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Mensagem: Tradicionalmente é a chegada dos Catopês, na segunda semana de agosto, que põe fim ao frio noturno do inverno montesclarense. Isto, um mês antes do fim do Inverno oficial e da entrada da Primavera, em torno de 20 de setembro. Nas noites em que os Catopês circundam a cidade com suas caixas e atabaques, preparando a levantada do primeiro mastro na quarta-feira que antecede a comemoração de Nossa Senhora do Rosário,o frio já costuma estar cedendo. Raramente, até o domingo que põe ponto final nas festas, há necessidade de blusa. De roupas brancas, os Catopês; de saiotes indígenas, os Caboclinhos; e de solenes trajes vermelhos, os calados Marujos já evoluem nos seus dias de fé debaixo de um clima noturno muito confortável. Acendem fogueiras por onde passam, é verdade, mas não para espantar o resto de frio; acendem fogueiras para esticar, afinar e melhorar o som dos seus tamborins, com os quais penetram fundo no coração da cidade, acendendo a convocação ancestral. A isso dá-se o nome de tradição, que é passar um costume de pai para filho, centenáriamente. E, também nisto, os Catopês, os Marujos e CAboclinhos são os nossos eternos campeões. Até o frio, que este ano incomodou muito, lhes obedece. Vale a pena acompanhá-los pelos subúrbios da cidade, aonde vão apanhar as bandeiras que serão levantadas na Igrejinha do Rosário. Como há mais de 170 anos. A emoção deste ano, prestem atenção, estará intensamente com os Caboclinhos. Eles provavelmente desfilarão com uma fita de crepe preta, sinal de luto pela morte recentíssima do seu chefe máximo - o pedreiro Joaquim Poló. Nos últimos ensaios cantam como nunca, soltam a voz, - e choram, como nunca. ´Aplaudam quem sorrir trazendo lágrimas no olhar...´
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