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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°29934
De: Ju Data: Segunda 3/12/2007 07:56:32
Cidade: M. Claros

A população está afogada num mar de barulho em M. Claros. Bairros antes tranqüilos estão ocupados por sons em alto volume que nada respeitam. O centro da cidade transformou-se num inferno, causando problemas de saúde. O mais grave é que a cidade conta com uma pomposa Secretaria do Meio Ambiente, que lança "expedicionários" pelo mundo mas não consegue resolver o problema do som exorbitante que tanto atormenta a população, mesmo contando com numerosa equipe. Ou está sendo impotente para resolver o grave problema ou é caso de incompetência e (...). Por enquanto, fiquemos na primeira hipótese. É incrível como a população precisa mendigar "favores" do poder público, mesmo pagando impostos absurdos.

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Mensagem N°29933
De: Lúcio e vizinhos Data: Segunda 3/12/2007 07:22:12
Cidade: Montes Claros (Funcionários)/MG

Durante muito tempo acompanhei aqui no Mural a aflição dos moradores do bairro Jardim São Luiz com as festas realizadas num lote próximo à Avenida Corrêa Machado, atrás da Igreja da Rosa Mística. Barulho, venda de bebida para menores, brigas e demais badernas são alguns exemplos do que ocorria no referido espaço. O mesmo não tinha os alvarás necessários para funcionamento como casa de festa e promoveu muitos eventos até que as autoridades tomassem medidas cabíveis. Agora, vivo do mesmo problema. Na rua Raul Corrêa, onde moro, tem um posto de gasolina que nas madrugadas vira um bar. Mesinhas espalhadas na porta do que seria uma loja de conveniência chegam próximo às bombas de combustível, criando um perigo eminente. O som alto e a bebedeira imperam nas madrugadas, assim como os "cavalos de pau" e outras manobras que os jovens realizam nas ruas em frente. Como se não bastasse, uma mansão que se encontra vazia, na mesma Raul Corrêa, nº 00, em frente ao posto, anuncia uma festa (LUAL DOS AMIGOS) para o próximo dia 8. O espaço não deve ter alvará para funcionar como casa de festa e nem os recursos de segurança necessários a espaços como este. O barulho, previsto para começar às 16 horas, certamente passará do limite de decibéis e do horário permitido, especialmente num bairro residencial. Peço ajuda a este tão respeitado Mural. Publiquem a minha denúncia para que alguém possa me orientar de que caminhos devemos seguir. A Agência Nacional de Petróleo seria a entidade para a qual devo denunciar o perigo que o posto/bar oferece? E como fazer para impedir que uma festa ocorra, em um espaço sem liberação para tal, com um som fora dos padrões previstos em Lei?? Ficaremos muito gratos em receber tais orientações e poder compartilhá-las com outros conterrâneos que têm enfrentado as mesmas dificuldades.

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Mensagem N°29917
De: Marcio Data: Sábado 1/12/2007 20:06:28
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Hoje, mais uma vítima do trasito de Montes Claros, que assemelha-se a uma guerrilha, várias vidas são retiradas e na maioria das vezes por imprudência, hoje uma jovem garota faleceu na Av. Deputado PLínio Ribeiro, ela fora atingida por um fiat uno, e acabou embaixo das rodas de um ônibus de transporte de trabalhadores, a vítima chegou a ser atendida pela competente equipe do SAMU mas mesmo com seus equipamentos e conhecimentos não foi possível trazer a vida da jovem de volta. Fica um recado para todos: não transforme o trânsito em uma arena de guerra, pense que há pessoas de bem transitando ao seu redor, famílias, crianças talvez seu parente. Vamos ter mais prudência. Fiquem com Deus. E que Deus console a família da vítima de hoje.

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Mensagem N°29906
De: Sidney Data: Sábado 1/12/2007 11:15:25
Cidade: Taubaté, SP

01/12/07 - 9h - 21h30m - Na rua A, Vila Oliveira, cai debaixo de 9 tiros o assassinado de nº 72 deste ano em M. Claros; era lavador de carros, 18 anos

Onde estão os políticos de salários milionários de M. Claros? Calam-se todos?? (...)

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Mensagem N°29904
De: Renata Brito Data: Sábado 1/12/2007 10:40:25
Cidade: Matozinhos

A contagem sistemática dos assassinatos em Montes Claros causa perplexidade em qualquer cidadão de bem. Espero que o assassinado de número 100, bem como o seu assassino, sejam homenageados em praça pública pelas autoridades.

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Mensagem N°29903
De: Rosa da Piedade Data: Sábado 1/12/2007 09:38:47
Cidade: cidadã do mundo  País: Mundo

Sim, sr. Waldiney, eu pude ver a árvore de natal que se formou. Que belos olhos tem o senhor. E sensibilidade. Só assim, pra perceber coisinhas miúdas de tão grande significado. Enxerguei até, as bolas coloridas, brilhantes, os braços do pinheiro, e bem ali, o menino-jesus....

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Mensagem N°29902
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 1/12/2007 09:20:05
Cidade: Montes Claros/MG

Uma piada "Que não é para rir... é para chorar"

Ruth Tupinambá Graça

A propósito do Projeto: "Daqui por Diante", que homenageia merecidamente, o grande artista plástico Dr. Konstantin Christoff, criador da escultura: "Sandália do Tropeiro", eu tenho uma piada para contar, mas que não é para rir... é para chorar ... escutem:
Fui solicitada por um aluno de uma das Faculdades de nossa terra. Ele queria informações sobre as Histórias de Montes Claros, pois estava fazendo um trabalho do Curso de Ciências Sociais. Eu me prontifiquei em atendê-lo.
No meio da entrevista, fala sobre a Fundação e desenvolvimento desta terra de Figueira, as dificuldades daquela época sem transporte, sem comunicação, nesta terra encravada no sertão das Gerais, eu salientei o trabalho do Tropeiro e sua influência no desenvolvimento desta cidade, lamentando que ele seja tão esquecido pelos montes-clarenses.
Elogiando o trabalho do artista plástico, Dr. Konstantin criando a escultura, a "S Sandália do Tropeiro "símbolo da história de Montes Claros, colocada na Praça na entrada do aeroporto da nossa cidade, o estudante que me ouvia, admirado disse-me: - "Dona Ruth isto para mim é novidade, eu sempre achei que aquela "sandalhona", na entrada do aéreo - porto era propaganda da Sandália havaiana”.
Não é para chorar? Escutar tamanha ignorância de um aluno de Faculdade!
Necessário se faz despertar nos montes-clarenses o entusiasmo pela pesquisa, interpretação e divulgação dos fatos históricos, geográficos, etnográficos, arqueológicos, assim como, fomentar a cultura e o Folclore da nossa cidade e toda a região.
Há tanta displicência, a maioria dos estudantes passam pelas escolas e chegam a faculdade , desconhecendo o que aqui existe e existiu na Montes Claros antiga. Não têm o menor entusiasmo pela conservação do Patrimônio Histórico, ignoram o que isto representa e engrandece uma cidade.
A ignorância total pelos atos e fatos acontecidos desde os primórdios tempos da fundação da nossa cidade pelo grande bandeirante Antônio Gonçalves Figueira, deixa-me preocupada.
Montes Claros não surgiu num "passo de mágica", ela tem história... mas pouca gente conhece as lutas e glórias que marcaram a sua vida. O amor, a doação dos primeiros que aqui se aportaram e o quanto lutaram, conseguindo, a duras penas, elevar o Arraial de Montes Claros das Formigas a Vila de Montes Claros das Formigas. Trabalhando incansavelmente, extraindo tudo do pouco que possuíam numa terra abandonada, esquecida pelos nossos governantes, sem transporte, sem comunicação encravada no imenso sertão das Gerais, numa trégua que durou anos, para conseguir elevar a Vila de Montes Claros das Formigas a Cidade de Montes Claros. Homens que lutaram com um único propósito; torná-la grande admirada e respeitada. Saliento aqui a luta dos tropeiros que enfrentaram todos os perigos, sem, estradas, sem comunicação, sob um sol escaldante, deste nosso sertão, trazendo de longe, (no lombo dos burros) tudo que a nossa cidade precisava, e esta luta durou anos.
Assim como os tropeiros foram muitos homens e mulheres que dedicaram suas vidas a esta terra e quem se lembra deles?
Apenas os sobradões que ainda existem nos recordam chefes destas principais famílias que também lutaram por esta "gema" maravilhosa que dormiu tranqüilamente durante muitos anos com toda a beleza e riquezas naturais, nas entranhas do sertão mineiro.
E como anda a conservação do Patrimônio Histórico?
A passo de tartaruga...
Mas o Instituto Histórico, Geográfico de Montes Claros-IHGMC, recém-fundado tendo como Presidente Wanderlino Arruda e vice-Presidente Dário Cotrim, chegou em boa hora", para colaborar com os representantes dos órgãos competentes do Patrimônio Histórico e Cultural de Montes Claros, ajudar a cobrar dos habitantes, (o interesse a defesa e a conservação do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural) desta terra maravilhosa, “Princesa do Sertão”.
O Instituto tem muito a fazer e nos temos que cooperar.

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Mensagem N°29900
De: Waldiney Data: Sábado 1/12/2007 08:37:28
Cidade: M. Claros

Curioso: vejam como neste preciso momento se forma uma árvore de Natal nas 12 notícias mais lidas deste noticiário, na página principal. Curioso mesmo. Corra para ver!!!

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Mensagem N°29899
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Sexta 30/11/2007 22:59:08
Cidade: Montes Claros (MG)

Quantas peças a vida, sobretudo o futebol, nos prega. A necessidade de se chegar à disputa, em 2008, da Taça Libertadores da América, faz com que os torcedores do Cruzeiro tenham que torcer fervorosamente para o meu glorioso Clube Atlético Mineiro, neste domingo. E quantos de nós, atleticanos apaixonados, torceremos contra o Galo no confronto com o Palmeiras? Acho que muitos, milhares. É a eterna rivalidade mineira.

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Mensagem N°29894
De: Waldyr Senna Data: Sexta 30/11/2007
Cidade: Montes Claros/MG

Rotary, Lula e a seca

Waldyr Senna Batista

Embora com atraso considerável, a natureza está cumprindo seu papel. Chove no Norte de Minas, uma chuvinha preguiçosa, mas que não pode ser subestimada. Benza-a Deus ! Cabe agora aos pró-homens realizar o inventário dos prejuízos provocados pela estiagem e tocar a vida sem se ligar muito às promessas advindas dos altos escalões do governo.
De certo, o que se tem é que outras secas virão, cabendo aos proprietários rurais prepararem-se para os embates futuros. No de agora, os danos não foram mais desastrosos exatamente porque, nas últimas décadas em que praticamente não houve estiagem, implantou-se na região razoável infra-estrutura de convivência com esse drama. Poços tubulares, tanques, barragens, disseminação de forrageiras, uso adequado de insumos, maquinário e assistência técnica, entre outros itens, compuseram o aparato de defesa.
Em tempos não tão distantes, as estiagens no Nordeste transformavam Montes Claros em rota de retirantes, que vinham de trem ou em paus-de-arara a caminho de São Paulo. O leitor Barbosa Campos, em mensagem eletrônica a propósito do artigo da semana passada, lembra o cortejo de pessoas com panos brancos protegendo a cabeça, que se amontoavam na estação ferroviária local à espera de “passes” para seguir viagem.
Um desses retirantes, diz o leitor, em 1956 ou 1957, era uma moça chamada Lourdes, oriunda de Morro Agudo, localidade próxima ao distrito de Miralta, que, na cidade paulista de Santo André, iria conhecer outro flagelado, da seca de Pernambuco, com quem se casou, vindo a falecer em razão de complicações no primeiro parto. Seu marido, pai da criança, chamava-se Luiz Inácio, apelidado de Lula, o torneiro mecânico que se tornaria presidente da República.
Desde então muita coisa mudou no país, graças ao que as secas já não produzem aquelas levas de retirantes, até porque as populações rurais migraram em definitivo para as cidades, representando agora menos de 20% contra mais de 80% nas áreas urbanas. Montes Claros é exemplo desse êxodo, simbolizado na multiplicação de favelas. No entanto, os danos materiais continuam e alcançam proporções gigantescas, à espera de investimentos dos governos e de financiamentos bancários, sem o que as atividades rurais se inviabilizarão.
Mas há situações em que cabe também a contribuição da comunidade, com a execução de projetos relativamente simples, e de grande serventia, capazes de facilitar a convivência com a seca dos remanescentes da população rural. O Rotary Clube de Montes Claros-Norte acaba de demonstrar que isso é possível.
Com recursos que lhe mandaram três clubes que funcionam na cidade de Napoli ( Itália ), os rotarianos montes-clarenses construíram 110 cisternas, com capacidade de 20 mil litros cada uma, para captação de águas de chuva. Elas estão implantadas em pequenas propriedades dos vizinhos municípios de Glaucilândia e Guaraciama, e custaram, no total, cerca de R$ 180 mil. Na construção foi utilizada a técnica milenar de argamassa armada, de baixo custo e segurança garantida. O princípio é o de não deixar que a água que cai do céu se perca totalmente, sendo parte dela guardada para suprir o abastecimento para uso doméstico, evitando dificuldades quando do período seco. Além disso, o empreendimento promove integração, pois as ações são desenvolvidas comunitariamente, e difundem o aprendizado da técnica, que pode ser utilizada em inúmeras outras construções. Os rotarianos da Itália vão mandar mais dólares para a ampliação do programa, que usa recursos da Fundação Rotária.
Tem-se anunciado, ultimamente, que o governo federal estaria planejando a implantação de 40 mil cisternas desse tipo na região do Nordeste, o Norte de Minas incluído. Mas, ao que parece, o projeto permanece apenas na intenção. O Rotary-Norte saiu na frente, com 110 cisternas, que estão armazenando água que será utilizada ao longo da estiagem (que se espera não ocorra em 2008).

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Mensagem N°29876
De: RAPHAEL REYS Data: Quinta 29/11/2007 17:29:13
Cidade: MOC - MG  País: BR

TESOURAS E LOÇÃO DE BARBA

O mais tradicional e folclórico dos salões de barbeiro da nossa urbe foi o de Pedro Montes Claros, em 1930. Nos saudosos anos 50 o mais luxuoso era o salão Rex, da família Guedes, na rua Simeão Ribeiro. Pedro, Antonio, Deusdth e o galã Dilo. Entre os aprendizes de então Nelson, Bigode, Manoel, Genésio.
O salão Azul era na Presidente Vargas, com Geraldo, Cachangá, Antonio, usava-se Água Velva e creme Williams para barbear. Um salão na rua Doutor Santos era o Montes Claros, de Antonio Teixeira, onde Juvim, um barbeiro, dormiu embriagado com quatro bilhetes por ele não vendidos da Loteria Federal de número 40040, nos bolsos. Acordou rico no domingo e se mandou da cidade.
Na rua Melo Viana havia o salão de Horácio e Agenor, além do salão dos Macaúbas e o de Tone Ruas,que funciona até hoje na Corrêa Machado, 369.Atendiam os ferroviários e o povo dos Morrinhos. Lá, tesouras Solingen, navalhas Dois Gêmeos e cadeiras Genaro Ferrante.
Em destaque, havia o moderno salão de Nelson Cabeleireiro, que atendia políticos, músicos e carnavalescos. Cortes modelo Príncipe Danilo e topete pega moça. Dilo Pé de Anjo, um Dom Juan de subúrbio, conquistador de mal amadas, calçado de sapatos brancos executava o modelo de corte Alemão.
Uirapuru, biótipo de índio Xavante, extensa cabeleira bebia todas e era mestre na quizila. Apresentava-se como ex-combatente e chegou a receber indenização do governo federal. Já Abel, um nordestino, sempre no linho branco S 120, usava um Colt na cintura e trabalhava de frente para a porta de entrada.
Temia vindita, pois tinha deixado inimigos na sua terrinha. Teve morte trágica!
Ivo Barbeiro, na Presidente Vargas, local de encontro de caçadores, pescadores e colecionadores de armas de caça. Tinha a melhor tralha de pescaria da urbe, uma referência.
Saudosos, o elegante Nem Barbeiro, Caneca da Pioneira dos Milhões. Muito bem vestido, Claudionor, um dândi, dirigente do Sport Clube Bahia, um bom gourmet. Antonio Teixeira, que ganhou o primeiro prêmio da Federal com o número 13752, assim como Medeiros Cabeleireiro.
Outro Dom Juan era o Agenor, irmão de Totonho Barbeiro, na rua Altino de Freitas. Foi flagrado pelo marido traído. Estava com a pecadora sentada no seu colo na cadeira de barbeiro em pleno exercício do coito. Escapou fedendo!
Dos antigos oficiais barbeiros ainda entre nós, Pedro Guedes, Bigode, Sinval do tradicional Bar Hollywood, Tone Ruas, Moisés, Zezinho Macaúba, um cobra criada. Zé Barbosa, na rua Grão Mogol, que passava álcool no rosto dos frequêses inconvenientes e cantando a moda popular: quero ver você chorar!
E para não dizer que não falei dos mais antigos, Pedro Montes Claros, patriarca dos Amorins, que em 1930 tinha escarradeira de cerâmica em seu salão e colocava bola de ping-pong na boca do freguês, para melhor escanhoar a barba.
Encerrando a crônica, uma placa em um salão de barbeiro no Guanambí de 1957. Salão Elite- feitune de barba 3,00- aparume de cabelo 5,00 -dizazanga de garrucha trezentos e oitenta e zivinte.

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Mensagem N°29872
De: César Data: Quinta 29/11/2007 16:37:19
Cidade: M. Claros

Está hospitalizado o pai da moderna imprensa de M. Claros. Doutor Oswaldo Antunes - que breve estará em casa - enfrenta problemas de pressão alta. Há poucos dias, do alto dos seus oitenta anos, lançou "A Tempo", história d`O jornal de Montes Claros, cheia de recuerdos.

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Mensagem N°29871
De: Azevedo Data: Quinta 29/11/2007 16:03:11
Cidade: BH

Por um custo baixo em relação ao benefício (cerca de 3,5 milhões), a prefeitura de BH anunciou que dentro de seis meses toda a capital mineira terá internet gratuita para a população, em 95% do território. Será a primeira cidade do Brasil a distribuir livremente a internet em banda larga. Apenas 5% da área, exatamente as áreas de proteção ambiental, não terá o serviço. Atualmente o serviço já disponível na rodoviária e no prédio da prefeitura. O usuário independente terá acesso por duas horas diárias, mas bairros populares terão assegurado o serviço por tempo ilimitado. Os 20 primeiros pontos serão inaugurados até maio. Aí, eu pergunto: por um valor infinitamente mais baixo por que a prefeitura de M. Claros não segue o bom exemplo.

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Mensagem N°29868
De: José de Abreu Data: Quinta 29/11/2007 12:01:48
Cidade: Nova Lima

Evilasio, se você quiser conhecer asfalto de verdade, procure algumas das ruas e avenidas asfaltadas na administração do inesquecível Toninho Rabelo. De lá prá cá, o pavimento é de apenas uma camada fininha como você constatou na principal entrada de Montes Claros.

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Mensagem N°29862
De: Evilázio Data: Quinta 29/11/2007 08:32:05
Cidade: M. Claros

Depois de anos e meses de atraso, a duplicação da avenida Magalhães Pinto recebeu, ontem, num pequeno trecho, sua primeira camada de asfalto. Fininha, típica de rua de subúrbio.Durará quanto tempo?

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Mensagem N°29861
De: Wanda Data: Quinta 29/11/2007 08:24:29
Cidade: Moc

Uma chuva miudinha, e fria, silenciosa, que cobre de névoa a cidade, promete recompensar o zero milímetro de chuva, ontem, quando eram esperados 21mm. Erra a meteorologia, ou é mesmo má vontade da chuva, anunciada por todos os institutos de meteorologia?

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Mensagem N°29851
De: Mons. Bertolomeu Gorges Data: Quarta 28/11/2007 16:23:45
Cidade: Javí -Muquém do São Francisco/BA.

Bispo católico da greve de fome diz que Lula “enganou a mim e a toda sociedade brasileira”
E-mail: [email protected]
A população da Paróquia Santa Luzia, por meio do seu administrador Paroquial Mons.Bertolomeu Gorges, se unem ao Bispo da Diocese de Barra -Bahia, com confiança e esperança nas autoridades do Brasil, pelo menos respeitem o acordo feito durante os 11 dias de jejum passado.Agora está tudo ai de novo pra o mundo ver e saber o motivo, acordo passado não cumprido.E agora Sr.Lula e o Sr.Ministro? Mons.Bertolomeu Gorges.

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Mensagem N°29846
De: Luiz Ribeiro - Estado de Minas Data: Quarta 28/11/2007 12:20:25
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A reportagem "Ilhados sem telefone", da nossa autoria, juntamente com a repórter Karla Mendes,do Estado de Minas, foi selecionada entre as finalistas do Premio Embratel de Imprensa, na categoria nacional. A reportagem mostrou as dificuldades de moradores de pequenas comunidades da região que ainda não dispõem de telefonia fixa e despertou o interesse das empresas ema atender essas localidades, como, por exemplo, Orion, no município de Capitão Enéas. Quero aproveitar esse espaço para agradecer a contribuição do fotógrafo Renato Lopes para essa nova conquista no jornalismo nacional.

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Mensagem N°29844
De: Haroldo Lívio Data: Quarta 28/11/2007 09:56:25
Cidade: Belo Horizonte/MG

HISTORIADOR JOÃO BOTELHO NETO

Finados. O pavilhão brasileiro hasteado a meio pau, na entrada da Câmara
dos Vereadores, em São Francisco, confirmava o decreto de luto oficial de
dois dias pelo falecimento do ex-vereador João Botelho Neto, notório
pesquisador da história local e ecologista consagrado. Merecidamente
homenageado pela municipalidade e aplaudido por todas as pessoas que o
estimavam e admiravam, seu nome está imortalizado na galeria dos
beneméritos de sua cidade por ter sido guardião do patrimônio histórico e
cultural e zelador vigilante da Natureza. Cogita-se de sua indicação para
patrono do centro cultural a ser implantado no prédio do antigo Cine
Canoas, ora fechado.
João Botelho Neto, um nome que jamais será esquecido pelas gerações
sanfranciscanas, provém de tronco familiar tradicionalmente vinculado ao
amanho da gleba e ao pastoreio, no sertãozinho do Pajeú. Nasceu em
31.01.1932 e faleceu em 01.11.2007, aos 75 anos de idade, querendo viver
mais algum tempo para completar sua obra de pesquisa histórica e ver o seu
amado Rio São Francisco salvo da degradação que o ameaça. Ele era um homem
que sonhava e trabalhava pela realização de seus sonhos.
Fez seus estudos no afamado Colégio São João, de Januária, e na
Universidade de Viçosa, de onde saiu graduado técnico agrícola. Dedicou
seu talento e as energias de sua juventude ao serviço público, nada
exigindo em troca de sua dedicação. Exerceu a vereança em Brasília de
Minas e São Francisco, gratuitamente, e chefiou gabinetes de diversos
prefeitos, em seu município natal.
Sobretudo, apaixonou-se pela narrativa dos sábios naturalistas europeus
que percorreram o Norte de Minas, no século XIX, tanto que pretendia
publicar um estudo especial sobre a matéria que tanto o atraiu. Deixou
livros publicados e também uma grande saudade. Era membro do Instituto
Histórico e Geográfico de Montes Claros e secretário da Academia de
Letras, Ciências e Artes do São Francisco - ACLECIA. Casou-se, em
primeiras núpcias, com Áurea Neves de Oliveira, com quem constituiu
família. Enviuvando, contraiu matrimonio com Joanita Cunha, que chora sua
ausência. Gozava de invejável reputação de cidadão e chefe de família
exemplar, impondo-se ao respeito geral. Fundou a ONG Preservar, cujo nome
diz tudo: preservação dos bens culturais e naturais para manter viva a
memória de um povo rico em tradições. Sabe-se que o eminente historiador
Braziliano Braz registrou atos e fatos ocorridos no passado de São
Francisco. E que o pesquisador João Botelho Neto batalhou para que a
história local não caísse na vala comum do esquecimento coletivo.
Sua alma partiu para a Eternidade, no dia de todos os santos.
E seu corpo desceu ao jazigo, no dia de todos os finados.

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Mensagem N°29842
De: ale Data: Quarta 28/11/2007 09:41:53
Cidade: brasilia/DF

E-mail: [email protected]
Mensagem: bom dia, meu tio é de conceição do mato dentro, tem 81 anos e jura que existe um "hino" da cidade. Vcs conhecem? poderiam me mandar a letra? gostaria de homenagea-lo. obrigada

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Mensagem N°29838
De: Silva Data: Quarta 28/11/2007 07:52:25
Cidade: M. Claros

De terça para quarta, choveu 15 milímetros em M. Claros. Mas a seca está longe de ter ido embora.

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Mensagem N°29828
De: Bertoldo Dourado Data: Terça 27/11/2007 20:37:07
Cidade: Pouso Alegre(MG)

Lendo a mensagem 29818, da AMANS, que está recebendo verba federal e estadual, além de cestas básicas, relembro do meu tempo em que era prefeito em Itapiu no sertão de Pernambuco. Reunimos vários prefeitos do agreste pernanbucano e embarcamos para Brasília com o pires na mão, para pedir verba ao Governo do General Fiqueiredo, para socorrer o povo da nossa região que sofria com seca que castigava aqueles municípios. Chegamos lá, já havia mais de mil prefeitos da Regiaõ Nordeste, Norte de Minas, Vale do Jequitionha, etc. unimos a esta turma e fomos recebido pelo então presidente. Lembro-me bem que ele nos recebeu com uma certa desconfiança, depois que um deputado federal apresentou-lhe as nossas queixas. Para o presidente, que já não engolia mais "a indústria da seca" quem estava mesmo sofrendo uma seca danada era os bolsos dos prefeitos alí presente, que não era a primeira vez que vinha a Brasília, inclusive eu, pedir a mesma ajuda e nada era feito, depois do dinheiro liberdo para região. O dinheiro sumia nas contas de depósito das prefeituras e as cestas básicas eram guardadas para fazer política com as mesmas. Sei que ele mandou dinheiro pra todo mundo e o povo, sequer, ficou sabendo disso e muito menos das cesta básicas, que só foram distribuídas no ano seguinte que foi eleitoral. As 500 cesta que recebí me rendeu 1250 votos com mais os outros do meu reduto me levou a Assimbléia Legislativa do Estado onde também participava de uma espécie de mensalão da época. Será que tudo continua a mesma coisa?

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Mensagem N°29824
De: JOSÉ DE ABREU Data: Terça 27/11/2007 17:44:32
Cidade: Nova Lima

Sou viciado neste Mural. Acesso umas 20 a 30 vezes por dia. Por aí, vocês podem perceber que sei o que é bom e o que não é. Outra coisa, burro eu não sou. Se os danos causados pela seca montam em 225 milhões de reais e o governo, depois de muita choradeira, libera: 10 milhões (Governo Federal) mais 2 milhões (Governo Estadual), que não representam nem 10% do total necessário, estou brincando com meus conterrâneos. Aí vocês dizem: antes lamber que cuspir; dos sacos as imbiras. Não, definitivamente não. Qualquer ajuda é sem bem recebida, mas antes de tudo, o povo norte mineiro precisa de respeito, consideração. Quem vai cobrir a diferença, ou mais precisamente 213 milhões de reais, ou estes números são frutos de alucinação de algum político da região.

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Mensagem N°29823
De: PM - 30 BPM Data: Terça 27/11/2007 17:28:30
Cidade: Januária

Segundo o 1º Sgt PM Barbosa, Comandante da Fração PM de Montalvânia MG, de 25 para 26 de novembro de 2007, caiu uma forte chuva na cidade de Montalvânia e arredores.A chuva provocou um grande buraco na pista da BR135, cerca de dez quilômetros após a cidade de Montalvânia, sentido ao Distrito de Pitarana.A rodovia está interditada nos dois sentidos. (...)choveu no período 220 milímetros, o equivalente a um mês normal de precipitações. Uma barragem se rompeu, causando a cratera de aproximadamente cinco metros de profundidade, que interditou a pista. O local está alagado. Não há previsão para início das obras de conserto da via. (...)Assessoria de Comunicação Organizacional do 30º BPM

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Mensagem N°29821
De: Luiz Data: Terça 27/11/2007 17:20:36
Cidade: Moc

Hoje à tarde, 1h15m, o tempo "fechou" severamente em Montes Claros. Mas a chuva que caiu (até agora) não passou de 8 milímetros, na região central da cidade. Esperemos.

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Mensagem N°29810
De: Aristides Data: Terça 27/11/2007 08:11:08
Cidade: M. Claros

Não choveu praticamente nada em M. Claros, desde que "a seca acabou". Não acabou. As suas consequências avançarão por muito tempo. Mas, quem vê M. Claros por cima, vê o verde, antes esturricado, ressurgir com uma força que impressiona. A fibra que a natureza deu ao sertanejo.

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Mensagem N°29793
De: Martins Data: Segunda 26/11/2007 11:31:34
Cidade: Montes Claros

(280x) 26/11/07 - 10h05 - PM atua e reprime som alto em festa no bairro Edgar Pereira; S-10 barulhenta também é "desarmada"

"Desarmada" - é esta a exata expressão. Estes carros que transportam uma usina de barulho são um revólver 38 apontado para as nossas cabeças. Parabéns para a PM. Pelo amor de Deus, ampliem este trabalho, pois ninguém suporta mais tanto barulho na cidade!!!!

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Mensagem N°29792
De: Roseli Data: Segunda 26/11/2007 10:18:15
Cidade: Moc

Aconteceu algum acidente grave ou é alguma apresentação do corpo de bombeiros em Moc? Pergunto porque daqui do meu prédio vejo passar oito viaturas com as cirenes ligadas indo em direção ao hospital Horoldo Tourinho.... como as coisas andam tão loucas, já ficamos apreensivos ao som de ambulâncias...

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Mensagem N°29789
De: marcos pereira Data: Segunda 26/11/2007 09:35:24
Cidade: montes claros  País: brasil

é inadmissível a venda casada de produtos, o Banco do Brasil após comprar a folha de pagamento por mais de 1 bilhão de reais, obriga o castigado servidor público a assinar contrato de adesão, obrigando-o, sob pena de não receber os vencimentos, a contatar serviços como cartão de crédito e cheque especial cobrando uma taxa de cerca de R$ 25,00, enquanto isso o procon os demais órgãos que deveraim zelar pelos direitos dos consumidores permanecem inertes, eh Brasil que não muda.

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Mensagem N°29788
De: Amando Data: Segunda 26/11/2007 09:33:32
Cidade: Moc

25/11/07 - 8h20 - Meteorologia confirma semana de chuvas em M. Claros, a começar pelos 7 milímetros deste domingo; choveu 9mm

A notícia do "Bom Dia Brasil", de hoje cedo, reproduziu as informações (esta, aí de cima) que ontem li no montesclaros.com, bem cedo. Notei também que a meteorologia anunciou 7 milímetros no domingo e choveu exatamente 7 milímetros. Parabéns para todos.

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Mensagem N°29786
De: José Fernando Data: Segunda 26/11/2007 09:15:45
Cidade: M. Claros

Os vereadores de M. Claros continuam distribuindo dezenas, centenas de títulos e homenagens por qualquer motivo, e até por motivo nenhum, como se vivêssemos no melhor dos mundos. Quando acordarão para a realidade ? O pior é que a população paga tudo, centavo por centavo, enquanto sofre outros assaltos pelas ruas.

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Mensagem N°29784
De: Web Outros Data: Segunda 26/11/2007 08:45:11
Cidade: Belo Horizonte/MG

A capital em que a paz pontifica

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

O que mais encanta os turistas que vão a Santiago é o ambiente de ordem e tranqüilidade que ali se respira. Pode- se transitar sem temor pelas ruas, não há a sensação sombria de possíveis balas perdidas, de espectros disparando armas de detrás das árvores e nas esquinas.
Depois de tudo que ocorreu, e não foi pouco em termos de violência, os fantasmas vingativos estão desaparecidos. A truculência, a tortura e a traição são registros passados, que se confia não mais voltem.
Os quartéis, com seus generais, que fizeram movimentos e deram golpes, estão silenciosos. Sua função é manter a ordem e assegurar que os chilenos gozem da alegria de viver, de liberdade, de trabalhar conscientemente para o bem coletivo e a felicidade de cada cidadão.
O jornalista Paulo Narciso, que por lá esteve, trouxe a melhor das recordações, mercê desse clima de paz, compreensão e solidariedade. As vias públicas são pacíficas e as pessoas se sentem bem nelas.
Carmen Netto (e não a artista plástica Helena Netto) trouxe a mesma impressão, após os primeiros contatos com a capital andina. Santiago lhe pareceu encantadora, com suas avenidas e largas ruas, limpas, arborizadas, parques e jardins, prédios imponentes. As imagens de hoje lhe evocaram as de ontem: o palácio em que se suicidou Allende, a ditadura de Pinochet, os desaparecidos, os fuzilados no Estádio Nacional, a catedral a Santiago, o apóstolo, e à Virgem del Carmen.
Em resumo: Santiago é uma cidade onde nos sentimos em casa. Povo bonito, civilizado, e que pode andar pelas ruas à noite, sem medo, tal a segurança. Tal o respeito que os cidadãos têm entre si e aos visitantes.
Quando Neruda, que ainda não era Neruda, lá chegou, em março de 1921, para ingressar na Universidade, a cidade não tinha mais de quinhentos mil habitantes. O poeta mesmo a descreveu: cheirava a gás e a café. Milhares de casas estavam ocupadas por gente desconhecida e por percevejos. O transporte urbano era em pequenos e desconjuntados bondes, que se moviam dolorosamente, com muito ruído de ferros e campainhas.
Carmen Netto, da Rua Quinze, atual presidente Vargas, é da família Dias, mudou-se para Belo Horizonte, professora aposentada. Escreve com esplêndida espontaneidade, como demonstra em suas cartas de Santiago, como se poderia alcunhar suas memórias. Perto da capital em que Neruda viveu, hoje percorrida por gentes de todo o mundo, sente uma certa nostalgia, como sentiria das paisagens de sua cidade natal, tão próximas ao coração.
Há uma linha de aproximação, quando não de união, entre as pessoas em diferentes épocas, em situações diversas, em lugares distintos. Parece estabelecer-se um liame misterioso. Sinto-me, lendo estas reminiscências tão doces, novamente em Montevidéu, falando a mesma língua, - a amável comunicação, engrandecendo o espírito de solidariedade, que tanto falta em nossos dias.
Na rua Maruri, 513, Neruda escreveu seu primeiro livro. Redigia de dois a cinco poemas por dia. Ao pôr-do-sol, assistia ao magnífico espetáculo diário da natureza, que não perdia por motivo algum.
O livro recebeu o título de “Os crepúsculos de Maruri”. Ao longo de sua agitada vida, jamais alguém lhe perguntou o que significava Maruri. Mesmo entre os residentes na capital chilena, poucos sabiam que se tratava de uma humilde via pública, visitada diariamente pelos crepúsculos mais extraordinários da terra.
Havia poesia em Santiago, porque ela estava no coração e no espírito dos que faziam versos ou dos que, não fazendo versos, traziam-nos dentro de si mesmos.

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Mensagem N°29782
De: Soares Data: Segunda 26/11/2007 07:57:24
Cidade: M. Claros

"Estas minhas noruegas". Era assim que o escritor Darcy Ribeiro, mais que o político e mais que o antropólogo, se referia a Montes Claros quando aqui vinha, de quando em vez, e encontrava a cidade como hoje está: debaixo de um manto de névoas. Os "montes claros" transformavam-se então em miragens da Noruega escarpada e eternamente nevoenta. Depois de sete meses de seca brutal, o rebuço branco a tudo cobre, multiplicando silhuetas de serras, de prédios, de árvores. A chuva, até aqui, é mínima - 9 milímetros até a manhã de domingo e 7 até agora. Mas, o sertão está bonito,em festa com a natureza, debaixo do rebuço que mais gosta, pedindo a Noite de Natal que virá precisamente em um mês. "Estas minhas noruegas....". Saudades de Darcy.

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Mensagem N°29765
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 24/11/2007
Cidade: Montes Claros/MG

Mi-carême dos anos 26

Ruth Tupinambá Graça

Foi numa noite de Mi-carême num sábado da Aleluia.
O antigo Cine Montes Claros’, apenas um galpão enorme, sem forro, de piso cimentado.
Naquela noite, entretanto, ele estava bonito na sua estrutura grotesca, ornamentado com máscaras de Pierrôs e Colombinas, serpentinas multicores, que lhe davam um aspecto alegre e festivo. A fina flor da sociedade montes-clarense se divertia ao som alegre e contagioso das músicas carnavalescas.
O lança-perfume, que ainda não fora proibido, tomava o ambiente excitante e com cheiro de pecado... e até mesmo o jovem delegado; Dr. Marcelo Burlamarque, muito educado e bonitão, (recém-chegado de Belo Horizonte) e que já conquistara a simpatia da cidade e os corações das sertanejas, se esquecera, um pouco, a severidade da sua profissão e também puxava o cordão ..
Lá pela madrugada, quando os galos anunciavam o alvorecer, a festa acabou.
Os foliões saíam apressadamente, aglomerando-se impacientes na calçada.
Inesperadamente, para espanto de todos, surge, montado num cavalo fogoso um "vaqueiro" com roupas e chapéu de couro, o rosto oculto por uma tinta preta; parecia realmente um negro retinto.
O cavalo empinou, levantando as patas dianteiras, como se fosse saltar, e o cavaleiro disparou o revolver à queima-roupa, em cima das pessoas que saíam da festa.
Foi terrível e assustador. Naquela hora trágica, estabeleceu-se o pânico entre os presentes, enquanto uma segunda descarga provocava correrias inconscientes, pelas ruas adjacentes, numa confusão justificável.
Aproveitando tumulto o criminoso fugiu, em disparada, sem que a polícia lhe pusesse as mãos, escapando assim do flagrante e da prisão.
Mas todos o reconheceram, apesar do disfarce. Era Chico Dominguinhos, protegido pelos coronéis daquela época, e infelizmente um montes-clarense da nossa sociedade, mau caráter, conhecido de todos, célebre pela valentia, arruaças noturnas e desordens na cidade.
Era o valentão que intimidava e batia nas prostitutas; nos cabarés, humilhava e zombava dos mais fracos.
Tinha as “costas quentes”, acobertado pelos coronéis, recompensa pelos serviços prestados como pistoleiro.
Infelizmente nossa cidade era, naquela época dominada pelo coronelismo, que usava e abusava do prestígio político, cometendo, muitas vezes, grandes injustiças e muitas perseguições.
Mas aquele vaqueiro disfarçado queria acertar numa só pessoa e o conseguiu.
Cessado o tiroteio, na rua semideserta, verifico-se que havia um corpo na calçada. Era do jovem delegado atingido no peito, envolto em uma onda de sangue."
Por uma pequena rixa, o célebre bandido tirou a vida do delegado, que, na sua ingenuidade, sonhou por ordem e justiça na nossa cidade. Era honesto e corajoso. Seu pecado foi desacatar os "mandatos" dos coronéis.
Dias antes, durante uma busca noturna na periferia da cidade, ele desarmou o "pistoleiro" assassino, proibindo, de modo geral, o uso de armas sem porte.
Fato simples e natural numa cidade civilizada. Isto fora o bastante para enfurecer o “valentão”, {que se sentiu ofendido} jurando matá-lo, e o fez naquela noite trágica do Mi-carême.
Foi um final infeliz para a carreira promissora do jovem bacharel, que chegara a Montes Claros, cheio de esperanças, e uma nódoa feia, que durante muitos anos, manchou o nome da nossa cidade.
O criminoso ficou foragido durante algum tempo. Anos depois, voltou e andava tranqüilamente pelas ruas.
Deve ter sido julgado simbolicamente, saindo livre, num `júri muito especial".

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Mensagem N°29759
De: José Márcio Rodrigues Data: Sexta 23/11/2007 20:29:13
Cidade: Curitiba, PR

Acabo de ver no Jornal Nacional da Rede Globo o assalto contra os ônibus de Montes Claros que saíam para fazer compras em Goiânia. O telejornal deu bastante destaque ao caso e a apresentadora Fátima Bernardes terminou a leitura da notícia balançando negativamente a cabeça. Segundo o jornal, ou os ladrões empurraram o ônibus contra o despenhadeiro de 12 metros, ou o lançaram usando os motores. O fato é que a insegurança generalizada em Montes Claros vai atravessando fronteiras e derrubando com a imagem, já afetada, da cidade. O que dizem os nossos governantes ? Estão conformados ? Talvez, esteja até satisfeitos. Na minha opinião, o que acontece aí é, em grande parte, consequência da ação populista dos políticos décadas atrás. Agora, chegou a conta, que promete continuar chegando. Até quando ???

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Mensagem N°29757
De: Riva Data: Sexta 23/11/2007 19:00:13
Cidade: Brasília DF

A galopante onda de violência em M. Claros extrapola as fronteiras de Minas. Hoje, alguns dos sites de jornalismo mais importantes do Brasil tiveram como manchete principal a notícia do assalto ao ônibus, na saída da cidade. Vamos, M. Claros, saia desta!!!

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Mensagem N°29753
De: Waldyr Senna Data: Sexta 23/11/2007
Cidade: Montes Claros/MG

Chuva, o melhor remédio

Waldyr Senna Batista

Não tendo assumido a tempo posição incisiva na questão da seca que assola o Norte de Minas, o governador Aécio Neves deixou escapar a oportunidade de mostrar que a região é a prioridade de seu governo, como sempre apregoou. Ao longo de todo o período, as poucas medidas adotadas pelo Estado foram tímidas e deixadas a cargo de setores subalternos, sem que o governador tenha se pronunciado.
Diante do vazio produzido, sob sol causticante, quem acabou marcando pontos foi o prefeito de Montes Claros, Athos Avelino, que fez exatamente o que se esperava do governador: arregimentou secretários, prefeitos, deputados, dirigentes classistas e chefes de repartições do próprio governo estadual, conduzindo-os ao gabinete do vice-presidente da república, a quem levaram o desesperado pedido de socorro. E o bom José Alencar, conhecedor do problema por ser ele próprio uma das vítimas, na condição de produtor rural na área, mesmo convalescente de mais uma cirurgia, mostrou sua agilidade de empresário levando todo o grupo ao gabinete de quem de fato tem poder de decisão, o presidente Lula da Silva.
A representação parlamentar da região também apareceu mal na foto, seguindo o estranho silêncio do governador. Que se saiba ninguém se moveu ao longo dos nove meses em que a seca fazia estragos. Nem os deputados genuinamente norte-mineiros e muito menos os indefectíveis pára-quedistas. Alguns se fizeram presentes na visita ao gabinete presidencial, o que foi positivo, pois serviu quando nada para mostrar coesão no momento de grave crise.
Mas tudo isso aconteceu com grande atraso, se comparado ao comportamento de políticos do estado do Maranhão, onde não chove há quatro meses (o regime de chuvas lá começa em junho). Noticiário da televisão mostrou que eles já se movimentam na esfera federal, antes que as coisas se compliquem. Aqui, foram quase dez meses sem chuva, e praticamente ninguém se deu conta de que era preciso fazer alguma coisa.
Acionado, o presidente da República mandou fazer, dando ordens para que alguns de seus ministros promovessem reunião de emergência para encaminhar as soluções reivindicadas pelos visitantes. E todos saíram felizes e satisfeitos, dando entrevistas, distribuindo releases para a imprensa e pronunciando discursos como se tudo estivesse solucionado. Talvez esquecidos de que, no serviço público, as ordens dadas na ponta superior levam uma eternidade para chegar à ponta inferior – quando chega. Por sinal, a reunião que seria realizada em 24 horas já ficou para a próxima semana, porque não houve como arrebanhar tanta gente que compõe os ministérios a serem chamados.
A máquina dos governos, em todos os níveis, é pesada, morosa e complicada, o que chegou a ser comentado durante a vilegeatura dos políticos norte-mineiros em Brasília. Foi citado caso ocorrido com verba de emergência aprovada no início deste ano para reparar prejuízos provocados pelas chuvas em outra região de Minas Gerais. A verba, de R$ 20 milhões, constou de medida provisória editada em abril, mas, até hoje, das vinte cidades beneficiadas, somente Maravilhas e São Domingos do Prata conseguiram vencer a barreira burocrática para receber R$ 400 mil.
Espera-se que agora as coisas sejam diferentes, até porque as medidas emergenciais em estudo, em sua maioria, referem-se a prorrogação de dívidas, concessão de financiamentos e abertura de novas linhas de crédito, quase todas na alçada do Banco central. Mesmo assim, os efeitos da visita ao presidente da República e ao seu vice demandarão tempo considerável. Como começou a chover na região na tarde-noite de quinta-feira, é provável que nas próximas semanas a crise esteja em grande parte esquecida. Porque, como diria o conselheiro Acácio, o melhor remédio contra a seca é chuva...

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Mensagem N°29751
De: Raphael Reys Data: Sexta 23/11/2007 14:36:32
Cidade: Montes Claros/MG  País: BR

ALFAIATES E CAVALHEIROS ELEGANTES

Nos saudosos anos 50, a nossa urbe pululava de elegantes e alfaiatarias. Mestres de ofício, tecidos de luxo, dândis, janotas e executores de moda.
O quartel general da moda masculina tinha o seu pontificado na rua Simeão Ribeiro, hoje Quarteirão do Povo. Lá a alfaiataria mais luxuosa era a de Wilson Drumond e seu contramestre Elzino do Alto São João. Vavá Alfaiate, o mais elegante, sempre de terno, colete, chapéu côco e bengala com cabo de baquelita.
O ateliê de João e seu irmão Terezo era freqüentada pelos maçons. Havia o Chagas Alfaiate que tinha como gerente o professor Edmundo Andrade, o mestre Manoel Barbosa, vindo de Januária e que trabalhou por vinte e nove anos em Bocaiúva.
Miltão, Nilo Coto, Miltinho e Rosalvo, que ao mudar-se para a Capital bateu os sapatos na plataforma de embarque da estação ferroviária, tirando o pó de Montes Claros e jurando não mais voltar. Dois meses depois foi trazido pela alma do pequi...
Existiam , ainda, o ateliê de Joaquim, um elegante mulato, ao lado do Maravilhoso Bar. Cicílio Barbosa na rua São Francisco, Benjamin Ribeiro na Camilo Prates, Antonio Gomes, na Visconde de Ouro Preto, todos no centro comercial da urbe.
Era tempo de fartura, de preços fixos, de juros calculados pela tabela Price, os amigos eram diletantes e a vida transcorria em dolce fair niente! Vivia o romantismo em ambiente de art decó!
Nas prateleiras da Casa Colombo, o tecido Maracanã, um nacional que fazia sucesso nos States. Usava-se o tropical inglês, a casimira Aurora, a Sarga, o Sargelim, o Sargelim Aurora. Linhos eram os S120, S 129, S 120 Pele de Ovo.
Os abastados usavam o Yorkshire e o super Pitex 1504. Os modelos iam do clássico aos italianos, Paletó Saco, Cintado, Dois e Três Botões, Jaquetão e o Scaraveli.
Os nossos elegantes cavalheiros eram o João Chaves, sempre impecavelmente vestido. Píndaro Figueiredo, considerado o mais luxuoso de todos, foi para Roma, na Itália, representar o Brasil entre os mais elegantes e jogar nos cassinos internacionais.
Ururaí Filpi, o Barão, os fazendeiros Dominguim Braga, Dezinho Tropical, José Costa, Marcelo Alcântara, o notável esculápio e escritor João Valle Maurício, o advogado Mourão, o comerciante Benedito Gomes eram, também, elegantes.
Como somos chiques, tínhamos uma escola de alfaiates. Uma pequena faculdade de moda masculina, administrada pelo mestre J.Pandú, chamado de O Craque da Elegância, situada na rua Presidente Vargas.
Lá, formaram-se gerações de contramestres e mestres alfaiates!
Eram tempos de sofreguidão, de boêmia, de lenços de organdi no bolso do paletó, manchado de batom vermelho carmesim, resíduos de Grant`s, de perfume Nuit de Noel, umedecidos com lança perfume Rodoro.
Nos Montes Claros modernos, temos o Jerry Zonaldo, que aqui chegaram em 1955, vindo da guerra política de Monte Azul, chamado de O Dedal de Ouro, e o seu contra mestre Baltazar, com ateliê na rua Simeão Ribeiro. Elzino Alfaiate, atende hoje no Alto São João, onde mora há cinqüenta e cinco anos, desde que o caminhão pau de arara, que o trouxe do nordeste, quebrou o eixo.
Lá onde o eixo quebrou, Elzino ficou! Nós somos bregas, da roça, mas somos chiques, nós temos história...



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Mensagem N°29742
De: Marcelo Costa Data: Sexta 23/11/2007 10:06:35
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

É alarmante a situação do município de Januária, na quarta-feira a cemig interrompeu o fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento para diversos prédios públicos, dentre os quais o da prefeitura, ontem faltou comida para os pacientes internados no hospital municipal, para agravar o quadro os médicos que atendem na cidade se recusam em atender diversos pacientes, que só conseguem atendimento com a chegada da Polícia Militar.

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Mensagem N°29740
De: Web Outros Data: Sexta 23/11/2007 09:51:32
Cidade: Belo Horizonte/MG

1930, uma revolução sem tiros?

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

Hélio Silva, entrevistado por Paulo Narciso, há bom número de anos, disse que a Revolução de 1930 nasceu em Minas, com o tiroteio numa praça, em 6 de fevereiro, em Montes Claros. Sem conhecer a opinião do historiador, sempre achei o mesmo. Ainda que contribuísse para o movimento o assassinato de João Pessoa, em Recife, o 6 de fevereiro consolidou a idéia com mortos e feridos.
Há idéia firme de que revolução só se faz com sangue. Sem cadáveres, ela não se processa. Nos escritos políticos do século XIX, a palavra “revolução”, quando empregada sozinha, se referia à revolução política.
É por isso que a idéia de revolução evoca geralmente nos espíritos a de violência, quando os sistemas não se mostrem tão flexíveis que sejam quando capazes de mudanças fundamentais por meio da legalidade. A ilegalidade comumente exige o uso da força.
Em moderna visão, todavia, não se enquadra a idéia de revolução com a insurreição política e conseqüente concepção de violência, e os fatos aí o demonstram nos Estados modernos. E há os golpes, que são a substituição de um sistema por outro, de um grupo por outro, quase sempre solertemente e sem derramamento de sangue.
A respeito, acaba de ser publicado “Soldados da Pátria”. Trata-se de extenso relato sobre o Exército brasileiro, desde o fim da Monarquia até 1937, em plena República e sob Getúlio, em seu primeiro Governo.
O autor é o pesquisador norte-americano Frank D. McCann, que se dá ao cuidado de detalhes, inclusive os nomes dos militares homenageados postumamente. Para o pesquisador, a Revolução de 1930 é a única que merece este nome no Brasil, embora tenha sido uma revolução sem tiros.
McCann acha que a desintegração do comando militar resultou na facilidade com que Getúlio chegou ao poder. Acha que o grande articulador foi, não um general, mas um tenente-coronel, Pedro Aurélio e Góes Monteiro. A partir de então, ela estará presente em todos os momentos importantes da vida brasileira, não só em termos de Exército.
Outro militar, que não se distinguiu como estrategista político, mas por fiel cumpridor de ordens, foi Dutra, que chegou a ministro da Guerra (denominação e o titular do Ministério, hoje do Exército) e conseguiu eleger-se presidente da República, após a deposição de Vargas.
Para o autor norte-americano, Góes Monteiro e Dutra deram sorte em momentos decisivos. Estavam no lugar certo, na hora certa, e o mais importante, ao lado de amigos certos, e não perderam a oportunidade, como definiu o escritor Ivan Soter.
As coisas, porém, não se passaram assim tão simplesmente. Vencedora a chapa oficial de Washington Luís à sua sucessão, com Júlio Prestes, governador de São Paulo à testa, os candidatos derrotados, Getúlio Vargas e João Pessoa, a presidente e vice, alegaram fraude, e se começou a articular o impedimento da posse e a derrubada de Washington Luís.
Lindolfo Collor, deputado gaúcho, teve papel importante numa fase, buscando atrair a cúpula militar para a revolução. O general Tasso Fragoso, que fora chefe do Estado-Maior, confessou (ver Hélio Silva: “1940-A revolução traída”); “Se... em vez de um mero levante militar, como os que já vimos nos últimos tempos, sobreviver uma revolução em todo o país, só posso assegurar que não ficarei neutro, mas tomarei a atitude que o meu patriotismo me indicar”.
A deflagração da revolução foi adiada três vezes pelo menos. Finalmente, ocorreu em 3 de outubro. As notícias dos combates constituíram uma surpresa para a oficialidade no Rio de Janeiro. De todo modo, pode-se dizer: se não foi uma guerra, chegou a revolução. Com mortos, feridos e prisioneiros.

*Jornalista e escritor
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Mensagem N°29734
De: Adriano Dourado Data: Sexta 23/11/2007 07:14:13
Cidade: Montes Claros

Assalto a ônibus de sacoleiros termina em grave acidente na BR 365 com cerca de 50 passageiros, o ônibus caiu em uma ribanceira e teve vários passageiros feridos gravemente, foi montado um verdadeiro hospital no local pelo SAMU, alguns feridos gravemente. Os hospitais vão ficar lotados. Após o assalto o ônibus caiu em uma ribanceira com cerca de 20 metros, uma verdadeira barbarie.

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Mensagem N°29732
De: Alfredo Data: Sexta 23/11/2007 07:05:11
Cidade: Montes Claros

Grave acidente ocorreu nessa madruada na BR 365: ladrões atiraram contra o motorista e o ônibus caiu em uma ribanceira, várias vitimas foram socorridas pelo SAMU, muitas em estado grave, haviam várias ambulâncias do samu e policia rodoviária.Os ladões roubaram todos que estavam no ônibus que seguia de Montes Claros para Goiânia para compras.

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Mensagem N°29731
De: Isamel Data: Sexta 23/11/2007 06:23:04
Cidade: Pirapora

Há notícia de um grave acidente com ônibus de M. Claros que viajava a Goiânia. Ladrões o teriam interceptado e atirado contra o motorista. O ônibus teria caído numa ribanceira, ferindo muitos. Foi nesta madrugada.

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Mensagem N°29727
De: Prece sertaneja Data: Quinta 22/11/2007 20:26:22
Cidade: Montes Claros (MG)

Cai, chuva tão esperada;
Cai, chuva transformadora;
Cai, chuva fria a terminar com esse calor insuportável;
Cai, molhando a nossa boa terra e provocando aquele cheirinho gostoso de terra molhada, que tanto adoramos;
Cai, trazendo de volta a esperança de tempos melhores;
Cai, trazendo a renovação do espírito batalhador do homem do sertão;
Cai, diminuindo o sofrimento de tantos que dependem muito das suas gotas sagradas;
Enfim, demos graças a Deus por essa dádiva!

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Mensagem N°29726
De: Luiza Data: Quinta 22/11/2007 19:37:49
Cidade: Belo Horizonte

Sou proprietária de uma micro empresa. O Super Simples tanto falado pelo Lula como uma grande maravilha se tornou um pesadelo. O meu imposto aumentou três vezes mais. Como é que pode?

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Mensagem N°29721
De: Genesco de Paula Data: Quinta 22/11/2007 15:41:50
Cidade: São Francisco

Uma coisa boa trás outra. Com a chuva de hoje em São Francisco corre a notícia que dois ladradores descobriram filão de ouro no Vila do Morro - Município de São Francisco,próximo ao entroncamento de Icaraí de Minas.

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Mensagem N°29720
De: FLOR DE LIMA Data: Quinta 22/11/2007 14:46:30
Cidade: MOC/MG

Moro no centro da cidade dos Montes Claros-MG...neste exato momento, lágrimas de chuva caem, serenamente do céu antes em fogo... Louvado seja Deus!!! Que seja abençoada e duradoura esta chuva.

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Mensagem N°29718
De: Josefa Data: Quinta 22/11/2007 12:21:24
Cidade: M. Claros

Na propaganda, o Super-Simples seria a redenção do pequeno comércio. Na realidade, transformou-se num pesadelo, presente dos parlamantares. O comércio de M. Claros, que é o maior do norte de Minas, está gemendo. Geme junto todo o Norte de Minas diante de tributos cada vez mais perversos e escorchantes. E, além da queda, o duro coice: a seca devasta o que a carga tributária absurda arrasou.

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Mensagem N°29714
De: João Silveira Data: Quinta 22/11/2007 09:41:05
Cidade: Jaíba

Não é apenas a seca que arrasa os campos no Norte de Minas. Tem a política dos juros imensos, pior do que muitas secas juntas. Tem a favelização das cidades, para onde estão migrando as populações rurais. Por último, tem as "bolsas-tudo", criadas pelos governos. Ninguém mais quer trabalhar no campo. Incrível, mas aconteceu: pessoas da roça estão indo às cidades comprar mantimentos.

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Mensagem N°29710
De: Vinicius Data: Quinta 22/11/2007 08:36:40
Cidade: Moc

Corrijo a informação de que choveu muito em Francisco Sá. Choveu, em pontos isolados da área rural. Na cidade mesmo, não choveu nada. Está todo mundo olhando para o céu, como em M. Claros, na esperança de que São Pedro abra as torneiras. A crença na ajuda que não é a do céu é praticamente nula... apesar das promessas reiteradas dos políticos de todas as cores. O sertanejo aprendeu a sofrer.

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