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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°19806
De: gilmar Data: Segunda 8/1/2007 13:36:34
Cidade: patrocinio

ouve um forte acidente envolvendo pessoas que morava em sao romao mg,gostaria de saber com estao os sobreviventes,se alguem tiver noticia por favor min enviar uma e-mail para [email protected]

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Mensagem N°19805
De: Casas Bahia Data: Segunda 8/1/2007 13:35:12
Cidade: M. Claros

"Casas Bahia inaugura nova loja em Montes Claros, MG Filial terá mais de 2000m² para a exposição do mix de produtos
A Casas Bahia, líder varejista de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis, abrirá nesta terça-feira, 09, sua mais nova filial mineira, na cidade de Montes Claros. A festa de inauguração terá início às 9h e contará com a diretoria da empresa e a dupla Hugo e Thiago. O Estado de Minas Gerais, conta hoje, com 55 lojas.
Localizada na Avenida Dom Pedro II, 390, no centro de Montes Claros, a filial mineiratem 2075m2 de área de vendas, distribuídos em dois pisos. A loja oferece estacionamento próprio e é totalmente climatizada, para a comodidade dos clientes. A equipe de atendimento é composta por 60 colaboradores. (...)"

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Mensagem N°19803
De: jose Data: Segunda 8/1/2007 12:47:51
Cidade: MONTES CLAROS

- o problema dos acidentes na saida de Montes Claros para Pirapóra não se deve nem a pista estragada nem a alta velocidade e excesso de peso dos veículos, mas a um viaduto, indecentemente construído em curva no ponto mais crítico de toda a descida da serra e ainda assessorado por uma uma pista muito estreita sobre ele e um asfalto liso que contraría toda e qualquer norma de engenharia, por mais porca que seja, o qual, não apresenta um grau mínimo de declvidade transversal que permita a formação de força centrifuga para ajudar a manter os veículos na pista. As vítimas daquele trecho deveriam acionar judicialmente os governos (ir)responsáveis por aquela aberração de engenharia, pedindo indenizações pelas perdas que sofreram (sofrem). Não é necessário duplicar aquele viaduto, pois assim estariam duplicando a burrice, mas, tão somente, destruí-lo e, sendo curto e grosso, construir outro em linha reta, simplesmente.

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Mensagem N°19800
De: Conceição Data: Segunda 8/1/2007 12:23:22
Cidade: M. Claros

08/01/07 - 11h30 - Sai a anotação da PM sobre o duplo tiroteio de sábado, nas ruas de Montes Claros; menor é o protagonista

O Centro do Menor em Montes Claros, na região do Distrito Industrial, foi investimento de muitos $$$ milhões de reais, que demorou úma década para ser construído.
Dividindo o dinheiro pelo número de vagas, descobre-se que cada uma delas custa uma fábula para os contribuintes, além do custo mensal de manutenção.
É quase um abrigo de luxo, dizem, se não me engano até com piscina, etc.
No entanto, os resultados até agora parecem não ser muito animadores. Como no caso presente, um menor - com passagens anteriores - está na rua promovendo tiroteio...tiroteios....

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Mensagem N°19793
De: Miguel Data: Segunda 8/1/2007 11:23:40
Cidade: M. Claros

Está pintando um novo camelódromo em M. Claros. Vai ser na rua Simeão Ribeiro, entre a falecida Cristal e a praça da Matriz.
O trecho virou uma babel. Carrocinhas de som nas alturas (e pilotadas por alguns valentões, que não aceitam protestos pelo barulho), tabuleiros de pequi, tabuleiros de jaboticaba, tabuleiros de quebra-queixo.
O comércio irregular e barulhento, que imundiça o trecho, cresce na mesma proporção do desânimo dos comerciantes com o camelódromo oficial, erguido na praça Dr. Carlos, onde outrora Montes Claros teve o seu majetoso mercado. Derrubado.

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Mensagem N°19791
De: Jeronimo Athayde Data: Segunda 8/1/2007 10:29:06
Cidade: Montes Claros

É mesmo caótica a situação do pavimento da BR 040 Ceasa/BH ao Trevão e BR 135 e Trevão até Bocaiuva. E agora não são somente perdas materiais de pneus e estragos nos veiculos, a coisa está tomando uma dimensão tão ruim, onde as pessoas vítimadas, estão se ferindo e vidas ceifadas. Eu mesmo tive no inicio do ano passado e agora no final de 2006 prejuizos materias. É Preciso mesmo atitude para se encontrar soluções de médio prazo. Sugestão: Que tal privatizar no estado que se encontra, imagino que seja uma boa idéia.

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Mensagem N°19787
De: Valdeci Pereira Soares Data: Segunda 8/1/2007 09:44:21
Cidade: Presiente Prudente/SP

Nome: valdeci pereira soares
E-mail: [email protected]
Telefone: (18) 39076845
Cidade/UF: Presiente Prudente/sp
Mensagem: a sua radio est ouvindo aq no lest do estado est de parabems eu tenho minhas sobrinhas ai em montes claro e tenho muita saudade dai vai um abraços para todos seus ouvintes e meus parentes dai

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Mensagem N°19786
De: José Antônio Data: Segunda 8/1/2007 09:42:21
Cidade: Montes Claros

Ao contrário do Sr. José Geraldo, para mim e muitos outros que passam na avenida Coronel Prates, a intervenção melhorou muito o trãnsito no percurso, na medida que não ocorrem mais congestionamentos na própria Avenida. A passagem ficou mais agil. Principlamente na região da Santa casa, que era um caos.

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Mensagem N°19784
De: Gisele Soares Ferreira Data: Segunda 8/1/2007 09:26:52
Cidade: Janauba/MG

Nome: GISELE SOARES FERREIRA
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: JANAUBA/MG
Mensagem: Estou trabalhando, mas semprem vendo e ouvindo a 98FM.Manda um alo para Vana E Rose no Maracana. Beijos, e tenha um otimo dia...

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Mensagem N°19781
De: Judith Data: Segunda 8/1/2007 08:15:51
Cidade: BH

Preste atenção: com o governador esquiando nos Estados Unidos e o presidente pescando no Guarujá, esta será uma semana de paradeiro também nos noticiários. No Brasil, infelizmente, a imprensa cobre o Poder e com o Poder formalmente quase parado, escasseiam-se as notícias. O foco deveria ser a população, cuja esmagadora maioria continua no batente, debaixo de sol e chuva. É só uma dica para ver como secularmente estamos submetidos aos caprichos do poder. Desde os tempos do Brasil Colônia...passando pela Derrama e ...até os nossos dias. Somos suditos dos governos....escravos deles. Contudo, a tecnologia, especialmente a chegada da Internet, nos lbiertará desse jugo de mais ded 500 anos. O Estado nasceu para servir a Nação, e não o contrário. Cada um pode ajudar, muito, fiscalizando.

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Mensagem N°19777
De: Haroldo Data: Domingo 7/1/2007 18:15:37
Cidade: Campinas/SP.  País: Brasil

È triste as estradas que temos no Brasil, na Sexta-Feira perdemos um amigo na estrada de Minas, o seu Veiculo caiu no Rio, devemos tomar providencias para o conserto das estradas.

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Mensagem N°19773
De: lucas rafael soares santos Data: Domingo 7/1/2007 16:01:06
Cidade: Girona, Espánha

Nome: lucas rafael soares santos
E-mail: [email protected]
Telefone: ()
Cidade/UF: girona espanha/
Mensagem: e ai tudo bem neste momento eu stou escutando a radio e a maneira q eu consigo ver as noticias da minha cidade querida queria mandar um abraco pra galera ai do bairro alto sao joao e pra vcs e claro um abracao pra todos vc da radio

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Mensagem N°19772
De: charley rodrigues de souza Data: Domingo 7/1/2007 15:59:34
Cidade: Barcelona, Espanha

Nome: charley rodrigues de souza
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 32139857
Cidade/UF: montesclaros/mg
Mensagem: gostaria de mandar um alo,pra galera do bairro esplanada e pra turma do terceiro periodo de seg.trabalho da unipac.e um abraço pra essa preciosa locutora q está no ar agora...estou muito longe agora,do outro lado do atlantico aco mpanhando a 98fm online.to tc de barcelona espanha;e sempre acompanho as noticias de moc pelo montesclaros.com,bjao e até a próxima...

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Mensagem N°19770
De: Augusto Vieira Data: Domingo 7/1/2007 15:23:42
Cidade: Belo Horizonte

TOPADA INTERNACIONAL
Haroldinho Veloso costuma dizer que, em qualquer lugar do mundo que nos encontremos, sempre toparemos um montes-clarense. Comigo não deu outra. Em Nova York, cansado de ingerir comidas doces, saí à procura de algo salgado. Nas proximidades da 42, com a Lexington, senti cheiro de frango assado. Andei uns cem metros e vi, numa esquina, uma belíssima “vitrine de baiano”, ou seja, aquela imensa máquina com apetitosos frangos assados girando em espetos. A fome era tanta que, ali mesmo, em menos de três minutos, detonei o delicioso galináceo. Saí do local que nem pássaro feliz, ainda com as mãos engorduradas e, quando virei a esquina, topei com uma pessoa que vinha em sentido contrário e ela desmoronou. Meu corpo balançou e quase também foi ao solo. Era meu conterrâneo Filomeno Ribeiro Pires, que se levantou, atônito, e foi logo me perguntando o que eu estava fazendo em Nova York. Respondi:
– Só vim comer um franguinho assado aqui na esquina...

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Mensagem N°19769
De: Raphael Reys Data: Domingo 7/1/2007 14:58:51
Cidade: MOC-MG  País: BRASIL

AINDA OS ROMÂNTICOS
Raphael Reys
A vida é feita de pequenos nada, e bem disse Laisse: As coisas deveriam ser inesquecíveis.
E falando em lembranças varo a blindagem do racional e mergulho em portais da minha infância campesina. Vejo-me tomando guaraná Brotinho com canudo de palha no bar de Nelson Vilas Boas, enquanto acompanhava as dissertações intelectuais do professor Pedro Santana, com cadeira cativa no estabelecimento saboreando a sua Pilsen casco verde. Meninos usavam quedes e tinham um relógio Tissot Militar. Caçávamos escondido usando uma Flaubert 22’, e soltávamos araras na Praça Coronel Ribeiro, enquanto Mundinho Atleta já discursava como General Armado da Inteligência Montesclarense, usando como palanque o beiral das Casas Ramos e Cia.
Quem mandava na cidade era o meu padrinho Deba de Freitas, com a sua grande pança, balançando ao caminhar, a calça de casimira bem larga.
Tomávamos banhos nus no rio do Melo, degustávamos sorvete em taça de alumínio, no Montanhês. Vestidos de terno branco batíamos retrato no estúdio de Coriolano Guedes. Fazíamos estilingue com tiras de borracha vermelha, extraída de câmara de ar de pneu de bicicleta sueca. Falávamos da morte de Carmem Miranda, da festa do Centenário, do crime de Sacopã, dos óculos modelo Ronaldo, das meias espuma de nylon, da transição da baquelita para o plástico, da passeata dos alunos do Instituto Norte Mineiro contra o governador Juscelino. O dândi professor Márcio, usava paletó de veludo e calçava sapatos Scatamachia de verniz.
Brincávamos de jogar finca na lama e de quilar bolofô. Dançávamos roda com as meninas de antanho cantando: Fui no Totoró beber água e não achei..
Comentávamos sobre os soberbos seios de Jane Mansefield, a voz de Sarita Montiel, a nudez de Luz Del Fuego, o cavalo branco de Roy Rogers, o tango de Gardel, a morte de Chico Viola, o grito de Tarzan e o florete do Zorro.
James Dean filmava Juventude Transviada e o anjo metafísico Aline Mendonça, bem magrinha e pequena, já mostrava a sua forca, brigando e enfrentando na mão qualquer menino que a desafiasse nas salas de aula, ou no recreio. Nariz empinado e mão aberta para o tapa conclusivo. Batia no meio das fuças.
Cantávamos Saçaricando no carnaval do Clube Montes Claros, fantasiados de Mandarim, com um calor de quarenta graus debaixo da fantasia de cetim, ou tafetá, e o vapor do lança perfume.
Bebia-se Cinzano Rossi, às margens dos rios da cidade. Dim canga cantava
Maria Helena no Cabaré de João Pena, enquanto Zé da Mata embriagado tomava a sua última dose de White Horse. Havia a briga das rainhas do rádio, e o maior sucesso era ouvir a novela Direito de Nascer, e os comentários sobre o crime de João Tijolo.
O luxo era ouvir o piano de Dulce Sarmento, e a felicidade lermos por empréstimo os clássicos da biblioteca Universal da advogada Juracy Felix. A Divina Comédia e os diálogos de Platão: Fedon e O Banquete em capa de couro e papel de bíblia.
Zim Bolão já fazia caçarola italiana e o chique era freqüentar a Leiteria Celeste e saborear os divinos salgados feitos por Dona Zení. A cidade polulava das turmas. A trinca do Gabilera, do Odorico, do Alto Severo, dos Sesé, da Malhada, a de Tatá.
Eram tempos da passarela de ilusão do Municipal, de confetes mágicos, de serpentinas coloridas, do Rodo de metal, de dona Afra Bechara, fantasiada de baiana e desfilando no carnaval de rua, do baticum da Boneca de Leonel, do petróleo é nosso (que fazia nascer cabelo) da penicilina que curava até defunto; dos amores calientes de Oscar Gabriel e de sua cadilac rabo de peixe, da vacina contra a gripe asiática. Estreptomicina PO.
Era o fim do romantismo!
Raphael Reys

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Mensagem N°19765
De: Edson Steidl Data: Domingo 7/1/2007 07:51:32
Cidade: São Paulo, SP

Titulo da notícia: Carro que voltava de Cristália cai em rio de Dolabela, a 96 quilômetros de M. Claros, e mata 4 pessoas da mesma família
Nome: Edson Steidl
E-mail: [email protected]
Cidade: São Paulo/SP
Comentário: Eu estive parado no trânsito deste acidente durante mais de uma Hora, e o engraçado é que a perícia divulga que o carro se perdeu, mas como ele se perdeu? O que existe na entrada desta ponte é uma cratera de aproximadamente 35/ 40 centimetros de profundidade, sem dizer o diâmetro que é de aproximadamente 1 metro, conversei com algumas pessoas que estiveram mais próximas do acidente e me falaram que o motorista caiu com a roda dentro do buraco e no ato o carro ja tombou para dentro do rio, e tambem estive conversando com um caminhoneiro que estava no local e ele me disse que na noite que antecedeu o acidente com o KADET, ele estava vindo de BH para Montes Claros e passou por esta ponte e quase tombou a carreta, que ele teve que segurar bem para não tombar, e na ponte as crateras são dos dois lados, de quem vai e de quem vem, a ponte fica bem no final de uma decida e no inicio de uma subida, acho que nossos governantes deveriam parar de pensar na gastança de dinheiro alheio que els fazem com coisa fúteis, e começar a se preocupar com as vidas que são perdidas em rodovias que são abandonadas, por que eles só andam de avião para la e para cá, e não sabem a situação que estão as estradas do nosso país, nosso dinheiro vai para onde afinal de contas? sabemos que para o bolso dos políticos ele vai com certeza, e para nosso benefício o que é feito?

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Mensagem N°19761
De: Gildásio Data: Sábado 6/1/2007 21:22:04
Cidade: M. Claros

Hoje, soube que os simpáticos dinamarques - a maioria da capital, Copenhague - que vieram montar a segunda fase da Novo Norkisk, em M. Claros, já estão de retorno ao seu país. O investimento total bate nos 200 milhões de dólares e a parte expandida da indústria já faz testes para o início das exportações. A insulina fabricada aqui será vendida praticamente no mundo inteiro.
Dos dinamarques, ora alvos como um beiju, ora vermelhos como uma pimenta, mas invariavelmente de olhos azuis, e simpáticos, os dinamarqueses se assustam quando chegam a M. Claros, no primeiro contato. Logo, logo, se encantam. Por duas coisas, principalmente: pelo sol do Brasil (lá no seu país,têm um dos piores invernos do planeta) e pela alegria do povo brasileiro, sua espontaneidade, descontração, e a improvisação.
Alguns se casaram aqui, e retornaram à pátria, outros voltaram acasalados mesmo, que ninguém é de ferro. REstam poucos, todos muito impressionados com a natureza alegre da população de Bruzundanga - não era assim que Lima Barreto nos chamava ?
Podem saber que também teremos saudades deles, tão simpáticos, tão civilizatórios, tão impressionados com nossa alegria. Qual alegria, mesmo ?

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Mensagem N°19759
De: José Carlos Data: Sábado 6/1/2007 19:25:42
Cidade: Montes Claros-MG

Em resposta a mensagem 19660, enviada por Régis Rodrigues Lopes, de Itapagipe-MG, a informação que tenho é que a empresa SADA, de Contagem-MG, está construindo uma usina de álcool e outra de Biodiesel, em Jaiba-MG.

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Mensagem N°19758
De: josé Luiz Data: Sábado 6/1/2007 18:23:34
Cidade: moc

ao ver a mensagem 19685 autor Vicente, quero completar que a maioria dos motociclistas de m. claros pensam q, estando em alta velocidade buzinando e chingando as pessoas, estam cumprindo todas as leis do transito sem falar q, nos sinais so param na faicha do pedestre cadê a transmultas? está multando carros parados, eu sou motociclista, tenho vergonha de dizer;a transmultas deveria ficar nos semafros e coibir os abusos e a falta de respeito p com os pedestres, para que as leis se ñ cumprem? as avenidas onde a velocidade max, é 40khalguns motoristas e motociclistas andam a 100kh,e ñ são multados, mas se tiver parado é perigoso transmultas esta de olho.

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Mensagem N°19755
De: Wagner Data: Sábado 6/1/2007 15:46:54
Cidade: Belo Horizonte

Ref.: mensg. 19724 - Jornalista Waldir Senna Batista - À beira do colapso.

Prezado jornalista, permita-me discordar que Montes Claros está à beira do colpaso. Para mim, filho dessa terra, o colapso já está instalado, há muito tempo. Na minha imaginação, não cabe mais qualquer solução paliativa, para aliviar o transtorno no centro da cidade. Ruas estreitas, enorme fluxo de veículos, motocicletas, bicicletas, pedestres, etc. A verdade é que, o centro de Montes Claros não comporta mais o afluxo da enorme população, e o número excessivo de veículos que alí transitam. Infelizmente, os nossos primeiros administradores públicos, e aqui não vai crítica mais contundente, não tinham visão progressista. Uma pena. Mas pratudo tem jeito.

Neste ano, a Princesinha do Norte torna-se uma Princesa sesquicentenária, há muito, pujante. Então, a minha idéia pode parecer radical, mas a vejo como único remédio:

A exemplo de outras cidades, a administração atual e as futuras, em conjunto com a população, têm que vislubrar a transferência do centro empresarial de nossa cidade, para outro local. Coisa mais moderna, num espaço mais adequado. Muitas cidades, hoje metrópoles, tiveram que criar novos espaços, exemplos: Recife (antiga e nova), São Paulo (centro velho), e por que não centro velho de Montes Claros? Evidentemente preservando nossa história, nossa cultura, via de consequencia, deixando um espaço mais humano para o povo. Certo é que, no mínimo, a maioria das ruas centrais da cidade têm que ser fechadas para o trânsito de veículos, assim como já aconteceu com a rua Simeão Ribeiro. Em BHZ, o Governador já está viabilizando transferência de todo o complexo administrativo do Estado, instalado na capital, para outra região, fora da área central. Aqui, também, o colapso já se instalou. Montes Claros, terra que tanto amamos, é muito grande. Temos que pensar grande. O povo acaba acostumando com mudanças neste sentido, desde que, não lhes falte transporte coletivo, de qualidade.

Podem até não concordar com a ideia. Todavia, o colapso já é fato consumado, e não vejo outra saída. É o preço do progesso. Vamos amuderecer a ideia.

Abraços, com a minha admiração

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Mensagem N°19754
De: EDSON (URGENTE) Data: Sábado 6/1/2007 15:41:23
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Apareceu em minha rua um cachorrinho podle branco, bastante manso, e tudo indica que está perdido. Recolhi e encaminhei para a clínica veterinária para banho e outros cuidados. O dono poderá buscá-lo em clínica venterinária na rua Santa Mônica, no bairro Todos os Santos. Autorizei a clíncia a entregá-lo a quem se apresentar como o dono.

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Mensagem N°19752
De: Augusto Vieira Data: Sábado 6/1/2007 13:53:11
Cidade: Belo Horizonte

ANTÔNIO ROBERTO SOARES

Antônio Roberto Soares e eu já éramos colegas da Faculdade de Direito da UFMG, eu calouro dele. Em 1966, ganhamos uma bolsa e fomos estudar na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Olha, gente, o que fizemos de maluquices, nas plagas do Tio Sam, não tem no gibi.
Em Cambridge, no Leveret House, imenso prédio, que era nossa hospedaria em Harvard, quem passasse pela portaria depois das vinte e três horas era obrigado a assinar o nome num livrão, parecido com aqueles antigos, sebentos e volumosos livros de atas, e era punido com o corte da verba diária, de quatro dólares. Quando retornávamos depois do horário eu assinava o nome Humberto de Alencar Castelo Branco Filho. Antônio Roberto assinava Getúlio Dornelles Vargas Júnior. E não éramos punidos.
Como nossa grana era curta, Antônio Roberto resolveu ganhar um extra. Apostou com a turma que entraria no Leveret House montado num americano. Eu casei o dinheiro das apostas. Quase noventa dólares. Ele, então, foi até a piscina e simulou uma contusão numa das pernas, dentro d’água. Um gringão, cordato, logo o socorreu. Antônio Roberto montou nele, de cavalinho, e entrou no imenso pátio, onde todos se encontravam batendo papo. E ainda gritava:
– Arralo!!! Arralo!!! estalando a língua no céu da boca, como se faz na roça.
Conhecemos uma boate, em Washington, onde uma linda loura fazia um strip-tease ao som de “Garota de Ipanema”. Emocionados, subimos ao palco e começamos a dançar em volta da atriz. Imediatamente dois seguranças, verdadeiros armários, nos arrastaram pra fora. De repente, tudo serenado, Antônio Roberto dá um chute na parte traseira de um veículo que estava estacionado na porta da boate e atravessa a rua. Um guarda o pára, alegando que desrespeitara o semáforo de pedestres. Ele, na maior cara-de-pau, pede desculpas, explica que era “brazilian student” e argumenta que em nosso país os semáforos eram diferentes: – For exemple, in Brasil, red is to go, and green is to stop. E não é que o gringo engoliu?
Em Washington, fomos ao Senado e invadimos a sala de Bob Kennedy. Felizmente ele nos viu e Antônio Roberto foi logo gritando: – Brazilian student! O senador, então, fez sinal para os seguranças que tentavam nos impedir de entrar em seu gabinete. Recebeu-nos com o maior carinho, conversou conosco por uns cinco minutos e ainda permitiu que batêssemos fotos abraçados a ele. Algum tempo depois, já quase eleito Presidente da República, seria assassinado.
Na Embaixada brasileira, ainda em Washington, Antônio Roberto invadiu o deserto gabinete do embaixador Vasco Leitão da Cunha, sentou-se à cabeceira de sua imensa mesa e pediu-me que ocupasse a primeira cadeira, à sua direita. Depois, solicitou a Arrute, um carioca, estudante de medicina, que sempre andava conosco, que batesse uma foto. Revelada, ela dá a impressão de que Antônio Roberto era o embaixador e eu um brasileiro que estava sendo recebido em audiência.
Em Miami, no Manger Hallison Hotel, num calor insuportável de quase quarenta graus, Antônio Roberto e eu pegamos nossos colchões, descemos com eles pelo elevador e fomos dormir à beira do mar. Infelizmente, cerca de uma hora depois, os seguranças do hotel nos impediram de continuar nosso sono tranqüilo, sob o farfalhar das ondas e o frescor da gostosa brisa.
Foi Antônio Roberto quem me “ampliou” para as fileiras da AP (Ação Popular). Quando voltamos ao Brasil, demos nossos passaportes à organização para que fossem usados por companheiros perseguidos pela ditadura e que teriam que sair do Brasil.
Decorridos pouco mais de quarenta anos, Antônio Roberto, terapeuta do comportamento, com programa de estupenda audiência na televisão e vários livros publicados, elegeu-se deputado federal, com mais de cento e quarenta mil votos. Nossa fraterna amizade se manteve firme e tenho o maior orgulho deste conterrâneo, que nunca deixou de comparecer aos lançamentos de meus livros e que até cita algumas passagens das quais é personagem em suas concorridas palestras pelo país. Podem ter certeza que teremos um grande representante no Congresso Nacional. Inteligência, honradez e capacidade de trabalho nunca lhe faltaram.

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Mensagem N°19749
De: HELENA Data: Sábado 6/1/2007 11:17:55
Cidade: rio de janeiro  País: BRASIL

Elton Data: 24/12/2006 11:47:20
Cidade: montes claros País: Brasil
está de parabens o montesclaros.com com reportagem atuais e buscando sempre o melhor.não fico um dia sem ler esse otimo jormal eletronico.VOÇÊ PODE ME PASSAR UM [email protected]

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Mensagem N°19745
De: Flávio Colares Data: Sábado 6/1/2007 09:43:27
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Cine Fátima


Quase todos os dias passo em frente ao antigo Cine Fátima e testemunho a transformação do lugar.Do que era ontem, hoje praticamente nenhum vestígio restou. Hoje simplesmente se transformou em mais uma loja,uma grande loja,mas uma“simples”loja.

Quando virou bingo há mais de 10 anos atrás,houve pouca modificação na estrutura exterior, parecia que o cinema tiraria férias por um tempo para depois voltar, e como bem diriam os franceses, em “reentré ”triunfal. Esperança sem nenhuma razão de ser, diante do quadro atual dos cinemas fora dos shoppings, mas esperança, e enquanto há vida ...

Mas agora não, a realidade veio rápida e sem volta,de sua moderna e bela arquitetura só se aproveitou mal,mal,as paredes externas e os pilares internos , o resto“se foi na poeira“.

É como se,de uma bela maçã, se comesse a casca e jogasse o resto fora.

Parece que uma parte de mim se vai, é a história se “desconstruindo” à nossa frente.

Se me tocou assim tão fundo,eu que nem tenho tantas lembranças assim, imagino o que está sentindo quem viveu anos e anos com o antigo cine,ou desde o início, como por exemplo o Dr. Luiz de Paula. Me lembro de Dr. Luiz falando do tempo em que o dono do cinema perguntava aos amigos, assíduos freqüentadores, de tempo em tempo, qual filme que eles achavam que deveria passar novamente no cinema, eles constantemente pediam “Allá en El Rancho Grande(1936),de Fernando Fuentes, com Tito Guízar,(que descobri depois que é considerado um dos 100 melhores filmes do cinema mexicano.) esse tempo um dia existiu, e mesmo sem ter vivido isso, imagino como deve ter sido,e pasmem !!! sinto saudade .

Como também deve sentir saudade o sr. Benjamim, que foi operador de projeção e é pai do meu amigo Alex . Já o conhecia há muito tempo e só recentemente descobri que ele foi operador do Cine Fátima, mundo pequeno esse hein ?

Mas tem nada não, o trem da história passou (o trem mineiro se foi, mas quem sabe,pode voltar), mas continuando, a história vive,sempre viveu e sempre viverá na mente e no coração das pessoas. Em minha pequena história descobri isso, descobri quando a MinasCaixa foi fechada. Eu que trabalhei lá por quase 10 anos descobri que a MinasCaixa não eram os prédios em que nós trabalhávamos, nem os móveis, nem o dinheiro que era movimentado, nem tampouco os papéis que garantiam, em alfarrábios sem valor, que ali era uma autarquia estadual com capital 100% público e coisa e tal e tal e coisa .

Na realidade o Cine Fátima (assim como a MinasCaixa), era a gente, a gente que trabalhava, que se divertia, que sonhava, que sorria ou que chorava.

É, o Cine Fátima era e ainda é o que sempre foi:“ gente ”,e gente você sabe, “gente é outra coisa !!!”

Ps.: Não consegui encontrar nenhuma foto do antigo Cine Fátima, alguém aí tem?

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Mensagem N°19741
De: Soraia Data: Sábado 6/1/2007 08:40:50
Cidade: Montes Claros/MG

Nome: soraia
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 32213109
Cidade/UF: montes claros/mg
Mensagem: parabens para todos da montes.com, o site de voces esta como pagina principal na nossa loja fabrika musical. vejo e ouço todos o sdias atraves do site o programa da radio ao vivo e a cores e ainda vejo as noticias saindo quentinha. legal mesmo.Parabens e feliz ano novo a todos. Soraia conceição

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Mensagem N°19740
De: Márcia Vieira Data: Sábado 6/1/2007 07:28:15
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Titulo da notícia: Vaticano homenageia Oscar Wilde, o genial escritor gay para quem aquele que não distingue o corpo da alma não tem nenhum
Nome: Márcia Vieira
E-mail: [email protected]
Cidade: Montes Claros/MG
Comentário: E já que falaram de Oscar Wilde, ai está, senão o mais bonito, o mais verdadeiro poema que ele escreveu...na impossibilidade de reproduzí-lo na íntegra,um trecho profundo e marcante: "...Contudo os homens matam o que amam, seja por todos isto ouvido, alguns o fazem com acerbo olhar, outros com frase de lisonja, o covarde assassina com um beijo, o bravo mata com punhal! Uns matam seu amor ,quando são jovens, outros quando velhos estão; Com as mãos do desejo uns estrangulam outros do ouro com as mãos; Os de mais compaixão usam a faca, o morto assim logo se esfria. Uns amam pouco tempo, outros demais; Este o amor compra, aquele o vende; Uns matam a chorar, com muitas lágrimas, outros, sem mesmo suspirar: porque cada um de nós mata o que ama, mas nem todos hão de morrer..." (Trecho da "Balada do Cárcere de Reading",que Wilde começou a escrever achando-se ainda na prisão, e terminou em Nápoles,"debaixo do teto hospitaleiro da mansão de lord Alfred Douglas,o homem que dera lugar a seu processo e a sentença que o condenou

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Mensagem N°19739
De: Rosemary Castelo Data: Sábado 6/1/2007 02:17:46
Cidade: Milho Verde-m.g.  País: Brasil

Diante de tanta barbaridade, invasões,mortes de inocentes e imponência dos países "ricos",gostaria que o Montesclaros.com, fizesse um enquete com a seguinte pergunta: Quem deveria morrer enforcado (primeiro)?. Saddan Hussein,George Bush, TonY Blair ou Ariel Sharon.

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Mensagem N°19738
De: Soares Data: Sexta 5/1/2007 22:31:39
Cidade: BH

Morreu hoje, em Belo Horizonte, enquanto fazia ginástica numa academia, a conselho médico, o jornalista Lester Moreira, de 61 anos. Foi o primeiro editor do jornal "Hoje em Dia" e mantinha laços de amizade também em Montes Claros, onde - por um tempo - esteve à frente do extinto Diário de Montes Claros, na época sob controle do ex-governador Newton CArdoso. De temperamento afável, Lester Moreira - que será sepultado neste sábado, no Parque da Colina - sempre se manteve fiel à atividade jornalística, que hoje lhe reverencia.

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Mensagem N°19736
De: 8ª Delegacia Regional de Polícia Civil Data: Sexta 5/1/2007 22:09:31
Cidade: Moc

"(...)Uma operação conjunta entre as polícias civil e militar resultou na prisão de 13 pessoas, drogas, armas, celulares, dinheiro e objetos de crime em vários bairros da cidade. A operação teve início as 14 de quinta-feira, 4, e segue durante todo o final de semana.Segundo o titular da delegacia de repressão aos crimes contra pessoa que comanda os trabalhos, delegado Giovani Siervi, a operação tem objetivo preventivo e repressivo contra os homicídios registrados na cidade. Durante a operação estão sendo cumpridos 28 mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz da vara de execuções penais, Marcos Antônio Ferreira, em vários bairros da cidade em casas de pessoas suspeitas de estarem envolvidas em homicídios, assaltos, tráfico de drogas ou pessoas envolvidas indiretamente com os autores destes crimes.O delegado Giovani Siervi explica que as investigações que resultaram na Operação denominada Fica Vivo começou no ano passado quando foram registrados 56 homicídios na cidade, sendo em 42 deles já foram identificados as autorias e os outros 10 já tem suspeitos.- Durante as investigações destes 10 homicídios que ainda não foi comprovada a autoria, os policiais da delegacia de repressão aos crimes contra pessoa identificaram 28 pessoas suspeitas de terem cometido, mandado ou ter ligação direta com os assassinos. Também foram levantados os endereços de casas onde estariam drogas, armas e o dinheiro de pessoas envolvidas com os crimes – explica o delegado.
Até o final da tarde de hoje, mais de 20 mandados de busca e apreensão já haviam sido cumpridos, treze pessoas foram presas, sendo que uma delas foi autuada em flagrante por posse de arma.
Foram apreendidas:
* 100 pedras de crack no Bairro Tancredo Neves em uma casa que seria de propriedade do acusado de ser o mandante do assassinato do líder comunitário do Feijão Semeado, Farley José de Souza e sua filha de 12 anos, o ex-presidiário Edmilson Ferreira dos Santos, conhecido nos meios policiais como Sil;
* 15 gramas de cocaína no Conjunto José Carlos de Lima; * Uma moto Titan de placa GSP 9810;
* R$ 28,715 em dinheiro e pouca quantidade de maconha no Bairro Nossa Senhora das Graças; e R$ 181 em dinheiro, um dólar e um talão de cheques do banco do Brasil;
* Duas balanças de precisão;
* Dois revólveres sendo um de calibre 38 com oito cartuchos intactos e outro de calibre 32 com cinco cartuchos intactos;
* Duas facas;
* Um drive gravador de CD de computador e um CD;
* Um crucifixo e um terço;
* Um colher utilizada para usar crack e centenas de plásticos utilizados para embalar drogas;
* Sete celulares de diversas marcas;"

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Mensagem N°19732
De: Carmen Netto Data: Sexta 5/1/2007 17:45:14
Cidade: BHTE

Reenviando a crônica Caleidoscópio de Caleidoscópio de uma cidade

“O vazio sempre foi minha preocupação constante;
e eu considero que, no coração do vazio como no
coração do homem, as chamas ardem.” (Yves Kleim)



Escrevo o que transborda do coração. Recebi de minha amiga Mary Pimenta, um e-mail emocionante sobre os anos 50/60. Imediatamente senti uma vontade, irreprimível de escrever, apesar do adiantado da hora. Plena madrugada, silêncio. Só a chuva miúda lavando a saudade.
No interior, a vida corria menos depressa. As relações eram mais próximas. A convivência direta entre as pessoas acontecia em toda Montes Claros. “A vida era subir Presidente Vargas e Dr. Santos, descer Camilo Prates e Dr. Veloso em direção a Praça Dr. Chaves.” Cercando a cidade os Montes Claros. Morenos na seca e verdes nas águas, envolvidos pelo céu mais azul que já vi.
A Rua Presidente Vargas era o point da cidade. Em suas imediações o Cine São Luiz, o café de Zim Bolão – guardando as devidas proporções- tão importante para a cidade como o café De Flore para Paris. As melhores lojas, a loteria de Seu Donato Quintino, o prédio da ZYD7. Um casarão destacava em suas imediações: o Mercado Municipal, com seu relógio marcando as horas dos montes-clarenses. No bar de Zim Bolão, conversava-se Tete a Tete de um tudo. Lá, as idéias efervesciam. Debatia-se política, intelectuais discutiam as novas correntes filosóficas, o povo discutia futebol, filmes eram comentados. Seu Santinho Amorim, cinéfilo de carteirinha, era um crítico singular. Comentavam com ele: - Que filmão, hein Santinho? Ele respondia: - Supimpa! Outro aproximava e dizia: - Que filme péssimo! Ele respondia: - Podre! E tomava o caminho de casa, rindo baixinho...
Todos se conheciam, trocavam impressões, expressavam pontos-de-vista sobre tudo quanto havia de mais intenso na cidade e no mundo. Uma sensação unânime também paira sobre aqueles que viveram a Montes Claros dos anos 50/60. Festas nos clubes sociais, horas dançantes em casas de famílias, piqueniques nas fazendas. E a Praça de Esportes? Local onde grandes desportistas se destacaram na natação, no vôlei, no basquete. Aconteciam os campeonatos do interior. Torcidas organizadas, a rivalidade entre Montes Claros e Diamantina. Nossos atletas, sendo respeitados no Estado. Como esquecer as cortadas de Zembla Melo, Marlene Almeida, Moema Versiani, Luci Paraíba. Elas viravam qualquer jogo, junto com as levantadoras Luci Almeida, Glória Bogatzki, Vilma Gonçalves, Teresinha Fróes que, sob a batuta de Seu Pimenta elevaram o nome de nosso burgo. Outra sensação unânime também paira sobre aqueles tempos. Parece que as horas passavam mais devagar e tínhamos condição de ler mais, comentar os “filmes–cabeça”. Estávamos sempre em busca de algo que nós mesmas não sabíamos o que era. Participávamos do movimento estudantil, fazíamos cadernos de poesia, de recordações, de receitas, antevendo o casamento, sonho da maioria...
No Diretório Central dos Estudantes, sob a presidência de Vanderlino Arruda, germinavam sementes que nos tiravam da alienação e nos tornavam mais conscientes do nosso papel na comunidade.
Os eventos mais comentados da época eram o baile do suéter, onde se elegia a Miss Suéter, a rainha dos estudantes, a rainha e as princesas do Tiro de Guerra 87. A rainha do Algodão e a rainha do Centenário, cuja escolha recaiu sobre Maria Luísa Veloso Costa (Bisa), uma das moças mais bonitas da cidade, hoje, já encantada.
Mas a grande pedida, era dançar nos clubes sociais, onde a paquera rolava solta. Se sobrava algum dinheiro, cotizava-se e íamos comer um churrasco delicioso no Mangueirinha, ao som de Matinata, Torna a Sorriento, Volare, Only You. Era uma geração ingênua. Tudo era emoção, sonho e ilusão, apesar de sentir no ar as primeiras aragens do movimento feminista.
Lia-se na Gazeta do Norte, as encantadoras crônicas de D. Ivone Silveira sob o pseudônimo de Simone. O “Jornal de Montes Claros” – celeiro de grandes jornalistas – iniciando sua trajetória de grande tiragem e credibilidade. “Tu Peixoto” escrevendo sobre a sociedade numa seção chamada Notas Sociais. Lazinho Pimenta, na Gazeta do Norte, depois no Jornal de Montes Claros, retratava a sociedade num estilo a la Jacinto de Thormes. Descrevia com classe e ética os eventos sociais da época. Era uma coluna democrática! Nela havia espaço para todos os estamentos sociais, desde que fossem importantes para a cidade.
Naqueles tempos as moças freqüentavam os estádios. Os embates entre o João Rebelo, depois Ateneu e o Cassimiro de Abreu movimentavam as tardes de domingo. Lembro-me da inauguração do Estádio João Rebelo. Foi o maior sucesso! O Fluminense do Rio de Janeiro veio para jogar com o Ateneu. À noite os jogadores foram passear na Rua 15. Foi a maior tietagem. Telê, o mais bonito e charmoso, Castilho, o goleiro de sobrancelhas fechadas, Píndaro, o mais simpático e educado, Pinheiro e outros que não lembro.
Nos anos 50/60, artistas da Rádio Nacional vinham apresentar-se em nossos palcos e clubes. Dalva de Oliveira – divina Dalva – Cauby Peixoto, que enlouquecia a platéia cantando “Conceição”, Emilinha Borba, Virgínia Lane e suas vedetes, Baden Powell, Esther de Abreu, Ângela Maria, Luís Gonzaga. Todos recebidos com “Pompa e circunstância”.
Em clima de Carlos Drummond de Andrade, me pergunto: E agora, Carmen?
“A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou.” Para onde você vai?
No silêncio da madrugada, a chuva miúda acalmou a saudade, o vazio, a ausência da terra natal. A tentativa de retornar ao passado, à juventude perdida, lembra outro verso. “Quer voltar à sua Montes Claros? A sua Montes Claros não existe mais.” Eu teimo e digo que existe. E a reencontro na memória, na escrita e ganho força para viver bem o meu hoje, o meu agora. Refiz roteiros, não esmoreço. Meu caleidoscópio de imagens está ao meu alcance a hora que quero.
Carmen Netto Victória

Dezembro/2006
Esta crônica é dedicada à Zilca Prates Tolentino e Carlos Meira.

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Mensagem N°19731
De: Lina Data: Sexta 5/1/2007 16:35:28
Cidade: Montes Claros-MG

Estou extremamente triste com a morte do padre Léo da canção nova, estive a exatos um mês juntamente com ele no acampamento da canção nova " Hosana Brasil". Ele fez várias pregações e dizia que ainda iria ficar por muito tempo junto com a gente. Foi uma grande perca, pois as suas pregações sempre nos ajudavam, e esta então no Hosana Brasil foi a primeira depois que ele descobriu a doença, sempre cheio de fé e esprerança, nos confortava sempre e nos mostrava que independente do tamanho do problema Deus é sempre maior. Sentiremos muitas saudades, vá com Deus e peça para que Ele proteja todos nós aqui na terra.
Saudades, saudades, saudades!

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Mensagem N°19729
De: Felisberto Data: Sexta 5/1/2007 15:47:28
Cidade: Goiania-GO

Para Saulo MSG 19701

Deus te usou para nos trazer a imagem do Sr. João Chaves aos nossos dias. Eu, mais que ninguém, tive a felicidade de conviver com ele, de ve-lo e ouví-lo, hora deitado no seu leito, cantando os seus mais belos hinos, não apenas canções, verdadeiros hinos, hora sentado, com um terço à mão, fazendo as mais belas orações,hora lendo processos que eu trazia do escritório dos seus filhos Sidney e Henrique, sempre de terno de linho branco.
Foi um tempo maravilhoso que jamais se apagará da nossa memória e que agora voce vem avivar ainda mais estas imagens.
Parabéns, Saulo. Continue a noso emocionar com as suas belas cronicas sobre aquele que se tornou lenda na história de Montes Claros, o inesquecível João Chaves.
Parabéns !
Volte sempre !

( Fiquei muito feliz também em ver referencias à filha dele, Lola Chaves)

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Mensagem N°19727
De: George Data: Sexta 5/1/2007 15:25:27
Cidade: Licinio de Almeida/BA

E-mail: [email protected]
Cidade/UF: licinio de almeida/ba
Mensagem: olha eu so um dos parentes das vitimas do carro onde morreram 5 pessoas que vcs publicaram, sera que vcs poderiam me passar as ftos deste acidente? serei muito grato a vocÊs desde ja obrigado

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Mensagem N°19726
De: Gisele Soares Ferreira Data: Sexta 5/1/2007 15:18:57
Cidade: Janaúba/MG

E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 91058998
Cidade/UF: Janauba/MG
Mensagem: Sou de moc,e faço faculdade em janauba.Estou sempre vendo e ouvindo essa rádio que é simplesmente maravilhosa.UM GRANDE ABRAÇO...

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Mensagem N°19724
De: Waldyr Senna Data: Sexta 5/1/2007 14:53:37
Cidade: Montes Claros

À beira do colapso

Waldyr Senna Batista

A área central da cidade encontra-se à beira do colapso. Essa expressão não se relaciona apenas aos buracos e aos remendos malfeitos na pavimentação das ruas. Esse ponto vem tendo o atendimento emergencial possível, a cargo da Esurb, cuja eficiência não pode ser aplaudida sem restrições, já que ela se empenha numa tarefa inglória: quanto mais buracos são tapados, mais buracos vão surgindo. O colapso, no caso, tem de ser entendido de forma literal: esgotamento, falência de função do estado geral. Tal como se viu nos dias que precederam o Natal, em que os engarrafamentos no trânsito alcançaram proporções insuportáveis. Esse excessivo fluxo ocasional apenas amplificou o problema que se tornou corriqueiro, com tendência para se tornar cada vez mais freqüente, devido à inexistência de medidas efetivas e eficientes que eliminem a deterioração em progressão. Ao contrário, o que se evidencia é que a prefeitura não dispõe de qualquer plano que lhe permita minimizar o problema com a urgência que se faz necessária. O pouco que ela tem realizado até agora só fez agravar-se o estado de decomposição. É o caso, por exemplo, da intervenção na avenida Cel. Prates, onde foi feito serviço de qualidade sofrível que ensejou maior fluxo de tráfego sem que fossem criadas alternativas para evitar as retenções. E, o que é pior, com perspectiva de agravamento desses engarrafamentos a partir da entrada em funcionamento de supermercado que está sendo construído naquela área. Os transtornos produzidos até agora com o andamento da obra de construção civil são pequena amostra do que está por vir. Há mais de quinze anos vem se falando em um projeto denominado “viva o centro”, que é pouco mais do que uma ficção. Quando a administração anterior se dispôs a reconstruir a praça Dr. Carlos, imaginou-se que estava atendendo a um item do tal projeto. Mas logo se viu que a suposição não tinha consistência, porque o projeto “viva o centro” não existe. Está em conjectura, ainda na fase de levantamentos para elaboração de diagnóstico que, quando (ou se) concluídos poderão orientar a elaboração de projetos executivos, para só então se pensar na forma e nos recursos para viabilização deles. Valeria a pena resumir aqui, neste espaço, os termos em que o grupo de trabalho designado pela prefeitura se refere à proposta. As nove etapas previstas seriam concluídas até julho do ano passado. Se foi, não se sabe, mas é bom lembrar que, só a partir daí é que poderão ser iniciados os estudos para os projetos cuja execução dependerá de órgãos e empresas concessionárias como Cemig e Copasa, às quais caberá a tarefa de revolver as entranhas de tudo o que existe na área central da cidade para implantação de redes novas. Os recursos para essa mirabolante cirurgia dificilmente estarão garantidos ao final do diagnóstico técnico. Enquanto espera pelos projetos, a Copasa estende a inúmeras ruas do centro sua “operação tatu”. São dezenas de quilômetros de valetas abertas para implantação de nova rede de distribuição de água, a pretexto de melhorar o serviço, pois a tubulação atual tem mais de meio século de idade. O propósito é elogiável, mas os efeitos do serviço têm deixado a marca registrada da Copasa, com a destruição da já precária pavimentação. Os conformados dirão que é preferível a buraqueira, com que a cidade já se acostumou, do que a falta de água. Os visionários sonham com ruas sem buracos e água com fartura nas casas... Mas a população montesclarina não deve perder as esperanças. O prefeito Athos Avelino, para comemorar a entrada do ano novo, anunciou o propósito de levantar recursos junto aos governos estadual e federal a fim de desencadear as obras que irão transformar a paisagem urbana. Não especificou quais serão, mas esbanjou otimismo na esperança de ser atendido pelo presidente e pelo governador, com o sólido argumento de que, na recente campanha eleitoral, os apoiou “abertamente”. O prefeito deve ter motivos bastantes para alicerçar esse otimismo. Porque a liberação de recursos nas esferas federal e estadual costuma ser verdadeira via-crucis, exigindo montanhas de papel e consumindo tempo que já começa a escassear nesta segunda metade do mandato dele.

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Mensagem N°19723
De: Paulo César Júnior Data: Sexta 5/1/2007 14:39:26
Cidade: Montes Claros

Para Flávio Alexandre,

Flávio, o Padre Léo escreveu também "Experienciar Milagres", livro fundamental para a minha família em todo o processo de recuperação de um dos meus filhos, que logo quando nasceu teve problemas de pulmão e precisou ser internado em UTI. É uma obra que nos ajuda a acreditar ainda mais na vida. E Deus é vida.

O falecimento do Padre Léo, certamente, é motivo de pesar para todos os montes-clarenses que acompanhavam suas pregações pela TV Canção Nova e admiravam o seu exemplo.

Siga o seu caminho, Padre Léo, vá com Deus. Muito obrigado por tudo!

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Mensagem N°19720
De: jotasextafeira Data: Sexta 5/1/2007 13:31:06
Cidade: Montes Claros

O sistema de atendimento pelos caixas eletrônicoa da Caixa Economica Federal, nesta manhã estava um verdadeiro CAOS.
Alem de terem mudados os caixas eletrônicos, não há funcionários no auxiliar os usuariios, o que complica sobremaneira fluencia dos serviços. Pedimos providencias urgentes.

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Mensagem N°19715
De: Carmen Netto Data: Sexta 5/1/2007 12:20:27
Cidade: BH

Saulo, Saulo, quem é você ? Escreve tão bem! estava sumido e, hoje alegrou a manhã de chuva com seu lindo texto. As notícias de montes claros estão tão tristes! Como citou Guiaroni devo ser sua conteporânea, não perdia um programa dele na Rádio Nacional. Concordo com você, não vamos deixar nossa história nossas tradições morrerem.Infelizmente Vírgilio já se encantou mas, nós vamos continuar na trincheira. Saudações montes-clarences com aroma de pequis.

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Mensagem N°19713
De: Edilson para Saulo M 19701 Data: Sexta 5/1/2007 12:05:30
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Poc poc poc poc poc poc poc po pocpacpacpacpacpacpacpacpacpacpacpacpacpacpacpacpacpac pac pac pac pac...
Haaa éeee.São as palmas para a história do Saulo mens.19701

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Mensagem N°19712
De: Luiz Ortiga Data: Sexta 5/1/2007 11:53:21
Cidade: Brasília - DF

Esta seção MURAL, é uma das participações mais bem boladas pela imprensa de Montes Claros. É democrática, sem preconceitos e participativa do dia-a-dia e da história da cidade. Acesso constantemente o MURAL e tenho sempre boas surpresas. Agora mesmo, a história das cavalhadas pela escritora Ruth Tupinambá é um misto de boa leitura e história viva da cidade. Tenho lido as participações brilhantes do Haroldo Lívio, da Carmen Neto e tantas outras que são inúmeras. Este MURAl é realmente um achado da imprensa montesclarense e logo, logo outros jornais estarão o copiando. Continuem, pois é de grande utilidade pública e um meio de entrarmos em contato com a cidade que tanto gostamos. Um grande abraço.

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Mensagem N°19710
De: Eliano Souza da Silva Data: Sexta 5/1/2007 11:40:37
Cidade: Licicio de Almeida/BA

Titulo da notícia: Acidente de carro mata 4 pessoas carbonizadas a 20 quilômetros de Janaúba
Nome: eliano souza da silva
E-mail: [email protected]
Cidade: licinio de almeida -ba/MG
Comentário: Eu sinto muito por essas pessoas, por que eram de minha cidade e muito queridas pelas pessoas. Que Deus der forças pros familiares e amigos que os consideravam. Meus pesames a todos.

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Mensagem N°19709
De: helena Data: Sexta 5/1/2007 11:30:02
Cidade: rio de janeiro  País: brasil

ola bom dia elton de montes claros pode entra em contato pelo [email protected] aguardo para esclarecer uma se é quem procuro por favors se foi voçê que escreveu isso está de parabens o montesclaros.com com reportagem atuais e buscando sempre o melhor.não fico um dia sem ler esse otimo jormal eletronico

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Mensagem N°19705
De: Flávio Alexandre Mendes Santos Data: Sexta 5/1/2007 11:02:05
Cidade: Porteirinha / MG  País: Brasil

Registro aqui o falecimento do querido Padre Léo,scj. Um dos maiores fenômenos de popularidade religiosa da atualidade. Padre Léo Tarcísio G. Pereira, sacerdote da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, nasceu em Delfim Moreira (MG).
Entrou na Renovação Carismática em 1973, acompanhando sua história praticamente desde o início em nosso país. Padre Léo era escritor, músico, compositor, apresentador. Percorreu todo o Brasil e alguns lugares da Europa, pregando retiros de Cura Interior, alguns destes transmitidos pela TV católica Canção Nova. Participou de diversos programas de Tvs abertas como Jornal Hoje e Programa do Jô na Globo.
Autor de diversos livros recordistas de venda como: "Famílias restauradas", "Na trilha da cura", “Sede fecundos”, “Curas dos traumas da morte” e “Gotas de cura interior”, `Buscai as Coisas do Alto`, seu último lançamento.
Fundador da Comunidade Bethânia onde trabalhou durante muitos anos acolhendo dependentes químicos (drogados e alcoólatras), menores abandonados e portadores do vírus HIV, que tinham o desejo de buscar a restauração de sua vida.
Em fevereiro do ano passado, padre Léo descobriu um câncer e iniciou a luta contra esta doença mostrando que mesmo enfermo é possível ser um guerreiro de Deus na evangelização.
Padre Léo está sendo homenageado nesta sexta-feira, dia 05, com um funeral na sede Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista, interior de São Paulo.
A missa de corpo presente acontecerá às 13h e será presidida por Dom Benedito Beni (Bispo de Lorena (SP), logo em seguida o corpo será levado para Itajubá (MG) onde será sepultado, no sábado pela manhã.
Padre Léo faleceu por volta das 20h, desta última quinta-feira, dia 04, depois de uma intensa luta contra o câncer que o acometeu.
Os católicos sentem saudades...

Padre Léo
* 09/10/1961
+ 04/01/2007

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Mensagem N°19702
De: Assis Data: Sexta 5/1/2007 10:27:54
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Camacho, chefe supremo do PCC, casa-se com estudante de Direito; cerimônia foi separada por vidro
Nome: Assis
E-mail: [email protected]
Cidade: Montes Claros /MG
Comentário: É por isso que o Brasil Não vai pra frente!

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Mensagem N°19701
De: Saulo Data: Sexta 5/1/2007 09:56:55
Cidade: BH

Aqui, onde todos contam histórias de M. Claros, vou contar uma. (Espero que muitos façam o mesmo, para nossa maior riqueza).
É história real, acontecida no início do século passado.
O personagem ?
O grande poeta, seresteiro e jurista João Chaves, que ainda assim era chamado depreciativamente de rábula. É possível que apenas raríssimas cidades, como a nossa, tenham reunido numa só família nomes tão notáveis, como Antônio Gonçalves Chaves (nome do fórum), João Chaves (O Bardo) e Monzeca, o grande editorialista mineiro.
À história, pois, que o nariz de cera já vai grande.

Certa vez, numa serenata, João Chaves, mocinho, foi desafiado a musicar a história francesa atribuída ao escritor Emile Faguet. O apólogo narra o caso da mãe extrema que concordou que o filho lhe arrancasse literalmente o coração do peito e o levasse, palpitando, à sua amada, que o exigia como prova de amor.
No caminho, esbaforido, tropeça, e cai, o filho - e o coração da mãe, rolando pelo chão, pergunta: "Tu te machucaste, meu filho?".
(São as mães, as mães são assim - ouço o imortal Ghiaroni, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, dizer-me ao ouvido).

Imediatamente, o João Chaves de uma Montes Claros de 2 mil habitantes empunhou sua lira e ali mesmo, ao luar e ao campo, talvez numa de nossas ruas, improvisa a melodia que conta toda a triste história.

Os colegas, embevecidos, a ouviram.
Ao final, um deles, o seu maior amigo, saca de um revólver e atira 5 vezes em direção a João Chaves. E sentencia:

- Uma pessoa como você não pode viver. Tem que ir para o céu, cantar para os anjos.

(João Chaves, por sorte, não foi ferido e viveu até 1970, quando uma grande serenata, da cidade inteira, exibiu - (e foi mostrada pelo nascente Fantástico, da Globo) - o que ele significa para nós. Significa, no presente do indicativo.

Conto esta história, porque a cidade anda meio triste, acabrunhada, esquecida de suas glórias passadas.

Esquecida de que tem história, e de que, quem as tem, e cultiva, e delas não se envergonha, não se perde pelo caminho.

Estamos assim zonzos, mas há caminho. O caminho, diz o poeta, é caminhar, sabendo de onde partimos.
Obrigado, já me vou.

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Mensagem N°19699
De: Raphael Reys Data: Sexta 5/1/2007 09:07:44
Cidade: Moc-MG  País: Brasil

DE: Raphael Reys
PARA: Antonio(Toni)Carlos
Em resposta a sua mens. 196l5, tenho 59 anos andamos na mesma rota e ao mesmo tempo, nas mesmas penumbras, embora em turmas e em logísticas diferentes. Daí a não lembrança. A minha família era proprietária das Casas Boa Vontade, tecidos e confecções que encerrou atividades em 1967. O ph e o y no meu nome é criação do escritor Haroldo Lívio, o mesmo que me forneceu o seu apelido carinhoso. Como você, ele foi funcionário do BB. Ele é uma enciclopédia viva da nossa história. O nome literário que adotei, quando comecei a escrever crônicas foi Raphael de Alvarez e Bragança. Haroldo me asseverou que eu não tinha ainda porte literário, cacife e nem fhysique du role, para ostentar tamanha pompa em nome. Daí o Raphael Reys somente. Sem querer querendo, o amigo é personagem das minhas escritas. Grato e um abraço a todos os leitores que enobrecem este notável montesclaros.com.

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Mensagem N°19697
De: Rita Data: Sexta 5/1/2007 08:38:23
Cidade: Moc

Procura-se o pólo moveleiro de M. Claros, anunciado pelos políticos com grande estardalhaço. (Claro, em véspera de eleições). O pólo nunca veio, parece que não vem mais. E os políticos que o anunciaram, o que foi feito deles ?
É desta forma que se desmoralizam, e levam junto - ao descrédito - a chamada democracia. Democracia ? Bem, os assaltos estão cada vez mais em voga.

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Mensagem N°19696
De: Ruth Tupinambá Data: Sexta 5/1/2007 08:29:02
Cidade: Montes Claros

"ARGOLlNHA", VEU, GRINALDA E FLORES DE LARANJEIRA A Cavalhada era uma das festas tradicionais mais bonitas da nossa cidade. Era o ponto alto das Festas de Agosto. Dava gosto ver os senhores da nossa melhor sociedade correndo cavalhada. Com que entusiasmo vestiam aquelas roupas de "ofi¬ciais", azuis e vermelhas, com dragonas e botões dourados, bem elegantes, montados em cavalos muito bonitos e amestrados, selas novas e "incrementadas". Com o afluxo dos automóveis e o domínio da cibernética, o cavalo perdeu sua "cotação". Antigamente, fazendeiros que se prezavam, possuíam bons cavalos. Era comum vê-Ios desfilando pelas ruas, vaidosos, mos¬trando suas habilidades como "marchadores" e "esquipadores". Havia uma verdadeira competição, cada qual queria ter o melhor cavalo. Hoje, ao contrário, todo fazendeiro tem seu carro (último tipo e ano), caminhonete ou jipe. Apenas os vaqueiros e peões ne¬cessitam dos cavalos. Desaparecendo-os, e os apreciadores desse es¬porte, a Cavalhada também se foi. Mas, ela teve, nos áureos tempos, muita influência na vida dos montes-clarenses. Era total a adesão às corridas e disputadíssimos os lugares de Reis, Cristãos e Mouros. Era até muito "chic" e importante "correr cavalhada". Roupas caríssimas, cavalos excelentes, e muito entusiasmo: durante os 3 dias das Festas de Agosto, toda a população se volta¬va eufórica para assistir à grande disputa entre "Mouros" e "Cris¬tãos" . A origem das Cavalhadas vem dos torneios medievais nos exercícios de guerra e práticas de galanteios de fidalgos. Estas festi¬vidades chegaram ao Brasil, com os portugueses, já apresentando, naquela época, feição cívico-religiosa. Foi em 1905. Num mês quente e ensolarado de agosto. O "Largo da Matriz" estava todo engalanado para a Cavalhada. Tudo era alegre e colorido! Os enormes arcos de bambus, muito verdes, enfeitados de papel crepon multicor, davam um to¬que pitoresco àquele "largo" singelo (hoje praça Dr. Chaves), on¬de a poeira se levantava como nuvens açoitadas pelo vento. As bandeirolas, guirlandas coloridas e folhas de bambu se movimentavam num balanço gostoso ao som da música que enchia a praça. Tudo era alegria, era festa! Entretanto, a alegria era muito maior em casa do Cel. Cassimiro Xavier de Mendonça, que morava naquele abençoado "Lar¬go da Matriz", num bonito sobrado colonial (construído por ele), hoje residência da viúva do saudoso Hildebrando. O velho Cassimiro era "sistemático", protótipo do patriarca respeitável da antiguidade clássica, pai de oito filhos, dos quais quatro eram moças bonitas e casadoiras, inclusive duas gê¬meas que, por serem tão parecidas, os próprios namorados (só de longe) se enganavam quando as viam na janela do sobrado. Uma delas estava nervosíssima naquela tarde festiva, pois seu noivo, Tobias Tupinambá era, com muita honra, o "Rei Cristão". Ele era bonitão, elegante, forte, moreno de olhos verdes, culto e bem falante recém-chegado do Seminário de Diamantina (seus pais sonhavam ter um padre na famrlia). Na força dos seus 20 anos e conhecendo a morena bonita do Largo da Matriz, apaixonou-se, mandando às favas o Seminário e os doces sonhos de seus pais. Mas, o regime do velho Cassimiro era "dureza" e Tobias só poderia vê-Ia de longe. E quando as gêmeas vinham juntas à janela, ele se confundia todo, sem saber, ao certo, qual era a sua eleita. Resolveu ficar noivo, sendo logo aceito e marcado o casamento, pois o sogro não queria noivado demorado. Foi um grande amor à primeira vista. Naquela tarde, no sobrado, suas irmãs, primas e amigas, reuni¬das no quarto grande que dava janelas para a Praça, conversavam animadamente como fazem as mulheres quando se encontram. O assunto era "ele". O Largo estava repleto! Tinha gente até nos galhos das man¬gueiras. A música tocava com grande entusiasmo e todos os olhos se voltavam para os garbosos "oficiais" de azul e vermelho que se enfileiravam em lados opostos da Praça, montados em cavalos fo¬gosos, que de vez em quando, nervosos, sacudiam as cabeças, ba¬lançando as crinas lustrosas e bem penteadas, fazendo tinir todos os enfeites das arriatas de pratas e dos peitorais, cheios de guizos que prendiam as estilosas selas. Como estavam bonitos aquelas cavalheiros! Roupas coloridas, dragonas e botões dourados, botas lustrosas de pelica preta, espo¬ras de prata, tudo impecável! Em poucos minutos a luta se trava, recordando-nos as grandes batalhas de séculos passados. As moças, ansiosas, se debruçavam nas janelas do sobrado. A "noivinha", coitada, cada vez mais aflita! Enquanto cavaleiros corriam em disparada, dando voltas em toda a Praça, ao compasso da música, ora Cristão ora Mouro se cruzavam batendo as espadas ou lanças enquanto suas capas enor¬mes de cetim voltavam no ar, num movimento bonito e gracioso. Lutavam com espadas, lanças, pistolas e, finalmente, a dispu¬ta de "argolinhas". Era aí que eles demonstravam suas habilidades (agilidade, des¬treza, perícia), acertando as "argolinhas". Era de praxe oferecê-Ias à esposa, noiva ou pessoas e autoridades mais importantes da cida¬de que, em agradecimento, colocavam na lança do cavaleiro uma "prenda" (geralmente dinheiro) amarrada com laço de fita. Portanto, o noivo encabulado, se esforçava pois sua chance de tirar a argolinha e mostrar que era "machão" estava se esgotando! A torcida era forte. Todos sabiam que a noiva do rei Cristão acompanhava aflita os lances da corrida. Ele não podia fracassar, era questão de honra. Os amigos e compadres do velho Cassimiro também não abriam mão dessa vitória. . A música tocava animada. Os cavaleiros continuavam sua dis¬puta. Os espectadores vibravam de entusiasmo, esperando a vitória dos Cristãos! Havia grande suspense! . Ele corria, corria, mas não acertava. Estava nervoso. Quase to¬dos os companheiros cristãos tinham sido contemplados e ele nada! Lá no sobrado, continuava a agitação. As amigas rezavam o terço, faziam promessas e as velas se queimavam no oratório da Santa Padroeira. Seu Cassimiro também estava muito nervoso, pois, se o genro perdesse, era um fiasco para toda a família. Nos intervalos, enquanto os cavaleiros se relaxavam, era a vez dos palhaços. Montados em cavalos velhos e lerdos, passavam bem devagarinho por baixo das argolinhas. Aí paravam, ficavam de pé em cima da sela e, calmamente, enfiavam a lança nas argoli¬nhas, saíam oferecendo-as aos espectadores que Ihes davam "gor¬jetas" pela estrepolia. Para a criançada, não tinha nada melhor, e até os adultos muito se divertiam com as piruetas dos palhaços. Voltavam novamente os cavaleiros à grande disputa. Era a parte em que o povo mais vibrava. - Será que o noivo vai conseguir? Esta pergunta pairava no ar e o coração da filha do Cel. Cas¬simiro batia fortemente. De repente, ouve-se: "Bravo! Bravo!" Grande gritaria e até foguetes! (já estavam encomendados). O Rei Cristão está eufóri¬co! Todo garboso, dá voltas em toda a praça (galopando ao som da valsa) e, aproximando-se da janela do sobrado, levanta sua lança em cuja ponta brilha a "argolinha" e oferece-a à sua noiva que, muito sorridente (mas um pouco afobada), debruça-se à ja¬nela e coloca na ponta da lança seu lindo véu e grinalda. Todos os olhares acompanhavam aquela bonita cena! Ele agradece a sua noiva e parte, novamente, em galope, dando mais duas voltas em toda a Praça com sua lança enfeitada com as flores de laranjeira. Ao passar em frente ao sobrado, lan¬ça olhares à sua noiva, que os recebe apaixonadamente. Casaram-se, e como nos contos de fadas, tiveram muitos fi¬lhos e foram felizes. Quando me entendi por gente, mamãe con¬tou-me esta história tão romântica. Durante muitos anos meu pai ainda correu cavalhada. Eu as¬sistia todas e ficava muito orgulhosa quando ele passava naquela bonita roupagem azul e dourada, a coroa de "rei", a enorme capa esvoaçando, enquanto o cavalo galopava ao som das valsas. Que saudades eu sinto, hoje, das cavalhadas e do meu garboso Rei Cristão!
Cidade: Montes Claros/MG

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Mensagem N°19694
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 4/1/2007 23:57:39
Cidade: Montes Claros -M.G.

Olá Julio!(Mensagem-19683).
Gostei da lebre que voce levantou, com relação à igreja da barra das velhas, que fica à margem direita do rio que encontra com o Velho Chico.
Constantemente visito esta ruína e fico sem compreender o total abandono, já roubaram as portas,telhado e agora as pedras das paredes.
Com relação à versão do sepultamento do Bandeirante Fernão Dias Paes Leme(Primeiro Consul de Roa),ele após ter executado seu filho abastardo em Quinta do Sumidouro(Lugarejo próximo à Lagôa Santa),filho que o traíra junto aos expedicionários exploradores de esmeraldas, Paes Leme muito abatido com o acontecido, faleceu dias depois perto de Sabará. Portanto o mais provável é que o sepultaram em Sabará,Santa Luzia ou Lagôa Santa.
Ações educativas é o caminho,a população local tem que ter consciência do valor do patrimônio e para isso, a Secretaria de turismo tem que atentar, preservar o que tem que ser preservado e educar a quem que tem de ser educado. Abraços prá você e ao Dr.Augusto José Vieira.

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Mensagem N°19692
De: Selma Librelon Data: Quinta 4/1/2007 18:42:10
Cidade: Montes Claros-MG.  País: Brasil

Acompanhei com tristeza a morte de um jovem motoqueiro na estrada de Pirapora. Ontem fiquei angustiada pois um filho estava em Pirapora e vinha de Moto.Compartilho da dor desta mãe e percebo que, hoje, em Montes Claros temos um número expressivo de motos transitando. Nóticias informam que no Nordeste o número de Motos é maior que o de carros, com uma resalva, muitas mortes em consequência da pouca experiência no trânsito. Precisamos alertar nossos jovens e os usuarios de MOtos que por nossas estradas transitam com frequência carros pesados que pela falta de manutenção de nossas estradas podem causar sérios acidentes como o do jovem na estrada de Pirapora. POLÍTICOS olhem para situação das estradas deste Norte das Gerais.

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