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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°26402
De: FRANCISCO PEREIRA OLIVA Data: Terça 17/7/2007 22:26:12
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Alguém poderia imaginar o quanto Montes Claros ganha para ter a cor de quem está no poder? Não se sabe. O que se sabe é que é muito dinheiro. Quero sugerir aos Vereadores (que pelo visto ão estão tão ocupados) que apresentem projeto de lei estabelecendo uma cor para Montes Claros. Deverá ser definitiva. Espero que com o alcance e influência deste site, algum vereador ou vereadora (que tenha zelo com a coisa pública, é claro), apresente este projeto. Se não fizerem vou cobrar isto diretamente do Prefeito, aqui mesmo neste mural.

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Mensagem N°26401
De: Márcia Vieira Data: Terça 17/7/2007 20:13:42
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Grave acidente no aeroporto de São Paulo:

Um avião da empresa aérea TAM, que partiu de Porto Alegre às 16:55h com destino a São Paulo, com 170 passageiros a bordo, derrapou, ao tentar pousar na pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O avião atravessou a pista da avenida Washington Luís e atingiu um edifício da TAM onde funcionava um hangar e um depósito de cargas.O avião pegou fogo e o prédio também está em chamas. O trânsito está interrompido no local, o tráfego aéreo está suspenso e o aeroporto fechado. Bombeiros estão no local e informaram que algumas pessoas estão presas em elevadores do edifício atingido. Segundo a Infraero, o vôo é o de n° 3054.

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Mensagem N°26399
De: Márcia Vieira Data: Terça 17/7/2007 19:22:23
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Neste momento, um hangar da empresa aérea TAM, em São Paulo, está em chamas. Um avião saiu da pista de pouso, no aeroporto de Congonhas, atravessou a avenida Washington Luís e atingiu o hangar, que fica do lado de fora do aeroporto,onde funcionava um depósito de combustíveis. O acidente provocou o incêndio. Não há informações sobre vítimas ou número do vôo. Sabe-se apenas que o avião pertence a TAM. O aeroporto está fechado para pousos e decolagens e os bombeiros estão no local.

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Mensagem N°26398
De: Paula Data: Terça 17/7/2007 17:02:54
Cidade: Franciso Sá/MG

Nome: paula
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 36312277
Cidade/UF: são francisco/mg
Mensagem: estou via internet ovindo a sua progrmação muito legal, paula de são francisco, beijo...

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Mensagem N°26396
De: Maria, mãe Data: Terça 17/7/2007 16:37:42
Cidade: M. Claros

Estou desolada. Estive ainda há pouco com um parente meu, que é o pai daquele menino de 13 anos, aluno do Colégio Imaculada, que levou um tiro no coração quando ia para a escola, às 7h da manhã, perto do antigo Instituto Norte-Mineiro de Educação. Levou o tiro e morreu na hora, no lugar. Mais arrasado do que eu, estava o pai do menino, meu parente, que voltava do advogado. Lá, ficou sabendo que o processo contra o policial que disparou o tiro na rua e matou o seu filho o processo foi “suspenso” – expressão que disse. A pena foi “convertida” no pagamento de 18 cestas-básicas para uma instituição de caridade, além do comparecimento periódico ao fórum e o pagamento da indenização cível, caso ocorra. Vi lágrimas nos olhos do pai e pedi que ele, tão logo tenha condições, faça ele mesmo uma mensagem para este mural, tão lido por todos, explicando o caso e a dor que atravessa o coração dele. Como mãe, não sei o que dizer, pois não entendo de direito, mas meu coração dói muito, dói demais....estou arrasada e só me lembro de pedir ajuda a Deus, nosso Pai.

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Mensagem N°26393
De: Romualdo Data: Terça 17/7/2007 10:40:12
Cidade: BH

O Angola Pres, noticiário deste país, ao destacar na sua coluna Efeméride, deste “17 de julho na História do Mundo”, cita a “Batalha de Montes Claros”, acontecida em 1665.
Como a civilização montesclarina, esta nossa, surgiu apenas por volta de 1700, é mais do que evidente que o fato não se passou na Montes Claros de Minas, nem na Montes Claros de Goiás (pois que existe esta cidade em Goiás), mas envolveu sim o Exército de Portugal. Apenas como curiosidade, vou transcrever o registro da imprensa africana que fala da “Batalha de Montes Claros”:
Efeméride: 17 de Julho na História do Mundo
Luanda, 16/07 - Principais acontecimentos ocorridos a 17 de Julho:

855 – Morre Papa Leão IV.
1665 - Guerra da Restauração: Batalha de Montes Claros, exército português impõe pesada derrota as forças espanholas.
1762 - Catarina II torna-se czarina da Rússia depois do assassinato de Pedro III da Rússia.
1790 - Morre Adam Smith, economista e filósofo escocês.
1843 - Nasce o general Júlio Argentino Roca, presidente da Argentina em duas ocasições.
1936 - Guerra Civil Espanhola: uma rebelião conservadora contra o recém-eleito governo espanhol de esquerda da Frente Popular origina a guerra.
1973 - O Afeganistão se torna uma república.
1994 - O Brasil conquista o tetracampeonato na Copa do Mundo de futebol (Fifa).
2005 - Morre o ex-primeiro-ministro britânico, Edward Heath, de 1970 a 1974.
Frase do dia: "Quem muito corre, tropeça" - Anónimo

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Mensagem N°26392
De: Cardoso do HU Data: Terça 17/7/2007 10:35:58
Cidade: Montes Claros

Caro amigo Raphael Reis, eu e todos os amigos que você conquistou aqui dentro do HOSPITAL UNIVERSITÁRIO estamos torcendo por você, que a sua recuperação seja a melhor possível.Esperamos não tê-lo mais aqui como paciente mas aguardamos a visita do amigo. Adorei seu relato, sua sensibilidade transformou sua aflição em Romance.

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Mensagem N°26391
De: Carlos Antonio Data: Terça 17/7/2007 09:46:56
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Para maria Clara, de itacambira:Sou funcionario da Caixa, mas acredito que não tem leilão previsto . Mas tente tirar sua dúvida ligando direto para a Agencia. Fone;(38)3222-3377
Espero tê-la ajudado.
Um abraço.

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Mensagem N°26384
De: maria clara Data: Terça 17/7/2007 07:39:35
Cidade: itacambira  País: BRASIL

Quem pode informar se haverá leilão de jóias hj na caixa econmica federal (MONTES CLAROS), e qual o horário

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Mensagem N°26375
De: João Avelino Neto Data: Segunda 16/7/2007 14:37:34
Cidade: Montes Claros

DONA JOELISA
Tem hora que acho que a memória é inconstante, negligente, preguiçosa. Mais ainda a minha. Fruto de choques culturais entre o campo e a cidade, não obstante ter nascido e crescido bem pertinho dela. Mas em tempos em que a comunicação era direta entre as pessoas de sua aldeia, sem a interferência dos meios de comunicação, então escassos, e o povo da roça não importava com isso e nem considerava importante para viver. Nesse viver e caminhar conheci Dona Joelisa e seu Pimenta na beira do Rio Santa Maria, em uma pequena propriedade, onde fui umas vezes, ainda menino, na garupa do cavalo do meu pai, inclusive um dia à noite, em um mês de junho, de muito frio, que, para menino, não era nada. Das margens do Santa Maria, dona Joelisa e seu Pimenta, foram para as margens do Pacuí, vizinhos de Manoel Tinga, pai de Horácio, também Tinga. Dali eles subiram para a Lagoinha, onde permaneceram até a convocação para a partida final. Seu Pimenta tinha um caminhão a óleo diesel e nele fomos à Lapa de Bom Jesus, nos meados dos anos 50, junto com meu pai, minha mãe e irmãos, além de vizinhos e amigos da redondeza do Quilombo, lotando a carroceria do caminhão em seus bancos de madeira. Seu Pimenta foi chamado primeiro. Agora, Dona Joelisa, deixando ambos uma saudade danada no meio da gente e mais ainda em Murilo, Evelina e Marlene. As redondezas do Planalto do Pentáurea não são as mesmas. Não é Jacinto?
João Avelino Neto
Catrumano da beira do Quilombo

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Mensagem N°26364
De: Haroldo Lívio Data: Domingo 15/7/2007 21:08:04
Cidade: M. Claros

A cidade dos centenários

HAROLDO LÍVIO

.... Montes Claros também é a cidade dos centenários. Primeiramente,
em razão de aqui viverem pessoas saudáveis que já completaram um
século de vida, a exemplo do fazendeiro Neco Martins e da senhora
Alyria Prates Athayde. Em segundo lugar, nossa cidade merece o título
devido às comemorações de centenários que têm sido feitas por
aqui. A febre começou em 1932, quando nosso primeiro prefeito, Dr.
Orlando Ferreira Pinto, irmão do farmacêutico Aluísio Ferreira
Pinto, promoveu a comemoração festiva dos cem anos de emancipação
político-administrativa. Portanto, o município completara seu
primeiro centenário.
Acontece que, vinte e cinco anos depois, em 1957,o historiador Hermes de
Paula, para animar o ambiente, entendeu de comemorar o centenário de
elevação da sede do município da humilde condição de vila para a
de cidade. Vivia-se a era dos Anos Dourados e tudo contribuiu para que
Montes Claros realizasse a maior festa de sua história. O efeito dessa
festança foi tão forte que, meio século depois, resolveu-se matar a
saudade daqueles dias memoráveis comemorando, numa cidade várias
vezes maior, o sesquicentenário da cidade, que vai durar um ano de
festividades. Vem mais festa por aí.
A geração a que pertenço só tem o que agradecer à iniciativa do
"homem que inventou o Centenário", porque fomos enormemente
bafejados. Ora, perdemos o primeiro centenário do município, em 1932,
e não será fácil alcançar o segundo, em 2032. Comemorando, porém, a
elevação da vila à cidade, ganhamos o centenário,em 1957, no apogeu
da juventude, e ainda aproveitamos o sesquicentenário. Muito obrigado,
Dr. Hermes de Paula!

Constata-se que, para nós, acabou a temporada dos centenários e
sesquicentenários de Montes Claros. Dizem que festa acabada, capiau na
chapada, porém, ainda temos muitos discursos e banquetes pela frente,
comemorando centenários de nossos grandes vultos.
Para começar a série, no próximo ano, em 2008, teremos expressiva
comemoração do centenário de nascimento do artista Godofredo Guedes,
que já esta sendo planejado pela família, capitaneada por Patão.
No ano seguinte, em 2009, vamos festejar os cem anos do legendário
Hermes de Paula, cuja biografia, pesquisada e lavrada por Amelina
Chaves, aguarda patrocínio para ser editada.

E em 2010, teremos o centenário de nosso querido poeta Cândido Canela,
cuja comissão organizadora poderá ser presidida por seu segundo filho,
Reinine, uma vez que o primogênito, Reivaldo, decretou que não sai
mais de casa à noite. Por vivermos na Cidade da Arte e da Cultura,
aguarda-se a participação da municipalidade, na programação destas
três grandes festas, tal qual ocorreu no Centenário de João Chaves,
em 1985.

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Mensagem N°26363
De: Nilton Loyola Sarmento Data: Domingo 15/7/2007 18:09:12
Cidade: SALINAS - MG  País: BRASIL

Termina neste domingo o 3º Festival Mundial da cachaça. Salinas está em festa, acho que em toda a sua história nunca recebeu tantos visitantes. A cada ano esta cidade vem demostrando que realmente possui as melhores pingas do mundo. Os organizadores estão de parabéns.

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Mensagem N°26362
De: Saulo Carlos Data: Domingo 15/7/2007 10:37:51
Cidade: Curvelo-MG  País: Brasil

Vendo a notícia sobre a promoção do Carlos Lamarca a coronel e a idenização que a familia terá direito , fico mais fã da Jornalista Mírian Leitão ( natural de Caratinga-MG). Mirian foi ex-guerrilheira, mas se recusa a recorrer ao governo para receber a idenização da anistia que tem "direito"! Sua ideologia pode ter mudado, mas a moral e a ética da sobrepoe ao "direito". Tem muitos que estão se aproveitando. Só para lembrar o nosso Presidente recebe mais de 4 mil e quinhentos reais como anistiado.

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Mensagem N°26361
De: ILACIR TELLES Data: Domingo 15/7/2007 10:12:54
Cidade: PORTEIRINHA-MG  País: BRASIL

Na próxima terça-feira, 17/07/2007, inicia-se a comemoração da famosa e tradicional festa de Nossa Senhora Sant’Ana, no povoado de Serra Branca, distrito de Porteirinha – cenário das filmagens, pela rede globo de televisão, da minissérie “Grande Sertão Veredas”, considerado pelos assíduos leitores como a obra-prima do escritor mineiro de Cordisburgo João Guimarães Rosa -, cuja comemoração se alastra há mais de 200 anos, com celebração de consórcios matrimoniais em lotes de inúmeros casais. O Deputado Federal Márcio Reinaldo, que conseguiu recursos para duplicar a ponte sobre o rio mosquito, área central da cidade, sempre está presente revendo amigos e, óbvio, para degustar o feijão tropeiro, arroz com pequi e frango caipira, ao sabor de poeira, preparado com todo carinho pelos filhos da saudosa Dª Jovina Martins, mãe de nosso amigo Zezé do Forró (considerado pelos críticos como um dos melhores locutores de rádio do norte das Minas Gerais). Serra Branca dista da sede do município em apenas 10 Km., e está fincada entre o trecho Porteirinha / Mato Verde, exatamente no trevo que dá acesso à cinematográfica Cachoeira do Serrado. Aproveito a oportunidade para cobrar de nossos deputados o devido empenho para asfaltar a estrada que dá acesso à comunidade - somente cerca de 200 metros até a rodovia -, bem como a realização do imprescindível trevo, visando, assim, minorar o índice de acidentes, que têm ceifado dezenas de vidas. Afigura-me da existência de um antigo projeto de asfaltamento da estrada do Serrado, que, evidentemente, irá contribuir no deslanche do turismo municipal. Parabéns aos políticos bem intencionados que têm se preocupado com o desenvolvimento de nossa tão sofrida e esquecida região.

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Mensagem N°26358
De: Ana Lúcia Athayde Teles Gabrich Data: Sábado 14/7/2007 13:16:36
Cidade: Belo Horizonte

Oi Dona Ruth!!!! Já estava sentindo falta das crônicas da senhora!!!!!
Abraços!!!!

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Mensagem N°26357
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 14/7/2007 12:00:01
Cidade: Montes Claros/MG

NOS TEMPOS DOS CARROS DE BOI

Como uma bomba, a notícia estourou. Uma nova lei municipal proibia os carros de boi nas ruas da nossa cidade...
Esta notícia, assim tão de repente, alvoroçou Montes Claros.
Os fazendeiros, possuidores de grandes matas, revoltaram-se, pois, viam por água abaixo seus planos de devastação das florestas (aliás, um crime), que seriam cortadas e transformadas em milhões de cruzeiros, uma vez transportadas em carros-de-boi e vendidas na cidade.
E o romântico carro-de-boi desapareceria mesmo, para grande tristeza dos poetas e dos "bolsos" dos fazendeiros...
Não mais ouviríamos sua lamuriosa música pelas ruas estreitas e esburacadas, que tornavam mais difícil seu percurso e, às vezes, o carreiro tinha que ser mesmo muito esperto para não se despencar lá de cima, quando os bois se embolavam e se arrastavam, ao virar de uma estratégia esquina.
Aí então os "tubarões" se lembravam de que, desaparecendo os carros-de-boi, teríamos necessidade de lenharias onde adquirir a lenha, aos metros, para o consumo dos nossos gigantescos fogões.
E em todos os cantos da cidade, principalmente nas entradas, brotavam como, por encanto, as lenharias. E a lenha farta, boa, de angico e aroeira, foi substituída, nas lenharias, pelos míseros metros de "pau terra" e "cagaiteira".
Era o grande negócio dos idos de 38.
Ainda me lembro do João, tipo displicente, pai da paciência e lenheiro fiel da Dona Bela Costa, que já era veterana nesse negócio e sua lenha era reconhecida e procurada como das melhores da redondeza. Ele passava cochilando em cima da carrocinha de lenha e, ao que se concluía, é que o burro (não era tão burro) era ensinado, pois, seguia rumo certo, cortando a cidade de Norte a Sul, com a mercadoria que oferecia diariamente à população que não tinha outra escolha senão se acostumar com os "minguados" metros.
Era comum a gente ver carroças "bem arrumadas", como verdadeiras fogueiras de paus cruzados, para encherem mais depressa com menos lenha, e ía se estreitando à medida que subia a "pirâmide".
A eterna preocupação do comerciante em lesar o freguês. E assim as lenharias tiveram seu bom tempo, muita gente até se enriqueceu.
Foi aí, então, que um grande amigo nosso, o Aluízio Lobo, que passava os maiores apertos apesar de ser um excelente farmacêutico, e que não teve nunca oportunidade de possuir uma farmácia, resolveu abrir uma lenharia.
Alugou um grande terreno, fez um galpão, comprou meia dúzia de machados, um burro velho, uma carroça de segunda mão, arranjou três bons machadeiros, e lá se foi o seu capitalzinho.
Ia levando a vida na expectativa de grandes negócios, ia cedo para a lenharia e, de lá, só voltava à noite...
Aos poucos, foi vendo que o negócio não era dos melhores. Os fregueses começaram a exigir lenha boa e, os mais granfinos, lenha picadinha de 20 centímetros para os fogões de ferro, que alguns já possuíam.
Os machadeiros se desdobravam de sol a sol, a lenha só empilhando, nada de sair. O dinheiro não entrava porque a lenha não saía, e com isto o amigo foi ficando triste e preocupado. Tinha que enfrentar as despesas, ainda bem que era solteiro, mas era arrimo de família. O "lenheiro" rodava toda a cidade com a carrocinha toda pintada de azul, mas, ninguém comprava. Era azarado.
Naquele tempo, o negócio era bem mais difícil, população pequena, corria pouco dinheiro. Que diferença de hoje! Com as propagandas da televisão, acredito que até um "picolé de areia" bem embalado dá para tapear muita gente...
Até o burro foi ficando triste, pois, via sua ração se escasseando cada vez mais. Chegou a tal ponto que nosso amigo precisou dispensar os empregados e até vender a lenha já picada.
Os fogões a gás apareceram, mais tarde, e aí o negócio fracassou mesmo. Ele estava num aperto desesperado, a lenharia não fazia nem para o cigarro. E o burrinho enfraquecia, enfraquecia, cada vez mais, já não agüentava nem a carroça vazia.
Que fazer? Correu lá em casa para arranjar emprestados vinte cruzeiros antigos (naquele tempo era muito dinheiro), para comprar milho para o esfomeado burro e alguma coisa para suprir sua despensa pobre. Voltou para casa feliz, assoviando e balançando a notinha cor de laranja madura. Mas, inocentemente, chegou bem perto do animal para se certificar de que o pobre ainda vivia. O asno abriu muito os olhos e a fome era tanta que esticou o pescoço e... "vapt!", abocanhou a notinha, de sua mão, de uma só vez.
Nosso amigo ficou tão surpreso, teve um impacto tão grande com o acontecimento, que começou a rir, rir, enquanto o burro, avidamente, ia mastigando a "amarelinha". E, quem sabe, talvez pela coincidência da cor do milho, parece que se sentiu alimentado...

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Mensagem N°26355
De: Raphael Reys Data: Sábado 14/7/2007 05:30:02
Cidade: MOC - MG  País: BR

O HOSPITAL DO MEU SANTO

“o coração não tem nada a ver com nada! Fora a sístole e a diástole e a sua fisiologia medíocre" - Luiz Fernando Veríssimo.

Após oito anos de um episódio de fibrilação atrial, que se tornou persistente e crônica, resistindo a dezessete internações, para controle e tratamento médico e de emergência, que me fez na visão do velho Rubem “caçar ventos e melancolia” finalmente, em face à urgência, o amigo do peito Dr. Noasses Diamantino, contatou o renomado Dr. Reynaldo Castro Miranda.
Esse seu amigo, diretor do Hospital Universitário São José em BH e, finalmente foi feita a ablação do nó AV, colocando um fim a tão extenuante incidente.
Dra. Mônica Magalhães aviou o risco cirúrgico e fui buscar a perícia do Dr. Luiz e, a mobilização de Rose no TFD. Aprontei a sacolinha e pé na estrada! Marieta Magalhães e o seu filho Ricardo Reis me receberam no apê da Tomé de Souza, no fundo do palácio da Liberdade, me colocando à vontade.
Suando em bicas, mais do que “tirador de espíritos’ dado aos 110 batimentos cardíacos por minuto, fui internado no Incor Minas que tem como regente, o meu padroeiro, São José. Tudo como um pecado do lado de baixo da linha do Equador.
No terceiro andar conheci a doçura da Ludmila, da Milena, e da Verônica. Um show de atendimento, carinho e inter-relação para com os pacientes, mesmo com o expressivo número dos que chegam e logo são atendidos. Lá, os olhos verdes e brincalhões da enfermeira Patrícia confirmavam o dito do poeta “deixavam uma sensação perfeita de graça e leviandade no espaço”.
A prima loura Elení Freitas pelo lado materno, acudiu como minha acompanhante, já que o notável escritor Felippe Prates, que iria me acompanhar, foi internado com uma crise de pneumonia.
Fui apresentado pelo Dr. Reynaldo a sua equipe de eletrofisiologia cardíaca nota dez. Dra. Tereza Grillo, e o seu auxiliar Dr. Henrique, o gigante careca, esse, nascido aqui na terra de Figueira. Enfermeiras da cirúrgica e o anestesista.
Agradeci pelo procedimento, atendendo a um pedido pessoal do nosso competente cardiologista Noasses Diamantino e, fui portador do “cumprimente ao Noasses, por nós, quando voltar”.
Que beleza! Nas mãos da melhor equipe de eletrofisiologia cardíaca das Alterosas! Ambiente moderno, aparelhagem última ponta, alta tecnologia, exímios profissionais, em um tom de azul aconchegante. Relaxei, e só me restou, mesmo que induzido quimicamente, a mergulhar nos braços de Morfeu, o deus do sono. Enquanto os céus sustentavam o astro rei que brilhava, pulei da trave da objetividade explícita para o mundo colorido dos sonhos.
Fazendo a mesma pergunta que Calderon de La Barca “a vida, sonhos são?”... No meu estado onírico revi a Belo Horizonte de 1951, a Avenida Afonso Penas com seu visual art decó, os trilhos francêses bitola 21, e os bondes românticos, a arquitetura em linhas curvas, rococó, e o traçado urbano modernista projetado por Aarão Reis e Francisco Bicalho.
Nas ruas, garotas usando boina de feltro, saia tipo garota do Alceu, ousadas senhoras com vestidos “tomara que cáia” damas das camélias com blusa de tafetá negro brilhante, crepe de chine... Nas ruas, Ford Bigode fazendo fonfom. No ar o som de um bolachão de vinil 45rpm, Cauby Peixoto cantando: O amor é uma pérola rara/e tem a cor de um rubi... Eu puxando um filtro de ar de Packard preso por um barbante e levado pela mão por minha mãe, que usava broches côco e ouro. Cavalheiros de terno e chapéu palhinha fumando Liberty Ovais, cantarolando Chico Viola. Moças com topete “pega rapaz” e no ar a fragrância do perfume Nuit De Noel. Uma lata de pastilhas Valda.
Ainda tomado pela anestesia continuei o meu delírio falando que era feliz, pois, em meus sonhos-realidade surgira outra Patrícia, essa, uma cigana a la española, mistura “caliente’ de louro-morena, nascida numa transição escorpião para sagitário, olhos de ‘femme fatalle’, uma cabeça intelectual em uma alma espiritual. Quando Deus quer, Deus manda a felicidade!
Acordei no leito 460 no quarto andar, tendo como vizinho de cama o compositor Antonio Braga, operado de próstata que me falou do projeto de seu CD próximo, declamou sonetos urbanos e prometeu enviar-nos algumas poesias.
Um abraço carinhoso a fantástica equipe do Incor Minas!


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Mensagem N°26346
De: Iara Tribuzzi Data: Sexta 13/7/2007 18:11:44
Cidade: Belo Horizonte/MG

Nome: Iara Tribuzzi
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: belo horizonte/mg
Mensagem: Ucho O cigarro do seu avô deve ser Liberty ovais. Meu pai também fumava maços e maços dessa marca. Um abraço de Iara Tribuzzi, irmã do Cassio.

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Mensagem N°26344
De: Waldyr Senna Data: Sexta 13/7/2007 14:56:19
Cidade: Montes Claros/ MG

Depois da bonança

Waldyr Senna Batista


Durante o curto período de dois a três meses, registrou-se trégua não negociada na política local. Tempo suficiente para que o prefeito Athos Avelino desenvolvesse, com relativa tranqüilidade, a programação de festas do sesquicentenário.
Nesse período, ele pôde comparecer, sem ser molestado, às reuniões sociais que marcaram a “comemoração continuada” e até promover assembléias, em bairros populares, para ouvir dos moradores sugestões e reivindicações para o orçamento do próximo ano.
Essa retomada do contato direto com o povo chegou a incomodar os adversários, sinal de que o procedimento era politicamente acertado, como de fato foi, pois a partir daí melhorou a imagem da administração, o que qualquer pesquisa de opinião pública confirmará. Embora não tenha sido entregue qualquer obra significativa, essas reuniões serviram pelo menos para realimentar as esperanças dos moradores, além do que elas aconteciam em fase festiva, que os grupos oposicionistas respeitaram, sem que estivessem renunciando em definitivo ao uso da metralhadora giratória, que vai voltar a ser acionada.
A festa, no geral, apresentou saldo positivo e ressaltou a figura do eficiente secretário da Cultura, João Rodrigues, a cargo de quem esteve a promoção dos 150 anos da cidade. Nada que se compare à festa do centenário, que consagrou o historiador Hermes de Paula. Este trabalhou com o apoio de forte esquema político e administrativo e com recursos à altura, o que faltou ao secretário da Cultura, que teve de tirar leite da pedra para alcançar resultado satisfatório.
Mas como a festa e a trégua não poderiam estender-se, o prefeito Athos Avelino já se vê diante da realidade, que faz cair em seu colo os problemas próprios da rotina do seu ofício. Como o relativo ao afastamento do secretário da Saúde, José Veloso Souto Júnior, nomeado há poucos meses. Ele vinha sendo “fritado” há algum tempo, mas tudo indicava que o prefeito temia demiti-lo para não desequilibrar sua base de sustentação. O secretário foi levado a pedir demissão.
No campo político, a previsão é de que se reinicie a movimentação dos pretensos candidatos à sucessão, que anteciparam em pelo menos um ano a abertura do processo. São vários os que se apresentaram, a maioria sem qualquer respaldo, não passando de meros balões-de-ensaio com vistas apenas a negociar posições. Eles têm se esmerado em plantar declarações em colunas políticas dos jornais, mas sem ter como sustentar suas posições, ou por pertencerem a partidos nanicos ou por não disporem de recursos necessários a empreitada do porte que é a disputa da prefeitura de Montes Claros. Candidatos viáveis são apenas três ou quatro. O quadro está muito longe de se definir.
Nem mesmo a presença do atual prefeito na disputa pode ser ainda tida como decidida, pois sua sorte está atrelada ao resultado de sua administração até abril do próximo ano. Se é fato que sua imagem melhorou nos últimos meses, também não pode ser negado que se trata de avaliação sujeita a turbulências. Nem as grandes obras dos governos estadual e federal que a prefeitura tem assumido como de sua iniciativa serão suficientes para respaldar as pretensões de reeleição do chefe do executivo. Ele vai ter de apresentar realizações inquestionáveis, capazes de eliminar a péssima impressão que a cidade esburacada, suja e confusa tem oferecido sob seu comando.
O tempo é exíguo para tanto. Mas, pelo menos, será indispensável o atendimento de parte expressiva do que resultou das assembléias em bairros, para não ficar a impressão de prática demagógica e inconsistente, como chegaram a afirmar opositores enciumados.

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Mensagem N°26340
De: J.P.N. Data: Sexta 13/7/2007 11:19:05
Cidade: Montes Claros-MG

Estou de acordo com a Mensagem do Luiz Ribeiro Nº26308, a Exposição perdeu o Glamour, hoje é apenas palco de Shows de mal gosto.

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Mensagem N°26331
De: Web Outros Data: Sexta 13/7/2007 08:33:43
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Saudade em pérolas

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia)"

Com a sensibilidade de jornalista que nasce jornalista, e com a acuidade e o alto nível de qualidade de seus textos, Roberto Elísio escreveu, há meses, interessante artigo dominical, dando-lhe o título de “Serenata, a alma sonora de Moc”. E tem razão. Nenhum lugar se devotou tanto à serenata como a grande cidade norte-mineira.
Outras podem ser consagradas por esse gênero de manifestação artística. Mas a cidade que serviu de berço a Cyro dos Anjos e Darcy Ribeiro (ambos registrados com Y) não perde para nenhuma em termos de serenata, que efetivamente é “a alma sonora” de sua gente.
Há uma tradição, que se obriga preservar, e os mineiros dali o fazem com todos os méritos. João Chaves perenizou sua criação com as serestas. Sua filha, Maria de Lourdes Chaves, Lola, segue a vocação paterna, e, recentemente, lançou excelente coleção de páginas inesquecíveis, a que denominou “Pérolas de Saudade”. Uma preciosidade!
Seresteiros até a morte. Quando o boêmio Silva Reis faleceu, no sétimo dia de seu sepultamento, um grupo de seresteiros foi ao cemitério para cantar ao som de flauta e bandolim, músicas imperecíveis. Na paz dos que partem deixando saudade, João Chaves cantou, pela primeira vez, a modinha “O bardo”, de sua autoria, em homenagem ao amigo.
Anos depois, houve a segunda serenata no cemitério. Sob a regência de Hermes de Paulo, cantou-se por João Chaves, junto ao seu túmulo e no sétimo dia de seu passamento. Nascia outra tradição.
Em todas as apresentações do “Madrigal Renascentista”, cujos cinqüenta anos se comemora, se estou presente, o maestro Marco Antônio Drumond presta-me uma homenagem, com seu coral interpretando o “Amo-te muito”, de João Chaves. Ele, companheiro de Maria de Lourdes Pimenta, minha prima, em escritório de advocacia.
Aconteceu assim, em minha posse na Academia Mineira de Letras, fazendo o coração voltar à terra em que nasci, cidade agora sesquicentenária. Quando se ouve esta música, há um silêncio religioso.
Pois agora, como informa Paulo Narciso, um símbolo e uma glória de Montes Claros viajarão pelo Brasil, pelo mundo, em companhia dos que apreciam a serenata. É que as empresas que fornecem toques musicais para celulares acataram pedido para disponibilizar a modinha “Amo-te muito”.
As pessoas serão despertadas ou alertadas com o toque de “Amo-te muito, como as flores amam, o frio orvalho que o infinito chora...!”
A letra é bela e simples, como a gente de lugar distante. Assim surge, mais uma vez, na recente gravação que Lola fez das músicas de seu saudoso genitor: “Amo-te muito, como as flores amam/ O frio orvalho que o infinito chora./ Amo-te, amo-te como o sabiá da praia/ Ama a sangüínea e deslumbrante aurora./ - Oh! Não te esqueças que te amo assim./ Oh! Não te esqueças nunca mais de mim.”
E as duas estrofes finais: “Amo-te muito como a onda à praia e a praia à onda, que a vem beijar.../ Amo-te tanto como a branca pérola/ Ama as entranhas do infinito mar.
Amo-te muito, como a brisa aos campos/ e o bardo à lua derramando luz. / Amo-te tanto quanto amo o gozo/ E Cristo amou ardentemente a cruz”.
É o hino de modinha nacional.

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Mensagem N°26329
De: Augusto Vieira Data: Sexta 13/7/2007 07:06:57
Cidade: Belo Horizonte

O AGRADECIMENTO DE ZÉ AMORIM

Eh, feras, cês tão bem de vida, hein? Gastaram um dinheirão enfeitando esse salãozão, fazendo diplomas, troféus, contratando artistas pra medalhar esse mundão de gente, inclusive Sinvalim, meu irmão, na festa do 150 anos de Montes Claros.
Bom mesmo, feras, era no tempo do bar de Sinvalim, onde a gente reunia toda a cidade e dançava a noite inteira, ao som de uma vitrola, ou de uma viola e de uma sanfona pé-de-bode, iluminados, até as dez horas da noite, pela luz de D. Vidinha. Agora cês tem luz à vontade, um mundo de conjuntos musicais, jornais, rádios e televisões. Pra que isso tudo feras? No meu tempo de rapaz a gente não tinha televisão, só havia o “Jornal de Montes Claros”, a “Gazeta do Norte” e a ZYD7. A D7 falava para o centro e cochichava para os bairros e nela a gente ouvia Chico Pitomba e Mané Juca contarem nossos “causos” e cantarem nossas músicas. Hoje, vocês só ouvem esses estrangeiros... Um forrozinho e um lunduzinho mesmo, que é bom... lona!
Cês qualharam Montes Claros de prédios, cheios de elevadores, cujos tetos quase batem no céu. Nem venta mais na cidade. Antigamente a gente construía mesmo era edifício de no máximo três andares, que nem os de Paris, com aqueles escadões belezura, com aqueles alicerces profundos, com aquelas paredes de dois tijolos maciços e aquelas lajes de cimento grosso, diferente dessas porcarias pré-fabricadas, de tijolo furado, que passam todo o barulho de um andar para outro e não isolam o barulho da rua. E o térreo não contava como andar. O construtor era Chiquinho Guimarães, um campeão. Basta ver que os prédios que ele construiu estão aí até hoje, firmes que nem toco de jurema e quem é esse tal de tsunami pra derrubá-los.
A cidade anda cheia dessas motoquinhas vagabundas que não deixam ninguém andar em paz pelas ruas e ainda fazem um barulho infernal. Toda hora a gente vê um motoqueiro atropelado, com um braço ou uma perna quebrados. No meu tempo havia poucas motocicletas, mas todas eram de primeira, de ferro fundido, motor silencioso, tran-chan, verdadeiras máquinas que nem arranhavam se um carro batesse nelas. Queria ver a valentia desses motoristas de carro no tempo de minha Harley-Davidson...
Vocês, feras, estão dando essas medalhas a muita gente nativa, mas também a muitos forasteiros. Não tem problema. Eles estão na cidade, ajudando a gente há tantos anos, que já os consideramos montes-clarenses da gema. Mas há uns dois felas, aí, na lista que, ao invés de emedalhados, deveriam ser mesmo era emerdalhados. Chegaram à cidade com uma mão na frente e outra atrás, deram o golpe do baú ou receberam esses tais de incentivos fiscais e não levantaram nem um grãozinho de poeira por nosso progresso. Só levaram vantagem às nossas custas. Mas a vida é assim mesmo. É impossível ser totalmente justo.
Estou aqui, feras, com meu velho pai, Pedro, meus irmãos Bem, Tuca, Sinvalin e Santim, e meu grande amigo Walduck Wanderley, o Mola Forte, assando uma batata doce e um milho verde, numa imensa fogueira, tomando um quentãozinho e comendo uma paçoquinha, esperando vocês. Estamos construindo um restaurante cujo nome será “Espeto de Ouro”, que só servirá nossas comidas e bebidas típicas. Ele ocupará todo o primeiro piso de um majestoso prédio de três andares cujo nome será “Edifício Pedro Montes Claros”. Aqui, bem no miolinho do céu, na rua Quinze.
Em nome da família Amorim, muito obrigado, feras, e até breve.

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Mensagem N°26326
De: Carmen Netto Data: Sexta 13/7/2007 00:09:07
Cidade: BHTE

Nos tempos da rua 15...


Há dias sinto uma certa nostalgia de uma certa Montes Claros. Recorro às mihas lembranças e retorno. Mas, na realidade, nunca saí de lá.
Década de 50, época conhecida como “Anos Dourados”. Músicas, filmes, modas envolvidos pelo romantismo.
Meus olhos passeiam sobre fotos amareladas, recortes da Gazeta do Norte onde Lazinho Pimenta, com elegância e classe, retratava a sociedade montesclarense.
Resgato sonhos da juventude, ingênuas aspirações. Um suave perfume de perdidas ilusões me remetem ao “footing” da Rua 15. Naquela época, já se chamava Presidente Vargas, mas para nossa geração era a Rua 15, abreviação de 15 de novembro, em homenagem à Proclamação da República. Perco-me no tempo, evoco acontecimentos felizes e me vejo de braços dados com minhas amigas, andando entre os quarteirões da Rua Dr. Veloso e a Praça Dr. Carlos.
Havia na Rua 15, um encanto, um charme, que nenhuma rua da cidade tinha. Era a proximidade do Cine São Luís, o Clube dos Bancários e o aristocrático clube Montes Claros. Também as melhores lojas nela se situavam com suas vitrines iluminadas. A Joalheria Pádua, que vendia as mais lindas jóias da cidade, Ramos & Cia, Casa Alves, A Imperial e A Futurista, minha predileta, pois até hoje tenho mania de comprar sapato. A loteria do Sr. Donato, a residência do Sr. Gentil Gonzaga e o Big Bar completavam o cenário. Também fazia parte desse universo o prédio “art-decô”, onde funcionavam o tradicional jornal “Gazeta do Norte” e a Rádio ZYD-7.
A mocinha sentada na entrada de sua casa esperava as amigas e a lua, para o “footing” na Rua 15. Devia ser cheia naquele dia, iluminando com sua luz prateada nossos sonhos dourados... Sonhos que estouravam como bolhas ao vento, tão reais para nós que acreditávamos neles com paixão.
Era um grande programa arrumar-se para a noite. Anáguas engomadas servindo de suporte para saias godês, cintura de vespa, decotes canoa recatados sobre soutiens acolchoados, para imitarmos Silvana Mangano, Gina Lolobrigida, Sofia Loren, deusas do cinema italiano. Os modelos eram copiados da revista americana “Lana Lobel” e eram lindos! Também copiávamos os modelos das Garotas do Alceu na revista “O Cruzeiro”, mais adequados à nossa cultura tropical.
Os rapazes de terno e gravata, principalmente aos sábados, se postavam nos passeios.
A Rua 15 era a passarela, onde desfilávamos de braços dados, perfumadas com “Flor de Maçã de Helena Rubinstein”, “Bond Street da Yardley” ou “Miss France da Atkinssons”. Eram os nossos perfumes prediletos.
Olhares, sorrisos, flertes, corações disparados, namorados ternos e eternos!
Muitos namoros aconteceram, evoluíram para noivados e casamentos. Havia uma sensação de sermos donas do mundo, apesar do horário rigoroso de voltarmos para casa às 21 horas.
Próximo à Rua 15, na Rua Simeão Ribeiro, ficava o Cine São Luís. Era a época áurea do cinema. A sala de exibição, na minha cabeça, era um requinte. Cortinas de veludo, e depois da reforma, estampadas, cadeiras acolchoadas, música romântica, tapetes. O público vestia-se elegantemente para ir ao cinema.
Apagavam-se as luzes, instalava-se o clima de magia, e ao menor toque das mãos, o calafrio, o coração disparado, algum beijo furtivo... Momentos inesquecíveis, havia emoção em tudo! Filmes como “Suplício de uma saudade”, “A um passo da eternidade”, “A princesa e o plebeu” fizeram minha geração se emocionar.
Quando assisti ao maravilhoso filme “Cinema Paradiso” em 1990, o Cine São Luís se tornou meu Cinema Paradiso onde reencontrei, emocionada, meus sonhos de menina-moça.
Aos sábados ou domingos, tínhamos o direito de chegar em casa mais tarde. Após o “footing” íamos dançar no Clube Montes Claros embaladas pelas músicas dos filmes. Blues, mambos, rumbas, boleros, sambas-canções. Bossa Nova começando, Glenn Miller e Tommy Dorsey... Éramos muito simples e provincianas, mas éramos felizes!
Já não encontro a paisagem do passado, nem as pessoas que enriqueceram minha infância e adolescência. A mudança veio chegando como quem não quer nada, levando para longe pessoas, coisas e lembranças.
A Rua 15 encolheu, lojas fecharam ou mudaram de endereço. O Cine São Luís fechou, o aristocrático Clube Montes Claros, onde vivemos bailes inesquecíveis, deu lugar ao conservatório Estadual Lorenzo Fernandez, orgulho da cidade.
Mas é a vida, o tempo passa. Menos no meu coração que não envelheceu. Nele guardo sonhos, lembranças, esperanças que resgato com emoção, quando necessito.
Busco o “tempo que não me parece perdido” pois como escreveu Lygia Fagundes Teles: “... Na juventude é só sentimento, qualquer emoção e os olhos se enchem de água”.

Carmen Netto Victória
Dia dos namorados

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Mensagem N°26318
De: Flor Data: Quinta 12/7/2007 15:16:08
Cidade: Moc  País: Brasil

É horrivel perceber que estamos numa cidade onde a violencia predomina e nada é feito pra mudar a rotina, alunos do Colegio Biotécnico estão sendo vitma de pivetes que ficam na pracinha ao lado do Bar Chicos aguardando a sua saída para serem abordados e tomar celulares, meu sobrinho foi vitima nessa semana e no dia seguinte o pivete se encontrava vagando no mesmo lugar a espera de uma nova vitma... Gente, como vamos deixar nossos filhos irem pro Colegio sabendo que estao correndo risco de serem violentados por bandidos?

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Mensagem N°26303
De: Pyetra Data: Quinta 12/7/2007 07:36:59
Cidade: Montes Claros/ MG

E-mail: [email protected]
Mensagem: preciso fazer uma pequisa sobre os rios de montes claros, não consigo encontrar, se souber o site me informe por favor. Meu nome é Pyetra e tenho 8 anos

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Mensagem N°26302
De: Carmem (Estudante do curso de Serviço Social) Data: Quinta 12/7/2007 04:46:26
Cidade: Montes Claros/MG

É notório que nossa segurança se perdeu em consequência do envolvimento de drogas pelos nossos adolecentes e jovens vitimizados pelos traficantes.Estes nos roubam e nos tiram a tranquilidade e a paz que se perdeu aqui em Montes Claros e no nosso Pais.

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Mensagem N°26297
De: Petrônio Braz Data: Quarta 11/7/2007 20:33:53
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

PLEBISCITO PARA TRANSPOSIÇÃO
A bacia hidrográfica do Rio São Francisco teve tratamento especial a partir do governo do general Dutra, com a criação da Comissão do Vale do São Francisco. Os recursos foram inicialmente bem aplicados, porém foram aos poucos sendo desviados para atendimento a objetivos político-eleitoreiros, terminando por descumprir, no curso dos anos, as suas finalidades, levando, pelo descuido governamental, à degradação do Rio da Unidade Nacional.
Sem revitalização, o governo federal insiste nos procedimentos primários da transposição.
O Diário Oficial da União publicou a Portaria nº 1.031, de 5 de julho em curso, do Ministério da Integração Nacional que institui o Grupo de Trabalho Ministerial do Plano de Desenvolvimento das áreas da Integração e Revitalização do São Francisco, estabelecendo o Plano de Desenvolvimento das áreas da Integração e Revitalização do Rio. A Portaria indica as prioridades do Grupo de Trabalho, destacando-se como diretrizes a preservação e uso sustentável do patrimônio natural da área geográfica; estimulo a cooperação, em suas diversas formas, nos processos de desenvolvimento endógenos; promoção de ações de estruturação econômica e de inclusão social, visando ao desenvolvimento regional sustentável, respeitando as diversidades existentes no País e ênfase nos programas e ações de convivência com a seca, sobretudo aqueles que tratam do aproveitamento de recursos hídricos para uso humano.
Quando a Portaria estabelece ênfase para os programas e ações de convivência com a seca, sobretudo aqueles que tratam do aproveitamento de recursos hídricos para uso humano e respeito às diversidades existentes no País, põe nossas orelhas de molho. O aproveitamento dos recursos hídricos para uso humano e o respeito às diversidades existentes no País, nos remete diretamente ao projeto de transposição. Minas Gerais tem se postado abertamente contra a transposição, antes da revitalização.
A integração e a revitalização têm que ser encaradas como ação prioritária de qualquer ação governamental. Municípios como Ibiaí e Santana do Pirapama estão dando exemplos de ações localizadas em favor da revitalização. O primeiro nas margens do São Francisco e o segundo nas do Rio das Velhas. Esperamos que o Grupo de Trabalho venha a se mirar nas ações desenvolvidas nesses dois Municípios.
Se bem analisadas as normas que integram a Constituição Federal de 1988, o Poder de decisão pertence ao povo e somente este pode definir sobre programas que envolvam a própria segurança nacional, como é o caso da transposição das águas do Rio São Francisco. O desarmamento foi objeto de plebiscito e o povo disse não. A transposição deve ser objeto de plebiscito entre as populações diretamente interessadas, quais sejam as dos Estados que integram a grande bacia.
A carência quase absoluta de água ocorre em Minas Gerais há poucos quilômetros das margens do Rio. É preciso encarar com seriedade questão de tão alta relevância. Os lençóis freáticos e até os artesianos estão se esgotando pelo crescimento desordenado da utilização de poços tubulares. Por outro lado, esses mesmos poços vão gradativamente prejudicando as nascentes naturais.
O poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido. A democracia impõe respeito ao povo porque é um governo do povo. Não podemos nos limitar a ações isoladas de protestos de fome e outros. É hora do estabelecimento de uma ação popular, em nível nacional, para a imposição do plebiscito para aprovação prévia do projeto de transposição.

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Mensagem N°26293
De: Nilo Pinto Data: Quarta 11/7/2007 18:47:08
Cidade: Montes Claros

Achei ótimo o relato de Ucho(msg 26255), parabéns! Para os muralistas vou contar um segredo: iguais a estes Ucho deve ter mais de
cinquenta...É só apertar que êle solta...

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Mensagem N°26286
De: Chaves Data: Quarta 11/7/2007 12:35:37
Cidade: M. Claros

Passei agora pelas proximidades da favela "Feijão Semeado", criação dos políticos que hoje aterroriza o antes pacato bairro Alto S.João, e vi lá uma grande movimentação da polícia. O que está acontecendo ?? - todos querem saber

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Mensagem N°26282
De: Web Outros Data: Quarta 11/7/2007 09:17:23
Cidade: Belo Horizonte/ MG

O nome de Darcy

Manoel Hygino dos Santos

Não são segredos, mas fatos pouco conhecidos. A história está cheia deles. Permanentemente se encontram revelações maiores ou menores sobre lugares e pessoas. O grande fascínio do pesquisador reside precisamente em encontrar um desses magníficos veios ou a revelação do desconhecido, por múltiplas razões.
Aconteceu, por exemplo, com Darcy Ribeiro, grande personalidade deste Brasil e das Américas, com idéias claras, corajosas, que manifestou pessoalmente, pelos meios de comunicação, em todas as formas, sobretudo em livros de superior conteúdo.
Sobre ele, publiquei um pequeno livro, ‘Darcy, o ateu‘; Amelina Chaves aqui semelhantemente, e muito ainda se falará e se contará a respeito do desabusado - ou abusado? - filho do casal Reginaldo Ribeiro e Fininha Ribeiro, professora, esta nome de importante via pública, na cidade do mortal escritor e etnólogo.
Recentemente, Haroldo Lívio desvendou o que poucos possivelmente sabiam: o verdadeiro e completo nome do ex-chefe da Casa Civil de Jango. Haroldo, advogado, escritor, autor de ‘Nelson Viana, o personagem‘, tem verve e pesquisa, conscientemente tudo que existiu e existe no norte de Minas.
Ao ensejo do sesquicentenário de Moc, do ser perguntado, Haroldo Lívio respondeu, tranqüila e imediatamente: o nome completo e verdadeiro era: ‘Marcos Darcy da Silveira Ribeiro‘, o que causou surpresa, quando não estranheza.
A dúvida foi levada ao secretário de Cultura, que tampouco ouvira a respeito e considerou a informação equivocada. Ligou-se, para esclarecer, para Paulo Ribeiro, autoridade no município, sobrinho do autor de ‘Maira‘, com o qual convivera muitos anos. Paulinho igualmente negou a versão de Haroldo Lívio, com base ao que sabia. Darcy sempre fora Darcy e jamais receberá outro prenome.
Ocorreu o seguinte, segundo Haroldo Lívio, fundamentado no esclarecimento de Hélio de Morais, cidadão do mais alto conceito e ligado à própria família Ribeiro, por casamento: os pais levaram a criança à pia batismal na igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José, para receber o nome e Darcy.
Acontece que o sacerdote, celebrante do ato, cônego Marcos Van In não aceitou o nome escolhido pelos pais, sob a alegração de que não era de santo. Diante do problema, apelou-se para o ‘jeitinho‘. Foi batizado como Marcos Darcy, com o que se seguia o costume, homenageava o cura e se agradava aos genitores. É o que deve constar do batistério, embora do registro civil possivelmente ser apenas Darcy.
A versão agora tornada pública foi confirmada por Roberto Plínio Ribeiro, primo em primeiro grau (carnal se diz lá, no norte de Minas) de Darcy. E não há nisso novidade maior. O próprio autor do relato (esclarecedor ou suscitador da dúvida), lembra que fato semelhante acontecera consigo mesmo.
Quando levado à matriz de Contendas, o padre Manuel Callado não silenciou. Exigiu outro nome para o batismo, sob argumento de desconhecer algum santo chamado Haroldo. Por outro lado, porém, o registro civil assim já fora feito pelo escrivão Chico Pinto.
O pai não se conteve: ‘Sou eu que escolho o nome de meus filhos e não vejo autoridade com poderes para impor outro nome. Se a criança não pode ser batizada com o nome que lhe dei, eu a levo de volta para casa. E não se fala mais nisso!
Diante de uma conversa ao pé do ouvido, entre os padrinhos e o sacerdote, resolveu-se: o menino saiu com o nome que hoje tem.

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Mensagem N°26280
De: Ramon Ribas Data: Quarta 11/7/2007 08:06:38
Cidade: Montes Claros / MG  País: Brasil

Faleceu nesta cidade, um dos mais antigos árbitros de futebol "Hélio Barbosa Lima - XORRÓ" no dia 10/07/07 as 17:30 horas. O seu sepultamento será no dia 11/07/07 as 15:00 horas, local Cemitério do Bonfim. Xorró, foi um dos pioneiros na arbibragem norte mineira de futebol, e seu corpo esta sendo velado no cemitério do Bonfim em Montes Claros. Adeus Xorró.

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Mensagem N°26275
De: Raphael Reys Data: Quarta 11/7/2007 05:53:41
Cidade: MOC - MG  País: BR

O EMBAIXADOR TUPINIQUIM

Ele mesmo! O notável e exótico Denílson Arruda. Nascido nessa terra de Figueira em 16/julho/62, um Canceriano com transição para Leão. Biótipo alto, rosto de lua, hoje com barriga proeminente pela idade e pelo apetite glutão.
Moreno tropical médio, olhos atentos. Observa a tudo e a todos. Humor constante e de efeito arrasador. Emana alegria, contentamento, está sempre de bem com todos e com a vida. Fazendo jus ao refrão popular de que” rico ri à toa”.
Por coisa qualquer ele dá uma gaitada de efeito “rebound sound Cank”, com características de “to repeat and extend”.
Bem sucedido empresário no ramo de incorporação e empreendimentos imobiliário e da construção civil. Com um bom nome de família a zelar é sucesso garantido!
Representa a nova geração dos nossos executivos da gema do ovo e do pequi. Por herança familiar herdou o intelecto e a fraternidade do pai e o altruísmo e a alegria da mãe. Já veio preparado de berço!
Mestre em ciências da Educação pelo Instituto superior José Varona em Havana, Cuba, e em Gestão Empresarial, Logística Empresarial e política pela UNI-BH. É cobra criada! Um guerreiro tupiniquim.
Chega sempre junto quando a comunidade dele solicita algo. Constrói e doa obras de caráter social e filantrópico. É um mahatma!
Hábil palestrador, temperamento destemido e dono de opiniões autênticas, é também o habitué número um da “Fraternidade Exótica da Cachaçaria do Durães” Por lá ele é o grão mestre!
A imprensa escrita o trata carinhosamente de “Dom Denílson de Cuba y Fidel”, já que agora neste momento em que você lê esta crônica, ele estará na Santa Terrinha, Portugal, para nos representar e para dois anos de doutorado, nos Trás os Montes. A imprensa certamente o chamará de “Dom Denílson de Cuba y Fidel e Trás os Montes”. Pois, Pois!
É o único montes-clarense que comemora dez aniversários por ano. Na verdade, promove o maior 0800 catrumano. Um fantástico e lauto jerimum com lombo de porco e pequi. Ele só quer é ser feliz e promover a alegria e a felicidade dos que o admiram e o cercam. Só enfrenta quem agüenta!
É uma beleza conhece-lo e, ser seu amigo, certamente um privilégio!
Raphael Reys

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Mensagem N°26263
De: Larissa Alencar Data: Terça 10/7/2007 17:14:00
Cidade: Montes Claros

Parabéns Fausto de BH mensagem 26203, vc conseguiu sintentizar tudo o que eu sinto da exposição hoje em dia. Já faz 3 anos que não vou ao Parque, não obstante ter sido fundado por um primo meu, o Ilustre João Alencar, que com certeza qdo construiu o Parque o fez para os montes clarenses e notadamente os fazendeiros como ele. Mas como vc ando desencantada com o parque, com a exposição e com a falta de amigos que não mais encontro por lá. È tanta gente estranha que não sinto mais vontade de ir ao parque, não encontramos mais os conhecidos, o clima já não é mais o mesmo, falta os paraquedistas, os sons, os cheiros,falta sobretudi aquele tempo bom que não volta mais.

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Mensagem N°26256
De: wander soares Data: Terça 10/7/2007 14:50:56
Cidade: montes claros

prezada renata,
a propósito da revolução tecnológica e cultural por que passa(ou) a agropecuária e nossos jovens, é notória e de fato verídica. como neto, filho e ainda com um pé, bem dentro do coração fazendeiro, posso afirmar: quem não evoluiu, como empresa, não se deu bem; destarte, o que o fausto colocou em questão foi o sentido das festas agropecuárias, que apesar da grandeza, bons investimentos e lucros, não denotam o sentido de festa rural, de pessoas que sobrevivem da fazenda, e apesar de produzirem, e muito bem, o nosso alimento de cada dia, oferecerem vários empregos diretos e indiretos, não estão bem, financeiramente falando, pois não podem concorrer com essas "vultuosas" empresas do agronegócio futurista, em que bois são vendidos a peso de ouro, enquato os nossos...vejo terras sendo vendidas a preços exorbitantes, certamente para lavar dinheiro,cavalos de raça, hoje na verdade, supérfulos, apesar de eu ser criador, ou para justificar lucros, ou comprados por profissionais liberais, que nada entendem ou querem de terras, apenas para se divertirem com a família nos finais de semana, e gado, colheitas, leite, etc,sem valor para o produtor;
houve decadência no meio rural, mas estão de parabéns os agropecuaristas de fato, por conseguirem, apesar dos desarranjos, lutarem pela moral e nome da classe.
quanto aos jovens, tenha certeza, como bem diz o norberto prates, ainda se sensibilizam com esquadrilha da fumaça, cães adestrados, por que, afinal, todos temos almas de criança, não há quem não admire um circo, com palhaços,apesar das já manjadas piadas, trapezistas, etc. tudo isso toca e nos faz voltar aos tempos de menino de fazenda... emociona...

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Mensagem N°26255
De: Ucho Ribeiro Data: Terça 10/7/2007 14:50:25
Cidade: Montes Claros

Memórias da Minha Infância Parte II

VOVÔ PACÍFICO

_ Fale que foi briga, viu, moleque!
_ Mas, vô...
_ Num tem nada de “mas vô”, nem “menos vô!” Diga a sua avó que foi briga, pronto “acabô”.

Vovô Pacífico, de olho roxo, estava pronto, procurando desafeto. Era o efeito das maluquinhas que tomara no caminho da Lagoa do Peixe, onde tínhamos ido buscar uma nelorinha que Tio João presenteara seu afilhado Marquinhos.

Saímos de Montes Claros tarde, no meio da manhã. A viagem sem pressa e a prosa boa do motorista fizeram meu avô abrir o bico e ressuscitar uns causos de vaqueiros e de caçadas na sua Fortaleza.

À medida que a estrada passava debaixo da boleia do caminhão, Vovô se animava e destramelava atrozes e apimentadas histórias de um delegado de polícia.

Em Toledo, já pertinho da fazenda, paramos numa venda para comprar seu Beverly Ovais. O velho quebrou uma e em seguida duas amargosas, com a barriga vazia. A hora do almoço havia sido deixada para trás, há muito. Foi a conta.

Desapiou no terreiro da fazenda, agitado, ciscando como um garnisé desafiando o galinheiro. Arreliou um peão, provocou outro que estava apartando o gado. Esbarrou na cancela para assustar o mais manso deles. O velho estava com a macaca. Logo fez roda e começou a debulhar, com falsa modéstia, vantagens e coragens.

Depois de se glorificar em maldades, resolveu mostrar ao vaqueiro como pear a novilhinha esquentada, que bufava em cima do caminhão. De arranco, nos seus quase 70 anos, saltou na carroceria, pulou para dentro do caminhão e estouvadamente segurou o animal pelo chifre. Sacolejou-o e gritou: “Cê tá doida, bicha besta”. Incontinente, girou seu corpo em direção ao pescoço do animal como se fosse quebrá-lo e se jogou em cima do vacum. A novilha desabou e ele gritou, pedindo uma peia. Ao aparar a corda no ar, aprumou-se e de joelhos iniciou a peação.

Eu, exaltado e curioso, pulei e me agarrei na lateral do caminhão. Este movimento distraiu Vovô e o fez descuidar das amarras. Não deu outra. A nelore alva, num risco de agilidade, soltou uma das patas das cordas e a pregou com força na cara do meu avô. Foi um solavanco que o jogou a uns 2 corpos dela. O velho se amontoou no canto do caminhão e quietou. Pensei com meus botões: morreu!

Aos poucos, começou a se mexer, ficou de quatro, ajoelhou-se, pôs a mão na cara, em cima do olho esquerdo e bradou: ”É ... porrada igual a esta só levei do Gedeão, lá no Grambery. Só que esta tá doendo pra encardir. Se eu não ficar cego ou zarolho pelo menos perco mais um parafuso da moringa”.

Aí ministrou: “Olha Ucho, homem que é homem tem que ficar com o olho roxo. Pra bater tem que apanhar. Só maricas pensa que olho inchado é surra apanhada. Pra você bater em homem macho, você tem que levar umas também. Quem só bate é covarde!”. E fique sabendo: “briga é tudo rápido. Rara é a briga de mais de um minuto. É pá-pá, pá-pá... tum. Acabou. Quem der o primeiro surdão entra com muita vantagem. Tem que dar um pra valer. Você não viu a vaca?”.

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Mensagem N°26253
De: Mãe Preocupada Data: Terça 10/7/2007 14:31:06
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Meu filho estuda na Escolinha Batista Nova Canaã.Uma esquina antes de chegar ao colégio tem um depósito de Gaz e este depósito é vigiado por cão da raça Pittbul,esta mesma raça que vem causando tanto horror em todo o Brasil.Peço as autoridades que olhem com carinho esta "periculosidade" uma vez que o referido local não oferece segurança para conter o animal em caso de fúria instantanea, e nas entradas e saídas das crianças o barulho aumenta crescendo nosso medo. (local é na rua Boa esperança, bairro sumaré com Santa Rita).

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Mensagem N°26252
De: Renata Brito Data: Terça 10/7/2007 13:02:26
Cidade: Matozinhos

Não obstante a desolação do Sr. Fausto, de Belo Horizonte e das manifestações de outros Muralistas sobre a decadência na Exposição Agropecuária de Montes Claros, seria oportuno que a organização do evento viesse a público fazer um balanço da festa para que todos pudessem tomar conhecimento. Talvez o que achamos que foi um fiasco, para os organizadores foi sucesso total, com ganhos consideráveis em todos os sentidos. Somos saudosistas por natureza, mas talvez Esquadrilha da Fumaça, para-quedistas dependurado em postes e cães da PM não são atração para nossos jovens, acostumados com outros valores. Quanto aos fazendeiros, coitados... não acompanharam a evolução tecnológica que houve no setor agropecuário e ficaram a ver navios. O agro negócio é uma realidade no País e produz tanto alimento, que nem justifica mais a reforma agrária, conforme palavras do lider João Pedro Stdeli, do MST.

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Mensagem N°26250
De: Professora de comunidades carentes Data: Terça 10/7/2007 12:02:22
Cidade: Montes Claros

Pessoal, sou professora de comunidades carentes e conheço um pouco a realidade dessas crianças que andam pedindo dinheiro em bares e restaurantes de Montes Claros, por isso peço encarecidamente à população que não dê dinheiro a essas crianças nem aos adultos, porque o destino do dinheiro será quase sempre para fins de jogos e aquisição de drogas e bebidas, caso digam que estão com fome, ofereçam um prato de comida e peça para que coma perto de você, porque na maioria das vezes a comida é jogada fora, muitas vezes nas próprias calçadas dos restaurantes, falo isso com segurança porque já tenho vários anos de experiência com esta população, e fiquem atentos também a um outro aspecto, muitos pais estão colocando os filhos pequenos para pedirem e ficam escondidos enquanto os filhos pedem dinheiro, ofereçam para as mães uma trouxa de roupas para lavar e veja o que acontece- ela recusará no exato momento e ainda te joga praga. Pessoal, não se deixem levar pela emoção do momento,tá certo que nós devemos ajudar o nosso próximo, mas temos que observar se estamos ajudando a levantá-lo ou empurrando-o mais ainda para o abismo. Pensem nisso.Não dê o peixe, ofereça a vara para pescar.

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Mensagem N°26241
De: Alex Data: Terça 10/7/2007 09:46:43
Cidade: Goiania/MG

Titulo da notícia: Motos sem placa transportam assaltantes pelas ruas de M. Claros; estudante telefonava do “orelhão”, quando...
Nome: Alex
Cidade: Goiania/MG
Comentário: aqui em Goiânia a polícia vem aumentando o nº de policiais que utilizam motos, pois as perseguições a motoqueiros assaltantes se tornam mais eficazes, acho que aí em Montes Claros deveriam fazer o mesmo. As motos se transformaram em armas.

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Mensagem N°26240
De: Josué E. Leite Data: Terça 10/7/2007 09:42:58
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Na semana em que as autoridades brasileiras anunciam a possibilidade de um "apagão" de energia elétrica para breve, está na hora das lideranças da região mobilizarem para a construção de uma usina eólica no município de Francisco Sá. Aquela região dispõe de condições para receber uma usina como esta, sem riscos ambientais. Não seria o caso de a própria Cemig ter esta iniciativa?

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Mensagem N°26233
De: Vera Data: Segunda 9/7/2007 20:45:16
Cidade: Montes Claros

A praça da Rosa Mística, onde fica o segundo ou terceiro templo católico mais movimentado de M. Claros, mergulhou de novo na escuridão. Ali não é incomum o furto de carro durante as cerimônias religiosas noturnas. Com a palavra a Cemig e a prefeitura. A Cemig diz que é a melhor companhia de luz do país, mas em Montes Claros já não consegue sequer trocar com a antiga eficiência as luzes queimadas dos postes. Nem nos lugares de maior evidência, como é o caso. E não adianta insistir no telefone 0800, a não ser que se queira passar raiva. Muita raiva.

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Mensagem N°26221
De: MAGNO Data: Segunda 9/7/2007 16:37:46
Cidade: Montes Claros-MG

A prefeitura comemorou com bastante afinco os 150 anos de nossa cidade, vendo passar na mídia fatos históricos da cidade,me ocorreu um pensamento, bem que as nossas autoridades poderiam conseguir um bom patrocinador e editar um DVD contando a história da cidade, fatos marcantes, bem como cenas das comemorações dos 150 anos e distribui-lo para a população, onde cada família teria em casa uma fonte histórica de consulta e recordações.

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Mensagem N°26220
De: Augusto Vieira Data: Segunda 9/7/2007 15:43:16
Cidade: Belo Horizonte

Minha cara Joana, quanto à origem da palavra vereador é só você cnsultar um dicionário etimológico da língua portuguesa para constatar que ela, realmente, vem de vereda.

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Mensagem N°26219
De: Fernando Cabarral Data: Segunda 9/7/2007 15:40:50
Cidade: Montes Claros-MG

A BR-135 de Montes Claros ao trevo (Trevão)da BR-040 está com asfalto bom! De Montes Claros a São João das Missão também está com o asfalto conservado.
De São João das Missões-Manga a Montalvânia não existe asfalto é um muita terra, uma vergonha!
É bom ter informações veridicas!

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Mensagem N°26215
De: UCHO RIBEIRO Data: Segunda 9/7/2007 14:36:56
Cidade: MONTES CLAROS/MG  País: BRASIL

MÉMORIAS DA MINHA INFÂNCIA - PARTE I
VOVÔ, SUAS CAÇADAS E SEUS CACHORROS.


Ao buscar minha infância, rememoro o Sítio Tira-Teima, onde nós, os netos, passávamos os finais de semana junto à natureza e no convívio dos nossos avós. Nos feriados longos e nas férias escolares, éramos entregues ao mundo encantado do Vovô Pacífico e da Vovó Eni.
Durante o dia brincávamos e ajudávamos nas tarefas do sítio, sempre ladeados pelos cães Faísca, Medalha e “Seu Nome”. Todos mestiços, amigos e travessos.
À noite, deitados, embolados com os cachorros e espalhados pela varanda, ficávamos ao redor da cadeira do Vovô, ouvindo seus hipnotizantes causos de caçadas.
Começava sempre contando os preparativos, o estilo dos cachorros, a arrumação da tralha, a forma de agrupar e transportar os perdigueiros e os americanos.
Aproveitava nossa inicial atenção, para ensinar-nos o tipo, a função e a habilidade de cada raça. Falava da destreza, da agilidade, do caráter e da coragem dos cães da matilha, dando o nome e a descendência de cada um. Vez ou outra, frizava um ascendente e a este derramava glórias e lealdades. Distinguia os cachorros pelo faro, pelo latido, pelo rastro firme, pela esperteza e ligeireza em acompanhar a presa. Mas, meninos, queríamos mesmo era saber do calor da perseguição, do coração disparado, da tocaia dos caititus, do levante da onça, da corrida dos veados, dos tiros, do abate final.
Vovô preambulava a caçada descrevendo o relevo, a vegetação do terreno e o posicionamento de cada arma, de cada companheiro caçador. Montava o cenário, estabelecia as esperas e dava uma pausa... Nós, os netos, em total suspense, em silêncio, incorporávamos, cada um, um caçador, sua solidão e espreita. Aguardávamos. Num rompante, Vovô estalava um latido, ladrava alto, ruruivava o levante, que denunciava o animal acossado, longe. Pelo uivo dado, revelava o nome do cachorro mestre que levantou o bicho, e qual bicho: veado, onça, caititu ou outro bitelo qualquer.
Ato contínuo, podíamos sentir o desespero da presa e enxergar a direção tomada: o boqueirão, a picada, a encruzilhada ou o barranco do rio, postos onde os caçadores estavam aninhados com suas armas. Vovô continuava sonorizando o trote, os sopros da fuga, o alcance dos outros cachorros, os uivos e os apuros, o ziguezague do despiste, o açoite, o amoito... a quietude, o silêncio... o embaraço dos cachorros, a fungação crescente e desenfreada, a busca minuciosa. A netaiada, só ouvidos, firme em suas posições, resistia aos coices do coração. Meu avô recobrava o faro firme, e destramelava o estouro do desamoito, o latido da cachorrada, a retomada da correria, os galhos quebrando, o bicho chegando, o évem-évem, o virgemaria. O Velho não abandonava a marcação pausada do latido do cão mestre, agregando a cada passagem os quarteados, rugidos, roncos e ruídos dos demais perdigueiros e dos americanos, que se compunham cadenciadamente na perseguição desenfreada. Vovô guturava cada um dos latidos da canzoeira e nomeava os cachorros, enunciando qual tomou a frente, qual tinha atalhado, qual tinha retomado o piso. Boquiabertos e com os olhos esbugalhados, ficávamos inebriados com os ladridos, com a tensão e a agonia, na espera do animal acuado sair em cima da gente. A sinfonia rouca dos latidos, cada vez mais alta, cada vez mais próxima, o medo e a vontade, só findavam com o estampido apoteótico: Táaa!
O tiro certeiro atingia o bicho em cheio, que cambaleante vinha tombar a nossa frente, nos pés de Vovô.
Ufa!
Enlevados e extasiados, ficávamos sujeitos a inevitável e imperiosa ordem: “Tá na hora de ir para cama, cambada!”.

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Mensagem N°26212
De: Norberto F. Prates Data: Segunda 9/7/2007 13:23:03
Cidade: Montes Claros - MG  País: BRASIL

Perfeita a mensagem de número 26203 que Fausto, de Belo Horizonte, escreveu. Realmente, o encanto acabou. Ele conseguiu sintetizar tudo o que senti. Da falta de paraquedistas, esquadrilha da fumaça, de verdadeiros fazendeiros, de gente da terra. Hoje o que se vê muito são "patricinhas" andando com chapéu e botas de cano longo, mas que não sabem nem mesmo andar a cavalo, se é que andaram, e nem passam perto do curral, porque não "gradam" do cheiro. Já existe o ditado, só que agora um pouco modificado: " Éramos felizes e não sabíamos". Realmente de se lamentar.

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Mensagem N°26211
De: wander soares Data: Segunda 9/7/2007 13:05:16
Cidade: montes claros

relativamente à mensagem de fausto, 26.203; nunca imaginei tamanha expressão de realidade, de momento, está tudo ali, bem exposto, como realmente ocorre na nossa exposição agropecuária de montes claros. infelizmente, parabéns pelo relato, que vivem a maioria esmagadora de nosso meio rural e nossa principal festa.

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Mensagem N°26208
De: Augusto Vieira Data: Segunda 9/7/2007 12:06:46
Cidade: Belo Horizonte

A HOMENAGEM DE GIL PEREIRA AOS VEREADORES Voltei a minha aldeia, no dia 06 de janeiro de 2007, para receber a homenagem que o Deputado Gil Pereira prestou a seus vereadores e ex-vereadores, dos quais ele foi um dos mais proeminentes, nas comemorações de nosso sesquicentenário. Voei em companhia do Presidente da Assembléia Legislativa, Deputado Alberto Pinto Coelho, a quem tive o prazer de conhecer pessoalmente. Figuraça: inteligente, alegre, simples e bom de papo. E mais: um cavalheiro. Manteve-se presente durante toda a solenidade de entrega de mais de duzentos diplomas aos homenageados e seus familiares, diferente de outros que até inventam compromissos para se verem livres de tais encargos. No vôo ainda se encontravam o Deputado Luiz Tadeu Leite e esposa, Léo Pimenta (assessor de Gil), o Chefe do Cerimonial e o Chefe da Segurança da Assembléia. Gil nos recebeu no Aeroporto Mário Ribeiro e fomos ao local do evento, que já se encontrava lotado. Escolhido para agradecer em nome de todos só me restou falar pelo coração, dizendo quão pesada era aquela honrosa missão de falar em nome de tantas pessoas ilustres.
Emocionou-me citar, em minha breve oração, minha grande amiga Walquíria, mãe de Gil; seu pai, Josué; minha querida “tia” Nenzinha Esteves; minha querida madrinha Lourdes Antunes Pimenta; meu querido amigo e diretor Artur Fagundes de Oliveira; minha querida prima Sônia Prates Gonçalves de Quadros Lopes; minha querida madrinha de formatura Terezinha Ribeiro Gomes Pires; Pedro Santos; Pedro Martins de Sant’Ana; os ex-Secretários de Estado Pedro Narciso e José da Conceição Santos; Nivaldo Maciel (e seu genro, o Desembargador Joenildo de Souza Chaves, e sua filha, musa de Montes Claros, Clarice Maciel); os ex-vereadores da família Macedo (Vivaldo e Tancredo); Neco Santamaria; Francisco José Pereira; João Luiz de Almeida (pai e filho); José Maria de Oliveira; José Nunes Mourão; Wanderlino Arruda e José Linhares Frota Machado. Dei um pequeno vôo na história de nosso legislativo até chegar à minha Câmara, a do segundo governo Toninho Rebello. Lá estavam quase todos: Luiz Tadeu Leite, Marcelino Mota, Aristóteles Mendes Ruas, Alberto Oliveira, José Gonçalves de Freitas, Arnaldo Athayde, José Adão Machado e Deosvaldo Santos Pena. Conosco aquela imensa saudade dos companheiros Hamilton Lopes, Ronald Carvalho Freire e Geraldo Correia Machado Filho. Encerrei minhas palavras fazendo mais uma sincera e apaixonada declaração de amor a nossa aldeia.
Durante o coquetel uma televisão me entrevistou e o repórter perguntou-me qual eu julgava ser o fato mais importante daquela noite. Respondi que o que mais me tocara a alma fora ver, ali, materializada, nossa história política, desde a primeira Câmara (dos anos 30, do século XIX), nas famílias de todos os ex-vereadores, muitos deles representados por esposas, filhos, netos e bisnetos, todos orgulhosos de seus antepassados, inclusive eu de meu pai. Como não ficar feliz ao rever, dentre muitos outros, familiares de Hildeberto Alves de Freitas, José Avelino Pereira, Mário Ribeiro da Silveira, João Valle Maurício, Coronel José Coelho de Araújo, Jader Dias de Figueiredo, Geraldo Athayde e Ubaldino Assis de Oliveira?
O atual Presidente da Câmara, vereador Coriolano Ribeiro, presidiu a solenidade com a maestria de sempre e fez um brilhante pronunciamento. Gil Pereira nos deu uma aula de História. Depois ouvimos o Presidente da Assembléia, que terminou seu discurso com uma frase linda, dizendo que “já estava com saudade do futuro de Montes Claros”.
Valeu, grande Gil Pereira, você marcou nossas vidas e a vida de nossa aldeia, ao homenagear aqueles que, nas veredas (daí vem a palavra vereador) deste sertão, lutaram e lutam incansavelmente por nosso progresso material e espiritual. Mostrou-nos, ainda, que, no fim das contas, somos uma grande família unida de uma valorosa tribo. De coração, muito obrigado, mais uma vez, em nome de todos os homenageados!

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Mensagem N°26206
De: José de Abreu Data: Segunda 9/7/2007 11:19:19
Cidade: Nova Lima

Lendo as observações do Sr. Fausto sobre a Exposição Agropecuária de Montes claros, passou um filme na minha memória. O encanto acabou. O sonho acabou. Além das condições climáticas da região, os governos ao longos dos anos, prazeirosamente, jogaram a classe ruralista do norte de minas no fundo do poço. Os bancos oficiais que antes tinha o prazer de ajudar do produtor, hoje exploram ao máximo do pequeno ao grande, com taxas de juros extorsivas e condições que nenhum produtor suporta.Os políticos que o Sr. Fausto viu circulando na feira, com certeza faziam politicagem barata à cata de votos. O vice-presidente que tem negócios incentivados na região, só nestes últimos dias esteve na cidade várias vezes (aniversários, solenidades, etc.), mas benefícios que é bom, pelo que me consta, nada. A BR-135 continua lastimável, assim como outras rodovias da região. O governo do estado, sempre simpático, anunciou aumento de vagas nos presídios, forma encontrada para minimizar a violência crescente na região.
Oa fazendeiros, antes uns guerreiros, hoje com idade acima dos 70 anos, não mais têm forças para brigar pelos seus interesses. Seus filhos, a maioria migrou para outros setores mais atraentes, para não terem o mesmo fim dos seus pais.

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Mensagem N°26205
De: Paulo Roberto Data: Segunda 9/7/2007 11:07:20
Cidade: Montes Claros

É incrivel como o Fausto na sua mensagem 26203,faz uma perfeita radiografia do estado atual da nossa exposição, parabens e participe sempre.
Andando pelo parque fiquei surpreso, quando vi o nome de Antonio Augusto Athayde no pavilhão de gado de raça, ora pelo que sei,Dr Antonio foi um admirador e criador da genetica para corte, portanto a homenagem a ele ficaria bem melhor se colocada nos currais, onde por DIVERSAS VEZES, foi compeão com seu gado de corte.

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