utilizou. alguém lembra?

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Mensagem N°36722
De: Giovanni Ribeiro Data: Terça 8/7/2008 12:24:34
Cidade: Montes Claros /MG

Mensagem: Considero o jornalismo da Rádio como um dos melhores e mais sérios do Norte de Minas. Continue sempre assim. Dando a notícia em primeira mão. Parabéns.

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Mensagem N°36716
De: Maria Cecília Athayde Pimenta Data: Terça 8/7/2008 10:41:48
Cidade: Montes Claros - MG

Referente à mensagem nº 36.684.Na foto dos "tempos dourados", identifico: sentadas, da esquerda para a direita - Regina Peres, Alda Ataíde, Sílvia Machado,Marília Ferrante.
Em pé, da esquerda para a direita: Célia Machado, Cléa Márcia, Fátima Pinheiro, Sônia Ataíde, Tânia Dutra Nicácio, Maria Eugênia Athayde, Elizabete Renault,Raquel Peres, Terezinha,Márcia Graça e Mary Pimenta.
Este encontro foi na residência do Doutor Raul Peres onde foi realizado o chá de panela de Regina, Alda, Sílvia e Marília.

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Mensagem N°36715
De: Zilma Neves/ Esplanada Data: Terça 8/7/2008 10:35:39
Cidade: Montes Claros

Alguém tem que fazer alguma coisa pelos moradores dos bairros próximos ao parque de exposições. O som está altissimo. Ninguém consegue dormir antes que os shows terminem. Por favor, cadê nossas autoridades? E a Lei do silêncio vai ou não sair do papel?

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Mensagem N°36713
De: Eduardo Boca Prêta Data: Terça 8/7/2008 09:39:31
Cidade: Bocaiúva

Definida o quadro da sucessão municipal de Bocaiúva, três candidatos disputam o cargo de Prefeito: Waltim da Emater(PMDB)Vice Mariza Alves(PMDB),Ricardo Veloso(PSDB)vice Juarez(PT),Betinho Dentista (PTB)vice Miltom do Doce(PTB).

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Mensagem N°36712
De: Sandra Data: Terça 8/7/2008 09:23:20
Cidade: M. Claros

Durou pouco a alegria dos moradores que viram encurtado o caminho dos bairros Renascença, Jk, Vilage, Planalto, Jaraguá para o centro, via avenida Sindey Chaves e Sanitária. Ontem mesmo, quando a população comemorava o atalho, a prefeitura bloqueou com terra o caminho pela Sidney Chaves, impedindo o acesso à avenida Minas Gerais. Nós, moradores, aguardamos a liberação deste trecho há 4 anos. (...) Por que não facilitam a vida para nós, que sempre encontramos uma muralha de dificuldades pela frente?

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Mensagem N°36711
De: George Data: Terça 8/7/2008 08:20:58
Cidade: MONTES CLAROS

Portal Terra Bob FernandesbDaniel Dantas está preso. Comandados pelo delegado Protógenes Queiroz, quase 300 agentes da Polícia Federal iniciaram, às 6 da manhã desta terça-feira 8 de julho, a Operação Satiagraha. A PF cumpre 24 mandados de prisão - além de 56 ordens de busca e apreensão. Na ação deflagrada nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e em Brasília, foram presos, além do banqueiro Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity, sua irmã Verônica e seu ex-cunhado e dirigente do OPP, Carlos Rodenburg, o também diretor Arthur de Carvalho, o presidente do grupo, Dório Ferman, o especulador Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.

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Mensagem N°36709
De: Raphael Reys Data: Terça 8/7/2008 07:17:08
Cidade: Moc - Mg  País: Br

DUAS HISTÓRIAS LIGEIRAS

Primeira história: Relatamos o nobre montes-clarense Alexandre Lopes que nos bons 1970 enquanto a seleção Canarinho ganhava a Copa do Mundo em Guadalajara no México, ex-nadador e atual comerciante João preparava uma viagem comercial à vizinha cidade de Espinosa.
Naqueles tempos, a buraqueira fazia da viagem uma aventura, fora o perigo de se ficar sozinho à noite, com o carro quebrado, fez com que João procurasse um companheiro para a viagem. Encontrou o fazendeiro Quinca Queiroz, para sua companhia na empreitada.
Após o abastecimento do veículo os dois tomaram uma dose de conhaque para dar sustento e pé na estrada. Já levando a primeira poeira no rosto, João perguntou: de que nós vamos falar durante a viagem Quinca? O compadre Quinca respondeu na bucha: do melhor assunto do mundo. A vida alheia! E arrematou: pois a estas alturas a nossa vida tá na boca de todo mundo!
E assim transcorreu a viagem de parada em parada, de dose em dose, de prosa em dois dedos em prosa. João resolveu o que tinha que resolver em Espinosa e logo voltaram para a terrinha. As línguas estavam emboladas de tanto falar do alheio, às orelhas dos falados pegando fogo!
Vez por outra se ouvia uma interjeição: Virgem compadre, você tem certeza disso? - Então o homem é ladrão mesmo! - Isso vai dar cadeia. – e até agora ele ainda não sabe? Já avistavam Montes Caros, coração robusto do sertão, quando Quincas pediu uma parada.
Teatralmente botou as mãos na cabeça e João Galo perguntou: o que é que teve meu compadre Quincas? Ele respondeu: passamos-nos a viagem falando da vida de todo mundo e não falamos da vida do mais importante de todos! João perguntou: e quem é esse que esquecemos? Quincas em cima do pedido: de Darci!
João retrucou: vamos abastecer no posto do Max mim e fazer uma viagem completa só para falar desse aí!
Segunda história: Gordo herdeiro, fazendeiro só de chapéu e canivete na cintura, passava a vida tomando cachaça e esperando que o velho pai, líder político e agro-pecuarista viesse a bater as botas deixando as herdades adquiridas, ilicitamente, com a construção da estrada de ferro.
Como o pai não morria, resolveu candidatar-se e se elegeu prefeito da sua cidade natal à sombra do nome do paterno. Com a grana dos cofres públicos já nos bolsos, foi para São Paulo travar conhecimento com o mundo moderno e com políticos de projeção.
Passando pelo centro da capital paulista acompanhado de um assessor político de Jânio Quadros, parou em frente a um canteiro de obras cercado por estacas com baldes vermelhos nas pontas postos ali como advertência aos pedestres e como contenção dos mesmos em face ao perigo dos buracos.
Retirou da carteira uma nota de cinqüenta cruzeiros e a colocou dentro de um das baldes. O assessor político, sem entender o porquê perguntou entre assustado e hilário o motivo do gesto daquele prefeito curraleiro. Ele respondeu no alto da sua prezopopéia: eu sempre contribuo regiamente para as campanhas da Emobrás!
No balde, estava escrito EM OBRAS.
Ele imaginou que a presença das baldes (muito embora os mesmos estivessem de boca para baixo, postos nas pontas das estacas delimitadoras) indicava, ou sugeria o recolhimento de contribuição em moeda corrente para uma suposta organização de auxílio a necessitados, feita a nível de governo.
Era o delírio de um homem da roça na metrópole!

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Mensagem N°36707
De: Adilson Cardoso Data: Segunda 7/7/2008 20:56:50
Cidade: M. Claros

Foi sepultado ontem 06/08, o colega tecnico de Enfermagem do Hospital Universitário Gilson José, com passagens por Aroldo Tourinho e Prontocor, Gilsinho como era conhecido deixa muitas saudades e uma legião de fãs cuidados por ele. Que a luz dos planos superiores o evolva caro amigo e, lhe dê a recompensa que mereces. Adeus em nome da familia Enfermagem.

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Mensagem N°36705
De: eres carlos Data: Segunda 7/7/2008 20:30:16
Cidade: Sao Paulo  País: Brasil

A iniciativa da lei seca é apropriada; mais acho que tem algo estranho por trás dela, pois o bafômetro que tem no Brasil só é fabricado por uma empresa e custa o equivalente a 6.000, e na inglaterra ele custa 200 dolares. Alguém está querendo que esta lei vire.

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Mensagem N°36704
De: Ruth O. N. Rodrigues Data: Segunda 7/7/2008 20:30:08
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Gosto de tudo que aqui se publica. Ora são notícias que recebemos em primeira mão, ora são opiniões sobre os mais diversos assuntos, além, é claro, das crônicas tão bem elaboradas das cabeças pensantes da cidade. A gente pode se deliciar com as memórias mais antigas, bem como reminiscência de um tempo do qual também compartilhamos. E a autenticidade das lembranças nos leva a quase poder ver determinada cena, sentir um perfume, ou tocar uma rosa de uma praça que só existe em nossa saudade. Às vezes penso que sentimos saudade não das coisas em si, não de um determinado tempo, de um determinado lugar. Sentimos saudade de nós mesmos, do que vivemos como jovem ou criança. Qualquer lugar pode ser uma bela moldura para a nossa juventude
Interessante como as praças são lembradas, sentidas, descritas... São elas o pano de fundo das recordações e objeto de grande preocupação dos tempos atuais.
As praças de hoje jamais serão como aquelas de antigamente. As praças de hoje não precisam mais de espaço físico As praças do nosso tempo se tornaram virtuais. Todos os dias temos encontro marcado com nossos amigos, parentes, e às vezes, até com simples passantes dessas praças modernas. Nelas, nossas crianças e jovens passam horas e horas conversando,fazendo amigos, trocando mensagens, namorando... Deixarão elas saudade? Serão essas praças virtuais algum dia cantadas e decantadas em prosa e verso? Só o futuro dirá.
Enquanto esse futuro não chega vamos continuar nos encontrando, todos os dias, no montesclaros.com.

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Mensagem N°36698
De: Ju Data: Segunda 7/7/2008 16:40:15
Cidade: Moc

Nas fotos da mensagem 36684, das moças de Moc, identifico Sônia Ataíde, Célia Colares, uma das filhas de doutor Raul Peres e a colunista Carmen Netto. Veremos quem são as outras, e se se confirmam os nomes destas.

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Mensagem N°36697
De: Vanusa Data: Segunda 7/7/2008 16:20:16
Cidade: Moc

Agora que o serviço de internet rápida Velox dispara no número de reclamações, uma última informação sobre a chegada da internet rápida através da telefonia celular 3G: o presidente de uma das companhias disse que, em Minas, a instalação do serviço está adiantada. Inicialmente, dizia-se que a operação deste serviço pela empresa começaria em BH, para depois, tempos depois, começar no interior. O que se sabe agora, e o presidente revelou, é que tudo começará de uma vez só - BH e as cidades que estiverem com os equipamentos instalados. M. Claros tem 6 torres já equipadas de 3G. Vale dizer: o serviço aqui provavelmente começará junto com BH. É aguardar, enquanto torcemos para que a concorrência force a melhoria do deficiente serviço de acesso rápido à internet em Montes Claros. No Japão já tem internet de 100 megas. Aqui, estamos desesperados implorando algo em torno de 1, o que será grande avanço. Pela telefonia celular, a promessa é que a velocidade chegue a 7 megas.

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Mensagem N°36696
De: Luiz de Paula Data: Segunda 7/7/2008 15:46:07
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 26)

DEZ ANOS DEPOIS

Dez anos depois de receber meu diploma de perito-contador, matriculei-me na Faculdade de Direito de Niterói. Éramos 665 inscritos no vestibular. Obtive o 2º lugar, porque preferi o idioma francês ao inglês, sabendo embora que a banca examinadora de francês não admitia nota acima de 7. A minha nota, na prova de francês, foi 7. A moça que obteve o primeiro lugar, de nome Ingborg, preferiu o inglês. O pai dela era professor da Faculdade e examinador das provas de inglês. Ela obteve nota 10. Perdeu para mim nas outras matérias. Mas com essa diferença de 3 pontos ultrapassou a soma de minhas notas.
No final do curso, em 1957, obtive as maiores notas da Faculdade. Primeiro lugar. Tenho as minhas notas e as da Ingborg, no final do curso.
São as seguintes:
classificação final INGBORG : 6- 7- 8-7-9- 8 = 45
no curso de Direito LUIZ : 5-10-8-8-8-10 = 49

Ela também se colocou entre os primeiros. A diaba da moça era competente.
A amizade com os colegas do curso de admissão vem persistindo por toda a vida. Tenho o retrato do grupo. Hoje, infelizmente, poucos deles ainda vivem. O Ubaldino Assis, o do Luiz catibiribis, teve de interromper os estudos antes de mim, pelo mesmo motivo que me obrigou a fazê-lo um ano depois. Reencontramo-nos no curso de contabilidade, e no curso de Direito, no Rio. Ele especializou-se em direito comercial e tornou-se o mais brilhante profissional nessa área em todo o Norte de Minas.
O Olympio formou-se em direito, em Belo Horizonte, onde constituiu família e faleceu já idoso, como juiz do trabalho, no gozo do mais alto conceito na capital do Estado.
O primo Antônio concluiu o curso de Ciências e Letras como primeiro da turma. E foi trabalhar na Prefeitura. Era Chefe do Serviço da Fazenda. Casou-se com uma boa moça, professora de piano. Ele também era músico. E poeta talentoso. Deixou um livro com sonetos dignos de figurar em antologias nacionais.
Registro, neste final de capítulo, um episódio que aconteceu comigo quando fui fazer o vestibular. Dei a ele o título abaixo.

ESTAVA ATRASADO

Foi no dia 5 de janeiro de 1953. Saltei do ônibus e perguntei ao guarda junto à sinaleira onde ficava a Faculdade de Direito. Ele me respondeu: “O senhor está em frente a ela. Corra. Já deram o sinal. O senhor está atrasado.” Agradeci e avancei, galgando as escadas quase correndo, pois eu estava realmente atrasado. Mais do que ele pensava. Meu atraso era de 15 anos ...


UMA RAZÃO PARA CRIAR ESCOLAS

De todas as vivências de meus tempos de estudante, uma lembrança ficou, marcada por profundo sofrimento.
Foi no início do ano de 1934, no dia em que eu deveria embarcar de volta a Montes Claros, para as aulas do 4º ano ginasial, cuja matrícula o meu primo Antônio fizera para mim.
Roupas lavadas e passadas, mala arrumada, tudo encaminhado, mas dependendo de um balanço que meu pai estava dando em seus compromissos para verificar se havia a possibilidade de pagar ao Colégio as três parcelas de duzentos mil reis em março, junho e setembro.
Era um total de seiscentos mil reis, para cobrir todo o ano. Na ocasião um trabalhador braçal ganhava cinco mil reis por dia, ou cento e cinqüenta mil reis por mês. No total seriam 4 salários mínimos, correspondentes a 544,00 reais de hoje. Infelizmente meu pai não pôde assumir o compromisso. Estávamos ainda na ressaca da depressão de 1929. Por aí se avalia até onde chegara a nossa pobreza.
Eu devia apanhar o trem das 17:45, para o pernoite em Corinto e prosseguimento no outro dia para Montes Claros.
A viagem gorou.
No pronunciamento que fiz no dia 27 de maio de 1988, na inauguração do CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL LUIZ DE PAULA, do SENAI, eu disse o seguinte:

“Montes Claros está recebendo hoje a Escola do SENAI. Ela chega para marcar presença efetiva no desenvolvimento da região, para atuar, dia após dia, de agora em diante, pelos tempos afora, na formação profissional de filhos de trabalhadores de todas as categorias profissionais. Ela irá atender justamente à faixa da população cuja juventude encontra as maiores barreiras na busca de um lugar na vida. É principalmente para esses jovens que se voltará esta Escola, para ampliar os horizontes de cada um deles, para alargar suas perspectivas de uma vida melhor e mais útil, mais participativa, mais produtiva e mais digna.
Como empresário e como cidadão, sinto a mais legítima satisfação por estar participando, neste momento, da inauguração de uma escola dessa qualidade, de uma escola genuinamente inspirada e integrada na promoção do bem social.
De início ela irá atender a 100 alunos, mas quando estiverem funcionando todas as séries, completar-se-á a sua capacidade que é a de matricular 300 alunos em especializações adequadas às atividades produtivas da região.
Dadas as circunstâncias, numa ocasião jubilosa como esta, em que as emoções transbordam, talvez seja-me permitido dizer que a parte que me coube no empreendimento, muito pequena e modesta em relação ao todo, nasceu do pranto de um estudante pobre, no dia em que soube que teria de deixar a escola, por falta de recursos para pagar as mensalidades. Ele era o primeiro de sua turma, e o pai, ao dar-lhe a desalentadora notícia, era a imagem viva da tristeza. O jovem, para amenizar a mágoa paterna, malgrado o impacto da notícia, foi capaz de aparentar naturalidade e dizer: “não tem importância, meu pai, as coisas vão melhorar e a gente voltará, mais adiante”. Mas à noite, a sós, sem conseguir conciliar o sono, ensopou de pranto o seu travesseiro.
Neste momento, nesta inauguração, sejam os nossos votos de que haja cada vez mais escolas para os muitos estudantes pobres desde nosso vasto País”.
Na inauguração da ESCOLA DO SENAI, que levei para Várzea da Palma e que recebeu o nome de meu pai – C T JOAQUIM DE PAULA FERREIRA, eu disse, na inauguração:

“Várzea da Palma dá hoje, portanto, mais um passo à frente. Um capítulo novo se abre com a inauguração da escola do SENAI.
Ela veio para ficar e crescer com a comunidade.
E traz uma característica de especial significação e que me agrada sobremaneira.
É que ela é uma escola para atender preferentemente trabalhadores e filhos de trabalhadores. É uma escola voltada, portanto, para uma faixa da população que encontra muitas dificuldades na busca de um lugar na vida. Ela vem, portanto, aplainar caminhos, abrir portas para o futuro”.
Foi com esse mesmo propósito, de tornar o ensino acessível a todos, em comunidades do interior, no Norte do Estado, que criei a Fundação Educacional Luiz de Paula, através da qual investi trabalho e recursos próprios na implantação de seis colégios, e na criação da primeira escola de nível superior do Norte de Minas – a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – FAFIL. Sem qualquer retorno de ordem material, mas visando tornar o ensino acessível ao estudante norte-mineiro, em todos os níveis.
Termino com estas palavras do velho parente JOVEM VELOSO, poeta que nunca foi à escola:

“A lembrança nunca esquecida,
os trabalhos do homem que ficam na vida”.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°36688
De: Sampa Data: Segunda 7/7/2008 12:30:30
Cidade: sao paulo  País: BRASIL

Prefeito paga R$ 100 mil a rival Girleno Alencar SÃO ROMÃO - O prefeito Lúcio José Resende dos Santos (PMN), de São Romão (Norte de Minas), foi
flagrado oferecendo R$ 100 mil a seu adversário Dênio Marcos Simões (PP). Em troca do dinheiro, o prefeito queria que o opositor desistisse da candidatura na eleição deste ano. A negociação foi gravada com autorização do juiz eleitoral Nalbernard de Oliveira Bichada, da comarca de São Francisco, e agora Lúcio dos Santos corre o risco de ter sua candidatura impugnada por abuso do poder econômico e político. Ontem, o prefeito presentou
sua defesa e o caso será analisado pelo Ministério Público, que tem até terça-feira para se pronunciar.
Dênio Simões foi prefeito de São Romão por dois mandatos, de 1997 a 2004. Na petição apresentada no dia 30, o advogado dele, Dante Simões, relatou que o ex-prefeito vinha sendo assediado pelo atual administrador da cidade e seus assessores. Na ocasião, solicitou a autorização judicial para fazer a gravação da conversa. O juiz deferiu o pedido por entender que se a denúncia fosse confirmada, evitaria o «desequilíbrio de forças no processo de escolha dos representantes do povo.
Na tarde de ontem, o promotor Bruno Fernandes Torres Lana, que atua no caso, afirmou que está esperando a transcrição da fita para verificar as medidas a serem adotadas. A conversa entre o ex e o atual prefeito ocorreu em estrada vicinal de São Romão. Além de pagar para não ter adversário na disputa eleitoral de outubro, Lúcio José Resende dos Santos prometeu arranjar testemunhas favoráveis a Dênio Simões para depor nos vários processos da época que ele foi prefeito. Garantiu, ainda, arquivar ocorrências contra o opositor que estariam registradas na política pois teria «o delegado sob controle. Eu tinha te falado nauqela época da questão d?eu te ajudar juridicamente. Eu te dava R$ 100 mil em dinheiro..., diz um dos trechos do diálogo entre os dois políticos. Na gravação, o prefeito afirma que já teria resolvido a situação com Marcelo Meireles, candidato a vice-prefeito na chapa de Dênio Simões.

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Mensagem N°36684
De: Oliveira Data: Segunda 7/7/2008 10:52:58
Cidade: M. Claros

Esta foto emerge dos "tempos dourados" de Montes Claros. Você saberia identificar cada uma destas moças? Em que local e em que tempo foi feita a fotografia? (A primeira foto foi desdobrada em outras duas, para facilitar a identificação).

Atualização - Maria Cecília Athayde Pimenta Data: 8/7/2008 10:41:48
Cidade: Montes Claros - MG
Referente à mensagem nº 36.684.Na foto dos "tempos dourados", identifico: sentadas, da esquerda para a direita - Regina Peres, Alda Ataíde, Sílvia Machado,Marília Ferrante.
Em pé, da esquerda para a direita: Célia Machado, Cléa Márcia, Fátima Pinheiro, Sônia Ataíde, Tânia Dutra Nicácio, Maria Eugênia Athayde, Elizabete Renault,Raquel Peres, Terezinha,Márcia Graça e Mary Pimenta.
Este encontro foi na residência do Doutor Raul Peres onde foi realizado o chá de panela de Regina, Alda, Sílvia e Marília.

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Mensagem N°36681
De: Beth Data: Segunda 7/7/2008 08:56:26
Cidade: BH

Nesta terrível balbúrdia em que se transformou a chamada "lei seca", uma coisa vai ficando evidente: a absurda carga de arbítrio que os nossos políticos deram às polícias de todo o Brasil. Agora, o policial tem o arbítrio de escolher o bebum que vai multar e prender. A escolha é sua, já que é impossível fiscalizar todos . (...)

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