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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°67355
De: professora desanimada Data: Segunda 25/4/2011 13:30:14
Cidade: Montes Claros

Apelo de uma professora : senhores pais,por favor,vocês poderiam voltar a estar presentes na vida dos seus filhos... assim como antigamente?

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Mensagem N°67354
De: Jacquelyne Data: Domingo 24/4/2011 12:44:41
Cidade: Montes Claros

alguém sabe informa como está o estado de saúde da pessoa baleada na festa do Boi de Caçarema? Um morreu.

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Mensagem N°67353
De: Secretaria Municipal de Meio Ambiente Data: Segunda 25/4/2011 12:12:10
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Em resposta a mensagem n-67351, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente informa que o estabelecimento citado foi identificado como sendo o Restaurante Maria Bonita e que o mesmo assinou no dia 31 de Março de 2011 um termo de ajuste de conduta para funcionar por um período de 60 dias até o horário das 22hs, para então mudar suas atividades para um local apropriado. Como o termo de ajuste não foi cumprido o estabelecimento será notificado ainda hoje para a paralização imediata das atividades sonoras, permitindo assim que os moradores tenham suas noites de sono mais tranquilas.Estamos trabalhando para defender os interesses e direitos da população e gostaríamos que a reclamações fossem enviadas à Secretaria através do número 3224-5514 ou 3212-3666.

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Mensagem N°67352
De: Hernani Data: Segunda 25/4/2011 12:04:26
Cidade: M. Claros

Duas informações disponíveis: a Prefeitura recuou da iniciativa de (pelo menos) tentar ordenar o louco trânsito de M. Claros. Da mesma forma, desistiu de enfrentar o barulho que inferniza a vida da população, por toda parte. Recuou das duas metas por razões eleitorais. Quer vencer as eleições a qualquer preço. O duplo tiro tem tudo para sair pela culatra. (...)

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Mensagem N°67351
De: Carlos Data: Segunda 25/4/2011 09:29:12
Cidade: M. Claros

Senhor prefeito: síndico de edifício ficou duas horas ontem - de 22 às 24 horas - tentando que a PM fizesse boletim de ocorrência de uma banda tocando a toda altura na rua Lírio Brant, limite dos bairros São Luiz e Melo. A PM foi ao local e disse que o caso era da patrulha do silêncio, da secretaria do Meio Ambiente, que - acionada por eles - chegaria em seguida. Nunca chegou. Pergunto: demorou, mas foi feito um convênio entre a Prefeitura e a PM, inclusive com recursos públicos para carro e decibelímetros, para combater o barulho na cidade. Acontece que, de lá para cá, sequer boletim de ocorrência agora conseguimos fazer contra um barzinho que funciona em área absolutamente residencial, promovendo barulho. Estamos mais desamparados do que antes. A tal banda, triunfante sobre as leis, tocou a toda altura até a hora que quis, sem ser minimamente incomodada por ninguém, nem pela polícia que lá compareceu. Pedimos que o senhor, mandatário da cidade, instrua o que a população deve fazer para ter PAZ pelo menos em casa, uma vez que nas ruas isto já é impossível há muito tempo. (...) Não desistiremos da esperança de vermos as leis sendo cumpridas.

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Mensagem N°67350
De: Gomes Data: Segunda 25/4/2011 08:59:46
Cidade: Montes Claros

Tem uma água que corre na rua Viúva Francisco Ribeiro, vinda de um prédio que da para abastecer qualquer bairro de Montes Claros. Será que não tem ninguem para tomar alguma providência.

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Mensagem N°67349
De: O Tempo Data: Segunda 25/4/2011 08:55:20
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Ex-presidiário é baleado dentro de bar em Montes Claros - Ana Clara Otoni - Um ex-presidiário, de 28 anos, foi baleado dentro de um bar, em Montes Claros, no Norte de Minas, neste domingo (23). Segundo a polícia militar o homem, que tinha várias passagens pela polícia por roubo e outros crimes, havia saído da cadeia há poucos dias. O episódio aconteceu no bairro Independência, quando dois homens em uma moto chegaram ao local e efetuaram vários disparos e fugiram. O ex-detento foi baleado com três tiros, sendo dois na região lombar e um no tórax. Ele foi socorrido para o Hospital de Pronto-Socorro Haroldo Torino, em Montes Claros. Segundo os militares, o homem apresentava estado estável. Ninguém foi preso e não há informações sobre a motivação da tentativa de homicídio.
CORPO
Corpo de homem é abandonado na rua em Montes Claros - Ana Clara Otoni - Um homem, não identificado, foi encontrado morto no bairro Major Prates, em Montes Claros, no Norte de Minas, neste domingo (23). Segundo a polícia militar o corpo do homem foi encontrado em via pública e há suspeitas de que ele tenha sido vítima de um homicídio. Não há informações sobre a causa da morte. Ninguém foi preso.

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Mensagem N°67348
De: Lima Data: Segunda 25/4/2011 08:46:19
Cidade: M. Claros

Volta do feriadão. Até aqui, 13 mortos nas estradas de Minas. E outro anúncio sombrio: pela sétima semana seguida - e após o BC subir a taxa de juros - o chamado mercado aumentou de 6,29% para 6,34% a previsão da inflação este ano. O limite máximo para o ano, estabelecido pelo governo, é de 6,5%. Será ultrapassado.

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Mensagem N°67347
De: Alberto Sena Data: Segunda 25/4/2011 08:34:11
Cidade: BH

Uma formiga pede socorro

Alberto Sena

A meteorologia anunciava ‘tempo bom’, mas nas margens do Rio Verde, a poucos quilômetros de Montes Claros, o céu estava parcialmente coberto de nuvens e o sol dava as suas escapadelas, sem se firmar. Mesmo assim valia a pena estar ali na prainha do rio simplesmente porque o lugar é agradável e gostoso de ficar um dia inteirinho ouvindo o som orquestrado pelo rolar das águas e o bulício das folhas das árvores tocadas pelo vento.
Na noite anterior nós não havíamos dormido direito, alguém próximo de casa cismara de ouvir som alto até o raiar do dia, e também o fato de ter de acordar cedo para pegar a estrada, além de questiúnculas domésticas. Apesar de tudo isto, a viagem de ida e volta foi boa. Era véspera de Sexta-Feira da Paixão.
Como dizíamos, estávamos na prainha do Rio Verde sentados numa pedra quando o olhar bateu numa formiga aflita. Ela se encontrava numa outra pedra com água por todos os lados, verdadeira ilha.
O que mais chamava a atenção era a pergunta: ‘como essa formiga foi parar aqui?’ Não havia explicação lógica para aquela situação.
De toda maneira ela tentava em vão escapar e não via saída. Ia por um lado até a linha d’água e voltava. Ia para o outro lado e dava com a cara n’água. Subia ao topo da pedra e como suricato, em pé nas pontas das patinhas traseiras para ficar mais alta, buscava saída, mas não havia como sair dali sem ajuda.
Se não estivéssemos ali, certamente a formiga morreria estorricada pelo calor do sol ou do seu reflexo na pedra, ou esbaforida de cansaço de tanto subir e descer a pedra. Pelo que sabemos, formiga não nada. E ademais, se ela caísse n’água seria imediatamente tragada por uma piabinha.
De repente nos vimos bastante ocupados com o problema da formiga. Com tanta coisa particular e o próprio mundo em convulsão, nós ali estávamos de certo modo aflitos também para resolver um problema de vida ou morte de uma simples formiga.
Não era o caso de pegar a formiga com a mão e colocá-la em algum lugar seguro. Ela era grande e diferente do padrão que estávamos acostumados a ver. Não era uma saúva. Não. Saúva é avermelhada e essa era esverdeada e mais comprida que a saúva. Podia ser da espécie Triplaris americana, formiga de bosque. Pensamos, inclusive, no risco de levar uma picada de formiga desconhecida; é ruim não é?
O melhor meio disponível ao nosso redor era capim. Duma moita retiramos uma haste seca e foi com ela que socorremos a formiga. Ela subiu no capim seco o mais rápido que pôde e o percorreu de uma ponta a outra, chegando a subir na nossa mão. Logo lhe oferecemos o capim de novo e ela subiu nele quase num pulo.
Tivemos que segurar a haste, ora com uma mão ora com a outra, a fim de impedir a formiga de subir novamente na nossa mão. Alcançamos uma árvore próxima, cuja folhagem caía dentro d’água e foi nela que colocamos a formiga e ela subiu imediatamente.
Ficamos observando-a correr pelo galho da árvore como se tivesse atrasada para importante compromisso, até ela sumir das nossas vistas.
Ela se foi, mas a imagem dela aflita ficou conosco por algum tempo. Tempo suficiente para nos lembrarmos de uma experiência recente feita por um grupo de mirmecologistas, profissionais que estudam formigas (Mirmecologia é derivada da entomologia, matéria que estuda os insetos).
Os mirmecologistas escolheram um grande formigueiro abandonado e injetaram nele muitos quilos de cimento se utilizando de uma bomba do tipo betoneira. Ficaram impressionados com a quantidade de cimento que tiveram de injetar, e mais impressionados ainda ao escavarem a terra, com todo o cuidado como fazem os paleontólogos em busca de esqueleto de dinossauro.
Depois de horas de escavações veio a surpresa: as formigas construíram verdadeira metrópole debaixo da terra, parecida com a imagem dos nossos neurônios. Como já se sabia, elas formam sociedades exemplares, onde tudo funciona bem.
Depois desta ‘pseudo dissertação mirmelógica’, a conclusão: se nós humanos seguíssemos a filosofia de vida das formigas, sem dúvida, o mundo seria hoje, digamos, algo parecido com a ideia que cada um de nós tem de paraíso, não é verdade?

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Mensagem N°67346
De: Augusto Vieira Data: Segunda 25/4/2011 02:40:06
Cidade: Belo Horizonte

JÁDER DE OLIVEIRA

Faleceu, na quarta-feira, 20 de abril de 2011, aos 76 anos, depois de lutar por mais de quatro anos contra um câncer, um dos expoentes do jornalismo brasileiro e internacional, meu querido amigo Jáder de Oliveira. Mineiro da gema, apaixonado por Belo Horizonte, nasceu no dia 02 de dezembro de 1934. Impregnado de mineiridade, grande contador de “causos”, entendia de música como ninguém e poderia, tranquilamente, alcançar o mesmo sucesso de sua carreira jornalística se tentasse a de cantor. Sua voz era aveludada e afinadíssima. Esse seu amor à música certamente nasceu dos acordes de sua mãe ao bandolim. Jáder era também um apaixonado pelo rádio. Imitador de primeira qualidade, falando ou cantando, fazia com que a gente enxergasse os imitados em sua pessoa, dentre eles Orlando Silva e Cyro Monteiro. Sabia os nomes dos compositores e dos autores das letras de quase todas as músicas brasileiras. Pena que só lançou um livro. Tinha muito mais coisa para nos contar. Mas em compensação, o seu “No tempo mais que perfeito”, retrata magistralmente a Belo Horizonte dos anos 50.
Jáder começou no jornalismo muito jovem, aos 17 anos, no Diário de Minas. Foi redator da Rádio Inconfidência. Trabalhou na Rádio Guarani, na TV Itacolomy, no Diário da Tarde e no Estado de Minas. Serviu à BBC Brasil por 31 anos, antes de assumir o posto de correspondente da Globo News, função que acumulou com a de colaborador do Correio Brasiliense, da Rádio CBN e de muitos outros meios de comunicação. Na Inglaterra, onde viveu por mais de 40 anos, Jáder casou-se com a argentina Nelly, com quem teve dois filhos, Marcelo e Eddie. Junto a Nelly, esses seus dois filhos, aliados ao rádio e ao quintal de sua casa, em Cobham, no Condado de Surrey, nas imediações de Londres, foram suas grandes paixões.
Conheci-o em 1999, através de Roberto Elísio de Castro Silva e de José Bento Teixeira de Salles. Mostrei a ele meu livro de poesias, o Baladas, pedi-o para fazer a orelha e ele o levou para Cobham. Pouco tempo depois, em julho de 2001, me brindou com o texto que orna meu livro, editado pela Mandamentos e lançado no mesmo ano.
Em 2002, como era seu hábito, Jáder esteve aqui em Belô, de férias, e eu o homenageei em minha residência. Convidei o grande músico Marcelo Drummond. Vieram nossos amigos comuns, José Bento Teixeira de Salles, Roberto Elísio de Castro Silva, Fausto Mata Machado e José Ramos Filho. Foi uma das grandes noites de minha vida. Na verdade, nós é que fomos homenageados. Jáder cantou lindas músicas, ao microfone, acompanhado pelo saboroso toque de piano do Marcelo e, em algumas, por meus pobres acordes de violão. Guardo com o maior carinho uma foto de nós três nos apresentando a nossos amigos, num palco imaginário, cheio de amor e pureza d’alma.
A voz desse grande brasileiro, seja no rádio, na televisão, na sala de minha casa ou nas mesas dos bares da vida, jamais se apagará de nossas memórias. Sua alma generosa será sempre um exemplo de dignidade humana para todos nós, especialmente por nunca termos ouvido de seus lábios qualquer maledicência. A vida de Jáder foi uma imensa cachoeira de ética, inteligência e cultura. Cultura vastíssima, em todas as áreas, especialmente na literária, em que ele conhecia quase todos os autores dos livros mais importantes do Brasil e do mundo, antigos e modernos.
Adeus e até breve, grandioso Jáder de Oliveira. Guardo comigo o maior orgulho de ter sido um de seus amigos. Mais uma vez, muito obrigado pela orelha de meu livrinho de poemas. Que Deus o guarde eternamente num lugar muito especial, destinado aos homens honestos, puros e bondosos.

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Mensagem N°67345
De: Walter Data: Domingo 24/4/2011 23:13:31
Cidade: Montes Claros

O que aconteceu no bairro major prates 1h atras? Alguem sabe informar? Muita policia e samu na av.! Será que foi mais um assassinato na nossa Cidade?

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Mensagem N°67344
De: Lucia Data: Domingo 24/4/2011 21:21:16
Cidade: Montes Claros

Acabam de atirar num gol na Avenida Castelar Prates, a menos de 300 metros do posto policial. O carro desgovernado bateu em outros que estavam estacionados numa lanchonete.

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Mensagem N°67343
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 25/4/2011 07:12:22
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

25 de abril

1838 – Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, é apresentado o diploma do bacharel Tertuliano Antônio Alves Pires, nomeado Juiz Substituto desta Comarca, por carta de 9 de setembro de 1837, com posse, na mesma data, perante o Governo.
1870 – Falece dona Francisca Rodrigues Cardoso aos 75 anos de idade. Era viúva de Antônio Agostinho Velloso.
1925 – Começa a correr o trem noturno, da Central do Brasil, Belo Horizonte-Bocaiuva, no ramal de Montes Claros, cujo percurso é feito em 17 horas.
1926 – Falece dona Felisberta Prates Soares (Bitinha), filha do prof. Carlos Catão Prates e dona Sinhazinha Soares de Sá. Era casada com José Narciso Soares, funcionário do Telégrafo Nacional, em Montes Claros.
1941 – É exposta em uma das vitrines da Casa Luso-Brasileira, em Montes Claros, a planta do futuro edifício que servirá de Repartição dos Correios e Telégrafos, nesta cidade. Terá três pavimentos e será construído na praça Dr. Chaves, esquina da hoje desaparecida travessa Pacuí, que ligava a referida praça à Praça de Esportes. O preço da obra está orçado em 439:374$800. No pavimento térreo ficarão localizadas todas as secções de vendas de selos, taxas telegráficas, tesouraria, caixas para coletas, despachos de malas, etc. No segundo pavimento, em amplos salões, funcionarão os aparelhos telegráficos, sendo ainda parte do andar ocupado com residência do chefe da Repartição. No terceiro pavimento estão localizados depósitos, secções, baterias, arquivos, etc.
1943 – É solenemente lançada, às 16 horas, a pedra fundamental do edifício da Santa Casa de Caridade, de Montes Claros. A bênção da pedra fundamental foi oficiada por Dom João Antônio Pimenta, Bispo de Montes Claros, e a dos alicerces procedida por Dom Aristides Porto, Bispo Coadjutor. Acompanhavam-nos os cônegos Marcos Van In e Francisco Moureau e o padre Pampilio de Barros. O ato contou com a presença do Prefeito Municipal de Montes Claros, dr. Alfeu Gonçalves de Quadros, do Juiz de Direito da Comarca, dr. José Tupiniquim Horta Drummond, sendo que este e Jair Oliveira, Diretor da “Gazeta do Norte”, paraninfam as solenidades. Apresentou-se incorporada a Irmandade de Nossa Senhora das Mercês.
1961 – Com a presença de autoridades, professoras, alunos e outras pessoas, instala-se oficialmente o Jardim da Infância presidente Bernardes, à rua Joaquim Nabuco, 366, na cidade de Montes Claros, tendo como primeira Reitora a professora Idoleta Maciel Jardim.
- No salão nobre da Associação Comercial de Montes Claros, é instalada a 1ª Conferência Regional dos Bancários, sob a presidência de Wanderlino Arruda.

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Mensagem N°67342
De: Arlete Data: Domingo 24/4/2011 21:03:53
Cidade: Montes Claros

Chego de viagem e desejo descansar. Impossível. Na rua Lírio Brant, em bairro estritamente residencial, mais uma vez o sossego (que as leis nos asseguram) é invadido por barzinho que tem proteção da secretaria do 1/2 ambiente e da patrulha do silêncio. Recorremos mais uma vez ao sr. prefeito. (...)

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Mensagem N°67341
De: BBC Data: Domingo 24/4/2011 15:32:58
Cidade: Londres

ÍNDIA - Morre aos 84 anos o guru indiano Sathya Sai Baba - Tido como a encarnação de Deus, guru tinha seguidores em todo o mundo O guru indiano Sathya Sai Baba, um dos mais famosos e influentes líderes religiosos do país, morreu neste domingo aos 84 anos, devido a uma parada cardiorrespiratória.
Considerado por seus fiéis a verdadeira encarnação de Deus, Baba havia sido internado no final de março em um hospital de Puttaparthi, no sul da Índia, com complicações respiratórias e renais.
Os ensinamentos de Baba, que traziam um misto de crenças hindus e islâmicas, arrebanharam milhões de seguidores em todo o mundo, incluindo importantes líderes políticos, magnatas, artistas e esportistas.
O guru era conhecido por sua fala macia, por seus robes de um forte tom amarelo-alaranjado e por seu corte de cabelo em um estilo semelhante ao "afro".
Baba também tinha a habilidade de fazer surgir do nada objetos como relógios e anéis, algo que muitos céticos consideravam simplesmente truques baratos.
Reencarnação
Baba nasceu em Puttaparthi em 1926, com o nome de Sathyanarayana Raju. Aos 13 anos, ele disse ser a reencarnação de um líder religioso do século 19, venerado tanto por hindus quanto por muçulmanos, com o mesmo nome que viria a adotar mais tarde.Ao longo dos anos, os fiéis doaram grandes quantidades de dinheiro à entidade mantida pelo guru. Com isto, a sua cidade natal ganhou uma universidade, um hospital, hotéis e um aeroporto privado, além de um serviço de alimentação para a população mais pobre.
Ao mesmo tempo em que ganhava fama por seu trabalho espiritual e de caridade, Baba também se envolveu em polêmica. Ele sempre recusou pedidos de cientistas, racionalistas e mágicos para testar os seus "milagres" em ambientes controlados.
Além disto, em um documentário produzido pela BBC em 2004, ex-seguidores acusaram o guru de pedofilia e de abuso sexual. Ele nunca foi investigado ou condenado devido a estas alegações.
Homenagens
Milhares de devotos já se reúnem em Puttaparthi, onde o funeral deve ocorrer na quarta-feira. Cerca de 6 mil policiais foram deslocados à cidade para garantir a segurança, enquanto barricadas foram erguidas em frente ao hospital onde Baba morreu.
O hospital afirmou que o corpo do guru poderá ser visto pelo público entre segunda e terça-feira, antes do funeral, e pediu que os seguidores não corram até o local, para evitar tumultos.
O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, disse que a morte de Baba era uma "perda irreparável".
"Ele era um líder espiritual que inspirou milhões de pessoas a levar uma vida moral e significativa, mesmo quando elas seguiam a religião de sua própria escolha", afirmou o premiê.
Várias personalidades indianas, como políticos, astros de cinema de "Bollywood" e jogadores de críquete, já manifestaram seu pesar pela morte do guru em mídias sociais, como o serviço de microblogging Twitter.

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Mensagem N°67340
De: ILACIR TELLES Data: Domingo 24/4/2011 09:06:11
Cidade: Porteirinha-MG.  País: Brasil

A polícia rodoviária que, diuturnamente, atua nas estradas deveria se emoldurar dos apetrechos necessários a socorros às vítimas de acidentes de trânsito, inclusive na contratação de enfermeiros(as) e aquisição de veículos apropriados, sem prejudicar, obviamente, os objetivos primordiais da eficiente corporação, tanto a nível federal quanto a estadual – com o deslocamento moroso do SAMU, até o local do acidente, a probabilidade de salvar vidas pode ser considerada mínima. Com o assustador aumento da frota de veículos, aliado a irresponsabilidade de motoristas, que preferem desconhecer o código de trânsito, a tendência natural é continuar ceifando vidas de inocentes. Fica a sugestão para os políticos de bom senso!

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Mensagem N°67339
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 24/4/2011 09:05:17
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

24 de abril

1837 – Sob a presidência do Revmo. Felippe Pereira de Carvelho é apresentada, na 6ª sessão ordinária da Câmara Municipal, pelo cel. José Pinheiro Neves, como um dos vereadores encarregados da missão, a primeira planta da Vila de Montes Claros de Formigas:
“A Planta desta Villa, para se attender a commodidade publica, salubridade, e elegância parece dever ser observada pela maneira seguinte: Será considerada Praça o espaço em frente a Igreja Matriz, the onde esta planta se designar, e do lado de Oeste the a linha da rua do mesmo lado. Da parte de Leste se permitirá edificar um quadrado com diversos edifícios aquém pertender, deixando um espaço de trinta palmos entre a Matriz, de 40 entre a Intendência , e de 42 entre a rua que ora se acha ao lado da Matriz à Leste. Em frente da Matriz se tirará um linha do canto da caza que principia a edificar Maria de Souza, na travessa entre a mesma, e Joaquim José da Fonseca Ruas, em direção à porta de negócio do Lessa, no portal já marcado ao Sul, para si formar um quadrângulo, que fará frente à Matriz, e limitará a Praça. A rua da Praça ao lado de Leste será conservada na mesma recta, em que se acha de Sul à Norte, excepto nesta extremidade onde todos os edifícios que se inclinão à Oeste à proporção que se forem reparando o Alinhador os fará recuar the a altura da recta. Em frente da Cadeia e Caza da Camara, em distancia de 100 péz correrá uma parallela de Leste, à Oeste, com a da praça em frente da Matriz, onde se permitirá edificar, fazendo as Cazas frente para a Cadeia, e as dos Cantos para as ruas à Leste e Oeste. Os fundos terminarão por um só muro no centro, com os que se edificaram em frente da Matriz, em igual distância, e os Portões serão na frente excepto os dos lados,que fica ao arbítrio do Proprietário. As ruas dos lados deste Quadrado terão a largura a de Oeste 22 péz: a de Leste 28 péz e que se deverá conservar em igualdade entre a parte da Cadeia que se vai construir e a mesma rua de Leste. O edifício da Cadeia guardará em sua frente principal à Norte o parallelo da linha em frente a cima mencionada. A rua situada à Leste da Praça e que chão Direita conservará o seu mesmo alinhamento, excepto na extremidade à Norte, que se farão recuar tanto quanto affasta da recta, guardando o desposto no § 5º. A rua do Pedregulho será alinhada à Norte pela recta da Caza de Pedro Prates, cortando os muros em direção à Ponte, e o Sul conservará a mesma recta the encontrar a linha das cazas e chacaras do capitão José Joaquim Marques, e Vigário Chaves, e terá a largura de 25 péz. A cadeia e Caza da Camara ficará em seus fundos, e lados separada de qualquer outro Edifício, na mesma distancia, com que se separa da Rua ao lado de Leste. A Matriz considerada como deve ser, um Edifício público, a vista do seu estado de ruína, que ameaça mesmo por sua construção, oppposta, nisto, e em tudo o mais as regras da Arte e que faz inútil toda e qualquer despeza em reparos, deverá ser construída de novo em differente posição de Norte à Sul, mais ao lado de Oeste. Nenhuma Caza se levantará com menos de dez pez de alto do pavimento às linhas; as de sobrado terão as regras que lhe são próprias. As travessas e Becos existentes se conservarão; outros se abrirão, se a commodidade publica o exigir. “Continuará a mesma Commissão a Planta na extremidade, ou subúrbios da Villa”.
Salla das Sessões, aos 24 de Abril de 1837.
Assinados os Senhores Carvalho, Pinheiro Neves, e Assinados os Senhores Carvalho, Pinheiro Neves, e Saraiva; posto em discussão foi approvado em todas as suas partes.
1880 – Em relatório que o dr. Gracilliano Aristides do Prado Pimental apresenta, ao passar a administração da Província de Minas Gerais ao 2º Vice-Presidente, cônego Joaquim José de Sant’Anna, consta o seguinte:
“Escolas Normais
“Funcionam regularmente, e com proveito, para o ensino público, as Escolas Normais de Ouro Preto, Campanha, Diamantina e Montes Claros, faltando ser instalada, o que se realizará brevemente, a de Paracatu”.
1887 – Tendo falecido a 11 de abril de 1887 o cap. Antero Rodrigues Prates, contratante encarregado dos serviços de canalização da água potável para a cidade de Montes Claros, seu preposto, Flaminio Prates, dirigiu um ofício à Camara Municipal solicitando a intervenção da mesma para que tomasse conhecimento do estado das obras executadas na primeira secção da referida canalização, lembrando a conveniência de nomear-se uma comissão externa, a fim de examinar as mesmas obras e dar o seu parecer sobre os trabalhos executados. A Camara levou o ofício em consideração e nomeou uma comissão composta do dr. Carlos José Versiani, Alberto Cassimiro de Azevedo Pereira e Martinho José Domingues, para o exame pedido e dar o seu parecer sobre os trabalhos feitos. A comissão examinou as obras e deu o seu laudo, datado de 24 de abril de 1837, declarando que “tendo visto toda a obra, e examinando ao mesmo tempo o orçamento e planta, notou que todas as obras foram perfeitamente executadas”.
1913 – Nasce em Ervália, Minas, José Comissário Fontes, filho de Augusto Lourenço Comissário e dona Zulmira Queiroga Fontes. Após ser viajante comercial de 1936 a 1941, exerceu os seguintes cargos: Tesoureiro da Associação Comercial de Montes Claros, Presidente do Sindicato Varejista, Diretor-Tesoureiro da Companhia Telefônica de Montes Claros, 1º Vice-Presidente da Associação Comercial, Presidente do Rotary Clube de Montes Claros, Diretor da Companhia Telefônica para o período de 1960 a 1962, Provedor da Santa Casa Nossa Senhora das Mercês de Montes Claros, de 1960 a 1962, e Diretor-Superintendente da CAEMC. É comerciante na cidade de Montes Claros, desde 1942.
- Nasce, em Montes Claros, o dr. Waldyr Bessone de Oliveira Andrade, filho do dr. José Bessone de Oliveira Andrade e dona Maria Fróis de Oliveira Andrade. Fez o curso primário em sua cidade natal, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, o secundário no Instituto Grambery, de Juiz de Fora, diplomando-se pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte em 1941. Tem exercido as profissões de advogado e fazendeiro.
1935 – Pelo decreto n.º 25, o Governador do Estado de Minas Gerais autoriza o Prefeito Municipal de Montes Claros a celebrar o contrato de concessão, por cinco anos, do privilégio para exploração do Serviço Funerário da cidade, com Antônio Fábio Leão.
1937 – A “Gazeta do Norte” desta data noticia que foi inaugurada, em Montes Claros, no prédio n. º 116, da rua Simeão Ribeiro, esquina com a atual rua Governador Valadares, a agência do Banco Mineiro do Café, que seria o futuro Banco Mineiro da Produção, tendo como seu primeiro agente, nesta data, o Sr. Benevenuto de Sousa.
1942 – Pelo decreto n.º 63, o Prefeito Municipal de Montes Claros regula sobre o horário de venda de gasolina na cidade. Foram nomeados para a comissão de racionamento do produto Jair Oliveira, Chrispim Felicíssimo, Aristides Maia e Armênio Graça

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Mensagem N°67338
De: José Prates Data: Sábado 23/4/2011 16:42:19
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

Fraternidade

José Prates

A Semana Santa passou e o mundo cristão relembrou o sacrifico de Jesus Cristo levado à crucificação. Até hoje, dois mil anos depois, o procedimento de Jesus ao lavar os pés dos discípulos, na véspera do sacrifico, nos é mostrado como exemplo de humildade e amor ao próximo. Naquele tempo, lavar os pés, antes de entrarem em casa, era um hábito do judeu para limpar a terra trazida das ruas sem calçamento. Isto era feito de modo próprio ou pelos escravos, como obrigação. . Quando Jesus se dispôs a lavar os pés dos seus discípulos que chegavam para ceia, houve espanto em todos eles que não entenderam o gesto do Mestre. Jesus, então, perguntou-lhes: “Sabes o que eu lhe faço?” Ante o silêncio dos discípulos, Ele disse-lhes, então: “O que eu faço não o sabes agora: compreendê-lo-ás depois”.
Até hoje, Jesus nos faz a todos a mesma pergunta: “sabem o que eu fiz?” A maioria dos homens não respondeu ontem e nem responderá, hoje, porque como ontem, essa maioria não conhece a solidariedade humana; não sabe o que é amor ao próximo. No mundo em que vivemos predomina a concorrência em todos os seus setores o que gera a luta constante de cada um para vencê-la. Essa luta, mal conduzida, faz nascer o egocentrismo que obsta a solidariedade e o amor ao próximo, necessários a um desenvolvimento social dentro dos princípios estabelecidos por Jesus em sua curta presença entre nós, como ser humano. O que Ele nos disse; o que pregou há dois mil anos passados, é atual, hoje, em nossos dias, A Igreja Cristã, desde sua criação, prega repetindo as mesmas palavras de Jesus, porque a maioria absoluta dos homens não mudou, não se modificou em relação ao seu semelhante. Os Anáses e os Caifázes estão ai e pulula mundo a fora condenando os que pregam e lutam por uma sociedade igualitária, como pregou Jesus. Os avanços sociais em todo o mundo têm levado as nações a um grande empenho na erradicação da pobreza e conseqüente integração de todas as camadas na construção de uma vida digna, dentro de uma sociedade que promova e aplique o bem comum, sem egoísmo. A luta é árdua, é incessante, mas, os resultados são pequenos em relação à grande desigualdade social, porque não existe unidade nessa luta. Os que têm amor ao próximo são poucos, a minoria social.
Ninguém se diz ateu, mas, poucos têm disposição ou interesse em seguir as regras divinas no convívio social onde a irmandade, independente do sangue, é necessária à comunhão societária capaz de promover o auxilio mutuo que significa o amparo da amizade sincera, sem interesses subalternos: é a assistência amiga na enfermidade; é o alivio nas dores; o conforto nas horas difíceis. Não é necessário dinheiro, é necessário amor. Foram isto que Jesus nos transmitiu ao lavar os pés dos seus dicipulos. Sabe o que eu lhe faço? volta Ele a nos perguntar com insistência. E a nossa consciência o que vai responder? Que sabemos o que Ele nos fez e estamos dispostos a faze-lo aos nossos irmãos? Tomara que seja esta a nossa resposta.


(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°67337
De: Gisele e Roni Data: Sábado 23/4/2011 11:28:14
Cidade: Montes Claros/MG

Gostaríamos de deixar registrado neste mural uma festa memorável que tivemos o prazer de presenciar nesta madrugada de Sábado de Aleluia, pois já passava da meia-noite. A FESTA DO "VEI FEI", em Nova Esperança, distrito de Montes Claros, é assim como todos a chamam por lá. A "Festa do Véio Feio" é uma espécie de malhação a Judas Escariotes, uma tradição de mais de 50 anos que ocorre no início da madrugada do Sábado de Aleluia, todos os anos. Cerca de 80 pessoas se vestem com fantasias e carrancas terríveis, de amedrontar só ao olhar. Trazem uma espécie de cipó entrelaçado que utilizam para se "defender" dos malfeitores que tentam zombar ou bulir neles. Alguns diziam que a cipoada nas pernas (únicas vitimas possíveis, pela regra da festa)não dói nada, outros diziam o contrário. Na dúvida, é melhor não arriscar...rs. É uma festa popular, divertidíssima e até de dar medo para quem não conhecia, como nós. Porém, prova de que tudo é apenas brincadeira eram as crianças, que, maravilhadas com a festa, pediam aos "véios feios" para tirarem fotos com elas o tempo todo. Claro que fizemos o mesmo. Nova Esperança está de parabéns, tanto os organizadores quanto os participantes e o público, pela festa bonita, divertida e com total segurança. A festa ainda se estende até o fim da madrugada, com o povo seguindo os "véi fei" pelas ruas. Parabéns novamente a Nova Esperança e obrigada a João Vagner e esposa, pelo convite e pela recepção em sua casa.

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Mensagem N°67336
De: Paulo Sousa Lima Data: Sábado 23/4/2011 11:35:54
Cidade: BH

Sobre a questão do "bullying", que é uma prática perversa em todos os sentidos, o que mais tem me incomodado é a imprensa bater o tempo todo na tecla de que não há tradução desta palavra para o portugues. Alias isto é mencionado na mensagem abaixo. A lingua portuguesa tem algumas expressões que podem com algum esforço sererem aplicadas nesta circunstância. Uma, "assedio moral" para expressar uma ãção de pares ou superiores que impõe uma pressão irresistível e deletéria sobre uma pessoa ou grupo de pessoas. Outra, o próprio verbo bulir, que, segundo o Aurélio, significa, entre outros, "mexer de leve em; por as mãos em, tocar; provocar, mexer". Quando criança, era regra nas escolas (Colegio Imaculada; Colegio Arquidicocesano; Escola Normal) se alguem bulia com vc, você resolvia na hora, na conversa ou na porrada. Se a coisa ficava mais séria, envolvia-se a familia (um irmão mais velho, por exemplo) e a própria direção da Escola. Nós aprendíamos a lidar com isto da mesma forma que aprendiamos a nadar no Rio Vieira, la no Melo, sem morrer afogado; andar de bicicleta em ruas encascalhadas; e atravessar o pontilhão do Pai João com água pela cintura sem ser levado pelas águas. De fato, não sei como nós conseguimos sobreviver às duras décadas de 40, 50 e 60. Hoje, pelo visto, tá muito difícil para nossos filhos viverem nestas urbi modernas, sem compaixão e solidariedade, com todo mundo com medo e cercados por proteção elétrica ou arame farpado ou escondidos nos caixotinhos dos nossos apartamentos, onde não conhecemos ninguem que mora em cima, em baixo e nos lados... Não seria melhor retomar estes conceitos e valores nesta nossa atualidade e reconstruirmos as relações familiais e societárias, com mais amizade e fraternidade?

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Mensagem N°67335
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 23/4/2011 11:12:47
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Muito bom o comentário do muralista Correia Mens.67334 sobre o Engº Francisco Sá,O comentário é mais uma homenagem póstuma ao brejeiro que muito, fez pelo o Brasil.Por ironia do destino, a cidade que leva (honrosamente) seu nome não foi contemplada pela rede ferroviária; minhas professoras do Grupo escolar homônimo do Engº ,diziam que a serra do Catuni foi um dos empecilho devido sua topografia e a extensão, demandaria muitos túneis e cortes profundos, inviável para época diante da urgência da interligação com a Bahia. Mas, a cidade de Francisco Sá foi contemplada com o natalício Engenheiro do progresso.Com a previsão do museu no antigo armazém da Central, provavelmente a Praça Francisco Sá (da estação) será revitalizada; despontando a estátua do homem que, com seu dedo indicador, aponta para o setentrião brasileiro, onde queria chegar com o progresso. E chegou.

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Mensagem N°67334
De: Correia Data: Sábado 23/4/2011 09:08:07
Cidade: Montes Claros

Transcrevo das Efemérides de hoje:

"1936 – Falece, no Rio de Janeiro, o grande estadista e homem público, dr. Francisco Sá. Nasceu na fazenda Brejo do Santo André, então município de Grão Mogol, do Santo André, então município de Grão Mogol, Minas, a 14 de setembro de 1862, filho de Francisco José de Sá Filho e dona Agostinha Josefina de Sá. Fez o curso secundário em Diamantina, diplomando-se em engenharia pela Escola de Minas de Ouro Preto, em 1884, tirando o primeiro lugar em sua turma, de que foi o orador oficial.
Exerceu o cargo de Secretário do Presidente da Província do Ceará, dr. Carlos Honório Benedito Otoni, logo após a sua formatura. Elegeu-se Deputado Provincial pelo Estado de Minas e depois Deputado Geral pelo Ceará. Quando foi proclamada a República, regressou a Minas, e neste Estado, desempenhou as funções de Diretor do Serviço de Terra e Colonização. Fez parte do Governo do Estado de Minas, como Secretário da Agricultura, na presidência Bias Fortes. Logo depois foi eleito Deputado pelo Ceará e, em seguida, representante daquele Estado na Câmara Alta. Como Ministro da Viação na presidência de Nilo Peçanha e na de Arthur Bernardes, construiu estradas de ferro, portos, aumentou as linhas telegráficas e as comunicações postais, iniciou o combate às secas e estimulou a exploração de minérios. Para Montes Claros, por se ter esforçado ao máximo para ali inaugurar a E.F. Central do Brasil, o que se concretizou a 1º de setembro de 1926, “foi o maior e melhor amigo”, tal como se acha gravado na placa de bronze do movimento que lhe perpetua a glória, na praça que tem o seu nome, em Montes Claros, em frente à Estação da Central do Brasil. Sua memória é justamente venerada pelos montesclarenses. Pelos dons extraordinários de tribuno, aliados à vasta cultura, foi considerado o primeiro parlamentar brasileiro em sua época. Era casado com dona Olga Acioly."

Agora, comento:
Há 75 anos, hoje completados, morria no Rio de janeiro o ex-ministro Francisco Sá, que dá nome à outrora cidade do Brejo das Almas. Quando nasceu, na fazenda Brejo de Santo André, a vizinha cidade era ainda município de Grão Mogol. Engenheiro, deputado, senador, ministro de Estado, orador impecável, foi apontado como primeiro parlamentar brasileiro na época da sua atuação. Por ter se empenhado, como ministro da Viação de Nilo Peçanha, para trazer os trilhos da Central do Brasil a M. Claros, é considerado o nosso "melhor amigo". Em Fortaleza, onde atuou e estado que representou na Câmara Federal, chama-se Francisco Sá uma das principais avenidas e sua atuação é cultuada até hoje. M. Claros tem avenida em seu nome, tem escola, mas a praça onde está o busto imponente (uma das nossas melhores esculturas) vive suja, escura e maltratada. O fragmento do discurso que o saudou como "nosso melhor amigo" também está ali, perpetuado no bronze. A Praça, repito, também vive desleixada. Como outras, nem a copa das árvores é podada; está muito baixa, impedindo que ao menos a luz vizinha chegue aos pés da homenagem muito devida. Na área rural de Francisco Sá, dizem os conhecidos, a fazenda onde nasceu o eminente homem público, realmente eminente, guarda apenas ruínas da casa onde veio ao mundo esse benfeitor geral do Norte de Minas, pois que os trilhos avançaram até a Bahia, permitindo-lhe o destino de grande longitudinal. No município que lhe eternizou o nome, apenas os mais velhos sabem dizer - ainda assim sem precisão - quem foi mesmo o conterrâneo ilustre que tirou do Brejo das Almas o seu nome primeiro. Ali, se for realizado um plebiscito, é provável que vença a volta do nome antigo. Talvez o próprio ministro vote nessa possibildiade, em razão da poesia que empolga a denominação Brejo das Almas. O poeta Carlos Drummond de Andrade deu ao seu segundo livro de poesias o nome antigo da cidade, não para homenageá-la exatamente, mas para se deter na poesia que encerra. Enfim: Francisco Sá está para a região assim como Antônio Gonçalves Chaves está para nós, de Montes Claros, no mesmo patamar de relevância. Mas a história de ambos precisa ser reavivada e levada às escolas, aos jovens, a todos, para que não nos vejamos na embaraçosa situação de não saber o nome e a trajetória dos nossos melhores amigos. Iluminar decentemente as Praças Francisco Sá e Dr. Chaves, espantando as trevas e eventuais companhias indesejáveis, pode ser um começo. Depois, é levar a luz do conhecimento ao coração de todos. Um povo que não sabe de onde veio jamais saberá aonde pretende ir.

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Mensagem N°67333
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 23/4/2011 08:39:12
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

23 de abril

1833 – Lê-se, na sessão da Câmara Municipal de Montes de Formigas, um requerimento do padre Feliciano Fernandes de Aguiar, em que pede “concessão de um terreno para edificar nesta Vila, ao pé da Capela principiada de Nossa Senhora do Rosário”. Essa “Capela principada” estava situada no largo de Santo Antônio, hoje praça João Cattoni, no bairro do Rosário Velho, e jamais ali seria construída inteiramente, na ocasião. Em maio de 1839, José Joaquim Marques pedia licença à Câmara para erigir a Capela do Rosário, não no lugar onde encontravam os esteios da projetada ermida, mas no local onde se manteve por mais de um século, no começo da hoje avenida Cel. Prates. Embora José Joaquim Marques, naquele tempo Juiz de Paz e agente dos Correios, tivesse a iniciativa de sua edificação, parece que esta mais se realizou com o auxílio e o trabalho dos pretos, escravos ou não, pelo que se deduz da leitura dos velhos arquivos. Segundo a lenda, no dia 16 de agosto de 1886, falecia no largo da Soledade (praça Dr. Carlos), aos 104 anos de idade, o escravo africano conhecido por Bernardo Coletor, assim apelidado porque recebia esmolas de outros escravos para a construção da Igrejinha do Rosário. Tinha prestígio entre os companheiros e foi Capitão no Terno Dançante de São Benedito. Condenada na década de 1950, a Igreja do Rosário foi demolida pela Prefeitura de Montes Claros, caindo as suas últimas paredes, pela ação do trator, a 10 de dezembro de 1960. Quando ainda se achava intacta, trazia indevidamente na sua fachada a data 1834.
1862 – Nomeado em março de 1862, o professor interino de Latim e Francês, José Coelho Tocantins de Gouveia, é removido do Serro para Montes Claros Tomás Antônio Teixeira de Gouveia, professor de Latim e Francês.
1887 – Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros é aceita a proposta de fornecimento de sustento aos presos pobres da Cadeia local, pela Santa Casa de Caridade, ao preço de 300 réis de diária, para cada preso.
1897 – Falece dona Gabriela Gertrudes de Oliveira Cata-Preta Versiani, aos 62 anos de idade. Nasceu em Ouro Preto, filha do cap. Manoel Fernandes de Oliveira Cata-Preta e dona Maria Amélia de Oliveira Castro. Era casada com o dr. Carlos José Versiani, médico e antigo Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros e Deputado Geral e Provincial.
1928 – Pela lei nº 651, fica considerado oficialmente Municipal, para efeitos de equiparação, o Colégio Montes Claros, que terá administração autônoma, com a obrigação de adotar o programa ginasial, passando a denominar-se Ginásio Municipal de Montes Claros.
1936 – Falece, no Rio de Janeiro, o grande estadista e homem público, dr. Francisco Sá. Nasceu na fazenda Brejo do Santo André, então município de Grão Mogol, do Santo André, então município de Grão Mogol, Minas, a 14 de setembro de 1862, filho de Francisco José de Sá Filho e dona Agostinha Josefina de Sá. Fez o curso secundário em Diamantina, diplomando-se em engenharia pela Escola de Minas de Ouro Preto, em 1884, tirando o primeiro lugar em sua turma, de que foi o orador oficial.
Exerceu o cargo de Secretário do Presidente da Província do Ceará, dr. Carlos Honório Benedito Otoni, logo após a sua formatura. Elegeu-se Deputado Provincial pelo Estado de Minas e depois Deputado Geral pelo Ceará. Quando foi proclamada a República, regressou a Minas, e neste Estado, desempenhou as funções de Diretor do Serviço de Terra e Colonização. Fez parte do Governo do Estado de Minas, como Secretário da Agricultura, na presidência Bias Fortes. Logo depois foi eleito Deputado pelo Ceará e, em seguida, representante daquele Estado na Câmara Alta. Como Ministro da Viação na presidência de Nilo Peçanha e na de Arthur Bernardes, construiu estradas de ferro, portos, aumentou as linhas telegráficas e as comunicações postais, iniciou o combate às secas e estimulou a exploração de minérios. Para Montes Claros, por se ter esforçado ao máximo para ali inaugurar a E.F. Central do Brasil, o que se concretizou a 1º de setembro de 1926, “foi o maior e melhor amigo”, tal como se acha gravado na placa de bronze do movimento que lhe perpetua a glória, na praça que tem o seu nome, em Montes Claros, em frente à Estação da Central do Brasil. Sua memória é justamente venerada pelos montesclarenses. Pelos dons extraordinários de tribuno, aliados à vasta cultura, foi considerado o primeiro parlamentar brasileiro em sua época. Era casado com dona Olga Acioly.
1958 – Falece Hermes Pimenta com 48 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho de Domiciano Ferreira Pimenta e dona Vicência Pereira de Araújo. Foi empreiteiro de obras da Prefeitura Municipal de Montes Claros e era casado com dona Maria Emília Paulino.
1960 – Falece, repentinamente, Sebastião Dias Soares, conhecido geralmente por Sebastião Peba. Foi, por muitos anos, um dos componentes da centenária banda de música Euterpe Montesclarense. Exerceu as profissões de seleiro e de sapateiro e tornou-se popular como condutor de loucos da cidade de Montes Claros para o Sanatório de Barbacena.
1961 – É inaugurado o Posto de Correio e Telégrafo na localidade de São João da Vereda.
1962 – Inaugura-se, às 9,30 horas, o novo prédio do Banco do Brasil S. A. em Montes Claros, na praça Dr. Carlos, esquina com a rua Carlos Gomes. A bênção das instalações foi oficiada pelo Cônego Quirino Queiroga, representando o Bispo da Diocese. Ao ato compareceram autoridades civis e militares, comerciantes, industriais, fazendeiros e pessoas ligadas às atividades bancárias. Usou da palavra o agente do Banco do Brasil nesta cidade, Benjamin Rodrigues de Sousa, falando em seguida o dr. João Valle Maurício, Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros.
A agência do Banco do Brasil foi instalada na cidade de Montes Claros a 13 de janeiro de 1940, no mesmo local onde ora se inaugura a sua sede própria.

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Mensagem N°67332
De: edmilson Data: Sexta 22/4/2011 12:35:38
Cidade: francisco sa  País: brasil

moro nas margens da br 251 e normal vc ver mendingos ,andarilhos perabulando pela br hoje deparei com uma cena diferente um andarilho com uma criança de 7 anos em um carrinho montado em uma bicicleta nossaa fui de doer o coração sairam de uma cidade do estado de Goias com destino ao estado de Alagoas o sr Brás como e chamado pelo filho que se chama Deivison disse que ja procurou muitos orgãos de ajuda mais e vão nada foi feito para o seu sofrimento nada mesmo tenho fotos e um video que fiz para a dupla se tem alguem para fazer doações ou ate mesmo ver a cena esta aqui em francisco sa as margens da br 251 na chegada da cidade so procurar a churascaria chimarrim onde eles estão se alimentanto (...)

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Mensagem N°67331
De: João Batista Oliveira Data: Sexta 22/4/2011 08:46:25
Cidade: Montes Claros /MG

Impunidade em Matias Cardoso.No decorrer do ano de 2009 um ônibus foi assaltado e os passageiros saqueados nas proximidades da referida cidade,e o crime até poucos dias não tinha sido desvendado,no mesmo ano dois assasinatos na localidade de Lagedinho, ano passado outo assasinato em Matias Cardoso,e os malfeitores nen se quer passaram na porta da delegacia. Porque será que a justiça não dá um paracer dos fatos acontecidos para a sociedade daquele canto de minas?

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Mensagem N°67330
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 22/4/2011 08:43:57
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

22 de abril

1845 — Em sessão extraordinária da Câmara Municipal a Montes Claros de Formigas, é nomeado e toma posse do cargo de agente dos Correios desta Vila Antônio Xavier de Mendonça, na vaga aberta com o falecimento do agente José Joaquim Marques.
1846 — Em sessão extraordinária da Câmara Municipal, tomaram posse os os substitutos do cargo de Juiz Municipal e de Órfãos do Têrmo: 1.º — Revmo. Antônio Teixeira de Carvalho, 2.º — Joaquim Alves Sarmento, 3º — José Rodrigues Prates, 4º — Antônio Xavier de Mendonça.
1850 — Por alteração verificada no § 5º do art. 1.° da lei provincial n.° 464, os têrmos de Montes Claros de Formigas, São Romão e Januária, passam a constituir a 5ª Comarca da Província, continuando sob a denominação de Comarca do Rio de São Francisco.
1853 — João Alves Maurício requer licença à Câmara Muipal para edificar nesta Vila de Formigas, um prédio no local vago entre a Igreja Matriz e a casa do dr. Carlos Versiani (*), “visto igual concessão ter sido feita ao ex-dono da Intendência, hoje pertencerte Gregório Velloso”. O prédio que se desejava edificar é o sobrado n.° 9, situado na praça Dr. Chaves, fazendo esquina com a rua Dona Eva. O ex-dono da Intendência, a que se refere o requerente João Alves Maurício, era José Gonçalves Pereira Branco, que a construiu em 1831. A 22 de julho de 1852,dava entrada um requerimento, na Câmara Municipal, pedindo licença “para aumentar mais 20 palmos para o lado da praça”, na referida Intendência por êle construída. Antes, porém, que terminasse aquêle aumento, vendeu-a ao tte. cel. Gregório José Velloso que, posteriormente, a transferiu a Francisco Durães Coutinho ficando popularmente conhecida por “Intendência do Chico Durães”. Das cinco Intendências que existiam em Montes Claros, foi a última a ser demolida. Localizava-se na praça Dr. Chaves, fazendo esquina com a rua Justino Câmara.
1862— Perante o Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, Cesário José da Mota toma posse do cargo de Juiz de Paz do distrito da cidade.
1871 – O “Noticiador de Minas”, desta data, publica o ato 19 de abril de 1871, que aposenta, com todos os vencimentos a professôra de Instrução Primária, do sexo feminino, da cidade de Montes Claros, dona Eva Bárbara Teixeira de Carvalho.
1873- É assinado, entre a Câmara Municipal de Montes Claros e José Bulcão de Sousa Meira, o contrato para a construção de uma ponte sôbre o rio Lagoinha.
1912 - Nasce, em Conceição do Mato Dentro, Genesco de Lima Sousa, filho de Genesco Alves de Sousa, filho de Genesco Alves e dona Maria Ressurreição de Lima Sousa. Foi tipógrafo e revisor do “Diário de Minas”, de Belo Horizonte, exerceu os cargos de funcionário da Secretaria das Finanças do Estado de Minas e de Coletor Estadual de Almenara, Rio Acima e Coronel Fabriciano. E’ o atual agente da VARIG e 2° Coletor Estadual do Município de Montes Claros.
1914 - A comissão nomeada por S. Excia. Revma. Dom João Antônio Pimenta, Bispo de Montes Claros, para avintar e fixar as divisas da patrimônio da Matriz, oferece as seguintes
“Bases para serem fixados os limites do patrimônio da Matriz de Montes Claros:
“Pelo lado de Leste, o limite é o córrego das Melancias, desde sua nascente até a barra do córrego das Lajes.
“Pelo lado do Norte, é o referido córrego das Lajes, até à sua confluência com o ribeirão Vieira que banha esta cidade.
“Pelo lado do Oeste é êste ribeirão Vieira até um lugar, neste ribeirão, que tinha o nome de Passagem das Formigas, a montante da cidade.
“Pelo lado Sul, é a antiga estrada que partia da Passagem das Formigas, em rumo ao Mocambinho, até encontrar com o ponto que serviu de partida para o limite Leste, isto é, às nascentes do córrego das Melancias”.
A comissão composta de Camilo Philinto Prates, Celestino Soares da Cruz, cap. Joaquim Alves Sarmento e Américo Pio Dias tece considerações sôbre a única linha divisória, um pouco duvidosa, pelo fato de se ter perdido a memória do local, ao Sul, denominado Passagem das Formigas. Mas, verificando-se um feito entre o cap. Rodolfo Cândido de Sousa, mulher, e a Matriz, bem como outro documento firmado por Manoel José Velloso, como representante da Igreja, e a viúva e herdeiros do cel. José Rodrigues Prates, todos confinantes no ponto duvidoso, convencionado que o limite Sul, em lugar de Passagem das Formigas, fôsse o córrego da Vargem Grande e o espigão divisório das águas dêste córrego, pelo caminho que vai para os Paus Pretos, até à cabeceira
de uma barroca e, desta, rumo direito ao local onde existiu a antiga casa do Mocambinho.
E’ interessante consignar que, na ocasião, ouvidos dois dos mais antigos habitantes do lugar, Donato Mota e Joaquim Dias da Silva (Joaquim Fuzileiro) êstes declararam que ouviram muitas vêzes os mais idosos mencionar que a Passagem das Formigas ficava em um local, hoje mais ou menos próximo do posto de Fiscalização, no bairro Santo Expedito. Era assim chamado — diziam — porque, próximo à passagem Vieira — nos fundos da atual propriedade dos herdeiros do prof. João de Andrade Câmara — havia uma grande árvore pendida. Embora enraizada em uma margens, as suas ramas tocavam na margem oposta, dando passagem às formigas de uma para a margem do rio.
1926 — Falece o cap. Exupério Barbosa Braga. Nasceu no Estado da Bahia e, transferindo-se para Montes Claros, tornou-se fazendeiro neste município. Foi um dos mais dedicados vicentinos e um dos sustentáculos da Associação de São Vicente de Paulo. Era casado dona Josefa Braga.
1953 — Falece José Mendes de Aguiar aos 72 anos de idade. Nasceu em Grão Mogol, era comerciante e fazendeiro em Montes Claros e casado com dona Cypriana Mendes de Aguiar.
1954 — “O Jornal de Montes Claros” desta data noticia o aparecimento de “O Fanal”, primeiro jornal literário publicado em Montes Claros, sob a direção de Gonzaga Domingues. E’ Órgão oficial do Centro Cultural Pandiá Calógeras.
1960— O tte. cel. José Coelho de Araújo, Delegado de Polícia, estabelece a mão única para várias vias públicas da cidade de Montes Claros, e três pontos para estaciamento de carros de aluguel.

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Mensagem N°67329
De: Jáder Data: Sexta 22/4/2011 08:24:27
Cidade: Montes Claros

Enfim, uma última esperança de chuva em M. Claros: dia 1º de Maio. Míseros 2 milímetros, que muito provavelmente se evaporarão antes.

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Mensagem N°67328
De: Soares Data: Quinta 21/4/2011 17:21:24
Cidade: Montes Claros

O serviço mais vistoso da segunda administração do atual prefeito, Luiz Tadeu, foi a cobertura do córrego que passa pelos fundos da Santa Casa, na avenida Esteves Rodrigues, que todos chamam de Sanitária. O canal, antes recuperado e "enjaulado" pelo prefeito Toninho Rebello, recebeu lajotas curvas sobre si e, depois, foi construída uma pista para pedestres, iluminada, arborizada e com bancos. Acontece que a fraca iluminação desse passeio público ultimamente está atraindo para determinado trecho frequentadores indesejados, muitos deles drogados e com outras intenções, e o que era para ser um cartão postal da cidade está virando um ponto de maldição, e dos piores. Ali, ocorrem assaltos e outras malfeitorias, que afastam as famílias e os frequentadores bem intencionados. Uma boa iluminação resolve, mas sem dispensar o eficiente policiamento que impeça que o sítio agradável, um dos melhores da cidade, definitivamente se consagre como extensão malvista de ilícitos do "triângulo da impunidade". É questão de bom senso. Roga-se portanto boa iluminação e policiamento - para que a cidade recupere um dos seus pontos mais civilizados, e todos ganhem. O que não pode é que o local vire de vez uma cracolânida, a comandar os assaltos pela redondeza.

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Mensagem N°67327
De: G1 Data: Quinta 21/4/2011 16:39:17
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

Dois acidentes seguidos matam mãe e filha, na BA-101, sul da Bahia - Carro da família capotou e os quatro membros estavam sem ferimentos.Logo depois, caminhão atingiu mãe e filha, que estavam no acostamento. Mãe e filha morreram após serem atingidas por um caminhão, tempo depois de elas terem escapado de um capotamento sem ferimentos. O acidente ocorreu às 19h30 da quarta-feira (20), na BR-101, entre os municípios de Itapebi e Camacan, sul da Bahia.
Logo antes, o carro em que as vítimas estavam capotou, junto com o marido da vítima, Edvaldo Pereira, de 52 anos, e o filho do casal, Robson Pereira, de 26 anos. A Polícia Rodoviária Federal informou que o condutor retirou do carro a mulher, Maria das Dores Castro, de 51 anos, e a filha Claudia, de 21 anos, e as colocou no acostamento, acarretando no acidente com o caminhão que perdeu a direção. Pai e filho ficaram em estado de choque. Segundo o filho, tinha muito óleo na pista.
A família era da cidade de Montes Claros, em Minas Gerais, e pretendiam passar o feriado na Bahia
O TEMPO
Uma tragédia aconteceu na manhã desta quinta-feira na BR-101 entre as cidades de Itapebi e Camaca, no sul da Bahia. Uma família - marido, mulher, uma filha e um filho - estavam em um carro que capotou na rodovia. Na capotagem, ninguém se feriu gravemente e o morotista retirou do carro a esposa, de 51 anos e a filha de 21 e as posicionou no acostamento enquanto conversava com o filho sobre o acidente.Logo em seguida, um caminhão que trafegava na via, perdeu o controle e atingiu as mulheres no acostamento. Elas morreram na hora.Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o pai e o filho não foram atingidos mas ficaram em estado de choque.

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Mensagem N°67326
De: Mel Data: Quinta 21/4/2011 16:29:20
Cidade: Montes Claros

Mãe e filha morreram após serem atingidas por um caminhão, tempo depois de elas terem escapado de um capotamento sem ferimentos. O acidente ocorreu às 19h30 da quarta-feira (20), na BR-101, entre os municípios de Itapebi e Camacan, sul da Bahia.Logo antes, o carro em que as vítimas estavam capotou, junto com o marido da vítima, Edvaldo Pereira, de 52 anos, e o filho do casal, Robson Pereira, de 26 anos. A Polícia Rodoviária Federal informou que o condutor retirou do carro a mulher, Maria das Dores Castro, de 51 anos, e a filha Claudia, de 21 anos, e as colocou no acostamento, acarretando no acidente com o caminhão que perdeu a direção. Pai e filho ficaram em estado de choque. Segundo o filho, tinha muito óleo na pista.A família era da cidade de Montes Claros, em Minas Gerais, e pretendiam passar o feriado na Bahia. (...)

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Mensagem N°67325
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 21/4/2011 08:12:23
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

21 de abril

1843 – Lê-se na sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, uma portaria do Govêrno de Montes Claros de Formigas, uma portaria do Governo da Província, datada de 23 de fevereiro de 1843, comunicando que o bacharel José Christiano Garção Stokler tomou posse do cargo de Juiz de Direito da Comarca.
1919 - Falece o professor José Rodrigues Prates Júnior. Nasceu, em Montes Claros, a 17 de outubro de 1846, filho do cel. José Rodrigues Prates e dona Constança Maria Prates. Fêz o curso primário em sua terra natal com o professor público João Gualberto de Sousa, e o de línguas, Português, Francês, e Latim, com o padre Antônio dos Reis. Exerceu as funções de Promotor Público, Escrivão de õrfãos e Secretário da Câmara Municipal. Criada a Escola Normal, ainda no Império, foi nomeado Secretário e professor catedrático, tendo sido também seu Diretor, por muitos anos. Regeu a cadeira de Pedagogia, até a data em que a Escola foi suprimida. Nomeado Inspetor Técnico do Ensino exerceu várias comissões do Govêrno. Criado o Grupo Escolar desta cidade, foi êle o seu primeiro Diretor. Militou, por muitos anos, como advogado no fôro de Montes Claros. Casou-se, nesta cidade, a 9
de novembro de 1871, com dona Luisa Antoniana Chaves.
1928 – Noticia a “Gazeta do Norte” desta data que o engenheiro José Paleta já se encontra empossado no cargo de Engenheiro-Residente da Central do Brasil em Montes Claros, em substituição ao dr. Samuel Cantarino.
1929 – Realiza-se o primeiro livramento condicional em Montes Claros, concedido ao réu João Ciríaco dos Santos, rnado a 28 anos de prisão por homicídio na pessoa de Justino Rodrigues de Figueiredo, tendo já cumprido 21 anos de cárcere.
1931 — O dr. Eugênio Müller assume a direção dos serviços do Pôsto de Higiene, antigo Centro de Saúde, de Montes Claros.
1934 - Falece José Leite Vieira, Escrivão do Cartório do 1.º Ofício de Montes Claros, por nomeação de 23 de maio 1916. Casou-se com dona Honorina de Medeiros Leite.
1939 - Inaugurada a Cantina Escolar, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, em Montes Claros, por iniciativa do Prefeito Municipal, dr. Antônio Teixeira de Carvalho, e do Chefe do Centro de Saúde local, dr. Levy
Lafetá. A sessão foi aberta pelo prof. Alvaro Prates, antigo Diretor do educandário.
1952 – É inaugurada a linha de ônibus Montes Claros-Belo Horizonte, da emprêsa Boa Viagem, de propriedade dos Irmãos Leal Ltda.
1961 — Em ato revestido de simplicidade, assume o cargo de Delegado de Polícia do município de Montes Claros o cap. Geraldo Tito Silveira, em substituição ao tte. cel. José Coelho de Araújo, que pediu a sua exoneração.

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Mensagem N°67324
De: Emerson Farias (Zon zon) Data: Quarta 20/4/2011 15:53:19
Cidade: Montes Claros

Homenagem ao nosso querido pai Ênio Pacifico de Farias falecido dia 11 de abril. Ao nosso eterno Mestre...Não há no mundo uma razão mais forte do que o amor que nosso pai nos ensinou a cultivar, e é esse amor que nos dá motivos e força, mesmo entre prantos, para falar um pouco de você papai...Tudo transforma... Modifica sem vc aqui! Mas os seus ensinamentos suprem com um pouco a tristeza desse momento. Vc nos doou amor, atenção, nos ensinou que o maior tesouro da vida é amar, respeitar, ajudar o próximo, ser generoso, dar valor nas pequenas coisas... Hoje isso nos dá força para seguirmos em nossa caminhada.
Temos razões para continuar acreditando na beleza da vida, pois sabemos que cada atitude nossa será espelhada nos exemplos deixados por você.
Quantos amigos partilham essa dor conosco, pois eles sempre foram peças essenciais em sua vida... Quantos cursilhos, farras no Pentáurea, no Quintal, no Dadá nem se fala (“é desse jeito”), nossa... As histórias das pescarias, quantas reuniões em nossa casa que se transformava em festa... Simplesmente por vc existir. Pacifiquim, Nicó, sua querida Mariflor, nós filhos, irmãs, cunhados, netos, bisnetos, sobrinhos, genros, compadres, amigos, todos... todos... Foram amados de forma muito especial.Como nós te amamos!!!Queríamos repetir essa frase milhares de vezes, até que o mundo compreendesse que só através do convívio com pessoas como você é que conseguimos nos realizar. Saudades sentiremos...Dos ensinamentos, conversas, brincadeiras e risadas jogadas ao vento.
De tudo o que vivemos e passamos...Este tempo, foi o suficiente para termos muito orgulho de vc, ”nosso grande mestre”...Dividimos, não só uma casa, mas sim sorrisos, lágrimas, expectativas...Valeu PAI a experiência de termos compartilhado momentos que ficarão para a vida toda...Por fim, querido pai, descobrimos a grandeza da vida quando perdemos a sua companhia, mas ganhamos de Deus o consolo de descobrir a sua importância em nossas vidas. A você nosso respeito, carinho, amor ... Nossa eterna gratidão!!Denise, Claudia, Eninho, Marcelo, Karina e Eu.

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Mensagem N°67323
De: Medico Data: Terça 19/4/2011 22:57:00
Cidade: Montes Claros

Vendo a situação caótica que chegou o Hospital Aroldo Tourinho, não posso deixar de escrever um comentário sobre a irreponsabilidade de gestores, que, pensando mais na sua eleição, assume o cargo da instituição, achando que garantirá votos com manipulação dos eleitores. Ledo engano. Nem foi eleito e afundou tão importante instituição, que atende a população mais necessitada. E o próprio HAT foi criado para tirar o Hospital Municipal do caos administrativo que le se encontrava, nas mãos de gestores incapazes. E agora, o HAT está um caos, sem ateder que mais precisa e o gestor com seu cargo, nem ai para tudo. Deveria ser o punido pro improbidade ética.

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Mensagem N°67322
De: Píndaro Data: Quarta 20/4/2011 09:27:39
Cidade: Moc

Já tudo para em função da Semana Santa. E a meteorologia repete, como num mantra - "não chove, não chove, não chove". Em M. Claros, não deve chover até a outra sexta-feira, que não esta da Semana Santa. A temperatura de Outono, por sua vez, deixa o patamar dos 30 graus e situa-se imediatamente abaixo, enquanto a luz do dia recua até dois minutos por jornada/dia, convocando a noite mais cedo. Nossas noites, as Noites do Sertão, assim mais frias, chamarão um deslumbrante céu noturno. Nosso céu sem igual - repete doutor Hermes de Paula. "Tempo de ler os clássicos e amar as artes novas" - cicia, e convida, outro poeta.

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Mensagem N°67321
De: Karol Data: Quarta 20/4/2011 08:19:36
Cidade: Montes Claros

Ontem, por volta das 21:00 horas, na praça do bairro esplanada, fundo do posto policial, um rapaz de bicicleta atirou contra dois de motos que estavam passando pelo local e conseguiram fugir. No momento, a praça estava cheia de rapazes jogando bola. Alguem sabe dar mais detalhes?

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Mensagem N°67320
De: Alves Data: Quarta 20/4/2011 08:18:47
Cidade: M. Claros

Delfino Magalhães, admirado cardiologista de M. Claros, é o novo comendador da Inconfidência Mineira. Recebe a medalha, amanhã, em Ouro Preto.

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Mensagem N°67319
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 20/4/2011 07:19:56
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

20 de abril

1763 – É criado o Julgado da Barra do Rio das Velhas, ficando em seu território o do atual município de Montes Claros que, antes, era parte integrante da capitania da Bahia.
1841 — Lê-se em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, uma petição de dona Rosa Maria de São Pedro, pedindo licença para edificar ma ermida pública com a invocação de Santo António, depois da permissão da autoridade competente, no lugar onde estêve cravada a Igreja do Rosário, mudada há pouco pelos pretos. E’-lhe concedida a assistência do Alinhador, mas a ermida não foi erguida.
1897— Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, presidida pelo dr. Honorato Alves, tomam posse dos cargos de vereadores especiais, eleitos pelos istritos de Coração de Jesus e Brejo das Almas, respectivamente, Vicente José Velloso e José Cattoni Pereira da Costa e, de vereador geral, Manoel José Silva Dodô.
1926 — Chega à cidade de Montes Claros um forte contingente da Polícia Militar, que deverá seguir para o Norte a fim de combater os revoltosos. O comandante agiu nesta cidade, arbitrária e violentamente, requisitando animais, inclusive arreados, gêneros do País e dinheiro, na única agência bancária, a do Banco da Lavoura, recém-instalada em Montes Claros. No dia da feira, sábado, quando o movimento comercial era mais intenso, e os feirantes se entregavam despreivenidos às suas atividades, o capitão-comandante mandou bloquear diversas ruas da cidade, tomando indiscriminadamente os animais dos roceiros que, ante a fôrça, não tinham outra solução senão conformar-se. Estabeleceu—se o pânico entre os pacatos camponeses que, assim, ficaram sem as suas montarias e animais de carga. Espalhou-se a notícia por tôda a zona e em conseqüência,veio um longo período em que a cidade permaneceu sem abastecimento de gêneros de sorte, para a alimentação, o qual, na época, só era feito pela gente do campo.
1955 - Falece dona Tiburtina de Andrade Alves, aos 80 a de idade. Era viúva do dr. João Alves, médico, chefe político de Montes Claros e Deputado à Constituinte de 1934.

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Mensagem N°67318
De: Luci Data: Terça 19/4/2011 17:59:38
Cidade: Montes Claros/MG

Mais cedo várias viaturas da polícia militar foram vistas na rua Lírio Brant, no bairro Melo. (...) dois rapazes foram presos. Eles estavam armados com um revólver, possivelmente são suspeitos de assaltos.

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Mensagem N°67317
De: Italo Moises Data: Terça 19/4/2011 16:24:45
Cidade: Montes Claros

Ação Policial, na Rua Lirio Brant no bairro melo.Deve ter mais de 10 viaturas.Algo de muito grave aconteceu...

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Mensagem N°67316
De: vera Data: Terça 19/4/2011 15:45:46
Cidade: Montes Claros MG

Ref mensagem 67311. Sr. Luiz, pelo que entendi o ocorrido na sua infância, não pode ser chamado bullying. Foi um castigo mal aplicado por uma autoridade(diretora), contra todos os alunos.Bullying é qdo o abuso é praticado entre pares, ou seja entre colegas de escola, serviço, entre iguais.Será que estou errada?

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Mensagem N°67315
De: Aloncio Data: Terça 19/4/2011 12:29:19
Cidade: Moc / MG

Muito me espanta a alegação de valor irrisório feita pelo Sr. Luis Tadeu Leite acerca da taxa de coleta de lixo cobrada. Estes e outros serviços não devem ser vistos como fruto de pagamento em sua totalidade pelo contribuinte. Logo não se pode "jogar na cara" que a prefeitura paga do próprio bolso (como se o bolso da prefeitura não fosse o nosso próprio)o restante da taixa não completa pelo contribuinte. Tais verbas não devem ser vistas como dispostas apenas de um recurso. A verdadeira habilidade de um político está no prestígio junto a seus aliados na base governista, pois, são através destes que brotam os recursos mais significativos para obras em infra estrutura que tocam o avanço da cidade. Excluo deste comentário a má distribuição do dinheiro público... quantas ruas dariam para varrer com um time de volei?

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Mensagem N°67314
De: Maurício Data: Terça 19/4/2011 09:56:16
Cidade: Montes Claros

Sr. José Prates: excelentes, como sempre os seus comentários. Realmente, o poder público não se empenha em resolver o problema do barulho provocado artificialmente em Montes Claros, não o ruído próprio de toda cidade. A nossa é uma das mais barulhentas do país. Dorme-se melhor em Belo Horizonte, Rio, S. Paulo, Recife...etc. Talvez apenas em alguns poucos locais da barulhenta Bahia o ruído deliberado seja pior do que aqui, mas duvido. (...) O que queria dizer é que soube agora que um prédio, que seria de 10 andares, está sendo erguido no principal foco do triângulo da impunidade, quase ao lado - em área amplamente dominada pelos serviços da Santa Casa. Prédio residencial, segundo soube, de 10 andares. Quando as famílias se mudarem para lá, dentro de 1 ano, será travado o duelo final entre a cidadania e aqueles que se acham no direito de impor 0 barulho a noite inteira, ou parte dela. Temos esperança de que, antes disso, o poder público acorde, veja o tamanho do buraco em que está metido, e resolva enfim cumprir as leis. Não há qualquer dúvida de que os cidadãos, amparados pelas leis e pelos poderes públicos, vencerão. As autoridades omissas essas ficarão se lamentando pela história, perdida a oportunidade de fazer a hora. Foi sempre assim.

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Mensagem N°67313
De: José Data: Terça 19/4/2011 09:38:26
Cidade: Moc

A meteorologia, pela previsão de hoje, é definitiva: não há previsão de chuva para M. Claros neste 19 de abril, Dia do ìndio, nem durante esta Semana Santa. Acostumamo-nos a esperar que "as águas" anuais se despeçam de nós sempre na Santa Semana. Aí, começo o estio - para durar até fim de setembro.

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Mensagem N°67312
De: Elaine Data: Terça 19/4/2011 09:05:52
Cidade: Montes Claros

Desculpe-me o sr. prefeito. Mas, ainda está muito em nós a lembrança do que disse durante a campanha eleitoral, na Tv - todo mundo viu e ouviu. Disse o prefeito que não pagou o seu IPTU porque o valor estava alto. De lá para cá, o valor não desceu - subiu. Então, com toda certeza, continua alto - no raciocínio do prefeito. Se ele se achou no direito de não pagar, e não pagou, como quer que paguemos o que ele julga injusto? Sem falar que a taxa do lixo subiu 1000% como noticiou um jornal. (...)

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Mensagem N°67310
De: Pr. Israel de S. Cruz Data: Segunda 18/4/2011 23:47:56
Cidade: Salvador - Bahia  País: Brasil

Registro o meu lamento pela nova campanha publicitária da Bombril.Itens como incitação à violência e afirmação de dominação e violência de gêneros podeom ser vistos. Quando as mulheres falavam com jeitinho ninguém atendia. Então, mostra que tem que dar tapa na cara para ser obedecida. Isto apresenta ao menos dois fatores de violência: 1. Não vale a pena ser educado e cortês. Tem que usar de violência e humilhação. 2. Reafirma a dominação e violência de um gênero sobre o outro. Antes, dos homens, agora das mulheres.

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Mensagem N°67309
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 19/4/2011 00:05:10
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

19 de abril

1894 — Em sessão extraordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, presidida pelo dr. Honorato José Alves, êste propõe a compra de uma tipografia com a firalidade de instituir a Imprensa Oficial do municipio, abrindo um crédito de 4:000$000 para tal aquisição, manutenção e pagamento de empregados do nôvo serviço, tendo sido a proposta aprovada.
1915 — Nasce em Montes Claros, Camilo Prates Sobrinbro, filho do prof. Alvaro Prates e dona Carlota Otília Prates. Estudante até 1936, exerceu o cargo de Escrevente do cartório do 3.° Ofício de Montes Claros, de maio de 1937 a outubro de 1953, ano em que foi nomeado Tabelião interino do 3.° Ofício, sendo efetivado no cargo em 1954.
1925 — Com a presença do dr. Pires e Albuquerque e Ajax Rabelo, são iniciados solenemente os serviços de terraplenagem do local onde será construída a Estação da E. F. Central do Brasil, na cidade de Montes Claros.
— Falece o dr. Pedro Versiani dos Anjos. Nasceu em Montes Claros a 23 de dezembro de 1893, filho do cel. Antônio dos Anjos e dona Carlota Versiani dos Anjos. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundário, em Ouro Prêto, diplomando-se pela Faculdade de Medicina de Belo Horizonte. Clinicou, a princípio em Carmo do Japão, município de Oliveira, Minas, por cêrca de quatro anos, transferindo depois a sua residência para Montes Claros, onde faleceu. Era casado com dona Maria Elisa Velloso dos Anjos.
1941 — E’ solenemente assentada a pedra fundamental do edifício do Orfanato de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na cidade de Montes Claros. Ao ato compareceram Dom Aristides de Araújo Pôrto, Bispo Coadjutor, dr. José Tupiniquim Horta Drummond, Juiz Direito da Comarca de Montes Claros, o Prefeito Municipal, dr. Antônio Teixeira de Carvalho, cel. Filomeno Ribeiro dos Santos, autor da iniciativa da doação, sua Senhora, dona Laudelina Ribeiro Maia, e a senhorita Haydée de Araújo, representando dona Luisa de Magalhães Santos, sendo esta e dona Laudelina as doadoras da edificação e dos terrenos do Orfanato e anexos; os Diretores da emprêsa construtora, o Ginásio Municipal, Instituto Norte-Mineiro de Educação, Colégio Imaculada Conceição, Grupo Escolar, Instituto Dom Bosco, Escola Municipal, todos incorporados, e grande massa popular. Por S. Excia. Revma. D. Aristides de Araújo Pôrto, coadjuvado pelo cônego Marcos Van In, foi oficiada a bênção da pedra fundamental do edifício, sendo o ato paraninfado por dona Laudelina Ribeiro Maia e dona Luisa de Magalhães Santos, esta representada pela sta. Hydée de Araújo, cel. Filomeno Ribeiro dos Santos e dr. Antônio Teixeira de Carvalho. A construção do edifício está orçada em 297:700$000.
1956— Com a presença do dr. Alvaro Marcilio, Secretário da Agricultura do Estado de Minas, e do dr. João Alencar Athayde, Presidente da Associação Rural de Montes Claros, realiza-se uma reunião, a fim de tomar as primeiras providências para a construção do grande Parque da Exposição Agro-Pecuária-Industrial de Montes Claros, no bairro do Alto de São João, o qual está projetado para ser inaugurado no dia 3 de julho de 1957, quando se comemorará a data da elevação da Vila de Montes Claros de Formigas à categoria de Cidade de Montes Claros.

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Mensagem N°67307
De: Vera Data: Segunda 18/4/2011 18:58:38
Cidade: São José do Rio Preto/SP

(...) pela fatalidade do que aconteceu com a paola e o wellington no capotamento do caminhão em que se encontrava GRAÇAS A DEUS e a tdos os bombeiros do resgate ai de Montes Claros nosso querido MIGUEL esta vivo já passou por cirurgia aq em rio preto e se encontra com seus familiares. Obrigada nosso Deus e ao bombeiros ao hospital e a tdos que de uma certa forma estiveram presentes para salvar a vida desse anjo

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Mensagem N°67306
De: Alberto Sena Data: Segunda 18/4/2011 18:38:04
Cidade: Belo Horizonte / MG

O 2º Almoço Curraleiro foi um show

Alberto Sena

Era meio dia e meia hora de sexta-feira, 15 de abril. No interior do restaurante a quilo Mineirinho, na esquina das ruas Turfa com Turquesa, no Bairro do Prado, em Belo Horizonte, o cronista Raphael Reys, de Montes Claros, espichou o pescoço e fez sinal com a mão. Com ele se encontrava a jornalista Genoveva Ruisdias.
O restaurante estava movimentado àquela hora. Era muito mais fácil quem estava do lado de dentro ver quem chegava do que alguém do lado de fora procurar quem estava no meio do restaurante cheio.
Raphael bebia água tônica com limão e Genoveva sorvia cerveja Original. Ele falou an passant dos quatro livros que tem em casa, um deles de título já conhecido, ‘Os caminhos da alma’, dois volumes, e que travam luta corporal para não dizer ‘livral’ uns com os outros, cada um querendo ser o primeiro a sair da gaveta.
Até aqui, concluiu ele o óbvio nos dias de hoje, o mais difícil de tudo é editar os escritos.
Rapha deu notícias de Virgínia Abreu de Paula, filha do médico e historiador Hermes de Paula. E falou da participação e das iniciativas dela para obrar um projeto literário que por enquanto não pode ser divulgado, mas o será no momento oportuno.
Fazia uma data não encontrava Genoveva. Cada um falou do que fazia ou não fazia atualmente. Foi uma oportunidade para lembrar os tempos bons do jornalismo na redação dos jornais Estado de Minas e Diário de Minas, onde cada um trabalhou por bom tempo. E dos velhos e combativos tempos do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais onde ela militou e tencionava voltar.
Foi quando chegou o coronel Tininho Silva acompanhado de Cláudia Cardoso, que escreveu ‘Mulher pelo avesso’. Tininho, poeta perspicaz dotado de melancolia criativa recentemente dizia ter dado descanso ao inseparável chapéu de panamá, e naquela sexta-feira reapareceu com ele. Logo chegou, também, os escritores Leonardo Campos e Augusto Vieira, o nosso Augustão Bala-Doce, com toda a sua verve literária. Pediu ao garçom uma dose de uísque e mandou bala nas conversas, ora com um ora com outro.
Mas foi depois que Chico Ornelas chegou que os disparos de flashs começaram a acontecer. Leonardo Campos sacou também da sua câmara fotográfica e foi pegando uns e outros e quase todos juntos em flagrante.
Não se pode dizer que os flashs eram disparados na mesma frequência e intensidade como disparam os fotógrafos na direção de Tom Cruise e Angelina Jolie durante apresentação de seus filmes. Se a comparação fosse feita seria exagero.
Este foi, segundo o inventor, Raphael Reys, o 2º Almoço Curraleiro de Montesclarenses e simpatizantes. Simpatizantes porque sabemos: há aqui e em todo lugar uma pá de gente que gostaria de ter nascido em Montes Claros. Entre nós há muitas pessoas que são conhecidas como montesclarenses e não o são. Nasceram noutro lugar e criaram raízes na cidade e devido à relação simbiótica com a terra, ganharam o verniz do sertanejo expresso no pó da terra vermelha e no bom gosto de gostar de roer pequi.
Enquanto acontecia o movimento rotineiro do restaurante Mineirinho, uma mesa – uma não três porque o garçom juntou-as para receber esse ror de gente – chamava a atenção: a nossa. Com toda certeza, muita gente esfomeada ali se conteve para não se aproximar e pedir autógrafos aos integrantes de tão esplendorosa mesa. Mas ninguém ousou dar o primeiro passo.
A atmosfera intelectual tomou conta das conversas. Foi lembrado até mesmo o caso do jogador Ronaldinho Gaúcho, que recebeu a medalha Machado de Assis, mais importante da Academia Brasileira de Letras, sem nunca ter lido sequer um livro. A ABL, não se sabe por que cargas d’água deu de homenagear o Clube de Regatas Flamengo só porque o escritor José Lins do Rêgo era flamenguista e completaria 100 anos se vivo fosse. Na ocasião, o autor de ‘Flamengo é puro amor’ recebia homenagem, póstuma.
Foram à ABL a presidenta (agora, presidenta está em moda) do Flamengo acompanhada do técnico Luxemburgo e Ronaldinho. Houve quem comentasse que a ABL marcou gol de letra contra e Ronaldinho marcou gol de letra sem nem ter intimidade com essa bola, quer dizer, com a leitura, conforme confessou em entrevista, e com certeza menos ainda com a escrita.
E desse modo se concluiu depois de umas três horas de reunião de almoço curraleiro travado em pleno Bairro do Prado: certamente foi mais importante e interessante do que as quase nunca divulgadas reuniões da ABL com os seus vetustos imortais muitos mais mortais naturais se considerada a idade cronológica de cada um.
O movimento no restaurante diminuía e foi nesse momento que todos perceberam: se cada um não arredasse a bunda da cadeira para se servir, não se esquecendo da papeleta onde uma moça anotava o que cada um consumia, se demorasse um pouco mais, não iria encontrar mais comida. Foi quando alguém disse: ‘Corramos, pois, senão as crianças comem tudo’.
Foi depois que todos tinham se servido que Cynthia Bernis e Walter Navarro chegaram. Ela cumprimentava a cada um e foi fotografada por Chico Ornelas. Nos momentos seguintes, as conversas se cruzaram. Leonardo conversava com cada um, enquanto Augusto mandava bala de todos os sabores e gostos no seu modo de contar os casos e de se indignar com as coisas que o incomodam e incomodam a todos os cidadãos.
Walter Navarro, colunista do jornal O Tempo se mostrou tímido pessoalmente, nada parecido com o jornalista autor de textos publicados as quintas-feiras, onde ele rasga o verbo, e se autodenomina ‘canalha’, o mais desbocado e o melhor colunista da imprensa escrita. Ele deve ser lido nas linhas e nas entrelinhas.
Tininho se lembrou de Joel Antunes, que hoje mora em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Disse que a qualquer momento Joel, irmão de Murilo Antunes, deve voltar a viver em Belo Horizonte. Disse que quando Joel retornar vai pedir a ele para fazer o vatapá que a mãe dele fazia, desde Pedra Azul, passando por Montes Claros e Belo Horizonte.
Leonardo deu um rápido passeio pelas observações das incompreensões da alma e do coração e por algum momento mergulhou na paleontologia e antropologia que são temas muito do interesse dele. Falou de si mesmo, como da necessidade de parar de fumar.
Assim como Winston Churchill, que considerava o ato de ‘parar de fumar’ a coisa mais fácil, tanto é que ele dizia ter parado ‘mais de mil vezes’, Leonardo também acha que é fácil e nesta segunda-feira, por ser o segundo dia da semana e o primeiro considerado ‘útil’, como se o sábado e o domingo fossem inúteis, ele iria largar de fumar outra vez.
É preciso dizer: muitas outras coisas aconteceram durante este 2º almoço e muito mais assuntos foram tricotados, mas todos hão de convir que não é possível tratar de todos os temas sem tornar a leitura longa demais.
Para fechar este encontro com chave dourada, o importante é dizer a todos os que foram e os que não foram: o 3º almoço será ainda melhor, assim como o 2º foi melhor que o primeiro, realizado no Mercado Central. Lá no mercado, apesar de toda aquela movimentação de gente, do calor fedazunha e do ranço naturalmente impregnado naquelas paredes, mesas e cadeiras, o almoço foi bom.
Mas no Mineirinho, repetindo, foi melhor. E o 3º, mesmo não se tendo a menor ideia de onde acontecerá, será melhor ainda. Até lá, que ninguém morra de fome de tanto esperar esse dia chegar.

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Mensagem N°67305
De: Mateus Data: Segunda 18/4/2011 15:10:14
Cidade: Moc

Preparando para pouso neste momento em Montes Claros a aeronave VC-2 utilizada pela Presidência da República - Trata-se de aeronave com capacidade para 19 pessoas o Lineage 1000. É o maior e mais luxuoso jato executivo fabricado pela Embraer. Utilizada pela Presidenta desde fevereiro de 2011 de propriedade da Embraer substitui outros dois aviões de mesmo modelo, que “passarão, nos próximos meses, [...] por manutenção programada.

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Mensagem N°67304
De: Ruth Tupinambá Data: Segunda 18/4/2011 12:21:57
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Saudosa Praça da Matriz

Ruth Tupinambá Graça

A antiga Praça da Matriz hoje Dr. Chaves, é muito importante para nós montesclarenses. Foi ali a nossa cidade começou.
O valente bandeirante este paulista de nervos de aço, obstinado e corajoso, que deixando família e o conforto das grandes cidades, se embrenhou na vastidão do sertão enfrentando perigos, cortando extensos chapadões, atravessando densas matas, abrindo estradas, criando povoados, escutando apenas o pio triste do “Zabelê” e do “Fogo Pagou”, naquele deserto infindo deixando por onde passava, o seu rastro de gente, onde só existiam feras.
Aqui ele edificou a Fazenda dos Montes Claros das Formigas ( Sesmaria ganha por merecimento) cuja sede a primeira casa da nossa cidade, infelizmente hoje demolida.
Nesta Fazenda ele viveu muitos anos beneficiando nossa terra, fazendo contato com centros mais civilizados. Mais tarde cansado velho e doente resolveu voltar a sua terra natal se dispôs a vendê-la ao Alferes José Lopes de Carvalho, seu segundo proprietário.
Este homem simples mas inteligente e extremamente católico, espírito empreendedor teve idéia de construir uma capela em frente sua fazenda para assistir com sua família e fazendeiros vizinhos, os sacramentos: missa, procissões, batizados e casamentos.
Esta Capela cuja licença foi conseguida com muito sacrifício foi a” célula
Vital” onde tudo começou. Á sua volta foram se agrupando primeiras casas dos fazendeiros vizinhos. Eram simples, num colonial sem luxo, agarradas umas ás outras como se estivessem cochichando. Com o passar dos anos cresceu o numero de moradores e este povoado se transformou em Arraial e depois, Vila de Montes Claros das Formigas. José Lopes de Carvalho foi durante muitos anos chefe deste “Formigueiro Humano”, lutando bravamente conseguindo vencer obstáculos que á primeira vista pareciam impossíveis. Novos fazendeiros foram se deslocando das pequenas cidades vizinhas, atraídas pelas noticias de suas riquezas naturais, clima e terreno excelentes para agricultura e criação de gado, em fim um lugar para ter uma vida saudável e se enriquecer. E aquele “Formigueiro Humano” se explodiu para todos os lados procurando recursos para tornar-se independente. E o milagre aconteceu em 3 de Julho de 1857 a Vila de Montes Claros das Formigas foi despertada , na madrugada, pela “alvorada” com a Banda de Música Euterpe Montesclarense, criada em 1856 pela grande mulher Dona Eva Barbosa Teixeira de Carvalho, mulher dinâmica , batalhadora incansável pelo progresso de Montes Claros. A população eufórica estourava foguetes e delirava com a vitória: estava criada a cidade de Montes Claros.
Durante anos ela foi uma cidade simples e apesar da sua beleza e riquezas naturais , foi por muito tempo esquecida pelos nossos governantes, perdida neste enorme sertão das Gerais, longe da civilização, sem transporte e comunicação. Era quase escura mais em compensação, um céu lindo que só Montes Claros possui (desculpe o bairrismo)a noite a lua surgia rodeada de estrelas clareando toda aquela extensão tranqüila e não faltavam seresteiros para saudá-la com um violão choroso.
Montes Claros era uma só família de autênticos mineiros. Sua gente era simples mesmo nas tradicionais famílias ricas as senhoras eram distintas mas modestamente vestidas. Os menos afortunados não se sentiam humilhados porque pobres e ricos brincavam juntos e se misturavam nas escolas públicas. As crianças tinham infância (na extensão da palavra) eram livres e felizes. Nadavam (o rio Vieira não era poluído) nas águas puras e cristalinas, pegavam piabas em peneirinhas, trepavam nas arvores, andavam á cavalo em pêlo, jogavam peladas, acompanhavam os Palhaços nas ruas, (quando surgiam circos na cidade) eufóricos com uma grande cruz de tinta preta na testa, passaporte para entrar gratuitamente nos espetáculos.
Eu tive oportunidade de passar minha infância, nesta cidade pacata e a Praça da Matriz, hoje Dr. Chaves, onde morei durante muitos anos, era o meu “castelo” e paraíso dos brinquedos .A Praça era quase escura sem
Calçamento onde a poeira fofa cobria nossos pés descalços quando a noite reuníamos brincando despreocupadamente (não existiam ladrões nem drogados e assaltantes na nossa cidade) de Boca de Forno”, Veadinho quer Mel”, Chicotinho Queimado”), correndo em volta daquela Praça imensa.
Enquanto brincávamos, dando azas as nossas energias, nossas famílias visitavam suas comadres e assentadas comodamente em cadeiras de palhinha (moda na época) habilmente colocadas em circulo na porta da rua. Não existiam automóveis, este circulo poderia prolongar-se dependendo do numero de visitas. Era de praxe servir o café ali mesmo, por sinal muito gostoso, torrado em casa, com biscoitos e rocas, pão de queijo, tudo quentinho. Nisto a dona da casa se aprimorava em oferecer o melhor para, com um doce sorriso, receber os elogios das visitas.
Esta mesma Praça era muito respeitada e até reverenciada (o que não acontece hoje) importante centro de todas as festividades religiosas, palco de todos os acontecimentos políticos e sociais da nossa terra.
Hoje mais de 70 anos decorridos eu passo em frente esta Praça Dr. Chaves e fico pensando na antiga Praça da Matriz, em tudo que ali vivi e as lembranças me vêm a mente com aquela saudade que machuca e ao mesmo tempo nos conforta. Foi um tempo feliz, onde realizei todos os meus sonhos de criança. Jamais esquecerei das novenas do mês de Maio que com tanta alegria eu subia ao altar ,vestida de anjo, coroando Nossa Senhora e cobri-la com pétalas de rosas que eu carregava com todo cuidado numa cestinha de filó. E os leilões, após a novena, onde a criançada espreitava aquela mesa cheia de doces e frutas sob o olhar vigilante do leiloeiro. As “retretas” no Coreto da Praça quando a Banda Euterpe Montesclarense aos domingos alegrava aquela Praça com os mais belos dobrados. As Festas de Agosto com os belos “Reinados” desfilando acompanhados pelos catopés, marujos e caboclinhos.
E as “cavalhadas”, representando as lutas entre mouros e cristãos, dos tempos medievais e que hoje não existe mais nas Festas de Agosto. Era um espetáculo maravilhoso. Meu pai tomou parte, muitas vezes e era o Rei Cristão. Eu me sentia orgulhosa ao vê-lo montado num fogoso cavalo correndo elegantemente em toda aquela Praça, enquanto sua capa de veludo azul volteava no ar ao som da música que executava uma bonita valsa.
É assim. O tempo passa se vai, mas não desaparece... ele sempre permanece e volta com sua força para nos lembrar o que fomos, o que somos e o que seremos.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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