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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°19681
De: Altair Data: Quinta 4/1/2007 13:06:34
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

A Prefeitura e/ou ESURB, deveriam criar um coletor de líquidos para colocar pendurado no caminhão de coleta de lixo, pois, observa-se que quando eles comprimem o lixo recolhido (que geralmente é sempre no mesmo lugar em cada rua), derrama um liquido escuro no asfalto, deixando um cheiro horrível que invade as casas.
Portanto, deixo aqui registrada a idéia.
Abraços a todos.

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Mensagem N°19677
De: Eric Patrik Data: Quinta 4/1/2007 11:47:56
Cidade: Montes Claros-MG

Em Relação a notícia veiculada nesta manhâ acerca do assalto na cidade de Icaraí de Minas, gostaria de fazer uma correção, o dinheiro que foi roubado era do Banco Sicoob Credinor e estava sendo levado para o Banco do Brasil de Ubaí e não pertencia a esse último.

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Mensagem N°19675
De: Eduardo Novais Data: Quinta 4/1/2007 11:14:09
Cidade: Januária-MG  País: MG

A estrada BR-135 de Montes Claros a Januária também é excelente!
Isso não quer dizer que aqui em Januária e em Montes Claros temos políticos comprometidos com a região! OU VOCÊS ACREDITAM QUE TEMOS BONS POLÍTICOS?

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Mensagem N°19672
De: Zé Nelson Data: Quinta 4/1/2007 11:08:45
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

A BR-365 que vai para Pirapora até o trevo da 0-40, (Trevão) é bem conservada por que não tem um tráfego de caminhões tão intenso como na BR-135 (Moc-BH)!

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Mensagem N°19669
De: Karla Melry Data: Quinta 4/1/2007 11:01:29
Cidade: Caico/RN

Nome: Karla Melry
E-mail: [email protected]
Telefone: (84) 88096455
Cidade/UF: Caico/rn
Mensagem: Se for possivel colocar no ar este comunicado. As pessoas que irão fazer o concurso da Policia Civil de Pernambuco, para escrivão e Dactloscopista dia 07/01/2007, ira sair um carro, mais nao foi definido hora nem lugar, porfavor entrar em contato com Karla (84)8809-6455, com urgencia. fico grata pela atenção.

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Mensagem N°19668
De: Luis Ortiga Data: Quinta 4/1/2007 10:56:55
Cidade: Brasilia/DF

Titulo da notícia: 21 suplentes assumem na Câmara Federal, receberão 43.600 reais,
mesmo sem reuniões

Nome: Luiz Ortiga
E-mail: [email protected]
Cidade: Brasília/DF/MG
Comentário: O que não foi mencionado é que os deputados que foram indicados para altos postos como secretarias, conselhos, diretorias, etc. e que cederam os seus postos aos suplente, continuam recebendo normalmente da Câmara dos Deputados, ou seja, o contribuite está sendo duplamente penalizado. Pagando duas vezes pelo mesmo serviço (que não será prestadp, pois não haverá reunião do plenário neste período). Dentre os que tomaram posse, existe um do DF que é bilionário e disse não "abrir mão dos honorários". Deve ser por isso que é rico. Um abraço.

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Mensagem N°19667
De: MARIA BARBOSA Data: Quinta 4/1/2007 10:51:31
Cidade: MATOZINHOS

ALGUÉM MAIS ANTIGO PODERIA INFORMAR QUEM FOI JONAS DE ALMEIDA, VEREADOR DE MONTES CLAROS NOS ANOS 60/70 E CITADO NESTE MURAL

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Mensagem N°19665
De: José de Abreu Data: Quinta 4/1/2007 10:22:01
Cidade: Nova Lima

Para Evaldo de Brasília. Acho uma tremenda covardia a sua comparação entre os componentes da Câmara Municipal antiga e esta atual. Ainda mais, você se esqueceu de citar que antigamente os vereadores não recebiam qualquer tipo de remuneração ou vantagens e hoje, segundo falam, a Câmara atual embolsa algo em torno de R$600.000,00, por mês. Ou éramos pobres e ficamos ricos ou ficamos pobres e éramos ricos.

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Mensagem N°19662
De: Evilásio Data: Quinta 4/1/2007 09:22:13
Cidade: Moc

Envio fotos "frescas" do desmoronamento da avenida Corrêa Machado, entre as pontes do Ibituruna e do Colégio Promove. Caso queiram publicá-las no Mural, vão aí. Também espero que a prefeitura diga para nós - cidadãos e contribuintes - o que está acontecendo com a obra. É necessário que todos se interessem pelo patrimônio público, que é construído com o nosso pouquinho dinheiro.

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Mensagem N°19660
De: Régis Rodrigues Lopes Data: Quinta 4/1/2007 09:09:32
Cidade: Itapagipe/MG

E-mail: [email protected]
Telefone: (34) 96666663
Mensagem: Ouvi falar de uma usina de açucar e alcool na cidade de Janauba. Mas não tenho confirmação. Morei em Janaúba há alguns anos atras e tenho muitos amigos lá. E atualmente trabalho em usina porém no triângulo mineiro e tenho grande interesse em voltar a região. Quero que me confirmen se há ou não usina em Janauba e contato se possível. Obrigado.

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Mensagem N°19659
De: Natalia Data: Quinta 4/1/2007 08:57:39
Cidade: Vespasiano/MG

E-mail: [email protected]
Telefone: (31) 88928737
Mensagem: eu gostaria de saber sobre o filme gravado ai nos arredores de montes claros o grande sertao:veredas como faço para acha-lo pois tenho parentes ai q gostariam muito de ver o filme . obrigada natalia m. o . slva

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Mensagem N°19657
De: Altino Mendes Data: Quinta 4/1/2007 08:40:10
Cidade: Montes Claros

Quero dar uma idéia ao nosso prefeito, porque não solicita a FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA para proteger as pessoas de bem, as famílias de nossa cidade, pois a criminalidade esta tomando conta.

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Mensagem N°19652
De: Pio L. Coelho Data: Quinta 4/1/2007 08:26:33
Cidade: B.Horizonte

Sobre a mens. 19.647 - BR 135 - A "estrada de Pirapora" tem recebido melhorias constantes porque os políticos do triângulo mineiro lutam para o bem daquela região, diferentemente do norte de minas, onde ano após ano o que se observa é a irresponsável falta de compromisso dos políticos votados na região.

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Mensagem N°19651
De: Izamith Fabiano Data: Quinta 4/1/2007 01:41:17
Cidade: Montes Claros-MG

Assisti hoje noticiário na TV Globo sobre a remoção de outdoors em São Paulo. Como eu também acho que os meios de comercial ora citados causa uma grande poluição por todos os lados que vamos, inclusive, às vezes até mesmo ofuscando nossas vistas como condutores de veículos ou até mesmo como pedestres, venho por meio deste veículo de comunicação manifestar o meu apoio ao mentor da idéia, inclusive, que a mesma não fique só em S. Paulo, mas que se propague por todo o país, como aconteceu nas últimas eleições, ainda que cause indignação ao pequeno número de empresários que exploram esse veículo horrível de fazer propaganda, que a maioria da população repudia, ainda que calada como é a nação brasileira.

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Mensagem N°19645
De: Sebastião Santos Data: Quarta 3/1/2007 23:07:55
Cidade: M. Claros

Com o ensino público em pandarecos (e há muito tempo) está sendo muito difícil achar um realmente bom colégio para os filhos em M. Claros. Olha que a cidade já teve tradição no setor. Quem não se lembra do orgulho que os alunos do Colégio Imaculada e do Colégio São José exibiam no peito ? Por que até no setor educacional estamos involuindo ?

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Mensagem N°19644
De: Lucy Data: Quarta 3/1/2007 23:05:25
Cidade: Moc

O fumacê da dengue apareceu nas ruas. É real a possibilidade de uma epidemia de dengue em Montes Claros. O que foi feito - por parte do setor público - para evitar o que a população tanto teme ?

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Mensagem N°19635
De: Odile & Alain PACIAGA Data: Quarta 3/1/2007 16:57:05
Cidade: CHALANS  País: FRANCE

Nous sommes français et nous connaissons Virginia que nous avons connu à Montes Claros entre 1976 et 1980. Nous lui souhaitons une très bonne et très heureuse année 2007. Elle peut nous répondre sur notre boîte E-Mail : [email protected] Merci et à très bientôt

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Mensagem N°19634
De: Amans Data: Quarta 3/1/2007 16:52:28
Cidade: Moc

A eleição da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (AMAMS), a ser realizada no próximo dia 9 de janeiro, terá candidatura única: o atual presidente Valmir Morais de Sá, prefeito de Patís, foi o único a registrar sua candidatura no prazo definido pelo estatuto, ou seja, até terça-feira, dia 2 de janeiro, às 18 horas, (...) A eleição do dia 9 será realizada das 10 às 12 horas, na sede da AMAMS(...)

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Mensagem N°19631
De: Claudio Data: Quarta 3/1/2007 16:46:58
Cidade: Montes Claros

Toni, o "Rafa" é filho do saudoso Mario Reis (o marão marombeiro), gente boa, da
terra mesmo. Me delicio com os relatos do
"Rafa" pois também sou da terra e já ouvi
tantas outras histórias. Apesar de um tanto retardatário, ainda peguei algumas
migalhas de tão apetitosas muchachas e sensacionais sessões de cinema do cine fátima. Rafa, a propósito, o deficiente
auditivo do seu penultimo relato teria as
iniciais: C.A.? (curiosidade ainda mata um).
É isto amigos, continuem a nos levar em
em tão distantes e saudáveis viagens. O cinema da mente pode ser mutante, mas é para o resto de nossas vidas.
Abraços.

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Mensagem N°19629
De: Oswaldo Antunes Data: Quarta 3/1/2007 16:37:52
Cidade: M. Claros

DO CRIME TRANSPARENTE

Oswaldo Antunes

O assunto está na ordem do dia: alguns crimes deixam de ser crimes quando praticados à luz do dia. E pensar que tantos morreram no escuro em defesa da honestidade e da dignidade pessoal. No ano passado foi sepultado em Montes Claros o homem do povo Porfírio Francisco de Sousa que carregou discretamente várias marcas de torturas, praticadas quando sequer o ideal de liberdade podia ser transparente. Como ele, os belorizontinos vereador Orlando Bonfim e o estudante José Carlos da Mata Machado, torturados e assassinados entre paredes. Vale lembra-los agora pelo contraste. Morreram obscuramente, por uma moralidade clara. Estiveram nas catacumbas da nossa formação histórica, quando hoje a transparência ilumina a injustiça social, a malversação do poder e do dinheiro publico.

Passou a ser, no mínimo, curiosa a verificação de que a perversão publica é justificável desde que se faça às claras. À luz do dia, o delito passa a ser aceito. Mas não chega a ser novo esse tipo de moral política. Não fosse a falta de cultura de quem a pratica, poderia ser a continuidade do modo infinitivo de roubar a que aludiu o Padre Antônio Vieira no Sermão do Bom ladrão. Na verdade, muitos que se elegem para cargos públicos desconhecem o sermão famoso. Mas esse analfabetismo que não impede a esperteza. A manha, a astúcia que a politicagem ensina, é perpetrada em prejuízo do outro analfabeto político, o que morre de fome sem saber o porquê do custo de vida e o que engole calado o preço do feijão, da farinha e do remédio, de tudo que depende de decisões não muito transparentes.

É forçosa ainda a conclusão de que a corporificação nos órgãos de poder leva á vigência desse aproveitamento malicioso. À falta de um critério moral na escolha dos homens públicos, passa a vigorar a regra do desfrute, desde que feito à vista de todos, pela maioria. Até alguns órgãos e homens que deviam promover e garantir a Justiça entendem que esse suposto poder lhes é dado pelo povo.

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Mensagem N°19628
De: Jeronymo Athayde Data: Quarta 3/1/2007 16:19:42
Cidade: Montes Claros

Prezada Regina: Confirmei no site da oceanair e tem mesmo passagens a partir de R$ 169,00 + tx de embarque CNF/Moc e vice versa, agora essa disponibilidade de tarifa, varia conforme a data da reserva e compra.

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Mensagem N°19627
De: david-lisboa-portugal Data: Quarta 3/1/2007 16:00:49
Cidade: lisboa-portugal  País: portugal

muitas saudades de todos vcs.desejo a todos um feliz ano novo.beijos

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Mensagem N°19625
De: Regina Cordeiro Data: Quarta 3/1/2007 13:49:47
Cidade: Belo Horizonte

A empresa Oceanair acaba de informar que o preço da passagem de BH-Confins para Moc é de R$ 229,00 (tarifa) + R$19,62 (taxa de embarque), totalizando, R$ 248,62. A Sr.Athos Mameluque poderia esclarecer melhor para todos nós frequentadores desta Mural.

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Mensagem N°19624
De: José de Abreu Data: Quarta 3/1/2007 13:31:45
Cidade: Nova Lima

Vereador Mameluque, acho importante sua satisfação com o preço da passagem de avião de BH-MOC, pela empresa Oceanair. Agora, vale a pena verificar na site da empresa GOl (www.voegol.com.br) e veja as seguintes tarifas:
BH-Brasilia-----R$ 175,00
BH-Campinas-----R$ 129,00
BH-Rio Janeiro--R$ 79,00
BH-SP-----------R$ 99,00
Praticamente o mesmo percurso e mesmo tempo de vôo. Então, R$169,00 ainda não é valor para se comemorar.

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Mensagem N°19623
De: Maria das Mercês Data: Quarta 3/1/2007 13:19:13
Cidade: N. Claros

O presidente Lula se mostrou desinformado sobre a violência terrível que se abate sobre o Brasil, e não apenas sôbre o Rio de Janeiro. Não adianta apenas alterar as leis. Temos leis demais. Não são cumpridas. As autoridades escolhem que leis cumprem, que leis querem ver cumpridas. A população está entregue à própria sorte, e não só no Rio de Janeiro. Em cada esquina do Brasil, o cidadão de bem é humilhado, pisado por todo tipo de crime. E não adianta pedir socorro porque o estado brasileiro só existe para cobrar impostos e praticar corrupção.... (...) É um engano do presidente achar que o crime vence apenas no Rio. Vence em toda parte. Estamos acuados. Veja o caso de M. Claros, uma cidade pacata até pouco tempo. Virou isto depois que os políticos encheram a cidade de favelas, que serão pagas por nós. Os políticos ficam com os votos e, nós, com os crimes e os pagamentos. (...)

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Mensagem N°19616
De: Athos Mameluque-vereador Data: Quarta 3/1/2007 11:13:46
Cidade: Montes Claros

Conforme anunciei meses atrás e foi amplamente divulgado aqui no mural, a Audiência Pública que fizemos na Câmara Municipal para tentar resolver a questão dos altos preços das passagens aéreas surtiu efeito. A Oceanair , empresa aérea,, acaba de iniciar a operação entre Montes Claros e Belo Horizonte com preços em torno de R$ 169,00, inclusive com rotas alternativas para Salvador e Recife. Uma vitória do povo de Montes Claros que agora tem mais opção com melhores preços.

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Mensagem N°19612
De: mae de aluno para Paulo Data: Quarta 3/1/2007 08:51:54
Cidade: Montes Claros.

Paulo, talvez o senhor esteja procurando uma escola e tomando como referencia o número de alunos que esta possui, não é bem assim, meus filhos já estudaram no colégio que o sr citou , era uma escola razoável, mas não vou entrar nesse detalhe, o que quero é dizer que o meu filho estuda no colégio presbiteriano e posso indicá-lo ao sr, sou católica e gostei muito do ensino de la´, se o seu filho estiver no ensino fundamental eu recomendo, não conheçoo presbiteriano no ensino médio, mas vou manter o meu filho lá por ser uma escola que não apenas prepara o aluno para passar no vestibular, prepara também para a vida, os alunos que lá estão são todos muito bem preparados, confesso que me surpreendi com a evolução do meu filho tanto no conhecimento quanto na evolução espiritual, está dada a dica.Desejo que o sr., faça uma boa escolha para colocar seu maior tesouro que merece o melhor. boa sorte!

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Mensagem N°19611
De: João Luciano. Data: Quarta 3/1/2007 08:43:18
Cidade: Montes Claros.

Na última segunda-feira, por volta das 09:00 horas da noite eu estava em uma farmácia na Rua Dr. Santos quando ouvi uma sirene e saí à porta para ver o que era.
De repente apareceu uma viatura da PM em alta velocidade pelo centro de Montes Claros, "furando" todos os sinais vermelhos pela frente, apesar do pequeno fluxo de veículos naquele horário.
Aí me perguntei:
E se acaso um motorista estivesse passando o cruzamento com sinal verde e batesse?
Com certeza seria uma tragédia.
Sei que os carros oficiais tais como viaturas policiais, ambulâncias, corpo de bombeiros e outros tem prioridade, mas não tem a preferência.
Apesar do índice elevado de violência em nossa cidade, os motoristas da PM deveriam tomar um pouco mais de cuidado para atender as ocorrências, pois as ruas centrais de Montes Claros não comportam veículos com velocidade muito elevada como a que presenciei na data citada.
A continuar esses fatos, provavelmente um dia teremos realmente uma tragédia nas ruas estreitas e esburacadas da "capital" do Norte de Minas.

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Mensagem N°19610
De: Raphael Reys Data: Quarta 3/1/2007 08:34:38
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Para: Antonio (Toni) Carlos, em resposta a sua mensagem 1950, ofereço ao estimado amigo a crônica abaixo, na qual é personagem.

PARA TONICO SARGENTO, COM CARINHO.


Antonio Carlos Dias, dirigindo uma Sinca Chambord francesa azul-mar, e de primeira geração, passou na Boate Maracangálhia, apanhou a apetitosa Branca e Zoraide, sua amiga e fiel escudeira. Juntos rumaram para o Rio do Melo, num domingo de sol esfuziante. Mergulharem nas límpidas águas de antanho.
Transcorria o saudoso 1956, e os locais, esperavam com ansiedade os preparativos para as festas do Centenário da Cidade, sob a batuta do saudoso médico e historiador Hermes de Paula, o grande capitão da modernidade.
Lá o trio encontrou a Maria, um sósia da atriz Lana Turner, também personagem da noite, e que já preparava para retornar. Formaram o quarteto dos nus como o Criador os fez. Vadiavam a desbordar, entorpecidos pelo uísque Cavalo Branco, que tomaram e que fora previamente comprado no Armarinho Jabbur.
Logo, chegaram de jipe Simone e Maria, louras angelicais que se faziam acompanhar de outros noctívagos. Um pouco mais e um Aero Willis trazendo no bojo: Dío, Elisa, Maria Jardim, Pingo e Goiânia, também acompanhadas. Iniciaram então o saudoso exercício do dolce far niente, sob a tenda da amplidão. Logo o magote cantava... Boneca de trapo... Pedaço da vida...Que vive perdida...Pedaço de gente...Que inconsciente...Peca só por prazer...Vive para pecar.. Pecadores rasgados do lado de baixo do Equador!
Incentivados pelos vapores etílicos e sob as bênçãos de Baco rolavam na areia escaldante, e continuou o canto à latina... No puedo verte triste... Porque me matas... Que se hela de angustia me corazón...depues de muertos amaremos maís.
Dizem as Homéridas que, ao amor se chama de Eros, o deus alado, e de Pteros, pelo poder de fornecer asas.
Á noite, ao retornarem á boate de Anália, bebiam cerveja casco verde enquanto Dim Canga embriagado e, abraçado ao infante Raphael Reys, cantavam Conceição. Imitavam Cauby Peixoto, e a platéia sorria a bandeiras despregadas.
O efebo, naquela noite, dançou o seu primeiro tango, na pista sintecada da boate, sob os olhares das damas do prazer, escorregando nos passos alternados de uma melodia carregada de passionalidade.
A sua parceira de dança, a Ana, uma piscíana com pele em nácar e olhos de vaca pidona, dona de ancas monumentais, chorava com a cabeça apoiada nos ombros do mancebo. Tocada pela vida de pecados e de renúncia, falava agora em ter um amor exclusivo. Almejava viver na trivialidade da sociedade.
O choro nervoso fazia balançar os seus seios divinais à la Silvana Mangano, como no filme Arroz Amargo. Afetada pelo estímulo da paixão proibida desmaiou no salão, aos pés de Lauzinho, que enchia os ares da noite com os acordes de Perfume de Gardênia.
Bandeirolas suspensas tripudiavam impunes ao longo do ambiente. Escondiam os seus coloridos de papel crepom na penumbra da casa de prazeres.
Gritos pelos corredores anunciavam uma briga de amantes que disputavam à mesma estrela da noite. Engalfinhados, disparavam a esmo. Pura passionalidade!
Raphael Reys

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Mensagem N°19609
De: Rodinei Martins Data: Quarta 3/1/2007 08:24:23
Cidade: BH/MG

hola, tudo bem, gostaria de parabenizar pelo sucesso da fm, estou na net , a transmissão esta bem , quero oferecer a proxima musica urgente pra heloisa, jair rodrigo ana ronaldo rosa tacila todos residentes em januaria que estão passando ferias em bh. obrigado

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Mensagem N°19608
De: Luciana Data: Quarta 3/1/2007 08:22:02
Cidade: Ferros/MG

Sou de janaúba, mas moro perto de Itabira e sempre ouço e vejo a rádio 98 na net, p saber das novidades do norte!!! Boa noite e um Feliz ano novo pra vcs!!! Abrço

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Mensagem N°19597
De: Unimontes Data: Terça 2/1/2007 17:08:48
Cidade: M. Claros

"Foi divulgado na última sexta-feira (29/12), o resultado final do Concurso Público de Provas e Títulos promovido pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) para provimento de 783 cargos técnico-administrativos de níveis médio e superior. A relação dos aprovados pode ser consultada no endereço eletrônico: www.unimontes.br. A lista também está afixada na sede da Comissão Técnica de Concursos (Cotec), no Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro.
Concorreram 13.014 candidatos. Primeiramente, eles foram submetidos à prova de conhecimentos (múltipla escolha), realizada em 8 de outubro. Para a etapa seguinte (prova de títulos), foram classificados parcialmente 1.807 candidatos. Seguindo as normas estabelecidas em edital, foram avaliados os títulos de escolaridade, experiência profissional (tanto no setor público como na iniciativa privada) e capacitação na área.
Após a homologação do resultado pelo reitor, professor Paulo César Gonçalves de Almeida, este será encaminhado ao governador Aécio Neves, a quem – de acordo com a Constituição do Estado – cabe a prerrogativa da nomeação dos aprovados. A expectativa é de que a posse dos aprovados ocorra ainda no primeiro semestre deste ano.
O concurso público foi autorizado pela Câmara de Coordenação Geral, Planejamento, Gestão e Finanças e, também, pelo Conselho Universitário da Unimontes, tendo como objetivo atender as demandas da Universidade, especialmente no âmbito do Hospital Universitário Clemente de Faria, onde têm sido realizadas obras de reforma e de ampliação, além da implantação de novos serviços. Grande parte dos aprovados estará substituindo servidores contratados através de empresa terceirizada.
Das 783 vagas a serem preenchidas, 612 são para cargos do nível médio e técnico, enquanto as demais (171) abrangem cargos de nível superior. No concurso, foram oferecidas 79 vagas para portadores de deficiências.
O reitor ressalta que o concurso público foi realizado com “estrita observância aos princípios da administração pública consignados nas Constituições Federal e Estadual”. Por outro lado, considera ter sido mais uma importante conquista para a Unimontes, “devendo ser enaltecida, ainda, a decisiva colaboração da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão e a efetiva participação da comunidade universitária, inclusive das lideranças sindicais e dos representantes dos servidores técnico-administrativos, na elaboração das regras e do próprio Edital”.

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Mensagem N°19586
De: Ivani Data: Terça 2/1/2007 11:20:19
Cidade: BH

Acabo de receber informações de que a estrada Moc/Bh, mais uma vez, está muito mal, cheia de buracos. Há cerca de 10 anos esta estrada - vital para a ligação do Norte de Minas com BH - vive sua hora de agonia. Os políticos, sempre eles, ministros, acentuo mais, vieram ve-la, duas vezes. De HELICÓPTERO, todas duas vezes!!. A estrada vive o seu estertor há uma década, e nada é feito. Pudera. Os deputados que vem aqui, todos eles, só vem de de AVIÃO. Nós que pagamos suas passagens, com o dinheiro dos impostos, só viajamos na TERRA, em estradas péssimas, arriscando as nossas vidas e a de nossos filhos!!!!
Até quando, senhores deputados de 60 mil reais, senhores deputados de 100 mil reais, senhores vereadores de 18 mil reais ? (....)

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Mensagem N°19581
De: Carlos Antonio Brito Data: Terça 2/1/2007 09:02:04
Cidade: Salvador/BA

Amigos, nascido nesta cidade,na rua onde morou o Sr. Godofredo Guedes, pai do Beto e estudei no Dom Aristides Porto e Dulce Sarmento. O que me faz entrar em contato para pedir uma ajuda é: Gostaria de saber como achar notícias antigas da cidade e dos seus cidadãos. Em especial o Dr. Santigo de Paula um ilustre médico que, tinha seu consultório ao lado da delegacia de polícia e morador de uma belíssima casa ao lado da antiga telemig. E também do Dr.Joaquim Costa,engenheiro muito colaborador para história desta cidade. Por favor, indique-me sites ou coisa parecidas Grato, Carlos Brito

E-mail: [email protected]
Telefone: (71) 33581014

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Mensagem N°19578
De: LEONARDO CAIRES Data: Terça 2/1/2007 08:42:51
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

A água vendida a preço de ouro pela copasa está chegando suja e provocando coceiras depois dos banhos. Gostaria de saber da copasa o motivo disto tudo se possui estações de tratamento e ainda por que a coceira.

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Mensagem N°19577
De: Miraflores Data: Terça 2/1/2007 08:10:43
Cidade: BH

Com "novos" governos, ou sem eles, o mais prudente é que ninguém espere nada; do Natal ao Carnaval é tradição que, "nestepaiz", não se faça nada. Além de pagar impostos....é claro. Pernas pro ar que ninguém é de ferro.

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Mensagem N°19572
De: [email protected] Data: Segunda 1/1/2007 18:59:42
Cidade: motes Claros-Mg

Diante de toda manifestaçao e indignação relacionados a violencia, impunidade e o submundo do crime, entendo que a populaçao não suposta mais viver este clima de insegurança.Nós, cidadãos do bem, somos a maioria, vamos reagir contra o bandido,o criminoso , seja lá quem for.A orientaçao dos responsaveis pela segurança pública , pede para não reagirmos a um assalto, a um sequestro, ou seja não reagir cotra o bandido, mas diante da circunstãncias em que a populaçao se encontra na situaçao de refém do medo, vamos reagir cotra eles: aonde houver um crime,reuna a populaçao local, prenda o criminoso e o execute ,da mesma forma vamos fazer isto com os traficantes de drogas , de armas ,politicos corruptos etc

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Mensagem N°19568
De: marcilio goncalves araujo Data: Segunda 1/1/2007 00:20:39
Cidade: Boston, Estados UNidos

Nome: marcilio goncalves araujo
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: boston/
Instrução: 1º Grau Incompleto
tudo de bom pra todos e feliz ano novo pra toda minha familia e pra vcs da radio q nos da alegira de estar em contato com nossa familia mesmo estando longe feliz ano novo

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Mensagem N°19567
De: Maria Data: Segunda 1/1/2007 00:14:48
Cidade: Moc

Duraram 11 minutos os fogos de M. Claros para a chegada de 2007.
Foi bonito.
Feliz Ano Novo para todos!!!

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Mensagem N°19537
De: Wanderlino Arruda Data: Sexta 29/12/2006 15:32:55
Cidade: M. Claros

POR QUE SÃO TOMÉ?

Wanderlino Arruda
[email protected]

Se o assunto está espichando muito, a culpa pode ser debitada ao leitor. A culpa ou o mérito, porque o leitor, em primeira e última análise é quem determina o caminho que deve ser seguido pelo cronista. Quando escrevemos em jornal, nosso maior prêmio é a leitura imediata, a apreciação do conteúdo, os comentários que fazem amigos e adversários, conhecedores, doutores ou simplesmente curiosos. Não adianta escrever para não ser lido. Quem escreve para si mesmo não deve publicar o que produz e os escritos poderão continuar guardados, em gavetas ou dentro de folha de livros, embora esse ato possa prejudicar a um virtual leitor, muitas vezes necessitando de uma talvez preciosa informação. Mas qual é mesmo o assunto que eu estou espichando? Nomes de ruas, uai!... Esse manancial que Montes Claros oferece a mancheias, rico, quase folclórico, divertido, de certo modo até com características históricas, o que poderá ser útil, no futuro, a alguém que deseje inventariar ou associar fatos da vida da cidade. Combinei com Haroldo Lívio para ele escrever o que sabia, já que ele foi o puxador do samba, mas o meu caro amigo e colega, num terrível silêncio, bateu asas e voou para um congresso de oficiais de cartórios em plena realização na bela Fortaleza do Ceará. Pode ser que, de lá, o Haroldo mande pelo menos um postal para o Lazinho, dizendo não ter se esquecido dos tão saudosos Montes Claros dessa iniciante primavera. Minha história é ainda do bairro Todos os Santos, pedaço de terra que o Simeão Ribeiro Pires santificou desde o papel vegetal do projeto-piloto, quando ele tinha escritório ao lado do Colégio Imaculada, naquele velho prédio da fábrica de tecidos de sua família. Digo minha história, porque nesta eu tomei parte, parte ativa. Foi uma pacata sessão de nossa Câmara Municipal, com todos os senhores vereadores presentes, num dia em que alguém disse não poder o bairro Todos os Santos ter uma rua com o nome de Antônio Narciso, não sendo ele santo de papel passado, embora membro de uma tradicional e respeitável família, a mesma do colega Paulo Narciso, o homem da FM. Haveríamos, então, de achar um nome de santo, para a rua que hoje é chamada de São Tomé. A primeira sugestão de projeto partiu de Jonas Almeida, que propôs o nome de São Judas Tadeu. Neco Santamaría não gostou da idéia e protestou na hora: São Judas não podia ser, porque é nome de traidor, que tinha vendido o chefe para os judeus. Não sei se foi o Humberto Souto que tentou um conserto de situação, indicando o nome de São João Nepomuceno. Ainda aí, Neco não concordou, dizendo que esse nome também era suspeito, muito complicado. Explicado tudo muito bem explica, que S. Judas Tadeu era outro que não os Iscariotes, que São João Nepomuceno era até nome de cidade, tão bom que era, o Neco continuou irredutível. Além disso, havia muita rua com o nome de São João, inclusive no bairro. Que arranjássemos um outro. Foi nessa hora que me lembrei de um velho amigo que, antes da abertura da rua, já morava naquele local, atrás do campo do Cassimiro de Abreu. Era um servente de pedreiro muito bom, alegre, trabalhador, casado com uma senhora muito distinta, boa lavadeira, boa doceira, prestativa, D. Pedrelina. Nunca ninguém jamais havia ouvido falar mal dele, era bom companheiro e bom vizinho, e tinha um nome muito sugestivo, de santo muito conhecido: chamava-se Tomé. Tomé de que, não sei. Tomé nome de santo. Neco protestou, ainda, dizendo que esse santo não tinha fé, e precisou de colocar o dedo na ferida de Jesus Cristo para acreditar na verdade. Não teve jeito, a Câmara estava decidida. Convencemos o Neco, que esse São Tomé era muito bom, tinha até os méritos das ciências exatas, porque queria ver e tocar para crer. A decisão não demorou e foi unânime. Hoje a rua chama-se RUA SÃO TOMÉ, e tem moradores muito importantes...

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Mensagem N°19536
De: Waldyr Senna Data: Sexta 29/12/2006 13:29:05
Cidade: Montes Claros

Sinais trocados

Waldyr Senna Batista

O prefeito Athos Avelino não atribuiu importância ao fato de, no decorrer deste mês, haver sido hostilizado publicamente por populares. A primeira manifestação deu-se em solenidade realizada na Câmara municipal, quando ele foi insultado por um popular, que teve de ser contido por policiais. A outra, em assembléia de servidores municipais, quando lhe foram arremessados ovos e tomates, em protesto pelo fato de não terem os funcionários recebido, no prazo devido, a segunda parcela do 13° salário.
Os dois episódios, sem precedentes na história política do município – nem mesmo no curso de administrações em que a popularidade do prefeito alcançava os mais baixos níveis -, embora possam ser qualificados como oriundos de setores específicos, a cargo de desordeiros, não podem ser menosprezados. O prefeito deveria avaliá-los com mais rigor e, sob o aspecto da segurança pessoal, cercar-se de cuidados em suas futuras aparições em público.
Mas não parece ser essa sua disposição, preferindo atribuir essas manifestações ao fato de sua administração haver aplicado 21% dos recursos em saúde e educação, quando a lei a obriga a aplicar 15%. Os 6% de diferença representaram a soma do dinheiro que fez falta na hora do pagamento da gratificação natalina. Questionado pelo jornalista Benedito Said sobre se não temia ser celebrizado como o prefeito que atrasou o pagamento dos servidores, e não por ter aplicado pesado em saúde e educação, o prefeito limitou-se a comentar: “Vou enfrentar mais essa”.
Sua convicção é de que a história lhe reserva posição mais cômoda. Em discurso pronunciado também neste mês, em solenidade de prestação de contas, o prefeito expediu recados, atribuindo a antecessores a responsabilidade pelas dificuldades que encontrou na primeira metade do seu mandato. Sem citar nomes, a primeira carapuça foi lançada na direção do político que o ataca, diariamente, pelo rádio, a quem acusa de explorar a pobreza para tentar manter o mando sobre a cidade. Outro, segundo disse, passou-lhe a prefeitura com dívida acumulada de R$ 74 milhões e sem capacidade para investimentos, o que o levou a adotar “choque de eficiência” para “arrumar a casa” e viabilizar “importantes realizações” que, conforme declarou, alcançaram as áreas de saúde, educação, segurança pública, geração de trabalho e renda e habitação. Depois de alinhar tantos pontos positivos, e sem qualquer referência ao fato de ter tido participação direta e destacada em uma das administrações que criticava, o prefeito indagou: “Por que não fizeram tantas e tão expressivas obras quando aqui estiveram, nesta cadeira onde estou sentado neste momento?”.
Confrontado com a fúria dos manifestantes que o desrespeitaram, o discurso otimista do prefeito revela falta de sintonia com o que se denomina de voz rouca das ruas. A cidade apresenta aspecto deplorável, exigindo presença efetiva da administração. E o povo pede apenas o que é de rotina: coleta eficiente de lixo e recuperação decente da pavimentação seriam bom começo. Mas o prefeito declarou em seu indignado discurso: “Quem grita pela mudança é o povo. É ele quem protagoniza a grande transformação que está em curso. Por ele, para ele e com ele é que estamos governando e fazendo o que precisa ser feito”.
Não é bem assim. Os sinais que o povo está emitindo diferem radicalmente disso. Ou o prefeito ainda não conseguiu decodificá-los corretamente ou seu sistema de comunicação não foi capaz de fazer chegar à população esse lado operoso da administração

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Mensagem N°19462
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 27/12/2006 10:50:48
Cidade: Montes Claros

RUA DOUTOR SANTOS

Wanderlino Arruda
[email protected]

Há cerca de dois anos, venho percorrendo, aos poucos, a rua Doutor Santos, a pedido do colega Elton Jackson e em obediência a um esquema tempo/espaço traçado desde a primeira crônica sobre o assunto. O meu objetivo é chegar à Rua Bocaiúva e, aí, em atendimento a um sonho de minha amiga Nailê, fiel cobradora de minhas lembranças de vizinho, falar de quando ela era criança, quase menina-moça, dos tempos de nascimento de João Wlader e de Danilo. Passo a passo, saí do Hotel São Luiz, de D. Nazareth Sobreira, e do Bar de Adail Sarmento, no início da rua, e, hoje, chego ao Hotel São José, de D. Laura e, depois, de D. Emília e do inesquecível Juca de Chichico e do eterno gerente Geraldo. São lembranças agradáveis, grandemente gratificantes de um jovem que alcançava a idade adulta, já hóspede em hotel, com uma individualidade e uma privacidade nunca antes imaginadas como morador de pensões. No Hotel São José, cuja placa dizia o maior e o melhor, ser hóspede já era um grande privilégio, marcava, quer queira quer não, um status de matar de inveja os estudantes de repúblicas, ou aqueles que viviam desprezados nas casas de parentes, muitos em barracões de fundo de quintal. Foi lá que tive, pela primeira vez, um quarto só meu, com pia e guarda-roupa, inicialmente, no térreo, do lado de dentro do pátio, na ala da praça Cel. Ribeiro, e, depois, no primeiro andar, quase de frente para os dois mais importantes endereços: os apartamentos de Ademar Leal Fagundes e do diretor do DNOCS, de quem não me lembro mais o nome. Foi uma melhoria de situação social que quase não tinha limites, quando comprei, duas calças de tropical, uma meia dúzia de camisas, novas meias e... realização de velho sonho, um rádio de segunda mão, rabo­quente, que tocava músicas e dava notícias todas as manhãs. O Hotel São José era um mundo à parte, bom, alegre, importante, chique, principalmente depois que "seu" Juca assumiu a direção e realizou uma grande reforma. A saudade marcada com a ausência de D. Laura foi compensada com a elegância de D. Emília e a descontraída presença dos filhos, principalmente de uma menina que era a mais bonita da rua Doutor Santos, a Mercesinha, já quase em início de namoro com o João Walter Godoy. Zé de Juca, Lauro, Bernadete, todos eram também bastante simpáticos com os hospedes. A hora do jantar era quase sempre uma festa, exigindo­se a melhor roupa de cada participante do banquete diário, uma etiqueta fiscalizada de perto pelos garçons, principalmente pelo Fernando, que, até hoje, nos setenta e cinco,trabalha na profissão. Poucos foram os estudantes que conseguiram a permanência no quadro de hóspedes. Um a um ia saindo, pedindo ou recebendo as contas, depois de uma brincadeira mais forte, ou do não respeito à posição da gente importante e seria como era o sisudo e culto fazendeiro Ademar Leal, o milionário Manoel Rocha, a mais graduada figura do Exército na região, o sargento Moura, o advogado José Carlos Antunes, que falava inglês corretamente, Lagoeiro, músico-chefe da Regional da Rádio Sociedade, o diretor do IBGE, e o próprio dono, seu Juca, o único montes-clarense, na época, a ter feito uma viagem internacional de muitos meses pela Terra Santa e pelo Mundo Antigo. Pode ser exagero de minha parte, mas, para nós, lá era o centro de Montes Claros e sua da cultura. Bons tempos aqueles, justamente quando iniciava atividades, já com os pés no chão, o nosso O JORNAL DE MONTES CLAROS, não sei bem certo, parece já com a direção do Oswaldo Antunes, pois o ano era o de 1955, quando recebi das mãos do Waldyr Senna a presidência do Diretório dos Estudantes e quando foi eleita a nossa rainha mais bonita de todos os tempos, nenhuma outra igualada em nobrezas nem antes nem depois: Cibele Veloso Milo!

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Mensagem N°19436
De: Raphael Reys Data: Terça 26/12/2006 16:00:13
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...)
CINE TEATRO FÁTIMA

Pelas portas abertas á Rua D. Pedro II entro sorrateiramente e sinto um frio no coração. Aqui, neste mesmo lugar onde construí grande parte das minhas emoções, encontro reformas e um novo espaço, agora comercial, de um empreendimento modernista,
Reminiscências me falam de uma época de glamour para a comunidade Norte Mineira que dessas poltronas que aqui existiam assistir aos épicos do cinema mundial. Uma passarela de glamour e uma escola de arte cinematográfica!
Daqui, corremos de biga romana com Bem Hur; singramos corajosamente os mares com os Vickings. Conquistamos continentes, na briga de Esparta com Atenas na guerra do Peloponeso.
Assistimos os belos olhos de Elisabeth Taylor lacrimejar num telhado de zinco quente ao sol da tarde.
Daqui, com os sentimentos inflados pela paixão de homem da roça a nossa imaginação nos levou a amar as musas italianas e francesas. Construímos parte da nossa sexualidade dormindo e amando Brigitt Bardot na Riviera, quando de joelhos lhe suplicamos um momento de luxúria, para então sugarmos os seus lábios sensuais.
Gastamos bala em cima de bala em Sete homens e um Destino. Aprendemos arte cinematográfica em Blow Up e Modesty Blaise. Maravilhamos-nos ao assistir o Ac`tors Studio Steiger furar a mão interpretando O Homem do Prego. Vibramos com a perfeição em solo de bateria com Sinatra em O Homem do Braço de Ouro. Vimos Macunaíma, o épico da brasilidade. De malandragem tropical!
Viajamos dançando nas óperas, Pog and Best, e West Side History. Adentramos o universo dantesco de Felline e acompanhamos a Cinecittá, de onde ele projetou Oito e Meio, cujos rolos de fitas, levaram oito e meio anos para chegar aos Montes Claros de então.
Sentimos vibrar a nossa roupa com o efeito rebound sound da MGM traduzindo no ar, o estrepitar dos corcéis no deserto em Lawrence da Arábia.
Agora, vemos o progresso comercial, imposto pela falta de uma renda digna e sólida, feito sem a sensibilização da cultura, sem a preservação mantida pela devida vontade política, matar tudo o que apreendemos a amar. Destruir as doces recordações da nossa infância campesina e utópica.
No escuro do cinema com adrenalina correndo em nosso corpo pela possibilidade de roçar a mão, ou mesmo beijar o pescoço de pecado, daquela garota do vestido Bangu. Tocar a sua epiderme com os lábios, e sentir os fios de seu cabelo no escuro do salão, produzindo eletricidade estática e emoções inusitadas. Puro fogo de paixão infante! O meu coração, nobre leitor; pulsava em 1.6 na escala de Eros!
Tornamo-nos escravos de qualquer emprego, cada loja que abre as suas portas na comunidade representa a sobrevivência de muitas famílias e o recolhimento de impostos.
Violaram a nossa aldeia! Saudade é palavra que só existe no nosso dicionário e agora com a alma ferida, lembramos aquela época de altivez, de famílias desfilando impecavelmente trajadas pelos corredores deste cinema, nos domingos e feriados. Da mistura exótica de aromas de colônias e perfumes importados.
Naquelas confortáveis poltronas, iniciaram-se muitos romances de amor, que, culminaram na formação de muitas de nossas famílias. Vimos também amores que se desfizeram, e aqui nessas mesmas poltronas trazíamos durante a semana e no discreto escurinho da tarde, as mariposas da noite.
Filhas de Vênus, doces anjos do pecado tiradas das suas alcovas nos lupanares tropicais onde exerciam a arte do amor luxúria e, movidos pelo ´Amore Ânimo,´ assistirmos os épicos, sob os olhares críticos da nossa sociedade rurícola (entretanto, necessária).
Daqui desse mesmo saguão de entrada, vimos o empreendedor empresário Lezinho Lafetá que, solícito, respondia, ao telefone, aos que perguntavam se o filme do dia era bom: o filme é bom mesmo! É da “Vinte têaga Centurí Fêoxis”
Raphael Reys

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Mensagem N°19424
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 26/12/2006 12:01:22
Cidade: m. Claros

RETRATO DE JESUS

Wanderlino Arruda
[email protected]

Dizem que foi, partindo de uma carta que o senador Publius Lentulus, pró-consul da Judéia, teria endereçado a Tibério César, em Roma, que os pintores do Renascimento se basearam para pintar o retrato de Jesus. Essa carta estaria, até hoje, arquivada em museu da cidade eterna, mas prova provada disso ninguém pôde fazer, o que é lamentável, pois seria um documento notável de descrição de traços pessoais e psicológicos feito por um homem inteligente e muito observador. Ao longo do tempo, apareceram várias versões desse escrito, sucintas, completas, mas todas bastante coerentes entre si, de modo a conservar a validade e uma possível origem verdadeira. O mais interessante texto veio inserido em velho livro da literatura portuguesa, em que o autor diz haver copiado da obra medieval, Vita Cristi, editado em língua arcaica, o que Ihe dá um sabor todo especial, curioso e riquíssimo em valores semânticos. "Existe atualmente na Judéía um homem de uma virtude singular, a quem chamam de Jesus Cristo; os bárbaros têm-no como profeta; os seus sectários o adoram como sendo descendido dos deuses imortais. Ele ressuscita os mortos e cura os doentes, com a palavra ou com o toque; é de estatura alta e bem proporcionada; tem semblante plácido e admirável; seus cabelos são de uma cor que quase se não pode definia caem-lhe em anéis até abaixo das orelhas e derramam-se-lhe pelos ombros, com muita graça, separados no alto da cabeça à maneira dos nazarenos." "Sua fronte é lisa e larga e suas faces são marcadas de admirável rubor. O nariz e a boca são formado com admirável simetria; a barba, densa e de uma cor que corresponde à dos cabelos, desce-lhe uma polegada abaixo do queixo e, dividindo-se pelo meio, forma mais ou menos a figura de um forcado". "Seus olhos são brilhantes, claros e serenos, e o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora e quando ameniza, chora, faz-se amar e é alegre com gravidade. Tem os braços e as mãos muito belos". "Ele censura com majestade, exorta com brandura; quer fale, quer chore, fá-lo com elegância e com gravidade. De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e maravilham. Nunca o viram rir têm-no, porém, visto chorar muitas vezes. É sóbrio, muito modesto e muito casto. Enfim, é um homem que, por sua beleza e perfeição, excede os outros filhos dos homens". No texto medieval, porém, há mais explicações, definindo cores e situações. Por exemplo: "os seus cabelos era de avelhaã madura e chegavã aas orelhas yguaes e chaãos e dally ao fundo quanto quer crispos e duros e cobria e avanavã sobre os ombros. A testa chãa e muy clara e a face sem enverrugadura nem magoa: a qual aformosentava a vermelhidon temperada". Pelos dados, não é difícil concluir que os desenhistas e pintores do final da Idade Média ou já do pleno Renascimento não tiveram muita dificuldade em traçar o que, em termos modernos, poderíamos chamar de o primeiro retrato falado da história de uma personalidade realmente universal. E eterna!

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Mensagem N°19351
De: Waldyr Senna Data: Sexta 22/12/2006 14:38:37
Cidade: Montes Claros

Estatística macabra

Waldyr Senna Batista

Montes Claros está encerrando o ano de 2006 com estatística macabra: mais de cinqüenta homicídios cometidos na cidade, o que corresponde à média de uma morte por semana. Esse levantamento, da editoria de polícia deste jornal, contrasta com números que vêm de ser divulgados por órgãos oficiais do setor, segundo os quais estão em declínio os índices que aferem a criminalidade no Norte de Minas, com redução de 19,08% no que se refere a estupro, tentativa de homicídio, homicídio e lesão corpora. Montes Claros figura em quarto lugar no quadro geral do Estado, no item “crimes violentos”, e desceu para o 42° em criminalidade (era a 25ª em 2005). Os números oficiais devem ser analisados no contexto estadual. Em termos locais, o que se destaca é o dado aterrorizante de um assassinato por semana, grande parte com características de execução sumária e requintes de crueldade. São indícios claros de que esses crimes estão ligados à disputa de espaço em pontos de drogas, tributo que a população montesclarina paga por ser sua cidade ponto de convergência de região que se estende até a Bahia na rota do narcotráfico. No rastro dessa ação criminosa vem a elevada incidência de furtos, roubos, arrombamentos de casas e de veículos e assaltos em via publica. Parte considerável desses delitos revela um componente especial, que é o envolvimento de menores, que agiriam a mando de receptadores, aproveitando a excessiva proteção que esses delinqüentes têm na legislação. Predominam os furtos de televisores, aparelhos de som, grades de bocas-de-lobo e, por incrível que pareça, agora também hidrômetros, por conterem grande quantidade de bronze. Tudo isso é trocado por valores irrisórios, que se destinam à aquisição de drogas. Quando “apreendidos”, após ligeiras declarações nas delegacias, esses criminosos são postos em liberdade e continuam agindo impunemente. A escalada do crime, que as estatísticas oficiais parece não captar na devida conta, tem se acentuado aqui nas duas últimas décadas, ao ponto de haver transformado, para muito pior, a qualidade de vida em Montes Claros. Mudou até a “cara” da cidade, cujas casas ganharam aparência de verdadeiras fortalezas, com grades, muralhas, cercas eletrificadas e sistemas de alarme. E nem assim seus moradores se sentem suficientemente seguros. No entanto, a estrutura policial militar de repressão é expressiva. Compõe-se de comando regional, batalhão, frota de viaturas recentemente renovada, helicóptero em vôos rasantes e até centro de reeducação de menores infratores, além de delegacias especializadas. Cerca de 700 homens dedicam-se ao policiamento da cidade. Esse dispositivo sugere condições adequadas para a manutenção da segurança, mas, na prática, há deficiências que impedem a realização de trabalho mais produtivo. Na área da Policia civil, onde se registram, em média, mais de 200 boletins de ocorrências por mês, o pessoal lotado é insuficiente para o trabalho de inteligência, razão por que praticamente não se dá andamento às denúncias que chegam. A expedição dos BOs tem se transformado em mera formalidade, com os encarregados do serviço queixando-se abertamente de falta de pessoal, mobiliário, combustível, computadores e até de material de expediente. Essa situação de penúria explica, em parte, por que muitas das mais de cinqüenta mortes verificadas neste ano que termina não serão esclarecidas. E o melhor indicador para essa carência de ações é o fato de, apesar do espantoso número de homicídios, ser relativamente reduzida a quantidade de processos que chegam ao tribunal do júri. Se pode servir de consolo, vale ressaltar que o crescimento dos índices de criminalidade é fenômeno que atinge todo o pais, reflexo da deterioração da sociedade chamada moderna. Ele se torna mais preocupante em regiões onde o tráfico e o consumo de drogas são expressivos, como em Montes Claros. Para eliminar essa influência nefasta, infelizmente, ainda não se encontrou fórmula eficiente.

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Mensagem N°19348
De: Flavio Pinto Data: Sexta 22/12/2006 13:02:45
Cidade: Belo Horizonte-MG

O MURAL

Desde que Kenneth H. Cooper , médico e coronel da força aérea americana, escreveu seu famoso livro sobre aeróbica, enfatizando um sistema de contagem de pontos para melhorar o sistema cardiovascular, em 1968, popularizado no Brasil pelo falecido Cláudio Coutinho,ex-técnico da seleção brasileira de futebol, no meu entender, acho que nunca houve uma mudança tão radical ( e benéfica à saúde , claro) na vida e costumes das pessoas.

Tanto aqui como por este mundo afora.

Há alguns anos, a atividade física em locais populares era proibida aos maiores de idade (leia-se final de segunda , adentrando a terceira idade), principalmente do sexo feminino, obrigados pelas leis não escritas dos execráveis capítulos do recato e pudor ,sempre presentes nos livros da falsa moralidade, a somente exporem pernas, braços, coxas e canelas nas próprias casas e seus quintais ( pra quem tinha a sorte de os possuir), clubes fechados ou sítios, se quisessem um conforto a mais na hora de fazer o sangue correr , livre e quente, nas temidas veias e artérias, canaletas do bem ou mal estar permanentes.

Este quadro já não existe mais. Graças ao Mr.Kenneth.

Então hoje só se vê, por onde se passa, senhoras de madura idade, velhinhos enxutos,firmes na guicha e no prumo, andando livremente por praças, ruas largas e avenidas, jovens na vida novamente, o papo em dia com os netos e a moçada, uns ligeiros, outros mais devagar, sem nenhum falso sentimento oculto de vergonha de mostrar pernas gordas ou secas de azuis varizes antes latejantes no silêncio do quarto de dormir, esperando a hora da viagem.

Hoje, todos querem (os) e procuram a sobrevida. De Nike ou de Conga.

Que a vida é bela e este é o caminho.

E o Mural ?

É o Cooper da atividade intelectual do montes-clarense.

Quantos poetas, quantos escritores, quantas idéias estariam hoje dentro da gaveta, junto a mofo e seculares poeiras, se não fosse este Mural mágico para retirá-los do buraco negro onde estavam e trazê-los para cá, cada um de seu jeito, seja mais culto ou menos sabido, mas sempre dando seu recado e fazendo-nos ver que existe realmente vida e corações alegres que batem à nossa volta.

Feliz Natal e abraços a todos.

Flavio Pinto


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Mensagem N°19254
De: Ruth Tupinambá Data: Terça 19/12/2006 15:36:57
Cidade: Montes Claros/MG

PAPAI NOEL, "VELHO ADULADOR"

As nossas recordações da infância são como lindos brinquedos que possuímos e que, por descuido, caíram de nossas mãos e se quebraram, ficando para sempre guardadas como lembranças queridas, em nossos corações.
Passam-se os anos e, com eles, somos levados como joguetes do destino e, sem sentir, envelhecemos. E eis que um dia surge em nossa imaginação a lembrança querida e saudosa de certas passagens inesquecíveis da nossa infância ou de nossa juventude.
A princípio, como uma tênue fumaça, açoitada pela saudade ela cresce e se reacende como uma brasinha ao leve sopro da brisa... E assim é que hoje, no outono da minha vida, eu sinto uma saudade, ela cresce e se reacende em minha mente reminiscências de minha infância.
Montes Claros era uma cidadezinha triste, escura, naquele tempo em que não existiam os bonitos automóveis de hoje, e desconhecia por completo o conforto que nos traz a civilização.
Ao invés disto os carros-de-bois sulcavam as ruas já esburacadas e estreitas, deixando atrás de si, aos nossos olhos, o rastro sinuoso de suas grosseiras rodas de madeiras e em nossos ouvidos a música lamuriosa e triste de seu cantar.
Como tudo isto está longe!
Não possuíamos os brinquedos fantásticos de hoje, verdadeiras obras de arte e aprimoramento. Contentávamos apenas com os bois de sabugo; os cavalinhos de pau e as caricaturas de caminhões fabricados pelos presos da cidade, de colorido berrante, mas que alegravam a criançada daquela época.
Em casa, éramos uma família feliz, onde sete irmãos cresciam despreocupadamente, como certas plantas o fazem, viçosas, brilhantes, graças à Providência Divina. Não éramos ricos, entretanto, isto nunca nos preocupou nem turbou a tranqüilidade do nosso lar, pois, pouca gente, ou talvez nenhuma se preocupava com as cifras!
Tínhamos, também, o nosso Natal, porque o Natal é privilégio de todos e sempre existiu. Com ou sem civilização, o Menino Jesus foi sempre desejado e esperado, com festas, em todos os lares pobres ou ricos. E a festa universal, em que todas as crianças, desde a miserável do morro, que nem sempre tem o que comer, até as nascidas em berço de ouro, esperam o Papai Noel, ansiosas, na esperança de um presente, principalmente um brinquedo.
E foi assim, nesta ansiedade que eu fui me deitar, numa longínqua noite de Natal, colocando à beira da minha cama meu sapato bem em frente à porta para que o bom "Velhinho" o visse logo à entrada.
As horas corriam vagarosas e a impaciência e a emoção não me deixavam dormir. Eu sentia uma grande alegria, mas era uma alegria medrosa, e preocupava-me, na minha ingenuidade, como o Papai Noel entraria com todas as portas fechadas.
Enquanto a cidade dormia tranqüila, pobre cidade do interior, somente o relógio antigo do Mercado, na Praça Dr. Carlos, quebrava, de vez em quando, a monotonia angustiante daquela noite, com suas badaladas compassadas, eu pensava em ti, meu Papai Noel. E que sensação boa invadia-me ao ouvir aquele sinal de vida na noite silenciosa. Ouvindo-o, tinha impressão de que não estava sozinha, que existia um companheiro de longe, guardando-me.
E que saudade eu sinto, ainda hoje, de ti, que tantos anos guardastes, minuto por minuto, esta terra querida. Foste o vigia incansável, despertando alegremente as crianças para a escola e os homens para o trabalho!
Quantas vezes os valentes tropeiros, a teus pés descansavam, depois de árdua viagem em lombo de burro e despertavam com o seu badalar amigo? Não foste sempre um amigo fiel? E em recompensa desprezaram-te, arrancaram-te da Praça. Por quê?
Tu anunciavas a chegada de Papai Noel e eu te queria muito bem e ouvindo tuas badaladas adormeci profundamente feliz. Acordei, no dia seguinte assustada, enquanto meus irmãos chamavam-me. Senti uma alegria enorme ao ver que o Papai Noel não se esquecera de nós. Olhei o meu sapato, lá estava um embrulhinho transparente, onde pude ver - não era brinquedo o que ganhávamos, mas balas coloridas, lindas balas de estalo!
Ignorávamos, entretanto, quanto custara a mamãe o esforço de proporcionar-nos a alegria de ter também um presentinho em nossos sapatos...
E estávamos ainda enlevados com o acontecimento quando, de repente, entram correndo no quarto minha maior amiga de infância e seu irmão, vizinhos que moravam num velho sobrado da praça. Ela trazia nos braços uma boneca enorme e linda, de cabelos longos e loiros, grandes olhos azuis e chapeuzinho de palha dourado, e ele com um cinturão com dois bonitos revólveres tipo "cow-boy" todo incrementado. Tudo tão bonito, que o Papai Noel lhes trouxera!
Na nossa pouca idade, nunca poderíamos entender o "porque" daquela desigualdade de presentes, e acreditávamos ser o "Velhinho" o único responsável.
Vi logo (não menosprezando nossos comerciantes daquele tempo) que aquelas maravilhas não poderiam ser da loja de Sio Carlito dos Anjos, Chico Peres, nem da Casa Cocó...
E foi então que vi meu irmãozinho caçula, de olhos presos aos nossos vizinhos e aos brinquedos, atirar seu pacotinho de balas no chão, dizendo, cheio de ressentimento:
- Papai Noel é um velho adulador, só traz brinquedos bonitos para os meninos ricos! Vai puxar saco no inferno!
Naquele instante, todos olhavam para a mamãe, que vinha aflita ver o que acontecera. A cena chocou-a. Seu sacrifício fora inútil. Os meninos ricos, inocentemente, e sem querer, estragaram nosso humilde Natal.
Corri para abraçá-la e beijar aquelas santas mãos. E jamais, em toda minha vida, poderia me esquecer da expressão triste de seu olhar, e as duas lágrimas que corriam pelas suas faces.

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Mensagem N°19247
De: Carmen Netto Data: Terça 19/12/2006 12:23:34
Cidade: Belo Horizonte/MG

A esperança que o nascimento do Menino cristaliza, aquela vontade de ser menina e sonhar com brinquedos, aquele desejo oculto de abraçar amigos e amigas, de desejar um mundo melhor me envolveu. O Espírito de Natal tomou conta de mim.Feliz Natal, amigos muralistas!

Sonho de Natal
(Carmen Netto Victória)

Acordo no meio da noite,
E fico a escutar os sons da
madrugada.
A insônia me pegou,
E para longe o pensamento
levou...
Distante, quando ainda era uma
menina.

O vento sussurrou de leve no meu
ouvido:
Por que não vai em busca dos
natais perdidos?
Levada pelo vento lá vou eu,
livre, liberta,
Viajando nessa madrugada de
Dezembro
A recordar os natais de tempos
idos.
Lembranças lindas atadas com
fita cor de rosa
Guardadas a sete chaves
De um tempo tão querido!
Presépios, pastorinhas, missa do
galo...
Ceias singelas e alegres.
Ah! Como me lembro!
Sapatinho debaixo da cama,
Presentes, sorrisos, emoção.
No silêncio e na magia
Numa gruta, o menino nascia.
Veio para redimir, salvar, amar.
A estrela iluminando a noite
Trazendo paz e harmonia.
Hoje, no meu presépio particular
Manjedoura-coração peço ao
menino:
Quero voltar a ser menina e
sonhar com brinquedos...
Quero abraçar amigos e amigas.
Quero que um mundo novo se
inaugure.
Quero fazer o outro feliz.
Perguntei ao espírito do natal
como fazê-lo.
Ele respondeu:
Partilha a mesa e a esperança.
Semeia o bem, a bondade, o amor.
Compartilha a dor.
Se proponha a renascer para que
outros tenham vida.
Vida que será sempre Natal!

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Mensagem N°19227
De: Oswaldo Antunes Data: Segunda 18/12/2006 16:36:19
Cidade: M. Claros

MOMENTO

De Oswaldo Antunes,à memória de Ernane Antunes Pereira.


Quando o momento chegar

definitivamente

o relógio não será empecilho

à germinação fecunda

da semente.

Não se abrirá a porta sonhada.

E a esperança prometida

como fruta madura

cairá na terra.

A luz da manhã continuará solta

pendida levemente sobre a relva.

Entre flores e insetos,

estará a certeza de encontrar

o caminho de volta.

O silêncio dentro do silêncio

todo silêncio será meu.

Ninguém verá a nuvem

sem promessa de chuva

que cobrirá meu sono.

O descaso fechará as bocas

que falavam comendo.

E uma poeira de vozes

fechará os ouvidos ao desnecessário

para a curta viagem.

Só então se fará a revelação

da percepção clara das flores

da cadencia fluida das águas

da audição constante das pedras.

E como brisa fresca

a visão ampla dos cegos

não ficará surpresa

se o coração sentir frio

e a mente aproveitar-se

p´ra voar no céu vazio.

Porque a imagem futura

estará só e simplesmente

nos olhos fechados

enquanto os outros olhares,

afoitos, escancarados

procuram ver no finito

a doce e definitiva

visão de todas as coisas.

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Mensagem N°19216
De: Oswaldo Antunes Data: Segunda 18/12/2006 11:24:52
Cidade: Montes Claros/MG

DO NATAL NÃO COMPREENDIDO

Jamais consegui sentir a azáfama da proximidade do Natal como tempo de alegria. Talvez por ter-me faltado na infância a compreensão do Natal barroco, apenas contemplativo, sem a agitação desse inventado agora.
Lembro-me, vagamente, de respeitosas, misteriosas e difíceis “missas do galo” a que nunca fui. Eram sempre à meia noite e as meias noites eram para o sono da infância e alguns poucos sonhos entre pesadelos atribuídos à ação das lombrigas. Depois, na juventude, o Natal se limitava a presépios feitos com caixotes cobertos por jornais amassados e colados, depois pintados com tinta preta, para ficar parecendo pedras. Quase todas as casas mantinham as portas escancaradas, para que fossem vistas as “lapinhas” artificiais, sempre repetidas, que desapareciam tão logo a noite chegava à cidadezinha onde não havia luz elétrica. Candeeiros de querosene, perto de papel pintado e capim seco, costumavam labaredar quando ventava e não eram aconselháveis. Velas não havia ou custavam caro.
Por isso, as desbotadas imagens de gesso representando o menino, seus pais, o burrinho e a vaca (a coitadinha sempre deitada), somente podiam ser vistas durante o dia. Havia o luxo de canteirinhos de terra feitos dentro de uma bacia e semeados no tempo certo com arroz para nascer a partir de 20 de dezembro; e um lago pequenininho, em que a água era representada pelo espelho redondo de bolso, dos que eram usados para se pentear os cabelos com brilhantina. A não ser isso, os presépios eram enfeitados com a fruta da época, a pitomba.
Pitombas enormes, que interessavam ao apetite da meninada; costumava-se pedir, umazinha só, à dona da casa, para sempre receber a mesma resposta: “Pode não! As pitombas são do menino Jesus”. E não havia alegria na constatação de que a gente era apenas menino de verdade, com vontade de comer pitomba, e as pitombas eram para o menino de gesso que nem as podia provar.
Mais tarde viria a explicação do porquê desse Natal simplezinho, e dos outros: devia ser a comemoração do nascimento do Salvador, representado por
aquela miniatura de menino. E essa versão, também, não trazia alegria, e explico: a gente começava a raciocinar e ficava intimamente entristecida pela inevitável ligação do Natal com a Paixão que viria logo a seguir. O nascimento era comemorado como festa, já sabendo de antemão que o Deus menino estava destinado a ser traído, torturado e assassinado lentamente em uma crucificação. E surgia a pergunta considerada atéia, mas inevitável: o Deus onipotente não poderia, Ele próprio, acabar com os pecados todos, fazendo um simples gesto de misericórdia, sem necessidade de morrer na cruz? À falta de resposta, restava a tristeza de não ter a explicação do inexplicável.
O tempo foi passando, as coisas pareceram mudar, o poeta até perguntou o Que havia mudado: se ele, ou o Natal. E milhares de bobocas, pelo País afora, repetiram, ano após ano, essa pergunta como se fora a solução do problema da insatisfação humana. O que em verdade interessava entender era porque o Natal ingênuo da manjedoura se havia transformado na festa de ostentação do Papai Noel barbudo e histriônico. E porque no lugar das pitombas, sempre negadas, se davam agora tantos presentes a todos. E porque alguns podiam comer e beber tanto quando, nas famílias pobres, as criancinhas choravam. Porque essa alegria da fartura possibilitada pelo dinheiro, e a tristeza dos sem Natal. Como poderia esse contraste ser o símbolo do nascimento, da vinda da salvação de todos.
Por certo, não havia mudado o Natal nem mudaram os homens. Não houvera transformação quanto ao desentendimento do essencial. Nessa noite de sinos, luzes e enfeites o que se comemorava, e na verdade se comemora, eram e são os bens do mundo, os prazeres do egoísmo; e a permanecia do tradicional esquecimento dos que sofrem.
Para nós, que estamos assentados em sofá macio, a televisão estará anunciando um fantástico Natal sem fome, o Natal dos Sonhos, falso descarrego de consciência. Um dia no ano com menos de miséria e outros 364 dias de esquecimento, de revolta, de marginalidade criminosa.
Eu não posso, sei que não devo - acho que ninguém pode e não deve - fugir dessa tristeza no Natal. A tristeza de reunir a família, os filhos e os netos em torno de uma mesa, de uma árvore com enfeites e luzes, cercada de presentes, fazer algumas orações da boca para fora, e sentir no artifício
das gargalhadas a falta da misericórdia que essa data devia simbolizar.
Quando nos falta, a todos, a certeza do verdadeiro espírito do Natal, está faltando o significado do advento que deve ser a preparação da Paixão e da Páscoa. Enquanto não houver o espírito de com-paixão, nenhuma festa será justificativa para a alegria. Anuncio e certeza da crucificação, o Natal precisa ser entendido como promessa de ressurreição da carne. A carne que é fraca e somente o espírito a pode fortalecer.

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