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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°79599
De: Alberto Sena Data: Terça 17/3/2015 11:19:31
Cidade: Grão Mogol

Foi nesta casa onde tudo começou

Alberto Sena

Enfim, eis a foto do casarão antigo onde funcionou a redação do O Jornal de Montes Claros, na Rua Dr. Santos 103, no Centro da cidade, lá onde é hoje uma agência bancária. Uma coisa é falar da casa onde durante décadas funcionou o JMC ou o Mais Lido, uma escola prática de jornalismo que fez história.
Outra coisa e dizer que desta casa cuja foto foi tomada emprestada do acervo de Maria das Dores Guimarães Gomes, representada pelo filho, Wagner Gomes, que a recebeu de André Antunes, filho de Oswaldo Antunes, dono do jornal, desta casa saíram para os grandes jornais brasileiros uma pá de profissionais.
Tudo isto se deu no tempo em que a imprensa escrita era feita por meio de máquinas linotipos. Inclusive uma delas foi salva no último momento, quando ia para o ferro velho. Foi comprada pela Casa da Imprensa, por intermédio de Felicidade Tumpinambá. Era a linotipo operada por Walter Andrezzo e Milton Ruas, no Mais Lido, linotipo essa que irá para o Museu Regional de Montes claros, com lugar já reservado, como me informou a pró-reitora de extensão da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Marina Ribeiro Queiroz.
Olhando a foto, que tem enorme valor histórico, vejo o quanto eram frágeis as pilastras de madeira que sustentavam o telhado. Naquela época, observando a casa tanto por dentro como por fora, sempre achava que carecia de uma reforma.
Do lado direito de quem vê a foto ficava a casinha de madeira azul onde vivia Tuia. Tuia era de Grão Mogol. Quando a fedentina dele chegava a um ponto insuportável, era necessário convocar Leonel Beirão e outros cidadãos mosteclarinos de boa vontade para dar banho em Tuia e era então que se podia fazer uma faxina no quartinho de madeira.
Dentro dessa bendita casa, que se não me engano era de propriedade de Luiz de Paula Ferreira, na parte da frente funcionava o escritório de advocacia do dr. Orestes Barbosa, pai de Rui Barbosa e Toninho, este já falecido.
O jornal funcionava na outra parte. Tinha saleta de recepção que dava para a oficina, onde havia duas linotipos e toda a parafernália para fazer as edições três vezes por semana. No fundo ficava a máquina impressora no seu vaivém lento, porém efetivo.
Na outra porta existente na entrada ficava a secretária do dr. Oswaldo e logo a redação onde se podia enxergar trabalhando Lazinho Pimenta, Robson Costa, Carlos Lindenberg, Paulo Narciso, Reginauro Silva, Adroaldo, Felisberto Versiani, Avay Miranda, Robério Antunes, José Versiani, Luiz Ribeiro entre outros.
A sala adiante da redação era do secretário Waldyr Senna, de cuja máquina de datilografia Remington saía faíscas devido à velocidade imposta pelas pontas dos dedos dele às teclas esverdeadas.
Se mais havia – e havia, era o quartinho lá onde dona Maria e José Branco dobravam os jornais e os entregavam a uma turma de meninos. E os meninos saíam correndo e gritando as manchetes do jornal. Cada um no afã de alcançar o leitor mais rápido do que o outro.
O Jornal de Montes Claros – e a imprensa local de modo geral – teve grande influência na cidade e região, principalmente no período efervescente da Sudene. Politicamente, o jornal se manteve como trincheira uma sentinela da cidade.
Em termos profissionais, o jornal funcionou até quando funcionou depois que mudou para a Avenida Dulce Sarmento, onde encerrou as atividades, como uma escola prática de Jornalismo. Pelo menos esta era a fama do JMC na redação do jornal Estado de Minas, na década de 70. Lá já se encontrava uma meia dúzia de montesclarinos, todos originários do Mais Lido.
Mas, de volta a casa número 103, naquela bendita época, a Rua Dr. Santos era como uma passarela. E não havia diversão maior, nos momentos de folga, do que ficar ali naquela porta, escorado numa frágil pilastra espiando o vaivém das moiçolas exuberantes. Teve uma que até torceu o tornozelo e teve de gessar o pé porque ao se virar e olhar pra trás escorregou no meio-fio.
Não se pode, jamais, deixar de recordar que a janela da redação dava acesso a uma área externa onde uma goiabeira solitária volta e meia nos brindava com uma deliciosa goiaba branca. A colheita era na base de quem chegasse primeiro. E adivinha quem chegava primeiro?
Daqui do alto do Maciço do Espinhaço ainda dá para ouvir o burburinho da redação do JMC, onde tudo começou.

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Mensagem N°79598
De: Manoel Hygino Data: Terça 17/3/2015 09:48:25
Cidade: Belo Horizonte

Agora, a luz está acesa

Manoel Hygino - Hoje em Dia

Domingo parecia destinado a ser igual a todos os demais. Mas se havia anunciado que este, em março de 2015,seria diferente porque se programavam manifestações de protesto contra o governo nas principais cidades brasileiras. Seriam prova de vivo descontentamento da população pelo desvirtuamento da atividade política, em repúdio à corrupção por escândalos na administração pública, o mais recente envolvendo a maior empresa pública nacional: a Petrobras.
Outros motivos havia, mas estes já seriam suficientes talvez para entornar o caldo. Dias antes, ocorreram desfiles nas capitais em apoio ao governo e em defesa da Petrobras, embora a empresa já estivesse ferida em seu patrimônio, em seu prestígio e em seus brios.
Chamou atenção, para os que têm conhecimento mínimo de história, a data: 15 de março. Era este dia, assim como o 15 de maio, julho e outubro, e o 13 dos outros meses, formadores do antigo calendário romano, que se chamava de Idos. Havia, entretanto, um outro sinal macabro.
Regressando de suas vitoriosas campanhas na Gália, da Bretanha e Espanha, Caio Júlio César, cumulado de honrarias e ídolo de suas legiões, dirigindo-se ao Senado, sem medo e mesmo advertido de que opositores conspiravam contra sua vida, foi ali assassinado, quando discursava. Assim, o 15 de março, tão distante no tempo (a morte foi em 44 a.C.), ficou indelevelmente manchado pelo sangue derramado na política.
Marco Antônio fez um candente discurso junto ao corpo, dizendo porque comparecia ao enterro. Com Shakespeare, recordamos suas palavras: “Aos homens sobrevivem o mal que fazem, mas o bem quase com seus ossos fica enterrado. Seja assim com César”, o que -“para os gritos dos pobres tinha lágrimas”, que três vezes recusara a coroa”. “Tenho o coração, neste momento, no ataúde de César”, declarou Marco Antônio.
O 15 de março, em 2015, neste país, foi demonstração de insatisfação pela situação a que chegamos. Todo o Brasil sabe o que existe, quais as causas do lastimável estado em que nos encontramos. Fontes oficiais descreveram os protestos do domingo como da “zelite”, é isso. Tudo bem. Não houve mortos, feridos, destruições.
Cabe, a partir deste momento, formar uma sólida consciência nacional para que os aproveitadores do poder, onde estiverem, percebam que o povo se mantém disposto a defender os interesses do país. Chega de fazer de conta que tudo anda bem, que os desonestos serão punidos exemplarmente. É preciso acabar com a corrupção e com a impunidade. O cidadão precisa resgatar a confiança nas instituições. A nação não pode arruinar-se por um punhado de assaltantes dos cofres e do patrimônio público.
O Mensalão, o Petrolão, a "Lava Jato" são apenas capítulos de devassidão nos costumes. Não se pode cerrar os olhos aos fatos, contra os quais protestaram as ruas no domingo. Temos de responder a um jornalista amigo que lamentava, há tempos, por verificar que o Brasil havia deixado de ser um país para transformar-se em um território. Nem sequer permaneceu como tal, entrou em decomposição, sem consciência moral. Temos um país pior do que o que recebemos. Os valores deixaram de ter valor. O que mais dói é a insensatez. A proposta de domingo, 15 de março, é de mudar o quadro, para evitar-se o caos.

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Mensagem N°79597
De: Letícia Data: Terça 17/3/2015 08:59:31
Cidade: MONTES CLAROS/MG  País: BRASIL

Roubaram nesta madrugada aqui na Oficina Jm na mestra fininha um carro da marca Ford Focus placa JRX-5709, baterias, peças, óleos, caixas de ferramentas e dinheiro.; Se alguém souber de alguma coisa por favor entre em contato 3222-9068
9954-9678.

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Mensagem N°79596
De: Prefeitura Data: Segunda 16/3/2015 17:33:48
Cidade: Montes Claros

Prefeito garante estar sendo alvo de armação política - “Não vou permitir que manchem o meu nome, ou o da Prefeitura de Montes Claros, por causa de briga política de quem até hoje não admite ter sido derrotado pelo voto popular durante as eleições de 2012”. A afirmação é do prefeito Ruy Muniz, em entrevista coletiva realizada na tarde desta segunda-feira, 16, em que apontou irregularidades na Operação Catagênese, que investiga fraudes na aquisição de combustíveis por parte de dezenas de prefeituras do Estado.
Segundo o chefe do Executivo, há muitas coincidências que apontam para a prática de desvio de conduta por parte da delegada da Polícia Civil que comanda as investigações, Karen de Paula Lopes, e dos denunciantes Paulo Roberto Medeiros Wanderley, auditor fiscal da Receita Estadual, e Paulo Sérgio Vieira Magalhães, servidor licenciado da Esurb e ex-candidato a vereador pelo Partido dos Trabalhadores (PT). “O que mais chama a atenção é que nenhuma das 25 prefeituras investigadas é administrada por prefeito ligado ao Partido dos Trabalhadores”, relatou.
Ruy Muniz entrará com representações no Ministério Público e na Corregedoria de Polícia Civil contra a delegada Karen de Paula Lopes, além de ação penal junto ao Tribunal de Justiça. De acordo com ele, a policial usou termos preconceituosos contra sua pessoa, inclusive citando fatos ocorridos há quase trinta anos, para justificar seu pedido de investigação nas contas da Prefeitura de Montes Claros relativas ao abastecimento da frota oficial, além de pedir sua condução coercitiva, o que foi negado pela Justiça. “Ficou claro a sua tendência política ao incluir o município de Montes Claros na lista de suspeitos de fraudar compra de combustíveis. Além do mais, os documentos apresentados por ela como suspeitos são legais e não apresentam qualquer tipo de irregularidade, já que seguem os padrões determinados pelos órgãos fiscalizadores”, explicou Muniz.
Outra medida a ser adotada pelo prefeito de Montes Claros será contra o auditor Paulo Roberto Medeiros que, segundo Muniz, terá que dar explicações à Justiça sobre sua denúncia para a Polícia Civil de que na gestão pública municipal passada havia dentro da Prefeitura um esquema de desvio de recursos por meio de abastecimento de veículos e que na atual gestão este esquema permanece. “Ele terá que dar nomes aos bois, pois é uma acusação séria que coloca sob suspeição os servidores públicos. Em nossa administração não há espaço para corrupção, tanto que estamos determinando tolerância zero ao errado na administração municipal”, disse.
Já o servidor licenciado da Esurb, Paulo Sérgio Vieira Magalhães, conhecido também como Kim do Palmito, responderá processo administrativo interno por também ter feito denúncias infundadas de desvio de conduta por parte de servidores públicos municipais que controlam o abastecimento da frota oficial. “O interessante é que este rapaz denunciou o próprio irmão, também funcionário da Esurb, de ter em sua residência documentos que comprovariam a fraude envolvendo postos de combustíveis e funcionários da Prefeitura. De posse de mandato judicial de busca e apreensão, policiais estiveram na casa deste rapaz e não encontraram qualquer irregularidade. Tudo não passou de uma fantasia e armação política para tentar prejudicar a imagem da Prefeitura e, principalmente, a minha imagem, pois estou com a popularidade crescente e isto atrapalharia os planos do Partido dos Trabalhadores nas eleições do ano que vem”, garantiu o prefeito.

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Mensagem N°79595
De: Ivana Rebello Data: Terça 17/3/2015 7:32:57
Cidade: Montes Claros

Carta a meu tio



Não pude entregar essa carta ao senhor; entrego-a, no entanto a seus filhos e netos.
Ontem, fui com minha filha mais nova passear no Parque Municipal Milton Prates, que foi construído em sua administração. Está descuidado, mas encanta a todos com suas árvores centenárias e sua bela lagoa. Era seu sonho encher Montes Claros de lagoas, com o intuito de arrefecer o forte calor da região com uma paisagem amena. O nosso passeio foi testemunha de um dos poucos recantos aprazíveis dessa tão sofrida cidade.
Todo sonhador paga um preço muito alto, mas em contrapartida só os sonhadores transformam o mundo. Quando menino, você fugiu de casa para ver a cidade iluminada. Aquela luz, de alguma forma, inspirou-o a governar de forma clara e arrojada.
Muito tempo passou. Estão ultrapassadas certas formas de agir, de um homem empenhar sua palavra ao outro e de nossos filhos saírem despreocupados pelas ruas. O mundo mudou de forma vertiginosa: e o progresso,como sabemos traz consequências benéficas e outras não.
Montes Claros é a terra natal de muita gente de bem - e prezo que a memória dessa gente não se desvaneça no tempo. As casas podem cair, mas os efeitos dos grandes homens não podem transformar-se em ruínas.
Este livro é para aqueles que não o conheceram, e que ouvem falar o seu nome. Este livro é para a geração de nossos filhos e para os filhos e netos de nossos filhos, que não tiveram a sorte de conhecer Toninho Rebello. O senhor era modesto demais para aceitar elogios, mas, em contrapartida, foi bom o suficiente para apaziguar diferenças.
Não foi um mito - nunca quis ser. Se hoje o tratam assim, e alguns ainda se debatem na tentativa de destruir sua imagem, é porque Montes Claros, salvo algumas exceções, foi abandonada à própria sorte. Alguns dos que o procederam não souberam ou não puderam construir o próprio retrato.
Eu também amo Montes Claros. Desejo que ela seja governada com dignidade, seriedade e respeito. Acho que todos os montes-clarenses verdadeiros assim o pensam.
Quando eu passeava no parque com minha filha, contei a ela a emoção da menina que eu fui, quando estive ali pela primeira vez, levada pelas mãos de meus pais, no dia da inauguração. Era mais um presente que sua administração dava à cidade, no dia 03 de julho. E falei de como o senhor estava alegre ao entregar aquela obra à nossa gente, no dia do aniversário da cidade. Os olhos dela brilharam, quando me perguntou: Ele virou anjo, mamãe?
Ri. Na minha mente, está muito vívida sua imagem: sorriso aberto, grandes olhos tristes, mãos no bolso, fiscalizando alguma obra. Difícil imaginá-lo como anjo, mas certamente estará nalgum lugar bonito do céu, rodeado de José Gomes, Marão, Hermes de Paula, Dr. Santos, vovô Jayme e outros homens de bem, ouvindo João Chaves cantar e contando histórias de Montes Claros.

Com carinho e muito orgulho,

Ivana


(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79593
De: Valter Martuscelli Data: Segunda 16/3/2015 12:22:10
Cidade: Montes claros - MG

CURIOSIDADE TÉCNICA -. Gostaria de saber se, com o surgimento desses altos prédios que estamos vendo, está sendo feita uma avaliação criteriosa das condições das atuais redes de esgoto da cidade. O aumento exagerado de usuários localizado em um mesmo local pode promover, por aumento do fluxo, o colapso da rede de esgoto. Temos visto, como na Rua Santa Maria, o aparecimento de vários prédios. Acreditamos que exista uma reserva nas tubulações atuais. Não temos visto obras em redes de esgoto. São as mesmas redes, há mais de dez anos. Vamos admitir que os moradores de um desses prédios resolvam ir ao banheiro ao mesmo tempo e todo o esgoto venha a fluir também ao mesmo tempo. Eu não sei...Acho que terão algum tipo de problema. De maneira análoga, temos que pensar no fornecimento de água, de energia elétrica e também no impacto ambiental promovido pelo surgimento dessas grandes construções. Será que isso tudo está sendo levado em consideração. É muito bom quando passamos os problemas para outros administrarem. Costumamos dizer: Chutar a bola para frente. As consequências podem, mesmo no futuro, nos atingir. Além do mais, quando agimos assim não estamos exercitando nossa CIDADANIA.

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Mensagem N°79592
De: Morador Data: Segunda 16/3/2015 09:54:37
Cidade: Moc/MG

"Seg 16/03/15 - 9h - Cenas de faroeste contra ônibus, supermercado e posto de gasolina em M. Claros" - nos filmes do Velho Oeste americano, quando ocorriam assaltos às diligências e aos bancos, roubos de gado, assassinatos e outros crimes, imediatamente o xerife (muitos famosos como, por exemplo Wyatt Earp) comandava as reações necessárias para prender os bandidos, inclusive com apoio de milicianos recrutados entre os próprios habitantes da localidade. Muitos foram condenados à prisão e até a pena de morte. Isto há mais de 100 anos já se fazia, conforme as películas cinematográficas. E aqui? Nada ou quase nada é feito, por diversas razões. E os bandidos e assassinos continuam agindo, impunemente, pois sabem que não há a reação eficaz necessária. Misericórdia.

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Mensagem N°79591
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Segunda 16/3/2015 08:28:54
Cidade: Montes Claros

(...) A história, de igual maneira, mostra-nos diversos exemplos da palavra sendo usada em favor do mal. O arquiteto da imagem messiânica de Adolf Hitler, Joseph Goebbels, direcionou todo o seu talento para a política expansionista e antissemita, arrebanhando o apoio da população para patrocinar os objetivos patológicos dos nazistas. É de Goebbels a célebre frase que, embora dita em plena segunda grande guerra, repercute solenemente em tempos atuais: "Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade". (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79589
De: Eduardo Data: Domingo 15/3/2015 16:01:04
Cidade: M. Claros

Amigo meu, instalador de vidros temperados há mais de 30 anos, teve todas as suas ferramenta do ofício roubadas na porta de casa, no Bairro Delfino, na hora do almoço. O carro foi arrombado. Sem ferramentas, não pode trabalhar. O ladrão, viciado em drogas, está identificado, mas não revela a quem vendeu o ganha pão do operário. Para completar, a polícia avisou: melhor não mexer, pois a turma é da pesada. As ferramentas, por baixo, custam 1800 reais. E não há dinheiro para repo-las. Pobres professoras...pobres operários entregues à sanha impune dos bandidos. É o país que temos.

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Mensagem N°79588
De: Petrônio Braz Data: Domingo 15/3/2015 11:52:38
Cidade: Montes Claros

Em dois dias diferentes, a população brasileira ocupou as ruas das grandes cidades, com disposições e objetivos diferentes, opostos, democráticos.
No primeiro movimento destacou-se a cor vermelha; no segundo as cores verde e amarela.
As manifestações de 2013 foram outras, mas convêm lembrar que, nas manifestação populares de 1964, o Brasil vivia uma situação um pouco parecida com a atual. Os jovens saíram às ruas pintados de verde e amarelo.
Em 1964, em presença da Guerra Fria, o Mundo estava dividido entre Capitalismo e Comunismo. As manifestações, embora políticas, não se referiam à corrupção.
A Democracia, renascida em 1945, estava ainda gatinhando.
Hoje, o povo consciente de seus direitos e de seus deveres, manifesta-se contra a corrupção institucionalizada, mas a Democracia esta consolidada.
Resta-nos perguntar: Para onde rola tudo isto?
Não se pode pensar em golpe militar, inadmissível. Ou o Poder Executivo, o governo constituído, se restabelece, se fortalece ou os demais Poderes têm que tomar uma posição legalmente prevista.
O povo está acordado.

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Mensagem N°79587
De: [email protected] Data: Domingo 15/3/2015 08:53:48
Cidade: M. Claros

"O barulho de uma banda incomoda novamente, nesta noite, os prédios vizinhos ao triangulo da impunidade. A banda toca quase no passeio em barzinho que, pasmem, não tem paredes, muito menos qualquer tipo de proteção acústica que confine o barulho no seu interior.A lei não permite, mas a lei foi indevidamente revogada por alguém, que acha que o barulho está liberado até a meia-noite.(...) Ficaremos sem dormir, mais uma noite, até que o barulho cesse, já de madrugada. (...). Pedimos, imploramos a ação das autoridades, da polícia, da Secretaria do Meio-ambiente, Codema etc. O calor está demais, lacramos portas e janelas, mas o barulho, pelo alto, penetra assim mesmo."

Nome: MOA
E-mail: [email protected]
Cidade: Montes Claros/MG
Comentário: Vá à Promotoria de Meio Ambiente, agende um horário com digníssima Promotora, Dra. Aluísia, ela é um muito solícita. Tive um problema na minha vizinhança, nem me identifiquei, ela oficiou todos os órgãos responsável: Secretaria de Meio Ambiente, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, dizem que até a CEMIG, o problema foi resolvido.

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Mensagem N°79586
De: Jorge Silveira Data: Domingo 15/3/2015 7:47:51
Cidade: Montes Claros

Uma grande visão de futuro


O primeiro prefeito de Montes Claros a se preocupar efetivamente com o desenvolvimento dos distritos no município foi Antônio Lafetá Rebello. Antes dele, a única preocupação da prefeitura com a zona rural era o patrolamento e o encascalhamento das estradas. O que se dava, geralmente, uma vez por ano, logo após as chuvas (quando se dava). Com Toninho, quase todos os distritos ganharam escola pública, energia, água encanada, posto de saúde, telefone público e sinal de televisão. E (supremo luxo) asfaltamento nas ruas principais.
Toninho costumava dizer que o homem abandonava o campo em busca de conforto nas cidades, pois a zona rural era carente de tudo. Não tinha energia elétrica, substituída pelo lampião e querosene.
Água era buscada no rio, em latas na cabeça. A comunicação era feita a cavalo. E como não havia escola, as crianças ficavam sem estudo. Ele entendia que se o poder público levasse tais comodidades à zona rural, o homem permaneceria no campo, que era seu habitat natural.
Por isso, uma de suas metas e que ele cumpriu integralmente, era dotar todos os distritos de boas escolas públicas. Construiu escolas em todos os distritos. Seu secretário da Educação, em seu primeiro mandato, Júlio Gonçalves Pereira, tinha ordem de não deixar nenhuma criança sem escola na zona rural. Júlio cumpriu a ordem religiosamente. Por várias vezes viajei com Júlio para visitar as novas escolas construídas, todas da melhor qualidade. Toninho levou também energia elétrica e água encanada a todos os distritos. Em alguns, aqueles mais populosos, como Miralta, Nova Esperança, Aparecida do Mundo Novo e São Pedro das Garças, as principais ruas foram pavimentadas. Alguns distritos ainda ganharam telefone público, para facilitar a comunicação. Tudo isso, nos dias de hoje, seria coisa corriqueira. Na década de 60/70, era um luxo, algo quase impossível. Mas era a forma que Toninho entendia de segurar o homem em seu local de origem, impedindo-o de emigrar para as médias e grandes cidades.
Toninho cansava de repetir, para quem quisesse ouvir: - fica muito mais barato manter o homem no campo do que na cidade. Quanto mais a cidade cresce com o êxodo rural, maiores são os problemas. E as soluções muito mais caras. E no campo, o homem está fazendo o que sempre soube fazer, plantar e colher. Na cidade, ele vai ficar desempregado, por falta de qualificação. Sai do campo e vem para a cidade morar em favela. Só cria problema para o poder público.
Pena que nossos governantes não tivessem tido o mesmo pensamento de Toninho Rebello. Se na década de 60, a grande maioria da população morava no campo, hoje a situação se inverteu completamente. As grandes e médias cidades incharam, enquanto a zona rural se esvaziou de forma impressionante. O homem do campo foi para as cidades maiores em busca de melhores condições de vida, boas escolas para os filhos, conforto que não encontrava no campo. Por isso, as favelas se multiplicaram nas grandes cidades. Até hoje, aqueles que vivem no campo, sofrem com a falta de infra-estrutura. É comum se ver na televisão, principalmente no Nordeste, as populações rurais sofrerem com a falta d`água. Ou com a falta de boas estradas para o escoamento da produção. Ou com prédios escolares da pior qualidade, caindo aos pedaços.
O que sempre me impressionou em Toninho foi exatamente isso: a sua visão de futuro, a facilidade que ele tinha para enxergar o que poderia acontecer mais adiante se algo não fosse feito hoje. Quando ele construiu a nova rodoviária em Montes Claros, muita gente, mas muita gente mesmo comentava: "pra quê uma rodoviária tão grande. Parece até que a cidade inteira vai viajar". Realmente a rodoviária era enorme para a época. Mas Toninho estava pensando 30 anos na frente. Ele sabia que Montes Claros iria crescer muito, por sua localização privilegiada, como segundo entroncamento rodoviário do país, e pelas indústrias da Sudene, que atrairiam milhares de pessoas em busca de emprego. Até o "boom" do ensino universitário ele previa. Lembro que certa vez ele disse para Eustáquio Machado, que fora ao seu gabinete convidá-lo para uma solenidade na Escola Técnica: "sua escola vai virar faculdade logo, logo. Não demora Montes Claros será capital também do ensino superior, como acontece em toda cidade industrial".
Algum tempo depois, sua previsão se realizaria. A industrialização até murchou um pouco, com o fechamento de algumas indústrias, mas o ensino superior cresceu como um foguete. Hoje, a cidade conta com várias universidades privadas, além da Unimontes (que é estadual), com quase 40 mil universitários ao todo. Pena que o poder público municipal, depois de Toninho, não conseguiu (ou não soube) acompanhar o crescimento acelerado da cidade. Talvez, quem sabe, os administradores que vieram depois não tivessem a mesma visão de futuro que foi sempre a marca registrada de Toninho. Com certeza não tinham, até porque como políticos, todos pensaram mais na carreira política do que no futuro da cidade.Todos se deram bem, enquanto a cidade...

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79585
De: Iara Lopes Duarte Figueiredo Data: Domingo 15/3/2015 08:05:02
Cidade: montes claros  País: Brasil

Fui assaltada na sexta-feira 13 de Março. Deixei o carro na frente da minha casa, estava entrando com as sacolas, quando voltei havia levado meus todos os meus documentos com notebook, celular e materiais escolares. Foi em questões de segundos.... É uma sensação de impotência, de fragilidade tamanha!!!! Não pelos bens materiais, pois estes conseguimos adquirir novamente com o suor do trabalho, da honestidade, da doçura e principalmente pela FÉ em DEUS!!! Sou professora e irei sempre tentar ensinar aos meus alunos a importância de ser honestos, o valor do trabalho ! No computador estavam arquivados 3 anos de estudos, de trabalhos acadêmicos, de notas de alunos, fotos da família, muitas aulas em que fiquei a madrugada afora dedicando na sua construção. Quem encontrar os documentos, ou tiver alguma informação por favor entre em contanto : DOCUMENTOS EM NOME DE : IARA LOPES DUARTE FIGUEIREDO [email protected] - 88257837

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Mensagem N°79584
De: Helena Data: Sábado 14/3/2015 22:47:54
Cidade: M. Claros

O barulho de uma banda incomoda novamente, nesta noite, os prédios vizinhos ao triangulo da impunidade. A banda toca quase no passeio em barzinho que, pasmem, não tem paredes, muito menos qualquer tipo de proteção acústica que confine o barulho no seu interior.A lei não permite, mas a lei foi indevidamente revogada por alguém, que acha que o barulho está liberado até a meia-noite.(...) Ficaremos sem dormir, mais uma noite, até que o barulho cesse, já de madrugada. (...). Pedimos, imploramos a ação das autoridades, da polícia, da Secretaria do Meio-ambiente, Codema etc. O calor está demais, lacramos portas e janelas, mas o barulho, pelo alto, penetra assim mesmo.

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Mensagem N°79583
De: Saulo Data: Sábado 14/3/2015 15:56:15
Cidade: M. Claros

Uma cidade que perde a sua memória é uma cidade destinada a perder também a sua identidade, e até o nome que a faz reverenciada entre as demais, especialmente em matéria de cultura, arte e história.
Leio hoje convite para Missa de 7º Dia, de Mary Wilson Maldonado Dutra Nicácio.
Poderia ser simplesmente Mary Maldonado, e muitas excelentes e gratas recordações brotariam de todos os pontos, por variados motivos.
Foi moça lindíssima. Exemplar dona de casa. Irmã em familia numerosa. Artista inigualável.
Aqui, devo me deter. Cantava como um anjo - e me lembro do que grafou JK , no seu diário íntimo, nos dias mais doridos, "hoje, ouvi um anjo cantar...".
Vou de volta aos anos 70, creio que numa noite de apresentação da requisitada Seresta de M. Claros. Ou foi numa exibição do Banzé, nas suas melhores ocasiões, numa manhã de domingo.
Mary Maldonado arrebatou o grande auditório do Palácio das Artes, ja transformado em nosso Carnegie Hall. Quando ela acabou de cantar uma de nossas músicas de seresta, hoje tão negligenciada, e era nada menos que um Querubim cantando, o auditório veio abaixo, com igual arrebatamento que só vi outra vez.
Foi por aquele mesmo tempo, quando o Balé Bolshoi se exibiu em Belo Horizonte pela primeira vez, com o seu corpo principal. Os aplausos só foram comparáveis aos enviados à nossa Mary quando, por fim, pisou o palco - último número - a diva do balé, nada menos que Maya Pllisetskaya, que não dançava, flutuou ali diante de todos, arrancando aplausos que pareciam não ter fim. A suprema dançarina de todas as Rússias...e a Flor do Campo, nossa Mary.
A comparação do aplauso, em datas próximas, foi inevitável, automática, compulsória, pois jamais vi coisa parecida.
Vívida, a lembrança me vem agora, quando triste leio, necessitado de mais explicações, o convite para irmos todos, hoje, neste sábado, às 19h, à Capela do Colégio Imaculada, para a Missa de 7º Dia, da Ressurreição, da notável Voz de nossa cidade.
Voz que migrou para os Céus, em silêncio. Como fazem os anjos. Cantará lá, e recolherá o mesmo, e intenso, e interminável, e inapagável, e eterno aplauso, que um dia a consagrou. E que ainda ouço agora, vindo de um domingo, no Palácio das Artes, na cidade de Belo Horizonte, nos anos 70. Pobre cidade que perde a sua memória pelos caminhos.

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Mensagem N°79582
De: Wagner Data: Sábado 14/3/2015 09:29:55
Cidade: montes claros/mg

Nome: wagner
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 88085578
Alerta aos moradores da zona rural do Canto do Engenho e adjacências. Uma quadrilha esta atuando nesta região levando terror, coagindo e invadindo as propriedades quebrando cercas e invadindo em uma caminhonete de cor escura, levando tudo que encontra arrombando portas janelas. Alo autoridade, policia,cade a segurança que é paga nos inúmeros impostos que somos obrigado a pagar. Já que a policia não consegue fazer uma ronda mais intensa nestas regiões, por que não é feito blitz surpresa.Nos finais de semana vimos inúmeros carros e motos nesta região de pessoas que não tem propriedade ou nenhum vinculo com o local. Os moradores desta região já não sabem mais a quem recorrer. Policia, autoridades publicas por favor nos ajudem!!!

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Mensagem N°79581
De: Ivana Rebello Data: Sábado 14/3/2015 7:12:22
Cidade: Montes Claros

A casa e o mercado


Quando Toninho Rebello deixou a prefeitura, em 1982, estava cansado, muito cansado, e seu cansaço não era proveniente do trabalho, pois disso ele nunca se queixou. Havia deixado o município sem dívidas, com dinheiro em caixa para dar continuidade às obras do programa Cidade de Porte Médio, projeto que ele e Humberto Souto sonharam.
Seu sucessor recebeu uma cidade limpa, bem cuidada, visivelmente transformada por uma administração corajosa, progressista e honesta.
As eleições municipais foram duríssimas. As circunstâncias políticas eram todas favoráveis à mudança; quase todo o país ansiava pelo fim da Ditadura Militar, conforme Jorge Silveira tão bem relata neste livro. Mas Toninho Rebello não esperava a ferocidade de ataques que se abateu sobre ele e seus familiares. Apenas politicagem rasteira, maledicências e falta de decoro. Bem que tentaram; investigaram de todos os lados, reviraram sua vida pelo avesso e nada encontraram de desagravo. No entanto, ataques e calúnias circulavam por alguns órgãos de imprensa.
Felizmente, parte do povo de Montes Claros, gente que ama a cidade e que conheceu Toninho Rebello, fez e ainda lhe faz jus. Mas Toninho Rebello morreu magoado. E todos nós que conhecemos sua retidão e caráter sofremos por ele.
Desejando recolher-se, finalmente, junto a família, tomou algumas decisões que, hoje, soam quase premonitórias. Teria ele pressentido a proximidade da morte? E bem verdade que o coração havia lhe enviado alguns perigosos avisos; adoeceu, foi hospitalizado e safenado. No entanto, sabíamos que sua dor maior era outra. Para um homem de sua têmpera, os ataques a sua honradez foram mortais.
Decidiu, portanto, fazer a divisão de seus bens em vida; o inventário foi feito pelo Dr. Sebastião Melo: 50% de seus bens foram passados para os filhos e os outros 50%, a nua propriedade, ficaram para seu usufruto. Ele queria garantir o dinheiro para alguns avais que tinha dado, inclusive para a televisão, de que foi grande acionista. Transformou as suas fazendas na Luciana Agropecuária, empresa forte, familiar, especializada em gado Nelore PO; a família vinha se especializando há tempos na criação de gado de raça, investindo na melhoria genética das reses.
Como os filhos já estavam casados e os netos cresciam e nasciam, segundo o preceito bíblico, ele desejou acercar-se de todos, talvez numa forma compensatória pelos anos de dedicação quase integral à prefeitura. Assim, transformou o terreno onde era sua casa, "a fazendinha", em um aprazível condomínio familiar. Construiu para si uma casa pequena, pois, depois de tantos anos com a casa cheia de filhos, somente ele e Marcolina ali residiriam. Os demais filhos construíram suas casas, cada uma com seu jeito e estilo, mas todas voltadas para a rua principal, em cujo nome Toninho Rebello quis homenagear seu sogro: Jacinto Ataíde.
Ruas asfaltadas, arborizadas, tornou-se ali um lugar de descanso e alegria, onde seus netos brincavam e seus filhos estavam mais perto de si. Sempre gostou de gente, incentivava os almoços em família e as comemorações. O prefeito que o sucedeu, entretanto, incomodado com essa paz familiar ou talvez com o
peso de seu nome, o qual nunca conseguiu denegrir, produziu mais uma peça de delírio político, acusando Toninho Rebello de ter asfaltado as ruas ao lado desse condomínio sem licitação. Sim, ele de fato o fizera, sem licitação e com dinheiro do próprio bolso, pois as terras ali eram dele!
As perseguições aumentaram. A construção do novo mercado municipal de Montes Claros foi uma implicância gratuita: visava trazer movimento e barulho à vizinhança de Toninho.
O mercado foi construído; Toninho estoicamente ergueu os muros em volta das casas dos seus - fechou o condomínio.
Onde hoje é o restaurante municipal foi lote pertencente a Anamélia e a Cristina, suas filhas: o então prefeito o desapropriou e não pagou, como de praxe. Alguns anos depois,quando Mário Ribeiro foi prefeito, pagou o devido. Toninho Rebello, então, doou ao município as ruas que eram suas e ele mandara asfaltar.
Mário Ribeiro e Toninho foram grandes amigos, compadres (Toninho foi padrinho de uma filha de Mário, e Mário era padrinho de Cristina Rebello) e adversários políticos. Respeitaram essa amizade e compadrio, independentemente de algumas escolhas contrárias. Contaram-me que, quando foi prefeito, e incomodado com o recolhimento do amigo, Mário ligou para Toninho, chamando-o para ir com ele, fiscalizar as obras da prefeitura. Quando Toninho Rebello morreu, Mário Ribeiro, que era o prefeito decretou luto oficial por oito dias.
Quanto ao mercado, e com o condomínio fechado, os familiares de Toninho até gostaram, ao final, da inesperada vizinhança. Todos são muito simples e aprenderam com o pai a gostar de gente humilde.
E Toninho foi levando sua vida tranquila, encontrando-se com amigos no bar Cristal, no Quintal ou no bar do Zezinho, onde pedia ao garçom "coca-cola". Todos já sabiam que era uma mistura de coca com cachaça, sua bebida predileta. Às vezes, ia a Mirabela comer carne de sol ou dobradinha. E construiu também suas igrejinhas, como bom católico que era: doou terreno e construiu a Igreja Santa Clara, no bairro Santa Laura, em Montes Claros. Também construiu uma capela no povoado de Poço Novo, próximo às suas terras. Sempre acreditou que a religião ajudava às pessoas.
A religião não o afastou da maçonaria. Foi maçom, como o pai Jayme Rebello, e maçom graduado. A Loja Deus e Liberdade, situada na Avenida Mestra Fininha, foi construída em terreno doado por ele, que também doou as cadeiras do templo. Hoje ali também funciona uma loja que se chama Antônio Lafetá Rebello, proposta iniciada por seu genro, também maçom, e filho de seu grande amigo José Gomes.
Toninho se foi, naquele início de tarde de novembro, de 1992. A casa e o mercado ainda estão lá, mas muitas coisas na cena política de Montes Claros mudaram.
Quem entra no condomínio da família de Toninho sente uma indescritível sensação de paz, pois suas ruas, suas árvores e suas casas ficaram, como testemunhas de um homem de bem e parte de sua história.
José de Alencar termina a obra Iracema com a morte da bela indígena, lançando um lamento sobre a terra brasileira:
Tudo passa sobre a terra... A crença de que certos fatos e certos homens não podem passar uniu Jorge Silveira a mim, na escrita deste livro.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79580
De: Petrônio Braz Data: Sexta 13/3/2015 14:48:03
Cidade: Montes Claros

(...)A apuração da corrupção é, hoje, obra do Ministério Público e a ele, somente a ele, com auxilio dos órgãos que convoca, deve o País a descoberta de tantas mazelas. Não é obra administrativa ou judicial, nascida dos Poderes Executivo ou Judiciário, é obra do Ministério Público. A ele os aplausos necessários da nação.(...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79578
De: Petrônio Braz Data: Sexta 13/3/2015 07:38:14
Cidade: Montes Claros

Um exemplo, Estávamos abastecendo o carro no Posto, em frente à Rodoviária, aqui em Montes Claros. Minha esposa Fátima, que estava ao volante, observou que uma torneia estava semiaberta, deixando desperdiçar considerável quantidade de água. Enquanto o frentista abastecia o carro, ela abriu a porta do carro e saiu. Foi até a torneira e fechou. Voltando ela disse: Eu preciso de água lá em casa.

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Mensagem N°79577
De: Walter Pereira Data: Quinta 12/3/2015 11:03:00
Cidade: Montes Claros - MG

É lamentável o descaso que é tratado os moradores da zona rural de Montes Claros é adjacências. Principalmente no que se refere a segurança pública. É pela terceira vez que acontece neste ano, assalto a mão armada na região do clube pentaúrea e proximidades. Principalmente nos sítios, chácaras e fazendas na estrada que dar acesso a Mato Verde e Alto Belo. Os bandidos chegam de moto, encapuzados e armas em punho, rendendo os trabalhadores, fazendo ameaças e roubando o que encontrar e pode levar. Acredito que não seja difícil o serviço de inteligência da policial civil ou Militar, investigar e prender esses marginais. O mais triste e preocupante, que os sitiantes, disse não acreditar mais nas forças de segurança pública e que estão abandonados e esquecidos. Já desistiram de registrar ocorrência, diante da inércia. Como se fosse somente o cidadão da zona urbana que merecesse proteção. Lamentável essa situação. Com a palavra os referidos orgãos de segurança....

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Mensagem N°79576
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Quinta 12/3/2015 19:24:07
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

SIMPLESMENTE TERESA...



Na véspera do Dia Internacional da Mulher, uma grande mulher foi chamada por Deus. Seu nome era Teresa. Teresa de quê? Não importa. Vocês não a conheciam, isto é, quem tem internet e computador, provavelmente, jamais ouviu falar dela.
Era uma criatura anônima, menos para os que a queriam bem. Uma criatura extraordinária! Amada por minha família e por todos de seu bairro, que a conheciam por Dona Xinó.
Criou sozinha quatro filhos e fez deles homens honrados e decentes. Ganhando apenas um salário mínimo sustentou-os e à sua casa. Sempre disponível para todos que dela precisassem. À sua mesa havia uma fartura como se tivesse o poder de multiplicar o pão, não só para os seus, mas para todos os necessitados que a ela recorriam.
Sempre no dia 12 de Outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, de quem ela era devota, e, também, dia das Crianças, fazia paneladas de comida e as distribuía para todas a criançada do bairro, dando a cada uma alguma pequena lembrança Era uma verdadeira festa no imenso terreno de sua casa. Antes, porém, do lauto almoço, havia o terço e a ladainha, louvando Nossa Senhora, cuja imagem ela tinha num pequeno altar ao lado da entrada da casa.
Humilde, generosa, amorosa, seguia fielmente o exemplo do Mestre Jesus. Lutou toda a vida contra a doença de Chagas, que afetou seu coração. Contra todas as previsões médicas, ela viveu quase sessenta e cinco anos.
A doença jamais a impediu de trabalhar duramente. Mantinha, no fundo de seu quintal, uma plantação de milho e feijão da qual ela mesma cuidava. Pegava na enxada, sem medo, mesmo tendo os médicos proibido-a de qualquer trabalho que demandasse esforço, pois seu coração estava cada vez mais fraco. Quantas vezes eu a peguei trabalhando e a repreendi. Ela respondia: “Se eu parar de trabalhar, eu morro, Dona Luiza”.
Por fim, o assassinato de um filho, por um neto seu envolvido com drogas, foi dor demais para seu fraco coração e ela se deixou tomar pela tristeza, complicando a situação de saúde, vivendo mais internada do que no próprio lar.
Desde então, nunca mais houve na sua casa a famosa festa de Nossa Senhora Aparecida. Da última vez que fui passar com ela esta data, rezamos apenas o terço e a ladainha.
Era analfabeta, mas, quando abria a boca, parecia inspirada, pois falava da Bíblia, de Jesus e dos valores que deveriam nortear nossas vidas, com um incrível conhecimento e sabedoria. Para nos consolar e confortar nos momentos difíceis era única, com tamanha tranqüilidade, como se ela mesma não conhecesse o sofrimento.
Trabalhou para meus pais durante anos e, ao aposentar por invalidez, meu pai lhe deu um terreno com um pequeno barracão, que ela foi aumentando com o decorrer dos anos e o tamanho da família. Aos poucos, como uma antiga família chinesa, os filhos e os netos foram se agregando em torno dela, que era uma verdadeira “matriarca” da família, distribuindo as tarefas por filhos e noras e passando a ser a conselheira de todos.
Curava seus filhos, netos e vizinhos com seus chás e suas orações. Uma mulher realmente especial!
Venerava meus pais, principalmente papai. Estranhando aquele sentimento de tão profundo amor e respeito, resolvi perguntar-lhe, um dia, o motivo disso e ela me contou uma bela e comovente história a respeito de como se conheceram, a situação em que vivia e a gratidão que sentia, acima de tudo, por ele. Mais um motivo para eu admirá-la, pois a gratidão, penso, é um dos mais nobres sentimentos do ser humano.
O mundo não tomou conhecimento de sua existência, mas deixou rastros profundos na vida de muitos, inclusive na minha. Hoje, deve repousar no Seio do Pai, pois, com certeza, foi uma das melhores criaturas que conheci em toda minha vida.

Maria Luiza Silveira Teles

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Mensagem N°79575
De: Ucho Ribeiro Data: Quinta 12/3/2015 10:36:52
Cidade: Montes Claros

DIA 15 DE MARÇO

Como será o protesto neste domingo em Montes Claros?
Inúmeras convocações virtuais escancaram-se nas redes sociais, conclamando a população para protestar no dia 15 de março. Porém, inexistem mensagens com informações precisas sobre o horário e o local da concentração.
Domingo, dia de descanso, sem pessoas na rua, é a data mais inadequada para mobilizações. O local tem que ser o mais central possível e que exija o menor deslocamento da população. E o horário? Caminhadas a sol a pino tendem a ser estafantes, dispersivas e fugazes.
Dia de protesto se faz em dia de semana, de segunda a sexta-feira, no final da tarde, com o sol já morno, quando as pessoas ao deixarem o trabalho, as escolas, os afazeres, podem aderir ao movimento.
Falo com uma certa experiência, pois desde pequeno vi e participei de passeatas e protestos. Em 68, rapazote, seguro pela mão de meu pai, assisti os estudantes de BH enfrentarem a cavalaria da polícia.
Na época da faculdade, 74 a 77, metido até o pescoço no movimento estudantil, saia às ruas contra a ditadura e corria dos cassetetes da repressão.
Em 79, no começo da abertura, reunia, mobilizava e "passeatava" a favor da anistia ampla, geral e irrestrita e pela demarcação das terras indígenas.
Em 84, no Rio de Janeiro, participei do Comício da Candelária a favor das diretas já, que foi a maior manifestação pública da história do Brasil, até então.
Em 92, juntei-me nas passeatas à milhares de brasileiros, caras pintadas, pedindo a saída do presidente Fernando Collor de Mello do poder.
No dia primeiro de janeiro de 2003, fiz questão de juntar-me a uma multidão na esplanada dos ministérios em Brasília para assistir a posse do primeiro líder de um partido de esquerda eleito presidente da república. O primeiro operário. Um homem do povo.
Também estive, junto com minha mulher e filhos, nos protestos de 2013, conhecidos como Manifestações dos 20 centavos, Manifestações de Junho, que teve uma propagação viral. Em seu ápice, milhões estavam nas ruas protestando não apenas pela redução das tarifas de ônibus, mas também contra os exorbitantes gastos públicos na Copa, contra a má qualidade dos serviços públicos, indignados com a corrupção política galopante.
Mesmo o domingo sendo um dia inapropriado para manifestações, eu voltarei às ruas, com a minha família, para cobrar punição às falcatruas escancaradas e para que o julgamento deste lamaçal não acabe em pizza. Ainda mais agora que Dias Toffoli, ex-advogado do PT, presidirá o julgamento da Lava Jato. Bem, mas se for para chover no molhado, que a chuva dos nossos gritos indignados caia sobre os corruptos e corruptores. Que seja um toró de civilidade para lavar as sujeiras do nosso mundo político. Que a nossa voz rouca das ruas destampe os ouvidos moucos de nosso judiciário.
Não vou como incendiário, pois sei que estamos vivendo um momento tenso e perigoso. Que estamos sentados num barril de pólvora, basta ver os telejornais, ouvir as conversas nos botecos, dar uma olhada nos comentários dos emails, whatsapps e telejornais. O Brasil está descarrilhado, temos que fazer alguma coisa. Omissos não podemos ficar. Precisamos salvaguardar nossas instituições, defender a imprensa livre e não incitar a violência. É essencial que saíamos às ruas de forma ordeira, pacífica, como fizeram os parisienses por ocasião do atentado a Charles Hebdo, como protestaram recentemente os nossos hermanos argentinos diante da misteriosa morte do promotor Alberto Nisman, e como fizemos nós mesmos nos protestos do ano de 2013 – é o que nos resta para escancarar o nosso descontentamento e o nosso asco a tanta roubalheira e impunidade.
Entretanto, é bom alertar ao povo que irá às ruas e aos organizadores do protesto que tenham juízo. Temos que ter a temperança que tem faltado a Lula e ao governo federal. O nosso prefeito Ruy Muniz e os chefes das polícias militar, civil e federal, que respondem pela segurança pública, devem reunir-se e pensar num plano que assegure a ordem, mas que também garanta a livre manifestação da população.
Nós, os descontentes, teremos que ter todo o cuidado e saber que é grande o potencial para as provocações baratas e para a ação de vândalos infiltrados. Deveremos afastar e até mesmo repudiar os manifestantes com bandeiras de partidos e organizações políticas. As nossas legítimas armas num protesto democrático são a voz, a indignação, a serenidade e a defesa do estado democrático e de direito.
Para finalizar, é bom estarmos alertas e precavidos com a turma golpista que defende a retomada do poder pelos militares. Possivelmente eles estarão por lá e essa gente é tão inimiga da democracia como aqueles que na semana passada espancaram manifestantes em frente à Associação Brasileira de Imprensa. Eu repudio o petralhismo militante, o bolivarianismo, bem como todas as ditaduras militares, mesmo que temporárias. Saio à rua pelas liberdades democráticas, pelo estado de direito, pela necessária reforma política e contra a absurda corrupção que tomou conta do país.
Vamos lá! Domingo será dia de protestar de cara limpa, sem máscaras, mas também será um dia para cantar, rir, reivindicar, distribuir abraços, dar as mãos para um país melhor. Nossa indignação coletiva precisa ser fotografada, filmada e mostrada aos podres poderes de Brasília.
Vamos lutar por um Brasil melhor, mais justo, mais honesto, onde as pessoas respeitem as pessoas e os políticos respeitem o dinheiro público. Sem corrupção. Sonho? Talvez. Mas precisamos dar o primeiro passo.

À luta! Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!

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Mensagem N°79574
De: Jorge Silveira Data: Quinta 12/3/2015 15:12:00
Cidade: Montes Claros

Geralmente, os prefeitos quando assumem não têm um programa de obras para ser realizado de imediato. Durante a campanha política, promete-se um pouco de tudo nas áreas de educação, saúde, saneamento, infra-estrutura, cultura e lazer. Mas se alguém apertar o candidato e quiser saber o que ele vai fazer especificamente, por exemplo, na área de educação, no mínimo ele vai desconversar e não responderá, pois não sabe mesmo o que fará. A situação se repete nas outras áreas: não há por parte de nenhum candidato um planejamento a ser seguido caso vença as eleições. É aquela história de que a teoria é uma e a prática é outra. No caso do político-candidato só existe a teoria, ou melhor, promessas que provavelmente não serão cumpridas. Ou cumpridas apenas em parte, quase sempre em partes muito pequenas.
Toninho Rebello, quando eleito da primeira vez, em 1966 - tomou posse em 1967 - como era candidato único, não precisou prometer nada. Em compensação, aproveitou o tempo para preparar um programa de governo, definindo praticamente tudo o que iria fazer. Por exemplo: ele sabia que iria derrubar o velho mercado da Praça Dr. Carlos e construir dois, um na confluência das ruas Cel. Joaquim Costa e Belo Horizonte e outro na rua Melo Viana. Sabia que iria implantar rede de esgoto em toda a área central, inclusive já tinha acertado tudo com o DNOCs mesmo antes de assumir. Já tinha entendimentos também com Milton Prates para a doação do terreno onde construiria o Parque Municipal. Mas sua grande meta era acabar com poeira, asfaltando todas as ruas que não tivessem pavimentação. Montes Claros, naquela época, era conhecida como "terra da poeira, das muriçocas e das mulheres de vida fácil".
Como não era nenhum alienado, Toninho sabia muito que não seria possível assumir num dia e começar tudo que tinha programado no dia seguinte. Conhecia a situação precária da prefeitura, onde os funcionários não recebiam salários há três meses. Por isso, elaborou uma programação básica para os primeiros 100 dias: limpar a cidade, acertar a situação financeira da prefeitura, pagando os salários atrasados;iniciar o projeto de esgotamento na área central, através do DNOCS; organizar os projetos de leis a serem submetidos à
Câmara de Vereadores e que permitiriam a execução das obras previstas, como por exemplo, a criação da "contribuição de melhoria", lei que possibilitaria cobrar o asfaltamento dos contribuintes beneficiados.
Para não ter problema com os vereadores, já que tinha necessidade de aprovar com certa urgência vários projetos importantes, Toninho radicalizou: escolheu como seu líder no Legislativo exatamente o líder da oposição, o vereador Pedro Narciso, eleito pelo MDB, partido que pela lógica deveria ser oposição ao prefeito da Arena. O regime militar, fazia pouco, tinha extinto os velhos partidos e criado o bipartidarismo, apenas com Arena e MDB. Fato raro que provavelmente nunca tinha acontecido na política brasileira e nunca mais viria a
tempos futuros: o MDB, com quatro vereadores -além de Pedro Narciso, tinha José da Conceição, Aroldo Tourinho e José Messias Machado - apoiar o prefeito da Arena durante os quatro anos de mandato. Era uma posição meio esdrúxula: os emedebistas atacavam o governo federal da Arena,mas apoiavam o prefeito arenista. E nem tinham como ficar contra um prefeito que em quatro anos transformaria a cidade em um verdadeiro canteiro de obras. Muitas vezes Pedro Narciso confessou: " se ficarmos contra Toninho, o MDB acaba na próxima eleição". Não acabou não, mas perdeu a eleição com o arquiteto João Carlos Sobreira. E, na Câmara Municipal, encolheu para apenas três vereadores.
Pedro Narciso e José da Conceição se projetariam muito na política municipal - ambos foram deputados à Assembléia Legislativa (Conceição foi também federal) e secretários de
estado - sinal de que o apoio ao prefeito da Arena não prejudicou suas carreiras. Ao contrário, parece ter feito muito bem.
Narciso até que chegou a ter dificuldades para se reeleger vereador em 1970 e aí se deu outro fato inacreditável para os preceitos da política brasileira: Toninho Rebello, da Arena, apoiou Pedro Narciso, do MDB, chegando a publicar anúncio nos jornais da cidade pedindo votos para o seu ex-líder. Toninho não conseguiu eleger seu sucessor na prefeitura, mas ajudou Narciso a se reeleger. Coisas que só aconteciam mesmo com Toninho, que não via a política de uma forma passional como geralmente é vista por quase todos os políticos. Para Toninho, a amizade e a consideração precediam à política.
Mas como a política mais parece uma roda que dá voltas, nas eleições de 1976, quando Toninho Rebello foi novamente candidato, lá estavam Pedro Narciso e José da Conceição, mas desta vez como adversários. Aquela foi uma eleição onde o povo de Montes Claros prestou sua homenagem à grande administração que Toninho fizera anteriormente. Disputando contra cinco adversários, dois da Arena (Pedro Santos e Hamilton Lopes) e três do MDB (Pedro Narciso, José da Conceição e Aroldo Tourinho), Toninho teve mais votos do que a
soma dos outros cinco. O mais importante: derrotou o mito Pedro Santos, que perdia uma eleição pela primeira vez.
Toninho Rebello retribuiria ao povo de Montes Claros a grande votação que tivera: sua segunda administração, desta vez seis anos (o governo militar estendera os mandatos por mais dois anos), seria ainda melhor do que a primeira. Foi quando implantou suas duas maiores obras, a Avenida Deputado Esteves Rodrigues (a Sanitária), mudando completamente o aspecto urbanístico e de saneamento da cidade, e a Rodoviária, até hoje uma das melhores do estado. Mas, mais uma vez voltou a mostrar que a política não era sua seara:
apesar da revolucionária administração, não conseguiu emplacar seu sucessor em 1982. O médico Crisantino Borém, seu vice-prefeito e seu candidato à sucessão, foi derrotado pelo vereador Luiz Tadeu Leite, do PMDB. Crisantino foi triturado pelo voto vinculado e pela avalanche Tancredo (assuntos de outra crônica).

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79572
De: Gustavo Mameluque Data: Quarta 11/3/2015 17:16:08
Cidade: Montes Claros

(...) Vale a pena ver. E rever. Ao lado de " Hotel Budapeste" pode ser que uma grande inustiça tenha sido pela Academia de Los Angeles. Cena marcante: várias. Destaco aquela em que Alice reúne toda a família para noticiar o diagnótico de Alzheimer. Momentos de emoção e tensão. A cena comove pela beleza, pelos olhares, pelas lágrimas; e mais uma vez pela interpretação avassaladora de Juliane Moore. Gustavo Mameluque é Jornalista e Critico de Cinema em Montes Claros-MG.(...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79570
De: Corpo de Bombeiros Data: Quarta 11/3/2015 10:22:42
Cidade: Montes Claros

Incêndio em supermercado mobiliza o Corpo de Bombeiros - Por volta das 05h20 da manhã desta quarta-feira(11) o 7º Batalhão do Corpo de Bombeiros em Montes Claros, foi acionado para combater um incêndio em um supermercado localizado em frente ao Shopping Center de Montes Claros.
Não se sabe as causas do incêndio que deverão ser investigadas pela Perícia, porém quando o Bombeiro chegou ao local as chamas já estavam altas e o estabelecimento fechado. De imediato foi iniciado o combate do lado de fora da estrutura através do resfriamento da edificação até o arrombamento das portas para o acesso ao interior da loja onde o combate teve continuidade durante 01 hora. Foram utilizados 02 caminhões de combate a incêndio além do apoio de um caminhão pipa da Copasa totalizando 30 mil litros de água. Moradores de residências vizinhas ao supermercado tiveram que sair de casa devido o risco existente.
Várias mercadorias do supermercado foram danificadas pelas chamas, além de escritórios, forro de PVC e parte da estrutura.
Uma equipe de vistoriadores do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil Municipal estiveram no local para levantamento dos riscos estruturais da edificação e possível interdição devido o risco de desabamento.
Foi realizado o rescaldo no local para evitar reignição das chamas. O trânsito teve que ser parcialmente interrompido.

***

Hoje em Dia - Incêndio atinge e destrói supermercado em Montes Claros - Parte de um supermercado em Montes Claros, no Norte de Minas, ficou destruído após pegar fogo. Conforme o Corpo de Bombeiros, o incêndio começou por volta das 5h30 desta quarta-feira (11) no estabelecimento que fica na avenida Donato Quintino, bairro Cidade Nova.
As altas chamas consumiram os produtos do supermercado, mas o prejuízo ainda não foi calculado. No total, dois caminhões e uma viatura estiveram no local para combater o fogo.
O incêndio foi controlado poucas horas após a ocorrência, mas os bombeiros continuam no local trabalhando no rescaldo. A perícia é aguardada e a causa do incêndio é desconhecida.
Os bombeiros não têm informações sobre feridos.

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Estado de Minas - Incêndio destrói parte de supermercado em Montes Claros - Fogo começou na parte administrativa do supermercado e se alastrou para os demais setores do estabelecimento - Um incêndio de grande proporção atingiu um supermercado em Montes Claros (Norte de Minas), na manhã desta quarta-feira. Não houve feridos. O fogo começou por volta das 5 horas, quando o estabelecimento estava fechado e não havia ninguém no local. As chamas destruíram a maior parte do supermercado. Os prejuizos ainda estão sendo contabilizados. Uma equipe da perícia está sendo aguardada no local para investigar as causas do sinistro.
Os bombeiros demoraram uma hora para controlar o incêndio. Foram gastos cerca de 30 mil litros de água para apagar o fogo. Além de dois caminhoes do Corpo de Bombeiros, foram usados um caminhão-pipa da Copasa e outro caminhão-pipa da Defesa Civil do Município. Equipes da Policia Militar, da Empresa Municipal de Trânsito (MCtrans) e da Guarda Municipal. O Supermercado BH fica situado no bairro Cidade Nova, em frente a um shopping center e perto da rodoviária da cidade. Por causa da movimentação dos bombeiros e das demais equipes envolvidas no combate ao fogo, o trânsito foi interrompido no local por uma hora.
Conforme o Corpo de Bombeiros, o fogo começou na parte administrativa do supermercado e se alastrou para os demais setores do estabelecimento. O calor contribuiu para a propagação das chamas, que atingiram o telhado do prédio, sendo que parte da cobertura desabou. Vidros foram destruídos e as paredes ficaram rachadas.
Pessoas que moram perto do supermercado se assustaram e saíram para as ruas. Os bombeiros conseguiram controlar as chamas a tempo, impedindo que as construções vizinhas fossem atingidas.

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O Tempo - Supermercado BH de Montes Claros é parcialmente consumido pelas chamas - Chamas começaram por volta das 5h20 da manhã; vizinhos precisaram de ser retirados de suas casas - José Vítor Camilo - Um incêndio destruiu parcialmente um Supermercado BH na cidade de Montes Claros, no Norte do Estado, no começo da manhã desta quarta-feira (11). O 7º Batalhão do Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 5h20 e, antes de começar os trabalhos, precisou retirar moradores de casas vizinhas para evitar maiores riscos.
De acordo com a corporação, ainda não se sabe as causas das chamas, que serão investigadas pela perícia, mas quando os militares chegaram o fogo já estava bastante alto e o estabelecimento fechado. Imediatamente teve início o combate do lado de fora do estabelecimento, resfriando a edificação até que as portas fossem arrombadas.
Depois de conseguirem entrar no supermercado, os bombeiros ainda levaram cerca de uma hora e utilizaram dois caminhões de combate e um caminhão pipa da Copasa, totalizando 30 mil de água, para conter as chamas.
Várias mercadorias de uma parte do estabelecimento foram danificadas pelas chamas. Escritórios, o forro de PVC e parte da estrutura também acabaram destruídas. Vistoriadores dos bombeiros e da Defesa Civil Municipal também estiveram no local e fizeram um levantamento dos riscos estruturais da edificação.
Por fim, os militares ainda fizeram o rescaldo no local, visando evitar que as chamas reacendessem. O trânsito em frente ao Supermercado BH, em frente ao shopping da cidade, teve que ser parcialmente interrompido durante o combate ao incêndio.

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Mensagem N°79569
De: Cemig Data: Quarta 11/3/2015 09:29:33
Cidade: Montes Claros

A (...) Cemig informa que nessa terça-feira (10/03), às 21h15, ocorreu uma falha na Subestação Lontra, provocando a interrupção no fornecimento de energia para parte dos seguintes municípios: Mirabela, Lontra, São Francisco, Francisco Sá, Janaúba, Porteirinha, Mato Verde, Monte Azul, Espinosa, Salinas, Taiobeiras, Manga, Mocambinho, Montalvânia, Itacarambi e Januária. A energia foi restabelecida gradativamente. Às 4h50 desta quarta-feira (11/03), o fornecimento de energia estava totalmente normalizado. As causas da ocorrência estão sendo apuradas pela Cemig.

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Mensagem N°79568
De: Valter Martuscelli Data: Terça 10/3/2015 18:42:22
Cidade: Montes claros - MG

TREMORES DE TERRA EM MONTES CLAROS


Já fomos assustados, ultimamente, por abalos sísmicos em nossa cidade. Para o povo japonês isso é coisa corriqueira, sendo parte de seu dia a dia. Eu mesmo, quando estou lá, já não me assusto tanto. A grande vantagem nossa em comparação com os sismos japoneses é que os nossos abalos são com predominância de vibrações no sentido radial e não no sentido periférico. Vamos trocar em miúdos: O movimento de nossos abalos é igual a vibração que sentimos quando pulamos sobre uma laje, como se fosse o da pele de um bumbo. Os sismos japoneses provocam movimentos como os de uma peneira. São mais perigosos porque tiram as estruturas das construções de sua prumada, promovendo ao desequilíbrio delas. Muitos prédios no Japão têm amortecedores e contrapesos para minimizar esses efeitos. São construções com estruturas de aço bastante resistentes e os revestimentos e divisões das mesmas utilizam materiais bem leves e resistentes.
A cultura japonesa já favorece a construção de casas com divisórias feitas com painéis de papel, devidamente decorados. Não são muito comuns os quadros nas paredes, ventiladores ou equipamentos presos nas divisórias pois elas não resistem. Não vemos, via de regra, objetos pesados sobre prateleiras. Pode-se observar que eles estão sempre considerando que pode acontecer um abalo mais forte, o que lançaria essas peças pesadas ao chão ou sobre as pessoas.
Ao primeiro sinal de terremoto, os trens param de circular. Existe toda uma rotina, que o povo conhece, inclusive as crianças, que deve ser seguida nessas situações. E eles seguem...
É de causar inveja a educação e a disciplina do povo nipônico. Fazem o que fazer não por obrigação ou medo de punição. Fazem o que fazem porque vivem a cidadania em toda sua plenitude.
Falo porque vi e senti a ocorrência de um terremoto em Tokyo, onde meu filho vive há mais de dezessete anos. A primeira coisa que aconteceu, depois de passado o tremor, foi o telefone tocar. Era o Rodrigo querendo saber se estávamos bem.
Uma coisa que acontece, também, é que os idosos que moram sós são visitados por assistentes sociais a cada 15 dias. E imediatamente depois de um abalo forte. Eles criaram essa norma depois que alguns idosos foram encontrados mortos, depois de alguns dias, por causa do odor. Os japoneses não são de muita conversa e barulho. Assim ficava difícil dar por falta deles. O governo, então determinou que fossem feitas visitas periódicas. Isso tem salvo a vida de muitos. Bom exemplo a ser seguido por nossos governantes, se é que os temos...

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Mensagem N°79567
De: Fernnando Vasconcellos Data: Terça 10/3/2015 16:54:38
Cidade: Montes Claros/MG

Boa tarde. Apos a leitura de inúmeras mensagens relacionadas a poluição sonora (principalmente as mensagens de N° 79566 e 79551) venho deixar o meu protesto e indignação com relação a falta de fiscalização no município. Minha indignação está relacionada a autorização e a liberação de alvarás de funcionamento para lojas de som automotivo (especialmente a que está situada no Bairro (....) que funcionam sem qualquer tipo de proteção acústica e fiscalização. Vejo as centenas de relatos neste mural, relatos de diversos pontos da cidade e gostaria de saber porque estas tais lojas estão, cada vez mais, localizadas em bairro e ruas residenciais, com casas, famílias e idosos como vizinhos que infelizmente tem que conviver com um barulho ensurdecedor, que algumas vez, começas as 08:00 da manha e termina as 19:00 da noite ... de segunda a sexta-feira. Onde estão as ditas "autoridades" que permitem o funcionamento e que fazem "vistas grossas" com as reclamações dos vizinhos? Onde está a lei nesta cidade???

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Mensagem N°79566
De: Yvone Spyer Data: Terça 10/3/2015 13:54:02
Cidade: Montes Claros (MG)  País: Basil

Em relação à mensagem 79551, publicada nesta página pela Yara, venho apenas ratificar o que ela delatou. Não se trata de casa de festas. Trata-se de casa de pessoas (...) que acham que estão acima do bem e do mal (...). A casa faz limite pelos fundos com o Hospital e com o apartamento onde moro. As festas com música ao vivo e de som ensurdecedor ocorrem constantemente. (...). Até que enfim alguém reclamou, pois acho que os $$$ compraram até os tímpanos dos meus vizinhos. É uma verdadeira falta de respeito com os moradores e, principalmente, com os pacientes que agonizam nos leitos do hospital vizinho.

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Mensagem N°79565
De: Ivana Rebello Data: Segunda 9/3/2015 14:27:17
Cidade: Montes Claros

Parente de prefeito


Eu tinha seis ou sete anos de idade, quando Tio Toninho foi prefeito de Montes Claros, na primeira gestão. Lembro-me pouco, mas o suficiente para dizer que o prefeito estava mais distante de nós do que todos supunham. Até parecia que eram duas entidades diferentes: uma era o tio alegre e brincalhão, que nos pegava no colo, virando-nos de pernas para o ar ou aquele que nos fazia correr assustadas, pois revirava as pálpebras inteiramente, deixando à mostra somente a parte interna. Ou outro era o "tio prefeito", o tio proibido e inacessível.
Já haviam nos contado a história (que comprovei mais tarde ser verdadeira) que Tio Toninho era um " prefeito zumbi" . Com seu afã de bem administrar e de fiscalizar, acordava às 5 horas da manhã e dava um passeio pela cidade, para ver como andavam as coisas. Certa feita, num desses passeios pela madrugada, flagra o guarda da Praça Irmã Beata, dormindo tranquilamente, com um boné cobrindo-lhe os olhos. Sorrateiramente, aproximou-se, tirou o boné do pobre coitado, e seguiu direto à prefeitura. Pouco depois, manda chamar o funcionário, perguntando-lhe, com os olhos brilhando de pura gozação, como andava o serviço, se tudo estava bem e se havia acontecido alguma coisa anormal. O pobre, com medo de ser advertido, balbuciou que tudo estava bem, que nada ocorrera. Meu tio, rindo, apresenta-lhe o boné e diz: Como é que pode um guarda noturno dormir à noite? E se fosse alguém querendo destruir a pracinha? Houve desculpas de um lado, advertências comentando que um homem como aquele só poderia ser doido. Acho que ele era. Doido por trabalho.
Morávamos ali na rua Lafetá, as meninas de Roberto e os meninos de Fábio: fomos vizinhos durante a primeira infância e muitas são as boas lembranças que guardo dessa época. Estudávamos à tarde, por isso, uma boa saída para nossas mães sempre atarefadas, com seis filhos cada uma, era enviar-nos à Praça da Matriz, bem perto de onde morávamos, para os brinquedos infantis.
Aquela praça constituía para todos nós um mundo de magia e encantamento indescritíveis. Eram partidas disputadíssimas de porta-bandeira, pique-esconde, jogos de maé, de meias velhas, cheias de areia, que atirávamos com força e vontade contra nossos adversários. E, às vezes, as bolas iam parar no meio da grama. Aí começava nosso tormento: quem iria pegar a bola? Explico: por aquela época o jardim da Praça da Matriz era cuidadíssimo. A grama verde, ladeada por belas e variadas roseiras, era severamente vigiada por um guarda municipal. Se o guarda pegasse um de nós pisando a grama, ele decerto nos levaria para o prefeito, que nos prenderia, como nos fizeram acreditar. Na nossa mente fantasiosa de crianças, o prefeito era uma entidade distante e severa, que punia quem quebrava as regras. Nunca vinculamos sua imagem
com a de nosso tio brincalhão. .
No seu segundo mandato, eu já era mocinha e tinha entendimento diverso das coisas, mas em nossa família o comportamento face ao cargo do meu tio era o mesmo: parente de Toninho Rebello não podia chegar perto da prefeitura! Assunto proibido e indiscutível.
Em certo fevereiro, época de carnaval, eu e minha irmã Cláudia, fomos à Avenida Coronel Ribeiro assistir aos desfiles dos blocos de carnaval. Havia carnavais em Montes Claros na época de Toninho Rebello, sim, pois ele incentivava os folguedos que eram bem familiares. Eu e vários primos já desfilamos em um famoso bloco, que se protegia sob lençóis brancos, cantando e dançando, de uma forma tão salutar e inocente, que soa quase ingênua, para os dias de hoje. Mas naquela noite, queríamos somente assistir à grande festa popular. Chegamos, infelizmente, tarde. As arquibancadas estavam lotadas, restando apenas alguns lugares no camarote destinado às autoridades.
Mais obediente, ia fazendo menção de voltar à casa, pois sabia que aquele camarote era impensável: nem tio Toninho gostava de ficar ali. No entanto, Cláudia, minha irmã, mais ousada que eu, chegou rente a um segurança loca e disse: Você vai ter que nos deixar entrar. Nós somos sobrinhas do prefeito!
Fiquei horrorizada. Ela ousara pronunciar palavras proibidas! Vermelha, constrangida como se tivesse sido pega em falta grave, tentei puxar minha irmã, dizendo-lhe que contaria tudo a papai. O segurança, talvez compadecido de minha vergonha, disse, rindo, que poderíamos subir. Não subimos, preferimos ficar lá embaixo, por trás do cordão do isolamento, vendo os blocos passarem.
Quando tio Toninho assumiu a prefeitura, passou o gerenciamento de suas fazendas ao filho mais velho, Jayme Rebello Neto. Dedicou-se integralmente à administração de sua querida cidade. Se Jayme Neto precisasse de uma assinatura de seu pai, e ele estivesse na prefeitura (e quase sempre estava), ele deveria telefonar, solicitando sua presença fora da prefeitura. Nem ao filho ele autorizou chegar perto do paço!
Aquele era um hábito que se tornou corriqueiro entre os familiares de Toninho Rebello. Para todos nós era essa a regra e a única forma lícita de um gestor comportar-se. Mal sabíamos nós que Montes Claros, anos depois, transformar-se-ia num belo e atraente cabide de empregos e uma ótima plataforma para eleger parentes de prefeitos.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79564
De: Marcello Data: Terça 10/3/2015 08:21:58
Cidade: Moc/MG

Senhores, Tenho lido nesse espaço diariamente, reclamações da população quanto a poluição sonora na cidade. Gostaria de saber do srº prefeito..."
Comentário: a administração passada combatia? você deve estar falando de outra cidade...só em casos isolados combateu. Não adiantou nada!!

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Mensagem N°79563
De: Giovanni Dias Data: Segunda 9/3/2015 17:25:41
Cidade: Minas Gerais-Montes claros

Tremeu aqui no bairro morada da serra!5h18min

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Mensagem N°79562
De: gabriel Data: Segunda 9/3/2015 17:26:40
Cidade: montes claros

tremeu aqui no santos reis agora 17:20

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Mensagem N°79561
De: O Tempo Data: Segunda 9/3/2015 14:08:16
Cidade: Belo Horizonte

Menino sobrevive a acidente na BR-135 em que morreram seus pais e avós - Batida envolveu um caminhão e dois carros de passeio; as quatro vítimas fatais estavam todas em um mesmo carro; além da criança, um adulto também ficou ferido - Fernanda Viegas - Uma batida entre um caminhão e dois carros de passeio deixou quatro pessoas mortas e outras duas feridas, na BR-135, na zona rural de Joaquim Felício, na região Central de Minas Gerais, na noite desse sábado (7).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, na altura do KM 494, o caminhão, com placas do Estado do Paraná, bateu em um Palio Adventure, de Montes Claros, no Norte do Estado, e depois, de frente com um Eco Sport prata do Estado de São Paulo.
Paulo Roberto de Brito Nantes, 35, Daniel Pereira de Oliveira, 65, Maria Doraci Silva de Oliveira, 61, e Andrea de Oliveira Nantes, 35, todos ocupantes do Eco Sport, morreram no local, ficando com os corpos presos às ferragens. Apenas P.R.B. N.J., de 10 anos, que estava no carro, salvou-se, sofrendo apenas ferimentos.
O condutor do Palio Adventure, F.P.B., 34, ficou ferido e o caminhoneiro nada sofreu. Os feridos foram socorridos por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para um hospital.
***
Estado de Minas - Acidente mata quatro pessoas da mesma família na BR-135 em Joaquim Felício - Segundo a PRF, dois casais estavam em um Eco Sport atingido por carreta que tentava ultrapassagem proibida. Filho de duas vítimas sobreviveu e foi resgatado - Luiz Fernando Motta - Um grave acidente deixou quatro mortos na noite desse sábado em Joaquim Felício, na Região Norte de Minas. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, as vítimas eram todas da mesma família e estavam em um Eco Sport atingido por uma carreta que tentava uma ultrapassagem proibida no km 494 da BR-135. O filho de um dos casais ainda ficou ferido no acidente e foi socorrido para o Hospital Pronto-Socorro de Montes Claros. O motorista de um terceiro veículo também se machucou após capotar um Palio Adventure ao desviar da carreta.
As vítimas foram identificadas como os casais Paulo Roberto de Brito Nantes e Andrea de Oliveira Nantes, ambos de 35 anos e Daniel Pereira de Oliveira, de 65, e Maria Doraci Silva de Oliveira, de 61. O veículo em que eles viajavam tinha placa da cidade de Hortolândia, em São Paulo.
De acordo com a PRF de Montes Claros, o trecho não tem muitos registros de acidente e a tragédia desse sábado teve como causa a imprudência. O condutor da carreta, com placa de Fazenda Rio Grande, no Paraná, foi levado para uma delegacia na cidade de Bocaiúva para prestar depoimento.
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Hoje em Dia - Criança de 10 anos sobrevive a grave acidente que resultou em quatro mortos - Sara Lira - Quatro pessoas morreram em um grave acidente em Joaquim Felício, na região Central de Minas, na noite deste sábado (7). De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma carreta com placa do Paraná colidiu de frente com um Eco Sport, após bater em um Pálio Adventure.
O acidente aconteceu na BR-135, altura do quilômetro 494, na zona rural do município.
Dos cinco passageiros do Eco Sport, quatro morreram na hora presos às ferragens, sendo eles: Paulo Roberto de Brito Nantes e Andrea de Oliveira Nantes, ambos de 35 anos, Daniel Pereira de Oliveira, de 65, e Maria Doraci Silva de Oliveira, de 61.
O filho de Paulo, uma criança de apenas 10 anos, foi o único sobrevivente com ferimentos leves. O motorista do Pálio também se feriu, mas não corre risco de morte. Os feridos foram socorridos por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

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Mensagem N°79560
De: Geraldo Mota Data: Segunda 9/3/2015 10:42:32
Cidade: MONTES CLAROS/MG  País: BRASIL

Senhores, Tenho lido nesse espaço diariamente, reclamações da população quanto a poluição sonora na cidade. Gostaria de saber do srº prefeito Ruy Muniz o seguinte:
1) O que o srº esta fazendo com a ambiental LEI 3.754 de 15 de junho de 2007, especialmente com os artigos 57 a 70 que trata da poluição sonora? Acho que o srº não conhece essa lei, tampouco seu secretario de meio ambiente.
2) Cadê a Patrulha do Silêncio? Essa patrulha possuía um veiculo zero KM, decibelímetro, etc para fiscalizar o cumprimento dessa lei. Cadê os funcionários experientes e comprometidos da SEC. de Meio Ambiente dessa cidade? Em fim, existia na administração passada, uma infra-estrutura que combatia esse tipo de poluição em Montes Claros. Hoje, infelizmente parece que o atual prefeito não se importa com isso, tão pouco seu sec. de meio ambiente.

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Mensagem N°79559
De: Jorge Silveira Data: Segunda 9/3/2015 09:43:42
Cidade: Montes Claros

Estórias ou lendas que se contavam


Algumas histórias (ou estórias) permearam a administração do prefeito Antônio Lafetá Rebello, sem que fosse possível apurar se todas eram verdadeiras ou apenas lendas. Extremamente discreto com sua vida pessoal, Toninho sempre desconversava quando alguém queria saber, por exemplo, se ele realmente doava o seu salário, todos os meses, para o Asilo São Vicente de Paula. Ou para qualquer outra entidade beneficente. Certa vez, curioso, perguntei a Orlando Ferreira Lima, secretário da Fazenda e que pagava as contas da prefeitura, se esta história da doação era verdade. Orlando não quis responder, me mandou simplesmente perguntar a Toninho.
Outra história que corria sobre Toninho é que ele havia proibido qualquer parente, fosse irmão, filho ou sobrinhos, de entrar na prefeitura enquanto ele fosse o prefeito. A razão da proibição era simples, mas categórica: para que ninguém pudesse imaginar (ou fofocar) que qualquer parente dele tivesse ido à prefeitura pedir algum favor ao prefeito. Toninho seguia aquela velha história da mulher de César: "não basta ser honesta. Tem que parecer honesta". Ele fazia questão de evitar qualquer tipo de maledicência." Que diferença da maioria dos políticos, que a primeira coisa que fazem quando eleitos é exatamente nomear os parentes (com honrosas exceções,é óbvio).
Lembremos que Jairo Ataíde e Athos Avelino, quando prefeitos, nomearam os irmãos para a chefia de gabinete. Ruy Muniz fez o mesmo com a mulher. E ainda nomeou um irmão como secretário. Tadeu nomeou o sogro para tomar conta do cofre da prefeitura, em um de seus mandatos. Em outro, nomeou o cunhado para seu gabinete. É bom ficar claro que não existe nestas nomeações nenhuma ilegalidade, mas que é puro nepotismo, não há dúvida. É legal, mas pode não ser moral.
Contavam que Toninho, impreterivelmente, era sempre o primeiro a chegar à prefeitura pela manhã. Antes das cinco ele já estava em seu gabinete trabalhando. As seis ele saía com o secretário de obras para fiscalizar os serviços que estavam sendo realizados. Num certo período havia um mendigo que dormia nas escadas de acesso à porta de entrada da prefeitura, que na época funcionava no antigo prédio do seminário, na Avenida Cel. Prates (hoje o supermercado Bretas).
Sempre que Toninho chegava, acordava o mendigo, dava-lhe algum dinheiro e o mandava tomar café. Um dia, por curiosidade, Toninho perguntou ao mendigo: "você sabe quem eu sou?" - Claro que sei, respondeu o mendigo, o senhor é o prefeito desta bosta de cidade, onde um pobre cidadão não pode sequer dormir sossegado sem ser acordado ainda de madrugada.
Outra história que corria sobre Toninho: dizem que certa vez ele ficou sabendo que um funcionário do almoxarifado havia surrupiado um saco de cimento, para empregar numa reforma em sua própria casa. Mandou apurar e concluiu-se que era verdade. Imediatamente ordenou que o empregado fosse demitido. Alguns dias depois, ficou sabendo que o tal sujeito, pai de família, continuava desempregado, pois não conseguia novo emprego, já que ficara com a ficha suja. Comovido com a situação e provavelmente sentindo-se culpado pelas dificuldades que deveria estar passando aquela família, com o pai desempregado, telefonou para o presidente da Cooperativa Agropecuária e pediu-lhe que desse uma oportunidade ao rapaz. Só se tranquilizou quando soube que ele estava empregado. Toninho era assim: não abria mão de seus princípios, mas tinha um coração mole como gelatina.
Já em seu segundo mandato, ele viajou para a Alemanha, para um curso de planejamento e mobilidade urbanos, promovido pela ONU para prefeitos de diversos países da América do Sul. O governo federal, que na época desenvolvia o Programa Cidades de Porte Médio, mandou à Alemanha os 40 prefeitos beneficiados pelo programa. Montes Claros era uma das cidades beneficiadas. Quando chegou da viagem, a primeira coisa que fez foi pedir para conferir os pagamentos efetuados durante os dias em que estivera fora. Ele não abria mão de saber em que pé estavam as finanças do município.
Ao conferir, encontrou no caixa um cheque de um determinado secretário. Quis saber do que se tratava e foi informado por Joel (Guimarães): "fulano se apertou e me pediu para lhe adiantar o salário do mês. Deixou o cheque como garantia até sair o pagamento". Sem se alterar, Toninho perguntou para Joel: "e você adiantou o salário para todo mundo? Se fulano tem este direito, todos todos também devem ter, não acha?". Joel ficou sem resposta. Toninho então sacou do seu talão de cheques, encheu o valor que havia sido adiantado para o tal secretário e mandou que Joel sacasse o dinheiro e colocasse na conta da prefeitura.
Deu mais uma bronca em Joel e concluiu a conversa: "diga a fulano que quando receber o salário acerte o cheque comigo. E que não faça isto nunca mais, pois a prefeitura não é banco para emprestar dinheiro para funcionário. Muito menos para secretário". Toninho era assim, ainda que muitas vezes até radicalizasse. Mas para ele dinheiro público era sagrado. Talvez por isso, por ele ser tão diferente dos políticos tradicionais, tantas estórias e tantas lendas se criaram em torno de seu nome. Mas todas elas fazem jus ao que ele realmente era. Fossem verdades ou apenas lendas.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79558
De: Wanderlino Arruda Data: Segunda 9/3/2015 09:28:47
Cidade: M.Cla

DAS POSTURAS DA CÂMARA MUNICIPAL

Wanderlino Arruda

Mato saudades com as muitas lembranças dos tempos de Câmara Municipal de Montes Claros nas cercanias de cinquenta anos atrás, melhor dizendo, de 1962 a 1970, quando nossa edilidade se reunia na Praça Doutor Chaves, primeiro no prédio da Prefeitura, hoje Centro Cultural, depois num sobrado ao lado do Correio, em cima de uma loja de bicicletas. Lembro-me ainda mais quando passamos para a Avenida Coronel Prates, também prédio da Prefeitura, hoje supermercado do Bretas, ao lado da mansão de Dona Fina e Hermes de Paula. Aí foi quase a maior parte dos meus bons tempos de mandato, quando o trabalho de vereador era de graça, colorido só pela vocação política, "serviços relevantes em prol da cidade e do município". O motivo do saudosismo vem da leitura atenta de um livro-pesquisa organizado por Dário e Júlia Cotrim, publicado em parceria com a Editora Millennium do meu amigo Pedrinho, com o longo título de "As Posturas da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas - 1858", sessenta e quatro páginas bem documentadas, sob o patrocínio do Instituto Histórico e Geográfico e dedicado à memória do "saudoso mestre e confrade Simeão Ribeiro Pires", nosso patrono. Quão belas foram as horas de leitura e releitura, de ida e de volta pelos textos, cada qual mais rico de detalhes e preciosas observações, principalmente quanto aos costumes vigentes numa cidadezinha mineira e interiorana há quase duzentos anos. Era uma sociedade voltada tanto à necessidade de trabalho pelo pão de cada dia, como em temperar a vidinha pacata com a vocação de ser feliz através da diversão e da cultura. As páginas d`As Posturas da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, registro dos mais antigos preceitos municipais escritos, obrigava os munícipes a cumprirem certos deveres de ordem pública apropriados para os costumes de 1858. Uma percepção na vida social. constituídas por condições mínimas e necessárias a uma conveniente vida social com segurança, salubridade e tranquilidade, tudo pautado num consenso para um convívio pacífico e harmônico, com estabilidade das instituições e observância dos direitos individuais e coletivos. Em resumo, como viver e conviver em paz e com procedimentos voltados para o progresso daqueles tempos e do futuro. O costume de fixar as normas de postura municipal surgiu a partir do império napoleônico, e em decorrência do crescimento das cidades. Postularam-se normas cada vez mais rígidas de procedimentos de conduta dos cidadãos, do uso dos bens urbanos, e a avançar sobre a regulamentação dos padrões de higiene e salubridade das vias públicas e das construções. Um minucioso elenco de normas, pautadas, principalmente, em proibições e restrições, desde a forma de se vestir, ao consumo disciplinado de determinados alimentos. A esse conjunto de normas, regras e imposições de penalidades aos infratores, deu-se o nome, em Portugal e, por conseguinte, no Brasil, de Código de Posturas, no qual inúmeros assuntos eram tratados, entre eles o controle de animais soltos, os vendedores de ruas, a licença de comerciar, o policiamento, o regulamento do trânsito e do tráfego, o horário de funcionamento do comércio, o controle de certas atividades profissionais - mascates, farmacêuticos e den tistas, por exemplo. Também de assuntos ligados à saúde, como a vacinação, higiene pública e de certas atividades como matadouros, chiqueiros, organização dos cemitérios, proibição de despejos e lixos, licença para construir e tantos outros. Os pequenos povoados e vilas, apesar de todo o poder centralizador do governo imperial, assumia por iniciativa própria, funções importantes de governo. Em 1824, com a proclamação da independência, surge a Constituição Imperial, citando textualmente como competência das Câmaras de Vereadores: "Especialmente o exercício de suas funções municipais, formação de suas posturas policiais, aplicação de suas rendas e todas as suas particulares e úteis atribuições". As posturas municipais eram um conglomerado de normas que regulavam o comportamento dos munícipes, desde suas relações de vizinhança e cidadania, até relações de cunho trabalhista, referentes a "criados e amas de leite". Algumas vezes - dependendo do grau eram tão detalhadas que prescreviam castigos aos escravos só no interior das cadeias e não em locais abertos, evitando cenas infamantes aos olhos do povo na rua. Parabéns ao amigos e colegas Dário Teixeira Cotrim e Júlia Maria Lima Cotrim, assim como às Editoras Cotrim e Millennium, pela iniciativa de marcar um importante período da história de Montes Claros, sempre e sempre a cidade principal do Norte de Minas, ao mesmo tempo centro regional e entroncamento de todos os caminhos, escola síntese de todas as nossas artes e culturas. Claro que além das congratulações, o agradecimento maior de todos os estudiosos da história deste Norte e de toda Minas Gerais.

Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°79557
De: M. Antônio Data: Domingo 8/3/2015 20:05:10
Cidade: Montes Claros

Aqui nas proximidades da Unimontes, na avenida Correia Machado, também as famílias estão sendo incomodadas há quase duas horas por uma banda de pagode que toca em estabelecimento sem qualquer proteção acústica, incomodando muito.(....) O som é exportado por toda a redondeza, incomodando muito. A cidade está sem lei.

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Mensagem N°79556
De: Roberto Data: Domingo 8/3/2015 18:34:44
Cidade: M. Claros

Ainda no capítulo poluição sonora, deliberadamente provocada em toda parte da cidade: a polícia desapareceu por completo e o triângulo da impunidade volta a ser o que era, inclusive naquele (...) localizado nos fundos da Santa Casa, ao lado dos velórios. Um carro desses está parado por lá, ouço a dois quarteirões de distância. (...)

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Mensagem N°79555
De: Ramana Data: Domingo 8/3/2015 17:45:26
Cidade: M. Claros

Enquanto a peleja do futebol distrai, vejo que chove agora em pontos distintos, além da cidade de M. Claros. Chove a leste, copiosamente - uma cortina espessa, identificável, diagramada, vigorosa, métrica, e quilômetros atrás da catedral, do seu espectro. Chove a oeste, sobre nossas montanhas, diáfana chuva. Chove ao norte, e é neblina do entardecer. Chove. No entanto, gritam gol, soltam foguetes, ...e não é para a chuva que cai.

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Mensagem N°79554
De: Leandro Data: Domingo 8/3/2015 16:04:36
Cidade: Montes Claros

Nota de indignação: No Aeroporto de Montes Claros, colocaram como proibido parar e estacionar para desembarque de passageiros na entrada do terminal. Fizeram uma reforma, com um amplo estacionamento, porém, com uma via de manobra minúscula, e, além disso colocaram esse impedimento para você, motorista comum, apenas parar o carro e retirar uma bagagem de alguém que você está levando ao aeroporto, sendo você obrigado a parar próximo ao trevo da antiga praça do chinelão, ou então, pagar estacionamento obrigatoriamente para apenas descarregar uma mala. Cuidado quem parar por lá, pois, estão multando magnificamente bem!
Fica ai minha indignação.

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Mensagem N°79553
De: PM Data: Domingo 8/3/2015 13:30:04
Cidade: M. Claros

Policiais Militares, ontem, 7, por volta das 19h40min, compareceram na Rodovia LMG-653, Km 21, Bairro Alterosa, nesta cidade, onde, segundo a vítima saia do seu local de trabalho, trafegando pela LMG 653, quando foi surpreendido por um indivíduo que tentou tomar a sua motocicleta; que conseguiu desvencilhar do indivíduo que a atingiu com um soco em seu capacete; posteriormente o indivíduo efetuou um disparo de arma de fogo atingindo-a na altura da coluna cervical, próximo ao pescoço, caindo ao solo. Equipe do SAMU compareceu ao local, prestou os primeiros socorros e a conduziu ao HPS. De posse das informações, durante rastreamento, depararam com o indivíduo T. R. B., 27 anos, possui 03 (três) passagens pelos meios policiais, com as mesmas características, o qual, ao perceber a presença policial, tentou evadir contudo foi abordado, sendo constatado haver em seu desfavor um Mandado de Prisão. Testemunhas o reconheceram, de imediato, como sendo o que havia tentando subtrair a motocicleta e efetuado o disparo. O indivíduo foi preso e conduzido a Depol.
***
Policiais Militares, ontem, 7, por volta das 16h10min, compareceram na Rua Acácia de Paula, Bairro Cândida Câmara, nesta cidade, onde, segundo a vítima trabalhava no estabelecimento comercial, “Supermercado” quando chegaram ao local 04 (quatro) indivíduos, em 02 (duas) motocicletas; um deles, armado com um revólver e adentrou ao estabelecimento e, sob ameaças, roubou R$950,00 (novecentos e cinquenta reais), em dinheiro e, logo após, evadiram. Rastreamento continua.
***
Policiais Militares, ontem, 7, por volta das 15h10min, compareceram na Av. Rosa de Saron, Bairro Primavera, nesta cidade, onde, segundo as vítimas quando estavam no estabelecimento comercial, “Padaria”, foram abordados por 02 (dois) indivíduos que chegaram ao local numa motocicleta YBR, cor preta; um deles, usando capacete e armado com 01 (um) revólver, após ameaçá-las, roubaram 02 (dois) aparelhos celular e aproximadamente R$200,00 (duzentos reais), em dinheiro; após o roubo evadiram na motocicleta. Rastreamento continua.
***
Policiais Militares, ontem, 7, por volta das 14h50min, compareceram na Rua Vinte e Quatro, Bairro Jardim Primavera, nesta cidade, onde, segundo a vítima trabalhava no estabelecimento comercial “Mercearia” quando adentrou ao local um indivíduo, o qual sacou 01 (uma) arma de fogo, tipo revólver e anunciou o assalto, roubando 01 (uma) carteira de bolso, contendo CNH e R$1.500,00 (hum mil e quinhentos reais), em dinheiro e 01 (um) capacete. Ao sair do estabelecimento subtraiu vários cigarros e balas. Após o roubo evadiu em companhia de um comparsa que o aguardava nas proximidades numa motocicleta. Rastreamento continua.

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Mensagem N°79552
De: Valter Martuscelli Data: Domingo 8/3/2015 11:39:47
Cidade: Montes claros - MG

O PERIGO PODE VIR DO ALTO

Valter Martuscelli


Já faz quase um ano, estávamos eu e meu amigo Francisco de Assis, no Campo do Cassimiro, com os nossos helicópteros de controle remoto, modelo Sky Leader, de voo real. Parecia ser um dia bom para esse tipo de treino. Muito espaço, solo gramado, tempo bom, sem ventos.
O meu helicóptero estava com a bateria descarregada, por isso operava o do Assis. Estava tudo muito bom. O modelo foi ganhando altitude, mais ou menos quarenta metros, quando foi apanhado por uma rajada de vento que o tirou de meu controle. Por mais que eu tentasse não obedecia o comando. Daí, voou sem controle na direção do Campus da Unimontes. Assis correu, como um menino atrás de pipa e eu logo após ele. De nada adiantaram as buscas. Colocamos panfletos, visitamos as casas vizinhas, falamos nos pontos comerciais e nada. Sumiu mesmo.
Isso ilustra o perigo que existe no uso, por qualquer pessoa, em qualquer lugar, desses modelos teleguiados. Acho que deve ser regularizado, através de Lei, o uso desses brinquedos perigosos.
Agora, estamos ouvindo a Imprensa falar sobre os “DRONES”. Esses são modelos de máquinas voadoras sofisticadas, ainda um pouco caras. Esta é a razão que ainda limita o aparecimento desses aeromodelos em nosso céu. Em breve, se tornarão mais baratos e estarão voando por ai, bisbilhotando, fotografando, transportando pequenas cargas e pondo nossa segurança e privacidade em risco.
Não devemos esperar para que se façam leis que regulamentem a fabricação, venda e uso dessas maquininhas poderosas.
Acredite que existem “drones” com grande autonomia de voo, com capacidade considerável de carga, facilidade de decolagem, pouso e simplicidade de operação. Isto torna o drone uma arma perigosa nas mãos de um criminoso, de um terrorista ou até mesmo nas mãos de uma pessoa não preparada para sua operação. Eles podem voar em altitudes que colocam em risco o tráfego aéreo. Têm a capacidade de filmar ou fotografar, em alta definição, mesmo à noite. Como são controlados por GPS, podem chegar ao alvo com bastante precisão. Dotados de um programa que calcula o tempo de voo em função da carga das baterias, podem ir e voltar com segurança.
Posso dizer que são equipamentos bastante úteis em diversas aplicações como: Topografia, Aerofotogrametria, vigilância de eventos, Segurança, Inspeção aérea e tantas outras. Acontece que, como sempre, o homem não pensa só em coisas boas. Desta forma temos que coibir os abusos e controlar os usos e assim evitar que se transformem em armas perigosas.
A Força Aérea Americana e outras instituições militares já os utilizam para fins de guerra. Dentro em breve, caso nada seja feito a respeito, você irá ter notícias de acidentes, de assaltos, de todo o tipo de crime ou contravenção que possa ter como arma o drone. É melhor prevenir que remediar. Fica aí o alerta.

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Mensagem N°79551
De: Yara Data: Sábado 7/3/2015 16:20:46
Cidade: M. Claros

Decididamente chegamos ao fundo do poço. Vim visitar pessoa amiga neste hospital do coração, na subida da Avenida Mestra Fininha. Numa casa ao lado, dotada de quadra e área de churrasqueira exatamente do outro lado da divisa do hospital, não sei se casa de aluguel para festas ou não, o som está na maior altura há quase duas horas. Como ignorar que isto aqui seja hospital, inclusive com instalações de CTI e diversas enfermarias? As leis são ignoradas, cada dia mais, e os encarregados do seu cumprimento se omitem. Até quando veremos absurdos assim?

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Mensagem N°79550
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 7/3/2015 12:14:14
Cidade: Montes Claros

(...) Sucedem-se em nosso país os casos de escândalos. Aumentam-se os tributos, o preço da energia, do combustível, da cesta básica. A inflação parece sair do controle. A economia encontra-se em frangalhos. Enfim, reconhecidamente passamos por momentos de turbulência de variadas vertentes.
Em diversas cidades da nação emergem legítimas manifestações coletivas. As pessoas estão dispostas a ir às ruas, uma vez mais, a fim de protestarem em favor de ecléticos motivos: Reforma política, redução da carga tributária, combate à corrupção e à impunidade, transparência no trato da coisa pública, fim do patrulhamento ideológico e do loteamento de instituições, mais educação, mais saúde e segurança, melhor transporte e moradia. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79548
De: Hoje em Dia Data: Sexta 6/3/2015 11:46:45
Cidade: Belo Horizonte

Case Construction suspende aporte de R$ 600 milhões em Minas Gerais - Bruno Porto - Sorocaba – A valorização do dólar sobre o real e os prejuízos acumulados por importadores fizeram as marcas estrangeiras de máquinas, que desde 2008 ganhavam mercado no Brasil, voltarem para casa. De olho nesse vácuo, de pelo menos 10% do mercado, e apostando em estratégias arrojadas, a Case Construction, braço de máquinas para construção do grupo CNH Industrial – que reúne as marcas Iveco, New Holland e Magirus – lançou três novos modelos de máquinas apesar da retração das vendas do setor. Não há, no entanto, motivo para euforia, e a fábrica da companhia anunciada para Montes Claros em 2012 foi engavetada, sem previsão de que o investimento de R$ 600 milhões volte aos planos.
“Não está descartada a possibilidade de se construir a fábrica em Montes Claros, mas nesse cenário atual isso não vai ocorrer”, disse o vice-presidente da Case para a América Latina, Roque Reis.
Cerca de 2,7 mil empregos seriam gerados na unidade da Case em Montes Claros, planta que teria capacidade para 6 mil máquinas por ano.
Em 2013, foram vendidas 30.865 unidades, contra 25.389 no ano passado. No mesmo intervalo, as vendas da Case saíram de 4.461 unidades para 4.388. Para este ano, a expectativa é de nova redução vendas.
“Precisamos de obras, sem elas ninguém compra. Não sei como, mas o governo terá que destravar o que ocorre com as empresas envolvidas na operação Lava-Jato, porque só após isso as obras vão voltar”, disse Reis.
A Case anunciou na última quinta-feira (5), em Sorocaba, sede administrativa, o lançamento de duas novas máquinas e o pré-lançamento de uma terceira. (...) (O repórter viajou a convite da Case Construction)

***

O Tempo - Case paralisa investimento de R$ 600 mi em Minas - HELENICE LAGUARDIA - Sorocaba, São Paulo. O projeto da CNH Industrial de implantação de uma fábrica de máquinas de construção orçada em cerca de R$ 600 milhões em Montes Claros, no Norte de Minas, está paralisado. “Demos uma segurada nele porque não existe volume no mercado. É gastar dinheiro à toa. Mas o grupo está avaliando as possibilidades do que pode ser feito em Montes Claros, mas, por enquanto, está parado o projeto, congelado”, informou o vice-presidente da Case para a América Latina, Roque Reis. De acordo com o executivo, não existe previsão de quando a unidade de Montes Claros volte a sair do papel. “Neste período nebuloso, é sem perspectivas”, acrescentou.
A princípio, Montes Claros teria uma planta para máquinas de construção. “A empresa imaginava que, com um mercado futuro no país de 45 mil máquinas (ao ano), precisaria de mais espaço para a produção e começamos os estudos. E todos (empresas), assim como a gente, demos uma segurada por conta do mercado”, concluiu Reis. A Case tem 62 fábricas em 190 países com lucro registrado de U$S 2,2 bilhões em 2014.
Mesmo em um mercado em queda, a Case Construction Equipment – uma empresa da CNH Industrial, que tem fábrica em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte – fez nesta quinta o lançamento de mais três novos produtos da empresa em máquinas de construção. (...) A repórter viajou a convite da Case Construction)

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Mensagem N°79546
De: Valter Martuscelli Data: Quinta 5/3/2015 15:38:17
Cidade: Montes claros - MG

VIAGEM À TERRA DO SOL NASCENTE

Meu filho Rodrigo, que viveu sua infância e adolescência aqui em Montes Claros, após graduar-se pela USP em Mecatrônica, acabou indo morar no Japão.
Com o passar do tempo e cansado de viver só, casou-se com Mie Kadoi. Nós, eu e Mônica fomos como pais e representantes da família à inesquecível cerimônia de seu casamento.
Nossas malas, mais de quatro, com cerca de 32 quilos cada uma, eram um fardo muito pesado. Arrastar aqueles mastodontes pelas escadas, rampas, e distâncias entre os diversos locais de embarque era uma tarefa para Hércules.
Por fim, chegamos lá. Estávamos na fila da imigração, em meio a gente de todos os cantos do Mundo. Chegava a nossa hora. O fiscal aduaneiro, diante de bagagem tão volumosa para duas pessoas, pergunta em Inglês: Where you from? From Brazil, eu respondi. What is the reazon for so many luggage? Permitam-me traduzir: Qual a razão para tanta bagagem. Eu respondi dizendo que meu filho estava residindo no Japão e que estávamos chegando para seu casamento com uma japonesa. Falei que estava triste por saber que meu filho não mais voltaria para o Brasil, mas, que por outro lado, me alegrava porque ganharia netos japoneses e que eu admirava muito o povo japonês. O homem continuou a sabatina. What is your occupation in Brazil, pergunta ele. Eu respondi que era Professor Universitário aposentado. Foi então que o milagre aconteceu. O homem começou a curvar-se, por várias vezes e disse: Welcome! Enjoy your visit. It is a great honour receive a Teacher in Japan (Seja bem vindo. Aproveite a sua visita. É uma grande honra receber um Professor no Japão). Eu não sabia que no Japão o Professor era e é tão importante. O Imperador só se curva diante de um Professor. Que maravilha! As malas não foram abertas. Passaram diversos itens que demandariam explicações bastante convincentes para passar. Coisas como feijão preto, panela de pressão, bananada, rapadura e tantos outros itens que iriam nos embaraçar.
O casamento foi algo cinematográfico. Por mais que eu queira descrever a organização, a qualidade, a pontualidade, a educação dos convidados eu deixaria sempre a desejar. Eu e Mônica nos sentimos como em um conto de fadas. A cerimônia religiosa aconteceu na Igreja da Universidade Santo Inácio de Loyola. A recepção foi no Central Tokyo Hotel, bem próximo ao Palácio Imperial. Hoje esse hotel não existe mais. Foi demolido. No Japão as construções têm prazo de validade. Trinta e cinco anos.
Na verdade, a nossa ida e permanência no Japão nos fez entender porque um povo que perdeu tanto com a Segunda Guerra Mundial se refez tão rapidamente. Só existe uma razão. Logo após o término da Guerra, o Imperador reuniu seus ministros e disse que iria investir oitenta por cento dos recursos do Império na educação. Ouve um questionamento por parte de alguns ministros no sentido de saber o motivo de tanto investimento na Educação. O Imperador falou uma grande verdade: Investindo agora teremos, em breve, um povo educado e um povo educado supera qualquer dificuldade.
Se, no passado, nossos governantes tivessem investido pesadamente na educação nosso povo estaria bem melhor. Povo educado é povo desenvolvido. Quando falo em educação não quero dizer só sobre conhecimento... Termino com a frase que li no Metrô de New York " Education is for the birds that want fly very high. A educação é para os pássaros que querem voar bem alto.

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Mensagem N°79545
De: Ivana Rebello Data: Sexta 6/3/2015 08:37:36
Cidade: Montes Claros

Amor a Montes Claros



Meu prezado leitor, Toninho nos deixou, mas o que guardo eternamente dele é aquela cena no calçadão da Minascaixa, no meio da galera, com velhos amigos, velhos eleitores e admiradores,
como, por exemplo, Nivaldo Maciel e Márcio Cardoso. Com toda sua fama de grande prefeito, rico e de nossa alta sociedade, misturava-se aos demais.

Ângelo Soares Neto.



Um dos maiores enganos acerca de Toninho Rebello é a tentativa de vinculá-lo aos grupos políticos com os quais se uniu. Ele lidou com igual sobriedade com diferentes correntes políticas e partidárias; se fosse para o bem de Montes Claros, não importava o partido a que alguém se ligasse. Ele sempre privilegiou as pessoas, não a ideologia partidária. Sei que hoje é muito difícil entender essa forma de pensar. Mas era exatamente como foi.
Exemplifico: Toninho Rebello teve como porta-voz, na época de seu segundo mandato como prefeito, Augusto Vieira, o "Bala Doce", que confessadamente partilhava de ideologias diferentes daquelas defendidas pelo partido ao qual Toninho era filiado. Não encontrei melhor forma de descrever tal relação, a não ser por meio das palavras do próprio Augustão:
Há pessoas com as quais tive o prazer de conviver com mais intensidade e que marcaram profundamente minha vida. Uma delas foi Antônio Lafetá Rebello (Toninho). [...]. No final de 1969, retornei a Montes Claros. Era o último ano de seu primeiro mandato como nosso prefeito. A ditadura se tornara mais cruel ainda depois do AI-5, de 10 de dezembro de 1968. O ditador de plantão era o General Médici, o do "milagre brasileiro", o do "ninguém segura este país", o do "Brasil, ame-o ou deixe-o." Toninho encerrava seu primeiro mandato e, de cara, abracei a campanha de João Carlos Sobreira para sucedê-lo, principalmente porque a turma do então MDB defendia o Plano Diretor elaborado em seu primeiro governo. Parecia que nossa campanha era do próprio Toninho, face às ideias que defendíamos nos palanques. Se esse plano, de cuja elaboração - parte institucional - participara, assessorando meu ex-professor de Direito Administrativo, Paulo Neves de Carvalho, tivesse sido executado, com a construção dos eixos Norte-Sul e Leste-Oeste, minha terra não padeceria hoje de seus praticamente insolúveis problemas urbanísticos. [...]. O clamor popular pela volta de Toninho à Prefeitura era imenso. Eu o percebia pelo contato direto que mantinha com o povo no exercício da advocacia, na universidade e na militância do esporte. Toninho resolveu candidatar-se. A pequena turma da esquerda de Montes Claros aliou-se a ele. Afinal era ele o candidato mais bem dotado de ideias e práticas democráticas, que tinha profundas raízes libertárias e, portanto, nosso aliado natural. Os partidos eram apenas dois, impostos pelo arbítrio: ARENA, situação, e MDB, oposição. Mas a lei eleitoral permitia sublegendas. Resolveram então criar mais uma, na ARENA, para abrigar a nova candidatura de Toninho a prefeito. A política municipal tem razões que a própria razão desconhece e muitas vezes nada tem a ver com a nacional. [...].
Toninho fazia ponto na alfaiataria de Elzino, na rua Simião Ribeiro, onde sempre nos encontrávamos. Batíamos longos papos sobre o país, a cidade e futebol. Numa tarde do verão de 1976 ofereci-lhe meu apoio. Ao agradecer disse: - Você será um dos meus vereadores. Perplexo, respondi que não dava para entrar para a ARENA e ele argumentou que esta minha posição era radical, pois dentro de uma sublegenda do próprio partido da ditadura eu poderia continuar lutando pela redemocratização do país. [...]
Pois bem, Toninho era de certa forma um guerreiro helênico.
Exercitava como ninguém a arte de julgar, a arte do bom e do justo.
Nada decidia sob pressão e quando o fazia era dentro de implacáveis critérios, o principal deles o interesse coletivo. Não era maniqueísta ou falso moralista. Entendia o ser humano concretamente, com suas virtudes, defeitos e limitações, sem jamais distinguir uma pessoa de outra ou humilhar alguém. Tratava todo mundo sob o crivo da igualdade da fraternidade. Era extremamente leal e franco. Dizia que a vida era uma conta corrente em que se contabilizavam nossos erros e acertos.
Esperava que no final da sua a lista dos acertos superasse a dos erros.
Esse kriterion o levava a antever, com maestria ímpar, quando era procurado para vantagens pessoais ou não. Com a mais fina educação e mais absoluta serenidade dizia à pessoa o porquê da decisão contrária a de seus interesses, fosse ela quem fosse.

Às vezes, é preciso recorrer às palavras alheias, pois delas vem uma verdade que pareceria suspeita a um narrador que tem, como eu efetivamente tenho, laços de sangue e de afeto com o narrado. Li muito e ouvi muito; quase sempre as palavras sobre Antônio Lafetá Rebello foram de admiração e respeito. Ele partilhava da amizade pessoal de Mário Ribeiro, de quem era compadre, mesmo que não concordassem nos assuntos ideológicos.
Dois homens de bem sabem distinguir as coisas.
Uma minoria do povo de Montes Claros nunca entendeu seu jeito de governar: confundiram retidão e seriedade com prepotência, mas felizmente, o tempo e a memória dos bons montes-clarenses têm-se encarregado de desmenti-los.
Ele também não acobertou aqueles que se aproximam do poder, qualquer poder, em nome da vantagem pessoal e de benefícios particulares. Ele soube, como poucos, distinguir o bem público do privado.
Já ouvi muita conversa fiada e mentira. Disseram que ele asfaltou a cidade porque foi dono da Pavisan, empresa que se encarregou das primeiras e grandes transformações urbanísticas de Montes Claros, governada por ele, em rumo ao progresso sonhado. Mentira. Disseram que ele fez a "Avenida Deputado Esteves Rodrigues" em proveito próprio: mentira.
Pobre Montes Claros! Hoje a cidade se ressente desse pensar miúdo e rasteiro!
Já ouvi muita gente discutindo o "mito" Toninho Rebello. Ele deve estar, em algum lugar, com aqueles olhos enormes e tristes, olhando divertido para essa gente. Toninho Rebello foi o homem mais simples, bom e humilde que conheci!
Tentaram denegrir sua imagem. Seu sucessor imediato fez publicar em um jornal que, após a posse de seu secretariado, faria publicar um "relatório bomba", em que tiraria a máscara de Toninho Rebello. Estamos até hoje à espera de tal relatório. As bombas vieram, de fato, mas sob a forma de escândalos administrativos, políticas de favor, negociatas escusas, péssimas gestões que nada têm a ver com Toninho Rebello.
Montes Claros, nossa cidade querida, envelheceu, triste e machucada, ferida por administrações populistas. E, como era de se esperar, as bombas estouraram do lado de quem lhes acenderam os estopins. Eles que se esfalfem em apagá-las. É melhor que a Montes Claros que eu sonho para meus filhos se veja por meio de outra imagem.
José Geraldo Gomes, filho de um amigo de infância de Toninho Rebello, José Gomes, e genro, porque foi casado com Vera Lúcia, a filha mais velha de Toninho, relatou-me uma cena, testemunhada por Virgínia de Paula, filha do médico e escritor Hermes de Paula. Certo dia, andando pelas proximidades da Praça da Matriz, deu com dois senhores muito graves, sentados num banco, chupando pirulito e fazendo planos para Montes Claros. Seus nomes: Dr. Hermes de Paula e Antônio Lafetá Rebello. Espero que Montes Claros não se esqueça de quem verdadeiramente a amou.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79544
De: Alberto Sena Data: Sexta 6/3/2015 08:38:38
Cidade: Grão Mogol

(...) Quem chega à cidade dá de cara com o letreiro em tinta preta: Bar e Mercearia John of Dolla.
Quem entra no estabelecimento dele não sai de mãos abanando nem de estômago vazio, porque tem sempre um algo mais para servir. Esse é o John of Dolla, ao seu dispor. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79542
De: Bernadete Data: Quinta 5/3/2015 18:41:29
Cidade: Moc

Choveu no centro, e talvez ainda chova na parte norte de M. Claros, pois o céu está fechado para aqueles lados - a Malhada dos Santos Reis .A chuva no centro foi passageira, mas deixou poças nos cantos das esquina onde bueiros estão entupidos. Muita gente levou um banho provocado por motoristas mal educados, ainda que a chuva tenha sido pouca.

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