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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°33086
De: Waldyr Senna Data: Sexta 14/3/2008 13:54:53
Cidade: Montes Claros

“Lei seca”, o desafio.

Waldyr Senna Batista

Pelo menos uma sugestão digna de nota resultou da audiência pública há dias realizada em Montes Claros pela comissão de segurança pública da Assembléia legislativa. Nela, o delegado Marcelo Freitas, da Polícia federal, propôs a limitação do horário de funcionamento de bares e restaurantes como forma de coibir a violência e a criminalidade que atingem índices insuportáveis na cidade.
O tema tem sido abordado reiteradamente nesta coluna, sem sensibilizar os setores aos quais está afeta a vigilância policial. Em parte deles prevalece a tese de que se deve privilegiar a ação repressiva, ficando em plano secundário o trabalho de prevenção. Esse procedimento não vem logrando êxito, haja vista que a criminalidade cresce, dando mostras de que tende a fugir do controle.
O posicionamento do delegado da PF diverge, tendo ele sugerido a adoção da chamada “lei seca” mediante a aprovação de projeto, pela Câmara municipal, estabelecendo o horário de 22 horas como limite nos bares e restaurantes situados em regiões críticas. Esse controle, na sua opinião, seria fundamental para reduzir a incidência de crimes contra a vida, já que a maioria deles está ligada ao consumo de bebidas alcoólicas.
O delegado sugere também que se proceda ao desarmamento nesses focos de violência, argumentando que estudos demonstram que, no Brasil, 92,5% dos crimes são praticados com utilização de armas de fogo. E, para completar, ele defende a instalação de mais varas criminais na comarca local, a fim de imprimir maior celeridade aos processos, evitando que, como tem acontecido, criminosos presos sejam postos em liberdade por decurso de prazo, pois a justiça não tem como dar vazão aos processos que lhe são submetidos. A Polícia federal, no ano passado, prendeu, em Montes Claros, 54 acusados de homicídio, e quase todos foram libertados por excesso de prazo, sem formação de culpa.
Essa foi a primeira vez que um integrante do dispositivo policial local se manifestou, publicamente, em favor da limitação do horário para o comércio de bebidas. Essa lei pode ser facilmente adotada, bastando que o prefeito ou um dos quinze componentes da Câmara municipal tome a iniciativa de apresentação do projeto. Essa prerrogativa, como já foi demonstrado nesta coluna, está prevista na lei orgânica municipal ( a constituição do município), na alínea XXVIII, do capítulo I, seção II, que prescreve, entre as competências privativas do município: “Ordenar as atividades urbanas, fixando condições e horários para funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços, observadas as normas federais”.
Em uma das oportunidades em que o assunto foi aqui abordado, o então recém empossado presidente do Comad (conselho municipal antidrogas), João Walter Godoy Maia, prometeu colocar o tema como uma das bandeiras de sua gestão. Disse ele: “Concordamos plenamente com o seu ponto de vista sobre a violência e ( lembramos que ) em todos os países que temos visitado, a venda de bebidas alcoólicas é limitada a rígidos horários, o mesmo acontecendo nos postos de gasolina”. O Comad não tem poder deliberativo, apenas sugere medidas, e é possível que não tenha voltado a se reunir. De qualquer forma, o governo federal começou a impor restrições às bebidas, tendo proibido a venda desses produtos nos postos de gasolina instalados à margem das BRs.
Em Montes Claros, a omissão da Câmara municipal prende-se a motivos de ordem política, pois os vereadores temem perder votos, ainda mais em ano de eleição. Pode até ser, pois quem entende melhor de eleitor são os políticos. Entretanto, por se tratar de anseio geral da sociedade o combate à violência e à criminalidade, a adoção da “lei seca”, ao contrário, não poderia ser a consagração eleitoral de quem a propuser ?
Esse é o desafio.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°33077
De: José Prates Data: Sexta 14/3/2008 10:13:47
Cidade: Rio de Janeiro - RJ  País: Brasil

Montes Claros era assim:
LOTEAMENTO DO CEMITÉRIO
J. Prates

Há muito tempo, não posso dizer quanto porque não sei, em Montes Claros, norte de Minas, havia ao lado do terreno onde hoje é a Catedral, o cemitério da cidade. Obviamente, não era o centro da cidade, como é hoje. Devia ser um lugar quase fora, distante, como convém aos cemitérios. Pelo tamanho do campo e o tempo de atividade, pode-se deduzir que muitos corpos foram enterrados ali, tanto de famílias ricas quanto de famílias pobres, porque era o único. A cidade foi crescendo, o progresso foi chegando com a estrada de ferro, e com a estação ferroviária nasceu a Avenida Francisco Sá com casas modernas – modernas para a época - e nela instalou-se a primeira Igreja dos protestantes, com seus alto-falantes ruidosos; pensões de todo jeito surgiram para receber nordestino a caminho de São Paulo, que chegava a pé ou de caminhão, que ainda não era “pau de arara”. Chamavam de caminhão de retirantes, um pouco mais respeitoso.
A cidade foi se chegando para a ferrovia e o cemitério foi ficando mais perto. O jeito foi procurar outro lugar. E isto foi feito. Com a inauguração de um cemitério novo, distante do centro, desativou-se aquele. Foi construída a Catedral, bela, imponente, com suas torres altas dominando toda cidade. Isto por volta de 1949. Com o correr do tempo, os muros do cemitério velho foram caindo, os carneiros quebrando, outros sendo retiradas com a remoção de ossadas, e não tardou para que pouca coisa restasse que lembrasse um cemitério, além dos muitos ossos ainda ali enterrados e as “visões” que, segundo contam, de vez em quando apareciam aos que ali passavam nas noites escuras.
Na gestão de D. Antônio de Almeida Morais Junior, terceiro ou quarto Bispo da Diocese, não sei se dele ou encampada por ele, mais ou menos em 1950, surgiu a idéia de lotear e vender para construção civil, a área do velho cemitério. Por algum tempo, a idéia ficou entre as paredes do palácio episcopal, depois vazou e tomou conta da cidade. As opiniões eram as mais diversas: muitos contra, muitos a favor. No meio intelectual, surgiram os contra como o dr. Plínio Ribeiro, Geraldo Ataíde, dr. Orestes Barbosa; a favor Darcy Ribeiro, dr. Mario e dr. João Luiz. Como jornalista, fiquei no meio. Em cima do muro, como se diz hoje. Entre esses dois grupos, teve inicio, então, a grande polêmica com artigos a favor, publicados no Jornal de Montes Claros e os contra na Gazeta do Norte. Dos contra, o dr. Plínio era o mais veemente; a favor era o dr. João Luiz. Por sugestão do dr. Orestes, comecei a entrevistar gente do povo, de preferência os mais velhos. Uma espécie de pesquisa de opinião. As respostas ao que era perguntado eram interessantes e deixavam patente o respeito pelos mortos. Lembro-me de uma senhora que cheia de revolta, falava contra o loteamento. Perguntei-lhe por que era contra? Na sua simplicidade, ela respondeu que seu marido estava enterrado ali. Seus ossos estavam lá. “Dizem que vão construir casas – disse ela – Se vai ter casa de morada vai ter privada. E as privadas não vão ficar em cima dos ossos? Isso é falta de respeito. Sou contra”.
Ao final, prevaleceu o critério da Diocese. O velho cemitério foi loteado e as primeiras casas foram construídas. Hoje, não sei como está, porque há muitos anos não vou ali. Mas do velho cemitério só deve existir a lembrança dos mais velhos que tiveram algum parente ou amigo nele enterrado e hoje, como disse a mulher entrevistada, está debaixo das privadas.

(J. Prates foi repórter de "O Jornal de Montes Claros", no seu começo, na década de 50. Hoje, mora em Nilópolis, Rio)

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°33073
De: Luzinete Data: Sexta 14/3/2008 09:06:04
Cidade: São Tiago/MG

Gostaria de saber em Qual das cadeias se encontro o detento Waldemir Tavares da Silva Filho...? E o Endereço desde já agradeço..

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Mensagem N°33071
De: Hugo Data: Sexta 14/3/2008 08:43:56
Cidade: Florianópolis, SC

Nem as bobagens ditas sobre a Unimontes ("a segunda melhor do Brasil", "a melhor universidade estadual do Brasil", por exemplo) tiveram efeito tão devastador como a foto do carro depenado no seu estacionamento. Feita por aluno, a foto já gira pelo mundo afora. (...)

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Mensagem N°33069
De: Mateus Data: Sexta 14/3/2008 08:06:23
Cidade: M. Claros

Pingou agora cedo em M. Claros. Daquele tipo de chuva que anuncia frio - embora ainda não seja tempo de frio. Em M. Claros, costumeiramente apenas depois de 20 de abril começa a esfriar. A entrada oficial do Outono, em 21 março, pouco importa. Pela previsão que acabo de consultar, pode pingar nesta sexta, sábado e domingo. Depois, novos pingos na Sexta-feira da Paixão. Melhor que nada.

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Mensagem N°33067
De: João Almeida Data: Sexta 14/3/2008 07:21:17
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: "...roubaram (não se sabe quantos, nem como) as 4 rodas de um automóvel no principal estacionamento da principal universidade do norte de minas, em pleno horário de aula"
E-mail: [email protected]
Comentário: O mais lamentável e que não é discutido pelo enunciador da notícia é que há na Unimontes um corpo de segurança pago pelo nosso dinheiro. O que será que eles estavam fazendo enquando o carro era dilapidado de suas rodas? Como o mesmo é de um professor, que recebe o menor salários das unversidades públicas brasileiras, o mesmo deverá ficar no vermelho para poder utilizar o seu instrumento de trabalho que não foi guardado pelo corpo de segurança da Unimontes pago pelo contribuinte estadual. Lamentável em todos os sentidos este episódio.

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Mensagem N°33066
De: Marinho Data: Sexta 14/3/2008 06:35:25
Cidade: M. Claros

Morreu nesta madrugada em Belo Horizonte, aos 86 anos, o empresário montesclarense Deraldo Rodrigues, pioneiro na indústria de laticínios. O sepultamento deverá ser na capital. Deraldo é pai de Luiz Pacífico Rodrigues.

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Mensagem N°33059
De: JURACI PORTO Data: Quinta 13/3/2008 21:25:57
Cidade: BARCELONA  País: BRASIL

Um colega de trabalho, brasileiro, me contou hoje sobre furto ocorrido em minha cidade onde ladroes levaram as 4 rodas de um carro. Acabei tendo que ouvir piadas ate de espanhois.

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Mensagem N°33053
De: Marta Sayago Data: Quinta 13/3/2008 16:33:01
Cidade: Montes Claros-MG

Só as rodas? Não,o carro todo!Foi no 2005. Fui trabalhar no carro de meu filho quando sai cade?Sumiu.Que falou a Unimontes:ah! Fiat uno é o carro mais roubado e o de Nágila?? e a moto que uma funcionaria tinha tirado no consorcio?etc,etc.Fica por isso nomás.Vergonha!!!

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Mensagem N°33047
De: Raphael Reys Data: Quinta 13/3/2008 14:24:25
Cidade: MOC - MG  País: BR

O ENTERRO DE JK

Montes Claros, 1955, o pé de valsa Juscelino Kubistchek, então candidato ao cargo de governador do Estado de Minas, fazia promessas de campanha. Assegurava, se eleito fosse, trazer para a nossa escura urbe geradora de energia elétrica, movidos à diesel.
Já como governo e novamente em campanha agora para Presidente da República discursava da sacada do Hotel São José, do exótico e saudoso Juca de Chichico. Gesticulava como Charles de Gaule, sonorizava como Getúlio, com grandes gestos teatrais e tome promessas e mais promessas...
A praça pululava de gente, toda bem vestida conforme requeria a ocasião, quando da rua Camilo Prates um forte alarido anunciou a passagem de uma passeata de estudantes de ginásio, oriundos do Instituto Norte Mineiro de Educação, à frente do movimento, Joãozinho de Almeida, Lazinho Pimenta, Márcio e Quitú.
Gritavam palavras de ordem contra o governador e cobravam com razão as promessas de campanha feitas pelo mesmo em sua anterior visita a nossa urbe. Formavam uma rumorosa passeata, carregando um caixão de defunto, num enterro simbólico do governador.
O efetivo policial militar, de então, tenente Coelho, um cabo e quatro soldados chegaram armados, apontando ameaçadoramente os fuzis para os manifestantes, paralisando a passeata. Deram vozes de comando aos populares que já aderiam ao movimento, afastando-os.
Pra melhor efeito e demonstração de poder e força, o oficial deu uma rajada de metralhadora Ina direcionada para uma grande parede de adobe que cercava o terreno dos Pereiras, ao lado do logradouro.
Morador próximo, meus pais deixaram que fosse sozinho assistir o comício. Com os disparos, a turba desenfreada provocou um tumulto. Estabelecido o pânico, era cada um por si.
O meu tio Lero Reis, grande e forte boxeador carioca apareceu, de repente, apanhou-me e me conduziu levando-me por cima da turba. Colocou-me em segurança no lar.
No tumulto, a multidão se dispersou e Quitú, como era grande e gordo, ao se esconder em um forno no fundo do quintal de uma casa próxima ficou entalado. Duas pernas balançando do lado fora pedindo socorro com seu vozeirão de Tim Maia.
O incidente deu pano para manga! Foram seis meses de dissse-me-disse, que alimentou a conversação das rodinhas, efetivando com antecipação de duas décadas, uma amostra do efeito produzido pelos atuais balões de ensaio fabricados na boca maldita dos Montes Claros: o Café Galo!
Lá, concorrido ponto de encontro localizado no centro nervoso da cidade, os balões de ensaio de natureza política são lançados por Jadir em pessoa. As bombas voadoras contando notícias quentes são de produção do empresário Mauro, ao divulgar as informações fornecidas pelo popular Arnaldo Maravilha. Estes estão sempre de plantão no Senadinho do Jadir.
Nós temos história, somos da roça, mas somos chiques!

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Mensagem N°33043
De: Fábio Guedes - Engenheiro Civil Data: Quinta 13/3/2008 12:00:33
Cidade: São Francisco

Vejam bem o poder que tem o jornalismo, a imprensa em geral: ontem, dia 12/03/2008, eu lí a Mensagem N° 33023 de ENOCK MARTINS de Cidade de São Francisco. Pois bem, o que relata naquela mensagem já perdurava por mais de meses, mas quando saiu a mensagem citada acima neste MURAL a providência está sendo tomada. Hoje, dia 13/03, carros e funcionários da COPASA já estão no local limpando a rede de esgoto que deixava sair fezes e mau cheio em desreipeito ao povo. Olha que é o melhor barrro da cidade. Já pensaram o que este pessoal faz com as pessoas pobres?
Neste mesmo bairro, quando chove, as águas da chuva escoam pela rua Silva Jardim e invadem a casas comerciais e residenciais da cidade e os políticos nestes 20 anos nunca tomaram uma providência, mas usam este problema em época de política. Isto aqui é semelhante à indústria da seca no nordeste do Brasil.
Este MURAL não sabe a utilidade que ele têm.Obrigado a vocês.

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Mensagem N°33042
De: Renata Brito Data: Quinta 13/3/2008 11:45:55
Cidade: Matozinhos

A foto do carro sem as quatro rodas,que foram furtadas no estacionamento da UNIMONTES já rodou por todo o planeta e, numa leitura imparcial, vão entender que a UNIMONTES e seus dirigentes não estão com essa bola toda.

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Mensagem N°33037
De: Walter Pereira Data: Quinta 13/3/2008 09:33:49
Cidade: Montes Claros

Quanto alarde com um crime tão comum, como este, no estacionamento da Unimontes. Experimente freqüentar uma das festas junina dos clubes de Montes Claros. E verá o que acontece nos veículos estacionados. Sexo ao vivo e em cores, consumo de drogas, bebedeira e roubo de rodas, som, calotas, Pneus, ferramentas. Já tive o desprazer de ter sido roubado até um banco do meu carro. Aliás, foi em uma festa, tida com a segunda maior em todo o Brasil em junho.

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Mensagem N°33035
De: Evaristo Data: Quinta 13/3/2008 09:10:02
Cidade: BH

Montes Claros não tem mesmo sorte ou é abaixo de medíocre a atuação dos seus políticos. Leio aqui em BH que Pirapora ganhou hospital de 12 milhões de reais, com direito a uma rara visita do governador. Já Montes Claros ganhou o quê? Lembrem-se, meus conterrâneos: ganhou uma penitenciária (também de 12 milhões) e, de quebra, recebeu o "presente" de uma estação de esgotos muito próxima da cidade. Com décadas de atraso, apesar da cobrança pela Copasa pelo "tratamento de esgoto" que não existe. Minha querida cidade: pressione os polítocos, não permitam que ao invés de escolas, hospitais, estradas construam penitenciárias em nossa cidade. Não deixem o Norte de Minas se transformar num imensão cadeião. lembrem-se ainda que 77 presos de BH foram transferidos para aí, tão logo foi "inaugurada" a penitenciária. Pelo amor de Deus, lutem. Lutemos todos nós. (...)

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Mensagem N°33033
De: Fábio Lima Data: Quinta 13/3/2008 07:28:29
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

A segurança no Campus da Unimontes (Vila Mauriceia) é precária. Além de assaltos a mão-armada, escutamos também estórias de estupro, porém nínguem da Universidade toma providência. Poderiam melhorar a iluminação(principalmente no Centro Esportivo) ou colocar mais seguranças fazendo ronda. Até ajuda da Polícia Militar seria bem vinda.

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Mensagem N°33032
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quinta 13/3/2008 07:26:22
Cidade: Montes Claros (MG)

Espetacular! Coisa de cinema! Seria hilário se não fosse trágico, o furto das quatro rodas do automóvel no estacionamento da Unimontes. Realmente impressionante o acontecimento. Não tenho notícia de fato semelhante nestas plagas.

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Mensagem N°33027
De: Paulo Data: Quarta 12/3/2008 17:47:12
Cidade: M. Claros

Foi prorrogado para o fim do mês o prazo para pagamento do IPTU de Montes Claros, com descontos.

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Mensagem N°33026
De: Jaderson B. de Oliveira Data: Quarta 12/3/2008 16:52:29
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: "... exigiu a retirada dos três sacerdotes. Os padres... foram enviados de volta à Bélgica. Dois lá morreram. O terceiro, jamais se conformou em viver longe do burgo onde pendeu a sua fronte humanista"
E-mail: [email protected]
Comentário: Realmente você me fez recordar uma das muitas historias que ouvi como seminarista da ordem Premonstratense narrada pelo Padre Murta, então foi o Padre Chico protagonista,lembro-me do Padre Murta contando que mandaram um sacerdote Premonstratense devolta a Belgica só que a sua tristeza e saudade foram tamanha que o mandaram devolta, só que como toda decisão da igreja leva tempo quando decidiram o seu retorno sua cabeça já não era mais amesma.Lembro do Padre Murta contando como ele fazia (ou melhor) dizia após o seu retorno da Belgica em pleno centro de M. Claros quando ele via algum tranzeute que lhe dava atenção, essa era a sua fala:Por favor meu filho me leve devolta para Montes Claros. Como é triste agora se confirmou porcausa do ciume de um bispo se sacrificou o juizo de um sacerdote.

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Mensagem N°33023
De: ENOCK MARTINS Data: Quarta 12/3/2008 16:27:43
Cidade: São Francisco

Sobre a Mensagem N° 33017 de Lima abre caminho para denunciar que em São Francisco começaram fazer uma rede de esgoto 100% e já perdura 11 anos e não fizeram nem metade. Antes de terminar já ligaram em algumas casas e as fezes estão saído pelo PV e se espalhando pelas ruas.Quem quiser filmar ou atestar que venha na Av. Brasília de Minas cruzamento com Silva Jardim e o mau cheio( catinga) é horrível). A usina de tratamento é a céu aberto e não existe nada de tratamento e quando chove forte aquelo transborda e vira uma verdadeira brincadeira.

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Mensagem N°33017
De: Lima Data: Quarta 12/3/2008 14:24:14
Cidade: Montes Claros

Graças a Deus, ao STJ e ao Ministério Público ficamos mais uma vez livre (por enquanto) da sanha da Copasa que insistente na volta vergonhosa da cobrança da taxa de esgoto. Esse "órgão público" travestido de empresa e que não respeita a relação consumidor-prestadora de serviços tem memória curta. Os dirigentes e o governo do Estado, que é majoritário, se esqueçam dos trinta anos em que pagamos uma taxa absurda por um serviço que nunca foi prestado. Ou seja, mais de trinta anos de esgotos in natura lançados no Rio Vieiras,tornando esse importante curso d´água como um dos maiores poluidores da bacia do São Francisco. Imaginem tudo que a Copasa arrecadou nesse tempo com as devidas correções. Uma fortuna e dinheiro suficiente prá pagar todo as obras que agoram estão em curso. Antes tarde do que nunca.

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Mensagem N°33013
De: Gilson Data: Quarta 12/3/2008 12:10:55
Cidade: Montes Claros

Acabo de chegar do centro de Montes Claros e eu fico a perguntar: Até quando teremos que aturar o barulho dos carros de som e carrocinhas de cd? O quê que tá pegando? Por quê ninguem da Prefeitura, Vereadores ou prefeito não faz nada a respeito? Cadê a Secretaria do Meio Ambiente? Será que já ficaram surdos? não conseguem ouvir o clamor da população? Providencias devem ser tomadas antes das eleições.

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Mensagem N°33011
De: Jorginho Data: Quarta 12/3/2008 12:03:52
Cidade: Montes Claros - MG

Com referencia a Mensagem N° 32998, do grande Haroldo Lívio, conheço uma outra versão sobre o nome ROXO VERDE para o bairro que leva este nome. Contou me um antigo barbeiro de Montes Claros que na época dos tropeiros, os mesmos se ajuntavam em um largo próximo onde hoje se situa o viaduto do Roxo Verde, trazendo as suas bruacas com mercadorias para serem vendidas ali.
Como o sol era muito forte, então resolveram construir naquele local um RANCHO para que lhes proporcionasse um pouco de sombra e conforto. O dito rancho foi construído, cercado e forrado com grandes folhas, provavelmente de piteira, as quais permaneciam verdes o ano inteiro, então, o local de feira logo ficou conhecido como RANCHO VERDE. Como sabemos da nossa “preguiça” em falar direito as palavras e ainda o efeito “telefone sem fio”, o local acabou ficando conhecido como ROXO VERDE. Acho que esta é uma versão razoável.

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Mensagem N°33010
De: jorginho Data: Quarta 12/3/2008 11:51:19
Cidade: Montes Claros - MG

Só para reforçar a Mensagem N° 33004, a COPASA, dentre os seus vários erros, sempre contra o consumidor é claro, tem mandado duas contas mensais de agua e esgoto para várias residências de Montes Claros, sempre retroativas a dois meses. Gostaria de saber da própria COPASA ou do Ministério Público, já que a COPASA alude a ele esta situação, se isto é legal e, se não, que providências podemos tomar uma vez que está impossível acompanharmos o nosso consumo já que a conta de fevereiro de 2008, por exemplo, se refere ao mês de dezembro de 2007. Grato.

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Mensagem N°33009
De: Luiz de Paula Data: Quarta 12/3/2008 11:23:51
Cidade: M. Claros

A PONTA DA LINHA

Luiz de Paula

É natural na criatura humana a disposição para exteriorizar o que pensa e sente. Por que isso acontece? Seria para interagir com o ambiente em que vivemos?
Admitindo-se que o propósito é procurar essa interação, obedecendo ao que se dá o nome de “ordem natural das coisas”, seria o caso de tentarmos armar uma equação em que são partes:

a) Nós, componente conhecido
b) A evolução ou o progresso do mundo. Componente avaliável.
c) A grande incógnita, ligada a este último elemento, com o qual faz relação: a finalidade da vida.

Será como passar a ponta fina de uma linha pelo minúsculo buraco de uma agulha para depois puxar a linha toda.

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Mensagem N°32999
De: Jorge Silveira Data: Quarta 12/3/2008 07:28:39
Cidade: Montes Claros

Tornou-se inviável operar com o Banco do Brasil depois que a instituição assumiu o pagamento do funcionalismo do estado. Não se consegue mais fazer nenhuma operação em qualquer das agências na cidade sem se perder de 30 minutos a uma hora. Quando a espera não é ainda maior. É um absurdo que o banco não tome nenhuma providência, na maior desconsideração com os clientes. E o pior de tudo é que na maioria das vezes há terminais com defeito, tornando a situação ainda mais desgastante. Independentemente do registro de queixas por parte dos cidadãos, o Procon deveria agir junto à instituição, exigindo que o banco melhore o atendimento, já que a situação é visível a olho nu. E são milhares de pessoas prejudicadas, que não têm a quem recorrer. Ou o banco aumenta a quantidade de terminais nos caixas-eletrônicos, ou abre mais agências na cidade, dando maior opção a seus clientes. Da forma que está é que não pode continuar, pois é um desrespeito e uma desconsideração com as pessoas.

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Mensagem N°32998
De: Haroldo Lívio Data: Quarta 12/3/2008 07:27:11
Cidade: Montes Claros

O Roxo Verde decifrado
HAROLDO LÍVIO *

A origem da esquisita denominação de Roxo Verde, dada a um dos bairros mais antigos de Montes Claros, já foi suficientemente esclarecida por Nelson Viana, em sua obra “ Serões Montes-clarenses”. Na semana passada, o jornalista Benedito Said, que adora esmiuçar tudo que lhe parece misterioso, veiculou, em sua lidíssima coluna de variedades, no Jornal de Notícias, uma versão que lhe contaram, supostamente explicando o porquê do Roxo Verde. Trata-se de uma deturpação de fato real que, de boca em boca, acabou confundido com o nome do cardeal Richelieu, que entrou de gaiato no caso. Isto costuma acontecer em informações transmitidas apenas pela tradição oral. Diz o velho ditado que quem conta um conto aumenta um ponto.
Nelson Viana conta que, ali pela década de 1920, aproximadamente, o comerciante José Fernandes de Araújo, de tradicional família da cidade, gostava imensamente de informar-se e de instruir-se pela leitura de jornais, tanto que era assinante do ‘Correio da Manhã”, do Rio de Janeiro. Ele tinha o hábito de, pela tarde, pegar o último jornal recebido e procurar um local aprazível para saborear a leitura. Gostava muito, quando dispunha de maior folga, já que o trabalho o esperava, no balcão de sua casa de negócios, de ir a um recanto bucólico , na saída para Juramento, além da Malhada das Almas, hoje Santuário do Bom Jesus. Ali, á sombra refrescante de árvore frondosa, punha-se a par do que acontecia pelo país e pelos cinco continentes.
Entretanto, o que mais lhe dava prazer era a emoção despertada pelos romances de capa- e –espada, que o matutino carioca publicava em folhetins. Ainda não se falava em rádio e muito menos em televisão, portanto, o folhetim era a novela daquela quadra distante. José Fernandes de Araújo, em seguida à leitura prazerosa, narrava a amigos e familiares as peripécias vividas pelos espadachins e aventureiros. Uma destas histórias fantásticas e rocambolescas o impressionou, particularmente. Era a saga de um tal conde Rochefert, que pintava e bordava em lances de amor e paixão, deixando o leitor empolgado. Por isto, quando alguém indagava por seu paradeiro, os amigos respondiam com segurança e confiança:
_ O Zé deve estar lá no seu cantinho, lendo o Rochefer...
Daí, dá para notar que foi se desdobrando a seqüência de corruptelas: Rochefer, Rochever, Rochover, Roxo Verde. Assim, o gabinete de leitura ao ar livre passou a ser chamado por todos de Roxo Verde. Esta é a razão, muito adequada, da existência, naquele local, da Praça José Fernandes de Araújo, que veio a ser o pai do saudoso José Mário de Araújo, o popular Zé Amaro. Quando o fundador do Roxo Verde morreu, colocaram em seu caixão o último “Correio da Manhã” recebido, que ele não pudera ler, para que fosse lido em algum recanto do Paraíso.
Seus descendentes, netos e bisnetos, honram a cidade que muito amou. Um deles, o general Mário de Araújo, é o sexto montes-clarense que recebeu a espada de general das mãos do Presidente da República, há poucos dias. O avô José Fernandes de Araújo adoraria ler a notícia da promoção do neto, em seu jornal preferido, que também já morreu. Não dá nem para imaginar como seria o foguetório e a afobação de Zé Amaro, pai coruja do novo general do Exército Brasileiro.

* DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS

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Mensagem N°32995
De: Fábio Oliva Data: Terça 11/3/2008 20:53:59
Cidade: Januária

(...)JANUÁRIA - Saiu nesta tarde a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais no mandado de segurança impetrado pelo prefeito afastado de Januária, João Ferreira Lima (PSDB) contra o processo de impeachment instaurado pela Câmara de Vereadores daquela cidade do Norte de Minas. O mandado de segurança vinha impedindo que os vereadores da cidade de 65 mil habitantes deliberassem sobre o relatório de uma comissão que apurou e constatou irregularidades na administração de prefeito tucano.João Lima exercia o quinto mandato até entrar para a história, em 20 de maio de 2006, como o primeiro prefeito brasileiro afastado do cargo por suspeita de envolvimento com a Máfia das Sanguessugas. A decisão do TJMG abre caminho para que a Câmara Municipal de Januária casse definitivamente o mandato do prefeito que, enquanto permanecer apenas afastado, continua recebendo mensalmente o subsídio de mais de R$ 10 mil.
Outra notícia que surpreendeu a população de Januária, hoje, foi a perda do mandato do vereador Manoel Ferreira Neto (PL), por decisão do Superior Tribunal Eleitoral (STE).
Neto era presidente da Câmara Municipal de Januária em 2004, quando assumiu o cargo de prefeito. Embora exercendo o Poder Executivo, ele continuou em campanha para reeleger-se vereador, sem desincompatibilizar, e conseguiu. A eleição de Ferreira Neto foi contestada pelo suplente Silas Lourenço Marques (PMN), que teve 433 votos.A decisão de afastar Manoel Ferreira Neto sai quando faltam apenas nove meses para o término do mandato e poucos dias depois do Ministério Público Eleitoral ter representado contra o vereador do PL por propaganda eleitoral fora do prazo legal.

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Mensagem N°32977
De: Virgílio Data: Terça 11/3/2008 10:54:25
Cidade: M. Claros

Ao partir, padre Murta levou um pouco da história de M. Claros. Ele assistiu os últimos dias da célebre dona Tiburtina, esposa do deputado João Alves, matriarca que Itamarandiba presentou M. Claros. O casal ganhou fama nacional com o tiroteio do 6 de Fevereiro de 1930. Quem passa pela praça do Automóvel Clube nem desconfia que aquele local pertence à História do Brasil, e será lembrado. Pois bem. O novinho Cônego Murta foi chamado para levar os óleos da extrema-unção a dona Tiburtina. Encontrou-a sonolenta, nas vascas, os estertores. Contudo, bastou a aproximação de alguém para que trêmulamente levasse a mão debaixo do travesseiro. Depois dos episódios sangrentos, ela nunca dispensou uma arma ao alcance da mão, e também debaixo do travesseiro, até quando dormia. O padre compreendeu a circunstância daqueles dias, não tão remotos, onde ter uma arma para qualquer necessidade era corriqueiro de parte a parte.

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Mensagem N°32976
De: Clara Data: Terça 11/3/2008 10:28:38
Cidade: Montes Claros

E-mail: [email protected]
Srs. Contribuintes Refaçam os cálculos s/ pagamento, à vista, do seu IPTU.Em alguns casos, o percentual de desconto pode ser inferior a 20%.Simples erro de cálculo.

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Mensagem N°32971
De: Ivone Data: Terça 11/3/2008 08:55:27
Cidade: Montes Claros

Antes mesmo das convenções que vão definir os candidatos a prefeito em M. Claros, as assessorias jurídicas dos lados em luta - (em luta apenas de mentirinha, pois no fundo todos se entendem) - estão em pé de guerra. Há de parte a parte recursos ao poder judiciário para que contenha os abusos gritantes, mas apenas do lado contrário. Nesta guerra de fachada, não há santo. Há muito a palavra candidato perdeu o traço que a ligava à sua origem latina - candidatus, aquele que pode exibir as vestes brancas, imaculadas. É bem o contrário; quanto mais sujo o candidatus, mais chance tem de vencer. No meio do tiroteio de ocasião, está a população, que a cada dia acredita menos na política e nos seus agentes. É galopante o desinteresse da população pela política. Tanto que no Brasil votar é ato obrigatório, coercitivo. Caso contrário, as seções eleitorais ficariam às moscas a cada dois anos. (...)É mínimo o interesse de acompanhar as grotescas cenas da política, em todos os níveis.

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Mensagem N°32963
De: Valéria Borborema Data: Terça 11/3/2008 07:46:36
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

No último sábado, a Arquidiocese de Montes Claros perdeu um de seus filhos mais ilustres. Cônego Adherbal Murta de Almeida morreu na Santa Casa de Misericórdia, vítima de um câncer no intestino. Iria completar 85 anos no próximo dia 8 de maio. Padre Murta era um dos intelectuais mais festejados e admirados do Norte de Minas. Muito brincalhão, ele exercia com maestria os papéis de sábio e padre, embora, antes de mais nada, fosse um premonstratense apaixonado. Tanto que cumpriu bem a missão que lhe fora passada, de sintetizar a história dos seguidores de São Norberto na Igreja Particular de Montes Claros, por ocasião do centenário da chegada dos primeiros padres de batina branca, antes mesmo da criação da Diocese, que só ocorreria sete anos mais tarde.
A seguir o texto que Padre Murta elaborou e leu, emocionado, para uma multidão de fiéis aglomerada na Praça da Matriz, no já longínquo dia 27 de julho de 2003. O original, redigido de próprio punho, perdeu-se no tempo. Vive apenas na lembrança de quem o recebeu: algumas folhas preenchidas com caneta esferográfica vermelha. Fora esse pequeno e incômodo detalhe, o teor foi conservado intacto, sem qualquer edição.
SÍNTESE DA HISTÓRIA DA
ORDEM PREMONSTRATENSE EM MONTES CLAROS

Pelo Cônego Adherbal Murta de Almeida, O.Praem.
I – Quem foram os primeiros religiosos que aqui chegaram?

Os primeiros premonstratense chegados a Montes Claros foram o Cônego Carlos Vincart e o Cônego Francisco de Paula Moureau, vindos de Sete Lagoas. Vieram a pedido de Dom Joaquim Libério de Souza, Bispo de Diamantina, a que pertencia a atual região de Montes Claros.

De Sete Lagoas, a cavalo, montados em burros e mulas tiveram de percorrer 500 quilômetros até Montes Claros. A caravana que os acompanhou era grande: para tanta gente foram necessários 29 animais de carga e de sela. Saindo pois de Sete Lagoas no dia 09 de julho de 1903, chegaram em Montes Claros às 14 horas do dia 27 do mesmo mês. Foi uma festa, como veremos: foguetes, bombas, sanfonas e tudo mais. Foram morar no sobrado hoje chamado da Fafil.

II – Objetivo da missão

Havia, na imensa região que contornaria Montes Claros uma imensa falta de padres que se dedicassem à pregação do Evangelho e às demais labutas de um verdadeiro apostolado. Em vista disso, foi impossível dizer não ao insistente pedido do Bispo de Diamantina, a cuja jurisdição pertencia a região do norte de Minas. Além disso, a falta de estradas ligando as regiões rurais à sede da paróquia, tornava quase impossível o atendimento ao povo, por um só ou dois sacerdotes. O objetivo da vinda dos premonstratenses para Montes Claros era pois dar resposta às necessidades espirituais de um imenso número de pessoas ansiosas para se aproximarem de Deus.

III – Escolha de Montes Claros

Já naquele tempo, a escolha de Montes Claros como residência e campo de trabalho para os parcenses deveu-se ao fato de mesmo com as grandes carências da cidade, era ela sem dúvida aquela que prometia maior crescimento populacional, econômico, religioso em todo o norte de Minas.

IV – Como foi a chegada?

Às 14 horas do dia 27 de julho de 1903, já muito perto da cidade, avistamos os primeiros cavaleiros, que vinham fazer a nós, novos missionários, uma escolta de honra na entrada da cidade. Que acolhimento nos estaria reservado no centro daquele sertão, na sede da paróquia? Rumores negativos tinham chegado aos nossos ouvidos alguns dias antes contra nós que íamos para Montes Claros com as intenções mais pacíficas.

Eram desconfiança, eu diria mesmo um surdo ódio contra os padres estrangeiros, os padres brancos ousaram aventurar-se num ambiente desconhecido para europeus.

Outra parte da população, que não acreditava nas ameaças da facção adversária, desejava testemunhar sua simpatia aos missionários, e foi por isso que a nossa entrada na cidade foi acompanhada de mil demonstrações de carinho e de alegre recepção. Uma turma enorme de cavaleiros, estrondo de foguetes e de bombas, inequívocos sinais de um acolhimento cordial. Muita gente levada, quem sabe, pela curiosidade de ver padres de batina branca, tinha se agrupado na frente da casa do Cônego Lúcio, onde deviam descer os dois religiosos. Os cavalos, burros e mulas, assustados com as músicas e com as bombas se apavoraram sem entender o que acontecia. Tudo, porém, se limitou a um susto para eles e para nós. Graças a Deus, a pretensa turma dos contra manifestantes não apareceu. Os tímidos se limitaram a uma reserva tímida, esperando para se pronunciarem a favor ou contra os premonstratenses, as atividades deles na delicada missão apostólica que acabava de lhes ser confiada. Graças a Deus, foi uma alegria esfusiante, uma recepção amorosa e esperançosa.

V – Dificuldades encontradas

Colocados dentro de um ambiente novo e que lhes era totalmente desconhecido, os dois missionários tiveram de enfrentar dificuldades de adaptação aparentemente invencíveis. Primeiro, o desconhecimento total da língua portuguesa, sobretudo do português regional, rústico e por isso de aprendizagem muito difícil. Além das dificuldades lingüísticas, a própria cultura reinante no ambiente de trabalho lhes era quase inacessível. Junte a isso as carências financeiras e econômicas a serem encaradas. Mesmo o contato com as lideranças políticas e religiosas não lhes era fácil. Estas dificuldades não eram exclusivas para os dois iniciantes da missão, mas se estendiam aos outros religiosos, que foram chegando aos poucos, apesar de eles terem à sua disposição as experiências já vividas por antecessores. Hoje não me é difícil avaliar os desconfortos que foram aparecendo aos poucos no relacionamento entre os novos missionários e o povo rude com que tinham de conviver: os valores não eram os mesmos, havia uma distância aparentemente invencível entre os dois setores. Alguns anos mais tarde tive experiência disso no meu contato de jovem inculto vindo das margens longínquas do Jequitinhonha e os limiares da cultura francesa e belga dos que tinham passado a juventude entre as elitizações culturais e científicas reinantes nas universidades européias.

VI – Obras realizadas

Pode-se afirmar que até o presente nenhuma outra entidade religiosa conseguiu construir em Minas obras de tamanho quilate como os fizeram os premonstratenses. Vamos citar e enumerar as obras religiosas, culturais e físicas que esses abnegados filhos de São Norberto conseguiram realizar, por si mesmos ou por sua influência. Em Montes Claros: Escola Apostólica São Norberto, prédio e mais melhoramentos; Matriz de Nossa Senhora e São José; Observatório de meteorologia; 1º jornal (A Verdade); 1ª tipografia; Museu de história natural; 1º teatro (São Genesco); Início do futebol; Palácio Episcopal; Ginásio Municipal de Montes Claros; Colégio São Norberto; Paróquia de São Norberto; Catedral; Casas paroquiais. Em Bocaiúva: Casa paroquial Senhor do Bonfim; Nova Matriz; Matriz do Sagrado Coração. Em Salinas: Colégio São Norberto; Capela do Senhor Bom Jesus. Em Brasília de Minas: Matriz da Senhora de Santa Ana; Companhia Telefônica; Igreja do Rosário; Capela São João Batista; Colégio Sant’Ana; Casa Paroquial. Em Ervália: Colégio Brasil.

VII – Campos de trabalho

Congonhas do Campo, Sete Lagoas, Montes Claros, Itacambira, Bocaiúva, Jequitaí, Salinas, Brasília de Minas, São João da Ponte, Monte Azul, Ervália, Guarujá e Contagem.

VII – Personagens

Padre Carlos Vincart, Padre Francisco de Paula Moureau, Cônego Bento Maussen, Cônego Maurício Gaspar, Cônego Hugo, Cônego Jerônimo Lambin, Cônego Paulo Laenarts, Cônego Amando, Cônego Gregório Dorshe, Cônego José Boelartz, Cônego Marcos Van In, Cônego Agostinho de Breuher, Cônego Alderico Marnett, Cônego Gilberto Kremer, Cônego Hendrihks, Cônego Siardo Mães, Cônego José de Coen, Cônego Quirino Queiroga, Cônego Fabiano de Andrade, Cônego Sebastião Raymundo de Castro, Dom Geraldo Majela de Castro (atual Arcebispo de Montes Claros), Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho (atual Arcebispo de Pouso Alegre), Cônego Adriano, morto e sepultado em Monte Azul, Cônego Huberto Murta, Cônego Sérgio Rocha, Cônego João Batista de Souza Lopes, Cônego Hermando, Cônego Toninho, Cônego Emanuel, Cônego Evangelista, Cônego Osvaldo, Cônego Hermano Durval de Morais Ferrei, Cônego Estanislau, Cônego Geraldo Queiroz, Cônego Maia, Cônego Boaventura e Cônego Luiz Vale.

VIII – Pormenores

O Padre Chico ou Cônego Francisco de Paula Moureau era padrinha de batismo do filho do embaixador da Bélgica no Brasil, já naquele tempo famoso pelo amor aos esportes. Feito presidente da Fifa, Mr. Havelange, o tal filho do embaixador, ainda bem jovem, morava no rio, no prédio da Embaixada. Passando pela capital, Padre Chico era obrigado a hospedar-se na residência do embaixador, como hóspede honra. O santo sacerdote morreu aqui em Montes Claros, no dia 21 de outubro de 1962.

Cônego Clemente Laurens foi vigário da Paróquia de Jequitaí.Grande historiador, publicava todo ano um pequeno livro em que gravava os acontecimentos mais importantes da região. Infelizmente, ninguém possui um exemplar sequer de obra tão importante. Na frente da atual igreja matriz da cidade há uma grande estátua do imortal apóstolo.

Cônego Siardo Maes durante anos foi superior dos premonstratenses do Park. Homem sumamente intelectualizado, era membro da Academia de Letras de sua cidade natal na Bélgica, historiador da referida cidade. Existe até hoje um verdadeiro mundo de folhas por ele escritas sobre a história de Bocaiúva, onde ele foi zeloso pároco. Infelizmente, a grande obra nunca se transformou em livro.

Cônego Gilberto Kremer era pessoa sumamente elitizado, foi um dos primeiros sacerdotes que, ao lado do Cônego Lucas, dirigia o seu próprio automóvel.

Cônego Agostinho e Cônego Alderico, pároco e vigário de Bocaiúva, tornaram-se capelães militares na 2ª grande guerra, vivendo nos centros da guerra. Os horrores da guerra perturbaram muito o psiquismo do santo sacerdote, que morreu bastante desequilibrado.

X – Avaliação e episódios importantes

A meu ver, foi de grande importância para as nossas regiões a presença atuante dos premonstratenses. Cumpre lembrar que há nas cidade que os tiveram a seu serviço sete ruas ou praças perpetuando a presença deles na memória do povo. Por onde a gente passa, tantos anos depois, ao pronunciar o nome deles, há sempre pessoas responsáveis e gratas que se manifestam com elogios marcantes aos heróis inesquecíveis. Na história destas cidades e regiões houve episódios que os imortalizaram: a criação da Escola Apostólica São Norberto em Montes Claros; a religiosidade do povo de Bocaiúva; a eterna gratidão do povo de Jequitaí, a perpetuação de seus nomes em ruas e praças de Brasília de Minas em outros lugares. Mas, entre todos os fatos importantes que enriqueceram a comunidade parcense de Montes Claros, cumpre salientar a sua elevação à categoria de Priorado com o nome de Nossa Senhora Aparecida e São Norberto. Foi isso sem dúvida um impulso encorajador para a sua transformação em Abadia e um reconhecimento oficial da operosidade construtiva do Cônego João Batista de Souza Lopes e seu suplente Cônego Osvaldo, admirados e reverenciados por quantos o conhecem.

Obs.: Material elaborado especialmente a propósito do centenário
da chegada da Ordem Premonstratense em Montes Claros(MG)
e lida no dia 27 de julho de 2003, na Praça da Matriz, onde aconteceu
o Dia da Arquidiocese, que encerrou a Semana do Centenário.

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Mensagem N°32962
De: Agnaldo Data: Terça 11/3/2008 07:41:06
Cidade: M. Claros

Ontem às 18 horas - que o tempo fixou como a Hora do Ângelus - era feio o duelo entre as carrocinhas de som no centro de M. Claros.

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Mensagem N°32954
De: Manoel Data: Segunda 10/3/2008 19:14:49
Cidade: MONTES CLAROS

Juiz da justiça federal vara de montes claros, decidiu favoravelmente à liminar impetrada pelo Sindicato de hoteis bares e similares de Montes claros contra a medida provisória 415/2008 que proibe a venda de bebidas alcoolicas nos bares e restaurantes das rodovias federais desta região. A decisão beneficia numerosos proprietarios de todos o norte de minas.
A publicação se dará amanhã e já com efeitos imediatos.

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Mensagem N°32952
De: Jaderson B. de Oliveira Data: Segunda 10/3/2008 17:56:28
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A Vocação de Padre Murta estava muito alem do sacerdocio, tive o prazer e a honra de conviver um pouco com o Padre Murta, eu o acopanhei no mes de abril de 2007 quando ele esteve hospitalizado e conversamos bastante anoite de madrugada e umas das coisas que ele me falou foi quando muitas decadas passadas ele foi convidado para ser tradutor do vaticano em Roma (latinista) e ele recusou, chegou a me confidenciar:`meu filho eu me arrependo de nao ter ido`, foi quando eu indaguei a ele perguntando quantos alunos aviam passado por sua mao na escola apostolica sao norberto, ele penssou um pouco e respondeu que foram 45.000 (quarenta e cinco mil alunos) entao eu disse: Padre sua vocaçao era essa preparar os jovens para o futuro deste pais neste norte tao sofrido, ele sorriu e disse tem razao "capiau" (quem era proximo a ele era presenteado com esse rotulo, mas tudo bem ele se foi e deixou o seu nome gravado com fogo nas tabuas de carne do nosso coraçao. Que Deus o tenha na gloria eterna...

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Mensagem N°32951
De: Oswaldo Antunes Data: Segunda 10/3/2008 17:45:23
Cidade: Montes Claros

EMBRIAGUE-SE COM MODERAÇÃO

Oswaldo Antunes

A imprensa tende a resguardar-se mutuamente em sua liberdade. Mas quando veículos de informação assumem comportamento que pode levar a perigo social, a liberdade de imprensa deve ser criteriosamente analisada. Examinemos o aspecto da “fabricação” subliminar de clientela que hoje, em vez de educar, vicia. A característica principal da ajuda educativa é promover as pessoas, e o interesse de crescimento moral dificilmente combina com interesses financeiros. Vejamos: enquanto 240 milhões de reais foram gastos, ano passado, em publicidade para incentivar o publico infantil a comprar alguma coisa, apenas 24 milhões chegaram ao Programa Federal de Desenvolvimento da Educação Infantil. A força da mídia ocasionando o descaso moral é evidente.
O professor Waldemar Setzer afirmou que a televisão é a maior tragédia acontecida à humanidade, com capacidade de destruição maior do que a das guerras. Exagerou na similitude. A televisão, além de entretenimento já demonstrou ser veículo indispensável à educação e consequentemente ao progresso. Mas acerta ao ver que, se passam os horrores da guerra, os males da TV ficam. A guerra derrama sangue, destrói, mas ao termino pode deixar ensinamentos morais. A televisão, com a quebra de padrões que é seu contínuo reality show, destroe permanentemente alguns valores que dignificam a vida.
Millôr Fernandez disse que o ser humano, antes de aprender a amar o próximo inventou a televisão que ensina a desprezar o distante. A imagem televisada leva ao interior do País e para dentro dos lares, junto com alguns benefícios, males e vícios reais ou inventados. Tudo com excelente padrão de qualidade, um foco de luz condiciona a mente para obedecer a sugestões que deviam ter rejeição ativa e imediata, mas não têm porque a capacidade de análise está impedida. Mulheres exuberantes chamam para o consumo de bebida, mas como o álcool é uma droga, deve-se embriagar com moderação.
O “penso, logo existo”, é modificado para “quem não consome não existe”. Técnica simples de impedir pensamento e análise.Tanto que os analistas do sistema jurídico, e os profissionais pela educação não viram a lei contrariada. Sem os programas educativos determinados por lei, o “horário nobre” é reservado ao lucro. Tudo na TV visa ao melhor efeito do intervalo. As crianças, ao chegarem da escola, são atraídas por isso, o que levou o mineiro Darcy Ribeiro a desejar escola em tempo integral e evitar que o segundo turno seja o da deseducação.

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Mensagem N°32939
De: Maria Data: Segunda 10/3/2008 09:19:04
Cidade: Montes Claros

É triste, mas a realidade é que nossas vidas estão realmente nas mãos de deus. depois de ter ficado sabendo daquele assalto na cidade de claro dos põções, onde a casa do comerciante fica uns 50 metros da delegacia de polícia e no horário de 10:00 horas da noite, na mão de quem fica a nossa segurança. os ladrões estão saindo do major prates e indo assaltar nas regiões e cidades próximas a montes claros, pois sabem da dificuldade da polícia para prendê-los. isso é uma vergonha.

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Mensagem N°32937
De: Ernane Data: Segunda 10/3/2008 08:16:46
Cidade: Moc

Está cada vez mais difícil transitar pelas ruas e avenidas de Montes Claros. Cinto de segurança não se usa mais, uso de celular ao volante é constante e até mesmo o uso de celular entre motoqueiros. Não existe fiscalização nas avenidas, na avenida do cooper,por exemplo, onde o limite de velocidade é de 50 km/h é muito raro você ver um veículo nessa velocidade, sempre acima. Quem transita por essa avenida deve estar desatualizado pois a plac indica velocidade máxima e não mínima.

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Mensagem N°32934
De: Fabiano Data: Segunda 10/3/2008 07:44:23
Cidade: Moc

A sôfrega e selvagem disputa entre motos e carros pelas ruas de M. Claros se acirra. Hoje, já às 7 horas já havia um carro atravessado numa esquina do bairro Todos os Santos com uma moto e seu titular jogados em cima da calçada.

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Mensagem N°32933
De: Raphael Reys Data: Segunda 10/3/2008 07:29:04
Cidade: MOC - MG  País: BR

PODE FALAR ALTO!

Agosto, 1970. Vestindo terno xadrezinho, modelo inglês, colete, gravata borboleta, sapatos de verniz alemão, lencinho de organdi no bolso superior do paletó, abotoaduras de ouro, topete de artista francês e cheirando a nuit de Noel.
Este cartão de visitas dizia ser diretor presidente de uma fábrica de peças de reposição para fornos industrial em São Paulo. Gestos delicados, boquinha de fresco, movimentos faciais e labiais de finesse. Perguntou se havia muito engenheiro estrangeiro com sotaque na empresa e queria ser recebido pelo diretor João Bosco.
Após a minha informação, João Bosco falou: estou muito ocupado e não vou receber esse cavalo de charrete. Manda-o cacarejar em outro terreiro.
O enfeitado saiu pisando em brasas por não ter sido recebido. Empurrei a bomba para a Cowan, lhe sugeri falar com o Zé Amorim, diretor da empresa citada.
Como o Zé era prático e explícito, além de adotar a funcionalidade nos seus afazeres de diretor da indústria cerâmica, atendia na entrada do prédio. Sem portas. Tudo aberto. Controlava tudo ao vivo e em cores.
O dândi chegou, sentou e fez uma cara de muxoxo, com biquinho de boca, pois, imaginava um gabinete com poltronas de veludo e ar condicionado.
Zé por trás dos óculos aro de tartaruga já sacara o enfeitado e a princípio não foi com a fachada daquele presidente de indústria de meia tigela.
Iniciado o diálogo o homem exagerou na gesticulação cuidadosa. Movimento refinado, boquinha de finesse, falava baixinho e o semblante refletia meia gravidade.
Com o natural calor dos fornos da indústria, aliado à temperatura escaldante de agosto e a frescura daquele almofadinha lhe enchendo o saco tupiniquim, a gola da camisa Volta ao Mundo do Zé ensopou.
Não deu outra! Insuflado pela pressão tripla o Zé vociferou entre dentes: essa empresa aqui é nossa e não devemos nada a ninguém. Portanto, fique a vontade e pode falar alto seu F.D.P! Aqui não tem fresco e nem dama de alta sociedade! Portanto, pode abrir a sua caixa de ferramenta, e falar logo um bom dia fidúma égua!
O almofadinha, que estava no seu dia de cão, se sentindo escorraçado, escafedeu-se e gramou o beco de volta à terra da garoa.

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Mensagem N°32930
De: PLANTÃO Data: Domingo 9/3/2008 22:37:08
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Uma caminhonete F 1000 bateu em cerca de dez automóveis, entre carros e motos, que estavam estacionados na noite deste domingo, 09/03, na Avenida Cula Mangabeira, logo após o trevo do shopping, sentido centro, próximo ao Santo Expedito. O motorista fugiu mas foi perseguido e conseguiram pará-lo próximo à Ponte Preta. Houve briga e discussão. Até agora são estas notícias, mas parece que a história caminhava para um final ainda mais infeliz. Por favor apurem!!!

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Mensagem N°32927
De: Fábio Oliva Data: Domingo 9/3/2008 21:06:53
Cidade: M. Claros

Um vereador de Januária, no Norte de Minas, foi condenado a 3 anos de reclusão e ao pagamento de multa no valor de R$ 380,00. João Gomes Teixeira (PSC), vulgo “Dão Bucho”, eleito com 480 votos, pegou a pena mínima prevista para o crime de posse ilegal de armas de fogo. Como é réu primário e confessou o crime, o juiz Cássio Azevedo Fontenelle concedeu ao vereador o direito de recorrer da condenação em liberdade.Dão Bucho foi preso em flagrante no alvorecer do dia 13 de janeiro de 2006, durante uma operação conjunta que envolveu grande quantidade de policiais militares e civis, incluindo o apoio de um helicóptero. Foi solto cerca de 24 horas depois, através de habeas corpus. A operação foi solicitada pelo Ministério Público e teve como objetivo reduzir os índices de crimes violentos na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Pandeiros, mediante o desarmamento da população e através da apreensão de armas e munições. (...)Para não perder o mandato, o vereador Dão Bucho recorreu da decisão para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, através do advogado Breno Augusto Ferreira. De acordo com o art. 15, inciso III, da Constituição Federal, o político que tiver sentença penal condenatória transitada em julgado (definitiva) perde o mandato.

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Mensagem N°32926
De: Manoel Data: Domingo 9/3/2008 19:45:42
Cidade: Montes Claros

Caro João Gabriel,
Talvez a confusão seja causada pela má compreensão do significado da palavra "pública", "a rua é pública, logo não é de ninguém", no entanto a idéia de público, indica pertença a todos nós, logo devemos buscar maneiras de uma convivência sadia e proveitosa. O vitorioso do "som", com toda certeza deve ser um desses que insiste em pensar que a rua é "pública" logo não tem dono e ele pode agir segundo sua vontade. Lamentável...

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Mensagem N°32925
De: Ildeu Brant Data: Domingo 9/3/2008 19:22:25
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

O Pe. Murta já deixa um vazio muito grande. Todos que acompanhavam suas celebrações estão órfãos. Me sinto assim. Pe. Murta foi um servo até os ultimos momentos de sua vida. Não se deixou vencer pela idade e nem pela doença. Somente a morte o alcançou, o que é inevitável. Sua sinceridade e simplicidade será inesquecível. Sempre muito forte e muito franco somente vi uma reclamação sua, de indignação contra um politico e empresário que lhe deu um considerável prejuízo financeiro, abusando de seu espírito crédulo. Mesmo assim o Padre Murta ensinou a todos a arte da resignação e do perdão. Tenho certeza que agora está intercedendo por todos.

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Mensagem N°32922
De: Júlio Data: Domingo 9/3/2008 17:52:20
Cidade: M. Claros

Alguém poderia explicar aqui, para todos, como combater esta legião de formiguinhas minúsculas que invadiu tudo em M. Claros. Casas, apartamentos, prédios. Tá tudo dominado.

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Mensagem N°32917
De: Mário Lúcio Caldeira de Faria Data: Domingo 9/3/2008 08:21:16
Cidade: Montes Claros

Lembro-me bem da passagem de Pe. Murta por Bocaiúva, onde ao lado de Pe. Ciardo e Pe. Alderico(estes belgas), deixou saudades por aquelas plagas, onde foi amigo do povo e sacerdote de respeito e homem de grande inteligência que causava uma descomunal adimiração em todos. Saudades.

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Mensagem N°32913
De: Petrônio Braz Data: Sábado 8/3/2008 22:40:24
Cidade: Montes Claros/MG

Não apenas cada um de nós, mas todo o Norte de Minas sente a passagem para a eternidade do padre Adherbal Murta de Almeida. O padre Murta ocupava a Cadeira nº 03 da Academia de Letras, Ciência e Artes do São Francisco. Foi, sem sombra de dúvidas a maior cultura do Norte de Minas e uma das maiores do Brasil.

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Mensagem N°32912
De: luiz Data: Sábado 8/3/2008 22:12:19
Cidade: montes claros mg  País: brasil

Hoje lendo neste mural deparei com a mensagem 32 801 escrita pelo meu amigo Muriulo Mciel, o que me fez reviver um pouco da minha infância. No ínicio da decada de sessenta, eu era pião de boiadeiro e era assim a vida naquela época. O Patrão, boiadeiro quase sempre comprava touros Indubrasil ou Gir e novilhas mestças em F. Sá,do Srs. Osmane Barbosa, Necão, Júlio do Baixão etc. E nós ia tangindo, com os mais variados pousos Santa Marta, congonha, até chegar a Botumirim, 08 marchas, alí parava por alguns dias, alugava pasto na Fazenda Pedra Branca, sempre era vendido uma parte dos animais muitas das vezes troca por gado comun.Depois seguia viagem até Lemo do Prado, atravessando o riuo Jequitionha a nado. Era outra parada novos negocio e seguia novamente até a Cidade de Turmalina, acampava na Fazenda do Sr. José de Agostinho. Retornava quase sempre para Juramento, onde já era esperado pelos comerciante Antonio de Brito, Idael Sana´rosa, alceno, e outros. Era um luxo passar pelas ruas de quaquer comunidade na guia de uma boiada e ver quantas mulheres de todas as idades, saiam nas janelas e abanava as maõa ou os lenços para os piaõs. Cada um queria que seu burro fosse o mais bonito, bem como os longos aboios, Nivaldo Maciel sABE DISSO

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Mensagem N°32911
De: "Capiau" Data: Sábado 8/3/2008 21:17:17
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Montes Claros termina uma semana e começa outra de maneira diferente. Deferente para pior. Mais triste. Montes Claros perde o presente que a cidade de Coronel Murta lhe deu, o Pe. Murta. Padre Murta conseguia conviver com a sabedoria erudita das melhores escolas européias por onde passou com a profundidade da sabedoria sertaneja. Era, conforme se identificava, filósofo para os "sabidos" e "capiau" para os "capiaus". Lembrava ele que gostava mais de ser "capiau". Neste gosto de expressão de sabedoria e relacionamento, costumava chamar as pessoas de maneira carinhosa de "capiau". Era uma maneira de, do alto de sua formação, se fazer pequeno como os seus pares sertanejos de quem jamais se afastou. Tinha na autenticidade sua grande marca. Era lógico e direto. Não me esqueço, em certa ocasião, dentro da sala de aula, quando afirmou de maneira categórica: "não tenho que viver em miséria, nunca fiz voto de pobreza . . ." cada vez que falava surpreendia a todos com seu conhecimento e autenticidade. Dizia que que somente ouvia o que lhe interessava. Seus ouvidos não tinham passagem para palavras sem proveito. conhecedor profundo do latim, causou espanto e admiração ao criticar o conteúdo da expressão contida na bandeira de Minas Gerais, que segundo sua visão, foi um "esbanjamento idiota" do latim para causar impressão. Segundo o Pe. Murta, a expressão LIBERTAS QUAE SERA TAMEN, significa literalmente LIBERDADE AINDA QUE TARDIA ENTRETANTO. Precursor do ensino de filosofia em Montes Claros, educador por vocação, era um crítico ferrenho dos métodos utilizados para levar o conhecimento. Somente concebia a possibilidade de educar alguém ensinando-lhe as noções de lógica. Pe. Murta vai deixando a todos com uma dúvida: Quando surgirá outro Pe. Murta?

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Mensagem N°32907
De: Olegário S. Versiani dos Anjos Data: Sábado 8/3/2008 17:31:11
Cidade: Brasília/DF

E-mail: [email protected]
Telefone: (61) 33688508
Sou montesclarense e moro há muito tempo em Brasília. Gostei muito do Montes Claros.com, que me fez voltar aos velhos tempos em minha terra - parece que meu povo ama muito suas lembranças. Meu abraço aos colunistas, dos quais conheço vários.

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Mensagem N°32906
De: Vanda Data: Sábado 8/3/2008 17:01:15
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Queremos saber o nome o colégio que se refere a mãe do garoto espancado.Este site está omitindo informações.

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