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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°26758
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 4/8/2007 10:40:16
Cidade: Montes Claros/MG

GAZETA DO NORTE

(Por ocasião do centenário da Imprensa de Montes Claros - julho de 1984)

Exaltando o valor destes bravos pioneiros da nossa imprensa, que lutaram para sobreviver, numa época em que tudo era Tão difícil e falho, eu não poderia me calar. Foram muitos os jornais fundados e a maioria desapareceu com o tempo, destacando-se entre eles a “Gazeta do Norte”, fundada em 1918.
Quem descesse a rua Doutor Veloso, anos atrás, desembocando na praça Doutor Chaves, veria logo à esquerda uma enorme placa: "GAZETA DO NORTEII na fachada de uma casa colonial antiga. Hoje nem a casa existe mais.
A “Gazeta do Norte”, quando me entendi por gente, já existia, fundada pelo Dr. José Thomaz de Oliveira, um nordestino cu Ito, que trazia nas veias o estigma da coragem, inteligência, e acima de tudo, honradez.
Aqui chegando, como promotor público, novo e cheio de qualidades, não faltaram as candidatas casadoiras, mas ele se apaixonou pela Áurea, filha do tenente Joaquim Alves Sarmento.
Mas o que poderia fazer numa cidade tão pequena e longe da civilização? Queria advogar, mas o Fórum não lhe dava a mínima oportunidade.
No seu discortínio de homem civilizado e acostumado a centros maiores, compreendendo a necessidade de um porta-voz para nossa cidade, fundou em 1918 a "Gazeta do Norte", que foi recebida com grande entusiasmo pela população ávida de novidades e emoções. Saía uma vez por semana e durante muitos anos o fez religiosamente.
Em frente à casa antiga, um velho âmago de pau preto atravessado que servia de banco - era o célebre "toco da Gazeta", onde os assíduos freqüentadores discutiam política, finanças, literatura, naquelas tardes calmas em que apenas o pistão do Augustão quebrava o silêncio fazendo a chamada dos companheiros para o ensaio da Euterpe Montesclarense.
Todos os anos comemoravam, ali mesmo, o aniversário da "Gazeta" com uma grande ceia e a Rua de Baixo toda se movimentava para a tradicional festa. E à meia noite, ao som dos foguetes que o Marciano Fogueteiro preparava especialmente, a Euterpe executava o lindo dobrado, precisamente ensaiado, alegrando toda a Praça. Começava a ceia com o tradicional peru preparado com todo carinho por Joana Gorda, antiga e falante cozinheira da família Prates.
O Dr. José Thomaz, eufórico, corria pra lá e prá cá, desenvolvendo uma atividade enorme, escrevendo, revendo, corrigindo, atento ao pé das máquinas, pois precisava concluir o número especial do aniversário.
De repente, os brindes à aniversariante, tilintando os copos de vinho enquanto os` velhos amigos destrinchavam o peru, rasgando-lhe o peito, deixando à mostra, a farofa caprichada e fumegante. Terminada a ceia, e também a última página do jornal, saíam todos, naquela madrugada fria (esquentados pelo vinho e o estômago gulosamente forrado pelo peru) de jornal na mão, distribuindo a "Gazeta" aos assinantes, por baixo das portas.
Quanto lutou para mantê-lo, só Deus sabe, contra tudo e contra todos, principalmente a política "coronelista" que dominava nossa cidade.
Existiam, também, dois partidos inflamadíssimos, que dividiam a cidade de maneira grotesca, em dois grupos: os "de baixo" e os "de cima", ou sejam: os "estrepes" e os "pelados". Havia enorme rivalidade entre eles, e as brigas se sucediam constantemente.
Os politiqueiros enfiavam o bico em tudo, muita perseguição, desde as coisas mais simples, como o Carnaval, que é a festa de todos, até nos grandes acontecimentos sociais, como o casamento.
No Carnaval, formavam-se os "Blocos de Cima" e "Blocos de Baixo", e durante meses seus adeptos ensaiavam os cantos carnavalescos debaixo do maior sigilo. Disputavam a taça, com unhas e dentes, como se fosse um cargo presidencial.
Quanto aos casamentos, coitado do rapaz que se enamorasse da moça do outro lado. As brigas e represálias seriam fatais, proibição fechada.
Muitas vezes, surgiram casos difíceis de se resolver, quando os "pombinhos" cismavam de contrariar os pais. A í o caldo entornava, saía tudo errado: encontros às escondidas, serenatas em noites enluaradas, trocas de cartas apaixonadas e, finalmente, ou o romance coroava de êxito, como nos filmes de "cow-boy" (o herói fugindo com a mocinha) ou então um copo de veneno punha fim à tragédia.
A Gazeta, como todo jornal que se preza, tinha seu partido: era o "de baixo" (da oposição), e engolia sapos do seu adversário. Esta rixa política foi crescendo, crescendo com discussões, intrigas, coroando-se com o trágico episódio de 6 de fevereiro, período em que os "de cima" ficaram realmente por cima.
Eu era criança, morava na praça da Estação e ainda me recordo dos acontecimentos. A Estação da Central do Brasil estava repleta, e também toda a praça da Estação e a avenida Francisco Sá. Todos aguardavam ansiosos a chegada do trem especial que traria o Dr. Fernando Meio Viana, vice-presidente da República, e o Dr. Carvalho de Brito, que vinham fazer propaganda da candidatura do Dr. Júlio Prestes, sucessor do Dr. Washington Luís, e sua comitiva.
De repente, o trem apita na curva, todos se movimentam apressados, acotovelando-se, aos empurrões. A máquina pára de vez, provocando um ruído de ferros se chocando. A banda toca um dobrado, ouvem-se "vivas" e o Dr. Meio Viana começa seu discurso nestes termos: "Cheguei em Montes Claros, estrada florida do sertão mineiro" ...
E a importante comitiva, acompanhada por uma multidão, banda de música e foguetes, desce avenida abaixo, ganhando a praça Dr. João Alves.
De repente, o tiroteio, o pânico, a multidão arrastando-se pelo chão, pisoteada, outras pessoas correndo, em bandos, para todos os lados, desordenadamente, como um "estouro de boiada" sem saber mesmo para onde, fugindo simplesmente das balas e da morte. Ninguém sabia como começara e de onde partira tal violência.
O pior é que, naquele tempo, da estação para cima era só mato, existiam poucas ruas abertas e o povo fugia para o matagal, como louco, cainda nas barrocas.
Uma festa que começou tão bonita, terminou numa catástrofe onde perderam a vida várias pessoas, entre elas: Dr. Fleury da Rocha, secretário do Dr. Meio Viana, Dr. Moacir Dolabela e a senhora Iraci de Oliveira Novais, filha do Dr. José Thomaz.
Depois desta terrível noite e com a vitória decisiva da Revolução de 30 e da Aliança Liberal, veio o pior.
Todos viviam sobressaltados. Iniciada a Revolução, em outubro de 1930, criou-se na cidade, "do lado de cima", um batalhão de voluntários para preteger a cidade. Neste batalhão alistou-se muita gente boa, mas havia também homens irresponsáveis, sem escrúpulos e que se tornaram incontroláveis, desgostando seu próprio chefe, que não conseguiu dominar seus maus instintos e portanto foram apelidados, pelos adversários, de "bate paus" pois o que faziam realmente era espancar os adversários.
Sem nenhum motivo justo, estes eram tirados de suas camas, durante a noite, pelos "bate paus" e levados para locais desertos (de preferência atrás do cemitério), onde davam-lhes uma grande surra de pau, deixando-os desacordados. No dia seguinte, os parentes alarmados recolhiam-nos para os curativos e cuidados médicos e continuavam de "bico calado".
Não havia nenhuma proteção da polícia.
O Dr. José Thomaz, desgostoso com a morte trágica de sua filha, afastou-se da "Gazeta" e da cidade, entregando sua direção a seus filhos, Ari e Jair. Como políticos da oposição e indignados com os acontecimentos e as injustiças de que a cidade era palco, eles começaram a atacar, dizendo as verdades através do jornal. E foi aí que a Gazeta se transformou em mais uma vítima. Aqueles homens inescrupulosos resolveram empastelar o jornal. E quando, pela manhã, descia para a Escola Normal, qual não foi meu espanto! No local onde o jornal funcionava, havia apenas uma fogueira. Queimaram seus arquivos, arrebentaram as máquinas e até a casa sofreu danos.
Foi uma tristeza na cidade. Toda a população se revoltou, mas ninguém podia fazer nada. A oposição não tinha vez.
Ficamos sem a "Gazeta" e o espetáculo triste daquela casa danificada ficou muito tempo naquela praça como um marco de protesto e revolta contra a prepotência e a maldade dos homens. Durante uns tempos o Jair guardou no coração a mágoa como uma ferida cancerosa a queimar-lhe o peito. Os tempos mudaram, e os políticos também, e o Jair pôde mais tarde reerguer a "Gazeta" e, com grande orgulho, a fez funcionar em prédio próprio, por muitos anos, proporcionando a esta cidade a certeza de possuir um jornal 100 por cento honesto.
Com a morte repentina de Jair, morreu também a "Gazeta".
Sem Jair, para que viver? E ela se foi para sempre, deixando nos corações de quem acompanhou sua trajetória, a lembrança que o tempo jamais conseguirá apagar.

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Mensagem N°26738
De: Bruno Data: Sexta 3/8/2007 16:38:46
Cidade: Brasília  País: DF

Acho estranho Montes Claros figurar na 79ª posição do Ranking da revista Você SA, uma vez que é uma cidade que perde pessoal para outras, uma vez que falta muita oportunidade aqui. E quando há alguma, é um jogo de cartas marcadas, ou o famoso QI. É complicado passar 4 anos na universidade e depois ver que não há campo para trabalhar neste cidade.

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Mensagem N°26727
De: Waldyr Senna Data: Sexta 3/8/2007 13:04:23
Cidade: Montes Claros/MG

Distorceram a pesquisa

Waldyr Senna Batista

A prefeitura fez chegar às redações da cidade “release” em que comemora mais um destaque para Montes Claros no cenário nacional. Diz, no primeiro tópico da matéria, generosamente divulgada, sem retoques, por quase todos os veículos de comunicação locais: “Um levantamento da Fundação Getúlio Vargas, publicado na última edição da revista “Você”, coloca Montes Claros como uma das 100 melhores cidades do país. Montes Claros ficou na 79ª colocação, entre os municípios com melhor projeção em crescimento, desenvolvimento econômico e qualidade de vida para os próximos 10 anos. Foram avaliados 5 mil municípios brasileiros, em todas as regiões do país.”
A partir daí, o texto passa a sugerir que essa grande conquista se deve a realizações produzidas pela atual administração: “A ascensão econômica e social da cidade está ligada aos investimentos em infra-estrutura, aos incentivos fiscais e à cessão de terrenos para atrair empreendimentos industriais, o que tem feito com que, no governo Athos, a cidade deixe para trás a pecha de “cemitério de indústrias”, referência ao seu Distrito Industrial, para se transformar num lugar extremamente atrativo para os empresários”.
E alinha nomes de empresas que se instalaram na cidade nos últimos tempos ou que ampliaram suas instalações, além de empreendimentos que, em sua maioria, estão apenas em cogitação, entre eles a usina da biodiesel, de iniciativa da Petrobras. Sem esquecer, é claro, da ETE ( estação de tratamento de esgotos), cuja paternidade a prefeitura vem disputando com a Copasa, a golpes de placas gigantescas, de ambos os lados.
O comunicado da prefeitura não é verdadeiro. A começar pela denominação da pesquisa, que é: “As 100 melhores cidades para fazer carreira”, e não “As 100 melhores cidades do país”. O levantamento é feito anualmente, há seis anos, para aferir o descongestionamento de indústrias nas cinco regiões geográficas do país, e Montes Claros não merece citação além da que a aponta como a 79ª colocada no “ranking”. São Paulo é a primeira colocada nessa tabela, encabeçando lista de 27 cidades do interior paulista. De Minas, foram classificadas sete cidades: Belo Horizonte ( 5ª ), Juiz de Fora ( 25ª), Uberlândia ( 37ª ), Betim (52ª ), Uberaba ( 60ª ), Ipatinga (72ª ) e Montes Claros ( 79ª ).
A pesquisa avaliou 140 cidades ( e não 5 mil ) e levou em conta três itens: 1) educação, com peso 3 na nota final, considerando o número de pessoas matriculadas e a oferta de cursos de graduação, mestrado e doutorado ( São Paulo em 1º lugar); 2) vigor econômico, com peso 2, considerando arrecadação de ISS e o PIB ( produto interno bruto) municipal, ambos “per capita” (Macaé-RJ em 1º); e 3) saúde, com peso 1, avaliado o número de leitos e de profissionais de saúde, ambos para cada 1.000 habitantes ( Juiz de Fora em 1º ).
Ao atribuir peso 3 para o setor de educação, a pesquisa da revista “Você S/A” deixa claro seu objetivo, e Montes Claros deve ter sido beneficiada devido à grande concentração de cursos superiores, nada tendo a ver com administração pública, projetos ainda em gestação, crescimento econômico, incentivos fiscais ou presumível qualidade de vida. O coordenador do trabalho, Moisés Balassiano, titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas ( Ebape) da FGV, em entrevista, disse que a pesquisa vem chamando a atenção para alguns pólos de atração de negócios, com potencial para o desenvolvimento profissional, casos do interior de São Paulo e do norte fluminense. E acrescenta que o ideal é que haja, efetivamente, desconcentração das capitais, o que já acontece na região Sudeste com mais intensidade.
A reportagem cita Belo Horizonte como principal centro de educação executiva do Sudeste, fora do eixo Rio-São Paulo, com destaque para a Fundação Dom Cabral, que em 2006 treinou mais de 22 mil executivos de todo o Brasil, e a UFMG, apontada como centro de excelência em tecnologia. Juiz de Fora também é citada por estar em vias de superar
BH na hegemonia em saúde. Em Minas, diz a revista, os setores que mais recrutam profissionais qualificados são: mineração, siderurgia e indústria automobilística.

É altamente positivo que Montes Claros apareça em 79ª posição em levantamento feito por entidade de reconhecida credibilidade, como a FGV. O que não é correto é a prefeitura local distorcer os objetivos de pesquisa tão séria, com propósito propagandístico.

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Mensagem N°26724
De: Reivaldo Canela Data: Sexta 3/8/2007 12:03:42
Cidade: Montes Claors/MG

Casa de Yvone Silveira

Reivaldo Canela

Justiça, além de sempre desejada pelos lúcidos, é entidade linda. Sim, entidade; etérea entidade. Em exercício, sempre fulgurante.
Em 31 de julho próximo passado, a Justiça em toda sua luminosa essência, sua real pujança, se fez presente na reunião dos membros efetivos da Academia Montes-clarense de Letras. E seu divinal esplendor ultrapassou a sala de reunião dos acadêmicos; inundou os salões do Centro Cultural e se expandiu pela Cidade inteira, para abrir em cada rosto um sorriso.
A finalidade do encontro dos acadêmicos foi a apreciação da Petição oficial de um integrante, no sentido de que fosse adotado pelo Sodalício montes-clarense, solenemente, o nome de um de seus membros mais brilhantes, cuja inteligência, cuja cultura, cuja dedicação e amor à Casa, ultrapassam as fronteiras do natural, do comum, do trivial. Requereu-se que se reunissem os acadêmicos para julgar o merecimento de YVONE DE OLIVEIRA SILVEIRA.
Atendendo, como de obrigação da Academia, a proposta de membro efetivo, instalou-se a sessão. E a eleição ocorreu. Não houve surpresa na apuração dos votos. A proposta foi aceita e votada positivamente, por unanimidade.
Meu sorriso se abre, pois, d’oravante, a modesta sala de nossa Academia Montes-clarense de Letras terá, à sua porta, em letras discretas, mas, bem visíveis, a inscrição, “CASA DE YVONE SILVEIRA”...
Esta homenagem, merecida, configura-se no preito de gratidão à grande dama, à dedicada professora, à cidadã, a escritora e poeta. Na verdade, não somente da Academia, em razão do intenso e perpétuo trabalho que realizou e realiza em benefício da Entidade que por vontade universal preside a vários mandatos sucessivos. Mas, quero crer, também de toda a sociedade de Montes Claros, a quem Yvone prestigia e engrandece, com sua presença marcante, com seu trabalho diuturno em prol do ensino, da cultura, das letras e da poesia...
Aliando-me às centenas e centenas de amigos e admiradores de Yvone Silveira, que neste momento histórico mais imortaliza seu ilustre nome, cumprimento-a, num longo e carinhoso abraço, de amizade, respeito e admiração...

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Mensagem N°26720
De: Mara Data: Sexta 3/8/2007 10:30:27
Cidade: M. Claros

Viram o vexame??? Saiu a lista das 500 melhores universidades do mundo. Algumas, poucas, do Brasil estão lá. Não há cheiro da Unimontes. É a velha história - (...) tem pernas curtas. (...)Infelizmente, apenas na propaganda a Unimontes pode ser citada como uma das melhores do Brasil, onde o ensino ainda é bastante deficiente. Fica uma lição: não devemos brincar com coisas sérias, pois isto só nos leva ao descrédito e (....).

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Mensagem N°26717
De: Simone Videri Data: Sexta 3/8/2007 08:50:23
Cidade: montes claros

Mal começou o dia e já tem carro de som fazendo propaganda do banco panamericano com o volume a ponto de acordar defunto. Esse negocio desses carros de som enche o saco de qualquer um. Ninguem dá jeito, nem a Prefeitura, nem a Policia, ninguem.

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Mensagem N°26698
De: Simone Pacheco Data: Quarta 1/8/2007 18:40:57
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Peço ao Sr° Cleberson, pai do menino Rafael Alan que entre em contato comigo. Me chamo Simone Pacheco e sou tia do garoto Sidney Júnio(brutalmente assassinado em 11/06/07)na cidade de Montes Claros. Pode ser via e-mail([email protected]). Peço se possível deixar telefones de contato no meu e-mail.obrigado

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Mensagem N°26689
De: Sayonara Data: Quarta 1/8/2007 11:12:18
Cidade: Montes Claros

Lendo o Mural vi que a Praça Doutor Carlos é citada como se estivesse abandonada, de fato está, além feia, suja e cheia de vendedores ambulantes tambem está perigosa pelo simples fato de não haver iluninação principalmente no ponto de ônibus. O que eu acho mais estranho é que esta praça está no coração da cidade e deveria ser vista como referencia para as demais.

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Mensagem N°26686
De: Nelson Data: Quarta 1/8/2007 09:13:13
Cidade: M. Claros

Em S. Paulo, a prefeitura retirou os painéis de propaganda que espalhavam imundice pelas ruas e praças. Em Belo Horizonte, a prefeitura trava importante batalha, em defesa da população, para vencer a onda de poluição visual. Em M. Claros, a colocação de placas foi disciplinada e domada por lei na administração passada e até provocou tiros. Contudo, a desordem está voltando, a poluição visual recomeçou, retorna com toda força, como se fôssemos uma cidade sem lei. Parece mesmo. O Brasil virou um país em que as leis nada valem, pois o que vale é a vontade do governante de plantão. Veja este caso da praça Dr. Carlos que, depois de reformada, está sendo aviltada pela própria prefeitura e (...). Quando viveremos num país realmente democrático e ordeiro, onde a lei esteja acima do arbítrio das eventuais autoridades ? (...)

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Mensagem N°26672
De: Márcia Vieira Data: Terça 31/7/2007 20:00:16
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Agora há pouco, um caminhão carregado de areia tombou na pista da BR-251, estrada que liga Montes Claros a Francisco Sá. O trânsito, no momento, é feito em meia-pista. Não há maiores detalhes sobre o acidente ou informações sobre feridos. Por volta das 15:00h, um outro acidente envolvendo caminhão de carga, desta vez, próximo à Bocaiúva. O motorista morreu e o passageiro foi levado para o hospital daquela cidade. Segundo a Polícia Rodoviária, no balanço de férias, foi registrado um aumento expressivo no número de mortos nas estradas mineiras, sendo que, o acidente mais grave dos últimos dias, aconteceu quando um ônibus que transportava romeiros, se chocou com um caminhão de Vitória da Conquista, na MGT-122, perto da cidade de Porteirinha. Na colisão, 11 pessoas morreram e outras tantas ficaram feridas.

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Mensagem N°26669
De: Assessoria de Imprensa da Ferrovia Centro-Atlântica – FCA Data: Terça 31/7/2007 17:01:34
Cidade: Belo Horizonte/MG  País: Brasil

Belo Horizonte, 31 de julho de 2007 - A Ferrovia Centro Atlântica (FCA) esclarece que a Estação Ferroviária de Montes Claros não está fechada, conforme foi divulgado neste prestigioso veículo de Montes Claros (Montes Claros.com) na última quinta-feira (26/07/07). A Estação Ferroviária da cidade continua em funcionamento em horário comercial, de segunda a sexta, e aos sábados até às 12h. A FCA mantém suas operações na região e transporta produtos como combustíveis, cal, magnesita e conteineres.


Assessoria de Imprensa da Ferrovia Centro-Atlântica – FCA

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Mensagem N°26660
De: Nilton Loyola Data: Terça 31/7/2007 07:17:05
Cidade: SALINAS - MG

Venho através deste importante site, SOLICITAR AJUDA. Sou morador da cidade de Salinas/MG., com aproximadamente trinta mil habitantes e aqui existe um elevado número de carroceiros, que impiedosamente, maltratam os animais ao extremo. Fico indignado ao ver todos os dias os burros serem cruelmente espancados, muitas vezes, sangrandom puxando carroças com um peso de mais de 500 quilos. Aqui não existe nenhuma legislação em prática que coiba aludida conduta. Gostaria de que alguém que tem acesso a esta mensagem, que saiba da existência de alguma lei pertinente ao assunto que me orientasse. O Ministério Público da nossa comarca é muito atuante, entretanto, nada foi feito acerca do assunto em questão. Gostaria muito de poder ser informado de como proceder no sentido de tomar uma iniciativa para a proteção dos animais aqui na cidade de Salinas. O meu e-mail é: [email protected]. Antecipadamente agradeço.

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Mensagem N°26659
De: RAPHAEL REYS Data: Terça 31/7/2007 06:39:33
Cidade: MOC - MG  País: BR

Correção! Com referência a mensagens 26634 institulada Afra Bichara, citei o ex-jogador Bichara filho da personagem como goleiro, tão somente como uma homenagem aquele jogo 18 x 0 do Tiradentes contra o Ateneu, no qual ele jogou no gol, assim como o fez em outras partidas. No eventual empedimento do goleiro, ele sempre era o substituto. Todos sabemos que a sua posisão era defensiva, pois era o maior cabeceador da época. Parava o ataque "no peito e na cabeçada"

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Mensagem N°26658
De: Carmen Netto Data: Segunda 30/7/2007 23:04:17
Cidade: Bhte

Claret Como fiquei feliz em reencontá-la ! Nosso Montesclaros.com é demais !Você foi uma aluna exemplar e muito querida. Desejo-Lhe toda felicidade do mundo, muita saúde, paz e ,alegrias. Abraços e muita saudade do nossos tempos no "Genesco". Carmen

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Mensagem N°26639
De: Henrique Borges Magalhães Data: Segunda 30/7/2007 10:44:09
Cidade: Cocos - Bahia

Eu sou natural de Cocos( Bahia) e meus avós moraram na cidade de São Francisco- Norte de Minas Gerais. Na Era Vargas os meus familiares foram obriagados a abandonarem aquele município por perseguição política e lá deixaram para trás mais de 12 mil alqueireis de terra na Fazendo Piãozeiro na margem do Rio São Francisco e algunas casas comerciais e residenciais na cidade de São Francisco.Temos escrituras registradas dos imóveis e estamos promovendo o inventário dos nossos avós.Meu avê era muito conhecido na região por nome" Carolino do amor divino". Pessoas humildes que estiverem ocupando nossos imóveis deverão nos procurar que cederesmos os imóveis, mas temos de resolver pendencias judicais com pessoas que expulsaram nossos avós daquela cidade.Se forem vivas ainda.

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Mensagem N°26635
De: Noeli Maria de Castro Data: Segunda 30/7/2007 07:32:31
Cidade: Uberlandia /MG

Titulo da notícia: Mortos no acidente perto de Grão Mogol já são 4; 3 corpos vão para Uberlândia
E-mail: [email protected]
Comentário: vcês tem fotos desse acidente de Laurentina e famlia tem como envia-las por gentileza... quero fazer uma alerta aqui em uberlandia sobre pessoas q amamos vão embora de nossas vidas sem c despedir... obrigada

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Mensagem N°26634
De: Raphael Reys Data: Domingo 29/7/2007 20:38:36
Cidade: M. Claros

AFRA BECHARA

Nascida em 24/05/1910 recebeu na pia batismal o nome de Afra Bechara. Vinda para nossa aldeia, proveniente de Jequié, na Bahia de todos os Santos. A cidade a chamou de ‘Dona Alfa’.
Fisicamente bem conformada, caucasiana, rosto expressivo, sobrancelhas arqueadas, voz possante e vibrátil, persuasiva mesmo, embora demonstrasse sempre bom humor. Tinha o dom de transformar o ambiente em que chegava. Era uma alegria vê-la conversar.
Representante típica da mulher baiana usava grandes brincos balangandãs, pulseiras e broches em côco e ouro, roupas vistosas, que bem assentavam no seu biótipo corpulento. Impunha pelo seu porte e pela sua personalidade expressiva e direta.
Não despachava para o bispo, a sua missa era de corpo presente, entrementes o seu coração fosse de ouro. Grande como seu tamanho, era o seu sentimento. Promovia periodicamente lautos almoços, para os detentos da cadeia pública local, assim como arrecadava fundos para a aquisição de produtos de higiene pessoal, agasalhos e medicamentos.
Digna de nota era a festa folclórica de “Cosme e Damião’ promovida anualmente por ela para amigos, pacientes, admiradores e vizinhos.
Paralelamente, a mesma Afra era a rainha dos carnavais de rua, figura central da festa de Momo. Ela era o abre-alas, a frente dos blocos, dava o tom do carnaval da cidade. Era o encantamento da nossa infância. “Meninos e meninas vestidos com fantasia e acompanhados dos pais para ver ‘ Dona “Alfa” passar vestida de baiana”.
No pátio da escola arriscávamos o palpite de como seria a sua roupa no carnaval próximo.
Alma iluminada, e vinda a esse mundo em missão, como era detentora de dons curativos, atendia fraternalmente aos aflitos que a procuravam para isso. Usava as suas energias benfazejas e o seu conhecimento espiritualista.
Como tinha origem “gitana” manipulava como ninguém a milenar arte das cartas do Tarô Cigano usadas para a leitura da “Buena Dicha” dos consulentes.
Hábil benzedeira atendia os que padeciam de males físicos e espirituais, pessoas vindas de todo o Estado de Minas e Norte da Bahia. A consulta dos ausentes era feita através de solicitações em carta.
Em 1944, quando morava na rua Juramento, hoje Coronel Antonio dos Anjos, uma menina sua vizinha, “Quita Maia”, lia as cartas recebidas respondendo a bico de pena com previsões e conselhos dados por Dona Afra ao interessado. A menina era a sua assistente intelectual. No tempo da tinta Parker!
Cedo ainda, em 27/02/1967 aos cinqüenta e sete anos, Deus Pai a levou aos mundos Súperos, pois havia cumprido a sua missão entre nós!
Salve, pois! A rainha dos carnavais de ruas, o socorro de todos os aflitos, a guardiã dos encarcerados. Deixou gravado na história da nossa urbe, o bom nome da família Bechara.
Dona Afra é mãe do conhecido bancário aposentado e ex-jogador de futebol “Bechara”. Goleiro do Ateneu no tempo em que o time ainda não era de Dona Albertina.

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Mensagem N°26628
De: maria claret caldeira de faria Data: Sábado 28/7/2007 18:59:01
Cidade: Contagem-mg  País: Brasil

CARMEM NETTO VICTÓRIA
Fiquei muito emocionada ao ler a sua mensagem enviada para o meu irmão Mário Lúcio e constatar que além dos filhos alguém ainda recorda com saudades dos meus queridos pais.
Fui também sua aluna na 4ª série primária na E.E.Genesco Augusto Caldeira Brant.Tenho lembranças maravilhosas dessa professora tão dedicada e competente,que procurava ensinar seus alunos não somente os conteúdos,mas ser verdadeiros cidadãos, mostrando o caminho do bem.Com certeza o que somos hoje devemos esta mestra querida.Que Deus ilumine sempre a sua vida.
Obrigada!
Saudades...
Claret.

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Mensagem N°26624
De: Elson Santiago Data: Sábado 28/7/2007 11:34:31
Cidade: Guarantã do Norte/MT

Nome: elson da s santiago
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: guarantã do norte /MT
Mensagem: manda um alÔ para a gente aki no norte do mato grosso ...ok

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Mensagem N°26622
De: Carlos Meira Data: Sábado 28/7/2007 11:10:41
Cidade: Montes Claros

Para grande tristeza de seus muitos e muitos amigos montesclarenses, faleceu nesta manhã de sábado ( 28 de julho)em Brasilia (D.F.), a grande dama, professora, e advogada ZAULINA BRASILEIRO NOGUEIRA. Juntamente com seu dileto esposo, Dr. Isnard Orrico Nogueira, constitui familia das mais queridas pela sociedade norte mineira.Além do esposo Isnard, deixa duas filhas, as advogadas Giovanna e Flávia Angelica, o filho Isnard Felipe, irmãos Cylyta e Lauro Brasileiro. Os amigos montesclarenses juntam-se a familia enlutada neste momento de tristeza.

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Mensagem N°26620
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 28/7/2007 10:27:12
Cidade: Montes Claros

AS BOIADAS

No O Jornal de Montes Claros, a grande manchete: “Frigonorte começa a abater amanhã" (maio de 1968).
Essa notícia, tão esperada e desejada pelos montesclarenses, maior parte invernistas, faz-me lembrar do passado e traz uma recordação que marcou, para sempre, minha alma infantil.
Morávamos na rua de Baixo (era como se designava a parte velha da cidade, da praça da Matriz até a rua Padre Teixeira, indo até as proximidades da Várzea, hoje praça de Esportes), e era justamente daquele lado que vinham as boiadas.
Passavam na minha rua, vindo das margens do Rio Verde e desciam até a Ponte Velha do Rio Vieira, ou subiam rua do Pedregulho, depois rua da Fábrica (hoje Cel. Prates), com destino ao Melo, onde pernoitavam em algum pasto.
Nesta época ainda não fora proibido o trânsito de boiadas pelas ruas, e eu vibrava com aquele espetáculo.
Quando as boiadas surgiam, as famílias, pressentindo o perigo, punham para dentro as crianças que brincavam na rua e aferrolhavam portas e janelas.
Mas, a curiosidade infantil tem força irresistível, e eu não me conformava. Abria uma gretinha da janela e espiava, cheia de emoção, a boiada passar.
Que espetáculo maravilhoso!
Os bois enchiam a estreita rua e iam tão apertados, raspando, nas paredes, suas ancas lustrosas e gordas, retratos da alimentação farta da região do "colonhão", e apressados quase correndo, muitas vezes, até passavam uns por cima dos outros. Eu tremia de susto por trás da janela quando, casualmente, um grande chifre se virava para o meu lado e uns olhos injetados olhavam-me.
Estariam me vendo? Ou era mera coincidência?
Mas, eu não queria que aquele espetáculo terminasse! Finalmente, vinham atrás vaqueiros vestidos de couro, grandes esporas reluzentes e enormes varas de "ferrão" manchadas de sangue.
Certa vez, aconteceu um acidente que guardo em minha lembrança. Era meio dia sob um sol de agosto, quente de fazer garatujas na vista. Eu acabara de assistir ao desfile de uma enorme boiada, toda igualzinha, vermelha, de grande fazendeiro das bandas do rio Verde.
As portas foram abertas, o perigo passara e as crianças voltaram a brincar nas calçadas com seus carrinhos de caixotes e rodinhas de ferro firmando a direção por meio de cordões e o carrinho deslisava pelo passeio de 0límpio de Abreu, que era naquele tempo o melhor daquela rua mal calçada.
De repente, surge um boi enorme, em disparada, pela rua, passa raspando a calçada, babando, todo furado, com o lombo ensangüentado, retrato da maldade dos vaqueiros com as suas enormes varas de "ferrão".
Conseguira escapar da boiada e do domínio dos vaqueiros e sem tempo para qualquer providência, às crianças alarmadas se encolheram e deitaram no chão, em pânico.
Eu, da janela (pois felizmente, ainda não chegara à rua), vi o boi furioso abaixar os chifres enormes e suspender o Joãozinho de Sia Flora (um pretinho de cabeça pelada e olhos muito vivos, nosso companheiro da rua de Baixo) de um só vez arrancá-lo do seu carrinho de caixote e jogá-lo longe, como se aquela criança estivesse impedindo sua fuga e fosse responsável pelas chuchadas dolorosas do seu bonito lombo.
Ouvi o grito de pavor naquele instante terrível. Pensei que tivesse sido esmagado. Voltei chorando para dentro e, rezando, prometi a Deus que, se salvasse o Joãozinho, eu nunca mais olharia as boiadas passarem...
Era enorme aquele sacrifício, mas eu o faria de todo o coração. E estava ainda ajoelhada em frente ao oratório, quando vieram chamar-me anunciando que o perigo já passara.
Fui ver o Joãozinho. Apenas alguns arranhões e, todo risonho, cara suja de terra, contava para as outras crianças boquiabertas as façanhas de um grande toureiro! Escapara por milagre!
Hoje, existe o Frigonorte. Desapareceram dos nossos olhos o espetáculo maravilhoso e empolgante das boiadas, graças às leis de trânsito.
Há muito nossos bois não desfilam pelas ruas e, quando o fazem, pobres coitados, são espremidos, em gaiolas das carretas transportadoras para os frigoríficos.
Nossas crianças não correm o risco de serem machucadas por um bonito "boi de arribada"...
Entretanto, ironia do destino. Sumiram os bois bravos, vermelhos, brancos e pintados que tanto susto nos pregavam.
Mas, os "monstrinhos" da cidade civilizada surgiram velozes pelas ruas, em profusão: vermelhos, azuis, amarelos, verdes e cintilantes, dirigidos muitas vezes por irresponsáveis...
Seu número cresce cada vez mais e os desastres se sucedem e se multiplicam, matando mil vezes mais do que os inocentes bois de arribada que, de quando em vez, corriam às tontas, cortando de cima abaixo as ruas tranqüilas da cidade, nos meus tempos de criança.
Cidade: Montes Claros/MG

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Mensagem N°26614
De: FRANCISCO PEREIRA OLIVA Data: Sexta 27/7/2007 19:03:49
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Interessante a observação de Waldir Senna. Realmente as coisas não mudam muito em razão apenas do revezamento dos políticos. Seria interesante começar, a partir da mídia independente de Montes Claros, como é o caso do Montesclaros.com, um informativo indepenente e formador de opinião, uma campanha para que o eleitorado não vote em políticos profissionais. Começando agora uma campanha neste sentido com certeza estará proporcionando a abertura de espaço para o surgimento de novas lideranças.

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Mensagem N°26609
De: Edegard Data: Sexta 27/7/2007 16:51:32
Cidade: Montes Claros/MG

Nome: edegard
E-mail: [email protected]
Telefone: (34) 93459446
Cidade/UF: barcelona/es
Mensagem: pola, boa tarde, queria a gradçer a galera toda dessa emisora, por ter uma musica, muito boa, , e por seu trbalho, formidavel, estou morando na espanha e sempre sou ouvinte da sua emisora, meus parabens, queria agradezer , a toda essa galera formidavel, obrigado galera, mineira!!meu nome e degard, estou em barcelona, , tudo de bom pra voceiz!!!

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Mensagem N°26607
De: Waldyr Senna Data: Sexta 27/7/2007 15:44:33
Cidade: Montes Claros/MG

Mais dos mesmos

Na eleição do próximo ano, o eleitorado de Montes Claros vai ter mais dos mesmos. Os prováveis candidatos à prefeitura são os que têm ocupado a cena política nos últimos 25 anos, disputando entre si, perdendo e ganhando eleições, de maneira que a maioria deles já ocupou a prefeitura uma ou mais vezes. Quem menos disputou está indo para a segunda eleição. Nenhum deles, portanto, poderá adotar o discurso da renovação política, como já aconteceu antes, quando políticos de maior expressão foram combatidos como “bananeiras que já deram cachos”. E há quem esteja se preparando para a quinta candidatura, depois de dois mandatos exercidos.
Não há demérito em alguém insistir em ser candidato. O presidente Lula da Silva aí esta como exemplo de quem não desiste nunca. Foi eleito na quarta tentativa, e de novo eleito, na quinta, não havendo nesta afirmativa a insinuação de que ele seja um presidente “de quinta”... Prefeito, Montes Claros já teve pelo menos três que só alcançaram a vitória na terceira tentativa, um deles, o atual, Athos Avelino, que até pode pleitear a reeleição. Seu antecessor, Jairo Ataíde, concorreu em quatro eleições, ganhou duas e, ao que se anuncia, prepara-se para a quinta rodada.
Políticos que envelhecem nos palanques e nos gabinetes contam-se aos milhares no Brasil e, certamente, em outros países. Agora mesmo desapareceu um dos mais expressivos, o legendário baiano Antônio Carlos Magalhães, que esteve sob a luz dos holofotes por mais de meio século, quaisquer que fossem os governos. Sua trajetória confirmou o velho aforismo segundo o qual político só se aposenta por dois motivos: por morte e pelas urnas, sendo que, pela vontade do eleitor, costuma haver reincidências, por vezes trazendo de volta quem parecia sepultado em definitivo.
Costuma-se atribuir ao regime militar, que vigorou no país durante 21 anos, a culpa pela falta de renovação política. A repressão interrompeu o fluxo natural, que era a gestação de novos valores a partir dos movimentos estudantis. A geração reprimida deveria estar em atividade atualmente, se não tivesse sido desviada em sua trajetória. Como não houve estímulo para o aprimoramento, registrou-se o vazio que foi sendo ocupado pelos que nem sempre se prepararam adequadamente, explicando-se assim, segundo os adeptos dessa teoria, a degradação a que o país está assistindo na forma de mensaleiros, sanguessugas, aloprados e outros espécimes que se instalaram nos mais altos postos de todos os poderes.
Às câmaras municipais têm aportado, pelo voto popular, figuras que, em grande parte, só estão ali devido à omissão voluntária de muitos tidos como mais bem preparados, que declinaram do encargo devido ao conceito desfavorável predominante na opinião pública em relação aos que atuam na política. Uma generalização que é injusta, porque alguns ainda se salvam em meio a muitos que têm como objetivos principais apenas o interesse financeiro e as mordomias.
A renovação política de que se fala não é prerrogativa exclusiva dos jovens. Ela pode dar-se também sob a égide de cidadãos que alcançaram a idade madura e trazem como acervo experiências vividas em outras áreas. É o caso, por exemplo, do empresário José Alencar, que ganhou notoriedade por ter plantado indústrias em vários pontos do país e depois abraçou a política. Candidatou-se a governador, elegeu-se senador e viabilizou a eleição do presidente Lula da Silva, emprestando-lhe credibilidade.
Não tinham razão, portanto, os jovens que se iniciavam verberando os já entrados em anos que ainda se sentiam úteis e dispostos a exercer funções públicas. Os que os menosprezaram devido à idade, chegam hoje à condição de sexagenários e, da mesma forma, ainda se apresentam com vigor para assumir novos encargos.

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Mensagem N°26601
De: Polícia Civil Data: Sexta 27/7/2007 10:42:51
Cidade: M. Claros

"(...)A Polícia Civil apreendeu R$ 50 mil na tarde de ontem, 26, e prendeu uma pessoa acusada de custear e financiar o tráfico de drogas na cidade. Afonso Rafael Carvalho Santos (26 anos) foi preso na BR-135, e com ele foi apreendido R$ 51.367,00 em dinheiro, quantia esta que segundo a PC seria usada para comprar drogas em Belo Horizonte. O delegado Regional Aluízio Mesquita explicou ainda que o trabalho foi desenvolvido pelo serviço de inteligência da Polícia Civil. “Através de informações, conseguimos descobrir que Afonso Rafael, que trabalha para o grupo de Demóstenes Sóstenes Rodrigues, o Ninha, iria comprar a droga em BH, para ser vendida em Montes Claros. As investigações se intensificaram na noite de quarta-feira, quando conseguimos identificar qual carro seria utilizado pelo suspeito. Aguardamos a saída dele, e com a colaboração da Polícia Rodoviária Federal, efetuamos a prisão do envolvido, e a apreensão do dinheiro”, explicou o delegado.
Para o delegado não há dúvidas quanto a origem e com relação ao destino do dinheiro. Mesquita explicou ainda que os mais de cinquenta mil reais são frutos de venda de droga em Montes Claros. “Vamos pedir a justiça o sequestro do dinheiro, para ele seja revertido na Polícia Civil de Montes Claros”, observou. Ex-presidiário Rafael já havia sido preso em Janaúba. (...) Em 2004, Afonso Rafael foi preso em Janaúba, durante uma operação da Polícia Civil contra o tráfico de droga naquela região, coordenada pelo então delegado Aluízio Mesquita. “Na ocasião, prendemos vários envolvidos, entre eles o Afonso Rafael, que pertenciam ao grupo criminoso chefiado por Valdemison José da Cunha, o Farofa ou Milsinho, como é conhecido nos meios policiais. Também apreendemos armas, 77 quilos de maconha e munições”, lembrou o delegado.
Segundo informações, Milsinho o ex-parceiro de Afonso Rafael, está preso no Presídio de Presidente Prudente em São Paulo. (...)"

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Mensagem N°26596
De: Carmen Netto Victória Data: Sexta 27/7/2007 00:13:19
Cidade: Bhte

Mário Lúcio Caldeira Faria. Fui sua professôra na E.E Genesco Augusto Caldeira Brant no quarto ano primário.Sua mensagem me emocionou. Lembrei-me de meu sogro José Saulo Victória e de seu pai Hudson Faria que foram Agentes da Estação de Bocaiúva hoje desativada, agora chegou a vez Da Agencia de Montes Claros.Parabéns por ter se tornado um cidadão politizado e consciente antenado com os absurdos desse pobre País!Um emocionado abraço de sua professôra Carmen e muita saudade de Fia sua encantadora mãe.

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Mensagem N°26593
De: ILACIR TELLES Data: Quinta 26/7/2007 21:05:23
Cidade: PORTEIRINHA-MG  País: BRASIL

Porteirinha viveu, entre quarta e quinta-feiras, dias de intenso terror macabro, com dois trágicos acidentes vitimando dezenas de pessoas. O primeiro acidente envolveu um caminhão truck mercedes benz, placas de Vitória da Conquista-BA., que transportava cerâmica - cuja carga fora saqueada pela população -, e um ônibus “novinho em folha” da cidade mineira de Cristália, próximo ao trevo que dá acesso a Riacho dos Machados, no perímetro urbano desta cidade. Aparentemente, o motorista do coletivo tentou esquivar-se batendo no barranco e teve a parte lateral dianteira toda destruída. Já que o caminhão, que invadiu a pista oposta, após o impacto, teve sua cabine destruída pela carga. Os dois motoristas morreram no local; o segundo, poucos quilômetros do povoado de Serra Branca, com duas vítimas fatais, envolvendo o Passat de propriedade de Adão Relojoeiro, que conduzia o veículo no momento do acidente. Segundo apuramos, ele foi efetuar uma ultrapassagem irregular e colidiu de frente com um fiat pálio. Infelizmente, Dão Relojoeiro, como era conhecido, e sua esposa morreram, mesmo antes de receberem os primeiros socorros em hospital de Porteirinha. Recentemente, Dão iniciou um programa na Radio Independente 93,7mhz, líder em audiência na região. Pessoa alegre e muito comunicativa tinha seu estabelecimento fincado na área central da cidade e seria candidato a vereador. Parabéns aos bombeiros de Janaúba, pelo brilhante e efêmero trabalho de resgate das vítimas, e, também, ao policiamento rodoviário de Janaúba e Montes Claros que deram apoio na desobstrução da pista, cujo congestionamento se alastrava até a entrada da cidade.

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Mensagem N°26590
De: Márcia Vieira Data: Quinta 26/7/2007 19:11:51
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

O Corpo de Bombeiros,foi acionado por volta das 17:45, desta quinta-feira, por vizinhos de uma residência no bairro Santa Laura, onde aconteceu um princípio de incêndio. De acordo com informações do Cadete Cavalcante, que está no local, a causa do acidente ainda é desconhecida, mas é possível que seja resultado de um curto na instalação elétrica. Quando a viatura chegou, moradores estavam em cima do telhado, com baldes d`água, tentando conter o fogo. Curiosos permanecem nas proximidades da residência, localizada na rua Clemente Barbosa, logo depois da ponte que faz divisa dos bairros Esplanada e Santa Laura, acompanhando o trabalho do Corpo de Bombeiros. Não existem feridos, e aparentemente, tudo está sob controle.

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Mensagem N°26589
De: MÁRIO LÚCIO CALDEIRA DE FARIA Data: Quinta 26/7/2007 19:00:40
Cidade: Montes Claros

Em atenção a mensagem 26576, de Cesar.
É simplesmente triste e melancólico assistir as estações da antiga Rede Ferroviária Federal serem abandonadas a própria sorte. Elas são o marco inicial de tantas cidades que existem por este sertão afora e estão completamente abandonadas. Montes Claros, como você diz, lacrou as portas da sua estação e o que será feito dos funcionários dispensados? Certamente serão reaproveitados em outras funcões, pois, o Ministério do Trabalho não vai permite que eles sejam demitidos sumariamente, isso é uma injustiça. O que será feito do prédio e o rico acervo que a ferrovia possui em Montes Claros? Jogado no lixo? Será que terá o mesmo destino de vários outros prédios, como a estação ferroviária de Bocaiúva e outras que você citou que estão abandonado, foram saqueadas e depredadas por vândalos e as autoridades não tomaram e nem tomam nenhuma providência para recuperá-las? Por quê não fazer igual a Prefeitura de Curvelo fez com sua estação ferroviária que a transformou em um museu deslumbrante, com vários instrumentos ferroviários usados naquele tempo, como o telégrafo, o seletivo(asssim era conhecido o telefone da ferrovia), dos bilhetes de passageiros, maria fumaça e vários pertences dos ferroviários que são o ícone da nossa história. As autoridades de Montes Claros e toda a sociedade tem que fazer alguma coisa para preservar e revitalizar esse patrimônio cultural que é a estação ferroviária de Montes Claros, pois, ela faz parte da nossa história, dos nossos antepassados e das nossa vidas.

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Mensagem N°26586
De: Adão Nunes da Silva Data: Quinta 26/7/2007 17:35:42
Cidade: Itaporã - MS  País: Brasil

Estou muito triste, ao saber desses dois trágicos acidentes, próximos a Porteirinha, minha terra natal.Às vítimas,que Deus os tenham e fortaleça os seus familiares.

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Mensagem N°26585
De: Ildeu Data: Quinta 26/7/2007 17:20:28
Cidade: Francisco Badaró /MG

Nome: ildeu
E-mail: [email protected]
Telefone: (33) 37381190
Cidade/UF: francisco badaró /mG
Mensagem: gostaria que me enviassem via email de possivel nomes das vitimas,pois tive a infelicidade de perder verdadeiros amigos no desastre de onibus de chadapa do Norte. Muito obrigado por enquando.o email é : ([email protected])

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Mensagem N°26582
De: Angelica Goncalves Bahia Data: Quinta 26/7/2007 15:53:57
Cidade: Piumhi/mg

Nome: angelica goncalves bahia
Cidade/UF: piumhi/mg
Mensagem: ola tudo bem estou em piumhi-mg curtindo a 98 fm a radio que e uma loucura!beijos para todos voces,que DEUS lhes iluminem cada dia mais

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Mensagem N°26580
De: Flávio Alexandre Data: Quinta 26/7/2007 15:22:43
Cidade: Porteirinha/MG  País: Brasil

Dois graves acidentes num mesmo dia, em pleno feriado municipal. Porteirinha hoje está chocada com as mortes do radialista Adão Marques e das mais de 10 vítimas do acidente do ônibus. Quero destacar o trabalho das equipes dos Bombeiros e da Polícia Militar que, mais uma vez, heróicamente tentaram salvar as vidas de quem ainda tentou sobreviver a essas duas fatalidades em nosso município.

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Mensagem N°26577
De: Haroldo Lívio Data: Quinta 26/7/2007 13:52:31
Cidade: Montes Claros/MG

Do Centenário ao Sesquicentenário

HAROLDO LÍVIO


Por mera distração, deixei de participar do grandioso desfile
histórico folclórico do Centenário da Cidade, em três de julho de
1957. Da turma do diretório dos estudantes, Lúcio Bemquerer
caracterizou-se no papel de Fernão Dias Paes,o Caçador de
Esmeraldas,e Lauro Vasconcelos Nascimento representou o bandeirante
Antônio Gonçalves Figueira,que fundou a fazenda Montes Claros,há
precisos 300 anos. Perdi de desfilar, porém, não posso me queixar do
que aproveitei na empolgação vivida por todos nós naquelas manhãs,
tardes e noites inesquecíveis, ao som da ?Vovó Centenária?, do
fox ?Only you? e da canção francesa ?Du rififi chez les
hommes?.
Hoje, meio século passado, também não posso me queixar das atenções
que me foram dispensadas, na comemoração do Sesquicentenário da
Cidade. Talvez nem seja merecedor, em face das falhas que foram
cometidas, mas seria falsa modéstia negar que fiquei muito feliz por
terem se lembrado de mim, na hora de jogar confete. Primeiro, fui
colhido de surpresa quando a inspirada fotógrafa Ângela Ferreira me
incluiu na galeria de retratos, em formato de folhinha, das pessoas de
Montes Claros, entre vivos e mortos, por quem ela tem predileção.
Trata-se de uma escolha pessoal,sem interferência de terceiro.
Na etapa seguinte, elegeram-me para a lista ?Eles fizeram
história?, da medalha Civitas, que tanto deu o que falar. Achei,
aí, que estavam exagerando, pois para mim já era muito aparecer na
folhinha de Ângela, que tem a bondade de. um anjo. Em seguida,o jornal
o Norte fez uma eleição?on line?das ?150 pessoas mais ilustres
de Montes Claros?e fui incluído,embora,sinceramente não me
considere como tal. Não sou nenhum poço de vaidades,mas sou
humano,de carne e osso,com direito a uma dose discreta de vaidade.Acho
que me envaideci quando meu livro?Nelson Viana?,o Personagem? foi
selecionado para integrar a Coleção Sesquicentenária,editada pela
Unimontes sob a coordenação da historiadora Marta Verônica
Vasconselos Leite. Parece que essa escolha me deixou mais feliz do que
quando meu livrinho foi selecionado para a Coleção Mineiriana,da
Fundação João Pinheiro,porque agora é santo de casa fazendo
milagre.Porque livro é como filho da gente,e quem beija a boca do
filho adoça a boca do pai,segundo já diziam nossos tataravós.
Nessas farras do Sesquicentenário, minha maior emoção, contudo, foi
ter participado na redação de um discurso para ser lido pelo
Presidente da República, na solenidade de entrega das medalhas Civitas
e Urbis, na data magna do aniversário da cidade. Fiquei sabendo de
minha participação somente quando o Presidente em exercício
discorria, eloquentemente, sobre as origens históricas da cidade. Com
grande surpresa e muita honra para mim, reconheci trechos inteiros de
uma reportagem que escrevi, no ano 2000, para o catálogo telefônico
do Jornal de Notícias. O redator aproveitou o máximo que pôde e não
citou a fonte onde bebeu o conteúdo histórico do discurso
presidencial.
Ele deve ter lá suas razões para dispensar-se da citação. Se fosse
um autor conhecido,como Cyro dos Anjos ou Darcy Ribeiro, talvez tivesse
citado. Tudo bem, já que fiquei imensamente feliz e gratificado com a
transcrição de meu texto na fala presidencial. Da mesma forma, sou
grato e penhorado ao amigo oculto que recomendou meu texto ao redator
do Palácio do Planalto. Eu sei quem é o amigo oculto, e ele sabe que
eu sei que foi ele quem indicou a transcrição. Quem encontra um
amigo, encontra um tesouro, diz o Livro Sagrado.

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Mensagem N°26575
De: Ucho Ribeiro Data: Quinta 26/7/2007 12:46:37
Cidade: Montes Claros/MG

Memórias da Minha Infância Parte IV

VOVÔ PACÍFICO

Meninos, Fred e eu fomos, com vovô e vovó, visitar a carinhosa, alegre e pia Tia Nini. O Banco do Brasil havia transferido Tio Ruy para uma casa amarelo-creme, incrustada alta num barranco na beira do Rio Doce, pertinho de uma ponte da mesma furta-cor. Foi a minha primeira viagem de ônibus. Na verdade, de jardineira, com escadinha para subir ao teto e tudo mais. Sentados nas poltronas da frente, seguimos viagem tranqüila, até assistirmos de camarote as cenas de um atropelamento de uma vaca. Começou com o zig-zag do ônibus, na tentativa do motorista em desviar da bitela. Em seguida, o grunhido da freada e a pancada. O animal foi lançado à frente do carro e só ficou o desmantelo no meio da pista. Foi um alvoroço, um berreiro doido.
Passados alguns minutos, veio o silêncio e o esmorecimento. Ninguém tomava nenhuma atitude, nenhuma iniciativa. Aí, o Seu Pacífico, meu avô, falou alto: “ô cambada, vamos seguir viagem, ou não vamos? Ocês aí, ó, ajudem-me a arrastar a vaca pra fora da pista e os outros desempenem a frente da jardineira”. Vovô tomou a dianteira, grudou com mais quatro passageiros a vaca e a arrastou para fora da estrada. A viagem seguiu e eu fiquei todo orgulhoso, todo inchado, do velho.
Em cima da ponte nova, vovô ensinou-me a pescar, a manusear minhocas, lançar o anzol, fisgar e tirar o peixe para fora dágua. Foi lá também que vi pela primeira vez uma cobra. Ganhei-a de presente. Tinha duas cabeças, era feia, branqüela e enrugada.
Rememoro, também, quando despenquei da mangueira do quintal da Timbiras e morri de medo de que Vovô soubesse. Ele havia me proibido de trepar na alta arvore. Fiquei pulando em um pé só durante dias, como se fosse um saci, com o intuito de despistar o velho e escapulir de imaginária surra. Foi Tio Márcio que, em visita habitual à casa dos sogros, estranhando aquele pula-pula, desconfiou e detectou a fratura no meu pé. Foi a salvação, engessei a perna, ganhei um tóten, e me safei de uma sova.

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Mensagem N°26571
De: Cinara Damasceno - Jornalista Data: Quinta 26/7/2007 09:54:00
Cidade: Porteirinha

Em dia de Nossa Senhora Santana, Porteirinha acorda com duas notícias que tiraram o brilho da Festa de Serra Branca. Adão Relojoeiro, pessoa simples e de boa conduta, faleceu de forma trágica, voltando da festa mais tradicional da cidade. Já depois do perímetro urbano, numa curva onde já morreram de acidentes pessoas queridas de Porteirinha, como Bitu e André, romeiros foram esmagados. Há uma amontoado de ferragens e inúmeras pessoas olhando um dos maiores desastres registrados na região. De um lado, uma carreta só os estilhaços, do outro, um ônibus partido ao meio.
Nós, cidadãos de Porteirinha, ao mesmo tempo que nos sentimos aliviados por não ser cidadãos de nosso meio, nos encontramos chocados e comovidos com as famílias que perderam seus entes.

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Mensagem N°26568
De: Luiz Ortiga Data: Quarta 25/7/2007 22:36:03
Cidade: Brasília / DF

Com pesar, comunico aos amigos da minha geração de Montes Claros que hoje foi o sepultamento do Geraldo Cristiano da Rocha, no cemitério Campo da Esperança, aqui em Brasília. Geraldinho nasceu em Coração de Jesús, foi nosso colega no Colégio Diocesano. Excelente aluno e bom de bola.Dominava o latim e o francês. Serviu no CPOR em BH, saindo oficial R/2 do Eército Brasileiro. Veio para Brasília nos primeiros tempos e foi incorporado à antiga GEB e posteriormente PMDF. Galgou o posto de coronel "full" na Polícia Militar, onde prestou serviços relevantes à sociedade e fez amizades incontáveis,como bem expressou o grande número de amigos que dele foram se despedir. A colônia de Montes Claros, em peso disse presente. Era um filho adotado por Montes Claros e que sempre expressava o seu querer bem a esta terra que a todos acolhe e nunca sai da gente. A gente pode até sair de Montes Claros. As nossas saudades ao velho amigo.

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Mensagem N°26563
De: Gercino Souza Reis Data: Quarta 25/7/2007 21:27:04
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Hoje às 17:00 horas um porco passeava livremente pela rua Santa Luzia, já em seu trecho do bairro Panorama. Liguei na Prefeitura, a atendente disse que eu deveria falar na Secretaria de meio Ambiente. Ligue no Meio Ambiente, me mandaram ligar para a zoonose. Ligue na Zoonose, me disseram que era na Vigilância Sanitária. Ligue na Vigilância Sanitária, me disseram que era na zoonose. Quando falei que já havia ligado na Vigilância Sanitária e que disseram que era na Zoonose, o atendente retrucou grosseiramente: "já falei que é na vigilância geral e minha participação neste caso está encerrada, boa tarde para o senhor". Poderia alguém da municipalidade informar, aqui, para mim e para a cidade como um todo de quem é a responsabilidade? E ainda por que estes porcos são criados dentro da cidade sem serem incomodados?

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Mensagem N°26551
De: Francisco Pereira Oliva Data: Terça 24/7/2007 22:54:56
Cidade: Bonfim/MG  País: Brasil

Sobre a mensagem do mural que pergunta quem pagou os gastos com os delírios e desperdícios praticados pelos Vereadores, respondo, daqui, onde estou agora: Quem pagou a conta dos vereadores foi o prestador de serviços que não pode crescer sua empresa e gerar mais empregos porque o Fisco Municipal não abriu mao de uma altíssima líquota de ISS. Foi o comerciante que entrou em dificuldade financeira porque o Fisco foi intolerante com o ICMS e inscreveu seu nome no CADIN, deixando-o sem crédito.Foi ainda o profissional (liberal ou não) que trabalhou 04 meses em um ano para pagar imposto de renda, tendo como única tolerância a possibilidade de dividir o imposto em 08 parcelas,cobrando um módico juro de 1,12 % ao mês, mantendo-os endividados. Estes impostos, além de dezenas de outros, são rateados com os municípios e servem para que os políticos possam se refestelar enquanto os trabalhadores perdem noites de sono para sustentá-los. Sugiro que os contribuintes/eleitores(eufemismo para "troxas") cobrem de maneira bem expressa, pela mídia ou até por meio de "outdoors", uma explicação para estes desmandos. Uma sugestão é disponibilizar um "outdoor" em lugar bem visível na cidade para que os Vereadores possam divulgar o trabalho que realizaram durante o ano e que beneficiaram a cidade.Que ficará em branco, com certeza! Topo até mesmo contribuir financeiramente para isto. Um abraço a todos.

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Mensagem N°26544
De: Haroldo Data: Terça 24/7/2007 17:31:27
Cidade: Moc

Estive hoje no prédio da prefeitura. Com as férias de 10 dias adotada pelo prefeito Athos Avelino até o pátio da prefeitura reflete o paradeiro geral. O prefeito saiu e com ele sairam os que têm influência na administração, deixando tudo parado. Até o pátio, repito, anda às moscas. (....)

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Mensagem N°26543
De: JOÃO CARLOS PEREIRA DO LAGO NETO Data: Terça 24/7/2007 17:15:53
Cidade: RIO DE JANEIRO(RJ)

Sempre morei no Rio de Janeiro(RJ), mas possuo um imóvel em Montes Claros(MG), no qual reside um filho, e gostaria, portanto, de vê-la crescer com qualidade.
Parece-me, s.m.j., que, levando-se em conta a importância econômica da cidade paa todo o norte de Minas, o fato de representar, inclusive para significativo trecho da Bahia, um importante pólo educacional,sua expressiva população, tem Montes Claros condições de vir a transformar-se, inclusive, em local turístico. Para isto, sugiro, dentre outras, as seguintes medidas:
a)- campanha (ou até mesmo obrigatoriedade) de plantio de árvores nas calçadas (embelezaria a cidade e contribuiria para amenizar o calor);
b)- mediante preliminares estudos técnicos e posterior concorrência pela Prefeitura, adoção de locais públicos (parques e praças) por empresas particulares, por "x" anos;
c)- construção de usina de asfalto no intuito de tornar, em certo espaço de tempo, todas as ruas da área urbana da cidade transitáveis e apresentáveis;
d)- obrigatoriedade de os terrenos desocupados serem murados;
e)- dotar as ruas de canalização de águas pluviais;
f)- assim como, por exemplo, Monte Sião(MG) é considerada a capital nacional do tricô, Ibitinda(SP), a do bordado, Limeira(SP), das bijuterias, verificar uma vocação da cidade e a possibilidade de conceder incentivos fiscais a pequenas e médias empresas, a fim de que venha Montes Claros a se transformar, também, em capital nacional de alguma atividade;
g)- tratamento paisagístico do lago do Guarujá, pois o local tem condições de se transformar em referência de atividades gastronômicas e de lazer, e revitalização da Lagoa-Parque Municipal (tais medidas, nos dois extremos da cidade, provocariam, tenho certeza, reflexos inclusive no ramo da construção civil).
Saudações Fraternas
[email protected]

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Mensagem N°26537
De: Márcia Vieira Data: Terça 24/7/2007 12:17:23
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

De acordo com informações do cabo Soares, do Corpo de Bombeiros de Montes Claros, das cinco crianças, de uma mesma família, que morreram afogadas ontem, no rio São Francisco, em Januária, apenas três foram resgatadas e identificadas. São elas: Rafael Pereira Borges, de 3 anos, Cleidson Pereira Borges, de 7 - estes dois, irmãos - e Claudiane Pereira Souza, de 10 anos, prima de ambos. Os corpos foram localizados próximo a um "banco de areia" no rio, local do trágico acidente. São cinco homens envolvidos na operação de busca, que prossegue sem previsão de encerramento.Três homens mergulham, enquanto um fica no barco e outro na margem do rio.

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Mensagem N°26528
De: Alex Miranda Data: Terça 24/7/2007 10:06:10
Cidade: Orlando/FL  País: Estados Unidos

E ai tudo bem,manda um abraco pra galera de montes claros aki na florida. valeu
E-mail: [email protected]

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Mensagem N°26520
De: Elisete Data: Segunda 23/7/2007 17:11:10
Cidade: Gravataí/RS

Nome: elisete
E-mail: [email protected]
Telefone: (51) 98881118
Cidade/UF: gravatai/rs
Mensagem: boa tarde,gostaria de saber se voces tem a reportagem sobre um caminhoneiro que morreu nao tenho o dia certo sei que foi neste fim de semana. o caminhao era uma scania que tombou sobre a br segundo que ficamos sabendo o bau do caminhao trancou as 2 pistas e a gabine do motorista desceu a ribanceira.o nome do motorista e luis antonio niches lacerda,idade 44 anos.a provavel dada do acidente foi entre sabado e domingo pela madrugada por favor qualquer informaçao ou reportagem entrar em contato comigo. desde ja agradeço a atençao de todos. tenham uma otima tarde.

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Mensagem N°26516
De: Carmen netto Data: Segunda 23/7/2007 16:04:34
Cidade: BHTE

Lembranças com Afeto e com Açúcar

O legado de uma mãe não é para ser esquecido. Rosalva Souto Barbosa e colaboradores nos presentearam com um livro encantador, comemorando o centenário de Dona Nininha Veloso Souto. Na modéstia denominaram-no como “livreto” – o que discordo -, nestes tempos onde valores essenciais estão de pernas para o ar e tudo é relativizado. A simplicidade, a paciência, a coragem, a fé e principalmente o amor permeiam todas as páginas.
A cultura mineira é muito ligada à Igreja, à família, à comida, mais talvez do que qualquer região do país. Em “Doces Lembranças” ela foi retratada a perfeição. Como senti saudades da casa dos meus avós, da minha mãe ao ler esse encantador livro. Os mesmos costumes, os mesmos valores, uma avalanche de memórias de um tempo que, hoje dá para saber: era “risonho e franco” sem as aflições que nos cercam. Os tempos são outros, mas não custa nada lembrar que é da memória das pessoas, das cidades que se constroem o respeito que elas merecem.
A família escreveu momentos marcantes da vida de Dona Nininha, eternizando as melhores lembranças. Rever a vida, resgatar valores fazem um grande bem. As recordações brotam de uma nascente, pedindo para serem escritas. Com delicadeza reviveram cada momento, hoje com o coração maduro, em novos tons valorizando a alegria de tempos muito felizes. Comemoraram vivências que fizeram parte da família Veloso Souto. Sabiam como ser felizes e se alegravam com poucas posses, pois tinham o mais valioso de todos os bens – o amor.
Dona Nininha renasceu inteira. No rosto bonito e meigo, iluminado por dois belos olhos azuis, o sorriso, o gesto, a forma de arrumar o cabelo, o perfume que nos remete a tempos vividos, guardados em escaninhos são poesia e contemplação. A vida inteira demonstrou serenidade e equilíbrio. Era a crença, a fé, o entender que a vida tem caminhos insondáveis. Não perdia um minuto da vida, levando uma existência de afeto, paz e trabalho. Trabalho que se materializou no requinte de forno e fogão, a casa recendia a biscoito, bolos especiais para os netos, mil quitandas. A mesa posta o dia inteiro. Devia ser renovada a cada café da manhã, almoços, café da tarde, jantar, café da noite, sempre cabendo quem chegasse – entre, a casa é sua – acolhedora e amiga. E os bordados? Exímia nos bordados, ninguém a superava. Na sua velha máquina Singer nasciam pontos cheios, “rechilieu”, sombra e muito mais, tudo confeccionado com o esmêro e o requinte das grandes bordadeiras.
Minha mãe trabalhava um dia por semana para a “Casa das pobres” e Dona Nininha era sua companheira nesse voluntariado. Quem lucrou foram as minhas filhas. Dona Nininha bordava os lindos vestidos que mamãe confeccionava para elas. Tenho retratos dessa época, que comprovam sua arte inigualável.
Que bom que vocês não deixaram perder no tempo sonhos, esperanças, vivências, cores e sabores. Os cheiros, as palavras, têm estranhos poderes evocativos. A sobremesa “Lavínia” servida nos aniversários dos netos me encantou pelo nome e pretendo experimentá-la, bem como as dicas de economia doméstica; e uma já experimentei. “Para que a cozinha fique com um delicioso perfume e acabe o cheiro de gordura, ferva um litro de água com um punhado de cravo da Índia por 10 minutos e deixe que o chá evapore”. Na Índia esse costume é usado para energizar o ambiente com bons fluidos...
Poesias, pensamentos, linda ilustrações, retratos enriquecem o livro. Dona Nininha e sua fiel escudeira Regina, companheira de lutas e trabalhos, deixaram um exemplo como representantes da mulher sertaneja de bordar a cozinhar, de varrer a lavar, de criar e reciclar, de requintar, de acolher e compartilhar. Uma vida sã, bonita, sagrada. E em todos esses valores, o principal foi o amor!

Carmen Netto Victória

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Mensagem N°26514
De: Eljanio Costa Santos Data: Segunda 23/7/2007 12:45:46
Cidade: Seatlle/WA  País: Estados Unidos

Titulo da notícia: Pitbull escapa, ataca égua e faz disparar carroça; acaba morto a tiros por PM quase atropelado, de moto
Nome: eljanio costa santos
E-mail: [email protected]
Cidade: seatlle/wa usa/WA
Comentário: e uma vergonha a impunidade nesse nosso Brasil, tenho certeza q se esse rapaz dono do cachorro fosse preso e obrigado a indenizar a egua e pagar ao governo a bala que o policial gastou para matar o cao! Ele teria mais cuidado com sua fera; uma pergunta, e se esse cachorro tivesse atacado um cidadao q paga seus impostos para ter direito de ir e vir nas ruas da cidade, fosse atacado pelo cachorro e ele nao tivesse uma arma para se defender?

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Mensagem N°26513
De: Maria Helena Guimarães Santos Data: Segunda 23/7/2007 12:32:06
Cidade: montes claros

Está sendo anunciado para os dias 11 e 12 de agosto mais uma falta de respeito com os moradores dos bairros proximos ao estacionamento do shoping center. Gostaria de saber da Sec. do Meio Ambiente qual será sua posição sobre o excesso de som que atinge a metade de Montes Claros pertubando e muito quem nem gosta deste tipo de cultura inutil. Trata-se de um evento que tem por unica finalidade beneficiar uma meia duzia de pessoas e prejudicar 80 mil habitantes.

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Mensagem N°26511
De: Márcia Vieira Data: Segunda 23/7/2007 10:09:54
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Na tarde deste domingo,22, a pacata cidade de Januária,distante 160 km de Montes Claros,foi abalada por uma tragédia que vitimou cinco crianças de uma mesma família.O casal Waldeci Pereira de Souza e Rosiane Gonçalves Oliveira, saiu para um passeio de barco pelo rio São Francisco, com os filhos Ivanílson Pereira Barbosa Santos, de 8 anos, Rafael Pereira Borges, de 3, Ckeidson Pereira Borges,de 7, e os sobrinhos Claudiane Pereira de Souza e Eliane Pereira de Souza, de 10 e 8 anos, respectivamente. Por volta das 16h e depois de ancorado o barco, as crianças entraram na água e começaram a afundar na areia. O pai,tentou salvá-las, mas todas foram levadas pela forte correnteza. O corpo de Bombeiros de Montes Claros,acionado, chegou ao local às 19:30, com o objetivo de fazer uma varredura no local, ainda ontem à noite.Em contato com o cabo Sérvulo, do Corpo de Bombeiros, agora há pouco, fomos informados de que um dos corpos foi encontrado próximo ao local do acidente, mas ainda não foi identificado. Não existe a possibilidade das vítimas serem resgatadas com vida.

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Mensagem N°26506
De: Frederico J. Oliva Data: Segunda 23/7/2007 07:43:40
Cidade: Montes Claros - Minas Geraisl  País: Brasil

ASSIM QUIS........OU NÃO QUIS O DESTINO?

Assisti estarrecido, sem querer acreditar, a mais uma tragédia da aviação civil brasileira. Uma aeronave, com 186 pessoas a bordo, passageiros e tripulantes, não consegue completar o pouso e, desgovernada, sai da pista, atravessa a avenida marginal do aeroporto no centro da cidade de São Paulo e choca-se violentamente contra um prédio da própria companhia de aviação, explode e envolve-se em chamas. Neste momento, lamentava a morte de muitas pessoas, que por uma razão ou outra se encontravam dentro e fora da aeronave. Como imaginar, que dentre eles, estavam duas pessoas amigas e companheiras de trabalho?
Rospiere, pessoa que conheci desde garotinho, brincando com meus filhos no Max Mim, participando de acantonamento e acampamentos de lobinhos e escoteiros. Assim o vi crescer, bem conduzido, educado, formado e instruído por seus pais, Dr. Pedro Garcia e D. Rosa. Formou-se engenheiro e continuou sendo orientado pelo seu pai. Ingressou-se no trabalho, mostrando ser filho de peixe: competente e dedicado, desenvolvia com segurança e maestria os seus trabalhos. Prometia muito, tinha uma vida e uma bela e promissora carreira pela frente, para realizar-se e ajudar a realizar, desenvolver-se e desenvolver o progresso, seja no campo pessoal, da empresa e da Nação.
Dr. Fábio Vieira, jovem engenheiro, deixou o seio de sua família em Canxambu, veio para Montes Claros, cidade que escolheu para trabalhar, morar e constituir família. Aqui se casou com uma montes-clarense, teve, criou e educou seus filhos e já curtia a delicia de ser avó, Parafraseando o ilustríssimo e sábio Dr. Luiz de Paula: “avô não por idade, mais por mérito”. Profissional dedicado, competentíssimo, líder nato e exemplar, soube conduzir como ninguém suas equipes de trabalho. Tanto foi assim, que ao longo dos seus mais de 30 anos na empresa, a fez e viu crescer. Foi, por mérito e reconhecimentos, paulatinamente galgando postos de chefia e de direção. Atualmente ocupava posto de diretor no alto comando da empresa. Tive o prazer e a felicidade de trabalhar diretamente com ele, durante bons oito anos, no planejamento, elaboração, analise e acompanhamento do Orçamento de Custos das unidades de Montes Claros.
Custo a acreditar que o destino lhes tenha traçado tamanha peça, ceifando, ainda muito jovens, aos 33 e 54 anos respectivamente, de forma brutal, a suas vidas, privando suas famílias, amigos, colegas e companheiros de sua convivência.

Assim quis o destino que partissem tão cedo? Ou não quis o destino que continuassem a viver, serem felizes e fazerem a felicidade dos familiares, amigos, colegas e companheiros? Ou mesmo, quem sabe, não quis o bom Deus, envolto em seus mistérios, levá-los para junto de si, para que com suas experiências e competências o ajudassem na direção dos afazeres do céu?

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Mensagem N°26505
De: Raphael Reys Data: Segunda 23/7/2007 07:42:27
Cidade: MOC - MG  País: BR

OS PRATES, O GRANDE BALA, E O FEIJÃO TROPEIRO COM MULHERES P.O.

12hs, dezessete de julho de 2007. Encontro do trio de cronistas montes-clarenses no Ponto do Empadão, no Mercado Central da Augusto de Lima, na grande BH. Objetivo: Comer um lauto feijão tropeiro recheado com suculentos e crocrantes torresmos. Por Baco! Que boa idéia!
Que beleza! Felippe Prates com sua pinta de “capo” siciliano, e o grande Augusto Vieira Neto, o Bala Doce com sua careca ao estilo Marlon Brando em” Apocalipse Now”. Dois “Big Mans”. Felippe com suas sonoras e retumbantes gargalhadas e o bala com seu coração emocional e o seu apetite peso pesado.
O Bala sozinho, já dava para agitar o logradouro. Finalmente fomos servidos pela Maninha e seus olhos verdes infantis e com um leve toque de “não realizável”.
As gargalhas da dupla atraíram a atenção dos freqüentadores, roubando a cena. Falamos das estórias dos Prates, das valentias e, a toda hora, algum habitué do local, expelia farinha pela boca, dado a verve que se formou no exíguo espaço do ponto exótico.
Que beleza ficou o Mercado Central, após ter se transformado em ponto turístico. Bala falou de sua felicidade em ter uma mãe internada para curar ressaca de Bourbon Jack Daniels, ao contrário dos demais viventes que quando as têm, é por Alzheimer ou outras patologias, ditas graves.
Um trio com muitas horas de vôo diuturno e com experiência libidinosa, inclusive em rincões internacionais.
Falei da avaliação do Genival Tourinho que diz que: "a cidade que produz as melhores mulheres do mundo, é Januária", e o Bala Doce relatou ter levado até Jairo, seu primo “ao vivo e em cores,” e tão somente para efeito comparativo, uma dama da noite que carrega na identidade o nome de três famílias tradicionais da nossa urbe.
Provando, assim, que dama da noite nasce também em famílias importantes!
Terminado o repasto, Felipe com os olhos cheios de lágrimas de tanto rir foi cumprir alguns compromissos e o notável autor montes-clarense Augusto Vieira Neto, com o seu incomensurável coração curraleiro, fez questão de me acompanhar até a porta do Laboratório de Referência em Marcapasso da UFMG, na Alfredo Balena.
Deu-me seu apoio e o seu grande abraço fraternal desejando-me felicidades na recuperação da recente cirurgia realizada e dos ajustes e rateio feitos pela doutora Eleni Rincon no “modo VVIR”, já previamente implantado.
Combinamos outros repastos culturais e gastronômicos, desde que recheados a torresmos crocrante, sempre que estivermos nas Alterosas.



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