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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°38558
De: Wanderlino Arruda Data: Sexta 12/9/2008 09:15:56
Cidade: Montes Claros/MG

MEU AMIGO PADRE MURTA
Wanderlino Arruda

A primeira vez que vi o Padre Murta foi no sobradão da Rua Coronel Celestino, corredores da Faculdade de Filosofia, em noite de muita movimentação e barulho por ser início de ano letivo. Ele andava e conversava, olhava diretamente nos olhos dos colegas e batia-lhes nas costas, nos ombros e nas cabeças, em carinhosos gestos de coleguismo e amizade. Com os professores, um sorriso amigo, cumprimentos e até abraços. Parecia que conhecia a todos, de todos fosse um velho camarada, um companheiro de anos e anos de lealdade. O Padre Adherbal Murta estava chegando para ser aluno do curso de Pedagogia, mais um calouro da nossa querida Fafil. Um dos melhores ou o melhor que passou por lá.

Alguns anos mais tarde, tenho a honra de receber Padre Murta como confrade da Academia Montesclarense de Letras. Foram momentos de inusitado deleite intelectual, com discurso erudito e importante, pleno de sabedoria de um dos homens mais cultos deste País e do mundo. De formação humanística da maior e melhor qualidade, ele foi sempre um clássico por excelência, conhecedor de pleno domínio do latim e do grego como poucos ainda podem saber. A Eneida, de Vergílio, para ele, era texto do dia-a-dia, pronto para recitá-lo a quem pudesse interessar, na mais perfeita memória, de cor e na ponta da língua, fosse num salão, fosse durante uma viagem. Padre Murta dominava a lógica, a teologia, a história, a filosofia, a pedagogia, o mais vasto universo de cultura e conhecimentos. Não foi sem motivo que passou brilhantemente por tão importantes centros de cultura no Brasil e na Europa.

Mais tarde, vejo-me seu padrinho no Rotary Club de Montes Claros-Norte, noite de muita emoção para todos os mais de cinqüenta companheiros. Tive a honra de colocar em sua lapela o distintivo de uma das mais importantes organizações do mundo atual, com certeza a mais prestigiada pelo trabalho internacional de erradicação da pólio, pelos intercâmbios de cultura, pelos serviços comunitários em 185 países. Em dezembro de 2006, foi Padre Murta um dos primeiros que convidei para participar da fundação do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros quando, pela nossa mútua confiança, aceitou na hora, escolhendo como patrono Waldemar Versiani dos Anjos. Na noite de inauguração, era ele um dos mais entusiasmados e conscientes do dever de fazer e registrar a história.

Onde estivesse – no púlpito, na cátedra universitária ou de qualquer escola, na tribuna acadêmica, em qualquer encontro de amigos – Padre Murta sempre mostrava a que veio em passagem pela vida: sua oratória era realmente brilhante, com uma capacidade de amar o próximo em verdadeiro marco de grandeza. Seu dinamismo e capacidade de trabalho sempre encantaram a todos. O Criador concedeu ao Padre Murta qualidades – que eu creio ele nem pediu tantas. Sobrou-lhe, acima de tudo, talento e simpatia, fé nos destinos da humanidade.

Agradeço muitíssimo a Deus por ter sido contemporâneo dele, por ter convivido muito com ele. Sinto, porém, por demais, estar escrevendo esta crônica com os verbos no passado. São muitas as lágrimas, muitas, fruto de uma imensa e amiga saudade!
Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

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Mensagem N°38557
De: Waldyr Senna Data: Sexta 12/9/2008 09:01:47
Cidade: Montes Claros

Mais uma cooperativa?
Waldyr Senna Batista


Entre as fórmulas aventadas para solução da crise da Coopagro (Cooperativa agropecuária), a criação de nova cooperativa tem sido citada como a melhor por integrantes de grupos que sempre atuaram com equilíbrio e credibilidade no quadro de associados da entidade.
Eles defendem o ponto de vista de que, principalmente no segmento dos produtores de leite, a modalidade de cooperativa ainda é a mais recomendável, em que pese a atuação bem sucedida de empresas do ramo na cidade (que no fundo, são dissidências da Coopagro). Isso afastaria a tese de liquidação da Coopagro, que seria desmembrada em quantas cooperativas fossem necessárias, segundo os interesses dos diversos grupos nela inseridos, cada uma assumindo parcela da parte boa da entidade, mediante arrendamento do seu patrimônio.
Teoricamente, são cerca de 3,4 mil os associados da Coopagro, mas pouco mais de 1 mil estão ativos, dos quais mais da metade dedica-se à produção de leite. Estes seriam convidados a integrar a nova cooperativa, que atuaria voltada exclusivamente à produção, evitando a diversificação que estaria na raiz do problema que inviabilizou a Coopagro (até farmácia de medicamentos humanos ela teve). Ela continuaria dona do patrimônio, que em sua maior parte já foi terceirizado (armazém, posto de gasolina, supermercado, usina de beneficiamento de algodão) o que lhe garante receita aproximada de R$ 30 mil mensais de aluguéis.
O processo de saneamento da Coopagro já dura três anos e, no entender do grupo que defende o desmembramento, poderá estender-se por muito mais tempo. Há dívidas que exigem medidas imediatas, como a que se refere ao INSS, mas os contratos de financiamentos bancários, embora em situação irregular, ainda possibilitam negociações, com chance de redução do débito. O patrimônio imobiliário está vinculado a esses contratos, com valorização que provavelmente corresponderia à correção e aos juros bancários. Mas há sempre o risco de deterioração ao ponto de o valor revisto não ser suficiente para cobrir as dívidas.
A assembléia que estava sendo convocada para o próximo dia 22 foi cancelada, ao que se informa devido a questões burocráticas. E esse fato foi bem recebido, pois abre espaço para conversações que levem à inclusão, na pauta, ao lado dos dois itens originalmente previstos, de outro que se refira a discussão sobre o redirecionamento do processo de saneamento da entidade. Em especial, a sugestão para criação de cooperativa leiteira.
Mas as coisas não são tão simples assim. Antes de se chegar ao consenso sobre a forma de proceder, faz-se necessária a retomada do diálogo entre as entidades que congregam os ruralistas, no caso, o Sindicato rural e a Sociedade rural. Há um abismo separando os dois, e só depois de ultrapassá-lo é que se chegará à Coopagro para demoradas e difíceis conversações que exigiriam empenho, paciência e desprendimento. Produtos que, convenhamos, estão em falta no mercado.
Outro complicador é a histórica omissão dos associados, que historicamente deixam de participar das assembléias em que decisões importantes são adotadas. O exemplo mais recente é a decisão de rateio das dívidas da Coopagro, adotada por número reduzido de pessoas e que está incomodando a grande maioria do quadro social. Nesses casos, os que se ausentaram, via de regra, são os que mais reclamam.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°38556
De: MARCOS SILVA Data: Sexta 12/9/2008 08:58:22
Cidade: MONTES CLAROS

Realmente, cara Junia, o trânsito em Montes Claros está um caos, contudo, entendo que não é com criação de novas leis que o problema será resolvido, a solução passa, talvez, pela educação dos usuários, o trânsito vem sendo utilizado para descarregar o stress do dia-a-dia, e tem como consequência, como é óbvio, a vitimação da população. Espero que num momento tão importante como o que estamos vivendo que nossos candidatos deêm ao trânsito seu real valor, e no momneto da autorização para a construção de novos empreendimentos que analisem o seu impacto no sistema viário da cidade. urge que façamos uma camapanha de educação Brasília-DF e Viçosa, onde tive a oportunidade de viver,são exemplos claros de que a solução passa pela educação e conscientização dos usuários. os números estão ai, quem quiser ver veja, atentem ,senhores políticos, para violência no trânsito em Montes Claros e não façam ouvidos mocos de mercador oriental e combatam o problema com seriedade.

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Mensagem N°38554
De: Oswaldo Antunes Data: Sexta 12/9/2008 08:47:23
Cidade: Montes Claros

Liberdade e imprensa


Oswaldo Antunes

Jornalista - [email protected]

Quando se comemora o dia em que a imprensa nasceu no Brasil (10.9) às vésperas de escolha partidária marcada por influência da mídia no país inteiro, vale refletir sobre o dever de informações objetivas e moralmente corretas sobre política e políticos.

Se a prestação do serviço de informar acontece a partir de atos individuais, susceptíveis de influências, tais atos criam o subconsciente coletivo e influenciam também as decisões para o bem ou mal da comunidade. E não há possibilidade de assegurar de fato, muito menos de direito, a independência e imparcialidade dos meios de comunicação e dos jornalistas.
Assim como ocorre com o livre arbítrio, que seria responsável pelos crimes e pecados do homem, o trabalho do jornalista está sujeito à influência de fatores emocionais.

Ele responde a uma chefia pelos seus atos e obedece a diretrizes quando coleta, redige, veicula ou comenta os acontecimentos.

Sua própria inteligência emocional leva a tomadas de posição. Daí o motivo por que muitos entendem que independência e imparcialidade dos meios de comunicação e de quem os faz é objetivamente impossível, passando a apenas ideal próximo do mito.

Mas os ideais existem para ser seguidos e comportam análise. Assim como não deve haver imparcialidade entre o bem e o mal, o órgão de imprensa não pode calar-se diante do crime, nem deixar de posicionar-se em defesa do bem coletivo. Mesmo porque, para o jornal e o jornalista, a notícia e a interpretação correta dos fatos são contra-prestações por serviço pago pelo usuário. Por dever, não lhes é moralmente permitido compactuar com o atraso, a ignorância ou a corrupção.

Foi como jornalista que Karl Marx começou sua influência sobre o meio social e, ciente da obrigação de bem formar a opinião pública em benefício do ser humano, formulou idéias que influenciam ainda hoje a valorização do trabalho e a distribuição das riquezas.

O grande escritor e sociólogo inglês Chesterton disse uma vez que, se voltasse hoje ao mundo, em vez do apóstolo São Paulo, seria jornalista. E Paulo, o mais objetivo dos apóstolos, não foi imparcial quando pregou mudanças. Ao contrário, afrontou quem queria o reino dos céus somente para os privilegiados. E mostrou que a palavra, algumas vezes como o bisturi, deve cortar e ferir para extirpar o mal.

O mal não se extingue por si, como há um tipo de imprensa vergonhoso: aquele que os políticos conseguem do poder público para si e seus propósitos.

Vale apropriarmo-nos da informação de que meios de comunicação na Bahia são da família do senador Antônio Carlos Magalhães. No Sergipe, do ex-governador Albano Franco; em Alagoas, de Fernando Collor; no Rio Grande do Norte, do ex-ministro Aluízio Alves e da família do ex-presidente Sarney os do Maranhão.

E como estou escrevendo de Montes Claros, é importante lembrar que, aqui, um jornal e duas estações de rádio pertencem a deputados.

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Mensagem N°38553
De: Fernando César Data: Sexta 12/9/2008 08:30:32
Cidade: Montes Claros/MG

Lamentavelmente, nos últimos tempos, a nossa Montes Claros tem aparecido na mídia nacional por assuntos pouco agradáveis. Primeiro foi a Operação da Polícia Federal com a prisão de vereadores. Depois, a cidade apareceu numa tal Operação João-de-barro, da Polícia Federal. Agora, o nome da cidade saiu numa outra operação da PF de combate a fraudes na Previdência.
Enquanto isso, tem outras coisas importantes da cidade que são esquecidas. Hoje, por exemplo, teve uma reportagem numa emissora de TV nacional que destacou a seresta por causa da comemoração do aniversário de nascimento de JK. Mas, ninguém falou de João Chaves, montes-clarense, autor das melhores cantigas de serestas deste País. Chega de coisa ruim. Vamos falar de coisas boas.

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Mensagem N°38552
De: figueiredo Data: Sexta 12/9/2008 08:20:25
Cidade: Montes Claros-MG

Apreciaria informações da Secretaria do Meio Ambiente quanto a situação do esgôto de Nova Esperança que escorre pelo leito sêco do Rio!Abaixo das camarínhas e de Miralta por diante o rio corre e serve a toda a região (quantidade de água invejável)no entanto sendo contaminada, até quando?Que diz também a COPASA que explora diz tratar a água e despreza o esgôto no rio???

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Mensagem N°38551
De: Júnia Data: Sexta 12/9/2008 07:42:40
Cidade: Montes Claros

O trânsito de Montes Claros, fez mais uma vítima. Desta vez um jovem de apenas 18 anos, recem completados: Gustavo azevedo. Menino lindo, inteligente e com um futuro pela frente, teve a sua vida ceifada. Mas o que parece é que as ruas de montes claros, virou foi pista de corrida, onde os motorista estão disputando "racha" a qualquer horario do dia, noite...enfim dirigir aqui virou risco de vida, nunca vi tanta falta de educacão no transito...é a lei do mais forte, caminhões então, estão querendo passar por cima de tudo, autoridades criam logo uma nova lei, alem da "seca"...e comecem a punir esses motorista,suspender as carteiras de motorista, exesso de velocidade pelas ruas da cidade...pelo amor à DEUS e a vida do próximo

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Mensagem N°38550
De: Luiz Soares Mendes Data: Sexta 12/9/2008 07:40:55
Cidade: Presidente Prudente

Estou a trabalho em Montes Claros, e, fiquei elouquecido com a barulheira em uma universidade proximo ao prédio que aluguei, Unimontes. Parabéns ao pessoal da faculdade por tirar o meu sono, e, de muitas outras pessoas.

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Mensagem N°38549
De: Raphael Reys Data: Sexta 12/9/2008 07:01:27
Cidade: Moc - Br  País: Br

A VISITA

Nos idos de 1975, a tradicional boate Maracangália dirigida pela empresária Anália mudou-se do centro da cidade para o bairro Santos Reis. A casa noturna coloriu as noites montes-clarenses desde os imemoriais tempos do romantismo.
Dácio Cabeludo, noctívago filho da noite e dos prazeres era freqüentador da pista sintecada da boate e reuniu amigos diletantes com o objetivo de fazerem uma visita de cortesia à dama da noite.
Apresentaria os seus apoios à mestra da luxúria e recordariam os bons tempos, quando se dançava tango ao som da guitarra de Lauzinho em pista sintecada.
Reunidos médicos, empresários, comerciantes, bancários. Convidaram o cavaleiro da verve Zé Amorim, para compor a trupe de saudosistas e comer uma galinha caipira tomando uma cerveja gelada durante a notória visita. Zé reagiu, dizendo não freqüentar cabarés, pois, era bastante conhecido na cidade. Se fosse estaria se expondo.
Dácio argumentou que da turma fariam parte três médicos muito mais conhecidos popularmente do que ele. Não se preocupasse o Zé, pois àquelas horas da tarde não seriam notados. Convencido pela sábia argumentação do Cabeludo, Zé, cedeu. Chegando no lupanar, e ao botar o pé no portão Zé Amorim escutou o grito: Êita Zé, no cabaré a essas horas da tarde! Era o Geraldo Tataca, pedreiro que fazia um serviço no telhado do cabaré.
Na bucha o Zé respondeu: cala a boca seu F.D.P! Com tanta gente famosa aqui e você só enxerga a mim! Ato seguinte bateu em retirada!
Certa feita, Belém era o seu garçom chefe no restaurante Espeto de Ouro. A certa altura mostrou uma cédula de 10 cruzeiros e falou: veja Zé o que eu achei no salão, estou com sorte! Mais tarde o Belém achou novamente outra nota de 10 e mostrou-a para o Zé Amorim.
Corria já à noite e o Belém novamente veio a achar outra cédula de dez. Logo mais e mostra novamente outra nota de dez, achada no mesmo salão! Zé Amorim desconfiado disse: pobre não tem essa sorte toda, venha aqui que vamos esclarecer esse achamento. Verificado o bolso do jaleco de Belém estava furado. A nota de dez era a mesma que ele perdia em seguida achava perdia novamente e tornava a achar no salão da casa.
Na época, os cozinheiros do Espeto de Ouro eram quatro conhecidos gays barulhentos. Todo fim de semana, os mesmos iam detidos por algazarras e distúrbios feitos na noite. O delegado Miguel Abdo soltava-os pela manhã, para viabilizar o funcionamento do restaurante de Zé Amorim.
Certa feita chegou ao balcão do restaurante uma marmita enviada pelo citado delegado acompanhada de um bilhete no qual solicitava duas feijoadas completas e meia dúzia de cervejas casco verde.
Zé Amorim reuniu os cozinheiros gays e falou: essas duas feijoadas são fiadas na conta do delegado que não pagara conseqüentemente nada por elas. É o preço dos seus alvarás de soltura. Vai direto para suas contas!

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Mensagem N°38543
De: mauro antonio duarte Data: Quinta 11/9/2008 19:45:26
Cidade: montes claros mg

A construtora que está reformando a praça Flamarion Wanderley, deve inovar na retirada dos postes de luz para fazerem o resta da quadra.Com certeza veremos em Moc, postes serem retirados por helicopteros, pois os "engenheiros" responsáveis pela obra fecharam a unica entrada que existia para entrada de algum caminhao. A não ser que se por acaso quebrar ao passar o veiculo , não tem problema, pois o dinheiro é nosso mesmo.Queremos alguma explicação desta construtora que está fazendo esta "obrona" inspirada em " a grande comédia" de dante.
Morador bairro São José Rua padre eustaquio,66

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Mensagem N°38541
De: Ana Cláudia Data: Quinta 11/9/2008 17:35:41
Cidade: Montes Claros

Obrigada Júnior pela informação. Conversando agora com uma colega de trabalho, fui informada que a barulheira segue hoje com mais intensidade do que ontem e que amanhã vai ser ainda pior. Tenho um bebê em casa e quero ver como vou explicar para ele que esse barulho vem de uma UNIVERSIDADE quando ele quizer dormir. Durma com um barulho desses.

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Mensagem N°38539
De: KLAUBER Data: Quinta 11/9/2008 17:19:18
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

fui ao hospital universitario fazer um exame que ficou meses para consequir marcar; quando finalmente consequi marcar, volto outra vez sem consequir realizar,pois os funcinarios encontram em greve.quando que esses politicos irao acordar e realmente envestir em saúde publica?.

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Mensagem N°38532
De: Amanda Data: Quinta 11/9/2008 16:39:49
Cidade: Montes Claros/MG

Ás vezes penso que a secretaria do meio -ambiente faz de conta que não vêem as árvores de Montes Claros serem substituídas pelo cimento para ter menos trabalho, afinal, se não há plantas não há meio-ambiente para ser cuidado. Certo?

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Mensagem N°38520
De: otavio soares Data: Quinta 11/9/2008 13:48:03
Cidade: montes claros

então aquele barulhão que não deixou ninguém dormir no todos os santos e adjacências, é calourada da unimontes???seria de estranhar se fosse a primeira vez;com a palavra o reitor... (...)que (...)

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Mensagem N°38516
De: Matheus Oliva Data: Quinta 11/9/2008 12:39:05
Cidade: Montes Claros/MG

venho reclamar da velocidade da internet(velox) que cada dia piora mais e mais, tenho 1mb e faço downloads 15~20kbs

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Mensagem N°38513
De: Oliveira Data: Quinta 11/9/2008 12:09:23
Cidade: M. Claros

A população está encurralada e indefesa. Em todo malfeito que se vê por toda parte estão as impressões digitais dos políticos de toda origem. E como sao eles que fazem as leis, e não as cumprem, não há a quem recorrer. Só mesmo Deus.

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Mensagem N°38512
De: RAFAEL N Data: Quinta 11/9/2008 12:01:32
Cidade: MONTES CLAROS

Pelo visto, o "incino puplico" está indo ruim mesmo. Será que existe solução?

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Mensagem N°38511
De: Fernando Data: Quinta 11/9/2008 11:48:04
Cidade: Montes Claros

Com tanto problema na cidade,desde internet ruim, transito caótico,falta de agua,violência, enfim..., a falta de vontade política é explícita. No domingo houve um debate na Tv entre os candidatos a prefeito de Montes Claros, decepcionante a falta de propostas para se governar, estamos mesmo sem opção...(...)

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Mensagem N°38508
De: Jorge Santos Data: Quinta 11/9/2008 09:59:21
Cidade: Montes Claros

Foi maravilhosa a apresentação do coral da Santa Casa de Montes Claros no conservatório de Música Lorenzo Fernandes, digno de muitos aplausos, foi maravilhoso e encantador ver pessoas que trabalham em prol da vida ter sencibilidade de apresentar lindas músicas, nossa cidade merece esse presente, esse coral tem que aprentar mais vezes pois foi encantador ouvir músicas populares e eruditas a atuação do coral da Santa Casa foi digna de músicos profissionais de grandes centros. Fica ai um pedido para a Santa Casa que esse maravilhoso Coral apresente-se mais vezes para o público, e quem sabe ao ar livre para que mais pessoas tenha o prazer de ouvir tão lindas vozes. Parabéns Coral da Santa Casa, parabéns a direção da Santa Casa por essa iniciativa, e é notório que pessoas que praticam atividades laborais em que extingue-se estresses do serviços os profissionais tendem a desempenhar suas atividades eficazmente e mostra que a instituição preocupa-se com seus funcionários e seus pacientes. PARABÉNS A TODOS!!!!

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Mensagem N°38507
De: Geraldo Data: Quinta 11/9/2008 09:54:32
Cidade: Montes Claros

Quantas mortes ocorreram ontem em Montes Claros,devido ao desrespeito as sinalizações de trânsito?Ontem à tarde,na Rua Carangola próximo a uma Igreja Evangélica(Adventista)um rapaz que pilotava uma moto,não respeitou a placa de PARE e bateu num caminhão,tendo a perna arrancda devido a violência do choque,foi atendido pelo SAMU e Corpo de Bombeiros mas faleceu pouco tempo depois.

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Mensagem N°38506
De: anônimo Data: Quinta 11/9/2008 09:47:02
Cidade: montes claros  País: brasil

Eu estou aqui hoje para falar sobre um absurdo que esta acontecendo no incino puplico...os professores e a diretora da escola estadoal simeão ribeiro dos santos entraram em greve ja tem 2 semanas,e nos alunos so vamos nos prejudicando...a materia fica atrasada e os professores começam a correr contra o tempo para dar pra aplicar toda a materia do conteudo...e os alunos que fazem o PAES???
nos os alunos ligamos para a escola e eles dizem que ira ter aula nos acordamos cedo,pegamos as mochilas que nao e leve e vamos para a escola,ao chegar nao tem professores na ecola eles nao querem dar aula,e mais absurdo e que o professor de quimica (...) da aula e os outros professore dizem que quem NAO for para a escola eles irao dar pontos...eu so pesso uma ajuda...se algum puder ajudar os alunos da escola estadoal simeão ribeiro dos santos agradece...OBRIGADO

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Mensagem N°38504
De: FUNCIONÁRIO Data: Quinta 11/9/2008 09:23:33
Cidade: MONTES CLAROS/MINAS GERAIS

Durante passeata dos servidores em greve da Unimontes ontem dia 10/09, encontramos muitos cidadãos que apoiaram nossa luta, gostaria de agradecer a todos pela compreensão e reafirmar nosso compromisso para todo paciente,cliente e cidadão que todos os serviços básicos serão mantidos, observando os casos de urgencia e emergencia do hospital universitário, e agradecer também aos poucos cidadãos que não apoiaram a nossa luta, alegando pequeno erro de portugues na faixa, em vez de observarem as injustiças cometidas aos servidores da Unimontes. Esperamos que nossa luta nos ajude a conquistar um salário mais digno, podendo pagar nossos estudos e assim corrigiremos os erros de portugues e como observamos não somente ERROS nas palavras, e sim os sentimentos e anseios do ser humano, poderemos ajudar outros.

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Mensagem N°38503
De: Oswaldo Antunes Data: Quinta 11/9/2008 09:21:33
Cidade: M. Claros

Veja o que recebi de um filho do meu velho amigo professor Antonio Augusto de Mello Cançado. Ele frequenta o seu site e lê sua coluna, onde viu minha foto. A braço.

Prezado Oswaldo Antunes
Passeando, pela Internet, por "sites" de Montes Claros, vi publicações e fotos suas que me deixaram feliz e trouxeram à minha lembrança boas recordações de tempos idos. Na casa da Av. do Contorno 4347, esquina de Rua Pouso Alto, eu pude, ainda menino, presenciar animadas conversas, e se eu não me engano, também algumas partidas de xadrêz, nas suas visitas ao meu pai Mello Cançado. Pude ver recente foto sua com o José Mendoça, do "O Diário". Há pouco tempo, um dos canais de TV de Belo Horizonte exibiu uma ótima entrevista com o José Mendonça (que vejo, de vez em quando, na Missa da Paróquia de São João Evangelista, aqui na Serra).
Lembro-me ainda, de período posterior, quando você publicou os artigos do Mello Cançado em seu "Jornal de Montes Claros".
Vejo com alegria, que também é articulista no site, o Haroldo Livio de Oliveira, que foi meu vizinho aqui na Rua Pouso Alto (a mesma rua da casa do meu pai) e de quem eu comprei em 1980, a casa nº 485, que era praticamente geminada com a minha. Por essa facilidade de locação, anexei a casa 485 à minha (nº475), reformando-as em uma só, entre 1980 e 1983, e é onde moro até hoje.
A casa da Av. do Contorno 4347 é agora um prédio que já abrigou, a até alguns meses atrás, o Ministério Público Federal, que o passou para a Defensoria Pública Federal. Nas lojas voltadas para a Av. do Contorno está a Editora e Livraria Del Rey. Acho que apesar do grande amor que meu pai tinha pela casa e pelo jardim ao lado (seu "parque adjunto"), ele não iria reprovar a atual ocupação já que alí há agora um imóvel " juridico ".
Um abraço
José Tarcisio de Mello Cançado

(N. da Redação: o professor Mello Cançado, pai de José Tarcísio, foi um dos maiores humanistas de Minas. Professor, ajudou a fundar a Faculdade de Direito da Universidade Católica de Minas Gerais, curso que resultou na criação da UCMG. Exerceu o jornalismo e a cátedra, tornou-se grande amigo do jornalista Oswaldo Antunes, redator político em BH, e os artigos de Mello Cançado durante décadas foram transcritos no lendário "O Jornal de Montes Claros").

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Mensagem N°38502
De: Agnaldo Data: Quinta 11/9/2008 08:57:24
Cidade: Montes Claros

Pronto. A Unimontes junta-se a prefeitura que - por omissão - é a grande responsável pelo barulho que enlouquece a pobre população de M. Claros. Grande papelão da "segunda melhor universidade do Brasil". Deveria dar o exemplo. Dá, sim, o mau exemplo. Quando, afinal, os nossos governantes terão o "despreendimento" de cumprirem a lei em primeiro lugar, para servir de exemplo a todos, a nós que navegamos nas galés? Ou eles, do alto de sua importância, estão desobrigados de cumprir a lei??. Então, pelo menos avisem, para que possamos todos adotar o mesmo procedimento.

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Mensagem N°38501
De: Júnior Data: Quinta 11/9/2008 08:40:00
Cidade: Montes Claros

Em resposta a Ana Claudia msg:38497 O som que você escutava no bairro Panorama vinha da Unicalourada da Unimontes, e se prepare vai durar até amanhã...

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Mensagem N°38500
De: Gerúsia Data: Quinta 11/9/2008 08:31:22
Cidade: Montes claros

Alguém aí ouviu algum candidato a prefeito de Montes Claros ao menos falar em resolver o problema da internet banda rápida? É o ponto de estrangulamento do uso de computadores, que estão mais populares por toda parte. Pois bem. Ontem, em S. Paulo, a candidata Marta Suplicy, do PT, pôs no ar a proposta que pode ser decisiva no pleito. Prometeu para a nova classe média (que usa bens de consumo como casa de alvenaria, geladeira, carro, televisão, videogame e computador), prometeu colocar antenas no topo de quatro mil prédios da Prefeitura de São Paulo para alimentar de graça em toda a cidade os computadores, que navegarão pela internet rápida, hoje um bem de primeira necessidade para todas as classes. Analistas políticos traduziram: a proposta pode ser decisiva para as eleições na maior cidade do Brasil. Em M. Claros não ouvi os políticos darem um pio sobre este assunto de máxima importância. Ficam é atazanando o ouvido de todos, com a propaganda insuportável de bicicletas de som, carrocinhas de som, carros de som e agora até motos de som!!! E olha que a solução proposta é barata diante dos benefícios que traz indistintamente para todos, em todas classes, que passarão a contar com um benefício de alcance incalculável. É o chamado ovo de colombo. Bingo! Mas, como nossos políticos são muito atrasados, como todos têm um mesmo nascedouro comum, sequer alguém ouviu algum deles tocar no assunto... Vejamos agora como vão se digladiar neste tópico.

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Mensagem N°38499
De: Eujácio Data: Quinta 11/9/2008 08:28:14
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

O caótico trânsito de Moc, fez mais uma vítima. Faleceu Dema, que juntamente com sua esposa Suely, tinha participação ativa em pastorais da igreja católica nos bairros Eldorado e atualmente no Renascença. À família enlutada, nossos sentimentos e que Deus lhes dêem muita força para superar esse trauma.

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Mensagem N°38497
De: Ana Cláudia Data: Quinta 11/9/2008 07:52:36
Cidade: Montes Claros

Senhores, Moro no Panorama e ontem a noite estava havendo um show em algum lugar da cidade com o som altíssimo, alguém sabe dizer de onde vinha o som. Em minha casa estava muito quente e não podíamos abrir as janelas, já que o barulho não permitia nem conversarmos em casa.

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Mensagem N°38492
De: Ramon Alberto Data: Quarta 10/9/2008 17:15:44
Cidade: Montes Claros

Mais uma morte ocorreu hoje em Montes Claros, devido a desordem do trânsito, dos motoristas e pilotos de nossa cidade. Cidadãos de outras cidades vem para Montes Claros achando que estão em suas pacatas cidades e se comportam no trânsito como tal. Pilotos de motos e motoristas de carros, caminhonetes, ônibus e caminhões não sabem o que é direção defensiva. Não sabem o que é dirigir ou pilotar olhando no retrovisor. A morte ocorreu em frente a Moc Pisos, próximo a ponte da João XXIII. Lugar este que precisa urgentemente de uma trincheira para desafogar o trânsito, idéia esta que estes políticos poderiam adotar, invés de ficar trocando ofensas em suas mediocres campanhas. Infelizmente tem pessoas que acreditam nas babozeiras que eles dizem. Tem um ditado que é certo nesta vida: "Enquanto houver cavalo, São Jorge não anda de pé". E tenho dito!!!

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Mensagem N°38491
De: CIDADÃO Data: Quarta 10/9/2008 16:39:02
Cidade: MONTES CLAROS/MG

comno cidadão montes-clarense acho um absurdo que fazem com o patrimonio nesta cidade,hoje tive oportunidade de ver mais uma casa antiga tombada, na praça da matriz esquina com d. eva, ao lado do shine salão, derrubam e fica por isto mesmo, deve fazer como diamantina e outras cidades que preservam o seu patrimonio, pelo lado de dentro pode haver todo tipo de modificação, mas as pares externas inclusive as cores tem que serem iguais a edificação, se derrubou construa de novo e é multado mesmo reconstruindo, toda hora passa naquele local o pessoal da transmontes, isto não veêm, pois a intenção é multar.

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Mensagem N°38488
De: Luiz de Paula Data: Quarta 10/9/2008 15:32:29
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 40)

VIDA ROTÁRIA

O Rotary Club de Montes Claros foi criado em 31 de dezembro de 1945, por iniciativa dos médicos Hermes de Paula, Levy Lafetá e Antônio Moreira César, com 35 sócios fundadores.
Sou sócio fundador e o único que deu presença contínua, como sócio ativo, durante 50 anos.
Fui presidente do clube no ano rotário de 1955/1956 e Governador do Distrito em 1965/1966.
Minha primeira visita oficial, como Governador do Distrito, foi ao Rotary Club de Belo Horizonte, fundador do nosso clube, onde fiz o seguinte pronunciamento.

Prezados Companheiros,

É com imensa satisfação que visito hoje, em companhia de bons amigos, o Rotary Club de Belo Horizonte.
Considero um privilégio que só Rotary, em seu destino de aproximar as pessoas pode oferecer, estes momentos tão gratos que estamos vivendo com os companheiros rotarianos de Belo Horizonte e suas famílias, ao lado de ilustres convidados, na capital mineira.
Companheiros que me precederam na Governadoria sempre afirmam que este é um dos melhores anos de nossas vidas. Realmente, o convívio que venho tendo a felicidade de entreter com companheiros de dezenas de comunidades está acrescentando uma nota nova de alegria em minha vida, está enfeitando e iluminando a estrada de trabalho que é o meu caminho de Governador de Rotary.
A presença de nós rotarianos de Montes Claros em uma reunião rotária de Belo Horizonte tem para nós um significado especial que transcende de uma simples visita. É antes um pagamento de visita e tem sempre o sabor de um reencontro. Pois aqui em Belo Horizonte estão as raízes de nosso clube, daqui partiu há 20 anos a semente que então se plantou em um sertão virgem da idéia de clubes de serviço, em uma época em que a capital mineira possuía o clube mais ao norte do Estado de Minas Gerais.
Na distância que vai de Belo Horizonte a Salvador o vocábulo Rotary nunca fôra antes pronunciado.
Ainda me recordo das emoções e alegrias da entrega da Carta, levada pelas mãos amigas de Orville de Conti, Nilton Veloso, Júlio de Almeida, Ramon Taboada, Gentil Nascimento, Borges de Carvalho - que foi de trem pôr ter medo de viajar de avião - e de mais outros bons companheiros daqui.
E tão generosa foi a oferta e tão entusiásticas e nobres as emoções que a acompanharam, que pelo menos UMA das grandes virtudes do clube padrinho se transmitiu ao afilhado sertanejo, embora sem a pujança da origem. Refiro-me a esta marca de grandeza que têm os clubes de Belo Horizonte de serem clubes fundadores de clubes.
Com efeito, o Rotary Club de Montes Claros, um ponto minúsculo se sumindo em um mapa de desertos, uma ilha pequenina e perdida na imensidade de um sertão bruto de 500 léguas de largo, aquela ilha foi pouco a pouco se transformando em arquipélago, foi se formando em torno do clube pioneiro uma constelação de novos clubes, fundados todos pelo clube afilhado de Belo Horizonte e hoje lá estão viçosos e enriquecendo suas comunidades os Rotary Clubs de Francisco Sá, de Bocaiúva, de Pirapora, de Brasília de Minas e em formação o Rotary Club de Espinosa, cidade lindeira, de onde se enxerga, ali mesmo, a Bahia, a doce Bahia de Arquimedes Guimarães.
Caros Companheiros,
Trago-lhes de anteriores encontros rotários uma mensagem de “Sput” Teenstra, o notável médico holandês, condecorado em sua Pátria pôr seus trabalhos profissionais e que hoje é o Presidente de Rotary International.
Convida-nos o Presidente de R.I., agora que vimos de completar 60 anos de existência, com mais de meio milhão de rotarianos no mundo todo, convida-nos Teenstra a lançarmos um olhar de indagação ao passado e ao futuro e a nos perguntarmos onde estamos e para onde vamos.
E nos estimula a planejarmos atividades construtivas, e a considerarmos, de um lado, a experiência do passado, e do outro, o imperativo do progresso. E esse seu pensamento ele resume nestas duas palavras: Consolidação e Continuidade.
E nos pede AÇÃO, ação com letras maiúsculas, pois Rotary não é um simples estado mental. O ideal de servir exige AÇÃO. Esse realce em AÇÃO evidencia o que o Presidente espera seja a diretriz em cada clube. Ele pede a todos para elaborarem um programa de AÇÃO.
Prezados Amigos,
Nós que aqui estamos acreditamos em Rotary. Esse nosso Rotary não é apenas um nobre sentimento. É um companheirismo mundial. Não é se assim posso dizer, uma religião, mas espero que em sua sublimidade seja uma expressão vigorosa e honesta de valores, normas e ideais das crenças religiosas que muitos de nós professamos humildemente.
De modo que acreditamos em Rotary como uma força para a amizade, como uma avenida para o serviço social, um caminho para uma melhor compreensão internacional e um modo de vida que nos conduz a levar existências melhores e mais completas.
Há quem diga que o ideal de Rotary é inalcansável. Pois ainda que esse pensamento de aproximação e compreensão entre os homens, e da prestação de serviço, fosse uma utopia, essa utopia não seria de Rotary, ela nasceu de um sentimento que existe no mais íntimo da alma do homem e pertence ao patrimônio moral da humanidade, ela está na filosofia clássica, vamos encontrá-la no “amai-vos uns aos outros” do Cristianismo.
É vã a busca da felicidade que se baseia na satisfação pura e simples de nossos egoismos. O homem possui uma alma cujos anseios não se apaziguam com esse egoísmo e cria dentro de nós mesmos a necessidade de sermos úteis a outrem.
Ademais, já se disse, a felicidade não é uma estação a que se chega. Ela é a maneira de se fazer a viagem.
Ainda que acreditar na nobreza que existe na alma do homem fosse uma utopia, vale a pena viajar na estrada dessa utopia, pois essa estrada atravessa campos risonhos que a felicidade, em seu trono de flores, costuma percorrer, de quando em vez.
O que há de mais importante em Rotary, companheiros, é o rotariano.
A influência de Rotary como idéia é estupenda; a eficiência de Rotary como clube é altamente expressiva. Porém mais importante e de expressão maior, é a atuação do rotariano.
Em Lake Placid se fez uma indagação aos 278 Governadores de Rotary ali reunidos, aos quais se perguntou quantos líderes verdadeiros conheciam eles e poderiam nomear em seus países e no mundo, líderes respeitáveis na autenticidade de seus princípios e na sinceridade e na lealdade de sua conduta, aos quais se pudesse seguir até a morte.
A pergunta caiu em um silêncio grave. E a conclusão foi que, sem negar respeito e prestígio aos demais, buscássemos nossos líderes em nós mesmos, reforçando com os instrumentos de nossos princípios, nossos quadros de liderança.
Não que tenhamos opinião exagerada de nossa importância. Mas com um sentido apropriado de humildade, devemos ter consciência da medida de nosso valor.
Queiram ou não, os prezados companheiros terão de aceitar sua condição de líderes, reconhecida ao ingressarem em Rotary.
E cada um de nós tem o dever de cultivá-la e de aperfeiçoá-la, com plena consciência de sua importância, sem nos esquecermos de que é bom ser importante, porém é mais importante ser bom.
É Henry James quem nos diz, em um pensamento de grande expressão. O melhor que podemos fazer de nossas vidas é consumi-las em algo mais duradouro que a própria vida!
Estamos, pois, nós os rotarianos fazendo algo mais duradouro que a própria vida. Estamos a cada dia acrescentando algo de bom ao bem estar do mundo. E assim estamos nós escrevendo, a cada dia, uma mensagem de trabalho, de compreensão e de amizade, escrevendo-a e assinando-a a cada dia, para entregá-la ao futuro!

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°38483
De: Luiz Milton Data: Quarta 10/9/2008 12:24:13
Cidade: M. Claros

A criticada Secretaria do Meio Ambiente, que custa muitos $$$$ à população de Montes Claros e não resolve o absurdo problema de barulho na cidade, deu duas expicações aqui. Falou que as árvores (poucas) plantadas na Praça da Rosa Mística, que custou 270 mil reais, não são vistas, porque ainda são pequenas. Meia verdade. Elas realmente são poucas, pouquíssimas, para uma cidade tão careca como a nossa. Depois, tentou justificar uma ciclovia que vai surgir na duplicada avenida Magalhães Pinto, em prejuízo do verde e das árvores. Não convence... Pior: a secretaria cala-se sobre o barulho que enlouquece a todos, agravada pelos políticos ensandecidos; também nada disse sobre o aterramento de um espelho dágua (por máquinas à disposição do serviço público)na entrada do clube Max Min, piorando a umidade do ar (já crítica) da cidade. Gostaríamos ainda de ouvir a secretaria sobre a boate irregular que continua funcionando na entrada do aeroporto, em bairro estritamente residencial. (Não esquecer que a secretaria do Meio Ambiente vangloriou-se publicamente de ter resolvido este problema grave,ostensivo, que continua sem solução, muito provavelmente porque a lei é ignorada para atender conveniência eleitoral. Esta secretaria precisa justificar, com trabalho eficaz, os altos recursos que consome. (...)

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Mensagem N°38476
De: Jose Júnior Data: Quarta 10/9/2008 06:48:53
Cidade: Mirabela  País: Brasil

Nesta terça-feira assistimos em Mirabela uma verdadeira luta de (...), carreatas dos candidatos a prefeito (...) se encontraram na avenida waldemar rabelo e começaram a se confrontar. Eram cerca de 200 pessoas de cada lado e incentivados por alguns vereadores(....)do lado de (....). A Polícia militar teve que buscar reforço da polícia rodoviária local e em Brasília de Minas. O tumulto começou por volta das 22:30 e só terminou às 00:30 do outro dia.

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Mensagem N°38475
De: Petrônio Braz Data: Terça 9/9/2008 23:20:32
Cidade: Montes Claros/MG

Minas nos Gerais

Quem pretenda considerar o “Gerais”, que integra o nome do Estado como o “Gerais”, região desprovida de desenvolvimento e, como conseqüência, sem mineração, é bom observar, como lembra Roberto C.. M. Santiago, da Academia de Letras de Salinas, que “o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas (INDI), órgão do governo mineiro, acha que é grande o potencial para exploração de minério de ferro nas cidades de Rio Pardo de Minas, Grão Mogol, Porteirinha e Salinas. O levantamento despertou o interesse de grandes empresas do setor de mineração. Um dos projetos prevê investimentos de 2,4 bilhões de reais nesses municípios, podendo gerar 3 mil empregos. A reserva do Norte de Minas, que seria a maior do Brasil em área contínua, tem potencial de 10 bilhões de toneladas de minério de ferro, com teor de 35% a 45% (o teor do Quadrilátero Ferrífero, região próxima de Belo Horizonte, é de 68%)”.
Itamaury Teles, em artigo que veio à luz através do “minaslivre”, informa com espanto, com nosso apoio, serem absurdas e incorretas “as tentativas da criação do “Dia dos Gerais”, cuja Proposta de Emenda à Constituição, de autoria da deputada Ana Maria Resende, começa a tramitar na Assembléia Legislativa”. A iniciativa atende a reivindicações da AMAMS e do Movimento Catrumano, e prevê a transferência simbólica da Capital do Estado para o município de Matias Cardoso, como já acontece com o “Dia de Minas”, em relação a Mariana”.
Esse projeto não merece crédito, por carência de amparo histórico.
E prossegue Itamaury: “O que chama a atenção nessa história é que, segundo o historiador João Batista Costa, o município norte-mineiro foi fundado em 1695, um ano antes de Mariana, embora esta seja considerada o berço da ocupação mineira. Como que para não ferir susceptibilidades, propõem agora uma solução salomônica, dividindo o Estado em dois: As “Minas” de um lado e os “Gerais”, de outro, como se dois substantivos fossem, esquecidos de que “gerais” é adjetivo que qualifica nossas minas abundantes e diversificadas, inclusive nesta parte do Estado (diamante, ouro, manganês, zinco etc)”
Teríamos nós, norte-mineiros, efetivamente o atávico complexo de vira-latas, habitantes inferiores de um mesmo Estado?
Em comentário de aprovação ao artigo de Itamaury, escrevi que Matias Cardoso efetivamente é uma comunidade mais velha que Mariana, a primeira povoação do homem civilizado em terras de Minas Gerais, todavia, Mariana foi a primeira capital de Minas e essa condição, de natureza oficial e histórica, não pode ser mudada, nem mesmo através de lei.
Nesse ponto temos que reconhecer que o Movimento Catrumano, embora legítimo, está em rota de colisão com a verdade histórica. A cidade Matias Cardoso deve ser reconhecida como a mais antiga povoação do homem civilizado em terras mineiras, mas nunca como "capital" dos "Gerais", como se "Minas" fosse o Sul e "Gerais" o Norte. As Minas efetivamente são muitas ou eram muitas, dai o nome dado ao Estado. O lugar das minas gerais.
Os "Gerais", como entendido geograficamente, não pertencem só ao nosso Estado. Ele se estende por Goiás e Bahia e não é esse "Gerais" (substantivo), que o Aurélio registra como “Campos do Planalto Central”; “lugares desertos e intransitáveis, no sertão do Nordeste”, que integra o nome do nosso Estado.
Como simples observação, devemos lembrar que a vila de Ribeirão do Carmo foi fundada efetivamente em 1703 e em 1745 a Vila do Ribeirão do Carmo foi elevada à condição de cidade, com o nome de Mariana. Enquanto o povoado de Morrinhos, depois Matias Cardoso, foi fundado bem antes.
Brasiliano Braz (1977:42), como transcreve o historiador Eduardo Rodrigues da Silva, afirma que “Matias Cardoso desceu o São Francisco com um exercito de 600 homens acampou em Morrinhos e ai esperou o cel. João Amaro que veio no ano seguinte [1691] com igual número de combatentes (...) Terminada a campanha, o tenente general fixou-se em Morrinhos.
Mariana, a esse tempo, não existia, mas foi a primeira capital oficial de Minas Gerais. Assim, sou levado a ficar com Itamaury Teles. Sem pretender retirar de Mariana uma condição histórica, que o “Dia de Minas” seja comemorado em Matias Cardoso, sem os atributos de “Capital dos Gerais”.

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Mensagem N°38474
De: José Ribamar Gonçalves Data: Terça 9/9/2008 21:03:28
Cidade: Brasília - DF

HOJE, ÀS 11:00H. O Governador Aécio Neves anunciou a pavimentação dos trechos no norte de Minas Gerais:
- São João da Ponte-Bom Jardim-São Pedro das Garça - Montes Claros.
- São Francisco - São Romão
No Noroeste de Minas:
Estrada Cabeceira Grande-DIVISA MG/GO

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Mensagem N°38468
De: Flávio Maurício Data: Terça 9/9/2008 17:25:45
Cidade: Montes Claros - Januária  País: Brasil

Amigo Norberto Prates: valeu a cutucada que dei na turma. Foi com a mais pura vontade de fazê-los me deixar opinar sobre a restauração... sinceramente que fico com medo do entusiasmo da turma, por isso falei em afoitos, e assim podem acontecer em nos perdendos em pequenos detalhes e fazermos o que não era para ser feito. Reconheci nuitos na fotos e vibrei em saber quem são... quanto a saber de alguém que conhece a estória da igrejinha seria uma boa falar com esta pessoa... quero que atentem para o proceso de restauração e não reconstrução!... Estou a disposição... um grande abraço a todos... vamos nessa! Hoje tenha na minha parede uma foto frontal da Igrejinha tirada da reportagem... abraços.

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Mensagem N°38467
De: Erica Data: Terça 9/9/2008 17:23:56
Cidade: montes claros  País: Brasil

Quero deixar aqui registrada a necessidade de iluminação na pista ao redor da "manga Joao Botelho",próximo ao cemitério. Fizeram uma calçada pra as pessoas praticarem caminhada ( muito bom por sinal), porém ao anoitecer é muito escuro e se torna perigoso, ficando impossível caminhar no escuro.. e as pessoas que trabalham o dia todo e querem caminhar a noite.. não tem como. A obra está inacabada.. foi feita a calçada, mas não tem iluminação.

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Mensagem N°38463
De: Amigos e Familiares de MARIA AUGUSTA Data: Terça 9/9/2008 16:57:42
Cidade: Montes Claros-MG

Convidamos a todos para participarem da celebração da Missa de 7º Dia do trágico falecimento da Sra. MARIA AUGUSTA DURÃES PRUDÊNCIO, vitimada em acidente de trânsito no dia 03/09. A celebração será na Igreja São Norberto, às 19hs.

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Mensagem N°38462
De: Ruth Tupinambá Data: Terça 9/9/2008 16:42:42
Cidade: Montes Claros/MG

DULCE SARMENTO, A INESQUECÍVEL

Ruth Tupimanbá Graça

Desnecessário se torna uma biografia de Dulce Sarmento, montes-clarence cem por cento que viveu e conviveu aqui conosco, numa enorme doação, tanto como professora e mulher na nossa sociedade, cheia de entusiasmo, amor e persistência, dando-nos o maior exemplo de solidariedade humana, colaborando em tudo com todos, em qualquer acontecimento de nossa sociedade.
Voltando ao passado, um passado longínquo, quando esta Montes Claros adulta, grandiosa e forte, transbordando de população e progresso, era apenas uma criança começando a engatinhar.
A nossa praça Dr. Carlos, hoje tão movimentada, cheia de barracas coloridas e infinidades de objetos, de todos os tipos, artigos do Paraguai e de nossos artesãos, exposto como uma grande feira, ao contrario dessa paisagem bizantina, esta praça apenas um largo tranqüilo, cercado de arame farpado e se chamava Largo de Cima.
Este Largo simples sem grandes atrativos era a sala de visitas da nossa cidade e também um lugar aconchegante, sombreado por árvores seculares, onde a tarde as crianças brincavam correndo entre os canteiros, onde apenas a boa noite, flor agreste, desabrochava em profusão, numa demonstração de força da natureza.
Neste largo, uma grande e confortável casa colonial antiga, de telhado escuro pelo mofo (retrato do incontrolável tempo), enormes janelas envidraçadas tipo guilhotina, morava o coronel Sarmento, chefe de uma grande e tradicional família de nossa terra, onde a Dulce era a décima segunda filha. Nessa casa, Dulce passou sua infância cercada pelo carinho de seus pais e irmãos. Era uma casa alegre, cujos saraus se repetiam constantemente, pois o coronel Sarmento gostava de música e alegria.
Brincando despreocupadamente neste largo que a viu crescer, Dulce Sarmento chegou a adolescência e já era uma mocinha bonita e saudável. Bem cedo demonstrou grande inteligência, sobressaindo entre suas colegas na escola, com um temperamento excessivamente alegre, comunicativo e dinâmico, voltado para a música.
Dulce era o dodói do coronel Sarmento e como homem inteligente e culto percebeu cedo, a vocação de sua filha, que ao seu ver, era gênio, uma artista inata e que se tornava urgente a sua ida para a capital cursar um bom colégio.
Foi um drama sua ida para Belo Horizonte, até conseguir convencer dona Afra, sua mãe, se separar da alegre e querida Dulce.
A falta de estradas, o desconforto da viagem, a separação dificultavam o sonho do coronel Sarmento, mas Dulce era persistente e sabia o que era melhor para si e que aquele sacrifício, deixando a casa, a cidade e a convivência familiar, seria compensado futuramente.
E numa manhã clara e ensolarada, uma grande comitiva com pessoas da confiança do coronel Sarmento, partia daquele mesmo Largo, a cavalo, conduzindo a Dulce até Corinto, onde pegaria o Expresso para Belo Horizonte.
E assim, Dulce se foi para realizar seu sonho e do seu velho pai.
Os anos passaram, as dificuldades de transporte prenderam-na na capital e as cartas, embora atrasadas, eram o consolo para toda a família, narrando o sucesso daquela aluna aplicada, que surpreendia seus professores pela sua capacidade e criatividade musical, enchendo de alegria o coração do saudoso pai.
Sem perder tempo e aproveitando todas as horas de folga para um constante treinamento, a Dulce formou-se rapidamente, com muitos elogios e prêmios. Foi uma aluna brilhante.
Convidada para lecionar na capital, preferiu retornar à sua terra natal, da qual sentia muita saudade e amava demais.
Aqui chegando, recém-formada e cheia de entusiasmo, a cabeça e coração transbordando de sonhos e esperanças, sua vontade era trabalhar e repartir o que aprendera. Mas nossa cidade era muito pequena e com um campo de trabalho restrito. Entretanto, não desanimou e com alegria contagiante atendia a todos que a procuravam, não se fazendo nunca de rogada. E assim, tocava em festas, em sertões de famílias (não existiam elites sociais na cidade), nas igrejas e no único cinema local (no antigo Cine Montes Claros) numa total boa vontade.
Uma vida inteira dedicada às obras da Matriz. Era ela que ensaiava os anjos nas coroações de Nossa Senhora, ensinando-lhes os mais belos cantos, orgulhosa e feliz quando dentre eles, descobria uma voz mais afinada e forte. Era como se descobrisse um tesouro. Para ela, os lindos anjos da cidade eram a vida da Matriz, eram a vida de Montes Claros, eram a sua própria vida. E à noite lá estava Dulce, incansável, a pedido dos pais, acompanhando os cantos nas coroações, juntamente com o Toninho de Naná, Ducho e Adail Sarmento.
Sua estréia no Magistério foi no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, Substituindo sua irmã Lainha, sentindo-se felicíssima e desdobrando-se nas aulas de Canto Coral.
Temperamento ativo e capacidade de trabalho extraordinária, excedia o horário normal, organizando teatros com seus alunos em beneficio da Caixa Escolar. Centenas de vezes levava as crianças para sua casa para os ensaios e, enfrentando todas as dificuldades financeiras, realizava o teatro que era um sucesso. Socialização e desenvolvimento para as crianças de nossa terra e beneficio para a escola, sobretudo a sua manutenção. Com a renda do mesmo aplicada em material escolar, alimentação e vestuário para os alunos, na maioria carentes.
Naquela ocasião, não existia para a nossa escola pobre a merenda escolar e o governo nem se lembrava que Montes Claros existia. Era a dureza do sertão. Entretanto a Dulce já sentia o problema e procurava ameniza-lo.
Mais tarde, foi nomeada professora de música da Escola Normal Oficial de Montes Claros e também do Colégio Imaculada Conceição, mantendo ainda um grande número de alunas particulares, podendo se dizer que quase todas as pianistas da nossa cidade foram suas alunas.
Durante anos foi também inspetora educacional em várias escolas da nossa cidade.
Conservou-se solteira, mas nuca se sentiu frustrada por não ter encontrado o seu príncipe encantado, que geralmente é o sonho de todo mulher.
Realizou-se plenamente na sua vocação, sempre tranqüila e feliz, tocando o seu piano em todas as oportunidades, ensinando música, espalhando e transmitindo alegria por onde passava, aos alunos e amigos e principalmente às crianças, pelas quais tinha um carinho especial.
O bom Deus concedeu-lhe a grande graça do bom senso nunca perturbado por sentimentos de ódio, de vingança, de ambição exagerada e orgulho, sentimentos aqueles que são por eles influenciados.
O bom humor não a abandonou jamais. Chegava a ser humorista de graça e benevolência nos ângulos que descobria em certas situações difíceis. Mas era séria e austera em todos os atos, justa em todas as decisões: quer na escola ou entre alunos e professores e principalmente uma pacificadora. Teve sempre especial aptidão para conciliar, para amenizar, para eliminar incompreensões e antagonismos. A paz, a concórdia, valores que muito estimava, reinaram por fim em toda sua vida.
Dulce, lídima expressão do equilíbrio e do bom senso, oferecia segurança e paz.
Dulce Sarmento, personalidade marcante em Montes Claros, em todos os tempos: poetisa , compositora, exímia pianista, onipresente em todos os movimentos sociais de nossa terra, marcou época merecidamente. Muito mais importante que contar sua infância pessoal ou mesmo familiar e para compreender-se bem o seu valor, sua atuação em montes Claros, na escola e na sociedade, que se fizesse a história dos acontecimentos, principalmente na cultura de nossa terra, que geralmente o seu tempo, que pode muito bem ser chamado: tempo de Dulce.
Em meu coração de saudosista, eu guardo recordações desta Dulce Sarmento que foi minha professora e também grande amiga que marcou minha infância, minha adolescência e minha juventude, da qual jamais poderei me esquecer, em qual quer parte que eu esteja ou melhor, que eu viva.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°38456
De: Márcia Vieira Data: Terça 9/9/2008 13:22:50
Cidade: Montes Claros - MG

Msg 38417:“Mesmo com a obra em andamento, a comunidade já utiliza a pista de caminhada construída no local, ocupando o espaço de maneira sadia”...
Não é verdade que os moradores do São José já utilizam a pista de maneira sadia. Está impossível transitar pelo local. Além dos transtornos causados pela “reforma” da praça, que vai dando lugar a uma área sem verde, existe ainda a construção de um supermercado, cujo prédio foi totalmente demolido para ceder espaço a uma “moderna edificação”. Só utiliza como passagem a avenida, quem não dispõe de alternativa. Depois da feira de veículos que com muito custo mudou de lugar, agora vem a tal da “reforma”. Pensávamos (falo em meu nome e de muitos vizinhos que se revelaram insatisfeitos) em ter um pouco de tranquilidade. Foi um engano, pois não temos sossego. A Flamarion Wanderley está uma verdadeira bagunça e confusão, especialmente para pedestres. Como moradora do São José, reforço o inconformismo da Carmelita (msg 38372).

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Mensagem N°38455
De: Norberto F. Prates Data: Terça 9/9/2008 13:11:44
Cidade: Montes Claros - MG  País: BRASIL

Para Flávio Maurício, mensagem nº 38.447 e para todos os interessados em ajudar na recuperação da Igreja de São Marcos, no alto da serra do Ibituruna.
Gostaria, primeiramente, de esclarecer alguns pontos:
1 - A recuperação não está sendo feito afoitamente. Está sendo feita até muito lentamente e com acompanhamento técnico através do colega treieiro Aliomar Assis, que é arquiteto e de bom grado, auxilia na recuperação, tendo fotos da igreja devastada para ter base para o concerto;
2 - O barracão do lado não é definitivo, pois foi feito para ser usado nos leilões, uma vez que o local não possui nenhuma sombra próxima, e o sol norte mineiro é impiedoso, bem como o sereno das madrugadas, pois várias crianças ficavam sob o teto à noite;
3 - Conforme se pode ver nas fotos que foram postadas no mural, foi deixado em aberto o local onde será reconstruído o campanário;
4 - Estamos tentando reconstruir parte de nossa história, sem nenhum tipo de ajuda de qualquer órgão público, e se Deus quiser, terminaremos a recuperação da igrejinha assim. Com os adeptos do esporte off road e ajuda de todos os amigos;
5 - A dificuldade está sendo muito grande para se conseguir levar o material até o local. Água então nem se fala. O Adair faz um esforço hercúleo para suprir as necessidades lá, usando camionete própria para levar o necessário. Até mesmo para a alimentação de quem estava lá trabalhando, uma pessoa tinta que sair de moto até a cidade buscar almoço e voltava, isso sem nenhum interesse pessoal;
6 - Toda ajuda é sempre muito bem vinda, ainda mais a sua, com a sua qualificação, que em muito poderá ajudar-nos a fazer a recuperação;
7 - Você poderá entrar em contato com o Adair, Presidente do Trail Clube através do telefone 8806 0644, e ainda por e-mail com os amigos Janjão Santiago e Gugu Santiago, que muito tem se esforçado para ajudar.
Os e-mails são:
Janjão - [email protected]
Gugu - [email protected]
Com sua ajuda e a de todos os amigos, conseguiremos terminar a reconstrução, deixando nossa igrejinha do jeito que sempre deveria estar.
PS - Um muralista escreveu que no principio do século XX, tinha uma romaria até lá, e que o Padre Dudú é que ia, então creio que a Igreja de São Marcos, pelo menos antigamento, fazia parte da paróquia do Igreja Matriz.

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Mensagem N°38449
De: Anísio Data: Terça 9/9/2008 11:29:04
Cidade: Moc

Agora, já são 60 os assassinatos deste ano em M. Claros; rapaz de 23 anos (e 10 "passagens") foi executado com 7 tiros

Os fatos, reais, se incumbem de desmentir os políticos de todos os tipos. Eles deliram em suas falas e prometem uma cidade "ainda melhor". De que cidade, afinal, falam? (...) Vivemos em lugares diferentes?

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Mensagem N°38447
De: Flávio Maurício Data: Terça 9/9/2008 11:01:35
Cidade: Januária - Montes Claros  País: Brasil

Meu coração e minha aflita rezam para que aqueles que se preocupam com a Igrejinha de São Marcos, no alto da Serra do Sapucáia, Montes Claros, não afoitamente a recuperem sem levar em consideração que, se refeita com a mesma técnica será o ideal, modificando-a estarão enterrando grande parte da História ou estória de nosso povo. Tenham portanto calma e façamos- estou a me oferecer nessa empreitada vez que também sou Arquiteto e Uranista, além, claro de Nortemineiro - para que ela realmente volte a ser o que tamto é. Conheço profundamente um montesclarense que pode nos contar toda a verdadeira estória desta capela. Me ouçam.

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Mensagem N°38443
De: Web Outros Data: Terça 9/9/2008 10:23:21
Cidade: Belo Horizonte

No meio do caminho

Manoel Hygino (jornal Hoje em Dia)

Drummond, o poeta maior de uma geração, disse haver uma pedra no meio do caminho, que no meio do caminho tinha - ele usa o verbo ter uma pedra. E, nos meios dos caminhos de nossa vida, sempre há pedras a nos estorvar e ferir.
Mas por estradas ínvias de Minas Gerais, do Brasil enfim, há também cruzes, para as quais outro poetas advertiu que merecem ser vistas e reverenciadas, quando a cavalo se percorrer o sertão. Há pedras e cruzes.
Existem ainda outros marcos de gentes que por aquelas vias passaram. Há monumentos desconhecidos, antigas construções de pessoas anônimas, que geralmente não deixam ou não fazem a própria história.
São pequenas igrejas ou capelas insuladas, em lugar ermo, outrora caiadas. Mas perderam a cor original, assim como a finalidade de servir a Deus e aos homens. Quedaram abandonadas, em algum alto do terreno e, diante delas, não mais se persigna ou se ora.
Assim é a igrejinha do Parque do Sapucaia, lá no sertão.
Apenas se fazem perguntas sobre sua origem, qual o seu santo padroeiro, porque foi esquecida, porque os devotos partiram e a condenaram à própria sorte e solidão.
Haroldo Lívio, natural da tranqüila Contendas (apesar do nome), hoje Brasília de Minas, não sabe muito sobre o pequeno e humilde templo. E ele é, segundo Paulo Narciso, uma enciclopédia regional. Apenas ouvira que a Ermidinha fora palco de festa anual, vigorosa, para a qual se deslocava a população.
Narciso, jornalista de velha cepa e que não pára de pesquisar, opina: a igrejinha, que sobregoverna a fé acima dos cimos que dão nome aos montes claros, está ali fincada e atenta aos nossos austeros píncaros serranos, há coisa de um século, talvez mais.
É a Igreja de São Marcos, no alto da Serra do Sapucaia, próxima à comunidade de Palmito. Há muito, vinha sendo destruída pelo tempo e por vândalos.
Recentemente, um grupo de treiereiros decidiu recuperar o sagrado imóvel sem dono. A jovem tribo faz ali festas para angariar fundos para consecução de seu objetivo. É o Enduro e Forró da Igrejinha de São Marcos, para cujo esforço se juntam grupos de outros municípios. Telhado e alvenaria foram concluídos, mas ainda e muito carece.
São Marcos, chamado no Novo Testamento algumas vezes de João, outras de João Marcos, parece acompanhar tudo à distância. Filho de Maria, da primeira comunidade de Jerusalém, foi colaborador de São Pedro e São Paulo. No simbolismo da arte cristã, é representado pelo leão, emblema do poder e da realeza.
Como são efêmeros os bens materiais, a humilde ermida no sertão, como tantas outras, arruinou-se. Até que os jovens a descobriram, e aí reside um grande simbolismo, para dar-lhe a aparência que os novos tempos exigem.
O jornalista Paulo Narciso irá confessar:
“Vou lá rever a igrejinha que conheci, montado a cavalo, na garupa de meu pai - Deus o tenha! Por ele, por todos, rezarei o Pai Nosso, justo na ermida tão parecida com a de São Damião, onde um certo Francisco ofereceu-se (“Senhor, que queres, que eu faça?”) e ouviu a voz, que ordenou:
- Vai, reconstrói a minha igreja.
E não exatamente a de pedra e cal”. Porque as ermidas do bem têm de ingressar e estabelecer-se no coração dos homens.

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Mensagem N°38441
De: Fagundes Data: Terça 9/9/2008 10:06:47
Cidade: M. Claros

A polícia já rastreia o sinal criminoso de rádio de 4 "igrejas evangélicas", do tipo caça-níquel", que voltou a operar clandestinamente em M. Claros. Definitivamente, essas "igrejas" não podem ser confundidas com o sólido e respeitado movimento evangélico da cidade, que respeita a lei de Deus e respeita também a lei civil. As transmissões clandestinas estão com as horas contadas, pois interferem até na comunicação da polícia e também no sistema de rádio que orienta os aviões que navegam pela cidade, colocando em risco a segurança da tripulação e dos passageiros.

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Mensagem N°38431
De: Almeida Data: Segunda 8/9/2008 22:00:47
Cidade: BH

A Unimontes, mais antigo núcleo de ensino superior de MOntes Claros, ficou na posição de número 89 entre as instituições de nível superior do Brasil. Não é a segunda melhor do País, como certa vez pretendeu, mas tem uma colocação honrosa. A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) foi apontada como a melhor universidade do país de acordo com o IGC (Índice Geral de Cursos da Instituição), novo indicador usado pelo MEC (Ministério da Educação) para determinar a qualidade de instituições de ensino superior.Em Minas, na frente da Unimontes são citados as faculdades Ibmec, a Faculdade Jesuíta de Filosofia, a Universidade Federal de Viçosa e, em seguida, a UFMG, A EG, a Universidade Federal do Triângulo, a Universidade Federal de Itajubá, a Universidade Federal de Lavras, a Universidade Federal de Alfenas,a Universidade Federal de Ouro Preto, o Cefet de Bambui,a Faculdade de Administração Milton Campos, a Universidade Federal de Juiz de Fora, a Universidade Federal de Uberlândia, a Universidade Federal de São João Del Rey, a Universidade Federal dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha, a Faculdade de Administração de Itabirito, e só depois a nossa Unimontes. Na lista estão 1449 unidades do ensino superior do Brasil, privadas e públicas.

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Mensagem N°38427
De: Jose Prates Data: Segunda 8/9/2008 17:52:00
Cidade: Rio de Janeiro

MONTES CLAROS, ONTEM E HOJE

José Prates

Não me vejo em Montes Claros, quando abro o “moc.com.” para inteirar-me das novidades publicadas, o que faço todos os dias, antes de ir para o trabalho. As noticias publicadas não espelham a cidade em que vivi uma grande parte de minha vida; onde fui preparado com exemplos de trabalho e honestidade, para enfrentar a vida, solucionando os problemas que se nos apresentam no dia-a-dia. As notícias que leio não falam de poesia, não mostram as ruas tranqüilas vazias de povo, nem os carrilhões da catedral anunciando à hora de Angeles, fazendo o passante parar e fazer o sinal da cruz. Naquele tempo, a cidade crescia sem pressa, sem correria, sem destruir o romantismo da juventude nem matar a inocência das donzelas. Violência, mortes havia, mas, não como hoje que matam “por dá cá essa palha”, banalizando a vida humana. As notícias de hoje não podem mostrar uma cidade poética, onde o povo anda devagar, sem pressa, na rua sem movimento.. A notícia vem de uma cidade grande que já nasceu grande, por isso não abandonou a condição de líder de toda aquela região. Nasceu importante, cresceu importante; saiu do passado, incorporou-se ao presente; tornou-se adulta e virou metrópole, perdendo o jeitão sertanejo. Nem a velha Praça de Esportes escapou, foi abandonada como coisa sem importância.
Mas, é reconfortante sentir o crescimento e o desenvolvimento econômico e cultural que ali operou. Ninguém pode sentir-se feliz ao constatar que sua cidade estagnou, parou no tempo e continua a mesma de cinqüenta anos passados. Quando leio as notícias e os comentários do “moc.com”, obviamente não me sinto no Montes Claros de ontem e a saudade da jovem cidade bate forte, fazendo-me relembrar o passado, uma juventude que não existe mais. Por outro lado, sinto-me feliz ao constatar que nossa cidade, menina, poética, onde todo mundo conhecia todo mundo, transformou-se numa rica metrópole com todos os seus convenientes e inconvenientes, seguindo fiel o caminho de liderança numa região em que o desenvolvimento econômico e cultural é obra do esforço e da tenacidade de um povo que não se deixa vencer pelos obstáculos no caminho..
Isto não é de hoje; vem de muitos anos atrás. Foi pelo esforço e visão do futuro de um grupo de homens que a Montes Claros ambiciosa começou a nascer. Em 1707 Antônio Gonçalves Figueira obteve a sesmaria de uma légua (seis quilômetros) de largura por três de comprimento, criando a fazenda de Montes Claros, nome originado dos montes de calcário sem vegetação. Um pequeno povoado foi surgindo dentro da fazenda, sendo denominado Arraial das formigas, para onde começaram a convergir os interesses e a esperança de pessoas que exploravam a região. Para conseguir mercado para o gado criado na fazenda, Gonçalves Figueira construiu estradas para Tranqueiras na Bahia, e para o Rio São Francisco. Era grande o seu interesse de expansão do comércio de gado, e com isto, procurou ligar-se ao Rio das Velhas e também à Pitangui e Serro. A região foi se povoando e a Fazenda de Montes Claros transformou-se, já naquela época, no maior Centro Comercial de Gado, no Norte de Minas Gerais. Cento e vinte quatro anos após a obtenção da Sesmaria, por Antônio Gonçalves Figueira, dono e construtor da Fazenda de Montes Claros, já estava o Arraial de Nossa Senhora de Conceição e São José de Formigas, suficientemente desenvolvido para tornar-se independente, desmembrando-se de Serro-Frio. Pelo esforço dos líderes políticos, o Arraial foi elevado a Vila em outubro de 1831, recebendo o nome de "Vila de Montes Claros de Formigas
Os vereadores, primeiros líderes construtores do progresso de Montes Claros, naquele tempo longínquo: José Pinheiro Neves (Presidente), Laurenço Vieira de Azevedo Coutinho, Luiz de Araújo Abreu, Antônio Xavier de Mendonça, Francisco Vaz Mourão e Joaquim José Marques, que substituiu José Fernandes Pereira Correia. A 22 de julho de 1834, toma posse o primeiro Juíz Municipal Dr. Jerônimo Máximo de Oliveira e Castro. Apareceram na Vila, os primeiros médicos e facultativos: Manoel Hipólito de Palma, com licença para exercer a profissão de Cirurgião. Era Montes Claros política e capitalista que estava nascendo, desenvolvendo-se devagar, segundo os interesses comerciais que iam surgindo. Um comentarista da ocasião no diz que “a Vila de Montes Claros de Formigas desenvolvia-se pelo esforço dos líderes, os costumes eram primitivos, em casa faziam-se comida, as quitandas, o sabão, as rendas de almofada, tecidos no tear, etc. Em 1817 já havia três sobrados: O do Cel. João Alves Maurício, o do Simeão e o Mirante. Outros foram construídos, tinham piso de assoalho, maior número de janelas e melhor acabamento” Com tal desenvolvimento comercial, não demorou a tornar-se cidade. Foi em 1857 que a vila passou a cidade de Montes Claros, sem formigas para desconsolo dos formiguenses e alegria dos montesclarenses.
Paralelo ao desenvolvimento capitalista que projetava Montes Claros no cenário nacional, andava o lado poético dos colonizadores cantando as maravilhas da terra. A semente poética e cultural foi plantada e geminou nascendo os cândidos canela, os nivaldos Maciel de voz romântica levando ao longe canções, pelas ondas da ZYD-7. Essa poesia é do nosso tempo; o Montes Claros poético e sonhados é o nosso Montes Claros. Entretanto, somos felizes com o Montes Claros metrópole, capital do norte de Minas.

NOTA: Dados históricos compilados através do “GOOGLE”

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°38424
De: Colares Data: Segunda 8/9/2008 17:24:25
Cidade: Montes Claros

Fiquei sabendo que é a fogueira das vaidades, envolvendo o governo de Minas e o federal, que impede a urgente construção da barragem do Jequitaí. Ela ajudaria em muito a solucionar o problema de umidade baixa e mandaria água, até para beber, para a sedenta Montes Claros. Vaidade, sempre ela, impede que o projeto saia do papel e vire realidade. perdemos todos. Nossos políticos também não ajudam, e brigam todos entre si, ao redor da mesmao fogueira...

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Mensagem N°38423
De: Hermes Valadares Data: Segunda 8/9/2008 17:13:56
Cidade: São Romão - MG

O governador de Minas Gerais anuncia amanhã, dia 09/09/2008, um pacotão de obras de infraestrutura às 11:00h direto do Palácio da Liberade. Entre estas obras está a pavimentação da Rodovia São Romão - São Francisco. Vamos ver se DEUS ilumina o governador e libere a pavimentação da rod. São Francisco - Pedras de Maria da Cruz o que estaria sacramentando a Rodovia Transanfranciscana tão importante para nossa região e para o resto do Brasil.Gostaria de ouvir do Petrônio Braz a importância da Rod. Transanfranciscana para Minas Gerais e o Rio São Francisco.

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Mensagem N°38422
De: Hudson Data: Segunda 8/9/2008 16:54:41
Cidade: BH

"A Escola Normal foi restabelecida em 1949 e funcionou no antigo casarão até 1962, quando foi transferida para o seu atual prédio"

Esta informação, da Unimontes, não tem precisão histórica. Em 1965 estudávamos, bem e muito, no prédio da Escola Normal, que agora será transformado em museu. Aliás, em boa hora. É um dos poucos prédios a conservar em M. Claros. Aquele soberbo casarão está muito vivo na nossa memória, e viverá conosco. Nós, os alunos de então, vivíamos sobressaltados com o risco do casarão cair, mas ele sempre se portou bem, e lá está, rijo, sobranceiro, altivo, à espera das novas gerações, para transmitir toda a sabedoria que acumulou e distribuiu a gerações de crianças. (Parece que ficou faltando falar que lá funcionou, em certa época,um lazareto.) Cuidem bem do prédio, cuidem bem da sua história, pois assim estarão cuidando de nós todos. Que a velha escola normal nunca tenha o destino do mercado da Praça Dr. Carlos e da avenida coronel Prates. O primeiro cedeu lugar a um cimentão e depois a um shopping modernoso, de aço; a avenida, coitada da avenida, virou correia de transmissão de um supermercado intrujão. Nada mais. Esta última destruição também vai se acentuar com o passar dos anos. A avenida da Estrela, do Jatobá e da Fábrica ressurgirá na memória da cidade quando ela tiver consciência plena de como foi maltratada pelos seus governantes. Ingratos.

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