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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 24 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°22989
De: Augusto Vieira Data: Quinta 19/4/2007 01:03:08
Cidade: Belo Horizonte

SIMEÃO RIBEIRO PIRES

Conheci Simeão Ribeiro Pires em minha infância. Luiz Tadeu Leite costuma dizer que estou trinta anos à frente de meus contemporâneos. Mas a verdade é que quem realmente andava bem à frente de sua época era meu saudoso pai, Nonô. Na década de 40, do século passado, quando a política de Montes Claros ainda era extremamente radical e sectária, Simeão era um jovem engenheiro, ligado ao PR, e Nonô, um pouco mais velho, um prático em construção civil, ligado ao PSD. E não é que deixaram de lado o radicalismo e o sectarismo políticos, ficaram amigos e construíram um prédio de três andares, na Rua Padre Augusto? Esse prédio, por algum tempo, abrigou, num dos andares, nossa saudosa ZYD-7, onde despontavam os saudosos Zezinho Fonseca e Milton Ramos, o último em inteligentes entrevistas com os craques de nosso futebol.
Lembro de uma das vitoriosas campanhas de Simeão à Prefeitura de Montes Claros. Menino, seu ferrenho adversário político, minha praia era a de meu primo, Dr. Alpheu, e a de meu querido e saudoso Geraldo Athayde. Nos comícios do PR, estilingue em punho, atirava verdes e espinhosas mamonas – colhidas na manga da cocheira de “seu” Ataidinho – nos participantes. E ainda fazia mais: andava no meio do povo, portando alfinetes de cabecinha, só para espetar os bumbuns das mulheres.
A mãe de Simeão, a inesquecível D. Vidinha Pires, cansou de me ver furtando mangas-rosas, abacates, goiabas e outras frutas em seu farto e belo pomar. Ainda vejo sua figura, alta, forte, retilínea, bem trajada, traços marcantes, na varanda de duas escadas laterais que havia aos fundos de sua residência, a gritar comigo e meus companheiros, para deixarmos suas frutas em paz. Grande D. Vidinha que, à época, era a proprietária do serviço de energia elétrica da cidade. Nossa luz era, portanto, a “Luz de D. Vidinha”. Depois, maduro, conheci-a de perto e tornei-me seu admirador, porque vi que por trás de toda aquela austeridade estava escondido um coração bondoso de uma grande mulher.
E seria justo da luz de D. Vidinha que eu receberia, no curso cientifico, as luzes de dois grandes mestres: Simeão, na cadeira de Química, e Luiz Pires Filho, na cadeira de Biologia. Que grandes professores nos deu ela! Foram mestres, na mais pura acepção que essa palavra possa vir a ter. Simeão organizava, para nós, excursões pelas grutas da região, apenas para ensinar-nos a valorizar nossos tesouros arqueológicos que eram a expressão mais incontestável de nossas mais profundas raízes. E como eram gostosos aqueles passeios, com o mestre a nos explicar, nos mínimos detalhes, tudo o que havia de importante para nossa formação. Aprendemos a respeitar a natureza e adquirimos consciência sobre quem éramos naquele pedacinho de planeta. Gélson Dias e eu, a partir dessas excursões, passamos a tratar Simeão por “Lumumba”. E ele também a nós, por esse nome. Acho que em homenagem à memória de Patrice Lumumba, à época, chefe do governo da República Democrática do Congo, destituído do poder e assassinado, mas proclamado herói e mártir por seu, até hoje, sofrido povo. Gostamos tanto de Simeão que o elegemos, com sua esposa, D. Therezinha Gomes Pires, e Jamil Habib Cury, então jovem professor de Física, nossos paraninfos de formatura de curso científico. Nunca mais deixei de tratar D. Therezinha por “madrinha”.
Terminado o científico, em 1963, como não havia ensino superior em minha aldeia, fui estudar em Belo Horizonte e só retornei a ela, com doutorado em direito público, no início de 1970. De repente, já exercendo a advocacia e o magistério superior, sou surpreendido por um convite de Simeão:
– Lumumba, estou lançando meu primeiro livro, o “Raízes de Minas”, e gostaria que você fizesse a apresentação dele, num programa de uma hora de duração, em nossa ZYD-7. Quase desmaiei de emoção. Corri à casa do mestre, em frente à que eu então residia, na hoje mutilada Avenida Coronel Prates, peguei o livro, devorei-o e, tremendo de emoção, falei à minha tribo sobre uma das obras mais primas da literatura brasileira. Foi nela que adquiri a consciência do que é ser catrumano, do que era a cultura do ciclo do gado. Foi a carne de nosso gado que deu de comer ao pessoal do chamado ciclo do ouro. Distingui o Geraizão e as Minas, os “roseanos” e os “mineiros”, os caipiras e os “chiquéis”.
Pouco tempo depois, devido ao último ato de João Valle Maurício como reitor da universidade, viria a assumir a direção da Faculdade de Direito do Norte de Minas. Pedi a Simeão que ministrasse aulas de oratória aos alunos que desejassem. Ele me atendeu na maior boa vontade e, sem ganhar um tostão, passava as tardes dos sábado nos deliciando com suas palestras e ensinando-nos a difícil arte da oratória. Voltei, com o maior prazer, a ser seu discípulo. O salão nobre da faculdade ficava lotado e eu não perdia uma aula, sequer, daquele sempre mestre e amigo.
Simeão lança, então, o “Gorutuba: o padre e a bala de ouro”, que tem muito a ver comigo, por ser eu, com muito orgulho, bisneto de Ângelo de Quadros Bittencourt, um dos homens que teria matado o padre com uma bala de prata benzida pelo próprio. O inesquecível Dr. Hermes de Paula me deu o mote e eu me inteirei da história e li o processo do julgamento.
Caí na magistratura e rodei mundo. Simeão nos deixou. Em 2001, já aposentado e residindo em Belo Horizonte, recebi seu terceiro livro, “Serra Geral – Diamantes, Garimpeiros & Escravos”, uma magnífica edição póstuma, com belíssimas orelhas de autoria de Wanderlino Arruda e do saudoso mestre Ayres da Mata Machado Filho. Minha madrinha, D. Therezinha, nele apôs, de próprio punho, a seguinte dedicatória: “para Augusto, com o carinho e a amizade da família de Simeão”. Nessa obra, o incansável pesquisador, o grande filho de D. Vidinha, nos mostra, como bem disse Wanderlino, que aqui, nesses Gerais, “está o verdadeiro coração da história brasileira.”
Ainda sinto muita saudade desse mestre. Saudade de seu amável e farto sorriso, de suas marcantes sobrancelhas, de sua voz firme e aveludada, de sua serenidade e de sua presença de espírito. Simeão Ribeiro Pires foi, sem dúvida, um grande exemplo, para todos nós, de respeito à dignidade humana, de amor à ciência e à arte e, sobretudo, de amor à vida, ao semelhante e a Deus.

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Mensagem N°22985
De: Ruth Tupinambá Data: Quarta 18/4/2007 19:33:37
Cidade: Montes Claros - MG

PARA ANTONIO (TONY) CARLOS
BELO HORIZONTE MG
Sensibilizou-me muito a sua mensagem pois é muito bom saber que o que escrevo agrada as pessoas, principalmente como você, que tem a sensibilidade a flor da pele. Obrigada. um abraço, Ruth Tupinambá.

Mensagem: PARA PAULO ROBERTO PARAISO
MARINGÁ / PERNAMBUCO
Emocionei-me muito ao ler sua mensagem e saber que minha crônica tocou tanto o seu coração. Agradeço sua atenção, é muito bom sentir que as pessoas gostam do que eu escrevo. Um abraço, Ruth Tupinambá.

Mensagem: PARA PATRICIA PINTO
RASTATT - ALEMANHA

Recebi sua mensagem. Fiquei muito feliz por você gostar das minhas crônicas. Você pode me chamar de tia Ruth, pois sua mãe era para mim uma irmã, da qual sinto muita saudade. Quando voltará para o Brasil? Fiquei surpresa com esta sua mudança. Um beijo da tia Ruth.
Cidade: Montes Claro / MG

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Mensagem N°22982
De: Tomaz Data: Quarta 18/4/2007 18:16:12
Cidade: Montes Claros

Alguem sabe informar a respeito de um sutro de calazar na cidade. Fiquei sabendo que a prefeitura não vazou esta informação. Estão detetizando as casas no Edgar Pereira, dizem que tem 13 pacientes internados com a doença. Alguem tem noticias deste fato?

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Mensagem N°22981
De: Petrônio Braz Data: Quarta 18/4/2007 17:47:05
Cidade: Montes Claros

Na Mensagem N° 22966, além de JK , Geraldo Ataíde nós podemos ver a linda Maria Cecília Athayde, os meninos Lobóia, Luiz Fernando, Louraci ao fundo e perto de Geraldo Ataíde temos João Carinha. No fundo, ao lado da fronte de Geraldo Ataíde, o menino que, hoje, é o cabo Diu da Florestal. Parece que minha memória está boa porque neste dia eu estava presente , mas não saí na foto.

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Mensagem N°22971
De: Sarah Marques Data: Quarta 18/4/2007 14:26:36
Cidade: Montes Claros

Titulo da notícia: Grave acidente na avenida Plínio Ribeiro mata comerciante e serralheiro
Nome: Sarah Marques
E-mail: [email protected]
Cidade: Montes Claros /MG
Comentário: A reportagem infelizmente equivocou. O João PEreira dos Santos, meu pai, na verdade era dono das Lojas BATENTE e não Patense como diz a reportagem. Há distorçoes ainda quanto ao verdadeiro motivo d acidente e a quantidade de pessoas, mas o fato é que perdemos nosso pai de maneira trágica e isto sim é irreparável.

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Mensagem N°22970
De: Hugo Data: Quarta 18/4/2007 14:24:46
Cidade: Moc

Cara Karinne, da Itália,
A percepção de segurança que têm os que moram nos EUA decorre do mais baixo índice de criminalidade (mesmo computando casos como os desta semana, o número de vítimas é muito menor que no Brasil). Além disso, a segurança pública tem investimentos de verdade; a polícia é eficiente e a justiça também (lá prisão perpétua é prisão perpétua. Aqui, 300 anos de prisão reduzem-se a 8, se o criminoso não fugir antes). Além disso, o próprio fato de você morar na Itália já demonstra que seu país não foi capaz de atender a todas as suas necessidades (seja financeiras, profissionais, ou até mesmo de segurança pública). Faço um desafio. Acompanhe todos os dias o noticiário policial deste site e, daqui uns 3 anos, vamos ver se vai ser fácil para você tomar a decisão de voltar para o Brasil (se é que você pensa nisso, é claro).

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Mensagem N°22959
De: Vilma Rodrigues Data: Quarta 18/4/2007 10:16:38
Cidade: Sitges- Barcelona  País: España

Amigos internautas deste grande pagina Montes Claros.Com...Necessito da ajuda de voces o mais ràpido possìvel. ENDEREÇO ELETRONICO DO SEBRAE MONTES CLAROS..No mais deixo meus sinceros agradecimentos a todos por colaborar comigo.
Um cordial abraço

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Mensagem N°22955
De: Teofilo Luiz Voginski Data: Quarta 18/4/2007 09:11:16
Cidade: Miravânia/MG

Nome: Teofilo Luiz Voginski
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 36158101
Cidade/UF: Miravânia/MG
Mensagem: Gostaria que fosse divulgado em rede, incluvise a televisionada, que a Cidade de Miravânia está sem telefone, interno e externo, a 4 dias e até o momento a telemar não deu nenhuma explicação, muitas pessoas precisam do telefone para contatos com parentes de fora, pessoas internadas, marcação de consultas e outros afins

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Mensagem N°22951
De: RAPHAEL REYS Data: Quarta 18/4/2007 06:43:28
Cidade: MOC - MG  País: BR

Para Antonio.... sua mensagem 22884 s a minha mens. 22832- o personagem citado na crônica é o mesmo Zé Amorim, descrito p vsa. - Desculpe a demora passei desap. da sua mens.

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Mensagem N°22923
De: Raphael Reys Data: Terça 17/4/2007 08:29:39
Cidade: MOC - MG  País: BR

BELMIRA REZADEIRA

Ela veio dos rincões baianos para a terra de Figueira, na grande migração de 30. Chamava-se Belmira e morava na Rua Corrêa Machado, início do Bairro Morrinhos, em um barraco de taipa e barro. Próximo onde fica o Viaduto Manoel Emiliano.
Estatura média, mais para gorda, carapinha branca, em 1952 já com os seus oitenta anos, o rosto denotava severidade, mas dava gargalhadas estridentes, metálicas e assim era a sua voz que chegava a assustar. Retumbava pela vizinhança.
Nascera filha de escravos livres na Bahia de Todos os Santos e a arte da reza de benzer e de desmanchar mandinga aprendera com a sua avó Pulucena, uma iniciada nos ritos puros de candomblé na rama de “Cantois”.
Criava aves que circulavam por um acanhado quintal com uma moita alta de bambus e variadas espécies de plantas para chás, infusões, rezas e a arte de benzer. No centro da casa, no chão de terra, um fogão de lenha, circundado de pedras, sempre com uma panela de ferro no fogo.
Era o caldeirão da bruxa, o forno do alquimista, ponto de transmutação vibratória era lá que se preparavam às garrafadas, as contra mandingas, os banhos. Era onde se queimava o batú, e batia a ‘fundanga” africana A sua voz forte vibrava com os cânticos em dialeto das suas origens ancestrais.
Pelos cantos, tocos de velas acesas, de cera de mirindiba e pavio entrelaçado na gira da roda de Aruanda.
Minha avó paterna me confiava levar pessoas de suas relações, para uso dos serviços de Belmira Rezadeira. Eram hóspedes da pensão Serra Azul, gente vinda de Guanambí, do Morro do Chapéu, de Caculé, na Bahia e de BH, a capital de todos os mineiros.
Vizinhos, amigos, aflitos dos males do corpo e da alma. Crianças com quebranto, mau olhado, com doenças malignas. Senhoras com enguiço. Gente com ziquizira!
Ela avaliava o paciente visualmente antes do mesmo entrar na sua choupana e me dizia: “dá uma volta menino e depois vem buscar a pessoa-. Senta ele aqui que vai ser ligeiro. - Não entre que está carregado!” Sorrateiramente através das rachadoras nas paredes de bambu e barro eu assistia a tudo, mesmo a descarga pesada, para retirada de ovóides. Vi coisa do arco da velha! Gente botando sangue pisado pelo nariz, pela boca.
Quando entrava para apanhar de volta o consulente, chegava a sentir o “peso” no ar, o cheiro da “cuanga” que fora retirada, junto aos aromas da palha, das ervas aromáticas, do chão de terra batida No solo, as folhas murchas, resultado da limpeza e descarga vibratória do doente.
Crianças eram atendidas no colo da mãe, ou da acompanhante. Ela orava em Ioruba e soprava nos ouvidos do pequeno ser fazendo a manipulação, mantendo na mão um azeviche de ébano: “cosi oba can afí Olurum”! Num pequeno quarto de fundo, o seu Sanctun Sanctorum, o ‘altar de Oxalá”, o seu aledá, o ponto das firmações, e do culto a Santo Expedito.
Belmira faleceu em 1964, já quase centenária, sem nunca ter atendido a um telefonema. Dizia: esta instrumenga não é coisa de gente; é coisa de fuxico!

Raphael Reys

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Mensagem N°22919
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 17/4/2007 07:47:21
Cidade: Montes Claros/MG

MESTRE KONSTANTIN CHRISTOFF

Wanderlino Arruda
[email protected]

Foi em 1974 que, numa das conversas com Konstantin, surgiu a idéia de uma feira de arte em Montes Claros. Feira ou exposição ao ar livre, numa praça, em dia de sol, todos os artistas juntos, arte e artesanato. Uma associação organizada, mas sem estatuto, sem presidente, sem secretário, sem tesoureiro, sem diretoria. Todos iguais, um ao lado do outro, sem escolha de lugares. Claro que com disciplina, mas a disciplina da amizade, do companheirismo, da consideração, ninguém mandando em ninguém. O que mais Konstantin pediu foi que nunca pensássemos em registro. Tinha que ser uma sociedade livre, para que os artistas pudessem entrar e sair sem pedir licença. Quer expor ? Apareça no local e no horário, e tudo bem. Para que inscrição ? Um único cargo, nada mais do que um, apenas o coordenador, porque pelo menos para dar informações, precisava de alguém. Discutidos os nomes, acabei sendo este alguém. Mas sem votação. Ele indicou-me. Não é a feira de arte a lembrança mais antiga que tenho de Konstantin, pois amigo ele foi sempre desde os meus tempos de estudante no Instituto Norte Mineiro, estudantes passando na frente da casa dele, na Rua D. João Pimenta, e ele dando conselhos, falando como irmão, uma consideração muito carinhosa com os jovens. Lembro-me dele fazendo ilustrações para revistas de Montes Claros e de Belo Horizonte, lá de vez em quando colaborando com edições comemorativas de alguma coisa pelos jornais da cidade. Lembro-me dele médico sério e famoso na Santa Casa, cirurgião do maior respeito. Lembro-me muito da muita admiração que as moças casadoiras tinham por ele, um rapagão louro, de cabelos compridos sem ser demais, barba européia ariana, olhos claros, perfil de um possível marinheiro viking, financeiramente já bem posto na vida, tipo de genro que toda futura sogra desejaria para a sua filha. A vida continua e Konstantin Christoff também continua na história de Montes Claros. Sempre admirado, sempre amado, um ícone da nossas artes maiores, pintura, escultura, desenho, a cada dia mais competente, a cada temporada com mais estudos teóricos, sabedor de tudo, estimulando jovens, criticando velhos, sugerindo sempre. Uma enciclopédia das artes e dos seus valores. Como era gostoso estar vendo ao mesmo tempo Konstantin e Godofredo Guedes, no estúdio de Godô, na Rua Rui Barbosa. Um completava o outro. Godofredo, um clássico, põe todo academicismo que ainda é pouco, escolha rigorosa de cores, pintura no mesmo movimento da escrita, da esquerda para a direita, de cima para baixo, se hoje como uma moderna impressora colorida de computador. Godô nunca abria mão dos detalhes, mínimos que fosse. Konstantin, não, um revolucionário, um iconoclasta, nada de academicismo, nada de cores obedientes, traço rápido, um quase simplismo brincalhão, às vezes até puxado para a caricatura. Para Godofredo, Konstantin era um louco genial, um anarquista. Mas quanto o admirava ! O tempo passa e sempre Konstantin é um vencedor. Alguém mais do que um mestre. Uma assinatura sua é capaz de fazer uma folha de cartolina, uma tela vazia serem consideradas obras de arte. Um mágico fenomenal. Ontem e hoje bem aceito. Com exposições nas cidades maiores deste e de outros países, tornou-se um bem-visto pela imprensa especializada. Nosso orgulho!

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Mensagem N°22909
De: Montesclarense Data: Segunda 16/4/2007 16:51:01
Cidade: Montes Claros

Eu como cidadão Montesclarense e militar, fico indignado quando vejo algumas mensagens postas neste mural, culpando a Polícia pelos assassinatos. Tem muita gente desinformadas a respeito desses assassinatos, praticamente, todos eles a polícia não teve e nunca terá condições de evitá-los, são execução premeditadas e planejadas pelos criminosos, sem contar que 99% deles são acerto de contas. Concordo que precisamos de mais duplas de PMs nas ruas mas infelizmente, a nossa guarnição não tem como colocar um policial à disposição de cada cidadão Montesclarense, vejam bem, a Polícia Militar abriu concurso para Soldados, são mais de duas mil vagas para o Estado de MG sendo 240 para Moc no entanto, eles estarão prontos no final do ano de 2008 e até lá, o 10° BPM já terá perdido através de reformas quase a mesma quantidade que entraram. Fica aqui a minha mensagen a todos Montesclarenses, a Polícia Militar sozinha não vai resolver os problemas de SEGURANÇA PÚBLICA, essa época já pássou, temos que participar através de denúncias (0800300190), em cada bairro temos os chamados pelotões sem quartéis podem procurar os respectivos Comandantes e participar ajudando o seu bairro contra a criminalidade.

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Mensagem N°22899
De: Alfredo Data: Segunda 16/4/2007 12:07:57
Cidade: M. Claros

Atenção senhores médicos: muitos se queixam da medicina praticada em M. Claros. Aumentou o número dos consultórios, mas parece ter caído a qualidade do atendimento, a qualidade técnica, não a exibição de equipamentos e algum luxo. Sei de pessoas que estão indo a Belo Horizonte para uma simples consulta ao oculista. (...)

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Mensagem N°22892
De: Wesley Danilo Data: Segunda 16/4/2007 11:26:02
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

É esta realmente dificil se viver em Montes Claros,onde ja se é impossivel andar tranquilamente pelas ruas, digo isso devido a experiêcia muito desagradavel vivida por um amigo no ultimo sabado,onde ele foi assaltado voltando do serviço por volta das 10:00 hs da noite juntamente com sua namorada, por quatro individuos armados com revolveres de grane calibre,e acabou ficando sem seu celular,seu relogio,seu tênis, sua muchila e sua carteira contendo todos seus pertences e uma quantia de R$ 700,00 pois tinha acabo de receber seu salário de todo um mês coisa que os bandidos conssiguiram em apenas meia hora ...É dificil minha gente ...

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Mensagem N°22891
De: Judit Data: Segunda 16/4/2007 11:13:17
Cidade: Paris, France

Não há democracia no Brasil. O que há é uma enorme e apática população servindo - servindo, apenas - ao insaciável apetite de 3 gulosas camadas de poder. O estado brasileiro explora a nação brasileira desde o Brasil colônia.Como explicar o que ganham os vereadores, deputados, senadores, etc.e tc. (...)

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Mensagem N°22884
De: Antonio Data: Segunda 16/4/2007 01:39:55
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

Para : RAPHAEL REYS O Ze Amorim citado na mensagem 22832 por acaso e irmão de Sinval Amorim - Filho de Pedro Montes Claros e Amalia Amorim?

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Mensagem N°22878
De: Augusto Vieira Data: Domingo 15/4/2007 14:28:54
Cidade: Belo Horizonte

GERALDÃO
Já era muito amigo do pai dele, desde os tempos de minha juventude. Mais admirador do que amigo. Me lembro de meu querido “Ti Bila”, como sempre o tratei com carinho, exercendo sua medicina e dirigindo, com Marão e Toninho Rebello, o Ateneu, com o maior ardor do mundo. Guarinello, seu cunhado, o “tanque”, o grande centroavante, ali jogava com a garra que o cunhado demonstrava e ainda demonstra em todos os atos de sua vida. “Ti Bila” sempre foi simples e farto. Farto até pra fazer meninos. E encontrou uma meeira de vida genial, tão raçuda quanto ele e o irmão (dela), minha querida “tia Taís”. E deram a Montes Claros uma meninada maravilhosa. Dificilmente se vê, neste mundo tão individualista, uma irmandade tão unida e solidária como os filhos desse casal maravilhoso. Todos inteligentes e bonitos. Todos leais e amigos. Todos pautando a vida pela ética e pelo respeito à dignidade humana. Sábado, 14 de abril de 2007, mais um deles nos deixou precocemente: meu querido Geraldão. Tive o prazer de conviver intensamente com ele, por quatro anos, no governo de Toninho Rebello. Éramos vereadores e aliados do grande Prefeito de nossa aldeia. Acompanhei sua vida estudantil. Recordo-me de seu namoro e casamento com sua colega de medicina Mercês. Só não pude acompanhar o nascimento de seus três filhos Geraldo, Lucas e Daniel, porque a vida nos separou. Ele continuou servindo nossa terra pelos caminhos da medicina e da política e eu a outras, pelos caminhos da magistratura, que antes já haviam sido trilhados por seu avô materno. Mas nossa amizade sempre se manteve sólida e profunda. Em nossos raros e prazerosos contatos, marcados pela franqueza e delicadeza de sempre, bastava apenas um olhar para dizermos quase tudo um ao outro. Geraldão era linheiro. Jamais traía um amigo. Era o companheiro de todas as horas. Sempre chegava junto. Sua garra, tal qual a do pai, a da mãe e do tio Guarinello, era impressionante. Nada o abatia. Nada o curvava. Foi um jequitibá. Até em sua doença consolava e animava as pessoas.
Meu querido Geraldão, sua vida foi um exemplo para todos nós. Pena que você, como diz meu grande amigo Roberto Elísio, “precipitou”: deixou-nos antes da hora. Queríamos tê-lo conosco, vivinho, por mais alguns anos. Mas essa misteriosa vida nem sempre é como a gente quer. Decanse em paz, Geraldo Correia Machado Filho, alma boa de gente bem montes-clarense!

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Mensagem N°22876
De: Petronio Braz Data: Domingo 15/4/2007 12:03:17
Cidade: M. Claros

Titulo da notícia: 25 figurões suspeitos de lavagem de dinheiro prestam depoimento em Brasília
Nome: Petronio Braz
E-mail: [email protected]
Cidade: Montes Claros/MG
Comentário: Sou forçado admitir que o Brasil terá que ser totalmente reformulado. Como está é que não pode mais ficar. Não se sabe quem é quem, nem em quem confiar. A podridão está em toda parte. Temos que repensar efetivamente se o regime republicano é o melhor. Acho que não.

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Mensagem N°22870
De: Elisio Campos Data: Domingo 15/4/2007 01:48:23
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Todo aquele montesclarense que conhece a história de seu torrão natal, sentiu-se neste sábado um pouco mais triste, quando foi sepultado o politico Geraldo Machado Filho, que representou por muitos anos a legitima familia montesclarense junto a Câmara Municipal de Montes Claros, uma vez que o falecido era bisneto do Cel. Jason Gero de Souza Lima,cidadão que se destacou no passado pelo espirito empreendedor tão peculiar daqueles que muito fizeram por esta nossa cidade. Conhecedor que sou da história de nossa Montes Claros, junto-me a toda familia Souza Lima na dor pela perda de tão importante membro.

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Mensagem N°22867
De: Paulo Narciso Data: Sábado 14/4/2007 20:57:56
Cidade: montes claros

Um caminhão dos Bombeiros levou ao cemitério, no crepúsculo anilado de hoje, o corpo de Geraldão Machado.
Conduziu mais do que um ex-presidente da Câmara e vereador de muitos mandatos.
Conduziu os despojos, o que ficou do desprendimento daquele que talvez tenha sido, na sua geração, o herdeiro preferencial do chamado “jucapratismo”, nome que assinala (entre todos) os que têm por M. Claros o ilimitado amor. Fervor por Montes Claros.
Na Belo Horizonte do início dos anos 70, jovem estudante de l7, Geraldão - ele já era Geraldão - não fazia segredo de que as preocupações com as coisas da amada cidade tinham o sentido urgente de uma vida, e retornar após o aprendizado era a direção absoluta. Éramos assim.
As cartas que recebia da mãe, toda semana, numa época das comunicações difíceis, iluminavam as manhãs e transportavam a essencial luz montesclarina para a república da rua Guajajaras 720, reduto festivo dos estudantes que daqui foram buscar o que pretendiam repartir com os que ficaram, com os que não puderam ir – saber.
As cartas da mãe zelosa diziam assim: “Meu filho: aqui, já começa o frio, e das gavetas retiramos os primeiros agasalhos”.
Tinham, as cartas, além de luz, cheiro, cheiro de M. Claros.
Íamos, todos, lê-las, em procissão; sorver as notícias da mãe e da terra-mãe, cartas que por um momento transportavam nossa cultura para lá; cartas com força capaz de invadir a rua, o quarteirão, o bairro e a cidade lá deles. Força afetiva.
Era a ração semanal do ânimo que retinha nossos pés na capital e o coração mais longe, depois de transposto o rio das Velhas, no rumo norte.
O resto da história é sabido.

Ao ser entregue ao jazigo, hoje, prematuramente aos 53 anos, Geraldão pôs fim a uma galharda luta contra a doença que, se lhe cingiu o corpo a uma cadeira de rodas, jamais o circunscreveu e o abateu.
Conservou e reteve a alegria de viver, e o integral entusiasmo, desconhecida bela palavra grega que no seu mais cavo sentido só pode significar ter Deus dentro de si.
Que o sigam. Amem.
Amém


***
(Hoje, o casal Bilé/dona Taís devolveu o quarto filho ao Criador. Foi comovente ve-los, heróicos, sair do Campo Santo, de braços dados, conduzindo, ou conduzidos, por uma força que não se sabe de onde veio. Ao pé da sepultura do pai, o filho mais velho repetia, debaixo de lágrimas grossas: "Viva Geraldão! Viva Geraldão! Viva Geraldão!". Vivaram todos).

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Mensagem N°22865
De: Marcelo Dourado Data: Sábado 14/4/2007 20:07:14
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Gostaria de parabenizar toda a equipe do SAMU de Montes Claros, pois conseguiram salvar mais uma vida, hoje foi um motorista de caminhão tanque que explodiu. Parabéns a todos os integrantes do SAMU de Montes CLaros. Acho que seus prestimos deveriam ser mais divulgados, é só uma observação. Confesso que me sinto seguro tento esse serviço em nossa tão sofrida cidade, esse serviço vai de contra mão da saúde local que está sucateada.

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Mensagem N°22864
De: Cidadão Indignado Data: Sábado 14/4/2007 18:32:01
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Uma falta de respeito com os candidatos aprovados no Concurso da Residência Médica, Enfermagem e Odontologia em Saúde Da Fámilia da Unimontes! Por incopetência administrativa ,atrasaram a solicitação das Bolsas fornecidas pelo MEC. Houve candidato que largou emprego em outras cidades e mudando para Montes Claros com a família para realizar o sonho de uma pós-graduação! Será que a Unimontes via Estado,não poderia custear a a bolsa ate o MEC liberar? Com a palavra a Unimontes.

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Mensagem N°22861
De: Paulo Roberto Paraíso Data: Sábado 14/4/2007 15:51:53
Cidade: Maringá/PR

Gostaria de parabenizar Dona Ruth Tupinambá pelo belo poema descrito na mensagem 22851. A leitura muito foi triste e, ao mesmo tempo, emocionante.Esta passagem na vida de Cassy foi minha também. Foi muito dolorida.
Muito obrigado!

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Mensagem N°22860
De: Estado de Minas, Luiz Ribeiro Data: Sábado 14/4/2007 15:07:11
Cidade: M. Claros

Empossado neste sábado pela manhã, o novo arcebispo metropolitano de Montes Claros, dom José Alberto Moura, de 63 anos, anunciou que pretende dar continuidade ao trabalho do seu antecessor, dom Geraldo Majela de Castro que passou para a condição de arcebispo emérito -, dando atenção ao povo mais necessitado das pequenas comunidades do Norte de Minas. A posse aconteceu num demorada missa (com mais de três horas de duração), na Catedral Nossa Senhora Aparecida.
Além dos mais de 80 padres e diáconos vinculados à Arquidiocese, a celebração contou com as presenças de 12 bispos, entre eles o novo arcebispo de Mariana, dom Geraldo Lyrio Rocha; o arcebispo de Diamantina, dom Paulo Lopes de Faria e o bispo de Ilhéus (BA), dom Mauro Montegnoli. O monsenhor José Osanan de Almeida, fez a leitura das Apostólicas, documento assinado pelo papa Bento XVI, que oficializou a nomeação do dom José Alberto, em 14 de fevereiro. Na noite de sexta-feira, o novo arcebispo participou de uma solenidade festiva, na Praça da Catedral, com apresentações de grupos musicais.

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Mensagem N°22859
De: Patricia Pinto Data: Sábado 14/4/2007 14:42:06
Cidade: Rastatt  País: Alemanha

Oi tia Ruth, assim mamae me ensinou a chamar a senhora.Sempre acompanho neste mural as suas cronicas.Algumas o Flavio muito carinhosamente as enviou.Fico muito emocionada quando as leio, e fico lembrando das tardes em que tomavamos aquele café com as suas irmas e minha querida madrinha Tia Fely.Um abraco carinhoso para a senhora.Me escreva quando puder...

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Mensagem N°22858
De: Oswaldo Antunes Data: Sábado 14/4/2007 14:36:05
Cidade: M. Claros

NÓS NÃO TEMOS RAZÃO
Oswaldo Antunes

Vi as considerações da crônica de Waldir Senna Batista sobre a contratação de mais sete jornalistas (salvo sejam), para a Secretaria de Comunicação da Prefeitura Municipal. Crônica objetiva e benigna, põe em dúvida o sucesso de tão grande numero de escrevedores, quanto ao propósito mais que evidente, de dizer o que a Prefeitura está fazendo e o povo ainda não sabe ou não viu. O povo é assim mesmo, não fica sabendo das coisas, não aprende nunca.
Os prefeitos do País inteiro foram a Brasília pedir mais dinheiro do Fundo de Participação para os municípios, E, mais uma vê,z está sendo noticiado que a Justiça reteve outra parcela dessa verba em Montes Claros, para pagamento de precatórios. Só o IPTU não dá para pagar funcionalismo e trabalhar. Em resumo: a Prefeitura está empregando mais gente, mas está sem dinheiro para obras. E essa deve ser a primeira noticia a ser propalada pelos profissionais contratados pela Secretaria de Comunicação, porque é a situação de fato.
A operação tapa buracos esmoreceu. As obras da Copasa, através de sua subsidiária Cowan, para a construção de uma estação de tratamento de esgotos, são frutos de um contrato da administração anterior, que aproveitou o que anteriormente já havia sido combinado, desde que a CAEMC passou o serviço ao Estado, uma campanha, aliás, que teve à frente O Jornal de Montes Claros. O mérito da Prefeitura no caso é bastante relativo, já que há muitos anos essa obrigação deveria ter sido cumprida. Atualmente se tem conhecimento de vedação para demolição de construções muito feias em uma área aberta do Mercado Municipal. O que vai ser ali, não se sabe ainda em detalhes. Mas evidentemente é exagero contratar tantos jornalistas por causa de um tapume.
As sugestões que foram feitas diretamente ao Prefeito logo após a eleição, e depois à sua assessoria, para coibir a poluição visual e, através de lei especifica, faturar alguns milhões em cima da limpeza da cidade, matando dois urubus com uma estilingada só, não mereceram atenção de ninguém. E isso não pode ser cobrado, também, somente da atual administração. Vem do tempo em que se amarava cachorro com lingüiça, no velho mercado da Praça Dr. Carlos.
Engraçado é que a pessoa que está lendo, ao acabar, vai achar que tenho razão no que digo. E que, ao pensar assim, ela também está certa. Mas a verdade é que nenhum do nós tem razão de reclamar. Afinal, elegemos o Prefeito e os Vereadores acreditando nas promessas que fizeram. E promessa é promessa, continua de pé, valeu na eleição passada e vai valer na próxima.

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Mensagem N°22851
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 14/4/2007 10:25:50
Cidade: Montes Claros/MG

A PARTIDA

Agosto de 1928.
Uma locomotiva barulhenta, esbaforida, soltava vapor e apitava longamente. Um velho de boné e roupa azul marinho, lá na frente, sacudia a bandeirinha branca anunciando sua partida. Uma campainha estridente, forte se fez ouvir. Os passageiros se despediam, mais uma vez, dos seus familiares, movimentando-se na plataforma estreita. Uma mocinha amorosa, encolhida na última janela apertava mais uma vez a forte mão entre as suas... Papai, muito sizudo, abraçou-me dizendo: "Muito juízo, seja boazinha, que lhe trarei um presente".
Senti, naquele momento, uma agonia nunca antes sentida, tive vontade de que nossa cidade nunca tivesse os "trens de ferro" que levam para longe nossas pessoas queridas. E naquela plataforma estreita, de uma cidade escura, eu chorei vendo o trem se afastar lentamente, a princípio, depois mais rapidamente, e se encobriu na curva, deixando apenas o som lamurioso do seu apito...
Naquela noite, não era só o papai que viajara. Com ele foi­se também meu irmão Cassy, o mais velho e mais querido, e a quem eu tanto me afeiçoara. Ele era um encanto de criatura, adulava-me como se eu fosse um nenê e tinha sempre um presentinho para mim. Coisas simples assim como caixinhas de papelão bem coloridas, de vários tamanhos, redondinhas ou quadradas (de colocar cápsulas e pílulas nas farmácias daquele tempo) ,latinhas de amostras de pó-de-arroz "Lady", lápis de propaganda, maçã (naquele tempo era fruta rara), e tudo o que ele conseguia com os companheiros e que achava interessante e que criança adora "colecionar".
Naquela noite eu não entendera o porquê da sua partida e nem a aceitava. Na véspera, ainda à mesa de jantar, o papai, taciturno, pensativo, nos anunciava sua decisão: era o mais velho, já estava se tornando um rapazinho e deveria ir estudar fora numa grande cidade civilizada, um colégio gratuito que arranjara graças à influência de um amigo importante.
Aquela notícia, após o jantar, foi como se tivessem servido uma fruta amarga como sobremesa. Fiquei acabrunhada e, de soslaio, olhei para o Cassy, assentado, muito sério, ao lado do papai. E, como eu, todos o olharam, ao mesmo tempo, procurando descobrir em seu rosto a reação daquela "bomba", jogada à "queima-roupa". Ele estava firme, não disse nada. Nem um gesto deixou escapar, apenas franziu a testa, juntando as sobrancelhas, gesto seu, muito natural quando estava preocupado.
Percebi que a notícia não lhe agradara, mas que fazer? Naquele tempo, filho nenhum ousaria contradizer o pai, e ainda mais uma criança de 13 anos, ela nunca teria razão!
O ambiente, de repente, ficou carregado, o que não era novidade, pois o papai nunca nos deixava à vontade durante as refeições. Era a hora dos sermões e das célebres regras de civilidade e "bom tom" que todas as crianças detestam.
As batatinhas fritas e as peles torradas, tão apetitosas, ficavam no canto do prato e se esfriavam, intactas, à espera de que o papai desse as costas para podermos estralá-las nos dentes. Que alívio! Felizmente, era irrequieto e sempre se levantava primeiro. Aí nos aproveitávamos e dávamos rédeas aos nosso apetite e à nossa língua! Era a hora mais gostosa e movimentada; cada qual queria contar uma novidade e planejar brincadeiras. Resolver se iria à aula ou inventar uma desculpa para matá-la, anunciando a mamãe uma dor de cabeça ou de dente...
Mas, naquele dia foi meu irmão quem se levantou primeiro, não esperando a retirada de papai. Estava murcho como se alguém lhe tivesse atirado um balde de água gelada. Ele que tanto apreciava as "chacrinhas” e "fofocas`" nesta hora! Todos ficaram sem graça...
E naquela noite o vi, com desapontamento, recolher-se primeiro ao seu quarto. Iria viajar no dia seguinte, para muito longe e ignorava o que o esperava.
Hoje, isto não é nada. Os jovens vão até ao exterior como se estivessem indo ali mesmo, numa cidade vizinha. Mas, naquele tempo, a perspectiva de uma viagem, de repente, desorientava qualquer criança. Ser arrancado do seio da família para um lugar desconhecido, era "dose para leão".
Saí atrás dele, fui até seu quarto. Ele estava debruçado à janela e olhava para nosso quintal ensombreado pelas enormes árvores frutíferas, e vi que estava triste. Talvez pensasse: "Quando as primeiras mangas amadurecerem, estarei longe. Não ouvirei a algazarra dos passarinhos insatisfeitos bicando todas as frutas mais belas e maduras e dos mais altos galhos. Não estarei aqui para apreciar as primeiras jabuticabas. Não estarei aqui tão pouco, para ajudar a mamãe subindo em todos os galhos escolhendo as melhores goiabas para as famosas geléias e compotas"... Talvez meu irmão, com tristeza, pensasse em tudo isto e eu advinhava a razão da sua melancolia.
Era tão chocante aquele momento, aquela contemplação! Era patente o pesar que sentia ao separar-se daquelas coisas tão queridas, destes pequeninos "nadas" quotidianos e que são nossa infância, nossa vida. Tentei consolá-lo, mas não consegui. Qualquer desculpa, naquele momento, parecera-me tão ridícula e minha garganta se apertava cada vez mais, ao contemplá-lo.
Saí do quarto deixando-o sozinho, pois era o que ele realmen­te desejava... despedir-se de tudo.
Mais tarde, no silêncio da noite, ouvi seus passos no quintal. Ia se privar do aconchego da família, daquela camaradagem tão amiga e gostosa que sempre existiu entre os sete irmãos... Era um adeus aos seus brinquedos, um ponto final a sua infância, tão feliz, em troca das obrigações impostas por um colégio gratuito entre desconhecidos...
Deixar a namoradinha, morena bonita, desabrochando-se na adolescência, com grandes olhos que já o fascinavam...
Agora que a campainha tocava estridentemente anunciando a hora das despedidas, eu me recordava de tudo e, abraçando meu irmão, chorei com vontade. Aquela campainha, nunca poderei esquecê-la, era como uma fina lâmina que me atravessava o coração.
"Não chore, querida, disse-me Cassy, carinhosamente. Vai dar tudo certo, eu já estou muito grande, preciso estudar e trabalhar para ajudar o papai. Lá não terei tempo de pegar passarinhos. Fique com a minha arapuca de taquara envernizada que o meu padrinho me deu e os meus anzóis de estimação... eu sei que você sempre os desejou"...
Era verdade. Sempre os desejara, e mais de uma vez conseguira usá-los às escondidas, quando íamos, aos domingos, passear na chácara do tio Pedro, na Malhada dos Santos Reis, com uma grande turma pescar e pegar passarinhos... Mas, naquele momento, e por aquele preço, eu preferia nunca possuí-los!
- Eu guardarei tudo até você voltar - foi o que consegui dizer-lhe.
Papai puxou-o para dentro, e o trem, resfolegante, apressado
se arrancou fazendo rangir todos aqueles ferros, rodas e correntes, sumindo na curva, ficando apenas, no ar, um apito longo, lamurioso como um triste adeus...

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Mensagem N°22850
De: jonas Data: Sábado 14/4/2007 08:57:44
Cidade: moc

gostaria de parabenizar a Lady da Mensagem N° 22804 , é exatamente isso que montes claros esta precisando, ir de encontro ao progresso, sempre teremos orgulho de termos sido um dia o arraial das formigas, mas precisamos crescer e para isso temos que mudar nossa mentalidade, para nos o futuro é agora, estamos vivendo uma montes claros como nunca se viveu anteriormente, calcada na violencia, no banditismo. o primeiro passo para acabar com isso é exatamente a educação e emprego, pois entao que venha muitas outras obras para que se possa oferecer empregos para nossos jovens.Quanto a está fora de Moc e e criticar é muito simples, complicado é esta aqui e presenciar o que esta acontecendo. Será porque nao estao mais em moc? Será que as oportunidades fora foram melhores? Fica ai um enigma a ser desvendado, verdadeiros montesclarences somos todos nos que estamos aqui na frente de batalha lutando para transforma-la novamente em um lugar bom de se viver.Descupem-me pelo desabafo, é que é muito fácil ficar de longe e achando que montes claros é a mesma de 50 - 60 anos atras.Parabens Lady.

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Mensagem N°22848
De: Ivan Marinho Data: Sexta 13/4/2007 21:14:30
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

As obras que são feitas em uma cidade, são para a cidade ou para o povo que nela reside e paga impostos?
Se é para o povo, por que então sempre fazem obra para inaugurar no dia do aniversária da cidade?
Se é para a cidade, por que demoram tanto para fazer as obras necessárias?
Não entendo????

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Mensagem N°22847
De: Alberto Ávlia Data: Sexta 13/4/2007 20:24:05
Cidade: Montes Claros/MG

PINÇANDO A PINÇADA

Na mensagem n.º 22.791, destacada na página principal deste precioso e pioneiro instrumento jornalístico virtual, o Sr. Antônio Sá, ressalta: “O Colégio Imaculada Conceição é um marco da história de Montes Claros, da nossa gloriosa história, e jamais pode ser visto com um empecilho aos carros que com suas correntes enlouquecidas e seu barulho empurram a vida, as vidas, para um lugar subalterno, onde a vida não merece o seu nome.”
O enaltecimento da referida instituição como “marco histórico” é justo! Contudo, uma passagem específica não tipifica tal marco como glorioso, sobretudo do ponto de vista estritamente histórico. Pois, este mesmo colégio, em outros idos, em nome do progresso (?) que agora o atormenta, cometeu uma das maiores atrocidades contra o patrimônio arquitetônico-histórico local! A demolição do casarão do Cel. Francisco Ribeiro dos Santos.
Aos diversos historiadores que alimentam esta lista de notícias e belas discussões, transmito a missão de explicar quem foi a figura que empresta seu nome a vários cantos desta terra! E construiu, sem dúvida alguma, um dos casarões mais pujantes do norte deste estado.
A única foto que conheço pode ser vista no livro da Sr.ª Milene Coutinho que, aliás, intitula-se “O patrimônio histórico de Montes Claros” (Ed. Unimontes, 2005).
Aqueles que, como eu, aportaram aqui após tal mácula histórica já ter sido perpetrada, resta o gostinho de dar três toquinhos na sólida grade que restou!!!

Alberto Ávila, professor

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Mensagem N°22844
De: José Antônio Data: Sexta 13/4/2007 17:11:06
Cidade: M. Claros

13/04/07 - 15h08 - "Mesmo dispondo agora a prefeitura da mais numerosa redação da cidade – maior até do que a da Unimontes –, os textos a serem produzidos, por mais qualidade que venham a ter, precisam inspirar confiança"

Corretíssima a análise. O problema é que as notícias produzidas pela prefeitura não pretendem informar a população; elas querem é promover a fonte da notícia, fazer política. A população já percebeu isto. Informação precisa ser correta, de interesse da população - que paga os salários de todos. (...)

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Mensagem N°22843
De: Haroldo Lívio Data: Sexta 13/4/2007
Cidade: Montes Claros/MG

“Lá vem o Dó, cambada!
Quem não tem canoa,
cai n´água.”

SERRANO DE PILÃO ARCADO

HAROLDO LÍVIO

Ultimamente, ando lendo, com muito gosto, o romance de Petrônio Braz, indo e vindo pelos capítulos, conferindo seu relato com as narrativas que ouvi de meus pais, barranqueiros de São Francisco, em saudosos serões dos bons tempos. Era quando a família se reunia, à luz do lampião, num tempo em que éramos crianças e ouvíamos, encantados, histórias das façanhas dos capitães de jagunçada que perturbaram a paz pública, em cidades da beira do rio. Falava-se, principalmente, das tropelias de Indalécio, de Antônio Dó e de Rotílio Manduca, que formaram o triunvirato do banditismo no sertão sanfranciscano.
Esses caudilhos desafiaram as autoridades e cometeram toda sorte de abusos, supostamente no intuito de reparar injustiças, atos de arbitrariedade cometidos pelos poderosos contra os humildes e despossuídos. Alguns desses bandidos, a exemplo de Rotílio, que gozava da proteção de políticos influentes, tiveram a petulância de substituir o próprio Estado, com tropa uniformizada e agindo em nome da lei. O famigerado Rotílio chegou a ter parceria com a polícia militar, imaginem só, participando do combate à Coluna Prestes, nos anos 20. Petrônio Braz, que se glorifica com a publicação de Serrano de Pilão Arcado, é um estilista, sem nenhum favor, e soube transmitir ao leitor a melhor informação possível sobre a origem e os episódios marcantes dessa era de desmando e terror. E, com rara felicidade, escolheu a figura mitológica de Antônio Dó para romancear a epopéia da jagunçada.
Honestamente, não é todo dia que aparece um livro digno de ser lido inteiramente. Estou, com muita convicção de acerto, recomendando este livro aos amigos que me solicitaram indicação para leitura agradável. Trata-se , no caso presente, de obra de tomo, mas o leitor não encontra nenhuma turbulência na travessia prazerosa da leitura. Nota-se divergência quanto ao gênero literário da obra. Muitos, na maioria, acham que é romance histórico, porém o alcance do enredo vai muito além disso. Contém história documentada e comprovada, sim, mas exposta com pinceladas de romantismo e acentuado lirismo. E não é puramente romance porque não se afasta do compromisso com a verdade dos fatos. Simplesmente, o autor narra a saga de seu personagem real tal como sucedeu. Isto basta.
Este livro segue a trilha da literatura regionalista de Minas Gerais, que começou com “Inocência”, de Taunay, e prosseguiu nas obras de Afonso Arinos e Mário Palmério, os autores mais proeminentes, que vieram antes do imaginário de João Guimarães Rosa. Enquanto me delicio com a leitura, troco figurinhas com Petrônio Braz, pois afinal de contas, conheci pessoalmente personagens do livro, como o Dr. Tarcísio Generoso e Dona Laurinha Mesquita. Levo as vantagens de ser filho, neto e bisneto de barranqueiros e ser, por conseguinte, muito enfronhado nesses “causos” de jagunços. Confesso que estou lendo a saga de Antônio Dó com o mesmo prazer que desfrutei, há longos anos, percorrendo as páginas dos romances de José Lins do Rego, que abordou a temática do cangaço, muito parecida com a trajetória dos jagunços de Petrônio Braz, este serrano da Serra das Araras.

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Mensagem N°22839
De: Simone Data: Sexta 13/4/2007 15:58:11
Cidade: Montes Claros -MG  País: Brasil

Onde foram parar aqueles dias de tranquilidade na nossa cidade? Na minha infância a gente se divertia treinando voley e handball nas quadras da Praça de Esportes, Sesc, jogando voley nas ruas do bairro funcionários, capeonatos de rua contra rua, andava prá cima e prá baixo na cidade com o consentimento dos nossos pais, íamos pro colégio sozinhos, ficávamos até tarde da noite (em dias de calor) brincando nas portas das nossas casas, os nossos portôes eram de grade, mostrando os nossos jardins,e, detalhe, não se usava trancá-los, para que o nosso vizinho pudesse adentrar às nossas casas quando quizessem...Saudade forte daquele tempo!!!! Hoje, não podemos deixar mais os nossos filhos terem a liberdade de outrora...criamos as crianças atrás de muros enormes e com grades nas nossas janelas...Poucas são as crianças de hoje que conhecem as nossas velhas brincadeiras...quantos amigos a gente fazia!!!! quanta diversão!!! Hoje saímos de casa e não sabemos se vamos voltar, ou em voltando, se vamos encontrar tudo como deixamos, apesar de termos acionado os alarmes, cercas elétricas, soltado os cachorros, trancado tudo com chave tetra...É gente, a coisa não tá bonita não!!! Na última quarta-feira, por volta das 15:30, um garoto, uniformizado da Escola Normal, bateu à porta do escritório em que trabalho alí nas proximidades da escola...como a recepcionista estava ausente da sua mesa, o meu colega foi lá e atendeu à porta, o garoto muito arrumadinho, com mochila nas costas, pediu um copo d`água, meu colega fez com que ele entrasse, sentasse e foi buscar a água...após ter bebido, o garoto agradeceu e foi embora. Nesse momento a recepcionista voltou e imediatamente sentiu falta da sua bolsa...apavoramos!!! chamamos a polícia, que diga-se de passagem, demorou prá chegar...Lavrada a ocorrência, o policial nos pediu que se tivéssemos notícias do suspeito, entrássemos em contato com eles novamente e foram embora...Nem sequer foram àquele colégio para fazer qualquer sondagem...Aí o meu colega foi até a direção da escola e pediu prá ver algumas fotos de arquivo nas pastas dos alunos, não obteve sucesso. Hoje a minha colega não veio trabalhar à tarde...foi providenciar as segundas vias dos documentos dela e da tia que é doente, inclusive, os remédios que a tia toma todos os dias estavam na bendida bolsa (ela tinha acabado de pegá-los no posto)e a tia está há dois dias sem tom-a-los. De repente o telefone da empresa tocou e eu atendi...era o diretor da escola informando que a bolsa foi encontrada num canto da quadra da escola. Liguei imediatamente prá minha colega e ela veio correndo buscar...o garoto (que não deve ter mais de 14 anos) levou o celular, os cartões dela e da tia, o dinheiro (em torno de 90,00), e deixou em todos nós essa sensação de impotência diante das coisas, diante dos nossos direitos e deveres como cidadãos. Deixou o medo e aquela imensa saudade que citei lá no início...

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Mensagem N°22835
De: Reinaldo Vasconcellos Data: Sexta 13/4/2007 15:04:55
Cidade: Campinas - SP

É sobre a Mensagem de N° 22830 do Sr. MAX da cidade de São Francisco. Meu irmão, esta prática vem sendo desenvolvida em vários lugares e piora agora nestes últimos anos quando não temos perspectiva de melhora nenhuma. Este é um país da promessa, do faz de conta. Temos tudo para ser um dos países mais ricos do mundo e vivemos na inércia.Deus nos colocou num paraíso e nos deu um povo facilmente de ser tapeado.Olha que trabalhamos quase a metade do ano para pagar impostos que não são revertidos para nada de bom. O que vemos são hospitais sem médicos, povo desdentado,fome quase que total, desemprego geral e a aprovação do comandante geral subindo.Somos o país da contradição.Os meios de comunicação, os jornalistas precisam, usando o poder de sua função, mostrar que existem países como França, Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Alemanha onde se vive bem. O Brasil é um país mais rico que todos que citei em recursos e riqueza natural e o povo mais pobre do mundo.A quem recorrer? Só a DEUS

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Mensagem N°22834
De: Waldyr Senna Data: Sexta 13/4/2007 15:02:28
Cidade: Montes Claros

Sem oba-oba

Waldyr Senna Batista

Saudada, por um jornalista, ao ser criada, como “a realização de antigo sonho da categoria”, a Secretaria municipal de comunicação está mostrando para que veio. Com a nomeação de mais sete profissionais da imprensa para engordar mais ainda seu obeso quadro do setor, a administração comprova que decidiu utilizar artilharia pesada na tentativa de conter a constante queda do índice de popularidade do prefeito Athos Avelino.
O que não significa que o objetivo será alcançado facilmente, pois, no que se refere a comunicação de massa, não há Duda Mendonça capaz de convencer o consumidor ( no caso, o eleitor) de que determinado refrigerante é saboroso, se a bebida não for de fato palatável e não corresponder, minimamente, às qualidades apregoadas.
Em se tratando de órgão público, essa correspondência precisa ser ainda mais estreita. Mesmo dispondo agora a prefeitura da mais numerosa redação da cidade – maior até do que a da Unimontes –, os textos a serem produzidos, por mais qualidade que venham a ter, precisam inspirar confiança. Ou seja, o prefeito vai ter de fazer sua parte, que é realizar obras.
Textos oficiais são enfadonhos e pouco atrativos, conforme disse, dias atrás, o presidente Lula da Silva, um comunicador intuitivo, capaz de superar as mais graves crises de governo simplesmente usando o gogó. Foi assim, com discursos, nos escândalos dos sanguessugas e dos aloprados, e agora com o apagão dos controladores de vôos. Entre irreverências e impropriedades, negando hoje o que afirmou ontem, o presidente acaba contrariando princípios da comunicação, porque conta com atributo que poucos têm - que falta, por exemplo, ao prefeito de Montes Claros – que é carisma.
Há dias, ao falar sobre o projeto de criação de canal de televisão pública, que está em gestação, ele recomendou que esse novo veículo não deve se caracterizar como “televisão chapa branca”, porque não seria bem recebido pelo público. E, mais uma vez abusando do linguajar de metalúrgico de porta de fábrica, que não se recomenda ao presidente de nenhum país, disse, para que todo o Brasil ouvisse, que esse tipo de televisão “enche o saco” do telespectador.
Esse é o risco que corre o prefeito, aconselhado por assessores que se apresentam como especialistas, ao jogar todas as fichas no desempenho do seu batalhão de escribas. Esses conselheiros, certamente, estão mirando na estratégia utilizada por políticos e dirigentes de órgãos públicos da cidade, que usam e abusam do serviço de pessoas ligadas a veículos de comunicação para conquistar espaços na mídia. Mas não há indicadores seguros de que os resultados dessa manipulação estejam sendo satisfatórios, exatamente porque aos textos produzidos falta credibilidade.
Exemplo disso foi o “release” distribuído pela prefeitura e publicado, sem retoques, por alguns veículos. Referia-se a discurso pronunciado pelo prefeito Athos Avelino em solenidade de inauguração de pista de motocross, de cuja construção a prefeitura participou com a terraplenagem. Segundo o texto, o prefeito falou demoradamente enaltecendo a obra e destacando a importância da prática esportiva para o aprimoramento da juventude, além de reafirmar sua disposição de apoiar iniciativas do gênero.
Só que o prefeito não chegou a discursar na solenidade, impedido que foi por ruidosa e demorada vaia, a que reagiu chamando os manifestantes de “vagabundos” postos a serviço de adversários seus. A matéria oficial parecia focalizar outra solenidade, em outro local, com personagens diferentes. É verdade que sua publicação não provocou qualquer efeito, porque, como ensina o inefável presidente dos brasileiros, é isso mesmo o que se pode esperar de mensagens que se resumem ao oba-oba e ao culto da personalidade.
Antigo prefeito, pouco afeito à publicidade, e “turrão” por formação, criticado por isso, costumava dizer que sua propaganda eram as obras que realizava. Incorria em erro, pois assim se colocava no outro extremo, já que o contribuinte tem o direito de ser informado, desde que com seriedade, sobre o trabalho do administrador que elege.

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Mensagem N°22833
De: Sebastião almeida Data: Sexta 13/4/2007 14:47:34
Cidade: Montes Claros- MG

Alguns dias atrás, foi noticiado pela imprensa local, que a partir daquela data estaria terminantemente proibido a parada ou estacionamento de veículos em toda extensão da Rua Dr. Santos, até achei que fosse verdade!!!. mas, diariamente um veículo da Prefeitura (F 1000) fica horas parado em frente ao prédio da copasa, sob as vistas dos zelosos agentes da Transmontes, exatamente em um dos trechos mais críticos daquela via. Ora...eu entendo que se uma sinalização é instalada em qualquer local, proibindo parar e estacionar é porque existe um motivo, seja para maior segurança dos pedestres ou fluidez do trânsito, em especial nesta rua, que além de estreita é grande a movimentação de pessoas e veículos. Ou será que o referido veículo é invisivel e não ocupa espaço?.
De acordo com o código de transito Brasileiro, somente os veículos de socorro, incêndios, ambulâncias e os de polícia IDENTIFICADOS POR SISTEMA SONORO E LUZ DE COR VERMELHA INTERMITENTE, além da prioridade gozam de livre trânsito e estacionamento, o que não é o caso do veículo em referência, naquele local.O fato da Prefeitura/Transmontes serem as responsáveis pelo trânsito na cidade,não quer dizer que podem burlar a sinalização ao seu bel prazer. A lei é válida para todos indistintamente.
Quero apenas manifestar o meu protesto e indignação por essa situação. A Transmultas, digo Transmontes pode até ser a autoridade constiuida para aplicar multas, mas não não autoridade moral para multar nenum cidadão naquele ou em outro local, enquanto houver esta condescendência e permissividade em relação aos veiculos da Prefeitura

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Mensagem N°22832
De: RAPHAEL REYS Data: Sexta 13/4/2007 14:43:44
Cidade: MOC - MG  País: BR

BIGODE VERMELHO

Reunida à turma do “dolce far niente” tupiniquim, Mário Ribeiro, Tiãozinho do banco, Mamoeiro, Zé Paraíso, Afrânio, e demais montes-clarenses companheiros de jornadas partiram juntos em viagem ao Rio de Janeiro. O objetivo era visitar Darcy Ribeiro. Para que a empreitada fosse feliz e agradável levaram de encomenda o Zé Amorim!
Lá, sabedores do apreço do Zé, por fitas de faroeste e de ação, o levaram a um cine em Copacabana, para juntos assistirem a um filme com o galã Nick Nout. Mocinho e bandido, tudo a que o Zé adorava!
Logo no começo iniciou-se um tremendo tiroteio entre artista e bandidos. Zé, já inflamado pela ação heróica fala para o Marão: êta caboclo do bigode vermelho Mário! Que cara de mau!- O artista despejava uma saraivada de balas na bandidagem e Zé: Veja que lapa de homem Marão!Os “ói’ parecem duas bolas de gude azul”. A platéia se manifestava contra: “Psiu… Psiu.! Cala a boca! Que barulho é esse! Eu quero assistir ao filme...”!
A ação continuava e o Zé inflamado em ver tanto cadáver de bandido no solo e imaginando o desfile de ‘ caxãozada” na cidade dos pés juntos, de novo fala:”- Psiu... Psiu êta Marão! É cada tirambaço que do currião para cima não sobra nada na bandidagem!... Cala a boca f.d.p.!”.
Mais um pouco e o Zé admirado com o trabalho do mocinho fala novamente: ”Eta caboclo da cara séria Marão, com ele o pau canta na casa de Noca! Bandido se lasca todo! Vira tábua de pirulito.”
Contente pela ação retaliadora do artista Zé exclama novamente: ’vão fazer curativo no Pedro Santos tropa de f.d.p.’
A platéia exclama indignada: ’Psiu… Psiu.. Fecha a matraca seu f.d.e.!”- ‘Fecha esta boca de babáca!”
Um pouco de silêncio e o Zé com vontade de ir ao banheiro, e como era medroso e não andava no escuro sozinho, não encontrando o Marão ao seu lado, pois o mesmo prudentemente já trocara de lugar, Zé insiste na procura e chama: Marin… Marin… Onde é que o cê tá! A platéia explode ‘Fecha esta boca f.d.p.!- Vou te entupir de porrada!’
A urina aperta e Zé: “Marão... Marão...Cadê o ce, Marão! Me atravessa nesse breu que eu tô pra urinar nas calças.”

Raphael Reys

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Mensagem N°22831
De: Samuel Data: Sexta 13/4/2007 14:38:10
Cidade: Belo Horizonte

Atento à recomendação de Norberto, fui à página do Tribunal de Justiça, que dá a seguinte explicação para o sequestro do dinheiro de Montes Claros:

"13/04/2007 - Esclarecimento: Precatórios de Montes Claros
De acordo com a Assessoria de Precatórios do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, há dois valores seqüestrados junto à Prefeitura de Montes Claros. O primeiro, de R$ 530.994,53, é referente a uma ordem já cumprida. Este valor já está à disposição do TJMG. O outro valor, de R$ 815.383,88, é relacionado a uma segunda fração de herdeiros representados por advogado diferente. Até o momento, esta ordem não foi cumprida pelo Banco do Brasil, considerando que esta já foi expedida no dia 21/03/07.
Os valores apresentados estão corretos, não havendo o que se falar em excesso, pois as atualizações obedeceram fielmente ao comando da sentença que transitou em julgado.
O precatório é uma requisição de pagamento feita pelo presidente do Tribunal ao ente público (União, Estado, Municípios e outros entes da Administração pública), que tenha sido condenado a pagar uma dívida por meio de uma sentença judicial transitada em julgado.
Assessoria de Comunicação Institucional
TJMG – Unidade Goiás Tel: (31) 3237-6551"

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Mensagem N°22829
De: Norberto F. Prates Data: Sexta 13/4/2007 12:53:28
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A respeito dos precatórios, onde numerário existente nas contas do muncípio foram sequestrados por ordem do Presidente do Tribunal de Justiça, vale a pena abrir o link abaixo, extraído da página do TJMG, onde existe um esclarecimento oficial.

http://www.tjmg.gov.br/anexos/nt/noticia.jsp?codigoNoticia=7758

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Mensagem N°22824
De: Magda Freire - Major Prates Data: Sexta 13/4/2007 11:09:41
Cidade: Montes Claros

Nos ultimos finais de semana, não conseguimos ter paz nem de dia ou de noite, devido os eventos que acontecem nas imediações do shoping center. Não sei se é verdade, mas parece que vai haver outra "farra" ou "cervejada" na quadra da palimontes.
Não quero que proibam o evento, só quero que a lei do meio ambiente se faça, que os promotores do evento tenham o bom censo, e educadamente não incomodem os moradores da região.

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Mensagem N°22823
De: Lucília Data: Sexta 13/4/2007 10:15:19
Cidade: M. Claros

São mais numerosos do que admitem as chamadas autoridades os casos de dengue em Montes Claros. Esta é a pior época do ano para a eclosão da doença. Dengue - existe coisa mais atrasada ? Há quantos anos estamos sofrendo com isto ?

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Mensagem N°22822
De: Getúlio Data: Sexta 13/4/2007 10:13:56
Cidade: Moc

Notíca pra vocês: o helicóptero Esquilo da PM, que sumiu desde a caçada dos ladrões de São Romão, desapareceu porque está fazendo revisão fora. É a checagem das 500 horas de vôo, mais demorada do que as anteriores. Antes de voltar, fará uma missão também fora.

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Mensagem N°22821
De: Ana Data: Sexta 13/4/2007 10:10:27
Cidade: Francisco Sá

12/04/07 - 11h40
Sete Lagoas vai vacinar contra meningite; Minas tem 12 mortes e 149 casos confirmados

Gente, é bom olhar direito esses casos. Aqui em Francisco Sá um homem, de cerca de 40 anos, morreu de meningite, e foi enterrado ontem. Que providências as autoridades vão tomar ?

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Mensagem N°22815
De: ILACIR TELLES Data: Sexta 13/4/2007 05:35:53
Cidade: PORTEIRINHA-MG  País: BRASIL

A propósito da arrecadação do IPVA, divulgado neste site, estimaria que os prefeitos fossem mais transparentes na aplicação desse recurso. Afigura-me que um percentual altíssimo é para aplicação na sinalização do trânsito da cidade. Entrementes, nas cidades de população baixa, tráfego de veículos praticamente inexistente, cuja arrecadação gira em torno de cerca de 500 mil/ano, os gestores das prefeituras deveriam remanejar tais recursos nos serviços de terraplenagem das estradas e promover a operação "tapa buracos" das vias públicas, evitando, assim, a redução de acidentes.
Evidentemente, o recado é exclusivo para os prefeitos menos esclarecidos!

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Mensagem N°22795
De: Ruth Tupinambá Data: Quinta 12/4/2007 11:25:58
Cidade: CABO FRIO/RJ  País: Brasil

PARA: ANA LÚCIA ATHAYDE TELES GABRICH Fiquei muito feliz com a sua mensagem sobre minhas crônicas, pois é muito bom saber que alguém, tão especial como você, gosta do que escrevo e ainda, não se esqueceu a nossa terra, tem saudades e aprecia sua história.
Eu me lembrei muito da sua vó Lia, fomos companheiras na mocidade e você, eu vi pequenininha. Como o tempo passa!
Agradeço sua atenção.Um abração, Ruth Tupinambá Graça

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Mensagem N°22790
De: Fábio Oliva Data: Quinta 12/4/2007 10:00:24
Cidade: M. Claros

“TODOS CONTRA A CORRUPÇÃO” EM JANUÁRIA, MONTALVÂNIA E MIRABELA A Caravana “Todos Contra a Corrupção” já percorreu dezenas de municípios brasileiros, levando informações sobre como fiscalizar o trabalho do governo local. Nesta semana, ela estará pela primeira vez na região Norte de Minas Gerais. Vai percorrer os municípios de Januária na quinta-feira (12/04), Montalvânia na sexta-feira (13/04) e Mirabela no sábado (14/04). Os três municípios foram escolhidos para receber a caravana porque já possuem organizações não-governamentais de combate à corrupção atuantes. O principal objetivo da caravana é conscientizar e ensinar a população local a cobrar ações do prefeito e dos vereadores. “Essa é a melhor forma de garantir que o dinheiro dos seus impostos seja empregado corretamente em saúde, educação, segurança e saneamento básico de qualidade”, explicam os técnicos do Instituto de Fiscalização e Controle (IFC), com sede em Brasília/DF, que percorrem o país inteiro realizando esse trabalho. A programação, nas três cidades, é concisa e objetiva. Uma equipe formada por técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria Geral da União (CGU) e União Nacional dos Auditores Fiscais do Sistema Único de Saúde (UNASUS) se reúne separadamente com os vereadores, às 15 horas, e com o prefeito, às 17 horas. Os vereadores são conscientizados sobre o seu papel de fiscalização da administração e orientados sobre como cumprir esta tarefa. O prefeito é orientado sobre a importância da correta aplicação dos recursos públicos federais, esclarecido sobre os principais erros cometidos, e informado sobre as implicações de não fazê-lo adequadamente. Enquanto uma equipe trabalha com os vereadores e o prefeito, outra equipe ministra a partir das 15 horas alguns cursos de capacitação em fiscalização e controle da aplicação dos recursos públicos federais para membros dos diversos conselhos municipais, líderes comunitários, dirigentes de entidades de classe, membros de clubes de serviço como Rotary, Lions, Maçonaria e outros. O objetivo é formar uma massa crítica de fiscais populares, capazes de exercer o controle social da administração pública, munindo-os de informações sobre como detectar e denunciar desvios. Às 19 horas, fechando a programação, acontece uma plenária, aberta à toda a comunidade, onde os fiscais esclarecem dúvidas, ouvem as principais críticas da população quanto ao atendimento e funcionamento dos programas mantidos com recursos federais e recebem denúncias. Toda a programação é gratuita. Em Januária, a reunião com os vereadores acontece na Câmara; e com o prefeito, na Prefeitura. Os cursos de capacitação e a plenária, às 15 e às 19 horas, respectivamente, serão no auditório da Escola Estadual Olegário Maciel. A organização do evento está a cargo do IFC e da Associação dos Amigos de Januária (ASAJAN), ONG de combate à corrupção fundada em outubro de 2004, e que se tornou referência regional nesse tema. Os técnicos do TCU, da CGU e da UNASUS que integram a caravana chegam ao Aeroporto de Montes Claros às 10h45 de quinta-feira, procedentes de Brasília/DF. De lá, seguem para Januária, dando início aos três dias de visitas e intensas atividades pelo Norte de Minas. O retorno a Brasília está previsto para domingo (15/04). Fábio Oliva [email protected] (38) 3083-0095 (38) 9106-3002

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Mensagem N°22784
De: Gustavo Data: Quinta 12/4/2007 07:16:35
Cidade: Brasília de Minas/MG

sou morador da cidade de Brasília de minas e amigo de policiais civis da cidade. durante as várias conversas que tivemos, fui informado por eles que atualmente a delegacia de polícia civil de bm possui um número de nove policiais, sendo um delegado, um escrivão e sete agentes de polícia. conforme informações de meus colegas, nenhum deles possui armamento, ou seja, os policiais trabalham sem armas. cumprem diversas diligências durante o dia, dentre elas o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão e outros trabalhos policiais. pelo relato, fiquei abismado com a situação da polícia em minha cidade, diante do grande aumento da violência que deparamos nos dias de hoje. concluindo, peço a vocês que solicitem informações junto à chefia do órgão, 8ªdrpc, localizada em montes claros, e divulguem a situação caótica para que, assim, o problema seja resolvido.

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Mensagem N°22779
De: geralda magela almeida Data: Quarta 11/4/2007 16:37:54
Cidade: montes claros / mg

Sou Geralda Magela, antiga integrante do Labor Clube de Montes Claros. Desde o ano passado estou reunindo material, documentos referentes ao Labor a fim de regatar sua (nossa) história acontecida entre 1960 a 1980. Específicamente, estou buscando os livros de Atas e a Bandeira do Clube. Se alguém souber o paradeiro destes documentos e puder me ajudar ficarei muito agradecida. Tenho uma certa urgência pois precisaria concluir um trabalho sobre o Labor até maio deste ano.

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Mensagem N°22776
De: Lady Data: Quarta 11/4/2007 15:08:56
Cidade: Montes Claros

Não vejo a Av Coronel Prates,como um problema para Montes Claros,pelo contrário,acredito que essas avenidas, contribuem para o crescimento da cidade.Vejo por ex um problema muito maior,ali mesmo próximo,o Colegio Imaculada Conceição.Passo ali todos os dias,e confesso que não tem coisa pior,quando chega o horario dos alunos sairem ou entrarem para a escola,o trânsito fica horrivel,e muito perigoso.Ali sim,vejo um problema,um colegio em uma avenida super movimentada,gerando muito transtorno,e com certeza prejudicando principalmente os que trabalham,que tem horarios para cumprir.

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Mensagem N°22775
De: Marlon Data: Quarta 11/4/2007 14:24:56
Cidade: M. Claros

O novo arcebispo de Montes Claros, que vem de Uberlândia, tem pela frente, a esperá-lo, talvez um grave problema: caso seja acionada pelo Ministério Público, a mitra terá que devolver ao domínio público praças da cidade que foram ocupadas por novos templos católicos. O exemplo mais acabado é da antiga igrejinha de São Francisco de Assis, no bairro Edgar Pereira. Era uma capelinha, minúscula, no meio da praça - também pequena. Agora, o templo se ampliou e ocupa praticamente toda a praça. Pode vir barulho pela frente, já que a Matriz foi acionada e teve que retirar as grades que cercavam os jardins do seu adro. (...)

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