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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 10 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83677
De: Luiz Ortiga Data: Segunda 19/11/2018 19:04:13
Cidade: Brasília/DF

Quem se encontra hospitalizado e em recuperação no HFA(Hospital das Forças Armadas) de uma ameaça de AVC é o amigo João Hiran de Paula. Felizmente, Hiran, atleta que foi, enfrentou o golpe com a força do velho atleta da Praça de Esportes e exímio jogador do "João Rebello dos "vehos" tempos. Estamos aqui fazendo nossas orações e pedindo a Deus que o Hiran recupere sua saúde rapidamente. Que os demais amigos façam o mesmo.

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Mensagem N°83676
De: Prefeitura Data: Segunda 19/11/2018 11:40:08
Cidade: Montes Claros

veja o que funciona no feriado do “dia da consciência negra” - o dia da consciência negra, comemorado nesta terça-feira, 20, em diversas cidades brasileiras, foi escolhido em alusão à data da morte de zumbi dos palmares, símbolo da luta negra contra a escravidão no brasil. através da lei municipal nº 3.897/2007 foi instituído como feriado em montes claros. assim, nesta terça, as repartições públicas municipais não terão expediente. os serviços essenciais funcionarão normalmente e alguns serviços de lazer terão funcionamento normal. o grupo tático ambiental terá esquema de plantão.
saúde - o pronto atendimento alpheu de quadros (avenida paulista, 446, bairro santo antônio i - 2211-4387/2211-4386) funcionará 24 horas, para urgência e emergência.
parques - o parque municipal milton prates irá funcionar das 6 às 21 horas. o parque sagarana, das 6 às 22 horas. e o parque das mangueiras, das 6 às 20 horas.
mercados: os mercados municipais central e sul funcionam normalmente, a partir das 7h.
coleta de lixo - a coleta de lixo será feita normalmente no feriado, em todos os bairros da cidade.
ceanorte: não funciona.

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Mensagem N°83675
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 19/11/2018 11:25:13
Cidade: Montes Claros

VADE RETRO

Aracy teve uma vida difícil. Nasceu numa família pobre, pai alcoólatra, mãe caixa de supermercado, foi aluna de escola pública suburbana e a única filha no meio de quatro irmãos, marmanjos que viviam à toa.

A dura realidade a fez perceber que sonhos de bela adormecida e príncipes encantados não se realizariam. Entendeu, menina, que só o estudo lhe daria a chance de sair daquele fado de pobreza. Após a escola, empacotava feiras no caixa da mãe, dando a ela as gorjetas recebidas para ajudar nas despesas da casa. Dedicava o tempo que sobrava às tarefas escolares e à leitura.

O empenho nos estudos a fez arranjar emprego de escriturária numa contabilidade do subúrbio. Ralava seis dias por semana, fazia horas extras e nunca tirava férias. Num dos serões, casta, caiu na lábia de um habitual galanteador, com promessas de casamento e vidinha do lar e acabou buchuda. Mãe solteira. Desabaram as quimeras e ilusões.

Aracy isolou-se, pactuou-se com a amargura. Sua vida restringiu-se a educação de Esperança, sua filha. Ela, sim, teria uma vida de sucesso, seria bem casada, lhe daria netos e orgulho. Criou a miúda com toda proteção e nos melhores colégios possíveis, sempre a alertando sobre as maldades do mundo e a lábia dos garanhões indolentes. Nada de namoro, festinhas e más companhias. A cada amizade que Esperança iniciava, era logo sabatinada sobre a origem e as intenções do pretendente.

Afora o seu diuturno trabalho contábil e a sua fiscalização a rédeas curtas da vida da filha, Aracy se dedicava orgulhosa ao seu curso de advocacia por correspondência e ao estudo do latim. No seu cotidiano, utilizava de frases latinizadas para alimentar seu ego e impressionar seus compartes contadores. Até mesmo em casa abusava da língua mãe para falar com a sua filha. Se a menina se preparava para sair, ela logo questionava:

- "Quo vadis", Esperança?

- Mãe, vou encontrar com uns colegas de escola.

- "Nota bene", o "status quo" não está mole, evite "persona non grata". Se eu te pegar "in flagrante delicto", você vai ter comigo. Ninguém vai abusar da minha filha. Você veio ao mundo para bradar: "Veni, vidi, vici!". Lembre-se, sempre: É "sine qua non" permanecer pura até o casamento!

Os anos passaram, Esperança, mesmo sobre vigília intensa, namorou, noivou e casou. Na despedida para a lua de mel, ouviu de Aracy: - Cuidado, todo o cuidado quando estiver "in natura" com ele. Se dê ao respeito. Olha o "modus operandi" que te ensinei.

A viagem de núpcias ocorreu sob uma expectativa imensa. Aracy nunca tinha ficado tanto tempo longe da filha e fez de tudo para não ligar e escarafunchar detalhes.

Na volta da sua cria, inquiriu sobre toda a viagem de núpcias, até que fez a sua derradeira pergunta:

- E aí, minha filha, "consummatum est"?

Esperança assentiu com a cabeça, levantou as pálpebras, e confidenciou com os olhos bem abertos:

- E "oeste", mamãe.

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Mensagem N°83674
De: O Tempo Data: Segunda 19/11/2018 09:30:44
Cidade: Belo Horizonte

Motorista de ônibus morre e 17 ficam feridos em acidente na BR-040 - 19/11/18 - 07h29 - O condutor de um ônibus morreu e 17 passageiros ficaram feridos na madrugada desta segunda-feira (19), por volta de 4h40, após uma colisão traseira com uma carreta na BR-040, próximo ao posto Beija Flor, em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a concessionária da rodovia, a pista foi totalmente liberada por volta de 8h50, mas continua com retenção de aproximadamente 7 km, no sentido Rio de Janeiro. Algumas vítimas foram encaminhadas para o hospital São Judas Tadeu, em Ribeirão das Neves, e outras duas, que estão em estado grave, para o hospital João XXIII, na região Centro-Sul da capital. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também participaram do resgate.

***

Estado de Minas - Motorista de ônibus morre em batida com carreta na BR-040, em Esmeraldas - Cristiane Silva - Um homem morreu e outras 16 pessoas ficaram feridas na batida entre um ônibus e uma carreta na madrugada desta segunda-feira na BR-040, em Esmeraldas, Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ônibus seguia de Montes Claros para São Paulo quando houve a colisão traseira com o veículo de carga. O motorista morreu no local e as vítimas foram socorridas por ambulâncias. Ainda segundo a PRF, a batida ocorreu no km 501, sentido Belo Horizonte. A pista precisou ser parcialmente fechada.

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Mensagem N°83673
De: Leocádio Pedro Santos Data: Domingo 18/11/2018 16:43:18
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Montes Claros, nas últimas semanas está sendo tendo seu sossego perturbado por alguns motociclistas, com motos de alta potência, fazendo um barulho ensurdecedor, "rasgando" a potência dos motores pela avenida Deputado Esteves Rodrigues e João Luiz de Almeida, perturbando pessoas em seus lares no descanso, acredito que também aos pacientes dos hospitais SANTA CASA, PRONTOSSOCOR E UNIVERSITÁRIO CLEMENTE DE FARIA. Acha que isso precisa ser visto e coibido pelas autoridades da cidade. Está demais. Tudo tem limite. Pessoas de outras cidades que nos visitam têm reclamado da situação e achando um descaso das autoridades para com a situação.

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Mensagem N°83672
De: Petrônio Braz Data: Sábado 17/11/2018 16:28:47
Cidade: Montes Claros

Inteligência e Cultura

Em bate-papo informal com alguns amigos, em Montes Claros, em um sábado de descontração, conversarmos sobre a inteligência e a cul¬tura, analisando, as vezes de forma indiscreta, algumas figuras de aparente importância que integram a vida sociocultural dessa nossa vasta região.
Levando em consideração que inteligência é tão somente aptidão para compreensão, penetração de espírito, percepção clara e fácil, enquanto a cultura é o desen¬volvimento que se dá, por cuidados assíduos às faculdades naturais, procuramos definir o alcance objetivo de reais ou simplesmente externados conhecimentos dos integrantes da chamada cúpula cultural.
No vai-e-vem da conversa foram destacados nomes de real valor, detentores de uma considerável erudição, outros simplesmente inteligentes, portanto, possuidores de capacidade para se tornarem cultos. Foram lembrados alguns dotados de inteligência com cultura de vitrine, capazes de decorar textos literários de famosos autores, para declamá-los no curso das conversas, com imponência desprovida de autenticidade, mas com capacidade para impressionar os incautos.
Os grandes sábios são simples; não carecem da necessidade exibicionista de seus reais conhecimentos. Eles os externam no momento oportuno, em uma simples frase complementar de uma conversa ou nos trabalhos literários ou científicos que publicam.
Já em casa, algum tempo depois, lembrei-me do conto “A Menina e o Velho Marujo”, de Malba Tahan. Veio-me a dedução de que são muitos os que se acham iludidos quando julgam conhecer o que efetivamente não conhecem.
Malba Tahan informa, em seu conto, que uma menina, que residia no interior do país, desejava muito conhecer o mar. Levada por sua família ao litoral, dirigiu-se a uma praia e, depois de admirar deslumbrada, por muito tempo, as vagas que se desmanchavam tranquilas em espumas sobre a areia, voltou ao hotel e, entrando na sala de visitas disse, alegre, aos que ali estavam:
─ Já conheço o mar!
Entre os circunstantes havia um velho capitão de navio, que atravessara diversos oceanos, lutando com violentas tempestades, e vira de perto o horror das procelas marítimas. Logo que a menina afirmou satisfeitíssima que conhecia o mar, o velho comandante, acariciando-a disse:
─ Eu também, menina; eu também o conheço.
Nas duas afirmativas, embora ambos conhecessem o mar, havia uma grande diferença, no sentido real de tal conhecimento. Conhecer não é apenas ver. Conhecer é ter uma ideia justa e completa do objeto de conhecimento, que somente o capitão tinha.
Preocupa-nos, hoje, a proliferação de cursos de ensino superior, de onde poderão sair profissionais despreparados para as grandes responsabilidades sociais de suas atividades. O despreparo, contudo, nasce no Ensino Fundamental, feito por muitos a toque de caixa, objetivando alcançar a faculdade. Não será, contudo, na faculdade que se efetivará o aprimoramento cultural, necessário aos embates da vida. A base tem que estar pronta, preparada desde o primeiro grau e completada no segundo. No terceiro ocorrerá tão somente a profissionalização. Muitos pro¬fissionais assim formados serão apenas conhecedores do mar, como a menina do conto.

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Mensagem N°83671
De: Afonso Data: Sábado 17/11/2018 16:10:18
Cidade: Montes Claros/MG

"Mensagem N° 83646 - De: Afonso Data: Qui 1/11/2018 15:13:25 - Cidade: BH/MG
Vim de Moc até BH na manhã de hoje, sem chuva ao longo de todo o percurso de 436 km. Mas após as 14:30 começou forte temporal aqui, com ventos e chuva fortes, raios, trovões e granizo, na região Centro Sul, e persiste até agora, às 15:10. É bem provável que teremos muitas notícias das consequências dessa tempestade nas próximas horas. Numa situação como esta, quem não se abriga em locais seguros corre muitos riscos."

Prevenção de acidentes em temporais

Como amplamente divulgado nos 2 últimos dias, em 15/11/2018 ocorreu fortíssimo temporal em Belo Horizonte, com chuvas atingindo, entre a tarde e a noite, cerca da metade do volume médio de todo o mês de novembro, principalmente nas regiões da Pampulha (103,6 mm) e Venda Nova (97,0 mm). Além dos diversos prejuízos materiais provocados pelos alagamentos e inundações na região da Avenida Vilarinho/Venda Nova, pelo menos 4 pessoas perderam suas vidas tragicamente, por afogamento, consternando o Brasil.
Como os especialistas explicam, a impermeabilização dos vales dos córregos, para que se transformem em avenidas asfaltadas, faz com que a água da chuva não penetre no solo, resultando em fortíssimas e volumosas correntezas de água e esgoto, inundando rapidamente a região atingida pelo temporal.
Considerando que historicamente há certas regiões da Região Metropolitana de BH mais vulneráveis a maiores volumes de chuva e que muitos habitantes de Montes Claros, do Norte de Minas e de outras regiões em que este Mural é lido, sempre vão à Capital, nunca é demais sugerir que, para evitarem graves acidentes, como os acima citados, permaneçam abrigados em locais seguros durante o temporal, previamente alertados à população pela Defesa Civil e pela Imprensa, pois, além de alagamentos e correntezas muito perigosos, podem ocorrer também quedas de árvores de grande porte, inclusive sobre a rede aérea de distribuição de energia elétrica, desmoronamento de muros, paredes, pedras e morros, por exemplo, com consequências muito graves.
No último caso, se for surpreendido por alagamento e correnteza, devidos a temporal, não arrisque atravessá-lo com seu veículo, pois, além de você não enxergar algum defeito, buraco ou bueiro na pista, seu carro pode ter alguma pane elétrica ou mecânica e ficar parado na água corrente, com grande risco de impedi-lo de abrir a porta, inundar seu interior, levando a se afogar. É preferível abandonar o seu carro e salvar a sua vida.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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Mensagem N°83670
De: Jorge Cordeiro Data: Sábado 17/11/2018 08:57:04
Cidade: Montes Claros/mG

(...) Com imenso pesar noticiamos o falecimento do Senhor Dr.Mauro Peres Caldeira no dia 15/11/2018. Foi o primeiro chefe do Escritório da Sudene em M CLAROS,NO ANO 1965, foi presbítero emérito da Primeira Igreja Presbiteriana de Montes Claros onde prestou grandes serviços à comunidade evangélica e também à população de MONTES C LAROS. Com certeza seu espírito goza de paz junto ao Deus Criador.

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Mensagem N°83669
De: Manoel Hygino Data: Sexta 16/11/2018 09:15:02
Cidade: Belo Horizonte

Passarinho na muda

Manoel Hygino

Cá em Minas comumente se diz que passarinho na muda não canta. No entanto, nesta hora de transição de um governo para outro, a boataria se espalha, os palpites ganham força e dimensão, as balelas se ampliam sob as mais várias intenções e em todos os sentidos. Os passarinhos não se aquietam, talvez na expectativa de serem ouvidos e encontrarem pouso em bom lugar ao sol da nova administração.
Em hora tão importante, porque tão sensível, delicada, porém causa estranheza a posição do deputado federal mais bem votado do país ao considerar a ameaça de invasão de terras pelo MST, tipificando o ato como terrorismo. A expressão de S. Exa. me pareceu altissonante, esdrúxula e dispensável: “se fosse necessário prender 100 mil pessoas, qual o problema?”. Cai-se na mesma situação de boquirrotos, que nada têm a perder neste momento. Ninguém a são juízo quer ver o circo pegar fogo.
Amigo velho, sempre na lida de imprensa, advertiu que palavras são peças de cristal, da Bohemia, perigosas quando colocadas nas vitrines, tênues proteções. Enfim, todos estão de olho no que dizem as figuras mais eminentes que poderão assumir a gestão dos negócios nacionais em menos de dois meses. O mundo vigia o Brasil e seus futuros governantes, e não se pode dar com os burros n’água. No interior mineiro, comum é ouvir-se que quem fala demais dá “bom dia” a cavalo.
Os brasileiros, simplesmente por sê-lo, já andam ressabiados. Principalmente porque, em termos absolutos, somam 62 milhões os com dívida em bancos, operadoras de cartão e financeiras há mais de noventa dias. Seu futuro dependerá das soluções na área econômica a partir de janeiro. Significa: mais da metade da população do país está com o “nome sujo” no SPC Brasil. Não vale a pena aventurar.
Ninguém quer passar os apertos e correr os riscos do peão do rodeio de Guaimbê, interior de São Paulo. Não conseguiu suster-se no lombo do touro, caiu na arena e foi por ele pisoteado. Não teve salvação.
Estamos todos sob risco, maior ou menor. Tanto que o Gabinete de Segurança Institucional da República decidiu comprar novos carros para a escolta do presidente, quando ele assumir. Serão 30 veículos, dos quais 12 blindados, que custarão R$ 5,5 milhões. Melhor prevenir.
Estamos cercados por malfeitores de toda espécie e com muito mais poder de fogo que o oferecido por nossas seguranças. O próprio presidente eleito sofreu na pele nossa fragilidade. Roubos espetaculares, execuções, tiroteios, carros-bomba, assaltos, sequestros. Não é adequado inventar mais desafios e fazer afrontas, embora reconhecendo que as ameaças precisam encontrar combatentes à altura, na hora propícia.

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Mensagem N°83668
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 15/11/2018 14:17:52
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

PENITÊNCIA PARA CHOVER

Da nossa reminiscência guardamos coisas fantásticas. Dias destes da janela do nosso apartamento – chovia muito - eu deslumbrava a precipitação que me evitava avistar a cordilheira do espinhaço que divide o vale do Jequitinhonha com nosso Verde Grande.

Logo veio uma lembrança que não foge de mim – dos tempos de penitência para chover - chegou a dar um nó na garganta que parecia nunca desfazer.

Em período prolongado de estiagem, um grupo de cristão reunia na igreja do Asilo São Vicente de Paula para uma caminhada até ao pé do cruzeiro da Igreja do Morrinho. Minha avó Alzira Ponciano, Dona Henriqueta Pereira, Dona Antônia Rabelo, Dona Joaninha Procópio (esta ultima, monitora da Estação Climatológica que ficava à Rua João Souto c/ R. General Carneiro) e outras religiosas sempre narravam histórias para nos animar, diziam que depois do grande período de estio dos anos 30, elas voltaram a penitenciar, e tiveram um bom ano de chuva, e que os percursos das precisões eram muito maiores que os das Igreja de São Vicente ou da Matriz para a colina de (*)Dona Germana.

Nós, os pelegrinos: crianças, adolescentes, homens, mulheres e padres – carregavam a fé que alimentava a esperança. Nas cabeças e nas mãos, latas e potes de barro com água e flores, pedras na cabeça e ramos de mato e capim e a imagem da padroeira do Brasil – Nossa Senhora de Aparecida, tudo era depositado no pé do cruzeiro e aos pés da imagem de Cristo Redentor que fica no largo da igreja (antes cercado por um balaústre de alvenaria). Para amenizar o sacrifício sob o Sol ardente, todos com bonés, chapéus, lenços e guarda chuvas.

Das peregrinações que os fiéis faziam a mais penitente era do percurso da Praça da Matriz – onde reuníamos ao lado do Coreto, seguia pela Rua Dr. Veloso, encontrava com um grupo idosos da Igreja do Asilo, subia pela Rua General Carneiro, tomava a Rua Melo Viana, chegava na ladeira Cônego Quirino até o largo da Igreja. Sempre éramos recebidos por Dona Geralda “parteira”, Dona Sinhá, Dona Iaiá e pelo folclórico Manoel Quatrocentos – todos moravam no Morro da Igreja.

Toda trajetória da peregrinação, as orações era um só coro – as crianças à frente dos adultos - como manda a tradição; eram nove dias de penitencias, mas, muitas vezes antes de completar a novena da fé, a chuva caia.

Certa vez – por volta das 16;00 horas - quando chegamos lá em cima da colina - depositamos os apetrechos no pé do cruzeiro, começamos as cantigas, e, logo começou um evento de trovões, desceu um pé d’água daqueles com pedregulhos de gelo e ventos, logo acalmou; fomos acomodados na casa da Dona Geralda por mais de uma hora – a mangas que caíram das mangueiras da casa do Manoel Quatrocentos (onde hoje é a Intertv) serviram de lanche para a criançada, e para alguns adultos.

Três dias depois do vendaval iniciaram de fato as chuvas do ciclo e, perduraram por mais de quatros meses com dias espaçados com sol e chuva.
Os produtores rurais agradeceram a DEUS pela fartura do milho, feijão, arroz das baixas e bois gordos.

A mesma molecada que iam as penitências, sem que os pais e os avós soubessem – usavam o dedão do pé e o calcanhar para desenhar o olho de boi para a chuva parar. Mas, quando eram descobertos, ficava uma semana sem jogar “finca” - bolinha de Gude ou “bentealtas” (cabaspará).

Hoje estamos presos aos dados compilados pela tecnologia. Mas, só DEUS sabe!

Para finalizar: A fé está acabando e tem muitos Abutres da Seca que torce para não chover devido o "conflito de interesses”


(*) Há 116 anos 15/11/1902 - Faleceu Dona Germana Maria de Olinda, aos 86 anos de idade. Nasceu em Minas Novas. Mudando-se para Montes Claros, construiu, em cumprimento de uma promessa, a Igreja do Senhor do Bonfim, situada no alto do Morrinho, com esmolas e donativos arrecadados por ela, com aquela finalidade, aos quais acrescentava, não raro, o pouco que possuía de suas parcas economias. A Igrejinha, que tinha o modesto nome de Capela foi inaugurada a 14 de setembro de 1886, com procissão saída da Matriz e bênção do padre Manoel da Assunção Ribeiro, então Vigário da Freguesia. A Capela tinha o nome de Santa Cruz do Morrinho e a imagem foi doada pelo Dr. Antônio Augusto Velloso Estando em ruínas, foi reconstruída por ordem do Engenheiro Dr. Demósthenes Rockert e reinaugurada a 29 de fevereiro de 1948.


> José Ponciano Neto é Escritor, Historiador da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas (AMALEN) e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC).

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Mensagem N°83667
De: Prefeitura Data: Quarta 14/11/2018 15:52:18
Cidade: M. Claros

nesta quinta-feira, 15 de novembro, será comemorado em todo o brasil o dia da proclamação da república. e, através do decreto nº 3.778, de 13 de novembro, a prefeitura de montes claros decreta ponto facultativo na sexta-feira, 16. confira o que funciona nos dois dias: mercados - os mercados municipais central christo raeff e sul funcionam normalmente. coleta de lixo - a coleta de lixo será feita normalmente. parques - o parque municipal milton prates irá funcionar das 6 às 21 horas. o parque sagarana, das 6 às 22 horas. e o parque das mangueiras, das 6 às 20 horas. saúde – o pronto atendimento alpheu de quadros (avenida paulista, 446, bairro santo antônio i), funcionará 24 horas, para urgência e emergência. ceanorte – não funciona.

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Mensagem N°83666
De: Polícia Militar Data: Quarta 14/11/2018 13:40:25
Cidade: Montes Claros

Polícia Militar prende mais um suspeito de envolvimento em ataque a agência bancária em Riacho dos Machados e apreende mais armas, drogas, explosivos e recupera quantia em dinheiro - A Polícia Militar, dando continuidade às buscas em torno dos suspeitos de participação no ataque à agência bancária da cidade de Riacho dos Machados, ocorrido no último dia 09, prendeu mais um acusado e apreendeu armas, drogas, explosivos e certa quantia em dinheiro. Através de informações levantadas pela equipe de Inteligência da PMMG, policiais militares deslocaram até um sítio, localizado na zona rual de do município de Fruta de Leite, local este que servia de ponto de apoio para criminosos que praticavam delitos na região. Na sede do imóvel, policiais militares, após fazerem um cerco, abordaram (...)., de 20 anos, que ainda tentou fugir, porém foi detido. No imóvel foram apreendidos: uma espingarda de fabricação artesanal; artefatos para carregamento e algumas porções de substâncias entorpecentes (maconha e cocaína). O suspeito (...)., embora tenha negado sua participação direta na explosão da agência bancária, confessou o seu envolvimento na ação criminosa e repassou à equipe de policiais que os demais autores teriam escondido armas, drogas, explosivos e parte do dinheiro roubado em uma matagal alguns quilômetros dali. Os policiais militares, então, iniciaram as buscas a pé, por um terreno acidentado, montanhoso e de vegetação densa, sendo encontrado enterrado um tonel plástico contendo os seguintes materiais: cinco espingardas calibre 12; um fuzil calibre 762; vasta munição; vários tabletes de substância semelhante à maconha, cocaína e crack, totalizando quase 15 kg de drogas; duas emulsões de dinamite utilizadas em explosões a agências bancárias as quais, por questão de segurança, foram detonadas por equipe especializada do BOPE; vários apetrechos utilizados na ação criminosa, como luvas, toucas “ninja”, dentre outros, e vasta quantia em dinheiro subtraído da agência de Riacho dos Machados. Todo material foi apreendido e conduzido até à Delegacia de Plantão, juntamente com o suspeito de participação no crime. Diligências ainda estão sendo realizadas para a captura dos demais envolvidos na ação, sendo alguns deles já identificados. Montes Claros/MG, 14 de novembro de 2018.

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Mensagem N°83665
De: Afonso Data: Terça 13/11/2018 22:05:56
Cidade: Montes Claros/MG

Na história de Montes Claros, em 13/11/1941, há exatos 77 anos, houve um incêndio nas lojas Ramos & Cia, próximo à Praça Dr. Carlos, muito grave, com muitas perdas materiais e inclusive 3 pessoas morreram, ao tentar combater o fogo. Mas eu só nasci quase 8 anos depois e, quando criança, ouvia comentários sobre essa trágica ocorrência. Porém, em 02/3/1962, com quase 13 anos, pude ver do Fórum Gonçalves Chaves, na Rua Camilo Prates, entre as ruas Dom João Pimenta e Barão do Rio Branco, botijões de gás voando a alturas bem grandes, sendo perceptíveis apesar da distância do Fórum ao local abaixo citado: "02/3/1962 — Cêrca das 15,30 horas, na confluência da rua Joaquim Nabuco com a Avenida Cel. Prates, em Montes Claros, irrompe uma explosão em botijão de gás da firma Ramos & Cia., provocando incêndio e a incineração de um caminhão, que se achava estacionado à frente, perdendo-se tôda a carga, tendo-se as chamas alastrado a uma dependência do quintal de Jayme Rebelo. O incêndio foi debelado com o concurso dos soldados do 10º B.I."

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Mensagem N°83664
De: Avilmar Soares Pinheiro Data: Terça 13/11/2018 18:20:57
Cidade: Francisco Sa  País: bra

Pelos Índices Pluviométricos, observados até agora, noto que, teremos um período chuvoso atípico para a região norte mineira, aqui em Francisco Sa-MG, já ultrapassou os 200mm, algo realmente notável, nossas preces ultrapassaram os nossos pedidos, que continue,,,,,,,,,

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Mensagem N°83663
De: Oi Telefonia Data: Terça 13/11/2018 16:53:17
Cidade: BH

Oi ativa internet por fibra em Montes Claros - Montes Claros foi escolhida pela Oi para ser a primeira cidade do Norte de Minas a receber o Fiber To The Home, serviço de fibra óptica de altíssima velocidade que a companhia começou a implantar no estado em setembro último. Além de Montes Claros, o FTTH já está sendo disponibilizado em Minas Gerais nas cidades de Belo Horizonte, Varginha, Divinópolis, Poços de Caldas e Pouso Alegre. (...). Com a ativação do serviço de internet de altíssima velocidade (até 200 Mega) em Montes Claros, a Oi alcançou no final do mês de outubro a marca de 25 cidades com o serviço Oi Fibra, antecipando a meta prevista para 2018. (...)
O Oi Fibra pode ser agregado ao Oi Total, produto convergente da companhia, que contempla ainda os serviços de TV por internet (IPTV), Voz por internet em alta definição (VoIP) e telefonia móvel.(...) .
As novas ofertas do Oi Fibra não só garantem altíssima performance, mas também quando contratada dentro do combo Oi Total possibilita o acesso aos serviços de TV por internet (IPTV) e de voz por internet (VoIP), com conta e atendimento integrados, a preços competitivos. Temos acompanhado de perto os resultados do produto e os índices de satisfação estão na casa dos 95%. Além disso, em algumas localidades onde o Oi Fibra está presente há mais tempo, 70% das novas adições vieram dos nossos concorrentes, resultado que evidencia a aceitação do mercado ao produto”, afirma Wellerson Vieira Leite, diretor regional da Oi em Minas Gerais.
A estratégia da companhia para expandir a entrega de fibra foi adotar uma abordagem operacional inovadora que possibilita à Oi ter mais agilidade, precisão e eficiência de custos na implantação do serviço. Essa estratégia alavanca o diferencial competitivo da companhia, formado pela combinação da robustez da rede de transporte com a capilaridade da malha de fibra metropolitana. Em um projeto piloto realizado pela Oi em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, a companhia observou que, em menos de 3 meses, o produto Oi Fibra superou os 20% de market share nas áreas em que estava disponível. (...)
Montes Claros é uma das cidades mineiras que receberam investimentos da Oi em 2018. A cidade é atendida pela companhia com tecnologia 4G e possui 23.475 terminais fixos instalados e18.798 portas de internet instaladas.

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Mensagem N°83662
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 12/11/2018 16:40:51
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Parque da Lapa Grande uma das pequenas fontes de abastecimento de Montes Claros:

A criação do Parque Lapa Grande não é uma ideia de 2006. Há 57 anos, em 18 de maio de 1961- o então Prefeito Simeão Ribeiro Pires por meio do decreto N. 26 declara de UTILIDADE PÚBLICA o complexo de grutas, tendo a “Lapa Grande a principal e a “Marquise Pintada”.

O decreto já previa a preservação do interior de todas elas e mais uma pequena área com os mananciais (rios).
A intenção do Prefeito Simeão Pires era além de preservar a água e a beleza cênica das estalactites e as estalagmites (torres formadas pela dissolução das rochas calcárias), as pinturas rupestres e os ossos das preguiças gigantes encontrados pelos estudiosos Spix e Eschwege.

Portanto, 45 anos depois do Decreto Municipal n.26/61 – Em 10/01/2006 o Parque Estadual Lapa Grande foi criado pelo Estado através Decreto n. 44.204 – local onde abriga dois pequenos mananciais (Pai João e Rebentão) que são responsáveis por 13,3 % dos 900 l/seg que abastecem de Montes Claros.

A criação do Parque Estadual da Lapa Grande (PELG) teve como OBJETIVOS - Conforme o decreto no Art. 2º O Parque Estadual da Lapa Grande objetiva PROTEGER E CONSERVAR o complexo de grutas e abrigos de "Lapa Grande", OS PRINCIPAIS MANANCIAIS DE FORNECIMENTO DE ÁGUA PARA AS COMUNIDADES DE MONTES CLAROS

O Parque está inserido na região de ocorrência de cerrado, ecossistema predominante em Minas Gerais. Localiza-se dentro da cidade de Montes Claros.

A administração é feita pelo Instituto Estadual de Floretas (IEF) em conjunto com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) que é co-gestora, como já ocorre no Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, que abriga os mananciais responsáveis pelo abastecimento de água do Município de Belo Horizonte.

Portanto, face do decreto N. 44.204 - qualquer exploração das águas dentro do Parque Estadual da Lapa Grande (PELG) estará em conformidade com Lei Federal 9.433 - Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos – INCISOS > II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; - III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o CONSUMO HUMANO e a dessedentação de animais; - IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas.

AS ÁGUAS DO PARQUE:

Alguns anos atrás, exatamente 22 anos, de em Abril e Outubro de 1995 e de Outubro a Dezembro de 1996 foi concluídas as duas missões de estudos acerca das águas, tanto no lado externo, quanto no interior da Fazenda Lapa Grande (hoje Parque) - os órgãos de pesquisas, Organismo Internacional de Energia Atômica –OIEA; A Comissão Nacional de Energia Nuclear- CNEN; o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear-CDTN; a Unimontes e a Copasa firmaram parceira com o objetivo a um projeto intitulado: “Pesquisa dos Recursos Hídricos nos Aquíferos de Rochas Carbonatadas situados próximos a Montes Claros, Ribeirão do Ouro e Rio Caititu” - no final concluíram que a maior parte da água que atravessa a Comunidade de Buriti do Campo Santo e o Parque Lapa Grande é derivada da Bacia do Rio Pacui, de áreas de recargas longe do Parque.

Concluem-se que as vazões dos Rios Pai João e Cedro estão atreladas a sazonalidade da Bacia do Rio Pacui que está em uma cota mais elevadas favorecendo a percolação. Suas recargas estão bem longe dos rebentões do (PELG).

No caso de uma possível cobrança pelo uso da água captada no Parque Lapa Grande, não cabe uma autarquia cobrar. Pois, segundo a legislação brasileira, somente os Comitês de Bacias podem definir quem vai pagar e o valor fixado. No nosso caso, a ANA e a Agência Peixe Vivo (MG) justificam a cobrança na condição de escassez, de qualidade e quantidade, embasadas no valor econômico da água.

A cobrança pelo o uso dos recursos hídricos em conta de água do consumidor está fundamentada em Lei federal n. 9.433/97 e Lei Estadual n. 13.199/99, que determinaram: - A implementação da cobrança pelo uso dos recursos hídricos nas derivações – captações ou extrações de água, para fins de abastecimento.

É bom que os conselhos tivessem conhecimento antes de deliberar sem pensar na população. A cobrança pelo uso da água incide duas vezes na conta emitida pela Copasa (ou outra concessionária) – uma sobre a tarifa de água e outra sobre a do esgoto.

De acordo com o IGAM e a ANA a cobrança pelo uso dos recursos hídricos é autorizada por lei e o dinheiro é aplicado para melhorar a condições hídricas na região e ao custeio de trabalhos do Comitê da bacia hidrográfica.

Os Comitês de Bacias têm a prerrogativa de decidir a aplicação desse recurso no contexto da bacia.

Para terem uma ideia. – A Agência nacional de Águas (ANA) já aprovou a metodologia de cobrança do uso dos recursos Hídricos das calhas do Rio Verde Grande e do Rio Verde Pequeno, portanto, tanto o IGAM, quanto o Instituto de gestão das Águas e Clima da Bahia (INGÁ) ainda não implementaram e nem manifestaram acerca da cobrança das águas dos poços tubulares e dos efluentes dos rios federais citados acima. Até hoje ainda não têm condições da operacionalização para o levantamento das captações e emissões dos boletos.

A coisa é séria e com muito embasamento jurídico!

“Alguns ambientalistas, políticos e conselheiros” que defendem a natureza de forma errônea – muitas vezes por poesia ou por entusiasmo, não enxergam as demandas da qualidade de vida das pessoas, e o que pode acarretar no bolso de cada família.


Atribuir ao IEF à cobrança da água é mais um “Case” abominável, juridicamente impossível, é mais fruto do desconhecimento de um colegiado subserviente a uma só pessoa. Tem que conhecer mais as regras e as leis!


Este Prolegômenos é apenas um pouco das leis e normas acerca da cobrança dos recursos hídricos.


(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Supervisor da Estação Climatológica da Barragem de Juramento e responsável pelo monitoramento hidráulico do Sistema de captação do Rio Pacuí.

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Mensagem N°83661
De: Manoel Hygino Data: Segunda 12/11/2018 12:19:59
Cidade: Belo Horizonte

Os políticos e o poder

Manoel Hygino

Novos governantes, habitações luxuosas para os que sonham com o poder, que proporcione benesses e pompa, como acontece comumente. É natural, porque humano, embora haja aqueles outros que desprezam ou relegam a ostentação. De tudo existe, em todas as épocas e lugares, mas algo é certo: os palácios favorecem o ambiente de adulação, de bajulação, com objetivos muitas vezes escusos, embora o correto senso de servir glorifique ou honre detentores do poder. Com este propósito, eles concorrem aos pleitos e fazem promessas populares em praça pública ou pelos modernos meios de comunicação. Há os que assim procedem e esquecem os compromissos.
Há casos curiosos.
Na época da proclamação da República, aconteceu um dos episódios lembráveis. Deposto Pedro II, em 15 de novembro de 1889, ele recusou uma bela pensão que lhe ofereceram a bordo do navio que o levaria para o exílio. O “Alagoas” levantou ferros depois das 2 da madrugada, enquanto o imperador mantinha a maior dignidade e a imperatriz chorava. Explicou-se: “como deixar de vertê-las ao sair de minha terra que nunca mais hei de ver?”.
No Rio de Janeiro, ficaram os muitos afoitos, elementos exaltados do Governo Provisório da República. Redigiram um decreto, assinado por Aristides Lobo, ministro interino da Justiça, declarando o confisco dos bens da Coroa. Entre estes, o Palácio Isabel, depois Palácio Guanabara.
Aí o engano d’alma ledo e cego, que permaneceu por muito tempo. O Palácio Isabel havia sido doado à princesa (que proclamara a libertação dos escravos um ano e pouco antes), por subscrição pública, como presente de núpcias, quando do seu casamento com o Conde d’Eu. Era, deste modo, propriedade particular. Logo deram de si e elaboraram um novo decreto, do qual se excluía o Palácio. No entanto, o edifício ficou esquecido: não pertenceu ao Estado do Rio, ao Estado da Guanabara, nem ao governo federal, ou à família imperial. Somente quando Epitácio Pessoa assumiu a presidência da República, o exílio da família foi revogado e permitido o regresso ao Brasil dos jovens príncipes, que eram rapazes.
Os que sobreviveriam dos descendentes de Pedro II voltaram com sotaque francês, mas o presidente da República morava no Palácio Guanabara, despachando no Palácio do Catete. D. Pedro Gastão, o de Petrópolis, chefe da Casa Imperial, trocava. “Como é que podia eu chegar e requerer na Justiça o despejo do presidente da República, que tinha deixado a gente voltar para o Brasil? Não era possível.”
A família real e constituiu advogado o mineiro San Tiago Dantas, que entrou com ação na Justiça. Acontece que, então, lá já despachava o general Mendes de Morais, o prefeito. A mesma situação de antes: como despejar um general chefe de executivo?
Com a saída de Mendes de Morais do cargo, a ação parecia ganhar espaço. Mas com San Tiago Dantas já no Partido Trabalhista Brasileiro, como entrar contra a família imperial, para tomar do povo do Rio de Janeiro o Palácio Guanabara? Assumiu a pendenga, naquela hora, o advogado dr. Miguel Lins, por substabelecimento.
A partir daí, faltam-me informações.

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Mensagem N°83660
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 12/11/2018 11:09:42
Cidade: Montes Claros

QUINCA

Quinca era um menino danado. Traquinas. Adorava um mal feito bem feito, sem rastros. Os mais velhos sabiam ser ele o autor da arte, mas não tinham como provar. Bom aluno, bom de bola, enturmado e presepeiro com a molecagem de dentro e de fora do colégio. Ao chegar da aula, fissurado numa pelada, jogava o uniforme para o lado e despencava para um campinho a fim de não perder o racha.

No final do ano, no encerramento do primário, uns padres de batinas pretas passaram a ser frequentes em sua escola. Visitavam as salas de aula, propagandeavam sobre vocação sacerdotal, sobre a alegria de viver para Cristo, e pormenorizavam a “divertida” vida eclesiástica. Profetizavam que entre cada atividade de estudo e rezação, havia muito futebol, natação e outros esportes, pois na educação cristã moderna devia prevalecer o ideal da mens sana in corpore sano. Secavam os alunos de inveja ao contar que, nos finais de semana, os seminaristas participavam de torneios esportivos e acampamentos em cavernas e rios. A meninada crescia os olhos, afinal, o melhor time da cidade era o dos padres. Além disso, havia as artes cênicas, o teatro, a possibilidade de subir nos palcos e apresentar as peças por Minas afora. E a piscina? Coisa rara. O sonho da molecada, que só tinha os rios para nadar.

Quinca não entendia como aqueles garotos tímidos e ingênuos, enclausurados naquele mosteiro, eram tão bons de bola. Mas embalado pela música da copa de 58: “A taça do mundo é nossa, com brasileiro não há quem possa”, não resistiu à goma teológica-futebolística, chegou em casa, assertivo: - Mãe, eu quero estudar no seminário e ser padre.

A mãe, que há tempos passava o dia em preces para que seu rebento não puxasse à boemia do pai, teve certeza de que a decisão do filho era a resposta a suas orações.

- Você quer mesmo ser padre, meu filho?
- Quero, mãe!
- Quinca, Quinca, isto é coisa séria. É juramento para o resto da vida.
- Eu sei, mãe. Só preciso da autorização da senhora e do pai pra levar pros padres.
- A minha tá concedida, difícil é seu pai aceitar. Ele tem uma birra com igreja e com padre.

Dia seguinte, eis que chega o marido meio alto, depois de tomar umas e outras, envolto em aromas de perfumes baratos. Dona Ruth subiu nas tamancas: - Muito bonito, Seu Lourivaldo! Não dorme em casa e chega alcoolizado com este futum de rapariga.

- ...

- É melhor ficar mudo mesmo. Quem tá calado, tem culpa. Mas é bom estar ciente que Quinca não vai seguir seu rastro, não. Quinca vai ser é padre. Isto mesmo, pa-dre! Pelo menos ele vai se salvar desta sina de randevu e cachaça.

- Padre, o cassete! Filho meu não veste batina!
- Mas pai, eu quero e acho que tenho vocação - argumentou, Quinca.
- Veremos...

Aquela notícia desmontou o pai. Ficou encucado: - “Imagina só, Quinca padre? Era só o que faltava. Um capetinha desse ser projeto de santo. Isto só pode ser armação de Ruth para infernizar minha vida”.

Dias depois, Lourivaldo encontrou com o seu compadre, Zeca de Ferraz, chefe político do município, padrinho de Quinca. Era um gordão sorridente, imenso. Um popular glutão que vivia cercado de comida e de gente embasbacada diante de sua sagacidade política. Não trocaram meia dúzia de palavras e Lourivaldo confessou sua lástima.

- Compadre, compadre, cê precisa ver o que sua comadre Ruth está querendo fazer com o seu afilhado Quinca. Quer transformar o menino em padre. Logo o garoto, que é um triquetraz, esperto pra danar, dá nó em pingo d’água, pode ser tudo na vida e vai ser desperdiçado numa beatice dessas. Só o senhor me ajudando, dando uns conselhos pro pequeno e pra mãe dele.

Zeca permaneceu calado por um instante e disse: - Lori, diga a comadre Ruth que eu estou com saudade do franguinho com ora pro nobis, que só ela sabe fazer. Avise que passo lá pra almoçar no domingo. E lembre-se de debrear na bebida neste resto de semana. Fique mansim, mansim...

Avisada a patroa, Lourivaldo ficou domesticado, regulado na bebida, ciscando maneiro dentro de casa até que chegaram o domingo e a esperada visita do compadre Zeca.

Tudo corria bem, Ruth gostava do compadre pela sua gentileza e apreço que tinha com a família. Já havia servido tira-gostos, cervejinha, e ficou na cozinha arrematando o frango tão esperado, mas de escuta nas conversas dos compadres, pois o coronel sempre dava noticias sobre os fuxicos recentes.

O papo ia de vento em popa, quando de repente Zeca de Ferraz perguntou a Quinca, que a tudo escutava: - E você, meu afilhado, o que você vai ser quando crescer?

- Ô, padrinho, eu vou ser padre. Ano que vem já vou pro seminário, né, mãe?

- Que isso, menino, num esperdiça sua vida, não. Cê pode ser tudo, basta querer. Imagina você piloto de avião, craque de futebol, marinheiro, cientista? Você pode morar no Rio de Janeiro, em Nova Iorque, em Paris. Eu sou seu padrinho e vou te ajudar a ser o bamba...

Pronto. Foi o que bastou para dona Ruth, lá da cozinha, sair da toca: - Compadre, com todo o respeito, não vem que não tem. Já percebi que este frango é pura armação sua e de Lourivaldo pra dobrar o pobre do Quinca pra não ser padre. Pode tirar o cavalo da chuva que o Quinquinha vai ser padre mesmo. Já tamos decididos.

O silêncio tomou conta da casa. Aos poucos a conversa tomou rumo de chuva, da dificuldade com a criação na seca, até se aprumar de novo com as perspectivas da eleição e a necessidade de visitar os currais eleitorais.

Entre uma e outra cerveja, Zeca resolveu esvaziar a bexiga e pediu seu afilhado para encaminhá-lo até o banheiro. Lá chegando, retomou a conversa antes interrompida.

- Quinca, quando tinha sua idade, eu também estava decidido ser padre. Cheguei até a entrar no seminário. Nesse mesmo que você está pensando em cursar. Mas é bom você ficar sabendo de uma coisa...

Seu Zeca começou a afrouxar o correão, que apertava sua enorme pança, baixou as calças, e arrematou:

- A primeira coisa que os padres fazem com os novatos que chegam ao seminário é cortar o pinto deles pela metade. Veja a maldade que fizeram com o meu. Eu acho até que eles cortaram mais que a metade, não acha?

A vocação sacerdotal escafedeu-se.

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Mensagem N°83659
De: Afonso Data: Domingo 11/11/2018 15:15:24
Cidade: Moc/MG

Talvez contrariando outras previsões, o weather.com prevê tempestades em Montes Claros, entre hoje (11/11/18) e 25/11/18, com exceção de 18/11/18 (pancadas de chuva, possibilidade de 40%) e 19/11/18 (parcialmente nublado, com 20% de possibilidade de chuva). https://weather.com/pt-BR/clima/10dias/l/BRXX0155:1:BR

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Mensagem N°83658
De: Manoel Hygino Data: Domingo 11/11/2018 09:38:19
Cidade: BH

Nem vencidos ou vencedores

Manoel Hygino

Exauridos em esperança, decepcionados, postos à prova, os brasileiros se vão daqui em busca de melhor lugar para viver seus sonhos e suas realidades, que não as experimentadas no Brasil. É o que se pode sentir com o livro que Eltânia André, mineira de Cataguases, psicóloga, escritora, residente em Lisboa, vem de editar. O escritor Ronaldo Cagiano, também cá de Minas, considera que o novo livro, “Duelos”, foi escrito sob o ímpeto do assombro, o Brasil gerido pelo horror, crianças mortas por balas perdidas, o povo acuado pela violência das ruas.

Andressa Barichello, que é do ramo, Mestre em Direito e Literatura, que igualmente passou a viver em Portugal, faz uma crítica igualmente triste do país que Cabral descobriu do outro lado do Atlântico, sem prever em que daria.

Para Andressa, os contos de Eltânia, “todas essas narrativas-retrato resultam num grande álbum: o de uma sociedade na qual a violência é o único elo e que, quando não é explícita, continua a ser o ritmo que pauta a vida ou a mera sobrevivência dos personagens”.

Acrescenta: “Muitos desses personagens não são nem bons nem maus, são ao mesmo tempo vítimas e algozes. A conservação desta mistura que não se rende ao maniqueísmo dá o tom da complexidade dos conflitos. Com o tempero da ironia, os contos conduzem à precepção de que a responsabilidade pelo estado de coisas é sustentada por um automatismo com o qual poucos estão dispostos a romper”.

A continuação do raciocínio da escritora-mestre é ainda mais dolorosa, seja para quem viva no Brasil ou qualquer país outro: “Os contos de Eltânia falam do humano, da perversidade com que recusamos a realidade e da possibilidade de simbolicamente sobrevivermos ao perverso. Mas esse trabalho que conversa com sentimentos universais não esconde o seu berço; o país ou, ao menos, um certo Brasil que a cada dia apresenta-se mais inviável – embora haja quem insista em querer fazê-lo perdurar.

Eltânia André constrói histórias nas quais tanto os oprimidos e excluídos quanto os ricos ou remediados simplesmente não gozam: enquanto para uns tudo é privação, outros são sempre culpados por saberem que enquanto vivem o glamour distrativo das pequenas ostentações a chance de uma sociedade menos desigual míngua pouco a pouco, logo ali, no corpo dos avizinhados, carne da própria carne.

Mas se já há pouco ou nada a perder, como compreender que ainda seja preferível a apatia? Como explicar que tantos sejam cúmplices na tarefa de perpetuar a negação da imagem vista no espelho-palavra?

A pergunta paira sobre brasileiros de cá e de lá, de todos os cantos do mundo em que ora estejam. Deixa todos com cruéis dúvidas, mesmo nesta hora em que se aguarda posse de novos governantes. Que será do Brasil?

A autora é uma antena que capta os sinais mais sutis e seu livro parece carta endereçada, como uma psicografia, porque também os personagens e suas histórias são assombrosamente familiares; comparecem diariamente diante de todos os brasileiros, tornando-se presentes em todos os lares, com suas consequências funestas – mesmo através do noticiário televisivo.

Em “Duelos”, os embates se travam no ar e, mais do que isso, quando se percebe, sem grande esforço, que não há vencidos ou vencedores.

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Mensagem N°83657
De: Benjamim Data: Domingo 11/11/2018 09:25:11
Cidade: M. Claros

De 16 a 25 de novembro, não há previsão de chuva para Montes Claros, pela previsão de hoje. Chuva que deverá continuar hoje (25mm neste domingo), segunda (11mm), terça (9), quarta (5), quinta (5mm). E nada da sexta 16 até o domingo 25.

A temperatura amena (entre 20/26) deverá seguir até quarta-feira. O tempo prossegue bonito, muito bonito, com todo "o austero píncaro serrano" tomado pelo novelo de nuvens muito alvas, que quase não permite ver a emergência da Lua Nova. Manhãs e tardes brancas, atalaias do Natal.

Por números semi-oficiais, burocráticos, em novembro choveu 72mm na região de M. Claros, que representam 39% da média histórica de novembro, que é de 187mm. Felizmente, a chuva não consulta burocratas, amanuenses tardios, e faz o que precisa ser feito. É a nossa esperança de sempre. Na contabilidade artesanal do sertanejo a chuva já é superior. Benza-nos, Deus.

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Mensagem N°83656
De: Afonso Data: Sexta 9/11/2018 19:41:49
Cidade: Montes Claros/MG

"9/11/1944 - Morre em ação, nas operações do rio Reno, Itália, Geraldo Martins de Sant’Ana, Cabo da Força Expedicionária Brasileira. Nasceu em Montes Claros, a 29 de março de 1922, filho de Antônio Martins de Sant’Ana Primo e dona Josefina Cândida Sant’Ana..."
Montes Claros homenageia os 74 anos da morte do seu herói da II Guerra Mundial e aqui relembramos trecho da carta escrita pelo Sr. Antônio Martins de Santana Primo, seu pai, em 28/10/1944, conforme a mensagem 75132, de 15/4/2013, publicada neste Mural:
"..., não queiras ter maus pensamentos e jamais haja em tua pessoa o desespero.
Seja também calmo. Porque todos nós temos que morrer um dia; logo, é desnecessário e mesmo indecente o desespero.
Muitos se enganam com a morte.
Ela não causa assombro a ninguém, porém enobrece a muitos. Se for preciso, morre em honra da Pátria e viverás eternamente. A tua lembrança ficará sempre conosco.
Um conselho: conserve sempre a tua fé em Deus e jamais a deixe seduzir por outrem. Todos nós estamos indo bem graças a Deus..."

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Mensagem N°83655
De: Ministério Público de Minas Gerais Data: Sexta 9/11/2018 15:07:07
Cidade: BH

Favor retificar a informação:

Onde está escrito: "De acordo com a Promotoria de Justiça de Janaúba, o atual prefeito de Verdelândia, quando da sua gestão entre os anos de 2012 e 2016, nomeou duas irmãs e um irmão para os cargos de secretários municipais..."
O correto é: "De acordo com a Promotoria de Justiça de Janaúba, o atual prefeito de Verdelândia, quando da sua primeira gestão, até 2012, nomeou duas irmãs e um irmão para os cargos de secretários municipais...

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Mensagem N°83654
De: Ministério Público de Minas Gerais Data: Sexta 9/11/2018 14:28:08
Cidade: BH

Prefeito de Verdelândia é condenado à perda do cargo por prática de nepotismo - O prefeito de Verdelândia, município pertencente à comarca de Janaúba, na Região Norte de Minas Gerais, foi condenado à perda do cargo depois que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Janaúba, propôs uma Ação Civil Pública (ACP) por ato de improbidade administrativa contra o prefeito. Ele é acusado de nomear três irmãos nos cargos de secretários municipais.
Para a Promotoria de Justiça de Janaúba, a perda do mandato eletivo do atual prefeito de Verdelândia, que está no segundo mandato, decorre automaticamente da condenação judicial de suspensão dos direitos políticos em Ação de Improbidade Administrativa já transitada em julgado. Assim, caberá ao presidente da Câmara Municipal de Verdelândia declarar a perda do mandato, de forma vinculada, sem necessidade de qualquer votação dos seus membros. O MPMG acredita que a câmara municipal irá se pronunciar nos próximos dias.
Além da perda do cargo, o atual prefeito de Verdelândia foi condenado a pagar uma multa de aproximadamente R$ 70 mil.
No entendimento do MPMG, o vice-prefeito deverá assumir o cargo.
Entenda o caso
De acordo com a Promotoria de Justiça de Janaúba, o atual prefeito de Verdelândia, quando da sua gestão entre os anos de 2012 e 2016, nomeou duas irmãs e um irmão para os cargos de secretários municipais de Meio Ambiente, Obras Públicas e Governo.
Segundo o MPMG, o prefeito teria argumentado que a função do cargo de secretário seria de cunho eminentemente político. Com isso, o chefe do executivo municipal não precisaria seguir o que determina a Súmula Vinculante n.º 13 do STF. Entretanto, para a Promotoria de Justiça de Janaúba, ao nomear três parentes como secretários municipais o prefeito feriu os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, já que Verdelândia tem apenas sete secretários.
Para o MPMG, a nomeação para cargos em comissão ou funções comissionadas, quando beneficiam pessoas que têm parentesco, acabam por configurar a prática de nepotismo, se não houver a devida fundamentação ou justificativa fincada no interesse público.
Ainda conforme a Promotoria de Justiça de Janaúba, os irmãos do prefeito, ao que se sabe, não possuíam nenhum requisito especial para assumir os cargos, não trabalharam em outra prefeitura e também não tinham nenhum tipo de experiência em administração pública municipal.
Sentença
A sentença da Justiça de Janaúba, condenando o prefeito, já havia sido proferida em dezembro de 2013. Devido aos diversos recursos apresentados pelo réu, a ação chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que confirmou a perda do cargo.

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Mensagem N°83653
De: Manoel Hygino Data: Sexta 9/11/2018 11:45:36
Cidade: Belo Horizonte

O essencial permanece

Manoel Hygino

Eis-nos depois de procelosa tempestade, correspondente ao período da campanha eleitoral, a mais acirrada de quantas se fizeram no Brasil desde o fim do regime militar. Bem verdade que, apesar de já estarmos na fase pós, é possível não estarem amainados de vez os ânimos. Diante de tamanho e tão farto volume de divergências entre os contendores, somente o tempo se encarregará de aparar arestas ou de eliminá-las e manter o objetivo essencial que desejamos para as futuras gerações. Alguns modelos de prática política estão estigmatizadas indelevelmente ou resultaram em ferimentos graves.
Sem embargo, para o interesse nacional, de todos os brasileiros, para a sociedade que pretendemos construir sob o símbolo do progresso, interessa a paz, um porvir melhor, mais feliz, facilitando a convivência fraterna sem a qual todas as perspectivas ruirão.
Observou-se por aqui, por motivos sobejamente de conhecimento público, uma perigosa debacle. Estremeceram-se fundamente sentimentos de dignidade e honestidade, ao contrário do que deveria ter acontecido. Estabeleceram-se o desalinho em esferas de governo e o incremento de atos ilícitos, envolvendo figurões da República e grandes empresas.
Entraremos em novo quatriênio administrativo e em novo ano com a República devendo muito a seus cidadãos. Inclusive no que se refere ao equilíbrio já tênue entre os três poderes, que conduz à preocupação com o elevado risco de integral desequilíbrio. Neste momento delicadíssimo, quando termina 2018, cabem, deste modo, serenas reflexões para conseguirmos promover a reinserção nos princípios de honestidade, nos sonhos desfeitos, para não nos sujeitarmos a morrer civicamente.
Ao contrário do que se pensa, o tempo não é outro, apenas sofreu os naturais efeitos de decisões humanas. Tem-se de estar atento ao fato de que muitos protagonistas são os mesmos, preparando-se para novos embates, ainda sem saber o que está à frente, se teremos melhores tempos ou mais borrascas.
Recordo o falecido jornalista Carlos Chagas, da Universidade de Brasília e que foi porta-voz de Costa e Silva. Ele, quatro anos atrás, lembrava que, em março de 1964, os ânimos estavam exaltados. De um lado, as esquerdas que imaginavam mudar tudo por meio de reformas pelo uso de teorias marxistas, ao menos se aproximando do modelo socialista, ou ainda pela ruptura das instituições vigentes. Do outro, empedernidos defensores de privilégios, infensos a mudanças, mas que, sem coragem de opor-se às reformas, levantavam a bandeira do combate ao comunismo. A maioria, todavia, desprezava os dois extremos, até o momento em que se acirraram os ânimos.
Tem-se, contudo, de convir com Carlos Chagas: o mundo não está dividido entre mocinhos e bandidos. Os militares cometeram erros até execráveis, mas contribuíram para a manutenção da unidade nacional. Eles, e quantos existiram antes e quantos vieram e virão depois dela, usufruirão desse privilégio.

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Mensagem N°83652
De: Edward Data: Quinta 8/11/2018 11:05:45
Cidade: M. Claros

Marcado para fevereiro a entrada da Net em M. Claros, o que deve revolucionar o uso da internet banda larga. Uma fonte confirmou que a empresa já se instalou na cidade, com grande estrutura, e que todas as providências para entrar em operação estão aceleradas. Com isto, ganha o consumidor, que com concorrência de alto nível afinal técnico vai ter internet melhor e mais barata. A cidade sofre há 20 anos na espera internet com características técnicas padrão, veloz. M. Claros também está atrasada nesta parte.
Atualmente, a cidade vê por vários bairros equipes instalando nos postes outra internet de empresa concorrente que turbina sua presença em M. Claros: é o pessoal da Oi, que já vende 50 megas de internet por 99 reais. Se o consumidor agregar telefone, ilimitado para celular e fixo, paga mais 20, totalizando 120 reais mensais. Na próxima semana, o presidente da Oi estará em M. Claros para anunciar maior presença no mercado local.

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Mensagem N°83651
De: Manoel Hygino Data: Quarta 7/11/2018 14:52:26
Cidade: Belo horizonte

Depois de Temer

Manoel Hygino

Daqui a dois meses, quando janeiro chegar, teremos um novo presidente da República, transpostos acidentes de percurso de múltipla natureza. Hora, portanto, própria para releitura de “Pinguela, a maldição do vice”, livro de Aylê-Salassiê F. Quintão, mineiro da Zona da Mata, que Ayda Galassi teve a gentileza de enviar-me.
O autor, jornalista e professor, doutor em História Cultural, autor antes de dez livros, adverte – já na apresentação- que o vice na História “herdou a administração na máquina do Estado desarrumada, e economia em recessão, o desemprego generalizado, o país em estado conflituoso e a população sem ter no que acreditar”. Cabia apenas indagar se o vice Michel Temer era um ator no ambiente ou uma vítima da História.
Hélio Marcos Prates Doyle, em prefácio, observa: “Os vice- presidentes têm causado mais instabilidade do que estabilidade institucional”, como argumenta Aylê, ao reunir recentemente em volume cem artigos para a imprensa, que percorrem justamente o caminho do descaso com os problemas públicos setoriais na agricultura, na saúde, na educação, nos transportes, nas terras indígenas”.
Quando começou o período Temer, o jornalista/escritor perguntou-se: “Temer era incógnita, ou seria um problema?”. Primeiramente se teria de considerar que os vices aqui eram representantes regionais ou classistas, sem contribuir para a estabilidade do governo, levando apoio político ao presidente.
Mas no caso específico sem vínculo ou compromisso com Dilma, com seu projeto, se houvesse! Após o impedimento, o sucessor, isto é, Temer seguia por um caminho “artificioso, estreito e repleto de armadilhas, uma pinguela mesmo”. Assim foi, assim tem sido, assim será, até que 2018 termine. Falta pouco.
De todo modo, o ciclo complementar está terminando e pode ser momento de ventura para quem deixa o governo e para o brasileiro. Ambos deverão raciocinar, a esta altura, voltando ao passado: “O país vivia um momento de realismo fantástico provocado por uma profunda desorganização institucional, pelo fechamento de empresas, pelo desemprego de 12 a 14 milhões de pessoas e pela corrupção endêmica”.
Verdadeiramente, o cidadão não tinha certeza do que lhe estava reservado. O presidente era um homem eminentemente de Parlamento, não tinha- pelo que se supunha e se propalava- experiência em administração pública. Os cargos nos altos escalões foram leiloados em troca de votos, o que não constituía algo de novo, mas que inquietava, se se considerasse o período pós- mensalão.
De qualquer maneira, a transição está terminada. O que se espera é resumido no trecho com que o mineiro redigiu seu livro: “São questões estruturais que se agregam às permanências. Embora se avance na história, como acreditado e prega o ministro Luís R. Barroso(2017), o porvir continua incerto, “líquido”, disse Zygmunt Baunnann (2010). A dinâmica dos sistemas caminha tão rápida que parece não haver tempo para pensar em outro futuro e, com certeza, em outra pinguela. Eu e meu guru terminamos a caminhada por aqui. Deixamos o restante dessa história para ser contada por quem sobreviver”.

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Mensagem N°83650
De: Prefeitura Data: Terça 6/11/2018 10:22:52
Cidade: Montes Claros

Prefeitura combate poluição sonora na cidade - O Grupamento Tático Ambiental (GTA) da Prefeitura irá realizar a fiscalização ambiental no intuito de combater a poluição sonora em Montes Claros, especialmente em bares, restaurantes e similares. São 22 agentes capacitados para desempenhar a função, atuando principalmente à noite. O Grupamento foi criado em 2017, pela Prefeitura de Montes Claros.
(...)
A diretora de Meio Ambiente da Prefeitura, Anildes Evangelista Lopes, informou que a poluição sonora é problema recorrente em Montes Claros, com uma grande quantidade de denúncias de bares, restaurantes, espaços de eventos e shows. Lembrou que as denúncias podem ser feitas pelo telefone 153, pelo site da Prefeitura, e pelo aplicativo SEMMA Denúncias e Sugestões (disponível na AppStore e Google Play).
O gerente de Normatização e Fiscalização da Prefeitura, Rodrigo Dhryell Santos, também entende que a fiscalização será de grande importância e que, doravante, a poluição sonora será diminuída em Montes Claros. Destaca que a parceria entre a Guarda Municipal e a Secretaria de Meio Ambiente irá intensificar as ações noturnas, produzindo efeitos em curto prazo, garantindo maior tranquilidade às famílias de Montes Claros.

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Mensagem N°83649
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 5/11/2018 20:11:04
Cidade: Montes Claros

INFLUENZA

Os antigos dizem que os dois tipos de homens prestantes, que Pedra Azul melhor sabe fazer, são o matador de gente e o amansador de burro.

Ao amanhecer, nas fazendas daquelas terras, a garotada sai pros pastos atrás de um animal, que a servirá o dia inteiro, no curral, no aparto e na solta do gado, na ida pra escola, no retorno e nas estripulias do resto do dia. À noite, as mães têm de ralhar para apartar os meninos da tropa. O apego é demais. A afeição, desde a infância, pelas montarias, forja apelidos pelo resto da vida: Pedro da Jega, Mané Minha Égua, Tamburete de Piquira, Funga Cio, Zé Tiché.

Na chacota, os mais idosos arreliam a meninada dizendo que a namorada deles é a Maria Rincha. Brincadeira que tem um fundo de verdade. Tem muito moleque que nervoso escancara o ciúme pela sua eguinha. Não deixa nem o melhor amigo passear com sua bichinha. A garotada cresce subindo nos cupins da fazenda, conhecendo-os pelo aprumo ideal para o alcance da namorada e pelo resguardo para não ser flagrado.

Quando um menino desaparece com a sua montaria, os homens velhos e novos já sabem o destino. Pedro da Jega, por exemplo, ganhou o afetuoso apelido porque o fazendeiro o mandou pegar uma jumenta no brejo e, por estar demorando demais, foi atrás pra conferir. Chegando lá, avistou Pedro em cima de um cupinzinho, abraçado no traseiro da jerica. Foi quando, gaiato, gritou: - Pedro! Pedro! Empurrando ela não vem não! Se você não puxar pelo cabestro a jega vai ficar aí empacada a manhã inteira.

Na fazenda dos Antunes havia uma ninhada de meninos excitada com uma tropa nova, recém-chegada, sortida de potras e éguas mansinhas de passar por baixo. A meninada arteira era de idade variada. Os mais novos apreendiam com os mais velhos a montar, cavalgar e arrear os animais, bem como domar as éguas e até ferrá-las e ferroá-las.

Tiziu, azarado, um dos menores garotos, gripou nas férias e a mãe não o deixava brincar com os outros, queria que ele ficasse deitado tomando chazinho de capim cidreira com gengibre. Nada de sol quente e travessuras. O coitado estava pra morrer de tristeza, preso ali no quarto, só vendo pela janela, os amigos naquela arrelia e satisfação. Ao perceber que seus companheiros agruparam a eguada e a tocaram para a baixa perto do rio, onde estavam os cupins mais apropriados, não aguentou, pulou da cama decidido. Ao passar esbaforido pela sala, sua mãe ralhou: - Perái, Tiziu! Onde cê pensa que vai?

- Ô Mãe, eu só vô ali, rapidim, comê as éguas com os meninos e já volto!

- Que isto, moleque, cê tá doido? Que história é essa?

- Mas Mãe, é na sombra! Debaixo das mangueiras.

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Mensagem N°83648
De: Uol Data: Domingo 4/11/2018 21:10:53
Cidade: S. Paulo

Duas pessoas foram presas por usarem um ponto eletrônico durante o primeiro dia de provas do Enem 2018, realizado neste domingo (4). Os casos ocorreram em Montes Claros (MG), segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira)

***

Estado de Minas - Irmãos gêmeos tentam fraudar provas do Enem e são presos em Montes Claros
Os candidato foram detidos, após serem flagrados com pontos eletrônicos, documentos falsos e aparelhos celulares dentro do local onde faziam os testes - Luiz Ribeiro - Dois jovens, de 22 anos, que são irmãos gêmeos, foram presos em Montes Claros (Norte de Minas) no início na tarde deste domingo, pela suspeita de tentativa de fraude nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os candidatos, (...), foram detidos pela Policia Militar, após serem flagrados com pontos eletrônicos, documentos falsos e aparelhos celulares dentro do local onde faziam os testes, na Escola Estadual Armênio Veloso, no Bairro de Lourdes.
O caso foi comunicado à Policia Federal, que vai investigar a possível participação de outras pessoas na tentativa de fraude. De acordo com a Policia Militar, ao serem detidos, os gêmeos negaram o envolvimento de terceiros na ação fraudulenta, embora um deles tenha admitido que estava o ponto eletrônico para receber as respostas das questões. A coordenação local do ENEM em Montes Claros divulgou que a tentativa de fraude um foi isolado e não comprometeu o exame.
A tentativa de fraude foi descoberta por volta das 13h30min, ainda nos 30 minutos de aplicação das provas no primeiro dia do ENEM. Os aplicadores desconfiaram do comportamento dos gêmeos e solicitou que eles fossem revistados. Um deles foi flagrado com uma fiação junto ao corpo, debaixo da camisa, e um ponto eletrônico. O outro estava com um ponto eletrônico no ouvido, além de portar duas carteiras de identidade falsa com nomes de pessoas que seriam naturais do Espírito Santo.
Também foram apreendidos com tres telefones celulares amarrados às pernas dos candidatos. Os dois suspeitos foram encaminhados para a delegacia de plantão da Policia Civil de Montes Claros. Ainda conforme a coordenação local do ENEM, as provas foram aplicadas normalmente na Escola Armênio Veloso, onde foi descoberta a tentativa de fraude, sem nenhum prejuízo para os demais candidatos.

***

O Tempo - Dois são presos em Montes Claros por uso de ponto eletrônico no Enem - 04/11/18 - 21h13 - Duas pessoas foram presas em Montes Claros (MG) por uso de ponto eletrônico durante o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (4). Essas pessoas já vinham sendo monitoradas pela Polícia Federal. Além desses participantes, 69 foram eliminados, dois por se recusarem a ser revistados por detector de metal, e 67 por descumprimento das regras do edital, como ausentar-se antes do horário permitido, não atender orientações dos fiscais, entre outras. O Enem é monitorado, pela primeira vez, no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), além dos Centros Integrados de Comando e Controle Regionais (CICCR), distribuídos pelas unidades da Federação e com representantes de todas as forças de segurança envolvidas na aplicação. As informações foram repassadas pela organização do exame na noite deste domingo, em entrevista coletiva.
Faltantes
O Enem teve o menor percentual de faltantes desde 2009, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 24,9%, o que representa cerca de 1,4 milhão de estudantes do total de 5,5 milhões de inscritos. Até então a menor porcentagem de ausentes foi registrada em 2011, quando 26,4% não fizeram as provas. De acordo com o ministro da Educação, Rossieli Soares, o número final de faltantes será divulgado no segundo dia do exame, 11 de novembro. Aqueles que comparecerem no segundo dia de prova serão considerados presentes. Para Soares, a redução das faltas se deve, entre outros motivos, pela mudança nas regras do exame. Os estudantes isentos que faltarem perderão a isenção no próximo Enem caso não justifiquem a ausência. Além disso, contribuiu o fato das provas serem realizadas em dois domingos e não mais em um sábado e um domingo. “Importante termos esse resultado. Avançarmos na questão dos ausentes", diz Soares. Na avaliação dele, a logística “funcionou e está funcionando maravilhosamente bem". Do total de inscritos, 10,55% até este domingo (4), no primeiro dia do Enem não acessaram o cartão de confirmação, que contém o local de prova, o que equivale a 581.892 participantes. Na avaliação do Inep, o acesso foi grande. Os estudantes fizeram provas de linguagem, ciências humanas e redação. O exame segue no dia 11 de novembro, quando os estudantes farão provas de ciências da natureza e matemática. O gabarito oficial será divulgado em 14 de novembro, juntamente com os Cadernos de Questões, no Site do Enem e no Aplicativo. Já o resultado deverá ser divulgado no dia 18 de janeiro de 2019.
Provas canceladas
As provas tiveram que ser canceladas em dois locais de prova, um em Porto Nacional (TO) e um em Franca (SP) devido a falta de energia elétrica. Segundo o Inep, esses estudantes poderão fazer o segundo o dia de prova normalmente. O Enem será reaplicado nos dias 11 e 12 de dezembro para esses estudantes. Aqueles que forem prejudicados poderão fazer apenas o dia do exame que não conseguiram fazer na data regular.
Denúncias
Os candidatos também poderão usar a Página do Participante para denunciar qualquer intercorrência que tenha atrapalhado a execução da prova. Podem usar o canal para denunciar também fake news, notícias falsas que recebam. Os participantes podem também entrar em contato com o Inep pelo telefone 0800-616161.

***

R 7 - Uso de ponto eletrônico eliminou duas pessoas no 1º dia do Enem 2018 - Outras 67 exclusões ocorreram pelo descumprimento das regras do edital e três estudantes foram barrados pelo detector de metais - Alexandre Garcia, do R7 - O uso de um aparelho de ponto eletrônico fez com que dois estudantes fossem eliminados neste domingo (4) do primeiro dia de provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2018.
O ministro da Educação, Rossieli Soares, afirma que uma ação em conjunto com a PF (Polícia Federal) aumentou o número de equipamentos para a detecção dos pontos. "As pessoas [que utilizaram o ponto eletrônico] foram conduzidas e serão responsabilizadas por isso", garante ele.
Segundo o coordenador-geral de inteligência da PF, Dennis Cali, os dois usuários do ponto eletrônico foram encontrados na cidade de Montes Claros (MG). Ele explica que as pessoas foram detidas em flagrante pela utilização de um equipamento para obter vantagem na admissão em curso superior.
Cali destaca ainda que os dois já estavam sendo monitorados. "Foi realizado um trabalho prévio, aonde foi feito o cruzamento dos dados de alguns candidatos com os bancos de dados que nós já tínhamos na Polícia Federal. Algumas pessoas foram elencadas como suspeitas e foi realizada a fiscalização. Neste caso específico, foi detectada [a irregularidade", completa. (...)

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Mensagem N°83647
De: Manoel Hygino Data: Domingo 4/11/2018 09:42:32
Cidade: BH

As causas impossíveis

Manoel Hygino

Domingo, 28 de outubro, eleições para presidente da República, para governador de 13 estados e do Distrito Federal, dia de São Judas e, por conseguinte, do padroeiro das causas impossíveis. A data e o fato seriam mera coincidência de 2018 ou capricho da sorte? Bom ou mau sinal?

Do ponto de vista meteorológico, o Operador Nacional do Sistema Elétrico preconizou chuvas nos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste do Brasil, onde se concentram as principais usinas de geração de energia. Estas deverão ficar em 109% da média histórica no mês que acaba de começar, início do período chuvoso. Dá uma certa tranquilidade, pelo menos por enquanto.

Nem tudo, entretanto, é bonança. Setenta horas depois, ou por aí, pesada chuva caiu sobre Buritizeiro e Pirapora, ponto inicial da navegação do rio São Francisco, no Norte de Minas. Ventos fortes conseguiram inclinar no primeiro município o corpo da estátua do Cristo Redentor, de oito metros de altura. Parte do forro de gesso de um hospital de Pirapora caiu, duas creches foram atingidas, casas ficaram destelhadas, faltou energia em ambas as cidades. A chuva mesmo, contudo, chegou fraca e passageira, relegando para novembro, portador de melhor esperança, o princípio de uma temporada pluviométrica como sonhavam os velhos mineiros do sertão.

No limiar de pose de novos dirigentes da nação e do Estado, depois das refregas entre os partidos e os candidatos, paira ainda plúmbea dúvida sobre o que nos aguarda. Os cidadãos, heróis sem fardas e galões, assim como soldados fardados e patriotas, que o Brasil tenha ultrapassado tão extenso e doloroso período de sua história. Durante ele, muito se pediu ao poder público e bem pobremente lhe foi atendido em reivindicações.

Longe dos grandes centros, o norte-mineiro carece de atenção. É uma região muito especial, diferente das minas gerais, até pelo fato de estar distante e não possuir no passado vilas governadas por representantes da coroa portuguesa, fora do alcance dos rigores e controles da lei.

Como relatam cientistas sociais e romancistas do mais alto nível (veja-se “Grande Sertão, Veredas” e “A Saga de Antonio Dó”, de Rosa e Petrônio Brás) as relações do homem com o rio maior, do gado e dos vaqueiros, a inevitável convivência com a impunidade, com as injustiças repetidamente praticadas pelos representantes do poder estabelecido, são próprias daquele pedaço de nação a que estão ainda muito a dever os governos. Espera, agora, que o novo tempo não seja apenas um anúncio.

Agora que Finados passou, resta confiar nas novas equipes que assumirão o comando da nação e de alguns estados. Não vamos permitir que sepultem as esperanças longamente alimentadas, sobretudo por aquelas populações mais carentes e mais sofridas. A verdade é que os cidadãos se vão cansando de augurar melhores dias em vão. Vão confiar mais quatro anos. Aliás, há a expressão: brasileiro, profissão esperança.

Seguimos a exercê-la.

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Mensagem N°83646
De: Afonso Data: Quinta 1/11/2018 15:13:25
Cidade: BH/MG

Vim de Moc até BH na manhã de hoje, sem chuva ao longo de todo o percurso de 436 km. Mas após as 14:30 começou forte temporal aqui, com ventos e chuva fortes, raios, trovões e granizo, na região Centro Sul, e persiste até agora, às 15:10. É bem provável que teremos muitas notícias das consequências dessa tempestade nas próximas horas. Numa situação como esta, quem não se abriga em locais seguros corre muitos riscos.

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Mensagem N°83645
De: Câmara Municipal Data: Quarta 31/10/2018 11:01:23
Cidade: Montes Claros

Uma obra no centro de Montes Claros chamou a atenção da população e foi um dos assuntos levantados pelo Vereador Daniel Dias (PC do B) na reunião desta terça-feira (30/10). A Prefeitura está retirando a tela e cercando a Praça de Esportes com um muro. A obra, orçada em R$ 229 mil já foi iniciada. O parlamentar Daniel Dias entende que, assim como a maioria dos entrevistados por um jornal da cidade, sobre o assunto, o local não deveria ser cercado, mas sim ter a tela de proteção reforçada, para continuar deixando o verde à vista. De acordo com o Secretário de Esportes, Igor Dias, a obra foi uma necessidade, já que as telas estavam podres, com grandes buracos e não proporcionavam segurança ao local. Ele informou também que a obra faz parte do projeto de revitalização do local. Durante a reunião da Câmara, o Parlamentar comentou que a área cercada de muro, pode ficar dando a impressão de uma `‘penitenciária’` e comentou: “Penso que deveria ser construído ali o Centro de Referência da Juventude, deixando o espaço cercado apenas com tela reforçada, para que a população continue apreciando a área verde, que é do povo.

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Mensagem N°83644
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 31/10/2018 10:18:51
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

DADOS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE MONTES CLAROS - COPASA – OUTUBRO/ 2018

BARRAGEM - Cota: 630,10 - (31/10/2018)

Volume acumulado: 11.271.270 m3 (representa 24,97% do volume total) – Está com 10,25 % superior com relação ao mesmo período em 31/10/2017 – 14,72%.

Total de chuva no mês de OUTUBRO /18 219,0 mm: (região de Juramento) –
- O nível está 10,15 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 30/09/18 a 31/10/2018, reduziu 0.01 mts no N.A.
Menor nível/índice em 2018: 29/01/2018: Cota 629,10 / 20,65 %

Vazões dos mananciais: Em 31/10/2018 RIO CANOAS 81,6 l/seg; - RIO JURAMENTO 538,2 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 627,5 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –

Chuvas 2018 em milímetros: Janeiro 82,40 >Fevereiro 282,20 > Março 73,3 > Abril 36,40 > Maio 12,00 > Junho 00,0 > Julho 00,0 > Agosto 0,0 > Setembro 05,9 > Outubro 219,00 >>Total do Calendário Civil 2018: 711.2 milímetros
Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2018 a JUNHO 2019 = 224,9 milímetros. –

BARRAGEM JURAMENTO: Vazão média aduzida de 01 a 31/10: 542,0 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões acrescidas devido as chuvas dos últimos dias. Atualmente a ETA/Morrinho está operando com 245,0 Litros p/ segundo.
Sistema de captação e Tratamento PACUÍ: 174,00 L/Seg. (média)

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ = 1051,0 litros por segundo; sendo: - Verde Grande=542,0 – Morrinhos= 245,0 –- Poços Q 90,0 L/ seg e Sistema Pacuí fornecendo 174,0 Litros p/ segundo.

* Iniciou-se nesta Primavera o período chuvoso no Norte de Minas; face dos dados obtidos na Estação Climatológica Classe A da Barragem da Copasa em Juramento-MG, a perspectiva é que este Ano Agrícola inicia um ciclo de volumosas chuvas.

NOTA: RODÍZIO > A Copasa, em cumprimento à resolução ARSAE-MG 68/2015 anunciou em 13/09/2018 o encerramento do rodízio em Montes Claros. Porém, a companhia conta com o apoio da população para o uso consciente da água, evitando desperdícios, especialmente nos períodos de estiagem. O uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.


FATOS IMPORTANTES DO MÊS AGOSTO:

Há 30 anos, dia 05 de outubro de 1988, o presidente da Assembléia Nacional Constituinte Ulysses Guimarães, promulga a nova Constituição brasileira. De maneira geral, a nova Constituição descentraliza o poder e devolve ao Legislativo a exclusividade de legislar, ao suprimir o mecanismo dos decretos-leis.

Há 74 anos, dia 09/10/ 1944 - São iniciados pela Empresa Montesclarense de Melhoramentos Ltda., na colina de Dona germana do Morrinho, os serviços de tratamento de água, na cidade de Montes Claros. A capacidade prevista para o novo serviço é de quatro milhões de litros, em 24 horas, com beneficiamento completo, constante de tratamento por meio de sulfato de alumínio e cal como coagulante.
O prédio da estação de três pavimentos e constará de casa de tratamento e de salas de comandos para os filtros. Sendo localizada no pavimento térreo a sala de bombas para fornecimento de água para lavagem dos filtros.

Há 83 anos, dia 10/10/1935 - A água canalizada direta da nascente do Ribeirão dos Porcos cai pela primeira vez, no reservatório geral , situado na colina de Dona Germana (Morrinho), em Montes Claros – distribuição sem tratamento por considerarem a água de qualidade .

Há 58 anos, dia 12/10/1960 - É solenemente lançada à pedra fundamental que marca o inicio das obras de captação de água dos mananciais do Rebentão dos Ferros, na altura do local denominado Guiné, para a solução do abastecimento de água a Montes Claros, cujos serviços são dirigidos pelo DNOCS. Ao ato compareceram S. Exc. Revmo. Dom José Alves Trindade, Bispo da Diocese, o principal batalhador à quem muito se deve a realização do importante empreendimento; o engenheiro Manoel Martins Athayde, Chefe da Divisão de Minas do DNOCS, Dr. Joaquim José da Costa Júnor, Engenhelro-Chefe dos serviços do DNOCS, autoridades e várias outras pessoas.


Há 83 anos, dia 23/10/1935 - E’ inaugurado, às 18 horas, em Montes Claros, o primeiro chafariz público, situado no bairro do Morrinho (Rua Santa Efigênia) . O ato contou com a presença do Dr. José Antônio Saraiva, Prefeito Municipal de Montes Claros, do Dr. Silviano Azevedo, engenheiro encarregado das obras de canalização e grande massa popular.

Há 101 anos - 31/10/1917 - Nasce em Piau, antigo distrito de Rio Nôvo, Minas. o Dr. Robinson Crusoé Loures de Macedo Moura, filho de Jayme de Macedo Moura e dona Onofrina Loures Macedo. Fez os cursos primário e secundário em Juiz de Fora, onde começou o de Contador, terminando-o no Instituto Norte Mineiro de Educação. Diplomou-se pela Faculdade de Odontologia de Diamantina, a 14 de dezembro de 1957. Chefe de Escoteiro, professor em várias cidades de Minas, vereador e Secretário da Prefeitura de Janaúba, cirurgião-dentista da Prefeitura de Montes Claros. Foi eleito vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, para o período de 31 de janeiro de 1959 a 31 de janeiro de 1963 – Foi proprietário da fabrica de refrigerante ( Guaraná LUNA) situada à Rua Dr Veloso n° 1069. - Foi um grande militante na política. Fonte: Nelson Vianna


REFLEXÃO:
DIREITO À VIDA - A vida é necessária para que uma pessoa exista. Todos os bens de uma pessoa, o dinheiro e as coisas que ela acumulou, seu prestigio político, seu poder militar; o cargo que ela ocupa sua importância na sociedade, até mesmo seus direitos, tudo isso deixa de ser importante quando acaba a vida. Tudo o que uma pessoa tem perde o valor, deixa de ter sentido, quando ela perde a vida. Por isso pode-se dizer que a vida é o bem principal de qualquer pessoa, é o primeiro valor moral de todos os seres humanos. Não são os homens que criam a vida. No máximo os homens são capazes de perceber que em determinadas condições, quando se juntam certos elementos, a vida começa a existir.


31/10/2018
(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°83643
De: Avilmar Soares Pinheiro Data: Segunda 29/10/2018 18:30:12
Cidade: Francisco Sa  País: Brasil

Mais uma vez, por este mural, quero noticiar outra forte chuva, na cidade de Francisco Sa-MG, hoje 28/10/2018, por volta de 17:00hs com considerável intensidade, chegamos a quase 100mm de chuva neste período, considerado atípico em outubro pra nossa regiao, ou seja as nossas preces. estão passando das expectativas,agradecemos.

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Mensagem N°83642
De: Oliveira Data: Segunda 29/10/2018 16:09:51
Cidade: Montes Claros

Uma notícia do Brasil real:

"Recebeu alta do Hospital São Lucas, em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, o bebê que foi retirado do útero da mãe, Mara Cristina Ribeiro da Silva, de 21 anos, em João Pinheiro, cidade vizinha. De acordo com a assessoria de imprensa da unidade de saúde, a menina deixou o local no último sábado. A responsável pelo crime brutal, Angelina Ferreira Rodrigues, de 40, foi indiciada pela morte da jovem e outros dois crimes`.

Prossegue a notícia, do nosso triste mundo real:

"O assassinato chocou a cidade de 48,5 mil habitantes. Mara desapareceu em 15 de outubro e o corpo dela foi encontrado no dia seguinte por pessoas que passavam em um matagal próximo ao Km 143 da BR-040, perto de um antigo posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF). "

O que aconteceu: desejosa de ter um filho, a acusada atraiu a mãe, a dopou, abriu sua barriga com uma faca de cozinha, e retirou a criança. A criança que hoje recebeu alta.

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Mensagem N°83641
De: Fernando Data: Segunda 29/10/2018 15:44:36
Cidade: M. Claros

Aviso aos navegantes: pela primeira vez nessas "águas", que começaram em meados de setembro, pela primeira vez sangrou a Lagoa chamada de Interlagos, que o povo chama de Pampulha, na cabeceira do aeroporto de M. Claros. Sangrou com a chuva de ontem à noite, enquanto nas ruas o povo comemorava o resultado das urnas. Comemoravam uns. Lamentavam outros. Ao gosto de cada qual.
O nome Interlagos, dado à lagoa, um dos poucos espelhos dágua de M. Claros, parece um nome impróprio. Copiado da Suíça, de uma de suas cidades mais baladas, o termo é impróprio por significar entre lagos, quando o que existe aqui é um só espelho água. Um só lago.
Daí, o povo chamar o local de Pampulha, mais apropriadamente, uma vez que reúne as características da lagoa de BH - também encostada na pista de aterrisagem do aeroporto de BH.

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Mensagem N°83640
De: Soares Data: Segunda 29/10/2018 12:39:15
Cidade: M. Claros

Um detalhe, para o dia seguinte das eleições presidenciais. M. Claros passa a contar com um canal privilegiado para os contatos com o próximo ministro da Fazenda, já anunciado, o economista Paulo Guedes.
Dario Colares, presidente do Sicoob-Credinor, é muito próximo da família por laços familiares - são concunhados. A mulher do futuro ministro é irmã mais velha de Cecília Drumond, esposa de Dario, seu anjo da guarda.
Ainda um detalhe: Padre Henrique, cujo primeiro aniversário de morte comemoramos dia 19, tinha em Cecília também um anjo da guarda. Era ela, invisível aos olhos do mundo, a quem o padre - venerado como santo - recorria, não nas suas necessidades pessoais, que nunca teve, pois sempre foi o mais feliz da cidade, mas na circunstância extrema em que era preciso socorrer, acudir alguém.

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Mensagem N°83639
De: Estado de Minas Data: Segunda 29/10/2018 11:21:29
Cidade: Belo Horizonte

`Facada favoreceu Bolsonaro`, diz irmão do agressor -Desempregado, Aldeir Ramos de Oliveira, revela que votou em Haddad nos dois turnos mas não sabe explicar por que escolheu o ex-prefeito de SP - Luiz Ribeiro - O atentado à faca cometido por Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, contra o presidenciável Jair Bolsonaro em 6 de setembro, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira “interferiu” no resultado da eleição presidencial. A opinião é do desempregado Aldeir Ramos de Oliveira, de 51 anos, irmão do esfaqueador do candidato do PSL. Ele acha que o atentado acabou favorecendo Bolsonaro, tanto no primeiro quanto no segundo turno da eleição.

“Acho que o episódio interferiu na eleição sim. Acho que (o atentado) deu mais crédito para ele (Bolsonaro) junto aos eleitores. Não sei por quê. Mas, que fortaleceu ele, fortaleceu”, afirmou Aldeir, entrevistado com exclusividade pelo Estado de Minas na tarde deste domingo, no barracão onde mora no Conjunto Bandeirante, área carente de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais.
O irmão do agressor de Jair Bolsonaro disse ter votado no segundo turno – assim como no primeiro –, em Fernando Haddad, candidato do PT, embora acreditando que o adversário do petista sempre foi favorito. “Acho que o Bolsonaro ganha (a eleição para presidente)”, afirmou Aldeir, poucas horas depois de votar em uma seção de uma escola estadual no Bairro Santo Antonio, vizinha a sua casa.
Aldeir não quis entrar em detalhes quando foi questionado porque votou no ex-prefeito de São Paulo. “Sei lá. Não me identifiquei com o Bolsonaro”, disse. Também evitou fazer comentários ao ser perguntado sobre os votos de seus familiares. “Pelo menos eu votei no ´PT. Os outros eu não sei”, alegou. No entanto, o adesivo de Fernando Haddad no portão da entrada da casa humilde dá uma pista sobre a preferência de toda a família na eleição.
O irmão do esfaqueador de Bolsonaro disse que desde o atentado não teve nenhum contato com Adelio, que está preso preventivamente na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) e já foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional, além de ter sido denunciado pelo Ministério Publico Federal por crime de “inconformismo político”. Aldeir disse que nunca esperou que o irmão cometesse o ato de violência. Lembrou também que só teve convivência com o agressor de Bolsonaro até Adelio completar 15 anos de idade.Ele acredita que o irmão tem algum “problema de cabeça”. “Ouvi dizer que ele (Adelio) seria internado (em um hospital psiquiátrico), mas não tenho certeza sobre isso”, afirmou o morador de Montes Claros, acrescentando que tem acompanhado notícias do irmão à distância, apenas “pela televisão”, sem manter contatos com advogados. A defesa de Adelio entrou com pedido de realização de exame de insanidade mental no agressor de Bolsonaro. O pedido foi acatado pelo juiz Bruno Savino, da Terceira Vara Federal de Juiz de Fora, a quem compete nomear uma equipe oficial de peritos médicos para examinar Adelio. O processo corre em sigilo.
Temor
Aldeir de Oliveira disse não acreditar que o irmão tenha recebido ajuda de terceiros ou agido “a mando de alguém”, ao cometer o atentado contra Jair Bolsonaro durante um ato de campanha política em Juiz de Fora, o que é objetivo de investigação de um segundo inquérito instaurado pela Polícia Federal, que continua em andamento. Ele disse que teme pela vida do irmão na cadeia em Campo Grande. “Às vezes tenho medo de alguém possa fazer algo ou mandar fazer alguma coisa contra ele (Adelio) lá dentro (da prisão). Tudo pode acontecer. Ninguém sabe sobre o coração dos outros”, afirmou Aldeir.

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Mensagem N°83638
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 29/10/2018 10:55:07
Cidade: Montes Claros

MUI AMIGAS

Glorinha e Sarita se sentiam as grã-finas do pedaço, e eram. Afinal, foram arrancadas da efervescente capital para viver ilhadas na jequice daquela cidade, distante de tudo. Sentiam-se ludibriadas.

Na juventude, eram os morangos da sobremesa nos bailes do Minas Tênis Clube, desejadas pelos melhores partidos belorizontinos, e foram levadas para o interior pela lábia de dois médicos recém formados.

Jamais pensaram em levar uma vida pacata, bucólica, campestre - sonhavam com Paris, New York, com o "jet set". Todavia, o mundo dá e deu as suas voltas, e olhem onde elas foram parar: na vidinha sem glamour, donas de casas, conferindo as tarefas dos filhos e passando os finais de semana no campo. Se levassem convidados à fazenda, seria um arrependimento sem fim. Os homens se juntavam para prosear sobre bois, vacas e cavalos e sobrava para elas a companhia das capioas esposas, que só falavam de meninos e empregadas. A comida? Churrasco e cerveja. Urgh!

Sarita e Glorinha, convictas que embarcaram numa furada, sem retorno, decidiram fantasiar suas vidas nas alegorias dos seus sonhos juvenis. Sabedoras da farta e disponível grana dos maridos, passaram a gastá-la em festas e recepções. Turbinaram um jovem e vaidoso cronista social e ditaram as normas e a moda local. Esbanjavam charme e ostentação e, volta e meia, arregimentavam o “beau monde” belorizontino para os seus "happenings". Suas festas eram um sucesso, black tie obrigatório, regadas a champanhe e fino scotch.

No jornal da semana, o cronista, adestrado, relatava didaticamente as iguarias dos jantares e as recepções das socialites, registrando o cardápio da noite, a cor da toalha da mesa e a procedência da louça e prataria utilizadas, bem como a descrição pormenorizada dos vestidos das senhoras. Era um "insider" indiscreto que mostrava para o ávido público curraleiro os últimos gritos da moda e da "fine burguesy".

O prazer maior era, com o olhar de águia, criticar a bico pequeno a jequice das envelopadas madames locais: - Olha aquela ali de chapéu coco em festa noturna!
- Veja que trambolho! Não combinou nada com nada. Cruzes! Vou ter uma síncope!
- E aquela outra, com piteira e nem fumar fuma! Vai tossir a festa inteira!
- Coitada, o vestido é lindo, o sapato maravilhoso, mas, dá dó, não sabe se equilibrar num salto alto, e andar, muito menos! Vai se esborrachar.
- Perdoai, Senhor, olha o fulano colocando coca-cola no scotch!

Para decepar a recepção de uma emergente, suas observações eram afiadíssimas: - Você viu a festa ontem, tirando a comida fria e o champanhe quente, o resto estava razoável!
- Ô música brega, gente! Não sabia que viríamos para um rodeio!

Nos clímaces das festas, no porre mais sublime, erguiam as taças, brindavam e, parodiando Zózimo, esgoelavam, à gargalhadas: “Enquanto houver champanhe, há esperança!”.

A vida foi uma festa, intercalada de viagens e deslumbres. A carneirada, cega e sem noção, as seguiu, na ilusão de um dia ter também em mãos a flauta de Hamelin para entorpecer outros carneirinhos, mais inocentes.

Os anos passaram atropelados, num hedonismo e pseudo glamour. Com o galope do tempo, o champanhe minguou, a esperança evanesceu, a badalação perdeu o charme, tudo foi um sopro. O "créme de la créme" se resumiu ao carteado semanal jogado pelos casais nas casas de Glorinha e Sarita. Porém, as calmas noites de buraco, embora enfadonhas, eram salpicadas por picantes alfinetadas das duas ofídeas.

Advindos mais anos, os maridos se foram, a Sarita foi picotada pelo álcool e diabetes e a Glorinha foi se apagando pelo Alzheimer. O carteado tornou-se impossível. Os encontros das duas amigas se resumiam a visitas eventuais que uma fazia a outra, até que a Glorinha se enclausurou definitivamente devido à doença e a Sarita passou a visitá-la esporadicamente.

Na passagem do milênio, a Sarita, já sem as duas pernas, ceifadas devido às complicações do diabetes, foi ver a amiga lelé, para lembrar-se dos outrora réveillons.

Ao chegar à casa de Glorinha, anunciou-se. A enfermeira foi até os aposentos da amiga, no segundo andar, e avisou-a: - Dona Glória, a Dona Sarita está aí em baixo, veio visitar a senhora.
- Quem?
- Dona Sarita, sua amiga.
- Sarita? Não me lembro.
- Calma, vamos lá. Ao vê-la, a senhora a reconhecerá.

A enfermeira, delicadamente, vestiu o "peignoir" na patroa, penteou-a, ajudou-a a sair do quarto e a descer os degraus.

Sarita, efusiva, sorridente, estava estacionada ao pé da escada, em sua cadeira de rodas, elegante em seu "tailleur", com suas pernas cortadas na altura dos joelhos, à mostra.

No meio da escada, Glorinha, ao avistar a amiga cotó, reconheceu-a, estancou, segurou o corrimão, e disparou:

- Sarita, Sarita, não combinou, não combinou! Cruzes! Por favor, coloque de volta as suas pernas, porque este seu "tailleur", divino, fica horrível sem elas.

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Mensagem N°83637
De: Afonso Data: Domingo 28/10/2018 16:11:44
Cidade: Montes Claros

O PRIMEIRO E-MAIL DE MOC, há exatos 126 anos: "27/10/1892 - São inauguradas oficialmente as comunicações telegráficas entre a cidade de Montes Claros e a de Ouro Preto, então Capital do Estado...compareceu pessoalmente à Repartição dos Telégrafos, de Ouro Preto, o então Presidente do Estado de Minas, dr. Afonso Augusto de Moreira Pena. Precisamente às 13,30 horas do dia 27 de outubro de 1892, recebia o Governante Estadual o primeiro telegrama de comunicação e saudação, enviado de Montes Claros...O dr. Afonso Pena passou logo depois três telegramas, destinados a Montes Claros...Eram êles telegramas de saudação e felicitações. Imediatamente o Deputado Camilo Philinto Prates, o Juiz de Direito dr. Alfredo Abdon de Loyola e o Presidente do Conselho da Intendência Municipal, cel. Celestino Soares da Cruz, cada um de per si, responderam agradecendo e saudando o Presidente.
Montes Claros, então, já não se sentia isolada do mundo, dado aquele notável acontecimento."

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Mensagem N°83636
De: Manoel Hygino Data: Sexta 26/10/2018 07:08:28
Cidade: Belo Horizonte

Os movimentos de rua

Manoel Hygino

Protesto houve quando se registraram reajustes nas tarifas de transporte coletivo nas maiores capitais. Muita movimentação nas ruas, redes sociais em ação imediatamente, os dispositivos das forças policiais se apressaram para coibir excessos, o que não resultou tão proveitoso como se esperava.
Generalizada a insatisfação com os agentes públicos, exasperados todos os que precisam da máquina administrativa, sempre alegando que pagam impostos em dia, que a Justiça é lenta, que a desonestidade campeia, que a solidariedade morreu ali na esquina, que a polícia é violenta.
Alguém, não sei quem, escreveu ao circunspecto Fernando Guedes de Mello, dizendo da publicação na mídia de discursos e análises de pseudointelectuais da pseudoelite da pseudoesquerda, tentando racionalizar e enquadrar os acontecimentos na velha retórica revolucionária, que deixaria o velho Marx com náuseas e arrepios. Fariam ainda Trotsky chacoalhar os ossos na cova da mais profunda indignação. E opiniões de ranzinzas, acomodados e bem de vida, que consideram a voz das ruas uma obra de satanás.
Antônio Prata observou os manifestantes – punk de moicano e playboy de mocassim, patricinha de olho azul, barbudos de suposto partido comunista – exigindo que se reestatize o que foi privatizado. Gente que se revoltava com os R$ 0,20 de aumento da passagem e neguinho que não rela a barriga na catraca de ônibus há décadas. Ninguém entendia nada. Nem imprensa, nem políticos, sequer os manifestantes. Aquela multidão toda gritando, cantando. Tudo por causa dos R$ 0,20? Ninguém pensando em preço de remédios, de ingresso para a próxima partida de futebol, das filas do SUS.
Muitas milhares de pessoas nas vias públicas nos dias de manifestações. Esperaria alguém, quem sabe, que os problemas nacionais se resolveriam ou que simplesmente as autoridades retrocederiam na decisão da tarifa de coletivos?
O repórter perguntou a uma jovem: “por que você está aqui no protesto?”. Ela não se fez de rogada, tinha resposta na ponta da língua: “olha, não consigo imaginar uma razão para não estar aqui, na verdade”. Enumerou: “corrupção, impunidade, a PEC 37, o aumento dos homicídios, os gastos com os estádios para a Copa, IDH, a qualidade das escolas e hospitais públicos são todos excelentes motivos para que se saia às ruas e se tente melhorar o país – mas já o eram duas semanas atrás; por que não havia passeatas? Será porque a chegada do PT ao poder anestesiou os movimentos sociais, dificultando a percepção de que o Brasil vem melhorando, melhorando e continua péssimo? Ou será porque agora o Facebook e o Twitter facilitam a comunicação?”.
Se as dúvidas sobre as motivações já são grandes, o que dizer sobre o futuro do movimento? Marchará ou murchará? Caso cresça: conseguirá abaixar a tarifa? E, no longo prazo, terá alguma relevância? Mais ainda: adianta ir às ruas fazer barulho? Ou a própria passeata extingue o impulso de revolta que a criou e voltamos todos para o mundinho idêntico de todos os dias, com a sensação apaziguadora de que “fiz a minha parte”?
Em São Paulo, pedras quebraram a fachada de vidro e bala atingiu uma das portas da Biblioteca Mário Andrade, da USP. O professor Luiz Armando Bagolin comentou que não se tratava de mera reclamação pelo reajuste de preços de passagens de coletivos. Era 2013 e o prédio foi pichado. “Atacar uma biblioteca pública não é apenas uma contingência do momento político, tampouco um efeito colateral adverso na luta dos manifestantes. Representa, na verdade, uma crise mais profunda em nossa sociedade”.

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Mensagem N°83635
De: Prefeitura Data: Quinta 25/10/2018 11:36:25
Cidade: Montes Claros

O Dia do Servidor Público, comemorado em 28 de outubro, será celebrado em Montes Claros na próxima sexta-feira, 26, conforme o Decreto Municipal nº 1.974/2002, que estabelece que a data seja antecipada caso coincida com sábados e domingos. O decreto determina, ainda, que o dia será considerado feriado para a Administração Municipal, exceto para os serviços essenciais e para a rede municipal de Ensino. (...)

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Mensagem N°83634
De: Manoel Hygino Data: Quinta 25/10/2018 06:53:25
Cidade: Belo Horizonte

A geração do sacrifício

Manoel Hygino

Escritor amigo, que de cá se despediu após sofrer muitos apuros, o último dos quais um sequestro, à mão armada, com a esposa, em São Paulo, comenta lá de Portugal: “vamos acompanhando apreensivos a situação eleitoral no Brasil que, pelo que tudo indica, vai caminhando para um obscuro e um abismo. Não pensei viver para chegar mais a um momento de retorno ao autoritarismo”.
Nos momentos difíceis pelos quais a nação vai transitando, é comum e útil ouvir personalidades que, por sua competência e conduta isenta, tenham condições de merecer a confiança nacional. É o caso, por exemplo, de Carlos Mário da Silva Velloso, ex-ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, ex-professor de direito constitucional na PUC Minas e da Universidade de Brasília e autor de mais de vinte livros.
Há mais de dois anos, o professor Velloso, também da Academia Mineira de Letras, expressou-se sobre o redemoinho político, econômico, moral, social e ético em que a nação se debate. Sobre a situação vigente, acha ele: “realmente, o Brasil vive fase conturbada. Temos crise política, governo praticamente parado, economia derretendo, desemprego crescendo, indústria encolhendo, lojas fechando, inflação avançando”. Isso era março de 2016. Presentemente o quadro é outro, embora ainda alvo de severas críticas. Sobre o foro privilegiado, acha que “é algo não condizente com a república. Considero ofensivo aos princípios republicanos. Quando estava no Supremo, eu já o classificava como uma excrescência”.
Para ele, “não há, propriamente, uma judicialização da política. O que há é uma classe política fraca, um Legislativo que se omite e parlamentares levando questões políticas à apreciação do Supremo”.
Mais adiante, acrescenta: “veja-se o caso do Supremo. Ele é a Corte Constitucional. Entendo que, como tal, deveria estar julgando apenas as ações do controle concentrado e os recursos extraordinários. Não deveria ter competência criminal, a não ser para o julgamento dos chefes de poderes. Só a partir da Constituição de 1988 é que os princípios da impessoalidade e moralidade ganharam as galas de princípios constitucionais. A Constituição de 1988 trouxe belas inovações, além disso. Eu me lembro de, quando juiz em Minas, a maioria dos delegados de polícia eram oficiais reformados da PM ou leigos que ficavam sob o guante dos chefes políticos locais. A partir de 1988, todos os delegados, sem exceção, devem ser bacharéis em direito e admitidos por concurso público. Ganharam autonomia, se não total, ao menos suficiente para atuar com dignidade e independência. A atuação da Polícia Federal e, em alguns dos Estados, da Polícia Civil, tem sido ótima. E o que dizer do Ministério Público, seja o federal, sejam os estaduais? Enfim, o que é preciso dizer é que estamos, com a Constituição de 1988, construindo uma consciência ética no país. As leis de improbidade administrativa, anticorrupção, da ficha limpa e a da Transparência dos atos da administração são exemplos do que digo. As movimentações populares contra a corrupção, em favor da ética, são edificantes”.
Deprende-se que, a despeito das resistências, da ação nefasta e criminosa em áreas administrativas, da constatação de novas formas de ilicitude, da lentidão nas investigações e nos julgamentos, nem tudo está perdido. Há erros a corrigir, crimes a apurar e punir, mas o essencial é que o povo deste país esteja consciente de que não podemos extinguir o halo de democracia que persiste. A hora é de luta, o próximo período de governo será desafiador, mas se terá de pensar em termos de mais de uma geração. A atual pagará o sacrifício, mas o mal não poderá ser banalizado e procrastinado indefinidamente.


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Mensagem N°83633
De: Afonso Data: Quarta 24/10/2018 21:47:31
Cidade: Mirabela/MG

Entre 20 e 21hs choveu bem forte em Mirabela, a 70 km de Moc, com muitos raios e trovões, confirmando previsões para hoje, referentes a chuvas em todo o Estado de Minas Gerais. No momento, 21h40m, diminuíram os trovões, raios e a chuva. A temperatura é bem alta, o que não é frequente aqui, onde as temperaturas `a noite normalmente são bem mais baixas.

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Mensagem N°83631
De: Manoel Hygino Data: Quarta 24/10/2018 07:03:55
Cidade: Belo Horizonte

Feto, ser humano

Manoel Hygino

O homem, o ser humano, é incorrigível. Não estamos ou somos melhores hoje do que antanho. Com razão, o papa Francisco comparou, recentemente, a interrupção voluntária da gravidez a um “matador de aluguel” para resolver o problema. O pontífice foi peremptório: “interromper uma gravidez é como eliminar alguém. É justo eliminar uma vida humana para resolver um problema?”.
Em tradicional audiência na praça de São Pedro, diante de milhares de pessoas, Francisco criticou “a perda de valor da vida humana”, em consequência das guerras, da exploração do homem e da cultura de exclusão”. Acrescentou à lista o fim da vida no ventre materno “em nome da salvaguarda de outros direitos”. Contrapôs-se à justificativa do aborto como um respeito a outros direitos: “como um ato que suprime a vida inocente e sem defesa pode ser terapêutico, civil ou simplesmente humano?”.
A propósito, recorro ao artigo na imprensa carioca há praticamente dois anos, isto é, em 11 de dezembro de 2016, de Eros Rodrigo Grau, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal. Notável jurista, condenava a interferência do Judiciário nos outros poderes. Era peremptório: “o Judiciário não pode legislar – essa é uma prerrogativa do Legislativo!”. Em seguida, entra no âmago do assunto, que será certamente debatido tão logo os quadros dirigentes do país sejam outros. Por isso, transcrevo o pensamento de ilustre ministro jubilado:
“O artigo 128 do Código Penal não pune o aborto, se praticado por médico, quando não houver outro meio de salvar a vida da gestante, e se a gravidez resultar de estupro e o aborto for precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. Não obstante, em abril de 2012, o STF declarou, na Arguição
de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 54, a inconstitucionalidade da interpretação segundo a qual a interrupção da gravidez de feto anencéfalo é criminosa. Dizendo-o em outros termos, declarou que, embora a lei estipule que o aborto de anencéfalo é crime, nós (o STF) achamos e decidimos que não é”.
Agora vai além. Alegando que a criminalização do aborto no primeiro trimestre de gravidez viola os direitos fundamentais da mulher, descriminalizou-o também. Em outros termos, a interrupção da gravidez até o terceiro mês de gestação deixa de ser crime!
Essa decisão do Supremo consubstancia uma agressão à Constituição, pois ele (o STF) se arroga poder de legislar. Na ADPF 54 acrescentou mais uma hipótese ao artigo 128 do Código Penal – o aborto de anencéfalo – e agora outra mais, a do aborto praticado nos três primeiros meses de gestação.
E a peroração de Eros Grau: “o nascituro é não apenas protegido pela ordem jurídica – sua dignidade humana preexistindo ao fato do nascimento, mas titular de direitos adquiridos. No intervalo entre a concepção e o nascimento, os direitos que se constituíram têm sujeito, apenas não se sabe qual seja. O artigo 2º do Código Civil hoje vigente entre nós afirma, com todas as letras, que “a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”.
Fetos são seres humanos que podem receber doações, figurar em disposições testamentárias e ser adotados, de modo que a frustração da sua existência fora do útero materno merece repulsa. Fazem parte do gênero humano, são parcelas da humanidade. Há, neles, processo vital em curso. A proteção da sua dignidade é garantida pela Constituição, aborto é destruição da vida, homicídio.”
O assunto será inevitavelmente de extensos e veementes debates no ano que está chegando. A palavra do pontífice e a opinião de Eros Grau serão sumamente valiosas à interpretação de um problema tão candente e atualíssimo.

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Mensagem N°83630
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Terça 23/10/2018 12:24:38
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A FALA DE EDUARDO E O RISCO À DEMOCRACIA

*Marcelo Eduardo Freitas

A imprensa de todo o Brasil noticiou declarações dadas por Eduardo Bolsonaro, em vídeo de 4 meses atrás, quando se afirmou que o STF poderia ser fechado, caso houvesse alguma tentativa de impugnação da candidatura do pai dele, o presidenciável Jair Bolsonaro.

A grande verdade, é que falas como essa já foram (mal)ditas aos quatro cantos de nosso país, sem maiores repercussões.

À guisa de exemplos, os petistas Wadih Damous (“tem que fechar o Supremo”), em vídeo gravado no mês de abril, logo após o STF negar Habeas Corpus preventivo ao ex-presidente Lula e reafirmar a permissão para executar a pena após condenação em segunda instância, além de José Dirceu (“deveria tirar todos os poderes do STF”), em entrevista concedida ao portal AZ, do Estado do Piauí.

Observa-se, deste modo, sem maiores esforços argumentativos, que a grande retumbância dada às palavras de Eduardo se deve ao fato de seu pai, Jair Bolsonaro, se encontrar à frente nas pesquisas para as eleições presidenciais que se avizinham (dia 28/10 - domingo).

Sobre o eventual risco à democracia, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, disse que as pessoas estão "exagerando" e "superdimensionando" a fala do deputado. Para ele, não há "nenhum risco" de o Brasil "ter a sua democracia arranhada".

"Nitidamente não vi nenhum interesse de ameaça. Estão exagerando na dimensão do que ele falou. Ele respondeu a uma pergunta: `Se o Supremo não deixar alguém legitimamente eleito...` Ele diz: `O Supremo, se fizer, terá que enfrentar...`. Nota que não teve nenhuma intenção. Com a devida vênia, eu acho que estão superdimensionando a declaração feita antes do primeiro turno. De modo algum [existe risco à democracia]. O Brasil não corre nenhum risco de ter a sua democracia arranhada. Nenhum risco, ao meu sentir. Pouco importa quem seja o presidente eleito".

As declarações do presidente do STJ, por si só, a nosso sentir, já seriam suficientes para acalmar os ânimos e estancar discursos de aproveitadores que, no jogo político, pouco se preocupam com a verdade.

Contudo, a verdadeira lição democrática, o genuíno senso de responsabilidade, o lídimo pedido de desculpas veio do pai do autor das falas, Jair Messias Bolsonaro, demonstrando ao Brasil, de forma absurdamente madura e coerente, o quanto está preparado para assumir a presidência de nossa república: “Isso ocorreu há quatro meses, eu não tinha conhecimento. Ele diz que respondeu a uma pergunta sem pé nem cabeça, até houve a palavra brincadeira no meio daquilo. Conversei com ele, ele reconheceu o seu erro, pediu desculpas. Eu também, em nome dele, peço desculpas ao Poder Judiciário. Não foi a intenção dele atacar quem quer que seja. E eu espero que, como todos nós podemos errar, que os nossos irmãos do Poder Judiciário deem por encerrada essa questão”.

Se pretendiam diminuir o pai em razão das palavras do filho, o tiro saiu pela culatra. Jair Bolsonaro se agigantou! Submeteu-se às urnas, à vontade do povo, afastando qualquer discurso sobre golpe. Esfaqueado covardemente, quase sucumbiu. Combateu o bom combate, pediu perdão e verdadeiramente se purificou para ser o próximo Presidente do Brasil! Que venham logo os dias de glória... Viva a democracia!

*Delegado de Polícia Federal. Deputado Federal eleito.

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Mensagem N°83629
De: Manoel Hygino Data: Terça 23/10/2018 07:01:38
Cidade: Belo Horizonte

Setenta Anos sem Melo Franco

Manoel Hygino

Nascido em Mariana, primeira vila, cidade, capital, bispado e arcebispado de Minas, além de outros títulos de primazia que tenha o imperial burgo, Danilo Carlos Gomes, da Academia Brasiliense de Letras e distinto confrade na Mineira de Letras, me indaga: “está vosmicê lembrado de que, em 29 de outubro, completam-se 70 anos da morte do legendário Virgílio de Melo Franco?”.]
O perguntante já acrescenta informações: “o ilustre mineiro, personagem de livro de Carolina Nabuco, foi dos bravos de 1930 e, depois, rompe com Getúlio, quando do Estado Novo e da Polaca de Chico Ciência, o Chico Campos”. Polaca é o apelido dado à Constituição outorgada à nação por Vargas, elaborada pelo genial Francisco Campos, outro mineiro, que fui conhecer no curral de sua fazenda Indostão, em Pompéu, já após a outra revolução (ou golpe, como queiram) de 1964.
O príncipe dos cronistas de agora, como ao Danilo classifica o excelente Edmilson Caminha (que é do Ceará, mas goza de prestígio nacional), ressalta que “os Melo Franco fizeram e fazem história. Aristocratas e, em geral, democratas”. E, assim é, podendo-se conferir por sua presença em fatos marcantes de nossa vida republicana, relatados pelos mais conceituados autores de diversas tendências. Sem a ilustre família, muito de nossa história não existiria e não chegaria ao Brasil de hoje, bom ou mau, pouco importa.
João Camilo de Oliveira Torres, historiador mineiro de Itabira, terra do Drummond, considerou Virgílio umas das três principais figuras formadas entre 1930 e 1945 neste país. Inteligente, culto e audaz, foi um dos articuladores da Revolução de 1930, depois trabalharia para a restauração da legalidade. Dotado de reais qualidades de líder, espírito aberto às novas influências do mundo, sinceramente apegado às crenças democráticas, não teve aproveitadas suas virtudes e méritos a serviço da nação.
Com Getúlio no Catete, esperava-se que Virgílio seria o sucessor de Olegário Maciel no governo de Minas, eis que a ele coube importantíssimo papel no processo que removeu Washington Luís da chefia nacional. Eis que, num passe de mágica, pouco compreendido até hoje, o gaúcho de São Borja indica Benedito Valadares, um hábil líder partidário que surgia. Parece que a escolha feriu Virgílio pelo resto da vida, o que se estenderia aos demais do clã. Quando um grupo de expressivas vozes decidiu enfrentar o Estado Novo, lá estava também Virgílio, o último a assinar o famoso Manifesto dos Mineiros, em outubro de 1943. O último, porque a ordem de assinaturas era alfabética e o seu nome começava com V.
Recolhido a seus pensamentos, encontrava-se Virgílio de Melo Franco em sua casa, no Rio de Janeiro, em 1948. Eis que à noite, entra em sua casa um ladrão, pronto a matá-lo e aperta o gatilho da arma que o prostra. Virgílio disparou seu revólver contra ele, que caiu ao solo. Dois cadáveres, Virgílio perdeu a vida com a arma na mão.
A gente que fazia política naquele tempo estava preparada para toda eventualidade. Para Carlos Lacerda, o Virgílio era uma mistura de idealismo, de esperteza e de astúcia, e faz muitas observações a seu respeito no livro “Depoimento”. Na primeira campanha do brigadeiro Eduardo Gomes à presidência da República, Virgílio era orador fixo nos comícios. O Melo Franco “botou” todo seu dinheiro na campanha, uma das campanhas mais pobres feitas no Brasil. E perdeu, é claro.

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Mensagem N°83628
De: Avay Miranda Data: Segunda 22/10/2018 10:07:31
Cidade: Brasília

Aniversário do Orbis

Avay Miranda

O dia 26 de setembro de 1957 ficou na história, porque, em Fortaleza-Ce, apareceu uma dessas ideias que pegam e permanecem na vida comunitária para sempre. Naquele dia o Rotariano, Jurista e Catedrático de Direito Comercial da Universidade Federal do Ceará, Fran Martins, contando com a participação dos jovens Artur Pedreira e Paulo Elpídio de Menezes Neto, fundou o Orbis Clube de Fortaleza, destinado a congregar jovens do sexo masculino.
Juntou-se a eles, Alexandre Tavares, atraindo outros companheiros, como Célio Morais, Régis Jucá, Pedro Henrique Saraiva Leão, Jorge Coelho e muitos outros. O 2º Orbis Clube foi o de Belém, fundado pelos três companheiros de Fortaleza, Alexandre, Artur e Paulo Elpídio, que contaram com a participação de Geraldo e Márcio Guimarães, Luiz Pingarilho, Vancrilio Gonçalves e Artur Melo. Vancrilio mudou-se para São Luiz e lá juntou com os jovens Paulo Abreu e Haroldo Rego para fundar o 3º Orbis Clube. O 4º clube foi o de Manaus, sob a liderança de Nelson Sapha Kizem, o 5º, em 1959, o de Recife, o de Montes Claros foi fundado em 1º de maio de 1960 e em 1961, foi fundado o Orbis Clube do Rio de Janeiro, contando com a participação de Joaquim Corrêa de Oliveira, Paulo Sérgio, Eduardo Mayr e Márcio Lenz César.
Se naquela época o Orbis foi fundado para ser apenas uma “escolinha” de Rotary Clube, com o passar dos anos, no entanto, a ideia pegou e vários clubes foram criados por diversas Unidades da Federação, chegando-se a ter mais de 80 clubes, espalhados por diversas regiões do país, tomando o movimento vida própria, com a criação de um órgão nacional, denominado inicialmente Orbis Internacional e depois Orbis do Brasil, que coordena as atividades dos diversos clubes.
Com efeito, constava no artigo 1º do estatuto que “o ORBIS CLUBE é uma sociedade civil destinada a congregar pessoas do sexo masculino ...”, o que impedia que mulheres fizessem parte integral do clube.
Para a época da fundação, a indicação estava correta porque o clube se destinava a jovens de 18 a 26 anos de idade. Depois foi retirada do estatuto a limitação de idade e os jovens se casaram, constituíram famílias, ficando suas esposas impedidas de participar das atividades do clube. A solução foi criar o Departamento Feminino de Orbis Clube, o DEFOC, que era uma dependência do clube para congregar as mulheres, especialmente as esposas dos orbianos.
Na fundação, foi adotado o lema “Dar de si antes de pensar em si.” Numa Reunião Plenária, que é o encontro anual dos clubes, onde os Orbianos e as Orbianas se reúnem para cultivar o salutar companheirismo e praticar a troca de experiências e ideias, o lema foi modificado para “Companheirismo no Mundo da Juventude” e depois, adotou-se um lema mais adequado de “Companheirismo e Trabalho”.
Após diversas tentativas, especialmente do Orbis Clube de Brasília, para a modificação do artigo 1º do estatuto, sem sucesso, finalmente, na Assembleia Geral Extraordinária, realizada em Barretos nos dias 6 e 7 de dezembro de 2003, os Clubes ali representados, sob a segura liderança do companheiro Calil Eduardo Said Calil, Presidente de Orbis do Brasil, proporcionaram um grande avanço ao movimento orbiano. Foi aprovada uma nova redação do artigo 1º do estatuto, que passou a constar que “o Orbis Clube é uma Associação sem finalidade lucrativa, destinada a congregar pessoas ...”
Desta forma, não há mais nenhuma restrição da participação da mulher nas atividades do Orbis, podendo ela ocupar qualquer cargo da direção do clube e mesmo a presidência de Orbis do Brasil, cujo cargo foi ocupado pela companheira Ana Gioconda, do Orbis Clube de Gramado.
Assim, com a perfeita integração da mulher às atividades do Orbis Clube, ficam muito mais fáceis a reativação dos clubes antigos e a criação de novos clubes, esse Clube de Serviço genuinamente brasileiro.
Com apenas dois anos e sete meses depois da fundação do 1º Orbis, em Fortaleza-CE, tive a honra de integrar uma plêiade de jovens da cidade mineira de Montes Claros, liderada pelo Rotariano Hildebrando Mendes e ali fundamos o Orbis Clube de Montes Claros, no dia 1º de maio de 1960, sendo um dos primeiros no Brasil.
Aquele clube era formado por jovens idealistas e vendo que Montes Claros, naquela época, estava passando por uma fase difícil na política, resolveu lançar uma campanha de esclarecimento político, com o fim de orientar o eleitor para escolher um bom prefeito, visando solucionar os problemas do Município, que produziu frutos, visto que o prefeito eleito, logo em seguida à campanha, era Rotariano e adotou as ideias esposadas pelo Orbis Clube, que incentivou o progresso da cidade, ao lado de outras memoráveis campanhas, como a de limpeza da cidade, a de apoio ao Orfanato, além de tantas outras, inclusive, uma de âmbito nacional que foi o combate ao inseto Barbeiro, transmissor da doença de chagas.
Por diversos motivos, especialmente as crises que se abateram sobre o nosso país, levando-se em consideração o momento político que o país atravessou nas décadas de 1960 e 1970, o número de clubes diminuiu sensivelmente, mas, houve a fundação de alguns Clubes, que estão sobrevivendo com dificuldade.
No dia 26 de setembro de 2018, o Orbis completou 61 anos de existência. É uma idade respeitável e mostra que foi uma boa iniciativa, porque se não o fosse, não perduraria por tanto tempo.
Louvo a Deus por estar vivo e continuar integrante do quadro do Orbis Clube. Ingressei em maio de 1960, em Montes Claros. Vindo para Brasília, aqui integro os quadros do Orbis Clube de Brasília, que, atualmente passa por dificuldades de sobrevivência. Dei a minha contribuição e experiência para o avanço do movimento, com a criação de novos clubes e atualização do Estatuto e o Regimento Interno de Orbis do Brasil, além de escrever muitas crônicas e redigir o Boletim Informação do OC/Brasília.
Seria bom que o Conselho Diretor de Orbis do Brasil reunisse fatos, documentos, fotografias históricas, atas, estatutos, especialmente a biografia e os pertences dos fundadores do Orbis e dos primeiros integrantes dos clubes pioneiros, na diretoria cultural, instalada no Orbis Clube de Guaíra-SP, para que as gerações futuras tomem conhecimento do esforço e do patriotismo desses abnegados companheiros, que sustentaram o movimento orbiano nestes sessenta anos, cuja existência está apenas começando, porque ele veio para ficar.


*Avay Miranda é fundador do Orbis Clube de Montes Claros, Magistrado aposentado, Advogado, integrante do Orbis Clube de Brasília.

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Mensagem N°83627
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 22/10/2018 08:39:25
Cidade: Montes Claros

CODINOME

Numa viagem de trem pra Montes Claros, nos idos de 50, um experiente representante boticário, há muito conhecido por Zé das Pílulas, alertava o seu novo e sisudo parceiro de propagandas farmacêuticas: - Colega, com o povo do sertão é bom você tomar cuidado. Difícil é um visitante sair dessa terrinha sem ganhar um apelido.

Fonseca, sistemático, já sabedor dos tremendos apelidos que lá existiam, tais como, Manoel Quatrocentos, Dô Meu Fã, Bem-Pau-Véi, Quinhento Pro Cadáver, Alalaô, ô, ô, ô, ô, ô, ô!, Mói de Ferro, Monzeca e mais centenas de outros, prometeu que não iria carregar alcunha alguma. Amuado, apostou com o parceiro que ficaria na cidade, faria as visitas aos médicos e retornaria a Belo horizonte com o seu nome, Antenor Fonseca, impecável.

Chegou calado no hotel São José, em frente à praça Coronel, não deu papo ao recepcionista, preencheu, em silêncio, a ficha de hóspede, pegou a chave e instalou-se num quarto no último andar.

Para não dar motivo a falatórios e manter a discrição, determinou que deixassem suas refeições à porta do quarto, a fim de evitar contato com algum metido a engraçadinho.

Metódico e curioso, a toda hora abria a janelinha do seu minúsculo quarto, punha a cabeça pra fora, espiava a praça, de um lado e de outro, via o movimento e fechava-a em seguida.

Passados os quatro dias de visitas programadas, satisfeito por não ter dado papo a desaforados e certo de que não carregaria nenhum apelido daquela poeirenta cidade, resolveu ir até a praça para engraxar os sapatos, pois, logo mais tarde, pegaria o trem de volta pra Belo Horizonte. Deu sua ultima espiadinha pela janela e desceu.

Ao sentar-se na cadeira, ouviu do engraxate, sorridente:

- Graxa e lustro, né, seu "Cuco"?

Já estava apelidado e mal sabia.

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