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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°41855
De: João Edwar Data: Segunda 22/12/2008 12:36:42
Cidade: M. Claros

O Senado do Brasil, instalado junto com a primeira constituição do Império, em 1824, é uma casa de homens de cabelos brancos. Homens e mulheres (se bem que elas relutem em exibir ali madeixas brancas). Ao longo da história, foram mesmo os homens que notabilizaram a chamada Câmara Alta, com suas longas barbas brancas, respeitosas, já convocando a eternidade. Sempre mereceu da população um olhar que beirava, em certos momentos, o olhar de veneração. Bastou a grossa traquinagem da semana passada, quando na furtiva madrugada votou o retorno indesejado de quase 8 mil vereadores, ao custo de 1,5 bilhão de reais anual, para que o Senado visse escorrer pelo ralo sua aura de respeito, longamente ajuntada. Vai demorar muito para que a recupere.
Em tempo: o Senado no Brasil tem a responsabilidade de zelar pelos direitos constitucionais do povo, julgar o Presidente da República e analisar e votar projetos de lei, entre outras atividades. Cada Estado e o Distrito Federal elegem três Senadores, com um mandato de oito anos, renovando-se a representação de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços. Cada Senador é eleito com dois suplentes, registrado na sua chapa, que o substitui na ordem de registro. No Brasil, só podem ser eleitos os que possuírem 35 anos ou mais

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Mensagem N°41851
De: Wanderlino Arruda Data: Segunda 22/12/2008 11:28:58
Cidade: Montes Claros/MG

AVENTURA ANTES DO NATAL

Wanderlino Arruda

Eu havia chegado de uma viagem de férias, começada em meados de dezembro, quando me entregaram aviso e um convite para receber um prêmio em Goiânia. A Segunda Semana de Artes de Goiás tinha escolhido um quadro meu - "Estrada em Movimento" - com premiação em dinheiro e diploma, e queria a comissão que eu fosse pessoalmente participar da festa. Como não estava em período de serviço ainda, nem pensei duas vezes e tomei o primeiro ônibus para Brasília, aonde cheguei numa manhã linda, com um sol de rara beleza nascendo multicolorido no meio dos dois blocos do Congresso Nacional, coisa de muito agradar a quem pinte ou escreva qualquer pedacinho de vida ou de natureza. E foi aí em Brasília que descobri o aperto em que me metera, um sério envolvimento de dificuldades em véspera de Natal. Não havia passagem para voltar a Montes Claros, a tempo de participar das festas da família. Tudo, além de difícil, impossível.
Quando as coisas não ficam fáceis, o pior que pode acontecer é esquentar o juízo, porque um pouco de calma será sempre o melhor caminho, já que cautela não faz mal a ninguém. Não ir para Goiânia, naquela hora, seria colocar a alegria e o sacrifício em total prejuízo. Ficar na capital não era bem o meu destino. Ir para outra cidade também não tinha graça. E o que fazer? Examinar todas as possibilidades, uai! E foi aí que achei a solução melhor. Rapidamente, vi que um velho sonho poderia ser concretizado, já que conhecer o grande sertão era meu mais velho desejo, principalmente se pudesse passar pela Serra das Araras e ver todas as matarias descritas por Guimarães Rosa nos seus livros. Comprei a última passagem, do dia 23, para São Francisco, previsão de saída às 7 e chegada às 5 da tarde, e nem mais pensei em prêmio de pintura, muitíssimo mais interessado em torno da nova aventura.
De volta de Goiânia, pouco antes das 7, em Brasília, uma multidão diante da tabuleta de nosso ônibus, gente que dava para quase três viagens. Faltando cinco minutos, o motorista avisou ao pessoal sem passagens que todos deveriam ir, a pé, até a W-3, aguardando lá por um tempinho, pois, só poderia sair da Rodoviária com viajantes sentados. Ficou na fila pouco mais de um terço, e uns sessenta saíram para obedecer à ordem.
O que vimos, em seguida, debaixo do primeiro viaduto, era para qualquer pessoa normal duvidar, pois não seria possível aquele carro suportar nem peso nem o volume de tão numerosa clientela. Foram seis longos minutos de acomodação, ajeito aqui, ajeito ali, gente mais nova sentada no colo de gente mais velha, namorados e recém-casados bem juntinhos, os mais afoitos sentados no encosto dos braços, uma verdadeira lata de sardinha humana.
Antes de Unaí, umas duas paradas para mais passageiros. Não adianta dizer que não dava, não podia, porque sempre era encontrado um recurso, um aperto mais e tudo bem! No ponto de café onde o motorista disse que era apenas um minutinho, só para sair gastamos um quarto de hora. Para entrar todo mundo de novo, aí já com mais seis passageiros, pelo relógio não foi menos de quarenta minutos. Houve horário de almoço, mais três companheiros de aventura e mais demora de entrar e sair, porque estômago cheio dá sempre preguiça. Quando paramos à tarde para o café, não precisou ninguém descer, porque as laranjas, bananas, melancias, pastéis e brevidades, assim como rodelas de cana tudo foi comprado pelas janelas. Uma grande novidade e um milagre de salvação foi o aparecimento de água mineral, creio nada mais importante num dia de tanto calor.
Na Serra das Araras, um lugarzinho bem bonito, arborizado, com praça toda verdinha de grama, apareceu uma senhora para viajar, com três meninos lourinhos e um engradado com dois perus fazendo glu-glu-glu. De início, o motorista não concordou, dizendo ser impossível, pois, se houvesse lugar para ela e para os garotos, onde é que iria colocar os perus? Foi uma curiosidade geral, gente e mais gente botando a cabeça para fora da janela, querendo dar palpites e ajudar na situação. Realmente, onde colocar os perus? Problema para nós e para o condutor, porque, para ela, tudo normal. A dona chamou o trocador, mandou-o tirar três ou quatro malas e alguns sacos e embrulhos, olhou e reolhou o bagageiro e, como velha viajante, enfiou seu caixote no meio dos tarecos do povo. Foi um alívio geral. De cabeça erguida, importante, ela pegou os meninos, sorriu, limpou o suor da testa, e com eles ocupou o primeiro degrau depois da entrada.
Quando chegamos a São Francisco, não às 5 da tarde, mas às 8 da noite, o ambiente interno estava tão carregado e tão cheio que a porta só podia ser fechada ou aberta por alguém do lado de fora. Ninguém precisava ter medo de cair ou escorregar, porque para isso não havia nenhum espaço vago. Embora não fosse minha obrigação, julguei importante fazer estatística para o DER ou para quem interessar possa. Com motorista, ajudante e todos nós, cento e vinte e três passageiros desceram: 121 humanos e 2 perus. Só nós sobrevivemos até o Natal. Os perus devem ter sido argumento de bom apetite durante as festas. Ou antes, porque sabemos que peru morre na véspera...

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°41846
De: Web Outros Data: Segunda 22/12/2008 10:10:17
Cidade: BH

As vozes do Natal
Manoel Hygino (Jornal "Hoje em Dia")

O Natal oferece oportunidade acima de tudo para meditar sobre o homem, sobre a Terra e sob a terra. Ao evocar a lembrança do Cristo Jesus, deveria destinar a reunião dos homens de boa vontade, no lar, as nações e os povos, para assimilar a necessidade de praticar a lição de 2 mil e poucos anos atrás.
Os novos usos e costumes têm afastado o homem das vias e dos ensinamentos de bem viver, através do amor, que começaram a vicejar e a ampliar-se desde o nascimento daquela criatura em Belém, ou Nazaré – pouco importa, até o sacrifício que chegou a término no Gólgota. Não conseguimos absorver o sentido de uma vista reta e justa, a significação de exemplos e fatos que resultaram da ação de um simples homem do Oriente, numa terra e época dominadas por estrangeiros e que, a cada passo, indicava os caminhos da dignidade, da convivência, do bem e do bom. Se praticadas as lições do modesto filho do carpinteiro, o mundo seria outro, mais feliz. Mas o ensinamento ainda há de ser incutido em todos os corações para que produza bons frutos.
Não conseguimos paz, porque não a temos dentro de nós. É vicejante em cada um e em todos que se alcançarão os benéficos efeitos jamais alcançados. A humanidade sofre em dor. Na noite de Natal, para comemorar o nascimento d’Ele, não estão mais conosco os que nos deram a vida, e os que os geraram, e os que foram irmãos e parentes em todos os graus.
Eles partiram para a longa viagem, mas deixaram marcas profundas e nossos espíritos e sentimentos. O próprio encontro natalino é uma forte reminiscência de costumes ancestrais, que nos acompanham durante décadas. É a força do passado dentro de nós. No bulício da noite festiva, pulsa dentro de nós um tempo pretérito que não morreu. As caras novas introduzidas no lar evocam as dos que antes estiveram conosco na oração e junto ao presépio, quando buscávamos aprender integralmente a significação do episódio introduzido no cenário da existência, pela lição maior que recebemos do Oriente. Nestas horas e momentos percebemos que a vida não termina com a morte, que há transcendentais fenômenos que ultrapassam a festa e os que ela comemoram.
Há um imenso mistério que se vai desvendando a cada ano, enquanto o tempo se esvai e personagens em derredor se substituem ou se sucedem, acompanhando a ordem natural. No Natal, ressoam, no mais íntimo de cada um de nós, vozes imemoriais, que confirmam a idéia do homem, criado à imagem e semelhança de Deus, para conviver em amor e paz com seus semelhantes. O ensinamento maior, todavia, infelizmente ainda não foi assimilado, como convém.

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Mensagem N°41844
De: Simeão Data: Segunda 22/12/2008 09:29:12
Cidade: Montes Claros

Dos 181 países que fazem parte da ONU, apenas o Brasil paga salários a vereadores. E salários milionários. Os vereadores de Brasília, por exemplo, ganham até mais que os deputados federais. No Brasil de hoje, representação política deixou de ser eventual pra virar "classe". Até 1977, os vereadores não ganhavam nada. Foi o general Geisel, chamado de "constituinte do Riacho Fundo", que fechou o congresso e o reabriu com este mimo absurdo, que se foi deteriorando e chega ao ponto onde está. Em M. Claros, a Câmara Municipal já reuniu nomes notáveis, entre os melhores da comunidade. Depois de criada a remuneração, vieram as dezenas de assessores. (Antes, durante décadas, havia um único assessor para todos, o saudoso Chico Pimenta). Que adiantou? A Câmara piorou muito, até chegar ao ponto em que se encontra, perdida e sem autoridade diante dos representados, com gastos mensais de quase 1 milhão de reais por mês, para nada. Ou melhor: para votar vantagens para eles, salários altíssimo, e impostos para todos. Aliás, é preciso dizer que o salário dos vereadores está atrelado à arrecadação da prefeitura.

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Mensagem N°41842
De: Lourdes Data: Segunda 22/12/2008 09:04:12
Cidade: montes Claros

Em uma pesquisa divulgada semana passada onde o governdador mencionava a redução da criminalidade no estado, e que montes Claros caiu o indice de criminalidade em 37% em relaçao a 2007. Acho que eu não aprendi a fazer matematica na escola, se em 2007 houve 79 assassinatos e em 2008 já aconteceu 89 como reduziu 37%?

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Mensagem N°41841
De: Clarindo Anacleto de Pádua Netto Data: Segunda 22/12/2008 07:11:32
Cidade: São Sebastião do Paraíso/MG

Titulo da notícia: Natal de minha infância Comentário: Cara Ruth, Provavelmente, você não me conhece. Residi em Montes Claros de 64 a 77, trabalhando no Banco do Brasil. Bebi cada palavra sua, como quem sorve o néctar dos anjos, ao ler seu depoimento na novena de Natal. Assisti com intensa saudade ao filme colorido que desceveu. Feliz Natal!

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Mensagem N°41837
De: gilson santana Data: Domingo 21/12/2008 23:03:36
Cidade: montes claros, mg  País: brasil

Ref. mensagem nº 41761, gostaria de dizer ao Sr Antonio Augusto, que a nossa querida Montes Claros, é hoje uma outra cidade e que ninguem está tirando a importância do parque de esposições, o que vale dizer é que os moradores do entorno do parque hoje não passam se quer um mês sem os Shows barulhentos e fora de hora e que se o parque fosse localizado em uma área nobre, tais shows já teriam limite de no mínimo hora para acabarem!

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Mensagem N°41835
De: Artur Leite Data: Domingo 21/12/2008 19:15:10
Cidade: Montes Claros

Faleceu hoje, domingo, em Belo Horizonte o Dr. Álvaro de Azevedo Ávila, aposentado da Junta de de Conciliação do Trabalho e ex- diretor da Faculdade de Direito , da Unimontes, por dois mandatos.O seu velório ocorrerá na Santa Casa de Misericória amanhã (22/12/08), com o enterro previsto para às 17 horas. Casado com a professora Edith Leite, ele era membro do Rotary Clube e tinha participação ativa em movimentos filantrópicos de nossa cidade.

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Mensagem N°41832
De: Bicalho Data: Domingo 21/12/2008 17:26:07
Cidade: M. Claros

As motos continuam fazendo vítimas em Montes Claros. Ainda há pouco, por volta das 4 horas da tarde, vi uma debaixo de um ônibus na rotatória de entrada de M. Claros, na ponte Branca, subida da Br 135 para BH. Um corpo estava coberto.

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Mensagem N°41831
De: Alzira Data: Domingo 21/12/2008 17:23:30
Cidade: Moc


21/12/08 - 10h11 - "Então, fica visto que a Semana do Natal de M. Claros, inclusive o dia próprio, quinta-feira, tem poucas chances de chuva. Agora, é esperar para ver se a meteorologia encontra mais chuvas pelo caminho"
Aqui, na região do Pentáurea, choveu forte e bonito no começo da tarde.

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Mensagem N°41830
De: jose goncalves Data: Domingo 21/12/2008 15:54:09
Cidade: belo horizonte

Referente a mensagem 41820 de M. Souza, Concordando, em tudo, com sua indignação, informo que sugerí, há algum tempo,combater o barulho provocado pelos carros, bicicletas, etc, que deixemos de adquirir produtos dos comerciantes que utilizam tais meios de propaganda. Podemos, inclusive, passar a divulgar as firmas que usam e abusam da prática. Que tal, também, recusarmos o recebimento de mercadoriss (pizzas,etc,) conduzidas por motos barulhentas?ET.- Embora em Belo Horizonte, sou Montesclarense e mantenho residência aí na nossa MOC.

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Mensagem N°41827
De: Ricardo Martins Marcelino Data: Domingo 21/12/2008 13:34:10
Cidade: Grão Mogol  País: Brasil

ex aluno menor de idade tenta matar aluno em frente de escola pública de grão mogol/mg na semana passada, o menor de idade hjm, de treze anos, ex-aluno da ee professor bicalho, tentou esfaquear aluno, irm, de 13 anos, na saída da escola por volta de 10:30 hs. o aluno irm conseguiu evitar os golpes desferidos por hjm e após lutarem a faca caiu no chão. hjm ainda tentou arremessar a faca em irm, porém não obteve êxito. irm pegou a faca e jogou dentro da escola. hjm pulou o muro para pegá-la e ameassou os funcionários da instituição caso o impedissem de fugir.os pais de irm tomaram conhecimento dos fatos e registraram boletim de ocorrência.
o menor agressor já praticou outros delitos, como roubar as residências de dois professores.infelizmente o sentimento de impunidade paira no ar, o que subsidia novas ações deste tipo ou ainda piores. educação de qualidade é o caminho!!!

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Mensagem N°41824
De: Walter Mateus Data: Domingo 21/12/2008 10:32:45
Cidade: Montes Claros

Em 201030Dez2008, na Av Lincon Alves dos Santos, nr 680, Distrito Industrial, segundo a vítima Geraldo Edilberto Fonseca Costa, 42 anos, comerciante, residente na Av Pio XXII, nr 369, bairro Amazonas, quando se encontrava no seu estabelecimento comercial "Premoblocos manilhas e artefatos de cimento LTDA" , foi abordado por dois indivíduos, sendo um moreno claro, baixo, magro, trajando camisa de mangas comprida cor azul; o outro individuo era de cor escura, forte, aproximadamente 1,80 de altura, ambos usavam capacetes de cor preta, fechados, armados de revólveres, anunciaram o assalto, roubaram três talões de cheques dos bancos: Itau, Brasil e Caixa Econômica Federal. Em seguida o autor que estava de camisa azul, efetuou dois disparos contra a vítima Geraldo Edilberto, acertando um no braço direito, próximo ao cotovelo. Os autores evadiram na companhia de dois comparsas que os aguardavam em duas motocicletas, sendo uma YBR e outra FAN, ambas de cor preta, que se encontravam nas proximidades. A vítima foi socorrida pelos funcionários do estabelecimento comercial, até o HPS Aroldo Tourinho onde ficou sob cuidados médicos. Rastreamento continua, a VP 14818 Cmda pelo Sgt Batista registrou o BO nr 67.402/09, nat C09.010.

Em 201919Dez08-Sáb, Rua "D", nr 10, bairro Eldorado, Montes Claros/MG, quando realizava patrulhamento a VP-10984 comandada pelo Sgt Alkimim, deparou com dois indivíduos que ocupavam uma motocicleta Honda CBX 250 Twister, de cor preta, sem a placa de identificação. Ao avistarem a VP, os autores empreenderam fuga na motocicleta. Foi realizada a difusão dos dados dos indivíduos e da motocicleta na rede-rádio. A VP-10984 acompanhou a motocicleta, determinando que o condutor parasse o veículo, o que não foi obedecido. Em ato contínuo o passageiro da motocicleta sacou um revólver e efetuou um disparo em direção a guarnição. O Cmt da VP, Sgt Alkimim revidou, efetuando disparo contra os indivíduos, tendo estes continuado a fuga, não sabendo se foram atingidos. Em seguida os indivíduos abandonaram a motocicleta e evadiram a pé por becos do aglomerado. A motocicleta ficou danificada e tinha manchas de sangue na luva direita do guidão e no tanque de combustível. Foram procedidas averiguações, sendo constatado que a motocicleta, trata-se de HONDA/CBX 250 TWISTER, HET-2185, ANO 2006, PRETA, CHASSI-9C2MC35007R012321, que foi roubada na data de 18/12/08, conforme BO de nr 67.128 e msg nr 531/08 do COPOM/11ª RPM. O COPOM/11ª RPM recebeu informação anônima dando conta que o autor Fabiano Soares Ramos, 18 anos, sem registro de prisão, desocupado, residente á rua 02, nr 166,Vila Castelo Branco, Montes Claros/MG, estava na motocicleta e teria homiziado numa residência situada na rua "C", nr 39, na Vila Alice. Os militares deslocaram até o local, sendo franqueada a entrada. O referido individuo foi localizado e preso, tendo confessado ser o individuo passageiro da motocicleta, e que efetuou disparo de arma de fogo contra os militares. A motocicleta foi apreendida e removida para o patio da CIRETRAN. O autor Fabiano Soares Ramos, foi preso e conduzido até a DP. A VP-14807 comandada pelo Sgt Alkimim registrou o BO 67.484, natureza T05.000

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Mensagem N°41823
De: Evilásio Data: Domingo 21/12/2008 10:10:54
Cidade: M. Claros

“Sol, alternando com pancadas de chuva e possíveis trovoadas”. Temperaturas entre 29 e 18 graus. Ventos em torno de 10km. Assim será a Semana do Natal em Montes Claros, segundo o último boletim da meteorologia, de agora cedo. Tradicionalmente, a cidade torce para um Natal com chuvas. Mas, as chances agora anunciadas não são muitas: possíveis 2 milímetros de chuva neste domingo, 4mm na segunda, 4 na terça, 6 na quarta e 6mm na quinta. Apenas na sexta o tempo deverá ficar “chuvoso, com possíveis trovoadas”. Já o sábado, visto de hoje, e sujeito a confirmação, deverá ser de “chuvas ao longo do dia”. Então, fica visto que a Semana do Natal de M. Claros, inclusive o dia próprio, quinta-feira, tem poucas chances de chuva. Agora, é esperar para ver se a meteorologia encontra mais chuvas pelo caminho.

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Mensagem N°41822
De: Luiz de Paula Data: Domingo 21/12/2008 09:44:44
Cidade: M.Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 63)

CONSEQUÊNCIAS DA ABOLIÇÃO

É da crônica da época a resposta dada por Cotegipe à Princesa Isabel logo após a abolição.
Perguntou-lhe a filha de D. Pedro II:
- Então, Barão, ganhei ou não ganhei a partida?
- Ganhou, retorquiu o estadista baiano. Mas perdeu a coroa.
Evidentemente não se pode deixar de reconhecer que os grandes proprietários de escravos, sobretudo os menos esclarecidos, retiraram o apoio que vinham dando à monarquia, fortalecendo-se assim os republicanos. Porém não houve a grande crise de que tanto falavam e temiam os escravocratas. Abolida a escravidão, praticamente não houve mudança na organização da produção e na distribuição da renda. Degradando o trabalho manual, a escravatura afugentava o braço livre de que tanto precisávamos. A partir de 1865, somente os proprietários de escravos ainda eram a favor da escravidão. As demais forças políticas e sociais colocavam-se frontalmente contra a antiga e desumana instituição.
Com a proclamação da república toda a família imperial foi exilada.
Passando a residir no Castelo d’Eu, a partir de 1905, a princesa Isabel veio a falecer em 1921, já revogada a lei do banimento da família imperial.
Seu corpo foi trazido para o Brasil em 1953, juntamente com o do marido, permanecendo na catedral metropolitana do Rio de Janeiro, de onde foram removidos em 13 de maio de 1971 para a capela imperial da catedral de São Pedro de Alcântara, em Petrópolis.
Senhoras, senhores,
Guimarães Rosa, que sabia falar sobre Minas, disse que há muitas Minas Gerais. “Minas são muitas”, foi assim que ele disse.
No que me respeita, há pelo menos duas. A Minas Gerais das montanhas de minérios, das matas férteis, das chuvas fartas do sul, do café, do ouro, das pedras preciosas, dos bancos, dos banqueiros, dos políticos de renome, fazedores da história.
E a outra Minas. A Minas de onde venho. A Minas do Norte. Do Polígono das Secas. Do semi-árido. Dos cantadores de feira. Da paçoca de carne seca. A Minas que já foi chão da Bahia e de Pernambuco. A mais atrasada e mais desprezada pelos governos.
Na capital do estado era voz corrente que ao norte do paralelo 18 o progresso era inviável. De Lassance a Buenópolis para cima.
A viagem de trem, de Montes Claros a Belo Horizonte, durava 18 horas. Era a única via de acesso à capital do Estado, de que dispúnhamos.
Quando pleiteamos a extensão da energia de Três Marias até o Norte de Minas, o pleito foi negado sob a alegação de que não havia demanda que justificasse as altas inversões requeridas. Quando pedimos uma rodovia, para o sertão norte-mineiro, recebemos a mesma resposta.
De nossa parte entendíamos que sem a energia instalada e sem o asfalto não haveria incentivo à criação de demanda.
Estava criado o chamado círculo vicioso da penúria.
E assim permanecemos até o advento da Sudene.
Foi a Sudene que chegando ao Norte de Minas desfez o impasse e deu início ao processo de desenvolvimento nos moldes que hoje conhecemos. Com o apoio da Sudene veio a sonhada rede de alta tensão de Três Marias, de 138.000 volts, a qual, em pouco tempo se tornou insuficiente para atender à demanda despertada. Veio então a segunda, também de 138.000 volts, que igualmente teve sua capacidade de transmissão absorvida. E veio a terceira, essa de 345.000 volts. E veio a estrada asfaltada tão reclamada.
Como sabemos, a colonização do País se fez do litoral para o interior e cedo se evidenciou o desequilíbrio do desenvolvimento da Nação, com o interior, de um modo geral, e o Nordeste, em especial, perdendo o compasso do crescimento, agravada a situação do Nordeste pelo fenômeno das secas.
Tornara-se página comum a pobreza do Nordeste e o nomadismo do nordestino. Grande parte da força de trabalho nordestino havia se transformado em uma massa humana nômade, a vaguear entre o Nordeste e o Sul, atrelada a um destino de padecimentos que ensejou o surgimento do personagem chapliniano pitorescamente chamado de “pau-de-arara”. Tudo isso a refletir-se tragicamente no contexto econômico e social do País.
Os governos, desde o Império, tiveram suas atenções voltadas para a problemática nordestina. E a partir da seca de 1877 o Nordeste passou a receber verbas federais, mal aplicadas muitas vezes, ou não aplicadas. Criara-se a chamada “indústria das secas”.
Felizmente, com a evolução dos conceitos e idéias de planejamento econômico, alargou-se a visão dos círculos oficiais e profissionais brasileiros. Passaram a ser condenadas as medidas de emergência, de caráter assistencialista, que em nada modificavam os dados fundamentais do problema. Já era tempo de imprimir-se ao estudo e solução dos problemas nordestinos uma definida diretriz econômico-social.
Foi dessa nova posição que nasceu a Sudene. Para promover o desenvolvimento econômico e social do Nordeste.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)
Cidade: Montes Claros/MG

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Mensagem N°41821
De: Marcos Data: Domingo 21/12/2008 09:05:04
Cidade: M Claros

Acidente de Transito-Br 251
Ontem por volta das 18:00 horas houve um acidente na Br 251 perto do lugar conhecido por Balaios,cerca de 6 kms de Moc,acidente este envolvendo 3 carros,pude perceber rapidamente que o motivo foi por engavetamento,ou seja, bateram no fos fundos,ainda,parece que houve vitimas ou muito grave,devido a presença do Samu.Espero que não seja grave o acidente.A Br 251 estava com trafégo acima do normal,além disso todo cuidado é pouco devido o estado do asfalto depois de Francisco Sá,buracos e mais buracos,a perda de rodas e pneus está sendo grande.Quem for passar pela 251 tome cuidado com buraqueira até Salinas e ande devagar.Que o Natal deste ano não seja motivo de tristeza para alguns.Faça uma viagem com direção preventiva e que a pressa não seja uma aliada de alguma catastrofe.

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Mensagem N°41820
De: M. Souza Data: Sábado 20/12/2008 22:40:09
Cidade: Montes Claros MG

Os carros armados do som arrebenta-quarteirão desfilam sua impunidade arrogante pelas ruas de M. Claros, agora multiplicados. Mais ainda do que as carrocinhas de som, as bicicletas de som e os demais carros de som (entre eles os eleitorais), são o símbolo do rotundo, monumental fracasso da pomposa Secretaria do Meio-Ambiente. Ela encerra a sua experiência melancolicamente. Conseguiu aprovar uma excelente lei do silêncio que, contudo, não foi observada nem pela própria prefeitura - vide Carnamontes, entre outros absurdos, como o som montado na praça de esportes, as boates irregulares por toda parte, etc.etc. (...) O desafio se transfere para a próxima administração. Concito a toda população para que se una, não se sinta também derrotada e exija dos governantes o cumprimento das leis - e são muitas as leis que expressamente vedam o atual flagelo que se esparrama por todos os pontos da cidade, como uma onda maligna. Este espaço, pelos seus frequentadores, criou uma consciência crítica sobre o assunto que precisa prosseguir, pois não pode nos deixar sozinhos na luta. Não vamos desistir. O primeiro dever dos governantes é cumprir as leis. Infelizmente, neste ítem, o pessoal que sai da prefeitura, sai amplamente derrotado. O barulho em M. Claros aumentou muito nos últimos anos. E o suplício se manifestou também nas urnas. (...)

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Mensagem N°41819
De: Martins Data: Sábado 20/12/2008 22:21:28
Cidade: Vitória, Espírito Santo

Aviso aos navegantes: começou oficialmente o Verão, mas os institutos de meteorologia dizem que o Norte de Minas será beneficiado por mais chuvas, no mês de janeiro. Está no horizonte dos especialistas a promessa de duas temporadas de chuva em janeiro. Uma frente fria, resultado do fenômeno conhecido como Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), virá novamente na primeira e última semana de janeiro.A primeira ZCAS vai provocar muita chuva em Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. O Espírito Santo - principalmente o Norte - será mais afetado pela segunda ocorrência do fenômeno, junto com Bahia, Tocantins e norte de Minas Gerais. A Climatempo aconselha atenção das defesas civis, pois pode haver alagamentos e deslizamentos. O aviso está dado. Registre-se.

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Mensagem N°41818
De: Estado de Minas Data: Sábado 20/12/2008 22:10:02
Cidade: BH

Prefeito do Norte de Minas é cassado dois dias após diplomação - Luiz Ribeiro - O prefeito reeleito de Capitão Enéas (Norte de Minas), Reinaldo Landulfo Teixeira (PTB), foi cassado, na tarde de sexta-feira, pelo juiz da Comarca de Francisco Sá, Ademar Batista da Paixão, devido à denúncia de fraude na campanha eleitoral. O mesmo juiz havia diplomado Teixeira dois dias antes, na quarta-feira, em solenidade realizada em Capitão Enéas.
O prefeito reeleito foi acusado de ter contratado 112 pessoas para uma frente de serviço nos meses de junho e julho, quando já havia começado o período eleitoral. A denúncia foi encaminhada à justiça pelo candidato a prefeito César Emílio (PT), segundo colocado na eleição de Capitão Enéas, que, agora, vive a expectativa de assumir a prefeitura se confirmado o impedimento do atual prefeito.
Ouvido na manhã deste sábado, Reinaldo Teixeira disse que vai recorrer vai recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral e que, para isso, tem prazo até 7 de janeiro. O prefeito reeleito afirma que consultou seus advogados que entendem que com a sentença, ele torna-se inelegível, mas que sua diplomação é mantida.
"Desta forma, vou recorrer e tomarei posse normalmente", diz Teixeira, acrescentando que terá direito a responder o processo no exercício do cargo. "Ganhamos nas urnas, com lisura. Será que agora querem nos derrotar no tapetão?", questiona.
O chefe do Executivo de Capitão Enéas foi acusado de contratar pessoas "com interesse eleitoral". Reinaldo Teixeira nega a acusação. Ele disse que a contratação foi feita com recursos federais, visando a realização de trabalhos preventivos contra a proliferação do mosquito transmissor da dengue na cidade.
Alega ainda que o trabalho coincidiu com a época da eleição, pois tinha que ser feito antes do início das chuvas. "Cuidamos da limpeza pública e combatemos o vetor da dengue. O trabalho foi bem feito. Tanto é que veio o período chuvoso e não foi registrado nenhum caso de dengue no município", sustenta.

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Mensagem N°41817
De: DayseLorenzo Data: Sábado 20/12/2008 22:04:12
Cidade: Guaraqueçaba/Paraná

Nome: DayseLorenzo
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: Guaraqueçaba/PR
Mensagem: Morei alguns anos em MOC, não muitos, mas o suficiente para não esquecer mais esse povo hospitaleiro e tremendamente musical.Participamos eu e meu marido de muitas serestas na época do Dr Mauricio Diretor da Faculdade, Baby y Mary as duas irmães fantásticas e adoráveis,e vários outros amigos de quem guardamos boas recordações. Nesse momento tive a sorte de encontrar e ouvir algumas das musicas que tem nos acompanhado por todos estes anos, sabe, tenho um filho Montesclarense, de quem Moc se orgulharia. Montes Claros está cada vez mais linda. Parabens.

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Mensagem N°41813
De: Jornal O tempo Data: Sábado 20/12/2008 15:05:08
Cidade: BH

Homem morre atropelado por trem em Montes Claros - 20/12/2008. O corpo de um homem foi encontrado despido e mutilado na sexta-feira (19) entre os trilhos de uma linha férrea na zona rural de Montes Claros, no Norte de Minas. Segundo a Polícia Militar, o rapaz foi atropelado pelo trem e teve as pernas arrancadas.Próximo ao corpo, foi encontrado um cachimbo, com indícios de ter sido usado para fumar crack, e uma carteira de couro, com o documento de uma motocicleta. A Perícia Técnica esteve no local e liberou o corpo para o Instituto Médico-Legal (IML). A vítima não foi identificada.

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Mensagem N°41810
De: Benedita Data: Sábado 20/12/2008 12:37:36
Cidade: Montes Claros

Otacílio e Ruth, chorei!! Deus vos abençoe!

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Mensagem N°41809
De: Otacílio Data: Sábado 20/12/2008 12:04:29
Cidade: M. Claros

Belíssimas as lembranças de Natal de dona Ruth Tupinambá. De fazer chorar, mas de puro contentamento por termos pelo menos lembranças de um tempo encantador. Por que caminhamos pra trás? por que nos deixamos arrastar para o consumismo louco, lançando pelo caminho os nossos melhores valores? A cantiga das Pastorinhas dorme conosco. Queremos ir à Missa da Meia-Noite, de Natal, mas elas foram canceladas. Por que? Por que? Não gostam de nossa Fé antiga? Pode a Fé mudar, ser arrombada por dias que não conseguimos identificar e entender? Resta um consolo: ainda assim,Jesus Cristinho virá, e nascerá de novo no cocho do boi e da vaca, e nos salvará, e nos ouvirá, e nos atenderá, ainda que sejamos capazes de exibir tanta ingratidão, ainda que nossos ouvidos sejam tão surdos ao que Ele nos repete por 2008 anos. Na meia-noite deste Natal, baterei na porta das igrejas fechadas. Rezarei ali. Ouvirei do lado de fora o choro do Menino trancado lá dentro. Nunca sozinho.

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Mensagem N°41808
De: Ivana Data: Sábado 20/12/2008 11:29:43
Cidade: Montes Claros

Montes Claros emerge das chuvas como uma cidade bombardeada nesta véspera de Natal - crateras por toda parte. Pior do que elas é o lixo deixado nas calçadas. O cenário, em alguns pontos, é de desolação. Os visitantes estão horrorizados, mesmo visitantes de cidades próximas, algumas delas bem mais limpas e com melhor aspecto geral.

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Mensagem N°41807
De: Sandra Data: Sábado 20/12/2008 10:15:25
Cidade: Capitão Enéas

Prefeito e Vice de Capitão Enéas foram cassados pelo juiz de Francisco Sá. A sentença saiu ontem.

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Mensagem N°41806
De: Ismali Sidnei Silva Data: Sábado 20/12/2008 09:51:35
Cidade: Souzalândia-GO

Nome: Ismali Sidnei Silva
Onde Acessa: Souzalãndia-GO
Onde Nasceu: Goianésia
Cidade: Souzãlandia
Notícias: Ola... Super legal nunca tão igual
Mensagem: Super legal o trbalho de vc
eu cho muito legal...

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Mensagem N°41803
De: Mara Data: Sábado 20/12/2008 09:03:52
Cidade: Brasilia DF

Leio aqui em Brasília a reportagem que envio a vocês. Não lhe dou importância como mexerico, intriga ou coisa do gênero. Importância ela tem para ilustrar como no Brasil os políticos confundem sua vida privada com as coisas do estado, em detrimento da população. O que li é atribuído à revista Veja, que começou a circular. Mantenho o nome dos autores da reportagem. Por favor, publiquem. É ilustrativo dos dias que correm, onde os que estão no poder e suas famílias podem tudo, enquanto para a população fica a obrigação de sustentá-los. Isto acontece em todos os níveis.

"De Leonardo Coutinho e Sandra Brasil:

Um personagem até agora desconhecido entrou na divisão do espólio do senador baiano Antonio Carlos Magalhães, que morreu em julho de 2007. Trata-se de um adolescente que completou 14 anos na semana passada e que, desde setembro, reclama judicialmente sua condição de neto e, portanto, herdeiro de ACM. Seu advogado alega que o cliente nasceu de um relacionamento extraconjugal do deputado Luis Eduardo Magalhães, o terceiro filho do senador.

O mais brilhante político de sua geração, Luis Eduardo presidiu a Câmara durante os dois primeiros anos da administração do presidente Fernando Henrique Cardoso, capitaneou a revisão da Constituição e era um potencial candidato ao Palácio do Planalto quando sucumbiu a um infarto em 1998, com apenas 43 anos. Elegante, simpático e bon vivant, era tratado por seus pares como um príncipe e deixou órfãos Paula, Carolina e Luis Eduardo, filhos de Michelle Marie, com quem se casou em 1976.

O pretenso quarto filho de Luis Eduardo reivindica não só uma parte da fortuna do avô como uma nova partilha da herança do deputado e o direito de usar o sobrenome Magalhães. Para isso, entrou com dois processos. Na Bahia, pediu a "reserva de quinhão" na partilha de ACM. Na 7ª Vara de Família do Distrito Federal, move um processo de investigação de paternidade.

A mãe do adolescente é Siméa Maria de Castro Antun, que foi assessora parlamentar de Luis Eduardo. Nascida no Acre, ela trabalhava como modelo em Brasília no fim dos anos 80. Era conhecida na capital como garota-propaganda das lojas Gavi, uma rede de móveis populares. No processo, Siméa relata que conheceu Luis Eduardo aos 20 anos. O deputado a teria abordado em abril de 1989, durante uma convenção do antigo PFL na qual ela trabalhava como recepcionista. Siméa diz que o deputado a abordou, deu-lhe um cartão de visita e ofereceu-lhe um emprego em seu gabinete.

Quatro dias depois, a moça já estava na folha de pagamento da Câmara. O romance começou na seqüência. Foram necessários apenas dois meses para que ela se mudasse para o apartamento funcional de Luis Eduardo. "O casal convivia de segunda a quinta-feira, relacionando-se afetiva e sexualmente, pois às sextas-feiras, geralmente, o investigado seguia para o seu estado, a Bahia", descreve José Alfaix, advogado do filho de Siméa.

O processo traz relatos de testemunhas que afirmam que a assessora morou com o chefe, a quem chamava de Luigi, até fevereiro de 1994. Naquele mês, Siméa engravidou. De acordo com sua versão, o deputado sugeriu que ela abortasse. Ela se recusou e voltou para a casa dos pais. Por ordem do amante, deixou de comparecer ao gabinete, mas continuou recebendo o salário do Congresso.

Suas testemunhas contam que Luis Eduardo, no entanto, jamais a deixou desassistida. "O deputado custeou o pré-natal e o parto. Quando o menino nasceu, impressionou a todos: era a cópia do pai", declara Ana Lúcia de Oliveira, amiga de Siméa. A ex-secretária do parlamentar, Marlene Vieira, é uma peça-chave no caso. Ela filmou o parto. A gravação foi anexada aos autos, mas Marlene, que hoje é secretária do senador ACM Junior, irmão de Luis Eduardo, não está entre as testemunhas.

Zeloso de sua imagem de homem público, o deputado evitou visitar a criança no hospital. Esperou para conhecê-la na casa dos pais de Siméa. Depois que a moça e seu filho se instalaram em um apartamento alugado, o casal rea-tou o romance. Três anos depois, o político engordou a renda do garoto concedendo dois aumentos à sua mãe. Uma testemunha afirma que, momentos depois da morte prematura de Luis Eduardo, o empresário João Carlos Di Genio, da Unip e do Colégio Objetivo, contou ao senador ACM que Luis Eduardo havia deixado um filho não registrado. Conforme esse relato, ACM convocou Siméa e disse-lhe: "Filho do meu filho é meu neto. Não se preocupe, pois o futuro financeiro e educacional do menino estará garantido". Para cumprir a promessa, aceitou-a como sua assessora. ACM Júnior, suplente do pai no Senado, manteve-a nos quadros do Congresso.

Siméa recebia do Erário um salário de 8.255 reais para ficar em casa cuidando do filho. Só foi demitida na última terça-feira, depois que VEJA instou o senador ACM Júnior a esclarecer o assunto. "Herdei essa situação. No momento em que tive a informação de que ela não freqüentava o trabalho, não tive alternativa a não ser exonerá-la", justificou. ACM Júnior manteve Siméa nos quadros do Senado mesmo depois que ela orientou seu filho a processar os Magalhães.

Nos autos, Siméa conta que planejava não reivindicar a herança da família. Ao contrário, pretendia esperar que o adolescente atingisse a maioridade para decidir se requereria ou não o nome e parte da fortuna do pai e do avô. Diz que mudou de idéia depois que leu notícias sobre a disputa entre os herdeiros oficiais de ACM pelo espólio dele, estimado em 345 milhões de reais."

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Mensagem N°41802
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 20/12/2008 08:12:39
Cidade: Montes Claros/MG

Natal da minha infância

Ruth Tupinambá Graça

Pronunciado por Ruth Tupinambá Graça por ocasião da novena do Natal realizada no Edifício Vila Rica, na avenida Mestra Fininha, 536.

Queridas companheiras,
Hoje termina a novena, há momentos em nossas vidas que não encontramos palavras para traduzirem o que sentimos e o que vai em nossos corações. Acreditem, gostei demais dessa nossa convivência e não poderia deixar de manifestar-me.
Quero, neste momento, agradecer a Nossa Senhora, Nossa Mãe Santíssima, esta oportunidade de acompanhar, com vocês, esta novena de Natal, esta demonstração de amor e piedade como verdadeira cristã.
Ouvindo estes cantos tão bonitos e emocionantes, as preces e depoimentos tão cheios de fé, durante este nosso encontro, eu me transportei ao passado, especialmente à minha infância e a saudade bateu forte neste velho coração, tudo veio a minha imaginação, como um filme lindo, colorido, que vimos na infância e do qual jamais esqueceremos.
Como num “passe de mágica”, lembrei-me da antiga Praça da Matriz, (hoje Dr. Chaves) onde passei toda minha infância, acompanhando todas as festas religiosas, nesta Matriz de nossas Senhora e São José, principalmente, as comemorações do Natal. Eu ficava encantada, com o presépio daquela igreja!
Era com verdadeiro amor e devoção que eu ia visitá-lo e na minha inocência eu sofria vendo o Menino Jesus com seu corpinho seminu, deitado sobre palhas, numa manjedoura, somente aquecido pelos animais que o cercava, enquanto Nossa Senhora e São José contemplavam extasiados aquele milagre!
A mamãe (quanta saudade) dava-me todos os dias, uma moedinha que eu levava (apertada na pequenina mão) para colocá-la aos pés do Menino Jesus, Isto eu fazia com aquela alegria, fé, inocência e sinceridade que só as crianças sabem fazê-lo. Como me recordo de tudo! O Natal daquele tempo era tão diferente.
As crianças tinham mais fé e adorava o menino Jesus e o Natal era um acontecimento importante em todos os lares. Acreditavam no Papai Noel e esperavam o “bom velhinho” com ansiedade; e pela manhã quando acordavam os olhos brilhavam de alegria vendo, nos seus sapatinhos, os esperados presentes.
Mas era tudo tão simples! Sem o exagero de hoje, mas cheio de amor e devoção. Naquele tempo, nossa cidade era pequena e longe da civilização, mal servida de comunicação, esquecida pelos nossos governantes, mas extremamente tranqüila e solidária. As famílias se comunicavam encontrando tempo para visitar os amigos, vivendo como uma só família, livre das cercas elétricas e dos muros altos, que hoje, infelizmente, dificultam as visitas.
Eu me recordo de tudo (a cabeça ainda está boa), em todas as casas o presépio era o grande acontecimento do Natal e cada qual se esforçava para fazê-lo mais bonito.
Lembro-me da minha mãe, tingindo os jornais de preto (com pó de carvão) para fazer a gruta, plantando também o arroz em latinhas (no dia de Santa Luzia) para enfeitar o presépio de nossa casa; colocando espelho fingindo água, onde os patinhos nadavam...
Eu ajudava a minha mãe, arranjando sempre uma novidade (uma pedrinha diferente, uma casca de pau coberta de lodo, um cogumelo) para ornamentá-lo.
As famílias preparavam-se para receber as visitas e juntas rezavam o terço e cantavam emocionadas as melodias do nascimento de Jesus.
O grande Largo da Matriz era o ponto alto onde tudo acontecia.
Vinham também as pastorinhas, lindas com roupas e arcos coloridos. Ao som dos pandeiros dançavam e cantavam alegrando ao ambiente.
Eu me recordo, também, da Folia dos Santos Reis, que vinha de longe trazida por meu tio Pedro Mendonça, que a organizava e era o mais entusiasmado “folião”. Em noite alta, quando a lua prateava aquela praça, acordávamos com os seus cantos, visitando as famílias, pediam licença e entravam.
A felicidade daquele grupo de homens do campo, na simplicidade de seus trajes, com alvas toalhas bordadas em volta do pescoço, cujas pontas caíam na frente onde se descansavam as violas, rebecas e violões, era cativante. Prestavam homenagem aos Reis Magos com seus cantos numa extraordinária devoção e fé inata de corações tão puros.
Entristece-me hoje sentir a diferença do Natal de outrora. O consumismo tomou conta de tudo e de quase todos, e as compras exageradas se multiplicam.
De modo geral, enaltecem demais o Papai Noel e os presépios estão cada vez mais escassos. O menino Jesus deixou de ser o símbolo do Natal. Mas, felizmente, ainda existem famílias como vocês que comemoram com muito amor o 25 de dezembro enaltecendo Nossa Senhora e se amado filho.
Agradeço de coração a oportunidade de participar com vocês desta novena, que termina hoje, e me fez voltar ao passado e recordar a minha infância.
Rezamos juntas, e juntas nos conhecemos melhor, nesta convivência de religiosidade que, por certo, recordaremos com muita saudade na certeza de que: Haverá sempre um Natal enquanto existir amor verdadeiro em nossos corações.
Um feliz Natal para vocês e familiares, e que o Jesus esteja sempre presente em nossas vidas e nos proporcione outros encontros, outras novenas, outros Natais.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°41801
De: Raphael Reys Data: Sábado 20/12/2008 06:41:11
Cidade: Moc - Mg  País: Br

PEDRIM DE ARAUJO

O matuto Norte-Mineiro é dado a fantasiar as suas narrativas conferindo às mesmas um tom policrônico e hilário. Conota aos fatos uma importância exagerada e aumenta o tamanho da narrativa. Pedrim de Araujo foi um mestre na arte do ”causo”. Embora aparentasse seriedade e severidade, era um tanto esnobe e criou escola! Essa crônica é a primeira de uma série!
Pedrim de Araujo, coronel da Guarda Nacional, quando qualquer cidadão de certo aprumo podia comprar um posto imponente na referida Guarda, foi modesto dono de um sítio, criador de porcos e algumas vaquinhas na região do Rio Pacuí, morador com ótimo prestígio na campesina cidade de Coração de Jesus, filho de tradicional família do local. Casou-se com dona Flora Lafetá, filha do emérito Conde Lafetá e se julgava, pelo nascimento e pelo casamento, muito mais importante do que realmente era.
Mas o Coronel Pedro de Araújo Abreu, um Barão de Munchausen do cerrado, notabilizou-se por ser um mestre da narrativa, valorizada pelo seu habitual bom humor, cultuador do hilário e de uma boa tirada, de repente, no auge da conversa, um intuitivo!
Além de “fazendeiro” era dono de uma bodega (uma venda, como falamos por aqui) instalada no piso de seu imóvel residencial, um belo casarão colonial no centro da pequena cidade. Dotado de uma preguiça enorme, abria o estabelecimento pela manhã, deitava no balcão, preparava e fumava seu cigarro de palha, meio adormecido, naquela madorna sertaneja. De repente, surgia um desgraçado de um freguês para perturbar sua paz e comprar rapadura. Ele dizia que não tinha, embora as rapaduras estivessem se derretendo na prateleira do estabelecimento, bem à sua frente. Diante da insistência do frustrado comprador, apontando para as rapaduras, só para não se levantar Pedrim dizia, simplesmente:
- Não é para negócio! É pro uso da casa.
Espírito inventivo, sempre prestigiando a sua tradicional preguiça, pendurava meia rapadura numa corda que ficava balançando em cima de sua cabeça. De vez em quando, tirava as duas dentaduras, as raspava na rapadura e as recolocava na boca, sorvendo, de olhos fechados àquela delícia, infinitamente melhor do à Ambrósia dos deuses do Olimpo...
Nosso herói era de tal modo diferente dos demais moradores da terra que, nos meses de frio da chapada enquanto todos vestiam blusas ele tirava a camisa e transitava com o dorso nu. Consta que tal valentia lhe valeu várias pneumonias...
Segundo ele, era tão ligeiro o seu cavalo Fenomenal, que percorria a distância de Montes Claros a Coração de Jesus, bem uns cinqüenta quilômetros, toda manhã, para comprar pão na Padaria Santo Antonio numa ida e volta que levava apenas quarenta minutos! E dizia orgulhoso:
- Flora adora o pão quentinho que lhe trago, pois até derrete a manteiga...
Cabeça feita, calmo, observador, não se esquentava com coisa alguma. As tiradas inteligentes, sempre aumentadas pela sua mitomania, que não faziam mal a ninguém, já correm mundo, levadas que foram para a Europa pelo poeta e escritor Felippe Prates, sobrinho neto de dona Flora, esposa de Pedrim, numa época em que nosso amigo viajou pelo mundo inteiro como executivo a serviço da Vale do Rio Doce.
Assim, seus relatos ganharam corpo, criaram escola e encantaram ouvintes estrangeiros sempre atentos!
Dentre outras histórias fantásticas, contava ele possuir um cavalo alazão de grande porte, puro sangue, o Fenomenal. Esse maravilhoso animal era tão exótico, que logo após a hora da morte o seu corpo desapareceu. Mas, certa noite, foi visto vagando nos Hades dantescos e levando na garupa um Exu de capa vermelha!
Muito firme em suas narrativas, Pedrim dizia que sua criação de porcos era tão grande que era vendida “por minutos”.
- Como assim, coronel?
- Quando surge algum comprador, abro a porteira do chiqueiro, os animais vão saindo e, de olho no relógio, lhe vendo, então, cinco, dez minutos de porcos, de acordo com suas posses.
- E o senhor ainda tem muitos porcos na sua fazenda?
- Ah... Tem bem umas cinco horas e meia de porcos...

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Mensagem N°41799
De: Gilson Santana Data: Sexta 19/12/2008 23:35:48
Cidade: montes claros, mg  País: brasil

Concordo plenamente com o Fagundes, autor da mensagem 41769! Na minha opinião para se fazer tal mudança, a população teria de ser consultada e não se fazer como foi feito no bairro São José, onde uma rede de supermercado apoderou-se de uma rua sem que a comunidade participasse do projeto. Isto fica meio obscuro e com certeza alguem está ganhando com isso.

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Mensagem N°41798
De: Carmen Netto Data: Sexta 19/12/2008 23:01:00
Cidade: Bhte

Natal Revisado

Mundo globalizado, tempos modernos, no entanto, a tradição do Natal sobrevive graças às raízes fincadas na alma daqueles que fazem questão de celebrar o nascimento de Jesus Cristo, o começo de novo ciclo. Ao lado da família, todos se unem num momento de agradecimento e fé em Deus, na vida e nas pessoas
É época também de troca de presentes, de muita alegria e ação de graças; uma comemoração marcada pelo sentimento de paz, amor e esperança. São horas nas quais as pessoas voltam seus espíritos para as coisas boas, refletem sobre tudo que viveram ao longo do ano e tendem a se mostrar mais solidárias, ajudar o próximo. São lembranças e rituais tão profundos que, mesmo com a falta de respeito, o consumismo exagerado e o desprezo a determinados valores estão vivos, porque a lição do Advento quer dizer perene renovação.
A emoção que costuma invadir os corações nesta época do ano, nos une neste momento. Celebramos a amizade, a solidariedade, a doação que vivenciamos durante o ano, onde mãos e coração criaram arte e beleza em favor do próximo.
É Natal. Tempo para dar e receber, sorrir, abraçar, celebrar, refletir. Tempo para renovar dentro de nós a fé e a vontade de fazer juntos, do mundo em que vivemos, um lugar do bem, uma terra de irmãos, porque uma criança nasceu em Belém. Faz muito tempo já, que ela nasceu.
A criança tornou-se homem e tornou-se Deus. Seus pés criaram o caminho, sua boca proferiu a verdade. Seu peito abrasou-se do amor que é vida em perfeita abundância.
O natal é um momento de muita intensidade para todos nós. O apelo à solidariedade e ao afeto vem acompanhado de uma espécie de exame de consciência. Pensamos no ano que está terminando, damos uma pausa nas atribulações do dia-a-dia e formulamos planos para o novo ano.
Vamos nascer e renascer nas velhas e novas amizades, vamos vivenciar um tempo de criar e confirmar as nossas alianças, nos dando as mãos e agradecendo a oportunidade que a vida nos dá de nos tornarmos melhores em nossa caminhada, pois só amealhamos riquezas nos doando. Mais importante que as luzes da cidade, é a luz do Cristo em nossos corações.
Peço emprestado ao Poeta Antônio Augusto Souto a última estrofe do seu poema “Minha Noite de Natal” que sintetiza a magia e o espírito dessa noite de amor.

“Ainda terei outras
tantas noites de Natal.
A deste ano, no entanto
quero-a profundamente,
uma noite especial.
Que tenha a magia Santa
de todas as que se foram;
que represente reencontro
redescoberta... ou coisa afim.
Quero alegria cristã
na alma da humanidade.
Quero espírito natalino de verdade
nos que amo
e em mim.”

Carmen Netto Victória
Natal 2008

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Mensagem N°41796
De: Miriam Data: Sexta 19/12/2008 20:35:51
Cidade: Marseille  País: France

REACAO à Mensagem N° 41769.Fagundes, quem é você? Nao li o artigo nem a nota aos quais você se refere, mas estou perfeitamente de acordo com seus argumentos e encantada com sua "elocuçao" (deveria antes dizer "expressao...?) e posicionamento de homem social.Gostoso ler bons argumentos numa lingua clara, exata e sem "rococo"! Obrigadapor este prazer!

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Mensagem N°41789
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 19/12/2008 16:33:33
Cidade: Montes Claros

Chuvas na Bacia do Rio Verde Grande—Na madrugada desta quinta-feira 19/12/2008, choveu 78 milímetros nas cabeceiras dos rios Verde Grande e Rio das Pedras (Afluente do Verde Grande), provocando uma imensa enchente no Rio das Pedras e consequentemente no rio Verde Grande hoje com 05 metros acima do nível normal .Segundo Sr. Sinval Alves, 51 anos, mais conhecido por” Sinval da Gameleira “ uns dos maiores músicos do Norte de Minas, enchente como esta foi a mais de 28 anos entre 1979 e 1980. Demostrando preocupado com o meio ambiente “O homem precisa deixar de ganância por dinheiro e cuidar mais do mundo, se não vamos ver coisas piores daqui prá frente e nossos netos e bisnetos que vão sofrer com tantas catástrofes como as dos dias de hoje”, referindo-se a violência da enchente, que arrancou arvores , lavouras e as proteções das pontes.Já choveu 455 milímetros nos últimos 30 dias nas cabeceiras dos rios citados e dos rios Saracura, Juramento e Canoas, mananciais contribuintes da Barragem da Copasa que abastece 60% da cidade de Montes Claros , esta precipitação corresponde 81 % do total de chuva de Janeiro à Dezembro do ano passado na mesma região.

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Mensagem N°41787
De: Waldyr Senna Data: Sexta 19/12/2008 15:29
Cidade: Montes Claros/MG

O caso da urna fraudada

Waldyr Senna Batista

Quando o candidato derrotado em eleição recorre à justiça na tentativa de reverter o resultado, nem sempre se dá importância a esse procedimento, que, na ironia do “juridiquez”, é tido como “jus esperniandi” (direito de espernear). Esse tipo de ação geralmente dá em nada.
Mas quando a iniciativa é do Ministério Público, e especialmente quando subscrita, em bloco, por todos os integrantes do órgão, aí a coisa adquire significado e passa a ser motivo de preocupação por parte do candidato tido como eleito.
O prefeito eleito, Luiz Tadeu Leite, experimentou as duas situações nos últimos quatro anos. Em 2004, ele esperneou o quanto pôde, em todas as instâncias, para anular a vitória de seu oponente, Athos Avelino, que o derrotou nos dois turnos da eleição para a prefeitura, e não obteve êxito. Agora que se elegeu, derrotando exatamente seu adversário de quatro anos atrás, tinha tudo para imaginar que a alternância aconteceria sem transtornos, pois o atual prefeito, elegantemente, reconhecera a derrota.
Mas o Ministério público entendeu que o processo eleitoral foi desvirtuado pelo candidato do PMDB, que distribuiu 50 mil panfletos, de forma fraudulenta, às vésperas do pleito. No entender dos quatro integrantes do MP, isso alterou o equilíbrio da disputa e pode ter influído no resultado, pelo que não deveria ser diplomado nem empossado o candidato proclamado vencedor.
Entretanto, o juiz eleitoral, Adilson Salgado, não acolheu a ação proposta, e os promotores recorreram da sentença. O processo irá agora para as instâncias superiores, deixando sub-judice, por período que pode ser longo, o mandato do novo prefeito, ontem diplomado e que será empossado no dia 1º de janeiro. Sua defesa está a cargo de advogado de outro Estado, especialista na matéria, escolhido a dedo, o que dá bem a medida da preocupação do futuro prefeito com o possível desfecho do processo.
Até 2004, a história política de Montes Claros não registrava caso de contestação judicial do resultado das urnas. O que se sabe é que, em 1950, a eleição do prefeito Enéas Mineiro de Souza teria sido decidida mediante a violação de uma urna, que teria sido levada, na calada da noite, para a fazenda Burarama (que deu origem à cidade de Capitão Enéas), onde seu conteúdo teria sido substituído com cédulas favoráveis ao candidato do então chamado “PSD ortodoxo”, invertendo-se, assim, os números. Antes do amanhecer, quando seria reiniciada a apuração, a urna supostamente fraudada estava, intacta, sobre a mesa do juiz eleitoral.
Verdadeiro ou não, o episódio costumava ser narrado pelo historiador Hermes de Paula, que fora o candidato adversário e assim exercia seu direito de espernear. Mas não houve recurso ao judiciário. O Brasil, àquela época, estava saindo da ditadura Vargas, que durou 15 anos, e ainda tateava na prática da democracia e no difícil aprendizado do voto livre. Procedimentos semelhantes aconteciam com frequência, em todo o país, atribuídos ao “coronelismo” que predominava. E, decorridos exatos 58 anos, como já não há sobreviventes protagonistas, coadjuvantes ou meras testemunhas desse episódio, ele continuará integrando o rico folclore político de Montes Claros.
O fato narrado, se é que existiu, não guarda qualquer semelhança com esse da acusação de prática de procedimento ilícito na eleição deste ano, que competirá aos tribunais esclarecer. O sistema eleitoral evoluiu, aperfeiçoou-se, a legislação tornou-se mais rigorosa e as noções de ética e moral dos que hoje ocupam a cena política do país impedem que adulteração rudimentar de urnas aconteça. Aliás, já nem existem urnas, de madeira ou de lona, como no passado, com apurações que demandavam semanas. As urnas eletrônicas da atualidade oferecem os resultados momentos após o encerramento da votação.
O processo, entretanto, não está imune a fraudes. Mas elas têm de se munir da sofisticação tecnológica dos tempos modernos. E isso é o que a Justiça eleitoral irá esclarecer se aconteceu ou não, no curso da ação proposta pelos promotores no caso da eleição de Montes Claros.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°41785
De: Fernando Data: Sexta 19/12/2008 15:05:14
Cidade: Moc

Sobre a alienação de bens públicos temos o seguinte:
Os bens de uso comum (como ruas) e de uso especial (como prédios públicos) são inalienáveis enquanto mantiverem essa qualidade. Os bens dominiais (como lotes vagos) são alienáveis.
A alienação de uma rua depende de desafetação, ou seja, de sua transferência de sua condição de uso comum para a de bem dominial. Essa desafetação é feita por lei. Normalmente nessa mesma lei a Câmara, analisando os argumentos trazidos pelo Prefeito, já autoriza a alienação do bem.
Portanto, o procedimento adotado, a princípio, é lícito, mas ressalta a importância de escolhermos bem nossos vereadores, pois são eles, em última instância, quem decidem em casos como esses.

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Mensagem N°41784
De: reinaldo Data: Sexta 19/12/2008 14:10:36
Cidade: Moc

Isto é um ABSURDO!!!
19/12/08 - 11h18 - Estado de Minas: "Cada vereador da cidade representa uma despesa mensal de R$ 20,6 mil para o erário público, sendo R$ 7,6 mil de salário, R$ 5 mil da verba de gabinete e R$ 8 mil para contratação de pessoal. Isso quer dizer que o acréscimo de oito vereadores representaria uma despesa a mais de R$ 1,97 milhão por ano"

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Mensagem N°41782
De: Firmino Data: Sexta 19/12/2008 13:39:29
Cidade: moc-mg  País: Brasil

Montes CLaros deveria se chamar: BURACOLÂNDIA, gente, não adianta fazer remendo novo em tecido velho,para vocês fazerem uma idéia, da igrejinha do rosário até a Escola normal, eu consegui contar nada mais nada menos que 50 buracos nas duas pistas, e ali bem perto da santa casa um buracão enorme que obriga os motorista a desveriarem perigosamente dele. Daquii alguns dias vai dar até para pescar lá...

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Mensagem N°41779
De: Paulo Roberto Data: Sexta 19/12/2008 12:14:32
Cidade: montes claros mg

Na nossa querida e castigada Santa Catarina, existe a farra do boi.Em nosso querida Montes Claros, existe a farra das ruas, o que é um absurdo.Gostaria de saber se a promotoria publica examinou a aprovação da lei aprovada pela da camara municipal, concedendo a sociedade rural ruas aos fundos do parque de exposições, onde vai sem sombra de dúvidas causar prejuizo ao povo da cidade e principalmente aquela região,se não,por favor esaminen pode ser que ainda dê tempo para revoga-la.É inconsebivel atos como estes, não se pode beneficiar tão poucos,penalizando o resto da população.Esperamos que a proxima camara de vereadores examinen melhor os pedidos do executivo.

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Mensagem N°41778
De: J. Botelho Data: Sexta 19/12/2008 12:08:27
Cidade: MOC

Gostaria de enviar algumas fotos tiradas recentemente do centro de Montes Claros em breve,(se me permitirem), são fotos que mostram os passeios tomados pelos vendedores ambulantes, a montanha de lixo que se forma todas as tardes na praça mais central de Montes Claros, os buracos nas ruas e calçadas, os motoristas que param sobre as faixas de pedestres (inclusive ônibus), as carrocinhas de cd e bicicletas de som que alem de incomodarem com o som alto tambem andam pela contramão o lixo espalhado nas ruas, viciados cheirando cola de sapateiro em pleno centro da cidade e proximo a escolas e muito, muito mais. A publicação destas fotos talvez sensibilizem as autoridades para que façam algo de bom por nossa cidade.
Obrigado.

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Mensagem N°41775
De: PM Data: Sexta 19/12/2008 09:46:37
Cidade: Montes Claros

BO 67.095/08: Às 17h22min desta quinta-feira, 18/12, a guarnição comandada pelo Cb Aírton, prendeu em flagrante delito o autor Washington Fernandes Silva, 21 anos, motorista, e o adolescente em conflito com a lei de 16 anos, após prática de assalto à mão armada. A polícia militar foi acionada a comparecer a Av. Cula Mangabeira, bairro Sagrada Família, onde a vitima Carlos Vinícius Brito Cardoso, 21 anos, comerciante, informou que se encontrava em seu estabelecimento comercial, quando foi abordado por dois indivíduos desconhecidos, ambos usando capacete na cor preta. Um deles, armado com uma arma de fogo, anunciou o assalto e roubou-lhe um celular motorola W-510. Após o delito os autores evadiram numa motocicleta de cor verde. A guarnição comandada pelo Cb Aírton, que patrulhava pela rua Padre Vieira, bairro Canelas, deparou com dois indivíduos em uma motocicleta Yamaha YBR de cor verde, com as mesmas características dos autores do assalto. Os suspeitos ao perceberem a presença da viatura policial, evadiram em alta velocidade, sendo feito cerco por várias viaturas, para tentar abordá-los, momento em que o condutor ao tentar atravessar a Av. São Judas, abalroou em um veiculo caminhão que trafegava pela avenida, onde veio cair ao solo sofrendo algumas escoriações. O passageiro da motocicleta pulou e empreendeu fuga, adentrando em alguns comércio, sendo localizado em uma oficina de bicicleta, onde foi preso. Após serem submetidos à busca foi constatado que o condutor/autor Washington era inabilitado. O autor Washington Fernandes Silva, 21 anos, motorista, e o adolescente em conflito com a lei de 16 anos, desocupado foram reconhecidos pelas vitimas como sendo os autores do assalto do comércio. A arma utilizada no assalto não foi localizada. A motocicleta foi notificada e removida ao pátio. O autor preso e o adolescente apreendido foram entregues na Delegacia de Polícia.
BO 66.999/08: Aos 44 minutos de ontem, 18/12, a guarnição policial comanda pelo Cb Jon Hilson, foi acionada a comparecer a Praça João Chave, bairro Centro, onde a vítima Giuliano Dumont e Araújo, 35 anos, informou que após participar de uma festa no automóvel clube, momento em que dormia no interior do veículo Fiat Marea, cor cinza, placa JQB-0303, chassi 9BD18523027053158, ano 2.001/2002, foi abordado por dois indivíduos não identificados. Os meliantes que estavam em uma motocicleta pequena de cor escura e após usarem de força física, roubaram-lhe o seu veículo e evadiram.
BO 67.128/08: Às 20h42min desta quinta-feira, a guarnição policial comandada pelo Cb Neto compareceu a rua São Carlos, bairro Todos os Santos, onde a vitima Valcy Ruas Cardoso, 26 anos, encarregado de manutenção, informou que foi abordado por dois indivíduos morenos. Um deles, armado com arma de fogo, possivelmente pistola, anunciou o assalto e roubou-lhe sua motocicleta HONDA/CBX 250 TWISTER, HET-2185, ANO 2006, PRETA, CHASSI-9C2MC35007R012321 e um celular motorola C160, prata. Segundo a vitima os autores estavam em uma motocicleta de placa HIN-5345 de cor escura.
BO 67.138/08: Às 21 horas desta quinta-feira, 18/12, a guarnição policial comandada pelo Cb Clenildo foi acionada pela vitima Jairo Gusmão Alkimim, 31 anos, comerciante, dando conta que estacionou seu veiculo GM/CHEVROLET D 20, GMA-4633, ANO 1990, VERDE, CHASSI-9BG244NNMLC007417, na Praça Poliesportivo, bairro Montes Carmelo, por alguns minutos. Ao retornar para apanhá-lo, constatou que individuo não identificado o havia furtado.

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Mensagem N°41774
De: césar Data: Sexta 19/12/2008 09:28:11
Cidade: Montes Claros/mg

Na madrugada da última terça-Feira,tres ladrões armados de revolvers,renderam um sitiante em um sitio nas próximidades do distrito de Nova Esperança,onde após amarra-lo,o agrediram fisicamente,levando-o para o interior de sua residênçia,onde ficou juntamente com a esposa e um filho de poucos anos de idade por mais de tres horas sob a mira de arma de fogo,vendo sua casa ser revirada e seus movéis quebrados.Marginais levaram certa quantia em dinheiro,além de objetos pessoais do casal.Antes evadirem os ladrões fritaram carne e comeram,tomando cachaça e cerveja,vindo ainda a ameaçar o sitiante,caso ele denúnciasse o caso a policia voltariam para matar toda a familia.Com a palavra os direitos humanos dos bandidos.

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Mensagem N°41773
De: Jorge Ricardo Data: Sexta 19/12/2008 09:24:30
Cidade: Montes Claros/MG

(...)Não é pela "sobra" na coligação que se calcula os vereadores que tomarão posse, e sim pela "média". Se você tirar dois minutinhos e visitar o site do TRE/MG, vai ver no cálculo do Quociente Eleitoral a explicação.O vereador Guila, que teve mais de 2000 votos não assume nem com a nova lei. Assim como não assume Aldair Fagundes do PT, com quase 2500 votos. Em compensação, Jenival, do PHS assume com pouco mais de 1200 votos. Assim como Rosembeg Medeiros com menos de 1300. Os outros são Luciana Caribé, Maria Helena Lopes, Aurindo Ribeiro, Idelfonso, Tone Câmara e Jr de Samambaia.E se o vereador Ildeu Maia for mesmo cassado e não assumir, assume o suplente Cabo Novaes, que teve 1216 votos. (...)

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Mensagem N°41769
De: Fagundes Data: Sexta 19/12/2008 08:58:40
Cidade: M.Claros

Educada a explicação do produtor rural que fala aqui sobre a pretendida ampliação do Parque de Exposições. Tudo correto, exato, mas ele não toca no ponto essencial - a transferência de uma rua, retirada do uso da população, e anexada a uma propriedade privada. O ato foi proposto pela Prefeitura, ou endossado pela prefeitura, e aprovado pela Câmara. Só que isto não resolve. Creio que lei nenhuma pode autorizar que uma rua, em uso há décadas, creio que por mais de 40 anos, seja retirada do uso comum para uso privado. Vai de encontro ao bom senso, mesmo que as razões sejam relevantes. Aí está o problema. A rua não é da Câmara. A rua não é da prefeitura. A rua é do povo, sem uso demagógico - é de quem a usa por quase, ou mais de uma geração. Rua nenhuma, por mais inexpressiva que seja, e não é o caso, pode desaparecer assim da noite para o dia, sem que a população afetada seja ouvida e ninguém se oponha. Caso isso aconteça, coisa raríssima, aí sim teríamos o chamado ato consensual pleno, que respaldaria o ato jurídico perfeito - penso. Aliás, em Montes Claros as autoridades públicas se comportam como se fossem donas do patrimônio público, o que é inexato, absurdo. A res publica vira res nostra, deles, os que não são donos, são meros delegatários dos verdadeiros donos - os cidadãos. Rua não é da prefeitura, muito menos dos vereadores, muito embora estejam sendo negociadas (e até transferidas) para o domínio privado. Ruas estão desaparecendo, ou sendo severamente mutiladas, para fins privados e comerciais, que nem sempre consultam ao interesse geral. Direito não é outra coisa senão bom senso. Caso publiquem, devo dizer que esta é uma opinião, como opinião foi a digna nota do produtor rural, que li com atenção e respeito. Não sou contra a transferência, de nenhuma forma. Apenas avalio em que termos ela está sendo feita. Grato, caso também não publiquem.

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Mensagem N°41768
De: Jornal Estado de Minas Data: Sexta 19/12/2008 08:57:43
Cidade: Belo Horizonte - MG

Oito vereadores a mais iriam custar R$ 7,9 milhoes a população de Montes Claros em quatro anos - Luiz Ribeiro - Estado de Minas
Suplentes de vereadores em várias cidades mineiras que seriam beneficiadas com o aumento de vagas, chegaram a comemorar a conquista do mandato com a aprovação pelo Senado da PEC que prevê 7.453 cargos de vereador no país. Mas, ontem à tarde, a esperança deu lugar à frustração com o anúncio da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados de que não iria promulgar a proposta de emenda constitucional. O vereador de Montes Claros, Aurinhdo Ribeiro (PPS), que seria contemplado pela PEC, procurou esconder a decepção. "Na verdade, eu nem sabia direito se, mesmo com a mudança, eu voltaria à Câmara, pois o TSE teria que fazer uma recontagem dos votos das coligações" , disse. Aurindo, no entanto, afirma que, mesmo com a derrota nas urnas, vai continuar atuando na vida pública após 31 de dezembro. Se os suplentes reclamam, a população de Montes Claros comemorou a economia que será gerada para o município. Cada vereador da cidade representa uma despesa mensal de R$ 20,6 mil para o erário público, sendo R$ 7,6 mil de salário, R$ 5 mil da verba de gabinete e R$ 8 mil para contratação de pessoal. Isso quer dizer que o acréscimo de oito vereadores representaria uma despesa a mais de R$ 1,97 milhão por ano. Em quatro anos, teriam de ser desembolsados R$ 7,9 milhões para custear os salários, os assessores e outras despesas dos oito vereadores.
BAGUNÇA
"Isso é fruto da bagunça que está este país", assim reagiu o vice-presidente da Câmara de Montes Claros, Guila Ramos (PR), um dos suplentes que seriam beneficiados pela medida aprovada no Senado e não promulgada pela Câmara. Na eleição de outubro, ele recebeu 2003 votos e não conseguiu se reeleger por uma diferença de seis votos do único eleito da sua coligação, Marcos Nem (PR), que também é vereador, atualmente. Guila tomou conhecimento da decisão da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ontem à tarde.
Ele admite que ficou decepcionado com a notícia. "Mas a gente tem que aceitar. O melhor mesmo seria ter sido eleito diretamente das urnas, considerando o número atual de vereadores", disse. "Mas Deus sabe encaminhar as coisas", conforma-se o vice-presidente da Câmara.

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Mensagem N°41767
De: Edgar Data: Sexta 19/12/2008 08:42:05
Cidade: Moc

As temperaturas máximas em M. Claros, que andaram amenas nos últimos 20/30 dias, vão subir para algo ao redor dos 30 graus, já a partir de hoje, quando o tempo passa de chuvoso para nublado com aberturas de sol.Segunda, terça e quarta, volta o tempo chuvoso, a temperatura deverá cair aí uns 3 graus, a máxima, mas a quantidade de chuva deverá ser pequena, em torno de 6,5 milímetros. É, por enquanto, o que se pode saber sobre o tempo nesta véspera de Natal. Bons tempos.

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Mensagem N°41766
De: Flávio Maurício Data: Sexta 19/12/2008 08:27:58
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Ampliar a área do Parque de Exposição não seria uma má idéia se não viesse com esta ampliação a demanda para estacionamento. Não há espaço para isto. Portanto, vender a área do Parque para uma empresa que interesse instalar Supermercado, Centro de Convenções ou até mesmo conjunto habitacional e a aquisição de uma nova área seria a melhor saída. Grande parte dos equipamentos, principalmente os currais seriam facilmente trasportados para a nova área. E, aí teriamos em um novo local um parque amplo e digno para Montes Claros. É uma idéia. Não desejo fim do parque, apenas gostaria de ver mum parque maior e mais amplo. Crescer é o fim pretendido.

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Mensagem N°41762
De: Chaves Data: Quinta 18/12/2008 17:43:25
Cidade: Montes Claros/MG

Com a aprovação da PEC que altera o numero de vereadores, Montes Claros poderá ter oito novos vereadores a partir de primeiro de janeiro de 2009 que poderão ser: Aldair Fagundes (PT), Aurindo Ribeiro (PPS), Guila Ramos (PR), Irmão Carlinhos (PSC), Genival (PHS), Junior de Samambaia (PV), Luciana Caribe (PTB) e uma oitavo que possivelmente deve ser Idelfonso (PMDB). Este assunto promete muita polemica uma vez que o um novo coeficiente eleitoral poderá significar uma composição bem diferente da que se desenha neste momento.

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Mensagem N°41761
De: Antônio Augusto - Produtor Rural Data: Quinta 18/12/2008 17:07:42
Cidade: Montes Claros-MG

Sou Antônio Augusto, produtor rural, conhecedor da história do Parque de Exposições João Alencar Athayde, e gostaria de tentar esclarecer o seguinte:
O Parque de Exposições João Alencar Athayde, com 51 anos de existência, sofrerá, pela 1ª vez, uma expansão, tendo em vista que hoje não tem conseguido acatar a demanda de espaço para atendimento à comunidade local, bem como aos expositores de animais durante o seu maior evento: a EXPOMONTES.
Ressaltamos que toda a área da Vila Exposição outrora pertencia ao Parque que, posteriormente, a loteou e vendeu. Portanto, as pessoas que escolheram este local para residirem, tinham conhecimento da sua existência, pois foi o primeiro empreendimento deste local.
Esclarecemos, ainda, que algumas casas / lotes, situados no fundo do Parque, foram adquiridos novamente pela Sociedade Rural e que para serem acoplados à área existente necessitava de uma Lei Municipal autorizando a utilização de parte da via pública para tal. O que foi feito e aprovado, por unanimidade, pela Câmara de Vereadores, Lei nº 3.925, de 09 de abril de 2008.
Vale ressaltar, também, que o Parque tem procurado atender a comunidade montesclarense com um espaço onde estrutura física e segurança são quesitos básicos, oferecendo auditório, clube social, quadras esportivas multifuncionais cobertas, tattersall de leilões, currais, baias para eqüinos e ovino-caprinocultura, pista para julgamento de animais, área de vaquejada e esportes eqüestres, além de pavilhões para bovinos, sendo também a sala de visita para recepção de autoridades federais, estaduais e regionais.
No aspecto social, esclarecemos que o Parque franqueia, durante a Exposição Agropecuária, o acesso de um grande público para visitação ao evento, a saber: idosos, creches, escolas estaduais, municipais e particulares, entre outros e a Exposição promove uma grande movimentação financeira regional, seja através de transporte de animais, comércio formal e informal, além de divulgar o nome de Montes Claros aos vários cantos do País.
O Parque crescerá e contribuirá ainda mais para o incremento da economia regional.
Convidamos aos que, por desconhecimento, fazem comentários tentando denegrir a imagem do Parque que agendem uma visita a ele, quando poderão conhecer o seu funcionamento e a sua história. Temos certeza de que serão muito bem recebidos.

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Mensagem N°41755
De: Bruno Data: Quinta 18/12/2008 15:25:40
Cidade: Montes Claros

Ontem 17/12/08 por volta das 17:30 um funcionario de um supermercado atacadista muito frequentado por todos na cidade de Montes Claros achou uma bolsa tipo executivo contendo no seu interior uma quantia superior a R$20.000,00 reiais em dinheiro e outra em cheque, o funcionario do supermercado entregou a bolsa ao dono que depois de uns 10 minutos voltou muito aflito procurando a mesma que a tinha esquecido em um carrinho de compras e foi embora sem nem mesmo agradeceu com um OBRIGADO a pessoa que encontrou e o entregou a sua bolsa com tamanha quantia em dinheiro.Parabéns a este Montesclarense honesto que faz o bem sem olhar a quem.

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Mensagem N°41754
De: Luiz de Paula Data: Quinta 18/12/2008 14:34:07
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 62)

ESCRAVIDÃO

O processo de libertação dos escravos, no Brasil, percorreu um longo trajeto. Como sabemos, a escravidão humana, vem de tempos imemoriais. Nas lutas tribais, o lutador derrotado era morto ou escravizado. A ferocidade do vencedor, exercida sobre o vencido, foi a causa inicial da escravidão do homem, desde a mais remota antigüidade. Os assírios, os egípcios, os romanos e outros povos da antigüidade adotaram a escravidão e legislaram sobre ela. Na Grécia e em Roma a maior parte dos escravos provinha da guerra e da pirataria, mas os prisioneiros feitos em batalhas podiam ser libertados mediante resgate. A partir do final do século XVI, os portugueses, voltando seu interesse para a África, dominaram por meio século o comércio de escravos africanos. Daí por diante Portugal e Holanda comandaram o tráfico negreiro, seguidos pela Espanha, Inglaterra, França, Dinamarca e Países Baixos. No Brasil, o regime da escravidão constituiu o alicerce de toda a economia. Em 1870 havia cerca de 3.000.000 de escravos para uma população de 10.000.000 de habitantes.
A INGLATERRA E A ABOLIÇÃO
O abolicionismo na Inglaterra fora iniciado por reformadores imbuídos de sentimentos de solidariedade humana. A extinção do tráfico trouxe, porém, um imprevisto alarmante: escassez de braços nas plantações de cana das colônias. A concorrência entre as duas colônias produtoras de açúcar, Jamaica (pertencente à Inglaterra) e o Brasil (colônia de Portugal) era renhida. Extinguindo-se a exploração do braço escravo na Jamaica, seria fatal o aumento da produção brasileira e o oferecimento do açúcar, nos mercados internacionais, a um preço com o qual os produtores e comerciantes ingleses jamais poderiam concorrer. Em face dessa situação os grandes grupos financeiros ingleses passaram a trabalhar ativamente pela abolição da escravidão nas regiões que lhes faziam concorrência.
PRESSÕES INGLESAS
Quando se processavam as demarches diplomáticas visando ao reconhecimento de nossa Independência por parte da Inglaterra, o ministro inglês Canning aproveitou a ocasião para condicioná-la à abolição do tráfico. D. Pedro e José Bonifácio pessoalmente se declararam “convencidos da inconveniência do tráfico”, porém ponderavam que a abolição deveria ser feita quando fosse aumentada a população branca no país e a agricultura não mais corresse perigo de um colapso econômico com a supressão do braço escravo. Com esse entendimento, o processo prosperou através da legislação que veio a seguir. A 14 de outubro de 1850 foi promulgada a lei que proibiu o tráfico de escravos. A 28 de setembro de 1871, foi aprovada a Lei do Ventre Livre, que declarava livres os filhos de escrava nascidos a partir daquela data. A 28 de setembro de 1885 foi promulgada a Lei dos Sexagenários, que libertava o escravo ao atingir 60 anos de idade.
A LEI ÁUREA
Em 1887, novamente Pedro II embarcou para a Europa, onde se demoraria um ano tratando da saúde seriamente abalada. Pela terceira vez sua filha, a Princesa D. Isabel assumia a regência do Império. O gabinete então dominante era conservador, dirigido pelo Barão de Cotegipe, homem inteligente, porém radicalmente contrário à abolição total da escravatura, alegando que a agricultura brasileira entraria em crise e caminharia para um grande colapso se fosse privada repentinamente do braço servil. Mas a princesa já abraçara a causa da abolição. A 7 de março de 1888, Cotegipe demitiu-se e a Princesa Isabel convidou João Alfredo Carreira de Oliveira para organizar o novo ministério, que se instalou no dia 10 e dois meses depois apresentou à Câmara dos Deputados o projeto visando abolir definitivamente a escravidão no Brasil.
O projeto foi aprovado por grande maioria da Câmara e do Senado.
No dia 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel referendou, com uma caneta de ouro e pedras preciosas, que os abolicionistas ofereceram a ela, a lei que libertou os escravos.
A nova lei, que tomou o número 3.355, foi assinada à tarde, no Paço da cidade. Era curta e incisiva, possuindo apenas dois artigos:
- “Art. 1º - É declarada extinta a escravidão no Brasil.
- Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário”.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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