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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°26355
De: Raphael Reys Data: Sábado 14/7/2007 05:30:02
Cidade: MOC - MG  País: BR

O HOSPITAL DO MEU SANTO

“o coração não tem nada a ver com nada! Fora a sístole e a diástole e a sua fisiologia medíocre" - Luiz Fernando Veríssimo.

Após oito anos de um episódio de fibrilação atrial, que se tornou persistente e crônica, resistindo a dezessete internações, para controle e tratamento médico e de emergência, que me fez na visão do velho Rubem “caçar ventos e melancolia” finalmente, em face à urgência, o amigo do peito Dr. Noasses Diamantino, contatou o renomado Dr. Reynaldo Castro Miranda.
Esse seu amigo, diretor do Hospital Universitário São José em BH e, finalmente foi feita a ablação do nó AV, colocando um fim a tão extenuante incidente.
Dra. Mônica Magalhães aviou o risco cirúrgico e fui buscar a perícia do Dr. Luiz e, a mobilização de Rose no TFD. Aprontei a sacolinha e pé na estrada! Marieta Magalhães e o seu filho Ricardo Reis me receberam no apê da Tomé de Souza, no fundo do palácio da Liberdade, me colocando à vontade.
Suando em bicas, mais do que “tirador de espíritos’ dado aos 110 batimentos cardíacos por minuto, fui internado no Incor Minas que tem como regente, o meu padroeiro, São José. Tudo como um pecado do lado de baixo da linha do Equador.
No terceiro andar conheci a doçura da Ludmila, da Milena, e da Verônica. Um show de atendimento, carinho e inter-relação para com os pacientes, mesmo com o expressivo número dos que chegam e logo são atendidos. Lá, os olhos verdes e brincalhões da enfermeira Patrícia confirmavam o dito do poeta “deixavam uma sensação perfeita de graça e leviandade no espaço”.
A prima loura Elení Freitas pelo lado materno, acudiu como minha acompanhante, já que o notável escritor Felippe Prates, que iria me acompanhar, foi internado com uma crise de pneumonia.
Fui apresentado pelo Dr. Reynaldo a sua equipe de eletrofisiologia cardíaca nota dez. Dra. Tereza Grillo, e o seu auxiliar Dr. Henrique, o gigante careca, esse, nascido aqui na terra de Figueira. Enfermeiras da cirúrgica e o anestesista.
Agradeci pelo procedimento, atendendo a um pedido pessoal do nosso competente cardiologista Noasses Diamantino e, fui portador do “cumprimente ao Noasses, por nós, quando voltar”.
Que beleza! Nas mãos da melhor equipe de eletrofisiologia cardíaca das Alterosas! Ambiente moderno, aparelhagem última ponta, alta tecnologia, exímios profissionais, em um tom de azul aconchegante. Relaxei, e só me restou, mesmo que induzido quimicamente, a mergulhar nos braços de Morfeu, o deus do sono. Enquanto os céus sustentavam o astro rei que brilhava, pulei da trave da objetividade explícita para o mundo colorido dos sonhos.
Fazendo a mesma pergunta que Calderon de La Barca “a vida, sonhos são?”... No meu estado onírico revi a Belo Horizonte de 1951, a Avenida Afonso Penas com seu visual art decó, os trilhos francêses bitola 21, e os bondes românticos, a arquitetura em linhas curvas, rococó, e o traçado urbano modernista projetado por Aarão Reis e Francisco Bicalho.
Nas ruas, garotas usando boina de feltro, saia tipo garota do Alceu, ousadas senhoras com vestidos “tomara que cáia” damas das camélias com blusa de tafetá negro brilhante, crepe de chine... Nas ruas, Ford Bigode fazendo fonfom. No ar o som de um bolachão de vinil 45rpm, Cauby Peixoto cantando: O amor é uma pérola rara/e tem a cor de um rubi... Eu puxando um filtro de ar de Packard preso por um barbante e levado pela mão por minha mãe, que usava broches côco e ouro. Cavalheiros de terno e chapéu palhinha fumando Liberty Ovais, cantarolando Chico Viola. Moças com topete “pega rapaz” e no ar a fragrância do perfume Nuit De Noel. Uma lata de pastilhas Valda.
Ainda tomado pela anestesia continuei o meu delírio falando que era feliz, pois, em meus sonhos-realidade surgira outra Patrícia, essa, uma cigana a la española, mistura “caliente’ de louro-morena, nascida numa transição escorpião para sagitário, olhos de ‘femme fatalle’, uma cabeça intelectual em uma alma espiritual. Quando Deus quer, Deus manda a felicidade!
Acordei no leito 460 no quarto andar, tendo como vizinho de cama o compositor Antonio Braga, operado de próstata que me falou do projeto de seu CD próximo, declamou sonetos urbanos e prometeu enviar-nos algumas poesias.
Um abraço carinhoso a fantástica equipe do Incor Minas!


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Mensagem N°26346
De: Iara Tribuzzi Data: Sexta 13/7/2007 18:11:44
Cidade: Belo Horizonte/MG

Nome: Iara Tribuzzi
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: belo horizonte/mg
Mensagem: Ucho O cigarro do seu avô deve ser Liberty ovais. Meu pai também fumava maços e maços dessa marca. Um abraço de Iara Tribuzzi, irmã do Cassio.

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Mensagem N°26344
De: Waldyr Senna Data: Sexta 13/7/2007 14:56:19
Cidade: Montes Claros/ MG

Depois da bonança

Waldyr Senna Batista


Durante o curto período de dois a três meses, registrou-se trégua não negociada na política local. Tempo suficiente para que o prefeito Athos Avelino desenvolvesse, com relativa tranqüilidade, a programação de festas do sesquicentenário.
Nesse período, ele pôde comparecer, sem ser molestado, às reuniões sociais que marcaram a “comemoração continuada” e até promover assembléias, em bairros populares, para ouvir dos moradores sugestões e reivindicações para o orçamento do próximo ano.
Essa retomada do contato direto com o povo chegou a incomodar os adversários, sinal de que o procedimento era politicamente acertado, como de fato foi, pois a partir daí melhorou a imagem da administração, o que qualquer pesquisa de opinião pública confirmará. Embora não tenha sido entregue qualquer obra significativa, essas reuniões serviram pelo menos para realimentar as esperanças dos moradores, além do que elas aconteciam em fase festiva, que os grupos oposicionistas respeitaram, sem que estivessem renunciando em definitivo ao uso da metralhadora giratória, que vai voltar a ser acionada.
A festa, no geral, apresentou saldo positivo e ressaltou a figura do eficiente secretário da Cultura, João Rodrigues, a cargo de quem esteve a promoção dos 150 anos da cidade. Nada que se compare à festa do centenário, que consagrou o historiador Hermes de Paula. Este trabalhou com o apoio de forte esquema político e administrativo e com recursos à altura, o que faltou ao secretário da Cultura, que teve de tirar leite da pedra para alcançar resultado satisfatório.
Mas como a festa e a trégua não poderiam estender-se, o prefeito Athos Avelino já se vê diante da realidade, que faz cair em seu colo os problemas próprios da rotina do seu ofício. Como o relativo ao afastamento do secretário da Saúde, José Veloso Souto Júnior, nomeado há poucos meses. Ele vinha sendo “fritado” há algum tempo, mas tudo indicava que o prefeito temia demiti-lo para não desequilibrar sua base de sustentação. O secretário foi levado a pedir demissão.
No campo político, a previsão é de que se reinicie a movimentação dos pretensos candidatos à sucessão, que anteciparam em pelo menos um ano a abertura do processo. São vários os que se apresentaram, a maioria sem qualquer respaldo, não passando de meros balões-de-ensaio com vistas apenas a negociar posições. Eles têm se esmerado em plantar declarações em colunas políticas dos jornais, mas sem ter como sustentar suas posições, ou por pertencerem a partidos nanicos ou por não disporem de recursos necessários a empreitada do porte que é a disputa da prefeitura de Montes Claros. Candidatos viáveis são apenas três ou quatro. O quadro está muito longe de se definir.
Nem mesmo a presença do atual prefeito na disputa pode ser ainda tida como decidida, pois sua sorte está atrelada ao resultado de sua administração até abril do próximo ano. Se é fato que sua imagem melhorou nos últimos meses, também não pode ser negado que se trata de avaliação sujeita a turbulências. Nem as grandes obras dos governos estadual e federal que a prefeitura tem assumido como de sua iniciativa serão suficientes para respaldar as pretensões de reeleição do chefe do executivo. Ele vai ter de apresentar realizações inquestionáveis, capazes de eliminar a péssima impressão que a cidade esburacada, suja e confusa tem oferecido sob seu comando.
O tempo é exíguo para tanto. Mas, pelo menos, será indispensável o atendimento de parte expressiva do que resultou das assembléias em bairros, para não ficar a impressão de prática demagógica e inconsistente, como chegaram a afirmar opositores enciumados.

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Mensagem N°26340
De: J.P.N. Data: Sexta 13/7/2007 11:19:05
Cidade: Montes Claros-MG

Estou de acordo com a Mensagem do Luiz Ribeiro Nº26308, a Exposição perdeu o Glamour, hoje é apenas palco de Shows de mal gosto.

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Mensagem N°26331
De: Web Outros Data: Sexta 13/7/2007 08:33:43
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Saudade em pérolas

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia)"

Com a sensibilidade de jornalista que nasce jornalista, e com a acuidade e o alto nível de qualidade de seus textos, Roberto Elísio escreveu, há meses, interessante artigo dominical, dando-lhe o título de “Serenata, a alma sonora de Moc”. E tem razão. Nenhum lugar se devotou tanto à serenata como a grande cidade norte-mineira.
Outras podem ser consagradas por esse gênero de manifestação artística. Mas a cidade que serviu de berço a Cyro dos Anjos e Darcy Ribeiro (ambos registrados com Y) não perde para nenhuma em termos de serenata, que efetivamente é “a alma sonora” de sua gente.
Há uma tradição, que se obriga preservar, e os mineiros dali o fazem com todos os méritos. João Chaves perenizou sua criação com as serestas. Sua filha, Maria de Lourdes Chaves, Lola, segue a vocação paterna, e, recentemente, lançou excelente coleção de páginas inesquecíveis, a que denominou “Pérolas de Saudade”. Uma preciosidade!
Seresteiros até a morte. Quando o boêmio Silva Reis faleceu, no sétimo dia de seu sepultamento, um grupo de seresteiros foi ao cemitério para cantar ao som de flauta e bandolim, músicas imperecíveis. Na paz dos que partem deixando saudade, João Chaves cantou, pela primeira vez, a modinha “O bardo”, de sua autoria, em homenagem ao amigo.
Anos depois, houve a segunda serenata no cemitério. Sob a regência de Hermes de Paulo, cantou-se por João Chaves, junto ao seu túmulo e no sétimo dia de seu passamento. Nascia outra tradição.
Em todas as apresentações do “Madrigal Renascentista”, cujos cinqüenta anos se comemora, se estou presente, o maestro Marco Antônio Drumond presta-me uma homenagem, com seu coral interpretando o “Amo-te muito”, de João Chaves. Ele, companheiro de Maria de Lourdes Pimenta, minha prima, em escritório de advocacia.
Aconteceu assim, em minha posse na Academia Mineira de Letras, fazendo o coração voltar à terra em que nasci, cidade agora sesquicentenária. Quando se ouve esta música, há um silêncio religioso.
Pois agora, como informa Paulo Narciso, um símbolo e uma glória de Montes Claros viajarão pelo Brasil, pelo mundo, em companhia dos que apreciam a serenata. É que as empresas que fornecem toques musicais para celulares acataram pedido para disponibilizar a modinha “Amo-te muito”.
As pessoas serão despertadas ou alertadas com o toque de “Amo-te muito, como as flores amam, o frio orvalho que o infinito chora...!”
A letra é bela e simples, como a gente de lugar distante. Assim surge, mais uma vez, na recente gravação que Lola fez das músicas de seu saudoso genitor: “Amo-te muito, como as flores amam/ O frio orvalho que o infinito chora./ Amo-te, amo-te como o sabiá da praia/ Ama a sangüínea e deslumbrante aurora./ - Oh! Não te esqueças que te amo assim./ Oh! Não te esqueças nunca mais de mim.”
E as duas estrofes finais: “Amo-te muito como a onda à praia e a praia à onda, que a vem beijar.../ Amo-te tanto como a branca pérola/ Ama as entranhas do infinito mar.
Amo-te muito, como a brisa aos campos/ e o bardo à lua derramando luz. / Amo-te tanto quanto amo o gozo/ E Cristo amou ardentemente a cruz”.
É o hino de modinha nacional.

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Mensagem N°26329
De: Augusto Vieira Data: Sexta 13/7/2007 07:06:57
Cidade: Belo Horizonte

O AGRADECIMENTO DE ZÉ AMORIM

Eh, feras, cês tão bem de vida, hein? Gastaram um dinheirão enfeitando esse salãozão, fazendo diplomas, troféus, contratando artistas pra medalhar esse mundão de gente, inclusive Sinvalim, meu irmão, na festa do 150 anos de Montes Claros.
Bom mesmo, feras, era no tempo do bar de Sinvalim, onde a gente reunia toda a cidade e dançava a noite inteira, ao som de uma vitrola, ou de uma viola e de uma sanfona pé-de-bode, iluminados, até as dez horas da noite, pela luz de D. Vidinha. Agora cês tem luz à vontade, um mundo de conjuntos musicais, jornais, rádios e televisões. Pra que isso tudo feras? No meu tempo de rapaz a gente não tinha televisão, só havia o “Jornal de Montes Claros”, a “Gazeta do Norte” e a ZYD7. A D7 falava para o centro e cochichava para os bairros e nela a gente ouvia Chico Pitomba e Mané Juca contarem nossos “causos” e cantarem nossas músicas. Hoje, vocês só ouvem esses estrangeiros... Um forrozinho e um lunduzinho mesmo, que é bom... lona!
Cês qualharam Montes Claros de prédios, cheios de elevadores, cujos tetos quase batem no céu. Nem venta mais na cidade. Antigamente a gente construía mesmo era edifício de no máximo três andares, que nem os de Paris, com aqueles escadões belezura, com aqueles alicerces profundos, com aquelas paredes de dois tijolos maciços e aquelas lajes de cimento grosso, diferente dessas porcarias pré-fabricadas, de tijolo furado, que passam todo o barulho de um andar para outro e não isolam o barulho da rua. E o térreo não contava como andar. O construtor era Chiquinho Guimarães, um campeão. Basta ver que os prédios que ele construiu estão aí até hoje, firmes que nem toco de jurema e quem é esse tal de tsunami pra derrubá-los.
A cidade anda cheia dessas motoquinhas vagabundas que não deixam ninguém andar em paz pelas ruas e ainda fazem um barulho infernal. Toda hora a gente vê um motoqueiro atropelado, com um braço ou uma perna quebrados. No meu tempo havia poucas motocicletas, mas todas eram de primeira, de ferro fundido, motor silencioso, tran-chan, verdadeiras máquinas que nem arranhavam se um carro batesse nelas. Queria ver a valentia desses motoristas de carro no tempo de minha Harley-Davidson...
Vocês, feras, estão dando essas medalhas a muita gente nativa, mas também a muitos forasteiros. Não tem problema. Eles estão na cidade, ajudando a gente há tantos anos, que já os consideramos montes-clarenses da gema. Mas há uns dois felas, aí, na lista que, ao invés de emedalhados, deveriam ser mesmo era emerdalhados. Chegaram à cidade com uma mão na frente e outra atrás, deram o golpe do baú ou receberam esses tais de incentivos fiscais e não levantaram nem um grãozinho de poeira por nosso progresso. Só levaram vantagem às nossas custas. Mas a vida é assim mesmo. É impossível ser totalmente justo.
Estou aqui, feras, com meu velho pai, Pedro, meus irmãos Bem, Tuca, Sinvalin e Santim, e meu grande amigo Walduck Wanderley, o Mola Forte, assando uma batata doce e um milho verde, numa imensa fogueira, tomando um quentãozinho e comendo uma paçoquinha, esperando vocês. Estamos construindo um restaurante cujo nome será “Espeto de Ouro”, que só servirá nossas comidas e bebidas típicas. Ele ocupará todo o primeiro piso de um majestoso prédio de três andares cujo nome será “Edifício Pedro Montes Claros”. Aqui, bem no miolinho do céu, na rua Quinze.
Em nome da família Amorim, muito obrigado, feras, e até breve.

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Mensagem N°26326
De: Carmen Netto Data: Sexta 13/7/2007 00:09:07
Cidade: BHTE

Nos tempos da rua 15...


Há dias sinto uma certa nostalgia de uma certa Montes Claros. Recorro às mihas lembranças e retorno. Mas, na realidade, nunca saí de lá.
Década de 50, época conhecida como “Anos Dourados”. Músicas, filmes, modas envolvidos pelo romantismo.
Meus olhos passeiam sobre fotos amareladas, recortes da Gazeta do Norte onde Lazinho Pimenta, com elegância e classe, retratava a sociedade montesclarense.
Resgato sonhos da juventude, ingênuas aspirações. Um suave perfume de perdidas ilusões me remetem ao “footing” da Rua 15. Naquela época, já se chamava Presidente Vargas, mas para nossa geração era a Rua 15, abreviação de 15 de novembro, em homenagem à Proclamação da República. Perco-me no tempo, evoco acontecimentos felizes e me vejo de braços dados com minhas amigas, andando entre os quarteirões da Rua Dr. Veloso e a Praça Dr. Carlos.
Havia na Rua 15, um encanto, um charme, que nenhuma rua da cidade tinha. Era a proximidade do Cine São Luís, o Clube dos Bancários e o aristocrático clube Montes Claros. Também as melhores lojas nela se situavam com suas vitrines iluminadas. A Joalheria Pádua, que vendia as mais lindas jóias da cidade, Ramos & Cia, Casa Alves, A Imperial e A Futurista, minha predileta, pois até hoje tenho mania de comprar sapato. A loteria do Sr. Donato, a residência do Sr. Gentil Gonzaga e o Big Bar completavam o cenário. Também fazia parte desse universo o prédio “art-decô”, onde funcionavam o tradicional jornal “Gazeta do Norte” e a Rádio ZYD-7.
A mocinha sentada na entrada de sua casa esperava as amigas e a lua, para o “footing” na Rua 15. Devia ser cheia naquele dia, iluminando com sua luz prateada nossos sonhos dourados... Sonhos que estouravam como bolhas ao vento, tão reais para nós que acreditávamos neles com paixão.
Era um grande programa arrumar-se para a noite. Anáguas engomadas servindo de suporte para saias godês, cintura de vespa, decotes canoa recatados sobre soutiens acolchoados, para imitarmos Silvana Mangano, Gina Lolobrigida, Sofia Loren, deusas do cinema italiano. Os modelos eram copiados da revista americana “Lana Lobel” e eram lindos! Também copiávamos os modelos das Garotas do Alceu na revista “O Cruzeiro”, mais adequados à nossa cultura tropical.
Os rapazes de terno e gravata, principalmente aos sábados, se postavam nos passeios.
A Rua 15 era a passarela, onde desfilávamos de braços dados, perfumadas com “Flor de Maçã de Helena Rubinstein”, “Bond Street da Yardley” ou “Miss France da Atkinssons”. Eram os nossos perfumes prediletos.
Olhares, sorrisos, flertes, corações disparados, namorados ternos e eternos!
Muitos namoros aconteceram, evoluíram para noivados e casamentos. Havia uma sensação de sermos donas do mundo, apesar do horário rigoroso de voltarmos para casa às 21 horas.
Próximo à Rua 15, na Rua Simeão Ribeiro, ficava o Cine São Luís. Era a época áurea do cinema. A sala de exibição, na minha cabeça, era um requinte. Cortinas de veludo, e depois da reforma, estampadas, cadeiras acolchoadas, música romântica, tapetes. O público vestia-se elegantemente para ir ao cinema.
Apagavam-se as luzes, instalava-se o clima de magia, e ao menor toque das mãos, o calafrio, o coração disparado, algum beijo furtivo... Momentos inesquecíveis, havia emoção em tudo! Filmes como “Suplício de uma saudade”, “A um passo da eternidade”, “A princesa e o plebeu” fizeram minha geração se emocionar.
Quando assisti ao maravilhoso filme “Cinema Paradiso” em 1990, o Cine São Luís se tornou meu Cinema Paradiso onde reencontrei, emocionada, meus sonhos de menina-moça.
Aos sábados ou domingos, tínhamos o direito de chegar em casa mais tarde. Após o “footing” íamos dançar no Clube Montes Claros embaladas pelas músicas dos filmes. Blues, mambos, rumbas, boleros, sambas-canções. Bossa Nova começando, Glenn Miller e Tommy Dorsey... Éramos muito simples e provincianas, mas éramos felizes!
Já não encontro a paisagem do passado, nem as pessoas que enriqueceram minha infância e adolescência. A mudança veio chegando como quem não quer nada, levando para longe pessoas, coisas e lembranças.
A Rua 15 encolheu, lojas fecharam ou mudaram de endereço. O Cine São Luís fechou, o aristocrático Clube Montes Claros, onde vivemos bailes inesquecíveis, deu lugar ao conservatório Estadual Lorenzo Fernandez, orgulho da cidade.
Mas é a vida, o tempo passa. Menos no meu coração que não envelheceu. Nele guardo sonhos, lembranças, esperanças que resgato com emoção, quando necessito.
Busco o “tempo que não me parece perdido” pois como escreveu Lygia Fagundes Teles: “... Na juventude é só sentimento, qualquer emoção e os olhos se enchem de água”.

Carmen Netto Victória
Dia dos namorados

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Mensagem N°26318
De: Flor Data: Quinta 12/7/2007 15:16:08
Cidade: Moc  País: Brasil

É horrivel perceber que estamos numa cidade onde a violencia predomina e nada é feito pra mudar a rotina, alunos do Colegio Biotécnico estão sendo vitma de pivetes que ficam na pracinha ao lado do Bar Chicos aguardando a sua saída para serem abordados e tomar celulares, meu sobrinho foi vitima nessa semana e no dia seguinte o pivete se encontrava vagando no mesmo lugar a espera de uma nova vitma... Gente, como vamos deixar nossos filhos irem pro Colegio sabendo que estao correndo risco de serem violentados por bandidos?

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Mensagem N°26303
De: Pyetra Data: Quinta 12/7/2007 07:36:59
Cidade: Montes Claros/ MG

E-mail: [email protected]
Mensagem: preciso fazer uma pequisa sobre os rios de montes claros, não consigo encontrar, se souber o site me informe por favor. Meu nome é Pyetra e tenho 8 anos

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Mensagem N°26302
De: Carmem (Estudante do curso de Serviço Social) Data: Quinta 12/7/2007 04:46:26
Cidade: Montes Claros/MG

É notório que nossa segurança se perdeu em consequência do envolvimento de drogas pelos nossos adolecentes e jovens vitimizados pelos traficantes.Estes nos roubam e nos tiram a tranquilidade e a paz que se perdeu aqui em Montes Claros e no nosso Pais.

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Mensagem N°26297
De: Petrônio Braz Data: Quarta 11/7/2007 20:33:53
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

PLEBISCITO PARA TRANSPOSIÇÃO
A bacia hidrográfica do Rio São Francisco teve tratamento especial a partir do governo do general Dutra, com a criação da Comissão do Vale do São Francisco. Os recursos foram inicialmente bem aplicados, porém foram aos poucos sendo desviados para atendimento a objetivos político-eleitoreiros, terminando por descumprir, no curso dos anos, as suas finalidades, levando, pelo descuido governamental, à degradação do Rio da Unidade Nacional.
Sem revitalização, o governo federal insiste nos procedimentos primários da transposição.
O Diário Oficial da União publicou a Portaria nº 1.031, de 5 de julho em curso, do Ministério da Integração Nacional que institui o Grupo de Trabalho Ministerial do Plano de Desenvolvimento das áreas da Integração e Revitalização do São Francisco, estabelecendo o Plano de Desenvolvimento das áreas da Integração e Revitalização do Rio. A Portaria indica as prioridades do Grupo de Trabalho, destacando-se como diretrizes a preservação e uso sustentável do patrimônio natural da área geográfica; estimulo a cooperação, em suas diversas formas, nos processos de desenvolvimento endógenos; promoção de ações de estruturação econômica e de inclusão social, visando ao desenvolvimento regional sustentável, respeitando as diversidades existentes no País e ênfase nos programas e ações de convivência com a seca, sobretudo aqueles que tratam do aproveitamento de recursos hídricos para uso humano.
Quando a Portaria estabelece ênfase para os programas e ações de convivência com a seca, sobretudo aqueles que tratam do aproveitamento de recursos hídricos para uso humano e respeito às diversidades existentes no País, põe nossas orelhas de molho. O aproveitamento dos recursos hídricos para uso humano e o respeito às diversidades existentes no País, nos remete diretamente ao projeto de transposição. Minas Gerais tem se postado abertamente contra a transposição, antes da revitalização.
A integração e a revitalização têm que ser encaradas como ação prioritária de qualquer ação governamental. Municípios como Ibiaí e Santana do Pirapama estão dando exemplos de ações localizadas em favor da revitalização. O primeiro nas margens do São Francisco e o segundo nas do Rio das Velhas. Esperamos que o Grupo de Trabalho venha a se mirar nas ações desenvolvidas nesses dois Municípios.
Se bem analisadas as normas que integram a Constituição Federal de 1988, o Poder de decisão pertence ao povo e somente este pode definir sobre programas que envolvam a própria segurança nacional, como é o caso da transposição das águas do Rio São Francisco. O desarmamento foi objeto de plebiscito e o povo disse não. A transposição deve ser objeto de plebiscito entre as populações diretamente interessadas, quais sejam as dos Estados que integram a grande bacia.
A carência quase absoluta de água ocorre em Minas Gerais há poucos quilômetros das margens do Rio. É preciso encarar com seriedade questão de tão alta relevância. Os lençóis freáticos e até os artesianos estão se esgotando pelo crescimento desordenado da utilização de poços tubulares. Por outro lado, esses mesmos poços vão gradativamente prejudicando as nascentes naturais.
O poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido. A democracia impõe respeito ao povo porque é um governo do povo. Não podemos nos limitar a ações isoladas de protestos de fome e outros. É hora do estabelecimento de uma ação popular, em nível nacional, para a imposição do plebiscito para aprovação prévia do projeto de transposição.

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Mensagem N°26293
De: Nilo Pinto Data: Quarta 11/7/2007 18:47:08
Cidade: Montes Claros

Achei ótimo o relato de Ucho(msg 26255), parabéns! Para os muralistas vou contar um segredo: iguais a estes Ucho deve ter mais de
cinquenta...É só apertar que êle solta...

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Mensagem N°26286
De: Chaves Data: Quarta 11/7/2007 12:35:37
Cidade: M. Claros

Passei agora pelas proximidades da favela "Feijão Semeado", criação dos políticos que hoje aterroriza o antes pacato bairro Alto S.João, e vi lá uma grande movimentação da polícia. O que está acontecendo ?? - todos querem saber

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Mensagem N°26282
De: Web Outros Data: Quarta 11/7/2007 09:17:23
Cidade: Belo Horizonte/ MG

O nome de Darcy

Manoel Hygino dos Santos

Não são segredos, mas fatos pouco conhecidos. A história está cheia deles. Permanentemente se encontram revelações maiores ou menores sobre lugares e pessoas. O grande fascínio do pesquisador reside precisamente em encontrar um desses magníficos veios ou a revelação do desconhecido, por múltiplas razões.
Aconteceu, por exemplo, com Darcy Ribeiro, grande personalidade deste Brasil e das Américas, com idéias claras, corajosas, que manifestou pessoalmente, pelos meios de comunicação, em todas as formas, sobretudo em livros de superior conteúdo.
Sobre ele, publiquei um pequeno livro, ‘Darcy, o ateu‘; Amelina Chaves aqui semelhantemente, e muito ainda se falará e se contará a respeito do desabusado - ou abusado? - filho do casal Reginaldo Ribeiro e Fininha Ribeiro, professora, esta nome de importante via pública, na cidade do mortal escritor e etnólogo.
Recentemente, Haroldo Lívio desvendou o que poucos possivelmente sabiam: o verdadeiro e completo nome do ex-chefe da Casa Civil de Jango. Haroldo, advogado, escritor, autor de ‘Nelson Viana, o personagem‘, tem verve e pesquisa, conscientemente tudo que existiu e existe no norte de Minas.
Ao ensejo do sesquicentenário de Moc, do ser perguntado, Haroldo Lívio respondeu, tranqüila e imediatamente: o nome completo e verdadeiro era: ‘Marcos Darcy da Silveira Ribeiro‘, o que causou surpresa, quando não estranheza.
A dúvida foi levada ao secretário de Cultura, que tampouco ouvira a respeito e considerou a informação equivocada. Ligou-se, para esclarecer, para Paulo Ribeiro, autoridade no município, sobrinho do autor de ‘Maira‘, com o qual convivera muitos anos. Paulinho igualmente negou a versão de Haroldo Lívio, com base ao que sabia. Darcy sempre fora Darcy e jamais receberá outro prenome.
Ocorreu o seguinte, segundo Haroldo Lívio, fundamentado no esclarecimento de Hélio de Morais, cidadão do mais alto conceito e ligado à própria família Ribeiro, por casamento: os pais levaram a criança à pia batismal na igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José, para receber o nome e Darcy.
Acontece que o sacerdote, celebrante do ato, cônego Marcos Van In não aceitou o nome escolhido pelos pais, sob a alegração de que não era de santo. Diante do problema, apelou-se para o ‘jeitinho‘. Foi batizado como Marcos Darcy, com o que se seguia o costume, homenageava o cura e se agradava aos genitores. É o que deve constar do batistério, embora do registro civil possivelmente ser apenas Darcy.
A versão agora tornada pública foi confirmada por Roberto Plínio Ribeiro, primo em primeiro grau (carnal se diz lá, no norte de Minas) de Darcy. E não há nisso novidade maior. O próprio autor do relato (esclarecedor ou suscitador da dúvida), lembra que fato semelhante acontecera consigo mesmo.
Quando levado à matriz de Contendas, o padre Manuel Callado não silenciou. Exigiu outro nome para o batismo, sob argumento de desconhecer algum santo chamado Haroldo. Por outro lado, porém, o registro civil assim já fora feito pelo escrivão Chico Pinto.
O pai não se conteve: ‘Sou eu que escolho o nome de meus filhos e não vejo autoridade com poderes para impor outro nome. Se a criança não pode ser batizada com o nome que lhe dei, eu a levo de volta para casa. E não se fala mais nisso!
Diante de uma conversa ao pé do ouvido, entre os padrinhos e o sacerdote, resolveu-se: o menino saiu com o nome que hoje tem.

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Mensagem N°26280
De: Ramon Ribas Data: Quarta 11/7/2007 08:06:38
Cidade: Montes Claros / MG  País: Brasil

Faleceu nesta cidade, um dos mais antigos árbitros de futebol "Hélio Barbosa Lima - XORRÓ" no dia 10/07/07 as 17:30 horas. O seu sepultamento será no dia 11/07/07 as 15:00 horas, local Cemitério do Bonfim. Xorró, foi um dos pioneiros na arbibragem norte mineira de futebol, e seu corpo esta sendo velado no cemitério do Bonfim em Montes Claros. Adeus Xorró.

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Mensagem N°26275
De: Raphael Reys Data: Quarta 11/7/2007 05:53:41
Cidade: MOC - MG  País: BR

O EMBAIXADOR TUPINIQUIM

Ele mesmo! O notável e exótico Denílson Arruda. Nascido nessa terra de Figueira em 16/julho/62, um Canceriano com transição para Leão. Biótipo alto, rosto de lua, hoje com barriga proeminente pela idade e pelo apetite glutão.
Moreno tropical médio, olhos atentos. Observa a tudo e a todos. Humor constante e de efeito arrasador. Emana alegria, contentamento, está sempre de bem com todos e com a vida. Fazendo jus ao refrão popular de que” rico ri à toa”.
Por coisa qualquer ele dá uma gaitada de efeito “rebound sound Cank”, com características de “to repeat and extend”.
Bem sucedido empresário no ramo de incorporação e empreendimentos imobiliário e da construção civil. Com um bom nome de família a zelar é sucesso garantido!
Representa a nova geração dos nossos executivos da gema do ovo e do pequi. Por herança familiar herdou o intelecto e a fraternidade do pai e o altruísmo e a alegria da mãe. Já veio preparado de berço!
Mestre em ciências da Educação pelo Instituto superior José Varona em Havana, Cuba, e em Gestão Empresarial, Logística Empresarial e política pela UNI-BH. É cobra criada! Um guerreiro tupiniquim.
Chega sempre junto quando a comunidade dele solicita algo. Constrói e doa obras de caráter social e filantrópico. É um mahatma!
Hábil palestrador, temperamento destemido e dono de opiniões autênticas, é também o habitué número um da “Fraternidade Exótica da Cachaçaria do Durães” Por lá ele é o grão mestre!
A imprensa escrita o trata carinhosamente de “Dom Denílson de Cuba y Fidel”, já que agora neste momento em que você lê esta crônica, ele estará na Santa Terrinha, Portugal, para nos representar e para dois anos de doutorado, nos Trás os Montes. A imprensa certamente o chamará de “Dom Denílson de Cuba y Fidel e Trás os Montes”. Pois, Pois!
É o único montes-clarense que comemora dez aniversários por ano. Na verdade, promove o maior 0800 catrumano. Um fantástico e lauto jerimum com lombo de porco e pequi. Ele só quer é ser feliz e promover a alegria e a felicidade dos que o admiram e o cercam. Só enfrenta quem agüenta!
É uma beleza conhece-lo e, ser seu amigo, certamente um privilégio!
Raphael Reys

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Mensagem N°26263
De: Larissa Alencar Data: Terça 10/7/2007 17:14:00
Cidade: Montes Claros

Parabéns Fausto de BH mensagem 26203, vc conseguiu sintentizar tudo o que eu sinto da exposição hoje em dia. Já faz 3 anos que não vou ao Parque, não obstante ter sido fundado por um primo meu, o Ilustre João Alencar, que com certeza qdo construiu o Parque o fez para os montes clarenses e notadamente os fazendeiros como ele. Mas como vc ando desencantada com o parque, com a exposição e com a falta de amigos que não mais encontro por lá. È tanta gente estranha que não sinto mais vontade de ir ao parque, não encontramos mais os conhecidos, o clima já não é mais o mesmo, falta os paraquedistas, os sons, os cheiros,falta sobretudi aquele tempo bom que não volta mais.

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Mensagem N°26256
De: wander soares Data: Terça 10/7/2007 14:50:56
Cidade: montes claros

prezada renata,
a propósito da revolução tecnológica e cultural por que passa(ou) a agropecuária e nossos jovens, é notória e de fato verídica. como neto, filho e ainda com um pé, bem dentro do coração fazendeiro, posso afirmar: quem não evoluiu, como empresa, não se deu bem; destarte, o que o fausto colocou em questão foi o sentido das festas agropecuárias, que apesar da grandeza, bons investimentos e lucros, não denotam o sentido de festa rural, de pessoas que sobrevivem da fazenda, e apesar de produzirem, e muito bem, o nosso alimento de cada dia, oferecerem vários empregos diretos e indiretos, não estão bem, financeiramente falando, pois não podem concorrer com essas "vultuosas" empresas do agronegócio futurista, em que bois são vendidos a peso de ouro, enquato os nossos...vejo terras sendo vendidas a preços exorbitantes, certamente para lavar dinheiro,cavalos de raça, hoje na verdade, supérfulos, apesar de eu ser criador, ou para justificar lucros, ou comprados por profissionais liberais, que nada entendem ou querem de terras, apenas para se divertirem com a família nos finais de semana, e gado, colheitas, leite, etc,sem valor para o produtor;
houve decadência no meio rural, mas estão de parabéns os agropecuaristas de fato, por conseguirem, apesar dos desarranjos, lutarem pela moral e nome da classe.
quanto aos jovens, tenha certeza, como bem diz o norberto prates, ainda se sensibilizam com esquadrilha da fumaça, cães adestrados, por que, afinal, todos temos almas de criança, não há quem não admire um circo, com palhaços,apesar das já manjadas piadas, trapezistas, etc. tudo isso toca e nos faz voltar aos tempos de menino de fazenda... emociona...

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Mensagem N°26255
De: Ucho Ribeiro Data: Terça 10/7/2007 14:50:25
Cidade: Montes Claros

Memórias da Minha Infância Parte II

VOVÔ PACÍFICO

_ Fale que foi briga, viu, moleque!
_ Mas, vô...
_ Num tem nada de “mas vô”, nem “menos vô!” Diga a sua avó que foi briga, pronto “acabô”.

Vovô Pacífico, de olho roxo, estava pronto, procurando desafeto. Era o efeito das maluquinhas que tomara no caminho da Lagoa do Peixe, onde tínhamos ido buscar uma nelorinha que Tio João presenteara seu afilhado Marquinhos.

Saímos de Montes Claros tarde, no meio da manhã. A viagem sem pressa e a prosa boa do motorista fizeram meu avô abrir o bico e ressuscitar uns causos de vaqueiros e de caçadas na sua Fortaleza.

À medida que a estrada passava debaixo da boleia do caminhão, Vovô se animava e destramelava atrozes e apimentadas histórias de um delegado de polícia.

Em Toledo, já pertinho da fazenda, paramos numa venda para comprar seu Beverly Ovais. O velho quebrou uma e em seguida duas amargosas, com a barriga vazia. A hora do almoço havia sido deixada para trás, há muito. Foi a conta.

Desapiou no terreiro da fazenda, agitado, ciscando como um garnisé desafiando o galinheiro. Arreliou um peão, provocou outro que estava apartando o gado. Esbarrou na cancela para assustar o mais manso deles. O velho estava com a macaca. Logo fez roda e começou a debulhar, com falsa modéstia, vantagens e coragens.

Depois de se glorificar em maldades, resolveu mostrar ao vaqueiro como pear a novilhinha esquentada, que bufava em cima do caminhão. De arranco, nos seus quase 70 anos, saltou na carroceria, pulou para dentro do caminhão e estouvadamente segurou o animal pelo chifre. Sacolejou-o e gritou: “Cê tá doida, bicha besta”. Incontinente, girou seu corpo em direção ao pescoço do animal como se fosse quebrá-lo e se jogou em cima do vacum. A novilha desabou e ele gritou, pedindo uma peia. Ao aparar a corda no ar, aprumou-se e de joelhos iniciou a peação.

Eu, exaltado e curioso, pulei e me agarrei na lateral do caminhão. Este movimento distraiu Vovô e o fez descuidar das amarras. Não deu outra. A nelore alva, num risco de agilidade, soltou uma das patas das cordas e a pregou com força na cara do meu avô. Foi um solavanco que o jogou a uns 2 corpos dela. O velho se amontoou no canto do caminhão e quietou. Pensei com meus botões: morreu!

Aos poucos, começou a se mexer, ficou de quatro, ajoelhou-se, pôs a mão na cara, em cima do olho esquerdo e bradou: ”É ... porrada igual a esta só levei do Gedeão, lá no Grambery. Só que esta tá doendo pra encardir. Se eu não ficar cego ou zarolho pelo menos perco mais um parafuso da moringa”.

Aí ministrou: “Olha Ucho, homem que é homem tem que ficar com o olho roxo. Pra bater tem que apanhar. Só maricas pensa que olho inchado é surra apanhada. Pra você bater em homem macho, você tem que levar umas também. Quem só bate é covarde!”. E fique sabendo: “briga é tudo rápido. Rara é a briga de mais de um minuto. É pá-pá, pá-pá... tum. Acabou. Quem der o primeiro surdão entra com muita vantagem. Tem que dar um pra valer. Você não viu a vaca?”.

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Mensagem N°26253
De: Mãe Preocupada Data: Terça 10/7/2007 14:31:06
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Meu filho estuda na Escolinha Batista Nova Canaã.Uma esquina antes de chegar ao colégio tem um depósito de Gaz e este depósito é vigiado por cão da raça Pittbul,esta mesma raça que vem causando tanto horror em todo o Brasil.Peço as autoridades que olhem com carinho esta "periculosidade" uma vez que o referido local não oferece segurança para conter o animal em caso de fúria instantanea, e nas entradas e saídas das crianças o barulho aumenta crescendo nosso medo. (local é na rua Boa esperança, bairro sumaré com Santa Rita).

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Mensagem N°26252
De: Renata Brito Data: Terça 10/7/2007 13:02:26
Cidade: Matozinhos

Não obstante a desolação do Sr. Fausto, de Belo Horizonte e das manifestações de outros Muralistas sobre a decadência na Exposição Agropecuária de Montes Claros, seria oportuno que a organização do evento viesse a público fazer um balanço da festa para que todos pudessem tomar conhecimento. Talvez o que achamos que foi um fiasco, para os organizadores foi sucesso total, com ganhos consideráveis em todos os sentidos. Somos saudosistas por natureza, mas talvez Esquadrilha da Fumaça, para-quedistas dependurado em postes e cães da PM não são atração para nossos jovens, acostumados com outros valores. Quanto aos fazendeiros, coitados... não acompanharam a evolução tecnológica que houve no setor agropecuário e ficaram a ver navios. O agro negócio é uma realidade no País e produz tanto alimento, que nem justifica mais a reforma agrária, conforme palavras do lider João Pedro Stdeli, do MST.

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Mensagem N°26250
De: Professora de comunidades carentes Data: Terça 10/7/2007 12:02:22
Cidade: Montes Claros

Pessoal, sou professora de comunidades carentes e conheço um pouco a realidade dessas crianças que andam pedindo dinheiro em bares e restaurantes de Montes Claros, por isso peço encarecidamente à população que não dê dinheiro a essas crianças nem aos adultos, porque o destino do dinheiro será quase sempre para fins de jogos e aquisição de drogas e bebidas, caso digam que estão com fome, ofereçam um prato de comida e peça para que coma perto de você, porque na maioria das vezes a comida é jogada fora, muitas vezes nas próprias calçadas dos restaurantes, falo isso com segurança porque já tenho vários anos de experiência com esta população, e fiquem atentos também a um outro aspecto, muitos pais estão colocando os filhos pequenos para pedirem e ficam escondidos enquanto os filhos pedem dinheiro, ofereçam para as mães uma trouxa de roupas para lavar e veja o que acontece- ela recusará no exato momento e ainda te joga praga. Pessoal, não se deixem levar pela emoção do momento,tá certo que nós devemos ajudar o nosso próximo, mas temos que observar se estamos ajudando a levantá-lo ou empurrando-o mais ainda para o abismo. Pensem nisso.Não dê o peixe, ofereça a vara para pescar.

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Mensagem N°26241
De: Alex Data: Terça 10/7/2007 09:46:43
Cidade: Goiania/MG

Titulo da notícia: Motos sem placa transportam assaltantes pelas ruas de M. Claros; estudante telefonava do “orelhão”, quando...
Nome: Alex
Cidade: Goiania/MG
Comentário: aqui em Goiânia a polícia vem aumentando o nº de policiais que utilizam motos, pois as perseguições a motoqueiros assaltantes se tornam mais eficazes, acho que aí em Montes Claros deveriam fazer o mesmo. As motos se transformaram em armas.

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Mensagem N°26240
De: Josué E. Leite Data: Terça 10/7/2007 09:42:58
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Na semana em que as autoridades brasileiras anunciam a possibilidade de um "apagão" de energia elétrica para breve, está na hora das lideranças da região mobilizarem para a construção de uma usina eólica no município de Francisco Sá. Aquela região dispõe de condições para receber uma usina como esta, sem riscos ambientais. Não seria o caso de a própria Cemig ter esta iniciativa?

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Mensagem N°26233
De: Vera Data: Segunda 9/7/2007 20:45:16
Cidade: Montes Claros

A praça da Rosa Mística, onde fica o segundo ou terceiro templo católico mais movimentado de M. Claros, mergulhou de novo na escuridão. Ali não é incomum o furto de carro durante as cerimônias religiosas noturnas. Com a palavra a Cemig e a prefeitura. A Cemig diz que é a melhor companhia de luz do país, mas em Montes Claros já não consegue sequer trocar com a antiga eficiência as luzes queimadas dos postes. Nem nos lugares de maior evidência, como é o caso. E não adianta insistir no telefone 0800, a não ser que se queira passar raiva. Muita raiva.

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Mensagem N°26221
De: MAGNO Data: Segunda 9/7/2007 16:37:46
Cidade: Montes Claros-MG

A prefeitura comemorou com bastante afinco os 150 anos de nossa cidade, vendo passar na mídia fatos históricos da cidade,me ocorreu um pensamento, bem que as nossas autoridades poderiam conseguir um bom patrocinador e editar um DVD contando a história da cidade, fatos marcantes, bem como cenas das comemorações dos 150 anos e distribui-lo para a população, onde cada família teria em casa uma fonte histórica de consulta e recordações.

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Mensagem N°26220
De: Augusto Vieira Data: Segunda 9/7/2007 15:43:16
Cidade: Belo Horizonte

Minha cara Joana, quanto à origem da palavra vereador é só você cnsultar um dicionário etimológico da língua portuguesa para constatar que ela, realmente, vem de vereda.

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Mensagem N°26219
De: Fernando Cabarral Data: Segunda 9/7/2007 15:40:50
Cidade: Montes Claros-MG

A BR-135 de Montes Claros ao trevo (Trevão)da BR-040 está com asfalto bom! De Montes Claros a São João das Missão também está com o asfalto conservado.
De São João das Missões-Manga a Montalvânia não existe asfalto é um muita terra, uma vergonha!
É bom ter informações veridicas!

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Mensagem N°26215
De: UCHO RIBEIRO Data: Segunda 9/7/2007 14:36:56
Cidade: MONTES CLAROS/MG  País: BRASIL

MÉMORIAS DA MINHA INFÂNCIA - PARTE I
VOVÔ, SUAS CAÇADAS E SEUS CACHORROS.


Ao buscar minha infância, rememoro o Sítio Tira-Teima, onde nós, os netos, passávamos os finais de semana junto à natureza e no convívio dos nossos avós. Nos feriados longos e nas férias escolares, éramos entregues ao mundo encantado do Vovô Pacífico e da Vovó Eni.
Durante o dia brincávamos e ajudávamos nas tarefas do sítio, sempre ladeados pelos cães Faísca, Medalha e “Seu Nome”. Todos mestiços, amigos e travessos.
À noite, deitados, embolados com os cachorros e espalhados pela varanda, ficávamos ao redor da cadeira do Vovô, ouvindo seus hipnotizantes causos de caçadas.
Começava sempre contando os preparativos, o estilo dos cachorros, a arrumação da tralha, a forma de agrupar e transportar os perdigueiros e os americanos.
Aproveitava nossa inicial atenção, para ensinar-nos o tipo, a função e a habilidade de cada raça. Falava da destreza, da agilidade, do caráter e da coragem dos cães da matilha, dando o nome e a descendência de cada um. Vez ou outra, frizava um ascendente e a este derramava glórias e lealdades. Distinguia os cachorros pelo faro, pelo latido, pelo rastro firme, pela esperteza e ligeireza em acompanhar a presa. Mas, meninos, queríamos mesmo era saber do calor da perseguição, do coração disparado, da tocaia dos caititus, do levante da onça, da corrida dos veados, dos tiros, do abate final.
Vovô preambulava a caçada descrevendo o relevo, a vegetação do terreno e o posicionamento de cada arma, de cada companheiro caçador. Montava o cenário, estabelecia as esperas e dava uma pausa... Nós, os netos, em total suspense, em silêncio, incorporávamos, cada um, um caçador, sua solidão e espreita. Aguardávamos. Num rompante, Vovô estalava um latido, ladrava alto, ruruivava o levante, que denunciava o animal acossado, longe. Pelo uivo dado, revelava o nome do cachorro mestre que levantou o bicho, e qual bicho: veado, onça, caititu ou outro bitelo qualquer.
Ato contínuo, podíamos sentir o desespero da presa e enxergar a direção tomada: o boqueirão, a picada, a encruzilhada ou o barranco do rio, postos onde os caçadores estavam aninhados com suas armas. Vovô continuava sonorizando o trote, os sopros da fuga, o alcance dos outros cachorros, os uivos e os apuros, o ziguezague do despiste, o açoite, o amoito... a quietude, o silêncio... o embaraço dos cachorros, a fungação crescente e desenfreada, a busca minuciosa. A netaiada, só ouvidos, firme em suas posições, resistia aos coices do coração. Meu avô recobrava o faro firme, e destramelava o estouro do desamoito, o latido da cachorrada, a retomada da correria, os galhos quebrando, o bicho chegando, o évem-évem, o virgemaria. O Velho não abandonava a marcação pausada do latido do cão mestre, agregando a cada passagem os quarteados, rugidos, roncos e ruídos dos demais perdigueiros e dos americanos, que se compunham cadenciadamente na perseguição desenfreada. Vovô guturava cada um dos latidos da canzoeira e nomeava os cachorros, enunciando qual tomou a frente, qual tinha atalhado, qual tinha retomado o piso. Boquiabertos e com os olhos esbugalhados, ficávamos inebriados com os ladridos, com a tensão e a agonia, na espera do animal acuado sair em cima da gente. A sinfonia rouca dos latidos, cada vez mais alta, cada vez mais próxima, o medo e a vontade, só findavam com o estampido apoteótico: Táaa!
O tiro certeiro atingia o bicho em cheio, que cambaleante vinha tombar a nossa frente, nos pés de Vovô.
Ufa!
Enlevados e extasiados, ficávamos sujeitos a inevitável e imperiosa ordem: “Tá na hora de ir para cama, cambada!”.

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Mensagem N°26212
De: Norberto F. Prates Data: Segunda 9/7/2007 13:23:03
Cidade: Montes Claros - MG  País: BRASIL

Perfeita a mensagem de número 26203 que Fausto, de Belo Horizonte, escreveu. Realmente, o encanto acabou. Ele conseguiu sintetizar tudo o que senti. Da falta de paraquedistas, esquadrilha da fumaça, de verdadeiros fazendeiros, de gente da terra. Hoje o que se vê muito são "patricinhas" andando com chapéu e botas de cano longo, mas que não sabem nem mesmo andar a cavalo, se é que andaram, e nem passam perto do curral, porque não "gradam" do cheiro. Já existe o ditado, só que agora um pouco modificado: " Éramos felizes e não sabíamos". Realmente de se lamentar.

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Mensagem N°26211
De: wander soares Data: Segunda 9/7/2007 13:05:16
Cidade: montes claros

relativamente à mensagem de fausto, 26.203; nunca imaginei tamanha expressão de realidade, de momento, está tudo ali, bem exposto, como realmente ocorre na nossa exposição agropecuária de montes claros. infelizmente, parabéns pelo relato, que vivem a maioria esmagadora de nosso meio rural e nossa principal festa.

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Mensagem N°26208
De: Augusto Vieira Data: Segunda 9/7/2007 12:06:46
Cidade: Belo Horizonte

A HOMENAGEM DE GIL PEREIRA AOS VEREADORES Voltei a minha aldeia, no dia 06 de janeiro de 2007, para receber a homenagem que o Deputado Gil Pereira prestou a seus vereadores e ex-vereadores, dos quais ele foi um dos mais proeminentes, nas comemorações de nosso sesquicentenário. Voei em companhia do Presidente da Assembléia Legislativa, Deputado Alberto Pinto Coelho, a quem tive o prazer de conhecer pessoalmente. Figuraça: inteligente, alegre, simples e bom de papo. E mais: um cavalheiro. Manteve-se presente durante toda a solenidade de entrega de mais de duzentos diplomas aos homenageados e seus familiares, diferente de outros que até inventam compromissos para se verem livres de tais encargos. No vôo ainda se encontravam o Deputado Luiz Tadeu Leite e esposa, Léo Pimenta (assessor de Gil), o Chefe do Cerimonial e o Chefe da Segurança da Assembléia. Gil nos recebeu no Aeroporto Mário Ribeiro e fomos ao local do evento, que já se encontrava lotado. Escolhido para agradecer em nome de todos só me restou falar pelo coração, dizendo quão pesada era aquela honrosa missão de falar em nome de tantas pessoas ilustres.
Emocionou-me citar, em minha breve oração, minha grande amiga Walquíria, mãe de Gil; seu pai, Josué; minha querida “tia” Nenzinha Esteves; minha querida madrinha Lourdes Antunes Pimenta; meu querido amigo e diretor Artur Fagundes de Oliveira; minha querida prima Sônia Prates Gonçalves de Quadros Lopes; minha querida madrinha de formatura Terezinha Ribeiro Gomes Pires; Pedro Santos; Pedro Martins de Sant’Ana; os ex-Secretários de Estado Pedro Narciso e José da Conceição Santos; Nivaldo Maciel (e seu genro, o Desembargador Joenildo de Souza Chaves, e sua filha, musa de Montes Claros, Clarice Maciel); os ex-vereadores da família Macedo (Vivaldo e Tancredo); Neco Santamaria; Francisco José Pereira; João Luiz de Almeida (pai e filho); José Maria de Oliveira; José Nunes Mourão; Wanderlino Arruda e José Linhares Frota Machado. Dei um pequeno vôo na história de nosso legislativo até chegar à minha Câmara, a do segundo governo Toninho Rebello. Lá estavam quase todos: Luiz Tadeu Leite, Marcelino Mota, Aristóteles Mendes Ruas, Alberto Oliveira, José Gonçalves de Freitas, Arnaldo Athayde, José Adão Machado e Deosvaldo Santos Pena. Conosco aquela imensa saudade dos companheiros Hamilton Lopes, Ronald Carvalho Freire e Geraldo Correia Machado Filho. Encerrei minhas palavras fazendo mais uma sincera e apaixonada declaração de amor a nossa aldeia.
Durante o coquetel uma televisão me entrevistou e o repórter perguntou-me qual eu julgava ser o fato mais importante daquela noite. Respondi que o que mais me tocara a alma fora ver, ali, materializada, nossa história política, desde a primeira Câmara (dos anos 30, do século XIX), nas famílias de todos os ex-vereadores, muitos deles representados por esposas, filhos, netos e bisnetos, todos orgulhosos de seus antepassados, inclusive eu de meu pai. Como não ficar feliz ao rever, dentre muitos outros, familiares de Hildeberto Alves de Freitas, José Avelino Pereira, Mário Ribeiro da Silveira, João Valle Maurício, Coronel José Coelho de Araújo, Jader Dias de Figueiredo, Geraldo Athayde e Ubaldino Assis de Oliveira?
O atual Presidente da Câmara, vereador Coriolano Ribeiro, presidiu a solenidade com a maestria de sempre e fez um brilhante pronunciamento. Gil Pereira nos deu uma aula de História. Depois ouvimos o Presidente da Assembléia, que terminou seu discurso com uma frase linda, dizendo que “já estava com saudade do futuro de Montes Claros”.
Valeu, grande Gil Pereira, você marcou nossas vidas e a vida de nossa aldeia, ao homenagear aqueles que, nas veredas (daí vem a palavra vereador) deste sertão, lutaram e lutam incansavelmente por nosso progresso material e espiritual. Mostrou-nos, ainda, que, no fim das contas, somos uma grande família unida de uma valorosa tribo. De coração, muito obrigado, mais uma vez, em nome de todos os homenageados!

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Mensagem N°26206
De: José de Abreu Data: Segunda 9/7/2007 11:19:19
Cidade: Nova Lima

Lendo as observações do Sr. Fausto sobre a Exposição Agropecuária de Montes claros, passou um filme na minha memória. O encanto acabou. O sonho acabou. Além das condições climáticas da região, os governos ao longos dos anos, prazeirosamente, jogaram a classe ruralista do norte de minas no fundo do poço. Os bancos oficiais que antes tinha o prazer de ajudar do produtor, hoje exploram ao máximo do pequeno ao grande, com taxas de juros extorsivas e condições que nenhum produtor suporta.Os políticos que o Sr. Fausto viu circulando na feira, com certeza faziam politicagem barata à cata de votos. O vice-presidente que tem negócios incentivados na região, só nestes últimos dias esteve na cidade várias vezes (aniversários, solenidades, etc.), mas benefícios que é bom, pelo que me consta, nada. A BR-135 continua lastimável, assim como outras rodovias da região. O governo do estado, sempre simpático, anunciou aumento de vagas nos presídios, forma encontrada para minimizar a violência crescente na região.
Oa fazendeiros, antes uns guerreiros, hoje com idade acima dos 70 anos, não mais têm forças para brigar pelos seus interesses. Seus filhos, a maioria migrou para outros setores mais atraentes, para não terem o mesmo fim dos seus pais.

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Mensagem N°26205
De: Paulo Roberto Data: Segunda 9/7/2007 11:07:20
Cidade: Montes Claros

É incrivel como o Fausto na sua mensagem 26203,faz uma perfeita radiografia do estado atual da nossa exposição, parabens e participe sempre.
Andando pelo parque fiquei surpreso, quando vi o nome de Antonio Augusto Athayde no pavilhão de gado de raça, ora pelo que sei,Dr Antonio foi um admirador e criador da genetica para corte, portanto a homenagem a ele ficaria bem melhor se colocada nos currais, onde por DIVERSAS VEZES, foi compeão com seu gado de corte.

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Mensagem N°26199
De: Iêda Mirlim Data: Segunda 9/7/2007 08:01:43
Cidade: Mogi da Cruzes /SP

Oi gente linda de Montes Claros e da rádio 98 fm. Moro aqui em Mogi, mas conheci Montes Claros e não me esqueço desse lugar maravilhoso, com um pessoal super acolhedor, de alto astral, com um sol delicioso e o céu mais azul que já vi. Neste final de tarde bateu saudades daí, então vim pro computador, "ouvir" Montes Claros. Turma da 98, manda um alô para mim (MIRLIM), e para os meus amigos que estão aqui curtindo a programação: LUCAS, YURE, VALDIRENE, ALANE, GABRIELA, PEDRO, KLEBIM, VALQUÌRIA... Um abraço 98. Por favor, Toca Biquine Cavadão Pra gente...
E-mail: [email protected]

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Mensagem N°26196
De: Augusto Vieira Data: Segunda 9/7/2007 06:12:45
Cidade: Belo Horizonte

O “NIGUCIN”
Amigos inseparáveis, reuniam-se, quase todos os dias, depois do trabalho. Eram Zé Figueiredo, Lucinho Narciso, Wilson Athayde, Armênio Graça e meu pai. Menino carente, confesso que cheguei a ter ciúmes das horas que essa turma me roubava a figura paterna. Armeninho Graça, bem mais novo do que eu, recentemente, no sesquicentenário de MOC, me relembrou essa turma. Uma vez reclamei de meu pai: – ô, meu velho, vocês acabam matando essa vaca, de tanto fazê-la viajar dos domínios de um para os do outro. Coitada, tão bonitinha e já foi vendida e comprada por você umas cinco vezes. Tenha dó da bichinha, meu velho! Aí ele me respondeu: – Duto, um de nossos maiores prazeres, quando nos encontramos, é fazer um “nigucin”.

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Mensagem N°26193
De: Eliane Aguiar Data: Domingo 8/7/2007 23:35:45
Cidade: Montes Claros

Apelo ao povo de Montes Claros, que quem souber onde estar a santa (Nossa Senhora de Fátima)que foi tirada da capela do Bispo em final de abril para início de maio, devolva a mesma para a capela, pois há mais de 50 anos a Virgem Maria foi entronizada naquela capela e está fazendo muita falta a todos nós, principalmente os Padres Antônio Avilmar que nos mês de maio fez vários apelos que fosse devolvida a imagem, e o que dizer do padre Murta, com tanta sabedoria, tantos anos dedicados a celebrações tão especiais na capela, e hoje assistindo a missa com o mesmo, o senti tão frágil e ao mesmo tempo tão forte nas suas pregações, e convesando com ele pude sentir asua tristeza pela falta da imagem, e ao mesmo tempo tão alegre e disposto de está alí celebrando a palavra de Deus na sua avançada idade,mas tão lúcido nas sus pregações que me senti na obrigação de apelar através deste mural para que todos os devotos de Nossa Senhora e frequentadores da Capela do Bispo possa dar alguma pista onde encontra a imagem e assim devolver-mos ao seu devido lugar, e que quer que tenha tirado a imagem se tiver fé em Deus devolva a mesma ela pertence a todos nós que vamos pedir sua bençãos na capela. Por favor ajuedem a encontrarem a imagem que simplesmente desapareceu...

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Mensagem N°26182
De: mikaele Data: Domingo 8/7/2007 10:34:58
Cidade: monte claros/minas gerais  País: BRASIL

este menino foi um menino amigo,nao o conheço mais foi a morte mais chata do ano um menino que era feliz e amigo agora deixou todos cupados e magoados era um garoto prestavel para sues pais e amigos este monstro que o matou fez muito errado pois foi por causa de 0,50 centavos de bala mas quem sabe nao foi osenhor jesus que ochamou??? e nigem sabe ,mas nao adianta chorar agora a magoa esta passando mas a tristeza nao........

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Mensagem N°26179
De: Marcio Gomes Data: Domingo 8/7/2007 03:45:58
Cidade: Montes Claros-MG

Ontem a noite fiquei assustado com a violência do trânsito de Montes Claros! Passei por 2 acidentes de trânsito! O primeiro após o viaduto do roxo verde (envolveu dois carros e uma moto)e o segundo na Coronel Joaquim Costa (uma picape e uma moto)! Note que sempre tem motos no meio!

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Mensagem N°26178
De: Luciano Meira Data: Sábado 7/7/2007 22:11:33
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

A Solução para o Campo

A Sociedade Rural de Montes Claros, ao completar no próximo mês os seus 63 anos, demonstra a sua competência ao longo da sua historia, quando promove no período da Exposição Agro Pecuária um Seminário de Agro Energia, voltada sobretudo para a questão do Biodiesel.
Muito tem noticiado em torno da instalação da fabrica da Petrobrás aqui em Montes Claros, o que é louvável, mas pouco se falou da transformação que o biodiesel poderá proporcionar ao homem do campo.
O Plantio e a produção de oleoginosas terá mercado em varias áreas, cm destaque para a mamona que, alem de ter mercado internacional, tem o seu óleo utilizado em mais de 500 tipos de produtos industriais, entre eles, na fabricação de silicone, próteses, tintas e vernizes etc.
Na cultura de sequeiro a mamona tem apresentado pouca produtividade mas, em áreas irrigadas no Norte de Minas, a produtividade chega a seis mil quilos por hectare, o que transforma esta cultura em um excelente negócio.
A CEMIG, em conjunto com o CETEC e a Universidade Federal de Itajubá , estão desenvolvendo diversos estudos para viabilizar o funcionamento de motores estacionarios através da utilização apenas do óleo vegetal. Hoje o Norte de Minas conta com vários projetos de irrigação como o Jaiba, Gorutuba, Pirapora e Estreito onde a energia elétrica é um dos pontos que mais onera o custo de produção.
De 1999 a 2005, o custo do MW subiu de R$ 63,00 para R$185,00 e segundo a Gazeta Mercantil a energia livre devera ter um aumento nos próximos quatro anos em torno de 300%. Tais valores praticamente poderão afetar de uma maneira trágica o custo final da produção do campo.
Hoje a conta mensal de energia do Projeto Jaiba, para bombear as águas dos canais devem estar aproximando dos 400 mil. Se os produtores investirem na idéia da geração desta energia através de um sistema de motores estacionários, poderá estar utilizando cem por cento do óleo vegetal. Produziria as oleoginosas que seria a fonte energetica das bombas do Jaiba. Além de reduzir o custo operacional, estaria vencendo um problema que praticamente ira afetar a economia nos próximos anos devido ao aumento do custo da energia. Isto sem falar que os agricultores poderão utilizar o mesmo sistema para abastecer a frota de tratores em funcionamento no perímetro irrigado.
O biodiesel é usado puro ou misturado ao diesel. As primeiras experiências foram dos alemães que começaram a mais de 20 anos atrás. Hoje, na Alemanha, os postos vendem até biodiesel puro, chamado B-100. A maior usina do mundo, da americana ADM, fica em Hamburgo, com capacidade para 600 milhões de litros por ano.
Nos Estados Unidos, o avanço é rápido. Em 2005, havia 35 usinas naquele pais. Hoje são 105. Agora no SÉCULO XXI, avulta a questão de segurança energética, e a agroenergia se transforma em um novo paradigma agrícola mundial.
A produção de Biodiesel também esta a todo vapor nos EUA. A projeção da USDA indica que, na temporada 2007/2008, 19% do óleo produzido pela industria dos EUA serão convertidos em combustível. Na safra passada, foram 13%.
Assim esperamos que através do Seminário de Agro Energia, seja criado um Grupo de Trabalho do Biodiesel, que viria organizar uma prospecção tecnológica do agro negocio na região. Entre as atividades a serem desenvolvidas citamos algumas:
- Promover a interação entre os diversos atores ( Governo, Universidades, Empresas Privadas, ONG´s, agentes financeiros entre outros ) interessados na cadeia produtiva do Biodiesel;
- Organizar base de dados e conhecimento do agronegocio da região norte mineira para suporte à tomada de decisão;
- Identificar nichos diferenciais frente ao cenário nacional;
Um sistema de agro energia requer mais desenvolvimento tecnológico e mudanças institucionais. Um antigo pensamento diz que ” Repensar o paradigma energético não é uma alternativa, mas uma necessidade”.
Devemos aproveitar este momento, onde o Brasil repensa uma política de agroenergia, para colocarmos o Norte de Minas na vanguarda da produção de oleoginosas.
Sem dúvida o futuro norte-mineiro passa pela criação de um pólo de óleos vegetais. Toda região em desenvolvimento sempre conta com uma matriz energética, um gasoduto ou um pólo petroquímico, o que nunca via acontecer aqui nos Gerais de Minas. Mas o Pólo de Óleos Vegetais será o nosso diferencial.
Acordem norte-mineiros...

(*) Luciano Meira é diretor da Linha Direta Consultoria & Negócios e consultor na Área de Agro Energia.


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Mensagem N°26173
De: Roberto Pinto *JUNIOR* Data: Sábado 7/7/2007 19:18:06
Cidade: Toronto, Canadá

Nome: Roberto Pinto *JUNIOR*
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: TORONTO/on
Mensagem: Ai galera..mandei um email pedindo uma musica do Cazuza...porem vcs ja entraram na programacao de pagode e samba..por isso se possivel roda alguma do ZECA PAGODINHO......VCS SAO NOTA 10...ABFRACOS DE BEM LONGE..ta h calor aqui de 35 graus na sombra ( e vamos na corrida de Formula Indi)

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Mensagem N°26171
De: Geovana Jardim Data: Sábado 7/7/2007 19:05:17
Cidade: BH

Nome: Geovana Jardim
E-mail: [email protected]
Telefone: (31) 34867848
Cidade/UF: Belo Horizonte / São Romão/MG
(...) Neste domingo, a partir das 8 da manhã, em São Romão/MG, no Sítio do Tira Barro será realizada a gravação do Batuque de Dona Maria para a compilação em CD-livro duplo. (...). Um dia muito especial para o grupo de 30 pessoas que mantém viva uma tradição secular na beira do São Francisco. Dona Maria do Batuque (77 anos), filha de Dona Ernestina, sustenta a tradição da festa do batuque há 70 anos. Diante da possibilidade de que essa manifestação se perca, o projeto pretende realizar: gravação das músicas que compõem a manifestação; composição de livro-encarte com as transcrições das letras e músicas em partituras, além de informação histórica sobre o batuque e divulgação do cd duplo. As gravações se iniciaram no último dia 04 de julho e acontecerão até dia 11, sendo a gravação do grupo no próximo domingo, dia 08 de julho, no Sítio do Tira Barro, aonde o grupo de 30 pessoas dançará o batuque e cantará para a gravação de 10 faixas do CD. O projeto foi idealizado por Rafael Duarte, que ministrou aulas de música na região, estando próximo da manifestação por 8 meses quando pode perceber que é possível dar sua contribuição para a preservação deste bem imaterial, a cultura ribeirinha do batuque de Dona Ernestina. (...) Imagina-se, através de relatos, que o Batuque de Dona Ernestina seja o único em Minas Gerais. (...) Local: Sítio do Tira Barro Com a Dona Maria (músicas solo): Período: de 04 a 11 de julho Local: casa de Dona Maria - Rua Floresta, 84 - Beira Rio - São Romão Informações: Geovana Jardim - Produção e Assessoria de Imprensa - (38)3624-1341 (em São Romão - Hotel São Lucas - quarto 15) Jardim Produções: (31)3486-7848 / 9243-2575 (em Belo Horizonte) O PROJETO O batuque de Ernestina é uma tradição musical secular herdada por Dona Maria, filha de Dona Ernestina. Há setenta anos ela dança a festa no terreiro da sua casa. Também fazem parte da manifestação os tocadores de roncador (instrumento de origem africana similar à cuíca), caixa, além das mulheres que cantam, batem palmas e dançam. O grupo tem 16 integrantes, entre crianças e velhos, e é, exclusivamente, negro. As músicas retratam fatos e costumes atuais de São Romão, aspectos naturais da região e fatos e costumes do passado. Como é próprio do batuque, há um refrão, iniciado por Dona Maria, e um coro responsório. Antigamente, todo sábado era dia de batuque. Hoje, ele acontece em comemorações, eventos ou outras situações esporádicas.De acordo com relatos a manifestação acontece há mais de 100 anos, mas não existe registro algum. "Quando eu dançava, já com sete anos, meus avós já dançavam desde que eram criancinha", Dona Maria. "Felão vei? Num vei não Por que num vei Num sei não" Verso do Batuque de Dona Ernestina, executado por Dona Maria, citado na obra "Magma" - 1939, de Guimarães Rosa, livro vencedor do I Concurso Nacional de Poesia da Academia de Letras; São Romão está localizada na margem esquerda do rio São Francisco, numa região de difícil acesso, pois é limitada por mais dois rios: Urucuia e Paracatu. Sua fundação está associada ao desbravamento do interior e escoamento e controle do ouro proveniente do Rio das Velhas. No século vinte, São Romão foi importante centro distribuidor de sal e participou ativamente do comércio desenvolvido no São Francisco através da navegação a vapor. Com a fama (difundida pelos trabalhadores dos vapores) de cidade de feitiçaria e com o fim das atividades nos vapores, São Romão foi perdendo sua importância econômica. Porém, ainda é, talvez, o maior centro de cultura popular da região. Além do batuque, há em São Romão folias, pastorinhas, caboclinhos, boi de reis, congado e a dança de são gonçalo. O batuque é uma manifestação musical brasileira surgida das rodas de danças africanas. Algumas dessas danças tinham como característica coreográfica comum o uso da umbigada e por isso eram chamadas de semba. Assim, a partir das rodas de batuque identificadas com a semba africana desenvolveu-se o samba. Algumas das estruturas musicais provenientes do batuque podem ser identificadas até hoje: compasso binário, estribilho fixo entoado por um coro e versos cantados ou improvisados por uma pessoa, palmas com ritmo sincopado, etc. Porém, praticamente não se dança mais o batuque no Brasil (exceto no interior de São Paulo e da Paraíba, onde a manifestação luta para não perder-se) e a maioiria dos registros que se tem a respeito da festa provêm de romances brasileiros no final do século XIX. Outra justificativa para este registro parte da análise de que faltam registros sobre a manifestação no meio acadêmico, o que dificulta o acesso a pesquisadores que possam utilizar a fonte para sua própria criação artística e para a manutenção da música regional brasileira.

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Mensagem N°26169
De: Luciana / Vila Tiradentes Data: Sábado 7/7/2007 14:49:54
Cidade: Montes Claros

Foi inaugurada hoje pela manha a praça do grande Renascença em homenagem ao Sidney Junior, a praça depois de anos de abandono teve tudo reformado e reestruturado e foi entregue aos moradores.Seus familiares estiveram presentes, apesar de tanta dor e sofrimento, espero que todos os moradores conservem o lugar,sempre com muito zelo,e lembrem de Sidney e sua familia com muito carinho.`A Claudia um forte abraço que DEUS a abençoe.

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Mensagem N°26167
De: mariana para Dr. Augusto Vieira Data: Sábado 7/7/2007 13:28:06
Cidade: montes claros

Prezado Dr. Augusto Viera,
Agradeço seu ensinamento, e concordo plenamente com o pensamento do Sr. no tocante ter o latim no currículo escolar. Pior ainda que não ter o latim, é não fazer parte da grade currícular universitária, a nossa língua portuguesa. Entendi que cada palavra tem seu significado histórico que ilustra um sentimento de cunho, ou material, ou sociológico. Portanto hoje temos, advogados, administradores, médicos, professores e outros que não sabem o que falam e nem como falar (uso incorreto do sentido da palavra). Tenho a certeza de que se não ignorássemos o sentido e a formação das palavras não haveria tantos equívocos e controvérsias em nosso discurso. Acredito que grande numero de pessoas que receberam esta homenagem (URBS e CIVITA), por ignorar o “latim”, não atinaram para a grandiosa e honrosa homenagem. Quanto à “pobreza” do exemplo do Sr., se me permite, gostaria de enriquece-lo com uma musica do novo disco de Raimundo Fagner: Rancho das Flores, que mostra a beleza da suntuosa rosa. Se não for abuso, nos traga mais conhecimentos. É disso que precisamos para vencer a violência e corrupção. A grandeza do HOMEM esta no seu conhecimento. Grande idéia do nosso pequeno grande Paulinho em criar este espaço em seu site. Conviver com as crônicas e poesia do Sr. e dos colunistas deste site só engrandecem e civilizam nossos conterrâneos. Um grande abraço e obrigada pela atenção.

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Mensagem N°26166
De: Petrônio Braz Data: Sábado 7/7/2007 12:32:35
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Enquanto os pecuaristas de verdade afundam, os “políticos pecuaristas” dobram e triplicam o patrimônio, comenta líder ruralista
E-mail: [email protected]
Comentário: Fazer lavagem de dinheiro com negócios de boi não é nenhuma novidade. É prática conhecida em São Francisco desde a década de 1980.

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Mensagem N°26164
De: Vandré Data: Sábado 7/7/2007 11:36:31
Cidade: Montes Claros

A Secretaria do Meio Ambiente informou que o problema da poluição sonora promovida por carros de som é de responsabilidade da Policia Militar e Transmontes, gostaria que alguem prestasse esclarecimento sobre este assunto pois os abusos continuam livremente sem que nada aconteça.

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Mensagem N°26163
De: Maria Fernanda Data: Sábado 7/7/2007 11:29:09
Cidade: Montes Claros

Moro no bairro Sagrada Familia e estava dificil dormir por causa do som que vinha do parque de exposições. Por onde anda a secretaria do meio ambiente que não toma providencias? O que justifica o som tão alto?

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Mensagem N°26162
De: Professor Unimontes Data: Sábado 7/7/2007 10:40:42
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Minha maior preocupação é como explicar, doravante, aos forasteiros que aqui chegarem - iludidos por uma propaganda enganosa - que não temos a segunda melhor universidade do país, embora tenhamos professores, servidores técnico-administrativos e acadêmicos dispostos fazer da que temos uma prestadora de ensino, pesquisa e extensão de qualidade, apenas de qualidade. Nada mais que isso, por enquanto. Nas organizações privadas a propaganda enganosa é crime, sujeita às sanções do código do consumidor. Não seria, também, nas organizações públicas? Com a palavra quem de direito para opinar a respeito.

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Mensagem N°26158
De: Vanessa Data: Sábado 7/7/2007 09:32:52
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Quero aqui apelar ao Sr. Reitor da Unimontes para dar uma atenção para o CCH. A qualidade total que a Universidade divulga ainda não chegou aqui. Os cursos são de qualidade ruim, os professores não tem compromisso com as aulas (nem preparam). Professores entram na sala e falam mal de outros professores, o que é uma falta de ética muito grande. Reclamam que precisam trabalhar muito para ganhar pouco pois se trabalharem apenas pouco não ganham nada. Na verdade eles fingem que ensinam e obrigam os alunos a fingirem que aprendem. além disso tem também o problema da biblioteca, que todo mundo conhece. Esperamos que para logo nossos cursos recebam melhorias.

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Mensagem N°26156
De: Geraldo Campos Data: Sábado 7/7/2007 08:27:48
Cidade: Montes Claros/ MG

Caros leitores: Próximo de completar 40 anos, posso afirmar com todas as letras, pontos, vírgulas e tudo mais, que nunca na minha vida eu vi, como neste ano, tantas barbáries cometidas às nossas crianças. Não quero causar melancolia fazendo aqui, lista - que não seria pequena - contendo nomes de tão prematuras e indefesas vítimas. Passamos apenas da primeira metade deste que me envergonha de tão manchado do sangue dos pobres anjos que agora descansam e brincam em um plano superior. Outras crianças ainda sofrem e infelizmente ainda irão sofrer aqui neste plano inferior. É de revoltar que os principais poderes estejam com todas as atenções voltadas para os escândalos de seus comparsas e para a eleição de uma estátua que dizem ser uma maravilha. O poder de verdade somos nós! Unamos para darmos um basta nesta violência!
E-mail: [email protected]

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