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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 23 de abril de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°61584
De: Alex Data: Quarta 22/9/2010 22:57:18
Cidade: M. Claros

Impiedosos, os políticos estão socando os ouvidos dos eleitores. Mal sabem que avança entre os que votam um movimento silencioso para boicotar o voto em quem faz barulho no lugar de propostas honestas.

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Mensagem N°61583
De: Salles Data: Quarta 22/9/2010 22:53:31
Cidade: DF

O sofrimento dos políticos tidos como ficha suja vai demorar pelo menos mais um dia. O STF adiou para amanhã, quinta-feira, o julgamento do recurso que vau decidir, em definitivo, se a lei da Ficha Limpa vale para as eleições de daqui a menos de duas semanas. O relator no seu voto, o único colhido até agora, foi pela validade. Um ministro pediu vistas do processo, e adiou a votação. Para complicar, o próprio presidente do Supremo levantou a questão de que o processo de votação da emenda da Ficha Limpa não obedeceu todos os trâmites, pois foi modificado no Senado e não voltou para a Câmara, onde deveria ser reexaminado. Com 10 juízes (no lugar dos 11, pois um se aposentou e não foi substituído), o Supremo está dividido ao meio nesta questão da Ficha Limpa. A noite novamente vai ser longa para os candidatos que estão dependurados no cabide reservado aos ficha suja.

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Mensagem N°61581
De: carlos Data: Quarta 22/9/2010 19:36:21
Cidade: MONTES CLAROS-MG  País: BRASIL

nos que frequetamos igrejas, para nossas oraçaoes, devevemos tomar muito cuidado pois ladroes, estão roubando celulares, e bolsas de fieis, como ocorrido agora na missa das 18.30 da catedral

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Mensagem N°61574
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 22/9/2010 15:27:59
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Para Jaralúcia mensagem nº 61565: - Não sei se tenho a explicação exata que você pretende ter o que acerca a gestão do Parque. Mas, como você abordou este tema, talvez como técnico possa passar algumas informações. Como já abordou alguns muralistas. a gestão do Parque é do IEF, e a co-gestão da Copasa; conforme Decreto nº 44.204. Como lá existe um dos mananciais responsável pelo abastecimento de água de Montes Claros, este é monitorado pela área de Meio Ambiente da co-gestora visando a qualidade da água.O Parque Lapa Grande é contemplado com um extenso patrimônio arqueológico com cerca de 30 grutas, entre elas a mais conhecida que deu nome ao Parque; existem lá também, muitas nascentes com águas cristalinas e uma biodiversidade invejável.Realmente no que refere a gestão, pelo que sei, realmente não tem ONGs ou Secretaria envolvidas; futuramente, quem sabe.Não é específico ao Parque Lapa Grande.Mas em regras gerais; para que um Parque seja aberto ao publico é necessário um Plano de Manejo, que é um instrumento de planejamento e gerenciamento de uma Unidade de Conservação e do entorno (Zona de amortecimento); o Plano só pode ser elaborado depois de uma serie de análises dos fatores antrópicos, bióticos e outros existentes.As ações a serem implementadas através do Plano de manejo são fundamentais para garantir a preservação, conservação e benefícios indiretos de ordem ecológica, econômica cientifica e social.Também é através do plano de manejo que serão definidas visitas, programas de educação ambiental e áreas restritas a pesquisas. Porém é bom lembrar que as anuências são expedidas somente pelo gestor da Unidade de Conservação (o Parque).

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Mensagem N°61573
De: Francisco Data: Quarta 22/9/2010 14:59:06
Cidade: Moc

Foi cancelada a inauguracao do Parque da Lapa grande em Montes Claros. O parque nasce cercado pela polemica.

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Mensagem N°61569
De: Juvenal Data: Quarta 22/9/2010 13:46:12
Cidade: Montes Claros

Pelo que estou lendo e me informando nesse espaço democrático, o Parque Lapa Grande parece que vai se tornar um grande presente de grego. Para se pregar um prego na cidade, tem que ser ouvida a sua gerencia, que determina a cor do prego, o número de batidas do martelo e quanto($$) que vai ser o seu impacto no parque. Um completo absurdo. Em breve, vai afugentar qualquer novo empreendimento, num local que deve se acender uma vela para cada indústria nova que chega. E adeus empregos e desenvolvimento. E depois digam quantos empregos o parque vai gerar. Não que não seja importante o Parque. É e muito, mas a cidade e as pessoas que moram nela é muito mais.

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Mensagem N°61565
De: Jaralúcia O. Data: Quarta 22/9/2010 12:39:00
Cidade: Montes Claros

Fui cientificada que a Secretaria do 1 / 2 Ambiente e as Ongs são iguais uma Rainha;pensam reinam, não faz e não mandam nada; quem dá as cartas quanto as visitas e gestão do Parque Lapa grande.Quem manda lá é o IEF e a Copasa (gerente e técnico) e pensam que é deles.Mais foi pago com dinheiro público. Quem explica?

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Mensagem N°61562
De: Correia Data: Quarta 22/9/2010 11:30:27
Cidade: Moc

Ei-la, bela e sábia, toda florida, lançando um olhar sobre a cidade, uma vez mais. Falo da linda sapucaia em flor atrás do campo do Cassimiro de Abreu, em boa hora tombada pelo prefeito Toninho Rebello. Em silêncio, ela vela por nós. Sobre os desatinos que fazemos, todos, aos seus pés - cala-se. Com o silêncio, ensina-nos mais. (É preciso aprender a ouvir o silêncio da Sapucaia florida atrás do campo de futebol. De lá, onde estua em silêncio, a Sapucaia centenária vê esta queimada que levanta fumaça, agora, no sopé dos montes claros, sinal de que os homens, seus filhos, por lá andam fazendo coisas...)

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Mensagem N°61561
De: Janaína Data: Quarta 22/9/2010 11:09:27
Cidade: Montes Claros/mg

será que não temos direitos e somos obrigados a conviver com essa barulheira toda, gerada por esses políticos que não possuem um pingo de respeito pelo povo? está um absurdo o barulho, onde andam as leis?? há um mito, amplamente propagado no brasil, dando conta de que o cidadão tem o direito de fazer barulho até às 22h:00. engano. na verdade, o excesso de ruído que causa dano a outrem, a qualquer hora do dia, especialmente em zona residencial, constitui abuso do direito e, portanto, ato ilícito. não dá mais para trabalhar em paz, isso estressa e nos obriga a ouvir o que não queremos.

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Mensagem N°61560
De: Elisangela Data: Quarta 22/9/2010 11:07:52
Cidade: Montes Claros/MG

Moro no bairro Melo e sou testemunha de como as explosões estão acabando com a Serra, principalmente nos finais de semana, onde ao olhar para o horizonte detrás da minha residência e tentar contemplar uma paisagem tranqüila e serena, o que se vê são poeiras e mais poeiras, causadas pelos estouros constantes, que ocorrem até mesmo nas madrugadas, daqui tanto ouvimos os estrondos, como sentimos as paredes tremerem... É uma pena que órgãos competentes se omitem, mas espero que nós (mais interessados que eles) possamos unir forças e palavras para impedir mais essa barbárie. Contando, claro, com este Mural que sempre forneceu oportunidades para expressarmos indignações, saudades e alegrias... Agradeço a todos que de alguma forma tenta salvar a nossa querida Serra, que tanto nos beneficia...

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Mensagem N°61559
De: Veloso Data: Quarta 22/9/2010 11:05:18
Cidade: Montes Claros /MG

Divulgada nota hoje que, entre outras coisas, diz:
"O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, inaugura em Januária, no dia 23 de setembro, a sub-base da Força Tarefa Previncêndio e na sexta (24) será inaugurado o Parque Estadual da Lapa Grande, em Montes Claros".
Depois, acrescenta a nota:
"Na sexta-feira (24) será inaugurado o Parque Estadual Lapa Grande, em Montes Claros. Cerca de 600 mil reais foram investidos na construção de uma portaria e reformas no conjunto arquitetônico da sede do parque, uma casa que será o Centro de Visitantes, uma sede administrativa, alojamentos para funcionários e pesquisadores, uma cozinha e uma ETE. (...)Criado em 2006, o parque ocupa a sede da antiga fazenda Lapa Grande. A região abriga importantes mananciais de fornecimento de água para a comunidade de Montes Claros e cidades vizinhas. A vegetação predominante é o cerrado. O parque possui um extenso patrimônio natural e arqueológico, com 58 grutas, o destaque fica para a gruta Lapa Grande, que tem 2,2 quilômetros de extensão e dá nome ao parque. Foram catalogadas na UC cerca de mil pinturas rupestres, um importante patrimônio arqueológico a ser preservado."

Toda informação é sempre importante e deve ser louvada. Faltou explicar quando o Parque será aberto à população, e não apenas aos do meio. Infelizmente, desde algum tempo, as corporações ambientalistas se assenhoram de lugares públicos, pagos com o dinheiro da população, para usufruto reservado, deles e dos seus, onde as pessoas interessadas invariavelmente são recebidas com indisfarçável má-vontade, como se intrusos fossem. Isto precisa ser revisto. Também é preciso explicar aos senhores do governo a importância que esta Lapa Grande tem para M. Claros, em todos os aspectos antes que, como modernos colonizadores, passem a nos ensinar a como viver na nossa própria casa. Por último: seria oportuno que o secretário explique para toda a população de M. Claros os encargos fiscais que recairão sobre a cidade com a criação do Parque, o que até aqui é apenas um murmúrio entre os sábios do meio. Por fim, este Parque, como os demais, precisa ser mais público do que Estatal, como vem acontecendo por toda parte. A diferença: sendo público, é de todos; sendo estatal, é do estamento que o controla, dirige e manipula. Isto precisa ser revertido para que os gestores da administração pública sobre bens públicos, alguns bastante equivocados, recuperem um pouco do louvor geral. Cuidar da Natureza é tarefa de todos, e não está reservada a iluminados, trancados em seus gabinetes de muitas mordomias. (...)

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Mensagem N°61554
De: Jose da Silva Data: Quarta 22/9/2010 09:12:42
Cidade: MONTES CLAROS

Simplesmente estão acabando com a serra lá no ibituruna e com as casas das imediações, com explosão de bombas a todo momento, inclusive de madrugada. As ruas tambem estão acabando, com a passagem de caminhões carregados de brita.

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Mensagem N°61552
De: Simone Data: Quarta 22/9/2010 08:01:38
Cidade: montes claros

Joaquim P. Souza Men: 61530- A pedreira não funciona só com a licença da Secretaria do meio ambiente, do Codema ou do Copam; precisa da licença do Parque Lapa Grande que traz mais despesa para o empreendedor, pois sempre a gerencia do parque pede um monte de benefícios para sua administração.O empresário já não está agüentando mais, a gerência do Parque só sabe pedir e a Serra continua sendo depredada; veja só! Mais uma grande construção esta sendo erguida. Serão os (...) de novo? A proteção da serra da Ibituruna realmente é virtual.

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Mensagem N°61551
De: Julio Cesar Data: Quarta 22/9/2010 08:01:20
Cidade: Montes Claros

Em que pese a sua beleza e sua importância, que não são pequenas, O Parque Lapa Grande está se transformando num transtorno para os empreendededores locais. Qualquer atividade que tenha que obter autorização ambiental, e não são poucos, está sendo obrigada a fazer uma compensação para o Parque, como se o Estado não fosse obrigado para isso. Alguns nem tem impacto no parque e lá vem a "facada".Sem falar nas interfências nos projetos que a autoridade máxima do Parque determina. Desse jeito, não precisa nem de Prefeito. O parque tme que ser um benefício, não um onus para a cidade.

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Mensagem N°61538
De: ricardo Data: Terça 21/9/2010 13:51:12
Cidade: montesclaros

quiria saber porque qui o povo ta distruino a serra aqui de perto e eles so trabalia dinoite na serra e feriado e esplode bomba tem muito barulio E aqui perto da vila olivera!

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Mensagem N°61534
De: Mário Lúcio Caldeira de Faria Data: Terça 21/9/2010 12:27:40
Cidade: Montes Claros(MG)

Não bastassem as inúmeras reclamações da papulação sobre os altos sons produzidos em barzinhos, carrinhos de som nas ruas da cidade, alaridos nas portas do comércio, que infernizam a vida da população, agora qualquer lugar de área residencial serve para as pessoas instalarem seus comércios. Alguns colocam suas barracas no meio do passeio público para vender suas mercadorias, oficinas de carros e motos vem usando a mesma estratégia para atenderem seus clientes, obrigando os pedestres a andarem no meio da rua, colocando em risco suas vidas. Tornou-se comum aqui em Montes Claros, esses "mini-empresários" instalarem suas atividades profissionais em plena área residencial. São serralheirias instalandas juntas à moradias tirando o silêncio sagrado e imperioso das pessoas, pois, esses serralheiros trabalham até altas horas da noite incomodando o sono sagrado daqueles que tem de estar de pé no outro dia cedo, seja para ir trabalharem ou mandarem seus filhos para a escola. Devido ao barulho que pertuba o sono das pessoas, consequentemente, elas produzem menos no trabalho e as crianças se cansam facilmente nas escolas atrapalhando o aprenizado. (...)

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Mensagem N°61532
De: Salles Data: Terça 21/9/2010 11:11:56
Cidade: Brasília DF

Os políticos, especialmente os pré-definidos como "ficha-suja, estão com o coração na mão. A menos de duas semanas das eleições, eles não sabem se efetivamente concorrem aos votos. Amanhã, já tarde demais, o Supremo Tribunal Federal, ao julgar recurso extraordinário do ficha-suja Joaquim Roriz, decidirá se a lei vai mesmo valer. Pelas contas disponíveis, o Supremo está rachado ao meio quanto a duas questões fundamentais. A anualidade da lei e sua retroatividade. Pode dar qualquer coisa, dizem os especialistas - alarmados com uma decisão tão importante a poucas horas das eleições. Os políticos então, muitos deles nem dormem. Anualidade, significa que uma lei não pode entrar em vigor no ano em que foi aprovada; retroatividade, outra palavra complicada, significa que lei só retroage para beneficiar. São as questões que tiram o fôlego dos políticos, em especial dos já definidos como "ficha-suja" pelos tribunais abaixo do Supremo.

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Mensagem N°61530
De: Joaquim Pereira de Souza Data: Terça 21/9/2010 09:31:43
Cidade: Montes Claros

Para Paulo Guimarães:Infelizmente não será o Parque da Lapa Grande que irá conter o avanço da Pedreira que corrói a serra dos Montes Claros. O Parque começa exatamente onde termina os limites da pedreira e a mesma tem Licença ambiental para exploração (Como consegue?). Seria o caso da Secretaria de Meio Ambiente (que nem o som consegue deter...) caçar a licença? Ou também não é de sua competência?

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Mensagem N°61529
De: Paulo Guimarães Data: Terça 21/9/2010 09:06:28
Cidade: Montes Claros

Muito se fala de que a criação do Parque da Lapa Grande, do outro lado da serra dos Montes Claros, irá criar muitos ônus para a cidade, inclusive com o aumento dos impostos. São informações ainda imprecisas, mas que preocupam pela oneração de uma população já sacrificada por tantos impostos e taxas. (A última delas veio escondida no trabalho meritório que secularmente prestam os bombeiros, na salvação de vidas. Criaram taxa usando a imagem do serviço.) Pois bem. A criação do Parque Estadual da Lapa Grande - até aqui não foi capaz de deter a destruição da nossa serra. Todo dia, pela manhã, como acontece agora, é possível ver a fumaça e a poeira branca levantadas pela explosão de novas cargas de dinamite. Assim é há cerca de 60 anos. E nada, até aqui, foi capaz de deter a destruição. Será se a criação do Parque, com sua legislação específica, pode prestar este serviço a todos nós, que dia a dia vimos consumir a serra a detonos de dinamite? Será se a área de proteção, de amortecimento, sei lá de que, não vale para deter as explosões que ocorrem a mais de meio século, na frente de toda a cidade, tendo todos nós por testemunhas dia apos dia??

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Mensagem N°61528
De: Aquiles Data: Terça 21/9/2010 08:20:07
Cidade: Montes Claros

Bem, o dia veio nublado em M. Claros - mais de ventos do que de chuva. E não existe mais a previsão de chuva para o Dia de S. Miguel, em 29 de setembro. A chuva ficou para o dia seguinte. Vou consultar a Folhinha Mariana.

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Mensagem N°61522
De: José Martins Diniz Ramalho Data: Segunda 20/9/2010 22:14:05
Cidade: Montes Claros /MG

Meus Caros, Montes Claros está engessada como muitas outras cidades cujos governantes só se prestam a administrar o quadro de funcionários de forma a lhes garantir dividendo político.As necessidades vitais para o bem estar da população são relegadas por presunçosos que julgam ter sempre a desculpa que os livre de pena. O certo é que temos que tomar uma atitude séria quanto aos seguintes problemas urgentes: 1- A serra do Sapucaia não suportará mais um incêndio, pois agora no auge da seca vê-se as poucas aroeiras em relação ao aumento de capoeira o que agravaria o incêndio, e nas chuvas prejudicaria com o aumento da velocidade com que as águas chegaria aos pontos críticos. Fizeram um acêro na cerca do parque na subida da serra a enxada, sem nenhuma proteção para as chuvas. 2- A limpeza dos canais, principalmente da Av. José C. Machada está sendo postergada de maneira irresponsável. basta ver no trecho em frente ao shoping ibituruna, onde o muro do canal caiu e obstrui o caminho das águas. Algumas pontes correm o risco de perder a cabeceira. Da firma nova engenharia de BH que veio para apresentar um projeto, e sugeriu um piscinão na praça do Jatobá, não se ouve mais falar. Os mapas pluviométricos das chuvas da última inundação pode ser encontrada no site da unimontes. É intranquilizante a pespectiva de uma chuva de mais 100mm em um dia, o que tem se tornado cada vez mais frequente nos noticiários. A inundação foi resultado de uma chuva de 65mm no dia 31/10 , 57mm 01/11 e 37mm no dia 02. Ninguem quer falar do dimensionamento criminoso das pontes sobre os canais. É ESCANDALOSO A SEÇÃO de 10,75m² sob o heliporto, trevo da praça do Jatobá. Quando mais acima , à montante,em frente a rodoviaria a seção de 17,5m² não comporta as aguas que fazem das avenidas canal de escoamento e inundam inúmeras moradias. Estas seções que resultam em 17,5m² também foram dimensionadas pelo chutômetro, pois apenas as ligações exigiriam uma seção maior. Ninguem quer apurar e querem se esconder das responsabilidades. Isto é perigoso e criminoso, esperamos que o ministério público tome providências. Montes Claros está no hoje no nível máximo de risco de tragédia, pois completa o ciclo de 30 anos da última grande enchente. é preciso atenção e ação urgente.Nossas autoridades administrativas hoje, são petulantes e pirracentas, enquanto uma brecha da lei trazer luz para seus desvairios, se sentem em segurança.Temos que provocar e apoiar o ministério público para o bem de todos, e possa a sociedade saber quem é quem quanto as responsabilidades.

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Mensagem N°61521
De: Carlos Costa Data: Segunda 20/9/2010 20:34:56
Cidade: Montes Claros

(...) Muitas pessoas têm recorrido a auxilio medico e farmacêutico na intenção de diminuir os efeitos provocados pela poluição sonora em Montes Claros. Com a campanha eleitoral o índice de poluição sonora triplicou. O que vem acontecendo é na realidade um crime contra a saúde publica, embora a lei não considere poluição sonora como crime contra a saúde publica. Pelo que se vê é um caso onde os políticos eleitos após a posse certamente não vão nem tocar no assunto. (...) Carros de propaganda desfilam por toda a cidade com níveis de pressão sonora acima de 80 decibéis e não são incomodados. O mais terrível é saber que apesar de existirem as leis, a Prefeitura de Montes Claros, a Secretaria de Meio Ambiente, a Policia de Meio Ambiente local, bem como o Ministério Publico não tomam nenhuma providencia.

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Mensagem N°61516
De: Felisberto Data: Segunda 20/9/2010 16:15:48
Cidade: Köln  País: Alemanha

Prezado Samuel Figueira A sua qualidade artistica, nas artes plasticas eu já conhecia aí de Moc. Tivemos estreia convivencia, quando morávamos no Bairro Candida Camara, vizinhos dos seu concunhado Idael e da sua cunha Marilda.A sua arte poética, estou sabendo agora, hoje, aqui na Alemanha, bem longe da nossa terra natal.A sua mensagem sobre Andrey Cristoff, mais que uma cronica, é uma posesia. Fiquei extremamente emocionado, nao só eu como a minha esposa e filha. Mostrei para elas a sua mensagem. Todos nos emocionamos, e choramos. Essas coisas me tocam profundamente. Sou apaixonado pela minha terra, pelas pessoas da minha terra.Nao cheguei a conviver mas conhecí essa familia aí, pois, eramos praticamente vizinhos. Creio que, de todas as homenagens prestadas a ele, a sua foi, sem sombra de duvivas, a mais comovente.Um grande abraco para vc e para a sua esposa Mila e filhos.Felisberto

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Mensagem N°61514
De: José Prates Data: Segunda 20/9/2010 15:05:58
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

CIDADE LIDER

JOSÉ PRATES

Montes Claros nasceu com a vocação de liderança. Ainda Arraial das Formigas já apresentava empenho no desenvolvimento, tanto no campo comercial como educacional, visando alavancar a prosperidade do lugar. No ano de 1759 os então administradores organizaram o patrimônio do arraial e fundaram a primeira escola pública, dando inicio à alfabetização dos habitantes que na quase totalidade, eram analfabetos. No decorrer do tempo, o desenvolvimento foi-se aumentando, atraindo pessoas em busca do comercio que prosperava, principalmente a pecuária que assumia a liderança do comércio regional. A seca, um problema que até hoje castiga o norte de Minas e parte do sudoeste baiano, prejudica a lavoura e o desenvolvimento daquela parte do país, desde muito tempo passado. Quando Antonio Gonçalves Figueira ganhou uma sesmaria de uma légua de largura por seis de comprimento, que chamou de Fazenda Montes Claros, a seca já existia porque sempre foi esse o clima da região que até hoje, pouco mudou. Diante do clima seco, o sesmeiro Gonçalves sentiu a dificuldade para o desenvolvimento da agricultura que seria o ideal naquela região inexplorada. Vendo que o mato rasteiro que existia em grandes extensões poderia servir de pastagem natural, optou pela pecuária que na sua visão, seria a única opção de desenvolvimento comercial da sesmaria. Para levar a cabo essa opção começou a abrir estradas para os povoados visinhos e para o rio São Francisco. Era grande o seu interesse de expansão do comércio de gados, e com isto, procurou ligar-se ao Rio das Velhas e também à Pitangui e Serro. A região foi se povoando e a Vila das Formigas, depois cidade de Montes Claros, transformou-se no maior Centro Comercial de Gado, no Norte de Minas Gerais. Ao longo dos anos foi-se firmando até tornar-se a principal atividade comercial da região, exteriorizando as vendas com a exportação do gado para abate nos grandes frigoríficos do sul do país, chegando ao clímax nos anos quarenta e cinqüenta. Como em Montes Claros daquele tempo, não existia frigorifico capaz de abater grande quantidade de reses, essas eram vendidas “em pé” e assim transportadas pela estrada de ferro, em vagões próprios que compunham o “trem de gado” com oito vagões conduzindo vinte reses cada um. No mesmo trem ia o “tratador”, um empregado da fazenda exportadora, que cuidava dos animais até sua entrega ao frigorifico de destino. A pecuária durante muito tempo foi o único investimento seguro da região. O Dr. João Alencar Atayde foi o grande fazendeiro incentivador da pecuária que via nessa atividade a única compatível com Montes Claros de então, porque existia dificuldade para implantação da industria com a deficiência de energia elétrica na região. A cidade crescia, o comercio varejista e atacadista crescia, mas, a energia era pouca. A única indústria existente nessa época era a pequena fábrica do Cedro, uma fabrica de tecidos que vinha se arrastando desde 1882. No inicio dos anos 50, foi instalada a fabrica de óleo comestível, de caroço de algodão. Mesmo assim, a cidade crescia e recebia novos habitantes, a maioria jovens que vinham de outros lugares em busca de estudos, vez que na região, era o único lugar onde existiam ginásios e escola normal. Em 1953 com o dr. Juscelino Kubtscheck no governo do Estado de Minas e já candidato à presidência da República, uma comissão de políticos montesclarenses, chefiados pelo Deputado Antonio Pimenta, foi recebida em palácio e conseguiu duas coisas importantes que contribuíram para o grande desenvolvimento da região: a inclusão do norte de Minas no polígono das secas e a vinda da CEMIG até Montes Claros, fornecendo energia suficiente para instalação de industrias o que se concretizou definitivamente em 1965 com a transmissão para Montes Claros da energia elétrica produzida em Tres Marias. Em dezembro de 1959, é promulgada pelo Senado Federal a lei 3.692 que cria a SUDENE abrangendo 42 municípios do norte de Minas, estabelecendo Montes Claros como sede regional. Essa lei estabeleceu a isenção de impostos na importação de equipamentos para qualquer industria a ser instalada na região abrangida pela SUDENE, como, também, os Estados abrangidos minimizaram a cobrança de impostos às industrias que fossem instaladas. Foi, então, que teve inicio a industrialização de Montes Claros. como resultado do interesses de diversas empresas nos benefícios oferecidos pela SUDENE, trazendo, então, um grande desenvolvimento sócio-econômico para a cidade. A pecuária não desapareceu engolida pela industria. Diminuiu. Hoje está em sessenta por cento do que era antes. Tambem a industria, segundo noticias que nos chegam pelos jornais, diminuiu seu ritimo de crescimento e algumas deixaram de existir, afetando o poder econômico da cidade. Enquanto isto, outros lugares começam a emergir no cenário econômico, como Janauba que agora se destaca, podendo num futuro, talvez não muito distante, emparelhar-se com Montes Claros. Quem sabe?

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°61506
De: Fátima Data: Segunda 20/9/2010 12:11:39
Cidade: Montes Clatos

A família Christoff, convida a todos, para a missa de sétimo dia, do nosso querido Andrey, no dia 21 (terça-feira), às 19:30, na Capela do Colégio Imadulada Conceição. Ao mesmo tempo, agradece a todos pelas manifestações prestadas à família enlutada.

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Mensagem N°61505
De: Hoje em Dia Data: Segunda 20/9/2010 11:49:40
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Prejuízos suspeitos em Montes Claros - Promotor abre inquérito para apurar rombo de R$ 960 mil na Previdência da cidade do Norte de minas – Girleno Alencar - Uma operação desastrada de compras de títulos e ações provocou um prejuízo estimado de R$ 960 mil ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Montes Claros (Prevmoc), em ação que está sendo investigada pelo Ministério Público, por meio da Curadoria do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa. É mais um rombo que o Prevmoc sofreu, pois em 2004 fez aplicações de R$ 600 mil no Banco Santos, que depois teve a falência decretada. O promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caíres abriu um inquérito civil sobre o mais recente rombo, praticado em junho de 2008, quando o Prevmoc comprou os títulos públicos vendidos pela empresa Atrium CCTVM Ltda, no montante de R$ 5,4 milhões. No mesmo período, foram comprados R$ 60 mil em ações de empresas na Bolsa de Valores, com um prejuízo de R$ 40 mil. O curioso é que ninguém assume a responsabilidade pelo erro. No procedimento instaurado, o promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caíres salienta que as representações enviadas pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas de Minas Gerais e também pelo Banco Central noticiam que, entre junho e novembro de 2008, os recursos do Prevmoc teriam sido usados para aquisição por preço superfaturado, de títulos públicos, negociação que teria causado em valores atualizados, prejuízo de cerca de R$ 1 milhão aos cofres municipais. O promotor salienta que recebeu uma denúncia anônima informando que o desfalque teria servido como fonte de financiamento da campanha do ex-diretor-presidente do Prevmoc, Alfredo Ramos Neto, que foi eleito vereador inclusive com o uso do dinheiro dos aluguéis das lojas e do estacionamento do Shopping Popular de Montes Claros. (...)

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Mensagem N°61504
De: Samuel Sousa Figueira Data: Segunda 20/9/2010 11:41:43
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

A ANDREI CHRISTOFF

Samuel Sousa Figueira

A arte silencia. Alça vôo simples e docemente, como se a ninguém quisesse incomodar.Esvai-se agradecida, sem queixa e sem barulho, do corpo, cuja mão trêmula, outrora instrumento desenvolto, já não respondia, eficazmente, à chama vigorosa do gênio que nela, sobre o papel e a prancheta, se realizava. Como a triste resignação própria dos que alcançaram a sabedoria, a alma desliga-se do alquebrado corpo, que há muito se arrastava trôpego ao sobrepeso progressivo do mal de Parkinson. Apaga-se finalmente, ao sopro de leve brisa,a luzinha tênue do círio, para libertar o fulgor indelével de um dos mais iluminados espíritos com o qual tive a honra de conviver.
A lágrima ainda está suspensa. Não consigo desatar o choro. O inusitado modo em que se deu sua partida impacta os amigos com estranha sensação de choque, deixando presa ao susto e aos olhos a habitual lágrima solidária.
Andrei Christoff foi mais que um excelente arquiteto, um artista magnífico da pena e da argamassa, um amigo singular, na sua capacidade discreta de se relacionar com todos ao seu redor.Foi, sobretudo, um exemplo ímpar de pessoa humana. Admirável, tanto pela dimensão de seu talento, quanto pela humildade de seu espírito.
Discreto no acomodar em si suas dores e penas, particularmente a mim não conseguia dissimular. Pelas janelas do olhar triste e do sorriso opaco, vislumbrava a luta que travava na alma para não as deixarem escapar, pelo simples propósito de não perturbar a alegria profusa da vida à sua volta.
È pouco reconhecer-lhe um homem íntegro. Só os verdadeiramente sábios conseguem tanta disciplina. E por dizer em sabedoria, lembro-me do saudoso amigo Georgino Jorge de Souza quando, em um de nossos colóquios de discípulo e mestre, a mim esclareceu o que meu espírito, tacitamente já sabia: “ A honra, meu amigo, é um bem que jamais pode ser negociado, porque ela não nos pertence. Pertence a nossa família, a nossos filhos e a nossos amigos.
Assim refletindo, caro Andrei, permita ser seu testamenteiro para a entrega simbólica, a seus velhos pais, a seus irmãos, a sua esposa, e, principalmente, a seus filhos, da honra intacta que lhe dignifica a trajetória pela vida.
Os bens materiais são corruptíveis. Os imateriais, ao contrário, ficam a salvo da degradação temporal. Seus netos que certamente virão amanhã, ainda que não tenham o calor presencial do seu colo,haverão de sentir o calor gostoso das histórias do seu avô, quanto à probidade, à generosidade, à genialidade, à sabedoria e à honradez, que, juntas, se condensavam em sua pessoa.
Vá em paz, amigo. Todos que tivemos a graça de conviver com você guardaremos com muito carinho a lembrança de sua presença.Negar-nos a oportunidade de velar-lhe o corpo talvez tenha sido o seu último gesto de originalidade e leveza. A lágrima que teima em não rolar é um símbolo da benevolência da sua pessoa.
Jamais esqueço da espontaneidade de sua auto-definição. Determinado dia, com a urgência que me caracteriza na função de administrador, cobrei-lhe a conclusão de um sem número de projetos arquitetônicos dos quais você humildemente não houvera contestado, embora humana e artisticamente impossíveis de serem cumpridos.” Samuel, eu sou aquele tipo de pessoa incapaz de dizer um não, embora grande parte das vezes não consiga, mesmo que me esforce, cumprir o sim”.
O seu tempo, meu amigo, não é o nosso tempo. Somos passageiros sem importância, exatamente porque concedemos excessiva importância ao tempo, nosso carcereiro. O seu tempo não é do de Cronos. Não se conta pelo ritmo inalterável dos ponteiros do relógio. È o de Kairós, e se mede, em vida, pela arritmia emocional das batidas do coração. Hoje,quando não mais se subordina a Cronos, tampouco a Kairós, o seu tempo passa a ser o tempo de Deus.
Até breve, meu admirável amigo!Feliz retorno à eternidade!

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Mensagem N°61503
De: O Tempo Data: Segunda 20/9/2010 11:09:51
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Jovem atira em si mesmo e acaba preso suspeito de tráfico de drogas em Montes Claros - Felipe Rezende - Um jovem de 18 anos acabou sendo preso na tarde desse domingo (19) após ter atirado em si mesmo acidentalmente em Montes Claros, no Norte de Minas. De acordo com informações da Polícia Militar, o jovem alegou que teria sido atingido na porta da sua casa, no bairro Jardim Alvorada, por dois suspeitos em uma motocicleta. Segundo a PM, enquanto o jovem recebia atendimento médico na Santa Casa da cidade, a mãe do rapaz contou que ele se acidentou enquanto manuseava uma arma dentro do próprio quarto. A polícia realizou buscas no local e no quintal da casa da avó do jovem, localizada ao lado do local da ocorrência, foi encontrado, dentro de uma sacola plástica, um revólver calibre 38, dois cartuchos intactos e um deflagrado. Na embalagem ainda foram encontradas 22 pedras de crack prontas para venda e R$ 17 em dinheiro. Após receber o atendimento médico, o jovem foi preso e encaminhado para a Delegacia da cidade, junto com o material apreendido.

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Mensagem N°61501
De: Alberto Sena Data: Segunda 20/9/2010 09:33:12
Cidade: Montes Claros/MG

CRIANÇA CADUCA

ALBERTO SENA

Bom mesmo deve ser criança a vida toda. Morrer cheio de anos, porém, criança. O genial Michael Jackson sabia disso desde cedo, só que ele extrapolou na dose e deu no que deu. Maicon, como acredito que os íntimos o chamavam, queria ser criança como Peter Pan e por isso construiu a ‘Terra do Nunca’, Neverland. Quem é o pobre mortal aqui para aspirar e respirar ares de uma camada telúrica tão elevada. O que se quer é dizer: se as crianças tivessem consciência do quanto é gostoso o ‘ser criança’, crianças elas seriam a vida inteirinha. Acontece que, passada a fase, o cidadão despreza o espírito infantil. E para voltar a ser criança de novo, até morrer velhinho, precisa iniciar novo aprendizado. Ser criança é a coisa mais difícil na face da Terra. Quem quiser precisa entender o significado de ser criança em níveis espirituais, psíquicos, filosóficos, políticos etc. Precisa estudar muito. Primeiro tem de entender e compreender o que Jesus Cristo quer dizer com a expressão: ‘nascer de novo’. Em termos da psiquê, o camarada precisa ter a capacidade de mergulhar no inconsciente – e depois voltar ileso como faziam e fazem os iluminados desde os tempos imemoriais. Antes precisa reaprender a sonhar acordado. Para sonhar acordado, ele deve contemplar nuvens, contar carneirinhos de nuvens. Quando se é criança a vida toda, o viver deve ser mais alegre que o viver dos adultos. A satisfação de estar vivo deve ser maior, porque além de ser criança, o adulto consciente do espírito infantil que carrega na cacunda, valoriza mais o que o circunda, tanto no micro como no universo macro. Quando se era criança em Montes Claros, a criança-adulta compreendia o quão bom era a fase vivida. Havia tempo para tudo.
Havia tempo para jogar bolinha de gude; tempo para empinar papagaio – pipa ou arara. Como também havia tempo para brincar de ioiô e bilboquê, que chamávamos ‘biloquê’. Havia tempo de jogar finca e tempo para brincar de bente altas. Mas tudo era feito correndo, porque correr era preciso contra o tempo e fazer tudo que era preciso fazer o tempo todo, como brincar de esconde-esconde, de salva-bandeira e de acertar um buraco no chão com bola de meia. Se errasse o buraco e acertasse o buraco vizinho era preciso fugir para não levar bolada nas costas. Havia tempo e hora marcada para jogar futebol no campo do ex- União e do Casimiro de Abreu; ou jogar futsal na Praça de Esportes. Assim como também tinha o tempo de jogar pingue-pongue no Sesc, quando era ali na Rua Padre Augusto, ou mesmo na Praça de Esportes ou ainda na União Operária, na Rua Bocaiúva, entre ruas General Carneiro e Januária. Os adultos daquela época nem imaginavam o quanto era trabalhoso ser criança, inda mais numa casa de quintal cheio de magia e de maneiras mil de brincar; isto também cansa. Depois de um dia correndo de um lado para o outro; brinca aqui, brinca acolá; sobe num muro ou numa goiabeira... Ufa! Haja fôlego! Chegava à noite a criança só queria sabe de dormir para acordar cedo e retomar os afazeres, as artes, as criancices, no dia seguinte. Muito antes do filme de Brad Pitt, às vezes dava na telha de pensar como seria se o curso da vida fosse outro. A pessoa nasceria velhinha e com o passar do tempo iria se remoçando a cada ano até chegar a ser criança e depois... Bem, depois a gente ia ver o que fazia. Mas morrer seria proibido. Criança e morte não combinam. Alguém discorda? Então o mundo ficaria abarrotado de crianças e tenho certeza: tudo funcionaria da melhor maneira possível. Criança não tem maldades. Nem ganâncias. Assim como as crianças formam o caráter vendo os exemplos dos adultos – primeiro dos pais e depois dos demais – no caso de um mundo abarrotado de crianças, como não haveria adultos dando maus exemplos, o mundo se transformaria num mar de rosas cheio de parques de diversões, algodão doce e pirulitos. Sei que tudo isto são elucubrações de um adulto a lutar para não deixar ir embora o espírito de criança, mas está convencido das dificuldades. E a principal delas é saber que, em mundo governado por adultos, possa ser mal interpretado. Sempre haverá alguém para dizer: ‘chiiii... Ele está caducando antes do tempo’. Se isso é caducar, necessariamente, não precisa haver um tempo.

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Mensagem N°61500
De: César Data: Segunda 20/9/2010 09:09:00
Cidade: Montes Claros

Restaram 4 imponentes árvores, altivas, naquele bosque em flor onde por último viveu o honrado e competente médico José Estevam Barbosa, saudade nossa. Localizada no Melo, a vivenda também sofreu demoradamente com o "triângulo da impunidade". Vendida, desceu ao chão, há duas semanas. Ficaram as 4 belas árvores, aduladas ali pelo vento, pela brisa, pelos pássaros, que as verão desabar nos próximos dias, quem sabe nas próximas horas. No local, surgirá um novo espigão. José Estevam Barbosa - a cidade não pode esquecer o nome alto que muito a honrou.

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Mensagem N°61499
De: Laurindo Data: Segunda 20/9/2010 08:41:10
Cidade: M. Claros

Alvíssaras. O serviço meteorológico já vê alguma chance de chuva em Montes Claros, no dia 29 de setembro. Nada de mais se não fosse o dia - de quem? - de São Miguel Arcanjo. O sertanejo sabe, historicamente sabe, que dia 29 de setembro é dia de saber se as "águas" serão boas. Se chove nesse dia, taí a indicação! É a chamada "chuva de broto", que entre nós abre o "inverno", que principia em setembro, Primavera, e atravessa o Verão, para finar no dealbar do Outono, depois da Semana Santa. A previsão de hoje, o olho espichado dos meteorologista, já vê algum sinal de chuva no Dia de São Miguel Arcanjo. É ótima notícia. Até lá, a previsão é de "sol com algumas nuvens - Não chove", especialmente a partir de meados desta semana. Daí a fé que os sertanejos depositam em São Miguel.

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Mensagem N°61498
De: Raphael Reys Data: Segunda 20/9/2010 08:20:48
Cidade: Moc - Mg  País: Br

BOBEIRA...

Estimados leitores: Essas histórias a seguir, nos foram relatadas, confidencialmente, pelo boa praça Wilson do Destak. Notório mestre de baterias e carnavalesco. Segundo ele, George, emérito e dorminhoco comerciante, dono de uma bodega na Rua Melo Viana, é conhecido no trecho por vender café requentado, pão de doce, biscoito fofão e outros “gueguéus”. Expediente que mantém há 50 anos, ininterruptamente. Carrega em suas costas um estigma e um enigma. George já ganhou duas vezes o primeiro prêmio da Loteria Federal. Mesmo assim, volta e meia comete uma vacilação e cai do cavalo. A malandragem local sabe do lance do sono e não perdoa. Mais dia, menos dia e estão fazendo (operando) em cima dele, novamente. A bufunfa que ganhou na loteria sumiu! Ele não sabe para onde foi como foi e não sentiu nadinha. Só sabe que a grana sumiu. Escafedeu-se! Alguém aplicou nele tão bem aplicado que George nada notou durante o ato. Só deu conta do presépio, quando zerou o caixa forte. Já entregou tudo para Deus que é nosso Pai, tomar de conta! Dia desses, pescando uma piaba no balcão, na hora da sexta, já bambo de sono e para não dormir, ligou o rádio portátil, sintonizando no programa “Gente da Gente” do radialista Zé Vicente. Chegou um freguês, uma mala do pedaço, caído de bolso, sacou o vacilo, agachou na frente do balcão, não sem antes zerar o volume do papagaio elétrico e, então, imitando a voz de Zé Vicente, falou: “Prezados ouvintes da gente! – Em virtude da falta de energia programada, pedimos apagar o rádio por cinco minutinhos. – Findos os quais, solicitamos novamente a atenção dos amigos da gente!” George caiu no golpe do Malandro Morfeu. Aproveitou a pausa programada e tirou mais um cochilo longo. Não deu outra: o rádio mudou de proprietário e virou grana na receptação de plantão... Doutra feita, no mesmo horário da sexta tropical, chegou um vizinho, também vigarista e aplicador. Deu uma de abrir a boca bocejando. Sentou-se à mesa da birosca e fez um agá que estava morrendo de soneira àquela hora. George comeu a sugesta de “Indução e Empatia por Modorra”. Pescou uma enorme piaba no rio do letargo e quando acordou, havia desaparecido de dentro do balcão um saco de biscoito fofão, que abasteceria a espelunca por uma semana. Já Zeca do Destak, nascido e criado no meio da vadiação do Bairro Morrinhos, cobra mais do que criada no Butantã da rua Melo Viana, carnavalesco e atleticano doente, viajou para Bom Jesus da Lapa (BA). Objetivo: Cumprir promessa, visando com isso, lavar da alma os pecados cometidos no pé do morro. Reciclar o lado espiritual do barato dessa vida doida e globalizada. Caiu na mão dos malandros baianos, filhos de santo e crias do axé. Na hora de subir aquela via crucis que leva ao Morro da Cruz, apareceu um cidadão o incentivando a andar ligeiro. Empurrava-o pelo traseiro o impulsionando rampa acima. O sujeito era um punguista do pedaço e bateu a carteira do Zé, barrufada de dinheiro, deixando-o na maior mão de calango! Olho vivo! A malandragem está monitorando tudo e a todos, em busca de bobeiras. Vacilou, nêgo velho, dançou...

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Mensagem N°61497
De: Estado de Minas Data: Segunda 20/9/2010 08:11:23
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Minério faz preço de terra triplicar no Norte de Minas - Luiz Ribeiro e Marta Vieira - Lugar de terra barata, sempre sujeita à histórica sina do castigo imposto pela seca, o Norte de Minas Gerais está subvertendo a antiga ordem no campo em dezenas de municípios, com uma espantosa valorização de preços. Áreas fechadas de cerrado, pouco atrativas para a agricultura ou pecuária, passaram a valer, este ano, até o triplo do que se ofertava pelo hectare há três anos, com valorização da ordem de 200%. Só nos últimos 12 meses, completados em junho, elas encareceram 50%, segundo o levantamento mais recente da consultoria paulista AgraFNP, especializada em informações em agronegócio. O preço médio do hectare de cerrado está em R$ 1,5 mil no entorno de Montes Claros. Na média do estado, não se vê fôlego parecido: o preço do hectare se valorizou modestos 30,3% desde 2008 e 3,27% comparado o comportamento das cotações em maio e junho com meados do ano passado. A corrida dos preços começou logo depois dos anúncios da descoberta de reservas promissoras de minério de ferro na região e a chegada cada vez mais frequente de homens e máquinas das empresas de prospecção e pesquisa mineral. O mesmo fenômeno de alta surpreendente é observado em cidades que margeiam o Rio São Francisco e no Vale do Jequitinhonha, onde se espalham as notícias sobre o primeiro poço perfurado para análise do potencial de exploração de gás na Bacia do Velho Chico, em Morada Nova de Minas, distante 280 quilômetros de Belo Horizonte. Áreas de pasto encareceram 369,8% nos últimos 36 meses e 33,3% desde o ano passado no Jequitinhonha. A gerente de agroenergia da AgraFNP, Jaqueline Bierhals, confirma que não há nenhum fator ligado ao agronegócio que possa justificar tamanha valorização. “Foram as maiores taxas que verificamos em Minas Gerais, algo que não se observa nem mesmo no Triângulo, onde estão concentradas as terras mais valorizadas do estado”, afirma. As áreas brutas de cerrado que explicam boa parte dessa valorização são justamente aquelas que podem servir à mineração, de acordo com Bierhals. No entorno de Montes Claros, o levantamento de preços se estendeu por 86 municípios, entre eles alguns dos já eleitos pelas pesquisas de grandes mineradoras, a exemplo de Salinas e Rio Pardo de Minas. A AgraFNP faz pesquisas regulares em todo o país, que exibiu preços 28,87%, em média, mais altos para o hectare nos últimos três anos e 4,99% superiores aos do ano passado, também na média. Não há mais dúvidas de que o Norte de Minas se transformou numa nova fronteira da mineração em Minas, segundo José Fernando Coura, presidente do Sindicato da Indústria Extrativa do Ferro no estado (Sindiextra). “A valorização de terrenos se dá em função do desenvolvimento econômico que o grande empreendimento irradia. Isso se aplica à mineração, ao setor siderúrgico, à implantação de uma ferrovia ou a um complexo hoteleiro”, afirma. Potencial Estimativas já divulgadas pelo governo mineiro indicam um potencial de recursos minerais, que podem ou não se transformar em jazidas de minério de ferro, de 20 bilhões de toneladas no Norte do estado. “Antigamente, quando alguém falava em vender terras na região, não achava comprador. Agora, há muita gente interessada em comprar e acho que a tendência é de melhorar mais ainda", diz o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Salinas, Francisco de Assis Pereira. Terras cotadas até R$ 1 mil por hectare passaram a valer R$ 2 mil a R$ 4 mil o hectare. Em Pirapora, o corretor Antônio Vieira diz que há casos em que o hectare tem sido oferecido por R$ 3 mil a R$ 5 mil, ante os R$ 1 mil anteriores. Ele conta que muitas empresas estão adquirindo áreas na região de Buritizeiro e Pirapora para implantar projetos de reflorestamento e lavouras irrigadas aproveitando a água do Rio São Francisco. A proximidade com as cidades em que há pesquisas de ocorrência de gás surgiu como fator que deu impulso aos preços. “O que há é uma especulação. Os proprietários dos terrenos vão querer facilitar a futura exploração mineral e ter algum retorno com isso”, resume o prefeito de Salinas, José Antônio Prates.

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Mensagem N°61495
De: Paulo Cezar Data: Domingo 19/9/2010 23:42:31
Cidade: Montes Claros/MG

Trabalho no centro nervoso de nossa cidade e periódicamente por voltas das 12:00 chego ao prédio que abriga o centro administrativo da empresa. Vou e volto do trabalho utilizando o transporte coletivo e como bom montesclarense de criação (já que sou Paulista de nascimento), conheço profundamente a rotina enlouquecedora a que somos submetidos. Do 4º andar do prédio olho pela enorme janela e não acredito no que vejo. Pessoas disputam espaço com carros de som, bicicletas, ônibus, carros, motos, transeuntes portando faixas, bandeiras o que causa além de um enorme desconforto uma carga excessiva de estress. É claro que Montes Claros não é a mesma do início dos anos 90 quando cheguei aqui com minha família. A cidade cresceu, virou referência e hoje é a capital da região norte de Minas Gerais, mas estruturalmente falando regrediu muito.
Só para citar um exemplo: a malha asfáltica de Montes Claros é tão antiga, nas ruas e avenidas que a possuem, que o que as empresas de transporte coletivo gastam com a manutenção dos ônibus reduziria o custo das passagens em torno de 20% do valor atual. Ou seja, como sempre quem paga o preço são os cidadãos que pagam seus impostos e tem que conviver com tamanha desordem e desorganização. Montes Claros está sucateada, jogada as traças. Quem, como eu, frequenta diariamente o centro da cidade sabe do que estou falando. Lixo, barulho, calçadas pequenas e cheia de obstáculos, desrespeito as leis de trânsito e tamanha desordem que se custa acreditar que exista algum órgão municipal que cuide da organização dessa cidade. Será que não existe uma forma de parar com essa desordem em que se encontra o centro da cidade ou as pessoas agem dessa forma por saber que estão protegidos por pessoas e cargos influentes?
Para se pegar um ônibus além de pagar uma passagem de alto custo, relacionado com o serviço de péssima qualidade que oferecem, enfrento demora, ônibus lotados e em péssimas condições de conservação, mais parecendo carroças. Quanto ao lixo... Bem o lixo parece ser um problema que chegou pra ficar. Problema de cidades médias sem planejamento e infra estrutura. Por todos os lugares se encontra lixo aos montes, coletadores mal treinados, bairros que não recebem a visita de varredores há tempos, ruas imundas, povo mal educado. O ano eleitoral só faz piorar a situação. Mais barulho, inclusive com passeatas e carreatas, panfletadores aos quatro cantos distribuindo santinhos que vão parar nos bueiros ou no chão. Um caos. Toda essa desordem precisa ter fim. Será possível que ficamos reféns de uma minoria que não se preocupa com o bem estar da população e muito menos com a palavra "Planejamento"? (...) Tenho filho e quero que ele cresça em uma cidade humanizada, agradável e organizada, não nesse fuzuê. Chega de tanto barulho, lixo, desorganização, transtorno, estress, ruas que mais parecem estradas rurais e calçadas que nos desafiam todos os dias.Nós montesclarenses queremos uma cidade mais humana para se viver!

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Mensagem N°61491
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Domingo 19/9/2010 19:36:28
Cidade: Montes Claros - MG

Chego de viagem e recebo, de imediato, a triste notícia: Andrey, o jovem arquiteto, filho dos queridos amigos, Yede e Kontantin, seguiu viagem para outra dimensão. Andrey, o menino inteligente que tive como aluno de Inglês. O rapaz bonito, talentoso e simpático que me parou, em uma tarde qualquer, dando um lance para o meu velho fusca. Envelhecer tem um grande inconveniente: vamos perdendo, aos poucos, aqueles que são o nosso mundo. O meu abraço sincero à Yede, pedindo a Deus que lhe dê forças para, com a mesma elegância e determinação de sempre, possa suportar o tamanho da dor e continuar firme na caminhada terrena. E que o Pai Maior, abrigue, em sua misericórdia o filho amado!Maria Luiza

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Mensagem N°61489
De: Luiz Claudio Data: Domingo 19/9/2010 12:22:59
Cidade: Montes Claros

Aqui é a última chance para tentar deter a onda de construções irregulares e invasões de terrenos públicos que recrucederam em Moc. Na duplicada Avenida Magalhães pinto, quase na frente do Clube (...), um proprietário de um casa avançou o seu muro na calada da noite, ocupando quase todo o passeio, que lá tem que ser largo, devido a chamada Lei de Acessibilidade. O outro caso é na Rua Barão do Rio Branco, bem próximo ao edifício (...), onde funciona um anexo da Cãmara de Vereadores. Um proprietário também avançou o seu muro, ocupando um terreno público e diminuindo o passeio para pouco mais de 1 metro. Um basurdo. (...)

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Mensagem N°61486
De: Petrônio Braz Data: Domingo 19/9/2010 09:48:07
Cidade: Montes Claros/MG

Matriarcado literário

Tenho em curtas linhas acompanhado, ou procurado acompanhar, o desenvolvimento da arte literária na terra dos montes claros, na aldeia de Augusto José Vieira Neto, destacando a presença dos "homens e mulheres de letras", que buscam alçar os privilégios do reconhecimento de sua arte. No compartilhamento histórico desse progresso cultural, nos últimos cinco anos registro o revigoramento da Academia Montesclarense de Letras e o nascimento da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco, do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e da Academia Feminina de Letras, que a duras penas e objetivos similares vão unindo os amantes das “belas letras” do ilustrado Norte de Minas.
A arte literária constitui-se em uma possibilidade da realização do legítimo desejo humano da imortalidade.
O número de mulheres imortais na Academia Brasileira de Letras é, ainda, relativamente pequeno, mas elas são maioria nas entidades culturais de Montes Claros, além de serem as mais atuantes O patriarcado, que imperou soberano durante anos nas entidades culturais, vai cedendo lugar ao matriarcado.
Oswald de Andrade em sua utopia antropofágica já se rebelava contra a repressão dos instintos e da liberdade sexual da mulher e esclarecia que “o matriarcado desencravaria o tabu patriarcal da História”.
Como integrante do seleto grupo dominante de matriarcas culturais, Carmen Netto Victória é uma intelectual que se faz presente no círculo maior das artes literárias norte-mineiras, candidata em potencial a uma Cadeira na ACLECIA. Ela foi, merecidamente, empossada como sócia honorária da Academia Montesclarense de Letras.
Sou leitor das crônicas da colunista Carmen Netto Victória no www.montesclaros.com (Uma janela para Montes Claros). Viajando de trem, estive com ela em Glasgow, a maior cidade da Escócia, “a terra dos Celtas” onde “desembarquei na Central Station” e visitei sua “filha Junia”. Estive na “Faculdade de Medicina Saint Andrews, imponente em seus trezentos anos de existência” e olhei encantado para o “lago Ness com olhos de magia”, mas não vi o “monstro que vive em suas águas profundas”. Vi, em Inverness nas Terras Altas, “árvores desnudas sem uma folha sequer, parecendo esculturas de cristais e nuvens”. Em passagem outra, retornando da Europa para Montes Claros onde “ainda está viva a alma da cidade”, com ela recordei-me gratificado das crônicas de Yvonne Silveira, “com o pseudônimo de Simone na Gazeta do Norte, que encantavam as pessoas de 8 a 80 anos”.
Tenho com Carmen Netto Victória uma coisa em comum: sempre escrevo ouvindo música. Estou a ouvir “Concerto para Violino nº 3”, de Mozart. Também me deliciei culturalmente, nos tempos idos da mocidade, com o “Tesouro da Juventude”. Não sou montes-clarense de nascimento, mas irmano-me com ela quando afirma: “Com a idade, descubro que estou cada vez mais enraizada na minha terra e tento seguir a velha sabedoria de Tolstoi “Se quer ser universal canta a tua aldeia”. E, é o que tento tentado fazer. Montes Claros não é uma cidade, é um estado de espírito”.
Concordo com Carmen Netto Victória quando ele cita Guimarães Rosa: “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa , sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”
Falando em matriarcado, nada melhor do que repetir Carmen Netto Victória: ”Qual o peso que as mulheres podem suportar? Que pecados a mulher tem que expiar num mundo tão hostil? Por que não existe uma Delegacia do Homem? Quantos ofícios de trevas terão que viver para encontrar a justiça da igualdade?” Ele busca uma resposta em Cora Coralina, Adélia Prado, Lia Lufti, Isabel Allende, Léa Maria Aarão Reis e Cecília Meireles, mas talvez a encontraria nela mesma.

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Mensagem N°61484
De: Jr Data: Domingo 19/9/2010 03:36:10
Cidade: Montes Claros

Quase 4 horas da madrugada. A banda no "triângulo da impunidade" levantou o volume, desde o último carnamontes. Aumentam os sinais de que a medida tem mesmo aval no núcleo mais íntimo do gabinete do prefeito. (...)

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Mensagem N°61483
De: M. Lourdes Data: Sábado 18/9/2010 22:54:15
Cidade: Montes Claros

(...) Os carros usinas de som estão dando espetáculos na região do "triângulo da impunidade". Passam seguidamente, estrondando tudo. As leis são descumpridas, a secretaria do 1/2 ambiente consome 4 milhões e nada faz, não há sinal da atuação da polícia, nem da mentirosa patrulha do silêncio, nada,.... impunidade total. O barulho não chega aos condomínios de luxo, não incomoda as "autoridades" devidamente protegidas. (...)

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Mensagem N°61481
De: DIMAS Data: Sábado 18/9/2010 18:33:02
Cidade: MONTES CLAROS

Ainda há pouco ocorreu um grave acidente automobilistico na Avenida José Correa Machado. Mais uma vez o resultado da imprudencia

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Mensagem N°61479
De: Dayana Data: Sábado 18/9/2010 15:53:59
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

As mensagens aqui depositadas sobre o querido Andrey são verdadeiramente emocionantes. O conheci a pouco menos de dois anos, mas tive a imensa oportunidade de conhecer um pouco da pessoa incrível, criativa e sensível que era. Na última segunda, 13/09 conversamos por aproximadamente 03 horas e ele compartilhou comigo coisas surpreendentes. Amigo, educado e gentil, assim podemos descreve-lo...À sua maravilhosa família: Elvira, Fayda e Yanca, e o inseparável Yordan um imenso abraço dos amigos Dayana e Luciano, vocês devem orgulhar sempre desse nome Andrey...

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Mensagem N°61472
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 18/9/2010 10:01:05
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

(...) Vou citar uma atitude excêntrica do Engº Andrey que não sai da minha memória e talvez de muitos Montesclarenses, foi à idéia de fazer um escritório de engenharia dentro de um Vagão de passageiro na subida da Av. Mestra Fininha, aquilo chamava a atenção de todos, principalmente das crianças como meus filhos que perguntavam como o Vagão foi parar ali; no meu caso, diante da inocência deles, sempre respondia: – o trem passava aqui.Os carros, casa, escritório e as obras de artes, tudo deles chama a atenção. Arte não é fácil.Que DEUS ilumine a família enlutada, principalmente Dona Yede que precisa de forças para seguir com a enfermidade do seu amado Konsta.

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Mensagem N°61471
De: José Prates Data: Sábado 18/9/2010 09:44:25
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

A mensagem 61469 assinada por Alves emocionou-me. Creio que não a mim somente, mas, a tantos quantos a leram. Não conheci Andrey quer pessoalmente ou por ouvir dizer. Quando me ausentei de Montes Claros, removido para o Rio, ele era recém-nascido. Conheci seus avós e de um deles, o materno, fui amigo. Conheço seus pais que têm a minha admiração e o meu respeito e a eles me junto agora, como faz todo montesclarense, nesta hora de dor.

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Mensagem N°61469
De: Saulo Data: Sexta 17/9/2010 23:01:54
Cidade: Montes Claros

Centenas de pessoas – sem prévia convocação – foram ao cemitério neste fim de tarde se despedir de Andrey Ribeiro Cristoff, que cedo partiu. Deixou-nos aos 52 anos, jovem. Há dois dias, não era visto. Havia saído de casa para render a mãe na cabeceira do pai, o médico Konstantin Cristoff, internado há semanas na Santa Casa, num quadro de pneumonia. Procurararam-no. O acaso ajudou a achá-lo na porta da Santa Casa, ali diante da igrejinha minúscula. Estava no carro, tombado sobre o banco do passageiro. Provavelmente morreu na noite de terça-feira, quando chegou para substituir a mãe nos cuidados com o pai enfermo. Tinha mal de Parkinson. Tomava medicamentos que lhe davam sono. Extenuado, depois de noites de vigília, talvez tenha adormecido logo que estacionou o veículo. De um sono, passou a outro – supõe-se. Exatamente na porta do hospital que, como arquiteto, ajudou a modernizar e a humanizar. É o resumo.
A notícia que ontem à noite circulou como uma navalha reuniu os amigos, os admiradores, os colegas, familiares, convocou a unanimidade que reconhece nele o arquiteto mais inspirado de sua geração. Tudo afinal coube nas três palavras singelas que iluminam o seu legado: o bom Andrey. As circunstâncias não permitiram a realização do velório, mas o Cemitério – que no grego sugere dormitório - estava cheio dos que o admiram, e que por uma cadeia invisível se movimentaram para não faltar. Padre Henrique fez a prece. A filha falou do pai brincalhão. E o corpo foi depositado na campa do avô legendário, o Sr. Cristo, pai de Konstantin, búlgaro de nascimento, de brancas barbas, e olhar severo, imigrante, patrono do mercado de Montes Claros, e que ensinou a cidade, ensinou a todos nós, a plantar e colher frutas, verduras e também flores, no frescor da manhã que faz o dia começar, e a vida a recomeçar. Padre Henrique, sempre ele, disse alguma coisa que rebuçou o clima de justificada prostração, desolação, substituído pela aragem de esperança, vinda não se sabe de onde, que tudo modificou. O Bom Andrey seguiu debaixo da admiração de todos, lavado de suas dores, alegre, risonho, gentil; como sempre amável, afável. Bom, bom e bom.

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Mensagem N°61468
De: paulo Data: Sexta 17/9/2010 22:44:23
Cidade: Moc

São 22:41. No São Luiz um barulho infernal não sei de onde assola o bairro.Parece show . Cade a patulha do silencio????. Tenho de acordar as 05:30 de sabadp . MP socorroo.

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Mensagem N°61467
De: Augusto Vieira Data: Sexta 17/9/2010 22:19:54
Cidade: Belo Horizonte

Há muito tempo não leio uma análise tão lúcida e bem escrita como a de Waldyr Senna Baptista em sua crônica "Em busca da identidade". Parabéns, meu caro conterrâneo. Você é um dos orgulhos intelectuais de minha aldeia. Sua análise econômica é perfeita, a meu juízo. Só quero registrar que somos conhecidos também por nossa alegria, por nossa facilidade em fazer amigos, por nossa sinceridade e franqueza e por nosso amor à arte musical. Somos violeiros catrumanos. E essas nossas virtudes atravessam os tempos e as conjunturas econômicas. Saiba, Waldyr, que é um prazer imenso te ler, todas as sextas-feiras em nosso Mural. Um grande abraço a você e sua família e que Deus o conserve conosco por mais muitos e muitos anos.

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Mensagem N°61462
De: Wagner Data: Sexta 17/9/2010 17:15:27
Cidade: Montes Claros

(Entre bombas e carros de som) Sou morador de bairro próximo e hoje vimos que a região da Vila Mauricéia virou um campo de guerra. Ainda não sabemos ao certo os detalhes da operação, mas mais de uma dúzia de veículos cercaram a parte conhecida como "favela da mauriceia" e apreenderam uma grande quantidade de drogas.E a gente pensando que este tipo de coisa só acontece, nestes niveis em grandes centros.Ainda se pode ver muito fogo e fumaça, os alunos da Escola Estadual Secundino Tavares, seus pais e profissionais do estabelecimento temem ainda pela segurança.Enquanto os carros dos políticos cantam: "-mais Segurança, saúde e educação" . . .Parabens aos profissionais das polícias envolvidas.
Aguardamos mais informações.

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Mensagem N°61458
De: Waldyr Senna Data: Sexta 17/9/2010 14:18:23
Cidade: Montes Claros/MG

Em busca da identidade

Waldyr Senna Batista

Da série “roedores de pequi”, em busca da identidade perdida de Montes Claros. O comércio proclama-se a principal atividade econômica da cidade. A seu favor, registros que remontam aos primórdios da fundação, reforçados por números atuais: é o maior contribuinte de ICMS e o maior empregador. São dados de fácil comprovação junto à Receita estadual e aos sindicatos patronal e de empregados da categoria. Eles se contrapõem a referências remotas da pecuária, ligadas à fundação da “fazenda Montes Claros” dos tempos de Gonçalves Figueira. Há até pouco tempo, tinha-se a pecuária como a principal força econômica do município, consagrada pela implantação do Parque de Exposições. Seu construtor, João Athayde, no início da segunda metade do século passado, chegou a preconizar o reconhecimento do “boi tipo Montes Claros”, espécime que deveria preencher requisitos especiais de raça e peso, a serem avaliados quando da realização das exposições. A proposta morreu com o criador dela, coincidindo com o declínio da atividade na região, que de 2,5 milhões de cabeças, tem população atualmente estimada em 1,6 milhão. Os pecuaristas que viveram a época do apogeu argumentam que, apesar dessa queda, houve ganho com o aprimoramento da qualidade do rebanho, o que garantiria à pecuária o lugar mais alto do pódio. Da indústria já se falou aqui. Com os incentivos fiscais da Sudene, nas décadas de 60 e 70, esse setor experimentou forte expansão, restando ainda várias unidades, que desmentem a infeliz alusão ao “cemitério de indústrias”. Fábrica de cimento, tecelagens, vacinas para animais, produção de insulina, produtos derivados do leite, entre outras especialidades, formam conjunto nada desprezível, embora bem longe das previsões e dos sonhos. O comércio atacadista de cereais também teve sua época, abastecendo o extremo norte do Estado e boa parte da Bahia e do Nordeste. Guardadas as proporções, seria o que hoje representa Uberlândia. Mas não resistiu ao advento da Rio-Bahia, que desviou o tráfego. Com o esvaziamento das diversas alternativas, que foram importantes na construção de sua imagem, Montes Claros está mergulhada no que pode ser considerada sua pior crise. Mantém-se no topo apenas ao ser confrontada com as demais integrantes da região, onde despontam algumas promessas: Pirapora, sob intenso bombardeio publicitário, e Janaúba, beneficiada pelos reflexos do projeto de irrigação da Jaíba, onde se consolida centro de produção de frutas. As duas atravessam boa fase, mas estão bem distantes de Montes Claros, mesmo estando esta em declínio econômico, político e administrativo. Aqui, nos últimos vinte anos, duas atividades se apresentam como destaque: uma é a construção civil, com a multiplicação de grandes edifícios, que garante o pleno emprego e até sofre com a falta de cimento(pode vir a correr o risco de saturação, dependendo da profundidade e da duração da má fase da cidade); e a outra é o surgimento do que já pode ser considerado promissor centro de ensino superior. Uma delas poderá vir a se tornar fonte de inspiração para o slogan que está faltando para a identidade da cidade. Montes Claros já foi: a princesinha do Norte; coração robusto do sertão(do famoso discurso de Francisco Sá na inauguração dos trilhos da Central do Brasil); a capital do Norte de Minas; a terra do pequi(cuja produção maior se localiza em Mirabela e Japonvar); e, ultimamente, se diz a cidade da arte e da cultura( o que nada significa em termos econômicos). Mas seria de fato indispensável buscar a mensagem que espelharia a identidade da cidade ?
A partir da chegada da linha férrea, que se deu em 1927, era comum inscrever-se as iniciais “EFCB” nas correspondências destinadas a Montes Claros, para ficar bem clara a localização dela e evitar extravios. Isso, segundo contava Zé Gomes, irritava Juca Carteiro, seu colega nos Correios e hoje nome de rua na cidade. Bairrista empedernido, ele considerava desnecessário o adendo, pois Montes Claros era tão importante e conhecida que todo o mundo sabia onde ela se situava...

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°61457
De: Cleo Data: Sexta 17/9/2010 14:10:26
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

A passagem do JN por Coração de Jesus já está surtindo efeito, hoje pela manha a primeira pagina do msn.com estampa a matéria que titanossauro encontrado nesta cidade é o mais completo do mundo. Olha a nossa cidade sendo noticia.

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Mensagem N°61455
De: Flavio Pinto Data: Sexta 17/9/2010 13:54:35
Cidade: Belo Horizonte-Mg

Sr.José Prates, quase colega(cheguei depois) e grande jornalista do velho JMC: já que meu irmão começou , aproveite a deixa e acerte o nome de meu querido e saudoso chefe na Gazeta do Norte, Jair de Oliveira. Seu texto vai ficar melhor ainda.Abraço. Flavio Pinto

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