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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 13 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°33202
De: EUGENIO MARTINS Data: Quarta 19/3/2008 23:19:53
Cidade: BRASÍLIA DF  País: BRASIL

Enquanto a classe média brasileira está refazendo suas contas para ver como pagará o imposto de renda, tendo como única opção um parcelamento em 8 vezes, com juros de fazer inveja a agiotas, deputados estaduais do Mato Grosso se refestelam em cadeiras de quase 4 mil reais. É uma forma que encontraram para não contrairem moléstias por cumprirem uma estafante rotina de algumas horas na terça, quarta e quinta feira. É um deboche contra a sociedade brasileira que ao ser arrochada impiedosamente na cobrança de impostos vê todo seu esforço sendo "recompensado" com atitudes como esta. Esta é mais uma das inúmeras razões pelas quais os eleitores precisam avaliar criteriosamente a conduta de detentores de mandatos e rifá-los na primeira oportunidade quando solitariamente estiverem frente às urnas.

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Mensagem N°33196
De: Raphael Reys Data: Quarta 19/3/2008 15:57:42
Cidade: MOC - MG  País: BR

AGENTES DA BOA SORTE

A turma de Figueira vez em quando é bafejada pela boa sorte! Caía do céu um primeiro prêmio das loterias Mineira ou Federal. Loterias de tiras, ou gasparinos como são conhecidos os bilhetes. Muitos cambistas revendedores e vendedores de bilhetes criaram as suas famílias nessa profissão.
Muitas já saudosas, agentes da boa sorte aos Montes-clarenses. Outros cambistas, Júlio Pereira, Pecinha, Tinin 171, Severo, Wenceslau, Neco, Diozim, Benedito.
Muitos trabalhavam em duplas como Dema e Jenesica, Romeu e Adão, dois irmãos do Alto São João e que revendiam com over price...
Zezinha ainda fazendo ponto no Café Galo, aprendeu vender bilhetes com Jonas de Almeida, Juiz de Paz e dono de lanchonete. Quando o bilhete encalhava, ou passava tempo sem sair à sorte grande, arriava-se um despacho na Praça Doutor Carlos, e logo vinha a sorte grande.
João do Bode, Ubaldino, trabalhavam com Israel. Zé Carlos conhecido como Dignidade vende a sorte até os nossos dias. Tinha também Jovi Nortista e Teixeira do salão. Sant Clair cobra criada e Luiz, o cambista que fugiu com um bilhete premiado e nunca mais foi encontrado.
Nilson, Edgar do Mapa da Mina, Pedro Nu, um dono de pensão, seu Manoel da bengala, Pedro Cura Santo e seu Adair Sarmento, o mais antigo de todos.
O cliente escolhia o bilhete dentre os 25 grupos de bichos, como são chamados:
Avestruz-01, 02, 03,04 Águia-05-06-07-08 Burro-09-10-11-12- Borboleta-13-14-15-16 Cachorro-17-18-29-20 Cabra-21-22-23-24 Carneiro-25-26-27-28 Camelo-29-30-31-32 Cobra-33-34-35-36 (a mais popular de todos as dezenas) Coelho-37-38-39-40 Cavalo-41-42-43-44 Elefante-45-46-47-48 Galo-49-50-51-52 Gato 53-54-55-56 Jacaré-57-58-59-60 Leão-61-62-63-64 Macaco 65-66-67-68 Porco-69-70-71-72 Pavão- 73-74-75-76 Peru-77-78-79-80 Urso-81-82-83-84 Tigre -85-86-87-88 Touro-89-90-91-92 Veado-93-94-95-96 Vaca-97-98-99-00.
Seu Pio, um dos cambistas mais velhos e ainda entre nós sobe diariamente a rua Melo Viana, pelo lado direito, o lado dos largos. Vende gasparinos da loteria Federal e jogos de números já prontos ( quina ). Para se manter cobra um pequeno over price.
Muitos cambistas dormiram com a cara cheia de gole no sábado e acordaram no domingo ricos com os bilhetes não vendidos e premiados na bolsa. Foram bafejados pela mística do Midnete Rabú, o anjo da sorte!
Na rua Melo Viana que liga o centro da cidade aos Morrinhos, somente do lado direito de quem sobe a rua 16 moradores já foram contemplados com o primeiro prêmio ou da loteria Mineira ou da loteria Federal.
É a banda dos largos. Passe por lá para você pegar a nossa boa sorte!

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Mensagem N°33187
De: Victor Data: Quarta 19/3/2008 06:52:41
Cidade: M. Claros

A meteorologia avistou chuva em M. Claros. Mas só a partir da próxima quarta-feira: 11 milímetros na quarta, 28 na quinta, 31 na sexta-feira. Oxalá!!

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Mensagem N°33175
De: Almanzor Dutra Chaves Data: Terça 18/3/2008 16:28:02
Cidade: Bagé/RS

Nome: Almanzor Dutra Chaves
E-mail: [email protected]
Telefone: (53) 32412101
Cidade/UF: Bagé/RS
Mensagem: Parabens pela programação, diariamente estou ligado, aqui no sul do Brasil, fronteira com o Uruguy. Um grande abraço

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Mensagem N°33171
De: Emilio - Tecnico em informatica Data: Terça 18/3/2008 15:36:24
Cidade: Montes Claros

Hoje pela manhã foi ao shoping popular e fiquei impressionado que tem lojas lá dentro vendendo câmeras fotograficas, games acessórios de imformatica e até computadores. O grande problema é que estão vendendo contrabando e pirataria prejudicando os consumidores e tambem o meu comercio, devido a enorme carga de tributos, não tenho como concorrer com os preços aplicado lá. Pior ainda é que os vendedores dizem na maior cara de pau que não tem nota fiscal e não tem garantia, por isso o produto é mais barato. Este é mais um caso no país onde o errado é o que é certo.

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Mensagem N°33164
De: Antonio Data: Terça 18/3/2008 10:08:50
Cidade: Montes Claros

Com relação a Mensagem N° 33158. Confesso que ao ver estas fotos, o que minha mente assimilou instantaneamente foi a destruição da cultura e historia de um povo. Numa cidade visinha de Montes Claros, onde os debates e protestos contra a usurpação dos bens culturais são cada vez mais calorosos, onde a imprensa, como este jornal eletrônico, combate veementemente a perda da alma do povo, dos feitos que deveriam ser imortalizados, ainda se encontra quem, na calada da noite, assassinam a memória da população. As autoridades que me desculpem, mas isso foi o cúmulo da ignorância e insensibilidade. Talvez seja melhor um arquivo cheio de fotos antigas do que a própria praça onde avós, pais e netos se divertiram e fizeram amigos.

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Mensagem N°33153
De: Patrick Data: Segunda 17/3/2008 21:06:27
Cidade: São Romão-MG

Gostaria de um esclarecimento e mais ainda de uma providência por parte da CEMIG - a nossa Cia. Energetica, estou morando atualmente em São Romão, cidade que esta crescendo teve ano passado sua principal estrada, que liga a cidade de Montes Claros, toda pavimentanda coisa que facilitou e muito a vida dos moradores desta cidade e da região; esta também agora com sinal de telefonia movel coisa ótima para quem mora e frenguenta a cidade. Até ai tudo bem a cidade esta crescendo e a evolução tem que acompanhar esse processo, só que uma das coisas que é fundamental para o progresso e sobrevivencia da cidade não acompanhou o progresso e esta deixando revoltados a todos da cidade, só no perido de mais ou menos 45 dias faltou enegia umas 10 vezes, e não são piques de energia que duram poucos minutos, são na maiorias das vezes coisa de mais de horas, parando totalmente a cidade, uma coisa que já vem acontecendo (conforme informação da propria populacao) a anos e nunca ninguem toma uma providência para acabar com isso, liga no telefone e falam sempre a mesma coisa que ja sabem o problema e estão providenciando a manutenção, o pessoal daqui diz que é só chover que a luz vai embora e que todo munda sabe disso. Por issu gostaria de um esclarecimento do pessoal responsavel da CEMIG sobre esse assunto que incomoda muito a população, pois a energia é uma coisa primordial na vida de uma cidade. Agradeço o espaço e espero uma resposta. Obrigado

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Mensagem N°33147
De: Farley Simões Figueiredo Data: Segunda 17/3/2008 15:18:11
Cidade: Montes Claros/MG

E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 91183316
Texto cópiado da revista Veja edição 2052,Página 51, Coluna Radar: Título: "Aqui dá para sorrir.Nos Eus, Não. "O meio sorriso de Josué Gomes da Silva, que comanda a Coteminas, a maior indústria t~extil do Brasil,tem a ver com o desempenho do mercado brasileiro no primeiro trimestre. Sua alegria só não está completa por causa da fragilidade atual da economia americana.Os números ainda não estão fechados, mas já dá para prever um crescimento do mercado interno em torno dos 15% em relação aos três primeiros meses do ano passado. Em compensação, as exportações da coteminas para os Estados Unidos deverão registrar uma queda de 12% no mesmo período - uma retração puxada pela recessão americana, que já dá as caras" Qual foi mesmo a desculpa da Coteminas para a demissão em massa em suas unidades de Montes Claros? Como explicar este crescimento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado, e ainda assim as demissões? Quem poderá explicar? Acredito que deveria alguém da empresa vir a pública e se expicar.

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Mensagem N°33140
De: Maurício Data: Segunda 17/3/2008 08:34:37
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

PERIGO EMINITENTE: Posto de gasolina localizado próximo à igreja, onde antigamente funcionava revendedora de automóvel marca Ford, tem como visinho outro posto de gasolina, este apresenta estrutura de cobertura destinada à dar conforto para os usuários com seu pilar-estrutural, em aço, com base totalmente corroida e fugindo ao seu princípio de engenharia que é sutentar imensa cobertura ali instalada. Tá para cair. Srs. do Corpo de Bombeiros, façam algo antes que tarde.

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Mensagem N°33131
De: Lucinete Alves Ramos Data: Domingo 16/3/2008 15:59:05
Cidade: Montes claros MG  País: Brasil

Alerta: Fico triste com os roubo que ocorre em montes claros,pois ontém 2h da tarde fui assaltado na rua Juares numes no bairro jardim são Luiz, dois rapezes de motó Titam vermelha me abordou e anunciou o assalto com uma faca de cozinha bem próxima do meu pescoso e levou o meu celular.

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Mensagem N°33127
De: Haroldo Lívio Data: Domingo 16/3/2008 13:58:54
Cidade: Montes Claros

O PRIMEIRO GENERAL

HAROLDO LÍVIO*


Faleceu, dia 20 passado, no Rio de Janeiro, aos oitenta e dois anos de idade, o primeiro filho de Montes Claros que alcançou o posto de oficial-general nas Forças Armadas. Em aviso fúnebre publicado no Jornal do Brasil, no dia seguinte (feriado de Tiradentes), a família do extinto general João Punaro Bley convidou parentes e amigos do velho soldado para o seu sepultamento no Cemitério São João Batista.
Poucos montes-clarenses sabem quem era o falecido, isto porque, tendo aqui nascido, deixou esta cidade ainda criancinha de peito e nunca mais retornou à sua terra de origem, que morreu sem conhecer. Sua biografia, contudo, ficou registrada nos anais da nossa história. O competente Nelson Vianna, em sua obra Efemérides Montes-clarenses, edição de 1964, anota evento ocorrido no dia 14 de novembro de 1900:
“Nasce, em Montes Claros, o general João Punaro Bley, filho do engenheiro João Bley Filho e D.Maria Punaro Bley. Fez o curso primário no grupo escolar de Teófilo Otoni, o secundário no Colégio Militar de Barbacena e o superior, na Escola Militar de Realengo. Tem desempenhado as seguintes funções: interventor e governador do Estado do Espírito Santo; comandante do Regimento Escola de Artilharia; chefe da 5º Seção do Estado Maior do Exército; Subchefe do Gabinete do Ministro da Guerra; comandante da Academia Militar das Agulhas Negras, por duas vezes. Dirigiu a Cia. Vale do Rio Doce, na sua primeira fase, e foi comandante da ID-4, de Belo Horizonte.”
Na hora em que morre nosso primeiro general, acrescento uma achega ao resumo biográfico ora reproduzido ipsis litteris e também à notícia dada pelo historiador Hermes de Paula, em sua monografia. No tempo em que comandava Academia Militar das Agulhas Negras, o general Punaro Bley, compulsando papéis relativos ao corpo discente,encontrou o nome de um seu conterrâneo, entre os alunos da AMAN, e mandou chamá-lo ao seu gabinete.
O cadete Jefferson Esteves Xavier (hoje chefe do gabinete do Presidente da Telebrás), convocado à presença do seu comandante, chegou ao gabinete sem saber do que se tratava e a que vinha. Para surpresa sua, foi recebido festivamente pelo general, que se mostrou contente em estar, pela primeira vez em sua vida, falando com um conterrâneo de Montes Claros. Discorreu sobre a rápida passagem de sua família por esta cidade que lhe serviu de berço. O pai, engenheiro, dirigia a construção de uma linha telegráfica. Era o pouco que sabia de seu lugar de nascimento.
Muito interessado em saber coisas de seu torrão natal, crivou o cadete com uma porção de perguntas sobre a cidade e o povo seu irmão, num açodamento de filho ausente que ainda não pôde conhecer a terra que o viu nascer. Disse pretender conhecê-la e, ao que tudo indica, nunca esteve por aqui, a não ser que tenha feio incógnito o seu passeio sentimental, para poupar-se de imensa emoção.
Na ocasião em que comandava a ID-4, em BH, o general Punaro Bley teve a má sorte de ver-se envolvido em desagradável incidente. Durante operação de intervenção militar, na redação do semanário O Binômio, numa quadra tumultuosa de tensão política, em 1963, o general, em atrito pessoal com o diretor do jornal, teria sido atingido na face com um bofetão dado pelo jornalista e que o apanhou descuidado, segundo o noticiário divulgado pela imprensa. O jornalista, exilado após 64 e, muitos anos mais tarde, anistiado, é o senhor José Maria Rabello, atual assessor do governador Leonel Brizola.
Essa ficou sabendo a nota melancólica na brilhante carreira de militar e administrador público que cumpriu o nosso primeiro general.
Se nossa juventude, até aqui, tem mostrado escassa vocação para a carreira das armas, ainda há, todavia, no efetivo das Forças Armadas, mais três oficiais-generais montes-clarenses, com o dado curioso de pertencerem todos ao serviço médico. No Exército, está o General de Divisão João Caldeira Veloso, com três estrelas; na Marinha, o Almirante Hélio Vecchio Maurício; e na Aeronáutica, o Brigadeiro Robson Veloso.
E se o general João Caldeira Veloso não fosse médico e sim oficial combatente, poderíamos alimentar a ilusão de ter um conterrâneo presidenciável, visto estar aguardando a quarta estrela. Não consegui saber se há outro montes-clarense prestes a chegar ao generalato.
Só sei que o ex-vereador (suplente convocado) José Mário de Araújo, muito orgulhoso de sua prole exemplar, está anunciando aos quatro ventos, para futuro próximo, mais um general montes-clarense, que desta vez será um de seus filhos, um jovem capitão de Infantaria que vem cumprindo rápida e promissora carreira.
Quem viver verá o ato de promoção, no Diário Oficial, garante o papai coruja... (O Jornal de Montes Claros, 2 de maio de 1983).

PS: Vinte e cinco anos depois, a lista de generais aumentou de quatro para seis. O quinto é o almirante Délcio Machado de Lima, atual diretor de Saúde da Marinha, sobrinho do inesquecível Lazinho Pimenta; e o sexto é o general Mário de Araújo, recém-promovido conforme a profecia paterna ora realizada.

*Do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°33125
De: Carol Data: Domingo 16/3/2008 08:45:42
Cidade: Montes Claros

Há ainda previsão de 4 milímetros de chuva, neste domingo, em Montes Claros. A possibilidade de chover na Semana Santa hoje virou fumaça na previsão da meteorologia. Semana Santa sem alguma chuva é como noite de Natal a seco. Sem graça. Vamos torcer para que a meteorologia em algum lugar ache chuva e a traga para nós, na santa semana.

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Mensagem N°33118
De: Kenia Rocha Data: Sábado 15/3/2008 18:38:46
Cidade: Portugal

é com muita tristeza que leio as actuais noticias de Montes Claros todas as semanas no vosso site.sou montesclarense e a 3 anos vivo em Portugal.nao sei se é apenas uma questão comparativa, uma vez que os indices de criminalidade aqui sao baixissimos, ou se realmente mudou,mas penso que nestes ultimos anos a violencia tem aumentado consideravelmente em nossa cidade...o que terá acontecido???sinto mesmo muita pena.adoro esta cidade e por muitas vezes sonhei voltar,mas confesso que o medo me faz optar por outros destinos.beijos a todos e continuem com o bom trabalho

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Mensagem N°33109
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 15/3/2008 08:41:50
Cidade: Montes Claros

Relembrando os anos dourados

Hoje os computadores são os senhores do dia!
O consumismo virou modismo e tomou conta dos homens...
Os homens viraram máquinas. Que será, no ano 2000?
A humanidade está tensa, dura, parece que, há muitos anos, os corações se transformaram em relógios, que apenas batem, mas não sentem, são incapazes de amar...
Todos correm, ninguém tem tempo para pensar, refletir ou pelo menos, ouvir uma boa música, ler um bom livro...
Quem se importa, hoje, com a poesia?
Pouca gente a aprecia e consegue senti-la, ou pelo menos, traduzir o sentimentalismo, maravilhoso que existe na alma do poeta!
Tudo hoje é frio, calculista e o homem quer o domínio a qualquer preço.
Tudo se desmorona, infelizmente, aos nossos olhos. A família se desestrutura. A mulher, por si mesma se desvaloriza. Os homens estão céticos e os jovens já não são aqueles entusiastas cheios de ideais. Têm luxo, conforto e vivem entediados, frustrados, cheios de angústia e muitos encontram refugio nas drogas.
Os anos dourados (das valsas, boleros e tangos) ficaram bem longe. As garotas ingênuas, tímidas, de anáguas engomadas, saias rodadas, sapatinhos de salto alto, de pele delicada e pintura suave, meigas e românticas, que se coravam com um simples beijo na face...
Onde estarão, ou não existem mais?
Muita gente ainda tem saudades daqueles tempos e até mesmo as novelas e filmes atuais têm procurado revivê-los.
Havia muita poesia e muito sonho! É muito difícil viver sem sonhar. O sonho nos faz bem.
Durante nossa vida muitos dos nossos desejos não se realizam, mas enquanto sonhamos há esperança que nos embala e nos acalenta, e enquanto há esperança há vida!
Relembrando os casamentos, como eram diferentes!
Como os noivos sonhavam e esperavam ansiosos aquele dia!
O noivado era um período difícil, a noiva muito recatada e vigiada, pela mãe ou pelo irmãozinho mais novo e indiscreto. As oportunidades mínimas levavam o noivo a apressar o casamento, que era um grande acontecimento na cidade em que todos tomavam parte.
As comadres e amigas ofereciam imediatamente, os préstimos para qualquer trabalho: bainhas nos lençóis de linho, bordados em toalhas de chá ou um crochê nos paninhos de prato.
Algumas mais despachadas eram requisitadas para os conselhos à noiva, prestando com isto, uma grande ajuda à tímida amiga. E todo aquele preparo para a festa final era de uma simplicidade e pureza longe das sofisticações, que hoje observamos, em certos acontecimentos sociais.
Para a grande recepção, a família já sabia onde encontrar os doces e salgados. Corriam a casa de Sinhá Cândida (famosa doceira dos anos 30) que recebia a freguesia com um largo sorriso e numa grande euforia mostrava os modelos folheando um caderno (já bem gasto pelo tempo), lendo as mais interessantes receitas.
Quem não se lembra dos famosos pudins de leite, coco e o famoso pudim veludo? E da caçarola italiana, espera marido, papo de anjo e siricaia?
E o famoso Colchão de Noiva, que era imprescindível nos grandes casamentos. Era como um símbolo. Dentro era escondida, cuidadosamente, uma aliança, e ao parti-lo as moças casadoras esperavam e torciam pelo grande prêmio. Quem a tirasse seria a primeira a se casar. E quanto mais rica era a noiva, maior e mais incrementado era o colchão, todo coberto de coco ralado (para ficar fofo) e salpicado de confeitas prateados e recheado com finos doces. Era a grande novidade de nossa cidade, que a doceira Geralda Boi aprendera em Belo Horizonte num curso de doces especiais para as grandes núpcias. Hoje ninguém se lembra mais deste colchão, tão saboroso e significativo. Que pena!
E os doces cristalizados? Estes não podiam faltar e era só procurar a dona Luíza de Totó (mãe da nossa querida Arinha). Tinha mãos especiais para preparar as cascas de laranja, limão, os figos, para cristalizar.
Arinha tem bem a quem puxar, os freqüentadores das Quebradas e assíduos fiantes dos saborosos almoços que o digam. A mestra Fininha com seus célebres quindins, nunca poderá ser esquecida, sua variedade de docinhos: maçãzinhas de coco, balainho de Sinhá, amor em pedaços, cajuzinhos de queijo e amendoim, olho de sogra. E era tão barateira! Sua fama corria de boca em boca e como era caprichosa e minuciosa nos detalhes, colocando nas maçãzinhas coloridas, um cravo fingindo haste e minúsculas folhas de jabuticaba.
Os assados e as massas, eram com as irmãs Conceição e Helena de Melo Franco. Empadas e pastéis deliciosos, tortas amanteigadas para ninguém botar defeito.
As doceiras tinham disponibilidade e tudo era feito com amizade e camaradagem.
Dez mil réis de doce, era doce que não acabava mais. E a simplicidade dos casamentos? A igreja não exigia, casava-se a qualquer hora, qualquer dia e em qualquer igreja. Os noivos é que mandavam e os padres cumpriam o seu sagrado dever honrando as palavras de Cristo:crescei-vos e multiplicai-vos. Em compensação, era o convidado mais importante da festa e se assentava à cabeceira.
Nenhuma taxa de aluguel de tapetes e passarela era exigida pela igreja. O altar era enfeitado com flores naturais, colhidas em casas dos parentes e amigos. Meses antes da festa controlavam, pela lua, a poda e no tempo certo as roseiras floriam com abundância. As rosas La France, Palmeron, Bola de Neve, Rosa Noiva e também os perfumados lírios e as angélicas, colhidos na chácara de Sá Toró Narciso, enchiam e perfumava a igreja.
Hoje, quando entramos numa igreja, decorada para um casamento, as flores são lindas, mas não sentimos aquele perfume. Por que será? Até as flores fazem greve, ou terão os agrotóxicos alguma culpa nisso?
A noiva com seu alvo véu e grinalda de flores de laranjeiras, muito linda, levando é certo, para o seu bem amado a sua pureza e virgindade, saía da igreja, após o casamento com um grande acompanhamento de convidados a pé, até a residência dos pais da noiva, onde uma enorme mesa de doces e salgados os esperava.
Embora casados (no católico e civil) a timidez os dominavam e os impedia de qualquer gesto avançado.
Durante a noite um baile animado, com orquestra, onde todos queriam dançar com a noiva, prolongava-se até alta madrugada. Os noivos ansiavam ficar a sós e se entregarem, finalmente, um ao outro, mas não podiam deixar os convidados, seria um escândalo e falta de consideração.
Já ao amanhecer, a noiva cansada, o noivo aflito se despediam. Os pais e os padrinhos acompanhavam os pombinhos até a sua nova residência. Era de praxe, e a mãe aproveitava a oportunidade e enchia-lhe a cabeça de recomendações, enquanto o pai pregava um sermão ao genro:
-Muito cuidado; nada de extravagância e modernismos, muita prudência... a menina é fraquinha... e inocente.
A lua-de-mel era mesmo uma grande e doce lua, em que, para a noiva tudo era desconhecido e novidade, e para o noivo tímido, grandes surpresas...
O véu e a grinalda de flores de laranjeira, lembrança daquele dia tão importante, eram guardados em uma caixa (com naftalina) para, no futuro, mostrar aos filhos e netos e contar-lhes todo o romance e o grande amor que os uniu e durou tanto tempo...
O véu e as flores de laranjeira eram realmente, um grande símbolo... e verdadeiro.
Cidade: Montes Claros/MG

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Mensagem N°33105
De: Engenheiro Data: Sexta 14/3/2008 21:56:15
Cidade: Montes Claros-MG

A retirada dos trilhos que passam dentro de Moc não é solução. Muito menos transformar o espaço em avenida! Os trilhos devem ficar e os trens de carga da RFCA é que precisam ser substituidos por trens de passageiros (tipo metrô de superficie). A rede ferroviaria de carga deve ter um novo traçado passando bem por fora da cidade.O trânsito de Montes Claros não aguenta 10 anos de crescimento da frota de carros! Se pelo menos tivessemos transporte coletivo de boa qualidade, não precisariamos de trens ou metrô. Os trilhos não são o problema , são a solução!!

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Mensagem N°33103
De: Gersier Data: Sexta 14/3/2008 20:44:18
Cidade: Montes Claros

Sou assinante de uma importante revista nacional que trata de tudo a que se refere a economia e principalmente infra estrutura e por dois anos consecutivos ela traz a informação de obras que estão programadas pelo PAC, para nossa cidade, entre elas a construção do entorno ferroviário no valor de 72 milhões de reais. Como é sabido, a maior parte dos recursos financeiros é proveniente do Governo Federal, mas tem que haver uma contra partida do Estado e do Município. Hoje quando o Presidente Lula autorizou a mesma obra em Araraquara, faz nos lembrar que os políticos de Montes Claros deveriam deixar as picuinhas de lado e trabalharem em prol da cidade. Será que não percebem que as mentiras já não são aceitas pela população? Será que pensam que a população ainda está nessa de acreditar em promessas de palanques? Vamos acabar perdendo uma ótima oportunidade de concretizar um sonho de muitos anos, ver uma avenida em substituição aos trilhos trouxeram progresso mas hoje atrapalham o trânsito, tanto de pedestres como de veículos.

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Mensagem N°33086
De: Waldyr Senna Data: Sexta 14/3/2008 13:54:53
Cidade: Montes Claros

“Lei seca”, o desafio.

Waldyr Senna Batista

Pelo menos uma sugestão digna de nota resultou da audiência pública há dias realizada em Montes Claros pela comissão de segurança pública da Assembléia legislativa. Nela, o delegado Marcelo Freitas, da Polícia federal, propôs a limitação do horário de funcionamento de bares e restaurantes como forma de coibir a violência e a criminalidade que atingem índices insuportáveis na cidade.
O tema tem sido abordado reiteradamente nesta coluna, sem sensibilizar os setores aos quais está afeta a vigilância policial. Em parte deles prevalece a tese de que se deve privilegiar a ação repressiva, ficando em plano secundário o trabalho de prevenção. Esse procedimento não vem logrando êxito, haja vista que a criminalidade cresce, dando mostras de que tende a fugir do controle.
O posicionamento do delegado da PF diverge, tendo ele sugerido a adoção da chamada “lei seca” mediante a aprovação de projeto, pela Câmara municipal, estabelecendo o horário de 22 horas como limite nos bares e restaurantes situados em regiões críticas. Esse controle, na sua opinião, seria fundamental para reduzir a incidência de crimes contra a vida, já que a maioria deles está ligada ao consumo de bebidas alcoólicas.
O delegado sugere também que se proceda ao desarmamento nesses focos de violência, argumentando que estudos demonstram que, no Brasil, 92,5% dos crimes são praticados com utilização de armas de fogo. E, para completar, ele defende a instalação de mais varas criminais na comarca local, a fim de imprimir maior celeridade aos processos, evitando que, como tem acontecido, criminosos presos sejam postos em liberdade por decurso de prazo, pois a justiça não tem como dar vazão aos processos que lhe são submetidos. A Polícia federal, no ano passado, prendeu, em Montes Claros, 54 acusados de homicídio, e quase todos foram libertados por excesso de prazo, sem formação de culpa.
Essa foi a primeira vez que um integrante do dispositivo policial local se manifestou, publicamente, em favor da limitação do horário para o comércio de bebidas. Essa lei pode ser facilmente adotada, bastando que o prefeito ou um dos quinze componentes da Câmara municipal tome a iniciativa de apresentação do projeto. Essa prerrogativa, como já foi demonstrado nesta coluna, está prevista na lei orgânica municipal ( a constituição do município), na alínea XXVIII, do capítulo I, seção II, que prescreve, entre as competências privativas do município: “Ordenar as atividades urbanas, fixando condições e horários para funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços, observadas as normas federais”.
Em uma das oportunidades em que o assunto foi aqui abordado, o então recém empossado presidente do Comad (conselho municipal antidrogas), João Walter Godoy Maia, prometeu colocar o tema como uma das bandeiras de sua gestão. Disse ele: “Concordamos plenamente com o seu ponto de vista sobre a violência e ( lembramos que ) em todos os países que temos visitado, a venda de bebidas alcoólicas é limitada a rígidos horários, o mesmo acontecendo nos postos de gasolina”. O Comad não tem poder deliberativo, apenas sugere medidas, e é possível que não tenha voltado a se reunir. De qualquer forma, o governo federal começou a impor restrições às bebidas, tendo proibido a venda desses produtos nos postos de gasolina instalados à margem das BRs.
Em Montes Claros, a omissão da Câmara municipal prende-se a motivos de ordem política, pois os vereadores temem perder votos, ainda mais em ano de eleição. Pode até ser, pois quem entende melhor de eleitor são os políticos. Entretanto, por se tratar de anseio geral da sociedade o combate à violência e à criminalidade, a adoção da “lei seca”, ao contrário, não poderia ser a consagração eleitoral de quem a propuser ?
Esse é o desafio.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°33077
De: José Prates Data: Sexta 14/3/2008 10:13:47
Cidade: Rio de Janeiro - RJ  País: Brasil

Montes Claros era assim:
LOTEAMENTO DO CEMITÉRIO
J. Prates

Há muito tempo, não posso dizer quanto porque não sei, em Montes Claros, norte de Minas, havia ao lado do terreno onde hoje é a Catedral, o cemitério da cidade. Obviamente, não era o centro da cidade, como é hoje. Devia ser um lugar quase fora, distante, como convém aos cemitérios. Pelo tamanho do campo e o tempo de atividade, pode-se deduzir que muitos corpos foram enterrados ali, tanto de famílias ricas quanto de famílias pobres, porque era o único. A cidade foi crescendo, o progresso foi chegando com a estrada de ferro, e com a estação ferroviária nasceu a Avenida Francisco Sá com casas modernas – modernas para a época - e nela instalou-se a primeira Igreja dos protestantes, com seus alto-falantes ruidosos; pensões de todo jeito surgiram para receber nordestino a caminho de São Paulo, que chegava a pé ou de caminhão, que ainda não era “pau de arara”. Chamavam de caminhão de retirantes, um pouco mais respeitoso.
A cidade foi se chegando para a ferrovia e o cemitério foi ficando mais perto. O jeito foi procurar outro lugar. E isto foi feito. Com a inauguração de um cemitério novo, distante do centro, desativou-se aquele. Foi construída a Catedral, bela, imponente, com suas torres altas dominando toda cidade. Isto por volta de 1949. Com o correr do tempo, os muros do cemitério velho foram caindo, os carneiros quebrando, outros sendo retiradas com a remoção de ossadas, e não tardou para que pouca coisa restasse que lembrasse um cemitério, além dos muitos ossos ainda ali enterrados e as “visões” que, segundo contam, de vez em quando apareciam aos que ali passavam nas noites escuras.
Na gestão de D. Antônio de Almeida Morais Junior, terceiro ou quarto Bispo da Diocese, não sei se dele ou encampada por ele, mais ou menos em 1950, surgiu a idéia de lotear e vender para construção civil, a área do velho cemitério. Por algum tempo, a idéia ficou entre as paredes do palácio episcopal, depois vazou e tomou conta da cidade. As opiniões eram as mais diversas: muitos contra, muitos a favor. No meio intelectual, surgiram os contra como o dr. Plínio Ribeiro, Geraldo Ataíde, dr. Orestes Barbosa; a favor Darcy Ribeiro, dr. Mario e dr. João Luiz. Como jornalista, fiquei no meio. Em cima do muro, como se diz hoje. Entre esses dois grupos, teve inicio, então, a grande polêmica com artigos a favor, publicados no Jornal de Montes Claros e os contra na Gazeta do Norte. Dos contra, o dr. Plínio era o mais veemente; a favor era o dr. João Luiz. Por sugestão do dr. Orestes, comecei a entrevistar gente do povo, de preferência os mais velhos. Uma espécie de pesquisa de opinião. As respostas ao que era perguntado eram interessantes e deixavam patente o respeito pelos mortos. Lembro-me de uma senhora que cheia de revolta, falava contra o loteamento. Perguntei-lhe por que era contra? Na sua simplicidade, ela respondeu que seu marido estava enterrado ali. Seus ossos estavam lá. “Dizem que vão construir casas – disse ela – Se vai ter casa de morada vai ter privada. E as privadas não vão ficar em cima dos ossos? Isso é falta de respeito. Sou contra”.
Ao final, prevaleceu o critério da Diocese. O velho cemitério foi loteado e as primeiras casas foram construídas. Hoje, não sei como está, porque há muitos anos não vou ali. Mas do velho cemitério só deve existir a lembrança dos mais velhos que tiveram algum parente ou amigo nele enterrado e hoje, como disse a mulher entrevistada, está debaixo das privadas.

(J. Prates foi repórter de "O Jornal de Montes Claros", no seu começo, na década de 50. Hoje, mora em Nilópolis, Rio)

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°33073
De: Luzinete Data: Sexta 14/3/2008 09:06:04
Cidade: São Tiago/MG

Gostaria de saber em Qual das cadeias se encontro o detento Waldemir Tavares da Silva Filho...? E o Endereço desde já agradeço..

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Mensagem N°33071
De: Hugo Data: Sexta 14/3/2008 08:43:56
Cidade: Florianópolis, SC

Nem as bobagens ditas sobre a Unimontes ("a segunda melhor do Brasil", "a melhor universidade estadual do Brasil", por exemplo) tiveram efeito tão devastador como a foto do carro depenado no seu estacionamento. Feita por aluno, a foto já gira pelo mundo afora. (...)

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Mensagem N°33069
De: Mateus Data: Sexta 14/3/2008 08:06:23
Cidade: M. Claros

Pingou agora cedo em M. Claros. Daquele tipo de chuva que anuncia frio - embora ainda não seja tempo de frio. Em M. Claros, costumeiramente apenas depois de 20 de abril começa a esfriar. A entrada oficial do Outono, em 21 março, pouco importa. Pela previsão que acabo de consultar, pode pingar nesta sexta, sábado e domingo. Depois, novos pingos na Sexta-feira da Paixão. Melhor que nada.

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Mensagem N°33067
De: João Almeida Data: Sexta 14/3/2008 07:21:17
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: "...roubaram (não se sabe quantos, nem como) as 4 rodas de um automóvel no principal estacionamento da principal universidade do norte de minas, em pleno horário de aula"
E-mail: [email protected]
Comentário: O mais lamentável e que não é discutido pelo enunciador da notícia é que há na Unimontes um corpo de segurança pago pelo nosso dinheiro. O que será que eles estavam fazendo enquando o carro era dilapidado de suas rodas? Como o mesmo é de um professor, que recebe o menor salários das unversidades públicas brasileiras, o mesmo deverá ficar no vermelho para poder utilizar o seu instrumento de trabalho que não foi guardado pelo corpo de segurança da Unimontes pago pelo contribuinte estadual. Lamentável em todos os sentidos este episódio.

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Mensagem N°33066
De: Marinho Data: Sexta 14/3/2008 06:35:25
Cidade: M. Claros

Morreu nesta madrugada em Belo Horizonte, aos 86 anos, o empresário montesclarense Deraldo Rodrigues, pioneiro na indústria de laticínios. O sepultamento deverá ser na capital. Deraldo é pai de Luiz Pacífico Rodrigues.

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Mensagem N°33059
De: JURACI PORTO Data: Quinta 13/3/2008 21:25:57
Cidade: BARCELONA  País: BRASIL

Um colega de trabalho, brasileiro, me contou hoje sobre furto ocorrido em minha cidade onde ladroes levaram as 4 rodas de um carro. Acabei tendo que ouvir piadas ate de espanhois.

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Mensagem N°33053
De: Marta Sayago Data: Quinta 13/3/2008 16:33:01
Cidade: Montes Claros-MG

Só as rodas? Não,o carro todo!Foi no 2005. Fui trabalhar no carro de meu filho quando sai cade?Sumiu.Que falou a Unimontes:ah! Fiat uno é o carro mais roubado e o de Nágila?? e a moto que uma funcionaria tinha tirado no consorcio?etc,etc.Fica por isso nomás.Vergonha!!!

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Mensagem N°33047
De: Raphael Reys Data: Quinta 13/3/2008 14:24:25
Cidade: MOC - MG  País: BR

O ENTERRO DE JK

Montes Claros, 1955, o pé de valsa Juscelino Kubistchek, então candidato ao cargo de governador do Estado de Minas, fazia promessas de campanha. Assegurava, se eleito fosse, trazer para a nossa escura urbe geradora de energia elétrica, movidos à diesel.
Já como governo e novamente em campanha agora para Presidente da República discursava da sacada do Hotel São José, do exótico e saudoso Juca de Chichico. Gesticulava como Charles de Gaule, sonorizava como Getúlio, com grandes gestos teatrais e tome promessas e mais promessas...
A praça pululava de gente, toda bem vestida conforme requeria a ocasião, quando da rua Camilo Prates um forte alarido anunciou a passagem de uma passeata de estudantes de ginásio, oriundos do Instituto Norte Mineiro de Educação, à frente do movimento, Joãozinho de Almeida, Lazinho Pimenta, Márcio e Quitú.
Gritavam palavras de ordem contra o governador e cobravam com razão as promessas de campanha feitas pelo mesmo em sua anterior visita a nossa urbe. Formavam uma rumorosa passeata, carregando um caixão de defunto, num enterro simbólico do governador.
O efetivo policial militar, de então, tenente Coelho, um cabo e quatro soldados chegaram armados, apontando ameaçadoramente os fuzis para os manifestantes, paralisando a passeata. Deram vozes de comando aos populares que já aderiam ao movimento, afastando-os.
Pra melhor efeito e demonstração de poder e força, o oficial deu uma rajada de metralhadora Ina direcionada para uma grande parede de adobe que cercava o terreno dos Pereiras, ao lado do logradouro.
Morador próximo, meus pais deixaram que fosse sozinho assistir o comício. Com os disparos, a turba desenfreada provocou um tumulto. Estabelecido o pânico, era cada um por si.
O meu tio Lero Reis, grande e forte boxeador carioca apareceu, de repente, apanhou-me e me conduziu levando-me por cima da turba. Colocou-me em segurança no lar.
No tumulto, a multidão se dispersou e Quitú, como era grande e gordo, ao se esconder em um forno no fundo do quintal de uma casa próxima ficou entalado. Duas pernas balançando do lado fora pedindo socorro com seu vozeirão de Tim Maia.
O incidente deu pano para manga! Foram seis meses de dissse-me-disse, que alimentou a conversação das rodinhas, efetivando com antecipação de duas décadas, uma amostra do efeito produzido pelos atuais balões de ensaio fabricados na boca maldita dos Montes Claros: o Café Galo!
Lá, concorrido ponto de encontro localizado no centro nervoso da cidade, os balões de ensaio de natureza política são lançados por Jadir em pessoa. As bombas voadoras contando notícias quentes são de produção do empresário Mauro, ao divulgar as informações fornecidas pelo popular Arnaldo Maravilha. Estes estão sempre de plantão no Senadinho do Jadir.
Nós temos história, somos da roça, mas somos chiques!

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Mensagem N°33043
De: Fábio Guedes - Engenheiro Civil Data: Quinta 13/3/2008 12:00:33
Cidade: São Francisco

Vejam bem o poder que tem o jornalismo, a imprensa em geral: ontem, dia 12/03/2008, eu lí a Mensagem N° 33023 de ENOCK MARTINS de Cidade de São Francisco. Pois bem, o que relata naquela mensagem já perdurava por mais de meses, mas quando saiu a mensagem citada acima neste MURAL a providência está sendo tomada. Hoje, dia 13/03, carros e funcionários da COPASA já estão no local limpando a rede de esgoto que deixava sair fezes e mau cheio em desreipeito ao povo. Olha que é o melhor barrro da cidade. Já pensaram o que este pessoal faz com as pessoas pobres?
Neste mesmo bairro, quando chove, as águas da chuva escoam pela rua Silva Jardim e invadem a casas comerciais e residenciais da cidade e os políticos nestes 20 anos nunca tomaram uma providência, mas usam este problema em época de política. Isto aqui é semelhante à indústria da seca no nordeste do Brasil.
Este MURAL não sabe a utilidade que ele têm.Obrigado a vocês.

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Mensagem N°33042
De: Renata Brito Data: Quinta 13/3/2008 11:45:55
Cidade: Matozinhos

A foto do carro sem as quatro rodas,que foram furtadas no estacionamento da UNIMONTES já rodou por todo o planeta e, numa leitura imparcial, vão entender que a UNIMONTES e seus dirigentes não estão com essa bola toda.

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Mensagem N°33037
De: Walter Pereira Data: Quinta 13/3/2008 09:33:49
Cidade: Montes Claros

Quanto alarde com um crime tão comum, como este, no estacionamento da Unimontes. Experimente freqüentar uma das festas junina dos clubes de Montes Claros. E verá o que acontece nos veículos estacionados. Sexo ao vivo e em cores, consumo de drogas, bebedeira e roubo de rodas, som, calotas, Pneus, ferramentas. Já tive o desprazer de ter sido roubado até um banco do meu carro. Aliás, foi em uma festa, tida com a segunda maior em todo o Brasil em junho.

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Mensagem N°33035
De: Evaristo Data: Quinta 13/3/2008 09:10:02
Cidade: BH

Montes Claros não tem mesmo sorte ou é abaixo de medíocre a atuação dos seus políticos. Leio aqui em BH que Pirapora ganhou hospital de 12 milhões de reais, com direito a uma rara visita do governador. Já Montes Claros ganhou o quê? Lembrem-se, meus conterrâneos: ganhou uma penitenciária (também de 12 milhões) e, de quebra, recebeu o "presente" de uma estação de esgotos muito próxima da cidade. Com décadas de atraso, apesar da cobrança pela Copasa pelo "tratamento de esgoto" que não existe. Minha querida cidade: pressione os polítocos, não permitam que ao invés de escolas, hospitais, estradas construam penitenciárias em nossa cidade. Não deixem o Norte de Minas se transformar num imensão cadeião. lembrem-se ainda que 77 presos de BH foram transferidos para aí, tão logo foi "inaugurada" a penitenciária. Pelo amor de Deus, lutem. Lutemos todos nós. (...)

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Mensagem N°33033
De: Fábio Lima Data: Quinta 13/3/2008 07:28:29
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

A segurança no Campus da Unimontes (Vila Mauriceia) é precária. Além de assaltos a mão-armada, escutamos também estórias de estupro, porém nínguem da Universidade toma providência. Poderiam melhorar a iluminação(principalmente no Centro Esportivo) ou colocar mais seguranças fazendo ronda. Até ajuda da Polícia Militar seria bem vinda.

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Mensagem N°33032
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quinta 13/3/2008 07:26:22
Cidade: Montes Claros (MG)

Espetacular! Coisa de cinema! Seria hilário se não fosse trágico, o furto das quatro rodas do automóvel no estacionamento da Unimontes. Realmente impressionante o acontecimento. Não tenho notícia de fato semelhante nestas plagas.

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Mensagem N°33027
De: Paulo Data: Quarta 12/3/2008 17:47:12
Cidade: M. Claros

Foi prorrogado para o fim do mês o prazo para pagamento do IPTU de Montes Claros, com descontos.

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Mensagem N°33026
De: Jaderson B. de Oliveira Data: Quarta 12/3/2008 16:52:29
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: "... exigiu a retirada dos três sacerdotes. Os padres... foram enviados de volta à Bélgica. Dois lá morreram. O terceiro, jamais se conformou em viver longe do burgo onde pendeu a sua fronte humanista"
E-mail: [email protected]
Comentário: Realmente você me fez recordar uma das muitas historias que ouvi como seminarista da ordem Premonstratense narrada pelo Padre Murta, então foi o Padre Chico protagonista,lembro-me do Padre Murta contando que mandaram um sacerdote Premonstratense devolta a Belgica só que a sua tristeza e saudade foram tamanha que o mandaram devolta, só que como toda decisão da igreja leva tempo quando decidiram o seu retorno sua cabeça já não era mais amesma.Lembro do Padre Murta contando como ele fazia (ou melhor) dizia após o seu retorno da Belgica em pleno centro de M. Claros quando ele via algum tranzeute que lhe dava atenção, essa era a sua fala:Por favor meu filho me leve devolta para Montes Claros. Como é triste agora se confirmou porcausa do ciume de um bispo se sacrificou o juizo de um sacerdote.

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Mensagem N°33023
De: ENOCK MARTINS Data: Quarta 12/3/2008 16:27:43
Cidade: São Francisco

Sobre a Mensagem N° 33017 de Lima abre caminho para denunciar que em São Francisco começaram fazer uma rede de esgoto 100% e já perdura 11 anos e não fizeram nem metade. Antes de terminar já ligaram em algumas casas e as fezes estão saído pelo PV e se espalhando pelas ruas.Quem quiser filmar ou atestar que venha na Av. Brasília de Minas cruzamento com Silva Jardim e o mau cheio( catinga) é horrível). A usina de tratamento é a céu aberto e não existe nada de tratamento e quando chove forte aquelo transborda e vira uma verdadeira brincadeira.

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Mensagem N°33017
De: Lima Data: Quarta 12/3/2008 14:24:14
Cidade: Montes Claros

Graças a Deus, ao STJ e ao Ministério Público ficamos mais uma vez livre (por enquanto) da sanha da Copasa que insistente na volta vergonhosa da cobrança da taxa de esgoto. Esse "órgão público" travestido de empresa e que não respeita a relação consumidor-prestadora de serviços tem memória curta. Os dirigentes e o governo do Estado, que é majoritário, se esqueçam dos trinta anos em que pagamos uma taxa absurda por um serviço que nunca foi prestado. Ou seja, mais de trinta anos de esgotos in natura lançados no Rio Vieiras,tornando esse importante curso d´água como um dos maiores poluidores da bacia do São Francisco. Imaginem tudo que a Copasa arrecadou nesse tempo com as devidas correções. Uma fortuna e dinheiro suficiente prá pagar todo as obras que agoram estão em curso. Antes tarde do que nunca.

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Mensagem N°33013
De: Gilson Data: Quarta 12/3/2008 12:10:55
Cidade: Montes Claros

Acabo de chegar do centro de Montes Claros e eu fico a perguntar: Até quando teremos que aturar o barulho dos carros de som e carrocinhas de cd? O quê que tá pegando? Por quê ninguem da Prefeitura, Vereadores ou prefeito não faz nada a respeito? Cadê a Secretaria do Meio Ambiente? Será que já ficaram surdos? não conseguem ouvir o clamor da população? Providencias devem ser tomadas antes das eleições.

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Mensagem N°33011
De: Jorginho Data: Quarta 12/3/2008 12:03:52
Cidade: Montes Claros - MG

Com referencia a Mensagem N° 32998, do grande Haroldo Lívio, conheço uma outra versão sobre o nome ROXO VERDE para o bairro que leva este nome. Contou me um antigo barbeiro de Montes Claros que na época dos tropeiros, os mesmos se ajuntavam em um largo próximo onde hoje se situa o viaduto do Roxo Verde, trazendo as suas bruacas com mercadorias para serem vendidas ali.
Como o sol era muito forte, então resolveram construir naquele local um RANCHO para que lhes proporcionasse um pouco de sombra e conforto. O dito rancho foi construído, cercado e forrado com grandes folhas, provavelmente de piteira, as quais permaneciam verdes o ano inteiro, então, o local de feira logo ficou conhecido como RANCHO VERDE. Como sabemos da nossa “preguiça” em falar direito as palavras e ainda o efeito “telefone sem fio”, o local acabou ficando conhecido como ROXO VERDE. Acho que esta é uma versão razoável.

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Mensagem N°33010
De: jorginho Data: Quarta 12/3/2008 11:51:19
Cidade: Montes Claros - MG

Só para reforçar a Mensagem N° 33004, a COPASA, dentre os seus vários erros, sempre contra o consumidor é claro, tem mandado duas contas mensais de agua e esgoto para várias residências de Montes Claros, sempre retroativas a dois meses. Gostaria de saber da própria COPASA ou do Ministério Público, já que a COPASA alude a ele esta situação, se isto é legal e, se não, que providências podemos tomar uma vez que está impossível acompanharmos o nosso consumo já que a conta de fevereiro de 2008, por exemplo, se refere ao mês de dezembro de 2007. Grato.

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Mensagem N°33009
De: Luiz de Paula Data: Quarta 12/3/2008 11:23:51
Cidade: M. Claros

A PONTA DA LINHA

Luiz de Paula

É natural na criatura humana a disposição para exteriorizar o que pensa e sente. Por que isso acontece? Seria para interagir com o ambiente em que vivemos?
Admitindo-se que o propósito é procurar essa interação, obedecendo ao que se dá o nome de “ordem natural das coisas”, seria o caso de tentarmos armar uma equação em que são partes:

a) Nós, componente conhecido
b) A evolução ou o progresso do mundo. Componente avaliável.
c) A grande incógnita, ligada a este último elemento, com o qual faz relação: a finalidade da vida.

Será como passar a ponta fina de uma linha pelo minúsculo buraco de uma agulha para depois puxar a linha toda.

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Mensagem N°32999
De: Jorge Silveira Data: Quarta 12/3/2008 07:28:39
Cidade: Montes Claros

Tornou-se inviável operar com o Banco do Brasil depois que a instituição assumiu o pagamento do funcionalismo do estado. Não se consegue mais fazer nenhuma operação em qualquer das agências na cidade sem se perder de 30 minutos a uma hora. Quando a espera não é ainda maior. É um absurdo que o banco não tome nenhuma providência, na maior desconsideração com os clientes. E o pior de tudo é que na maioria das vezes há terminais com defeito, tornando a situação ainda mais desgastante. Independentemente do registro de queixas por parte dos cidadãos, o Procon deveria agir junto à instituição, exigindo que o banco melhore o atendimento, já que a situação é visível a olho nu. E são milhares de pessoas prejudicadas, que não têm a quem recorrer. Ou o banco aumenta a quantidade de terminais nos caixas-eletrônicos, ou abre mais agências na cidade, dando maior opção a seus clientes. Da forma que está é que não pode continuar, pois é um desrespeito e uma desconsideração com as pessoas.

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Mensagem N°32998
De: Haroldo Lívio Data: Quarta 12/3/2008 07:27:11
Cidade: Montes Claros

O Roxo Verde decifrado
HAROLDO LÍVIO *

A origem da esquisita denominação de Roxo Verde, dada a um dos bairros mais antigos de Montes Claros, já foi suficientemente esclarecida por Nelson Viana, em sua obra “ Serões Montes-clarenses”. Na semana passada, o jornalista Benedito Said, que adora esmiuçar tudo que lhe parece misterioso, veiculou, em sua lidíssima coluna de variedades, no Jornal de Notícias, uma versão que lhe contaram, supostamente explicando o porquê do Roxo Verde. Trata-se de uma deturpação de fato real que, de boca em boca, acabou confundido com o nome do cardeal Richelieu, que entrou de gaiato no caso. Isto costuma acontecer em informações transmitidas apenas pela tradição oral. Diz o velho ditado que quem conta um conto aumenta um ponto.
Nelson Viana conta que, ali pela década de 1920, aproximadamente, o comerciante José Fernandes de Araújo, de tradicional família da cidade, gostava imensamente de informar-se e de instruir-se pela leitura de jornais, tanto que era assinante do ‘Correio da Manhã”, do Rio de Janeiro. Ele tinha o hábito de, pela tarde, pegar o último jornal recebido e procurar um local aprazível para saborear a leitura. Gostava muito, quando dispunha de maior folga, já que o trabalho o esperava, no balcão de sua casa de negócios, de ir a um recanto bucólico , na saída para Juramento, além da Malhada das Almas, hoje Santuário do Bom Jesus. Ali, á sombra refrescante de árvore frondosa, punha-se a par do que acontecia pelo país e pelos cinco continentes.
Entretanto, o que mais lhe dava prazer era a emoção despertada pelos romances de capa- e –espada, que o matutino carioca publicava em folhetins. Ainda não se falava em rádio e muito menos em televisão, portanto, o folhetim era a novela daquela quadra distante. José Fernandes de Araújo, em seguida à leitura prazerosa, narrava a amigos e familiares as peripécias vividas pelos espadachins e aventureiros. Uma destas histórias fantásticas e rocambolescas o impressionou, particularmente. Era a saga de um tal conde Rochefert, que pintava e bordava em lances de amor e paixão, deixando o leitor empolgado. Por isto, quando alguém indagava por seu paradeiro, os amigos respondiam com segurança e confiança:
_ O Zé deve estar lá no seu cantinho, lendo o Rochefer...
Daí, dá para notar que foi se desdobrando a seqüência de corruptelas: Rochefer, Rochever, Rochover, Roxo Verde. Assim, o gabinete de leitura ao ar livre passou a ser chamado por todos de Roxo Verde. Esta é a razão, muito adequada, da existência, naquele local, da Praça José Fernandes de Araújo, que veio a ser o pai do saudoso José Mário de Araújo, o popular Zé Amaro. Quando o fundador do Roxo Verde morreu, colocaram em seu caixão o último “Correio da Manhã” recebido, que ele não pudera ler, para que fosse lido em algum recanto do Paraíso.
Seus descendentes, netos e bisnetos, honram a cidade que muito amou. Um deles, o general Mário de Araújo, é o sexto montes-clarense que recebeu a espada de general das mãos do Presidente da República, há poucos dias. O avô José Fernandes de Araújo adoraria ler a notícia da promoção do neto, em seu jornal preferido, que também já morreu. Não dá nem para imaginar como seria o foguetório e a afobação de Zé Amaro, pai coruja do novo general do Exército Brasileiro.

* DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS

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Mensagem N°32995
De: Fábio Oliva Data: Terça 11/3/2008 20:53:59
Cidade: Januária

(...)JANUÁRIA - Saiu nesta tarde a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais no mandado de segurança impetrado pelo prefeito afastado de Januária, João Ferreira Lima (PSDB) contra o processo de impeachment instaurado pela Câmara de Vereadores daquela cidade do Norte de Minas. O mandado de segurança vinha impedindo que os vereadores da cidade de 65 mil habitantes deliberassem sobre o relatório de uma comissão que apurou e constatou irregularidades na administração de prefeito tucano.João Lima exercia o quinto mandato até entrar para a história, em 20 de maio de 2006, como o primeiro prefeito brasileiro afastado do cargo por suspeita de envolvimento com a Máfia das Sanguessugas. A decisão do TJMG abre caminho para que a Câmara Municipal de Januária casse definitivamente o mandato do prefeito que, enquanto permanecer apenas afastado, continua recebendo mensalmente o subsídio de mais de R$ 10 mil.
Outra notícia que surpreendeu a população de Januária, hoje, foi a perda do mandato do vereador Manoel Ferreira Neto (PL), por decisão do Superior Tribunal Eleitoral (STE).
Neto era presidente da Câmara Municipal de Januária em 2004, quando assumiu o cargo de prefeito. Embora exercendo o Poder Executivo, ele continuou em campanha para reeleger-se vereador, sem desincompatibilizar, e conseguiu. A eleição de Ferreira Neto foi contestada pelo suplente Silas Lourenço Marques (PMN), que teve 433 votos.A decisão de afastar Manoel Ferreira Neto sai quando faltam apenas nove meses para o término do mandato e poucos dias depois do Ministério Público Eleitoral ter representado contra o vereador do PL por propaganda eleitoral fora do prazo legal.

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Mensagem N°32977
De: Virgílio Data: Terça 11/3/2008 10:54:25
Cidade: M. Claros

Ao partir, padre Murta levou um pouco da história de M. Claros. Ele assistiu os últimos dias da célebre dona Tiburtina, esposa do deputado João Alves, matriarca que Itamarandiba presentou M. Claros. O casal ganhou fama nacional com o tiroteio do 6 de Fevereiro de 1930. Quem passa pela praça do Automóvel Clube nem desconfia que aquele local pertence à História do Brasil, e será lembrado. Pois bem. O novinho Cônego Murta foi chamado para levar os óleos da extrema-unção a dona Tiburtina. Encontrou-a sonolenta, nas vascas, os estertores. Contudo, bastou a aproximação de alguém para que trêmulamente levasse a mão debaixo do travesseiro. Depois dos episódios sangrentos, ela nunca dispensou uma arma ao alcance da mão, e também debaixo do travesseiro, até quando dormia. O padre compreendeu a circunstância daqueles dias, não tão remotos, onde ter uma arma para qualquer necessidade era corriqueiro de parte a parte.

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Mensagem N°32976
De: Clara Data: Terça 11/3/2008 10:28:38
Cidade: Montes Claros

E-mail: [email protected]
Srs. Contribuintes Refaçam os cálculos s/ pagamento, à vista, do seu IPTU.Em alguns casos, o percentual de desconto pode ser inferior a 20%.Simples erro de cálculo.

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Mensagem N°32971
De: Ivone Data: Terça 11/3/2008 08:55:27
Cidade: Montes Claros

Antes mesmo das convenções que vão definir os candidatos a prefeito em M. Claros, as assessorias jurídicas dos lados em luta - (em luta apenas de mentirinha, pois no fundo todos se entendem) - estão em pé de guerra. Há de parte a parte recursos ao poder judiciário para que contenha os abusos gritantes, mas apenas do lado contrário. Nesta guerra de fachada, não há santo. Há muito a palavra candidato perdeu o traço que a ligava à sua origem latina - candidatus, aquele que pode exibir as vestes brancas, imaculadas. É bem o contrário; quanto mais sujo o candidatus, mais chance tem de vencer. No meio do tiroteio de ocasião, está a população, que a cada dia acredita menos na política e nos seus agentes. É galopante o desinteresse da população pela política. Tanto que no Brasil votar é ato obrigatório, coercitivo. Caso contrário, as seções eleitorais ficariam às moscas a cada dois anos. (...)É mínimo o interesse de acompanhar as grotescas cenas da política, em todos os níveis.

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Mensagem N°32963
De: Valéria Borborema Data: Terça 11/3/2008 07:46:36
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

No último sábado, a Arquidiocese de Montes Claros perdeu um de seus filhos mais ilustres. Cônego Adherbal Murta de Almeida morreu na Santa Casa de Misericórdia, vítima de um câncer no intestino. Iria completar 85 anos no próximo dia 8 de maio. Padre Murta era um dos intelectuais mais festejados e admirados do Norte de Minas. Muito brincalhão, ele exercia com maestria os papéis de sábio e padre, embora, antes de mais nada, fosse um premonstratense apaixonado. Tanto que cumpriu bem a missão que lhe fora passada, de sintetizar a história dos seguidores de São Norberto na Igreja Particular de Montes Claros, por ocasião do centenário da chegada dos primeiros padres de batina branca, antes mesmo da criação da Diocese, que só ocorreria sete anos mais tarde.
A seguir o texto que Padre Murta elaborou e leu, emocionado, para uma multidão de fiéis aglomerada na Praça da Matriz, no já longínquo dia 27 de julho de 2003. O original, redigido de próprio punho, perdeu-se no tempo. Vive apenas na lembrança de quem o recebeu: algumas folhas preenchidas com caneta esferográfica vermelha. Fora esse pequeno e incômodo detalhe, o teor foi conservado intacto, sem qualquer edição.
SÍNTESE DA HISTÓRIA DA
ORDEM PREMONSTRATENSE EM MONTES CLAROS

Pelo Cônego Adherbal Murta de Almeida, O.Praem.
I – Quem foram os primeiros religiosos que aqui chegaram?

Os primeiros premonstratense chegados a Montes Claros foram o Cônego Carlos Vincart e o Cônego Francisco de Paula Moureau, vindos de Sete Lagoas. Vieram a pedido de Dom Joaquim Libério de Souza, Bispo de Diamantina, a que pertencia a atual região de Montes Claros.

De Sete Lagoas, a cavalo, montados em burros e mulas tiveram de percorrer 500 quilômetros até Montes Claros. A caravana que os acompanhou era grande: para tanta gente foram necessários 29 animais de carga e de sela. Saindo pois de Sete Lagoas no dia 09 de julho de 1903, chegaram em Montes Claros às 14 horas do dia 27 do mesmo mês. Foi uma festa, como veremos: foguetes, bombas, sanfonas e tudo mais. Foram morar no sobrado hoje chamado da Fafil.

II – Objetivo da missão

Havia, na imensa região que contornaria Montes Claros uma imensa falta de padres que se dedicassem à pregação do Evangelho e às demais labutas de um verdadeiro apostolado. Em vista disso, foi impossível dizer não ao insistente pedido do Bispo de Diamantina, a cuja jurisdição pertencia a região do norte de Minas. Além disso, a falta de estradas ligando as regiões rurais à sede da paróquia, tornava quase impossível o atendimento ao povo, por um só ou dois sacerdotes. O objetivo da vinda dos premonstratenses para Montes Claros era pois dar resposta às necessidades espirituais de um imenso número de pessoas ansiosas para se aproximarem de Deus.

III – Escolha de Montes Claros

Já naquele tempo, a escolha de Montes Claros como residência e campo de trabalho para os parcenses deveu-se ao fato de mesmo com as grandes carências da cidade, era ela sem dúvida aquela que prometia maior crescimento populacional, econômico, religioso em todo o norte de Minas.

IV – Como foi a chegada?

Às 14 horas do dia 27 de julho de 1903, já muito perto da cidade, avistamos os primeiros cavaleiros, que vinham fazer a nós, novos missionários, uma escolta de honra na entrada da cidade. Que acolhimento nos estaria reservado no centro daquele sertão, na sede da paróquia? Rumores negativos tinham chegado aos nossos ouvidos alguns dias antes contra nós que íamos para Montes Claros com as intenções mais pacíficas.

Eram desconfiança, eu diria mesmo um surdo ódio contra os padres estrangeiros, os padres brancos ousaram aventurar-se num ambiente desconhecido para europeus.

Outra parte da população, que não acreditava nas ameaças da facção adversária, desejava testemunhar sua simpatia aos missionários, e foi por isso que a nossa entrada na cidade foi acompanhada de mil demonstrações de carinho e de alegre recepção. Uma turma enorme de cavaleiros, estrondo de foguetes e de bombas, inequívocos sinais de um acolhimento cordial. Muita gente levada, quem sabe, pela curiosidade de ver padres de batina branca, tinha se agrupado na frente da casa do Cônego Lúcio, onde deviam descer os dois religiosos. Os cavalos, burros e mulas, assustados com as músicas e com as bombas se apavoraram sem entender o que acontecia. Tudo, porém, se limitou a um susto para eles e para nós. Graças a Deus, a pretensa turma dos contra manifestantes não apareceu. Os tímidos se limitaram a uma reserva tímida, esperando para se pronunciarem a favor ou contra os premonstratenses, as atividades deles na delicada missão apostólica que acabava de lhes ser confiada. Graças a Deus, foi uma alegria esfusiante, uma recepção amorosa e esperançosa.

V – Dificuldades encontradas

Colocados dentro de um ambiente novo e que lhes era totalmente desconhecido, os dois missionários tiveram de enfrentar dificuldades de adaptação aparentemente invencíveis. Primeiro, o desconhecimento total da língua portuguesa, sobretudo do português regional, rústico e por isso de aprendizagem muito difícil. Além das dificuldades lingüísticas, a própria cultura reinante no ambiente de trabalho lhes era quase inacessível. Junte a isso as carências financeiras e econômicas a serem encaradas. Mesmo o contato com as lideranças políticas e religiosas não lhes era fácil. Estas dificuldades não eram exclusivas para os dois iniciantes da missão, mas se estendiam aos outros religiosos, que foram chegando aos poucos, apesar de eles terem à sua disposição as experiências já vividas por antecessores. Hoje não me é difícil avaliar os desconfortos que foram aparecendo aos poucos no relacionamento entre os novos missionários e o povo rude com que tinham de conviver: os valores não eram os mesmos, havia uma distância aparentemente invencível entre os dois setores. Alguns anos mais tarde tive experiência disso no meu contato de jovem inculto vindo das margens longínquas do Jequitinhonha e os limiares da cultura francesa e belga dos que tinham passado a juventude entre as elitizações culturais e científicas reinantes nas universidades européias.

VI – Obras realizadas

Pode-se afirmar que até o presente nenhuma outra entidade religiosa conseguiu construir em Minas obras de tamanho quilate como os fizeram os premonstratenses. Vamos citar e enumerar as obras religiosas, culturais e físicas que esses abnegados filhos de São Norberto conseguiram realizar, por si mesmos ou por sua influência. Em Montes Claros: Escola Apostólica São Norberto, prédio e mais melhoramentos; Matriz de Nossa Senhora e São José; Observatório de meteorologia; 1º jornal (A Verdade); 1ª tipografia; Museu de história natural; 1º teatro (São Genesco); Início do futebol; Palácio Episcopal; Ginásio Municipal de Montes Claros; Colégio São Norberto; Paróquia de São Norberto; Catedral; Casas paroquiais. Em Bocaiúva: Casa paroquial Senhor do Bonfim; Nova Matriz; Matriz do Sagrado Coração. Em Salinas: Colégio São Norberto; Capela do Senhor Bom Jesus. Em Brasília de Minas: Matriz da Senhora de Santa Ana; Companhia Telefônica; Igreja do Rosário; Capela São João Batista; Colégio Sant’Ana; Casa Paroquial. Em Ervália: Colégio Brasil.

VII – Campos de trabalho

Congonhas do Campo, Sete Lagoas, Montes Claros, Itacambira, Bocaiúva, Jequitaí, Salinas, Brasília de Minas, São João da Ponte, Monte Azul, Ervália, Guarujá e Contagem.

VII – Personagens

Padre Carlos Vincart, Padre Francisco de Paula Moureau, Cônego Bento Maussen, Cônego Maurício Gaspar, Cônego Hugo, Cônego Jerônimo Lambin, Cônego Paulo Laenarts, Cônego Amando, Cônego Gregório Dorshe, Cônego José Boelartz, Cônego Marcos Van In, Cônego Agostinho de Breuher, Cônego Alderico Marnett, Cônego Gilberto Kremer, Cônego Hendrihks, Cônego Siardo Mães, Cônego José de Coen, Cônego Quirino Queiroga, Cônego Fabiano de Andrade, Cônego Sebastião Raymundo de Castro, Dom Geraldo Majela de Castro (atual Arcebispo de Montes Claros), Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho (atual Arcebispo de Pouso Alegre), Cônego Adriano, morto e sepultado em Monte Azul, Cônego Huberto Murta, Cônego Sérgio Rocha, Cônego João Batista de Souza Lopes, Cônego Hermando, Cônego Toninho, Cônego Emanuel, Cônego Evangelista, Cônego Osvaldo, Cônego Hermano Durval de Morais Ferrei, Cônego Estanislau, Cônego Geraldo Queiroz, Cônego Maia, Cônego Boaventura e Cônego Luiz Vale.

VIII – Pormenores

O Padre Chico ou Cônego Francisco de Paula Moureau era padrinha de batismo do filho do embaixador da Bélgica no Brasil, já naquele tempo famoso pelo amor aos esportes. Feito presidente da Fifa, Mr. Havelange, o tal filho do embaixador, ainda bem jovem, morava no rio, no prédio da Embaixada. Passando pela capital, Padre Chico era obrigado a hospedar-se na residência do embaixador, como hóspede honra. O santo sacerdote morreu aqui em Montes Claros, no dia 21 de outubro de 1962.

Cônego Clemente Laurens foi vigário da Paróquia de Jequitaí.Grande historiador, publicava todo ano um pequeno livro em que gravava os acontecimentos mais importantes da região. Infelizmente, ninguém possui um exemplar sequer de obra tão importante. Na frente da atual igreja matriz da cidade há uma grande estátua do imortal apóstolo.

Cônego Siardo Maes durante anos foi superior dos premonstratenses do Park. Homem sumamente intelectualizado, era membro da Academia de Letras de sua cidade natal na Bélgica, historiador da referida cidade. Existe até hoje um verdadeiro mundo de folhas por ele escritas sobre a história de Bocaiúva, onde ele foi zeloso pároco. Infelizmente, a grande obra nunca se transformou em livro.

Cônego Gilberto Kremer era pessoa sumamente elitizado, foi um dos primeiros sacerdotes que, ao lado do Cônego Lucas, dirigia o seu próprio automóvel.

Cônego Agostinho e Cônego Alderico, pároco e vigário de Bocaiúva, tornaram-se capelães militares na 2ª grande guerra, vivendo nos centros da guerra. Os horrores da guerra perturbaram muito o psiquismo do santo sacerdote, que morreu bastante desequilibrado.

X – Avaliação e episódios importantes

A meu ver, foi de grande importância para as nossas regiões a presença atuante dos premonstratenses. Cumpre lembrar que há nas cidade que os tiveram a seu serviço sete ruas ou praças perpetuando a presença deles na memória do povo. Por onde a gente passa, tantos anos depois, ao pronunciar o nome deles, há sempre pessoas responsáveis e gratas que se manifestam com elogios marcantes aos heróis inesquecíveis. Na história destas cidades e regiões houve episódios que os imortalizaram: a criação da Escola Apostólica São Norberto em Montes Claros; a religiosidade do povo de Bocaiúva; a eterna gratidão do povo de Jequitaí, a perpetuação de seus nomes em ruas e praças de Brasília de Minas em outros lugares. Mas, entre todos os fatos importantes que enriqueceram a comunidade parcense de Montes Claros, cumpre salientar a sua elevação à categoria de Priorado com o nome de Nossa Senhora Aparecida e São Norberto. Foi isso sem dúvida um impulso encorajador para a sua transformação em Abadia e um reconhecimento oficial da operosidade construtiva do Cônego João Batista de Souza Lopes e seu suplente Cônego Osvaldo, admirados e reverenciados por quantos o conhecem.

Obs.: Material elaborado especialmente a propósito do centenário
da chegada da Ordem Premonstratense em Montes Claros(MG)
e lida no dia 27 de julho de 2003, na Praça da Matriz, onde aconteceu
o Dia da Arquidiocese, que encerrou a Semana do Centenário.

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Mensagem N°32962
De: Agnaldo Data: Terça 11/3/2008 07:41:06
Cidade: M. Claros

Ontem às 18 horas - que o tempo fixou como a Hora do Ângelus - era feio o duelo entre as carrocinhas de som no centro de M. Claros.

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Mensagem N°32954
De: Manoel Data: Segunda 10/3/2008 19:14:49
Cidade: MONTES CLAROS

Juiz da justiça federal vara de montes claros, decidiu favoravelmente à liminar impetrada pelo Sindicato de hoteis bares e similares de Montes claros contra a medida provisória 415/2008 que proibe a venda de bebidas alcoolicas nos bares e restaurantes das rodovias federais desta região. A decisão beneficia numerosos proprietarios de todos o norte de minas.
A publicação se dará amanhã e já com efeitos imediatos.

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Mensagem N°32952
De: Jaderson B. de Oliveira Data: Segunda 10/3/2008 17:56:28
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A Vocação de Padre Murta estava muito alem do sacerdocio, tive o prazer e a honra de conviver um pouco com o Padre Murta, eu o acopanhei no mes de abril de 2007 quando ele esteve hospitalizado e conversamos bastante anoite de madrugada e umas das coisas que ele me falou foi quando muitas decadas passadas ele foi convidado para ser tradutor do vaticano em Roma (latinista) e ele recusou, chegou a me confidenciar:`meu filho eu me arrependo de nao ter ido`, foi quando eu indaguei a ele perguntando quantos alunos aviam passado por sua mao na escola apostolica sao norberto, ele penssou um pouco e respondeu que foram 45.000 (quarenta e cinco mil alunos) entao eu disse: Padre sua vocaçao era essa preparar os jovens para o futuro deste pais neste norte tao sofrido, ele sorriu e disse tem razao "capiau" (quem era proximo a ele era presenteado com esse rotulo, mas tudo bem ele se foi e deixou o seu nome gravado com fogo nas tabuas de carne do nosso coraçao. Que Deus o tenha na gloria eterna...

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