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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de setembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°29248
De: Mário Sucker Vieira Data: Segunda 29/10/2007 14:50:25
Cidade: CORAÇÃO DE JESUS/MG

Família do acidente na ponte branca residia na zona rural de Coração de Jesus-distrito de Brejinho.Foi uma errata suas,favor corrigir,inclusive eram muito queridos na comunidade.
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 32282283

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Mensagem N°29241
De: Benedito Said Data: Segunda 29/10/2007 10:24:06
Cidade: Montes Claros -MG  País: Brasil

Ontem, dia 28,às 18 horas, um caminhão de Montes Claros capotou na BR-365, perto da Ponte Branca, matando quatro pessoas, inclusive duas mulheres grávidas e uma criança, e deixando três pessoas feridas. O motorista perdeu o controle na pista que estava molhada.Todas as vítimas residem na zona rural de Montes Claros.Já hoje, às cinco horas da manhã, um carro Gol capotou na serra de Bocaiúva, matando uma criança de treze anos e ferindo outras três pessoas. As estradas continuam perigosas e todo o cuidado é necessário. Imprudência, nunca.

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Mensagem N°29239
De: Inês Data: Segunda 29/10/2007 09:52:39
Cidade: M. Claros

Aconteceu ainda há pouco um grave acidente no trevo do Chimarrão, entre um caminhão caçamba e uma moto. O duelo das motos e os veículos em M. Claros é cada vez mais intenso.(...)

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Mensagem N°29234
De: Web Outros Data: Segunda 29/10/2007 08:04:38
Cidade: Belo Horizonte

Cair de posição é até bom

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

Restrinjo-me a receber informações, analisá-las e a manifestar-me. Os fatos relatados são incontestáveis, disponibilizados pelos meios de comunicação todos os dias.
Quando se fala em violência, lembra-se primeiramente do Rio de Janeiro e São Paulo, onde há mais visibilidade. Mas as outras capitais não sofrem menos o problema, e tamanha violência, nunca antes registrada, assusta e inquieta também os municípios de porte médio, mesmo até os pequenos.
Segundo dados da própria PM, nos três primeiros meses do ano, o número de assassinatos em Montes Claros cresceu 50% relativamente ao período anterior, com 18 mortos. Em compensação, em Juiz em Fora, a quarta maior cidade do estado, com o dobro de população, registraram-se nove mortes, também 50% mais do que em 2006. Em Varginha, foram 13 homicídios, com elevação de 30%.
Não são simples mortes, são execuções em série, que em outubro somavam 64 vítimas, o mais violento de todos os tempos em Montes Claros. Bem verdade que aproximadamente igual aconteceu em outras regiões mineiras, mas no Norte a situação se tornou terrivelmente agravada.
Extremamente grave, sim, porque não se trata apenas de agir à mão armada, à plena luz do dia, nas ruas centrais do maior centro demográfico da região. São ainda furtos, roubos, assaltos, estupros, repetidamente sem possibilitar à vítima tentar salvar-se. Reagir não se aconselha.
Poderoso núcleo formado ao longo de uma crônica de bravura, mas também de bravez muitas vezes, Montes Claros, que foi a quinta cidade de Minas em população, caiu para sexto lugar. Maior do que ela, Belo Horizonte (2 milhões e 410 mil pessoas); em segundo posto, Contagem (com 608 mil e 650 habitantes); em terceiro Uberlândia (com 608 mil e 369); em quarto, Juiz de Fora (com 513 mil e 348); em quinto, Betim (com 415 mil e 98) e Moc (com 352 mil e 384 habitantes), em sexto.
Um veículo de comunicação montes-clarense descreve um desses homicídios: dois homens, numa moto preta e usando roupas escuras, mataram um rapaz e feriram outro. Entraram num bar, atirando. Uma das vítimas tinha 20 e outra 19 anos, com três passagens pela polícia. Um dos mortos foi atingido por dezoito tiros.
Tudo segundo o modelo carioca ou paulistano, ou algum filme da época dos gangsters e da lei seca. No velho oeste de Tio Sam, as brigas eram mais decentes, talvez mais civilizadas, se é possível empregar o adjetivo.
Mas aconteceu na cidade, que é a sexta colocada no “ranking” populacional, uma terra em que os homicídios se faziam em legítima defesa e ou da propriedade, em flagrante, coisas assim. Para o jornalista Paulo Narciso, entendedor do fenômeno da violência, experimentado e consciente, cair na classificação criminal foi positivo. Explica:
“É até uma vantagem (salvo o critério dos políticos, e do mundo político, que vêem a superpopulação pelo ângulo de vantagens materiais no que pleiteiam, como salários, proporções, etc: significa que, por um momento, a cidade perdeu o ritmo do “inchaço”, que a transforma numa das mais turbulentas de Minas, nas áreas de violência, desemprego caos urbano, desagregação familiar, etc)”.
O que se sabe é que os governos dormiram enquanto o comércio das drogas se assenhoreava de amplas regiões, protegido por poderosos grupos de supostos empresários, sob o manto diáfano, e criminoso, que fazia questão de omitir-se diante de fatos concretos, insofismáveis. Chegamos ao ponto mais agudo de uma crise, longamente anunciada e acompanhada, enquanto se fazia ouvido de mercador e se fechavam criminosamente os olhos.
Agora, não há mais cadeia suficiente para os criminosos. Prendê-los não é a solução, segundo alguns. A pena capital é horripilante e descartada por numerosos. Fazer, então, o quê? Só o Comando Vermelho tem um faturamento anual de R$ 36 milhões. É receita fantástica, para numerosas cidades que vivem à míngua.

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Mensagem N°29232
De: Daiani Data: Segunda 29/10/2007 07:13:07
Cidade: Sao Paulo/SP

Estou adorando vcs os escuto aqui e é uma otima novidade ter descobrido essa radio.
E-mail: [email protected]
Telefone: (11) 69198787

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Mensagem N°29225
De: Hellô Data: Domingo 28/10/2007 20:31:27
Cidade: Moc  País: Brasil

Moc hoje,neste dia 28 de outubro estar muito triste.Parte para o andar de cima o nosso querido Sabiá.O integrante da Banda Os Fellas.Que deixa muita saudade de sualinda voz. Aqui tristemente deixo a minha mensagem que Deus e os anjos receba la no ceu...Com apenas 27 aninhos...

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Mensagem N°29223
De: Helvécio Data: Domingo 28/10/2007 19:01:16
Cidade: M. Claros

Alvíssaras!!! Pinga agora em M. Claros. Pelo menos em alguns bairros. Já é alguma coisa!

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Mensagem N°29219
De: ELBERTH MAOEL Data: Domingo 28/10/2007 13:27:23
Cidade: BELO HORIZONTE

Dez Dicas para os pais sobre como prevevenir o uso/abuso de drogas pelos filhos.
1º Convivência: Participe mais das atividades da garotada. Isso reforça as relações familiares. Faça com que o ambiente familiar seja atrativo e acochegante. Isso reduz a influência negativa que pode vir de outros grupos.
2º diálogo: Ache tempo para conversas e consultas fregüentes sobre qualquer assunto. Conte piadas. Não leve tudo tão a sério assim.
Prevenção: Expliquem sempre aos filhos quais são os riscos do uso de drogas. Informe-se Porém seja sincero nas suas colocações.
4ºAfeto: Abrace, beije, e incentive os filhos, mesmo em público. Manifestações de carinho são sempre bem-vindas.
5ºParticipação: Tome decisões em conjunto. Assim todos percebem que suas opiniões e pontos de visão são respeitados.
6ºRegras Claras: Imponha limites.Quando fizer alguma proibição, não deixe duvidas sobre sua razôes.
7ºAutonomia: Incentive a responsabilidade de cada um. Mais autonomia significa maior capacidade de decisão.
8ºExemplo: álcool e cigarro são drogas lícitas. Mas evite consumi-las se não quiser estimular seus filhos a fazer o mesmo.
9º Valores: Estimulem princípios espirituais em contraposição aos valores materiais.
10º Modelo: Cuide para que sua relação com os filhos seja fundamentada na confiança e no respeito. Isso cria um modelo de comportamento para eles.

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Mensagem N°29215
De: Agronomo da Emater Data: Domingo 28/10/2007 06:17:44
Cidade: Curvelo-MG  País: Brasil

A seca no norte de minas sempre existiu e sempre vai existir! A diferença é que antes do desmatamento ocorrido em meados da década de 70 e início da de 80, os rios se mantiam perenes, hoje isso já não ocorre! O cerrado foi dizimado para plantio de eucalipto, o solo perdeu a capacidade de reter água, a resultante é o secamento dos rios e desertificação!

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Mensagem N°29213
De: José Carlos Data: Sábado 27/10/2007 21:12:17
Cidade: Montes Claros

Eventos podem e devem ser realizados, mas os seus organizadores precisam usar da sensatez. Um deles está em andamento desde as quatro da tarde. O problema é o volume exagerado das potentes caixas de som que incomada os vizinhos da Praça Dr. Chaves. A propósito, a cantora Ivete Sangalo, que adora fazer shows acompanhada de trios elétricos estridentes, ocupará suite executiva com vedamento acústico de última geração, em hotel de BH, conforme nota publicada na coluna do jornalista do Hoje em Dia, o Montesclarense Paulo César de Oliveira. No horário do descanso, todos querem ter sossego, inclusive os barulhentos.

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Mensagem N°29212
De: elberth manoel de souza Data: Sábado 27/10/2007 20:48:44
Cidade: BH

Nome: elberth manoel de souza
E-mail: [email protected]
Telefone: (31) 34133472
Cidade/UF: Belo Horizonte/MG
Mensagem: Amigo Locutor, Eu Elberth coordenador de uma casa de recuperação para dependentes quimicos aqui em belo horizonte,venho a pedir a voces que aí em montes claros á um grupo chamado Nossa Senhora Das Merces na casa do Padre Henrique no bairro Cintra que encaminha dependentes para tratamento nesta comunidade.Eu ja passei pelo este caminho e sei que é muito dificíl mas não é impossivél porque estou sóbrio a 3 anos atuando como coordenador de uma fazenda considerada como a melhor da América latina Fazenda Recanto de Caná.Sabemos que a criminalidade aí em Montes Claros aumentou muito devido ao consumo de drogas.O crack chegou para matar e destruir familias,Meus familiares mora aí em Montes Claros meu telefone ´para contato; 031 98217363BH/MG. " VAMOS AJUDAR ESTES FAMILIARES QUE PASSAM PELA ESTA TRISTEZA ABRAÇO!

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Mensagem N°29207
De: Maria da Fé - Fazendeira quebrada Data: Sábado 27/10/2007 14:05:39
Cidade: Urucuia

O gado está morrendo em toda a região norte de Minas Gerais. Se não chover neste 15 dias todos os fazendeiros estarão falidos.
Só nos resta rezar e orar por DEUS.

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Mensagem N°29199
De: Oswaldo Antunes Data: Sábado 27/10/2007 10:52:46
Cidade: Montes Claros/MG

A NECESSIDADE DE UM HACKER

Oswaldo Antunes

Quando o cidadão entra em um estabelecimento comercial para fazer compra, paga com a pequena moeda física que chamamos de dinheiro. É o metal ou papel que carregamos no bolso ou na carteira, para o varejo. Essa moeda, a principio, tinha um lastro e era emitida e controlada por setor competente do governo. Ia da casa da moeda para os bancos, saia do caixa bancário, apanhada com a mão. Circulava de bolsa em bolso, às vezes era guardada debaixo do colchão. Os bancos foram criados para guardá-las, intermediar sua aplicação, com o ideal especifico de produção e consume de bens.
Essa moeda de circulação física teve seu controle foi feito, durante muito tempo, por escrituração manual. Depois vieram os cheques, ordens de pagamento por via telegráfica, máquinas de calcular e registrar. O maior salto ocorreu com a revolução eletrônica: a partir de então, a moeda física, de condução difícil, passou a ser evitada, sendo substituída pelo crédito, que é a forma virtual de moeda. Passou-se a comprar e pagar com pequenos cartões que evitam transporte. E os computadores armazenam, simbolicamente, bilhões e bilhões de moedas físicas que, em frações de segundos podem trocar de dono.
Assim, na macroeconomia a moeda física desapareceu. Ficou a moeda credito. E essa moeda-credito é emitida pelos bancos, não pelo governo. Dessa mudança de procedimento surgiram conseqüências que, percebidas pelos economistas, não chega ao entendimento do povo. Uma das conseqüências, a principal talvez, é que os bancos passaram a fazer o trabalho do governo na emissão de moedas e cobrar por isso. Os bancos, não o governo, controlam a moeda-crédito. Outra conseqüência: enquanto o governo continua falando em necessidade de poupança interna para evitar aumento dos preços, o banco aumenta, com taxas a seu favor, o valor e a circulação da moeda virtual. Ao mesmo tempo, para possibilitar maior lucro interno seu, dificulta a destinação ao setor produtivo.
O governo não entendeu que moeda escritural não precisa existir fisicamente para ser aplicada na produção. Pode ir, virtualmente, para as fábricas ou para o campo, e voltar, superavitariamente, para as finanças virtuais. Os bancos sabem disso e os banqueiros do governo fazem de conta que não sabem. E é interessante ver que os hacker praticam a moeda virtual com facilidade. Talvez fosse o caso de um deles, de boa índole, controlar o sistema financeiro e orienta-lo para a produção.

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Mensagem N°29197
De: Bras Pina Data: Sábado 27/10/2007 10:42:24
Cidade: Brasília DF

Agora que o Brasil inteiro chora a partida de José Aparecido de Oliveira, mineiro de Conceição do Mato Dentro, é hora de relembrar que ele tinha amigos e uma relação especial com Montes Claros. Foi aí, na cidade de vocês, que José Aparecido passou o dia em que, pelas urnas, recuperou a plenitude de sua cidadania política, em 1982. Vou relembrar.
José, que na precoce marca dos 30 anos, já exercia seu fascínio sobre a política, foi o todo poderoso secretário particular do presidente Jânio Quadros, em 1961. Com a renúncia deste, passou a braço-direito do governador Magalhães Pinto. Paradoxalmente, acabou cassado em 64 pela “revolução” que tinha no seu amigo governador de Minas o “líder civil”. Banido formalmente da vida política, não se intimidou. Nos bastidores, por característica que jamais será suficientemente explicada, influenciava até os algozes, espremendo-se nos espaços que lhe eram deixados e abrindo inúmeras frentes de ação, com a pertinácia de estrategista respeitado e até temido. Nunca, na história, alguém esteve tão perto de ser sempre o próximo governador dos mineiros, posição que em função de sua cassação política a vida fica a lhe dever.Desdobrado em muitos, fazia amigos por toda parte, e também em M. Claros.
Aqui quero chegar, para contar como o dia da sua alforria política achou José Aparecido em M.Claros. Semanas ou dias antes, “O Jornal de Montes Claros” publicou coluna de um repórter e analista político que o conhecia de muito perto (Paulo Narciso). Zé leu as referências em Belo Horizonte e no dia exato em que recuperaria as plenas condições de fazer o que mais gostava – política –, na primeira manhã, ele tomou um teco-teco para M. Claros, na companhia de seu irmão e também admirador, Genesco. Chegou bem cedo na manhã em que as urnas lhe fariam justiça, conferindo-lhe a segunda maior votação de Minas para deputado federal. A maior “como pessoa física”, riam-se os amigos, já que o campeão havia sido fortemente financiado por uma poderosa empreiteira, inclusive em M. Claros, fato pouco conhecido. Zé desembarcou do avião “cai-cai” e hospedou-se com o tio Genesco, de onde – bem ao seu costume – disparou telefonemas para o Brasil inteiro, e também para um amigo que há anos vagava numa solitária embarcação pelo rio Amazonas – o escritor e reitor Mário Palmério. Deixou uma conta telefônica de arrepiar os cabelos, mas em M. Claros, na companhia dos amigos, do repórter que o comovera com o artigo, e do ramo local de sua família, viu desvanecer-se pelo voto o embaraço autoritário que lhe turvou o caminho, ainda na juventude. Até o fim, na altura dos 78 anos,cultivou amigos como se fosse o único e tratou cada um deles, desta forma – como o único amigo. O que agora explica que por toda parte surjam sentidos lamentos pela partida de um ente político excepcional, um amigo incomum e um brasileiro dos mais notáveis da história. Mutilado pela animalesca brutalidade do jogo político entre nós, mas íntegro nas escolhas que fez e que perseguiu até o fim.

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Mensagem N°29192
De: Alfeu Data: Sábado 27/10/2007 08:45:17
Cidade: M. Claros

27 de outubro, quase um mês depois do dia de S. Miguel Arcanjo, quando tradicionalmente se esperam as primeiras chuvas em M. Claros, nada de chuva copiosa. Choveu, Louvado Seja Deus, no último sábado, mas nem em toda M. Claros. Chuva abundante mesmo, só de assaltos.

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Mensagem N°29191
De: ILACIR TELLES Data: Sábado 27/10/2007 07:49:08
Cidade: PORTEIRINHA-MG  País: BRASIL

Vai um recadinho para o legislativo federal: o uso do capacete, no perímetro urbano, deveria ser abolido.Quantos assassinatos sem elucidação, utilizando tal equipamento?

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Mensagem N°29182
De: CATARINA Data: Sexta 26/10/2007 23:35:17
Cidade: Montes Claros

gostaria de mostrar a minha indignacao com o servico de seguranca publica em Montes Claros, lendo o relato do internato Miguel,enviado em 25/10/07 venho informar que tb sofrer um ataque dos mesmos bandidos, no mesmo local e nas mesmas condicoes e ate agora a policia nao tomou posicao mesmo tendo indicios de quem sejam os autores.Infelizmente so nos resta lamentar por esse descaso que tomou conta dessa cidade.

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Mensagem N°29181
De: Carmen Netto Data: Sexta 26/10/2007 23:14:40
Cidade: Bhte

Diário de Viagem de duas Mineiras no Circuito Andino

O dia amanheceu bastante frio, Buenos Aires desperta e começa a se mover e, nós fazemos a mesma coisa. Ontem 13/09/2007 fomos jantar e assistir um show de tango no “Senhor Tango”. O local está mais sofisticado do que quando o conheci anos atrás. É local para turista ver o tango estilizado. Uma orquestra com piano, violinos e bandoneons encanta a platéia. No jantar sentamos com três chilenas muito simpáticas. Num portunhol nos entendemos muito bem, falamos de nossos países, trocamos e-mails, brindamos e confraternizamos com alegria, aquele momento. O show é muito bonito, mas um pouco longo. Para mim a orquestra de bandoneons valeu por tudo. Ela é regida por um maestro velhinho, venerado e respeitado pelos músicos. Eles seguem um ritual antes de tocar Gardel, Piazzola, La Pera e outros mais. O show termina com uma apoteose emocionante à Argentina. Os bailarinos e todos os músicos cantam “Não chores por mim Argentina” e do teto caem papéis picados azuis, brancos, prateados e tiras de pano azul e branco. “Não chores por mim Argentina” é o segundo hino de los hermanos, mas, bem trágico e triste, e eles cantam com a mão no peito e o maior orgulho. Lembrei-me de “Aquarela do Brasil” de Ari Barroso, nosso segundo hino. Animado, festivo, buliçoso e alegre faz nosso coração disparar, mas de alegria...
Hoje é dia livre, nada melhor que andar descompromissadas, descobrir museus, livrarias, envolver com a cidade para conhecê-la melhor. À tarde fomos lanchar no “Café Tortone”, o mais tradicional e antigo de Buenos Aires. Data de 1858, com um requinte semelhante à Confeitaria Colombo do Rio, e fica na Avenida de Mayo, 825. É um programa imperdível. Tivemos como companheiras as sobrinhas de Alzira, Daniela e Valéria com sua filhinha Sophia. Valéria casou-se com um argentino e reside há mais de dez anos em Buenos Aires. Deu-nos informações sobre o cotidiano da cidade, tiramos fotos, falamos de Bocaiúva, Montes Claros e Belo Horizonte. Comentamos como o mundo encolheu, a rapidez das viagens, a facilidade das comunicações via internet, celulares; ao lado do “Café Tortone” está o Museu do Tango, mas a falta de tempo não permitiu conhecê-lo.
Amanhã (14/09/2007) vamos para Bariloche na Patagônia Argentina. De avião, saímos de Buenos Aires às 11 horas. Estou longe, muito longe de casa. Quando estava no Ginásio, estudando Geografia, a Patagônia era o fim do mundo. Estou a milhares de quilômetros de minha terra natal, respiro o ar frio e puro de Bariloche. Embalada pela brisa fria que abre caminho até o imenso lago “Nahuel – huape” absorvo tudo de bom que me envolve nesse momento, como se eu fosse uma ilha cercada de beleza por todos os lados. Nosso hotel tem o nome desse lago, é lindo e bem decorado; no seu entorno cafés, restaurantes e um comércio sofisticado. Da janela do nosso quarto somos presenteadas com uma paisagem de cartão postal. O lago de um azul intenso, os picos nevados, e os últimos raios do sol, dando um colorido que só “Monet” conseguiria pintar. Temos uma sensação de paz, tranqüilidade e solidão. Saímos para alugar roupas e botas próprias para neve. A temperatura está 3º graus, estamos bem agasalhadas e é delicioso esse frio para quem vive nos trópicos onde praticamente não existe inverno. Deito pensando na neve que encontrarei e que sensações terei. Amanhece. Um sol morno e desbotado surgiu por algumas horas fazendo a neve das montanhas resplandecerem Antes de chegarmos ao Cerro Catedral, paramos no “Cerro Campanário”, onde em um teleférico tivemos uma vista privilegiada dos lagos, montes cobertos de neve e bosques verdejantes. Cada paisagem mais linda que outra. Em um dos mirantes a imagem de N. Srª das Graças, em outro uma cruz. O silêncio, a placidez, a emoção silenciam as pessoas numa prece coletiva. Voltamos para o ônibus e após alguns quilômetros, numa curva da estrada, aparece o “Cerro Catedral”. A vista é deslumbrante, com suas pistas de esqui, teleféricos, bondinhos para subir a montanha. E, eis que começa a nevar... Nunca me imaginei sentindo a neve cair. Foi uma das experiências mais lindas da minha vida. É emocionante, macio, delicado! Vivi uma paisagem de Natal. Fizemos guerra de neve com um grupo animadíssimo de São Paulo, onde crianças, adultos e idosos se irmanavam numa alegria imensa de viver. Alzira e eu nos batizamos na neve, tiramos muitas fotos e fiquei quase o tempo todo sob a neve que caía silenciosa, me acariciando, ora em flocos maiores, ora menores. Bonecos de neve como nos cartões de natal, iglus, temperatura de 10º negativos. Nesse momento acordamos as menininhas que dormiam em nós e juntas fizemos todas as estripulias que merecíamos. A guia nos disse que esta nevada foi um presente, pois não é costume nevar com tal intensidade no mês de Setembro. Tenho certeza de que foi um presente que Deus me deu, pois realizei um dos sonhos que sempre acalentei: brincar na neve; Mineirona que sou, lembrei-me quando na infância conheci o mar e provei sua água para ver se era mesmo salgada. Hoje, já no outono da vida, provei a neve, brinquei e me encantei.
Domingo será o nosso último dia em Bariloche. Hoje, 18/09/2007, amanheceu bem frio, 2º negativos. Resolvemos caminhar à beira do lago. Comentei com Alzira não termos visto nenhuma embarcação navegando. Depois ficamos sabendo que era para não poluir o lago. Essa proibição é válida, pois na T.P.M que vive nosso planeta, esse lago emoldurado por montanhas cobertas de neve é um patrimônio a ser conservado para os que virão.depois de nós. Continuando a andar, chegamos na Igreja da Virgem Del Lago Huape. Estilo gótico, construída com pedras esverdeadas do Lago – hoje proibido. Chegamos na hora da missa e comunguei em ação de graças pelo passeio maravilhoso que Deus me concedia e pedi minhas três graças. No final, o Sacerdote reza uma Ave-Maria em intenção dos turistas, deseja boa viagem e nos abençoa. Amanhã, 19/09/2007 vamos fazer a Travessia dos lagos. Até o próximo domingo.

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Mensagem N°29174
De: Ana Luisa Data: Sexta 26/10/2007 18:02:59
Cidade: Januaria

Aki em montes claros a cada dia que passa se torna mais impossivel arrumar um emprego que esta acontecendo com a princesinha do norte! aff tá um inferno para os desempregados

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Mensagem N°29168
De: Waldyr Senna Data: Sexta 26/10/2007 16:04:27
Cidade: Montes Claros/MG

A inversão do verso

Waldyr Senna Batista

“Montes Claros tem certas coisas que outras cidades não têm”.
É natural que toda cidade tenha características próprias, mas vale a intenção do autor do verso da bonita música do folclore local, que foi a de exaltar as qualidades de sua terra. A expressão presta-se, porém, também para identificar fatos e procedimentos que podem ser tidos como estranhos ou incômodos.
Como exaltação, registre-se a existência, aqui, de indústrias de ponta, que se alinham entre as mais importantes do mundo. São elas o atestado de que a cidade se faz presente no restrito mundo da modernidade.
Porém, como contraste, há também iniciativas como a festa promovida pela prefeitura para comemorar a instalação de um sinal luminoso em uma avenida de alguns quilômetros. Uma promoção constrangedora. Vá lá que se trata de um ponto crítico da via pública, que de há muito carecia desse sistema de controle do trânsito, mas nela existem outros semáforos há tempos em funcionamento. E, na cidade, há dezenas.
Isso faz lembrar o registro histórico, na coluna “Memória”, publicada nesta mesma página. Ela destacou, há dias, a inauguração do primeiro chafariz da cidade, no bairro Morrinho, na hoje batizada rua Melo Viana, no final do século 18, início do 19. O melhoramento foi importantíssimo para a época, em que a região beneficiada não contava com água encanada nas casas. O leitor jovem certamente não saberá o que vem a ser o vocábulo chafariz, para ter ficado na história.
Guardadas as proporções de tempo e espaço, certamente o semáforo inaugurado agora não é importante o bastante para daqui a dois séculos figurar nos registros históricos, como aconteceu com o chafariz de antanho. A única explicação para a grande festa só pode ser a proximidade do ano eleitoral e o fato de o prefeito Athos Avelino, que será candidato à reeleição, não dispor ainda de realizações expressivas para convencimento do eleitorado.
Outra característica de Montes Claros é o fato de ela ainda dispor de comunistas em seu meio político. Depois da queda do muro de Berlim, no final do século passado, a impressão que se tem é de que só há comunistas em Cuba e em Montes Claros.
Até na China o comunismo passou por metamorfose e se tornou ave rara, já que naquele país se pratica uma espécie de capitalismo renovado que vem assombrando o mundo. Em Cuba, vanguarda do atraso por injunções políticas que não cabe discutir aqui, praticamente não se tomou conhecimento do aniversário de morte do guerrilheiro Che Guevara. Em Montes Claros, onde a força eleitoral do comunismo é próxima do zero-vírgula-zero-zero qualquer coisa, a Câmara municipal realizou reunião solene para exaltar a memória do legendário combatente. Qualquer reunião do legislativo local tem custos – defeito do próprio regime capitalista que se pratica neste país -, não constando que o contribuinte tenha sido consultado sobre a conveniência ou não desse procedimento, enquanto a cidade se vê envolvida por problemas para cuja solução a população espera a ação da Câmara municipal.
É bom que certas coisas só aconteçam em Montes Claros, como festejou o poeta, que sequer sugere que o bom é ser diferente, sempre. Porque há exemplos eloqüentes de iniciativas adotadas em outras cidades, e tão bem sucedidas, que merecem ser copiadas.
Talvez fosse o caso de convocar outro poeta para inverter o verso da consagrada música folclórica, de forma que ensinasse: é pena que Montes Claros não tenha coisas boas que outras cidades têm. Isso a livraria de certos constrangimento.

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Mensagem N°29160
De: Zilma Neves Data: Sexta 26/10/2007 10:24:48
Cidade: Montes Claros

Um rapaz acabou de ser executado com 6 tiros, no bar galo vermelho nas proximidades da linha ferrea na Vila Ipiranga. Com as mesmas caracteristicas dos assassinatos anteriores. Cade a segurança de Montes Claros? Meu Deus!

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Mensagem N°29150
De: M Data: Sexta 26/10/2007 07:59:15
Cidade: Montes Claros/MG

Ontem (25/10), por volta das 19:30 horas, ocorreu mais um assassinato em Montes Claros. Desta vez, em área residencial no Jardim Panorama, quatro tiros atingiram um morador da Vila Mauricéia, que estava a pé e morreu na hora. Suspeita-se de que o assassino estava de moto e que se trate de acerto de contas, mas isso só as investigações dirão... Enquanto isso, a população assiste perplexa a mais uma cena chocante, assustadora, e, a cada dia dia que passa, tem mais medo de sair à porta da própria casa...

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Mensagem N°29145
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Sexta 26/10/2007 01:18:08
Cidade: Montes Claros

Somente hoje descobri, com delícia, a prosa de Ucho Ribeiro. Que beleza! Jamais imaginei que ele fosse escritor! Mas, como diziam os antigos, quem herda não furta! Abração, Ucho, e obrigada por estes momentos de prazer.

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Mensagem N°29144
De: GILBERTO LAFETÁ Data: Sexta 26/10/2007 00:29:11
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Tenho prestado atenção no "curriculum vitae" das vítimas de homicídio em Montes Claros e um detalhe se destaca: Quase todas as vítimas são portadoras de uma ficha policial. Pode ser entendido, a partir daí, que Montes Claros é hoje um campo de batalha onde gangues degladiam para demarcar território, uns consumindo os outros.

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Mensagem N°29125
De: Mercês Data: Quinta 25/10/2007 08:27:00
Cidade: M. Claros

Até quando os vereadores abusarão da paciência nossa? Na falta de efetiva defesa da população, a quem devem o mandato, ficam distribuindo homenagens e títulos, enviando a conta para todos nós. Todo santo mês os vereadores torram 600 mil reais!!! Façam uma enquete e verão que ninguém os defende. Ninguém.Distribuem honrararias para justificar os gordos salários e (...)

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Mensagem N°29122
De: MARCOS CASTRO Data: Quinta 25/10/2007 08:00:46
Cidade: MONTES CLAROS

O rapaz baleado no abdômen e no braço, terça-feira, dia 23/10/2007, em um bar na rua Dr Veloso é neto do ex-jogador do Atlético Mineiro, o saudoso Marcelino. A vítima é conhecida como Butu.

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Mensagem N°29111
De: Professor de Ciências Sociais Data: Quarta 24/10/2007 16:38:31
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Qual a solução para conter a violência de Moc?
a- Urbanização das Favelas.
b- Estímulo para geração de empregos através de isenção tributária para micro, media e grandes empresas.
c- Combate pelas polícias ao tráfico de drogas.
d- Investimento em educação.
e- Todas acimas.

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Mensagem N°29100
De: Raphael Reys Data: Quarta 24/10/2007 09:53:29
Cidade: MOC - MG  País: BR

SABORES DA NOSSA INFÂNCIA

Dos românticos anos 50, as reminiscências de gostos e sabores que marcaram a infância, na nossa aldeia de Figueira.
O agradável e borbulhante sabor dos guaranás Champagne, tomados no bar de Nelson Vilas Boas, com canudinho de palha, deixando a língua entorpecida e uma sensação de ar preso na barriga.
O sabor encorpado e permanente das drágeas de chocolate Bhering, grudados no céu da boca, e a coca cola que nos fazia arrotar feito turco, nas matinês do Cine Coronel Ribeiro.
A queimadinha de suco de laranja curraleira com bicarbonato, tirada com a concha da lata de flandres, nos fundos do Mercado Municipal, ao lado da loja de Joel Stark. Era beber e sair correndo para o banheiro!
A maciez e o sabor das balas de chocolate Toffe, compradas com exclusividade no bar de Adaíl Sarmento. O gosto de infância do guisado espremido, os bolos ao estilo capitão na casa de Geraldo Lopes, amassados à baiana pela minha bisavó Dinha.
O café feito no fogão de pedra e adoçado com rapadura, o pouco gelado e pouco higiênico caldo de cana de Jason, que fazia descer o pedaço de pão de doce com cheiro de manteiga Alvorada, atravessado na garganta. No meio do pão, uma gostosa e suculenta fatia de requeijão de Salinas.
O doce “cavaquinho” de rapa com açúcar de Dinha Preta, as cocadas com mamão de Dona Swargar, vendidas no Colégio Diocesano e o pirulito Gostosão da Padaria Globo.
Os docinhos de leite em formato de coração de dona Bila, irmã de Chininha, tia de Nair Macedo, e a gostosa e insuperável pomadinha de leite e os doces pingados de dona Lica de Abreu, avó de Virgínia de Paula. O levíssimo frango caipira com arroz grudento, quiabo e um ovo estrelado por cima, de dona Carmelita Martins.
O prato de esmalte era posto em cima do fogão de lenha e dava para sentir o calor do borralho na perna esquerda. De sobremesa, doce de fígado cristalizado, ou de caju, esses tirados na casa de Pedro Paulino, depois de longa negociação.
As gemadas consistentes da minha avó Belarmina e a bacia de flandres cheia de bolinhos de bacalhau Noruega da minha tia Preta, servida nas intermináveis partidas de buraco, aos parceiros.
Os sonhos e o cheiroso vinho caseiro feitos por dona Geny Freitas, no bairro São José, ainda uma lagoa cheia de tabuas e de cavalos do Cow-boy de Janaúba.
O seu bife com fatias de abacaxi, feitos a pedido da meninada. A mesa farta e saborosa da fazenda de Tiãozinho Viriato, nas Cabeceiras e o gosto do Cinzano Rossi e o sabor da azeitona gelada no Martine Dry, tomados escondido às margens do Rio do Melo.
Beijos trocados com a namorada com sabor de drops Dulcora e de pastilhas Valda.
O jenipapo de sabor ocre colhido no fundo da casa dos Martins no bairro São José, com as mãos cheirando a esterco do curral, visgo de pegar passarinho e da borracha de atiradeira.
Outros sabores e aromas foram próprios da nossa infância campesina nos saudosos Montes Claros dos anos 50. Só para encerrar, o saboroso pão alemão quentinho, entregues sob encomenda e na bicicleta, por Adão Padeiro, ainda no lusco-fusco das manhãs ainda romanticas.

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Mensagem N°29096
De: Josué Data: Quarta 24/10/2007 08:37:39
Cidade: Rio de Janeiro

Chove aqui no Rio, de invernada, e sabemos que quando chove aqui alguma chuva chega a M. Claros. Pela previsão que acabo de consultar, pode chover, ainda que pouco, a partir de segunda-feira em M. Claros, até pelo menos a sexta. É uma boa notícia, afinal.

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Mensagem N°29087
De: Elvira Data: Terça 23/10/2007 16:01:18
Cidade: Moc

Quem vê, floridos, os flamboyants de M. Claros talvez desconheça que esta árvore -das ilhas do oceano´Índico - chegou ao Brasil trazida pelo rei Dom João VI, há 200 anos a se completar no próximo ano. Não deve ser plantada em passeios e ruas e sua principal característica é a floração abundante durante a primavera, quando se cobre com flores alaranjadas ou vermelhas. Após a floração, a árvore perde a folhagem, restando apenas seus frutos em forma de vagens longas e pendentes. É uma árvore de grande porte - atinge até 15 metros de altura -, sua copa é frondosa e as raízes vigorosas, não sendo aconselhado seu plantio em calçadas ou passeios.Antigamente, toda a praça do Mercado, novamente reformada, era coberta por elas, que faziam a festa nesta época do ano. Também anunciam que chegou a hora de celebrar os nossos mortos, dia 2.

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Mensagem N°29075
De: Marluce Data: Terça 23/10/2007 10:35:09
Cidade: Januária

A brutal infestação das drogas está atingindo todo o Norte de Minas. Aqui, um rapaz de 21 anos levou 5 tiros de desconhecidos encapuzados. As autoridades policiais também estão sendo encurralados, da mesma forma que nós, a população.

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Mensagem N°29073
De: José de Abreu Data: Terça 23/10/2007 09:35:50
Cidade: Nova Lima

Dona Ruth, a sua mensagem foi como um filme. Fiquei impressionado com tanta adversidade por que passou toda uma geração. No entanto, apesar de todas as dificuldades relatadas com maestria pela distinta escritora, conseguimos construir uma das maiores e melhores cidades do país. As dificuldades atuais são mais fáceis de serem superadas que àquelas de outrora. Temos recursos de sobra para minimizar os probleminhas atuais que assola a região. Porém, ao longo dos anos surgiram os chamados políticos (que se dizem representantes do povo), que não têm o mínimo de interesse que resolver qualquer dificuldade, pelo contrátio, alguns até contribuem para, ao final, tirarem proveitos da miséria humana. Desta forma, não há, Dona Ruth, penitência que ajude. Infelizmente, podemos esfolar os joelhos, que "eles", "os home" não ajudam.

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Mensagem N°29072
De: Ruth Tupinambá Data: Terça 23/10/2007 09:06:08
Cidade: M. Claros

Penitência, única solução

Ruth Tupinambá Graça

Em nossa cidade houve uma época em que a penitência era única solução, tornando-se um hábito entre as famílias. Por qualquer motivo fazia-se uma penitência, a começar pela nossa religião. Qualquer “pecadinho” cometido, inocentemente, o padre lascava uma “daquelas”, então quem cometia aqueles “pecados cabeludos” fugia do confessionário como o capeta da cruz.
A propósito de tudo lá vinham as penitências: para conseguir bons negócios, para achar um objeto perdido, para abrandar o “calundu” do marido, para se fazer boa viagem, acertar na loteria e as solteironas agarravam-se as penitências para conseguir um marido.
Sempre houve seca em nossa região. A penitência para chover era a mais comum e acontecia todos os anos. Dr. Hermes de Paula, no seu livro, nos descreve minuciosamente os ciclos de seca e miséria que aconteceram de tempos em tempos e que se perderam na memória dos tempos.
Nós os montes-clarenses de hoje, nunca poderemos calcular o que foi o sertão no tempo dos nossos avós. O que hoje orgulhosamente, chamamos de sertão era chamado de desertão.
Em 1889 não choveu uma gota. O sol abrasador torrava as tenras plantações que brotavam com a força intrínseca das sementes.
Montes Claros tornou-se o palco da miséria e da fome. Quando apareceram, por aqui, os primeiros retirantes vindos das bandas da Bahia, à procura de emprego, a fome brotava de todos os lados. Crianças e adultos esfarrapados percorriam as ruas de nossa cidade, de porta em porta implorando comida e agasalho. Foi um ano difícil, o verdadeiro ano de fome. Algumas pessoas mais caridosas procuravam amenizar o problema, inclusive o meu avô Cassimiro Xavier de Mendonça, armava trempes no seu grande quintal, em panelões enormes fazia comida, abria os portões e deixava entrar aqueles infelizes famintos. A cidade sofria, de tempos em tempos, esta crise de seca e fome.
Na década de trinta, aconteceu seca semelhante, eu me lembro. A chuva não vinha, o sol estorricava sem piedade, pastos não existiam mais. As roças de milhos, feijão, algodão e arroz já perdidas. Os fazendeiros lastimava-se pelo dinheiro e tempo perdidos. Os animais com pernas fracas e barrigas murchas, zanzavam pelos pastos à procura de um raminho verde. O céu permanecia azul, limpo, sem o menor sinal de chuva.
De vez em quando uma notícia triste: o Rio Verde (região de grandes fazendas) já cortou e os fazendeiros estão desesperados. Seu Manoel José já perdeu vinte cabeças de gado. Seu Chiquinho Veriato despachou seus bois para as bandas do São Francisco, procurando as vazantes. Seu Filomeno e Dr. Plínio Ribeiro, seu Athaydinho, Carlos Sapé, Antônio Athayde, os Miranda, os Rocha, João Figueiredo, os Dias, grandes fazendeiros de regiões privilegiadas (reis do gado) estão em desespero com a falta de chuvas.
Os sitiantes mais próximos da cidade: da Malhada de Santos Reis, dos Bois, do Pequi, das melancias, Pedro Mendonça, Chico Peres, João Maurício, João Salgado e outros, já não podem mais fornecer o leito a população.
Das bandas da Bahia, chegava gente todos os dias, imigrantes com destino a São Paulo (nessa época era a terra prometida), à espera de um passe, dormindo embaixo de marquises da E.F.C.B. na mais profunda promiscuidade. Quando chegavam os vagões, aqueles pobres desesperados queriam embarcar de qualquer jeito e se aglomeravam em torno dos agenciadores, disputando desesperadamente um passe, e se embarcavam como animais amontoados. Os que sobravam sofriam pacientemente, perambulando pelas ruas, aguardando a próxima chegada dos vagões. Era a única esperança. Tudo isto piorava a vida da nossa cidade. A chuva não vinha, as lavouras perdiam, os pastos secavam, o leite diminuía cada vez mais, o dinheiro circulava menos ainda, e a população entrava em pânico.
Que fazer? O jeito era apelar para o Bom Jesus e extremamente religiosos consultaram o padre da paróquia, que nesta época era o saudoso Padre Marcos. Ele, não sabendo como resolver tão grave problema, optou para o mais fácil: façamos penitência, pedindo a Deus que tenha compaixão de nós e nos mande chuva. Estava decidido. Acompanhados pelo Padre, as famílias, inclusive crianças, saíam do Largo da Matriz, em procissão, levando jarras com água, percorrendo toda a cidade, molhando os cruzeiros.
Algumas pessoas carregavam pedras, tornando mais sofrida a penitência. Em todos os largos (naquele tempo chamava-se Largo o que hoje é Praça), e eram muitos: Largo de São Sebastião, Largo de São João, do Rosário, do Dr. João Alves, da Santa Casa e outros. Em todos haviam cruzeiros.
Rezavam continuamente o terço, jogavam água nos cruzeiros e faziam a troca das pedras, deixando as que traziam, apanhando outras que seriam colocadas em outros cruzeiros, durante a peregrinação.
Enquanto o padre jogava água benta, benzendo os cruzeiros, entocávamos cantos em voz alta:
“Senhor Deus, misericórdia
Misericórdia Senhor
Dê-nos chuva que nos molha
Dê-nos pão que nos consola
Porque somos pecadores,
Morreremos todos de fome.

Pequei, Senhor pequei
Tende misericórdia de nós pecadores
Dê-nos chuva que nos molhe
Dê-nos pão que nos console...”
Parece incrível, mas o certo é que, muitas vezes, quando a procissão retornava à Igreja da Matriz (ponto de partida) grossos pingos de chuva caíam refrescando aquelas cabeças desesperadas. Todos se sentiam felizes, voltando para casa, acreditando que suas preces chegariam aos céus e seriam ouvidos.
E agora, será que a penitência é o nosso único recurso? Agora (já entrando no 3º milênio), será a nossa solução?
Não desesperemos. Não vamos atrás de Padre, mas sim dos “governantes” e aguardemos a solução.
Véspera de eleição... tudo é possível.
Cidade: Montes Claros/MG

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Mensagem N°29069
De: Souza Silva Data: Terça 23/10/2007 08:17:59
Cidade: Montes Claros

O grave "inchaço" de Montes Claros, cuja face mais visível é a explosão da violência em toda parte, tem tudo a ver com a destruição do campo. Região de seca histórica, o campo no Norte de Minas foi esvaziado pela política dos juros maiores do mundo. Resultado: a população rural veio em massa para M. Claros, inchando a cidade, como de resto outras cidades com o mesmo perfil. Aqui, o inchaço recebeu forte incentivo dos políticos populistas, através da política de doar lotes para que a população pague a conta. O resultado não poderia ser outro. Como era previsível, toda a população já paga caro pela irresponsabilidade dos políticos, que estão bem confortáveis abrigados nos seus mandatos, com salários altíssimos, segurança particular só para a família, passagens de avião (pagas por nós) para viajar para baixo e para cima...E a coisa, como vai, ainda piorará muito. Era previsível. Ser político no Brasil é o outro nome da impunidade. Se isto não mudar, a nossa democracia irá irremediavelmente para o brejo.

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Mensagem N°29065
De: Augusto Vieira Data: Terça 23/10/2007 06:07:19
Cidade: Belo Horizonte

MARIA DO MATUÉ
Tive o prazer de participar do lançamento do primeiro livro e de mais um CD, de meu querido amigo Otávio Augusto Pinto de Moura (Tavinho Moura). Muita gente bacana. Sucesso total. O livro tem o título “Maria do Matué – uma estória do Rio São Francisco”, e o CD , de 12 faixas, todas com músicas compostas por ele, vem encartado no verso da contracapa e se chama “Rua do Cachorro Sentado”. A edição é uma bela peça de arte, com apresentação de Fernando Brant e ilustrações de Jorge dos Anjos. Recebi a seguinte dedicatória: “Para meu querido Augustão um abraço afogado nas águas do Velho Chico.”
Conheci Tavinho, que é natural de Juiz de Fora, em 1977, nas filmagens do “Cabaré Mineiro”, através de Carlos Alberto Prates Correia. Ele era o autor da premiada trilha sonora do filme. Tornamo-nos fraternos amigos. Depois, na magistratura, judicando e residindo em Pirapora, tinha o hábito de freqüentar a Barra do Guacuy, onde as águas do Velho Chico e do Das Velhas se encontram. Bem ali, na Barra, numa das margens do Das Velhas, Tavinho tem uma bela casa de campo e um possante barco. Nossos raros encontros eram regados a cordialidade e alegria. Quando vinha a Belo Horizonte o procurava e uma vez ele me brindou, em sua residência, no Bairro São Francisco, com uma deliciosa feijoada, feita por ele, também cozinheiro, carpinteiro e colecionador de orquídeas, dos bons. Depois de minha promoção a Belo Horizonte, a partir de maio de 1992, nossos encontros se tornaram mais freqüentes e sempre venho tendo o prazer de curtir sua arte. Agora, maduro como ninguém, Tavinho se envereda pelas trilhas da literatura. A respeito deste seu novo caminho só posso dizer, com absoluta certeza, uma coisa: tudo o que ele faz é bem feito. Bem feito até demais.
Estarei profundamente mergulhado, nesta semana, nas páginas de Maria do Matué, conhecendo Marias bem barranqueiras, que do mato são, e ouvindo os sons e letras das músicas da “Rua do Cachorro Sentado”, descobrindo mais uma infinidade de coisas que só Tavinho Moura, com sua inteligência apurada e inigualável veia poética, é capaz de apresentar ao grande público.

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Mensagem N°29059
De: Polícia Militar Data: Segunda 22/10/2007 15:39:07
Cidade: Montes Claros

Segundo informações da vítima Eronildes Santos Ferreira, 35 anos, Serviços Gerais, quando transitava pela Av. Lincoln Alves dos Santos, Distrito Industrial, com a motocicleta Honda CG titan 150 de cor azul, placa HDP 6410, em companhia da vítima José Milton Gonçalves Rodrigues, 28 anos, Auxiliar de pedreiro (fatal), quando foram surpreendidos por dois indivíduos que estavam numa motocicleta Honda titan azul. Os autores efetuaram vários disparos de PT .45, em direção das vitimas, atingido fatalmente a vítima José Milton Gonçalves Rodrigues, 28 anos, Auxiliar de pedreiro. A vítima Eronildes conseguiu evadir adentrando em um matagal nas proximidades e, posteriormente foi socorrido pela equipe do SAMU, vindo a sofrer várias escoriações pelo corpo. A polícia técnica constatou 07 perfurações provocadas pela arma, sendo uma na perna esquerda, duas na cabeça, três nas costas e uma no peito. O corpo da vítima foi removida para o IML e a motocicleta foi apreendida. Ocorrência registrada pela Polícia Militar às 21h09min do dia 20 de outubro de 2007.

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Mensagem N°29045
De: Léia Aparecida Pereira da Silva Data: Segunda 22/10/2007 09:01:28
Cidade: key-biskayne Miami-fl  País: EUA

Titulo da notícia: adorei receber as noticías!
E-mail: [email protected]
Comentário: Estou lhes enviando esse comentário , para na verdade agradeçer pelo prazer e a comodidade que é para mim, receber as noticias do meu estado por email, pois morando mais longe fica mai dificil saber dos acontecimentos ,um muito obrigado a voçes! atenciosamente: léia silva.

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Mensagem N°29043
De: DeAngeliS Data: Segunda 22/10/2007 08:26:38
Cidade: Montes Claros/MG

VoCês tem notícia do atropelamento que aconteceu ontem no bairro (Vila Sumaré)? Foi na rua de casa e a única coisa que sei até agora, foi que jovens em um vectra escrito karolayne no para-brisas dianteiro, atropelaram uma criança e tentaram fugir a pé, um ocupante do veículo foi alvejado no pé ou foi na coxa, algo assim, vocês tem mais informações? Isso foi ontem.

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Mensagem N°29040
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Domingo 21/10/2007 20:54:28
Cidade: Montes Claros (MG)

Como é cheia de surpresas a nossa vida: como a desafiar as "frias" previsões da meteorologia, a chuva cai sobre o nosso tórrido sertão norte-mineiro, trazendo de volta a alegria e a esperança. Junto com a chuva vem tristes notícias de partidas de pessoas queridas: Roberto, funcionário do Banco do Brasil de Coração de Jesus e Dimas, irmão de Zequinha, caro amigo de Espinosa. Mas assim é a vida, as tristezas e alegrias caminham lado a lado na nossa batalha diária da sobrevivência. Que Deus continue a mandar chuva para a nossa região e que cuide, com bastante cuidado, das almas de Roberto e Dimas. A vida continua...

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Mensagem N°29026
De: Gilberto Silva Data: Domingo 21/10/2007 08:11:39
Cidade: Montes Claros MG

Nós! Montesclarenses amanhecemos hoje de alma lavada, graças a bendita chuva de ontem. Neste momento ( 8:15 da manhã) o céu está lindo, totalmente nublado, indicando que vai descer mais água, Graças a DEUS!!!

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Mensagem N°29024
De: Paulo Araujo Data: Domingo 21/10/2007 04:37:18
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

FALECIMENTO: Montes Claros perdeu ontem(20/10/07) um dos seus melhores filhos. Faleceu em Belo Horizonte e será sepultado hoje, às 10 horas aquí em Montes Claros Sr. João Dimas Gomes. O corpo está sendo velado no velório da Santa Casa. Dimas era maçom (talvez seja o maçon mais antigo ainda em atividade na cidade)e pertencia aos quadros da Loja Maçônica União Paz e Justiça. Homem simples, foi funcionário Público de Montes Claros, caridoso, religioso, de espírito generoso e caráter nobre, além de ser cidadão de integridade moral inabalável. Na sua Loja Maçônica era o responsável pelas obras sociais de beneremência, tarefa que exercia com apaixonado denodo e prazer, principalemnte na época de natal, quando saia distribuindo sestas básica nos bairros mais pobres de nossa cidade. É,na verdade, uma grande perda e a maçonaria está de luto, pois Dimas era um homem inigualável. À sua família os nossos mais sinceros e profundos sentimentos e que Deus possa lhes confortar neste momento doloroso.

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Mensagem N°29016
De: Oliveira Júnior Data: Sábado 20/10/2007 21:22:28
Cidade: Janaúba-MG

Sete prewsos fugiram da Cadeia de Janaúba na tarde deste sábado. Eles serraram a grade da cela, foram para o pátio interno. Com apoio de uma corda de pano (lençóis e cobertas amarradas), dois pedaços de cabo de vassoura e um vergalhão em formato de gancho, os detentos escalaram o texto do pátio, passaram por uma grade, andaram pelo telhado e pularam o muro. Outros quatro presos tiveram a fuga frustradas por agente de polícia civil, que avisado por populares, efetuou um disparo para intimidá-los. Diante disso, os quatro detentos retornaram, dentre eles um que teve dois irmãos que fugiram. Os onze presos estavam numa cela e são acusados em envolvimento com furtos.

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Mensagem N°29013
De: Leonardo Quidute Data: Sábado 20/10/2007 17:23:40
Cidade: Montes Claros/MG

Neste exato momento (17:20) chove na região sul de Montes Claros. A tão esperada chuva! Graças a Deus! Tomara que "inverne" pelo menos uma semana.

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Mensagem N°29012
De: Neuza Data: Sábado 20/10/2007 16:57:26
Cidade: Montes Calros

O tempo está querendo ficar bonito em Montes Claros, já podemos ouvir os primeiros trovões e ver no céu os riscos dos relâmpagos, que venha a bendiata chuva trazer de novo o sorriso no rosto do sertanejo, que venha para dar mais vida a este sertão judiado pelo sol e pelas queimadas, que venha para alegrar o vôo dos pássaros e me encher novamente de esperança, que nasçam as cebolas, que as rolinhas protejam seus ninhos e que Deus nos presentei com esta linda chuva que promete cair sobre Montes Claros!! Estou de corpo e alma abertos esperando por voce,chuva maravilhosa!

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Mensagem N°29008
De: Mércia Beatriz Data: Sábado 20/10/2007 15:34:30
Cidade: Montes Claros

Grande tristeza!!! Celebrou-se hoje a última missa no Palácio Episcopal, que há quase um século eram celebradas todas as manhãs. Que pena, quem perdeu foi a comunidade cristã de Montes Claros, que não mais será agraciada com as belas e sábias homilias do Grande Padre Antônio Alvimar. Com a palavra o Sr. Bispo!

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Mensagem N°29003
De: WALTER SOARES DE SOUSA Data: Sábado 20/10/2007 11:43:39
Cidade: ESPINOSA-MG

Tivemos hoje pela manhã a grata satisfação de receber em nossa cidade, o nosso Pastor Diocesano, Dom José Ronaldo, que foi recebido com grande alegria por nossa população. Recebeu a chave da cidade das mãos do Prefeito Municipal Lúcio Balieiro. Todos seguimos em carreata pelas ruas da cidade até a Igreja Matriz de São Sebastião onde Dom Ronaldo falou da alegria de ser Bispo desta diocese (Janaúba), terra de riquezas históricas e culturais: "Deus é um artista, que através de instrumentos precários, faz grandes obras de arte", disse. Dom Ronaldo Celebra missa na Igraja do Espírito Santo hoje às 19:00 e amanhã retorna para Janaúba.

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Mensagem N°28991
De: Waldyr Senna Data: Sexta 19/10/2007 15:41:14
Cidade: Montes Claros/MG

História de Papai Noel

Waldyr Senna Batista

Atropelado pela decisão do STF ( Supremo tribunal federal), que impôs a fidelidade partidária, tudo indica que o deputado Rui Muniz terá de postergar sua pretensão de disputar a prefeitura de Montes Claros. Depois de admitir renunciar ao mandato atual, se esse fosse o preço a ser pago para participar do pleito municipal do próximo ano, ele recuou e acabou retornando ao partido ( o Democratas) ao qual dizia jamais ter pertencido, pois se elegeu pelo PFL, que não mais existe. Algo parecido com a personagem da novela televisiva: voltou a ser sem nunca ter sido...
Como justificativa, alegou que não seria justo fazer a região perder um representante na Assembléia legislativa, pelo que negociou acordo com o ex-prefeito Jairo Ataíde, dono do DEM e também pretenso candidato na próxima eleição. Teria ficado acertado, entre eles, que será candidato aquele que melhor se apresentar nas pesquisas às vésperas da convenção que escolherá o concorrente do partido.
A não ser que acredite em papai noel, na mula-sem-cabeça e no saci-pererê, o deputado Rui Muniz não pode imaginar que alguém esteja levando a sério essa história. Nada indica que Jairo Ataíde irá ceder-lhe a vez, tendo o monopólio irremovível da legenda, a não ser que, por trás de tudo, haja outros atrativos. O próprio Jairo, em entrevista a jornal de Belo Horizonte, já cantou a pedra: pesquisa de opinião pública será apenas um dos quesitos a serem observados nesse suposto acordo, que influenciará substancialmente o quadro que se delineava para 2008. Não disse quais seriam os outros. Por enquanto, basta reconhecer que não é nada difícil produzir pesquisa ao gosto do freguês, tornando-se pouco viável o consenso sobre o grau de credibilidade de cada levantamento.
O certo é que Rui Muniz, empresário habituado a grandes negócios, está sendo compelido a concluir que, em política, as coisas diferem: enquanto no mundo dos negócios se pode estabelecer os contornos das operações em termos financeiros, com propostas e contrapropostas, em política, as leis eleitorais, principalmente, são rígidas, obedecem a prazos, impedindo que as situações se amoldem às pretensões dos personagens que participam desse jogo bruto.
Salvo engano - com licença pela comparação despropositada – Jânio Quadros foi dos raros políticos que conseguiram galgar os mais elevados postos do cenário político queimando etapas. De vereador a presidente da República, foram menos de 15 anos, com sucessivos mandatos sendo deixados pela metade, porque a ambição do político paulista ( nascido no Mato Grosso) não lhe permitia esperar. Aliás, inconclusa ele deixou até mesmo a presidência, pela renúncia. Rui Muniz, citando Juscelino Kubitscheck, também estabeleceu meta ambiciosa, propondo-se a alcançar o ápice a curto prazo. Com dois anos, descartou o mandato de vereador, e ameaçava largar o de deputado estadual, com menos de um, não fosse a interferência de alguém de bom senso, que o convenceu de que o fenômeno Jânio Quadros não se repete com freqüência. Deus seja louvado...
Foi então que ele acabou caindo na real, reconhecendo que tem mãos e pés atados pelas normas do sistema eleitoral, que vêm de ser modificadas em detrimento de seus propósitos. Em razão disso, deu o dito pelo não dito, rasgou a ficha de inscrição no PR ( Partido da república), assinada havia dias com pompa e circunstância, e, calçando as sandálias da humildade, foi pedir a benção ao morubixaba do DEM, Jairo Ataíde, que o acolheu e, matreiramente, se mostrou magnânimo ao deixar aberta a remota possibilidade de ceder a legenda ao antes concorrente e, agora, possível correligionário.
Num primeiro momento, essa suposta aliança favorece o ex-prefeito, mas vai depender de como se dará o desfecho dela ali por meados de abril do próximo ano, na hora do vamos ver. E, quanto ao deputado, até lá ele poderá continuar colado ao eufemismo da pesquisa prometida, que serve para dourar a pílula, mas que, qualquer que venha a ser a decisão final, vai confirmar que a candidatura a prefeito subiu no telhado...
Restaria a vaga de vice, que não se sabe se chegou a ser aventada: com ela o deputado poderia agregar votos, mas, ao mesmo tempo, inviabilizaria possíveis coligações.

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Mensagem N°28969
De: Web Outros Data: Sexta 19/10/2007 07:50:00
Cidade: Belo Horizonte

Na Casa do poeta Alphonsus

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

Na posse da poeta Yeda Prates Bernis na Academia Mineira de Letras, em setembro, assentei-me, no auditório Vivaldi Moreira, ao lado de Ângelo Oswaldo. Trocamos idéias rápidas antes e depois, porque em solenidade muita conversa seria imprópria.
Lembrei que, em agosto de 2006, Ângelo Oswaldo de Araújo Santos se empossara na cadeira nº 39, da Casa de Cultura-Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes, saudado pelo acadêmico José Anchieta da Silva.
Praticamente um ano após, Ângelo Oswaldo assumiu a cadeira nº 3 da Academia Mineira de Letras, sucedendo a Oscar Dias Corrêa, sendo ali saudado por José Bento Teixeira de Salles, que também pronunciou o belo discurso para saudar Yeda.
Naqueles momentos, meditei sobre a importância desses sodalícios, de que comumente se tem idéia equivocada: mero ponto de reunião de pessoas realizadas na vida, no exercício de cargos públicos, bem aquinhoadas financeiramente. Mas as academias, embora contem com todos esses homens e mulheres a que a existência deu alento e privilégios materiais, são também de expressões de saber, de ideais, de devotamento aos jogos da inteligência e das artes.
Naquela noite, estávamos ali, sob a presidência de Murilo Badaró, ex-parlamentar e ministro, dentre outros títulos, os mencionados acadêmicos: Ângelo Oswaldo, de intensa atividade cultural e administrativa, a que tantas iniciativas e bons serviços se devem; neto de poeta, José Oswaldo, empresário, acadêmico, ex-prefeito de Belo Horizonte; belo-horizontino de nascença, orgulho do pai, o advogado Cristino Teixeira dos Santos, que não está mais entre nós.
Para saudar Yeda, José Bento, de uma estirpe ilustre da gloriosa Santa Luzia, tão bem representada nos grêmios intelectuais, assim como nas serestas de que a montanha é herdeira e permanente cultora. Seu discurso foi uma obra-prima sobre o ofício do poeta, que é muito mais do que um ofício, porque uma religião e uma destinação.
Yeda, viúva de Ney Otaviani Bernis, jornalista e advogado de fulgor nas Minas, é da grei dos Prates, de Montes Claros, embora nascida em Belo Horizonte.
Sua origem deita raízes a terra de homens bravos nos embates da política partidária, valentes nas armas e na defesa da honra e do direito. Mas se alia a Santa Luzia no amor à arte, ao som moreno das valsas e modinhas, que deram enlevo às noites de sucessivas gerações.
O prestigioso jornalista de outros tempos, Newton Prates, deu ênfase à divisão nos grêmios políticos de MOC: no começo, eram os Ximangos e os Cascudos, ou seja, os Liberais e Conservadores, que estiveram em guerra durante todo o Segundo Reinado. Depois, vieram os Estrepes e os Pelados.
Os Estrepes moravam nas ruas de Baixo e lá mandavam. Nas ruas de cima, habitavam os Pelados. Até as bandas de música, sem as quais não sobrevivem as cidades interioranas, eram duas: a Euterpe e a União Operária.
Os três irmãos Prates vieram da Holanda, nos fins do século XVII. Um se instalou em São Paulo, outro preferiu o Rio Grande do Sul e Hermenegildo elegeu Minas para formar família, nascendo de seu casamento com Maria Carlota, nove filhos. Grei numerosa a dos Prates, na qual estava Camilo Raul Prates, casado com Vera Santoro Felício dos Santos; que gerou Carlos Felinto Prates; que gerou, entre outros, Yeda, única com esse nome na parentela.
Yeda é poeta de excelsa qualidade, provada em seus próprios livros e em muitas antologias, que circulam no país. Seu trabalho mais recente, em bela edição, é “Viandante”, uma espécie de lírica confissão sobre a transitoriedade da vida.
Este volume é, vamos dizer, uma confissão de amor ao esposo: “Com Churchill conversas sobre tua admiração por ele. Com Milton Campos, falas de justiça. Com Chico Xavier, indagas da espiritualidade. A propósito: já terás dado um abraço em Jesus?”

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Mensagem N°28967
De: Neuza Data: Sexta 19/10/2007 07:35:56
Cidade: Montes Claros

É o preço que temos que pagar daqui pra frente, o preço por não cuidar das matas ciliares,das nascentes,das nossas lindas florestas, do controle do lixo de qualquer espécie, da emissão de gases... a natureza está reagindo, uai, toda ação tem uma reação, e nós o que fazemos para tratar melhor a nossa mãe natureza? Toda mãe é boníssima,mas toda mãe um dia morre, se não morrer de desgosto,morre de doença, e nós estamos matando covardemente nossa mãe com requintes de crueldade e de sadismo, enquanto ela sangra nós sorrimos, fazemos festa. É matando e sugando ao mesmo tempo, morte e vida caminhando lado a lado, sem remorso algum!! Apesar dos maus tratos, nossa mãe natureza ainda luta bravamente, tentando mostrar a nós o que devemos fazer para continuarmos vivendo juntos,nós e ela, em perfeita hamonia. Eu ouço ? Voce ouve o clamor de nossa mãe? Se não somos capazes de ouvi-la, sentir é perfeitamente possível.
Voce dormiu bem esta noite? E ontem, como passou? Sentiu muito calor ? Seu nariz sangrou? Teve oportunidade de contemplar o céu? Se não teve, comtemple agora e ouça o lamúrio de nossa mãe, que agoniza diante dos nossos olhos e nada fazemos...!

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Mensagem N°28966
De: RAPHAEL REYS Data: Sexta 19/10/2007 06:07:21
Cidade: MOC - MG  País: BR

BIÔ MAIA

Na pia batismal em 29/03/1929, foi batizado Gabriel da Silva Maia. Filho de Tonico Maia e dona Badú Maia. Nasceu madeira pura. Maia com Maia. Sexto filho de uma prole de nove, nascido na fazenda Lagoinha, no Cedro.
Caladão, sisudo, quieto, bigode siciliano, gestos comedidos, sistemático, impunha respeito. Aos que lhe eram queridos, um breve sorriso de contentamento.
Nos folguedos de infância e adolescência os amigos sempre fieis: Alfredo Barreto, Henrique Chaves, Telé prates, Reinaldo Simões e Augustão Bala Doce. Colegas para dançar bolero, para beber, pescar, rodar de jeep nas noites de orgia e ir ao Clube Montes Claros.
Nos carnavais, no Clube Minas Gerais, no Cassino, fantasiava-se de Zorro, juntamente com Reinaldo Simões, até que, durante um quebra pau entre foliões, saíram pelo exíguo buraco da janela e lá se foi o chapéu do herói. Desistiu de se fantasiar a caráter!
Seresteiro de primeira, de instrumentos, tocava bandolim e violão, estando deitado à sombra próxima ao engenho de cana, da fazenda dos pais, se chamado, respondia: vâmo ficar aqui sem fazer nada que é melhor.
Tinha um jeep 54, direção mecânica, que fez história nas noites dos anos 50. Ele falava- olha a curva do Redondo! O carro obedecia! Sendo seu chamego, conservava-o polido na flanela.
Biô era bom companheiro para qualquer obra ou pescaria. Era só chamar, ele punha a tralha no exótico jeep e partia.
Entretanto era intuitivo! fosse com a cara da pessoa bem, se não, amém!
Freguês habitué do Bar Sibéria, servia a sua própria dose. A mão treinada simétrica, certinha, calculava no olho e só bebia com o copo tapado.
Colocava uma caixa de fósforos por dentro de uma das lentes dos óculos, tapando um olho, sempre às dez da manhã, quando um raio de sol, coincidentemente, incidia no seu rosto. Como era criterioso, preferia tapar o sol, mas não saia da cadeira de sua preferência.
Alma pura, era dotado de verdadeira adoração às crianças, altruísta pois na semana das crianças, distribuía brinquedos, guarda-chuvas e sombrinhas entre a gurizada.
Solteirão convicto, passou boa parte de sua vida morando na casa de Quita Maia, sua irmã. Alex, seu sobrinho predileto, todas as noites, enquanto ele dormia, colocava o seu relógio Mido impermeável dentro de um copo de água, testando a sua pouca paciência.
Os sobrinhos em sua homenagem fizeram o bloco carnavalesco Biô e Salomé, precedido do bloco caricato Bosta, com as suas sobrinhas adolescentes. Teve direito a samba enredo.
Em 1998, quando nos deixou voltando aos mundos Súperos, teve como últimos parceiros de gole, tomando uma boa cana Seleta, Timbó e a Baianinha. O tira-gosto era chocolate branco, Sonho de Valsa.
Que Deus o tenha, nobre guerreiro!

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