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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°63883
De: Maurilio Data: Sábado 20/11/2010 10:48:59
Cidade: Bocaiuva

Ontem por volta das 00:00 horas,uma carreta bi trem,congestionou a pista entre bocaiuva e montes claros,não sabe-se o que aconteceu mesmo pelo fato da carreta ter ficado em gigue zague na pista,que como todos conhecem deu um "L",teve retnção nas duas pistas sentido bocaiuva-montes claros, e um trasinto muito lento na outra pista.

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Mensagem N°63882
De: Prefeitura Data: Sábado 20/11/2010 09:57:13
Cidade: M. Claros

O prefeito Luiz Tadeu Leite concedeu entrevista coletiva à Imprensa, na tarde desta sexta-feira(...) Foi citada, ainda, a desapropriação de terreno de aproximadamente 20 mil metros quadrados para a construção de um novo cemitério, na região rural de Toledo (a 10 quilômetros do centro de Montes Claros) com toda a estrutura pronta dentro de, no máximo, seis meses. (...) Outra notícia divulgada na coletiva foi a construção de um segundo andar no antigo terminal rodoviário de Montes Claros, à Praça Raul Soares. O local abrigará entidades e conselhos e, com a medida a Prefeitura vai economizar cerca de R$ 12 mil mensais, com aluguéis.

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Mensagem N°63881
De: Zilma Neves Data: Sábado 20/11/2010 09:54:47
Cidade: Montes Claros

Alguem sabederia me dizer o que aconteceu com a criança que foi atropelada por um motoqueiro, que fugiu sem prestar socorro, ontem a tarde, em frente ao colegio do Independencia? Vi quando a PM chegou com ela no Hospital São Lucas, o quadro era gravissimo, tramatismo craniano. Gostaria de saber mais sobre o caso, pq a cena foi muito triste de uma mãe desesperada gritando pelos corredores do hospital, sendo amparada por profissionais da saude e parentes. Mais um sofrimento causado pela irresponsabilidade de muitos que insistem em tornar a nossa cidade violenta em todos os aspectos.

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Mensagem N°63880
De: Mauro Data: Sábado 20/11/2010 09:49:26
Cidade: M. Claros

O céu de M. Claros hoje veio azulzinho para a Lua Cheia de amanhã. Pela toada da meteorologia, a chuva só deve voltar mesmo a partir de segunda-feira, para mais alguns dias. Há chances, contudo, de pingos. Hoje, e amanhã.

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Mensagem N°63879
De: Souza Data: Sábado 20/11/2010 09:17:56
Cidade: M. Claros

(...) Na madrugada deste sábado, a banda no triângulo da impunidade começou a tocar por volta da meia-noite. O som estava um pouco mais baixo. (...) Porém, por volta das 3h da manhã, o barulho voltou ao nível costumeiro. Estava dormindo e acordei, mesmo morando do outro lado da avenida. Como de costume, o barulho só cessou por volta das 4h (...) Aguardamos a ação da PM do Meio Ambiente para que este local se enquadre nas leis, pois funciona sem proteção acústica.

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Mensagem N°63878
De: Augusto Vieira Data: Sábado 20/11/2010 06:13:20
Cidade: Belo Horizonte

“AMO-TE MUITO”, NOSSO CANTO CENTENÁRIO

Minha querida amiga Lola Chaves. Acabo de receber seu convite para comparecer às comemorações do centenário de “Amo-te muito. Estava de malas prontas e levaria comigo os amigos Raphael Reys e Nadim Bechara Andere, mas Célia teve um problema de saúde e não pude viajar. Já que não viajei, quero fazer, por estas linhas, uma curta excursão ao tempo. Conheci seu pai, quando menino, na agência lotérica “A Preferida”, de meu querido e saudoso avô materno, Donato Quintino. E daí, então, nunca mais deixei de gostar dele e do precioso clã dos Chaves. No dia em que o conheci ele estava com um terno cinza, gravata borboleta vermelha e sapatos marrons. Elegantíssimo e cheiroso. Curti muitas vezes os papos dele, de “seu” Mundinho Dias, de José Luiz Veloso e de João Félix com meu avô, todos sentados no hall de entrada da agência, em pequenas e bem torneadas cadeiras de madeira. No escritório de meu avô sempre ficavam um violão e uma pinguinha da boa, hábito que herdei e conservo. E vi, muitas vezes, seu pai e meu avô, lá dentro, fugindo do murmurinho, a curtir músicas. E como eram amigos! Herdei essa amizade, que se estendeu, no decorrer de nossa travessia, a você, Sidney e, muito mais, a Henrique. Com você ainda tenho a alegria de cultivá-la. Com Sidney e Henrique não mais, nesta vida. Mas nunca me esqueço dos momentos de fraterno respeito e coleguismo que compartilhamos. Tenho muita saudade de seus dois irmãos e gostaria imensamente de estar aí, nesse momento tão sublime, para homenagear também às suas memórias.
“Amo-te muito”, Lola, é nosso hino. É a música que habita o coração de toda as gentes de nossa “pequistanesa” aldeia. É a música que o país inteiro conhece e canta e, por isto, a canção que nos orgulha. Neste momento tão importante, em que celebramos o centenário dessa obra de arte de seu querido pai, imortalizado por tudo o que fez por vocês e por nós, abraço, com carinho e afeto, todos os Chaves.
Um grande beijo, minha cara amiga! Muito obrigado pelo amável convite, que já está colado no álbum das coisas que me são mais caras nesta vida.

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Mensagem N°63872
De: Geraldo Alemandro Data: Sexta 19/11/2010 19:03:17
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Infraestrutura de aeroporto no Brasil é "desastre crescente", diz associação de companhias aéreas - A respeito da notícia da carente infraestrutura dos aeroportos brasileiros reitero: 1) O aeroporto de Montes Claros, apesar de receber aeronaves como o Boeing 737-700 e Airbus A319 (os mais comuns na GOL e TAM), não tem equipamentos suficientes para operar em condições de chuva e neblina, de baixa visibilidade, conforme relatos de um piloto da GOL em pleno vôo. Isso é realmente preocupante para a segurança dos usuários deste aeroporto. 2) O aeroporto internacional de CONFINS possui tais equipamentos, contudo, em caso de cancelamento de vôos, indispõe de salas para acolhimento de passageiros idosos, crianças, portadores de necessidades especiais. Fica o alerta a população que depende do transporte aéreo e das autoridades competentes.

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Mensagem N°63865
De: Fátima Data: Sexta 19/11/2010 16:38:14
Cidade: Montes Claros

Parabéns à Polícia do Meio Ambiente. Gostaria de chamar a atenção dos dignos policiais para a nota hoje inserida no Mural - 63842. Por ela, somos informados de que o caso mais emblemático de barulho na cidade continua pendente, apesar das reiteradas promessas. A PM do Meio Ambiente não esteve lá? Não viu ou tem conhecimento? Está sendo desrespeitada? (...) Segundo moradores, o barulho da tal boate só fez aumentar desde que, pela última vez, na semana passada, a prefeitura anunciou que afinal iria exigir o cumprimento das leis. (...)

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Mensagem N°63864
De: PM de Meio Ambiente Data: Sexta 19/11/2010 15:40:02
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O comentário enviado pelo Sr. Luiz Marinho sobre o trabalho da Polícia Militar de Meio Ambiente de Montes Claros no combate à poluição sonora em nossa cidade é muito oportuno, uma vez que a 11ª Companhia PM Independente de Meio Ambiente e Trânsito está intensificando a fiscalização no sentido de coibir cada vez mais abusos praticados por aqueles que poluem o meio ambiente através de ruídos sonoros abusivos que perturbam o sossego e a tranquilidade dos cidadãos. Atualmente a Companhia possue militares capacitados no uso do decibelímetro (instrumento utilizado na aferição do som), além de um veículo que será utilizado especificamente na referida fiscalização. Lembramos que a população tem um ppel primordial nesta questão, sendo consciente sobre a utilização de aparelhos que possam produzir sons excessivos que perturbem o sossego alheio, além de denunciar tais práticas abusivas. (...)

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Mensagem N°63860
De: Celso Motta Data: Sexta 19/11/2010 14:32:25
Cidade: Montes Claros - mg  País: brasil

aconteceu há poucos minutos uma execução na rua são cristóvão esquina com a rua ateneu. tem uma multidão no local ocorrido.policiais encontram-se no local.

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Mensagem N°63857
De: Carlos Neto Data: Sexta 19/11/2010 14:14:02
Cidade: Montes Claros - mg  País: brasil

boa tarde, acaba de ser executado na rua atenel no bairro maracanã um homem na esquina da minha casa

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Mensagem N°63855
De: Raphael Reys Data: Sexta 19/11/2010 13:38:26
Cidade: Moc - Mg  País: Br

Jurãozada

Campesino aonde vai leva o mato junto. Ele pode até sair do mato, mas o mato não sai dele. Sempre apronta uma quando vai a Belo Horizonte. Andando em dupla ou mesmo participando de bando em algum buzu fretado. Quando chega à metrópole é logo notado, pois é um estranho no ninho.
Quase todo capiau dos nossos Montes Claros bistunta assistir um Cruzeiro e Atlético no Mineirão. Lá, acaba cometendo sempre uma presepada.
Carlão Alcântara, saudoso corretor de imóveis dessa terra de Figueira, bolsos abarrufados, levou o mestre de obras Roberto Lopes, cobra criada da Melo Viana, para assistirem o clássico. Terminada a partida, se desencontraram em meio à multidão deixando o estádio...
Capiau quando vai a Belô, tem que estar amarrado ao guia por uma embira! Perdido, Robertão saiu indagando de raimunda a joão, a tudo mundo: “Você viu o Carlão por aí? Aquele que freqüenta o bar do Zimbolão!”.
Por sorte, encontrou um montes-clarense já urbanizado. Pelo serviço de alto-falantes do estádio, Carlão foi localizado e o nosso Roberto pode retornar à habitual fuleiragem e ao 171 dos Morrinhos.
Noutra jurãozada, um trio de cruzeirenses: os saudosos Wanderley Fagundes e Lazinho Pimenta, acompanhados do novo carioca Odorico Mesquita. O mesmo Mineirão como cenário, o estigma da roça e o veículo estacionado do lado contrário à torcida cruzeirense. Destino projetado.
Ao encontrarem a galera azul encheram o pandú de cerveja e esgoelaram durante o jogo. Cruzeiro... Cruzeiro! Terminada a peleja, cadê achar o lugar onde deixaram estacionado o fusquinha!
Ficaram na murrinha até as quatro da matina e como só restou o carro deles no estacionamento, só então deu para retornar à Moc City, capital do Pequistão...
Já o desportista Xerife, integrava a comitiva do nosso querido Ateneu de Dona Albertina, que cedo chegou ao Mineirão e foram todos conduzidos para tomarem o desjejum.
Como havia duas filas distintas, uma para pessoas ditas normais, e outra para portadores de diabetes, chegando a vez do nosso Xerife na fila, o recepcionista fez a natural pergunta: “O senhor é diabético?”.
Imaginando tratar-se de uma gozação preconceituosa, típica das crias suburbanas da Capital de todos os mineiros, o nosso homem gol estrilou: “Qual é cara! – Que chave magra é essa! – Eu sou é Ateneu!...”.
Gente, nós não somos fácil! Só nos enfrenta quem agüenta...

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Mensagem N°63853
De: Waldyr Senna Data: Sexta 19/11/2010 13:12:34
Cidade: Montes Claros/MG

Centro de Convenções, ainda

Waldyr Senna Batista

Pode até não parecer, mas há indicações de que a construção do Centro de Convenções continua na pauta da Prefeitura, agora apelidado de Centro de Convenção para Formação e Educação Continuada dos Profissionais da Educação. A quilométrica denominação constou de edital publicado no Diário Oficial da União, de 25 de agosto, que habilitou, entre seis, as empresas Construtora Cosmos Ltda e Construtora Itamaracá Ltda para participar de concorrência pública que seria realizada no dia 15 de setembro. Ao que consta, a vencedora foi a Cosmos, que desistiu, estando o resultado em suspenso, podendo ser feita outra licitação. A mudança de nome muda quase nada no projeto, se é que se trata da mesma coisa. Indica apenas que os recursos, da ordem de R$ 6 milhões, a serem empregados na obra e já depositados na Caixa Econômica Federal, são provenientes do Ministério da Educação. Dos R$ 4 milhões liberados na administração passada, metade foi aplicada na avenida Sidney Chaves, adotada como via de acesso ao Distrito Industrial, onde se construiria o Centro de Convenções, dinheiro esse proveniente do Ministério do Turismo. A outra metade foi devolvida a Brasília, por não ter sido utilizada, o que obrigou a Prefeitura a promover gestões para a obtenção de novo suprimento, viabilizado pelo Ministério da Educação, através do programa denominado Fundeb. Certamente por isso o nome teve de ser adequado. Era objetivo da atual administração construir o Centro de Convenções nas proximidades do aeroporto ( bairro Interlagos ), compondo complexo recreativo, esportivo e cultural que estaria nos seus planos. Mas a localização teve de ser alterada, depois que emissário da CGU ( Controladoria Geral da União ) aqui esteve e foi peremptório ao afirmar que, em outro local, o Centro de Convenções não poderia contar com dinheiro do Governo federal. Essa imposição colocou em xeque a Prefeitura, pois ela não dispõe de recursos próprios para a obra, além de estar obrigada a comprovar o desembolso de dinheiro na Av. Sidney Chaves, sob pena de ter de devolver os recursos ali aplicados e que não foram suficientes para sua conclusão. Aliás, a avenida encontra-se em processo de deterioração, com os balaustres sendo comidos pela ferrugem. O terreno do Distrito Industrial, de 50 mil metros quadrados, foi doado ao município pela Fundetec, desmembrado da área de 300 mil metros quadrados, que pertenciam à empresa Eternit, que pretendia implantar no DI projeto financiado pela Sudene. Tendo desistido de seu intento, ela transferiu o terreno à Fundetec para a instalação do Parque Tecnológico, de que o Centro de Convenções seria componente importante. O imóvel foi doado ao município para que a obra pudesse receber recursos públicos. Mas, por ter o projeto se inviabilizado devido ao posicionamento da Prefeitura, o Ministério Público, que por lei é o curador do patrimônio das fundações, preparava-se para requerer a anulação da escritura de doação, quando recebeu pedido de mais prazo formulado pela Municipalidade. Em meio a esse emaranhado, o assunto ficou difícil de entender e de ser explicado em coluna jornalística. O mais curioso é a não divulgação, pela Prefeitura, das providências que ela vem adotando no sentido de retomar a proposta, que já teve até concorrência pública realizada, ela que não perde oportunidade de fazer soar os clarins publicitários em torno até de medidas que nem sempre fazem jus ao estardalhaço. No caso, isso certamente se dá devido às circunstâncias que envolveram o projeto do Centro de Convenções, com idas, vindas e sobressaltos. Um pouco de cautela é aconselhável, até que haja fato concreto a comemorar.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°63852
De: Hoje em Dia Data: Sexta 19/11/2010 11:42:33
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Montes Claros aceita feriado – O II seminário Estadual de Igualdade Racial, realizado ontem em Montes Claros, foi marcado com a polêmica que desde de 2008 gera muita discussão na cidade: o feriado municipal no dia 20 de novembro, onde somente o poder Judiciário não reconhece, sob o argumento de Montes Claros ter estourado a quantidade de feriados municipais. No ano passado, o Fórum Gonçalves Chaves funcionou normalmente, por determinação da Corregedoria de Justiça. A CDL impetrou uma ação judicial, que foi indeferida pelo mesmo TJMG, sob a alegação de que a CDL não é parte interessada no caso. Neste ano, como a data cairá no sábado, o Poder Judiciário já estará de recesso. Pela primeira vez o feriado será integralmente cumprido em Montes Claros. É que neste, os sindicatos do Comércio e dos Trabalhadores no Comércio deixaram de assinar o acordo celebrado no ano passado, onde cada comerciário recebeu a mais pelo dia trabalhado e ainda teve direito a folga em outra data. O vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Gilberto Eleutério, salienta que a entidade é totalmente contra este feriado criado por lei municipal, pois a Corregedoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais alega que Montes Claros não poderia criar mais um feriado. “O que lamentamos é que ocorre diferenciação, pois os supermercados e shoppings funcionarão normalmente, enquanto outros estabelecimentos ficarão fechados. No mês de novembro, serão três feriados, quando existe necessidade de faturar”, lamenta o dirigente. A coordenadora nacional do Fórum Integrado de Promoção de Igualdade Racial, Maria do Carmo Cacá Ferreira Silva, que atua como assessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participou do seminário em Montes Claros e avalia que existe preconceito ainda contra a raça negra, pois em 800 municípios brasileiros e oito capitais este feriado é respeitado. Ela cobra uma ação do poder público municipal para fazer prevalecer a lei e lembra que tramita no Senado Federal o projeto que cria o feriado nacional.(...)

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Mensagem N°63844
De: Estado de S. Paulo Data: Sexta 19/11/2010 08:57:19
Cidade: S. Paulo

Porteiro acusado de matar ex-ministro do TSE dá detalhes do crime - Vannildo Mendes - BRASÍLIA - Em depoimento de mais de oito horas à delegada Deborah Menezes, da 8ª DP, ao qual o Estado teve acesso, o ex-porteiro Leonardo Campos Alves, autor confesso do assassinato do ex-ministro do TSE José Guilherme Villela, morto com 73 facadas junto com a mulher e a empregada, deu detalhes que tornam incontestável a participação dele e do cúmplice Paulo Cardoso Santana no crime. Ele descreve a posição dos corpos, apetrechos usados pelas vítimas e até a "blusa azul claro de mangas compridas e calça social de cor escura" que a mulher do ex-ministro vestia.
Com realismo de romance policial, ele narrou também como, alguns meses depois do crime, começou a trocar os dólares roubados do casal Villela, depois que o dinheiro obtido com a venda das joias acabou e ele se viu pressionado pelo comparsa. O depoimento, prestado na noite de quarta-feira, segundo a delegada, é coerente com o que foi prestado nesta tarde por Santana, em Montalvânia (MG), onde está preso por outro homicídio. Santana revelou até onde jogou as facas usadas no crime, num rio perto de Montes Claros (MG). A única diferença é que revelou ter lavado as mãos e limpado os vestígios de sangue da roupa antes de sair da casa das vítimas.
Ouvido no mesmo dia de Alves, também em Montalvânia, o lavrador Neilor Teixeira da Mota, tio de Santana, contou à polícia como o sobrinho tornou-se um fanfarrão gastador e mulherengo após o crime. Pressionado pelo tio para revelar a origem do dinheiro que esbanjava em bebedeiras, drogas e programas com mulheres, ele acabou confessando o assassinato de Villela e deu detalhes sórdidos. "Quando ele (Villela) caiu no chão (Santana) começou a esfaqueá-lo com muitas facadas e quanto mais esfaqueava, mais dava vontade de esfaqueá-lo, chegando a dizer que tinha pepinado o velho todo."
Enquanto a Polícia Civil se engalfinhava em Brasília atrás de pistas falsas e prendia inocentes, Alves e Santana vendiam joias e dólares roubados do casal Villela em Montes Claros. Citado como suspeito desde o início, o ex-porteiro foi intimado duas vezes ainda na primeira fase do inquérito pela delegada Martha Vargas da 1ª DP. Ele veio a Brasília, contou uma mentira à delegada, que se deu por satisfeita, retirou seu nome do rol de suspeitos e ainda pagou suas passagens de ida e volta com dinheiro público.
Perdida, Martha recorreu aos serviços de uma vidente, que a levou a prender três inocentes, em cuja casa foi "plantada" uma prova falsa - uma chave da casa dos Villela. Mais tarde a perícia comprovou que a chave era a mesma fotografada pela polícia quando os corpos foram encontrados em 28 de agosto de 2009. Depois disso, Martha foi afastada do cargo e agora responde processo administrativo. O inquérito passou para a Coordenação de Investigação dos Crimes contra a Vida (Corvida), que apontou a arquiteta Adriana Villela, filha do casal, como única suspeita do crime.
O Ministério Público acatou o relatório da Corvida e denunciou Adriana à Justiça, que por sua vez recebeu a denúncia e estava prestes a marcar a data do julgamento, quando a prisão do ex-porteiro deu uma reviravolta no caso. Alves disse que os dois agiram sozinhos e que não há mandantes no crime. A guerra de versões aprofundou a crise na Polícia Civil.
Nesta quinta, o juiz Fábio Esteves, do Tribunal do Júri, determinou que a 8ª DP saia do caso e entregue todo o material apurado à Corvida, que passa a ser única titular do inquérito. Deborah está inconsolável e disse que vai recorrer. "Esse tipo de guerra é nociva à sociedade e à justiça", afirmou. "Tudo o que fiz foi contribuir para apurar um crime que caminhava para ficar na impunidade", explicou a delegada.

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Mensagem N°63842
De: Souza Data: Sexta 19/11/2010 08:35:14
Cidade: Montes Claros

(...) Dormimos na noite de terça, quarta e quinta. Nesta madrugada, a banda do triângulo da impunidade começou a tocar por volta das 2h e foi até às 4 da madrugada, quando parou pontualmente. (...) Às 3,30h tocou "na boate azul", que também acompanhei no prédio em que moro na avenida Mestra Fininha. A banda tocava como se estivesse na porta de meu apto. (...)

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Mensagem N°63834
De: fagundes Data: Sexta 19/11/2010 07:20:45
Cidade: MONTES CLAROS-MG  País: BRASIL

O BMG-Montes Claros (...) depois de estar perdendo por 2 sets a 0, reagiu e virou a partida, vencida no tie-break. As parciais foram 25/22, 25/22, 20/25, 18/25 e 9/15.

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Mensagem N°63829
De: Aleixo Data: Quinta 18/11/2010 21:37:35
Cidade: Montes Claros /MG

Depois de quase duas semanas submetida pelas nuvens, eis nos céus de Montes Claros a esplêndida lua, a 3 dias de ser cheia, o que acontecerá domingo. Céu estrelado, em todas as direções. Amanhã já a temperatura estará acima dos 30 graus em M. Claros.

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Mensagem N°63828
De: Janine Data: Quinta 18/11/2010 19:42:31
Cidade: Montes Claros/MG

(...) A falta de informação sobre o feriado é imensa. Liguei no Sindicato do Comércio, Sindicato dos trabalhadores do comércio, e ambos me disseram que o feriado é obrigatório para o comércio, que a abertura das lojas no sábado, pode acarretar em multas. Ja a Câmara de Dirigentes Logistas, disse que é facultativo. E então me pergunto, o que realmente devo seguir, que informação procede. Alguém, pode nos ajudar?

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Mensagem N°63827
De: Correio Braziliense Data: Quinta 18/11/2010 18:56:55
Cidade: Distrito Federal

Caso 113 Sul: depoimento do comparsa do ex-porteiro chega à 8ª DP - Mara Puljiz -
O depoimento de Paulo Cardoso Santana, sobrinho e comparsa de Leonardo Campos Alves chegou nesta quinta-feira (18/11) à 8ª Delegacia de Polícia (SIA). Paulo está preso em Montalvânia (MG) e prestou depoimento no local.
Paulo disse à polícia que ele e Leonardo chegaram à Brasília na manhã de 28 de agosto, data do crime, e ficaram em uma pracinha próxima à quadra 113, da Asa Sul, até as 19h. Logo depois, Paulo passou por trás do prédio do casal Villela, se dirigiu até o portão de serviço, que estava apenas encostado, entrou e acionou o elevador com o cotovelo.
Segundo o depoimento, sempre que precisavam tocar alguma coisa, não usavam diretamente as mãos. Assim que acionou o elevador, Leonardo também entrou no prédio e os dois subiram até o quinto andar. depois subiram até o sexto andar de escada. No local, ficaram escondidos e esperaram José Guilherme Villela chegar do trabalho.
Primeira vítima
Paulo contou que, com a cabeça coberta até a altura dos olhos, com uma espécie de touca improvisada, minutos depois a dupla começou a agir. Assim que o advogado chegou e abriu a porta da cozinha, Paulo lhe deu um empurrão forte, José Guilherme caiu no chão e desmaiou.
Nesse momento ambos foram verificar se ele estava morto. Depois disso começaram a esfaqueá-lo. Paulo não soube precisar no depoimento a quantidade de perfurações, mas afirmou que foram muitas.
Leonardo e Paulo puxaram o corpo da vítima para o lado, com a intenção de desobstruir a entrada da porta. Em seguida, Maria Carvalho Mendes Villela chegou no apartamento.
Segunda vítima
Ao abrir a porta principal, a advogada percebeu que era um assalto e ofereceu R$ 500 para os homens. A dupla achou pouco e a esfaqueou uma vez. Ferida, Maria Villela mostrou onde estavam as joias e o dinheiro, em dólar.
Após obter a informação, Paulo e Leonardo continuaram a desferir facadas na advogada até a morte. Quando iam embora, a empregada Francisca Nascimento da Silva chegou.
Terceira vítima
Francisca seguiu em direção ao alarme de segurança, mas antes de alcançá-lo Paulo mandou que ela deitasse no chão. Em seguida ele e Leonardo a esfaquearam também.
Leonardo pegou as chaves da empregada, os dois saíram do apartamento e trancaram a porta. Pegaram um ônibus para o Rodoferroviária de Brasília e por volta das 22h, entraram em um ônibus em direção para Santa Maria da Vitória (BA).
O percurso
A dupla chegou na cidade baiana às 11h, do dia seguinte. Depois foram para Cocos, também na Bahia. Já no local entraram em uma lotação clandestina e chegaram a Pitarana (MG). Depois conseguiram carona com um pastor, em um Fiat/Uno, até Montalvânia (MG). E então se separaram.
Dias depois Paulo procurou Leonardo e perguntou sobre as joias e o dinheiro. Leonardo liberou certas quantias aos poucos para o sobrinho. No montante final, Paulo recebeu aproximadamente R$ 20 mil.

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Mensagem N°63824
De: Valério Data: Quinta 18/11/2010 16:24:41
Cidade: M. Claros

Confusão em M. Claros. A prefeitura diz que será feriado no próximo sábado, "dia da consciência negra". Já o Sindicato dos Comerciários informa a quem pergunta que o trabalho será facultativo. Por acordo celebrado, as empresas que abrirem terão que dar uma folga a quem trabalhar no período imediato de 60 dias, além de pagar adicional. Sabe-se que Sindicatos Patronais entraram com recurso judicial contra o feriado, que vigora em algumas cidades e outras não. O comércio se diz muito penalizado pela quantidade de feriados. A confusão é grande, e a desinformação maior ainda.

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Mensagem N°63823
De: Estado de S. Paulo Data: Quinta 18/11/2010 16:11:27
Cidade: São Paulo

Ex-prefeito do Norte de Minas é condenado por corrupção de menores - Agência Estado - O ex-prefeito do município de Taiobeiras, no Norte de Minas, Joel da Cruz Santos, foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, pelo crime de corrupção de menores. A pena foi de dois anos e três meses de reclusão em regime semiaberto, mas cabe recurso.Segundo a denúncia do Ministério Público, quando era prefeito, em 1997, Joel pagou a garotas menores de idade para fazerem sexo com ele. A juiza responsável pelo caso condenou o réu por corrupção de menors, mas não ficou comprovado o favorecimento à prostituição pois, segundo a juíza, o ex-prefeito pagou menores para satisfazer o seu próprio interesse sexual, e não para que elas entrassem no comércio profissional do sexo.A pena foi aplicada com uma atenuante, que é o fato de o acusado ter mais de 70 anos na data da sentença, e com a agravante de ele ter cometido o crime com abuso de poder, em função do cargo público que ocupava na ocasião.Em 1997, os casos de prostituição infantil no Norte de Minas motivaram a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa. Naquela época, foram feitas várias denúncias contra o então prefeito de Taiobeiras, que exploraria sexualmente menores de idade do município.

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Mensagem N°63822
De: andre Data: Quinta 18/11/2010 15:06:45
Cidade: moc  País: brasil

Moro ha um bom tempo no bairro melo, oque mais me incomoda são os sons de carros.

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Mensagem N°63819
De: Correio Braziliense Data: Quinta 18/11/2010 14:32:31
Cidade: Distrito Federal

Tio de comparsa do crime da 113 Sul denuncia assassinato de travesti - Mara Puljiz - O tio do segundo acusado de envolvimento no crime da 113 Sul, Paulo Cardoso Santana, 23 anos, que continua preso em Montalvânia (MG), denuncia um homicídio cometido pelo comparsa do ex-porteiro preso, Leonardo Alves. Em depoimento, Neilor Teixeira da Motta, 30, afirma que Paulo matou um travesti que estaria usando uma joia da família Villela como queima de arquivo.
Neilor destacou que seu sobrinho esbanjava dinheiro, tendo chegado a comprar duas motos e demonstrado interesse em adquirir um estabelecimento comercial por R$ 11 mil. Na ocasião em que Paulo se mostrou interessado na loja, o jovem teria contado ao tio que matou um velho rico com muitas facadas e roubou dele muito dinheiro. Segundo o depoimento que Neilor prestou em Montalvânia, o sobrinho relatou que, quanto mais esfaqueava a vítima, mais vontade tinha de continuar. Paulo teria dito que o crime foi cometido com uma turma, mas não disse o nome dos participantes.
Ao longo do depoimento, Neilor, que tem uma loja no centro da cidade mineira, contou que um homossexual conhecido na cidade como Mauri aparaceu em seu comércio com um brinco de pedra “que bilhava igual a ouro”. A esposa do tio de Paulo teria, então, elogiado o acessório de Mauri, que destacou não se tratar de bijuteria, mas de uma joia comprada de Leonardo Alves - assassino confesso dos Villela e da emprega Francisca. No dia seguinte, o homossexual teria sido morto de forma brutal. Paulo, que participou do fato, também relatou o crime a seu tio, que o denunciou à polícia - o sobrinho está preso em Montalvânia.
Neilor destaca ainda uma compra de R$ 5.113 efetuada por Leonardo em sua loja, em março de 2009. Segundo o depoente, a compra foi feita à prazo, com uma entrada de R$1.609, mais seis parcelas de R$ 584. O tio de Paulo, também considerado por Leonardo como um sobrinho, destacou que o assassino confesso dos Villela tentou pagar uma das parcelas em dólares, mas não soube precisar qual delas.

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Mensagem N°63808
De: montesclaros.com Data: Quinta 18/11/2010 11:08:17
Cidade: M. Claros

Fotos das chuvas de ontem, enviadas por Eduardo Assis e pelo Corpo de Bombeiros.

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Mensagem N°63807
De: ivana Data: Quinta 18/11/2010 10:39:54
Cidade: montes claros

Foi ao encontro do pai eterno nessa manhã TIÃO (Sebastião josé da silva)filho do conhencido fazendeiro Major Benvindo de Tabocal.

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Mensagem N°63802
De: Estado de Minas Data: Quinta 18/11/2010 09:31:01
Cidade: Belo Horizonte/MG

Joias roubadas foram derretidas - Luiz Ribeiro - Praticamente todas as joias roubadas do apartamento do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela e da mulher dele, Maria Carvalho Mendes Villela, foram vendidas para um ourives em Montes Claros, Norte de Minas, e acabaram sendo derretidas. Somente foi preservada uma peça, um pingente, de menor valor, que o ex-porteiro Leonardo Campos Alves, autor confesso do crime deu de “presente” para o ourives e sugeriu ao homem, que, por sua vez, viesse a presentear a esposa com a mercadoria. A recuperação da peça é considerada de suma importância no inquérito que investiga o crime. Até agora, é a prova material do roubo ocorrido no apartamento do casal Villela, configurando o crime de latrocínio – roubo seguido de morte.
O ex-porteiro disse à polícia que vendeu as joias para o ourives Dorgival Celestino Pereira, de 43 anos, o “Chopinho”, morador de Montes Claros. O Estado de Minas teve acesso, com exclusividade, à cópia do depoimento de “Chopinho”, no qual confirma que, no fim de novembro de 2009, comprou das mãos de Leonardo certa quantidade de joias, que totalizou R$ 4 mil – o que seria bem menor do que o valor de todas as joias retiradas do apartamento em Brasília.
O ourives declarou que Leonardo havia comparecido a seu estabelecimento, no Centro de Montes Claros, anteriormente, oferecendo joias para vender. Porém, ele argumentou que jamais desconfiou que se tratasse de produto roubado. “Estou tranquilo de que não devo nada. Tenho muita coragem para trabalhar e muita fé em Deus”, disse “Chopinho”, que, alegando ser orientado por seu advogado, preferiu não fornecer detalhes sobre a maneira que Leonardo se apresentou a ele pela primeira vez. Por outro lado, falou estar disposto a contribuir com a Justiça. Ele deverá responder a processo por receptação.
No depoimento que prestou à delegada Deborah Menezes, chefe da 8ª Delegacia do DF, anteontem à noite, em Montes Claros, “Chopinho” contou que, em novembro do ano passado, quando lhe vendeu as mercadorias, Leonardo alegou que as joias pertenciam a ele e “a um amigo”. Entre outras peças que Leonardo ofereceu ao comprador, havia pingentes, anéis e pulseiras, “todos bem amassados”. Havia um pingente em forma de folha. De acordo com o depoimento, na hora da negociação, considerando que a peça era de menor valor – por ser apenas “encascalhada de ouro”, em atendimento a um pedido do ourives, Leonardo deu o pingente para “Chopinho”, a fim de que ele “pudesse presentear” a esposa.
“Chopinho” contou ainda que, desde que o negócio foi feito, Leonardo desapareceu e só teve notícia dele terça-feira, quando soube do envolvimento do ex-porteiro com o crime em Brasília. De imediato, se dispôs a colaborar com as investigações, levando os policiais a sua casa, onde foi encontrado o pingente que havia dado de presente à esposa.
PATRIMÔNIO Nos últimos dias, policiais de Brasília fizeram investigações também em Montalvânia, a fim de levantar o crescimento do patrimônio do ex-porteiro Leonardo e de seus familiares. Desde que retornou à cidade, em agosto de 2009, depois do crime, Leonardo montou um bar e uma loja de bijuterias. Além de joias, vendeu dólares em Montes Claros. Um dos compradores foi o comerciante Wellington dos Santos Veloso, o “Guga”, que, em depoimento, confessou ter recebido cerca de US$ 5 mil de Leonardo, em pagamento à compra de celulares. Guga também deverá responder a processo por crime de receptação.

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Mensagem N°63801
De: Alberto Data: Quinta 18/11/2010 09:25:21
Cidade: Montes Claros

Até onde o olhar alcança, o tempo é de chuva em M. Claros. Chuva comedida, educada. Não igual à de ontem. Aquela, sim, foi a da catarse, tão longamente buscada nos horizontes secos. Catarse que, do grego Κάθαρσις "kátharsis", os sábios assim definem, atuando em áreas tão distintas como a tragédia, a medicina, a psicanálise: "purificação", "evacuação", "purgação". Aristóteles, ele dizia que a catarse opera a purificação das almas por meio de uma descarga emocional provocada por um drama. Foi o que aconteceu, ontem, junto de nós. A chuva veio e lavou-nos, por dentro e por fora. Limpou e conduziu os miasmas, as malfeituras, principalmente a massa informe deixada pelos políticos em campanha, que abusaram de tudo, e tão longamente, bem na frente dos nossos olhos. Mas, dizia antes, todo o horizonte ao alcance é de chuva, de promessa de chuva, pois a boa amiga passou a noite com todos, dando mostras de simpatia e de comedimento, de lhaneza e certa doçura. Consulto a previsão. A previsão para hoje é de chuva pouca, mas, ontem, também era - e vieram 65 milímetros de água em rápidos 90 minutos. Dirão: tromba dágua. Direi - catarse. E, assim, vamos. ( Acordei cedo, muito cedo, e vi que uma nuvem azul turquesa trabalhava o dia que ia nascer. O dia veio, e trouxe o morro dos Dois Irmãos semi-cobertos pela névoa branca, espessa, natalina, algodoenta. Sei que dali vem as melhores promessas de chuva, mas não sei se isto ainda vale, depois que transformaram o nosso símbolo de civilização numa casca de ovo por fora, com um lago por dentro, que é o que sobrou dos dois outeiros. Um simulacro deles mesmo. A pedra nossa, a que havia no seu interior, virou cimento, foi sustentar arranha-céus pelo mundo. Assim vamos, agradecendo a chuva e a catarse que a chuva ontem trouxe, para resplender de verde as montanhas cordilheiras ao derredor. Então, o poeta que me assiste disse assim - "Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é, Mas porque a amo, e amo-a por isso, Porque quem ama nunca sabe o que ama, Nem sabe por que ama, nem o que é amar...". By)

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Mensagem N°63799
De: Hoje em Dia Data: Quinta 18/11/2010 09:05:27
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Sobrinho do ex-porteiro nega ter sido cúmplice no triplo homicídio - O presidiário Paulo Cardoso Santana, o Paulinho, nega qualquer participação no triplo assassinato cometido em 28 de agosto de 2009, em Brasília, quando morreram o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, 73 anos; sua mulher, Maria Carvalho Mendes Villela, de 69; e da empregada Francisca Nascimento da Silva, 58 anos. Paulo Cardoso foi condenado por latrocínio e deve cumprir a pena em Montalvânia, no Norte de Minas, onde é suspeito de mais um homicídio. Apenas uma ordem judicial poderá liberá-lo para ser transferido para Brasília. Ele foi apontado pelo seu “tio”, Leonardo Campos Alves, como cúmplice do triplo homicídio. Desde 14 de julho que Paulo Cardoso está preso em Montalvânia. Na manhã desta quarta-feira (17), a Polícia Civil do Distrito Federal concluiu suas investigações em Montes Claros, quando recuperou uma folha de ouro que estava com o comerciante conhecido como Chopinho. Ele informou à Polícia que pagou R$ 10 mil pelas joias trazidas por Paulinho. O outro comerciante, Guga, acusado de comprar os dólares, reconheceu que fez o negócio com Paulinho. Ambos serão indiciados como receptadores, mas não terão a prisão requerida. O delegado Aluízio Mesquita, chefe do 11º Departamento da Polícia Civil no Norte de Minas, disse que a polícia não tem qualquer denúncia anterior contra os dois, de receptação ou furto, que justifique a prisão de ambos, mas anunciou que as investigações serão aprofundadas.

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Mensagem N°63798
De: Hoje em Dia Data: Quinta 18/11/2010 09:02:59
Cidade: Belo Horizonte / Mg

"Dei a 1ª facada”, confessou porteiro de ex-ministro Villela - O ex-porteiro Leonardo Campos Alves, 44 anos, apontado pela Polícia Civil do Distrito Federal como autor do assassinato do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, de 73 anos, de sua mulher Maria Villela, de 69, e da empregada Francisca do Nascimento, de 58, contou em entrevista detalhes sobre os crimes. Alves chegou a Brasília às 13h10 desta quarta-feira (17).
Leia trechos da entrevista.
Quem matou o ex-ministro do TSE, José Guilherme Villela?
Leonardo Campos - Eu dei a primeira facada no dr. Guilherme. A princípio a gente foi só para roubar, não fomos lá para matar ninguém. Ele foi o primeiro. Encontramos ele fora do apartamento e quando ele abriu empurramos ele para dentro. A princípio, não tínhamos arma nenhuma. Pegamos a arma dentro da casa dele. Duas facas de cozinha. Maria e Francisca também estavam fora do apartamento. Eles não gritaram. Nós acertamos o dr. Villela nas costas, eu dei a primeira facada. Ele ficou inconsciente. Depois na saída o rapaz que estava comigo foi conferir se ele estava morto ou vivo e deu as outras facadas nele. A partir da hora que eu entrei no apartamento já sabia que estava fazendo coisa errada.
E quem foi a segunda vítima?
Leonardo - A esposa do dr. Villela foi a segunda. Quando ela entrou no apartamento ela não viu que ele já tinha sido atingido na cozinha. Quando ela viu ele, nós já estávamos dentro do apartamento. Não teve planejamento nenhum [para o crime]. Foi no dia que eu fui pedir emprego para ele. Pelo tratamento dele. Eu também já vinha passando por problemas. No final da tarde, ele [o comparsa, sobrinho da ex-mulher] disse para a gente fazer isso. Eu falei que o dr. Villela era uma pessoa rica, que poderia ajudar.
Quem entregou os objetos de valor?
Leonardo - Dona Maria deu R$ 500 e R$ 27 mil em joias. A gente não negociou, ela nos deu. Eu por não ter experiência em assalto e roubo não sabia negociar. Ela foi dando e nós aceitamos. Nós voltamos para Montalvânia no mesmo dia e na mesma hora, porque a família da minha ex-mulher mora lá.
O senhor fugiu para Montalvânia (MG) no dia do crime?
Leonardo - Eu não fugi. Eu vim procurar emprego e voltei no mesmo dia. Saí do apartamento e fui para a rodoviária.
Vocês trocaram de roupa? Não foram vistos por ninguém?
Leonardo - Nós não trocamos de roupa. Eu sei o acesso de sair do prédio e fui trocar a roupa na rodoviária. Eu tinha vindo para procurar trabalho. As roupas não estavam sujas de sangue.
Quando o senhor encontrou com José Villela naquele dia?
Leonardo - Pela parte da manhã eu tinha visto ele e no decorrer do dia.
O senhor ficou com alguma das joias roubadas do apartamento da família Villela?
Leonardo - O ourives comprou tudo porque eu não tinha conhecimento do que era ouro. Fiquei com o dinheiro, mas já gastei tudo.
Como a polícia chegou até o senhor?
Leonardo - Não sei como a polícia chegou até mim. Nunca falei para ninguém [sobre o crime].
Mas o senhor já havia prestado depoimento, por ser ex-funcionário do prédio?
Leonardo - Prestei depoimento duas vezes em Brasília. Não contei nada à polícia nos depoimentos. Tive medo. Fui intimado meses depois a dar dois depoimentos e vim a Brasília dar esses depoimentos. Eu estava em Montalvânia o tempo todo.
O senhor retornou ao local do crime?
Leonardo - Eu nunca mais voltei lá.Confira também
Porque o senhor resolveu confessar o crime?
Leonardo - Resolvi confessar porque ouvi a voz da minha filha que estava na delegacia.
O senhor se arrependeu?
Leonardo - Muito.
Houve mandante para o crime?
Leonardo - Não houve mandante para o crime. Esse foi o meu primeiro crime. Eu sempre fui pessoa que trabalhou e pedi indenização para o condomínio de R$ 34 mil, talvez tenha sido isso [o motivo do crime].
Como o senhor acha que será a sua vida a partir de agora?
Leonardo - Meu futuro agora é que já estou aqui e fiz isso pela primeira vez, o que eu posso fazer?
O senhor não se sentia mal por outras pessoas terem sido presas pelo crime?
Leonardo - Por morar no interior eu não sabia sobre o crime, só soube que a Adriana foi presa e a cartomante e vi a última entrevista da Adriana. Eu senti por elas. Nunca fui bandido e nem marginal, senti remorso, dor. Nunca tive contato com a Adriana.

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Mensagem N°63790
De: Maurilio Data: Quinta 18/11/2010 00:29:00
Cidade: Bocaiuva/MG

Boa noite a todos,agora por volta das 23:00 horas,uma carreta tombou na serra de bocaiuva,onde a policia rodoviaria alerta sempre no risco de acidentes,não se tem informações concretas,mas a policia ja estava no local controlando o transito que se encontrava liberado nos dois sentidos,havia muita carga na pista,mais calmaria no local.

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Mensagem N°63786
De: Folha de S. Paulo Data: Quarta 17/11/2010 23:29:46
Cidade: São Paulo

Porteiro afirma ter matado ex-ministro do TSE por medo de ser reconhecido - O ex-porteiro Leonardo Campos Alves, 44, disse nesta quarta-feira ter matado o ex-ministro do TSE José Guilherme Villela, 73; a mulher dele, Maria Carvalho, 69; e a empregada Francisca da Silva, 58, por medo de ser reconhecido após roubar o apartamento. O crime ocorreu em 2009.
Alves, que trabalhou 15 anos no prédio onde morava a família, foi apresentado pela polícia do Distrito Federal, que o prendeu em Minas Gerais na última segunda-feira (15).
Ele afirmou que sua intenção era "somente roubar". Apesar de classificar como "versão harmônica", a polícia diz que há lacunas no relato de Alves.
O ex-porteiro afirma que deixou a porta aberta depois do crime, mas a perícia afirma que estava trancada. Além disso, Alves nega que ele tenha dado as 73 facadas que a perícia identificou nos corpos. Ele diz que Adriana Villela, até então a principal suspeita do crime, não tinha boa relação com os pais. Também afirmou que já viu a neta Carolina Villela --quem encontrou os corpos-- bater na avó.
"Não tem nenhum fundamento. Carolina era o xodó dos avós", afirma o advogado de Adriana e Carolina, Rodrigo Alencastro.
No ano passado, dois homens foram presos suspeitos do crime e, depois, liberados. Desde então, o caso teve idas e vindas, incluindo o afastamento da delegada do caso por suspeita de provas plantadas e a prisão da filha do casal, Adriana Villela, sob a alegação de que ela estaria atrapalhando as investigações.
Depois disso, Adriana Villela foi denunciada pelo Ministério Público do Distrito Federal sob acusação de participação na morte dos pais, denúncia acatada pelo Tribunal do Júri de Brasília em outubro deste ano. Agora, após a última prisão, Pedro Cardoso, chefe da Polícia Civil do DF, afirma que é preciso esclarecer o eventual papel de Adriana no caso

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Mensagem N°63785
De: Estadão Data: Quarta 17/11/2010 23:16:38
Cidade: S. Paulo

Ex-porteiro assume assassinato de ex-ministro do TSE e mulher - Vannildo Mendes Brasília - Após 14 meses de versões desencontradas, com prisão de inocentes e apelo até ao serviço de cartomante, a Polícia Civil de Brasília apresentou nesta quarta-feira, 17, o que acredita ser o assassino do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Guilherme Villela, de sua mulher, Maria e da empregada do casal, Francisca Nascimento. Preso em Montalvânia (MG), Leonardo Campos Alves, de 44 anos, ex-porteiro do prédio onde vivia o casal, confessou ter cometido o triplo homicídio para roubar e também porque estaria revoltado "por ter sido destratado" pelo ex-ministro, que lhe teria negado ajuda para conseguir emprego. Os três foram mortos em 28 de agosto de 2009 com 73 facadas. Em entrevista à imprensa na sede da polícia, para onde foi trazido, Alves disse que teve um parceiro na chacina, Paulo Mota Cardoso, de 23 anos, sobrinho de sua ex-mulher, mas negou que haja um mandante. "Não agi a mando de ninguém", disse ele. "Eu estava indignado com a desfeita dele e também estava passando por vários problemas financeiros e de família. "Ele me disse que se fosse arrumar trabalho para todo desempregado do prédio, teria de abrir uma agência de emprego e me mandou embora".Apesar da "grosseria", o ex-porteiro alegou que usou violência excessiva "não por raiva, mas por medo". Segundo ele, "o plano inicial era só roubar, mas acabamos matando com medo de sermos reconhecidos". Sabedor dos hábitos da família, por ter trabalhado no prédio por 15 anos, Alves deu detalhes de como entrou no apartamento, cuja portaria estava só encostada, subiu até o sexto andar, onde vivia o casal e esperou que as vítimas chegassem, escondido atrás de uma pilastra.Crime. Pela sua descrição, o primeiro a morrer foi Villela. "Ele abriu a porta por volta das 19h e nós o empurramos com força para dentro". Pesado, o advogado teria ficado desacordado na queda. "Fechamos então a porta e pegamos duas facas na cozinha", contou. "Dei a primeira facada pelas costas, com força, depois meu colega foi conferir se ele estava vivo e demos várias golpes mais para garantir que estivesse morto", narrou.Pela narrativa, a seguir foi abatida Maria, que ainda tentou demovê-los do crime oferecendo dinheiro, joias e o que eles mais quisessem. Ele disse que recebeu US$ 27 mil, trocados por R$ 50 mil e uma certa quantidade de joias, vendida por R$ 9 mil. "Ela perguntou se eu queria mais, mas como não tenho experiência em assalto, disse que bastava", contou. "Mandei então que ela deitasse e quando ela estava no chão, meu colega deu a primeira facada, pelas costas e nós continuamos golpeando até ela morrer".Por último, chegou Francisca, que havia saído para fazer compras da casa. Ele disse que a empregada morreu por infortúnio porque quando chegou, os dois já estavam de saída. "Tivemos de matá-la também para ela não nos delatar", afirmou. "Das três, é a morte que eu mais me arrependo, fui muito azar", contou. Depois os dois retornaram para Montalvânia, a cerca de 600 quilômetros de Brasília, onde Alves foi morar após perder o emprego, em 2009, três meses antes do crime.Erros. A confissão do ex-porteiro desconcertou a Polícia Civil, que cometeu vários erros na investigação e já havia incriminado a arquiteta Adriana Villela, filha do casal, como co-autora do crime, de olho na herança do pai, dono de uma das bancas de advogados mais requisitada de Brasília. Ela nega a acusação e espera o desfecho do caso para decidir que medidas judiciais vai adotar. "Precisamos aguardar o resultado com cautela porque se eles erraram absurdamente comigo, podem estar cometendo novas injustiças", criticou.
O diretor-geral da Polícia Civil, delegado Pedro Cardoso, considerou a confissão de Alves harmônica com a posição dos corpos, a cena do crime e as provas periciais até agora produzidas, mas não descarta o envolvimento de uma terceira pessoa na triplo homicídio. Ele vai levar Alves para reconstituição do crime no imóvel e disse que, por enquanto, não vai excluir o nome de Adriana do rol de suspeitos. Embora as evidências mostrem que a polícia e o Ministério Público erraram ao denunciá-la, tecnicamente ela continua ré no processo, acusada de coautoria.Cardoso participou das buscas em Montalvânia e disse que a polícia encontrou joias roubadas e ouviu pessoas envolvidas também na troca dos dólares. A mulher do ex-porteiro confessou ter recebido de presente do marido um pingente roubado, que pertenceria à coleção de Maria. Mas para ele, o caso não está encerrado. "Demos um largo passo na investigação, mas precisamos estabelecer de forma muito criteriosa a conduta de cada um no local do crime, a participação efetiva, o proveito obtido com o produto do roubo e as motivações".O promotor Maurício Miranda, que ofereceu a denúncia contra Adriana, aceita pela justiça, pediu o afastamento do caso da delegada Débora Menezes, da 8ª DP, cujas investigações paralelas levaram à prisão do ex-porteiro. Ele quer também de fora o juiz Sandoval Barbosa, que determinou o arquivamento da denúncia contra a filha do casal. Para ele, Adriana é suspeita de envolvimento no crime porque tinha relação conflituosa com os pais por dinheiro e foram encontradas digitais dela no apartamento, indicando sua presença no dia dos homicídios.Alves contou que, desde o crime, prestou depoimento duas vezes, intimado pela delegada Martha Vargas, da 1ª DP, a primeira encarregada do caso, mas negou participação. Autora de atropelos, como seguir pistas falsas por orientação de uma vidente, Martha acabou afastada do cargo e do caso e responde a processo administrativo interno. O ex-porteiro alegou que, desde a demissão, meses antes do crime, vivia em Montalvânia, onde estaria no dia dos homicídios e ela aceitou o álibi.Só recentemente, após a prisão de um filho de Alves por porte de drogas e mais recentemente a do parceiro Paulo, acusado de um outro assassinato na região de Montes Claros, a Polícia retomou a pista abandonada. O filho de Alves fez confidências com outros presos na penitenciária da Papuda e, durante uma reportagem sobre o crime, mencionou joias que o pai vendera na cidade

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Mensagem N°63780
De: Carlucio Data: Quarta 17/11/2010 20:47:19
Cidade: Moc

Que toró caiu, heim gente? Do alto dos meus 50 anos, nunca vi nada igual aqui em minha Moc. Se não foi uma "tromba d`água"(que é formada no mar), foi um "elefante inteiro". Amanhã fatalmente veremos os seus efeitos, seus rastros...Solidariedade desde já com aqueles que necessitarem perto da gente. Foi agá-dois-ó demais...

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Mensagem N°63778
De: Cmte Bottina Data: Quarta 17/11/2010 20:33:25
Cidade: Moc

Meu Caro Alemandro da mensagem 63769, o Aeroporto de Confins de fato não tem uma estrutura adequada para o seu movimento e já beira o colapso devido ao grande movimento provocado pelo incremento daquele aeroporto, do crescimento da economia e da conseqüente oportunidade de mais pessoas viajarem de avião( hoje ele já necessita de ampliação). Nos atrasos de vôos, as condições oferecidas pelas Cias aéreas, você sabe, variam de acordo com o motivo e vai desde o fornecimento de transporte, hospedagem e alimentação quando a razão for de ordem administrativa e/ou técnica da empresa e sem nenhuma ou quase nada quando o motivo for de ordem meteorológica ou técnica de responsabilidade da infraestrutura aeroportuária e neste caso as despesas correm por conta do usuário, com exceções. Quanto às estruturas de apoio à aeronavegabilidade, cada aeroporto possui a sua e costuma ser conforme a categoria do mesmo. O dispositivo principal que ajuda nos pousos e decolagens em situações adversas – o ILS(Instrument Landing System – sistema de aproximação por instrumentos) Montes Claros, de fato, ainda não possui e Congonhas, por exemplo, em São Paulo possui o de categoria I. Em Minas Gerais, Uberlândia subiu de categoria neste quesito e Confins/BHte estava com o seu sistema em manutenção, motivo pelo qual o primeiro vôo(01/11/10) da Gol de Moc para BH acabou sendo desviado para São Paulo(Você sabia disso?). O nosso aeroporto tem dimensões privilegiadas, estrutura de segurança muito boa, instalações do terminal de passageiros muito acanhada e condições de céu excelentes se levarmos em conta o tempo que ele entra em restrições de pouso e decolagens durante a maior parte do ano. A sua apreensão durante o vôo não poderia ter sido diferente, traz transtornos, mas é seguro e costumeiramente não tem lugar para imprudências por parte dos pilotos, como aconteceu no seu vôo que eles tiveram o cuidado de retornarem ao aeroporto de origem por ser o alternativo eleito no plano de vôo em melhores condições de receber a aeronave.

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Mensagem N°63777
De: MARIANA Data: Quarta 17/11/2010 20:33:08
Cidade: Montes Claros

A chuva caiu fortemente como a muito tempo nao acontecia em MOC. A rua Dona Tiburtina no centro da cidade ficou intransitavel, algumas casas ficaram alagadas, virou um caos.

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Mensagem N°63776
De: Licio Data: Quarta 17/11/2010 19:05:31
Cidade: MOC

Chove copiosamente hj.A av sanitaria com mestra fininha vira rio na tarde hj quarta 17/11.

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Mensagem N°63773
De: Waldir Data: Quarta 17/11/2010 18:45:38
Cidade: Montes Claros/MG

Caiu 65 milímetros de chuva Ainda agora, em M.Claros. Desde às 17h50 a chuva cai forte, quando a meteorologia previa apenas cico milimetros de chuva. Quatro residências foram inundadas na Vila Campos, Morrinhos e Santa Rita I e II. O telhado de uma clínica de emagrecimento caiu no Centro da cidade.

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Mensagem N°63772
De: marcelo Data: Quarta 17/11/2010 18:11:46
Cidade: Moc M.G

agora 18:11, chove grosso aki no bairro funcionarios, nao chuva molhadeira, é arrastadeira mesmo. o corrego do rio vieira vai transbordar!

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Mensagem N°63771
De: Farley Data: Quarta 17/11/2010 18:07:42
Cidade: Moc

..mais 10 minutos com essa chuva e teremos sérios problemas....nunca vi pancada igual em moc, aqui no centro

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Mensagem N°63769
De: [email protected] Data: Quarta 17/11/2010 17:47:46
Cidade: Montes Claros

Prezado Cmte Bottina, sobre a mensagem 63716, concordo em parte. Ontem a noite a aeronave da GOL abortou várias tentativas de pouso em MOC retornando a CONFINS, devido à condições meteorológicas. Ficamos "hospedados" da pior maneira possível no Aeroporto Internacional de Confins (que não tem se quer uma sala para receber crianças e idosos nestes casos de retorno). O que mais me intriga é que o comandante falou que o aeroporto de Montes Claros é desprovido de alguns equipamentos que auxiliam pilotos em pousos em condições adversas. Gostaria que me explicasse o porque disso. Vôo muito pelo Brasil e confesso que ontem fiquei apreensivo. Atc, Geraldo

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Mensagem N°63765
De: Correio Braziliense Data: Quarta 17/11/2010 16:25:13
Cidade: Brasília DF

Assassino dos Villela detalha crime e diz que matou por "desespero e medo" -Mara Puljiz,Renato Alves, Guilherme Goulart - A nova e terceira versão para o crime da 113 Sul, ocorrido há mais de um ano, estarreceu Brasília, provocou crises na Polícia Civil do Distrito Federal e já teve 10 outras pessoas presas e liberadas por falta de provas foi contada por Leonardo Campos Alves, 44 anos, ex-porteiro do prédio cenário da barbárie. Réu confesso, cercado por um batalhão de jornalistas, ele contou sua história no prédio da Direção da polícia brasiliense, ao lado do Parque da Cidade, no começo da tarde desta quarta-feira (17/11).
Leonardo deu detalhes de como entrou no apartamento dos Villela, rendeu e esfaqueou as vítimas na companhia de outro homem, Paulo Mota Cardoso, 23 anos, preso na cadeia de Montalvânia, Norte de Minas Gerais, por causa de outro latrocínio, cometido em agosto último.
Leonardo Alves também estava em Montalvânia, até ser preso na última segunda-feira (15/11). Ele fugiu para a cidade distante cerca de 640km de Brasília um dia após participar do triplo assassinato da 113 Sul, em 28 de agosto de 2009.
O ex-porteiro afirmou hoje (17/11) que somente ele e Paulo Cardoso entraram no apartamento e mataram com 73 facadas o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, 73 anos; a mulher dele, Maria Carvalho Mendes Villela, 69, e a empregada Francisca Nascimento da Silva, 58. "A nossa ideia era só roubar, não matar", disse Leonardo Alves aos jornalistas.
Segundo o réu confesso, ele e o parceiro decidiram matar as vítimas por falta de prática e receio de serem reconhecidos por elas. "Matamos por desespero e medo. O plano era não matar ninguém", afirmou.
Na época já morando em Montalvânia, ele contou ter desembarcado na capital do país no dia do crime apenas para praticar o assalto. E deixou Brasília na mesma data. "Cheguei na sexta e saí na sexta", destacou.
Como já haviam constatado peritos da Polícia Civil, não houve arrombamento no apartamento dos Villela. "Não pegamos chave nem para entrar nem para sair do prédio", afirmou Leonardo. Ele e o comparsa entraram pela porta da cozinha, que, segundo o ex-porteiro, costumava ficar sempre aberta.

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Mensagem N°63764
De: José Prates Data: Quarta 17/11/2010 16:12:21
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Pequizeiro e pequi, presentes do cerrado

José Prates

Petrônio Bras, na mensagem 63680 no “moc.com”, começa falando em umbuzeiro e depois conta a lenda do pequi. São duas frutas que marcaram a minha infância e juventude nos montes claros, então, perdidos no alto sertão mineiro. Há, porém, tanto tempo que não vejo essas frutas, principalmente o umbu, que nem me lembro mais o seu gosto. O pequi, nem tanto, porque ano passado, duas famílias amigas enviaram-me um pacote desses caroços. Agradou-me o presente, mas, de minha casa, apenas eu e a esposa o aproveitamos. Os outros, filhos e netos, nem chegavam perto. Um dos netos tentou comer, mas, desistiu ao sentir o espinho na língua.
Quando era criança, gostava do “tempo de pequi” e saia cerrado adentro, junto com outros meninos, para apanhá-los e aproveitava para apanhar pitomba e jatobá. O pequizeiro é do mesmo tipo do sertanejo, resistente e teimoso. Cresce e frutifica apesar da hostilidade da terra e dos homens. Enfrenta as intempéries e produz seus frutos que alimentam gente e animais que correm para os pés, atraídos pelo cheiro forte da fruta madura, caindo ao chão. O pequi, como o peixe dos rios, as aves do céu, os frutos silvestres, não tem dono: ninguém o plantou; ninguém o cultivou. É obra da natureza em socorro de quem não tem o que comer na pobreza do cerrado. Dono é quem foi lá e os catou no chão, à sombra do pequizeiro, enchendo o cesto e levando pra casa. Quando o pequi começa a soltar-se dos galhos, caindo em baixo das arvores, o cerrado entra em clima de festa com dezenas, até centenas, de mulheres, homens e crianças de cesto na mão, “catando pequi”. A noticia corre e o cerrado fervilha de gente que vem de toda parte como cardume correndo pra isca.
Um pequizeiro pode produzir até mil frutos que vão amadurecendo devagar e caindo para alegria do povo e dos animais. Quem chega mais cedo, tem mais vantagem, colhendo mais frutos de um só pequizeiro. Quando está chegando o fim da safra, muitos apanhadores chegam bem cedinho, antes dos outros para garantirem o abastecimento. Usam inclusive de artifício. Na minha infância, conheci um homem, que se chamava Manoel e era mais conhecido por Manézinho de Lola; morava nos arrabaldes da cidade, pro lado do Alto de São João, acho que chegando ao aeroporto velho, não me lembro bem; vendia pequi no mercado. Diziam que ele no final da safra, para amedrontar os catadores do fruto, imitava as pegadas de uma onça nas proximidades dos pequizeiros, afugentando quem cegasse. Uma vez eu lhe perguntei se era verdade que fazia isto. Ele negou dizendo que as pegadas eram verdadeiras, de sussuarana que vivia no cerrado e ficava ali, na espreita da sua caça que fosse comer o fruto.
Além da polpa amarela do pequi, com seu sabor e aroma marcantes que agora tem uso diversificado na culinária, principalmente no norte de Minas e sudeste da Bahia, tem, também a castanha com a coloração branca e um gosto exótico que não sei a que comparar. Seu valor nutricional, segundo informações que obtive através de estudos que fiz a respeito, foi pesquisado pela bióloga Fátima Oliveira Bozza da Universidade Católica de Goiás, que chegou à conclusão de que a castanha é rica em zinco e iodo alem de conter cálcio ferro e manganês. Pelo que eu li a respeito da pesquisa, a bióloga Fátima explicou que o aproveitamento da castanha do pequi é posterior ao da polpa, significando que um e outro não são concorrentes, mas complementares. "Pode-se usar o pequi das formas tradicionais, cozinhá-lo no meio do arroz ou do frango, e depois aproveitar sua castanha”. Precisamos é de criar esse novo hábito: em vez de jogar os caroços fora, reaproveitá-los. Eu me lembro que deixávamos o caroço secar ao sol para depois abri-lo e tirar a castanha. A crença era de que evitava a gripe o que é confirmado pela pesquisa da bióloga.
Na opinião da pesquisadora, e eu como muita gente concorda, é que o maior entrave ao aproveitamento da castanha do pequi é a desinformação. "Jogamos fora um alimento de alto valor nutricional e que tem grande potencial de comercialização", afirma. Segundo ela, na Bahia os pequenos agricultores e os extrativistas já estão comercializando a castanha do pequi mas somente mas somente em feiras e outros locais de comercio informal, faltando, portanto, um aproveitamento industrial. Devagar, chega-se lá.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°63758
De: Luiz Marinho Data: Quarta 17/11/2010 11:38:00
Cidade: M.Claros (MG)

Vejo que muitos reclamam do barulho no famoso triangulo da impunidade, mas vale lembrar que estive presente este final de semana e ví a atuação da Policia do Meio Ambiente a todo momento, principalmente no Posto de Combustível. Coibindo e atuando os motoristas que transformam seus veículos em verdadeiros trios elétricos. Fiz questão de acompanhar meio de longe o trabalho dos Policiais e vêr que a presença deles deram resultado, eram dois veículos Fiat UNO com a logomarca MEIO AMBIENTE acompanhado de um veículo GOL da P.MILITAR . Espero que o resultado atraves das ações da Policia do Meio Ambiente sejam positivos, a título de sugestão porquê não atuarem também os veículos que teimam em circular com o som ligado na alturas. É o que mais tem nos finais de semana na avenida.

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Mensagem N°63753
De: Correia Data: Quarta 17/11/2010 09:51:42
Cidade: M. Claros

Bem, o tempo brumoso, com alvas nuvens se apoiando sobre os montes claros, roçando-os de leve, trazem para nós umas vésperas de Natal, ainda em novembro - portanto, antes do Advento. A fina chuvinha veio conosco pela madrugada e, ainda agora, insiste em perto de nós ficar - e é bom que persista. Pela previsão, este extraordinário bom tempo - que as TVs (oh, as Tvs!) chamam de mau tempo - pode perdurar por mais alguns dias, em Montes Claros. O friozinho também, cortejando os 20 graus, comportando-se abaixo dos insolentes 30ºC costumeiros. Que seja assim. Os ventos estes ficam pouco acima dos 10km por hora, rodopiando sobre o burgo e sobre as almas. Se apurarem os ouvidos, verão, é possível já ouvir cantigas de Natal do outro lado da serra - da "serra de lá", como ao ouvido segreda JGR, que vocês bem sabem quem é.

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Mensagem N°63752
De: Cmte Bottina Data: Quarta 17/11/2010 09:28:52
Cidade: Moc

Complementando a observação do Marcio na mensagem n.º 63741, de fato os vôos programados para ontem à noite também tiveram restrições para pouso e até decolagem. A vôo 0555 da Trip foi finalizado ontem mesmo, às 23:02, o mesmo não acontecendo com o da Gol 01070 que necessitou voltar à Belo Horizonte/Confins, pousando lá às 01:20 dessa madrugada, e assim deflagrando um grande atraso. Tudo isto porque as condições seguras de pouso não estavam garantidas e o aeroporto alternativo eleito fez o vôo retornar á Confins/BH. Por conseguinte, o vôo Gol 01071 não pode ser consumado hoje áS 5:50 para Confins/BH. Entretanto, a Gol escalou vôo alternativo de n.º 09032 que partiu de Confins/BH às 08:23 dessa manhã estando em “aprouch” nesse momento no aeroporto de Montes Claros, onde se encontram os passageiros do vôo Gol 01071 cancelado mas que partirão também no vôo alternativo da Gol 09033. Descrevo assim porque tenho o costume de visitar(e recomendo a todos) o sítio da Infraero(www.infraero.gov.br/voos) e lembro aos conterrâneos que a integridade dos passageiros, da tribulação e dos cidadãos é o que de mais importante se busca e o exemplo acima vem a confirmar isso. São as mazelas da aviação e que precisamos, a cada dia, ir se acostumando.

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Mensagem N°63749
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quarta 17/11/2010 08:37:04
Cidade: Montes Claros-MG

Além do problema insolucionável do barulho, que causa inúmeros males à saúde da população, eis que surge (ou perdura) outro ainda mais grave: a loucura do trânsito na cidade e nas estradas. A enorme quantidade de acidentes e vítimas nas estradas, notadamente neste fim de semana, mostra a necessidade urgente de se adotar medidas duras para se fazer cumprir as leis do Código Nacional de Trânsito. A falta de fiscalização deixou a situação em clima de calamidade pública. Ninguém respeita a sinalização e as regras do trânsito. É só dar uma olhada nos motoristas na cidade: ninguém mais está usando o cinto de segurança. Está um caos.

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Mensagem N°63744
De: O tempo Data: Quarta 17/11/2010 07:29:01
Cidade: Montes Claros/MG

Acusado de matar ex-ministro do TSE é preso no Norte de Minas - Brasília. A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu ontem, em Montalvânia, no Norte de Minas Gerais, o ex-zelador do prédio onde foram mortos a facadas o casal José Guilherme Villela, 73, e Maria Carvalho, 69, e a empregada da casa, Francisca da Silva, 58. Os corpos foram achados em 31 de agosto de 2009 pela neta do casal no apartamento onde o casal morava, na 113 sul, área nobre de Brasília. Segundo os investigadores, Leonardo Campos Alves confessou ter matado os três para roubar joias e dinheiro. Villela foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e advogado de Fernando Collor, ex-presidente e hoje senador. Até hoje, a principal suspeita era a filha do casal, a arquiteta Adriana Villela, denunciada e, desde outubro, ré no processo do crime. Ela sempre negou participação no assassinato. Mas a Justiça via "conflitos de família por assuntos financeiros" como possível motivação dos assassinatos. A polícia do Distrito Federal ainda não descarta uma eventual participação da arquiteta, que chegou a ser presa durante as investigações. Segundo o diretor de polícia do DF, Pedro Cardoso, Alves deu detalhes dos assassinatos e do que fez com as joias. Ele foi demitido do emprego dois anos atrás e, logo depois, mudou-se para Minas. Paulo Santana, suspeito de comprar as joias, também foi detido ontem. Ainda foi presa a mulher de Alves, cujo nome não foi divulgado. O filho do ex-zelador é apontado como suspeito e já estava detido no Distrito Federal. A polícia chegou aos novos suspeitos depois que um detento do presídio da Papuda, filho de Alves, teria contado sobre a participação do pai no caso. Ex-porteiro durante 15 anos do prédio onde o casal Villela residia, Alves teria confirmado a informação. Ele teria dito ainda que os R$ 700 mil roubados do apartamento foram divididos em Brasília com outros envolvidos, enquanto Santana teria levado as joias para vendê-las no interior de Minas Gerais. As polícias do Distrito Federal e de Minas não souberam informar se Alves foi ouvido na presença de um advogado. A reportagem não localizou a defesa do suspeito. A prisão de Alves, que trabalhou por mais de uma década como zelador do prédio cenário do crime, indica uma nova linha de apuração. A investigação foi comandada por uma delegacia que não respondia pelo caso. O Ministério Público informou que a apuração "foi feita sem a fiscalização" do promotor responsável. A chefia da polícia afirma que os investigadores receberam uma dica e a "aprofundaram".
Laudo deve ser divulgado Brasília. Os agentes da Coordenação de Investigação de Crimes contra a Vida (Corvida) - encarregada oficialmente das investigações - insistem em que Adriana Villela é a mandante do triplo assassinato e anuncia para hoje ou amanhã a divulgação de um laudo da Universidade de Brasília (UnB) que comprovaria a participação dela no crime. Segundo eles, trata-se da comprovação de que a "idade" das digitais da arquiteta encontrada no apartamento coincide com a data dos triplo assassinato. Entenda o caso José Guilherme Villela 31 de agosto de 2009. Os corpos de José Guilherme Villela, 73, Maria Carvalho Villela, 69, e da empregada Francisca da Silva, 58, são encontrados pela neta do casal no apartamento em que moravam, em Brasília. Eles foram mortos com mais de 73 facadas. Setembro de 2009. A polícia suspeita de dois homens e de alteração da cena do crime. Abril de 2010. Uma chave do apartamento é achada com suspeitos do crime. Agosto de 2010. Cinco são presos por atrapalharem as investigações, inclusive a filha do casal, Adriana, e uma vidente. Setembro de 2010. O Ministério Público do DF denuncia Adriana por assassinato. Outubro de 2010. A Justiça acata denúncia. Adriana nega participação no crime.

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Mensagem N°63741
De: Márcio Data: Terça 16/11/2010 23:31:32
Cidade: Montes Claros

Moro próximo ao aeroporto e foi possível perceber que tanto a aeronave da Gol quanto outra da Trip ficaram sobrevoando a cidade na última madrugada, aguardando o melhor momento para o pouso. Com certeza devem ter sido respeitadas as normas de segurança, mas em um dado momento até pareceu que voavam próximas em sentidos contrários. A aeronave da Trip pousou cerca de 10 minutos antes.

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Mensagem N°63733
De: Folha Online Data: Terça 16/11/2010 19:08:04
Cidade: são paulo/sp

Polícia prende ex-porteiro suspeito de envolvimento em morte ex-ministro do TSE - Fernanda Odilla - Johanna Nublat - A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu em Minas Gerais mais um suspeito de ter assassinado o casal José Guilherme Villela --ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)-- e Maria Carvalho Villela. O casal e a empregada da família, Francisca da Silva, foram mortos a facadas em agosto de 2009, no apartamento em que moravam, em Brasília.
Segundo Pedro Cardoso, chefe da Polícia Civil do DF, Leonardo Campos Alves --ex-zelador do prédio onde o casal morava-- descreveu o crime e disse o que fez com as joias roubadas. Alves, que atualmente mora em Montalvânia (MG), foi levado nesta terça-feira à cidade vizinha Montes Claros, onde estaria parte das joias.
Ainda de acordo com o chefe da polícia, o ex-zelador teria agido em conjunto com Paulo Cardoso, tido por Alves como sobrinho, mas sem parentesco. Paulo Cardoso está atualmente preso por outro crime.
O relato do ex-zelador indica que os crimes foram cometidos com o objetivo de roubar as joias e o dinheiro que o casal guardava em casa, diz o chefe da polícia.
Essa não é a primeira vez que a polícia anuncia a prisão de um suspeito das mortes. No ano passado, dois homens foram presos e, depois, liberados. Desde então, o caso teve idas e vindas, incluindo o afastamento da delegada do caso por suspeita de provas plantadas e a prisão da filha do casal, Adriana Villela, sob a alegação de que ela estaria atrapalhando as investigações.
Depois disso, Adriana Villela foi denunciada pelo Ministério Público do Distrito Federal sob acusação de participação na morte dos pais, denúncia acatada pelo Tribunal do Júri de Brasília em outubro deste ano. Agora, após a última prisão, Pedro Cardoso afirma que é preciso esclarecer o eventual papel de Adriana no caso.

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