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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de setembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°29497
De: Augusto Vieira Data: Sábado 10/11/2007 00:49:27
Cidade: Belo Horizonte

Meu caro Raphael Reys, muito obrigado pela crônica em minha homenagem. Biô era um grande amigo. Gal, seu leal capataz, também. Lágrimas de saudade brotaram em meus olhos, ainda com as imagens retidas de uma infância feliz em nossa aldeia, onde todo mundo conhecia todo mundo e onde a gente era feliz e não sabia. Um grande abraço.

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Mensagem N°29488
De: Raphael Reys Data: Sexta 9/11/2007 13:16:39
Cidade: MOC - MG  País: BR

“Esta crônica é uma homenagem às reminiscências do notável autor Augustão Bala Doce. Um pouco da sua infância, certamente fará brotar lágrimas em seus olhos”.
G A L

Estatura média, tez mulata, corpulento, musculoso, carrancudo e generoso. Este era Gal! Amigo do peito e empregado da fazenda Lagoinha de propriedade de Biô Maia. Alpercatas de couro, canivete Corneta, palha macia e fumo de rolo, calças Triunfador, camisas riscadas.
Meio desligado das coisas deste mundo bobo, meio desatento, seu espírito passeava no etéreo e ele caminhava na realidade. Empregado da Fazenda Lagoinha, Sancho Pança do Dom Quixote Biô (Gabriel da Silva Maia), proprietário das terras, assim era Gal.
Nos bons 1950 ele vinha à cidade buscar Quita Maia para passar uns dias no Cedro. Imitando Ford Bigode, ele botava a menina pendurada na sua costa e saia guiando feito carro pelas trilhas até a Lagoinha. Pisava tão macio que Quita chegava dormindo no destino.
Vendida a fazenda, seu único rincão, veio com o seu amigo e patrão, orar no apartamento de Quita Maia, já adulta e casada, na Rua Dom Pedro II, no centro de Montes Claros. Não ficou embora tivesse cama, mesa e banho. Detestava modernidades, não misturava o seu barro humano ao barro das gentes da cidade.
Lá havia escadas e os botões do elevador para apertar. Ele não sabia mexer em botões! A solidão da urbe agregou à sua alma o peso da saudade. A cachaça, sorvida na meiota, aliviava. Às vezes, duas meiotas. Era difícil subir todos aqueles degraus com os parietais pegando fogo e as pernas bambas.
O bom mesmo era morar no plano, no chão de Meu Deus, lá na Lagoinha, onde tinha canário cantador sob a amplidão dos céus, as lagartixas comendo inseto nas palhas.
A modernidade trouxe a telefonia automática de Hildebrando Mendes e, com ela, o aparelho de baquelita preta da Siemens.
Relata-nos Augustão Bala Doce, que Gal, chamado para receber um comunicado do patrão, vindo em espirais metálicas pelo telefone e como o berço não lhe embalara a retórica, exclamou no dialeto “pé-quebrado”, estando espavorecido!
Ué! Como é que cabe seu Biô aqui dentro desse trem preto! Ato seguinte arrancou os tentáculos e artérias daquele monstro grudado na parede. E com sua violência em nome do pudor, quebrou tudo visando libertar o patrão, possivelmente espremido ali na barriga daquela estrovenga.
Voltou para a Fazenda Lagoinha e foi morar numa palhoça no pé do morro Dois Irmãos.Não tinha mais Biô para dois dedos de prosa e conversava com os duendes, com o espírito da pedra e com o caipora das florestas. Assoviava com os passarinhos e escutava o choro da mata no anoitecer e o chiado do chocalho da cascavel!
Assistia o sol nascer, via as sombras do lusco-fusco e as assombrações da chapada.
Chegou o vento de agosto, o mês do desgosto. Uma lufada de ar atiçou uma faísca do fogão de barro e a Salamandra do pé da serra pôs fogo na palha do casebre.
Naquela noite, Gal tinha tombado no chão de terra batida, vencido pela cachaça branquinha, saída da cabeça do alambique e ingerida sob a égide da tristeza.
E aí, foi fogo no lombo de Gal! Ficou que nem tição! Virou cinza. Retornou às cinzas de que viera e como uma Fênix alçou vôo com as asas de Pteros.
Deuses, gigantes, ninfas, efébos e homens-menino, quando morrem por aqui vão para o Olimpo. Lá chegando, o Arcanjo Gabriel amparou-o sob suas asas.

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Mensagem N°29486
De: Rosilene Data: Sexta 9/11/2007 12:52:36
Cidade: Moc

Sem querer entrar no mérito da questão, mas só a título de esclarecimento: Só tem direito ao benefício previdenciário de Auxílio-Reclusão o preso que contribuiu para a Previdencia Social e à época da prisão mantinha a qualidade de segurado da Previdência. O benefício é recebido por dependentes do preso(mãe, esposa, filhos...)que viviam sob a sua dependência econômica,ainda que a fonte de rendimento dele não fosse lá das mais honestas.Assim, na qualidade de segurado da Previdência, faz jus ao benefício(auxílio-reclusão), como qualquer outro segurado faz jus a outros benefícios(Pensão, Aposentadoria, Auxílio-doença, etc.)

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Mensagem N°29484
De: Muralista Preocupado com a violência Data: Sexta 9/11/2007 12:33:13
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Acabo de presenciar um absurdo na sala de bate-papo de Montes Claros na Uol, um traficante vendendo drogas! A Polícia Federal poderia investigar! Seria bom também investigar os promotores de micaretas aqui em Moc. Me parece que essas festa são usadas para vender drogas! Parabens! Pelos site!

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Mensagem N°29483
De: Waldyr Senna Data: Sexta 9/11/2007 12:04:15
Cidade: Montes Claros/MG

Saudades da boneca de Leonel

Waldyr Senna Batista

Variações em torno do tema “Montes Claros tem certas coisas que outras cidades não têm”.
No tempo em que os limites da cidade se estendiam da praça da Matriz à praça do mercado ( hoje dr. Carlos), queimavam-se foguetes para manifestações de júbilo que iam desde a conclusão da cumeeira dos telhados e o anúncio da sorte grande na loteria até a chegada das chuvas. Atualmente soltam-se foguetes todas as noites, mas como a cidade cresceu muito, quem ouve de longe o foguetório não consegue identificar os motivos das manifestações. Há dias foi a festa de inauguração de um semáforo. Mas geralmente é a paixão futebolística. Porém, devido a certos modernismos muito em voga, há quem atribua os fogos a mensagem cifrada de traficantes de droga. Pode ser.
Nas tradicionais festas de agosto também é intenso o uso de fogos de artifício nos desfiles dos ternos de catopês e na apresentação dos cortejos de imperadores e rainhas. Sem foguete, as festas de agosto perderiam a imponência.
Quando das campanhas eleitorais, os candidatos reservam verba avultada para a compra de foguetes. Parece haver a crença de que quanto mais estridentes, eles são indicadores da vitória. Isso acontece desde os tempos de Marcianinho Fogueteiro, com o seu “Assombro da pirotécnica”, ali no início da Simeão Ribeiro. Hoje, os foguetes vêm da vizinha Mirabela, onde são confeccionados em escala industrial.
A cidade cosmopolita, com seus quase 350 mil habitantes, não conseguiu eliminar essa e outras formas de manifestações nem com o advento dos modernos veículos de comunicação de massa. Numa cidade que dispõe de emissoras de televisão e rádio ( são dezenas, se consideradas as piratas) e que conta com sofisticado parque gráfico, editando jornais em policromia iguais aos mais importantes do mundo, seria inconcebível que a propaganda ainda se processasse com o uso de instrumentos arcaicos, mas é o que ocorre. Nesse cenário, só está faltando a boneca de Leonel, porque letreiros de péssimo gosto pintados em muros, som estridente em carros e até em bicicletas, há de tudo nas ruas de Montes Claros, em franco desafio às leis ambientais.
Nisso, ela se iguala às piores cidades do sertão nordestino mostradas nos filmes que retratam os tempos de Lampião e seus cangaceiros. Quando deveria copiar o que vem sendo praticado nos centros civilizados, como São Paulo e Belo Horizonte. Nessas capitais, as prefeituras desfecharam a campanha Cidade limpa, que consiste em destruir outdoors, placas e letreiros instalados de forma indevida. Segundo registra a imprensa, graças a esse procedimento corajoso, essas duas cidades readquiriram visual agradável e atraente.
Aqui, anda-se na contramão. Está em curso, no momento, novo tipo de poluição visual, com a instalação de placas de grande porte, em ambos os lados da rua, em posição perpendicular, no alto dos prédios. Como as ruas são estreitas, as placas praticamente se tocam na extremidade superior. A prática nada mais é do que utilização indevida do espaço aéreo, propriedade do poder público. A prefeitura, no entanto, faz de conta que não vê, mais preocupada em usar a fúria canina dos guardinhas da Transmontes, que transformaram as ruas do centrão em campo de guerra, mais para arrecadar multas do que para controlar o trânsito. Os exemplos mais gritantes dessa ilegalidade podem ser vistos, por enquanto, nas ruas Altino de Freitas, Rui Barbosa e Padre Augusto, mas logo outras vão aderir.
São contrastes que marcam a cidade, que tem coisas de cidade grande, ao mesmo tempo em que nela proliferam costumes de arraial.
Muitas das práticas do passado, em termos de comunicação e propaganda, tinham ao menos conotações poéticas e agradáveis, bem diferentes desses condenáveis veículos adaptados para a venda de DVDs, que elevam em muitos decibéis a já insuportável poluição sonora. No passado, havia os melodiosos sinos da igreja Matriz, manipulados pelas mãos de artista de Firmino Paco-Paco. A própria boneca de Leonel, embora estridente, ficou na lembrança não somente pela criatividade, como também devido à forma simpática com que se comunicava.

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Mensagem N°29473
De: Monica silva Data: Sexta 9/11/2007 08:19:24
Cidade: Montes Claros

Os bandidos nas cadeias esbanjam mordomia, não trabalham tem um custo alto para o estado, comem comida de primeira e ainda se dão o luxo de fazerem "greve de fome", enquanto que o trabalhador "rala" o mes inteiro para ganhar um misero salário, para honestamente fazer milagres e conseguir colocar o arroz e o feijão em sua mesa. E as nossas escolas? a merenda escolar? e a saúde publica? a casa própria? Pobre "brasil", é uma burocracia maluca o trabalhador requerer um beneficio junto a previdência, enquanto que o "bandido" tem AUXILIO RECLUSÃO, aqui é "brasil". O pais do faz de conta.

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Mensagem N°29470
De: Moradora Data: Sexta 9/11/2007 07:18:13
Cidade: Moc

Alguém sabe o que aconteceu onte por volta das 15:00 na Cidade Cristo Rei, vulgo "Feijão Semeado"? Tinha carro de polícia, helicóptero....

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Mensagem N°29458
De: Paulo Narciso Data: Quinta 8/11/2007 12:56:45
Cidade: M. Claros

A história da imprensa mineira como toda história contemporânea é construída de milhares de fotos célebres, cada qual insubstituível no que atesta.
Há uma foto de 1944, esta aí de cima em branco e preto, que fixou no tempo a presença em Belo Horizonte do escritor Mário de Andrade, pai do modernismo. A visita, já foi dito aqui, resultou no não menos célebre poema “A Visita”, de Carlos Drummond de Andrade. Ao redor de Mário, de sua “Paulicéia Desvairada”, posaram alguns dos melhores nomes daquela geração brilhante.
Da esquerda para a direita, o cinegrafista Alcyr Costa, o crítico literário Roberto Frank, o jornalista Oswaldo Alves Antunes (de Brasília de Minas, a antiga Contendas), o psicanalista Hélio Pellegrino, o poeta Alphonsus de Guimarães Filho (naturalmente filho do maior poeta simbolista do Brasil), o escritor e acadêmico Otto Lara Resende, Alexandre Drummond e o jornalista José Mendonça; sentados, o memorialista Edgar da Matta Machado (um dos maiores nomes do humanismo mineiro), Oscar Mendes Guimarães, o escritor João Etienne Filho (do romance “Encontro Marcado”) e Milton Amado, autor da melhor tradução que se conhece em língua pátria do não menos célebre Dom Quixote de La Mancha, de Cervantes.

Pois bem. Dois dos ícones dessa geração incomum da imprensa mineira reencontraram-se ontem em Montes Claros. Oswaldo Antunes, que lançou no Automóvel Clube o livro “A Tempo”, recebeu a visita do seu colega de redação do antigo “O Diário” (também chamado de Diário Católico), José Mendonça. Lépido, feliz, memória privilegiada, alerta como nunca, Mendonça é obrigatória referência do jornalismo nacional, onde atuou em todas as áreas, desde a fundação da mais antiga escola de jornalismo de Minas até a direção das mais importantes sucursais dos grande jornais nacionais em BH.
Com brilho e espantosa memória, Mendonça ainda ontem ensinou a montesclarenses da gema minúcias de fatos acontecidos em Montes Claros. Foi também colega do cirurgião e artista plástico Konstantin Cristoff nos “preparatórios” em BH, e ontem estiverem, sem saber, reunidos no mesmo teto, sem que um desconfiasse da presença do outro. Não se encontram há mais de 60 anos, desde a mocidade, e por pouco não se abraçaram. Konstantin, ignorando a presença do amigo, saiu pouco antes. Hoje, provavelmente se abraçarão.
Oswaldo Antunes revelou que aquele colega, depois amigo e compadre Mendonça – tão saudável e rijo como o escritor que lançou o livro – foi quem revisou seu primeiro trabalho em jornal. (Não precisa traduzir que o mestre festejado de uma geração de jornalistas, emocionado, apresentava por sua vez o próprio mestre, de nenhuma forma menos conservado do que ele, do alto dos 83 anos).
O lançamento do livro “A Tempo” reacordou por instantes a M. Claros profunda, submergida na atual, inchada e ferida, como a recordar-lhe que pode sim voltar, e voltar-se sobre si, com cuidado e delicadeza, como alguém que revisita, mediante senha, sagrado lugar de luzes.
José Mendonça surpreendeu-se ao ser informado de que dali, daquele local onde centenas de pessoas colhiam o autógrafo do autor da noite, partiram os tiros inaugurais da Revolução de 30, que levou Getúlio Vargas ao poder. O historiador Hélio Silva não vacila em registrar que a Revolução de Outubro de 1930 teve o seu primeiro tiro em M. Claros, disparado exatamente do casarão de João Alves, demolido para nascer o Automóvel Clube. O episódio, sangrento, passou à historia do Brasil como o “ 6 de Fevereiro”, assim como o 11 de Setembro de 2001 em escala mundial.
Estas e outras histórias ontem passearam pelo Automóvel Clube no lançamento de “A Tempo”, livro para cuja passagem já se abrem alas. E reverências.

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Mensagem N°29456
De: Soraya Data: Quinta 8/11/2007 11:14:45
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Estou completamente de acordo com a mensagem 29416 escrita por Vitória no dia 06/10. Realmente, já não se pode lecionar aulas com prazer e tentar fazer a diferença. Sou acadêmica de Letras Português da Unimontes e durante todo meu curso convivi com a idéia de que bastava levar coisas interessantes para a sala de aula e assim fazer com que os alunos prestassem atenção, mas quando realizei as estapas de regência tanto no ensino Fundamental quanto no Médio presenciei cenas lastimáveis, crianças brigando aos socos e pontapés, adolescentes envolvidos com fuxicos do tão "famoso" orkut, estudantes batendo papo no celular. Confesso que senti vontade de desistir dos meus 4 anos de estudo. O mais revoltante é que ainda encontro pessoas que me dizem que falta motivação a esses alunos. Acredito que a base de qualquer educação bem sucedida começa em casa, pela família. Se estes estudantes já vêm de casa com problemas, revoltados, é muito improvável que nós, professores, consigamos amenizar tal revolta. São poucos alunos que querem realmente estudar e tento convicção de que estes sim,têm um apoio familiar para em meio a tanta desordem em sala de aula manter vivo o interesse em aprender. Ao término do meu estágio escutei uma frase da professora que me deixou a refletir " Graças a Deus venci mais uma sala, que bom que terminou"

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Mensagem N°29450
De: João,para Avila da mensagem numero:29426 Data: Quinta 8/11/2007 07:45:54
Cidade: moc  País: brasil

Esse motoqueiro que bateu em um veiculo da valores é meu amigo coincidencia lee a sua mensagem ontem pela manhã mas nunca me passava pela cabeça que essa vitima do acidente é meu amigo,pois é fui ontem a noite ve-lo na santa casa e os parentes deles me disseram que ele subia a avenida Dulce sarmento quando foi surpreendido por um veiculo de transporte de valores atravessou em sua frente cruzando a avenida mas pelo que constatei no hospital ele fez exames de prache e graças a deus não constataram nada grave mas o rosto está inchado devido a pancada agora é aguardar. O transito de montes claros está caótico pois a sim motoqueiros inexperientes mas tbm a motoqueiros que respeitam e muito o transito se tratando de carros onibus e caminhoes esses sim não tem um pingo de respeito que pará com motoqueiros principalmente lotações e caminhoes que em cruzamentos de ruas de bairros não respeitam a placa de pare para eles e entram quem estiver na frente que saia os motoristas das lotações alprino são mestres nisso (não generalizando é claro),eles ainda passam e tem a cara de pau de rir e comprimentar.

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Mensagem N°29449
De: Frederico Menezes Data: Quinta 8/11/2007 06:51:08
Cidade: Montes Claros MG

O trânsito em Montes Claros está cada dia mais caótico e sem fiscalização.Existe uma obra na Av. Sanitária que alem de enfeiar a cidade ainda tumultua todo o fluxo de carros nos horários de pico. Eu , por exemplo, levo minhas filhas para a escola ás 07:00 e enfrento uma longa fila para deixá-las, tendo que ter muita paciência, com risco de perder o horário.Nas proximidades da Pousada do Sesc a obra ocupou quase a metade da pista, carros e ônibus de excursões ficam estacionados , afunilando ainda mais o fluxo, e o que acho um absurdo, não se vê um único agente de trânsito para coordenar os carros no local. Com a palavara a Transmontes.

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Mensagem N°29440
De: Maria Fernanda Data: Quarta 7/11/2007 15:31:53
Cidade: M. Claros

Se a construção de escolas e a disponibilização de conjuntos habitacionais fossem realizados com a mesma iniciativa e eficácia com que são construídos os presídios, talvez teríamos um viver melhor.

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Mensagem N°29438
De: MAX Data: Quarta 7/11/2007 15:15:09
Cidade: São Francisco

Êta Brasil desigual! De 1976 até 2007 os seguidos prefeitos que passaram pelo município de São Francisco não conseguem uma verba de R$1.000.000,00 para solucionar o maior problema da cidade que é a construção de uma galeria pluvial na cidade. Esta galeria pluvial viria evitar que toda cidade seja inundada todos os anos pelas águas da chuva. Agora vejo neste Mural que uma Mansão para os presos( olha que é só gente boa) custou 16 milhões em Montes Claros. Vão dormir, comer de graça enquanto todo o povo de São Francisco já começa ficar apavorado com as chuvas que vêm aí.
É um Brasil rico e outro pobre.

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Mensagem N°29434
De: Zé Nelson Data: Quarta 7/11/2007 13:03:32
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

A redenção do norte de minas é poli-fruticultura: banana, maracujá , uva e abacaxi! Penitênciarias não! Em Nova Porteirinha tem o abacaxi mais doce do brasil! O Abacaxi vai representar o norte de minas através dos pesquisadores da Unimontes no Congresso Mundial do Abacaxi em João Pessoa-PB! Povo norte mineiro vote consciente, precisamos da fruta do abacaxi e não de "abacaxis" das penitênciarias!

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Mensagem N°29433
De: J. Francisco Data: Quarta 7/11/2007 12:32:26
Cidade: Montes Claros

Eu pergunto: a penitenciária de Francisco Sá consumiu "investimentos" de 11 milhões de reais; esta de M. Claros levou 16,7 milhões. Qual das duas se transformará mais depressa num novo barril de pólvora??? (...)

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Mensagem N°29431
De: Rafael Data: Quarta 7/11/2007 11:45:44
Cidade: Montes Claros

Bom dia, é um absurdo o que está acontecendo no Norte de Minas onde pessoas como seu Raimundo e dona Maria apresentados no Bom Dia Brasil, que rezam para acabar com a seca do norte, onde já perdemos 100 mil cabeças de gado, e os governantes fazem uma nova cadeia onde presos são tratados a pão de lô, aqui em Montes Claros, o novo cadeião que não possui refeições repetidas durante o dia e as celas são de cores claras para que eles não se estressem!!!! Isso é uma pouca vergonha, é um abuso de poder, onde pessoas honestas e trabalhadoras clamam por ajuda dos céus e aqueles que matam e roubam são tratados como reis, e a sua vizinhança ao redor do jaragua 2 nunca viram fartura, só pobreza, é muito dificil viver e ver isso acontecer aqui bem perto da gente, onde se pede ajuda aos céus para acabar com a inversão de valores!!!

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Mensagem N°29427
De: Val Data: Quarta 7/11/2007 09:42:25
Cidade: Brasília de Minas

Antigamente, quando uma seca como esta arrasava o Norte de Minas os governos anunciavam planos de emergência. Agora, inauguram penitenciárias. (...)

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Mensagem N°29426
De: Ávila Data: Quarta 7/11/2007 09:29:15
Cidade: M. Claros

Segue feroz o duelo entre motos e carros nas ruas de M. Claros. Ainda a pouco, uma moto que subia a avenida Dulce Sarmento bateu num carro de transporte de valores. Foi violento o choque. O motociclista levantou-se do chão atordoado, já colocando sangue pelos ouvidos. A guerra corre solta pelas ruas.

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Mensagem N°29422
De: Carmen Netto Data: Quarta 7/11/2007 00:14:58
Cidade: Bhte

Diário de Viagem de Duas Mineiras no Circuito Andino – Final

Deixamos Bariloche para trás e iniciamos a Travessia dos Lagos Andinos. Não sei se conseguirei passar para o papel o que meus olhos viram, minha mente gravou e o meu coração se emocionou. Fomos presenteadas com um dia ensolarado, céu azul e naquela luminosidade especial quase surreal, montes nevados, lagos esmeraldinos, florestas de pinheiros, um turbilhão de cores e, por um instante me senti parte daquela paisagem, desapareci engolida pelo encantamento com a sensação de entrar num mundo mágico. A viagem é feita em ônibus e a travessia dos lagos em catamarans seguros e confortáveis. Paramos em Puerto Blest, em meio a picos cobertos de neve resplandecendo à luz do sol. Neste local, subimos quinhentos degraus bem disfarçados para conhecer várias quedas d’água. O bosque causa impacto, tal a beleza. Numa placa, o gênio da floresta convida a conhecê-la e somos invadidas por uma reverência à natureza. A trilha é rodeada por árvores de 500 a 700 anos; no final, cascatas despencam de grandes alturas.
Na travessia, conhecemos três recifenses: Nelma, Daiane e Neide. Cultas, alegres e divertidas como os nordestinos, e nossa viagem ficou ainda mais animada. Almoçamos num hotel cujo bar tem o nome de “Bodega Del Fim do Mundo” Patagônia. Novamente na estrada em meio à Cordilheira, paisagens lindíssimas se sucediam. Chegamos à “Aduana” argentina. Um guarda bonachão carimbou o visto de saída e vi na minha frente uma personagem de Gabriel Garcia Marquez. Achou meu nome bonito, disse que era devoto da Virgem Del Carmen e desejou-me boa viagem. Entramos no Chile; tenho paixão por este país por causa dos livros de Pablo Neruda e Isabel Allende. A paisagem é ainda mais bonita, o som do espanhol não é rascante e duro como o dos Argentinos, mas doce e melodioso. O Chile é um país que nos abraça, as pessoas são acolhedoras, nos envolvem e nos oferecem bons vinhos. Dormimos em um povoado chamado Peulla, onde vivem apenas cento e vinte pessoas. O Hotel “Natura Patagônia” é maravilhoso, com suas paredes de vidro, permitindo enxergar a Cordilheira e toda paisagem ao entorno, nos induzindo a uma viagem interior. Como era 18 de Setembro, dia da independência chilena, que eles chamam “Festas Pátrias”, o hotel ofereceu um vinho em honra à data e um casal trajando roupas típicas dançou músicas folclóricas e posou para fotos.
Saímos de Peulla para atravessar o último lago. Navegamos por 1 hora e 45 minutos, rodeados de montanhas e bosques. A paisagem é tão linda que não se consegue descrevê-la, mas apenas sentí-la. O vulcão “Ozorno”, que, em linguagem Mapuche, significa - espírito das nuvens
- causa novo impacto: coberto de neve mistura-se com as nuvens, sua última erupção foi em 1835 e hoje dorme tranquilamente.
Na estrada que nos leva a “Puerto Varas”, o rio Petrohue corre paralelo e é formado pelo degelo dos montes nevados na primavera. O volume de água é grande, a cor é estonteantemente verde. Entramos na região de colonização alemã, construções parecendo sair de livros infantis, campos para cavalgadas, rebanho de ovelhas, gado leiteiro. Ao entardecer chegamos em “Puerto Varas”, cidade á beira do Lago Ilanquihue e é chamada Cidade das Rosas. Neste início de primavera, as flores começam a desabrochar de maneira exuberante, pois sendo a terra vulcânica, as flores têm cores super intensas. É também o início da floração das macieiras em tons brancos rosáceos e os pessegueiros em flor completam a explosão de cores que só a alma pode gravar, tal a intensidade da beleza. Conhecemos também a cidade de Frutilar, à beira do lago e do vulcão, onde se tem a sensação de eternidade.
Dia seguinte partimos para Santiago. Antes de aterrissar, novamente os Andes a proteger a cidade. É beleza, é emoção demais! Encantadora Santiago! Avenidas e ruas largas, limpas, arborizadas, parques e jardins, prédios imponentes. No “City Tour” conheci o Palácio “La Moneda”, onde Salvador Allende suicidou. Mais emoção, sua estátua está na praça defronte a do Presidente Eduardo Frei. Como num filme, a ditadura de Pinochet, os desaparecidos, os fuzilados no Estádio Nacional estavam ali comigo. A catedral dedicada ao apóstolo Santiago e à Virgem Del Carmen, para nós N, Srª do Carmo. Cerro de San Cristovam, passeios no “funicular”, no teleférico. Ao pé do Cerro San Cristovam, a casa do poeta Pablo Neruda, “La Chascona” transformada em museu. Santiago é uma cidade onde nos sentimos em casa. Povo bonito, civilizado e, o que mais me causou inveja: andar por suas ruas à noite sem o menor medo, tal a segurança da cidade.
Conhecemos também as cidades de Valparaiso e Vina Del Mar. Valparaiso, cidade portuária, seduz cercada de morros, casas coloridas misturando o estilo espanhol e inglês. Misteriosa, imponente, às vezes com uma pitada de decadência. O poeta Pablo Neruda está em cada esquina, sacada ou em sua casa “La Sebastiana”, mirando o mar, tomando vinho e namorando Matilde Urrutia. Vina Del mar é a cidade de veraneio dos chilenos. Moderna, florida e alegre. Na Praça do “Museu Fonk” a escultura de um moai da Ilha de Páscoa nos lembra os mistérios daquela ilha do Pacífico. Reencontro Gabriela Mistral, numa estátua, abraçando as crianças pobres chilenas, azuis de frio e no pedestal da mesma, um poema a elas dedicado.
Despeço-me do País. Chile dos meus amores, que nos abraça, acolhedor, cordial, e que nos oferece bons vinhos. Encontrar o novo, ampliar horizontes, descobrir pessoas sensacionais (nossas amigas de Recife). Com uma taça de vinho”Cassillero del Diablo, levanto um brinde ao Chile, à minha companheira desta viagem inesquecível Alzira Figueiredo Caldeira e á Nádia Fonseca da Trop Tour que organizou esta viagem para nós.

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Mensagem N°29414
De: Paulo Narciso Data: Terça 6/11/2007 19:03:55
Cidade: M. Claros

Montes Claros tem um encontro com a sua história amanhã, quarta-feira, dia 7 de novembro, às 20 horas, no Automóvel Clube. O jornalista Oswaldo Antunes autografará o livro de memórias "A Tempo". Ao lado de Waldyr Senna Batista, dr. Oswaldo - como o chamamos com carinho - é o decano e pai da moderna imprensa de M. Claros. Entre outras revelações agora definitivamente lançadas à consulta permanente da história, está o relato de como encontrou, morto, minutos depois, o ex-prefeito Toninho Rebello, o maior prefeito de todos os tempos de M. Claros.

Eis o relato daquele 10 de novembro de 1992:

“Dos amigos, o primeiro a chegar à casa naquele dia foi o Diretor de O Jornal de Montes Claros, que viu Toninho como que dormindo, semblante sereno, a cabeça apoiada no colo da filha Cristina, ela acariciando-o e chorando, as lágrimas a caírem sobre seu ventre expandido onde pulsava uma vida nova. Era vida menina, prestes a sair da Plenitude para o mundo, enquanto o avô se acabava no mundo fortuito e na Plenitude imergia. A cena revela mais esperança e futuridade do que tristeza e passamento. O homem público, pai, avô, amigo não se fora completamente: a vida e seu brilho pareciam ter ficado onde estava o corpo quieto, e, como lá fora a radiação da branca e diurna lua cheia, acariciavam a família despercebidamente, consolavam amigos, vigiavam a cidade amada. Seus cuidados pareciam flutuar no vento, como a resposta melódica na canção dos Beatles, farfalhando os galhos floridos da acácia amarela que fora plantada pelo morto”.

A cena que Dr. Oswaldo fixa, do momento em que Toninho transpõe em mais de um sentido os limites desta vida, a suavidade do quadro, sua altivez humílima que arrasta e comove, provocam-me a necessidade de também mencionar o que talvez tenha sido a ultima conversa de Toninho fora do ambiente familiar no princípio da tarde em que, sem aviso, partiu.

Por volta do meio-dia daqueles 10 de novembro, finalizado o expediente da manhã na Rádio Montes Claros 98 FM, vi-me paralisado diante do telefone. Um impulso, incomum, mandou-me que ligasse. Para quem ? – perguntei-me, incomodado pela necessidade rara. Empunhei o telefone como que cumprindo uma ordem e liguei para.... Toninho, o que não era habitual.

(Jamais lhe incomodei nos tempos repetidos em que foi prefeito e eu jovem repórter, e publicamente confesso que sempre acerquei-me mais do cidadão Toninho, fora e longe do poder, embora minha admiração pelo prefeito só faça crescer. Quando passou a ser alvo de perseguições as mais abjetas, que lhe pretendiam alcançar também a família, a ele me juntei instantaneamente, com que imantado ao que lhe poderia acontecer, e deste tempo também guardo recordações do seu exemplo, e sempre o mais alto).

Toninho estava ótimo naquele começo de tarde. Havia acabado de chegar do Parque de Exposições, e pelo telefone novamente o revi, manso, prudente, modesto, limpo no corpo e na alma, como sempre metido em camisa alva e bem passada por sobre a calça, como se ao alcance da mão existisse permanentemente um estoque de camisas, limpas como ele, sóbrias como sempre foi.

Na conversa, de vinte minutos, mencionamos aspectos da vida da cidade, lançamos um olhar sobre o cotidiano e nos despedimos com afeto, nos prometendo novas conversas mais amiúdes. Desci para o almoço com minha mãe, quando o telefone imediatamente tocou ao chegar.

Era o prefeito Mário Ribeiro. Ele avisou que ia me dar uma notícia dura, e recomendou que me assentasse. “Toninho Rebello acaba de morrer”.
Contraditei imediatamente, com veemência,dizendo que havia falado com ele quinze minutos antes, que era impossível, que era engano, que não podia ser - relutei o mais que pude. Mário Ribeiro não deixou dúvidas, categórico, mas não convincente. Larguei do telefone, tomei o carro, corri para a casa de Toninho.

Ao entrar na reservada rua que desemboca na sua casa, onde menino estudei com o seu filho Jacinto nas amoreiras que lá existiam, derramadas sobre o muro, ao entrar na rua o movimento na porta da casa fez-me convencer daquilo que não fora capaz o telefonema de Mário Ribeiro. Estava mesmo morto, e apenas fisicamente, o maior prefeito da história de M. Claros, paradigma do homem público que imaginei e conheci na vida, em profundo desacordo com o que viria depois e prossegue até hoje.

No rastro da emoção que o depoimento de Oswaldo Antunes desperta, contemplo seguidamente a cena de Toninho morto no colo da filha, que silenciosamente chora. Morto, parece ainda maior do que vivo, repete a lição do professor Pedro Sant’ana, também saudade nossa. Eternas lembranças, às quais, é preciso recorrer, e meditar.

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Mensagem N°29400
De: Guilherme Data: Terça 6/11/2007 07:09:44
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: "Existem bairros que estão sem água. Há vários dias não chega água nas casas (...) Trata-se de uma “briga” entre empresas, prestadoras do serviços"
E-mail: [email protected]
Comentário: Estive em Bocaiúva neste feriado e pude ver tal tratamento que a população está recebendo a semanas. Realmente é lastimável, uma falta de respeito. A população não tem água para preparar alimentos,tomar banho e nem para beber, tudo isso porque a atual empresa que presta os serviços está perdendo a concessão naquela cidade. Não seria mais interessante, o SAAE deixar uma boa impressão de seus serviços? e os políticos? não fazem nada? não se preocupam com a população? certamente devem ter enormes reservatórios com tratamento de água em sua belas residências. parabenizo à Sra. Cristina pela iniciativa.

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Mensagem N°29389
De: Luiza Data: Segunda 5/11/2007 12:25:50
Cidade: Teófilo Otoni

É verdade. Não há mais administração pública no Brasil. Há administração eleitoral, meramente de olho na reeleição. Veja a propaganda da minha cidade. As mentiras são as mesmas. (...)Pelo vídeo, pela propaganda, está tudo uma maravilha, muito ao contrário da realidade.

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Mensagem N°29387
De: Silva Data: Segunda 5/11/2007 11:11:54
Cidade: Itacambira

Há um próspero garimpo de Cristal na localidade de Machado, entre Itacambira e Bocaiúva, na estrada que vai para Terra Branca. "É a serra pelada do Norte de Minas", diz pessoa que esteve no local, onde já foram extraídos cristais que movimentam cerca de 2 milhões de reais. Mulheres, meninos, adultos, todos cavam o chão à procura da fortuna, o que atrai também coisas indesejáveis, como drogas e o que vem na esteira delas.

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Mensagem N°29378
De: Ugo Popov Data: Segunda 5/11/2007 05:19:12
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

"Muralistas Urbanos" , não se iludam "com a chuva" ou "falta dela"! Cientificamente o ciclo hidrológico do norte de minas mudou muito pouco nos últimos cem anos! A incapacidade dos rios em se manterem perenes, se deve ao desmatamento. A região teve grande parte de suas matas naturais dizimadas para transformação de pasto,carvão e reflorestamento. O terreno que antes era uma "esponja" , está se transformando em uma "pedra" + desertificação. O pior que os "sabidos" pecuaristas nortemineiros se colocaram no direito de se igualar os do sul de minas e trigulinos na capacidade de destruição da chamada mata seca (não mais vigente os 50% preservada).
Já comprovado, que a contrução de barraginhas de contensão e replantio de matas ciliares restabelecem curso d`água!

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Mensagem N°29373
De: Gilberto Data: Domingo 4/11/2007 08:20:59
Cidade: Montes Claros MG

Louvado seja Deus! Aleluia! Obrigado Nosso Pai pela chuva desta madrugada. O céu desta manhã de domingo está lindo, completamente nublado, e, anuncia que vai cair mais água, deixando a esperança de dias melhores, principalmente para o nosso povo da zona rural.

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Mensagem N°29369
De: Vânia Data: Domingo 4/11/2007 02:35:17
Cidade: M. Claros

A meteorologia levou um baile. Por volta de 1 hora da madrugada, choveu em M. Claros por cerca de meia-hora. até faltou luz em algumas regiões, pois a chuva veio acompanhada de muitos relâmpagos (e não tantos trovões); Vamos pedir a Deus que a chuva desta madrugada seja a real puxadeira de muitas outras. Oxalá!!

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Mensagem N°29365
De: Diniz Data: Sábado 3/11/2007 18:55:15
Cidade: Moc

Choveu aqui no bairro Santa Rita. Molhou duas ruas. Vejo relâmpagos sobre a serra. Que Deus tenha pena de nós. 39 graus, ainda há pouco.

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Mensagem N°29364
De: Atanael Data: Sábado 3/11/2007 18:42:40
Cidade: Brighton  País: Inglaterra

Moro na Inglaterra, mas sou de Montes Claros, amo esta cidade e meus amigos e minhas raizes, mas preocupo com a violencia em Montes claros, pretendo esta de volta definitivamente em cinco anos, mas sei nao!? oro por ela e espero que a situacao melhore.

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Mensagem N°29359
De: Raphael Reys Data: Sábado 3/11/2007 10:40:45
Cidade: M. Claros

Fincado na confluência das ruas doutor Santos e Pedro II, no centro comercial da cidade, situava-se o prédio onde nos anos 60 o empresário Cambuí instalou a Sorveteria Cubana.
Foi o point dos adolescentes que ali se relacionavam nas tardes e princípio de noites dos sábados, domingos e feriados, às vezes durante a semana na sortida lanchonete, sucessora das antigas leiterias, em que se inovou um aprimorado serviço de fast food.
As vovós e vovôs de hoje, quando moçada ainda romântica, namoravam nas mesas da Cubana, comendo fatia de bolo com garfo e faca quando eram servidas suculentas Vacas Pretas, Vacas Amarelas ou tomando inocentes guaranás. Era o fim do romantismo!
Alguns bebiam acanhadamente Cinzano Rossi, Martini e vodka Smirnoff, essa última na versão hi fi, embora a moda fosse Cuba Libre. ( rum com coca-cola)
Cambuí, atarefado entre o serviço de balcão e o caixa, correndo para atender uma demanda sempre crescente de mocinhas e rapazes cabeludos, não notava o cano que alguns rapazes aplicavam. Reginauro Silva e outros inconfessos compravam dois sorvetes e davam no pé sem pagar, aproveitando a confusão.
As inocentes namoradas aguardavam à porta do Cine Fátima, sem saberem que o namorado estava liso e aplicara um golpe no Cambuí, para agradá-las. Depois de lavar as mãos e a boca e ao som de Doucement Mon Amour, assistiam aos trailers e aos chorosos enlatados da moda.
Tempos ainda de se ver trailer dos Beatles, de mocinhas usando cabelo com coque e cheiro de laquê, resíduos das festas de gala da noite anterior. Tempos em que os mais ousados, Felipe Gabrich, Fernando Gontijo, Deca Rocha e outros notívagos, iam à matinê levando alguma dama da noite, apanhada propositadamente nos românticos lupanares da época. Era só para mostrar serviço e provocar falatório.
Tempos de esperar o 8 e meio de Felline, a obra prima da Cinecitá, de ver 007 o herói fabricado e de se arrepiar de medo com o suspense de Hitchcok em Janela Indiscreta. Melosas fitas italianas ao som de Dio como Ti Amo.
Da Cubana partíamos para a Cristal, para o Intermezzo, para o Mangueira. Ali, naquela esquina, marcávamos as festas dos clubes volantes, os piqueniques nas fazendas, as piscinadas no MCTC, a hora dançante no Clube Montes Claros e o frison da boate da Praça de Esportes. Sabíamos em primeira mão dos novos amores, das broncas e das presepadas.
Eram tempos de paz e de romantismo à porta da Cubana, uns Montes Claros divertida, ainda inocente, servida por uma bem sortida rede de restaurantes e bares, com atendimento pessoal e a preços módicos.
A Bossa Nova alegrava os nossos corações com a doce voz de Astrud Gilberto, o pistom de Stan Gats, e o dedilhar do mágico violão de Baden.
Tempos de beijos com sabor de Milk Shake, drops Dulcora, balas Toffe ainda compradas no bar de Adaíl Sarmento, de cigarros Colúmbia acesos com isqueiros Ronsom.
Tempos de Nensão Maurício solando Garota de Ipanema e de Julião Prates datilografando com os dedos na mesa do bar, de maneira instintiva as conversas que rolavam de tempos que não voltam mais.
Tempos de Viche Uai e de Virgínia de Paula, uma flor colhida no Jardim de Yemanjá com suas anotações, para o diário de frases ouvidas, nas rodadas de conversas jogadas fora, via nossos corações saudosistas...

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Mensagem N°29356
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 3/11/2007 08:42:29
Cidade: M. Claros

CIDADE DIVIDIDA

Ruth Tupinambá Graça

A nossa cidade foi durante muito tempo, automaticamente divida em duas partes:
“Parte de cima" e “Parte de baixo”.
A cidade era pequena, poucos habitantes e a linha divisória era o Mercado Municipal (na Praça Dr. Carlos) partindo-a ao meio.
A princípio esta divisão era apenas para ressaltar a parte antiga da cidade, onde começou com a sua primeira casa, a Igreja Matriz, o Palácio Episcopal, Câmara Municipal, a Cadeia e os belos sobradões, pertencentes às famílias tradicionais, daquela época.
O Mercado Municipal (que para nossa tristeza foi demolido) foi construído a duras penas, pelo esforço dos habitantes da parte de baixo, que se empenharam numa luta ferrenha com recursos angariados através de uma lista de doações voluntárias, corrida de porta em porta.
Meu avô Cassimiro Mendonça foi talhado de estróina e gastador, por ter encabeçado a lista referida, com a quantia de 200 mil reais (moeda da época).
Depois de pronto e inaugurado com muita cerveja, música e foguetes, referiam-se ao Mercado com muito orgulho, ressaltando o grande benefício que o mesmo prestava a nossa comunidade.
Funcionava diariamente, portas abertas ao “povão”, com suas lojas armazéns, botequins e aos sábados a grande feira (em toda sua volta) que era um espetáculo para os olhos e um grande “alívio” para os bolsos, pois havia de tudo com fartura e preço acessível.
Os habitantes da “parte de baixo” que eram naturalmente os mais antigos da cidade, pertencendo a famílias tradicionais e que chegaram primeiro, viram a cidade crescer, acompanhando “pari passus” seu desenvolvimento, lutando bravamente pela “Princesa do Sertão”.
Os da “parte de cima”, gente que veio chegando mais tarde, deslocando-se das fazendas, cidades vizinhas, foram construindo casas melhores, mais modernas, pensões, farmácias e lojas (no afã de ganhar dinheiro) numa cidade que florescia e prometia muito, foram se localizando na parte e cima à medida que a cidade crescia.
Daí começou a animosidade entre as duas partes e o bairrismo tomou proporções tão fortes, envolvendo a parte social e política da cidade, numa rivalidade preocupante que durou muitos anos.
Formaram-se então o “Partido de Cima” e o “Partido de Baixo”, ou seja: os Estrepes e os Pelados.
Os de cima não toleravam os de baixo. Eram prepotentes e julgavam-se superiores e os de baixo por sua vez, pertencendo a famílias tradicionais, mais antigas, gente que estudou em Diamantina, (centro mais civilizado da época) professores, coronéis e doutores, julgavam-se “donos do pedaço”.
Acontecimentos políticos e sociais com graves conseqüências, vinganças e até mortes, prejudicavam as famílias. Tudo era dividido ostensivamente: um rapaz do lado de cima não poderia namorar com uma moça do lado de baixo e vice-versa.
Em virtude dessas proibições aconteceram muitos casos de fugas (em altas horas) de donzelas da sociedade para encontros desejados e proibidos.
A Elza, uma garota linda (no esplendor dos seus dezoito anos) morena de olhos castanhos e uma farta cabeleira ondulada, que emoldurava em rosto perfeito, apaixonou-se por (...), rapaz também jovem, bonito e educado e que correspondia o seu amor na mesma medida. Seu único defeito era pertencer ao partido contrário e o pai da Elza não consentia aquele romance.
Certa noite a inocente a Elza deu uma escapulida, e às escondidas, correu para os braços do seu grande amor.
Seu pai descobriu a fuga. Naquele tempo (em que filho não desobedecia os pais, nem tinham vontade própria) o inocente encontro tornou-se um escândalo.
O pai sentindo-se traído e humilhado perante a sociedade e pressionado pelo “partido”, resolveu castigá-la dando lhe uma grande surra.
No dia seguinte foi uma tragédia em casa da Elza e todos choravam.
Ela desesperada, achou que a única solução da sua vida era a morte, o suicídio. E assim o fez: ingeriu soda cáustica que a levou a morte rápida. Foi um caso extremamente doloroso e que abalou a nossa cidade.
O “Romeu” da tragédia ficou muito triste e abalado com o desfecho de um tão grande amor. Mas que fazer?
Ele não teve culpa. O tempo se encarregou de apagar aquela triste recordação, tanto que mais tarde se casou com uma bela moça (do seu partido) e constituiu uma bela família.
Nestas alturas somente o Mercado era freqüentado pelas duas partes, portanto ninguém se espantava ou se admirava, quando de repente, quando ali surgia uma discussão, uma briga e até tiros, era a intolerância e impertinência era choque entre os Estrepes e os Pelados.
Mais tarde isto passou como um sonho (ou pesadelo) e pouca gente hoje se lembra destas histórias, destas rixas de cidade pequena.
A cidade cresceu, novas gerações surgiram, mais evoluídas, mais civilizadas.
O progresso chegou trazendo nova cultura influenciada por alunos de cultura influenciada por alunos de faculdade, formandos e formados, professores, escritores, poetas e sonhadores.
A fatal animosidade e o “coronelismo” desapareceram e a civilização veio transformando a Princesa do Sertão em rainha do Norte de Minas, onde era lugar para todos os montes-clarenses e forasteiros, numa convivência tranqüila, todos trabalhando e acumulando riquezas, agindo com o coração, amando e respeitando esta Terra abençoada, exaltando sua música, sua cultura, seu folclore... Os poetas, os românticos continuavam admirando a lua, com as serenatas ao som do choroso violão.
As duas partes, “de cima” e “de baixo” se uniram finalmente formando uma grande e forte corrente, cujos elos envolventes prendem e enfeitiçam a quem desta cidade se aproxima.

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Mensagem N°29353
De: Paulo Narciso Data: Sexta 2/11/2007 19:40:45
Cidade: Moc

Agora que José Aparecido de Oliveira é morto, e a saudade cicia, é bom saber um pouco mais sobre ele, Aparecido. Aqui vai um depoimento do maior analista político da história recente do Brasil, Carlos Castelo Branco, o Castelinho, sobre este intrigante personagem que nos deixou há apenas duas semanas. O trecho abaixo é extraído da entrevista que Castelinho deu a Adriana Zarvos, não muito distante de sua morte. Os dois - Castelinho e Zé -tornaram-se amigos; um, o maior cronista político do Brasil; o outro, descrito pelo primeiro como o mais brilhante articulador político de sua geração. Brilhantes, os dois, como craques de uma mesma e genial seleção:
“Como começou sua amizade com o José Aparecido?
O Zé chegou no Rio em 1958 ou 59. Magalhães Pinto era Deputado, e ele era secretário político do Magalhães. Na época ele estava trabalhando Magalhães para presidente da UDN nacional e, evidentemente, Governador de Minas. Quando o Zé chegou ao Rio, começou a fazer uma grande movimentação política, para aproximar os jornalistas do Magalhães Pinto. O Magalhães era Deputado há 15 anos, mas não tinha importância, só tinha como banqueiro. Quem deu importância ao Magalhães foi o Zé Aparecido, abrindo os canais com os jornais. Antigamente procurava-se o Magalhães pra se pedir dinheiro emprestado, só depois para pedir notícias. Eu conheci o Magalhães indo ao banco fazer um papagaio [empréstimo] lá.
Mas vocês eram pessoas completamente diferentes, não?
O Zé Aparecido era um homem muito competente politicamente, muito habilidoso, e o Magalhães era um homem também sagaz e inteligente, mas não tinha traquejo. Aí o Zé pegou o Magalhães e deu um impulso a ele. Então, fiquei conhecendo o Zé Aparecido, sendo seduzido e muito envolvido por ele. Eu já estava por volta dos 40 anos, e estava sem fé na imprensa e sem projeto de vida.
Bom, voltando ao José Aparecido...
Quando o Jânio Quadros foi eleito, o José Aparecido foi para a festa de posse, como convidado, e entrou na fila de cumprimentos ao Jânio. Quando o Jânio viu o Zé, perguntou: "O que você faz aí?" "Vim cumprimentá-lo." "Não, senhor, seu lugar é aqui do meu lado, como meu secretário particular". Depois ele disse: "Amanhã às sete horas no Palácio". No dia seguinte, o Zé disse a ele que, para ficar, precisaria ao menos um Secretário de Imprensa. Eu não estava interessado em ser, não queria. Estava aqui para fazer a cobertura da posse do Jânio para O Cruzeiro. Mas o Zé Aparecido estava obstinado, o Jânio me chamou no Palácio e me convidou. Eu disse: "Olha, Presidente, eu não tenho nenhuma razão para vir trabalhar com o senhor, não sou político, estou com minha vida organizada no Rio, sou jornalista, trabalho no O Cruzeiro e no Diário Carioca, minha mulher é juíza lá no Rio, não tenho nem como vir pra cá". Enquanto eu estava falando, ele tinha pedido uma ligação interurbana para o Rio, aí foi atender o telefone, era Leão Godim, Diretor do O Cruzeiro. "Leão, eu quero que você me empreste o Castello por seis meses, são só seis meses" Aí eu estava perdido, né? Ele disse: "O assunto está resolvido". Eu saí dali e fui conversar com o Quintanilha. "Fui compelido pela minha empresa a vir trabalhar aqui, emprestado, somente por seis meses. Mas não chego aqui às seis e meia da manhã, não há hipótese, não acordo antes das nove em lugar nenhum, não chamo ninguém de senhor nem de Vossa Excelência e não peço a ninguém licença pra fumar". Ele respondeu: "Ô Castello isso é pros outros, não é pra nós não". Fui desarmado! Comecei a trabalhar. Ia ao Rio nos fins de semana, e segunda-feira de manhã estava de volta.”

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Mensagem N°29349
De: Marcia Elaine Data: Sexta 2/11/2007 11:32:52
Cidade: Napoles  País: Italia

Queria deixar um recado para quem esta penssando em mudar de cidade ou de paiz,no Brasil,em Montes claros falta emprego,no axterior vc encontra,mais com o tempo a saudade aumenta aqui naum tem feijoada,naum tem canaval,naum tem samba,naum tem caipirinha,naum tem piqui,tudo é sem graça,no brasil mesmo com tantos problemas as pessoas se divertem,a sempre um vizinho que é pronto a ti ajudar, tem sempre aquela turma do trabalho,da faculdade,em fim vc se sente em casa,e quando vai morar fora ate as pequenas coisas vc sente falta,faltda sua radio favorita,aquele chopinho sexta feira,as festas juninas,vc logo vai querer voltar e qundo vc naum volta é como faltasse uma parte sua,que nenhum lugar do mundo pode preencher, o aconchego do seu lar da sua cidade,tenho certesa que quem esta morando fora penssa como eu,amo meu paiz,amo Montes Claros!

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Mensagem N°29347
De: Web Outros Data: Sexta 2/11/2007 09:55:57
Cidade: BH

Tempo e seu escritor

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

No Automóvel Clube de Montes Claros, lança-se, em 7 de novembro, um livro de curto nome: “O Tempo”. Em sua longa gestação, o título variou, mas restou o essencial: as memórias de um jornalista que não se curvou diante das circunstâncias adversas, das ameaças, das perseguições de adversários ou inimigos que queriam silenciá-lo.
O autor, Oswaldo Antunes, em seu bem elaborado volume não se cinge ao relato de sua experiência, desde a infância no interior, à formatura e formação na capital e ao retorno às origens, para pregar idéias. Para a elas chegar, buscou conhecer a si mesmo, como ensinavam os antigos, para melhor compreender-se e a seus sentimentos.
“O Tempo” faz lembrar Macombo. Gabriel Garcia Marques soube contar, em minúcias e marcas do gênio, histórias imperecíveis, a partir de vivência com os problemas mais candentes da vida de sua pátria e de sua aldeia. Tornou-se universal, como imaginara Tolstói.
Oswaldo Antunes é respeitado no norte-mineiro, mercê do jornalismo sério que fez em Belo Horizonte, ao tempo em que também estudava Direito. Nas suas áreas se tornou admirado, por suas qualidades e pelo comportamento independente diante dos fatos, jamais de subserviência aos poderosos.
Quis saber quem eram os Antunes em cujo meio nascera e formara seu caráter. Procurou identificar-se desde a origem, desde o pirralho que experimentara a angústia solitária de ouvir a mãe gritando, altas horas da noite, em crise nervosa. Logo a mãe, serenidade, segurança e amparo. Chorou convulsivamente, no quarto escuro, a cabeça suarenta enterrada no travesseiro de paina.
O menino fez-se mais triste, quando o pai teve de vender a loja, cerca de 1929, coincidindo (?) com as conseqüências do “crack” da Bolsa de Nova York. A crise parecia chegada ao distante país e à recôndita cidade em que nascera.
De busca em busca, descobriu raízes judaicas, resultado de pesquisas em autores até do século XVII. Os Antunes vieram de Portugal e, na origem do patronímico, alcançou o ano 991. Ana Rodrigues, ou Roiz, mulher de Heitor Antunes e ancestral maior da família no Brasil, foi levada para Portugal, onde morreu na prisão, sem condenação, por judia e desobedecer à religião oficial. Condenada após morta, seus despojos foram desenterrados e cremados, para a condenação atingir os descendentes.
Na grei, o bispo Dom Lúcio Antunes de Sousa, nascido na fazenda de Santo Antônio do Brejo dos Mártires, então pertencente ao Distrito de Lençóis do Rio Verde, hoje Espinosa, em 1863. Ao morrer, deixou em testamento a afirmação de que “absolutamente nada tem ou possui, não deixando, portanto, bens de qualquer natureza ou espécie...”
Mas também há Antônio Antunes de França, de coragem insubmissa, o bandoleiro Antônio Dó. Por 50 anos trabalhou duramente para construir patrimônio e prestígio social, mas não participando de política e de administração pública viciada, imperante no São Francisco. Foi perseguido por vizinho, que requereu a força policial a serviço da politicagem. Em sua sepultura, está inscrito: “Pôs-se fora da lei procurando a Justiça que a prática perversa da lei não permitiu. Esse homem de gênio forte, com a capacidade de indignação dos Antunes, tinha o instinto da luta contra o errado e a inconformidade com as injustiças, tudo deixado um legado precioso de gerações insubmissas”.
A insubmissão é a palavra que predomina nesse livro, relato de fatos sobre um homem que não quis, e que não era de seu feitio e formação, inclinar-se ao poder. Sua vida como jornalista e advogado o demonstra, no livro o autor aparece na terceira pessoa.
Durante quase 40 anos, o jornal que criou e dirigiu se pautou por divulgar acontecimentos em todos os âmbitos com honestidade, rigorosa isenção e independência. No último número, o “Jornal de Montes Claros”, que viveu 38 anos, publicou:
“Entendemos não se justificar a existência de um órgão de imprensa, jornal, rádio ou televisão, pela ganância moral do dinheiro, por benesses que possa encontrar junto ao poder ou pela facilidade de viver sob a tutela de grupos econômicos”.

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Mensagem N°29322
De: Baeta Data: Quinta 1/11/2007 11:33:05
Cidade: M. Claros

Já falta água em alguns bairros altos de Montes Claros.

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Mensagem N°29320
De: Benedito Said Data: Quinta 1/11/2007 10:53:08
Cidade: Montes Claros -MG

Um garoto de dez anos está desaparecido há dez dias em Montes Claros. Ele foi encaminhado ao Abrigo Joana Campos, por força judicial, saiu para ir à escola e não mais voltou. A mãe, pessoa pobre, residente na rua Planetária, bairro Cidade Industrial, anda com um retratinho mirrado da criança nas mãos, procurando por ela, mas sem a devida ajuda. No caso recente do Sidney Júnio, que teve morte trágica, a cidade se mobilizou, isto porque a família do garoto tinha visão sociocultural maior, corrente forte de amigos. Infelizmente, o fim daquela criança foi triste, muito triste . Neste caso do menino JC, de dez anos, não há mobilização e, como jornalista, procurei me informar no Abrigo e na Vara de Menores, publicando duas notas no Jornal de Notícias. Em vão. Ao mesmo tempo, precisamos criar uma corrente forte para socorrer e ajudar as crianças vítimas de maus-tratos, como aquelas encaminhadas para o Abrigo Joana Campos, que precisam de atenção total.Recebem o apoio do Abrigo, mas faltam condições para moldar o futuro, garantia de inserção socioeconômica real.

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Mensagem N°29319
De: JULIO Data: Quinta 1/11/2007 10:46:02
Cidade: Montes Claros

Ontem à noite no bairro Jardim Palmeiras assaltantes armados de pistola 380,assaltaram a mercearia do vivi que fica no cruzamento da rua Curitiba com Natal.Os assaltantes anunciaram o assalto e o proprietário "vivi"tentou reagir quando os mesmos dispararam um tiro a queima roupa,a vitima se encontra no cti.

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Mensagem N°29316
De: Roseli Data: Quinta 1/11/2007 07:28:56
Cidade: Montes Calros

Tem uma criança desaparecida em Montes Claros desde o dia 25 de outubro deste mes, desapareceu nas imediações da escola Antonio Canela, ouvi o comentário ontem na faculdade e não li nada a respeito do desaparecimento do garoto na imprensa escrita nem falada, o garoto tem dez anos. Vamos rezar para que ele esteja bem e volte logo ao aconchego de seu lar e também para acalentar o coração de seus pais e familiares que estão desesperados.

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Mensagem N°29311
De: Polícia Civil Data: Quarta 31/10/2007 19:02:57
Cidade: M. Claros

A partir dessa quinta-feira, 1º de novembro, Montes Claros ganha mais força no combate a criminalidade. O anúncio foi feito pelo Delegado Regional Aluízio Mesquita, nessa quarta-feira, durante instalação das Aisps, e divisão da cidade por regiões.

Segundo a nova metodologia de trabalho, a Polícia Civil e Militar irão desempenhar juntas e integradas, numa mesma área, o combate mais efetivo a violência. “A implementação das Aisps já é realidade na capital, e é vontade do governo, que as polícias se unam. Certamente, com a proximidade das polícias, as informações fluíram melhor, com mais presteza e rapidamente poderemos dar uma resposta a sociedade”, explicou.

Todos os bairros de Montes Claros estarão divididos entre quatro Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP). Cada uma delas será coordenada por um delegado da Polícia Civil e um capitão da Polícia Militar, e todas estarão subordinadas a uma Área de Coordenação Integrada de Segurança Pública (ACISP).

Com a instalação das AISPs todas as delegacias especializadas da Polícia Civil de Montes Claros, exceto a do Ciretran (Trânsito) serão absorvidas pelas áreas de segurança. Com a mudança, cada região passará a apurar todos os crimes registrados nos bairros pertencentes a sua área de atuação, não havendo mais uma delegacia própria para investigar um tipo específico de delito.

Os bairros por sua vez, apesar de já estarem divididos nas respectivas Aips, podem ser redistribuídos, para que estejam compreendidos na mesma área de atuação da Polícia Militar.

Segundo o delegado regional Mesquita, as AISPS devem funcionar em quatro prédios em regiões diferentes da cidade, o que já está sendo providenciado. “Por enquanto já temos definido o prédio da AISP 98, que ficará na área central. Em breve, as outras Aisps que inicialmente funcionarão no prédio da 8ª DRPC, também ganharão nova estrutura”, informou.


CADA AISP ENGLOBARÁ CERCA DE 30 BAIRROS


No âmbito da 8ª DRPC estarão funcionando as seguintes Delegacias Distritais, integrantes das Áreas Integradas de Segurança Pública:

AISP 98 – 1ª Delegacia Distrital (1ª DD), instalada provisoriamente na rua Dr. Veloso, Centro, no prédio da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio (Furtos e Roubos) e Delegacia de Orientação ao Menor Infrator, será coordenada pelo delegado Carlos Alexandre Gomes dos Santos.

A Aisp 98 englobará os seguintes bairros e vilas: Vila Brasília, Jardim América, Edgar Pereira, Vila Regina, São João, Raul José Pereira, Alcides Rabelo, Vila Tupã, Vera Cruz, Vila Marciano Simões, Roxo Verde, São José, Vila Guilhermina, Santo Expedito, Cidade Santa Maria, Cândida Câmara, Jardim São Luiz, Melo, Todos os Santos, Barcelona Park, Vila Oliveira, Jardim Panorama, Sagrada Família, Funcionários, Jardim Panorama II, Vila Mauricéia, Ibituruna, Vila João Gordo, Vila dos Sargentos.



AISP 99 – 2ª Delegacia Distrital (2ª DD), coordenada pelo delegado Giovani Siervi está instalada provisoriamente no prédio da 8ªDRPC, avenida Vicente Guimarães, 381 – Sagrada Família, nas sedes das Delegacias de Crimes contra a Pessoa e Delegacia de Repressão ao Tráfico de Drogas, ora desativadas.

A Aisp integrará os seguintes bairros: Major Prates, Augusta Mota, Morada do Sol, Jardim Liberdade, Morada do Parque, Morada da Serra, Novo Serrano, Mangues, Chiquinho Guimarães, Jardim São Geraldo, São Geraldo, Vargem Grande II, Canelas II, Vila Antônio Canela, Canelas, Cidade Nova, Vila Luiza, São Judas Tadeu, Morrinhos, João Botelho, Sumaré, Antônio Pimenta, Dr. João Alves, José Carlos Valle de Lima, Maria Cândida, Vila Telma, Santo Amaro, Santa Rafaela, Olga Benário, Itatiaia, Alterosas, Nossa Senhora das Graças, Santo Inácio, Dona Gregória, Vila Campos, Vila Graice, Joaquim Costa, Vargem Grande, Ciro dos Anjos, Maracanã, José Correa Machado, Cristo Rei, Residencial Itália, Residencial Monte Verde.



AISP 100 – 3ª Delegacia Distrital (3ª DD), está instalada provisoriamente no prédio da 8ªDRPC, avenida Vicente Guimarães, 381 – Sagrada Família, nas dependências da Delegacia de Vigilância Geral, ora desativada. Esta Aisp será coordenada pelo delegado José Alessandro Ladeia.

Os seguintes bairros farão parte desta Aisp: Vila Ipiranga, Lourdes, Monte Alegre, Cintra, Santa Rita, Santa Rita II, Clarindo Lopes, Francisco Peres, Francisco Peres II, Nossa Senhora de Fátima, Jardim Alvorada, Jardim Palmeiras, Vila Fênix, Veneza Parque, Santa Lúcia, Centro Atacadista Regina Peres, Novo Delfino, Vila Camilo Prates, Vila Anália, Santo Antônio, Santo Antônio II, Alto da Boa Vista, Vila Sion, Vila Sion II, Carmelo, Parque Pampulha, Esplanada, Santa Laura, Guarujá, Independência, Acácias, Vila Real, Jardim Alegre.



AISP 101 – 4ª Delegacia Distrital (4ª DD), está instalada provisoriamente no prédio da 8ªDRPC, avenida Vicente Guimarães, 381 – Sagrada Família, nas dependências das Delegacias Adida ao Juizado Especial Criminal e Repressão a Crimes contra a Mulher, ora desativadas. O delegado Walter Rodrigues Suzart Júnior coordenará a Aisp 101.

Pertencerão a Aisp 101 os bairros e vilas: Vila Castelo Branco, Vila Prodacom, Eldorado, Vila Alice, Nova Morada, Santa Eugênia, Vila Áurea, Bela Paisagem, Distrito Industrial, Vila Antônio Narciso, Vila Atlântida, Santos Reis, Bela Vista, Nossa Senhora Aparecida, Condomínio Pai João, Jardim Brasil, Amazonas, Renascença, Floresta, Santa Cecília, Vila Tiradentes, Tancredo Neves, Alice Maia, Universitário, JK, Raul Lourenço, Planalto, Village do Lago, Village do Lago II, Nova América, São Lucas, Clarice Ataíde, Jaraguá, Jaraguá II, Chácara das Paineiras, Recanto dos Araçás, Primavera.



DEZ DELEGACIAS FORAM DESATIVADAS E ABSORVIDAS PELAS AISPS


Segundo o regional foram desativadas as seguintes Delegacias de Polícia adjuntas: Delegacia de Repressão a Crimes contra a Pessoa; Delegacia de Vigilância Geral; Delegacia de Repressão ao Uso e Tráfico de Entorpecentes; Delegacia de Administração Interna; Delegacia de Acidentes de Trânsito; Delegacia Adida ao Juizado Especial; Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Meio Ambiente; Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Mulher e ao Idoso; Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio; Delegacia de Orientação ao Menor Infrator.

A partir de agora, todos os crimes antes apurados pelas especializadas serão investigados dentro de cada AISP, por região. Assim, o trabalho ganhará mais agilidade.



TRÂNSITO E COMARCAS CONTINUAM EM FUNCIONAMENTO



A Banca Examinadora e Procedimentos Administrativos de Trânsito, além da competência sobre o município de Claro dos Poções, da Comarca de Montes Claros ficam sob a coordenação do delegado William César Rocha.

Já a 8ª Ciretran, Cartas Precatórias, e crimes registrados nos municípios de Juramento, Itacambira e Glaucilândia, da Comarca de Montes Claros ficam sob a responsabilidade do delegado Saulo Gomes Nogueira;

Os plantões realizados na Delegacia Regional de 18 às 8 horas, feriados e finais de semana continuam sob responsabilidade dos delegados Rodrigo Braz, Renato Pena Souto e Célio Gomes Nogueira, sendo este último com competência ampliada ao município de Mirabela, da Comarca de Montes Claros.

O registro de documentos perdidos e pessoas desaparecidas, que antes eram registrados na delegacia de Vigilância Geral agora serão feitos na AISP 100. Já o registro e movimentação referentes a mandados de prisão serão realizados no setor de registro de mandados de prisão da delegacia regional ligado à administração regional.

Entre as mudanças também está a criação da Delegacia Adjunta de Transição, que providenciará a conclusão dos inquéritos em andamento pertencentes as Delegacias adjuntas desativadas.

Segundo o delegado Aluízio Mesquita, as delegacias da Mulher e de Crimes Contra o Meio Ambiente deverão ser reativadas, tão logo seja designada uma delegada para a cidade. “Um dos motivos da desativação destas duas delegacias, foi o fato da delegacia Maria de Lourdes Narciso, então titular, ter se aposentado. Assim que recebermos uma nova delegada, estas duas especializadas voltarão a funcionar. Existem duas candidatas a esta delegacia, que demonstraram interesse em vir para Montes Claros. Uma delas, trabalha na cidade de Uberlândia e outra em Porteirinha”.

A implantação das AISPs será mais uma tentativa de minimizar o crescimento da violência em Montes Claros que já ocupa o 3º lugar no ranking de cidades mais violentas do Estado. Para o delegado Mesquita a proposta da integração das polícias é uma importante tática de trabalho, que já aponta resultados positivos na grande BH.

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Mensagem N°29305
De: José A. Santos Data: Quarta 31/10/2007 14:39:18
Cidade: Brasília de Minas

Não há mais administração pública no Brasil.Há, tão somente, administração eleitoral pela reeleição. Os municípios do Norte de Minas - a exemplo de M. Claros - andam em pandarecos e os prefeitos (...)

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Mensagem N°29294
De: Eliete Data: Quarta 31/10/2007 10:12:36
Cidade: Moc

31/10/07 - 9h29 - "Em qualquer ponta da cidade, é possível ver motos tombadas no chão e um serviço médico de urgência atuando.

Com leis absurdas e caóticas, onde os políticos só vêem votos, como as políciais vão atuar? Como fica a população sitiada por todo tipo de crime? Como (...)

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Mensagem N°29291
De: Lopez Riga Data: Quarta 31/10/2007 09:25:14
Cidade: Montes Claros - Madrid

Vocês deveriam ter colocado na enquete que apura as causas da galopante violência em M. Claros mais um item como provável causa dela, ao lado das outras: a absurda proliferação de motos nas ruas, em especial as chamadas moto-táxi. Tentarei explicar em poucas linhas. Começo dizendo que o problema já é de tal ordem, escondendo tal calamaidade, que justifica, urgente, a criação de uma Secretaria Emergencial do Moto-táxi, para em tempo recorde tentar resolver o problema. Este serviço de moto-táxi, sem qualquer controle, foi criado,segundo soube, por um dos nossos deputados, de olho nos votos. Fez a lei irresponsável, que depois (me disseram também) foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal. A partir daí, o que abrigava um arremedo mínimo de ordem, passou a ter ordem nenhuma. O caos tomou conta da cidade, em especial, e de outras em todo o Brasil. Hoje, são cerca de 6 mil moto-táxi ou 8 mil nesta Moc, nem todos bagunceiros,é certo, mas travando uma batalha permanente nas ruas de Montes Claros. Entre os que são honestos e sérios, e são em maior número, felizmente, há verdadeiros vândalos, que sitiam a população, com xingamentos, insultos, operações perigosas, “fechadas”, estripulias de toda natureza, e também assaltos, muitíssimos assaltos, e acidentes numerosos. Basta dizer que os hospitais estão lotados de feridos neste tipo de atividade. Em qualquer ponta da cidade, é possível ver motos tombadas no chão e um serviço médico de urgência atuando. As ruas viraram um campo de batalha, como numa guerra aberta. Sem falar que entre este verdadeiro exército de motoqueiros subindo e descendo as ruas, em alta velocidade e sem nenhuma civilidade, escondem-se assaltantes, ladrões armados. Observando e comentando o assunto soube que há, entre policiais, a recomendação: “tome cuidado com moto transportando passageiro,pois pode ser um assaltante escondido debaixo do capacete”. O estranho é que, no meio desta guerra, não existe uma providência efetiva, pelo menos conhecida, para imediatamente socorrer a população metida na guerra cruzada, de outra natureza, que tem de um lado motos e, do outro, os condutores dos demais carros. (...). É uma verdadeira batalha campal. Acrescento que moro no exterior (Espanha) e que, se isto acontecesse aqui, as forças do Exército já estariam nas ruas para evitar o caos e socorrer a população, inteiramente prisioneira de uma situação absurda. No nosso triste Brasil, porém nada acontece. (...)

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Mensagem N°29289
De: Kenia Data: Terça 30/10/2007 22:45:17
Cidade: Montes claros  País: Brasil

Oh faz chover Senhor, atende o teu povo que clama....

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Mensagem N°29278
De: Madalena Data: Terça 30/10/2007 17:06:15
Cidade: M. Claros

Calor, calor, calor. É a palavra, quase única, na boca de todos. Com seus trezentos e tantos mil habitantes, M. Claros tine ao sol, e olha o céu na esperança de achar um sinal de chuva.

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Mensagem N°29252
De: Raphael Reys Data: Segunda 29/10/2007 15:34:52
Cidade: MOC - MG  País: BR

JOÃO SAPATEIRO

O universo não seria o que primeiro notaríamos, muito menos o sublime ou o grandioso – Borges

Foi o personagem que propiciou um tom exótico á minha infância. Fui privilegiado espectador de suas curas espíritas. Sua história começa em 1950, aos sessenta anos de idade e sob a ação de retificações cármicas era leproso.
Nessa ocasião mendigava pelas ruas poeirentas dos Montes Claros, usando um cabo de vassoura com uma lata de marmelada vazia, presa à extremidade, evitando assim o contato direto com o passante que, depositava ali, um tostão.
Estatura baixa, magro, porém musculoso, jeito simples de nordestino, comedido, roupas rasgadas, chapéu de couro, uma embira no lugar do cinto. Morava numa choupana de palha e adobe no Cristo Rey, local reservado pela Prefeitura para portadores de hanseníase. Ali viviam confinados parcialmente.
Esse local ficava onde atualmente é o Feijão Semeado, no lado a Praça Itapetinga. Quando ainda portador do mal, João foi acolhido por uma equipe de obreiros Kardecistas, que executaram a sua cura desobessesiva, já que o mal maior era de fundo espiritual.
Curado, construiu o seu barracão próximo onde se situa hoje o DER. Passou então a fazer parte atuante da mesma equipe que o atendeu. Sapateiro por profissão confeccionava sandálias em couros crus, solados de pneumáticos. Modelo rústico.
O nosso relacionamento cresceu quando o meu pai tornou-se habitual comprador desses produtos artesanais, para revenda em sua loja, a Casa Boa Vontade.
Da equipe fraternal formada para atendimento avançado de pacientes graves, em seus domicílios e que funcionou de 1955 até meados de 1963, fizeram parte, como líder; Maria Rameta, a mestra doutrinária, além de Laertes David, Claudionor enfermeiro, Alcides Sapateiro e Dona Baroniza.
Outros, constantes e ocasionais colaboradores fraternais, que cuidavam do banho dos pacientes, corte de cabelo e curativos.
Aos oito anos a minha função no grupo era o de transportar a pesada maleta de madeira contendo a medicação de urgência e utensílios para curativos e pequenas cirurgias. O atendimento dos pacientes era feito com a caravana indo a pé até o objetivo. Posteriormente no Ford Bigode logo depois, na Rural Willez do meu pai.
Levávamos também alguns pacientes e acompanhantes a pé até a casa de João Sapateiro para tratamento. Como caminho usava a manga de pasto do conhecido fazendeiro Cow-Boy de Janaúba. As margens da Lagoa de Dona Alice, no matagal de tabuas do hoje, Bairro São José.
Lá chegando encontrávamos um ambiente simples com uma grande mesa de madeira, usada para o culto do evangelho e a doutrinação das entidades sofredoras. A especialidade de João Sapateiro era o expurgo. O paciente atendido e em estado grave, após os passes, expelia pelo nariz as chamadas materializações de entidades ovóides, que estavam provocando a sua subjugação ou loucura.
Essas partes semi-etéricas depois de expelidas eram enterradas no quintal. E o paciente curado voltava à normalidade. Emanuel Pinto adorava assistir as seções.
Seu João é o fundador das fraternidades espíritas Francisco de Assis no norte de Minas. Consta ter falecido já centenário.

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Mensagem N°29251
De: Amigos Data: Segunda 29/10/2007 15:26:50
Cidade: Moc

Venho aqui, em nome de todos os amigos, prestar uma homenagem à Naedson Mendes, falecido ontem juntamente com filho, esposa e cunhada. Que nosso senhor os acolham sob seu poderoso amparo, e que dê forças aos familiares. Pessoa super querida por onde quer que passase, super gente boa, bem huumorada, enfim, só nos resta a saudade e um misto de tristeza por não estarem mais conosco, e alegria por saber que onde quer que estejam, estão bem e em ótima companhia... Saudades...

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Mensagem N°29248
De: Mário Sucker Vieira Data: Segunda 29/10/2007 14:50:25
Cidade: CORAÇÃO DE JESUS/MG

Família do acidente na ponte branca residia na zona rural de Coração de Jesus-distrito de Brejinho.Foi uma errata suas,favor corrigir,inclusive eram muito queridos na comunidade.
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 32282283

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Mensagem N°29241
De: Benedito Said Data: Segunda 29/10/2007 10:24:06
Cidade: Montes Claros -MG  País: Brasil

Ontem, dia 28,às 18 horas, um caminhão de Montes Claros capotou na BR-365, perto da Ponte Branca, matando quatro pessoas, inclusive duas mulheres grávidas e uma criança, e deixando três pessoas feridas. O motorista perdeu o controle na pista que estava molhada.Todas as vítimas residem na zona rural de Montes Claros.Já hoje, às cinco horas da manhã, um carro Gol capotou na serra de Bocaiúva, matando uma criança de treze anos e ferindo outras três pessoas. As estradas continuam perigosas e todo o cuidado é necessário. Imprudência, nunca.

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Mensagem N°29239
De: Inês Data: Segunda 29/10/2007 09:52:39
Cidade: M. Claros

Aconteceu ainda há pouco um grave acidente no trevo do Chimarrão, entre um caminhão caçamba e uma moto. O duelo das motos e os veículos em M. Claros é cada vez mais intenso.(...)

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Mensagem N°29234
De: Web Outros Data: Segunda 29/10/2007 08:04:38
Cidade: Belo Horizonte

Cair de posição é até bom

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

Restrinjo-me a receber informações, analisá-las e a manifestar-me. Os fatos relatados são incontestáveis, disponibilizados pelos meios de comunicação todos os dias.
Quando se fala em violência, lembra-se primeiramente do Rio de Janeiro e São Paulo, onde há mais visibilidade. Mas as outras capitais não sofrem menos o problema, e tamanha violência, nunca antes registrada, assusta e inquieta também os municípios de porte médio, mesmo até os pequenos.
Segundo dados da própria PM, nos três primeiros meses do ano, o número de assassinatos em Montes Claros cresceu 50% relativamente ao período anterior, com 18 mortos. Em compensação, em Juiz em Fora, a quarta maior cidade do estado, com o dobro de população, registraram-se nove mortes, também 50% mais do que em 2006. Em Varginha, foram 13 homicídios, com elevação de 30%.
Não são simples mortes, são execuções em série, que em outubro somavam 64 vítimas, o mais violento de todos os tempos em Montes Claros. Bem verdade que aproximadamente igual aconteceu em outras regiões mineiras, mas no Norte a situação se tornou terrivelmente agravada.
Extremamente grave, sim, porque não se trata apenas de agir à mão armada, à plena luz do dia, nas ruas centrais do maior centro demográfico da região. São ainda furtos, roubos, assaltos, estupros, repetidamente sem possibilitar à vítima tentar salvar-se. Reagir não se aconselha.
Poderoso núcleo formado ao longo de uma crônica de bravura, mas também de bravez muitas vezes, Montes Claros, que foi a quinta cidade de Minas em população, caiu para sexto lugar. Maior do que ela, Belo Horizonte (2 milhões e 410 mil pessoas); em segundo posto, Contagem (com 608 mil e 650 habitantes); em terceiro Uberlândia (com 608 mil e 369); em quarto, Juiz de Fora (com 513 mil e 348); em quinto, Betim (com 415 mil e 98) e Moc (com 352 mil e 384 habitantes), em sexto.
Um veículo de comunicação montes-clarense descreve um desses homicídios: dois homens, numa moto preta e usando roupas escuras, mataram um rapaz e feriram outro. Entraram num bar, atirando. Uma das vítimas tinha 20 e outra 19 anos, com três passagens pela polícia. Um dos mortos foi atingido por dezoito tiros.
Tudo segundo o modelo carioca ou paulistano, ou algum filme da época dos gangsters e da lei seca. No velho oeste de Tio Sam, as brigas eram mais decentes, talvez mais civilizadas, se é possível empregar o adjetivo.
Mas aconteceu na cidade, que é a sexta colocada no “ranking” populacional, uma terra em que os homicídios se faziam em legítima defesa e ou da propriedade, em flagrante, coisas assim. Para o jornalista Paulo Narciso, entendedor do fenômeno da violência, experimentado e consciente, cair na classificação criminal foi positivo. Explica:
“É até uma vantagem (salvo o critério dos políticos, e do mundo político, que vêem a superpopulação pelo ângulo de vantagens materiais no que pleiteiam, como salários, proporções, etc: significa que, por um momento, a cidade perdeu o ritmo do “inchaço”, que a transforma numa das mais turbulentas de Minas, nas áreas de violência, desemprego caos urbano, desagregação familiar, etc)”.
O que se sabe é que os governos dormiram enquanto o comércio das drogas se assenhoreava de amplas regiões, protegido por poderosos grupos de supostos empresários, sob o manto diáfano, e criminoso, que fazia questão de omitir-se diante de fatos concretos, insofismáveis. Chegamos ao ponto mais agudo de uma crise, longamente anunciada e acompanhada, enquanto se fazia ouvido de mercador e se fechavam criminosamente os olhos.
Agora, não há mais cadeia suficiente para os criminosos. Prendê-los não é a solução, segundo alguns. A pena capital é horripilante e descartada por numerosos. Fazer, então, o quê? Só o Comando Vermelho tem um faturamento anual de R$ 36 milhões. É receita fantástica, para numerosas cidades que vivem à míngua.

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Mensagem N°29232
De: Daiani Data: Segunda 29/10/2007 07:13:07
Cidade: Sao Paulo/SP

Estou adorando vcs os escuto aqui e é uma otima novidade ter descobrido essa radio.
E-mail: [email protected]
Telefone: (11) 69198787

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