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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 24 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°57769
De: Alberto Sena Data: Quarta 28/04/2010 09:03:20
Cidade: Montes Claros

O paginador competente

Alberto Sena

Ele era paginador do “Mais Lido”. Mas antes de falar sobre ele, o paginador competente, convém fazer um intróito aos que acabam de chegar. E para que não peguem o trem andando, saibam todos que estamos em plena festa virtual para celebrar “O Jornal de Montes Claros” – a “lenda” ou o “quase utópico”.
Todos se lembram que pedi ao Waldyr Senna para me ajudar a compor o rol dos convidados. E ele, prestativo, fez a lista da qual já tomaram conhecimento, aqui neste montesclaros.com, onde circularam convites e todos foram convidados. Os vivos e também os mortos.
Quando se lembrou de relacionar o nome do paginador competente, o Senna escreveu: “Marcionilio, antes do Zé”; e entre parênteses, a notícia: (“foi para Divinópolis (MG), onde morreu”).
No JMC de antanho sempre sobrava um tempinho para ir à Oficina a fim de ver e ouvir o ruído característico das linotipos e observar a agilidade dos linotipistas digitando as notícias escritas à máquina de datilografia em laudas de papel jornal.
As linotipos gravavam os textos em plaquinhas de chumbo e estas seguiam percurso razoável dentro da máquina até se formarem uma após a outra do lado do operador.
Era interessante ver o passeio das plaquinhas de chumbo nas linotipos. Saíam quentinhas. Se se pusesse a mão queimava. Tudo ali na Oficina produzia ruídos. O das linotipos era gostoso de ouvir talvez até pela emoção que o repórter sentia ao ouvir e ver o que escrevera gravado no chumbo.
O ar cheirava fumaça de chumbo quente.
Dois eram os linotipistas – Walter Andrezzo e Milton Ruas. Andrezzo sempre manteve as unhas grandes. Era magro, levemente curvado para frente. Tinha bigode. Fumava que nem condenado. Os dedos das mãos amarelos de nicotina e voz sempre baixa; manso. Era um tipo mais parecido com noctívago jogador de carteado. Eficiente, muito bom de serviço. Respeitado.
Milton também. Competente, ágil. Mais novo que Andrezzo, mas profissional. Tanto quanto o outro. O fato de Milton ser mais novo tornava-o mais acessível para se tirar uma pitada de prosa. Eram mais com ele as conversas. Milton fumava; nós fumávamos (agora mais não). Sobre o que falávamos nem me lembro. Não importa. Importante é a lembrança da pessoa.
Lá no fundo da Oficina ficava a impressora. Daqui ainda pareço escutar o ruído dela. Movimento lento, barulhento. Quem pilotava a impressora era Tião Camurça. Segundo disse Waldyr ao me enviar o rol de convidados: “Tião Camurça (ainda vive), era cantor que “cantava”.
Tião era também, na época, camarada engraçado. Gozador. Ele curtia com a cara de todos. Era eficiente com a impressora. Imprimia o jornal todinho e depois ia encher a cara de cerveja. Às vezes acontecia de a impressora quebrar e então era um deus-nos-acuda.
Próximo da primeira linotipo, na entrada da Oficina, ficava a mesa sobre a qual havia bandejas de aço onde Marcionilio procedia à paginação das matérias gravadas em chumbo.
Ele paginava de acordo com um esboço numa lauda de papel que Waldyr lhe entregava. As mãos sujas de graxa; o cigarro pendurado na boca; os olhos se fechando por causa da fumaça, Marcionilio organizava todo o material gravado no chumbo de acordo com o desenho, digamos, a “diagramação”.
Marcionilio era de estatura média, os cabelos encaracolados, bigodinho matreiro. Era de sorriso fácil. Mas se atrapalhava nas palavras e às vezes não entendia o significado e assumia ares explosivos.
Isto ele era: explosivo. Mas um bom sujeito. Do tipo que, sabendo levar, tudo se acerta.
Depois que acabava de paginar uma a uma, cada página e tudo ficava pronto, Marcionilio passava cordão grosso várias vezes ao redor de cada uma formatada no chumbo e encima da bandeja.
O cordão era para compactar de acordo a página e evitar o tal do empastelamento na hora de levá-la para Tião Camurça imprimir. Se acontecesse um empastelamento era o caos! Não me lembro se alguma vez aconteceu.
Marcionilio era paginador competente, mas precisava ter com ele certo cuidado no trato. Contavam-se dele que, antes de ir trabalhar no JMC, quando ainda estava na oficina do Diário de Montes Claros, o ex-chefe quis elogiá-lo, dizendo:
__ Você é paginador competente!
Ao que Marcionilio respondeu, na bucha:
__ Competente é a p.q.p!

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Mensagem N°57767
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 28/4/2010 08:53:49
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Muito obrigado Paulo R Souza Lima, mens: 57 748, por ter nos passado lembranças tão preciosas.São muitos Monteclarenses que conheceram Sr. Virgilio Preto; ontem, logo após da postagem da minha mensagem, tive informações através de um amigo, Sr. Sebastião Dimas Almeida, que o Sr. Virgilio tinha uma mania que ninguém tirava dele; de viajar somente no banco da frente dos carros. Podia ser quem for, quando chamava o velho marchante para ir vê um gado; logo ia dizendo; - só vou no banco da frente, Era atendido, pois, seu olhar clinico era muito requisitado pelos fazendeiros na empreitada selecionar uma boiada; sabendo disto ele fazia esta exigência . Pena que não a conheci de perto como vocês; mas, quem ousaria chegar perto de um homem tão misterioso como Sr. Virgilio Preto?

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Mensagem N°57763
De: Raphael Reys Data: Quarta 28/4/2010 07:46:03
Cidade: Moc - Mg  País: Br

MONTESCLAREADAS VI

(Leia na minha pasta de colunista deste site a crônica intitulada “I Almoço Curraleiro de BH)” e JAZZ.)

O emérito guarda costas modelo anos 50 e homem de sociedade, Zé Paraíso, notívago de primeira água, companheiro de copo e de cruz, rodava com amigos diletantes pela noite carregando no coldre um inseparável Schmit and Wesson 38, sempre lubrificado e, por baixo do paletó uma tira de lingüiça fina servindo de currião.
Sapecava os pedaços da iguaria com cachaça queimada e degustava-a como tira-gosto.
Já o saudoso médico e folclorista Walmor de Paula, na mesa do bar Cristal bebia gim tônica, abotoava e desabotoava a pulseira do relógio Tissot, colocando o mostrador para baixo. Fazia palavras cruzadas enquanto solfejava Noel Rosa... ”seu garçom, faça o favor de me trazer depressa/uma boa média que não seja requentada...”
Juninho, o homem espoleta, em 1964 sorvia doses de cachaça Dominante com Jurubeba Leão do Norte no Destak Bar. Afetado pela mosca do amor fez um disparo de treisoitão no próprio ouvido, transfixiando-o.
O projétil, em sua trajetória acertou ainda uma radiola RCA VICTOR que na hora tocava um bolachão de acetato com Nelson Gonçalves cantando... “Violão eu estou muito triste/sem amor sem carinho/solitário na dor...” O cirurgião Crisantino Borém o operou no Hospital Santa Terezinha deixando tudo como dantes!
O pintor de faixas e conquistador de cozinheiras de bar Sales Preto, bebia uísque “cowboy”, escutava “Devaneios” cantado por Júlio Yglésias e quando o bico estava melado só falava em inglês...
Onofre Carne Preta, pai de Fernandinho Boca de Louvor e ex meio de campo do Flamengo, tomava fubúia desdobrada, penteava o cabelo molhado, discutia com os postes de iluminação e ao ver um “de cujus” no caixão dizia: “não falei malandro, que você ia primeiro do que eu!”.
O mestre de obras Adail quando saia para farrear só trajava linho S120 branco. Tomava banho de perfume Mistral e passava a noite batendo as cordas do seu pinho e cantando músicas de serestas.
O fazendeiro Biô Maia colocava uma caixa de fósforos atrás da lente esquerda dos óculos. Impedia, com isso, que os raios solares da manhã ofuscassem a sua visão. Passava o expediente do dia sentado em uma mesma mesa do Bar Sibéria. Ao lado da geladeira com os picolés de água com groselha e com o braço direito amparado na janela. O espaldar da cadeira lhe servia de “bureau”. Pelo vão, atendia e despachava os negócios da sua fazenda, determinava o manejo do gado, acertava expedientes financeiros e tratava até das incursões noturnas nos bares e lupanares com amigos diletantes e companheiros de copo e de cruz.
Na mesa ao lado, bebia o notável fazendeiro Afonso Salgado e vez por outra o seu cavalo de estimação e escudeiro que o aguardava do lado de fora, passava a cabeça para dentro do bar para se certificar que estava tudo Ok com o seu patrão...
Nós somos da roça, mas somos chiques!

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Mensagem N°57761
De: Web Outros Data: Quarta 28/4/2010 07:32:27
Cidade: Belo Horizonte

Rio Pardo, Grão Mogol

Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

Sempre me interessei por conhecer Grão Mogol, cujo nome já desperta um certo fascínio por atrações do Oriente. O próprio nome da cidade norte-mineira tem sido, no decorrer do tempo, objeto de averiguações e dúvidas.
Minha madrinha, Dagmar de Alcântara, que assimilou o sobrenome Pimenta ao casar-se com o médico Antônio Pimenta, deputado estadual pelo ínclito PSD e, depois, diretor do DAG, o poderoso Departamento de Administração Geral do Estado, transformado em Secretaria no Governo Magalhães Pinto, suspeitava, liames com a alta nobreza europeia: Dagmar, e, ainda mais, com o Alcântara seguinte.
O pesquisador e historiador Joaquim Ribeiro Costa, autor de utilíssima "Toponímia de Minas Gerais", suou a camisa para explicar origens e evolução do nome da cidade. Depois, Haroldo Lívio, advogado e escritor de mérito, em seu "Nelson Viana, o Personagem", estendeu-se sobre o tema, ultrapassando o limite que o título de seu livro admitiria.
Se a esposa Maria do Carmo sabe construir deliciosa ambrosia (uma das melhores, senão a melhor, que jamais experimentai), Haroldo Lívio consegue tecer comentários preciosos em seus textos. Já falei disso, mas não custa repetir um trecho:
"Incrustada, no regaço da Cordilheira do Espinhaço, Grão Mogol (como ficou com a nova ortografia? Com ou sem hífen?) é pedra, é cristal, é ouro, é diamante".
A cidade é mineral e não sem razão descobriram, somente agora, que é mais do que os valiosos bens que os ancestrais cavavam no solo.
E que, por ali, se instalará o novo polo mínero-metalúrgico deste Estado, do Brasil, enfim. "A igreja paroquial, de pedra construída, os muros de pedra, as ladeiras cansadas, é tudo feito de pedra sobre pedra.
As serras penhascosas são cristais pontiagudos, rolam ouro e diamante nas águas escuras dos ribeirões. Chega-se em Grão-Mogol por caminhos empedrados, de águas cantantes e ar puro de montanha". Só a descrição serviria para cativar o brasileiro, ávido de aproveitar as riquezas fantásticas com que a natureza nos dotou, longe de sismos, de furacões e outros avisos que Deus põe diante dos olhos, dos ouvidos e da consciência dos pecadores e ignorantes.
"Protegida por agressivas muralhas rochosas da Serra Geral e fundada sobre bacia mineral, a cidade alterosa é uma fortaleza de pedra. Suas ruas estreitas e tortuosas foram pavimentadas de seixos rolados coloridos, imitando um bordado.
Os muros que dividem as propriedades foram levantados pelo trabalho paciente dos escravos, colocando pedra sobre pedra, cuidadosamente.
E em cada pedra deve ter ficado uma gota de sangue assinalando o martírio dos cativos que mourejaram na construção dos tapumes".
Esses pormenores me preocupam, porque não se haverá de permitir que a exploração do novo polo mineral venha a destruir a história pétrea de uma região, abençoada por Deus e que espero conhecer antes que algum mal lhe façam.
Será construído um ramal ferroviário, a partir da região de Rio Pardo de Minas e Grão Mogol, para ligar o litoral baiano pela ferrovia que sairia do Tocantins, passando no Sul da Bahia até Ilhéus.
O assunto ainda está em estudos. Mas se terá de pensar que, se a exploração do minério só rende uma vez, já que não há duas safras, também se crerá que a beleza histórica seja atingida pelo projeto, de tão alto valor econômico para uma região, que sempre ficou relegada desse que os velhos garimpeiros partiram para não mais voltar. Aproveitar o potencial magnífico, sim; prejudicar o que há em Rio Pardo de Minas e Grão Mogol, jamis.
Com Haroldo Lívio, reitero: "Primeira cidadela da civilização mineira, na zona geopolítica hoje polarizada em Montes Claros no apogeu da mineração diamantífera, Grão Mogol conseguiu registrar doze mil almas, população bastante expressiva para a aquela época de fastígio, que abrangeu o Império e os primeiros anos da República. Agora, o fastígio retorna. Cuidado!

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Mensagem N°57759
De: Vania Data: Quarta 28/4/2010 07:22:51
Cidade: Montes Claros MG

Alguém sabe me informar o que estava acontecendo ontem (27/04/10)nas imediações dos bairros Reanscença, Santa Cecília e Vilage? Eu só sei que dezenas de viaturas em alta velocidade e sirenas ligadas percorriam estes bairros até mais ou menos as 22:00 horas.

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Mensagem N°57751
De: LEKSANDER ARAÚJO TOLENTINO Data: Terça 27/4/2010 21:56:50
Cidade: MONTES CLAROS / MG  País: BRASIL

"Tomei conhecimento do passamento do saudoso Raimundo Gleidistch Brandão, sendo que realmente representa uma perda para Janaúba e região do Norte de Minas. Tive o privilégio de trabalhar no Jornal "O Gorutuba"; comecei ainda garoto como entregador e dobrador de jornais - tanto na Rua Marcolino Evangelista Barbosa, anos depois, então na sua Sede própria na Rua Salgado Filho; neste último na parte interna do referido Semanário, (na parte administrativa e como auxiliar na correção de textos) ao lado de velhos amigos, como Ariosvaldo:ARI (hoje na Auto Escola 4 Rodas e Luizinho Fagundes(hoje na P.M.) ambos em Montes Claros, bem como Lau (Ladislau) e Pilatos, que "pilotavam" as velhas, mas funcionáveis máquinas " linotipos";e vários outros amigos,que sentiam prazer em trabalhar no "O Gorutuba", que era sinônimo e a cara do saudoso "Brandão" Todos nós sob a batuta do velho Raimundo Brandão, que era de opinião forte, meticuloso com as letras, de caráter ilibado e de cultura elevadíssima, vai deixar saudades em quem o conheceu e quem com ele conviveu, num tempo em que o "O Gorutuba" era sinônimo de informação, credibilidade e o principal meio - na época- de comunicação em Janaúba e cidades circunvizinhas".Que Deus o receba... Sentimentos de pesar à familiares, e à sua esposa Dona Maura. Leksander Araújo Tolentino-Montes Claros/MG

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Mensagem N°57748
De: Paulo R. Souza Lima Data: Terça 27/4/2010 20:25:00
Cidade: BH

A mensagem 57737, do Ponciano Netto, me fez lembrar "da rua de Baixo, como era chamada carinhosamente por todos. Tinha nome formal de Joaquim Nabuco. Mas nigupem a tratava assim e sim de Rua de Baixo. Ficava de fato, abaixo do nível da Praça da Matriz e era ( naquele tempo...) a única rua antes do Rio Vieira, antes caudaloso (e hoje um esgotozinho safadinho de fedorento...). Mas era pela rua de Baixo que passavam. Animais e cavaleiros garbosos que saiam a passeear depois de dar um trato mjuito especial a seus cavalos. Os cavalos de fato pareciam refletir a personalidade dos donos. Dois destes cavaleiros cahamavam a atenção: seu Virgilio, marido da Dona Lulu e dono da chácara perto da corrente, nome que à época era dado ao Posto Fiscal; e Alvaro Tolentino, tio da minha primeira professora, Dalva Tolentino, lá no Colégio Imaculada. Cada um, a seu jeito, mostrava como gostavam das suas montarias. Seu Virgilio, preto alto e forte, pai de um mundo de gente, passava toda manhã de sábado com seu cavalão preo, penso que de nome Azulão. Portava arreios de couro e metal niquelado, com detalhes dos estribos de prata. Era uma belezura de se ver. Toda a rua corria às janelas quando ele passava, pois a meninada, ao vê-lo corria fazendo a maior algazarra ao pedir-lhe mangas, furta que na sua chácara dava como a boa e fata água do Córrego Pai João, que passava ali mesmo, no meio da sua propriedade. E eke ali, todo bonito, no seu terno escuro e chapelão de couro, todo preto. Parecia até um mariachi. Era uma visão inesquecíve. O outro, Alvaro Tolentino, louro de tez muito clara (alguns chamavam ele de "branco", montava um cavalão melado. Tanto ekle como o cavalo portava arreios e indumentária que mais pareciam ter saído de um dos filmes do Roy Rogers que nos assistiamos no domingo de manhã lá no Cine Montes Claros. Ele passava à tarde em trote elegante e seguia em direção à Praça da Matriz. Lá, no meio da Praça e em frente à Igreja, havia um largo sem calçamento. Ele ali apiava e ficava em pé, junto às árvores, segurando os arreios, enquanto olhava as mocinhas passeando no "footing" de fim de tarde/inicio de noite. Sempre que solicitado por alguma moçoila mais afoita, montava no cavalo, dava um trote rápido em volta do largo. Vinha a toda e estano a montaria, com a maior ponta, puxava os arreios e empinava o cavalo, ao mesmo tempo que tirava o chapeu com a mão direita e gritava, como o artista, "Aiô, Silver". Para nós meninos ele parecia mais um deus montado à cavalo." (parte de meu segundo livro, "Causos, Contos e outras histórias". Ed. Comunicação - BH no prelo)

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Mensagem N°57745
De: Onofre Data: Terça 27/4/2010 18:24:08
Cidade: Moc

Esplêndida Lua Cheia nos Montes Claros. Franjas lilases ao sol poente.

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Mensagem N°57739
De: Jornal do Brasil Data: Terça 27/4/2010 11:28:50
Cidade: Rio de Janeiro

(...) José Alencar é vítima de extorsão - Hildegard Angel, Jornal do Brasil - O vice-presidente da República, José Alencar, foi vítima, na noite de domingo, em seu apartamento no Rio, do golpe do falso sequestro. Sem empregados em casa, em Ipanema, ele mesmo atendeu ao toque do telefone, aceitando a chamada a cobrar e ouvindo, do outro lado da linha, o choro forte de uma jovem, que ele julgou fosse uma de suas filhas. Ela apelava, desesperada: “Meu pai, meu pai, me pegaram, meu pai, estou amarrada, paga logo eles para eles me soltarem, meu pai!”. Ato contínuo, um suposto sequestrador assumiu o telefone, anunciando que a moça estava em seu poder e exigindo R$ 50 mil de resgate.
Muito tenso, Alencar tentou argumentar, alegando não ter, àquela hora, tal soma. “Não sou do Rio, não tenho tudo isso aqui!”. O criminoso, irredutível, também pediu joias. Alencar explicou que sua mulher, muito religiosa, fizera promessa e não as tinha. Depois de negociar sob pressão emocional, ouvindo o choro da “filha” ao fundo, Alencar conseguiu baixar para R$ 20 mil e, em seguida, sem desligar, acionou o empresário Walter Moraes: “Preciso pegar R$ 20 mil com urgência no Banco do Brasil”. O amigo se prontificou, ouvindo: “Então manda providenciar para mim, é uma emergência, é uma emergência”.
Enquanto aguardava pelo dinheiro, ainda ao telefone, o interlocutor fez a pergunta: “Você trabalha com o quê?”. E ele: “Eu sou vice-presidente da República do Brasil”. E o bandido: “Qual é seu nome?”. “José Alencar Gomes da Silva”. Ato contínuo, o bandido desligou. A segurança da Vice-Presidência apura a origem do telefonema, que, tudo leva a crer, foi mais um a partir de presídios, que, por mais que a população sofra, continuam a receber sinal das empresas de telefonia móvel, mais afeitas ao seu lucro do que às necessidades da população.
Nem o vice-presidente escapa - Thiago Feres - A tentativa de extorsão pelo telefone sofrida pelo vice-presidente da República José Alencar, enquanto estava em sua residência, no bairro de Ipanema (Zona Sul), no último domingo, serve para reforçar o alerta aos moradores da cidade sobre os riscos do golpe aplicado por bandidos. Alencar relatou à colunista do JB Hildelgard Angel que, depois de ouvir uma voz feminina clamando por socorro e ser informado pelos criminosos de que se tratava da sua filha, não desligou o telefone e negociou. Nervoso, conseguiu reduzir o valor de R$ 50 mil – pedido pelos golpistas – para R$ 20 mil. A conversa só não avançou porque os bandidos desligaram após serem informados de que estavam falando com o vice-presidente da República.
Com experiência na investigação desse tipo de crime, o titular da Divisão Anti-Sequestro da Polícia Civil, Marcos Reimão, fez críticas ao atual modelo adotado pelas operadoras de telefonia móvel do país. Segundo ele, a preocupação com o lucro permite que clientes estejam cadastrados nos bancos de dados das empresas sem informações básicas que poderiam solucionar casos de extorsão por telefone.
– O interesse público nunca foi prioridade para as operadoras, já que a parte financeira está acima de tudo e de todos – reclama Reimão. – Em casos policiais, as vítimas estão em risco iminente. Por isso, não podemos aguardar os longos períodos que as empresas nos pedem para levantar alguns dados. Além da demora do Judiciário, ainda precisamos esperar as operadoras.
Outras vítimas - De acordo com o delegado, pelo menos mais dois casos semelhantes ao vivido por José Alencar ocorreram no Rio no último fim de semana. Segundo ele, a pouca divulgação dessa prática criminosa pode estar favorecendo os bandidos. Para evitar prejuízos financeiros e desgaste emocional, o delegado recomenda que a população desligue o telefonema ao ser informado pelos golpistas
– Sei que é difícil, mas a população não deve dar conversa. Desliga o telefone e procura fazer contato com a possível vítima. Caso ela não seja localizada, a polícia é que deve ser procurada – orienta.
Segundo a polícia, normalmente, as ligações dos bandidos partem de dentro dos presídios. No entanto, até o fechamento desta edição, a Secretaria de Administração Penitenciária não havia informado quais unidades do estado utilizam bloqueadores de chamadas, se limitando a dizer que o Complexo Penitenciário de Bangu conta com o sistema. Apesar disso, a pasta não informou se o software utilizado é passível de falhas.
Já as estatísticas do Instituto de Segurança Pública (ISP) não são capazes de precisar se a ação vem aumentando ou sofrendo redução, uma vez que esse tipo de crime é registrado como estelionato, que engloba outras práticas. No último mês de fevereiro, foram 3.344 registros em todo o estado. No mesmo mês do ano passado, o número foi um pouco maior: 3.396.
A Secretaria de Segurança informou que possui uma série de mecanismos gerenciados pela Polícia Civil para combater a extorsão por telefone. Uma delas é a utilização de um software chamado de “guardião”, que consegue rastrear – sempre com autorização judicial – ligações dos suspeitos.
Presídios de segurança máxima são imunes - As prisões de segurança máxima do governo federal, como a de Catanduvas, no interior do Paraná, ou a de Campo Grande (MS), já foram construídas com antenas e equipamentos eletrônicos internos que não permitem o uso de celular num raio de aproximadamente 100 metros ao redor das cadeias.
Não há números porque os registros de ocorrências são irrisórios. As vítimas ficam com vergonha porque, na verdade, trata-se de um estelionato prosaico, que só da certo porque a vítima entra em pânico. Todos os dias centenas de desavisados, especialmente nos grandes centros, caem no golpe. Simulando o papel de bombeiro ou de policial, voz firme como se estivesse atendendo uma ocorrência de acidente, o criminoso telefona a cobrar para um número de telefone fixo qualquer e pergunta ao interlocutor:
“O senhor (a) tem alguém fora de casa?”. Se a resposta for positiva e já vier com o nome de quem está fora naquele horário, começa a grande encenação. Normalmente a pessoa se desespera por imaginar uma tragédia, e então o criminoso encontra o espaço que estava esperando.
Em seguida, avisa que a pessoa está seqüestrada e solta uma gravação, cuja voz deve ser semelhante ao perfil do “seqüestrado”, em geral o filho ou a filha de quem atendeu. Os gritos apavoram. O criminoso passa então a fazer as exigências: a vítima não deve telefonar para ninguém a partir daquele momento e recebe o número de uma conta bancária para transferir imediatamente determinada quantia. Consumado o golpe, quando a polícia vai atrás do dinheiro, a conta do falsário que está fora dos presídios já foi desativada. O valor varia de acordo com o padrão econômico da vítima, mas normalmente o prejuízo fica em torno de R$ 5 mil. Fora o susto.

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Mensagem N°57737
De: José Ponciano Neto Data: Terça 27/4/2010 10:14:41
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Existiu uma personagem em Montes Claros que além de mim, tenho certeza que muitos montesclarenses gostariam de saber sobre ele; estou falando de Virgílio Preto.Ele sempre amarrava seu cavalo próximo ao Bar Sibéria, na época comentava que ele era marchante (negociava gado) e morava na Vila Brasília. Imagino que pessoas como Alberto Sena, Augusto Vieira,Paulo Narciso, Raphael Reys e Luiz Carlos Novaes (Peré) são ricos de informações sobre esta personagem.

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Mensagem N°57734
De: Mariana Amorim Data: Terça 27/4/2010 10:08:28
Cidade: Salvador/Ba

Telefone: (71) 91366141 - Mensagem: Meu deus, estou tão longe dai... ainda nem acredito o que aconteceu com a pessoa que eu amava muito... eu queria saber de vocÊs o que aconteceu, com Luiz Gustavo!! do acidente do dia 18/04 pra mim é doloroso !!! .... eu to muito ruim

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Mensagem N°57733
De: Hoje em Dia Data: Terça 27/4/2010 10:05:52
Cidade: Belo Horizonte

Projeto começa construir 496 moradias – O Programa Minha Casa, Minha Vida começará a construir 496 moradias populares no Bairro Independência, em Montes Claros. O contrato foi assinado pela Construtora Incasa e a Caixa Econômica Federal. De acordo com a previsão, o projeto do Governo Federal dotará a cidade de 3.400 moradias.O gerente-geral da Caixa, Sérgio Luiz da Silva, informou que deverá ser assinado também o contrato do Residencial Santos Dumont, no mesmo bairro, com 214 casas. Outros conjuntos habitacionais estão em processo de avaliação. (...) No Independência, serão atendidos trabalhadores que recebem até três salários mínimos mensais. A previsão é a de que as casas sejam construídas em um ano, com redes de água e esgoto e energia elétrica. O investimento é de R$ 18,8 milhões. (...)

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Mensagem N°57731
De: washington leite da silva Data: Terça 27/4/2010 09:34:24
Cidade: francisco dumont/MG

Titulo da notícia: Janaúba, Januária, Bocaiúva, Pirapora, Claro dos Poções, São João da Ponte, Capitão Enéas e Mirabela, entre outras, estão nesta lista do Ministério Público - Comentário: É bom que se esclareça melhor a notícia, os vereadores da cidade de francisco Dumont não receberam esse décimo terceiro. Deve ter sido somente o prefeito e o vice.

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Mensagem N°57730
De: Roy Chaves Data: Terça 27/4/2010 09:04:06
Cidade: Montes Claros/MG

Faleceu hoje por volta das quatro horas Jesus Vieira Marques, Jesus da Tyressoles. Gesus juntamente com seus irmãos Sebastião e Ageu, estabeleceram comercio em Montes Claros onde também constituíram famílias. Sr. Jesus era daquelas pessoas onde a bondade Fez moradia, homem da melhor qualidade, era vicentino, ajudou muitas pessoas principalmente familiares e ex-funcionários, muitos destes sólidos comerciantes que iniciaram suas vidas profissionais na tyressoles ou na pneumoc. Foi casado com Dona Terezinha Barcelos com quem teve cinco filhos maravilhosos, Imaculada já no andar de cima, Magela, Isaura, Gegêu e Tetê. Muito apaixonado pela esposa não mais agüentou de saudades e foi ao seu encontro, deixa alem do belo exemplo de vida muitas saudades. O corpo está sendo velado na Santa Casa de Montes Claros.

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Mensagem N°57729
De: Benedito Said Data: Terça 27/4/2010 08:41:33
Cidade: Montes Claros (MG)

Faleceu ontem (26) Raimundo Brandão, que manteve o jornal O Gorutuba durante muitos anos, em Janaúba, de onde nunca quis arredar o pé. O Norte de Minas perde um guerreiro que lutou por anos para manter um jornal no interior, numa época de linotipos e sertão bravio, sem estradas, saúde ou educação pública, temas que abordava com paixão dos que desejam a terra próspera.

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Mensagem N°57717
De: Hoje Em Dia Data: Segunda 26/4/2010 19:04:10
Cidade: BH

Redução de tarifa de ônibus em Montes Claros começa a valer na terça - Girleno Alencar – A juíza Rozana Siqueira Paixão, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Montes Claros, determinou que as empresas Alprino e Transmoc reduzam, a partir de terça-feira (27), o preço da passagem do transporte coletivo urbano, de R$ 1,90 para R$ 1,55. A medida é em cumprimento da liminar expedida por ela no dia 7 de abril. Se não cumprirem a ordem, as concessionárias terão de pagar multa diária de R$ 5 mil, cada. O despacho foi dado na última quinta-feira (22), após análise do pedido do promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caires, da Curadoria do Consumidor. Na concessão da liminar, a juíza havia determinado que os usuários fossem ressarcidos dos R$ 0,35 cobrados indevidamente, com desconto na tarifa, o que a reduziria para R$ 1,20, durante um ano. No novo despacho, porém, essa devolução não foi abordada. Ontem, as empresas informaram que entraram com recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para tentar derrubar a sentença. A polêmica sobre o preço da passagem começou em abril de 2009, quando o prefeito Luiz Tadeu Leite o reajustou de R$ 1,55 para R$ 1,90. O Ministério Público entrou com ação civil pública, alegando que, conforme a licitação do serviço, as empresas não teriam direito a aumento da tarifa se mantivessem na frota ônibus com mais de oito anos de uso. Em 7 de abril deste ano, a juíza concedeu liminar, mandando voltar ao valor de R$ 1,55. As concessionárias alegaram que haviam trocado os 20 ônibus considerados inadequados, mas o promotor Felipe Caires argumentou que, embora o problema dos veículos do ano de 2000 tivesse sido resolvido, continuam sendo usados ônibus de 2001, com mais de oito anos. O promotor pediu que fosse estabelecida multa diária de R$ 20 mil para cada empresa, por descumprimento da ordem judicial e afirmou que, se for necessário, o Ministério Público requisitará providências à Polícia Militar, diante da configuração de infração penal. Pela lei, esta providência seria a prisão dos diretores das empresas. O empresário Henrique Sapori, da Transmoc, alega que está havendo “dúbia interpretação do caso”. Segundo ele, o processo judicial é sobre o aumento da tarifa em 2009, e as empresas colocaram 20 novos ônibus em circular, cumprindo a lei. “Em 2010, não houve reajuste de tarifa e, por isso, não precisaríamos cumprir a legislação que determina ônibus com oito anos de utilização. Mesmo assim, em fevereiro, encomendamos novos veículos, que, no máximo em maio, estarão circulando”, afirma Sapori.

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Mensagem N°57710
De: Claudio Silva Data: Segunda 26/4/2010 13:57:01
Cidade: Montes Claros

Trabalho a 4 anos no distrito Industrial, bem próximo a empresa de laticínios, de orígem suiça. Bem, o grande mau cheiro característico naquele local, vem muito antes da criação da ETE. Sempre tivemos este insuportável cheiro na região. Quem quiser conferir, é só dar uma passeada de carro na extensão da Av Sidney Chaves para comprovar!

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Mensagem N°57708
De: Eduardo Data: Segunda 26/4/2010 13:27:43
Cidade: Viçosa/MG

Acho que essa notícia ilustra bem porque os montesclarenses têm receio em se identificarem ao denunciar os barulhentos. "Homem é morto durante discussão por barulho na Zona Leste de SP" Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/04/homem-e-morto-durante-discussao-por-barulho-na-zona-leste-de-sp.html

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Mensagem N°57704
De: Hilanna Lessa Data: Segunda 26/4/2010 11:27:37
Cidade: Itaocara/RJ

Telefone: (22) 38612051 - Mensagem: Olá, gostaria de saber quem é o montes-clarense que faz operações espirituais, tão famosas no Estado do Rio. Gostaria também do endereço e se puder telefone para marcar uma visita. Existem várias outras pessoas também interessadas, porém ninguém conseguiu o endereço dele, ou site, nada que nos desse qualquer tipo de informação. A minha última tentativa agora é por aqui, pelo site da cidade. Desde já, agradeço.

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Mensagem N°57702
De: Augusto Vieira Data: Segunda 26/4/2010 11:20:55
Cidade: Belo Horizonte

TIÃO BOI”

Eu tinha vizinhos maravilhosos em minha aldeia. De uma lado minha querida “Zinha”, que era Alice dos Anjos, em cuja casa viviam também suas duas irmãs Biela e Carlotinha. Do outro lado “seu” Marinho Português e minha querida D. Xininha, com aquela filharada bacana, pais do chefe de minha trinca, Gerinha Português, a quem Raphael Reys cognominou “Lenda Viva”. À frente, numa esquina, o Prof. João Neto e D. Maria, pais de Carminha, Edmundo, Branca e Paulinho, ao lado da casa de “seu” Mundinho e de D. Marieta. Ainda à frente meu querido e saudoso “tio” Lourenço Sant’Ana, pai de Boyzinho (Moacyr) e, depois, Wilson Athayde. Nas esquinas ficavam a vendinha de Orácio e a Sapataria de Lourival. Do lado esquerdo da casa de “seu” Mundinho, na Presidente Vargas, havia um imenso corredor interno, tendo à sua frente um pequeno cômodo, que dava para a rua. Foi alugado, lá pelos idos de 1957, a um jovem sapateiro, cujo nome era Sebastião Ramos Guimarães e cujo apelido era “Tião Boi”. Nasceria, então, a “Sapataria Nossa Senhora de Fátima”, que se tornaria um dos grandes pontos de encontro dos moquenhos. Tião, bom de prosa, com aquele seu jeito simples, sincero e, às vezes, até deselegante, devido a sua intrépida franqueza, tinha mania de filosofar sobre a vida. Exercia a profissão com maestria e era um touro no trabalho. Talvez aqui, suponho, a origem de seu apelido. Jogamos futebol no juvenil do Cassimiro de Abreu: Gerinha e eu de zagueiros, Alpheuzão de goleiro e ele e Haroldinho de laterais, tendo como técnico o grande Castilho. Nesse contexto fui me tornando seu amigo e, devido a isso, meus pais também, a ponto de ele ser um dos mais frequentes convidados de minha casa para um almoço ou lanche, ou para um fim de semana na fazenda. Ouvimos, em 1958, pelo rádio Semp, na voz de Jorge Curi, o Brasil sagrar-se campeão do mundo pela primeira vez e fizemos o maior carnaval lá em casa.
Tião Boi consertava sapatos na parte direita, aos fundos, sentado num banquinho, tendo ao lado uma pequena prateleira e à sua frente uma mesinha. Tudo de madeira e feito por ele. Em frente à mesinha havia um pequeno balcão, que deixava uma passagem do lado esquerdo, espaço dos banquinhos (muitos deles tocos de troncos de árvores) para receber os inúmeros amigos. Na parede, ao alto, em cima de uma porta, um poster de Nossa Senhora de Fátima e, logo abaixo, um outro, imenso, do Flamengo, duas de suas paixões. O próprio Tião pintava de azul as peças de madeira, para reverenciar sua terceira paixão, o Cassimiro de Abreu, que eu teria a honra de presidir, em 1971/2, tendo-o como membro da diretoria e abnegado conselheiro. A sapataria sempre era visitada por Aristóbolo Mesquita, que vinha do Rio de Janeiro à caça de talentos para o Flamengo.
Tião Boi tornou-se técnico de futebol de salão e fez times brilhantes. Ganhou muitos títulos. Eu já havia parado de jogar, mas ele sempre me inscrevia em seus times. Uma vez exigiu minha presença. Eu já trabalhava no Serviço de Assistência Judiciária da Faculdade de Direito da UFMG, mas como não atender à convocação daquele grande amigo? Parafraseando Charles Boa Vista, “fui de trem pra Montes Claros”. Faltando dois minutos para terminar o jogo ele me colocou na quadra e, por incrível sorte, num chute que nunca mais darei, a bola quase saíndo para a linha de fundo, marquei o gol do título no grande amigo e goleiro Pindoba (Eustáquio Milo). Fomos comemorar no Espeto de Ouro e a turma deitou-me, de barriga pra cima, nas mesas unidas e me deu o maior banho de cerveja.
Tião se casou e não foi feliz. Como “desgraça pouca é bobagem”, ainda pegou uma doença alérgica na pele, talvez causada por seu contato diário com o couro de boi. Teimoso, não seguia as normas do tratamento. Paulinho Dias quis levá-lo para o Rio de Janeiro para tentar curá-lo, mas ele não aceitou. Faleceu, no esplendor da vida, muito sozinho, numa casa que construíra, com imenso sacrifício, no Bairro Todos os Santos. Sempre que ia a Montes Claros o visitava e ficava muito triste em vê-lo naquela situação.
Dos frequentadores mais assíduous da sapataria, em meu tempo, recordo-me, dentre muitos outros, de Betão Viriatinho, Gentil, Beto e Quincas de Queiroz, “seu” Lucinho Narciso, Jackson Athayde e Ricardo Tupynambá (grandes amigos que recentemente nos deixaram), Ruizão e Berilo Maia, Zé Carlos Gomes, Zé César Vasconcelos, Coró e Chiquito Barbosa, William e Zé Geraldo Santos, Valmir Alencar, Taque Maia e Tidinho Xorró, Paulinho Dias, Nélson e Nivaldo Santos, Xandão (meu irmão), Tatu, Felício Fernandes (Gaguinho), Zé Venâncio e seu irmão, um garotinho bom de bola e letras chamado Alberto Sena.
Felício Fernandes, o Gaguinho, famoso ponta-esquerda – aquele que deu uma “gaúcha” em Almerindo e deixou imediatamente o treino no campo do Cassimiro, de uniforme e chuteiras, para comemorar no Bar de Zé Piriquitinho, na Praça Dr. Carlos –, uma vez, elaborou e recitou para nós um poema ininteligível, que até hoje repito quando me lembro da turma da “Sapataria Nossa Senhora de Fátima” e de seu artífice, nosso querido e inesquecível amigo “Tião Boi”.
“Tu,
Não seja já!
Vem, vírgola,
Ó parte omana!
Me chama Judite.
E vem zabelê,
E vem sabeá.
E ponto final.”

PS: Quem tiver uma foto de Tião Boi, por favor, envie para mim, pela internet ([email protected]) para que eu ilustre essa crônica, que também foi publicada em meu site de literatura (http://sites.google.com/site/quidialas), no link AMIGOS.

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Mensagem N°57701
De: Sidney Data: Segunda 26/4/2010 10:53:24
Cidade: Moc/MG

Sou engenheiro sanitarista e com conhecimento de causa em relação ete (estação de tratamento de efleuentes).para que uma ete de eficiencia e naõ cause mau cheiro ,as bacterias tem que se estabilizarem,o que demora de 90 a 120 dias .caso se comprove e persista o cheiro, a população deve questionar a copasa com relação á eficiencia do projeto,mas não houve tempo ainda para que se questione um projeto de que tudo para resolver a questão do tratamento de efleuntes(esgotos) do nosso municipio.portanto temos que esperar um pouco mais,pois em visita ao local com uma equipe de tecnicos ,nao se4ntimos cheiro algum que incomodasse.

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Mensagem N°57696
De: Augusto Vieira Data: Segunda 26/4/2010 08:26:35
Cidade: Belo Horizonte

A Gebel, Alberto Sena, José Ponciano e demais muralistas.Fico muito feliz com a repercussão da crônica que escrevi sobre Zé Amaro. Eu até disse ao Alberto, em nosso último encontro, aqui em Belô, que era muito importante que nós, de gerações distintas, abordássemos os mesmos temas, pois a vivência e a visão de cada um retrataria uma época própria, o que permitiria elucidar mais ainda nossa história. Esse elo entre as gerações, não tenho dúvida, é que constrói a grandeza dos povos. Parti-lo é quebrar a unidade de uma nação, conforme já nos ensinou o grande Alexander Soljenitsin. Se eu abordo um tema, e outro muralista, mais jovem, também o faz, isso me causa imenso prazer. Se gerar ciúmes, podem ter certeza, serão amorosos e, jamais, rancorosos. A literatura é importantíssima e foi também devido a ela que o grande Dostô cunhou a enigmática frase: "a beleza salvará o mundo". Afinal, não são nem a competição e nem o individualismo, ou o culto exarcebado do ego, que nos levarão a construir um mundo melhor. Isso já está mais que provado. Por isso é que me dá muito prazer escrever nesse nosso Mural, que considero um movimento de vanguarda cultural que repercute a história de nossa aldeia a todos os recantos de nosso planeta.

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Mensagem N°57694
De: Joyce Data: Segunda 26/4/2010 06:16:03
Cidade: Montes Claros-MG

A "boite" da Mestra Fininha no Morada do Sol é irregular, basta ver que ainda encontra-se na placa a propaganda de uma academia que funcionava ali. Provavelmente os propietários do imovel estão alugando o espaço para terceiros! O barulho é ensurdecedor! Cadê a Patrulha do Silêncio?

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Mensagem N°57693
De: Mauro Data: Segunda 26/4/2010 01:09:52
Cidade: Montes Claros

Infelizmente toma ares de calamidade a quantidade de furtos e arrombamentos em construções nos bairros Augusta Mota e Morada do Sol! Roubam tudo que podem carregar. Inclusive portões são arrancados dos muros e carregados sem que ninguém perceba. O policiamente ostensivo durante a noite nas ruas dos bairros(e não somente nas principais vias destes) poderia coibir a ação dos marginais.

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Mensagem N°57689
De: PATRICIA P C R JARDIM Data: Domingo 25/4/2010 18:48:56
Cidade: CURITIBA/pr

Telefone: (41) 98162642 - Não quero pedir músicas, quero apenas agradecer a este veículo por disponibilizar para mim recordações preciosas de minha cidade e minha família. Hoje li as colunas de Alberto Sena, e me deparei com referências a vários primos, e, dentre elas, um soneto de meu primo José Geraldo Gomes. Nunca morei em MOC, mas ai passei todas as férias escolares, até entrar na faculdade, e tive o prazer de rever minha terra natal após 26 anos de ausência, no aniversário de minha tia Palmyra Telles. Mais uma vez, obrigada!

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Mensagem N°57686
De: Daiane Data: Domingo 25/4/2010 12:57:32
Cidade: Montes Claros

Próximo a região da Nestlé ,está impossível permanecer em casa a noite .Afinal, o que está provocando esse odor insuportável ? Qual o orgão responsável para resolver esse problema? A noite

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Mensagem N°57682
De: Divina Data: Domingo 25/4/2010 09:40:53
Cidade: Moc

CARMEM, onde fica situado o tão falado "triangulo da impunidade"? Tenho pena de vocês pelo desconforto provocado pelo barulho.

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Mensagem N°57681
De: Carmem Data: Domingo 25/4/2010 09:23:52
Cidade: Montes Claros

Não adiantou a Polícia Ambiental fazer a primeira fiscalização e autuar, multar - conforme ela própria divulgou. Nesta noite/madrugada foi novamente difícil dormir a quarteirões de distância do "triângulo da impunidade", que fica em área hospitalar. A partir da meia-noite deste domingo, a banda começou a tocar furiosamente, e foi até quase o amanhecer. Não adiantou lacrar janelas e frestas, ligar aparelhos de TV ou qualquer outro expediente, na tentativa de abafar o barulho intenso. Músicas do tipo "eu vou te c...., eu vou te c...." perturbaram durante todo o tempo. Meu Deus!!, este povo da "impunidade" é mais forte do que todas as leis, mais forte do que a Polícia, já humilhou a Secretaria do 1/2 ambiente, até quando??? Será um barzinho, será uma boate?? O pior é que o barulho da banda furiosa atrai os carros "usinas de som", que vão chegando. (...) Estamos exaustos, precisamos descansar! (...)

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Mensagem N°57680
De: Familia Prates Data: Domingo 25/4/2010 07:48:31
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

a família de danilo prates(ex participante do no limite) desmente o boato que circunda na região de que ele teria falecido.agradecemos a todos que ligaram para a família.

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Mensagem N°57679
De: Dalton Data: Domingo 25/4/2010 07:45:02
Cidade: Montes Claros-MG

Boite na Mestra Fininha no Morado do Sol, so parou a barulheira as 4:50 desse domingo! Onde estão a PM e a Patrulha do Silêncio , tão falada pelo vereador cujo irmão é secretario do meio ambiente?

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Mensagem N°57673
De: José Carlos Data: Sábado 24/4/2010 20:26:17
Cidade: Montes Claros

Estava abastecendo meu carro no posto de gasolina na esquina da Rua Boa Esperança com com Av. Leonel Beirão no Sumaré, quando ouvimos seis ou sete tiros vindo do bar na esquina da Praça em frente ao cemitério, quando saí do posto pela Leonel no sentido da ponte preta já tinha umas 20 pessoas em volta e uma pessoa caída no chão.

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Mensagem N°57671
De: Helder Veloso Data: Sábado 24/4/2010 19:34:05
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Boa a notícia da Polícia Militar quanto atuação contra os `barulhentos`. Já era hora, no entanto é necessário uma posição enérgica sim, inclusive contra aqueles `aparecidos` donos de veículos que desrespeitam tudo e a todos com som em altíssimo volume. Observem que esses infratores retiram a luz de placa dos seus veículos para dificultar a identificação, portanto uma dica para a PM: multa em dobro ! A dita patrulha do silencio (que chamo de cabeça de bacalhau pois ninquém vê) já não traz esperanças, pois a expectativa de todos era enorme e virou um fiasco, agora quem sabe a Polícia haja com rigor e dê um basta nesta insuportável situação, que aliás virou destaque nacional, ou seja Montes Claros virou capital do barulho. Esperamos sim um bom trabalho da Polícia e com rigor sim !! Não dà mais para ter diálogo !

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Mensagem N°57669
De: Carlos Fernando Data: Sábado 24/4/2010 15:51:57
Cidade: Montes Claros

Com relação à Mensagem N° 57664, vejo também que o COPAM e a SUPRAN-NM são também culpados pelo fedor das indústrias e pela ETE. Como ele deu a Licença de funcionamento, se o projeto de tratamento de gases ainda não foi implantado? Não teria que ter feito um teste antes para ver se estava tudo em ordem? Como pode uma obra desse porte inciar a operação sem está concluída?

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Mensagem N°57665
De: Warley Data: Sábado 24/4/2010 13:24:52
Cidade: Montes Claros - Mg  País: Brasil

Quanto à mensagem N° 57643 De: PM Data: 23/4/2010 21:01:21.
Gostaria de fazer algumas reflexões.Vê-se na TV constantemente propagandas realizadas pelos órgãos de segurança pública a importância das denúncias anônimas,e no entanto, no caso dos excessos relativos ao "barulho", parece que esta prerrogativa é negada ao cidadão. Cidadão este, que cada vez mais sofre com o medo das reações violentas daqueles que parecem viver acima da lei e da ordem instituídas por todos através da Constituição. Basta lembrar caso recente acontecido em São Paulo, quando um pai de uma deficiente física, tentou demonstrar a outro "cidadão" que o mesmo cometida um erro ao parar em uma vaga reservada para deficiente físico, sendo que ele não o era, fim da história, o "cidadão" violentamente acerto o pai com uma barra de ferro, causando uma lesão neurológica no mesmo. Logo, minha reflexão se faz em relação a seguinte questão: Não seria necessário antes de cobrar do cidadão uma posição quanto ao BO, um posicionamento mais enérgico da PM e outros órgãos responsáveis pelo controle do "barulho", para que assim a população possa de novo sentir-se segura quanto ao seu posiconamento?

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Mensagem N°57664
De: Flavia Galvão Data: Sábado 24/4/2010 12:11:46
Cidade: Montes Claros

Sugiro aqui que, até que se prove quem é o verdadeiro responsável pelo mau cheiro nas proximidades do Distrito Industrial, (Coopagro, Nestlê, Maisa, Santanense, ETE), não se autorização a ampliação da ETE no local. Como foi dito pela COPASA, foi feito apenas a metade da obra. Se de fato eles não tem competência para operar uma estação, que a sua segunda etapa seja feito em outro local. Não ficando livre de colocar os equipamentos previstos no projeto para retirar o odor caracteístico do processo, como nos locais civilizados tem. Ela informou que o equipamento de retirada e queima dos gases foi adquirido e ainda não chegou. Como pode começar a operar sem esses importantes equipamentos. por outro lado, vejo as industrias localizadas no DI aproveitando a ocasião e provocando mau cheiro também. Jogam a pedra e escondem a mão.

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Mensagem N°57663
De: Tales Data: Sábado 24/4/2010 11:33:26
Cidade: M. Claros

É no mínimo estranho e inquietante que a Copase se cale sobre a onda de mau cheiro que passou a dominar grande parte de Montes Claros, depois da inauguração da estação de tratamento de esgoto. Fazendo "olhar de paisagem", a estatal apenas aumenta a irritação de todos, uma vez que reiteradamente se recusou a sequer admitir o afastamento da ETE para um lugar mais distante da cidade. A pressa (é só pressa?) na conclusão da obra parece ter sido ditada pela ânsia de voltar a cobrar da população a taxa de esgoto. O resultado, até aqui, tem sido desastroso. O silêncio aumenta a revolta. É preciso que os demais órgãos públicos também não se fechem em copas, pois estamos a meses da próxima eleição. Mau cheiro não permite esquecimento, principalmente nas horas da refeição. (...)

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Mensagem N°57662
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Sábado 24/4/2010 11:29:58
Cidade: Montes Claros-MG

Alvíssaras! Finalmente aparece uma boa e promissora notícia a respeito dos abusos da poluição sonora em nossa cidade. Mensagem postada aqui no mural, pela PM, informa que falta apenas a assinatura de convênio entre a PM e a Prefeitura, para que a fiscalização e punição dos infratores se intensifique e seja constante. Esperamos e torcemos para que seja verdade.A propósito, alguém sabe dizer sobre o paradeiro da escultura da sandália do tropeiro, do Konstantin kristoff, que ficava no trevo do aeroporto?

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Mensagem N°57661
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 24/4/2010 11:10:12
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil


Zé Amaro- Fiquei muito feliz com as crônicas do Alberto Sena e do Augusto José Vieira sobre o Zé Amaro que me fizeram voltar ao tempo de criança.
Falar do Zé Amaro depois destes grandes cronistas, advogado e Jornalista; fico sem saber por onde começar escrever sobre uma personagem tão ilustre.
Passei minha infância na Rua Dr. Veloso, mais precisamente na casa dos meus avós em frente ao portão do asilo nº 1087, hoje somente um lote.
Sr. Zé Amaro morava ao lado da nossa, ou melhor, antes a casa do Sr Luiz Martins depois a casa dos Araújos. A casa de Zé Amaro e Dona Dica era uma alegria danada, casa com o quintal grande, muitos pés de manga, laranja, romã, limão e mamão, e ainda sobrava espaço para um campinho improvisado onde cada um de nós exibia seu talento.
A casa tinha uma área que servia de deposito do armazém do Sr. Zé e a molecada não perdoava as rapaduras e o açúcar, com os limões do quintal; era suco todo dia.
Como diz Augusto Vieira o Sr. Zé Amaro era um homem extremoso deu aos filhos conforto e uma educação invejável, claro com a austeridade da Dona Raimunda (Dica), mãe incansável. Tiveram vários filhos, hoje bem sucedidos; os meus contemporâneos eram Nenga e Mário Lúcio todos bons de bola mais tinha outros sete filhos que passo a decifrar:
João Luiz – Médico;
Jorge Vicente;
Raimundo Cesar (Nenga);
Carlos Alberto (Beto);
Paulo Roberto – Médico;
José Francisco;
Marcos e
Mário Lúcio; este passou na Academia Militar de Agulhas Negras. E hoje é um General do exército.
E tinha uma filha a Regina Coeli. Se fiquei sem citar algum, me perdoem, quase certeza que não.
Eles moraram muitos anos na Rua Dr. Veloso depois mudaram para rua São João no Todos Santos; na época ajudei fazer a mudança e o local tinha poucas casas e alguns dos filhos não gostaram e sempre estavam na nossa rua para matar a saudade, aos poucos foram acostumando, fizeram novos amigos e voaram, poucas vezes eu os vi.
A casa da Dr. Veloso Zé Amaro tinha vendido a um fazendeiro também com uma penca de filhos, depois pegou fogo; Paulinho Araújo até tentou comprá-la mais não foi possível, foi erguida outra no lugar, mas o quintal continua lá atualmente uma garagem.
São coisas da reminiscência que não apagam nunca.

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Mensagem N°57654
De: Norberto F. Prates Data: Sábado 24/4/2010 09:52:59
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

A respeito do tão falado e realmente insuportável barulho que existe em nossa cidade, tanto durante a noite com barzinhos e carros, cujos motoristas, acredito, não tiveram uma educação bem dada, e dos quais duvido que liguem o som na altura que andam, se estivessem na porta de suas casas, estive ontem a tarde no centro e realmente não é normal. Conheço praticamente o país todo, mas nunca ví nada igual aqui. Uma iniciativa que acho válida, seria não comprar em lojas que promovem seus produtos com som muito alto e/ou pagam para que carros e bicicletas rodem o dia toda fazendo barulho. Com relação ao trânsito, notadamente o de motocicletas, parece que, para eles, a faixa de pedestres é area que se pode parar em cima e ficar esperando o semáforo abrir. E experimente reclamar para ver. Eles vem com inúmeros palavrões, se achando donos do pedaço. Mas acredito que tudo isso ocorre, como outros coisas nesse Brasil, pela certeza da impunidade. Alguns dizem que a parte mais sensível do homem é o bolso. Então. Se houvesse fiscalização e multas, acredito que já teria melhorado bastante, isso sem falar em ultrapassagens pela direita e o abuso quando o semáforo abre. Parece uma largada de fórmula um. Ou não seria a abertura do grid de um hipódromo?

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Mensagem N°57651
De: JOSÉ PRATES Data: Sábado 24/4/2010 08:31:50
Cidade: RIO DE JANEIRO RJ

MÊS DE MARIA
José Prates
O mês de maio está à porta. Mais alguns dias e entramos no mês de Maria, um mês de romantismo e religiosidade. A devoção á Nossa Senhora foi introduzida no Brasil pelas freiras vicentinas, encontrando terreno fértil que lhe fez prosperar, firmando-se-se como tradição. O culto á Virgem nasceu no final do século 13 e cresceu na Igreja; desenvolveu-se e só fez aumentar com a novena de maio. Em Montes Claros de nosso tempo, quando se aproximava o mês de maio, em muitas casas, as mães vaidosas, tiravam do baú para limpeza e arranjo, a roupa e as asas para a filha menina que se transformava em anjo para a coroação de Nossa Senhora, na Igreja Matriz. Era uma festa tradicional que envolvia as famílias de quase toda cidade. A novena rezada à noite, na Matriz, enchia a igreja de fiéis, a maioria mulheres com vestidos longos de mangas compridas, cabeça coberta por um véu, desfiando seus terços e entoando hinos de louvor à virgem. Isso acontecia todas as noites, até o dia 31, quando encerrava o mês de festejo.
A Praça ficava cheia de gente, na maioria homens que deixavam as mulheres na Igreja e vinham para os bancos por em dia a conversa com amigos, enquanto saboreavam um copo de cerveja comprada no botequim perto do Correio que ficava aberto até mais tarde. Não pensem que era gente moradora d’ali mesmo. Gente que vinha de longe como Alto de São João, Malhada de Santos Reis e até mesmo da Vila Guilhermina, pelos lados do matadouro. Muitos que vinham pagar promessas; outros por simples devoção.
No dia 31, dia do encerramento, a novena era à tardinha, dezoito horas, depois da procissão que percorria um grande trecho, subindo pela Rua do Mercado, entrando na Rua Quinze, dobrando na Loja Ramos. O andor com Nossa Senhora conduzido pelas Filhas de Maria era bem ornado e exalava o perfume das flores. A Banda Euterpe vinha na frente executando a Ave Maria, acompanhada pelo povo, de vela acesa na mão. Precedendo a procissão, os anjos em fila dupla, de mãos postas, seguiam o Padre. Chegando à Igreja, recebidos com o repicar dos sinos, entravam os anjos, dirigindo-se em silêncio ao altar mor, onde posicionavam para receberem o andor com a imagem da Virgem, que era colocada no altar, dominando o ambiente. Fotógrafos fazem espocar os flashes para fotografias encomendadas pelos pais vaidosos, ali presentes.
Todos acomodados, começava a novena de forma solene e emocionante. Ao final, dois anjos subiam ao altar ladeando a imagem. Ali ficavam concentrados, de mãos postas. O coro de Filhas de Maria começava a cantar o hino à Virgem, acompanhado pela banda; outro anjo subia ao altar com a coroa nas mãos, erguendo-a como um troféu. Os assistentes irrompem em palmas, enquanto o anjo emocionado coloca a coroa na cabeça da imagem.
Não sei se ainda hoje, é assim

(José Prates, 81 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°57649
De: Hoje em Dia Data: Sábado 24/4/2010 07:32:40
Cidade: Belo Horizonte

Dez mil disputam vagas na Educação em Moc - Girleno Alencar - O concurso público para a área de Educação da Prefeitura de Montes Claros, no Norte de Minas, apresentou uma média de 10,35 candidatos por vaga, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (23) pela Comissão Técnica de Concursos (Cotec) da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), organizadora do concurso. Foram 9.958 inscritos para as 963 vagas oferecidas.
Segundo o presidente da Cotec, Reinaldo Marcos Teixeira, foram realizadas 15.803 inscrições, mas apenas as 9.968 se concretizaram por meio do pagamento da taxa. A Cotec chegou a prorrogar por alguns dias o prazo de inscrição para ver se as confirmações seriam feitas, o que não aconteceu.
O concurso da Prefeitura de Montes Claros é dividido em quatro etapas, com a oferta total de 2.395 vagas. Mas até agora só foram publicados três editais, faltando o da Segurança. Reinaldo Marcos acredita que 26 mil candidatos disputarão as vagas oferecidas nas quatro etapas.
A área de Educação oferece a maior quantidade de vagas - 963 em várias áreas. As provas serão realizadas no dia 16 de maio. Na área de Saúde as 524 vagas oferecidas inicialmente foram reduzidas para 512, com a retirada das vagas para bioquímico. As inscrições podem ser realizadas até o dia 30 de abril e as provas serão aplicadas em 20 de junho.
Para a área de Administração são 820 vagas, com inscrições a serem realizadas de 2 a 31 de maio. O edital para as cem vagas na área de Segurança deverá ser publicado em maio e as inscrições ocorrerão em junho.
Os concursos estão sendo realizados após determinação da Justiça. Em junho de 2008 o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público de Minas Gerais impetraram uma ação civil pública contra a Prefeitura de Montes Claros e contra os prefeitos Luiz Tadeu Leite, Jairo Ataíde e Athos Avelino por terem contratado servidores sem concurso.
A ação pediu o ressarcimento de aproximadamente R$ 1 milhão, que foram pagos aos trabalhadores contratados, e ainda determinou prazo para que fossem realizados os concursos.
Mesmo com a publicação dos editais, neste ano não será possível chamar os aprovados nas provas, em razão do período eleitoral. Eles deverão ser chamados a partir de janeiro de 2011.

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Mensagem N°57648
De: Marcus Antônio Lopes Ferreira Data: Sábado 24/4/2010 07:27:51
Cidade: Montes Claros

Creio ser precipitado aplaudir e parabenizar as autoridades pelo cadastramento de "barulhentos", pois acima de tudo é preciso fiscalizar e punir com rigor,e não apenas cadastrar. Além do mais já está próximo das eleições, será que os veículos "barulhentos" dos políticos serão fiscalizados e punidos?

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Mensagem N°57643
De: PM Data: Sexta 23/4/2010 21:01:21
Cidade: Montes Claros

(...)Como em todo grande centro, Montes Claros vivencia uma crescente escalada da poluição Sonora, o que incomoda expressiva parcela da população. Essa mesma população, ciente do sacramental direito ao sossego e uma convivência amistosa e civilizada, tem buscado garantia legal, junto aos órgãos competentes.A Décima Primeira Companhia de Polícia Militar Independente de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário, como um dos órgãos responsáveis pela por meio ambiente saudável, e por recomendação expressa da 11ª Região da Polícia Militar, intensificou a fiscalização nas principais áreas geradoras de reclamações.
As demandas flagradas e os chamados denunciados são prontamente atendidos pelos militares patrulheiros ambientais. Na grande maioria, o incômodo dá-se por volume de som em eventos musicais diversos, como residências, bares, locais para eventos festivos e veículos automotivos.
O Cabo Édson Rodrigues, patrulheiro militar ambiental, constantemente empenhado nesse tipo de fiscalização, esclarece que na maior parte das ocorrências, o problema é resolvido com apenas uma conversa, principalmente quando é reclamação de visinhos em festas de família. O Tenente Thiago Alves Ribeiro, Comandante do Pelotão de Policiamento Ambiental, em Montes Claros, lembra que há casos que poderiam ser resolvidos entre os próprios envolvidos, ou seja, donos e/ ou responsáveis por veículos e estabelecimentos comerciais, autores e vítimas. Entre eles, com os ânimos devidamente serenados, poderiam de iniciativa buscar o entendimento. O que diminuiria a demanda, liberando o policiamento para os casos mais graves.
Entretanto, o militar reconhece que há aqueles que são avessos a busca do diálogo,são totalmente intolerantes e aqueles que reincidem na infração, principalmente em casos de pontos comerciais, onde são utilizados equipamentos de som como atrativo para clientelas. Nesses casos, os autores são advertidos num primeiro contato e, consumada a reincidência, são multados.
Ressalta-se que a ocorrência de barulho gera infrações com tipificações diferentes, que pode ser a Poluição Sonora, que é crime ambiental, ou a Perturbação do sossego, que é Contravenção Penal. Perturbação do sossego trata de ruídos que, mesmo de baixo volume, incomodam as pessoas da vizinhança, e independe de medição com aparelho específico. A Poluição Sonora tem a mesma característica, quanto ao incômodo auditivo, mas depende de aferição com o “Decibelímetro” para se configurar o crime, conforme prevê a Lei Federal 9.605/98. No caso do crime ambiental, embora legalmente seja desnecessária a apresentação de um cidadão solicitante para a atuação da fiscalização, é sempre importante um, seja na apresentação da denúncia ou se identificando como afetado, haja vista que está em jogo o interesse e direitos da coletividade. Idêntico raciocínio é válido para a Perturbação do Sossego, todavia, nesta infração é imprescindível a identificação de pelo menos um afetado e que o incômodo alcance mais de uma pessoa.
Para se registrar o boletim de ocorrência de Perturbação do sossego ou de Poluição sonora pode ser empenhada a Polícia de Meio Ambiente ou do Policiamento Geral, mas a multa somente pode se feita por autoridade, civil ou militar, devidamente cadastrada pelo órgão ambiental competente, que delega o poder, mediante convênio.
Em Montes Claros, o convênio entre o município e a Polícia Militar está em andamento, carecendo apenas da assinatura do Prefeito Municipal e Comando-Geral da Instituição militar. A partir daí, os policiais militares da 11ª Cia PM Ind MAT poderão atuar em conjunto com os fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Enquanto o convênio não é assinado, a 11ª Cia PM Ind MAT está atuando de forma isolada, sem o aporte logístico e humano do município. Mas, conforme já manifestou o Major Nivaldo Ferreira Neto, Comandante da 11ª Cia PM Ind MAT, em reunião com a Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal, o ideal é que este valoroso trabalho em prol do cidadão e coletividade seja realizado de forma integrada e conjunta, inclusive, envolvendo na solução dos problemas, os denunciados e autuados.
Seguem alguns espaços públicos que foram denunciados, fiscalizados e/ou autuados por violarem e não cumpri com as obrigações legais:
No dia 10 de abril, às 23h30, a equipe de patrulhamento ambiental esteve fiscalizando dois bares constantemente denunciados. O primeiro, localizado na rua Tupiniquins, nº 55, no bairro Melo, foi fiscalizado, às 22h55, e ali se aferiu a média sonora de 62,7 dB(decibéis). No segundo bar, localizado na Avenida Deputado Esteves Rodrigues (Avenida Sanitária), foi aferida a média sonora de 80,7 dB. Os limites registrados excederam o permitido para o horário.
No dia 17 de abril, foi fiscalizado outro bar, também localizado na Avenida Sanitária, no qual se aferiu média sonora de 71,2 dB.
Nos três casos, os proprietários foram autuados em R$ 2.500,00, e orientados para que colocassem avisos quanto ao volume, quanto aos procedimentos legais a partir do fato, pois eles são reincidentes no cometimento da infração. Inclusive descumpriram um acordo firmado com a Secretaria de Meio Ambiente para não mais exceder o nível de ruído permitido por lei.
Outros estabelecimentos foram fiscalizados, contudo não foi detectada nenhuma irregularidade, quanto a barulho, mesmo assim foram conscientizados a respeito das leis vigentes.
A 11ª Cia PM Ind MAT informa que vai continuar com os trabalhos educativos e de orientação e coibição dos delitos abusivos. Reitera o quanto é necessário o envolvimento e a participação da sociedade que muito pode contribuir, conhecendo, observando e respeitando as leis. Ainda, atuando na busca da solução serena e amigável de seus conflitos, ou se superada a sua capacidade, acionando e denunciando pelos seguintes meios disponíveis: Telefones – 181, 190 ou 3201.0340; Site/E-mail: www.pmonline.com.br , [email protected] para que a Agência Policial possa intervir com base nos ditames legais.Contatos: (38) 3201.0405, E-mail: [email protected] (Cabo Robson, Cabo Simone Belém)

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Mensagem N°57641
De: ernane Data: Sexta 23/4/2010 20:50:07
Cidade: montes claros

grande movimentação da polícia no bairro major prates....

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Mensagem N°57638
De: Vila Tiradentes Data: Sexta 23/4/2010 19:02:33
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Em resposta a mensagem 57626. Está de fato insuportável o mal cheiro. Esta última noite foi insuportável. Tenho quase certeza que vem da Coopagro. Mal conseguimos jantar. Com este calor infernal temos que fechar as janelas e ligar ventiladores para podermos assistir TV e bater um papo com os filhos. chega a doer a cabeça, fazer vômitos. Para uma fábrica funcionar acredito que ela deve dar fim a todo este material inservível, pois para "feder" assim tem que ser material inservível. Há vários orgaos da prefeitura ali ao lado da Coopagro. Será que eles não percebem? Talvez não pois sempre fica insuportável lá pelas 19horas. Moro aqui na Vila Tiradentes e estou ficando insatisfeito com isso. Meu IPTU está pago. Todos meus impostos. Solicito a secrétaria de Saúde, vigilância Sanitária, ou quem for, nos ajude. Será que teremos que chamar a TV para registrar a situação?...Socorro!

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Mensagem N°57634
De: Antônio Atayde Data: Sexta 23/4/2010 16:49:08
Cidade: MONTES CLAROS

A notícia que foram cadastrados os provocadores (empresas e pessoas) provocadores de poluição sonora é muito boa... Fica a pergunta: cadastraram todos os veiculos com usinas de som que andam atazanando a vida dos montesclarenses?

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Mensagem N°57633
De: Alberto Sena Data: Sexta 23/4/2010 16:47:29
Cidade: Montes Claros

Coçando o coração do Zé

Alberto Sena

Em linguagem jornalística, quando um repórter publica, sozinho, uma notícia ou reportagem relevante, costumam-se dizer que deu um ‘furo’. Pois é, Augusto Vieira, apelido ‘Bala-Doce’, que por mera questão de ordem alfabética figura na lista de cronistas deste montesclaros.com abaixo de mim, deu-me um senhor ‘furo’, não de reportagem, mas nesta saborosa tarefa de “cronicar” a vida vivida nesses montes, hoje nem tão alvos como nos primórdios, quando se amarravam cachorro com linguiça. Andei adiando um texto sobre José Mário de Araújo, mais conhecido por Zé Amaro, e nesta quinta-feira, 22, ao clicar no nome de Augusto Vieira para saber se ele havia postado algum texto novo, eis que me deparo com o ‘furo’, o único, posso dizer, sofrido em todos esses anos em que me debruço no parapeito da janela para ver a vida e as pessoas passarem. Mas tudo bem, não dá para me estressar por isso. O que vale é a experiência de cada um. E a minha experiência em relação ao Zé Amaro é totalmente diferente da do nobre amigo, em companhia de quem, recentemente, me fartei, no restaurante ‘Casa Cheia’, lá no Mercado Central de Beagá, durante o ‘I Almoço Curraleiro’ promovido aqui, nestes píncaros poluídos, pelo extraordinário e, se me permitem dizer, extravagante Rapfael Reys, que figura abaixo de mim e Bala-Doce por causa também da já exposta questão de ordem alfabética. Morei durante uns 12 anos na Rua Corrêa Machado, 238, em frente à entrada do antigo campo do clube de futebol União, do qual nasceu o Casimiro de Abreu. Na Rua Dr. Veloso, próximo do Asilo São Vicente de Paulo, perto lá de casa, morava quem? Zé Amaro. Baixinho, gordinho, barrigudinho, como descreveu Bala-Doce, com jeito característico de pronunciar as palavras, sempre engolindo letras. Morávamos tão próximos um do outro que, posso dizer: éramos vizinhos. Não sei quantas vezes por dia, obrigatoriamente, eu passava na porta da casa de Zé Amaro, indo ou vindo do centro da cidade. E de tanto passar na porta da casa dele, acabei amigo de alguns dos seus filhos. Com o mais velho, Paulo, eu não tinha tanta intimidade, mas com Zé Francisco, Marcos e Beto, o relacionamento de amizade começou por causa de uma mesa de pingue-pongue.
Viciado com eu era nesse esporte, andava quase sempre armado com uma bolinha de pingue-pongue no bolso, pois de um momento para outro, do dia ou da noite, podia ser desafiado para um duelo com alguém, seja na União Operária, na Rua Bocaiúva; no Sesc, na Rua Padre Augusto; ou na Praça de Esportes. Num belo dia, ao passar na porta da casa de Zé Amaro, ouvi o ruído de bolinha de pingue-pongue, e a partir de então comecei a conviver com Zé Francisco (ele tinha uma pinta bem na ponta do nariz), Marcos e Beto. Passei a frequentar a casa e ficava encabulado com a filharada dele. Se não me engano, eram dez, todos do sexo masculino. Muito tempo depois, já longe desse arraial, do qual alimento saudades tantas, eu soube que, de tanto tentar, ele conseguira uma tão sonhada filha, mas não tive a oportunidade de conhecê-la. Armazeno grande estoque de lembranças daqueles anos, ali na casa de Zé Amaro, e deste ponto em diante me detenho na figura dele. Noutra ocasião narrarei peripécias vividas com a mencionada trinca de filhos dele. O Zé tinha fama de sovina, como disse Bala-Doce, mas era de coração enorme, maior que a barriga. Volta e meia quem passava na porta da casa dele testemunhava as suas boas ações. Ele ajudava, sem distinção de sexo, pessoas necessitadas, que o procuravam em busca de esmolas, porções de arroz, feijão e coisas do gênero. Mas ninguém saía da casa do Zé Amaro, impunemente: antes, tinha que coçar as solas dos seus pés.
Era comum, então, à noitinha, observar o Zé no alpendre da casa sentado numa cadeira de lona, do tipo espreguiçadeira, com os pés sobre as pernas de alguém que ali fora buscar auxílio, os olhos fechados, se deliciando com as cosquinhas de unhas e dedos nas solas dos pés.
Quem passava na porta da casa dele quase sempre via um coçador e então se sabia: estava retribuindo a caridade do Zé que, sem dúvida alguma foi, senão o primeiro, um dos precursores do comércio atacadista de Montes Claros. Era cômica a cena. Mas, ao coçarem a sola dos pés, aquelas pessoas simples massageavam o coração do Zé.

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Mensagem N°57631
De: Rafael Data: Sexta 23/4/2010 16:25:10
Cidade: Montes Claros

Gostaria de agradecer a toda equipe do "Montesclaros.com" por este espaço.
O que inicialmente era apenas uma dúvida minha em relação à origem do mal cheiro na região do JK/Renascença, acabou repercutindo em protestos de vários moradores dessa região, e com razão! Espero que os responsáveis pelo problema (que provavelmente acompanham este Mural) tomem providências.

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Mensagem N°57630
De: Cely Ferreira Data: Sexta 23/4/2010 16:12:12
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Jornal de BH destaca em manchete que PM cadastrou empresas e pessoas responsáveis pelo barulhaço em M. Claros - Comentário: Graças a Deus sofro muito com tanto barulho, trabalho e estudo na semana esperando o domingo para descansar ou ler alguma coisa e quase sempre é impossível Moc. tá contaminada com todo tipo de barulho. Tomara que alguma coisa pegue preciso descansar e estudar.

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Mensagem N°57629
De: Waldyr Senna Data: Sexta 23/4/2010 15:33:46
Cidade: Montes Claros

O governador do Norte de Minas

Waldyr Senna Batista

O ex-governador Francelino Pereira esteve em Montes Claros na semana passada, para autografar o livro-documentário Chão de Minas, produzido por Kao Martins, Paulinho Assunção e Sebastião Martins, e foi recebido com manifestações de carinho e amizade. No salão do Automóvel Clube havia pessoas de todo o Norte de Minas, especialmente ex-prefeitos e dirigentes partidários que com ele trabalharam durante o mandato terminado em 1983. O livro narra a trajetória do piauiense de Angical que aportou em Belo Horizonte, onde estudou e exerceu o mandato de vereador. A partir daí, sua história se liga ao Norte de Minas, onde passou a atuar, elegendo-se deputado federal por vários mandatos e projetando-se nacionalmente, até ser designado governador. Uma escolha que provocou controvérsias, devido às circunstâncias da época, em pleno regime militar, em que a eleição se dava por voto indireto para referendar a vontade expressa do general-presidente, no seu caso, Ernesto Geisel. E, para acirrar a controvérsia, tratava-se da primeira vez que Minas seria governado por pessoa nascida em outro Estado. Mas Francelino Pereira mostraria ter assimilado como ninguém o jeito mineiro de exercer a política, no convívio que tivera com mineiros da melhor estirpe, como Pedro Aleixo, Milton Campos e Magalhães Pinto, entre outros, todos personagens destacados no livro. Habilidoso, afável e conciliador, logo ele iria superar as resistências e cumprir com sucesso o mandato. Para esta região, sua escolha teve significado especial, sintetizado na sua declaração de que seria “o governador do Norte de Minas”. Essa, com efeito, foi a marca predominante do seu governo. Por isso, torna-se oportuno relembrar algumas de suas realizações mais importantes para esta parte do Estado. A pavimentação das estradas para Januária e Janaúba, reivindicada desde sempre, transformou para melhor a realidade da região. A racionalização da política de aproveitamento dos incentivos fiscais da Sudene, que permitiu a consolidação dos parques industriais de Montes Claros, Pirapora e Várzea da Palma. E, para Montes Claros, especificamente, duas iniciativas da maior importância foram adotadas: o programa Cidades de Porte Médio, que foi o maior conjunto de projetos da história da cidade, parte com recursos a fundo perdido e parte com financiamentos subsidiados de longo prazo. Destaque para a Avenida Sanitária, que permite o desvio diário de milhares de veículos que as ruas estreitas do centro da cidade não suportariam. Se com ela a situação atual do trânsito é caótica, imagine-se o que seria sem ela.
A construção da barragem do rio Juramento foi uma das mais importantes obras públicas do século passado, implantada no momento em que o sistema já havia atingido a exaustão. E poucos se dão conta da catástrofe que a falta dessa represa representaria para a cidade, com demanda crescente e racionamento rigoroso. Com a capacidade de captação duplicada recentemente e em processo de melhoria da rede de distribuição, a cidade volta a ter condições de suportar o consumo por muitos anos. São realizações estruturais que mudariam o perfil da cidade e melhoraram as perspectivas para o futuro, que já chegou. Sem a presença de Francelino Pereira no governo do Estado, elas dificilmente teriam sido concretizadas. Pelo menos não a tempo de evitar a catástrofe.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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