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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de setembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°30014
De: Raphael Reys Data: Quinta 6/12/2007 07:01:39
Cidade: MOC - MG  País: BR

BICICLETA SUECA “FAIADÊRA”

Florianópolis, Ponte Pênsil, 1973. Lincão Mesquita, ferido gravemente por disparo de arma de fogo de grosso calibre, em incidente de rua. Operado, por sorte, por uma equipe de especialistas que coincidentemente ministravam um Congresso Internacional de Cirurgia e Reconstituição na cidade.
O paciente em estado crítico, mas já teimosamente sentado à cama. Ney Mesquita, seu pai, emocional como era, estava em depressão. Encorujado e chorando a um canto do quarto. Inconsolável!
Recebe a visita inesperada de uma turma de montes-clarenses pesos pesado. Walduck Wanderley levou um magote de notívagos objetivando dar apoio moral e curraleiro ao amigo Ney. Dentre outros, o cavaleiro da verve Zé Amorim, Dácio Cabeludo, Mamoeiro, Tião do Banco, Zé Paraíso, citando apenas os cabeceiras.
Por milagre de Deus, a turma compareceu sóbria, em respeito à gravidade do quadro apresentado. Sentados, decentemente, ao lado do convalescente pitombado, quando uma tremenda loura, a Miss Santa Catarina, namorada da feliz vítima, deu entrada no quarto vestindo uma curtíssima mini-saia. Modelo Mary Quant, o chique da época!
Moda quente que expunha as suas calibradas coxas. A todo o momento abaixava-se, para limpar a secreção que saia do nariz do namorado, ocasião em que deixava à mostra a calcinha, à vista dos demais.
Exibia o seu volumoso traseiro modelo Deustschland, o que era apreciado com gosto pelo esquadrão de raparigueiros presentes. Ney, alheio à cena erótica, chorava copiosamente, quando Zé Amorim o chamou a um canto da sala, mas ainda ao alcance dos ouvidos atentos de Walduck.
Buscando consolar o depressivo, o nosso Zé, filósofo da vida e psicólogo das fatalidades do cotidiano, falou: para de chorar Ney! Esse fiduma égua do seu filho não vai morrer não! Ele tem o corpo fechado! Deixa de chorar e aprecie o panorama desse traseiro branco à sua frente, caboclo! Se esse cara tivesse que morrer, já tinha morrido. Bala dundun mata na hora.
Continuou a terapia de consolação, mantendo a mão sobre o ombro do choroso pai da vítima: Desanuvia a cabeça homem! Quando você chegar a Montes Claros compra uma bicicleta sueca ‘faiadêra”, daquelas com problema na corrente e na catraca.
Concluiu as observações falando: toda vez que você lembrar da pitombada que esse animal levou e do panorama desse traseiro branco, suba a ladeira do Alto São João com a bicicleta chiando rock... catrak...vupt...catrak...corrot...catrakt! Escorregando o pedal, “faiândo” e você suando frio!
Respirou teatralmente como um ator de estúdio curraleiro e concluiu a seção de psicologia aplicada, suspirando fundo abrindo os braços espaçosamente e sentenciando: quando você chegar ao Parque de Exposições, já terá esquecido a pitombada deste fiduma égua presepeiro. Vai se lembrar somente do panorama desse traseiro alemão, que está balançando pra lá, e pra cá!



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Mensagem N°30013
De: Evelina Antunes Data: Quarta 5/12/2007 23:54:55
Cidade: Maceió, AL

Ucho, meu querido, lendo sua missiva sobre o pequi, aguei e te odiei por um instante só.Na sequência, foi só saudade do gosto, do cheiro e do ritual de comermos pequi em Montes Claros!bjs

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Mensagem N°30004
De: José de Abreu Data: Quarta 5/12/2007 17:38:05
Cidade: Nova Lima

A mensagem do Sr. Ucho foi demais! Porém, como estamos num mundo globalizado, 30 minutos após a leitura do seu, deparo-me, na Rua Rio de Janeiro esquina com Av. Santos Dumont, no centrão de BH, um carrinho de mão lotado(como dizem em Moc), cheio de pequi iguais ao da sua descrição, dando a certeza que vieram do Norte. Na oportunidade gostaria de comentar a prisão de motorista de D-10 (carro antigo) por causa de um tatu peba. Mesmo entendendo que a lei deve ser cumprida, a polícia bem que poderia atuar mais combatendo a criminalidade crescente na cidade. Com certeza o coitado matou o tatu para comer, ao contrário de outros que matam o seu semelhante, por prazer ou por um par de tênis, um celular, e outras bobagens.

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Mensagem N°29999
De: Shaolin Data: Quarta 5/12/2007 15:27:03
Cidade: RIO DE JANEIRO  País: BRASIL

Grande Ucho, com esta o perfume e o sabor me tomou de assalto. Por sorte minha, chego aí na semana que vem e vou poder comer aquele Pequi com arroz e carne de sol prato que conheci logo nos meus primeiros meses em que cheguei transferido em MOC devido a festa do pequi no parque e o tempo que convivi, sempre fez parte na sua época da minha mesa, onde quando vinha ao Rio visitar minha mãe também comia pois ela sempre tinha Pequi congelado. Sou Nascido e criado no Rio de Janeiro, mais de sangue mineiro e capixaba e depois desta rápida passagem de 10 anos em Montes Claros, maravilha.
Grande Abraço

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Mensagem N°29998
De: Soares Data: Quarta 5/12/2007 14:35:57
Cidade: Moc

Um dos pilotos deste barco foi arar nos mares do sul.

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Mensagem N°29997
De: Paulo Henrique Souto Data: Quarta 5/12/2007 14:28:38
Cidade: Rio de Janeiro  País: Brasil

Parabéns Ucho, realmente sua cronica mexeu comigo , ler é quase como comer um pequi, daqueles bitelos, que só tem aí no sertão de Montes Claros.Ontem estive aqui com D. Ruth Graça, na casa de Armenio , falamos de Moc do passado e do presente. Falei das belas cronicas do meu amigo de infancia Raphael, da casa Boa Vontade, e lembrei como o ensino no nosso tempo de ColégioSão José era bom, Rafa é um cronista de mão cheia e memoria vasta. Parabéns a todos que decatam a cidade , e desvia os nossos olhos das manchetes de crimes e assaltos presente no cotidiano do site. Deus nos proteja. "Eu sou amor em todo ser" esta é uma prece de Saint German , que deve ser repetida 7 vezes, fará bem pra humanidade, carente de amor e afetos . Abs. Paulo Henrqiue

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Mensagem N°29993
De: Médico Data: Quarta 5/12/2007 12:55:02
Cidade: Montes Claros-MG

Como ex-aluno da Escola Estadual Francisco Sá fiquei satisfeito com o desempenho da mesma a avaliação regional e nacional. Francisco Sá ficou atrás apenas da Escola Estadual Dom João Antônio Pimenta! Parabéns para as duas!

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Mensagem N°29988
De: Que susto!!! Data: Quarta 5/12/2007 11:11:08
Cidade: Montes Claros

alguém poode me dizer o que houve em Montes Claros? ,algum assalto a banco? Por que tem tanta polícia na rua com carros e sirenes ligadas ? Minha nossa Senhora, já fico preocupada, meus filhos estão na escola .... o que será que aconteceu:

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Mensagem N°29984
De: Web Outros Data: Quarta 05/12/2007
Cidade: Belo Horizonte/MG

A briga antiga de facções

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

Na inauguração do Centro de Especialidades Médicas da Santa Casa de Belo Horizonte, no passado 7 de novembro, pude ouvir o chefe da Nação. Aparentemente, sem dar atenção às críticas de adversários, “não está nem aí”, na expressão popular, Lula está encerrando o primeiro ano do segundo quatriênio.
Em sua palavra, o antigo torneiro mecânico usou de metáforas e fez comparações. Ele disse da necessidade de os homens que fazem política no Brasil seguirem o exemplo dos jogadores de futebol. “Quando tem um jogo aqui no Mineirão, em que o Atlético joga com o Cruzeiro, em que os jogadores do Atlético vão com brutalidade no Cruzeiro, e o Cruzeiro com brutalidade no Atlético, vocês não pensem que aqueles jogadores passam o resto da vida um com ódio do outro.
Possivelmente, na mesma noite, eles estejam jantando juntos; na semana seguinte, estão fazendo atividades juntos, se encontram, comem churrasco, fazem um monte de coisas juntos. A política poderia ter esse ensinamento para que as coisas pudessem ser facilitadas.
O fato de a pessoa “A” disputar uma eleição com a pessoa “B” não está determinando que eles serão inimigos pelo resto da vida... Mas na política não é assim, porque muitas vezes na política se semeia ódio, se semeia mentiras.”
As observações do presidente me lançaram a dois artigos - ou crônicas - de Ruth Tupinambá Graça, que guarda propagáveis lembranças dos seus verdes anos, conservados agora nos seus mais de 90. Ela evoca o tempo da cidade natal, governada e dividida por dois partidos: o dos moradores das ruas de Baixo, os Estrepes, e os das ruas de Cima, os Pelados.
Uma tradição que atravessou décadas. Havia rivalidade entre ambos, na política, nas celebrações religiosas e nos acontecimentos sociais. Os rapazes só podiam namorar as moças do mesmo partido. Em tudo dominavam fofocas e fuxicos, intrigas não faltavam.
Quando se aproximava o Carnaval, acirravam-se os ânimos. Cada um queria fazer melhor que o outro. Os foliões de Baixo faziam valer seus conhecimentos, organizavam blocos, carros alegóricos, desenhavam fantasias, criavam canções e promoviam ensaios. O mesmo ocorria com a turma de Cima. Moços audaciosos vestiam roupas femininas, como nas capitais, punham um sutiã improvisado e rebolavam desajeitadamente, ao som do conjunto musical, o bumbum sertanejo. Admiração e escândalo. As beatas fechavam as janelas e se persignavam. E havia pierrô apaixonado, que vivia só cantando, por causa de uma colombina, e acabou chorando, chorando.
A animosidade era histórica. Os habitantes da parte de Baixo eram os mais antigos da cidade, de famílias tradicionais, chegaram primeiro, assistiram ao desenvolvimento local. Os de Cima eram pessoas que chegaram mais tarde, procedentes das fazendas, lugares vizinhos. Construíram casas melhores, modernas, instalaram pensões, farmácias e lojas na cidade florescente.
Os de Baixo não toleravam os de Cima, e a recíproca era verdadeira. Uns se julgavam superiores aos outros e a rivalidade, acirrada, atravessou décadas, produzindo incidentes políticos graves.
Em âmbito social, as arestas e desavenças resultaram em fugas de donzelas para juntar- se ao amado do outro grupo. Ocorreram raptos, e mortes se registraram, em grande número. Elza, 18 anos, linda, morena de olhos castanhos e farta cabeleira ondulada, apaixonou-se por um jovem, belo e educado. Mas pertenciam a partidos políticos adversos.
Ruth Tupinambá escreve que a moça fugiu para o aconchego amoroso e o inocente encontro virou escândalo. Sentindo-se humilhado e traído perante a sociedade, o pai castigou a menina com uma grande surra, de que todos tomaram conhecimento. Desesperada, ela se suicidou, com soda cáustica.
O Romeu da história não fez o mesmo. Pragmático, deixou a água correr sob a ponte. Anos após, casou-se com uma bela moça, de seu partido é claro, e foi feliz por toda a vida, como nos velhos contos.

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Mensagem N°29982
De: Jorge Cardoso Data: Quarta 5/12/2007 09:27:00
Cidade: MONTES CLAROS

Em Montes Claros existe a Comissão de Defesa Civil que é presidido pela Secretária de Governo Márcia Saraiva. Existe também a Cordenadoria de Defesa Civil que funciona na Secretaria de Ação Social da Prefeitura. E ainda, existe a Defesa Civil propriamente dita, que funciona no Batalhão de Polícia, trabalhando em conjunto com a Defesa Civil Estadual, e que é a responsável por intervenções e doações de cestas básicas, colchões e cobertores em casos de emergências...

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Mensagem N°29980
De: alex Data: Quarta 5/12/2007 08:35:22
Cidade: Goiânia

Sr João Carlos, mensagem 29977, aqui em Goiânia a Defesa Civil trabalha sempre em conjunto com o Corpo de Bombeiros, acredito que faz parte da corporação inclusive. Um Grande abraço a todos aí da nossa terra.

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Mensagem N°29979
De: Aldrey Data: Quarta 5/12/2007 08:10:57
Cidade: São Paulo /SP

Olá, boa noite! Sou professora e estou em casa nesta amena noite paulista. Como companhia, escolhi a rádio 98 fm. Estou vendo as imagens e a noite aí parece estar bem agradável. Os morrinhos, a noite montesclarense e a própria rádio fazem parte (a melhor parte) da minha história de vida. As músicas estão maravilhosas. Me manda um "OI ALDREY" ! Abraços e obrigada pela companhia.
E-mail: [email protected]

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Mensagem N°29974
De: Luiz de Paula Data: Terça 4/12/2007 23:01:52
Cidade: Montes Claros

AS ALPERCATAS DO TROPEIRO

Luiz de Paula

O tropeiro, na lida de tocador de burros, trabalhava a pé e não montado, como os vaqueiros. Por mais longa que fosse a viagem, a ele cabia manter a tropa em passo acelerado.
Para proteger os pés, usava alpercatas de couro cru, que o gênio de Konstantin Christoff materializou em símbolo representativo de uma época, no trevo de acesso ao Aeroporto de Montes Claros.
Eram alpercatas rústicas, não encontradas no comércio. Nem se mandava fazê-las. Cada um fazia as suas.
O couro era posto de molho, em água corrente, e depois espichado sobre superfície lisa. Calcando um pé e depois o outro, sobre o couro, riscava-se o contorno do par de alpercatas. Depois era só cortar sobre os riscos e prender as correias de couro mais fino, para ajustá-las aos pés.
E estavam prontas as alpercatas.
Se feitas de garras de couro grosso, de marruás bem erado, duravam anos.
O tropeiro de ontem é o caminhoneiro de hoje. E o astronauta de amanhã.
Lá vai o tropeiro, com suas alpercatas de romper léguas. Lá vai ele, varando distâncias. No chão e no tempo ...
Sumiu!

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Mensagem N°29965
De: João Carlos Data: Terça 4/12/2007 14:14:42
Cidade: Montes Claros

Vendo a mensagem 29955, me fez lembrar o sofrimento que passei com umas festas que aconteceram ao lado de minha casa. Realmente existe um grupo em Montes Claros que se especializou em fazer festa “relâmpago” com a intenção explicita de burlar a fiscalização e não dar tempo da população se defender. Ontem eu passei por isso, hoje são os moradores da Rua Raul Correia, amanhã poderá ser você. Vamos nos unir para evitar este tipo problema em Montes Claros.

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Mensagem N°29961
De: Avelar Data: Terça 4/12/2007 12:25:00
Cidade: M. Claros

O novíssimo prédio do Conservatório Lorenzo Fernandes, de quase 3 milhões de reais, tem trincas e vazamentos por todos os lados. Parte está interditada, pouco mais de um ano depois de inaugurado com pompa e circunstância, salamaleque e tudo. Vão começar "obras" de recuperação, torrando mais dinheiro da população. Ô país sem jeito!!! Quando vão ter respeito pelo dinheiro pouquinho da população, extorquido por grossos impostos???

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Mensagem N°29959
De: Ucho Data: Terça 4/12/2007 11:28:32
Cidade: Montes Claros

Conterrâneos desterrados!
Retirantes do sertão!

Vocês, que a muito, vivem longe da terrinha, vão morrer de inveja, vão ficar “aguano”!
Começou o pique da safra do nosso velho e saboroso pequi. O aroma e as cascas já estão por toda parte. O povo está rindo de pança cheia.
Ao passar pelo mercado municipal, a caminho do meu trabalho, esbarro no movimento dos carrinhos de mão, transportando e espalhando o fruto amarelo para todos os cantos desta cidade. Carregam-o, debulhado, a céu aberto, a exalar cheiros e desejos. Levam o riso solto, o contentamento dos monteclarences. Como dizem alguns: é a “Flor de Zíaco”. É cada bitelo, de dar água na boca. Alguns parecem uma manga Ubá, da cor da gema caipira. Não precisa nem roer, dá até para morder.
Os vendedores os separam pela cor e pelo tamanho e barganham no preço: “estes são mais caros, são de Campo Azul”. Outros já retrucam, “bom mesmo estão os de Ibiaí’.
O programa começa já nas compras. Tudo é motivo para tomar uma e mais outra nos preparativos do arroz com pequi. Carninha de sol, tum, tomatinho curraleiro, tum, coentro verdinho, pimenta de cheiro, tum e para arrematar a feira, mais uma talagada da boa, tuum... que ninguém é de ferro.
Na hora do almoço, é um cheiro só, vem das casas vizinhas, da nossa panela, é a alegria que reina ao redor da panela amarela.
Se eu fosse vocês dava um pulinho aqui na terrinha para matar a saudade do arroz com pequi.
E aí, aguaram ou não aguaram?

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Mensagem N°29934
De: Ju Data: Segunda 3/12/2007 07:56:32
Cidade: M. Claros

A população está afogada num mar de barulho em M. Claros. Bairros antes tranqüilos estão ocupados por sons em alto volume que nada respeitam. O centro da cidade transformou-se num inferno, causando problemas de saúde. O mais grave é que a cidade conta com uma pomposa Secretaria do Meio Ambiente, que lança "expedicionários" pelo mundo mas não consegue resolver o problema do som exorbitante que tanto atormenta a população, mesmo contando com numerosa equipe. Ou está sendo impotente para resolver o grave problema ou é caso de incompetência e (...). Por enquanto, fiquemos na primeira hipótese. É incrível como a população precisa mendigar "favores" do poder público, mesmo pagando impostos absurdos.

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Mensagem N°29933
De: Lúcio e vizinhos Data: Segunda 3/12/2007 07:22:12
Cidade: Montes Claros (Funcionários)/MG

Durante muito tempo acompanhei aqui no Mural a aflição dos moradores do bairro Jardim São Luiz com as festas realizadas num lote próximo à Avenida Corrêa Machado, atrás da Igreja da Rosa Mística. Barulho, venda de bebida para menores, brigas e demais badernas são alguns exemplos do que ocorria no referido espaço. O mesmo não tinha os alvarás necessários para funcionamento como casa de festa e promoveu muitos eventos até que as autoridades tomassem medidas cabíveis. Agora, vivo do mesmo problema. Na rua Raul Corrêa, onde moro, tem um posto de gasolina que nas madrugadas vira um bar. Mesinhas espalhadas na porta do que seria uma loja de conveniência chegam próximo às bombas de combustível, criando um perigo eminente. O som alto e a bebedeira imperam nas madrugadas, assim como os "cavalos de pau" e outras manobras que os jovens realizam nas ruas em frente. Como se não bastasse, uma mansão que se encontra vazia, na mesma Raul Corrêa, nº 00, em frente ao posto, anuncia uma festa (LUAL DOS AMIGOS) para o próximo dia 8. O espaço não deve ter alvará para funcionar como casa de festa e nem os recursos de segurança necessários a espaços como este. O barulho, previsto para começar às 16 horas, certamente passará do limite de decibéis e do horário permitido, especialmente num bairro residencial. Peço ajuda a este tão respeitado Mural. Publiquem a minha denúncia para que alguém possa me orientar de que caminhos devemos seguir. A Agência Nacional de Petróleo seria a entidade para a qual devo denunciar o perigo que o posto/bar oferece? E como fazer para impedir que uma festa ocorra, em um espaço sem liberação para tal, com um som fora dos padrões previstos em Lei?? Ficaremos muito gratos em receber tais orientações e poder compartilhá-las com outros conterrâneos que têm enfrentado as mesmas dificuldades.

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Mensagem N°29917
De: Marcio Data: Sábado 1/12/2007 20:06:28
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Hoje, mais uma vítima do trasito de Montes Claros, que assemelha-se a uma guerrilha, várias vidas são retiradas e na maioria das vezes por imprudência, hoje uma jovem garota faleceu na Av. Deputado PLínio Ribeiro, ela fora atingida por um fiat uno, e acabou embaixo das rodas de um ônibus de transporte de trabalhadores, a vítima chegou a ser atendida pela competente equipe do SAMU mas mesmo com seus equipamentos e conhecimentos não foi possível trazer a vida da jovem de volta. Fica um recado para todos: não transforme o trânsito em uma arena de guerra, pense que há pessoas de bem transitando ao seu redor, famílias, crianças talvez seu parente. Vamos ter mais prudência. Fiquem com Deus. E que Deus console a família da vítima de hoje.

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Mensagem N°29906
De: Sidney Data: Sábado 1/12/2007 11:15:25
Cidade: Taubaté, SP

01/12/07 - 9h - 21h30m - Na rua A, Vila Oliveira, cai debaixo de 9 tiros o assassinado de nº 72 deste ano em M. Claros; era lavador de carros, 18 anos

Onde estão os políticos de salários milionários de M. Claros? Calam-se todos?? (...)

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Mensagem N°29904
De: Renata Brito Data: Sábado 1/12/2007 10:40:25
Cidade: Matozinhos

A contagem sistemática dos assassinatos em Montes Claros causa perplexidade em qualquer cidadão de bem. Espero que o assassinado de número 100, bem como o seu assassino, sejam homenageados em praça pública pelas autoridades.

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Mensagem N°29903
De: Rosa da Piedade Data: Sábado 1/12/2007 09:38:47
Cidade: cidadã do mundo  País: Mundo

Sim, sr. Waldiney, eu pude ver a árvore de natal que se formou. Que belos olhos tem o senhor. E sensibilidade. Só assim, pra perceber coisinhas miúdas de tão grande significado. Enxerguei até, as bolas coloridas, brilhantes, os braços do pinheiro, e bem ali, o menino-jesus....

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Mensagem N°29902
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 1/12/2007 09:20:05
Cidade: Montes Claros/MG

Uma piada "Que não é para rir... é para chorar"

Ruth Tupinambá Graça

A propósito do Projeto: "Daqui por Diante", que homenageia merecidamente, o grande artista plástico Dr. Konstantin Christoff, criador da escultura: "Sandália do Tropeiro", eu tenho uma piada para contar, mas que não é para rir... é para chorar ... escutem:
Fui solicitada por um aluno de uma das Faculdades de nossa terra. Ele queria informações sobre as Histórias de Montes Claros, pois estava fazendo um trabalho do Curso de Ciências Sociais. Eu me prontifiquei em atendê-lo.
No meio da entrevista, fala sobre a Fundação e desenvolvimento desta terra de Figueira, as dificuldades daquela época sem transporte, sem comunicação, nesta terra encravada no sertão das Gerais, eu salientei o trabalho do Tropeiro e sua influência no desenvolvimento desta cidade, lamentando que ele seja tão esquecido pelos montes-clarenses.
Elogiando o trabalho do artista plástico, Dr. Konstantin criando a escultura, a "S Sandália do Tropeiro "símbolo da história de Montes Claros, colocada na Praça na entrada do aeroporto da nossa cidade, o estudante que me ouvia, admirado disse-me: - "Dona Ruth isto para mim é novidade, eu sempre achei que aquela "sandalhona", na entrada do aéreo - porto era propaganda da Sandália havaiana”.
Não é para chorar? Escutar tamanha ignorância de um aluno de Faculdade!
Necessário se faz despertar nos montes-clarenses o entusiasmo pela pesquisa, interpretação e divulgação dos fatos históricos, geográficos, etnográficos, arqueológicos, assim como, fomentar a cultura e o Folclore da nossa cidade e toda a região.
Há tanta displicência, a maioria dos estudantes passam pelas escolas e chegam a faculdade , desconhecendo o que aqui existe e existiu na Montes Claros antiga. Não têm o menor entusiasmo pela conservação do Patrimônio Histórico, ignoram o que isto representa e engrandece uma cidade.
A ignorância total pelos atos e fatos acontecidos desde os primórdios tempos da fundação da nossa cidade pelo grande bandeirante Antônio Gonçalves Figueira, deixa-me preocupada.
Montes Claros não surgiu num "passo de mágica", ela tem história... mas pouca gente conhece as lutas e glórias que marcaram a sua vida. O amor, a doação dos primeiros que aqui se aportaram e o quanto lutaram, conseguindo, a duras penas, elevar o Arraial de Montes Claros das Formigas a Vila de Montes Claros das Formigas. Trabalhando incansavelmente, extraindo tudo do pouco que possuíam numa terra abandonada, esquecida pelos nossos governantes, sem transporte, sem comunicação encravada no imenso sertão das Gerais, numa trégua que durou anos, para conseguir elevar a Vila de Montes Claros das Formigas a Cidade de Montes Claros. Homens que lutaram com um único propósito; torná-la grande admirada e respeitada. Saliento aqui a luta dos tropeiros que enfrentaram todos os perigos, sem, estradas, sem comunicação, sob um sol escaldante, deste nosso sertão, trazendo de longe, (no lombo dos burros) tudo que a nossa cidade precisava, e esta luta durou anos.
Assim como os tropeiros foram muitos homens e mulheres que dedicaram suas vidas a esta terra e quem se lembra deles?
Apenas os sobradões que ainda existem nos recordam chefes destas principais famílias que também lutaram por esta "gema" maravilhosa que dormiu tranqüilamente durante muitos anos com toda a beleza e riquezas naturais, nas entranhas do sertão mineiro.
E como anda a conservação do Patrimônio Histórico?
A passo de tartaruga...
Mas o Instituto Histórico, Geográfico de Montes Claros-IHGMC, recém-fundado tendo como Presidente Wanderlino Arruda e vice-Presidente Dário Cotrim, chegou em boa hora", para colaborar com os representantes dos órgãos competentes do Patrimônio Histórico e Cultural de Montes Claros, ajudar a cobrar dos habitantes, (o interesse a defesa e a conservação do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural) desta terra maravilhosa, “Princesa do Sertão”.
O Instituto tem muito a fazer e nos temos que cooperar.

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Mensagem N°29900
De: Waldiney Data: Sábado 1/12/2007 08:37:28
Cidade: M. Claros

Curioso: vejam como neste preciso momento se forma uma árvore de Natal nas 12 notícias mais lidas deste noticiário, na página principal. Curioso mesmo. Corra para ver!!!

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Mensagem N°29899
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Sexta 30/11/2007 22:59:08
Cidade: Montes Claros (MG)

Quantas peças a vida, sobretudo o futebol, nos prega. A necessidade de se chegar à disputa, em 2008, da Taça Libertadores da América, faz com que os torcedores do Cruzeiro tenham que torcer fervorosamente para o meu glorioso Clube Atlético Mineiro, neste domingo. E quantos de nós, atleticanos apaixonados, torceremos contra o Galo no confronto com o Palmeiras? Acho que muitos, milhares. É a eterna rivalidade mineira.

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Mensagem N°29894
De: Waldyr Senna Data: Sexta 30/11/2007
Cidade: Montes Claros/MG

Rotary, Lula e a seca

Waldyr Senna Batista

Embora com atraso considerável, a natureza está cumprindo seu papel. Chove no Norte de Minas, uma chuvinha preguiçosa, mas que não pode ser subestimada. Benza-a Deus ! Cabe agora aos pró-homens realizar o inventário dos prejuízos provocados pela estiagem e tocar a vida sem se ligar muito às promessas advindas dos altos escalões do governo.
De certo, o que se tem é que outras secas virão, cabendo aos proprietários rurais prepararem-se para os embates futuros. No de agora, os danos não foram mais desastrosos exatamente porque, nas últimas décadas em que praticamente não houve estiagem, implantou-se na região razoável infra-estrutura de convivência com esse drama. Poços tubulares, tanques, barragens, disseminação de forrageiras, uso adequado de insumos, maquinário e assistência técnica, entre outros itens, compuseram o aparato de defesa.
Em tempos não tão distantes, as estiagens no Nordeste transformavam Montes Claros em rota de retirantes, que vinham de trem ou em paus-de-arara a caminho de São Paulo. O leitor Barbosa Campos, em mensagem eletrônica a propósito do artigo da semana passada, lembra o cortejo de pessoas com panos brancos protegendo a cabeça, que se amontoavam na estação ferroviária local à espera de “passes” para seguir viagem.
Um desses retirantes, diz o leitor, em 1956 ou 1957, era uma moça chamada Lourdes, oriunda de Morro Agudo, localidade próxima ao distrito de Miralta, que, na cidade paulista de Santo André, iria conhecer outro flagelado, da seca de Pernambuco, com quem se casou, vindo a falecer em razão de complicações no primeiro parto. Seu marido, pai da criança, chamava-se Luiz Inácio, apelidado de Lula, o torneiro mecânico que se tornaria presidente da República.
Desde então muita coisa mudou no país, graças ao que as secas já não produzem aquelas levas de retirantes, até porque as populações rurais migraram em definitivo para as cidades, representando agora menos de 20% contra mais de 80% nas áreas urbanas. Montes Claros é exemplo desse êxodo, simbolizado na multiplicação de favelas. No entanto, os danos materiais continuam e alcançam proporções gigantescas, à espera de investimentos dos governos e de financiamentos bancários, sem o que as atividades rurais se inviabilizarão.
Mas há situações em que cabe também a contribuição da comunidade, com a execução de projetos relativamente simples, e de grande serventia, capazes de facilitar a convivência com a seca dos remanescentes da população rural. O Rotary Clube de Montes Claros-Norte acaba de demonstrar que isso é possível.
Com recursos que lhe mandaram três clubes que funcionam na cidade de Napoli ( Itália ), os rotarianos montes-clarenses construíram 110 cisternas, com capacidade de 20 mil litros cada uma, para captação de águas de chuva. Elas estão implantadas em pequenas propriedades dos vizinhos municípios de Glaucilândia e Guaraciama, e custaram, no total, cerca de R$ 180 mil. Na construção foi utilizada a técnica milenar de argamassa armada, de baixo custo e segurança garantida. O princípio é o de não deixar que a água que cai do céu se perca totalmente, sendo parte dela guardada para suprir o abastecimento para uso doméstico, evitando dificuldades quando do período seco. Além disso, o empreendimento promove integração, pois as ações são desenvolvidas comunitariamente, e difundem o aprendizado da técnica, que pode ser utilizada em inúmeras outras construções. Os rotarianos da Itália vão mandar mais dólares para a ampliação do programa, que usa recursos da Fundação Rotária.
Tem-se anunciado, ultimamente, que o governo federal estaria planejando a implantação de 40 mil cisternas desse tipo na região do Nordeste, o Norte de Minas incluído. Mas, ao que parece, o projeto permanece apenas na intenção. O Rotary-Norte saiu na frente, com 110 cisternas, que estão armazenando água que será utilizada ao longo da estiagem (que se espera não ocorra em 2008).

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Mensagem N°29876
De: RAPHAEL REYS Data: Quinta 29/11/2007 17:29:13
Cidade: MOC - MG  País: BR

TESOURAS E LOÇÃO DE BARBA

O mais tradicional e folclórico dos salões de barbeiro da nossa urbe foi o de Pedro Montes Claros, em 1930. Nos saudosos anos 50 o mais luxuoso era o salão Rex, da família Guedes, na rua Simeão Ribeiro. Pedro, Antonio, Deusdth e o galã Dilo. Entre os aprendizes de então Nelson, Bigode, Manoel, Genésio.
O salão Azul era na Presidente Vargas, com Geraldo, Cachangá, Antonio, usava-se Água Velva e creme Williams para barbear. Um salão na rua Doutor Santos era o Montes Claros, de Antonio Teixeira, onde Juvim, um barbeiro, dormiu embriagado com quatro bilhetes por ele não vendidos da Loteria Federal de número 40040, nos bolsos. Acordou rico no domingo e se mandou da cidade.
Na rua Melo Viana havia o salão de Horácio e Agenor, além do salão dos Macaúbas e o de Tone Ruas,que funciona até hoje na Corrêa Machado, 369.Atendiam os ferroviários e o povo dos Morrinhos. Lá, tesouras Solingen, navalhas Dois Gêmeos e cadeiras Genaro Ferrante.
Em destaque, havia o moderno salão de Nelson Cabeleireiro, que atendia políticos, músicos e carnavalescos. Cortes modelo Príncipe Danilo e topete pega moça. Dilo Pé de Anjo, um Dom Juan de subúrbio, conquistador de mal amadas, calçado de sapatos brancos executava o modelo de corte Alemão.
Uirapuru, biótipo de índio Xavante, extensa cabeleira bebia todas e era mestre na quizila. Apresentava-se como ex-combatente e chegou a receber indenização do governo federal. Já Abel, um nordestino, sempre no linho branco S 120, usava um Colt na cintura e trabalhava de frente para a porta de entrada.
Temia vindita, pois tinha deixado inimigos na sua terrinha. Teve morte trágica!
Ivo Barbeiro, na Presidente Vargas, local de encontro de caçadores, pescadores e colecionadores de armas de caça. Tinha a melhor tralha de pescaria da urbe, uma referência.
Saudosos, o elegante Nem Barbeiro, Caneca da Pioneira dos Milhões. Muito bem vestido, Claudionor, um dândi, dirigente do Sport Clube Bahia, um bom gourmet. Antonio Teixeira, que ganhou o primeiro prêmio da Federal com o número 13752, assim como Medeiros Cabeleireiro.
Outro Dom Juan era o Agenor, irmão de Totonho Barbeiro, na rua Altino de Freitas. Foi flagrado pelo marido traído. Estava com a pecadora sentada no seu colo na cadeira de barbeiro em pleno exercício do coito. Escapou fedendo!
Dos antigos oficiais barbeiros ainda entre nós, Pedro Guedes, Bigode, Sinval do tradicional Bar Hollywood, Tone Ruas, Moisés, Zezinho Macaúba, um cobra criada. Zé Barbosa, na rua Grão Mogol, que passava álcool no rosto dos frequêses inconvenientes e cantando a moda popular: quero ver você chorar!
E para não dizer que não falei dos mais antigos, Pedro Montes Claros, patriarca dos Amorins, que em 1930 tinha escarradeira de cerâmica em seu salão e colocava bola de ping-pong na boca do freguês, para melhor escanhoar a barba.
Encerrando a crônica, uma placa em um salão de barbeiro no Guanambí de 1957. Salão Elite- feitune de barba 3,00- aparume de cabelo 5,00 -dizazanga de garrucha trezentos e oitenta e zivinte.

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Mensagem N°29872
De: César Data: Quinta 29/11/2007 16:37:19
Cidade: M. Claros

Está hospitalizado o pai da moderna imprensa de M. Claros. Doutor Oswaldo Antunes - que breve estará em casa - enfrenta problemas de pressão alta. Há poucos dias, do alto dos seus oitenta anos, lançou "A Tempo", história d`O jornal de Montes Claros, cheia de recuerdos.

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Mensagem N°29871
De: Azevedo Data: Quinta 29/11/2007 16:03:11
Cidade: BH

Por um custo baixo em relação ao benefício (cerca de 3,5 milhões), a prefeitura de BH anunciou que dentro de seis meses toda a capital mineira terá internet gratuita para a população, em 95% do território. Será a primeira cidade do Brasil a distribuir livremente a internet em banda larga. Apenas 5% da área, exatamente as áreas de proteção ambiental, não terá o serviço. Atualmente o serviço já disponível na rodoviária e no prédio da prefeitura. O usuário independente terá acesso por duas horas diárias, mas bairros populares terão assegurado o serviço por tempo ilimitado. Os 20 primeiros pontos serão inaugurados até maio. Aí, eu pergunto: por um valor infinitamente mais baixo por que a prefeitura de M. Claros não segue o bom exemplo.

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Mensagem N°29868
De: José de Abreu Data: Quinta 29/11/2007 12:01:48
Cidade: Nova Lima

Evilasio, se você quiser conhecer asfalto de verdade, procure algumas das ruas e avenidas asfaltadas na administração do inesquecível Toninho Rabelo. De lá prá cá, o pavimento é de apenas uma camada fininha como você constatou na principal entrada de Montes Claros.

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Mensagem N°29862
De: Evilázio Data: Quinta 29/11/2007 08:32:05
Cidade: M. Claros

Depois de anos e meses de atraso, a duplicação da avenida Magalhães Pinto recebeu, ontem, num pequeno trecho, sua primeira camada de asfalto. Fininha, típica de rua de subúrbio.Durará quanto tempo?

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Mensagem N°29861
De: Wanda Data: Quinta 29/11/2007 08:24:29
Cidade: Moc

Uma chuva miudinha, e fria, silenciosa, que cobre de névoa a cidade, promete recompensar o zero milímetro de chuva, ontem, quando eram esperados 21mm. Erra a meteorologia, ou é mesmo má vontade da chuva, anunciada por todos os institutos de meteorologia?

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Mensagem N°29851
De: Mons. Bertolomeu Gorges Data: Quarta 28/11/2007 16:23:45
Cidade: Javí -Muquém do São Francisco/BA.

Bispo católico da greve de fome diz que Lula “enganou a mim e a toda sociedade brasileira”
E-mail: [email protected]
A população da Paróquia Santa Luzia, por meio do seu administrador Paroquial Mons.Bertolomeu Gorges, se unem ao Bispo da Diocese de Barra -Bahia, com confiança e esperança nas autoridades do Brasil, pelo menos respeitem o acordo feito durante os 11 dias de jejum passado.Agora está tudo ai de novo pra o mundo ver e saber o motivo, acordo passado não cumprido.E agora Sr.Lula e o Sr.Ministro? Mons.Bertolomeu Gorges.

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Mensagem N°29846
De: Luiz Ribeiro - Estado de Minas Data: Quarta 28/11/2007 12:20:25
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A reportagem "Ilhados sem telefone", da nossa autoria, juntamente com a repórter Karla Mendes,do Estado de Minas, foi selecionada entre as finalistas do Premio Embratel de Imprensa, na categoria nacional. A reportagem mostrou as dificuldades de moradores de pequenas comunidades da região que ainda não dispõem de telefonia fixa e despertou o interesse das empresas ema atender essas localidades, como, por exemplo, Orion, no município de Capitão Enéas. Quero aproveitar esse espaço para agradecer a contribuição do fotógrafo Renato Lopes para essa nova conquista no jornalismo nacional.

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Mensagem N°29844
De: Haroldo Lívio Data: Quarta 28/11/2007 09:56:25
Cidade: Belo Horizonte/MG

HISTORIADOR JOÃO BOTELHO NETO

Finados. O pavilhão brasileiro hasteado a meio pau, na entrada da Câmara
dos Vereadores, em São Francisco, confirmava o decreto de luto oficial de
dois dias pelo falecimento do ex-vereador João Botelho Neto, notório
pesquisador da história local e ecologista consagrado. Merecidamente
homenageado pela municipalidade e aplaudido por todas as pessoas que o
estimavam e admiravam, seu nome está imortalizado na galeria dos
beneméritos de sua cidade por ter sido guardião do patrimônio histórico e
cultural e zelador vigilante da Natureza. Cogita-se de sua indicação para
patrono do centro cultural a ser implantado no prédio do antigo Cine
Canoas, ora fechado.
João Botelho Neto, um nome que jamais será esquecido pelas gerações
sanfranciscanas, provém de tronco familiar tradicionalmente vinculado ao
amanho da gleba e ao pastoreio, no sertãozinho do Pajeú. Nasceu em
31.01.1932 e faleceu em 01.11.2007, aos 75 anos de idade, querendo viver
mais algum tempo para completar sua obra de pesquisa histórica e ver o seu
amado Rio São Francisco salvo da degradação que o ameaça. Ele era um homem
que sonhava e trabalhava pela realização de seus sonhos.
Fez seus estudos no afamado Colégio São João, de Januária, e na
Universidade de Viçosa, de onde saiu graduado técnico agrícola. Dedicou
seu talento e as energias de sua juventude ao serviço público, nada
exigindo em troca de sua dedicação. Exerceu a vereança em Brasília de
Minas e São Francisco, gratuitamente, e chefiou gabinetes de diversos
prefeitos, em seu município natal.
Sobretudo, apaixonou-se pela narrativa dos sábios naturalistas europeus
que percorreram o Norte de Minas, no século XIX, tanto que pretendia
publicar um estudo especial sobre a matéria que tanto o atraiu. Deixou
livros publicados e também uma grande saudade. Era membro do Instituto
Histórico e Geográfico de Montes Claros e secretário da Academia de
Letras, Ciências e Artes do São Francisco - ACLECIA. Casou-se, em
primeiras núpcias, com Áurea Neves de Oliveira, com quem constituiu
família. Enviuvando, contraiu matrimonio com Joanita Cunha, que chora sua
ausência. Gozava de invejável reputação de cidadão e chefe de família
exemplar, impondo-se ao respeito geral. Fundou a ONG Preservar, cujo nome
diz tudo: preservação dos bens culturais e naturais para manter viva a
memória de um povo rico em tradições. Sabe-se que o eminente historiador
Braziliano Braz registrou atos e fatos ocorridos no passado de São
Francisco. E que o pesquisador João Botelho Neto batalhou para que a
história local não caísse na vala comum do esquecimento coletivo.
Sua alma partiu para a Eternidade, no dia de todos os santos.
E seu corpo desceu ao jazigo, no dia de todos os finados.

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Mensagem N°29842
De: ale Data: Quarta 28/11/2007 09:41:53
Cidade: brasilia/DF

E-mail: [email protected]
Mensagem: bom dia, meu tio é de conceição do mato dentro, tem 81 anos e jura que existe um "hino" da cidade. Vcs conhecem? poderiam me mandar a letra? gostaria de homenagea-lo. obrigada

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Mensagem N°29838
De: Silva Data: Quarta 28/11/2007 07:52:25
Cidade: M. Claros

De terça para quarta, choveu 15 milímetros em M. Claros. Mas a seca está longe de ter ido embora.

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Mensagem N°29828
De: Bertoldo Dourado Data: Terça 27/11/2007 20:37:07
Cidade: Pouso Alegre(MG)

Lendo a mensagem 29818, da AMANS, que está recebendo verba federal e estadual, além de cestas básicas, relembro do meu tempo em que era prefeito em Itapiu no sertão de Pernambuco. Reunimos vários prefeitos do agreste pernanbucano e embarcamos para Brasília com o pires na mão, para pedir verba ao Governo do General Fiqueiredo, para socorrer o povo da nossa região que sofria com seca que castigava aqueles municípios. Chegamos lá, já havia mais de mil prefeitos da Regiaõ Nordeste, Norte de Minas, Vale do Jequitionha, etc. unimos a esta turma e fomos recebido pelo então presidente. Lembro-me bem que ele nos recebeu com uma certa desconfiança, depois que um deputado federal apresentou-lhe as nossas queixas. Para o presidente, que já não engolia mais "a indústria da seca" quem estava mesmo sofrendo uma seca danada era os bolsos dos prefeitos alí presente, que não era a primeira vez que vinha a Brasília, inclusive eu, pedir a mesma ajuda e nada era feito, depois do dinheiro liberdo para região. O dinheiro sumia nas contas de depósito das prefeituras e as cestas básicas eram guardadas para fazer política com as mesmas. Sei que ele mandou dinheiro pra todo mundo e o povo, sequer, ficou sabendo disso e muito menos das cesta básicas, que só foram distribuídas no ano seguinte que foi eleitoral. As 500 cesta que recebí me rendeu 1250 votos com mais os outros do meu reduto me levou a Assimbléia Legislativa do Estado onde também participava de uma espécie de mensalão da época. Será que tudo continua a mesma coisa?

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Mensagem N°29824
De: JOSÉ DE ABREU Data: Terça 27/11/2007 17:44:32
Cidade: Nova Lima

Sou viciado neste Mural. Acesso umas 20 a 30 vezes por dia. Por aí, vocês podem perceber que sei o que é bom e o que não é. Outra coisa, burro eu não sou. Se os danos causados pela seca montam em 225 milhões de reais e o governo, depois de muita choradeira, libera: 10 milhões (Governo Federal) mais 2 milhões (Governo Estadual), que não representam nem 10% do total necessário, estou brincando com meus conterrâneos. Aí vocês dizem: antes lamber que cuspir; dos sacos as imbiras. Não, definitivamente não. Qualquer ajuda é sem bem recebida, mas antes de tudo, o povo norte mineiro precisa de respeito, consideração. Quem vai cobrir a diferença, ou mais precisamente 213 milhões de reais, ou estes números são frutos de alucinação de algum político da região.

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Mensagem N°29823
De: PM - 30 BPM Data: Terça 27/11/2007 17:28:30
Cidade: Januária

Segundo o 1º Sgt PM Barbosa, Comandante da Fração PM de Montalvânia MG, de 25 para 26 de novembro de 2007, caiu uma forte chuva na cidade de Montalvânia e arredores.A chuva provocou um grande buraco na pista da BR135, cerca de dez quilômetros após a cidade de Montalvânia, sentido ao Distrito de Pitarana.A rodovia está interditada nos dois sentidos. (...)choveu no período 220 milímetros, o equivalente a um mês normal de precipitações. Uma barragem se rompeu, causando a cratera de aproximadamente cinco metros de profundidade, que interditou a pista. O local está alagado. Não há previsão para início das obras de conserto da via. (...)Assessoria de Comunicação Organizacional do 30º BPM

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Mensagem N°29821
De: Luiz Data: Terça 27/11/2007 17:20:36
Cidade: Moc

Hoje à tarde, 1h15m, o tempo "fechou" severamente em Montes Claros. Mas a chuva que caiu (até agora) não passou de 8 milímetros, na região central da cidade. Esperemos.

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Mensagem N°29810
De: Aristides Data: Terça 27/11/2007 08:11:08
Cidade: M. Claros

Não choveu praticamente nada em M. Claros, desde que "a seca acabou". Não acabou. As suas consequências avançarão por muito tempo. Mas, quem vê M. Claros por cima, vê o verde, antes esturricado, ressurgir com uma força que impressiona. A fibra que a natureza deu ao sertanejo.

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Mensagem N°29793
De: Martins Data: Segunda 26/11/2007 11:31:34
Cidade: Montes Claros

(280x) 26/11/07 - 10h05 - PM atua e reprime som alto em festa no bairro Edgar Pereira; S-10 barulhenta também é "desarmada"

"Desarmada" - é esta a exata expressão. Estes carros que transportam uma usina de barulho são um revólver 38 apontado para as nossas cabeças. Parabéns para a PM. Pelo amor de Deus, ampliem este trabalho, pois ninguém suporta mais tanto barulho na cidade!!!!

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Mensagem N°29792
De: Roseli Data: Segunda 26/11/2007 10:18:15
Cidade: Moc

Aconteceu algum acidente grave ou é alguma apresentação do corpo de bombeiros em Moc? Pergunto porque daqui do meu prédio vejo passar oito viaturas com as cirenes ligadas indo em direção ao hospital Horoldo Tourinho.... como as coisas andam tão loucas, já ficamos apreensivos ao som de ambulâncias...

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Mensagem N°29789
De: marcos pereira Data: Segunda 26/11/2007 09:35:24
Cidade: montes claros  País: brasil

é inadmissível a venda casada de produtos, o Banco do Brasil após comprar a folha de pagamento por mais de 1 bilhão de reais, obriga o castigado servidor público a assinar contrato de adesão, obrigando-o, sob pena de não receber os vencimentos, a contatar serviços como cartão de crédito e cheque especial cobrando uma taxa de cerca de R$ 25,00, enquanto isso o procon os demais órgãos que deveraim zelar pelos direitos dos consumidores permanecem inertes, eh Brasil que não muda.

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Mensagem N°29788
De: Amando Data: Segunda 26/11/2007 09:33:32
Cidade: Moc

25/11/07 - 8h20 - Meteorologia confirma semana de chuvas em M. Claros, a começar pelos 7 milímetros deste domingo; choveu 9mm

A notícia do "Bom Dia Brasil", de hoje cedo, reproduziu as informações (esta, aí de cima) que ontem li no montesclaros.com, bem cedo. Notei também que a meteorologia anunciou 7 milímetros no domingo e choveu exatamente 7 milímetros. Parabéns para todos.

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Mensagem N°29786
De: José Fernando Data: Segunda 26/11/2007 09:15:45
Cidade: M. Claros

Os vereadores de M. Claros continuam distribuindo dezenas, centenas de títulos e homenagens por qualquer motivo, e até por motivo nenhum, como se vivêssemos no melhor dos mundos. Quando acordarão para a realidade ? O pior é que a população paga tudo, centavo por centavo, enquanto sofre outros assaltos pelas ruas.

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Mensagem N°29784
De: Web Outros Data: Segunda 26/11/2007 08:45:11
Cidade: Belo Horizonte/MG

A capital em que a paz pontifica

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

O que mais encanta os turistas que vão a Santiago é o ambiente de ordem e tranqüilidade que ali se respira. Pode- se transitar sem temor pelas ruas, não há a sensação sombria de possíveis balas perdidas, de espectros disparando armas de detrás das árvores e nas esquinas.
Depois de tudo que ocorreu, e não foi pouco em termos de violência, os fantasmas vingativos estão desaparecidos. A truculência, a tortura e a traição são registros passados, que se confia não mais voltem.
Os quartéis, com seus generais, que fizeram movimentos e deram golpes, estão silenciosos. Sua função é manter a ordem e assegurar que os chilenos gozem da alegria de viver, de liberdade, de trabalhar conscientemente para o bem coletivo e a felicidade de cada cidadão.
O jornalista Paulo Narciso, que por lá esteve, trouxe a melhor das recordações, mercê desse clima de paz, compreensão e solidariedade. As vias públicas são pacíficas e as pessoas se sentem bem nelas.
Carmen Netto (e não a artista plástica Helena Netto) trouxe a mesma impressão, após os primeiros contatos com a capital andina. Santiago lhe pareceu encantadora, com suas avenidas e largas ruas, limpas, arborizadas, parques e jardins, prédios imponentes. As imagens de hoje lhe evocaram as de ontem: o palácio em que se suicidou Allende, a ditadura de Pinochet, os desaparecidos, os fuzilados no Estádio Nacional, a catedral a Santiago, o apóstolo, e à Virgem del Carmen.
Em resumo: Santiago é uma cidade onde nos sentimos em casa. Povo bonito, civilizado, e que pode andar pelas ruas à noite, sem medo, tal a segurança. Tal o respeito que os cidadãos têm entre si e aos visitantes.
Quando Neruda, que ainda não era Neruda, lá chegou, em março de 1921, para ingressar na Universidade, a cidade não tinha mais de quinhentos mil habitantes. O poeta mesmo a descreveu: cheirava a gás e a café. Milhares de casas estavam ocupadas por gente desconhecida e por percevejos. O transporte urbano era em pequenos e desconjuntados bondes, que se moviam dolorosamente, com muito ruído de ferros e campainhas.
Carmen Netto, da Rua Quinze, atual presidente Vargas, é da família Dias, mudou-se para Belo Horizonte, professora aposentada. Escreve com esplêndida espontaneidade, como demonstra em suas cartas de Santiago, como se poderia alcunhar suas memórias. Perto da capital em que Neruda viveu, hoje percorrida por gentes de todo o mundo, sente uma certa nostalgia, como sentiria das paisagens de sua cidade natal, tão próximas ao coração.
Há uma linha de aproximação, quando não de união, entre as pessoas em diferentes épocas, em situações diversas, em lugares distintos. Parece estabelecer-se um liame misterioso. Sinto-me, lendo estas reminiscências tão doces, novamente em Montevidéu, falando a mesma língua, - a amável comunicação, engrandecendo o espírito de solidariedade, que tanto falta em nossos dias.
Na rua Maruri, 513, Neruda escreveu seu primeiro livro. Redigia de dois a cinco poemas por dia. Ao pôr-do-sol, assistia ao magnífico espetáculo diário da natureza, que não perdia por motivo algum.
O livro recebeu o título de “Os crepúsculos de Maruri”. Ao longo de sua agitada vida, jamais alguém lhe perguntou o que significava Maruri. Mesmo entre os residentes na capital chilena, poucos sabiam que se tratava de uma humilde via pública, visitada diariamente pelos crepúsculos mais extraordinários da terra.
Havia poesia em Santiago, porque ela estava no coração e no espírito dos que faziam versos ou dos que, não fazendo versos, traziam-nos dentro de si mesmos.

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Mensagem N°29782
De: Soares Data: Segunda 26/11/2007 07:57:24
Cidade: M. Claros

"Estas minhas noruegas". Era assim que o escritor Darcy Ribeiro, mais que o político e mais que o antropólogo, se referia a Montes Claros quando aqui vinha, de quando em vez, e encontrava a cidade como hoje está: debaixo de um manto de névoas. Os "montes claros" transformavam-se então em miragens da Noruega escarpada e eternamente nevoenta. Depois de sete meses de seca brutal, o rebuço branco a tudo cobre, multiplicando silhuetas de serras, de prédios, de árvores. A chuva, até aqui, é mínima - 9 milímetros até a manhã de domingo e 7 até agora. Mas, o sertão está bonito,em festa com a natureza, debaixo do rebuço que mais gosta, pedindo a Noite de Natal que virá precisamente em um mês. "Estas minhas noruegas....". Saudades de Darcy.

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Mensagem N°29765
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 24/11/2007
Cidade: Montes Claros/MG

Mi-carême dos anos 26

Ruth Tupinambá Graça

Foi numa noite de Mi-carême num sábado da Aleluia.
O antigo Cine Montes Claros’, apenas um galpão enorme, sem forro, de piso cimentado.
Naquela noite, entretanto, ele estava bonito na sua estrutura grotesca, ornamentado com máscaras de Pierrôs e Colombinas, serpentinas multicores, que lhe davam um aspecto alegre e festivo. A fina flor da sociedade montes-clarense se divertia ao som alegre e contagioso das músicas carnavalescas.
O lança-perfume, que ainda não fora proibido, tomava o ambiente excitante e com cheiro de pecado... e até mesmo o jovem delegado; Dr. Marcelo Burlamarque, muito educado e bonitão, (recém-chegado de Belo Horizonte) e que já conquistara a simpatia da cidade e os corações das sertanejas, se esquecera, um pouco, a severidade da sua profissão e também puxava o cordão ..
Lá pela madrugada, quando os galos anunciavam o alvorecer, a festa acabou.
Os foliões saíam apressadamente, aglomerando-se impacientes na calçada.
Inesperadamente, para espanto de todos, surge, montado num cavalo fogoso um "vaqueiro" com roupas e chapéu de couro, o rosto oculto por uma tinta preta; parecia realmente um negro retinto.
O cavalo empinou, levantando as patas dianteiras, como se fosse saltar, e o cavaleiro disparou o revolver à queima-roupa, em cima das pessoas que saíam da festa.
Foi terrível e assustador. Naquela hora trágica, estabeleceu-se o pânico entre os presentes, enquanto uma segunda descarga provocava correrias inconscientes, pelas ruas adjacentes, numa confusão justificável.
Aproveitando tumulto o criminoso fugiu, em disparada, sem que a polícia lhe pusesse as mãos, escapando assim do flagrante e da prisão.
Mas todos o reconheceram, apesar do disfarce. Era Chico Dominguinhos, protegido pelos coronéis daquela época, e infelizmente um montes-clarense da nossa sociedade, mau caráter, conhecido de todos, célebre pela valentia, arruaças noturnas e desordens na cidade.
Era o valentão que intimidava e batia nas prostitutas; nos cabarés, humilhava e zombava dos mais fracos.
Tinha as “costas quentes”, acobertado pelos coronéis, recompensa pelos serviços prestados como pistoleiro.
Infelizmente nossa cidade era, naquela época dominada pelo coronelismo, que usava e abusava do prestígio político, cometendo, muitas vezes, grandes injustiças e muitas perseguições.
Mas aquele vaqueiro disfarçado queria acertar numa só pessoa e o conseguiu.
Cessado o tiroteio, na rua semideserta, verifico-se que havia um corpo na calçada. Era do jovem delegado atingido no peito, envolto em uma onda de sangue."
Por uma pequena rixa, o célebre bandido tirou a vida do delegado, que, na sua ingenuidade, sonhou por ordem e justiça na nossa cidade. Era honesto e corajoso. Seu pecado foi desacatar os "mandatos" dos coronéis.
Dias antes, durante uma busca noturna na periferia da cidade, ele desarmou o "pistoleiro" assassino, proibindo, de modo geral, o uso de armas sem porte.
Fato simples e natural numa cidade civilizada. Isto fora o bastante para enfurecer o “valentão”, {que se sentiu ofendido} jurando matá-lo, e o fez naquela noite trágica do Mi-carême.
Foi um final infeliz para a carreira promissora do jovem bacharel, que chegara a Montes Claros, cheio de esperanças, e uma nódoa feia, que durante muitos anos, manchou o nome da nossa cidade.
O criminoso ficou foragido durante algum tempo. Anos depois, voltou e andava tranqüilamente pelas ruas.
Deve ter sido julgado simbolicamente, saindo livre, num `júri muito especial".

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