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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Fraternidade José Prates A Semana Santa passou e o mundo cristão relembrou o sacrifico de Jesus Cristo levado à crucificação. Até hoje, dois mil anos depois, o procedimento de Jesus ao lavar os pés dos discípulos, na véspera do sacrifico, nos é mostrado como exemplo de humildade e amor ao próximo. Naquele tempo, lavar os pés, antes de entrarem em casa, era um hábito do judeu para limpar a terra trazida das ruas sem calçamento. Isto era feito de modo próprio ou pelos escravos, como obrigação. . Quando Jesus se dispôs a lavar os pés dos seus discípulos que chegavam para ceia, houve espanto em todos eles que não entenderam o gesto do Mestre. Jesus, então, perguntou-lhes: “Sabes o que eu lhe faço?” Ante o silêncio dos discípulos, Ele disse-lhes, então: “O que eu faço não o sabes agora: compreendê-lo-ás depois”. Até hoje, Jesus nos faz a todos a mesma pergunta: “sabem o que eu fiz?” A maioria dos homens não respondeu ontem e nem responderá, hoje, porque como ontem, essa maioria não conhece a solidariedade humana; não sabe o que é amor ao próximo. No mundo em que vivemos predomina a concorrência em todos os seus setores o que gera a luta constante de cada um para vencê-la. Essa luta, mal conduzida, faz nascer o egocentrismo que obsta a solidariedade e o amor ao próximo, necessários a um desenvolvimento social dentro dos princípios estabelecidos por Jesus em sua curta presença entre nós, como ser humano. O que Ele nos disse; o que pregou há dois mil anos passados, é atual, hoje, em nossos dias, A Igreja Cristã, desde sua criação, prega repetindo as mesmas palavras de Jesus, porque a maioria absoluta dos homens não mudou, não se modificou em relação ao seu semelhante. Os Anáses e os Caifázes estão ai e pulula mundo a fora condenando os que pregam e lutam por uma sociedade igualitária, como pregou Jesus. Os avanços sociais em todo o mundo têm levado as nações a um grande empenho na erradicação da pobreza e conseqüente integração de todas as camadas na construção de uma vida digna, dentro de uma sociedade que promova e aplique o bem comum, sem egoísmo. A luta é árdua, é incessante, mas, os resultados são pequenos em relação à grande desigualdade social, porque não existe unidade nessa luta. Os que têm amor ao próximo são poucos, a minoria social. Ninguém se diz ateu, mas, poucos têm disposição ou interesse em seguir as regras divinas no convívio social onde a irmandade, independente do sangue, é necessária à comunhão societária capaz de promover o auxilio mutuo que significa o amparo da amizade sincera, sem interesses subalternos: é a assistência amiga na enfermidade; é o alivio nas dores; o conforto nas horas difíceis. Não é necessário dinheiro, é necessário amor. Foram isto que Jesus nos transmitiu ao lavar os pés dos seus dicipulos. Sabe o que eu lhe faço? volta Ele a nos perguntar com insistência. E a nossa consciência o que vai responder? Que sabemos o que Ele nos fez e estamos dispostos a faze-lo aos nossos irmãos? Tomara que seja esta a nossa resposta. (José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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