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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024
 

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Mensagem: OLHE BEM AS MONTANHAS DOS MONTES CLAROS... – A beleza criada por DEUS sendo destruída aos olhos daqueles que se julgam defensores do meio ambiente. São os pseudoambientalistas e outros que concedem prêmios de ´Mérito Ambiental´ aos assassinos da natureza. Você já pensou por que a paisagem dos Montes Claros (Serra do MELO – Dois Irmãos – Morro da Boa vista - Serra Geral e Serra do Cabral) são rochas desde período “cambriano” – ou mais! Contextualizando: Os afloramentos rochosos, cumes, campos de argila, turfeiras e nascentes de água fria começaram a desenvolverem a sério, tendo constituídos a cerca de 80 por cento da linha do tempo desde Big Bang e, o tempo, em que os pré-históricos “só” existiam na Terra – incluo aí os “homos sapiens primitivos”. Tudo isso tem uma conexão com a geologia! A geologia é o centro, ou a base, no ciclo da natureza. As montanhas, a aparência e composição do solo afetam as quais plantas prosperam em uma determinada área e, portanto, também a vida selvagem. Era para a fauna e a flora da Serra dos Montes Claros diferenciarem significativamente da natureza encontrada - por exemplo - nas vastas extensões do perímetro urbano e da Zona de amortecimento do Parque Estadual Lapa Grande. - Mas, não! As intervenções minerárias urbanas equipararam a VIDA SELVAGEM com a URBANA – a afugentou para áreas longínquas da região. Até mesmo os animais introduzidos no PELG pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, não suportam o barulho e tremores das explosões nas jazidas do calcário. Hoje é importante realizar investigações básicas para adequar a construção de estradas dentro das áreas de preservação – que é o caso da ESTRADA no Irmão Maior do Morro Dois irmãos construída pela Companhia Siderúrgica Nacional-CSN ex Lafarge/ Hocim Group para degradar o lado Leste da lavra inconscientemente licenciada. Também é importante realizar investigações básicas para soltura de animais em áreas de parques ambientais próximas de fábricas e lavras Potencial Poluidor / Degradador Geral da atividade Classe 06 – SEMAD-MG) – os animais são afugentados ou capturados novamente. OLHE BEM AS FERIDAS DAS NOSSAS ALTEROSAS (fotos)! De um lado a degradação pela silvicultura acabando com as nascentes da Serra Geral – do outro as feridas das exploradoras do calcário assassinando a Serra dos Montes Claros. Para entender melhor, a nossa repulsa está embasada nas leis Estadual e Federal: - “Garantir o desenvolvimento sustentável juntamente com a preservação do meio ambiente e o crescimento econômico de um país é dever do Governo, que deve editar leis que proíbem e punem aqueles que degradam o meio ambiente; logo, a participação da população se restringe a obediência legal”. O empreendimento pode até está “licenciado” – mas é passível de paralisação quando está afetando a qualidade de vidas das pessoas e dos animais. Além de destruir o Patrimônio Natural - Cultural e Histórico. - Feridas em rochas não tem volta é para sempre! XXI – II – MMXXIII (*) José Ponciano Neto é Escritor – Historiador – Técnico em Meio Ambiente – Saneamento e Recursos Hídricos (prestou serviços no saneamento básico por 39 anos e dez meses) Membro da AMALEN e do IHGMC.

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