Polícia Civil indicia professor universitário em M. Claros: 10 alunas "relataram que foram amordaçadas, vendadas e amarradas por ele durante prática de BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo)"
Sábado 25/03/23 - 7h56
Montes Claros: PCMG indicia professor universitário por crimes sexuais
Nesta sexta-feira (24/3), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Montes Claros, na região Norte do estado, concluiu as investigações e enviou à Justiça o inquérito policial que apurou assédio sexual, ato libidinoso e outros crimes contra a dignidade sexual envolvendo um homem, de 46 anos, professor de uma universidade no município.
As apurações se iniciaram depois que a coordenadora do curso de História compareceu até a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) para apresentar um relatório elaborado por um acadêmico, no qual eram levantados possíveis crimes contra a liberdade sexual cometidos por um professor contra dez alunas e ex-alunas daquele curso.
O servidor foi afastado por meio de portaria da própria instituição de ensino.
A investigação policial apontou que o suspeito usava uma abordagem em que sugeria sessões de hipnose e massagem para as vítimas, para que elas conseguissem relaxar.
Algumas delas relataram que foram amordaçadas, vendadas e amarradas por ele durante prática de BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo).
Elas relataram também que várias dessas sessões ocorreram dentro da própria universidade.
Conforme apurado, a prática criminosa restou comprovada em cinco dos casos investigados.
Segundo a delegada Karine Maia, as vítimas descrevem o suspeito como pessoa manipuladora e que fazia jogos de sedução.
Aproveitando-se da condição de professor, intimidava e constrangia as vítimas, coagindo-as a ceder a favores sexuais.
Algumas delas relataram terem sido filmadas e fotografadas por ele sem o devido consentimento.
Ainda de acordo com a delegada, os relatos de cinco vítimas apresentam elementos probatórios suficientes, restando comprovadas a materialidade, as circunstâncias e a autoria do delito.
“Ele [suspeito] foi indiciado cinco vezes por assédio sexual, duas vezes por fotografar ou registrar cenas de nudez, além de ato libidinoso”, explica a delegada.
O inquérito policial foi encaminhado ao fórum local e encontra-se à disposição da Justiça.
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Jornal O Tempo, de BH:
Montes Claros: PCMG indicia professor universitário por crimes sexuais
Nesta sexta-feira (24/3), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Montes Claros, na região Norte do estado, concluiu as investigações e enviou à Justiça o inquérito policial que apurou assédio sexual, ato libidinoso e outros crimes contra a dignidade sexual envolvendo um homem, de 46 anos, professor de uma universidade no município.
As apurações se iniciaram depois que a coordenadora do curso de História compareceu até a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) para apresentar um relatório elaborado por um acadêmico, no qual eram levantados possíveis crimes contra a liberdade sexual cometidos por um professor contra dez alunas e ex-alunas daquele curso. O servidor foi afastado por meio de portaria da própria instituição de ensino.
A investigação policial apontou que o suspeito usava uma abordagem em que sugeria sessões de hipnose e massagem para as vítimas, para que elas conseguissem relaxar. Algumas delas relataram que foram amordaçadas, vendadas e amarradas por ele durante prática de BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo). Elas relataram também que várias dessas sessões ocorreram dentro da própria universidade. Conforme apurado, a prática criminosa restou comprovada em cinco dos casos investigados.
Segundo a delegada Karine Maia, as vítimas descrevem o suspeito como pessoa manipuladora e que fazia jogos de sedução. Aproveitando-se da condição de professor, intimidava e constrangia as vítimas, coagindo-as a ceder a favores sexuais. Algumas delas relataram terem sido filmadas e fotografadas por ele sem o devido consentimento.
Ainda de acordo com a delegada, os relatos de cinco vítimas apresentam elementos probatórios suficientes, restando comprovadas a materialidade, as circunstâncias e a autoria do delito. “Ele [suspeito] foi indiciado cinco vezes por assédio sexual, duas vezes por fotografar ou registrar cenas de nudez, além de ato libidinoso”, explica a delegada.
O inquérito policial foi encaminhado ao fórum local e encontra-se à disposição da Justiça.
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Jornal Estado de Minas, de BH:
Professor de universidade é indiciado por crime sexual em Minas
Homem, de 46 anos, foi indiciado pela Polícia Civil por assédio sexual, ato libidinoso e outros crimes contra a dignidade sexual
Bel Ferraz
Um professor, de 46 anos, da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), no Norte de Minas, foi indiciado por assédio sexual, ato libidinoso e outros crimes contra a dignidade sexual nessa sexta-feira (24/3).
Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram depois que a coordenadora do curso de História compareceu até a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) para apresentar um relatório elaborado por um acadêmico, no qual eram levantados possíveis crimes contra a liberdade sexual cometidos por um professor contra dez alunas e ex-alunas daquele curso.
As investigações apontaram que o suspeito usava uma abordagem em que sugeria sessões de hipnose e massagem para as vítimas, para que elas conseguissem relaxar.
Algumas delas relataram que foram amordaçadas, vendadas e amarradas por ele durante prática de BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo).
Elas relataram também que várias dessas sessões ocorreram dentro da própria universidade. Conforme apurado, o crime foi comprovado em cinco dos casos investigados.
Segundo a delegada Karine Maia, as vítimas descrevem o suspeito como pessoa manipuladora e que fazia jogos de sedução. Ele aproveitava da condição de professor, intimidava e constrangia as vítimas, as coagia a ceder a favores sexuais.
Algumas delas relataram terem sido filmadas e fotografadas por ele sem o devido consentimento.
Ainda de acordo com a delegada, os relatos de cinco vítimas apresentam elementos probatórios suficientes, restando comprovadas a materialidade, as circunstâncias e a autoria do delito.
“Ele (o suspeito) foi indiciado cinco vezes por assédio sexual, duas vezes por fotografar ou registrar cenas de nudez, além de ato libidinoso”, explica a delegada.
O inquérito policial foi encaminhado ao fórum local e encontra-se à disposição da Justiça.
Unimontes responde
"A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) informa que, assim que tomou conhecimento dos fatos, determinou abertura de sindicância para a apuração das denúncias que concluíram para a abertura do Processo Administrativo Disciplinar (PAD). O processo foi aberto e também nomeada comissão processante e os trabalhos encontram-se em fase de conclusão final. Essas são as manifestações da Universidade, tendo em vista, o sigilo que a questão exige."