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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 25 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°22858
De: Oswaldo Antunes Data: Sábado 14/4/2007 14:36:05
Cidade: M. Claros

NÓS NÃO TEMOS RAZÃO
Oswaldo Antunes

Vi as considerações da crônica de Waldir Senna Batista sobre a contratação de mais sete jornalistas (salvo sejam), para a Secretaria de Comunicação da Prefeitura Municipal. Crônica objetiva e benigna, põe em dúvida o sucesso de tão grande numero de escrevedores, quanto ao propósito mais que evidente, de dizer o que a Prefeitura está fazendo e o povo ainda não sabe ou não viu. O povo é assim mesmo, não fica sabendo das coisas, não aprende nunca.
Os prefeitos do País inteiro foram a Brasília pedir mais dinheiro do Fundo de Participação para os municípios, E, mais uma vê,z está sendo noticiado que a Justiça reteve outra parcela dessa verba em Montes Claros, para pagamento de precatórios. Só o IPTU não dá para pagar funcionalismo e trabalhar. Em resumo: a Prefeitura está empregando mais gente, mas está sem dinheiro para obras. E essa deve ser a primeira noticia a ser propalada pelos profissionais contratados pela Secretaria de Comunicação, porque é a situação de fato.
A operação tapa buracos esmoreceu. As obras da Copasa, através de sua subsidiária Cowan, para a construção de uma estação de tratamento de esgotos, são frutos de um contrato da administração anterior, que aproveitou o que anteriormente já havia sido combinado, desde que a CAEMC passou o serviço ao Estado, uma campanha, aliás, que teve à frente O Jornal de Montes Claros. O mérito da Prefeitura no caso é bastante relativo, já que há muitos anos essa obrigação deveria ter sido cumprida. Atualmente se tem conhecimento de vedação para demolição de construções muito feias em uma área aberta do Mercado Municipal. O que vai ser ali, não se sabe ainda em detalhes. Mas evidentemente é exagero contratar tantos jornalistas por causa de um tapume.
As sugestões que foram feitas diretamente ao Prefeito logo após a eleição, e depois à sua assessoria, para coibir a poluição visual e, através de lei especifica, faturar alguns milhões em cima da limpeza da cidade, matando dois urubus com uma estilingada só, não mereceram atenção de ninguém. E isso não pode ser cobrado, também, somente da atual administração. Vem do tempo em que se amarava cachorro com lingüiça, no velho mercado da Praça Dr. Carlos.
Engraçado é que a pessoa que está lendo, ao acabar, vai achar que tenho razão no que digo. E que, ao pensar assim, ela também está certa. Mas a verdade é que nenhum do nós tem razão de reclamar. Afinal, elegemos o Prefeito e os Vereadores acreditando nas promessas que fizeram. E promessa é promessa, continua de pé, valeu na eleição passada e vai valer na próxima.

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Mensagem N°22851
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 14/4/2007 10:25:50
Cidade: Montes Claros/MG

A PARTIDA

Agosto de 1928.
Uma locomotiva barulhenta, esbaforida, soltava vapor e apitava longamente. Um velho de boné e roupa azul marinho, lá na frente, sacudia a bandeirinha branca anunciando sua partida. Uma campainha estridente, forte se fez ouvir. Os passageiros se despediam, mais uma vez, dos seus familiares, movimentando-se na plataforma estreita. Uma mocinha amorosa, encolhida na última janela apertava mais uma vez a forte mão entre as suas... Papai, muito sizudo, abraçou-me dizendo: "Muito juízo, seja boazinha, que lhe trarei um presente".
Senti, naquele momento, uma agonia nunca antes sentida, tive vontade de que nossa cidade nunca tivesse os "trens de ferro" que levam para longe nossas pessoas queridas. E naquela plataforma estreita, de uma cidade escura, eu chorei vendo o trem se afastar lentamente, a princípio, depois mais rapidamente, e se encobriu na curva, deixando apenas o som lamurioso do seu apito...
Naquela noite, não era só o papai que viajara. Com ele foi­se também meu irmão Cassy, o mais velho e mais querido, e a quem eu tanto me afeiçoara. Ele era um encanto de criatura, adulava-me como se eu fosse um nenê e tinha sempre um presentinho para mim. Coisas simples assim como caixinhas de papelão bem coloridas, de vários tamanhos, redondinhas ou quadradas (de colocar cápsulas e pílulas nas farmácias daquele tempo) ,latinhas de amostras de pó-de-arroz "Lady", lápis de propaganda, maçã (naquele tempo era fruta rara), e tudo o que ele conseguia com os companheiros e que achava interessante e que criança adora "colecionar".
Naquela noite eu não entendera o porquê da sua partida e nem a aceitava. Na véspera, ainda à mesa de jantar, o papai, taciturno, pensativo, nos anunciava sua decisão: era o mais velho, já estava se tornando um rapazinho e deveria ir estudar fora numa grande cidade civilizada, um colégio gratuito que arranjara graças à influência de um amigo importante.
Aquela notícia, após o jantar, foi como se tivessem servido uma fruta amarga como sobremesa. Fiquei acabrunhada e, de soslaio, olhei para o Cassy, assentado, muito sério, ao lado do papai. E, como eu, todos o olharam, ao mesmo tempo, procurando descobrir em seu rosto a reação daquela "bomba", jogada à "queima-roupa". Ele estava firme, não disse nada. Nem um gesto deixou escapar, apenas franziu a testa, juntando as sobrancelhas, gesto seu, muito natural quando estava preocupado.
Percebi que a notícia não lhe agradara, mas que fazer? Naquele tempo, filho nenhum ousaria contradizer o pai, e ainda mais uma criança de 13 anos, ela nunca teria razão!
O ambiente, de repente, ficou carregado, o que não era novidade, pois o papai nunca nos deixava à vontade durante as refeições. Era a hora dos sermões e das célebres regras de civilidade e "bom tom" que todas as crianças detestam.
As batatinhas fritas e as peles torradas, tão apetitosas, ficavam no canto do prato e se esfriavam, intactas, à espera de que o papai desse as costas para podermos estralá-las nos dentes. Que alívio! Felizmente, era irrequieto e sempre se levantava primeiro. Aí nos aproveitávamos e dávamos rédeas aos nosso apetite e à nossa língua! Era a hora mais gostosa e movimentada; cada qual queria contar uma novidade e planejar brincadeiras. Resolver se iria à aula ou inventar uma desculpa para matá-la, anunciando a mamãe uma dor de cabeça ou de dente...
Mas, naquele dia foi meu irmão quem se levantou primeiro, não esperando a retirada de papai. Estava murcho como se alguém lhe tivesse atirado um balde de água gelada. Ele que tanto apreciava as "chacrinhas” e "fofocas`" nesta hora! Todos ficaram sem graça...
E naquela noite o vi, com desapontamento, recolher-se primeiro ao seu quarto. Iria viajar no dia seguinte, para muito longe e ignorava o que o esperava.
Hoje, isto não é nada. Os jovens vão até ao exterior como se estivessem indo ali mesmo, numa cidade vizinha. Mas, naquele tempo, a perspectiva de uma viagem, de repente, desorientava qualquer criança. Ser arrancado do seio da família para um lugar desconhecido, era "dose para leão".
Saí atrás dele, fui até seu quarto. Ele estava debruçado à janela e olhava para nosso quintal ensombreado pelas enormes árvores frutíferas, e vi que estava triste. Talvez pensasse: "Quando as primeiras mangas amadurecerem, estarei longe. Não ouvirei a algazarra dos passarinhos insatisfeitos bicando todas as frutas mais belas e maduras e dos mais altos galhos. Não estarei aqui para apreciar as primeiras jabuticabas. Não estarei aqui tão pouco, para ajudar a mamãe subindo em todos os galhos escolhendo as melhores goiabas para as famosas geléias e compotas"... Talvez meu irmão, com tristeza, pensasse em tudo isto e eu advinhava a razão da sua melancolia.
Era tão chocante aquele momento, aquela contemplação! Era patente o pesar que sentia ao separar-se daquelas coisas tão queridas, destes pequeninos "nadas" quotidianos e que são nossa infância, nossa vida. Tentei consolá-lo, mas não consegui. Qualquer desculpa, naquele momento, parecera-me tão ridícula e minha garganta se apertava cada vez mais, ao contemplá-lo.
Saí do quarto deixando-o sozinho, pois era o que ele realmen­te desejava... despedir-se de tudo.
Mais tarde, no silêncio da noite, ouvi seus passos no quintal. Ia se privar do aconchego da família, daquela camaradagem tão amiga e gostosa que sempre existiu entre os sete irmãos... Era um adeus aos seus brinquedos, um ponto final a sua infância, tão feliz, em troca das obrigações impostas por um colégio gratuito entre desconhecidos...
Deixar a namoradinha, morena bonita, desabrochando-se na adolescência, com grandes olhos que já o fascinavam...
Agora que a campainha tocava estridentemente anunciando a hora das despedidas, eu me recordava de tudo e, abraçando meu irmão, chorei com vontade. Aquela campainha, nunca poderei esquecê-la, era como uma fina lâmina que me atravessava o coração.
"Não chore, querida, disse-me Cassy, carinhosamente. Vai dar tudo certo, eu já estou muito grande, preciso estudar e trabalhar para ajudar o papai. Lá não terei tempo de pegar passarinhos. Fique com a minha arapuca de taquara envernizada que o meu padrinho me deu e os meus anzóis de estimação... eu sei que você sempre os desejou"...
Era verdade. Sempre os desejara, e mais de uma vez conseguira usá-los às escondidas, quando íamos, aos domingos, passear na chácara do tio Pedro, na Malhada dos Santos Reis, com uma grande turma pescar e pegar passarinhos... Mas, naquele momento, e por aquele preço, eu preferia nunca possuí-los!
- Eu guardarei tudo até você voltar - foi o que consegui dizer-lhe.
Papai puxou-o para dentro, e o trem, resfolegante, apressado
se arrancou fazendo rangir todos aqueles ferros, rodas e correntes, sumindo na curva, ficando apenas, no ar, um apito longo, lamurioso como um triste adeus...

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Mensagem N°22850
De: jonas Data: Sábado 14/4/2007 08:57:44
Cidade: moc

gostaria de parabenizar a Lady da Mensagem N° 22804 , é exatamente isso que montes claros esta precisando, ir de encontro ao progresso, sempre teremos orgulho de termos sido um dia o arraial das formigas, mas precisamos crescer e para isso temos que mudar nossa mentalidade, para nos o futuro é agora, estamos vivendo uma montes claros como nunca se viveu anteriormente, calcada na violencia, no banditismo. o primeiro passo para acabar com isso é exatamente a educação e emprego, pois entao que venha muitas outras obras para que se possa oferecer empregos para nossos jovens.Quanto a está fora de Moc e e criticar é muito simples, complicado é esta aqui e presenciar o que esta acontecendo. Será porque nao estao mais em moc? Será que as oportunidades fora foram melhores? Fica ai um enigma a ser desvendado, verdadeiros montesclarences somos todos nos que estamos aqui na frente de batalha lutando para transforma-la novamente em um lugar bom de se viver.Descupem-me pelo desabafo, é que é muito fácil ficar de longe e achando que montes claros é a mesma de 50 - 60 anos atras.Parabens Lady.

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Mensagem N°22848
De: Ivan Marinho Data: Sexta 13/4/2007 21:14:30
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

As obras que são feitas em uma cidade, são para a cidade ou para o povo que nela reside e paga impostos?
Se é para o povo, por que então sempre fazem obra para inaugurar no dia do aniversária da cidade?
Se é para a cidade, por que demoram tanto para fazer as obras necessárias?
Não entendo????

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Mensagem N°22847
De: Alberto Ávlia Data: Sexta 13/4/2007 20:24:05
Cidade: Montes Claros/MG

PINÇANDO A PINÇADA

Na mensagem n.º 22.791, destacada na página principal deste precioso e pioneiro instrumento jornalístico virtual, o Sr. Antônio Sá, ressalta: “O Colégio Imaculada Conceição é um marco da história de Montes Claros, da nossa gloriosa história, e jamais pode ser visto com um empecilho aos carros que com suas correntes enlouquecidas e seu barulho empurram a vida, as vidas, para um lugar subalterno, onde a vida não merece o seu nome.”
O enaltecimento da referida instituição como “marco histórico” é justo! Contudo, uma passagem específica não tipifica tal marco como glorioso, sobretudo do ponto de vista estritamente histórico. Pois, este mesmo colégio, em outros idos, em nome do progresso (?) que agora o atormenta, cometeu uma das maiores atrocidades contra o patrimônio arquitetônico-histórico local! A demolição do casarão do Cel. Francisco Ribeiro dos Santos.
Aos diversos historiadores que alimentam esta lista de notícias e belas discussões, transmito a missão de explicar quem foi a figura que empresta seu nome a vários cantos desta terra! E construiu, sem dúvida alguma, um dos casarões mais pujantes do norte deste estado.
A única foto que conheço pode ser vista no livro da Sr.ª Milene Coutinho que, aliás, intitula-se “O patrimônio histórico de Montes Claros” (Ed. Unimontes, 2005).
Aqueles que, como eu, aportaram aqui após tal mácula histórica já ter sido perpetrada, resta o gostinho de dar três toquinhos na sólida grade que restou!!!

Alberto Ávila, professor

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Mensagem N°22844
De: José Antônio Data: Sexta 13/4/2007 17:11:06
Cidade: M. Claros

13/04/07 - 15h08 - "Mesmo dispondo agora a prefeitura da mais numerosa redação da cidade – maior até do que a da Unimontes –, os textos a serem produzidos, por mais qualidade que venham a ter, precisam inspirar confiança"

Corretíssima a análise. O problema é que as notícias produzidas pela prefeitura não pretendem informar a população; elas querem é promover a fonte da notícia, fazer política. A população já percebeu isto. Informação precisa ser correta, de interesse da população - que paga os salários de todos. (...)

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Mensagem N°22843
De: Haroldo Lívio Data: Sexta 13/4/2007
Cidade: Montes Claros/MG

“Lá vem o Dó, cambada!
Quem não tem canoa,
cai n´água.”

SERRANO DE PILÃO ARCADO

HAROLDO LÍVIO

Ultimamente, ando lendo, com muito gosto, o romance de Petrônio Braz, indo e vindo pelos capítulos, conferindo seu relato com as narrativas que ouvi de meus pais, barranqueiros de São Francisco, em saudosos serões dos bons tempos. Era quando a família se reunia, à luz do lampião, num tempo em que éramos crianças e ouvíamos, encantados, histórias das façanhas dos capitães de jagunçada que perturbaram a paz pública, em cidades da beira do rio. Falava-se, principalmente, das tropelias de Indalécio, de Antônio Dó e de Rotílio Manduca, que formaram o triunvirato do banditismo no sertão sanfranciscano.
Esses caudilhos desafiaram as autoridades e cometeram toda sorte de abusos, supostamente no intuito de reparar injustiças, atos de arbitrariedade cometidos pelos poderosos contra os humildes e despossuídos. Alguns desses bandidos, a exemplo de Rotílio, que gozava da proteção de políticos influentes, tiveram a petulância de substituir o próprio Estado, com tropa uniformizada e agindo em nome da lei. O famigerado Rotílio chegou a ter parceria com a polícia militar, imaginem só, participando do combate à Coluna Prestes, nos anos 20. Petrônio Braz, que se glorifica com a publicação de Serrano de Pilão Arcado, é um estilista, sem nenhum favor, e soube transmitir ao leitor a melhor informação possível sobre a origem e os episódios marcantes dessa era de desmando e terror. E, com rara felicidade, escolheu a figura mitológica de Antônio Dó para romancear a epopéia da jagunçada.
Honestamente, não é todo dia que aparece um livro digno de ser lido inteiramente. Estou, com muita convicção de acerto, recomendando este livro aos amigos que me solicitaram indicação para leitura agradável. Trata-se , no caso presente, de obra de tomo, mas o leitor não encontra nenhuma turbulência na travessia prazerosa da leitura. Nota-se divergência quanto ao gênero literário da obra. Muitos, na maioria, acham que é romance histórico, porém o alcance do enredo vai muito além disso. Contém história documentada e comprovada, sim, mas exposta com pinceladas de romantismo e acentuado lirismo. E não é puramente romance porque não se afasta do compromisso com a verdade dos fatos. Simplesmente, o autor narra a saga de seu personagem real tal como sucedeu. Isto basta.
Este livro segue a trilha da literatura regionalista de Minas Gerais, que começou com “Inocência”, de Taunay, e prosseguiu nas obras de Afonso Arinos e Mário Palmério, os autores mais proeminentes, que vieram antes do imaginário de João Guimarães Rosa. Enquanto me delicio com a leitura, troco figurinhas com Petrônio Braz, pois afinal de contas, conheci pessoalmente personagens do livro, como o Dr. Tarcísio Generoso e Dona Laurinha Mesquita. Levo as vantagens de ser filho, neto e bisneto de barranqueiros e ser, por conseguinte, muito enfronhado nesses “causos” de jagunços. Confesso que estou lendo a saga de Antônio Dó com o mesmo prazer que desfrutei, há longos anos, percorrendo as páginas dos romances de José Lins do Rego, que abordou a temática do cangaço, muito parecida com a trajetória dos jagunços de Petrônio Braz, este serrano da Serra das Araras.

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Mensagem N°22839
De: Simone Data: Sexta 13/4/2007 15:58:11
Cidade: Montes Claros -MG  País: Brasil

Onde foram parar aqueles dias de tranquilidade na nossa cidade? Na minha infância a gente se divertia treinando voley e handball nas quadras da Praça de Esportes, Sesc, jogando voley nas ruas do bairro funcionários, capeonatos de rua contra rua, andava prá cima e prá baixo na cidade com o consentimento dos nossos pais, íamos pro colégio sozinhos, ficávamos até tarde da noite (em dias de calor) brincando nas portas das nossas casas, os nossos portôes eram de grade, mostrando os nossos jardins,e, detalhe, não se usava trancá-los, para que o nosso vizinho pudesse adentrar às nossas casas quando quizessem...Saudade forte daquele tempo!!!! Hoje, não podemos deixar mais os nossos filhos terem a liberdade de outrora...criamos as crianças atrás de muros enormes e com grades nas nossas janelas...Poucas são as crianças de hoje que conhecem as nossas velhas brincadeiras...quantos amigos a gente fazia!!!! quanta diversão!!! Hoje saímos de casa e não sabemos se vamos voltar, ou em voltando, se vamos encontrar tudo como deixamos, apesar de termos acionado os alarmes, cercas elétricas, soltado os cachorros, trancado tudo com chave tetra...É gente, a coisa não tá bonita não!!! Na última quarta-feira, por volta das 15:30, um garoto, uniformizado da Escola Normal, bateu à porta do escritório em que trabalho alí nas proximidades da escola...como a recepcionista estava ausente da sua mesa, o meu colega foi lá e atendeu à porta, o garoto muito arrumadinho, com mochila nas costas, pediu um copo d`água, meu colega fez com que ele entrasse, sentasse e foi buscar a água...após ter bebido, o garoto agradeceu e foi embora. Nesse momento a recepcionista voltou e imediatamente sentiu falta da sua bolsa...apavoramos!!! chamamos a polícia, que diga-se de passagem, demorou prá chegar...Lavrada a ocorrência, o policial nos pediu que se tivéssemos notícias do suspeito, entrássemos em contato com eles novamente e foram embora...Nem sequer foram àquele colégio para fazer qualquer sondagem...Aí o meu colega foi até a direção da escola e pediu prá ver algumas fotos de arquivo nas pastas dos alunos, não obteve sucesso. Hoje a minha colega não veio trabalhar à tarde...foi providenciar as segundas vias dos documentos dela e da tia que é doente, inclusive, os remédios que a tia toma todos os dias estavam na bendida bolsa (ela tinha acabado de pegá-los no posto)e a tia está há dois dias sem tom-a-los. De repente o telefone da empresa tocou e eu atendi...era o diretor da escola informando que a bolsa foi encontrada num canto da quadra da escola. Liguei imediatamente prá minha colega e ela veio correndo buscar...o garoto (que não deve ter mais de 14 anos) levou o celular, os cartões dela e da tia, o dinheiro (em torno de 90,00), e deixou em todos nós essa sensação de impotência diante das coisas, diante dos nossos direitos e deveres como cidadãos. Deixou o medo e aquela imensa saudade que citei lá no início...

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Mensagem N°22835
De: Reinaldo Vasconcellos Data: Sexta 13/4/2007 15:04:55
Cidade: Campinas - SP

É sobre a Mensagem de N° 22830 do Sr. MAX da cidade de São Francisco. Meu irmão, esta prática vem sendo desenvolvida em vários lugares e piora agora nestes últimos anos quando não temos perspectiva de melhora nenhuma. Este é um país da promessa, do faz de conta. Temos tudo para ser um dos países mais ricos do mundo e vivemos na inércia.Deus nos colocou num paraíso e nos deu um povo facilmente de ser tapeado.Olha que trabalhamos quase a metade do ano para pagar impostos que não são revertidos para nada de bom. O que vemos são hospitais sem médicos, povo desdentado,fome quase que total, desemprego geral e a aprovação do comandante geral subindo.Somos o país da contradição.Os meios de comunicação, os jornalistas precisam, usando o poder de sua função, mostrar que existem países como França, Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Alemanha onde se vive bem. O Brasil é um país mais rico que todos que citei em recursos e riqueza natural e o povo mais pobre do mundo.A quem recorrer? Só a DEUS

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Mensagem N°22834
De: Waldyr Senna Data: Sexta 13/4/2007 15:02:28
Cidade: Montes Claros

Sem oba-oba

Waldyr Senna Batista

Saudada, por um jornalista, ao ser criada, como “a realização de antigo sonho da categoria”, a Secretaria municipal de comunicação está mostrando para que veio. Com a nomeação de mais sete profissionais da imprensa para engordar mais ainda seu obeso quadro do setor, a administração comprova que decidiu utilizar artilharia pesada na tentativa de conter a constante queda do índice de popularidade do prefeito Athos Avelino.
O que não significa que o objetivo será alcançado facilmente, pois, no que se refere a comunicação de massa, não há Duda Mendonça capaz de convencer o consumidor ( no caso, o eleitor) de que determinado refrigerante é saboroso, se a bebida não for de fato palatável e não corresponder, minimamente, às qualidades apregoadas.
Em se tratando de órgão público, essa correspondência precisa ser ainda mais estreita. Mesmo dispondo agora a prefeitura da mais numerosa redação da cidade – maior até do que a da Unimontes –, os textos a serem produzidos, por mais qualidade que venham a ter, precisam inspirar confiança. Ou seja, o prefeito vai ter de fazer sua parte, que é realizar obras.
Textos oficiais são enfadonhos e pouco atrativos, conforme disse, dias atrás, o presidente Lula da Silva, um comunicador intuitivo, capaz de superar as mais graves crises de governo simplesmente usando o gogó. Foi assim, com discursos, nos escândalos dos sanguessugas e dos aloprados, e agora com o apagão dos controladores de vôos. Entre irreverências e impropriedades, negando hoje o que afirmou ontem, o presidente acaba contrariando princípios da comunicação, porque conta com atributo que poucos têm - que falta, por exemplo, ao prefeito de Montes Claros – que é carisma.
Há dias, ao falar sobre o projeto de criação de canal de televisão pública, que está em gestação, ele recomendou que esse novo veículo não deve se caracterizar como “televisão chapa branca”, porque não seria bem recebido pelo público. E, mais uma vez abusando do linguajar de metalúrgico de porta de fábrica, que não se recomenda ao presidente de nenhum país, disse, para que todo o Brasil ouvisse, que esse tipo de televisão “enche o saco” do telespectador.
Esse é o risco que corre o prefeito, aconselhado por assessores que se apresentam como especialistas, ao jogar todas as fichas no desempenho do seu batalhão de escribas. Esses conselheiros, certamente, estão mirando na estratégia utilizada por políticos e dirigentes de órgãos públicos da cidade, que usam e abusam do serviço de pessoas ligadas a veículos de comunicação para conquistar espaços na mídia. Mas não há indicadores seguros de que os resultados dessa manipulação estejam sendo satisfatórios, exatamente porque aos textos produzidos falta credibilidade.
Exemplo disso foi o “release” distribuído pela prefeitura e publicado, sem retoques, por alguns veículos. Referia-se a discurso pronunciado pelo prefeito Athos Avelino em solenidade de inauguração de pista de motocross, de cuja construção a prefeitura participou com a terraplenagem. Segundo o texto, o prefeito falou demoradamente enaltecendo a obra e destacando a importância da prática esportiva para o aprimoramento da juventude, além de reafirmar sua disposição de apoiar iniciativas do gênero.
Só que o prefeito não chegou a discursar na solenidade, impedido que foi por ruidosa e demorada vaia, a que reagiu chamando os manifestantes de “vagabundos” postos a serviço de adversários seus. A matéria oficial parecia focalizar outra solenidade, em outro local, com personagens diferentes. É verdade que sua publicação não provocou qualquer efeito, porque, como ensina o inefável presidente dos brasileiros, é isso mesmo o que se pode esperar de mensagens que se resumem ao oba-oba e ao culto da personalidade.
Antigo prefeito, pouco afeito à publicidade, e “turrão” por formação, criticado por isso, costumava dizer que sua propaganda eram as obras que realizava. Incorria em erro, pois assim se colocava no outro extremo, já que o contribuinte tem o direito de ser informado, desde que com seriedade, sobre o trabalho do administrador que elege.

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Mensagem N°22833
De: Sebastião almeida Data: Sexta 13/4/2007 14:47:34
Cidade: Montes Claros- MG

Alguns dias atrás, foi noticiado pela imprensa local, que a partir daquela data estaria terminantemente proibido a parada ou estacionamento de veículos em toda extensão da Rua Dr. Santos, até achei que fosse verdade!!!. mas, diariamente um veículo da Prefeitura (F 1000) fica horas parado em frente ao prédio da copasa, sob as vistas dos zelosos agentes da Transmontes, exatamente em um dos trechos mais críticos daquela via. Ora...eu entendo que se uma sinalização é instalada em qualquer local, proibindo parar e estacionar é porque existe um motivo, seja para maior segurança dos pedestres ou fluidez do trânsito, em especial nesta rua, que além de estreita é grande a movimentação de pessoas e veículos. Ou será que o referido veículo é invisivel e não ocupa espaço?.
De acordo com o código de transito Brasileiro, somente os veículos de socorro, incêndios, ambulâncias e os de polícia IDENTIFICADOS POR SISTEMA SONORO E LUZ DE COR VERMELHA INTERMITENTE, além da prioridade gozam de livre trânsito e estacionamento, o que não é o caso do veículo em referência, naquele local.O fato da Prefeitura/Transmontes serem as responsáveis pelo trânsito na cidade,não quer dizer que podem burlar a sinalização ao seu bel prazer. A lei é válida para todos indistintamente.
Quero apenas manifestar o meu protesto e indignação por essa situação. A Transmultas, digo Transmontes pode até ser a autoridade constiuida para aplicar multas, mas não não autoridade moral para multar nenum cidadão naquele ou em outro local, enquanto houver esta condescendência e permissividade em relação aos veiculos da Prefeitura

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Mensagem N°22832
De: RAPHAEL REYS Data: Sexta 13/4/2007 14:43:44
Cidade: MOC - MG  País: BR

BIGODE VERMELHO

Reunida à turma do “dolce far niente” tupiniquim, Mário Ribeiro, Tiãozinho do banco, Mamoeiro, Zé Paraíso, Afrânio, e demais montes-clarenses companheiros de jornadas partiram juntos em viagem ao Rio de Janeiro. O objetivo era visitar Darcy Ribeiro. Para que a empreitada fosse feliz e agradável levaram de encomenda o Zé Amorim!
Lá, sabedores do apreço do Zé, por fitas de faroeste e de ação, o levaram a um cine em Copacabana, para juntos assistirem a um filme com o galã Nick Nout. Mocinho e bandido, tudo a que o Zé adorava!
Logo no começo iniciou-se um tremendo tiroteio entre artista e bandidos. Zé, já inflamado pela ação heróica fala para o Marão: êta caboclo do bigode vermelho Mário! Que cara de mau!- O artista despejava uma saraivada de balas na bandidagem e Zé: Veja que lapa de homem Marão!Os “ói’ parecem duas bolas de gude azul”. A platéia se manifestava contra: “Psiu… Psiu.! Cala a boca! Que barulho é esse! Eu quero assistir ao filme...”!
A ação continuava e o Zé inflamado em ver tanto cadáver de bandido no solo e imaginando o desfile de ‘ caxãozada” na cidade dos pés juntos, de novo fala:”- Psiu... Psiu êta Marão! É cada tirambaço que do currião para cima não sobra nada na bandidagem!... Cala a boca f.d.p.!”.
Mais um pouco e o Zé admirado com o trabalho do mocinho fala novamente: ”Eta caboclo da cara séria Marão, com ele o pau canta na casa de Noca! Bandido se lasca todo! Vira tábua de pirulito.”
Contente pela ação retaliadora do artista Zé exclama novamente: ’vão fazer curativo no Pedro Santos tropa de f.d.p.’
A platéia exclama indignada: ’Psiu… Psiu.. Fecha a matraca seu f.d.e.!”- ‘Fecha esta boca de babáca!”
Um pouco de silêncio e o Zé com vontade de ir ao banheiro, e como era medroso e não andava no escuro sozinho, não encontrando o Marão ao seu lado, pois o mesmo prudentemente já trocara de lugar, Zé insiste na procura e chama: Marin… Marin… Onde é que o cê tá! A platéia explode ‘Fecha esta boca f.d.p.!- Vou te entupir de porrada!’
A urina aperta e Zé: “Marão... Marão...Cadê o ce, Marão! Me atravessa nesse breu que eu tô pra urinar nas calças.”

Raphael Reys

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Mensagem N°22831
De: Samuel Data: Sexta 13/4/2007 14:38:10
Cidade: Belo Horizonte

Atento à recomendação de Norberto, fui à página do Tribunal de Justiça, que dá a seguinte explicação para o sequestro do dinheiro de Montes Claros:

"13/04/2007 - Esclarecimento: Precatórios de Montes Claros
De acordo com a Assessoria de Precatórios do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, há dois valores seqüestrados junto à Prefeitura de Montes Claros. O primeiro, de R$ 530.994,53, é referente a uma ordem já cumprida. Este valor já está à disposição do TJMG. O outro valor, de R$ 815.383,88, é relacionado a uma segunda fração de herdeiros representados por advogado diferente. Até o momento, esta ordem não foi cumprida pelo Banco do Brasil, considerando que esta já foi expedida no dia 21/03/07.
Os valores apresentados estão corretos, não havendo o que se falar em excesso, pois as atualizações obedeceram fielmente ao comando da sentença que transitou em julgado.
O precatório é uma requisição de pagamento feita pelo presidente do Tribunal ao ente público (União, Estado, Municípios e outros entes da Administração pública), que tenha sido condenado a pagar uma dívida por meio de uma sentença judicial transitada em julgado.
Assessoria de Comunicação Institucional
TJMG – Unidade Goiás Tel: (31) 3237-6551"

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Mensagem N°22829
De: Norberto F. Prates Data: Sexta 13/4/2007 12:53:28
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A respeito dos precatórios, onde numerário existente nas contas do muncípio foram sequestrados por ordem do Presidente do Tribunal de Justiça, vale a pena abrir o link abaixo, extraído da página do TJMG, onde existe um esclarecimento oficial.

http://www.tjmg.gov.br/anexos/nt/noticia.jsp?codigoNoticia=7758

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Mensagem N°22824
De: Magda Freire - Major Prates Data: Sexta 13/4/2007 11:09:41
Cidade: Montes Claros

Nos ultimos finais de semana, não conseguimos ter paz nem de dia ou de noite, devido os eventos que acontecem nas imediações do shoping center. Não sei se é verdade, mas parece que vai haver outra "farra" ou "cervejada" na quadra da palimontes.
Não quero que proibam o evento, só quero que a lei do meio ambiente se faça, que os promotores do evento tenham o bom censo, e educadamente não incomodem os moradores da região.

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Mensagem N°22823
De: Lucília Data: Sexta 13/4/2007 10:15:19
Cidade: M. Claros

São mais numerosos do que admitem as chamadas autoridades os casos de dengue em Montes Claros. Esta é a pior época do ano para a eclosão da doença. Dengue - existe coisa mais atrasada ? Há quantos anos estamos sofrendo com isto ?

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Mensagem N°22822
De: Getúlio Data: Sexta 13/4/2007 10:13:56
Cidade: Moc

Notíca pra vocês: o helicóptero Esquilo da PM, que sumiu desde a caçada dos ladrões de São Romão, desapareceu porque está fazendo revisão fora. É a checagem das 500 horas de vôo, mais demorada do que as anteriores. Antes de voltar, fará uma missão também fora.

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Mensagem N°22821
De: Ana Data: Sexta 13/4/2007 10:10:27
Cidade: Francisco Sá

12/04/07 - 11h40
Sete Lagoas vai vacinar contra meningite; Minas tem 12 mortes e 149 casos confirmados

Gente, é bom olhar direito esses casos. Aqui em Francisco Sá um homem, de cerca de 40 anos, morreu de meningite, e foi enterrado ontem. Que providências as autoridades vão tomar ?

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Mensagem N°22815
De: ILACIR TELLES Data: Sexta 13/4/2007 05:35:53
Cidade: PORTEIRINHA-MG  País: BRASIL

A propósito da arrecadação do IPVA, divulgado neste site, estimaria que os prefeitos fossem mais transparentes na aplicação desse recurso. Afigura-me que um percentual altíssimo é para aplicação na sinalização do trânsito da cidade. Entrementes, nas cidades de população baixa, tráfego de veículos praticamente inexistente, cuja arrecadação gira em torno de cerca de 500 mil/ano, os gestores das prefeituras deveriam remanejar tais recursos nos serviços de terraplenagem das estradas e promover a operação "tapa buracos" das vias públicas, evitando, assim, a redução de acidentes.
Evidentemente, o recado é exclusivo para os prefeitos menos esclarecidos!

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Mensagem N°22795
De: Ruth Tupinambá Data: Quinta 12/4/2007 11:25:58
Cidade: CABO FRIO/RJ  País: Brasil

PARA: ANA LÚCIA ATHAYDE TELES GABRICH Fiquei muito feliz com a sua mensagem sobre minhas crônicas, pois é muito bom saber que alguém, tão especial como você, gosta do que escrevo e ainda, não se esqueceu a nossa terra, tem saudades e aprecia sua história.
Eu me lembrei muito da sua vó Lia, fomos companheiras na mocidade e você, eu vi pequenininha. Como o tempo passa!
Agradeço sua atenção.Um abração, Ruth Tupinambá Graça

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Mensagem N°22790
De: Fábio Oliva Data: Quinta 12/4/2007 10:00:24
Cidade: M. Claros

“TODOS CONTRA A CORRUPÇÃO” EM JANUÁRIA, MONTALVÂNIA E MIRABELA A Caravana “Todos Contra a Corrupção” já percorreu dezenas de municípios brasileiros, levando informações sobre como fiscalizar o trabalho do governo local. Nesta semana, ela estará pela primeira vez na região Norte de Minas Gerais. Vai percorrer os municípios de Januária na quinta-feira (12/04), Montalvânia na sexta-feira (13/04) e Mirabela no sábado (14/04). Os três municípios foram escolhidos para receber a caravana porque já possuem organizações não-governamentais de combate à corrupção atuantes. O principal objetivo da caravana é conscientizar e ensinar a população local a cobrar ações do prefeito e dos vereadores. “Essa é a melhor forma de garantir que o dinheiro dos seus impostos seja empregado corretamente em saúde, educação, segurança e saneamento básico de qualidade”, explicam os técnicos do Instituto de Fiscalização e Controle (IFC), com sede em Brasília/DF, que percorrem o país inteiro realizando esse trabalho. A programação, nas três cidades, é concisa e objetiva. Uma equipe formada por técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria Geral da União (CGU) e União Nacional dos Auditores Fiscais do Sistema Único de Saúde (UNASUS) se reúne separadamente com os vereadores, às 15 horas, e com o prefeito, às 17 horas. Os vereadores são conscientizados sobre o seu papel de fiscalização da administração e orientados sobre como cumprir esta tarefa. O prefeito é orientado sobre a importância da correta aplicação dos recursos públicos federais, esclarecido sobre os principais erros cometidos, e informado sobre as implicações de não fazê-lo adequadamente. Enquanto uma equipe trabalha com os vereadores e o prefeito, outra equipe ministra a partir das 15 horas alguns cursos de capacitação em fiscalização e controle da aplicação dos recursos públicos federais para membros dos diversos conselhos municipais, líderes comunitários, dirigentes de entidades de classe, membros de clubes de serviço como Rotary, Lions, Maçonaria e outros. O objetivo é formar uma massa crítica de fiscais populares, capazes de exercer o controle social da administração pública, munindo-os de informações sobre como detectar e denunciar desvios. Às 19 horas, fechando a programação, acontece uma plenária, aberta à toda a comunidade, onde os fiscais esclarecem dúvidas, ouvem as principais críticas da população quanto ao atendimento e funcionamento dos programas mantidos com recursos federais e recebem denúncias. Toda a programação é gratuita. Em Januária, a reunião com os vereadores acontece na Câmara; e com o prefeito, na Prefeitura. Os cursos de capacitação e a plenária, às 15 e às 19 horas, respectivamente, serão no auditório da Escola Estadual Olegário Maciel. A organização do evento está a cargo do IFC e da Associação dos Amigos de Januária (ASAJAN), ONG de combate à corrupção fundada em outubro de 2004, e que se tornou referência regional nesse tema. Os técnicos do TCU, da CGU e da UNASUS que integram a caravana chegam ao Aeroporto de Montes Claros às 10h45 de quinta-feira, procedentes de Brasília/DF. De lá, seguem para Januária, dando início aos três dias de visitas e intensas atividades pelo Norte de Minas. O retorno a Brasília está previsto para domingo (15/04). Fábio Oliva [email protected] (38) 3083-0095 (38) 9106-3002

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Mensagem N°22784
De: Gustavo Data: Quinta 12/4/2007 07:16:35
Cidade: Brasília de Minas/MG

sou morador da cidade de Brasília de minas e amigo de policiais civis da cidade. durante as várias conversas que tivemos, fui informado por eles que atualmente a delegacia de polícia civil de bm possui um número de nove policiais, sendo um delegado, um escrivão e sete agentes de polícia. conforme informações de meus colegas, nenhum deles possui armamento, ou seja, os policiais trabalham sem armas. cumprem diversas diligências durante o dia, dentre elas o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão e outros trabalhos policiais. pelo relato, fiquei abismado com a situação da polícia em minha cidade, diante do grande aumento da violência que deparamos nos dias de hoje. concluindo, peço a vocês que solicitem informações junto à chefia do órgão, 8ªdrpc, localizada em montes claros, e divulguem a situação caótica para que, assim, o problema seja resolvido.

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Mensagem N°22779
De: geralda magela almeida Data: Quarta 11/4/2007 16:37:54
Cidade: montes claros / mg

Sou Geralda Magela, antiga integrante do Labor Clube de Montes Claros. Desde o ano passado estou reunindo material, documentos referentes ao Labor a fim de regatar sua (nossa) história acontecida entre 1960 a 1980. Específicamente, estou buscando os livros de Atas e a Bandeira do Clube. Se alguém souber o paradeiro destes documentos e puder me ajudar ficarei muito agradecida. Tenho uma certa urgência pois precisaria concluir um trabalho sobre o Labor até maio deste ano.

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Mensagem N°22776
De: Lady Data: Quarta 11/4/2007 15:08:56
Cidade: Montes Claros

Não vejo a Av Coronel Prates,como um problema para Montes Claros,pelo contrário,acredito que essas avenidas, contribuem para o crescimento da cidade.Vejo por ex um problema muito maior,ali mesmo próximo,o Colegio Imaculada Conceição.Passo ali todos os dias,e confesso que não tem coisa pior,quando chega o horario dos alunos sairem ou entrarem para a escola,o trânsito fica horrivel,e muito perigoso.Ali sim,vejo um problema,um colegio em uma avenida super movimentada,gerando muito transtorno,e com certeza prejudicando principalmente os que trabalham,que tem horarios para cumprir.

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Mensagem N°22775
De: Marlon Data: Quarta 11/4/2007 14:24:56
Cidade: M. Claros

O novo arcebispo de Montes Claros, que vem de Uberlândia, tem pela frente, a esperá-lo, talvez um grave problema: caso seja acionada pelo Ministério Público, a mitra terá que devolver ao domínio público praças da cidade que foram ocupadas por novos templos católicos. O exemplo mais acabado é da antiga igrejinha de São Francisco de Assis, no bairro Edgar Pereira. Era uma capelinha, minúscula, no meio da praça - também pequena. Agora, o templo se ampliou e ocupa praticamente toda a praça. Pode vir barulho pela frente, já que a Matriz foi acionada e teve que retirar as grades que cercavam os jardins do seu adro. (...)

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Mensagem N°22769
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 11/4/2007 10:28:43
Cidade: Montes Claros

MONTES CLAROS, CIDADE DA ARTE E DA CULTURA

Wanderlino Arruda
[email protected]

Enquanto muitos cuidam do viver e outros cuidam do sonhar, Montes Claros cumpre, como vem cumprindo há muitos anos, a função de cidade da arte e da cultura, epíteto que Reginauro Silva criou lá pelos idos de 1978, quando escreveu - parece-me - a sua primeira peça de teatro. Isso mesmo: Montes Claros, Cidade da Arte e da Cultura, com todos os substantivos com iniciais maiúsculas, destaque mais do que merecido, principalmente agora que iniciamos as comemorações do sesquicentenário, exatamente cinqüenta anos depois do grito histórico de Hermes de Paula, quando tudo mudou para melhor em termos de reconhecimento e progresso. Terra de muito trabalho, de múltiplas iniciativas, marcada a cada dia pela independência e pela ousadia, Montes Claros é realmente uma cidade de vida e de sonhos, já com escola para a formação de professores em fins do Século XIX. Em 1926 teve em funcionamento a estação ferroviária e inaugurou, com toques internacionais, o terceiro Rotary Clube fundado no país. Pouco tempo depois, bancos particulares, Banco do Brasil, aeroporto, telefone, difusora de rádio, postes de luz elétrica, redes de água e de esgotos na parte de baixo e na parte de cima, ou melhor da Avenida Cel. Prates até o Roxo Verde, da Rua Dona Eva até a Rua Bocaiúva, onde ensaiava e tocava a Euterpe Montes-clarense. Daí para a criação do Clube Montes Claros, na Rua Doutor Veloso com a Presidente Vargas, foi um pulo. Progresso para fazer muita inveja! Insaciável no encontro do real e do fantástico, Montes Claros foi sempre fonte de trabalho e estúdio de criação artística, principalmente na poesia. Em qualquer encontro valia um discurso, escrito ou de improviso. Faceira, romântica, apaixonada, o suor do ganha-pão nunca foi menor que as serenatas, o aboio dos vaqueiros, o cantarolar de viajantes ou o sapatear do lundu. Ano após ano, muito de coroações nas igrejas, muito de catopês, muito de pastorinhas. Todas as cores que o folclore e a saudade marcam direto. Quem quiser saber mais, melhor perguntar ao meu amigo Nivaldo Maciel, que no alto dos seus oitenta e tantos, ainda canta e abóia como ninguém. Vale todo o progresso que chegou a partir de cinqüenta. Sudene, batalhões da Polícia e do Exército, Companhia Telefônica, escolas de francês e de inglês, associações e sindicatos, Corpo de Bombeiros, Lions, Elos Clube, Academia de Letras, Parque de Exposições, jornais diários, revistas quase mensais. De duas ruas calçadas em 1951, o prefeito Enéas Mineiro espalhou paralelepípedos do centro comercial até a Praça da Estação. Depois de 1955, com a vinda da Cemig, energia elétrica em tempo contínuo. Por esse mesmo tempo, Banco do Nordeste para ampliação de financiamentos, curso científico do Colégio São José para que rapazes e moças tivessem permanência com suas famílias, não precisando sair para estudar em outras cidades. A partir da década de sessenta, com a fundação do da Fafil, Fadir, Famed e Fadec e a criação do Conservatório de Artes Lorenzo Fernandez, do Automóvel Clube, nada mais segura Montes Claros, porque o desenvolvimento tem garantia, principalmente depois da Unimontes e mais seis conjuntos de escolas superiores, que hoje fazem da capital do Norte de Minas uma verdadeira cidade universitária. Que o Instituto Histórico e Geográfico - que acabamos de fundar - seja a fonte de todos os registros e a marca da evolução física e humana de tudo que deveria ter sido sonhado pelo bandeirante Antônio Gonçalves Figueira nos idos de 1707.

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Mensagem N°22761
De: Amadeus Data: Quarta 11/4/2007 07:09:24
Cidade: Recife, Pernambuco

10/04/07 - 10h
Meteorologia admite chuva em M. Claros, hoje e amanhã; espesso nevoeiro cobriu a parte leste da cidade
A respeito deste nevoeiro que foi notícia no "montesclaros.com", registro que aqui no Recife fo divulgada a seguinte notícia:
"Um nevoeiro que cobre o norte de Minas Gerais fecha o aeroporto de Montes Claros, na manhã desta terça-feira. Um vôo da Total, que chegaria a Belo Horizonte às 7h45m, não pode decolar.
Já os terminais da Pampulha, em Belo Horizonte; de Confins, na região metropolitana; de Governador Valadares e de Ipatinga, no leste; de Uberaba e de Uberlândia, no Triângulo; funcionam normalmente e não registram atrasos."

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Mensagem N°22758
De: Neuza Pereira para Marco Antonio Data: Terça 10/4/2007 22:28:40
Cidade: Montes Cllaros

Não tenho dúvidas de que este texto da unimontes não passou pela revisão das competentes professoras doutoras Maria generosa, Telma Borges,Ivana Ferrante,Rita e ainda de Osmar, Elcio Lucas, e tantos outros brilhantes defensores de nossa língua mãe.

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Mensagem N°22755
De: ILACIR TELLES Data: Terça 10/4/2007 20:03:50
Cidade: PORTEIRINHA-MG  País: BRASIL

Hoje aconteceu o enterro de Dª Heloísa, gerente da extinta Caixa Econômica Estadual, ocorrido na cidade de Monte Azul, morta em acidente automobilístico no trecho Montes Claros / Capitão Enéas. A família enlutada as nossas condolências.

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Mensagem N°22726
De: José de Abreu Data: Terça 10/4/2007 16:06:11
Cidade: nova Lima

Marco Antônio,
Realmente, o "estarão sendo", vindo de uma Universidade é vergonhoso.

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Mensagem N°22724
De: Marco Antônio Data: Terça 10/4/2007 14:59:33
Cidade: Moc

"...dos 759 classificados, estarão sendo convocados, numa primeira etapa, o total de 690 candidatos aprovados..."
O gerundismo (emprego exagerado da forma nominal do verbo, formada, em português, pelo sufixo -ndo. Ex.: comendo, falando) é uma das mais graves ameaças à nossa lingua. Lingua que o genial poeta português Fernando Pessoa chamou de "minha pátria".
Retiro o trecho acima ("estarão sendo"), emitido pela Unimontes, para realçar o baita e horroroso gerúndio que o ornamenta.
Se o gerundismo está assim difundido na própria universidade, que se gaba de ser uma das melhores do Brasil (???), eu me pergunto: o que será de nossa lingua, de nossos universitários ? (...)

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Mensagem N°22717
De: Paulo Braga Data: Terça 10/4/2007 13:34:39
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

A queixa do sr. Pedro Matarazo, mensagem 22707, merece reflexão e resposta da Prefeitura de Montes Claros, que já teria em caixa verba para concluir a avenida Sidney Chaves e ligar aquela parte da cidade ao DI, servindo de ligação com avenidas que levam às rodovias 135 e 251.
Agora, o que precisa mesmo é a bancada estadual de Montes Claros brigar pela conclusão do Anel Rodoviário, tantas vezes prometida, por diferentes governadores.

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Mensagem N°22716
De: Marcio Data: Terça 10/4/2007 11:58:00
Cidade: Montes Claros/MG

Nome: Marcio
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: Montes Claros/MG
Mensagem: Gostaria de propor uma correção: No dia 03/04/07 às 11h foi divulgada uma matéria com o seguinte título: "Prometida a duplicação da BR 135 entre Sete Lagoas e Curvelo: obras devem começar no fim deste mês". Neste caso não estamos tratando da BR135 e sim da BR 040. Claro que esta obra facilitará muito a vida de quem viaja a BH, contudo a BR 135 ainda estará em situação deplorável. Creio que não precisamos de duplicação para a 135 mas sim da certeza de uma estrada sem crateras e bem sinalizada. Acho que isto seria ótimo. Grato Márcio

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Mensagem N°22715
De: Ray Marinho Data: Terça 10/4/2007 11:54:30
Cidade: Montes Claros

Para quem teve a sorte de viver os anos de ouro da decada de 80 ai umas lembranças:Voltar correndo do colégio pra assistir HI-MAN,sabado pela manha participar da educação fisica no colégio Sao José,a noite ir até o SUCÂO(hoje fogão de lenha) tomar aquele suco de morango,domingo ir ver um filme no cine Montes Claros depois tomar aquele delicioso sorvete Italiano na BRUNINI,na semana ficar na porta do colégio Imaculada pra ver as lindas meninas saindo da aula,ver DUDA cantar EU NÂO MATEI JOANA DARK(Camisa de Venus) no karaoke no Theo House,Passar a noite na rua Germano Gonçalves pra ouvir fuxicos com turma da Gradinha,comer um frango xadres no Varanda,ver a famosa turma do Comando(Meninos Motoqueiros)de GUGU e CIA fazendo aquele barulho,a linda galera Femenina do H2O,no carnaval participar do bloco das virgens....
so saudades....
abraço a todos

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Mensagem N°22714
De: Angélica Data: Terça 10/4/2007 11:13:20
Cidade: M. Claros

10/04/07 - 10h37 - Cidade paulista abre guerra contra tratamento de esgoto na área urbana e cita Montes Claros como exemplo

Cadeião na área urbana, populosa.
Tratamento de esgoto dentro da cidade, em área também habitada.
Destruição de avenida.
Aonde vamos parar ?

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Mensagem N°22711
De: Luciana Data: Terça 10/4/2007 10:33:11
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Para mensagem 22707 - Pedro Rangeu.Que pena que nao deu certo os seu planos, Pedro, seria bom pra voce e ótimo para a nossa populaçao que precisa e muito de emprego, vamos ver se depois de mais uma fabrica perdida as autoridades "abrem os olhos" para o progresso. Abraço e bom dia...

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Mensagem N°22710
De: Francisco Data: Terça 10/4/2007 10:28:50
Cidade: Piracicaba, S. Paulo

Envio notícia ontem publicada na Gazeta de Piracicaba. Esta cidade paulista está em pé de guerra contra a construção, dentro da cidade, de uma estação de tratamento de esgoto. E cita, como exemplo de luta, a minha cidade de Montes Claros. Leiam.

"Ação contra a ETE População lotou a Câmara de Vereadores para pedir mudança de lugar para a ETE Ponte do Caixão DANIELE RICCI Moradores nos bairros próximos ao local onde está prevista a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Ponte do Caixão, no Algodoal, pretendem entrar ainda hoje (10) com uma ação civil pública na Promotoria de Meio Ambiente contra o início das obras naquele local. O movimento popular iniciado há 40 dias, foi pedir apoio na noite de ontem (9) à Câmara de Vereadores de Piracicaba. Cerca de 150 pessoas, a maioria usando nariz de palhaço e carregando cartazes de protesto, permaneceram cerca de uma hora na sessão, mas desistiram de esperar e deixaram a Casa de Leis depois de assistir a uma discussão entre os vereadores sobre a eleição para presidente do conselho fiscal do Fórum Permanente das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). Alguns parlamentares sequer sabiam para o quê estavam votando. “Acho que isso é para tentar enfraquecer o nosso movimento”, reclamou uma senhora na saída. O advogado Ricardo Vieira, da comissão contra a instalação da ETE naquele local, disse que a população defende o aumento do tratamento de esgoto na cidade, desde que a estação seja construída a pelo menos 10 quilômetros de distância de áreas residenciais. “Já coletamos 7.000 assinaturas num abaixo-assinado. Dizem que a nova estação é moderna, mas não acreditamos que eliminará o mau cheiro.” A comerciante Cristina Davanzo, moradora há 30 anos no Algodoal, ocupou a tribuna da Câmara para falar sobre o tema e apresentou um documento com decisão favorável à população da cidade mineira de Montes Claros, que entrou com uma ação civil pública contra a construção de uma ETE ao lado de três faculdades naquela cidade. “Essa decisão abre um precedente para nós. Estamos pedindo apoio. Vereadores, ouçam a voz da nossa comunidade”, solicitou.Cristina afirma que além de terem que conviver com o mau cheiro da ETE, os reclamantes temem a desvalorização de seus imóveis, o impacto ambiental provocado pela estação, a formação de lodos e a proliferação de bichos e insetos. “Fomos a Mogi Guaçu (onde a estação foi construída nos mesmos moldes previstos para a Ponte do Caixão) e verificamos que o odor não é 100% eliminado e que os moradores próximos reclamam. O dia que o pessoal do Semae foi visitar a ETE, não tinha odor porque estava desligado e o recolhimento do lodo lá não é diário.” O presidente da Associação de Moradores dos Bairros São Francisco de Assis e Algodoal, Ramiro Antonio de Oliveira, que acompanhou moradores e representantes da Prefeitura em visita à ETE de Mogi Guaçu no mês passado, contestou as informações publicadas pelo Semae em um informativo distribuído pela cidade, onde a autarquia afirma que o líder comunitário aprova o modelo aeróbio. A informação dada por Oliveira, de que a ETE Mogi Guaçu não emite mau cheiro - também publicada pela Gazeta - foi novamente confirmada por ele, com a ressalva de que, apesar da verificação, não apóia a construção da ETE Ponte do Caixão."

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Mensagem N°22708
De: Ruth Tupinambá Data: Terça 10/4/2007 09:41:10
Cidade: Montes Claros/MG

VALE QUEM TEM

A Rua Quinze transbordava naquela manhã clara de setembro. Crianças, moços e velhos, todos eufóricos com a inauguração da grande loja: "Vale Quem Tem". As crianças requebravam ao som da música gostosa e excitante da "Maria Bamba", com seu acompanhamento de sanfona, violão, caixas de pandeiros. "Maria Bamba" era uma boneca enorme que fazia a propaganda daquela casa recém inaugurada, dançando pelas ruas da cidade. Era impressionante seu tamanho, sua enorme cara pintada, vermelha como tomate, turbante colorido, seios muito grandes e empinados e saia muito rodada de chitão engomado, com estamparia com flores num colorido berrante.
Muita gente ainda deve se lembrar, pois ela marcou época em nossa cidade.
Impressionava-me a leveza com que aquela boneca enorme se movimentava e dançava fazendo mil trejeitos e rodopiando num ritmo contagiante, movida por hábil dançarino que suava às bicas por baixo daquela saia engomada.
Era um espetáculo interessante e uma novidade bem atraente para uma cidade longe da civilização e o povão delirava com aquela "giganta peituda". As ruas se enchiam de gente de todos os níveis e outros corriam à janela para apreciar a grande novidade trazida pelos dois portugueses, seu Nuno e seu Marques, donos da nova loja "Vale Quem Tem".
Foram eles que, acreditando em Montes Claros, enfrentando dificuldades mil, deram à nossa cidade uma casa comercial moderna e importante, para aquela época, e que ficava justamente na querida e famosa rua Quinze, onde hoje funciona a "Roka Confecções", ocupando também, parte do quarteirão da rua Simeão Ribeiro, hoje Rua do Povo.
"Vale Quem Tem" era justamente uma grande agência da Loteria Mineira, que pela primeira vez surgia em nossa terra, pois até então os escassos bilhetes que aqui chegavam eram vendidos por "cambistas" nas ruas, apregoando a sorte grande.
Funcionava ao lado, para dar maior impressão de conforto, civilização e aspecto de loja moderna, uma seção de frutas importadas, bombons finíssimos e as deliciosas balas holandesas, que eram a paixão da meninada.
As maçãs vermelhinhas e brilhantes arrumadas em caixas, acomodadas entre as fofas palhinhas como se fossem ovos preciosos, deixavam-nos encantados, porque maçã era fruta rara, dificilmente chegava à nossa terra e, mesmo assim, como "presente especial" que se trazia para os amigos do peito e familiares, dos raros passeios a Belo Horizonte. Maçã, lá em casa, era só para quem adoecia, portanto, sonhávamos em ficar doentes e fazer dieta com o "pome" delicioso.
Pela primeira vez "Vale Quem Tem" nos dava também a "laranja americana" que estava na moda nas cidades mais civilizadas.
Logo à entrada da loja, na segunda seção, podiam-se ver os grandes recipientes de vidro grosso (em cima de uma base alta de metal), através do qual contemplava-se o líquido amarelinho num movimento rotativo e borbulhante que as crianças acompanhavam com água na boca.
Tudo se inaugurava naquela manhã alegre, cheia de sol ao som da música e dos requebros da "Maria Bamba".
A loja era bonita, era boa, muito incrementada para aquela época, cheia de enfeites luzitanos com muita alegria nas cores, trazendo para nós muita novidade, graças àqueles dois portugueses que, com muito entusiasmo e muita "garra", entraram no comércio da nossa cidade, com vontade de fazer sucesso e ganhar muito dinheiro.
Durante o dia inteiro entravam e saíam frequeses naquela loja, e seu Nuno, português baixote mas muito simpático, agradável e sorridente, protótipo do comerciante esperto e sabido, procurava conquistar a freguesia.
A "laranjada americana" tinha um mecanismo mais complicado e desconhecíamos as técnicas e artimanhas daquela máquina moderna e sofisticada. Tudo para nós era novidade, e "sucos" daquele porte com tamanha importância víamos pela primeira vez. Até então, o que se vendia naquela época, nos botequins do mercado, principalmente aos sábados, também nas feiras, era groselha, limonadas coloridas (com anilinas) que o comerciante colocava uma colerinha de bicarbonato (na hora de servir) para espumar e entusiasmar o freguês e gritava: Olha a "birinata"! Olha a "moreninha"! Perguntem ao Mário Ribeiro. Ele e meu irmão Ruy ganharam muitos trocados empurrando nos feirantes a célebre "birinata"...
A loja ia de vento em popa, o freguês entrava, entusiasmava­se com o ambiente e o progresso do nosso comércio, e pensando no nome dessa loja e também sugestionados por ele, logo comprava um bilhete inteiro na esperança de se enriquecer em 24 horas, num passe de mágica! Tomava uma laranjada como mandava o figurino, chupando no canudinho (que era outra grande novidade), comprava maçãs para a doce companheira, que em casa o esperava, com um almoço caprichado e, para as crianças, um pacotinho de balas holandesas... Que luxo!
Era mesmo um luxo entrar na "Vale Quem Tem" e só deliciar com suas novidades. Cada dia surgia uma fruta diferente, uma bala mais gostosa, um chocolate mais sofisticado e os sucos mais apetitosos e geladinhos!
As pessoas das cidades vizinhas que por aqui passavam não deixavam de visitá-la e levar também daquelas novidades para seus familiares.
Quando descíamos para a Escola Normal, já mocinhas, havia sempre rapazes na "Vale Quem Tem". Lá era ponto estratégico para apreciar a passagem das futuras normalistas. E como já sabíamos disto, esmerávamos na "toilete" e, muito dengosas, arriscávamos olhares lânguidos e melosos que eram ardentemente correspondidos.
De longe tudo valia, só não podiam se aproximar... De vez em quando, recebíamos maçãs, bombons, daqueles mais afoitos e obsequiosos que aguardavam nossa passagem.
Como era emocionante!
Como era emocionante! Cada dia uma era "contemplada".
Deliciávamo-nos com aqueles presentes. O difícil era repartirmos aquela "maçã do amor" (como dizíamos) com as que nunca conseguiam ser lembradas.
Era tudo tão simples e havia uma pureza intocável em tudo! Contentávamo-nos com tão pouco, e como nos sentíamos orgulhosas e valorizadas! A euforia nos envolvia e julgávamos ser mesmo as "tais mulheres conquistadoras"...
Mas a cidade era assim também: bela, simples e extremamente ingênua, como uma adolescente.
Enquanto a Maria-Bamba dançava nas ruas, fazendo propaganda para o "Sinhô", seu Nuno ganhava dinheiro. Enriqueceu e criou uma grande família aqui e tornou-se montes-clarense de coração, extremamente apaixonado por esta terra.
Organizou, para nossa sociedade, festas incríveis na "Vale Quem Tem", inclusive bailes de carnaval, com lança-perfume, confetes e serpentinas. Era um delírio o carnaval de seu Nuno. Ele organizava tudo, até os blocos carnavalescos. Brincávamos até o sol raiar... com todo respeito.
No dia seguinte havia comentários, muita "fofoca". Mas ninguém ligava para os comentários, nada de grave acontecia mesmo, as moças e rapazes eram bem comportados... até demais.
Os anos passam. Seu Nuno morreu, com grande pesar para todos nós. E, com ele, morreu também a "Vale Quem Tem". Mas a Maria-Bamba (criação sua), continuou na figura da Boneca de Leonel, sua sucessora, uma boneca mais civilizada, que foi até aos Estados Unidos!

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Mensagem N°22707
De: Pedro Rangeu Matarazo Data: Terça 10/4/2007 09:15:36
Cidade: Sao Paulo  País: Brasil

Recentemente estive em Montes Claros para fazer um levantamento de Infra estrutura e viabilidade de implantação de uma grande Fábrica no Distrito Industrial dessa cidade,apezar de esforços de alguns interesados para tal implantação,o relatório foi negativo e relevante na questão de LOGÍSTICA,já que e muito precário o escoamento da produção no local,que não conta com Vias de ligaçao direta com as principais rodovias da cidade,oque era fundamental para tal industria pelo elevado numero da sua frota.

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Mensagem N°22706
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Terça 10/4/2007 09:00:38
Cidade: Montes Claros (MG)

Em resposta ao Sr. Mário Fofoca, mensagem 22.690, e em complemento à mensagem do Sr. Carlos Germano, Bentinho hoje é proprietário da excelente Academia de Ginástica FW 13, que se localiza no Shopping Montes Claros. O telefone da FW 13 é (38)3212-0884, onde ele poderá solicitar informações sobre como contactar o ex-jogador Bentinho.

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Mensagem N°22701
De: JOSE GONCALVES Data: Terça 10/4/2007 06:36:16
Cidade: luxemburgo  País: luxemburgo

Marinheiro (ou aviador, já que nao vim de navio)de primeira viagem, estou aquí em Luxemburgo, curtindo minha filha e genro, além, é claro, de conhecer as maravilhas do primeiro mundo. Um abraco ao pessoal do Bar da Nilva no bairro Morada do Sol. Saudacoes Atleticanas.

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Mensagem N°22698
De: Carlos Germano Data: Segunda 9/4/2007 21:15:32
Cidade: Montes Claros(MG)

Ao Sr. Mário Fofoca. O que eu posso lhe informar é que o Betinho tem uma academia de musculação no shoping center de Montes Claros(lojas Bretas) próximo a rodoviaria local. Ele reside aqui na cidade.

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Mensagem N°22697
De: José Data: Segunda 9/4/2007 19:52:28
Cidade: Brasília DF

Sobre a mensagem de Dolares, que fala da "nova" avenida Coronel Prates, corri aos livros e envio-lhes estes versinhos do poeta pernambucano Manoel Bandeira.
Acho que vai a calhar, se quiserem publicar (claro, sem querer ferir ninguém):

"Quando o prefeito morrer
Não o mandes para o Inferno:
Ele não sabe o que faz.
Mas um seculozinho a mais de Purgatório
Não seria mau. Amém."

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Mensagem N°22688
De: RAPHAEL REYS Data: Segunda 9/4/2007 15:10:34
Cidade: MOC - MG  País: BR

VIRGÍLIO DE PAULA, MAHATMA

Diz-nos o trágico poeta Agatón que: “por uma das habilidades do Amor que se geram e nascem os viventes”. Relatarei, pois, nessa prece escrita, o lado alma, que animou esse vivente: Virgílio Abreu de Paula. Seus anseios e suas virtudes.
Não a realidade visível, mas a imaterial.
Ele era um bonachão, uma grande alma. Sessenta anos de sorriso e de compreensão. De amor à arte, à cultura, ao folclore, e à nossa história.
Sentado à mesa de um bar, da minha adolescência, batendo papo, cantando bossa nova. Ele era uma enciclopédia de arte e conhecimento geral. Dava gosto, os dois dedos de prosa que se estendia noite adentro. Papo de Noel Rosa... Agora vou mudar minha conduta, eu vou pra luta pois eu quero me aprumar... Até a mística de Téo Azevedo, cantando “Ternos Pingos de Saudade” com Cândido Canela.... Passando pela interpretação de Ray Charles adaptando Eleanor Rigby dos Beatles.
Papo de cinema velho e de cinema novo. Às vezes uma viola caipira rasgando a noite e fazendo chorar os nossos corações.
Mesmo um lundu cadenciado, quando as auras se comungavam numa só emoção e já tocados pela inspiração da Viriatinha. Um saudosista!
Virgílio se doava! Sentia gosto em ser cortês, em ser útil. Buscava sempre o refino nas inter-relações com terceiros. O seu coração era para fora! Bastava tocá-lo e ele exteriorizava a sua bondade, o seu afeto, a sua contemplação platônica.
Do seu jeito utópico, introvertido, buscava compartilhar das mazelas dos homens, e da vida. Parece ter vindo a este mundo grande e bobo em missão de observação!
Quando insatisfeito com outros que se lhe faltaram com zelo ou com virtudes, gesticulava a seu modo, buscando explicar e mesmo justificar, evitando magoar com suas respostas. É próprio das grandes almas o exercício da compreensão e a capacidade de perdoar.
Quando conversando, ou sendo interpelado, mesmo em situações desagradáveis, respondia empaticamente, visando uma conciliação de partes, um esclarecimento. “Parecia fazer o dito de Eurípedes:” juram os meus lábios, não minh´alma’. Guardava para si as verdades não ditas.
Montes-clarense nato lutou com suas armas para preservar, assim como o seu pai o fez, a nossa cultura, o nosso folclore, a nossa história. A nossa alma catrumana!
Fez jus à sua missão! Chamado de volta ao seio do Eterno padecendo dores de alma, por não ter aceitado os desdouros e a ineficácia dos homens.
Que os santos anjos do Senhor o tenham, nobre guerreiro!

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Mensagem N°22680
De: Web Outros Data: Sábado 31/3/2007
Cidade: Belo Horizonte

Um Discreto Passageiro

Tião Martins(*)

Bons políticos mineiros aprendem desde o primeiro dia (ou até antes) que não devem bater à porta de ninguém sem antes indagar se serão bem recebidos. E essa indagação nunca é direta. Solicita-se ajuda a amigos competentes e de confiança. E estes, quando se aproximam do alvo, falam de mil assuntos diferentes, antes de chegar ao que interessa.
Esse jeito de agir causa estranheza em paulistas, gaúchos ou baianos, que têm o costume de ir direto ao ponto e criam o maior tumulto, como ocorreu na recente eleição para a presidência da Câmara. O estilo mineiro é lento, mas evita desgastes, não queima pontes e abre caminhos, pois as partes não se zangam e nem ficam ressabiadas.
Políticos paulistas, gaúchos, baianos ou alagoanos teriam muito a aprender, se passassem um tempo aqui, mas eles já sabem tudo. Por isso, nem vale a pena lhes apresentar o ex-deputado e ex-prefeito Antônio Dias, agora meio afastado da política, mas grande mestre na arte sutil de conquistar amigos, aproximar pessoas e produzir consensos, em lugar de divergências.
Não confundam o passageiro de hoje com outros Antônios Dias que entraram na História do Brasil. Um deles foi mestre das emboscadas contra holandeses, no século XVII, e é patrono das Forças Especiais do Exército. O segundo, no mesmo século, veio de São Paulo para o Vale do Tripuí e viu nascer a primeira Vila Rica. E o terceiro, natural da Paraíba, é dos artistas plásticos mais importantes no cenário brasileiro e mundial.
O nosso Antônio Dias, que foi duas vezes prefeito de Brejo das Almas (é assim que até hoje prefere chamar o município de Francisco Sá, por respeito ao passado e a Carlos Drummond de Andrade), não é homem de emboscadas, jamais se deixou seduzir pelo ouro dos tolos e nem ousaria competir, nas artes plásticas, com a Conceição Melo, que sabe tudo de cores, formas e pincéis.
Boas e más línguas asseguram que Dias cultiva diariamente sua arte de cavalheiro à moda antiga, elegante e de respeito, como já não se vê nas safras recentes da política nacional. E há quem diga que, para não ser deselegante, às vezes é escorregadio. Significa que herdou a habilidade de José Maria Alkmin, guru dos bons políticos mineiros. Aliás, um dia desses o Eustáquio D. - passageiro eventual - sugeriu uma campanha em prol da gentileza, por entender que é das melhores qualidades de um ser humano. Se insistir na idéia, ele pode convocar o Dias, a gentileza encarnada.
Não esperem que Antonio Dias enfrente boi bravo em trilha estreita, mas também não se surpreendam caso o encontrem, minutos depois, sentado à beira do caminho e dando bons conselhos à alma bovina, que ouvirá quieta e mansa. Bem mais difícil é usar a voz da razão e da sabedoria para convencer os humanos, e Dias já provou que faz esse milagre.
Por admirar esse cavalheiro discreto, de fala mansa e bom trato, conhecedor de coisas belas, amante da língua francesa e capaz de fazer cara de ingênuo para ocultar sua perspicácia (nos melhores momentos, chega a fingir de matuto), as meninas de Montes Claros amam o Antônio e colaram nele o apelido de Gatão. E uma delas apresentou petição reivindicando para Dias um lugar ao sol e à lua, neste barco. Reivindicação desnecessária, mas aprovada, pois ele teria lugar reservado até numa simples canoa. De preferência, arrastando com ele o amigo e conselheiro Paulo Narciso, bom piloto e ótimo companheiro de viagem. Sejam bem-vindos, os dois.

(*)Colunista do jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte

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Mensagem N°22673
De: Riva-Vila Ipê Data: Segunda 9/4/2007 07:26:44
Cidade: MOntes Claros

Ao treinador de goleiros de Campinas sobre "LÉO",(Léo Bufão do Renascença).ouvi comentários ontem após nossa pelada que este garoto se encontra morando no Bairro Renascença porém está "traqueostomisado" e andando com auxílio de uma cadeira de rodas.

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Mensagem N°22668
De: Welligton Data: Domingo 8/4/2007 21:36:20
Cidade: Uberlândia, Minas

A coisa está mesmo feia em toda parte. Aqui em Uberlândia, o ex-governador de Minas, Rondon Pacheco, e um genro seu, foram vítimas de sequestro relâmpago. Repito: um ex-governador de Minas.

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Mensagem N°22667
De: Mirian Data: Domingo 8/4/2007 20:19:56
Cidade: M. Claros

Definitivamente, não se fazem mais Semanas Santas como antigamente.Mergulhadas em grande respeito e contrição. A data é aproveitada em viagens às praias próximas, em clubes e, principalmente, aproveitada com bebida farta e comida muita. Que o digam as balanças desta segunda-feira. Confissões, vias-sacras, procissões, descendimentos da Cruz, cantos de Verônica, missas da Ressurreição - tudo está esquecido, trancado no passado, não tão longínquo. Montes Claros parava completamente na Sexta-feira Santa. Parava. Todos iam à cerimônia do Descendimento da Cruz, na noite de quinta-feira, e a banda de música da PM, tocando a marcha fúnebre, era o único som por toda a cidade, em respeitoso silêncio pelo Senhor Morto. Depois, por dois dias, apenas se permitia o som das matracas. Coisa do passado, concluiu quem por elas procurou, e não achou. O Natal mudou. Mudou a Santa Semana.

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Mensagem N°22666
De: Júlio Data: Domingo 8/4/2007 20:09:41
Cidade: M. Claros

Ufa!, 9 de abril, amanhã; passou o feriadão da Semana Santa. Quem sabe, começa nesta segunda feira, pra valer, o ano de 2007. Vem aí um feriadão novato. nacional - o de São Galvão, primeiro santo genuinamente brasileiro. A aprovação do feriado está por um fio, em Brasília. Será no dia em que o Papa disser para o mundo, aqui mesmo, que o Brasil já merece o seu santo original, nascido e vivido aqui. 21 de abril cairá num sábado. 1º de maio, numa terça-feira.

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Mensagem N°22665
De: Web Outros Data: Domingo 8/4/2007 19:26:43
Cidade: Belo Horizonte

Serenata, a alma sonora de Montes Claros

Roberto Elísio*

Na quinta-feira da semana passada, noite da posse de Manoel Hygino dos Santos como o mais novo integrante da Academia Mineira de Letras - justa distinção a uma vida dedicada ao jornalismo e à literatura - reencontro o velho e querido amigo Paulo Narciso, também jornalista e também literato. Ele acabava de chegar de Montes Claros para abraçar o conterrâneo, depois de realizar a façanha que representa hoje percorrer a abandonada rodovia que liga aquela cidade norte-mineira à capital do Estado. Estende-me a mão, na qual carregava com o maior cuidado um CD: “A Lola recomendou-me que entregasse pessoalmente a você, seresteiro de Santa Luzia, amigo de Montes Claros”.
Maria de Lourdes Chaves - a Lola - é filha do grande compositor João Chaves e sobrinha de meu saudoso companheiro de imprensa Hermenegildo Chaves - o inesquecível Monzeca. Formou, em seqüência a uma tradição local, um conjunto de serestas que é o retrato vivo da alma sonora da Montes Claros eternamente boêmia e romântica, apesar de toda a evolução do tempo, como nas palavras de abertura do CD ressalta Luiz de Paula Ferreira, outro admirável cultor das mais puras manifestações do espírito.
O pequeno disco viaja ao passado com o que há de mais belo no cancioneiro lírico brasileiro, a começar do consagrado “Amo-te muito”, carro-chefe das composições de João Chaves. Seguem-se, do mesmo autor, “Volta”, “Bardo”, “Segredo”, “Perdão”, “Eterna Lembrança”, “Palmeira Antiga”, além de várias outras canções como “Sertão” e “Ter Mãe”, de Dulce Sarmento, “Montes Claros Centenária”, do já citado Luiz de Paula, “Gondoleiro do Amor”, de Castro Alves, “Meus Tempos de Criança”, de Ataulfo Alves, e “Saudades”, de Cassimiro de Abreu, entre outras pérolas musicais produzidas em tempos passados, mais remotos ou menos remotos, porém sempre presentes nas formas discretamente singelas do sentimento humano.
Pérolas de Saudades foi o título escolhido para o CD do Grupo de Serestas “Lola Chaves”. Percorre as marcas da sensibilidade anteriormente fixadas pelo Grupo de Serestas “João Chaves” e pelo Grupo de Serestas “João Vale Maurício”, que sempre insistiram em não deixar morrer um tempo em que era mais simples o ato de ser feliz.
Em meio às celebrações da Semana Santa, em convite permanente às reflexões, sobretudo acompanhando procissões pelas ruas serenas da minha velha e também seresteira Santa Luzia, ouvir a seleção enviada por Lola pelas mãos de Paulinho Narciso é quase escutar a música infinita do silêncio, como dizia o poeta luziense René Guimarães. É realimentar a saudade, esse “doce mal que se bendiz, que fere mas não deixa cicatriz”. Se possível, sem chorar. O que é difícil.


(* Jornalista e escritor, aos domingos escreve no Hoje em Dia, BH)

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