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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°58799
De: walter santos Data: Sexta 28/5/2010 08:17:25
Cidade: montes claros

passei pelo triãngulo da impunidade, na avenida sanitária agora de manhã; parece q a boate vai se instalar lá mesmo; tem até um banner com a propaganda dos shows que serão realizados; 4 milhões???????? quero ser secretário também. vergonha!!!

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Mensagem N°58796
De: Alberto Sena Data: Sexta 28/5/2010 07:09:09
Cidade: Belo Horizonte

No ventre da Mãe Terra

Alberto Sena

Combinamos levantar às 5h. Um passaria na casa do outro. Juntos, íamos à Lapa Grande. Éramos amigos. Vários. Certamente, não me lembrarei de todos. Isto aconteceu há décadas, quando ir à Lapa Grande significava andar por trilhas no meio do mato, ouvir o canto de passarinhos logo cedo e até deparar com pequenos animais, como teiús, calangos, almas de gato, pássaro grande, de rabo comprido e vôo pesado.
Imagino: hoje a cidade já chegou à Lapa Grande.
Faziam parte do grupo: Marlúcio (“Brasa Mora”), Chico Gomes, Rubinho Sena, Reinaldinho, Madureira, Cícero Stru e outros. Como nós íamos precisar iluminar o interior da lapa e ninguém tinha lanterna, combinamos levar querosene para improvisar tochas e assim resolveríamos o problema da escuridão.
Cada um cuidou de fazer a sua matula e levar refrigerante, vinho, do tipo garrafão, naquela época, era o que se bebia; senão cerveja e cachaça, o que não era o caso de levar na excursão. E como era chique fumar, nós fumávamos, e cada um tratou de levar a sua dose de veneno. Fumávamos cigarros Minister, em embalagem branca com a marca em azul. Era atraente.
‘Brasa Mora’ passou lá em casa. Juntos, fomos à casa de Cícero Stru, próxima da minha, na Rua Corrêa Machado, esquina de Rua Dr. Veloso. Fomos à casa de Chico Gomes, na Rua Bocaiúva. E descemos a Rua General Carneiro para acordar Rubinho Sena e, em seguida, nos encontramos com os demais ali na Praça Dr. Carlos. Cada um levava sua sacola de mantimentos.
O sol de Montes Claros rachava paralelepípedos. Fomos andando, cada um querendo expandir mais a satisfação de estarmos indo passar o dia na Lapa Grande. As ruas da cidade estavam vazias de gente, de carro e de bicicleta. Saímos da cidade e fomos seguido trilhas rumo a Lapa Grande, sobre a qual se contavam histórias e aventuras mil.
Lá chegando, na entrada aprontamos as tochas. Cada um ficou com uma. Antes subimos numa elevação já dentro da lapa, logo na entrada. Houve quem subiu nela e não conseguiu descer do topo sem ajuda.
Acendemos as tochas e embrenhamos lapa adentro. Deparamos com morcegos, aparentemente não hematófagos. O morcego hematófago transmite a raiva. Toda noite ele vai ao mesmo lugar onde atacou o animal na primeira vez e fica grudado, sugando o sangue do bicho, transmitindo germes da doença mortal, também para o ser humano.
A Lapa Grande é dos melhores pontos turísticos de Montes Claros. Além dos mistérios que a lapa encerra, era agradável entrar pelos corredores e rastejar em alguns lugares aparentemente inacessíveis, para encontrar lá no fundo um rio de águas límpidas.
Não sei se o rio ainda existe. Aonde a cidade chega, infelizmente, a natureza desaparece porque o bicho homem põe as mãos cheias de dedos e estraga tudo.
Em um ponto onde todos tinham de rastejar por estreito túnel para atingir um dos salões da lapa, foi um deus-nos-acuda. Chico Gomes sofreu crise claustrofóbica, passou mal sem poder respirar. Íamos um atrás do outro. Como Chico estava mais ou menos no meio do grupo, a situação dele nos assustou. Mas não recuamos. Fomos incentivando o companheiro a seguir adiante até nos depararmos com um salão.
A exceção dos morcegos, nenhum animal nós encontramos. Vimos estalagmites, formações de baixo para cima; e estalactites, formações do teto para baixo, mas não tocamos em nada porque já tínhamos noção da importância de preservar os bens naturais. Encontramos o rio e experimentamos entrar na água. Gelaaadaaa!!!.
Incursionamos por vários ambientes da lapa e depois iniciamos a saída. Até que sair foi mais fácil do que entrar. Mas foi engraçado na saída. Rimos até doer a boca do estômago. Ao chegarmos do lado de fora, à luz do sol, um olhava para o outro e disparava a rir. Nem todos tinham ideia do que se passava, mas riam assim mesmo.
Houve crise de riso porque cada um tinha marcas nas narinas por ter respirado lá dentro da lapa a fumaça escura do querosene. Eram como dois canudos pretos nas entradas do nariz.
Chico Gomes, aliviado, crise de riso controlada, jurou nunca mais experimentar sensação tão estranha como a claustrofóbica, inda mais na Lapa Grande, no ventre da Mãe Terra.

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Mensagem N°58795
De: Maurício Data: Sexta 28/5/2010 01:43:50
Cidade: Montes Claros

Ilustríssimo Sr. secretário de 1/2 ambiente: a boate sem teto (ou a céu aberto?) não nos deixa dormir, mais uma vez! Fica no triângulo da impunidade, longe dos exclusivos condomínios fechados. Examine que horas são. (...)

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Mensagem N°58794
De: Danielle Queiroz Data: Quinta 27/5/2010 19:22:05
Cidade: Caracas  País: Venezuela

Depois de ler as mensagens no mural sobre o cachorro Farao` e a historia do professor japones, fui assistir o filme com Richard Gere, e` emocionante!

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Mensagem N°58793
De: Vaine Antunes Data: Quinta 27/5/2010 19:16:45
Cidade: Montes Claros MG

Estou emocionada após leitura da mensagem 58746, a relação do cão Faraó e o seu dono Diguila,que história linda... amizade verdadeira, intensa, sem interesses, apenas amor e companheirismo; hoje tão rara entre os seres humanos. Quero deixar aqui a minha homenagem a esse cão tão fiel e pedir aos familiares do Diguila, cuidem desse animalzinho, nele tem muito do filho e irmão de vcs. Estou emocionadíssima!!!!

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Mensagem N°58790
De: Neto Data: Quinta 27/5/2010 16:34:49
Cidade: Montes Claros

Está chegando ao fim o prazo para que as prefeituras (com mais de 100 mil habitantes) coloquem no ar os seus sites tornando públicas as despesas e receitas. A existência do site com informações transparentes tornou-se obrigatória através da Lei Complementar 131, um adendo à Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada pelo Congresso em 2009. Até o momento não há notícia de que a prefeitura de M. Claros tenha se movido para cumprir esta lei de transparência das contas públicas . O prazo está terminando.

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Mensagem N°58789
De: Prefeitura Data: Quinta 27/5/2010 15:00:09
Cidade: Montes Claros

Inscrições para contratar 40 profissionais só até sexta, 28 - A Prefeitura (...) encerra, nesta sexta-feira, 28, as inscrições para o Processo Seletivo Simplificado para contratação temporária de coordenadores (professores) e monitores (estagiários) para o Programa Segundo Tempo. O município acaba de celebrar com o Ministério do Esporte, o convênio (...)para a criação de mais 20 núcleos em Montes Claros, que vão atender mais 2 mil crianças e adolescentes. Por isso, mais 40 profissionais serão contratados, temporariamente, através do processo seletivo (...) São 20 vagas para a função de coordenador de núcleo. Os candidatos devem ter curso de nível superior de bacharel em Esporte ou licenciado/bacharel em Educação Física. Para a função, a carga horária é de 20 horas semanais, com remuneração mensal de R$ 900,00. Já as outras 20 vagas são para a função de monitor para atividades esportivas (monitor de núcleo), os candidatos devem ser estudantes de graduação matriculados do 1º ao 6º períodos em cursos de Educação Física ou Esporte. Para a função, a carga horária é de 20 horas semanais, com remuneração de R$ 450,00. O prazo de contratação é de 12 meses, conforme a necessidade do Programa, podendo ser prorrogada por até 12 meses.As inscrições relativas ao processo seletivo devem ser feitas através do formulário constante no edital, disponibilizado no site da Prefeitura de Montes Claros (www.montesclaros.mg.gov.br), pelo próprio candidato à vaga. Podem ser feitas também das 7 às 14 horas desta sexta-feira, 28, na Sala Geraldo Freire, localizada na avenida Doutor João Luiz de Almeida, 40, Centro, ao lado da Câmara Municipal. (...)

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Mensagem N°58786
De: santos Data: Quinta 27/5/2010 11:58:10
Cidade: moc-mg  País: brasil

Hoje durante inauguraçao de farmacia no centro da cidade,foi a poluiçao sonora que tomou conta.,na porta da referida farmacia e de dois carros de sons que chamaram a atençao...cade a policia para coibir estes abusos

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Mensagem N°58785
De: Laís Data: Quinta 27/5/2010 11:32:04
Cidade: Moc

Noto que há alguns anos este site brinda os leitores com a poesia de Augusto de Lima, para saudar a mais bela das noites de lua cheia do ano. A de maio. Para que não esqueçam (a lua cheia virá pontualmente às 20h09m de hoje, mando a poesia:

SERENATA [Augusto de Lima]

Plenilúnio de maio em montanhas de Minas!
Canta, ao longe, uma flauta e o violoncelo chora.
Perfuma-se o luar nas flores das campinas.
Sutiliza-se o aroma em languidez sonora.

Ao doce encantamento azul das cavatinas,
Nessas noites de luz mais belas do que a aurora,
As errantes visões das almas peregrinas
Vão voando a cantar pela amplidão afora...

E chora o violoncelo e a flauta, ao longe, canta.
Das montanhas, cantando, a névoa se levanta,
Banhada de luar, de sonhos, de harmonia.

Com profano rumor, porém, desponta o dia,
E na última porção da névoa transparente
A flauta e o violoncelo expiram lentamente.

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Mensagem N°58784
De: Ruy Data: Quinta 27/5/2010 11:05:44
Cidade: Montes Claros

Enquanto os mais ricos entre os ricos se asilam em exclusivos condomínios fechados, onde estão protegidos, entre outras coisas, da insegurança e do barulho gerado propositadamente, o restante da população aguarda que a prefeitura de M. Claros firme o convênio com a PM e afinal inicie o prometido (e esperado) combate à epidemia de desassossego público, que empura ladeira abaixo a qualidade de vida da população. Agora, por último, vem a ameaça de que uma "boate itinerante" (???) vai se instalar no miolo de extensas áreas residenciais, e - mais grave ainda - bem perto do principal núcleo hospitalar da cidade. Se verdadeira a informação, o propósito também passa por cima de uma sentença judicial que, desde 1999, impede programaçõesão ruidosas naquele trecho, inclusive aquelas inspiradas pelo poder público. Se o desejo da "boate itinerante afinal vingar, por absurdo que seja, desafiando e triunfando sobre as leis, se a boate vier a exportar seu barulho eletrônico sobre a vizinhança desamparada e indefesa, será a pá de cal, definitiva, na esperança de que o problema seja enfrentado com eficácia em M. Claros, como prometem repetidamente os atuais responsáveis pela criticada Secretaria do Meio-Ambiente. (...) O desgaste à vista é enorme.(...) A propósito: as casas de recepção e os empresários do ramo, os responsáveis e consequentes, estão providenciando proteção acústica para seus estabelecimentos, convencidos de que mais perdem clientes descumprindo as leis. Outros, preferem migrar para áreas despovoadas, onde atividades ruidosas não gerem agressão aos vizinhos e obedeçam a lei. É um forte contraste com alguns, não muitos, que ainda tentam desafiar e burlar as respetidas regras de proteção à vida. O espírito da lei é exatamente este - proteger a Vida. E isto é inexorável, palavra que significa: inelutável, que não cede. Ao contrário, a reação pública tende a se ampliar.

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Mensagem N°58780
De: Carlos Data: Quinta 27/5/2010 10:29:27
Cidade: Montes Claros

Anunciado que parte do pátio do Detran vai funcionar no bairro S. José. Antes, funcionou no Ibituruna. A tendência é que o serviço seja terceirizado. M. Claros tem 1500 carros apreendidos, a maioria no bairro Independência. Em junho, cerca de 650 motos apreendidas irão a leilão, o mesmo acontecendo com os carros, mas só no segundo semestre.

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Mensagem N°58778
De: Roy Chaves Data: Quinta 27/5/2010 10:12:56
Cidade: Montes Claros/MG

Faleceu, na manhã desta quinta-feira, em Montes Claros, por falência múltipla, o empresário Edgar Santos, dono da concessionária Chevrolet. O velório será na Santa Casa, a partir do meio-dia, e o sepultamento está marcado para amanhã de manhã. Deixa a viúva Ascendina Mendes Santos e 6 filhos, entre eles Edgar Filho, seu sucessor à frente da concessionária e secretário municipal de Indústria e Comércio. Edgar Santos, o pai, nasceu em Porteirinha, mas fez sua vida profissional em M.Claros, como homem de visão, de muitos amigos e trato afável.

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Mensagem N°58775
De: Anne Data: Quinta 27/5/2010 08:23:19
Cidade: Montes Claros -MG

até quando isso vai continuar?? essa semana o maníaco que atacou 2 mulheres próximo ao mocão,estrupou novamente uma adolescente próximo a escola em que estudava.Isso não da mais as autoridades policias tem que acabar com o medo de toda uma população,não podemos mais deixar nossos filhos irem mais para a escola sem leva-los e nem nós mulheres podemos mais sair na rua calmamente tudo isso por causa de um louco que está a solto por ai..Aguardamos o mais rapido possivel uma solução...

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Mensagem N°58774
De: Marcelo Data: Quinta 27/5/2010 07:59:58
Cidade: BH

(...) A divulgação de estatísticas dizendo que o crime e a violência estão em declínio irrita profundamente a população, que sente exatamente o contrário. É uma operação de marketing que dá o efeito contrário. Estão abusando do expediente e colhendo resultados opostos. (...)

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Mensagem N°58773
De: Norberto F. Prates Data: Quinta 27/5/2010 07:51:25
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Gratuidade de certidões de antecedentes criminais e cíveis - A Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais "informa que, tendo em vista recente decisão do Conselho Nacional de Justiça, não devem ser cobradas custas nem Taxa Judiciária pela emissão das certidões sobre a existência e o andamento de processos cíveis e criminais, conforme disposto no Provimento 12/2010."

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Mensagem N°58762
De: Deborah Fonseca Data: Quarta 26/5/2010 20:41:46
Cidade: moc

Acho um absurdo, montar aqui do lado de tantas residencias uma boate itinerante, o meio ambinte não pode deixar acontecer isso.

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Mensagem N°58754
De: Raniele Data: Quarta 26/5/2010 15:18:47
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Acabo de saber que aquele homem, de 87 anos, agredido durante um assalto em casa no último dia 14, em Montes Claros, morreu após ficar mais de uma semana internado.

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Mensagem N°58753
De: José Júnior Data: Quarta 26/5/2010 15:10:40
Cidade: Salvador/BA

Titulo da notícia: Delegado de polícia é assassinado a tiros durante entrevista em rádio de Camaçari, na Bahia - Comentário: É o crime organizado que o secretário de segurança pública da Bahia disse não existir no estado. Ouça o áudio original (estarrecedor): http://www.riceara.com.br/cidades/delegado-morto-durante-entrevista-a-radio/

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Mensagem N°58748
De: Reinaldo Sandes Data: Quarta 26/5/2010 12:49:21
Cidade: Montes Claros/MG

A história de Faraó, o cão de Diguila que emocionou os muralistas ao demonstrar, ainda que forma irracional, o profundo amor que nutre por seu dono, faz-me lembrar de um episódio similar acontecido na minha família. Em 1942, meu tio Elisiário Barbosa, que não cheguei a conhecer, segundo os parentes mais antigos contam, tinha por amigo inseparável um cachorro chamado Vinagre. Por desavenças familiares, esse tio foi assassinado por um seu cunhado e enterrado no cemitério de Mato Verde, onde residia. O cão, segundo contam, permaneceu por vários dias uivando no portão do cemitério. Trazido de volta para casa, pouco tempo depois o cão morreu de tristeza.

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Mensagem N°58746
De: lucilene Data: Quarta 26/5/2010 10:46:37
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Cachorro Faraó segue Samu para reencontrar seu dono -A história do cachorro Faraó, que seguiu seu dono, que estava à beira da morte, até a porta de um hospital, em Montes Claros, me deixou bastante curiosa. Mais curioso, do que a pureza do sentimento desse animal “irracional” por um ser humano foi o fato de o cão, inconsolável, não poder ouvir barulho, sirene, ou, qualquer outro ruído que possa lembrar o carro do Samu, para que ele se ponha de pé para seguir o veículo. Para Faraó, seguindo o Samu, ele irá reencontrar seu companheiro, Diguila, já que para ele foi o mesmo carro que o socorreu até o hospital.
Esse sentimento que une Faraó e Diguila nasceu há pouco mais de três anos, data em que o cão foi adotado. Um companheiro de todas as horas, assim Faraó se comportava ao lado de seu dono. Além disso, como Diguila era o único que não trabalhava em sua casa, passava todo o tempo junto com o cachorro, que o seguia até mesmo nos botecos, e nas rodas de bate-papo na esquina de sua casa. Assim que chegava a hora de dormir, Diguila se recolhia num barracão, e Faraó ficava prostrado do lado de fora, mas bem próximo ao lado da janela do quarto, onde acompanhava cada bocejo de seu dono. Assim que o dia amanhecia, lá estava Faraó para começar mais uma jornada com inseparável dono, Diguila. Se Faraó possui tal sentimento por outro parente de Diguila, ainda não se sabe. O certo é que o cão agora sofre, e sente a falta de dono.
Essa história emocionante, levou-me até a rua Misiótis, no bairro Sagrada Família, na tarde dessa terça-feira. Lá encontrei o cão, que leva nome de rei. Faraó estava sentado próximo ao colchão de seu ex-dono, e o olhar triste parecia indagar sobre a ausência de Wilson Petrônio Simões, o Diguila, de 42 anos.
Diguila sentiu-se mal por volta das 18horas do dia 28 de abril, e foi socorrido pelo Samu até o hospital Universitário Clemente Faria, mas faleceu por volta das 23horas do mesmo dia, após complicações no fígado, em virtude de problemas com alcoolismo, segundo familiares. Desde esta data, então, parentes de Diguila acompanham o sofrimento de Faraó que tem amargado uma tristeza muito grande.
Gilmar Mendes disse que seu irmão era alcoólatra há bastante tempo, e que começou a beber logo depois que deixou seu esporte favorito, o futebol. Ainda segundo ele, Diguila vem de um histórico familiar com vários casos de parentes que morreram por causa do alcoolismo. Apesar das muitas oportunidades de emprego que lhe foram dadas, Diguila atualmente não estava trabalhando, já que o vício não deixava. Seu passatempo era bater papo com amigos, na esquia da rua Miosoti com Girassol. Ex-comissariado de menores, ex-atleta e jogador dos times do Ateneu e Mundial (time da região do grande Santo Expedido) Wilson Petrônio era bastante conhecido no bairro e colecionava vários amigos. A notícia de sua morte foi recebida com tristeza por todos que o conhecia.
Durante o bate-bate, além de conversar com Gilmar Mendes, irmão de Diguila, também falei com o economista Joel Alves, que inclusive, foi quem primeiro a postar a história do cachorro neste site.
Para tentar minimizar a tristeza de Faraó, Gilmar contou que foi preciso arrumar um outro cachorro e colocá-lo no quintal. Disse também que o cão não pode ouvir o barulho da ambulância do Samu, que quer sair correndo atrás do veículo, possivelmente, porque acredita que seguindo o carro irá reencontrar Diguila.
Mas não foi só essa notícia que chamou-me atenção, mas também a do sumiço de Faraó, logo depois da morte de seu dono. Ele ficou peregrinando na porta do hospital Aroldo Tourinho durante três dias, sem comer e beber. Foi visto por um vizinho, deitado na porta do pronto socorro. Gilmar lembrou do episódio, e disse que como o cão havia sumido, achava que a “carrocinha” o tivesse recolhido. Mas, ao receber a notícia de que o Faraó estava vivo, foi logo ao seu encontro para trazê-lo de volta para casa.
Segundo informou, desde a morte de Diguila, o cão de estimação do irmão não é mais o mesmo. Faraó vive triste pelos cantos, como se estive à espera de seu dono, que nunca mais vai voltar.
Para Joel Alves, o sentimento de solidariedade, companheirismo e de amizade externado pela atitude de Faraó é nobre, e atualmente pouco visto nas atitudes dos seres humanos. Faraó possui três anos de idade, e é filho de um cruzamento de uma cadela chamada Shete com um cão chamado Cupim, ambos vira lata.

(Nas fotos, Diguila - nos tempos de jogador de futebol e nos últimos dias; e o vira-lata Faraó, desconsolado, à espera do dono)

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Mensagem N°58745
De: ISIS Flôr Data: Quarta 26/5/2010 10:45:55
Cidade: Montes Claros

Neste momento integrantes do Movimento sem Terra (MST) fazem manifestação pelas ruas do centro de Montes Claros; o trânsito que já é caótico devido as ruas estreitas X veículos e bicicletas, ficou ainda pior. (...)

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Mensagem N°58743
De: montesclaros.com Data: Quarta 26/5/2010 10:26:24
Cidade: M. Claros

Às 9h49m de hoje, alguém de Santana da Vargem se inscreveu para receber as notícias do montesclaros.com, enviadas ao fim de cada dia. O leitor, ou leitora, que provavelmente não é da cultura do Norte de Minas, inscreveu-se através da Escola Estadual Padre José Ribeiro. Santana tem 8 mil habitantes, fica no sul de Minas, perto de Três Pontas, terra do ex-governador e vice-presidente Aureliano Chaves. É intrigante como pessoas de culturas as mais variadas se interessam pelas notas publicadas aqui, de maneira muito despretensiosa. Nas últimas horas: Cafarnaum, Barra Mansa, Maringá, Jaboatão dos Gurarapes, Tijucas, Blumenau, Cachoeira do Sul, Criciúma, Bom Despacho, Novo Oriente de Minas, Palmas, Maracanau. Cuiabá, Ataléia, Mutum, Açucena-Aramirim, Morro do Pilar etc. O montesclaros.com é um dos sites de informação mais antigos do Brasil (não é blog, não quer ser blog - é uma coluna de informações prestadas por todos, os de boa vontade). Tem 11 anos, ininterruptos, mas feito de maneira artesanal, privilegiando a informação do leitor.

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Mensagem N°58740
De: Regina Data: Quarta 26/5/2010 09:47:53
Cidade: Mutum/MG

Titulo da notícia: Depois de 47 dias, aulas em Minas devem recomeçar amanhã; ponto não será cortado - Comentário: Esta notícia não corresponde a verdade. Professores só decidiram pelo fim da greve porque o governo assinou documento se comprometendo a apresentar uma proposta de reajuste em 20 dias.

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Mensagem N°58739
De: Vivian Data: Quarta 26/5/2010 09:46:46
Cidade: M. Claros

Junho está para começar e nada de frio em M. Claros. Mínimas de 15 e máximas de 30 graus. Temperaturas de Verão.

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Mensagem N°58737
De: Thaís Dias Data: Quarta 26/5/2010 08:59:24
Cidade: M.Claros/MG  País: Brasil

Sou aluna da escola estadual Francisco Sá e neste período em que os professores estavam em greve, eu li um livro de contos da escritora Lygia Fagundes Telles que narra a história de um cachorro à espera do seu dono que foi lutar na guerra.É linda essa história.
A disciplina do amor
Um jovem tinha um cachorro de estimação que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde.Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e na maior alegria, acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta a casa. A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegando a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Mas logo voltava atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe. O tempo passa e eis que surge a grande guerra e o jovem foi convocado para a batalha. O cachorro não deixou de esperá-lo todos os dias como de costume. Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar ansioso naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do seu dono bem amado. Assim que anoitecia, voltava para casa e levava sua vida de cachorro até chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata voltava ao seu posto de espera. O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distrai-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando àquela hora ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias. Todos os dias... Com o passar dos anos (a memória dos homens!) As pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou. Os familiares voltaram-se para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na “sua” esquina. As pessoas estranhavam... Mas quem esse cachorro está esperando?... Numa tarde de inverno, ele lá ficou... o focinho voltado para “aquela” direção.
Extraído do livro de contos de Lygia Fagundes Telles,1980.

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Mensagem N°58732
De: morador Data: Quarta 26/5/2010 07:53:30
Cidade: Montes Claros MG

Percebe-se uma grande fumaça negra no lado sul da cidade proximo do posto abrantes, talvez originado de algum acidente, alguem tem alguma informação?

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Mensagem N°58727
De: JOAO BISPO Data: Terça 25/5/2010 23:58:57
Cidade: montes claros  País: brasil

acabo de saber no cachorro quente, que ali mesmo tera uma "boate itinerante", que isso gente, sera que o meio ambiente não vai fazer nada, é simplismente ridiculo oque anda acontecendo em nossa cidade, moro aqui do lado e tenho um neto de apenas 2 meses, cade o respeito como faço para durmir nesse periodo heim.. sera que essa comedia so vai acontecer porque os proprietarios da itinerante é amigo do filho do atual (...) e que os mesmos estão apoiando a sua candidatura a deputado; aiai!!! a lei e pra todos.

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Mensagem N°58725
De: Gabriel M. Fialho Data: Terça 25/5/2010 23:32:12
Cidade: Montes claros

Ainda a pouco um veiculo ficou totalmente destruído após pegar fogo, o carro, aparentemente um corsa sedan, estava estacionado em frente ao hospital Aroldo Tourinho, nao há noticias de pane ou incendio criminoso, fato é que graças ao bom trabalho do corpo de bombeiros o incendio foi rapidamente controlado. Não sei informar sobre vitimas.

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Mensagem N°58722
De: Vera Data: Terça 25/5/2010 21:53:18
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Lendo a mensagem do José Prates nº58678 quando ele relatou a historia verídica que aconteceu anos atras, pude assistir ao filme protagonizado pelo ator Richard Gere (Sempre ao seu lado) titulo do filme. Retrata a historia que você contou. Acho que foi um dos filmes mais emocionantes que já assisti, tanto por ser uma historia verdadeira e pelo amor incondicional do cão pelo seu dono. Vale a pena assistir e refletir como carinho e afeto traduzem a mais perfeita lição de vida.

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Mensagem N°58716
De: Delcinir Data: Terça 25/5/2010 16:52:00
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A estoria do professor Eisaburo Veno foi retratada no filme "Sempre ao Seu Lado" ( Título original,Hachiko: A Dog`s Story)estrelado por Richard Gere, exibido no Brasil em janeiro/2.010. Um filme simples e perfeito, onde se ve lealdade, respeito e amor para com o próximo, como no caso do DIGUILA.

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Mensagem N°58714
De: Flavio Pinto Data: Terça 25/5/2010 16:18:40
Cidade: Montes Claros

No início da década de 60, onde diversas mudanças radicais estavam para acontecer por este mundo afora, a turma reunida nesta mesa numa grande festa na Vargem Grande já pretendia antever essas futuras reformas.Claro, só pretendia.
Cada um na sua especialidade.
Um, grande poeta e escritor, foi incluído em listas divulgadas e originárias da Universidade de Brasília e USP nos anos oitenta como um dos dez maiores poetas brasileiros. Merecidamente.
Outro, seguiu carreira de jornalista com marcante presença nas trivialidades sociais e políticas mineiras durante décadas.Um terceiro escreveu um livro , de curraleira mensagem regional e colocou os três restantes como personagens .
Mas a preocupação reinante ali naquela hora era o “dolce far niente”,próprio de uma época feliz que não volta mais.
Três destes amigos não estão mais conosco , esta fica sendo uma pequena homenagem a eles. Será que o leitor do Mural reconheceria os ilustres rapeizes?

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Mensagem N°58712
De: Raphael Reys Data: Terça 25/5/2010 15:44:29
Cidade: Moc - Mg  País: Br

Já que todos estão falando do cachorro de estimação, abaixo a minha crônica sobre MADONA a cadela de estimação da minha neta! O fato ocorreu em 2006.

MADONA

Só agora posso lhes contar sobre os meus temores, sobre a minha alma ferida, pela perda do cão da minha neta, a cadela Madona em 08/01/2006. Foram onze anos de convívio com todos aqui em casa.
A sua ida para o mundo superior nos trouxe uma dor irreparável!
E aí é que bate o ponto! Fui escolhido para levar a cadela para o final. Aí aconteceu, não queira, mas aconteceu:. Como nossos olhares se cruzaram numa despedida derradeira estava relatando, não devia, mas aconteceu.
Pelo seu olhar, ela me disse que sabia de tudo, da tentativa de lhe poupar de dores atrozes na sua condição terminal, da eutanásia (esta palavra, agora, me magoa).
Nossos olhares se cruzaram e as nossas almas se tocaram, numa apreciação final. Medimos um ao outro, num enlace. Foi tudo muito rápido!
Aquilo me marcou profundamente! Imaginei que, aos 58 anos, já tivesse estrutura para tanto, respaldado no meu suposto conhecimento esotérico, filosófico, e de convivências fraternais adquiridas prematuramente, desde os meus nove anos de idade, em escolas iniciáticas.
São 49 anos de iniciações, de aprendizado, de provas, de aplicações de leis em ações. Foram centenas de noites usadas, sem dormir, me submetendo aos testes insólitos, viagens de milhares de quilômetros para atravessar portais físicos e metafísicos, sociedades secretas, nos arredores do Recife, nos Lençóis Maranhenses, nas praias desertas do Ceará, nas caatingas de Pernambuco, no Himalaia. Pensei que havia aprendido a compreender a dor de uma perda.
Erro crasso! Usando as palavras do profeta Davi: A minha alma voltou-se para o chão! Caiu o meu aprendizado como mestre e prevaleceu a minha plástica e emocional alma písciana, feita, conforme dizeres do psicanalista e astrólogo Shullman: para reunir todas as dores do mundo.
Só agora, sem ninguém a me observar, covardemente embaço as lentes dos óculos. Não consigo mais definir os caracteres na tela do computador.
As lágrimas me dominaram! A minha alma está no chão!
Cedeu-se ao ingente peso do lastro emocional. Um amor de uma cadela.
Finalmente compreendi que os animais têm alma, são seres em evolução. Ou estão encarnado, em missão de renúncia, para ajudar a lapidar a nossa brutalidade instintiva, o nosso atavismo, o nosso alter ego cambaleante.
Confesso que Madona, em vida, conseguiu angariar a dedicação, o carinho e a dedicação de todos em casa.
Veja bem como são as missões de cada ser vivente encarnado. Como diz um trecho de uma canção portenha: Cada qual com o seu cada qual.
Foram necessários 58 anos de vida difícil, de privações, de provas, de missões, para que então eu chegasse ao olhar último de Madona, com o que caiu por terra o meu utópico conhecimento adquirido.
Fiquei planificado! Uma cadela de estimação e um olhar final! Tudo bem dentro da minha alma plástica.
Agora, no chão, sei (e que ótima sensação estou tendo) que sou apenas mais uma alma em descompasso... Em desalinho, um errante andejo neste mundo grande e bobo de expiações... De aprendizado, de sonhos!
Tudo, tudo mesmo no conhecimento (só agora sei) se resume ao que vai pelo coração... Pelas vias emocionais.
Bem razão tem os poetas quando choram!
Somos almas-instrumentos. Eles, os cães, o nosso melhor amigos, também o são.
Não existe o acaso. Todos os encontros são transcendentais! Agora, e por intermédio da cadela Madona, posso dizer: sou um ser emocional, sou uma peteca com coração, muito embora o mesmo já apresente distúrbios de F.A.
Não sei se, dado ao fato de ser eu portador de uma patologia crônica, tenha ficado sensível e fino ou se tudo foi uma grande iniciação no universo do meu interior! O tempo me dirá.
Dia seguinte à morte de madona e a escrever essa crônica e, em viagem de carro à Brasília-DF, onde mensalmente faço um retiro espiritual, um caminhão desgovernado na pista, me levou a uma manobra evasiva de urgência. Engavetei o veículo na lateral de uma carreta, fugindo do impacto frontal com o caminhão a 180 quilômetros por hora.
O carro entrou no efeito sanfona e o motor rachando absorveu o impacto. Rodopiamos engavetados na pista e paramos Saí sem um arranhão. A morte de Madona foi o mata borrão que sujou o Karma daquela minha Nona Hora.
Os animais são seres em missão de renúncia!

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Mensagem N°58706
De: Ruth Tupinambá Data: Terça 25/5/2010 11:58:06
Cidade: Montes Claros

A RÉPLICA DO MERCADO MUNICIPAL

Ruth Tupinambá Graça

Foi em 1996 que fiquei encantada com o entusiasmo de Wanderlino Arruda, secretário municipal naquela época, falando-me do seu Programa de Trabalho e, principalmente, sobre a construção de um teatro, réplica do antigo Mercado Municipal, no mesmo local.
Graças a Deus ainda existem homens como Wanderlino, que valorizam o passado e procuram preservar os monumentos que traduzem e conservam a memória da nossa cidade. Mas, infelizmente, Wanderlino pregou no “deserto”...
E a réplica do Mercado Municipal caiu no esquecimento.
Quem não se lembra do nosso antigo Mercado Municipal que durante muitos anos dominou a Praça Dr. Carlos?
Para alguns era considerado grotesco e mal construído, mas para outros ele era o máximo. Considerando as dificuldades, ele merecia um voto de louvor.
Em 1897, então Presidente da Câmara o Dr. Honorato Alves, comerciantes daquela Praça enviaram-lhe um ofício pedindo a construção de um mercado moderno, que satisfizesse as necessidades da nossa comunidade. Atendido o pedido, a planta foi feita por um engenheiro da época, assistido por João Fróis, um “prático” curioso, apressado e com muita vontade de servir.
Este achou por bem não fazer alicerce de pedra (como projetara o engenheiro) resolvendo -por sua conta - fazer o travamento de madeira, suprimindo algumas exigências da planta (para andar mais depressa).
Como em todo grande acontecimento, sempre existem os prós e os contras. Neste, do Mercado Municipal, aconteceu o mesmo.
Na cidade já existiam dois partidos: o “de Baixo” e o “de Cima”. Foi só iniciar a construção, começou uma guerrinha. Os “de Cima” aplaudindo a ideia e os “de Baixo” fazendo grande pressão, contra.
A construção foi rápida e uma certa noite, toda a cidade acordou com um forte estrondo. A esperteza de João Fróis deu zebra. O Mercado, que já estava de cumeeira inaugurada (com cerveja e tudo mais) havia desabado. Felizmente sem vítimas.
Com isto, os “de Baixo” ficaram, obviamente, contentes e os “de Cima” se lastimaram.
Uma tragédia, mas não desanimaram.
Novas lutas, novos fracassos, mas a vontade maior dominavam aquele “formigueiro humano”.
O Cel. Antonio dos Anjos, grande batalhador e sempre ligado na solução dos problemas da cidade - embora desapontado - não perdeu a cabeça e, liderando uma turma de amigos, foi de casa em casa, com uma subscrição para recomeçar a obra.
Cassimiro Mendonça (meu avô) encabeçou a lista com 200#000 (duzentos mil réis).Um escândalo!
A cidade toda comentou a sua doação chamando-o de estroina e todas as demais derivações da palavra gastador.
Assim, milagrosamente, as doações se multiplicaram. Em pouco tempo o Cel. Antonio dos Anjos (pai do Cyro dos Anjos) conseguiu 2.360#000 (dois mil, trezentos e sessenta mil contos de réis).
Desta vez seguiu-se as instruções do engenheiro e, aos dois de setembro de 1899, sendo Presidente da Câmara Simeão Ribeiro dos Santos, o Mercado foi solenemente inaugurado.
A partir desta data tornou-se o assunto da cidade.
Um enorme casarão branco (tipo chalé) com quase 30 metros de frente e 32 de fundo, com sete cômodos de cada lado para as vendas, onde se instalaram os comerciantes.
Ao centro, uma enorme área vazia onde os tropeiros e bruaqueiros espalhavam suas bruacas. Mais tarde ampliaram-no com uma torre de 17 palmos, onde colocaram um Regulador (marcador oficial da hora certa da cidade) Público, inaugurado em 1906 - com muita festa - já no governo do Dr. Honorato Alves.
Este mercado foi por muitos anos o ponto vital da nossa cidade, onde a preferência para os “bate papos”, assuntos políticos, religiosos e sociais, negócios, decisões familiares, até batizados, casamentos e desquites, tudo era ali discutido e não existia lugar melhor para as “fofocas”.
Aos sábados, tornou-se o hábito de todos: era o dia da feira. Todos os moradores da nossa cidade antiga dirigiam-se ao Mercado para suas compras. Era feira de verdade onde se encontrava de tudo: arroz com casca ou socado no pilão, açúcar mascavo, rapadura cerenta gostosa, doce de cidra, laranja em formas embrulhadas em folhas de bananeiras, batidas de Santo Antonio, café em grão (torrado em casa) tão saboroso.
Os bruaqueiros com enorme variedade de mercadorias iam chegando, aos poucos, desde a madrugada e enchendo o Mercado: farinha de milho bem torradinha, queijos, requeijões, farinha de mandioca do Morro Alto, beiju de goma tão clarinhos. As carnes de porco, carne de sol de “dois pelos”, em grandes montes.
Colocados em jiraus de madeira, muita linguiça feita em casa, com muito tempero, cheirosa... Muita fruta: banana roxa, mulata, caturra, cachos enormes; lima da Pérsia (que hoje não existe mais), coco azedinho, muita manga rosa, espada, sapatinha, umbu, tão bonitas!
Melancias aos montões, verdinhas e lustrosas, cabeça de negro, panãs, araticuns, gravatás, pitombas, tamarindos, jatobás, e o nosso célebre pequi. Muito caldo de cana, tabuleiros enormes de bolo de arroz, doce de mocotó de boi, daquele escurinho, gostoso, sem sofisticação.
Biscoito caseiro, cascorão, míngau de milho verde, pamonha, goiabada embrulhada em palhas de milho, uma delícia.
Os bruaqueiros ofereciam suas mercadorias naquela simplicidade do caipira: “Compra minha dona, é feijão novo catado, cuzinha ligirim, com uma só água, arroz do bão mesmo, cuido agora e socado no pilão, sem quebrá, os ovos fresquinhos, cuido de manhãzinha ovo de galo bão mesmo”.
As mocinhas da roça que vinham vender suas verduras cultivadas na beira dos regos (abóboras, quiabo, chuchu, maxixe, tomatinhos para molho, salsa, cebolinha; tão verdinhas) eram bem bonitinhas de vestido novo de chita, um “rouge” muito vermelho, boquinha de coração, brincos e colares de contas coloridas, mas quando riam mostravam sempre falhas de dentes na frente. Era uma pena. De boca fechada até que passavam. Mas mesmo assim com toda “jecura”, faziam conquistas com moços da cidade que lhes davam uma “colher de chá”.
No fundo do Mercado, do lado de fora ficavam os animais e também as bruacas espalhadas pelo chão.
Muito fumo de rolo e cachaça em “banquinhos” atrás do Mercado. Era ali o paraíso dos roceiros. Um cheiro forte de pinga e fumo espalhava-se por todo o Mercado. No final do dia havia sempre bruaqueiros “escornados” no chão, dormindo com chapéu no rosto, protegendo-se do sol. Na maioria das vezes nem este cuidado tinham e com a boca aberta lambuzada, roncavam alto, enquanto os mosquitos passeavam saboreando, entrando e saindo, escondendo-se nos bigodes molhados de pinga e saliva.
Os animais eram tão mansos que não se espantavam nem davam coices. Eram mesmo treinados para transportar bruacas pesadas e bruaqueiros folgados e pacientemente esperavam que seus donos fizessem bons negócios, dessem suas “voltinhas proibidas”, bebessem à vontade, não tinham hora certa para voltarem pra casa. E o dia inteiro era aquele movimento no Mercado.
Era comum vê-los voltando para casa, à tardinha, alguns montados e tocando cargueiros; outros bêbados procurando se equilibrar em cima do cavalo, tombando de um lugar para outro, conversando sozinho; outros a pé com alpercata de couro cru, chapéu desabado pelo tempo e pelas chuvas, cigarro de palha no canto da boca, tocando seu burrinho lerdo, as bruacas vazias, e os “cobrinhos” no bolso. Iam felizes da vida, já pensando na feira do próximo sábado pra tomar outra bebedeira.
Este espetáculo durou anos. A cidade cresceu e aos poucos foi se modificando. Estas lembranças simples ficam guardadas em nossos corações.
O Mercado anos depois foi demolido. A Praça Doutor Carlos perdeu seu companheiro. A cidade assistiu tristemente àquele espetáculo como se fosse o enterro de um amigo. E com isso a cidade vai se descaracterizando, perdendo o encanto natural. Os casarões e os sobrados que nos lembram HISTÓRIAS DO PASSADO estão desaparecendo...
O relógio antigo do Mercado Municipal está hoje silencioso na Catedral. Era ele que durante anos quebrava a monotonia daquela praça, com suas fortes e compassadas badaladas, cujo eco levava para longe, desaparecendo por trás dos montes.
Quantas vezes acordavam as crianças para a escola e os homens para o trabalho com seu badalar amigo e pontual?
Ele hoje deveria estar ainda funcionando para ver e sentir o progresso desta cidade, que viu engatinhando e dando os primeiros passos!
Agora só nos resta a saudade...
E a esperança de que a cidade acorde, grite e proteste contra a demolição dos monumentos do nosso passado.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°58704
De: Augusto Vieira Data: Terça 25/5/2010 11:39:51
Cidade: Belo Horizonte

AMIZADE A UM CÃO - Já que várias pessoas vêm se manifestando neste Mural sobre a amizade entre pessoas e cães, não poderia deixar de incluir o grande mineiro Belmiro Braga que, em homenagem a seu cachorro de estimação, chamado "Príncipe", legou-nos um dos mais famosos epigramas da língua pátria.BELMIRO Belarmino de Barros BRAGA (07.01.1872 a 30.03.1937) nasceu em Vargem Grande, lugarejo antigo de Juiz de Fora, hoje município que leva seu nome. É um dos fundadores da Academia Mineira de Letras. Escreveu contos, crônicas, peças teatrais e foi iluminado trovador.Vai o epigrama, com um abraço a todos, especialmente a Ucho Ribeiro:
“Pela estrada da vida subi morros,
Desci ladeiras... e afinal te digo:
Se entre amigos encontrei cachorros,
Entre os cachorros encontrei-te, amigo!”

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Mensagem N°58698
De: paulo henique silva dias Data: Terça 25/5/2010 10:45:08
Cidade: montes claros/mg

telefone: (38) 99061007 - mensagem: carta de repúdio até quando vai o medo? nós pais de família das comunidades da vila anália, novo delfino, camilo prates e delfino, estamos com medo de deixar os filhos sairem de casa devido os ataques a mulheres pelo tarado conhecido como "tarado do mocão", o que fazer? agir com as proprias mãos? ou esperar o próximo ataque para que descubram este meliante. por favor nos ajude a pedir socorro as policias civil e militar para solucionar este caso. além disso, os moradores que moram nas proximidades não estão deixando nem mais os filhos brincarem de frente as suas casas. que horror!!!!! até quando/

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Mensagem N°58697
De: Rita Data: Terça 25/5/2010 09:55:13
Cidade: BH

A prefeitura de BH está se movendo, rápido,com eficiência e presteza, para socorrer a população da capital, atingida por focos de barulho, pontuais. Nem de longe é o barulhaço que tomou conta de M. Claros. (...)

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Mensagem N°58696
De: Maria Luiza Data: Terça 25/5/2010 09:47:47
Cidade: Montes Claros

Interessantíssima a história do cão do Diguila, apresentada neste mural. Quanto ao cachorro de estimação do Mozart, ja conhecia a lenda, através do site Mural dos Escritores.

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Mensagem N°58695
De: Raphael Reys Data: Terça 25/5/2010 09:45:59
Cidade: Moc - Mg  País: Br

Lançamento do livro "Éramos Felizes e sabíamos", dia 4 de junho, 19 horas, Café Viana, avenida do Contorno 3 968, Funcionários. Escrito por montes-clarenses da geração 48/50, o evento cultural será uma sexta-feira, após o feriado de Corpus Christi. Convidamos os conterrâneos que por lá estejam no feriado prolongado, assim como os montes-clarenses que residem na Capital.

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Mensagem N°58692
De: O Tempo Data: Terça 25/5/2010 07:17:36
Cidade: Belo Horizonte

Caminhonete do Governo de Minas cai de ribanceira e dois ficam feridos no Norte de Minas - Larissa Nunes - Uma caminhonete blazer da Secretaria de Estado da Defesa Social de Minas Gerais despencou em uma ribanceira nesta segunda-feira (24) na MGT 401, altura de Janaúba, Norte de Minas. Quatro agentes e um detento, que era transferido do Ceresp-Betim para a cadeia de Manga, estavam no carro.De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o motorista contou que perdeu o controle da direção e o veículo saiu da rodovia, capotando várias vezes em uma ribanceira. Dos cinco ocupantes, três foram expulsos da Blazer. Outros dois ficaram presos e só conseguiram sair com ajuda de resgate. Esses útimos, o preso e um agente, foram levados com ferimentos leves ao hospital da região.

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Mensagem N°58690
De: Nogueira Data: Terça 25/5/2010 01:02:41
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

No dia 23 de Maio, em frente ao Bretas do Bairro São José, foi assaltado a mão armada e levado um automovel Fiesta TRAIL da cor prata, com placa GYL-2592 de Salinas_MG. Quem tiver alguma noticias que leve ao automovel, sera muito bem recompensado. tel. de contato(38)88280313

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Mensagem N°58686
De: Veloso Data: Segunda 24/5/2010 18:08:31
Cidade: BH/MG  País: Brasil

Faço coro aos demais leitores que fazem uso dos serviços da Trip Linhas Aéreas. É impressionamente como essa empresa descumpre os horários dos seus vôos! Já houve situações de chegarmos em MClaros por volta das 1h da manhã! Até tentei reclamar na ANAC, mas a mesma exige cópias de todos os bilhetes em que ocorreram os atrasos. Obviamente eu não os tenho mais. Bem, após quase um ano utilizando esse maus serviços, migrei para a concorrência (Air Minas) que, apesar de não ter muitas opções de horários e operar com velhas aeronaves da década de 80, ao menos cumpre os horários satisfatoriamente. Bons vôos!

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Mensagem N°58685
De: Joel Alves Cardoso Data: Segunda 24/5/2010 17:23:52
Cidade: Montes Claros/MG

Telefone: (38) 32121897 - Mensagem: Estive hoje com Gilmar, irmão de DIGUILA. Segundo ele, Faraó está completamente triste e ainda espera pelo seu dono. Se alguém quiser ver esse cachorro ou mesmo Gilmar é so dar uma passadinha pela rua Miosótis,9 - no Sagrada Família e veja a tristeza do animal.

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Mensagem N°58684
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 24/5/2010 17:10:21
Cidade: Montes Claros/MG

Existe uma pequena fábula conhecida e transmitida pelos apaixonados por cachorros, que é sobre a fidelidade do cão de Mozart. É a seguinte:
Wolfgang Amadeus Mozart, o grande compositor, nasceu em 1756, em Salzburgo, na Áustria. Foi compositor do século XVIII e considerado um dos maiores músicos do mundo. Foi em Paris que suas primeiras obras publicadas apareceram, quando Wolfgang tinha apenas sete anos.
Mozart foi reconhecido por reinados de toda Europa. Entretanto, nunca soube lidar com dinheiro. A exploração de sua bondade e genialidade musical logo surgiu por parte de grandes oportunistas. Com poucos anos de casado, começou a ver sua vida desabar. A mulher abandonou-o. A mãe, que adorava, adoeceu gravemente. Mozart, sem dinheiro, vendia composições em troca de remédios para sua genitora, que morreu após alguns meses. Abatido e desesperançoso, Mozart caiu enfermo.
O seu fiel cachorro, o único amigo, foi quem ficou ao seu lado até o dia do seu falecimento, em 5 de Dezembro de 1791. Mozart foi enterrado numa vala comum, em Viena. Sua mulher, Constanze Weber, que residia em Paris, ao saber da morte de Mozart, voltou a Viena a fim de visitar o túmulo do marido. Ao chegar, entrou em desespero ao saber que Mozart havia sido enterrado como indigente, sem que lhe dessem nem uma placa com seu nome como lápide.
Era dezembro, em pleno inverno europeu, fazia frio e chovia em Viena. Constanze resolveu vasculhar o cemitério à procura de alguma pista que pudesse dizer onde Mozart fora enterrado. Procurando entre os túmulos, viu um pequeno corpo, congelado pelo frio, em cima da terra batida. Chegando perto reconheceu o fiel cachorro de Mozart.
Hoje, quem visitar Viena, verá um grande mausoléu, onde está o corpo de Mozart e de seu cachorro. Foi por causa do amor desse animal de estimação que Mozart pode ser achado e removido da vala comum onde fora enterrado. Ele permaneceu com seu dono até depois do final. Morreu junto ao tumulo de seu dono porque, sem ele, não poderia mais viver.

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Mensagem N°58678
De: José Prates Data: Segunda 24/5/2010 12:02:35
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

FIDELIDADE DO CACHORRO

JOSÉ PRATES


A mensagem de Joel Alves Cardoso, publicada neste mural, diz que “no mesmo dia em que DIGUILA foi para o HU em 28.04.10, onde morreu, o seu cahorro Faraó desapareceu. Segundo o seu irmão Gilmar, a carrocinha o tinha levado. Quatro dias depois o cachorro foi encontrado pelo próprio Gilmsar em frente ao HU onde passava fome e sede. Estava à espera de DIGUILA.”
É impressionante e nos causa espanto, a fidelidade do cachorro ao homem. As estórias de intervenção de cães em socorro de seus donos são sempre contadas mostrando a dedicação do animal ao seu amigo. E isto acontece em todos os lugares do mundo, porque a amizade do cachorro ao homem é universal, não é, apenas, de determinada raça ou origem. Aqui mesmo no Rio de Janeiro, houve o caso, comentado nos jornais da época, de uma cadela que se sacrificou para impedir o ataque de um “pitbul” a uma menina de seis anos, sua dona e amiga. O pequeno animal estava acompanhando a criança quando o feroz pitbul avançou sobre ela. A cachorrinha tomou-lhe a frente e enfrentou desassombrada, o agressor. Houve luta que terminou com a intervenção de pessoas que passavam pelo local. A cachorrinha, muito ferida, morreu dias depois. Outros casos semelhantes acontecem no dia a dia, mas, a maioria não é conhecida.
Todo ano em abril – não sei o dia - ocorre uma cerimônia solene na estação de trem de Shibuya, um populoso distrito de Tóquio que tive a oportunidade de conhecer em 1983 quando fui, pela primeira vez ao Japão. São centenas de amantes de cães que se reúnem em homenagem à lealdade e devoção de um cachorro, fiel companheiro de um professor da Universidade de Tóquio, o Dr. Eisaburo Ueno, Essa cerimônia faz parte de uma estória que me contaram e que me ficou na memória pela sua beleza. Trata-se de uma das mais bonitas, se não, a mais bela e ímpar história de lealdade, fidelidade e incondicional amor de um cão para com seu dono.
O professor Ueno morava em Shibuya, perto da estação de trem que levava (e que leva até os dias de hoje) o mesmo nome. Como fazia do trem seu meio de transporte diário até o local de trabalho, já era parte integrante da rotina do cachorro acompanhar seu dono todas as manhãs. Caminhavam juntos o inteiro percurso que ia de casa à estação de Shibuya. Mas, ainda mais incrível era o fato de que o cão parecia ter um relógio interno, e sempre às 15 horas retornava à estação para encontrar o professor, que desembarcava do trem da tarde, para acompanhá-lo no percurso de volta a casa. Um dia, depois de muitos anos cumprindo a rotina, o cachorro na hora certa, estava na estação como de costume, pacientemente (e de rabinho abanando!) à espera de seu dono. Só que o professor Ueno não retornaria naquela tarde; sofrera um derrame fatal na Universidade que o levara a óbito. Destarte, ainda que alheio da realidade, naquele dia o leal e fiel cachorro esperou por seu dono até à madrugada
Após a morte do professor Eisaburo Ueno, conta a história que seus parentes e amigos passaram a tomar conta de Hachiko. Mas, tão forte e inexpugnável era o vínculo de afeto para com seu amado dono — lealdade, fidelidade e incondicional amor levados ao extremo —, que no dia seguinte à morte do professor ele retornou à estação para esperá-lo. Retornou todos os dias, manhã e tarde à mesma hora, na incansável esperança de reencontrá-lo, vê-lo despontar da estação de Shibuya. Às vezes, não retornava à casa por dias! Onze anos depois, debilitado, o cachorro morreu, deitado no local em que esperava o professor.
São estórias que nos comovem .

(José Prates, 81 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°58677
De: Fabiano Data: Segunda 24/5/2010 11:50:05
Cidade: M.Claros

Mesmo em reforma, a BR 135 - trecho Moc/BH, que observei - transformou-se num vasto rio de carros. Melhor dizendo: num rio de carretas. Ontem, parado num trecho em obras, observei a enorme quantidade de carretas - numerosas, com 36 pneus - subindo e descendo pela BR. Há entre elas umvolume enorme de cegonheiras, transportando carros em direção da Bahia e trazendo de lá, para o sul. É correta a necessidade de se cuidar, desde já, da duplicação desta via, pois que o tráfego está espantoso, agora que ainda a economia não se acelerou, como estão dizendo que irá se acelerar. Outra coisa: no tráfego intenso de caminhões e carretas todo cuidado é pouco para quem viaja de automóveis, que são como pequenas canoas nesse mar de imensos transatlânticos, mal comparando. Todo cuidado ainda é pouco.

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Mensagem N°58675
De: Marcel Data: Segunda 24/5/2010 11:03:06
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Sobre a mensagem 58642.Leandro, concordo em número, gênero e grau com você sobre o desrespeito da Trip Linhas Aéreas para com, nós, os usuários. Viajo frequentemente de Bh para Moc [e vice-versa] e NUNCA saí ou cheguei no horário marcado. Já houve um caso onde fiquei esperando por 3 horas no aeroporto da Pampulha pois a aeronave também apresentava "problemas técnicos". Se você colocar no papel, somando todo o tempo perdido aguardando o voo atrasado mais a 1 hora de espera quando você faz o check-in, mais o tempo de viagem, veremos que é o mesmo tempo gasto por uma viagem feita de carro!Espero ansiosamente que uma nova empresa possa entrar nesta rota para aliviar essa nossa necessidade.

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Mensagem N°58674
De: Centro de Saúde Data: Segunda 24/5/2010 10:41:40
Cidade: Montes Claros

Campanha de vacinação contra H1N1 é estendida a crianças menores de 5 anos - A partir desta segunda-feira, 24/05, a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe H1N1 será estendida a crianças de 2 anos a menores de 5 anos. Pais ou responsáveis pelas crianças já poderão levá-las aos postos para a vacinação. O prazo termina em 2 de junho. Neste período, pessoas de 30 a 39 anos e gestantes que ainda não se vacinaram também devem procurar um posto de saúde. (...) As crianças de 2 anos até 4 anos e 11 meses, que começam a ser vacinadas nesta segunda-feira, estão na faixa etária que apresenta maior vulnerabilidade a desenvolver complicações pela gripe H1N1, depois dos grupos prioritários já incluídos anteriormente na campanha de vacinação.É importante ressaltar que este grupo é imunizado com duas meias doses da vacina. Por isso, 21 dias depois da primeira aplicação, as crianças precisam ser levadas de novo aos postos para tomar a segunda meia dose.
(...)9%.Gripe sazonal - O balanço da vacinação de pessoas acima dos 60 anos contra a gripe sazonal (gripe comum) contabiliza 68.029 idosos já vacinados na região, o que corresponde a 63,71% do público-alvo total da campanha.

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Mensagem N°58673
De: Rezende Data: Segunda 24/5/2010 10:20:56
Cidade: Montes Claros

24/05/10 - 10h12 - Com fome e sede, cachorro "Faraó" aguardava seu dono (já morto) em porta de hospital de M. Claros

Em homenagem a este cachorro Faraó, em homenagem à história que o liga a um personagem da cidade, morador de bairro popular, alcoólatra, segundo alguns, mas amigo do seu amigo, peço que publiquem o poema abaixo. Ele voa da minha infância, para ilustrar como os animais são capazes de gestos de extrema ternura, que às vezes faltam aos humanos. Por favor, se alguém mais souber de detalhes do caso de "Faraó" e de seu dono, chamado Diguila, por favor conte estas histórias para nós. Estamos vivendo um tempo em que é preciso aprender mais com a Natureza, e os animais são parte essencial deste ensino, desta ternura infinda, que nos faz muita falta.

Agora, a poesia, que emociona e engasga:

História D`um Cão


Por Luis Guimarães

Eu tive um cão. Chamava-se Veludo;
Magro, asqueroso, revoltante, imundo;
Para dizer numa palavra tudo
Foi o mais feio cão que houve no mundo.

Recebi-o das mãos d`um camarada
Na hora da partida. O cão gemendo
Não me queria acompanhar por nada :
Enfim - mau grado seu - o vim trazendo.

O meu amigo cabisbaixo, mudo,
Olhava-o ... o sol nas ondas se abismava ...
"Adeus" - me disse -, e ao afagar Veludo
Nos olhos seus o pranto borbulhava.

"Trata-o bem. Verás como rasteiro
Te indicará os mais sutis perigos;
Adeus ! E que este amigo verdadeiro
Te console no mundo ermo de amigos."

Veludo a custo habituou-se à vida
Que o destino de novo lhe escolhera;
Sua rugosa pálpebra sentida
Chorava o antigo dono que perdera.

Nas longas noites de luar brilhante,
Febril, convulso, trêmulo, agitando
A sua cauda - caminhava errante
À luz da lua - tristemente uivando.

Toussenel, Figuier e a lista imensa
Dos modernos zoológicos doutores
Dizem que o cão é um animal que pensa :
Talvez tenham razão estes senhores.

Lembro-me ainda. Trouxe-me o correio,
Cinco meses depois, do meu amigo
Um envelope fartamente cheio :
Era uma carta. Carta ! Era um artigo

Contendo a narração miúda e exata
Da travessia. Dava-me importantes
Notícias do Brasil e de la Plata
Falava em rios, árvores gigantes :

Gabava o "steamer" que o levou; dizia
Que ia tentar inúmeras empresas :
Contava-me também que a bordo havia
Mulheres joviais - todas francesas.

Assombrava-se muito da ligeira
Moralidade que encontrou a bordo :
Citava o caso duma passageira ...
Mil cousas mais do que me não recordo.

Finalmente, por baixo disso tudo
Em nota bene do melhor cursivo
Recomendava o pobre do Veludo
Pedindo a Deus que o conservasse vivo.

Enquanto eu lia, o cão tranqüilo e atento
Me contemplava, e - creia que é verdade -
Vi, comovido, vi nesse momento
Seus olhos gotejarem de saudade.

Depois lambeu-me as mãos humildemente,
Estendeu-se a meus pés silencioso
Movendo a cauda - e adormeceu contente
Farto d`um puro e satisfeito gozo.

Passou-se o tempo. Finalmente um dia
Vi-me livre daquele companheiro;
Para nada Veludo me servia,
Dei-o à mulher d`um velho carvoeiro.

E respirei ! "Graças a Deus ! Já posso"
Dizia eu "viver neste bom mundo
Sem Ter que dar diariamente um osso
A um bicho vil, a um feio cão imundo."

Gosto dos animais, porém prefiro
A essa raça baixa e aduladora
Um alazão inglês, de sela ou tiro,
Ou uma gata branca cismadora.

Mal respirei, porém ! Quando dormia
E a negra noite amortalhava tudo,
Senti que à minha porta alguém batia :
Fui ver quem era. Abri. Era Veludo.

Saltou-me às mãos, lambeu-me os pés ganindo,
Farejou toda a casa satisfeito;
E - de cansado - foi rolar dormindo
Como uma pedra, junto do meu leito.

Praguejei furioso. Era execrável
Suportar esse hóspede inoportuno
Que me seguia como o miserável
Ladrão, ou como um pérfido gatuno.

E resolvi-me enfim. Certo, é custoso
Dizê-lo em alta voz e confessá-lo :
Para livrar-me desse cão leproso
Havia um meio só : era matá-lo.

Zunia a asa fúnebre dos ventos;
Ao longe o mar na solidão gemendo
Arrebentava em uivos e lamentos ...
De instante a instante ia o tufão crescendo.

Chamei Veludo; ele seguiu-me. Entanto
A fremente borrasca me arrancava
Dos frios ombros o revolto manto
E a chuva meus cabelos fustigava.

Despertei um barqueiro. Contra o vento,
Contra as ondas coléricas vogamos;
Dava-me força o torvo pensamento :
Peguei num remo - e com furor remamos.

Veludo à proa olhava-me choroso
Como o cordeiro no final momento.
Embora ! Era fatal ! Era forçoso
Livrar-me enfim desse animal nojento.

No largo mar ergui-o nos meus braços
E arremessei-o às ondas de repente ...
Ele moveu gemendo os membros lassos
Lutando contra a morte. Era pungente.

Voltei a terra, - entrei em casa. O vento
Zunia sempre na amplidão, profundo.
E pareceu-me ouvir o atroz lamento
De Veludo nas ondas moribundo.

Mas ao despir dos ombros meus o manto
Notei - oh grande dor ! - haver perdido
Uma relíquia que eu prezava tanto !
Era um cordão de prata : - eu tinha-o unido

Contra o meu coração constantemente
E o conservava no maior recato,
Pois minha mãe me dera essa corrente
E, suspenso à corrente, o seu retrato.

Certo caíra além no mar profundo,
No eterno abismo que devora tudo;
E foi o cão, foi esse imundo
A causa do meu mal ! Ah! se Veludo

Duas vidas tivera - duas vidas
Eu arrancara àquela besta morta
E àquelas vis entranhas corrompidas.
Nisto senti uivar à minha porta.

Corri - abri ... Era Veludo ! Arfava :
Estendeu-se a meus pés, - e docemente
Deixou cair da boca que espumava
A medalha suspensa da corrente.

Fora crível, oh Deus ? - Ajoelhado
Junto do cão - estupefato, absorto,
Palpei-lhe o corpo : estava enregelado;
Sacudi-o, chamei-o ! Estava morto.

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Mensagem N°58672
De: PM Data: Segunda 24/5/2010 10:04:25
Cidade: Montes Claros

BO nr 31.680/10: Na noite deste domingo (23), a Polícia Militar apreendeu drogas, no bairro Vera Cruz. Em atendimento a denúncia da comunidade, feita via 190, a guarnição comandada pelo Sgt Versiane, compareceu à rua Benjamim Campos onde, segundo as informações, uma adolescente estaria "escondendo" grande quantidade de drogas para traficante conhecido pela alcunha de "Marcão". No local, a avó da menor franqueou a entrada dos policiais na residência, onde foi localizada a menor de 13 anos que tendo percebido a presença da PM, jogou parte da substância semelhante a crack pela janela. Durante a averiguação, foi encontrado ainda, dentro do guarda-roupas, uma certa quantidade da mesma substância, embaladas, prontas para o comércio, totalizando aproximadamente 450 gramas (450 g), além de 27 (vinte e sete) cartuchos intactos, calibre .38 e uma balança de precisão. A menor foi apreendida em flagrante de ato infracional, e conduzida a Delegacia de Polícia, juntamente com o material apreendido. A adolescente assumiu que estaria de fato guardando a droga, porém, negou-se a informar quem seria o proprietário.

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Mensagem N°58668
De: Felipe Data: Segunda 24/5/2010 08:13:18
Cidade: montes claros

Faltava esta, vinda do "mundo" dos políticos: esta segunda-feira, dia 24 de maio, é Dia do...Detento. Categoria que divide a data com o Dia do Vestibulando, Dia da Infantaria e Dia do Datilógrafo. Devem todos comemorar o balaio de gato.

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