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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 18 de maio de 2024
 

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Mensagem: ÊITA, CABOCLO! Volta e meia vem à baila histórias e causos do saudoso cavaleiro da verve, o sempre bem lembrado Zé Amorim. Autêntico filho dos nossos Montes Claros, capital da recém criada República do Pequistão. Desta feita, a lembrança é do querido empresário Armando Barros, cidadão porreta e emérito, da nobre estirpe dos Barros e filho desta terra de Figueira. Relata-nos ele que Samir, para não viajar sozinho até a casa do seu irmão em Ilhéus (BA) e objetivando que a jornada fosse prazerosa, convidou e levou junto às armas e bagagens o nosso saudoso Zé Amorim. Lá chegando, para bem receber o alegre convidado, foi preparada no capricho uma pituzada à baiana. Zé, como era caboclo de hábitos chapadeiros, ficou enfunada à mesa, contemplando aquela iguaria estranha à sua interpretação visual, paladar e olfato. Notando a catopezada do nosso Zé e para potencializar o apetite do mesmo, Samir incitava o convidado a devorar o prato. Zé, emburrado, e o anfitrião logo açulou: “Não vai comer não, capiau de Montes Claros? Deixa de ser besta e come logo! Vâmo jacú! Deixa de ser jurão! Um prato beleza desses e você com xibungagem!” Ferido nos brios montes-clarenses, o Zé retrucou em cima do pedido: “Isso aqui no prato tá parecendo é plástico, seu ariri! Macho da minha terra come é arroz com pequi, carne de sol e andu. De sobremesa, doce de cagaita! O resto, é bestagem!” Quando era gerente da Cowan, o Zé, vez por outra se dirigia ao Palácio da Borracha, do empresário português Armando Barros, seu amigo, para dois de prosa. Ia comprar correias e demais artigos necessários à sua indústria cerâmica. Desta feita, em pleno mês de junho, um frio chapadeiro de rachar o cano e o Zé se queixando da inclemência do clima. Armando, como fora criado nas intempéries climáticas da Europa, alegava que, independente do tempo, por hábito, tomava diariamente banho frio. Ao saber da extravagância, Zé retrucou: - Êita, caboclo! Pois lá em casa nós tomamos banho é com a água fervendo! Sai tanto vapor que, tem dia, que o poste de luz em frente chega curvar!

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