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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°23306
De: Luiz de Paula Data: Segunda 30/4/2007 10:23:00
Cidade: Montes Claros/MG

A IMPORTÂNCIA DO ACENTO TÔNICO
Luiz de Paula

O Brigadeiro Eduardo Gomes disputava a presidência da República tendo como adversário o General Eurico Gaspar Dutra, Ministro da Guerra do Governo Getúlio Vargas.
O Brigadeiro, herói maior do episódio dos Dezoito do Forte, era jovem, bonito, culto, ídolo dos intelectuais, dos jovens e das mulheres.
O General era um cidadão respeitável, bastante avançado em idade, mau orador, e sua candidatura trazia o mal da origem – a ditadura de Vargas.
A UDN – União Democrática Nacional, patrocinava a candidatura do Brigadeiro e fez de seu nome e de sua personalidade o símbolo do BRASIL NOVO, pelo qual toda a pátria ansiava.
Belo Horizonte, pátria do Manifesto dos Mineiros, célebre documento contra a ditadura Vargas, era, com São Paulo, matriz da candidatura do Brigadeiro. Os dois estados mais populosos do país assumiram a candidatura do Brigadeiro para levá-la à vitória.
A capital de Minas, no auge da campanha, preparou grandioso comício para receber o herói candidato. As atenções do país se voltaram para Belo Horizonte.
O comício realizou-se na Praça da Estação, à noite, em clima de apoteose, fazendo-se ouvir os maiores políticos do Rio, de São Paulo e de Minas Gerais, com enorme multidão ovacionando o herói dos Dezoito do Forte, apresentado como aquele que iria acabar com a ditadura e levar o país ao seu brilhante e verdadeiro destino.
Ao ser-lhe dada a palavra, não só a multidão que enchia a Praça da Estação mas todas as pessoas que acompanhavam o comício pelo rádio e pela televisão, em Belo Horizonte, em Minas Gerais e no Brasil puseram-se em emocionado e respeitoso silêncio.
O Brigadeiro recebeu o microfone, saudou a multidão e iniciou seu discurso.
Caros amigos, é com a maior UFÂNIA que neste momento vos dirijo a palavra.
Perdeu a eleição.

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Mensagem N°23304
De: Washington Data: Segunda 30/4/2007 09:31:47
Cidade: Montes Claros/MG

Nome: washington
Telefone: (38) 91962170
Cidade/UF: montes claros/mg
Mensagem: estou sintonizado aqui amigos em são joão da ponte,sou ouvite fanatico peço q mande um alÔ p todos militares em sjp,eu sou o sd washington obrigado,gostaria tambem pedir um alô p minha mae d.zeze no bairro sto antonio desde ja obrigado.

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Mensagem N°23303
De: Weber Data: Segunda 30/4/2007 08:58:38
Cidade: Montes Claros

O presidente da Esurb chamou atenção do jornalista Waldyr Senna alegando que as obras citadas por este não eram de sua execução, entretanto, os serviços de pavimentação, e reparos, tanto da Esurb, quanto da Copasa (independentemente), são horríveis, péssimos, mal feitos e mal acabados. É difícil se defender diante de tantos fatos a olhos vistos.

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Mensagem N°23298
De: Carmen Netto Data: Domingo 29/4/2007 19:55:03
Cidade: Bhte

LUCY VELOSO

Montes Claros dos anos 50, na qual eu vivi, era ainda uma cidade pequena. Ausência de violência, amizade entre as pessoas, mais verde em seus arredores. Cheiro de jasmim, dama da noite e manacá. Árvores frutíferas e hortas nos quintais. Cheiro de lança perfume nos carnavais, portas das casas abertas...
Hoje quero entrar em uma casa que foi muito especial para mim e trazer de volta sua dona, Lucy Veloso.
A saudade é um sentimento mágico. Ela transforma coisas simples e comuns em lembranças cheias de encanto. Lucy nasceu em Montes Claros, em 1918 e faleceu em 1960. Viveu apenas 42 anos, pouco em quantidade, mas esses foram anos intensos em qualidade, pois ela conseguia transformar seu dia a dia, em dias especiais, encantadores.
No seu coração era sempre verão. O tempo estava sempre bom, era feliz, a vida era boa para ela.
Quando relembro Lucy, três imagens brotam mais fortes da memória: sua casa de impecável limpeza, seu amor aos livros e ao cinema. Cuidar do jardim, ler um romance de amor, assistir um filme emocionante reabastecia sua alegria, seu vigor, fazendo-a amar cada vez mais a vida.
Laços de afetos, sólida amizade ligavam Lucy à minha família, em especial à Tia Tê, de quem era grande amiga.
Ao adentrar a portinhola de entrada da sua casa, o jardim florido nos acolhia, com seus canteiros exuberantes. Recebendo elogios por presentear-nos com tanta beleza, Lucy respondia rindo, com aquela risada que vinha lá de dentro, lá do seu coração: não basta amar as plantas, quem quer ter um jardim bonito, tem que cuidar do que plantou. Planta é como gente, gosta de carinho e atenção e às vezes até de colo de mãe.
Do lado direito ficava o caramanchão, onde enroscava a trepadeira; um verdadeiro recanto parra relaxar, o banco onde sentávamos e jogávamos conversa fora escutando o trinar dos passarinhos.
Sua casa parecia uma casa de boneca, de contos de fadas. Pequenos detalhes faziam a diferença. Prateleiras na parede com bibelôs de porcelana, “biscuit”, quadros de paisagens bucólicas; sobre as camas colchas de crochê ou de retalhos; vasos com flores naturais enfeitavam mesas de acordo com a floração. Ervilhas de cheiro se era setembro, rosas o ano todo, hortênsias em fevereiro. O chão brilhava de tão limpo! A casa era o reflexo de sua alma. Tinha cheiros que se incorporaram à minha infância e adolescência, e que voltavam muitas vezes nos lugares mais inesperados.
Como uma característica da família, sua mesa era compartilhada por seus amigos. Em especial, o almoço de domingo. Era feito com o maior carinho, um momento de alegria, de celebração da vida. Todas as nossas tristezas acabavam ao redor daquela mesa; hoje, a ditadura do corpo nem isso permite.
Eu era uma adolescente de 12 para 13 anos. A distância cronológica que me separava de Lucy não era um fosso entre nós, porque eu já amava os livros, as flores e o cinema tanto quanto ela. Trocávamos romances, descobrimos juntas a liberdade que se conquista com a leitura, viajamos pelo mundo, incorporamos personagens.
Lembro-me quando começamos a ler a obra do escritor inglês Sommerset Maughan. Foi uma fascinação! Viajamos para os mares do sul, Ceilão, Java, Índia. Lugares exóticos, tão diferentes do prosaico de nossas vidas. Conhecemos o imperialismo e a arrogância britânica, a submissão dos colonizados e excluídos. Cronnin foi outra paixão! Os romances “Cidadela” e “O castelo do homem sem alma” foram um marco em nossas vidas.
Mas, o que mais impressionava em Lucy era sua memória prodigiosa. Leu o romance “Rebeca”, de Daphne du Maurieu, várias vezes e de cor dizia páginas e páginas. Com sua voz calma e cantada começava: “A noite passada sonhei que tinha ido novamente a Manderley. Pareceu-me ter ficado por algum tempo diante do portão de ferro, fechado a cadeado. Chamei no meu sonho pelo porteiro; não obtive resposta. Espiando com atenção pelos varões ferrugentos, vi que a portaria estava deserta. Nenhuma fumaça na chaminé, as janelinhas se abriam numa atitude de tristeza infinda”...
O cinema também nos irmanava; íamos sempre. Nas tardes de sábado ou domingo, Tia Tê e eu a esperávamos. Chegava elegante no seu “trailler” de linho branco, com debrum azul-marinho, sapato de salto alto bicolor, sua marca registrada, realçando suas pernas bonitas e bem torneadas.
Voltávamos felizes comentando os filmes, os personagens e fazendo planos para algum dia conhecermos Paris, Roma, Londres; o interior da Inglaterra com suas casas senhoriais, os jardins e os gramados descritos nos livros e filmes que assistíamos.
“Casablanca” foi assistido muitas vezes. Era para nós o melhor e mais lindo filme de todos os tempos (aliás, continua sendo para mim). A beleza deslumbrante de Ingrid Bergman, o charme, a classe e a sensualidade de Humphrey Bogart, o fascínio de Paris e o cosmopolita Nick’s Bar, onde Sam tocava “As time goes by”, me trazem Lucy para junto de mim, todas as vezes que revejo este filme.
Lucy foi convocada muito cedo pelo Senhor, para habitar outras paragens. Acho que Ele precisou de uma pessoa perfeita para cuidar da sua casa, dos seus jardins, dos seus livros. Tenho certeza de que ela está feliz, passeando nas alamedas, nos gramados verdejantes em companhia das irmãs Brönte, Charlote e Emily. Conversando com Cronnin, Sommerset Maughan, Margareth Mitchel autora do “E o vento levou...”, Daphne du Maurieu...
Como sinto falta desse tempo; de minha querida Lucy, presença ausente, ausência sempre presente. Mas, como escreveu Manuel Bandeira, “A saudade é melhor do que a felicidade, porque a saudade é a lembrança das coisas boas, felizes”.



Carmen Netto Victória



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Mensagem N°23295
De: Flavio Pereira Data: Domingo 29/4/2007 18:23:03
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

De acordo com o Código de Tränsito Brasileiro, a competëncia para o gerenciamento de tränsito nas cidades é do Municipio. A Polícia Militar se faz presente em todos os rincoes,porém, só agem em ocorrencias cuja descrição encaixe no perfil da competëncia do estado e, muito raramente onde tem convenio com os municipios para que atuem em conflitos cuja competëncia é exclusiva do municipio. Não há o que se falar em ruas despoliciadas, pois todos os dias, seus agentes são lançados, quer seja no policiamento motorizado, a pé ou de bicicleta, com fim exclusivo de proteger a grande e honrosa comunidade montesclarense.

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Mensagem N°23294
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Domingo 29/4/2007 15:04:33
Cidade: Montes Claros

Hoje, domingo, por volta das 14:30 horas, um amigo de meu filho foi assaltado quase na porta da minha casa, no Bairro Jardim Panorama, por dois meliantes, montados em uma motocicleta. Exigiram o celular e fugiram em direção ao Bairro Barcelona. Depois de chamada, a Polícia Militar se fez presente para registrar a ocorrência através do cabo Irineu. Gostaria de deixar registrada a maneira educada, competente e eficiente do policial militar, que demonstra toda a capacidade e competência do efetivo da Polícia Militar em Montes Claros. Quero agradecer muitíssimo ao Cabo Irineu pela atenção, cortesia e civilidade demonstrada neste ato. Parabéns!

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Mensagem N°23291
De: Jose Goncalves Data: Domingo 29/4/2007 10:03:57
Cidade: Luxemburgo  País: Luxemburgo

Sou solidário aos que se sentem importunados com o barulho. É um absurdo ter que aturar os alto-falantes instalados em carros e bicicletas circulando pelos bairros de Montes Claros. Já tomei uma atitude e vou divulgá-la sempre que possível. Empresa que importuna o cliente não merece nosso dinheiro. Não compre de quem não gosta de você. A cidade é grande e as opções são muitas. Quando doer no bolso eles entenderão o quanto são inconvenientes.

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Mensagem N°23290
De: Zé Nelson Data: Domingo 29/4/2007 06:33:28
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Semana passada transitei de Moc a Curvelo e não tive problemas na viajem. Porém ao retornar em Moc arrebentei minha roda em uma trincheira feita pela Copasa e mal tapada por uma de suas Empresas terceirizadas para esse serviço. "As Trincheiras" ficam no bairro Vila Santa Maria atrás do Hospital Universitario.

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Mensagem N°23284
De: vanderley/riopardense Data: Sábado 28/4/2007 18:42:43
Cidade: santa helena/parana

admiro, e tenho saudades do povo do norte de minas, alem, de ser o povo mais culto do brasil,ainda, consegue associar isso, com gesto de educação e generosidade comprovado, sinto falta do povo e do costumes do meu povo do norte...
abço vanderley

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Mensagem N°23283
De: Marlene Data: Sábado 28/4/2007 17:45:22
Cidade: M. Claros

Houve um grave acidente de carro com jovens de M. Claros, dentro da cidade. Um deles, filho único, ficou gravemente ferido e foi submetido a delicada cirurgia, felizmente concluída com êxito. Senhores pais, interessem-se por seus filhos. (...)

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Mensagem N°23281
De: Mauro da Silva Data: Sábado 28/4/2007 13:58:29
Cidade: M. Claros/MG

Sou morador do bairro cidade imdustrial e estou indiginado com o desrespeito das altoridades pois nossas criancas vivim doentes por calsa da poluicao e o mal cheiro que atinji o bairro por calsa do esgoto que passa perto.sem contar a poeira que muitas vezes e ate pior pois nao tem com adar nas lotacoes com criacas recem nacidas por calsa de tanta poeira . por isso nos gostariamos muito que as altoridades mandace asfalta pelomenos o lugar onde a lotacao passa.e tambem gostaria que a cemigue recolocasse as lampadas na rua de acesso ao bairro pois a muitas pessoas que trabalha fora e vem a noite num tremendo escoridao.

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Mensagem N°23279
De: Bianca Data: Sábado 28/4/2007 12:15:56
Cidade: Montes Claros

Quem é que consegue fazer com que os carros de som que fazem propaganda nas ruas mantenham o volume que é estabelecido por lei? Entre todos os barulhentos o maior de todos é um parati branco placa GTQ 1792.

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Mensagem N°23277
De: Hudson Lopes Souto Data: Sábado 28/4/2007 11:41:41
Cidade: Montes Claros/MG

Em referência a mensagem da nossa saudosa Ruth Tupinamba, gostaria de saber qual era o ano ( ou década ) que aconteceu essas doces lembranças.Sou jovem, porém, gostaria que essa época voltasse. Realmente, hoje a juventude perdeu muitos dos seus valores. Abraços !!!

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Mensagem N°23274
De: walcy gonçalves Data: Sábado 28/4/2007 10:22:03
Cidade: MONTES CLAROS/MG

ele voltou, hoje por volta das 9:00 hs, notei que um helicoptero sobrevoava a cidade, sera que estou enganado, ou é realmente o aparelho da nossa gloriosa PMMG.

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Mensagem N°23273
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 28/4/2007 09:38:52
Cidade: M. Claros

O "FOOTING" DA RUA QUINZE

A civilização chegou para nós, a cidade cresceu, os costumes mudaram.
Surgiram os célebres "barzinhos" com os quais os jovens deliram. Tudo fácil e caríssimo.
Surgiram as “paqueras" em vez do "flirt" inocente (que hoje ninguém conhece) e é com muito dinheiro que se sustenta um namoro. Hoje, meus netos dizem, com a maior naturalidade: -"Para paquerar é preciso ter carro, vovó, a senhora está por fora, no dedão não dá".
Imaginem só, sem o cheirinho de gasolina a peso de ouro, nada feito e, para começo de namoro, dizem eles, o carro é imprescindível!
Isto me deixa abismada! Sabem por quê? É que conheci a "rua Quinze", hoje Presidente Vargas, que era um espetáculo de beleza, alegria, agradável e deliciosa para os olhos e o coração. Era lá que começava o “flirt", que se transformava em namoro, noivado e casamento. A "Rua Quinze" era a mola-mestra de todo romance daquela época.
As moças (de todas as idades) muito arrumadas, perfumadas, impecáveis nos seus vestidos vaporosos, bem trabalhados, magnificamente femininas (não se usava roupas “jeans" nem os sapatões de borracha e lona, os tênis que masculinizam as mulheres) nos seus elegantes saltos Luiz XV, cabelos longos e boquinhas de coração, surgiam aos bandos, de todas as partes da cidade para o animado```footing`` da rua Quinze.
Desfilavam, sem pressa, alegremente para lá e para cá, da esquina do (hoje) conservatório até a esquina da rua Doutor Santos, enquanto rapazes formavam grupos maiores nos passeios, principalmente das Casas Pernambucanas, (hoje) Drogaminas, Casa Luso­Brasileira (A Brasileira) Imperial Modas, (Drogão), que eram os grandes magazines daquela época. O horário normal era das 19 às 21 horas, mas, especialmente aos domingos prolongava-se até às 22 horas, sendo que a animação chegava ao auge.
Ninguém ficava em casa, e com que ansiedade esperávamos aquele "footing"!
Durante o dia na Escola Normal, onde estudávamos, as colegas mais espertas e fofoqueiras chegavam com as novidades, gente nova na cidade: bancários transferidos, algum viajante charmoso e bonitão, balconistas recém-chegados (alguns portugueses) para a Casa Luso-Brasileira e as Pernambucanas, que sempre traziam rapazes de fora, mais experientes, para as movimentadas lojas.
Isto era tão importante para nós, "moças casadouras", pois os rapazes eram raros na nossa cidade, a maioria estudava fora, de sorte que o número de mulheres predominava e estas noticias nos alvoraçavam. Sabíamos que, à noite, todos os rapazes da cidade e os forasteiros também estariam postados nos passeios, de um lado e de outro da "rua Quinze", "chocando" de olhos presos àquele atraente desfile.
Bem no meio do quarteirão onde hoje é o Edifício Jabbur, ficava o bar de Sinval Amorim, muito movimentado e um dos melhores da cidade, pois era o único que vendia sorvetes, grande novidade daquele tempo. Ali os rapazes, na maioria viajantes com ares de "granfinos" se assentavam em volta de mesinhas, pediam cerveja e muitas vezes até se esqueciam da bebida, tão encantados e interessados naquele desfile de moças bonitas.1
Era hora de analisá-las, fazer apreciações, comentários, comparações procurando descobrir a mais interessante, charmosa e bonita, e juro que era difícil!
E como tinha moça bonita naquela rua Quinze! Eram famosas as montes-clarenses na sua beleza simples, sem sofisticação e os artifícios de hoje (as moderninhas que me desculpem).
Contentávamos com muito pouco, e nem por isso deixávamos
de fazer as conquistas.
Nos dias de festas, célebres bailes da Escola Normal, ao som do saxofone do saudoso Tonico de Naná e o piano da inesquecível Dulce Sarmento, nós corríamos atrás das companheiras mais habilidosas que faziam nossas unhas (sem cobrar), prendiam nossos cabelos de cachinhos ou papelotes. O resto a natureza completava com os dons naturais que cada uma possuía, pois, não tínhamos salão de beleza.
Enquanto desfilávamos muito compenetradas e conscientes do sucesso (desculpe a falta de modéstia), ouvíamos de vez em quando as exclamações elogiosas do Sinval Amorim, que nas suas galanterias e enorme simplicidade, não resistindo e admirado de tanta boniteza, exclamava bem gritado:
- "Vai ser bonita assim no inferno! Eta pedaço de muié boni­
ta, isto é até abuso da natureza"!.
Nós, lisonjeadas e contentes, continuávamos com o sorriso
nos lábios e felizes.
Qual a mulher que não gosta que "se fale" detalhadamente
de tudo que é bonito nela?
Tudo está tão longe! Naquele tempo tudo era imoral, até mesmo um simples toque de mão. A liberdade tolhida tornava tudo tão gostoso e o amor tinha um sabor de coisa proibida. Os olhares tinham sua grande linguagem e significação. Traduziam tanto!
A "paquera" era diferente de hoje, tinha outro nome e era muito difícil... levava dias, até meses para se passar do "flirt" ao namoro.
A rua Quinze era o ponto-chave dos encontros, era lá que rapazes e moças descobriam os eleitos do coração. Depois de se "chocar", de longe, tal qual "jacaré", mandava-se um bilhete ou um recado: "Posso pegar o bonde?" Isto queria dizer: poderia ele andar ao seu lado? Se a moça consentisse, "ele" se aproximava, todo cerimonioso e com ela descia e subia aquela doce rua, enquanto durasse o "footing" sob a proteção de uma colega que se prontificava a "segurar a vela", pois os pombinhos sozinhos, só depois de noivos e com aliança no dedo.
Quando as férias chegavam e com ela os estudantes, o movimento aumentava e a rua Quinze parecia mais uma passarela de "misses" num colorido bizantino de uma alegria contagiante que até os senhores mais sizudos postavam-se também, nos passeios e se entusiasmavam, esquecendo-se, muitas vezes, que já eram "papéis queimados"...
Foi um tempo maravilhoso, e a Rua Quinze teve sua epopéia.
E o que se gastava? Nada. Às vezes, num rasgo de gentileza, o
rapaz oferecia um pacote de balas à sua eleita, que nem sempre aceitava, pois, na certa, no dia seguinte, seria "tesourada".
Entrar no bar do Sinval e tomar um sorvete com um rapaz só as mais "despachadas", pois, aquilo era considerado "escândalo". Às vezes morrendo de sede e com os pés formigando dentro do sapato naquela interminável caminhada, a moça com um "muito obrigada" punha ponto final nas pretensões de qualquer Romeu.
Foi um tempo feliz, cheio de inocência e amor!
Ninguém se preocupava tanto com as "cifras", a mocidade
era alegre, onde uma rua simples teve sua história, enchia e alegrava o coração de todos, e acredito que, hoje ainda, milhares de pessoas que aqui vivem lembram-se dela com lágrimas nos olhos e o coração partido de saudades!
Cidade: Montes Claros/MG
País:

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Mensagem N°23271
De: Raphael Reys Data: Sábado 28/4/2007 06:54:56
Cidade: MOC - MG  País: BR

MANGA VERDE

Walduck Wanderley levou o Zé Amorim para uma viagem a Belo Horizonte, como habitualmente fazia. Entre os demais companheiros de jornada, Dawidson Rego, o contestador. Este já previamente acordado com os demais combinou para pegar no pé do saudoso filho de Pedro Montes Claros durante a viagem.
Já agulhando o Zé, o criador de Pit Buls relata que a turma comentava que ele (o Zé Amorim) não prevaricava, e que o tema em questão, já despertara polêmica entre todos. O instigador deu um colorido mais intenso à observação visando potencializar o desafio, já que conhecia o temperamento severo e afobado do nosso herói campesino, um autêntico representante da terra de Figueira.
“Esperavam, na verdade, que o saudoso cavalheiro da verve explodisse e saísse com mais uma das suas tiradas inteligentes e espirituosas, as quais eram sempre dadas ‘ em cima do pedido’”. Pois com ele, era tranchã!
Zé, entretanto, manteve aparentemente a calma, embora mordesse os lábios, a jugular já estivesse para arrebentar e a gola da camisa Volta ao Mundo ensopada de suor, em face do agulhão recebido. Os Amorim, por hábito, não despachavam conversa para o bispo; a missa com eles era de corpo presente.
Dawidson Rego manteve o diálogo instigador: não acredito Zé, me perdoa. Na minha concepção todo homem é adúltero! Zé, como bem competia a um Amorim da gema, percebendo a armadilha que lhe armavam escapou com o inteligente monólogo a seguir.
- Êta cabloco! Vocês nunca viram um Amorim num serviço de cama (já chamando a atenção dos demais abelhudos que a tudo escutavam fingindo não fazê-lo) Já vi que vocês não me conhecem na prática!
- Olhem aqui, seus orelhas seca f.d.p.! Quando eu era rapaz; naquelas casinhas de adobe localizadas ao lado dos pés de mangueiras da Avenida Ovídio de Abreu; ficava com uma moreninha baiana que morava lá. (Falava enquanto fazia gestos elucidativos, e teatralmente ao seu bom estilo) Tinha dia que a colcha da cama encharcava tanto de suor, que era torcida a dois, com o caldo escorrendo pelo chão de terra batida. E prosseguiu: a coisa comigo era tão brava que ela gemia e gritava tão alto que chegava a cair manga verde do pé.

Raphael Reys




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Mensagem N°23270
De: Fabricio Data: Sexta 27/4/2007 20:42:25
Cidade: Montes Claros

ÔBA... o helicóptero está de volta e já está sobrevoando os céus de Montes Claros.

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Mensagem N°23258
De: Waldyr Senna Data: Sexta 27/4/2007
Cidade: Montes Claros/MG

Com o rei na barriga

Waldyr Senna Batista

Dos órgãos públicos que atuam em Montes Claros, no momento o que executa as maiores obras é a Copasa. Além da construção de avenidas, ela implanta a estação de tratamento de esgotos ( ETE) e a segunda adutora para captação de água no rio Juramento.
São empreendimentos que compõem o pacote negociado pela prefeitura na administração anterior e revigorado pela atual, a fim de remunerar o município pela antecipação do contrato de concessão do serviço de água e esgotos, por mais trinta anos. Foi uma fórmula inteligente, que corrige lacuna do primeiro contrato, pelo qual a empresa recebeu acervo nada desprezível, sem qualquer exigência de contrapartida.
A ETE vai atravessar a cidade de norte a sul, com galerias subterrâneas que solucionarão o problema da poluição das águas da chamada bacia do rio Verde Grande, de que o córrego Vieiras é tributário com o seu indesejável caldo de esgoto a céu aberto. Deverá ser concluída até o final do próximo ano, na melhor das hipóteses, tendo antes de dirimir demanda judicial, pois, projetada há décadas, o terreno destinado à estação, próximo ao distrito industrial, está hoje no perímetro urbano e vai incomodar os moradores se não for levada para bem mais distante. Enquanto isso, trava-se a guerra das placas entre o Estado e a prefeitura, com esta poluindo a paisagem com painéis gigantescos, no esforço de tirar proveito do empreendimento de que participa como parceira proporcionalmente inversa ao tamanho das placas.
Já a nova adutora, que, por enquanto, tem atravessado terrenos rurais com picadas de vinte metros de largura, ainda não ganhou visibilidade, a não ser registro de três linhas na coluna aí de cima, de Benedito Said. A frente de serviço está a oito quilômetros de distância da cidade e, dentro de dois ou três meses, chegará à área residencial, quando certamente ganhará as indefectíveis placas e faixas. Sua conclusão permitirá mais do que duplicar a capacidade de adução de água para o abastecimento da cidade, atingindo durante as 24 horas até pontos hoje inacessíveis, pelos próximos 30 anos.
Mas o curioso é que, com investimentos tão expressivos, a Copasa não consegue conquistar a simpatia da população. Em parte, devido ao girar dos hidrômetros, que produzem pesados débitos mensais computando água e ar. E, de forma mais acentuada, em razão do estilo imperial de gestão seguido aqui pela estatal, principalmente nos últimos dez anos, atuando como se tivesse o rei na barriga e não devesse satisfações aos usuários.
Ao que se diz, essa situação vai mudar. As pessoas responsáveis por esse clima negativo estão sendo remanejadas ou “encostadas”, e a unidade regional, sediada em Montes Claros, vem de ganhar novo superintendente, Daniel Antunes Neto, que assumiu com poderes especiais. Ele já começa a mostrar que prefere o estilo dos seus antecessores mais remotos, Marcílio ( já falecido ) e Reis, administradores acessíveis e eficientes.
Pelo menos ele chegou reconhecendo o elevado índice de rejeição que compromete a imagem da empresa e se mostrando decidido a relacionar-se melhor com a sociedade local. Consciente de que o gerente precisa mostrar a cara e fazer-se presente, admite a parcela de culpa que cabe à Copasa pela péssima qualidade dos remendos realizados no asfalto na maioria das ruas em que ela realiza constantes intervenções. Há áreas, como o bairro São José e o entorno da igreja Matriz, em que o pavimento foi literalmente destruído. O novo gerente garante que determinou o exame dos contratos firmados com a Esurb(essa empresa municipal é que executa o serviço) e vai exigir dela a correção de tudo o que foi malfeito. A conferir.
O novo superintendente refuta a informação, historicamente arraigada, de que a Copasa aufere grande lucro em Montes Claros para compensar o déficit que tem com a operação dos sistemas das demais cidades da região. Seja como for, a verdade é que ela nunca teve prejuízos aqui, pelo que precisa retribuir com serviço de melhor qualidade. Daniel Antunes Neto chega no momento propício e, para conseguir isso, basta não cometer os erros dos últimos dez anos.

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Mensagem N°23256
De: Ernesto Data: Sexta 27/4/2007 11:36:33
Cidade: Montes Claros/MG

De:Ernesto
Cidade:Montes Claros - MG
País:Brasil
Mensagem:É incrível como pode acontecer uma coisa dessas!!! A praça da Matriz lotada, famílias inteiras reunidas, como raramente é visto em eventos públicos em Montes Claros, todos assistindo e cantando juntos as músicas de Lô Borges e de repente a energia do palco "cai" e o show tem que ser encerrado. Tudo bem que incidentes acontecem, mas deve-se, por parte dos profissionais da área, tentar assegurar alguma alternativa caso ocorra algum imprevisto. Realmente foi uma pena, o show estava ótimo!

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Mensagem N°23244
De: Patricia Pinto Data: Sexta 27/4/2007 03:40:12
Cidade: Rastatt  País: Alemanha

Kika,que ótimo! Venha dar um puläo aqui.Cica tb vai comecar a estudar em outubro, mas ela já vem em julho e vai ficar um ano.Vou mandar um e-mail prá voce, porque ainda näo o tenho.Um beijo.Tia Patricia

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Mensagem N°23241
De: cidadão amedrontado Data: Quinta 26/4/2007 22:29:01
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Apenas para lembrar que o jovem, idealista e respeitado soldado Ananias Buriti deve ser computado como a 26a. vítima de homicídio neste ano em Montes Claros, apesar de ter sido alvejado no ano passado. Sem palavras para expressar meu lamento e minha preocupação.

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Mensagem N°23229
De: junior Data: Quinta 26/4/2007 16:45:28
Cidade: MONTES CLAROS

*MÃES MÁS*
*Dr. Carlos Hecktheuer - Médico Psiquiatra.*

Um dia quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a
lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:
- Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão
e a que horas regressarão.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com
que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do
supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "
Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas
horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15
minutos.
Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia
por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das
suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o
coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando
eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em momentos até o diaram).
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também!
E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para
entender a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhes
perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:
"Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...".
-As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer
cereais, ovos e torradas.
As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete
no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
E ela nos obrigava a jantar a mesa, bem diferente das outras mães que
deixavam seus filhos comerem vendo televisão.
Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (tocava nosso celular de
madrugada e "fuçava" nos nossos e-mails). Era quase uma prisão.
Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com
eles.
Insistia que lhe dissemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos
apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela
"violava as leis do trabalho infantil". Nós tínhamos que tirar a louça da
mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de
trabalho que achávamos cruéis.
Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar
fazer.
Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e
apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem
a buzina para que saíssemos, tinham que subir, bater à porta, para ela
os conhecer.
Enquanto todos podiam voltar tarde à noite, com 12 anos, tivemos que
esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata
levantava para saber se a festa foi boa ( só para ver como estávamos ao
voltar).
Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na
adolescência:
Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de
vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum
crime.
FOI TUDO POR CAUSA DELA.
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso
melhor para sermos "PAIS MAUS", como minha mãe foi.
EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES
MÁS.

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Mensagem N°23226
De: Lílian Data: Quinta 26/4/2007 15:25:22
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

Gostaria de informar a todos o falecimento de Ananias Buriti, o policial que havia levado um tiro e caiu da laje no bairro morrinhos em 15/06/2006.Ele estava internado em BH no hospital militar.

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Mensagem N°23225
De: Luiza, professora Data: Quinta 26/4/2007 14:56:23
Cidade: M. Claros

A Unimontes vai editar apenas 300 livros da série histórica sobre M. Claros ? É muito pouco. Só os vereadores e quase todo o primeiro escalão da prefeitura precisam ler o livro como lição de casa. Eles pouco ou nada sabem da nossa cidade!!

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Mensagem N°23223
De: Laryssa Martins Data: Quinta 26/4/2007 14:52:44
Cidade: São Paulo/SP

Fico muito triste ao ler no montesclaros.com sobre assaltos e assassinatos em plena luz do dia em Montes Claros. Amo muito essa cidade e não quero vê-la transformada no caos que conheci em São Paulo. Aí as pessoas se respeitam, valorizam a vida, pelo menos até o dia que saí. É uma pena mesmo. Autoridades: mantenham a paz na Montes Claros que amamos...

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Mensagem N°23220
De: Leninha da Luz Data: Quinta 26/4/2007 13:38:10
Cidade: Moc

Apesar dos esforços da prefeitura e policia militar no combate a poluição sonora, veiculos equipados com usinas de som trafegam pelo centro da cidade normalmente, tem uma kombi fazendo propaganda de um evento que acontecerá no parque de exposições que até o presente momento, ao que tudo indica, ainda nem sequer foi advertido. Mas estou feliz, moro perto do aeroporto e consegui dormir este fim de semana. Nota 10 para a PM e prefeitura, vamos acabar com a poluição sonora em Montes Claros

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Mensagem N°23216
De: Hugo Data: Quinta 26/4/2007 09:33:01
Cidade: Moc

Caro Silveira,
O pior de tudo é que, se fosse qualquer um de nós que tivéssemos dado fim às palmeiras (ou qualquer outra árvore, mesmo plantadas por nós mesmos) estaríamos sujeitos a multa de R$ 10.000,00. A lei não vale para quem as cria.

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Mensagem N°23215
De: ALEXSANDRO Data: Quinta 26/4/2007 09:29:58
Cidade: Goiânia/GO

Gostaria de saber quais criterios são utilizados para que mensagens sejam colocadas neste mural, que por sinal muito bem bolado. sempre leio antes de começar meu trabalho, porém vejo até pessoas "tricotando" assuntos pessoais, e por algumas vezes tentei contribuir com informações importantes para a sociendade e não tive a mensagem publicada, será por que eu moro em Goiânia/GO, se for de interesse deste site, segue o meu para resposta: lecoflá[email protected]. Gostaria de continuar prestigiando vocês.

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Mensagem N°23214
De: Carlos Alberto Data: Quinta 26/4/2007 09:02:21
Cidade: Montes Claros

Absurdo a policia fazer greve, estamos completamente desprotegidos dos bandidos com a policia trabalhando, imaginem sem a policia? Ainda bem que Deus e os Anjos não fazem greve.

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Mensagem N°23212
De: Christiane Moura Pinto Data: Quinta 26/4/2007 08:15:06
Cidade: Belo Horizonte

P/ Patricia Pinto

Tia Patrícia, é kika. Li sua mensagem e fico feliz em saber q as coisas ai estao bem e gostaria de saber até qdo permanecerá por ai. Estou indo embora p Itália no maximo em Setembro e com certeza vou querer dar um pulinho na Alemnha p ver vcs.
Bjo

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Mensagem N°23200
De: Hugo Data: Quarta 25/4/2007 19:07:05
Cidade: Moc

Um esclarecimento para Tone (Mensagem N° 23145):
É verdade que o helicóptero Esquilo é montado em Itajubá, Sul de Minas, mas o fabricante de sua turbina é outro. Assim, para manutenção da mesma é necessário seu envio a oficinas especializadas. Uma delas se localiza em São Paulo.

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Mensagem N°23195
De: Ivan Data: Quarta 25/4/2007 14:57:19
Cidade: M. Claros

O alto escalão da república brasileira e o governo parlamentarista da Dinamarca têm poderes que os eleitores montesclarenses não têm: conseguiram remover, com suas presenças amanhã, o depósito de máquinas velhas no canteiro da um dia duplicada avenida Magalhães Pinto. O entulho estava lá, há tempos, e os pedidos de sua remoção não sensibilizaram a prefeitura de nenhuma forma. A presença de altíssimas autoridades, sim. A diferença é que os figurões não votam em M. Claros... (...)

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Mensagem N°23188
De: Eliane Data: Quarta 25/4/2007 11:42:58
Cidade: Montes Claros

Acaba de passar pela Pça. Dr. Carlos um caminhão de som convocando a policia militar a paralizar suas atividades dia dois de maio. O que está acontecendo com este país meu Deus?

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Mensagem N°23187
De: Alberto Ventura Data: Quarta 25/4/2007 11:42:01
Cidade: Merbourne/VI  País: Austrália

Nome: Alberto Ventura ( Conde Dela Cruz)
E-mail: [email protected]
Telefone: (03) 97415332
Cidade/UF: merbourne australia/VI
Mensagem: Ola queridos amigos . Sou Alberto Ventura . Nascido em Liboa residente em Melbourne Australia. Hoje cidadapo australiano.Minha noiva reside em Montes Claros. Seu nome Helloisa Helena .Em breve estarei ai . Contudo quero duizer que sou canconetista e tenho cds editados aqui na Australia. Como tal pergunto se ha possibelidade de poderem por noi futuro , no ar alguns de meus trabalhos. Como cantor. Se for possivel pois iria mandar cd meu. Para voz. Pois e possivel meus amigos e irmaos brasileiros de monte4s claros poderem me ouvir ai atraves de vossa estacao de radio , vos quero dizer que oico vosso radio aqui na australia. E que irei propagar vossa radio aqui. Obrigado. Eswpero uma resposta vossa . Obrigado. Conde dela cruz!!

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Mensagem N°23185
De: Bonfim Data: Quarta 25/4/2007 11:17:43
Cidade: M. Claros

Um operário chegou ontem, às 5h da manhã, à fila da Caixa Econômica Federal em M.Claros. Encontrou 20 outros na sua frente. Ficou na fila até o meio-dia, na tentatativa de receber 300 reais do seu Fundo de Garantia. Contou que na fila, que avança depois pela rua Padre Augusto, a maioria era de "bolsa-família". Vai ter que voltar na próxima terça-feira. Por 300 reais, a que tem legítimo direito. Êta Brasil.

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Mensagem N°23183
De: Cesar Data: Quarta 25/4/2007 11:04:29
Cidade: Montes Claros - MG

Já faz bem tempo que a Unimontes recebeu em doação (ou comprou, não me lembro bem) um telescópio que seria aqui instalado. Por onde anda o tal telescópio? Por que nunca foi instalado. Com a palavra o reitor da Unimontes!

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Mensagem N°23182
De: Maria Aparecida Data: Quarta 25/4/2007 10:56:54
Cidade: Montes Claros MG

O Grupo de Seresta João Chaves comemorou ontem num bar da cidade os seus 40 anos de existência. Parabéns aos seus componentes, especialmente a Dona Josefina de Paula.

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Mensagem N°23177
De: Paulo Roberto Data: Quarta 25/4/2007 09:04:03
Cidade: Montes Claros

Faleceu ontem em BH, o amigo e pecuarista Renato Andrade,com sepultamento marcado para hoje,não sei se em Belo Horizonte ou Passa Tempo sua terra natal.

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Mensagem N°23170
De: Luiz Data: Quarta 25/4/2007 06:35:00
Cidade: montes claros mg  País: brasil

Nós que vivemos muintos anos sempre, estomos vendo fatos inéditos.A corrupção por ex. Que diria ver Preso um Desembargador,ou um Juiz. Mas sempre existiu, eu era P M. na decada de 60 e trabalhava com um Delegado em Moc. Enteressante.Um dia eu estava de plantão na Delegacia, Rua Dr. Veloso quando um Sr vei regitra uma queixa, seu visinho estava criando um perú, e o animal estava batendo em seu galo de briga.O Delegado de imediato me determinou intima os dois para trazer galo e perú amanha. No dia seguinte as 14 Hs. lá estavam cada um com seu animal debaixo do braço. Mandou que entrasse cada um de sua vez. Deu uma bronca primeiro naquele do perú, não pode criar peru na Cidade, vai comprar um Sitio, vagabundo, joga o peru aquí pela janela e some daquí.Tocou a campanhia pode entrar o outro, antes que meso o cumprimentasse, foi dizendo voçe sabe que o Presidente Janio Quadros está proibindo brigas de galo, seu vagabundo. Joga o galo aquí pela janela e some antes que eu de dou um nole no rrrabo.(processar). Logo gritou MAM.seu motorista. Pega esse galo e o peru leva na minha Fazenda eles tem que ficar separados até o Natal. Isto toda vida teve só não existia Polícia Federal - Meus parabens- gloriosa.

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Mensagem N°23167
De: Elisios Campos Data: Terça 24/4/2007 17:31:46
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Para Carmen Netto: Todos que, como eu, conheceram as "quebradas",devem estar morrendo de saudades daqueles bons tempos. Você realmente foi brilhante. Parabéns! Parabéns!

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Mensagem N°23164
De: Maria Data: Terça 24/4/2007 15:24:54
Cidade: Belo Horizonte - MG

Flavia Pinto, tenho uma prima que mora exatamente na região mencionada por você em mensagem à sua tia. Seu nome é Maurícia. É casado com um protético alemão, tem dois filhos: Matilda e Josefh. Perdemos contato com ela há anos. Informe o nome da cidade que você mora. A cidade que ela morava é bem próxima de Straburg (50 km.).

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Mensagem N°23153
De: Paulo Braga Data: Terça 24/4/2007 11:02:56
Cidade: Montes Claros/MG

Nome: Paulo Braga
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 99418824
Cidade/UF: Montes Claros/MG
Mensagem: A propósito da mensagem 23145, de Tone, e tendo em vista que o assunto já foi abordado outras vezes sem causar manifestação esclarecedora da Polícia Militar, é importante lembrar o que alguém já disse: perguntar não ofende. E, assim sendo, pergunto: Será que os assaltantes de bancos na região de São Romão, que deram um chapéu em 400 homens da PM, fazendo-a gastar inutilmente mais de um milhão de reais, não teriam levado também o nosso helicóptero?

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Mensagem N°23152
De: Ruy Data: Terça 24/4/2007 10:31:15
Cidade: BH

Carmem Netto: uma notícia que talvez fira o seu coração sensível. Dona Arinha Veloso, criadora deste mundo fantástico que se chama fazenda "Quebradas", merecedora de todas as homenagens de M. Claros, todas, está hoje ilhada no que é seu. A razão: um injusto decreto desapropriatório para a criação de um "parque". Ela preservou aquela riqueza cultural de M. Claros e agora, porque fez tudo corretamente, exemplarmente,está sendo "premiada" pela desapropriação, que a pune e aos seus herdeiros. Triste, abatida, ela já não abre as janelas da casa que hospedou JK, assim como muitas outras figuras ilustres; lá dentro, prostrada, vê escoar em silêncio e íntima dor os seus dias quase centenários. É muita injustiça.
E nós, o que fazemos ? Contemplamos mais esta violência ? Triste Brasil.

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Mensagem N°23151
De: Carlos Moreira Data: Terça 24/4/2007 10:27:37
Cidade: Montes Claros

Parabens a Prefeitura pelo combate a poluição sonora, mas ainda há alguns carros de som que fazem propaganda que insistem em manter o volume nas alturas, como tambem locutores nas portas das lojas que ainda não se adequaram a nova lei.

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Mensagem N°23150
De: Patricia Pinto Data: Terça 24/4/2007 10:27:25
Cidade: Rastatt  País: Alemanha

Para Ruth Tupinambá.
Tia, que bom que a senhora mostrou interesse em vir me visitar.Terei muito prazer em recebe-la.Moro ao sul da Alemanha,regiao da Floresta negra, numa cidade pequena (56 mil habitantes), mas que fica perto de muitas cidades grandes, como por exemplo:Frankfurt,Sttutgart,Monique.Rastatt, faz divisa com a Franca,e a cidade francesa mais próxima daqui chama-se Strassburg (15 minutos de carro9.Os passeios que fazemos aqui;seja à pé,de bicicleta, trem ou carro säo muito agradáveis, pois tudo é muito organizado, limpo e bonito.andar de bicicleta é muito prazeroso, pois há ciclovia em toda a cidade.As vezes, entramos dentro das florestas,andamos 4 km e saimos em outro bairro ou até em outra cidade.Näo cansa, pois tudo é plano.Há muitas senhoras e senhores andando de bicicleta na rua.Minha mäe que ia adorar.Será que a senhora se anima?Espero respostas.Posso dar as coordenadas sobre a viagem.Um abraco.Patricia.

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Mensagem N°23149
De: Oswaldo Antunes Data: Terça 24/4/2007 10:11:18
Cidade: Montes Claros/MG

Quem nos dera um Bazar Persa

Agradecendo a mensagem no Mural, vinda de Brasília DF, parabenizando a
Prefeitura, que, "ainda que tarde, iniciou o combate ao barulho em M. Claros". Esperamos que sejam merecidos os parabéns para o que, por enquanto, é apenas noticia. O missivista diz que a municipalidade precisa tomar a mesma providência em relação à poluição visual, que é gritante. Faz referencia a artigo nosso pedindo à Prefeitura intervir no assunto, antes que a poluição chegue a níveis insuportáveis. Níveis insuportáveis que, aliás, já foram alcançados. Diz que esteve em Montes Claros em um fim de semana recente e constatou que as avenidas e ruas estão virando um autêntico bazar persa. (Quem dera tivéssemos aqui um autêntico bazar persa...) E diz que, pelo andar da traquitana, vão pintar os pés-de-pau com propaganda, e até os passarinhos que lá pousarem... Realmente, falamos aqui algumas vezes do que chamamos publicidade de rua e pobreza de idéias. E fizemos referencia à determinação de uma juíza eleitoral (de outra cidade, fique bem claro), dando prazo aos candidatos que sujaram muros e paredes nas últimas eleições, para que mandem apagar todas as propagandas feitas. Dissemos da nova legislação paulistana que obriga empresas exploradoras de publicidade a retirarem, até 31 de dezembro, além de outdoors, painéis luminosos, empenas cegas, e telões eletrônicos, as propagandas em fachadas e cobertura de prédios. O texto também proíbe a distribuição de panfletos. O nome dos estabelecimentos comerciais será reduzido a um tamanho que cumpra sua finalidade, sem exagero. Montes Claros não é cidade bonita, por desleixo. E vem sendo enfeada, mais e
mais, com o passar do tempo e o crescimento desordenado do comercio em geral que tomou conta de sua parte central. Letreiros imensos nas paredes de cores berrantes, placas longitudinais e verticais de toda espécie que obstruem a visão da paisagem urbana e causam mal estar. Os prefeitos e vereadores, ao que parece, nunca viram esse abuso. Até ignoram o que seja espaço público e o malefício de sua ocupação pelo marketing desordenado. Geralmente se entende que espaço publico ocupado pela propaganda de rua é o lugar onde fica o letreiro, e que pertence ao imóvel. Assim, seria propriedade particular. Esse entendimento equivocado sempre permitiu e vai continuar permitindo o abuso. Por o espaço publico ocupado por publicidade escrita em fachadas, muros e paredes, tem uma amplitude muito maior: é o espaço que vai do lugar em que está o letreiro até o onde se situa o expectador. O espaço ocupado por um letreiro, e que é bem público, pode chegar a cem, duzentos metros ou mais em frente à base usada e ocupar toda a extensão de uma rua ou praça. A ocupação desse espaço devia render tributo para os cofres públicos. Mas rende apenas para os donos dos prédios que costumam alugar, e alugam caro, suas fachadas para a colocação de anúncios que são vistos a 500 metros de distancia. 500 metros de poluição visual gratuita. Por esse espaço longitudinal as pessoas e produtos beneficiados deviam pagar à Municipalidade uma taxa, o que não acontece. Pagam ao proprietário do prédio apenas o uso da base. O Prefeito de Montes Claros, no inicio de seu mandato, pediu sugestões e fizemos uma nesse sentido: proibir a poluição visual e, através do controle de uso permitido, aumentar a arrecadação da receita publica, em, possivelmente, alguns milhões por ano. Essa providencia seria tomada com aproveitamento do funcionalismo existente, sem outras despesas. O projeto de lei foi elaborado e seria dado ao conhecimento do Prefeito, que recebeu a sugestão com sua delicadeza habitual, mas, ao que parece não se interessou ou esqueceu. A Câmara Municipal nem ficou sabendo, porque projeto, por criar taxa, deve ser de autoria do Executivo. Enquanto isso a cidade quase parou por falta de arrecadação. A poluição visual, com seus imensos letreiros, as propaganda de candidatos escrita nos muros e paredes em eleições que já passaram continuam afrontando a Lei municipal, a Lei eleitoral e o bom gosto. Parece que a administração municipal (e até os responsáveis pela aplicação das leis eleitorais) está padecendo de lamentável pobreza: a de falta de idéias e contato pessoal com os problemas.

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Mensagem N°23148
De: Carmen Netto Data: Terça 24/4/2007 10:03:24
Cidade: Belo Horizonte-MG

A FAZENDA DAS QUEBRADAS


Não tenho a menor pretensão de seguir a trilha dos grandes memorialistas, mas não abro mão de evocar minhas mais belas lembranças. Entre estas, estão as vivências na Fazenda das Quebradas, durante a infância e a adolescência.
As imagens de minha vida, desde criança, se projetam cada vez mais nitidamente diante de mim e assim posso retomá-las.
Existem lugares que se amam desde a primeira vez... A Fazenda das Quebradas é um destes lugares. Quando se combinava um passeio às Quebradas, misturavam-se emoções. O tempo custava a passar até o dia aprazado, já antegozávamos o prazer de tomar leite ao pé da vaca, andar a cavalo, escutar “causos” junto ao fogão de lenha, nadar no riacho que serpenteava a casa. Eram prazeres que aqueciam o coração e a alma.
Cedo lá íamos nós. O caminho sempre colorido na floração dos ipês roxos ou amarelos. No verão os flamboyans se avermelhavam; se época da chuva, os tons de verde da paisagem: verdes-tenros, verdes-musgos, verdes-esmeraldas misturados a flores ingênuas e caipiras.
Depois da curva do caminho, num abrir e fechar de olhos, meu mundo transformava-se. Tinha chegado ao Paraíso. A visão da serra que fazia a moldura das Quebradas onde vi os mais lindos poentes; o coqueiral ao fundo balançando as folhas conforme o capricho do vento. O casarão antigo, acolhedor, rodeado de jardins viçosos. A paineira cor de rosa junto à cerca. Hortênsias, manacás, roseiras, ervilhas de cheiro, amores-perfeitos e cravos misturavam cores e fragrâncias. A primavera reinava nos Jardins das Quebradas o ano inteiro! Trepadeiras floresciam, qual uma cortina de flores no alpendre. O riacho de águas claras corria brincalhão num leito de pedrinhas e seixos.
Mais ao longe, o pomar com seus pessegueiros, cobertos de flores delicadas em róseos matizes; goiabeiras, laranjeiras, pitangueiras... Era um paraíso de árvores carregadas com frutos deliciosos, fragrância de flores, cantar de pássaros e a dança colorida das borboletas.
Mal descia do carro, ia para o meu refúgio predileto: o riacho de águas claras, em cujas margens nasciam samambaias e lírios silvestres de um perfume intenso, embriagante. Eu me sentia a própria Narizinho do Sítio do Pica-Pau Amarelo a procura do peixe rei das águas, e viajava nas asas da fantasia. Patos nadavam, pontes encantadoras ligavam suas margens.
Chegava a hora do almoço. Ah! Os almoços nas Quebradas... Numa sala imensa, a mesa posta com as melhores iguarias do mundo! O cheiro delicioso da comida de “Sá” Joana, feita com o coração e com mãos abençoadas, invadia a casa. As pessoas assentavam-se à mesa. As horas escorriam em meio a conversas sérias sobre a vida, o tempo, ou simplesmente contavam casos inocentes e divertidos. Sobremesas carregadas de aromas e cores intensas. No ar, o cheiro de café torrado e moído na hora era servido encerrando um ritual quase sagrado.
A alegria do conviver, do compartilhar, continuava na grande sala, em cujas paredes sobressaiam os traços leves e delicados da pintura da grande artista Lourdes Antunes.
Sobre a lareira, uma mensagem para os donos da casa assinada pelo maior estadista que este país já teve: Juscelino Kubitschek de Oliveira. O sofá de seda cor de rosa pêssego, vasos com flores em profusão, folhagens traziam a natureza para a sala.
Pessoas inesquecíveis faziam parte deste universo! Pedro Veloso, com sua verve, seus ditos engraçados, pitando seu cigarrinho de palha, dizia com uma piscadela e risada maliciosa: “Quando o homem embaça os olhos, perde o brilho dos olhos, perde também a alegria de viver”.
Arinha, maestrina da bondade, nobreza e modéstia do ser humano, sempre cultivou a arte do bem acolher. Recebia com o coração e com aquele sorriso que era a materialização da paz. Completando este quadro, Lucizinha, Ná, Tião, Terezinha, Cristina e mais uma infinidade de amigos, afilhados, agregados.
No inverno acendia-se a lareira. O clima na fazenda era bem diferente de Montes Claros. Que aconchego! O calor do fogo irmanava as pessoas, solidificando amizades para o resto da vida. Ao pé da lareira se misturavam realidade e fantasia; conversas não tinham hora para terminar. Eram noites de muita alegria, risadas e comentários dos últimos romances lidos.
Para mim a Fazenda das Quebradas é Minas. É fogão de lenha, é o cafezinho na canequinha esmaltada, é cachaça curraleira, doces e quitandas. É cigarro de palha, fumo de rolo. É carro de boi com seu canto arrastado numa queixa sentida.
Uma riqueza de imagens cheias de cores, cheiros e vozes me levam à cozinha das Quebradas, onde “Sá” Joana reinava soberana. Existe coisa melhor que estar na cozinha, ao lado de um fogão aceso, desfiando conversa, escutando “causos”? A cozinha enchia-se de cheiros: doces de pêssego, goiabada, compotas diversas; doce de leite, goiabas em calda, cravo, canela. Biscoitos de receitas antigas passadas de geração em geração! Broas de milho assadas em folha de bananeira...
Passeios na Lapa Grande, escutar o vento cantando nas mangueiras. Em junho e julho, ver a floração das orquídeas inundando a fazenda com seu odor misterioso...
Imagens cristalizadas no tempo, perfeitas, intocáveis.
Ah! Foram tempos de vida e alegria!
Hoje, trago em minha memória os tons da paisagem, o cheiro de óleo de linhaça nas tábuas corridas do casarão, o perfume inebriante do pé de jasmim, a lua nascendo atrás da serra.
Na beleza da Fazenda das Quebradas, “eu vi a face de Deus refletida na natureza”.

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Mensagem N°23145
De: Tone Data: Terça 24/4/2007 08:39:25
Cidade: M. Claros

Uma versão, ou explicação, para o sumiço do helicóptero da PM: o motor da aeronave que voava em M. Claros teria pegado fogo, em BH, onde passava por revisão. O fogo, felizmente, teria sido no chão. O motor - segundo esta fonte - foi enviado para ser recuperado em S. Paulo. (Aqui, a informação não bate, pois a fábrica do helicóptero Esquilo fica em Itajubá, sul de Minas). De qualquer forma, o aparelho sumiu desde que foi participar da caça aos assaltantes de banco em São Romão.

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Mensagem N°23144
De: José Goncalves Data: Terça 24/4/2007 07:38:10
Cidade: Luxemburgo  País: Luxemburgo

O ano era 1960. Eu, com meus recém comletados 07 anos, finalmente sentia-me um adulto. Exibia com orgulho o comprovante de matrícula no primeiro ano primário da Escola Normal. Primeiro dia de aula e eu, cheio de pompa em meu uniforme, camisa branca, calca curta e suspensório, carregava uma pesada pasta com cadernos novinhos. Levado montado no quadro da bicicleta Merkswiss do meu tio Waldir, (saudoso professor Waldir Rametta), chegava ao imponente prédio no fundo da Matriz, Impressionei-me com o tamanho do munumento, bem como com a quantidade de salas. E lá fui eu para a sala de D. Iraídes. Os colegas de sala eram Aliomar Assis, Kleber Veloso, Eduardo Storino, Zé Antonio, Antonio de Pádua (que morreu eletrocutado por um fio caído em uma enxurrada) Cristina Caribe, Nanae Takaki, Luiza filha de Altinin da Prefeitura, Fátima, filha de Firmino Paco Paco, e outros, cujos nomes não me vem à memória. Iniciada a aula, curioso e interessado em todos os ensinamentos passados pela mestra Iraídes, assisti à primeira parte das aulas e, em seguida, fomos para o recreio. Depois de saborear o pão com salame e uma garrafa de refresco de groselha fiquei olhando os mais velhos jogar bola. Deu uma vontade de ir na “casinha” dar uma mijada, mas a vergonha falou mais alto e voltei para a sala de aula assim mesmo. Passava o tempo e a atenção às explicações foi se esvaindo. A tal vergonha que me acometeu na hora do recreio dava mostras de poder. A vontade de ir à “casinha” apertava. Cruzava as pernas, mexia na carteira mas nada adiantava. Até que, sem mais agüentar, sem coragem de pedir para sair da sala e com medo de não agüentar chegar ao destino final, que era o banheiro, a urina jorrou. Quentinha que era uma beleza. Fiquei caladinho, esperei o fim da aula e aguardei a saída de todos. René, meu irmão, foi buscar-me ao final da tarde. Despistadamente eu colocava a pasta de cadernos ora à frente ora atrás, a fim de não mostrar o molhaceiro na calca. Até que não teve jeito e ele percebeu. Quando começou a gozação saí-me com bravura de um gigante e bradei. Você não sabe o que é assistir uma aula difícil dessas com esse calor que está fazendo. Suei demais

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Mensagem N°23143
De: RAPHAEL REYS Data: Terça 24/4/2007 05:14:01
Cidade: MOC - MG  País: BR

O PARQUE

1955- Canário Pardo conhecido meliante e brutamontes, arrombador de casas comerciais, encontrava-se mais uma vez preso na cadeia local. Corria de boca em boca a informação da troca de tiros com o efetivo policial de então, durante a sua captura. Coronel Coelho, um cabo e quatro soldados.
A Praça Coronel Ribeiro era um extenso chão de terra batida, não havendo urbanização.
Brincávamos de roda com as meninas “fui ao tóróró beber água e não achei!”. Soltávamos arara, batíamos finca nas águas, quilávamos bola de gude e fazíamos guerra de caroço de mamona no estilingue. Exibíamos as roupas novas!
Chegou um parque de diversões e, a nossa alegria era, agora, esperar a meia noite e, escondidos dos pais, assistirmos ao teatro de marionetes, dadas as obscenidades faladas pelo operador. Domésticas, “en passant”, rapaziada do Sésé calçada de alpargatas Roda e a meninada escondida onde podia.
A esposa do palhaço, manipulador das marionetes, enquanto a galera esperava, vendia pão com caldo, roletes de canas, aperitivos, groselha. Era um luxo poder assistir e depois contar para aqueles que não tinham coragem de fazê-lo.
Naquela noite, enquanto esperávamos uma turma de detentos passou correndo pelo logradouro. Fugiam da cadeia. Na evasão, o líder, Canário Pardo, que tomara o fuzil de um soldado, ao passar exibiu o mesmo como um troféu, acenando em seguida para o público atônito. Corriam vestidos apenas de cuecas. Logo em seguida passaram os policiais.
Um gaiato viu no medo que se apossou dos presentes a potencialidade do pânico e deu algumas tapas nas folhas-de-flandres que cercavam o picadeiro, produzindo de forma sincronizada som similar a disparo de armas de fogo.
Muitas pessoas ao correrem escorregavam no cascalho miúdo e foram ao solo, o que parecia terem sido atingidas pelas balas perdidas. Gritos, pedidos de socorro. O palhaço operador das marionetes saiu, atracando-se em luta corporal com o gaiato, por traz do palco. Os gritos de ambos acentuaram o pânico dos que corriam. Imaginavam confronto de policiais e bandidos.
Os militares que há poucos instantes passaram na captura dos fujões, escutando os “estampidos” voltaram. Efetuaram disparos ( verdadeiros) persuasivos para o ar, dando voz de comando buscando imobilizar os possíveis fujões. Quem por lá ainda estava padeceu de pavor!
Aí a coisa ficou preta! O que era uma brincadeira tomou rumo de veracidade e a praça em pouco lotou com populares que vieram assistir a “troca de tiros" entre presos fujões e policiais militares.
Numa cidade pequena como era Montes Claros, o acontecido serviu de repasto para alimentar as rodinhas de prosa por mais de trinta dias.

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