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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°29353
De: Paulo Narciso Data: Sexta 2/11/2007 19:40:45
Cidade: Moc

Agora que José Aparecido de Oliveira é morto, e a saudade cicia, é bom saber um pouco mais sobre ele, Aparecido. Aqui vai um depoimento do maior analista político da história recente do Brasil, Carlos Castelo Branco, o Castelinho, sobre este intrigante personagem que nos deixou há apenas duas semanas. O trecho abaixo é extraído da entrevista que Castelinho deu a Adriana Zarvos, não muito distante de sua morte. Os dois - Castelinho e Zé -tornaram-se amigos; um, o maior cronista político do Brasil; o outro, descrito pelo primeiro como o mais brilhante articulador político de sua geração. Brilhantes, os dois, como craques de uma mesma e genial seleção:
“Como começou sua amizade com o José Aparecido?
O Zé chegou no Rio em 1958 ou 59. Magalhães Pinto era Deputado, e ele era secretário político do Magalhães. Na época ele estava trabalhando Magalhães para presidente da UDN nacional e, evidentemente, Governador de Minas. Quando o Zé chegou ao Rio, começou a fazer uma grande movimentação política, para aproximar os jornalistas do Magalhães Pinto. O Magalhães era Deputado há 15 anos, mas não tinha importância, só tinha como banqueiro. Quem deu importância ao Magalhães foi o Zé Aparecido, abrindo os canais com os jornais. Antigamente procurava-se o Magalhães pra se pedir dinheiro emprestado, só depois para pedir notícias. Eu conheci o Magalhães indo ao banco fazer um papagaio [empréstimo] lá.
Mas vocês eram pessoas completamente diferentes, não?
O Zé Aparecido era um homem muito competente politicamente, muito habilidoso, e o Magalhães era um homem também sagaz e inteligente, mas não tinha traquejo. Aí o Zé pegou o Magalhães e deu um impulso a ele. Então, fiquei conhecendo o Zé Aparecido, sendo seduzido e muito envolvido por ele. Eu já estava por volta dos 40 anos, e estava sem fé na imprensa e sem projeto de vida.
Bom, voltando ao José Aparecido...
Quando o Jânio Quadros foi eleito, o José Aparecido foi para a festa de posse, como convidado, e entrou na fila de cumprimentos ao Jânio. Quando o Jânio viu o Zé, perguntou: "O que você faz aí?" "Vim cumprimentá-lo." "Não, senhor, seu lugar é aqui do meu lado, como meu secretário particular". Depois ele disse: "Amanhã às sete horas no Palácio". No dia seguinte, o Zé disse a ele que, para ficar, precisaria ao menos um Secretário de Imprensa. Eu não estava interessado em ser, não queria. Estava aqui para fazer a cobertura da posse do Jânio para O Cruzeiro. Mas o Zé Aparecido estava obstinado, o Jânio me chamou no Palácio e me convidou. Eu disse: "Olha, Presidente, eu não tenho nenhuma razão para vir trabalhar com o senhor, não sou político, estou com minha vida organizada no Rio, sou jornalista, trabalho no O Cruzeiro e no Diário Carioca, minha mulher é juíza lá no Rio, não tenho nem como vir pra cá". Enquanto eu estava falando, ele tinha pedido uma ligação interurbana para o Rio, aí foi atender o telefone, era Leão Godim, Diretor do O Cruzeiro. "Leão, eu quero que você me empreste o Castello por seis meses, são só seis meses" Aí eu estava perdido, né? Ele disse: "O assunto está resolvido". Eu saí dali e fui conversar com o Quintanilha. "Fui compelido pela minha empresa a vir trabalhar aqui, emprestado, somente por seis meses. Mas não chego aqui às seis e meia da manhã, não há hipótese, não acordo antes das nove em lugar nenhum, não chamo ninguém de senhor nem de Vossa Excelência e não peço a ninguém licença pra fumar". Ele respondeu: "Ô Castello isso é pros outros, não é pra nós não". Fui desarmado! Comecei a trabalhar. Ia ao Rio nos fins de semana, e segunda-feira de manhã estava de volta.”

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Mensagem N°29349
De: Marcia Elaine Data: Sexta 2/11/2007 11:32:52
Cidade: Napoles  País: Italia

Queria deixar um recado para quem esta penssando em mudar de cidade ou de paiz,no Brasil,em Montes claros falta emprego,no axterior vc encontra,mais com o tempo a saudade aumenta aqui naum tem feijoada,naum tem canaval,naum tem samba,naum tem caipirinha,naum tem piqui,tudo é sem graça,no brasil mesmo com tantos problemas as pessoas se divertem,a sempre um vizinho que é pronto a ti ajudar, tem sempre aquela turma do trabalho,da faculdade,em fim vc se sente em casa,e quando vai morar fora ate as pequenas coisas vc sente falta,faltda sua radio favorita,aquele chopinho sexta feira,as festas juninas,vc logo vai querer voltar e qundo vc naum volta é como faltasse uma parte sua,que nenhum lugar do mundo pode preencher, o aconchego do seu lar da sua cidade,tenho certesa que quem esta morando fora penssa como eu,amo meu paiz,amo Montes Claros!

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Mensagem N°29347
De: Web Outros Data: Sexta 2/11/2007 09:55:57
Cidade: BH

Tempo e seu escritor

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

No Automóvel Clube de Montes Claros, lança-se, em 7 de novembro, um livro de curto nome: “O Tempo”. Em sua longa gestação, o título variou, mas restou o essencial: as memórias de um jornalista que não se curvou diante das circunstâncias adversas, das ameaças, das perseguições de adversários ou inimigos que queriam silenciá-lo.
O autor, Oswaldo Antunes, em seu bem elaborado volume não se cinge ao relato de sua experiência, desde a infância no interior, à formatura e formação na capital e ao retorno às origens, para pregar idéias. Para a elas chegar, buscou conhecer a si mesmo, como ensinavam os antigos, para melhor compreender-se e a seus sentimentos.
“O Tempo” faz lembrar Macombo. Gabriel Garcia Marques soube contar, em minúcias e marcas do gênio, histórias imperecíveis, a partir de vivência com os problemas mais candentes da vida de sua pátria e de sua aldeia. Tornou-se universal, como imaginara Tolstói.
Oswaldo Antunes é respeitado no norte-mineiro, mercê do jornalismo sério que fez em Belo Horizonte, ao tempo em que também estudava Direito. Nas suas áreas se tornou admirado, por suas qualidades e pelo comportamento independente diante dos fatos, jamais de subserviência aos poderosos.
Quis saber quem eram os Antunes em cujo meio nascera e formara seu caráter. Procurou identificar-se desde a origem, desde o pirralho que experimentara a angústia solitária de ouvir a mãe gritando, altas horas da noite, em crise nervosa. Logo a mãe, serenidade, segurança e amparo. Chorou convulsivamente, no quarto escuro, a cabeça suarenta enterrada no travesseiro de paina.
O menino fez-se mais triste, quando o pai teve de vender a loja, cerca de 1929, coincidindo (?) com as conseqüências do “crack” da Bolsa de Nova York. A crise parecia chegada ao distante país e à recôndita cidade em que nascera.
De busca em busca, descobriu raízes judaicas, resultado de pesquisas em autores até do século XVII. Os Antunes vieram de Portugal e, na origem do patronímico, alcançou o ano 991. Ana Rodrigues, ou Roiz, mulher de Heitor Antunes e ancestral maior da família no Brasil, foi levada para Portugal, onde morreu na prisão, sem condenação, por judia e desobedecer à religião oficial. Condenada após morta, seus despojos foram desenterrados e cremados, para a condenação atingir os descendentes.
Na grei, o bispo Dom Lúcio Antunes de Sousa, nascido na fazenda de Santo Antônio do Brejo dos Mártires, então pertencente ao Distrito de Lençóis do Rio Verde, hoje Espinosa, em 1863. Ao morrer, deixou em testamento a afirmação de que “absolutamente nada tem ou possui, não deixando, portanto, bens de qualquer natureza ou espécie...”
Mas também há Antônio Antunes de França, de coragem insubmissa, o bandoleiro Antônio Dó. Por 50 anos trabalhou duramente para construir patrimônio e prestígio social, mas não participando de política e de administração pública viciada, imperante no São Francisco. Foi perseguido por vizinho, que requereu a força policial a serviço da politicagem. Em sua sepultura, está inscrito: “Pôs-se fora da lei procurando a Justiça que a prática perversa da lei não permitiu. Esse homem de gênio forte, com a capacidade de indignação dos Antunes, tinha o instinto da luta contra o errado e a inconformidade com as injustiças, tudo deixado um legado precioso de gerações insubmissas”.
A insubmissão é a palavra que predomina nesse livro, relato de fatos sobre um homem que não quis, e que não era de seu feitio e formação, inclinar-se ao poder. Sua vida como jornalista e advogado o demonstra, no livro o autor aparece na terceira pessoa.
Durante quase 40 anos, o jornal que criou e dirigiu se pautou por divulgar acontecimentos em todos os âmbitos com honestidade, rigorosa isenção e independência. No último número, o “Jornal de Montes Claros”, que viveu 38 anos, publicou:
“Entendemos não se justificar a existência de um órgão de imprensa, jornal, rádio ou televisão, pela ganância moral do dinheiro, por benesses que possa encontrar junto ao poder ou pela facilidade de viver sob a tutela de grupos econômicos”.

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Mensagem N°29322
De: Baeta Data: Quinta 1/11/2007 11:33:05
Cidade: M. Claros

Já falta água em alguns bairros altos de Montes Claros.

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Mensagem N°29320
De: Benedito Said Data: Quinta 1/11/2007 10:53:08
Cidade: Montes Claros -MG

Um garoto de dez anos está desaparecido há dez dias em Montes Claros. Ele foi encaminhado ao Abrigo Joana Campos, por força judicial, saiu para ir à escola e não mais voltou. A mãe, pessoa pobre, residente na rua Planetária, bairro Cidade Industrial, anda com um retratinho mirrado da criança nas mãos, procurando por ela, mas sem a devida ajuda. No caso recente do Sidney Júnio, que teve morte trágica, a cidade se mobilizou, isto porque a família do garoto tinha visão sociocultural maior, corrente forte de amigos. Infelizmente, o fim daquela criança foi triste, muito triste . Neste caso do menino JC, de dez anos, não há mobilização e, como jornalista, procurei me informar no Abrigo e na Vara de Menores, publicando duas notas no Jornal de Notícias. Em vão. Ao mesmo tempo, precisamos criar uma corrente forte para socorrer e ajudar as crianças vítimas de maus-tratos, como aquelas encaminhadas para o Abrigo Joana Campos, que precisam de atenção total.Recebem o apoio do Abrigo, mas faltam condições para moldar o futuro, garantia de inserção socioeconômica real.

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Mensagem N°29319
De: JULIO Data: Quinta 1/11/2007 10:46:02
Cidade: Montes Claros

Ontem à noite no bairro Jardim Palmeiras assaltantes armados de pistola 380,assaltaram a mercearia do vivi que fica no cruzamento da rua Curitiba com Natal.Os assaltantes anunciaram o assalto e o proprietário "vivi"tentou reagir quando os mesmos dispararam um tiro a queima roupa,a vitima se encontra no cti.

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Mensagem N°29316
De: Roseli Data: Quinta 1/11/2007 07:28:56
Cidade: Montes Calros

Tem uma criança desaparecida em Montes Claros desde o dia 25 de outubro deste mes, desapareceu nas imediações da escola Antonio Canela, ouvi o comentário ontem na faculdade e não li nada a respeito do desaparecimento do garoto na imprensa escrita nem falada, o garoto tem dez anos. Vamos rezar para que ele esteja bem e volte logo ao aconchego de seu lar e também para acalentar o coração de seus pais e familiares que estão desesperados.

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Mensagem N°29311
De: Polícia Civil Data: Quarta 31/10/2007 19:02:57
Cidade: M. Claros

A partir dessa quinta-feira, 1º de novembro, Montes Claros ganha mais força no combate a criminalidade. O anúncio foi feito pelo Delegado Regional Aluízio Mesquita, nessa quarta-feira, durante instalação das Aisps, e divisão da cidade por regiões.

Segundo a nova metodologia de trabalho, a Polícia Civil e Militar irão desempenhar juntas e integradas, numa mesma área, o combate mais efetivo a violência. “A implementação das Aisps já é realidade na capital, e é vontade do governo, que as polícias se unam. Certamente, com a proximidade das polícias, as informações fluíram melhor, com mais presteza e rapidamente poderemos dar uma resposta a sociedade”, explicou.

Todos os bairros de Montes Claros estarão divididos entre quatro Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP). Cada uma delas será coordenada por um delegado da Polícia Civil e um capitão da Polícia Militar, e todas estarão subordinadas a uma Área de Coordenação Integrada de Segurança Pública (ACISP).

Com a instalação das AISPs todas as delegacias especializadas da Polícia Civil de Montes Claros, exceto a do Ciretran (Trânsito) serão absorvidas pelas áreas de segurança. Com a mudança, cada região passará a apurar todos os crimes registrados nos bairros pertencentes a sua área de atuação, não havendo mais uma delegacia própria para investigar um tipo específico de delito.

Os bairros por sua vez, apesar de já estarem divididos nas respectivas Aips, podem ser redistribuídos, para que estejam compreendidos na mesma área de atuação da Polícia Militar.

Segundo o delegado regional Mesquita, as AISPS devem funcionar em quatro prédios em regiões diferentes da cidade, o que já está sendo providenciado. “Por enquanto já temos definido o prédio da AISP 98, que ficará na área central. Em breve, as outras Aisps que inicialmente funcionarão no prédio da 8ª DRPC, também ganharão nova estrutura”, informou.


CADA AISP ENGLOBARÁ CERCA DE 30 BAIRROS


No âmbito da 8ª DRPC estarão funcionando as seguintes Delegacias Distritais, integrantes das Áreas Integradas de Segurança Pública:

AISP 98 – 1ª Delegacia Distrital (1ª DD), instalada provisoriamente na rua Dr. Veloso, Centro, no prédio da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio (Furtos e Roubos) e Delegacia de Orientação ao Menor Infrator, será coordenada pelo delegado Carlos Alexandre Gomes dos Santos.

A Aisp 98 englobará os seguintes bairros e vilas: Vila Brasília, Jardim América, Edgar Pereira, Vila Regina, São João, Raul José Pereira, Alcides Rabelo, Vila Tupã, Vera Cruz, Vila Marciano Simões, Roxo Verde, São José, Vila Guilhermina, Santo Expedito, Cidade Santa Maria, Cândida Câmara, Jardim São Luiz, Melo, Todos os Santos, Barcelona Park, Vila Oliveira, Jardim Panorama, Sagrada Família, Funcionários, Jardim Panorama II, Vila Mauricéia, Ibituruna, Vila João Gordo, Vila dos Sargentos.



AISP 99 – 2ª Delegacia Distrital (2ª DD), coordenada pelo delegado Giovani Siervi está instalada provisoriamente no prédio da 8ªDRPC, avenida Vicente Guimarães, 381 – Sagrada Família, nas sedes das Delegacias de Crimes contra a Pessoa e Delegacia de Repressão ao Tráfico de Drogas, ora desativadas.

A Aisp integrará os seguintes bairros: Major Prates, Augusta Mota, Morada do Sol, Jardim Liberdade, Morada do Parque, Morada da Serra, Novo Serrano, Mangues, Chiquinho Guimarães, Jardim São Geraldo, São Geraldo, Vargem Grande II, Canelas II, Vila Antônio Canela, Canelas, Cidade Nova, Vila Luiza, São Judas Tadeu, Morrinhos, João Botelho, Sumaré, Antônio Pimenta, Dr. João Alves, José Carlos Valle de Lima, Maria Cândida, Vila Telma, Santo Amaro, Santa Rafaela, Olga Benário, Itatiaia, Alterosas, Nossa Senhora das Graças, Santo Inácio, Dona Gregória, Vila Campos, Vila Graice, Joaquim Costa, Vargem Grande, Ciro dos Anjos, Maracanã, José Correa Machado, Cristo Rei, Residencial Itália, Residencial Monte Verde.



AISP 100 – 3ª Delegacia Distrital (3ª DD), está instalada provisoriamente no prédio da 8ªDRPC, avenida Vicente Guimarães, 381 – Sagrada Família, nas dependências da Delegacia de Vigilância Geral, ora desativada. Esta Aisp será coordenada pelo delegado José Alessandro Ladeia.

Os seguintes bairros farão parte desta Aisp: Vila Ipiranga, Lourdes, Monte Alegre, Cintra, Santa Rita, Santa Rita II, Clarindo Lopes, Francisco Peres, Francisco Peres II, Nossa Senhora de Fátima, Jardim Alvorada, Jardim Palmeiras, Vila Fênix, Veneza Parque, Santa Lúcia, Centro Atacadista Regina Peres, Novo Delfino, Vila Camilo Prates, Vila Anália, Santo Antônio, Santo Antônio II, Alto da Boa Vista, Vila Sion, Vila Sion II, Carmelo, Parque Pampulha, Esplanada, Santa Laura, Guarujá, Independência, Acácias, Vila Real, Jardim Alegre.



AISP 101 – 4ª Delegacia Distrital (4ª DD), está instalada provisoriamente no prédio da 8ªDRPC, avenida Vicente Guimarães, 381 – Sagrada Família, nas dependências das Delegacias Adida ao Juizado Especial Criminal e Repressão a Crimes contra a Mulher, ora desativadas. O delegado Walter Rodrigues Suzart Júnior coordenará a Aisp 101.

Pertencerão a Aisp 101 os bairros e vilas: Vila Castelo Branco, Vila Prodacom, Eldorado, Vila Alice, Nova Morada, Santa Eugênia, Vila Áurea, Bela Paisagem, Distrito Industrial, Vila Antônio Narciso, Vila Atlântida, Santos Reis, Bela Vista, Nossa Senhora Aparecida, Condomínio Pai João, Jardim Brasil, Amazonas, Renascença, Floresta, Santa Cecília, Vila Tiradentes, Tancredo Neves, Alice Maia, Universitário, JK, Raul Lourenço, Planalto, Village do Lago, Village do Lago II, Nova América, São Lucas, Clarice Ataíde, Jaraguá, Jaraguá II, Chácara das Paineiras, Recanto dos Araçás, Primavera.



DEZ DELEGACIAS FORAM DESATIVADAS E ABSORVIDAS PELAS AISPS


Segundo o regional foram desativadas as seguintes Delegacias de Polícia adjuntas: Delegacia de Repressão a Crimes contra a Pessoa; Delegacia de Vigilância Geral; Delegacia de Repressão ao Uso e Tráfico de Entorpecentes; Delegacia de Administração Interna; Delegacia de Acidentes de Trânsito; Delegacia Adida ao Juizado Especial; Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Meio Ambiente; Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Mulher e ao Idoso; Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio; Delegacia de Orientação ao Menor Infrator.

A partir de agora, todos os crimes antes apurados pelas especializadas serão investigados dentro de cada AISP, por região. Assim, o trabalho ganhará mais agilidade.



TRÂNSITO E COMARCAS CONTINUAM EM FUNCIONAMENTO



A Banca Examinadora e Procedimentos Administrativos de Trânsito, além da competência sobre o município de Claro dos Poções, da Comarca de Montes Claros ficam sob a coordenação do delegado William César Rocha.

Já a 8ª Ciretran, Cartas Precatórias, e crimes registrados nos municípios de Juramento, Itacambira e Glaucilândia, da Comarca de Montes Claros ficam sob a responsabilidade do delegado Saulo Gomes Nogueira;

Os plantões realizados na Delegacia Regional de 18 às 8 horas, feriados e finais de semana continuam sob responsabilidade dos delegados Rodrigo Braz, Renato Pena Souto e Célio Gomes Nogueira, sendo este último com competência ampliada ao município de Mirabela, da Comarca de Montes Claros.

O registro de documentos perdidos e pessoas desaparecidas, que antes eram registrados na delegacia de Vigilância Geral agora serão feitos na AISP 100. Já o registro e movimentação referentes a mandados de prisão serão realizados no setor de registro de mandados de prisão da delegacia regional ligado à administração regional.

Entre as mudanças também está a criação da Delegacia Adjunta de Transição, que providenciará a conclusão dos inquéritos em andamento pertencentes as Delegacias adjuntas desativadas.

Segundo o delegado Aluízio Mesquita, as delegacias da Mulher e de Crimes Contra o Meio Ambiente deverão ser reativadas, tão logo seja designada uma delegada para a cidade. “Um dos motivos da desativação destas duas delegacias, foi o fato da delegacia Maria de Lourdes Narciso, então titular, ter se aposentado. Assim que recebermos uma nova delegada, estas duas especializadas voltarão a funcionar. Existem duas candidatas a esta delegacia, que demonstraram interesse em vir para Montes Claros. Uma delas, trabalha na cidade de Uberlândia e outra em Porteirinha”.

A implantação das AISPs será mais uma tentativa de minimizar o crescimento da violência em Montes Claros que já ocupa o 3º lugar no ranking de cidades mais violentas do Estado. Para o delegado Mesquita a proposta da integração das polícias é uma importante tática de trabalho, que já aponta resultados positivos na grande BH.

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Mensagem N°29305
De: José A. Santos Data: Quarta 31/10/2007 14:39:18
Cidade: Brasília de Minas

Não há mais administração pública no Brasil.Há, tão somente, administração eleitoral pela reeleição. Os municípios do Norte de Minas - a exemplo de M. Claros - andam em pandarecos e os prefeitos (...)

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Mensagem N°29294
De: Eliete Data: Quarta 31/10/2007 10:12:36
Cidade: Moc

31/10/07 - 9h29 - "Em qualquer ponta da cidade, é possível ver motos tombadas no chão e um serviço médico de urgência atuando.

Com leis absurdas e caóticas, onde os políticos só vêem votos, como as políciais vão atuar? Como fica a população sitiada por todo tipo de crime? Como (...)

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Mensagem N°29291
De: Lopez Riga Data: Quarta 31/10/2007 09:25:14
Cidade: Montes Claros - Madrid

Vocês deveriam ter colocado na enquete que apura as causas da galopante violência em M. Claros mais um item como provável causa dela, ao lado das outras: a absurda proliferação de motos nas ruas, em especial as chamadas moto-táxi. Tentarei explicar em poucas linhas. Começo dizendo que o problema já é de tal ordem, escondendo tal calamaidade, que justifica, urgente, a criação de uma Secretaria Emergencial do Moto-táxi, para em tempo recorde tentar resolver o problema. Este serviço de moto-táxi, sem qualquer controle, foi criado,segundo soube, por um dos nossos deputados, de olho nos votos. Fez a lei irresponsável, que depois (me disseram também) foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal. A partir daí, o que abrigava um arremedo mínimo de ordem, passou a ter ordem nenhuma. O caos tomou conta da cidade, em especial, e de outras em todo o Brasil. Hoje, são cerca de 6 mil moto-táxi ou 8 mil nesta Moc, nem todos bagunceiros,é certo, mas travando uma batalha permanente nas ruas de Montes Claros. Entre os que são honestos e sérios, e são em maior número, felizmente, há verdadeiros vândalos, que sitiam a população, com xingamentos, insultos, operações perigosas, “fechadas”, estripulias de toda natureza, e também assaltos, muitíssimos assaltos, e acidentes numerosos. Basta dizer que os hospitais estão lotados de feridos neste tipo de atividade. Em qualquer ponta da cidade, é possível ver motos tombadas no chão e um serviço médico de urgência atuando. As ruas viraram um campo de batalha, como numa guerra aberta. Sem falar que entre este verdadeiro exército de motoqueiros subindo e descendo as ruas, em alta velocidade e sem nenhuma civilidade, escondem-se assaltantes, ladrões armados. Observando e comentando o assunto soube que há, entre policiais, a recomendação: “tome cuidado com moto transportando passageiro,pois pode ser um assaltante escondido debaixo do capacete”. O estranho é que, no meio desta guerra, não existe uma providência efetiva, pelo menos conhecida, para imediatamente socorrer a população metida na guerra cruzada, de outra natureza, que tem de um lado motos e, do outro, os condutores dos demais carros. (...). É uma verdadeira batalha campal. Acrescento que moro no exterior (Espanha) e que, se isto acontecesse aqui, as forças do Exército já estariam nas ruas para evitar o caos e socorrer a população, inteiramente prisioneira de uma situação absurda. No nosso triste Brasil, porém nada acontece. (...)

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Mensagem N°29289
De: Kenia Data: Terça 30/10/2007 22:45:17
Cidade: Montes claros  País: Brasil

Oh faz chover Senhor, atende o teu povo que clama....

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Mensagem N°29278
De: Madalena Data: Terça 30/10/2007 17:06:15
Cidade: M. Claros

Calor, calor, calor. É a palavra, quase única, na boca de todos. Com seus trezentos e tantos mil habitantes, M. Claros tine ao sol, e olha o céu na esperança de achar um sinal de chuva.

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Mensagem N°29252
De: Raphael Reys Data: Segunda 29/10/2007 15:34:52
Cidade: MOC - MG  País: BR

JOÃO SAPATEIRO

O universo não seria o que primeiro notaríamos, muito menos o sublime ou o grandioso – Borges

Foi o personagem que propiciou um tom exótico á minha infância. Fui privilegiado espectador de suas curas espíritas. Sua história começa em 1950, aos sessenta anos de idade e sob a ação de retificações cármicas era leproso.
Nessa ocasião mendigava pelas ruas poeirentas dos Montes Claros, usando um cabo de vassoura com uma lata de marmelada vazia, presa à extremidade, evitando assim o contato direto com o passante que, depositava ali, um tostão.
Estatura baixa, magro, porém musculoso, jeito simples de nordestino, comedido, roupas rasgadas, chapéu de couro, uma embira no lugar do cinto. Morava numa choupana de palha e adobe no Cristo Rey, local reservado pela Prefeitura para portadores de hanseníase. Ali viviam confinados parcialmente.
Esse local ficava onde atualmente é o Feijão Semeado, no lado a Praça Itapetinga. Quando ainda portador do mal, João foi acolhido por uma equipe de obreiros Kardecistas, que executaram a sua cura desobessesiva, já que o mal maior era de fundo espiritual.
Curado, construiu o seu barracão próximo onde se situa hoje o DER. Passou então a fazer parte atuante da mesma equipe que o atendeu. Sapateiro por profissão confeccionava sandálias em couros crus, solados de pneumáticos. Modelo rústico.
O nosso relacionamento cresceu quando o meu pai tornou-se habitual comprador desses produtos artesanais, para revenda em sua loja, a Casa Boa Vontade.
Da equipe fraternal formada para atendimento avançado de pacientes graves, em seus domicílios e que funcionou de 1955 até meados de 1963, fizeram parte, como líder; Maria Rameta, a mestra doutrinária, além de Laertes David, Claudionor enfermeiro, Alcides Sapateiro e Dona Baroniza.
Outros, constantes e ocasionais colaboradores fraternais, que cuidavam do banho dos pacientes, corte de cabelo e curativos.
Aos oito anos a minha função no grupo era o de transportar a pesada maleta de madeira contendo a medicação de urgência e utensílios para curativos e pequenas cirurgias. O atendimento dos pacientes era feito com a caravana indo a pé até o objetivo. Posteriormente no Ford Bigode logo depois, na Rural Willez do meu pai.
Levávamos também alguns pacientes e acompanhantes a pé até a casa de João Sapateiro para tratamento. Como caminho usava a manga de pasto do conhecido fazendeiro Cow-Boy de Janaúba. As margens da Lagoa de Dona Alice, no matagal de tabuas do hoje, Bairro São José.
Lá chegando encontrávamos um ambiente simples com uma grande mesa de madeira, usada para o culto do evangelho e a doutrinação das entidades sofredoras. A especialidade de João Sapateiro era o expurgo. O paciente atendido e em estado grave, após os passes, expelia pelo nariz as chamadas materializações de entidades ovóides, que estavam provocando a sua subjugação ou loucura.
Essas partes semi-etéricas depois de expelidas eram enterradas no quintal. E o paciente curado voltava à normalidade. Emanuel Pinto adorava assistir as seções.
Seu João é o fundador das fraternidades espíritas Francisco de Assis no norte de Minas. Consta ter falecido já centenário.

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Mensagem N°29251
De: Amigos Data: Segunda 29/10/2007 15:26:50
Cidade: Moc

Venho aqui, em nome de todos os amigos, prestar uma homenagem à Naedson Mendes, falecido ontem juntamente com filho, esposa e cunhada. Que nosso senhor os acolham sob seu poderoso amparo, e que dê forças aos familiares. Pessoa super querida por onde quer que passase, super gente boa, bem huumorada, enfim, só nos resta a saudade e um misto de tristeza por não estarem mais conosco, e alegria por saber que onde quer que estejam, estão bem e em ótima companhia... Saudades...

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Mensagem N°29248
De: Mário Sucker Vieira Data: Segunda 29/10/2007 14:50:25
Cidade: CORAÇÃO DE JESUS/MG

Família do acidente na ponte branca residia na zona rural de Coração de Jesus-distrito de Brejinho.Foi uma errata suas,favor corrigir,inclusive eram muito queridos na comunidade.
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 32282283

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Mensagem N°29241
De: Benedito Said Data: Segunda 29/10/2007 10:24:06
Cidade: Montes Claros -MG  País: Brasil

Ontem, dia 28,às 18 horas, um caminhão de Montes Claros capotou na BR-365, perto da Ponte Branca, matando quatro pessoas, inclusive duas mulheres grávidas e uma criança, e deixando três pessoas feridas. O motorista perdeu o controle na pista que estava molhada.Todas as vítimas residem na zona rural de Montes Claros.Já hoje, às cinco horas da manhã, um carro Gol capotou na serra de Bocaiúva, matando uma criança de treze anos e ferindo outras três pessoas. As estradas continuam perigosas e todo o cuidado é necessário. Imprudência, nunca.

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Mensagem N°29239
De: Inês Data: Segunda 29/10/2007 09:52:39
Cidade: M. Claros

Aconteceu ainda há pouco um grave acidente no trevo do Chimarrão, entre um caminhão caçamba e uma moto. O duelo das motos e os veículos em M. Claros é cada vez mais intenso.(...)

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Mensagem N°29234
De: Web Outros Data: Segunda 29/10/2007 08:04:38
Cidade: Belo Horizonte

Cair de posição é até bom

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

Restrinjo-me a receber informações, analisá-las e a manifestar-me. Os fatos relatados são incontestáveis, disponibilizados pelos meios de comunicação todos os dias.
Quando se fala em violência, lembra-se primeiramente do Rio de Janeiro e São Paulo, onde há mais visibilidade. Mas as outras capitais não sofrem menos o problema, e tamanha violência, nunca antes registrada, assusta e inquieta também os municípios de porte médio, mesmo até os pequenos.
Segundo dados da própria PM, nos três primeiros meses do ano, o número de assassinatos em Montes Claros cresceu 50% relativamente ao período anterior, com 18 mortos. Em compensação, em Juiz em Fora, a quarta maior cidade do estado, com o dobro de população, registraram-se nove mortes, também 50% mais do que em 2006. Em Varginha, foram 13 homicídios, com elevação de 30%.
Não são simples mortes, são execuções em série, que em outubro somavam 64 vítimas, o mais violento de todos os tempos em Montes Claros. Bem verdade que aproximadamente igual aconteceu em outras regiões mineiras, mas no Norte a situação se tornou terrivelmente agravada.
Extremamente grave, sim, porque não se trata apenas de agir à mão armada, à plena luz do dia, nas ruas centrais do maior centro demográfico da região. São ainda furtos, roubos, assaltos, estupros, repetidamente sem possibilitar à vítima tentar salvar-se. Reagir não se aconselha.
Poderoso núcleo formado ao longo de uma crônica de bravura, mas também de bravez muitas vezes, Montes Claros, que foi a quinta cidade de Minas em população, caiu para sexto lugar. Maior do que ela, Belo Horizonte (2 milhões e 410 mil pessoas); em segundo posto, Contagem (com 608 mil e 650 habitantes); em terceiro Uberlândia (com 608 mil e 369); em quarto, Juiz de Fora (com 513 mil e 348); em quinto, Betim (com 415 mil e 98) e Moc (com 352 mil e 384 habitantes), em sexto.
Um veículo de comunicação montes-clarense descreve um desses homicídios: dois homens, numa moto preta e usando roupas escuras, mataram um rapaz e feriram outro. Entraram num bar, atirando. Uma das vítimas tinha 20 e outra 19 anos, com três passagens pela polícia. Um dos mortos foi atingido por dezoito tiros.
Tudo segundo o modelo carioca ou paulistano, ou algum filme da época dos gangsters e da lei seca. No velho oeste de Tio Sam, as brigas eram mais decentes, talvez mais civilizadas, se é possível empregar o adjetivo.
Mas aconteceu na cidade, que é a sexta colocada no “ranking” populacional, uma terra em que os homicídios se faziam em legítima defesa e ou da propriedade, em flagrante, coisas assim. Para o jornalista Paulo Narciso, entendedor do fenômeno da violência, experimentado e consciente, cair na classificação criminal foi positivo. Explica:
“É até uma vantagem (salvo o critério dos políticos, e do mundo político, que vêem a superpopulação pelo ângulo de vantagens materiais no que pleiteiam, como salários, proporções, etc: significa que, por um momento, a cidade perdeu o ritmo do “inchaço”, que a transforma numa das mais turbulentas de Minas, nas áreas de violência, desemprego caos urbano, desagregação familiar, etc)”.
O que se sabe é que os governos dormiram enquanto o comércio das drogas se assenhoreava de amplas regiões, protegido por poderosos grupos de supostos empresários, sob o manto diáfano, e criminoso, que fazia questão de omitir-se diante de fatos concretos, insofismáveis. Chegamos ao ponto mais agudo de uma crise, longamente anunciada e acompanhada, enquanto se fazia ouvido de mercador e se fechavam criminosamente os olhos.
Agora, não há mais cadeia suficiente para os criminosos. Prendê-los não é a solução, segundo alguns. A pena capital é horripilante e descartada por numerosos. Fazer, então, o quê? Só o Comando Vermelho tem um faturamento anual de R$ 36 milhões. É receita fantástica, para numerosas cidades que vivem à míngua.

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Mensagem N°29232
De: Daiani Data: Segunda 29/10/2007 07:13:07
Cidade: Sao Paulo/SP

Estou adorando vcs os escuto aqui e é uma otima novidade ter descobrido essa radio.
E-mail: [email protected]
Telefone: (11) 69198787

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Mensagem N°29225
De: Hellô Data: Domingo 28/10/2007 20:31:27
Cidade: Moc  País: Brasil

Moc hoje,neste dia 28 de outubro estar muito triste.Parte para o andar de cima o nosso querido Sabiá.O integrante da Banda Os Fellas.Que deixa muita saudade de sualinda voz. Aqui tristemente deixo a minha mensagem que Deus e os anjos receba la no ceu...Com apenas 27 aninhos...

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Mensagem N°29223
De: Helvécio Data: Domingo 28/10/2007 19:01:16
Cidade: M. Claros

Alvíssaras!!! Pinga agora em M. Claros. Pelo menos em alguns bairros. Já é alguma coisa!

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Mensagem N°29219
De: ELBERTH MAOEL Data: Domingo 28/10/2007 13:27:23
Cidade: BELO HORIZONTE

Dez Dicas para os pais sobre como prevevenir o uso/abuso de drogas pelos filhos.
1º Convivência: Participe mais das atividades da garotada. Isso reforça as relações familiares. Faça com que o ambiente familiar seja atrativo e acochegante. Isso reduz a influência negativa que pode vir de outros grupos.
2º diálogo: Ache tempo para conversas e consultas fregüentes sobre qualquer assunto. Conte piadas. Não leve tudo tão a sério assim.
Prevenção: Expliquem sempre aos filhos quais são os riscos do uso de drogas. Informe-se Porém seja sincero nas suas colocações.
4ºAfeto: Abrace, beije, e incentive os filhos, mesmo em público. Manifestações de carinho são sempre bem-vindas.
5ºParticipação: Tome decisões em conjunto. Assim todos percebem que suas opiniões e pontos de visão são respeitados.
6ºRegras Claras: Imponha limites.Quando fizer alguma proibição, não deixe duvidas sobre sua razôes.
7ºAutonomia: Incentive a responsabilidade de cada um. Mais autonomia significa maior capacidade de decisão.
8ºExemplo: álcool e cigarro são drogas lícitas. Mas evite consumi-las se não quiser estimular seus filhos a fazer o mesmo.
9º Valores: Estimulem princípios espirituais em contraposição aos valores materiais.
10º Modelo: Cuide para que sua relação com os filhos seja fundamentada na confiança e no respeito. Isso cria um modelo de comportamento para eles.

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Mensagem N°29215
De: Agronomo da Emater Data: Domingo 28/10/2007 06:17:44
Cidade: Curvelo-MG  País: Brasil

A seca no norte de minas sempre existiu e sempre vai existir! A diferença é que antes do desmatamento ocorrido em meados da década de 70 e início da de 80, os rios se mantiam perenes, hoje isso já não ocorre! O cerrado foi dizimado para plantio de eucalipto, o solo perdeu a capacidade de reter água, a resultante é o secamento dos rios e desertificação!

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Mensagem N°29213
De: José Carlos Data: Sábado 27/10/2007 21:12:17
Cidade: Montes Claros

Eventos podem e devem ser realizados, mas os seus organizadores precisam usar da sensatez. Um deles está em andamento desde as quatro da tarde. O problema é o volume exagerado das potentes caixas de som que incomada os vizinhos da Praça Dr. Chaves. A propósito, a cantora Ivete Sangalo, que adora fazer shows acompanhada de trios elétricos estridentes, ocupará suite executiva com vedamento acústico de última geração, em hotel de BH, conforme nota publicada na coluna do jornalista do Hoje em Dia, o Montesclarense Paulo César de Oliveira. No horário do descanso, todos querem ter sossego, inclusive os barulhentos.

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Mensagem N°29212
De: elberth manoel de souza Data: Sábado 27/10/2007 20:48:44
Cidade: BH

Nome: elberth manoel de souza
E-mail: [email protected]
Telefone: (31) 34133472
Cidade/UF: Belo Horizonte/MG
Mensagem: Amigo Locutor, Eu Elberth coordenador de uma casa de recuperação para dependentes quimicos aqui em belo horizonte,venho a pedir a voces que aí em montes claros á um grupo chamado Nossa Senhora Das Merces na casa do Padre Henrique no bairro Cintra que encaminha dependentes para tratamento nesta comunidade.Eu ja passei pelo este caminho e sei que é muito dificíl mas não é impossivél porque estou sóbrio a 3 anos atuando como coordenador de uma fazenda considerada como a melhor da América latina Fazenda Recanto de Caná.Sabemos que a criminalidade aí em Montes Claros aumentou muito devido ao consumo de drogas.O crack chegou para matar e destruir familias,Meus familiares mora aí em Montes Claros meu telefone ´para contato; 031 98217363BH/MG. " VAMOS AJUDAR ESTES FAMILIARES QUE PASSAM PELA ESTA TRISTEZA ABRAÇO!

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Mensagem N°29207
De: Maria da Fé - Fazendeira quebrada Data: Sábado 27/10/2007 14:05:39
Cidade: Urucuia

O gado está morrendo em toda a região norte de Minas Gerais. Se não chover neste 15 dias todos os fazendeiros estarão falidos.
Só nos resta rezar e orar por DEUS.

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Mensagem N°29199
De: Oswaldo Antunes Data: Sábado 27/10/2007 10:52:46
Cidade: Montes Claros/MG

A NECESSIDADE DE UM HACKER

Oswaldo Antunes

Quando o cidadão entra em um estabelecimento comercial para fazer compra, paga com a pequena moeda física que chamamos de dinheiro. É o metal ou papel que carregamos no bolso ou na carteira, para o varejo. Essa moeda, a principio, tinha um lastro e era emitida e controlada por setor competente do governo. Ia da casa da moeda para os bancos, saia do caixa bancário, apanhada com a mão. Circulava de bolsa em bolso, às vezes era guardada debaixo do colchão. Os bancos foram criados para guardá-las, intermediar sua aplicação, com o ideal especifico de produção e consume de bens.
Essa moeda de circulação física teve seu controle foi feito, durante muito tempo, por escrituração manual. Depois vieram os cheques, ordens de pagamento por via telegráfica, máquinas de calcular e registrar. O maior salto ocorreu com a revolução eletrônica: a partir de então, a moeda física, de condução difícil, passou a ser evitada, sendo substituída pelo crédito, que é a forma virtual de moeda. Passou-se a comprar e pagar com pequenos cartões que evitam transporte. E os computadores armazenam, simbolicamente, bilhões e bilhões de moedas físicas que, em frações de segundos podem trocar de dono.
Assim, na macroeconomia a moeda física desapareceu. Ficou a moeda credito. E essa moeda-credito é emitida pelos bancos, não pelo governo. Dessa mudança de procedimento surgiram conseqüências que, percebidas pelos economistas, não chega ao entendimento do povo. Uma das conseqüências, a principal talvez, é que os bancos passaram a fazer o trabalho do governo na emissão de moedas e cobrar por isso. Os bancos, não o governo, controlam a moeda-crédito. Outra conseqüência: enquanto o governo continua falando em necessidade de poupança interna para evitar aumento dos preços, o banco aumenta, com taxas a seu favor, o valor e a circulação da moeda virtual. Ao mesmo tempo, para possibilitar maior lucro interno seu, dificulta a destinação ao setor produtivo.
O governo não entendeu que moeda escritural não precisa existir fisicamente para ser aplicada na produção. Pode ir, virtualmente, para as fábricas ou para o campo, e voltar, superavitariamente, para as finanças virtuais. Os bancos sabem disso e os banqueiros do governo fazem de conta que não sabem. E é interessante ver que os hacker praticam a moeda virtual com facilidade. Talvez fosse o caso de um deles, de boa índole, controlar o sistema financeiro e orienta-lo para a produção.

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Mensagem N°29197
De: Bras Pina Data: Sábado 27/10/2007 10:42:24
Cidade: Brasília DF

Agora que o Brasil inteiro chora a partida de José Aparecido de Oliveira, mineiro de Conceição do Mato Dentro, é hora de relembrar que ele tinha amigos e uma relação especial com Montes Claros. Foi aí, na cidade de vocês, que José Aparecido passou o dia em que, pelas urnas, recuperou a plenitude de sua cidadania política, em 1982. Vou relembrar.
José, que na precoce marca dos 30 anos, já exercia seu fascínio sobre a política, foi o todo poderoso secretário particular do presidente Jânio Quadros, em 1961. Com a renúncia deste, passou a braço-direito do governador Magalhães Pinto. Paradoxalmente, acabou cassado em 64 pela “revolução” que tinha no seu amigo governador de Minas o “líder civil”. Banido formalmente da vida política, não se intimidou. Nos bastidores, por característica que jamais será suficientemente explicada, influenciava até os algozes, espremendo-se nos espaços que lhe eram deixados e abrindo inúmeras frentes de ação, com a pertinácia de estrategista respeitado e até temido. Nunca, na história, alguém esteve tão perto de ser sempre o próximo governador dos mineiros, posição que em função de sua cassação política a vida fica a lhe dever.Desdobrado em muitos, fazia amigos por toda parte, e também em M. Claros.
Aqui quero chegar, para contar como o dia da sua alforria política achou José Aparecido em M.Claros. Semanas ou dias antes, “O Jornal de Montes Claros” publicou coluna de um repórter e analista político que o conhecia de muito perto (Paulo Narciso). Zé leu as referências em Belo Horizonte e no dia exato em que recuperaria as plenas condições de fazer o que mais gostava – política –, na primeira manhã, ele tomou um teco-teco para M. Claros, na companhia de seu irmão e também admirador, Genesco. Chegou bem cedo na manhã em que as urnas lhe fariam justiça, conferindo-lhe a segunda maior votação de Minas para deputado federal. A maior “como pessoa física”, riam-se os amigos, já que o campeão havia sido fortemente financiado por uma poderosa empreiteira, inclusive em M. Claros, fato pouco conhecido. Zé desembarcou do avião “cai-cai” e hospedou-se com o tio Genesco, de onde – bem ao seu costume – disparou telefonemas para o Brasil inteiro, e também para um amigo que há anos vagava numa solitária embarcação pelo rio Amazonas – o escritor e reitor Mário Palmério. Deixou uma conta telefônica de arrepiar os cabelos, mas em M. Claros, na companhia dos amigos, do repórter que o comovera com o artigo, e do ramo local de sua família, viu desvanecer-se pelo voto o embaraço autoritário que lhe turvou o caminho, ainda na juventude. Até o fim, na altura dos 78 anos,cultivou amigos como se fosse o único e tratou cada um deles, desta forma – como o único amigo. O que agora explica que por toda parte surjam sentidos lamentos pela partida de um ente político excepcional, um amigo incomum e um brasileiro dos mais notáveis da história. Mutilado pela animalesca brutalidade do jogo político entre nós, mas íntegro nas escolhas que fez e que perseguiu até o fim.

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Mensagem N°29192
De: Alfeu Data: Sábado 27/10/2007 08:45:17
Cidade: M. Claros

27 de outubro, quase um mês depois do dia de S. Miguel Arcanjo, quando tradicionalmente se esperam as primeiras chuvas em M. Claros, nada de chuva copiosa. Choveu, Louvado Seja Deus, no último sábado, mas nem em toda M. Claros. Chuva abundante mesmo, só de assaltos.

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Mensagem N°29191
De: ILACIR TELLES Data: Sábado 27/10/2007 07:49:08
Cidade: PORTEIRINHA-MG  País: BRASIL

Vai um recadinho para o legislativo federal: o uso do capacete, no perímetro urbano, deveria ser abolido.Quantos assassinatos sem elucidação, utilizando tal equipamento?

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Mensagem N°29182
De: CATARINA Data: Sexta 26/10/2007 23:35:17
Cidade: Montes Claros

gostaria de mostrar a minha indignacao com o servico de seguranca publica em Montes Claros, lendo o relato do internato Miguel,enviado em 25/10/07 venho informar que tb sofrer um ataque dos mesmos bandidos, no mesmo local e nas mesmas condicoes e ate agora a policia nao tomou posicao mesmo tendo indicios de quem sejam os autores.Infelizmente so nos resta lamentar por esse descaso que tomou conta dessa cidade.

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Mensagem N°29181
De: Carmen Netto Data: Sexta 26/10/2007 23:14:40
Cidade: Bhte

Diário de Viagem de duas Mineiras no Circuito Andino

O dia amanheceu bastante frio, Buenos Aires desperta e começa a se mover e, nós fazemos a mesma coisa. Ontem 13/09/2007 fomos jantar e assistir um show de tango no “Senhor Tango”. O local está mais sofisticado do que quando o conheci anos atrás. É local para turista ver o tango estilizado. Uma orquestra com piano, violinos e bandoneons encanta a platéia. No jantar sentamos com três chilenas muito simpáticas. Num portunhol nos entendemos muito bem, falamos de nossos países, trocamos e-mails, brindamos e confraternizamos com alegria, aquele momento. O show é muito bonito, mas um pouco longo. Para mim a orquestra de bandoneons valeu por tudo. Ela é regida por um maestro velhinho, venerado e respeitado pelos músicos. Eles seguem um ritual antes de tocar Gardel, Piazzola, La Pera e outros mais. O show termina com uma apoteose emocionante à Argentina. Os bailarinos e todos os músicos cantam “Não chores por mim Argentina” e do teto caem papéis picados azuis, brancos, prateados e tiras de pano azul e branco. “Não chores por mim Argentina” é o segundo hino de los hermanos, mas, bem trágico e triste, e eles cantam com a mão no peito e o maior orgulho. Lembrei-me de “Aquarela do Brasil” de Ari Barroso, nosso segundo hino. Animado, festivo, buliçoso e alegre faz nosso coração disparar, mas de alegria...
Hoje é dia livre, nada melhor que andar descompromissadas, descobrir museus, livrarias, envolver com a cidade para conhecê-la melhor. À tarde fomos lanchar no “Café Tortone”, o mais tradicional e antigo de Buenos Aires. Data de 1858, com um requinte semelhante à Confeitaria Colombo do Rio, e fica na Avenida de Mayo, 825. É um programa imperdível. Tivemos como companheiras as sobrinhas de Alzira, Daniela e Valéria com sua filhinha Sophia. Valéria casou-se com um argentino e reside há mais de dez anos em Buenos Aires. Deu-nos informações sobre o cotidiano da cidade, tiramos fotos, falamos de Bocaiúva, Montes Claros e Belo Horizonte. Comentamos como o mundo encolheu, a rapidez das viagens, a facilidade das comunicações via internet, celulares; ao lado do “Café Tortone” está o Museu do Tango, mas a falta de tempo não permitiu conhecê-lo.
Amanhã (14/09/2007) vamos para Bariloche na Patagônia Argentina. De avião, saímos de Buenos Aires às 11 horas. Estou longe, muito longe de casa. Quando estava no Ginásio, estudando Geografia, a Patagônia era o fim do mundo. Estou a milhares de quilômetros de minha terra natal, respiro o ar frio e puro de Bariloche. Embalada pela brisa fria que abre caminho até o imenso lago “Nahuel – huape” absorvo tudo de bom que me envolve nesse momento, como se eu fosse uma ilha cercada de beleza por todos os lados. Nosso hotel tem o nome desse lago, é lindo e bem decorado; no seu entorno cafés, restaurantes e um comércio sofisticado. Da janela do nosso quarto somos presenteadas com uma paisagem de cartão postal. O lago de um azul intenso, os picos nevados, e os últimos raios do sol, dando um colorido que só “Monet” conseguiria pintar. Temos uma sensação de paz, tranqüilidade e solidão. Saímos para alugar roupas e botas próprias para neve. A temperatura está 3º graus, estamos bem agasalhadas e é delicioso esse frio para quem vive nos trópicos onde praticamente não existe inverno. Deito pensando na neve que encontrarei e que sensações terei. Amanhece. Um sol morno e desbotado surgiu por algumas horas fazendo a neve das montanhas resplandecerem Antes de chegarmos ao Cerro Catedral, paramos no “Cerro Campanário”, onde em um teleférico tivemos uma vista privilegiada dos lagos, montes cobertos de neve e bosques verdejantes. Cada paisagem mais linda que outra. Em um dos mirantes a imagem de N. Srª das Graças, em outro uma cruz. O silêncio, a placidez, a emoção silenciam as pessoas numa prece coletiva. Voltamos para o ônibus e após alguns quilômetros, numa curva da estrada, aparece o “Cerro Catedral”. A vista é deslumbrante, com suas pistas de esqui, teleféricos, bondinhos para subir a montanha. E, eis que começa a nevar... Nunca me imaginei sentindo a neve cair. Foi uma das experiências mais lindas da minha vida. É emocionante, macio, delicado! Vivi uma paisagem de Natal. Fizemos guerra de neve com um grupo animadíssimo de São Paulo, onde crianças, adultos e idosos se irmanavam numa alegria imensa de viver. Alzira e eu nos batizamos na neve, tiramos muitas fotos e fiquei quase o tempo todo sob a neve que caía silenciosa, me acariciando, ora em flocos maiores, ora menores. Bonecos de neve como nos cartões de natal, iglus, temperatura de 10º negativos. Nesse momento acordamos as menininhas que dormiam em nós e juntas fizemos todas as estripulias que merecíamos. A guia nos disse que esta nevada foi um presente, pois não é costume nevar com tal intensidade no mês de Setembro. Tenho certeza de que foi um presente que Deus me deu, pois realizei um dos sonhos que sempre acalentei: brincar na neve; Mineirona que sou, lembrei-me quando na infância conheci o mar e provei sua água para ver se era mesmo salgada. Hoje, já no outono da vida, provei a neve, brinquei e me encantei.
Domingo será o nosso último dia em Bariloche. Hoje, 18/09/2007, amanheceu bem frio, 2º negativos. Resolvemos caminhar à beira do lago. Comentei com Alzira não termos visto nenhuma embarcação navegando. Depois ficamos sabendo que era para não poluir o lago. Essa proibição é válida, pois na T.P.M que vive nosso planeta, esse lago emoldurado por montanhas cobertas de neve é um patrimônio a ser conservado para os que virão.depois de nós. Continuando a andar, chegamos na Igreja da Virgem Del Lago Huape. Estilo gótico, construída com pedras esverdeadas do Lago – hoje proibido. Chegamos na hora da missa e comunguei em ação de graças pelo passeio maravilhoso que Deus me concedia e pedi minhas três graças. No final, o Sacerdote reza uma Ave-Maria em intenção dos turistas, deseja boa viagem e nos abençoa. Amanhã, 19/09/2007 vamos fazer a Travessia dos lagos. Até o próximo domingo.

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Mensagem N°29174
De: Ana Luisa Data: Sexta 26/10/2007 18:02:59
Cidade: Januaria

Aki em montes claros a cada dia que passa se torna mais impossivel arrumar um emprego que esta acontecendo com a princesinha do norte! aff tá um inferno para os desempregados

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Mensagem N°29168
De: Waldyr Senna Data: Sexta 26/10/2007 16:04:27
Cidade: Montes Claros/MG

A inversão do verso

Waldyr Senna Batista

“Montes Claros tem certas coisas que outras cidades não têm”.
É natural que toda cidade tenha características próprias, mas vale a intenção do autor do verso da bonita música do folclore local, que foi a de exaltar as qualidades de sua terra. A expressão presta-se, porém, também para identificar fatos e procedimentos que podem ser tidos como estranhos ou incômodos.
Como exaltação, registre-se a existência, aqui, de indústrias de ponta, que se alinham entre as mais importantes do mundo. São elas o atestado de que a cidade se faz presente no restrito mundo da modernidade.
Porém, como contraste, há também iniciativas como a festa promovida pela prefeitura para comemorar a instalação de um sinal luminoso em uma avenida de alguns quilômetros. Uma promoção constrangedora. Vá lá que se trata de um ponto crítico da via pública, que de há muito carecia desse sistema de controle do trânsito, mas nela existem outros semáforos há tempos em funcionamento. E, na cidade, há dezenas.
Isso faz lembrar o registro histórico, na coluna “Memória”, publicada nesta mesma página. Ela destacou, há dias, a inauguração do primeiro chafariz da cidade, no bairro Morrinho, na hoje batizada rua Melo Viana, no final do século 18, início do 19. O melhoramento foi importantíssimo para a época, em que a região beneficiada não contava com água encanada nas casas. O leitor jovem certamente não saberá o que vem a ser o vocábulo chafariz, para ter ficado na história.
Guardadas as proporções de tempo e espaço, certamente o semáforo inaugurado agora não é importante o bastante para daqui a dois séculos figurar nos registros históricos, como aconteceu com o chafariz de antanho. A única explicação para a grande festa só pode ser a proximidade do ano eleitoral e o fato de o prefeito Athos Avelino, que será candidato à reeleição, não dispor ainda de realizações expressivas para convencimento do eleitorado.
Outra característica de Montes Claros é o fato de ela ainda dispor de comunistas em seu meio político. Depois da queda do muro de Berlim, no final do século passado, a impressão que se tem é de que só há comunistas em Cuba e em Montes Claros.
Até na China o comunismo passou por metamorfose e se tornou ave rara, já que naquele país se pratica uma espécie de capitalismo renovado que vem assombrando o mundo. Em Cuba, vanguarda do atraso por injunções políticas que não cabe discutir aqui, praticamente não se tomou conhecimento do aniversário de morte do guerrilheiro Che Guevara. Em Montes Claros, onde a força eleitoral do comunismo é próxima do zero-vírgula-zero-zero qualquer coisa, a Câmara municipal realizou reunião solene para exaltar a memória do legendário combatente. Qualquer reunião do legislativo local tem custos – defeito do próprio regime capitalista que se pratica neste país -, não constando que o contribuinte tenha sido consultado sobre a conveniência ou não desse procedimento, enquanto a cidade se vê envolvida por problemas para cuja solução a população espera a ação da Câmara municipal.
É bom que certas coisas só aconteçam em Montes Claros, como festejou o poeta, que sequer sugere que o bom é ser diferente, sempre. Porque há exemplos eloqüentes de iniciativas adotadas em outras cidades, e tão bem sucedidas, que merecem ser copiadas.
Talvez fosse o caso de convocar outro poeta para inverter o verso da consagrada música folclórica, de forma que ensinasse: é pena que Montes Claros não tenha coisas boas que outras cidades têm. Isso a livraria de certos constrangimento.

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Mensagem N°29160
De: Zilma Neves Data: Sexta 26/10/2007 10:24:48
Cidade: Montes Claros

Um rapaz acabou de ser executado com 6 tiros, no bar galo vermelho nas proximidades da linha ferrea na Vila Ipiranga. Com as mesmas caracteristicas dos assassinatos anteriores. Cade a segurança de Montes Claros? Meu Deus!

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Mensagem N°29150
De: M Data: Sexta 26/10/2007 07:59:15
Cidade: Montes Claros/MG

Ontem (25/10), por volta das 19:30 horas, ocorreu mais um assassinato em Montes Claros. Desta vez, em área residencial no Jardim Panorama, quatro tiros atingiram um morador da Vila Mauricéia, que estava a pé e morreu na hora. Suspeita-se de que o assassino estava de moto e que se trate de acerto de contas, mas isso só as investigações dirão... Enquanto isso, a população assiste perplexa a mais uma cena chocante, assustadora, e, a cada dia dia que passa, tem mais medo de sair à porta da própria casa...

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Mensagem N°29145
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Sexta 26/10/2007 01:18:08
Cidade: Montes Claros

Somente hoje descobri, com delícia, a prosa de Ucho Ribeiro. Que beleza! Jamais imaginei que ele fosse escritor! Mas, como diziam os antigos, quem herda não furta! Abração, Ucho, e obrigada por estes momentos de prazer.

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Mensagem N°29144
De: GILBERTO LAFETÁ Data: Sexta 26/10/2007 00:29:11
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Tenho prestado atenção no "curriculum vitae" das vítimas de homicídio em Montes Claros e um detalhe se destaca: Quase todas as vítimas são portadoras de uma ficha policial. Pode ser entendido, a partir daí, que Montes Claros é hoje um campo de batalha onde gangues degladiam para demarcar território, uns consumindo os outros.

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Mensagem N°29125
De: Mercês Data: Quinta 25/10/2007 08:27:00
Cidade: M. Claros

Até quando os vereadores abusarão da paciência nossa? Na falta de efetiva defesa da população, a quem devem o mandato, ficam distribuindo homenagens e títulos, enviando a conta para todos nós. Todo santo mês os vereadores torram 600 mil reais!!! Façam uma enquete e verão que ninguém os defende. Ninguém.Distribuem honrararias para justificar os gordos salários e (...)

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Mensagem N°29122
De: MARCOS CASTRO Data: Quinta 25/10/2007 08:00:46
Cidade: MONTES CLAROS

O rapaz baleado no abdômen e no braço, terça-feira, dia 23/10/2007, em um bar na rua Dr Veloso é neto do ex-jogador do Atlético Mineiro, o saudoso Marcelino. A vítima é conhecida como Butu.

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Mensagem N°29111
De: Professor de Ciências Sociais Data: Quarta 24/10/2007 16:38:31
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Qual a solução para conter a violência de Moc?
a- Urbanização das Favelas.
b- Estímulo para geração de empregos através de isenção tributária para micro, media e grandes empresas.
c- Combate pelas polícias ao tráfico de drogas.
d- Investimento em educação.
e- Todas acimas.

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Mensagem N°29100
De: Raphael Reys Data: Quarta 24/10/2007 09:53:29
Cidade: MOC - MG  País: BR

SABORES DA NOSSA INFÂNCIA

Dos românticos anos 50, as reminiscências de gostos e sabores que marcaram a infância, na nossa aldeia de Figueira.
O agradável e borbulhante sabor dos guaranás Champagne, tomados no bar de Nelson Vilas Boas, com canudinho de palha, deixando a língua entorpecida e uma sensação de ar preso na barriga.
O sabor encorpado e permanente das drágeas de chocolate Bhering, grudados no céu da boca, e a coca cola que nos fazia arrotar feito turco, nas matinês do Cine Coronel Ribeiro.
A queimadinha de suco de laranja curraleira com bicarbonato, tirada com a concha da lata de flandres, nos fundos do Mercado Municipal, ao lado da loja de Joel Stark. Era beber e sair correndo para o banheiro!
A maciez e o sabor das balas de chocolate Toffe, compradas com exclusividade no bar de Adaíl Sarmento. O gosto de infância do guisado espremido, os bolos ao estilo capitão na casa de Geraldo Lopes, amassados à baiana pela minha bisavó Dinha.
O café feito no fogão de pedra e adoçado com rapadura, o pouco gelado e pouco higiênico caldo de cana de Jason, que fazia descer o pedaço de pão de doce com cheiro de manteiga Alvorada, atravessado na garganta. No meio do pão, uma gostosa e suculenta fatia de requeijão de Salinas.
O doce “cavaquinho” de rapa com açúcar de Dinha Preta, as cocadas com mamão de Dona Swargar, vendidas no Colégio Diocesano e o pirulito Gostosão da Padaria Globo.
Os docinhos de leite em formato de coração de dona Bila, irmã de Chininha, tia de Nair Macedo, e a gostosa e insuperável pomadinha de leite e os doces pingados de dona Lica de Abreu, avó de Virgínia de Paula. O levíssimo frango caipira com arroz grudento, quiabo e um ovo estrelado por cima, de dona Carmelita Martins.
O prato de esmalte era posto em cima do fogão de lenha e dava para sentir o calor do borralho na perna esquerda. De sobremesa, doce de fígado cristalizado, ou de caju, esses tirados na casa de Pedro Paulino, depois de longa negociação.
As gemadas consistentes da minha avó Belarmina e a bacia de flandres cheia de bolinhos de bacalhau Noruega da minha tia Preta, servida nas intermináveis partidas de buraco, aos parceiros.
Os sonhos e o cheiroso vinho caseiro feitos por dona Geny Freitas, no bairro São José, ainda uma lagoa cheia de tabuas e de cavalos do Cow-boy de Janaúba.
O seu bife com fatias de abacaxi, feitos a pedido da meninada. A mesa farta e saborosa da fazenda de Tiãozinho Viriato, nas Cabeceiras e o gosto do Cinzano Rossi e o sabor da azeitona gelada no Martine Dry, tomados escondido às margens do Rio do Melo.
Beijos trocados com a namorada com sabor de drops Dulcora e de pastilhas Valda.
O jenipapo de sabor ocre colhido no fundo da casa dos Martins no bairro São José, com as mãos cheirando a esterco do curral, visgo de pegar passarinho e da borracha de atiradeira.
Outros sabores e aromas foram próprios da nossa infância campesina nos saudosos Montes Claros dos anos 50. Só para encerrar, o saboroso pão alemão quentinho, entregues sob encomenda e na bicicleta, por Adão Padeiro, ainda no lusco-fusco das manhãs ainda romanticas.

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Mensagem N°29096
De: Josué Data: Quarta 24/10/2007 08:37:39
Cidade: Rio de Janeiro

Chove aqui no Rio, de invernada, e sabemos que quando chove aqui alguma chuva chega a M. Claros. Pela previsão que acabo de consultar, pode chover, ainda que pouco, a partir de segunda-feira em M. Claros, até pelo menos a sexta. É uma boa notícia, afinal.

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Mensagem N°29087
De: Elvira Data: Terça 23/10/2007 16:01:18
Cidade: Moc

Quem vê, floridos, os flamboyants de M. Claros talvez desconheça que esta árvore -das ilhas do oceano´Índico - chegou ao Brasil trazida pelo rei Dom João VI, há 200 anos a se completar no próximo ano. Não deve ser plantada em passeios e ruas e sua principal característica é a floração abundante durante a primavera, quando se cobre com flores alaranjadas ou vermelhas. Após a floração, a árvore perde a folhagem, restando apenas seus frutos em forma de vagens longas e pendentes. É uma árvore de grande porte - atinge até 15 metros de altura -, sua copa é frondosa e as raízes vigorosas, não sendo aconselhado seu plantio em calçadas ou passeios.Antigamente, toda a praça do Mercado, novamente reformada, era coberta por elas, que faziam a festa nesta época do ano. Também anunciam que chegou a hora de celebrar os nossos mortos, dia 2.

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Mensagem N°29075
De: Marluce Data: Terça 23/10/2007 10:35:09
Cidade: Januária

A brutal infestação das drogas está atingindo todo o Norte de Minas. Aqui, um rapaz de 21 anos levou 5 tiros de desconhecidos encapuzados. As autoridades policiais também estão sendo encurralados, da mesma forma que nós, a população.

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Mensagem N°29073
De: José de Abreu Data: Terça 23/10/2007 09:35:50
Cidade: Nova Lima

Dona Ruth, a sua mensagem foi como um filme. Fiquei impressionado com tanta adversidade por que passou toda uma geração. No entanto, apesar de todas as dificuldades relatadas com maestria pela distinta escritora, conseguimos construir uma das maiores e melhores cidades do país. As dificuldades atuais são mais fáceis de serem superadas que àquelas de outrora. Temos recursos de sobra para minimizar os probleminhas atuais que assola a região. Porém, ao longo dos anos surgiram os chamados políticos (que se dizem representantes do povo), que não têm o mínimo de interesse que resolver qualquer dificuldade, pelo contrátio, alguns até contribuem para, ao final, tirarem proveitos da miséria humana. Desta forma, não há, Dona Ruth, penitência que ajude. Infelizmente, podemos esfolar os joelhos, que "eles", "os home" não ajudam.

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Mensagem N°29072
De: Ruth Tupinambá Data: Terça 23/10/2007 09:06:08
Cidade: M. Claros

Penitência, única solução

Ruth Tupinambá Graça

Em nossa cidade houve uma época em que a penitência era única solução, tornando-se um hábito entre as famílias. Por qualquer motivo fazia-se uma penitência, a começar pela nossa religião. Qualquer “pecadinho” cometido, inocentemente, o padre lascava uma “daquelas”, então quem cometia aqueles “pecados cabeludos” fugia do confessionário como o capeta da cruz.
A propósito de tudo lá vinham as penitências: para conseguir bons negócios, para achar um objeto perdido, para abrandar o “calundu” do marido, para se fazer boa viagem, acertar na loteria e as solteironas agarravam-se as penitências para conseguir um marido.
Sempre houve seca em nossa região. A penitência para chover era a mais comum e acontecia todos os anos. Dr. Hermes de Paula, no seu livro, nos descreve minuciosamente os ciclos de seca e miséria que aconteceram de tempos em tempos e que se perderam na memória dos tempos.
Nós os montes-clarenses de hoje, nunca poderemos calcular o que foi o sertão no tempo dos nossos avós. O que hoje orgulhosamente, chamamos de sertão era chamado de desertão.
Em 1889 não choveu uma gota. O sol abrasador torrava as tenras plantações que brotavam com a força intrínseca das sementes.
Montes Claros tornou-se o palco da miséria e da fome. Quando apareceram, por aqui, os primeiros retirantes vindos das bandas da Bahia, à procura de emprego, a fome brotava de todos os lados. Crianças e adultos esfarrapados percorriam as ruas de nossa cidade, de porta em porta implorando comida e agasalho. Foi um ano difícil, o verdadeiro ano de fome. Algumas pessoas mais caridosas procuravam amenizar o problema, inclusive o meu avô Cassimiro Xavier de Mendonça, armava trempes no seu grande quintal, em panelões enormes fazia comida, abria os portões e deixava entrar aqueles infelizes famintos. A cidade sofria, de tempos em tempos, esta crise de seca e fome.
Na década de trinta, aconteceu seca semelhante, eu me lembro. A chuva não vinha, o sol estorricava sem piedade, pastos não existiam mais. As roças de milhos, feijão, algodão e arroz já perdidas. Os fazendeiros lastimava-se pelo dinheiro e tempo perdidos. Os animais com pernas fracas e barrigas murchas, zanzavam pelos pastos à procura de um raminho verde. O céu permanecia azul, limpo, sem o menor sinal de chuva.
De vez em quando uma notícia triste: o Rio Verde (região de grandes fazendas) já cortou e os fazendeiros estão desesperados. Seu Manoel José já perdeu vinte cabeças de gado. Seu Chiquinho Veriato despachou seus bois para as bandas do São Francisco, procurando as vazantes. Seu Filomeno e Dr. Plínio Ribeiro, seu Athaydinho, Carlos Sapé, Antônio Athayde, os Miranda, os Rocha, João Figueiredo, os Dias, grandes fazendeiros de regiões privilegiadas (reis do gado) estão em desespero com a falta de chuvas.
Os sitiantes mais próximos da cidade: da Malhada de Santos Reis, dos Bois, do Pequi, das melancias, Pedro Mendonça, Chico Peres, João Maurício, João Salgado e outros, já não podem mais fornecer o leito a população.
Das bandas da Bahia, chegava gente todos os dias, imigrantes com destino a São Paulo (nessa época era a terra prometida), à espera de um passe, dormindo embaixo de marquises da E.F.C.B. na mais profunda promiscuidade. Quando chegavam os vagões, aqueles pobres desesperados queriam embarcar de qualquer jeito e se aglomeravam em torno dos agenciadores, disputando desesperadamente um passe, e se embarcavam como animais amontoados. Os que sobravam sofriam pacientemente, perambulando pelas ruas, aguardando a próxima chegada dos vagões. Era a única esperança. Tudo isto piorava a vida da nossa cidade. A chuva não vinha, as lavouras perdiam, os pastos secavam, o leite diminuía cada vez mais, o dinheiro circulava menos ainda, e a população entrava em pânico.
Que fazer? O jeito era apelar para o Bom Jesus e extremamente religiosos consultaram o padre da paróquia, que nesta época era o saudoso Padre Marcos. Ele, não sabendo como resolver tão grave problema, optou para o mais fácil: façamos penitência, pedindo a Deus que tenha compaixão de nós e nos mande chuva. Estava decidido. Acompanhados pelo Padre, as famílias, inclusive crianças, saíam do Largo da Matriz, em procissão, levando jarras com água, percorrendo toda a cidade, molhando os cruzeiros.
Algumas pessoas carregavam pedras, tornando mais sofrida a penitência. Em todos os largos (naquele tempo chamava-se Largo o que hoje é Praça), e eram muitos: Largo de São Sebastião, Largo de São João, do Rosário, do Dr. João Alves, da Santa Casa e outros. Em todos haviam cruzeiros.
Rezavam continuamente o terço, jogavam água nos cruzeiros e faziam a troca das pedras, deixando as que traziam, apanhando outras que seriam colocadas em outros cruzeiros, durante a peregrinação.
Enquanto o padre jogava água benta, benzendo os cruzeiros, entocávamos cantos em voz alta:
“Senhor Deus, misericórdia
Misericórdia Senhor
Dê-nos chuva que nos molha
Dê-nos pão que nos consola
Porque somos pecadores,
Morreremos todos de fome.

Pequei, Senhor pequei
Tende misericórdia de nós pecadores
Dê-nos chuva que nos molhe
Dê-nos pão que nos console...”
Parece incrível, mas o certo é que, muitas vezes, quando a procissão retornava à Igreja da Matriz (ponto de partida) grossos pingos de chuva caíam refrescando aquelas cabeças desesperadas. Todos se sentiam felizes, voltando para casa, acreditando que suas preces chegariam aos céus e seriam ouvidos.
E agora, será que a penitência é o nosso único recurso? Agora (já entrando no 3º milênio), será a nossa solução?
Não desesperemos. Não vamos atrás de Padre, mas sim dos “governantes” e aguardemos a solução.
Véspera de eleição... tudo é possível.
Cidade: Montes Claros/MG

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Mensagem N°29069
De: Souza Silva Data: Terça 23/10/2007 08:17:59
Cidade: Montes Claros

O grave "inchaço" de Montes Claros, cuja face mais visível é a explosão da violência em toda parte, tem tudo a ver com a destruição do campo. Região de seca histórica, o campo no Norte de Minas foi esvaziado pela política dos juros maiores do mundo. Resultado: a população rural veio em massa para M. Claros, inchando a cidade, como de resto outras cidades com o mesmo perfil. Aqui, o inchaço recebeu forte incentivo dos políticos populistas, através da política de doar lotes para que a população pague a conta. O resultado não poderia ser outro. Como era previsível, toda a população já paga caro pela irresponsabilidade dos políticos, que estão bem confortáveis abrigados nos seus mandatos, com salários altíssimos, segurança particular só para a família, passagens de avião (pagas por nós) para viajar para baixo e para cima...E a coisa, como vai, ainda piorará muito. Era previsível. Ser político no Brasil é o outro nome da impunidade. Se isto não mudar, a nossa democracia irá irremediavelmente para o brejo.

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Mensagem N°29065
De: Augusto Vieira Data: Terça 23/10/2007 06:07:19
Cidade: Belo Horizonte

MARIA DO MATUÉ
Tive o prazer de participar do lançamento do primeiro livro e de mais um CD, de meu querido amigo Otávio Augusto Pinto de Moura (Tavinho Moura). Muita gente bacana. Sucesso total. O livro tem o título “Maria do Matué – uma estória do Rio São Francisco”, e o CD , de 12 faixas, todas com músicas compostas por ele, vem encartado no verso da contracapa e se chama “Rua do Cachorro Sentado”. A edição é uma bela peça de arte, com apresentação de Fernando Brant e ilustrações de Jorge dos Anjos. Recebi a seguinte dedicatória: “Para meu querido Augustão um abraço afogado nas águas do Velho Chico.”
Conheci Tavinho, que é natural de Juiz de Fora, em 1977, nas filmagens do “Cabaré Mineiro”, através de Carlos Alberto Prates Correia. Ele era o autor da premiada trilha sonora do filme. Tornamo-nos fraternos amigos. Depois, na magistratura, judicando e residindo em Pirapora, tinha o hábito de freqüentar a Barra do Guacuy, onde as águas do Velho Chico e do Das Velhas se encontram. Bem ali, na Barra, numa das margens do Das Velhas, Tavinho tem uma bela casa de campo e um possante barco. Nossos raros encontros eram regados a cordialidade e alegria. Quando vinha a Belo Horizonte o procurava e uma vez ele me brindou, em sua residência, no Bairro São Francisco, com uma deliciosa feijoada, feita por ele, também cozinheiro, carpinteiro e colecionador de orquídeas, dos bons. Depois de minha promoção a Belo Horizonte, a partir de maio de 1992, nossos encontros se tornaram mais freqüentes e sempre venho tendo o prazer de curtir sua arte. Agora, maduro como ninguém, Tavinho se envereda pelas trilhas da literatura. A respeito deste seu novo caminho só posso dizer, com absoluta certeza, uma coisa: tudo o que ele faz é bem feito. Bem feito até demais.
Estarei profundamente mergulhado, nesta semana, nas páginas de Maria do Matué, conhecendo Marias bem barranqueiras, que do mato são, e ouvindo os sons e letras das músicas da “Rua do Cachorro Sentado”, descobrindo mais uma infinidade de coisas que só Tavinho Moura, com sua inteligência apurada e inigualável veia poética, é capaz de apresentar ao grande público.

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